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PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR 4.DEZ.2012 N.592 www.aese.pt MEDIA NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO O Norte no Sul? Jornalismo de investigação, uma causa nobre que procura sócios A caridade social, motor do desenvolvimento AGENDA A Conspiradora O Dirigente como elemento diferenciador Desprezo pelo Estado de quem se espera o sustento AESE e Fresenius juntos pela formação Quanto vale o marketing no ponto de venda? A ascensão da mulher leva o homem a dedicar-se mais à casa AESE Chapter do Institute of Healthcare Improvement AESE faz aposta pioneira com o Executive LL.M Master class do Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 16 de janeiro PDE – Programa de Direcção de Empresas Porto, 29 de janeiro Lisboa, 30 de janeiro TIC: Fazer melhor com menos custos Lisboa, 29 de janeiro BOLETIM DA CAPELANIA PASSAPORTE Teste de admissão para o Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 28 de janeiro GAEM – Gestão Avançada da Economia do Mar Lisboa, 15 de fevereiro Executive LL.M Lisboa, 14 de janeiro

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NOTÍCIAS

4.DEZ.2012 N.592

www.aese.pt

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NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

O Norte no Sul?

Jornalismo de investigação, uma causa nobre que procura sócios

A caridade social, motor do desenvolvimento

AGENDA

A Conspiradora

O Dirigente como elemento diferenciador

Desprezo pelo Estado de quem se espera o sustento

AESE e Fresenius juntos pela formação

Quanto vale o marketing no ponto de venda?

A ascensão da mulher leva o homem a dedicar-se mais à casa

AESE Chapter do Institute of Healthcare Improvement

AESE faz aposta pioneira com o Executive LL.M

Master class do Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 16 de janeiro

PDE – Programa de Direcção de Empresas Porto, 29 de janeiro Lisboa, 30 de janeiro

TIC: Fazer melhor com menos custos Lisboa, 29 de janeiro

BOLETIM

DA CAPELANIA

PASSAPORTE

Teste de admissão para o Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 28 de janeiro

GAEM – Gestão Avançada da Economia do Mar Lisboa, 15 de fevereiro

Executive LL.M Lisboa, 14 de janeiro

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A publicidade em ambiente de loja aumenta em 91% a intenção de compra dos consumidores. Assim o atesta o estudo da In Store Media e da TNS – Agência de Estudos de Mercado, apresentado numa ses-são de continuidade do Agrupa-mento de Alumni da AESE, em Lisboa, no dia 22 de novembro. A amostra de 300 consumidores, inquiridos de forma pessoal e direta à saída das caixas dos pontos de venda, comprovaram que o marke-ting “in store” é um fator deter-minante para o aumento da inten-ção de compra, da notoriedade das marcas e dos produtos. O estudo desenvolveu-se com o recurso a uma Eyecam que permite monito-rizar o ângulo de visão dos consu-midores em loja, através de uns óculos. Desta forma foi possível avaliar a oportunidade de contacto

dos suportes publicitários utilizados e a durabilidade do impacto dos mesmos. 24% dos inquiridos confirmaram que o marketing no ponto de venda contribuiu para incrementar a recor-dação das marcas comunicadas

e 47% das campanhas exibidas. Note-se que cerca de 73% dos consumidores pararam junto a um suporte sempre que colocado junto à categoria de produtos analisada, 66% afirmaram lembrar-se de ve-rem publicidade na loja e 48% de

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Quanto vale o marketing no ponto de venda?

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Alumni da AESE promovem a sessão de continuidade sobre 22 de novembro de 2012

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ter contactado com pelo menos um display de teste. A sessão de continuidade “A eficácia do marketing no ponto de venda” foi dirigida por Nuno Saraiva da Ponte, Diretor-Geral da In Store Media. Após a apresentação do estudo por parte de Teresa Veloso, Diretora do Serviço a Clientes da TNS, e de Jordi Mur, Diretor de Marketing Corporativo da ISM, seguiu-se a intervenção de Francisco Teixeira, CDO da Mediabrands, sobre a evolução dos media e os seus principais drivers. O debate foi estendido a um painel de responsáveis da Unilever, Sam-sung e El Corte Inglés, sob a moderação de Eduarda Carvalho, editora do programa Marca Regis-tada do Económico TV (Foto em cima).

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3 CAESE dezembro 2012

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Excesso de confiança e falta de compromisso foram algumas das razões apontadas no WLF para as questões políticas e sociais vividas em Portugal. O AESE Women Leader’s Forum reuniu-se a 27 de novembro de 2012, em Lisboa, num encontro com Suzana Toscano (31º PADE), Assessora do Presidente da República, em Educação e Ju-ventude, sobre “respostas civis a questões políticas”. A sessão foi muito apreciada pelas cerca de 40 mulheres dirigentes e executivas, Alumnae da AESE, motivadas para uma intervenção social mais efetiva. Numa entrevista à AESE, Suzana Toscano resumiu os seus pontos de vista relativamente ao exercício da cidadania para a construção de uma sociedade mais preparada em

fazer face aos desafios que se colocam no presente. 1. Quais são os desafios polí-ticos que os cidadãos são atual-mente chamados a responder?

Os desafios políticos não podem ser elencados, mas podemos definir dois ou três grandes temas. Um deles é o de os cidadãos per-ceberem o que é que mudou. Não será melhor, em vez de resistir à mudança até que lhes apareça uma solução na qual não participaram, identificarem esses fatores de mu-dança e aprenderem a lidar com eles? Não só para se defenderem naquilo em que puderem defender- -se, mas também para evitar consequências terríveis de deixar que determinados problemas se agravem muito para além do que é a nossa capacidade de perceção. Basta dizer que os grandes proble-

AESE Women Leader’s Forum convida Suzana Toscano

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O desprezo pelo Estado de quem se espera o sustento

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27 de novembro de 2012

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mas de hoje são não só a nível do ambiente, de questões climáticas, que vão muito para além do nosso pequeno território, mas também naquilo que nos pode tocar, como a questão demográfica, do enve-lhecimento, uma mudança social que se traduz no enfraquecimento dos laços sociais ou intergera-cionais por confiarmos em institui-ções e num estado social que hoje também é posto em causa, mais por questões de capacidade de sobrevivência, do que propriamen-te por considerarmos que vivíamos mais confortáveis assim. Portanto, os grandes desafios políticos de hoje são que não po-demos continuar entretidos nos nossos projetos individuais, con-vencidos de que tudo o resto está assegurado. Não está assegurado. E nós vamos ter de ter uma pala-vra a dizer que mude a sociedade que queremos construir: De que é que não prescindimos? O que é que estamos dispostos a pagar? O que é que podemos alijar?

E isto implica um envolvimento enorme dos cidadãos, com um sentido crítico muito grande e também uma capacidade de dá-diva – deixar aquela modalidade de “não me dão”, “eu exijo”, “eu quero”, “o que é que me fazem” e dizer também qual pode ser a minha parte desse todo. 2. Como reabilitar a cidadania potuguesa e europeia? A cidadania é uma parte funda-mental do exercício democrático e é tão mais importante que haja consciência de cidadania quanto o papel do estado se vai reduzindo, seja por questões de opção, seja por razões de facto. Uma coisa que é pouco falada é a ideia do estado regulador. Nós temos de perceber que um estado regulador é um estado que só sobrevive a regras de convivência democrática se houver uma cidadania muito ativa, muito forte. De certo modo a falta de cidadania hoje representa uma confiança excessiva nas ins-tituições. Ao mesmo tempo que as desvalorizamos e as desdenha-

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Prof. Fátima Carioca com Suzana Toscano

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mos, acreditamos que alguém está lá para tomar conta de nós, e, por isso, damo-nos ao luxo de voltar as costas à nossa cidade, ao nosso país, ou à evolução do mundo em que vivemos que é a evolução do ocidente e da sua relação com os novos países emergentes. A cidadania, sob pena de acei-tarmos soluções autoritárias e que podem ser desastrosas - como a história tem muitos exemplos-, é quase uma condição de sobrevi-vência da sociedade do futuro. 3. Como assessora do Presi-dente da República para a Edu-cação e Juventude, como cha-mar os mais novos à política, menos focada no "me project" e mais numa sociedade mais solidária e comprometida? Nós consideramos que sobretudo em Portugal, mas também em Itália e um pouco na Grécia, em França, nos países do sul, onde os jovens hoje saem de casa e em que ganham a sua autonomia muito mais tarde, e em que adiam

permanentemente o seu projeto de vida pessoal estão menos prepa-rados. Isto não é um sinal de menoridade dos nossos jovens, muito pelo contrário. Portugal é dos países da Europa que tem o maior grau de associa-tivismo juvenil. Os jovens através das suas associações têm um papel social importantíssimo. Mui-to antes de isso vir ao discurso público, já essas associações de jovens tinham preocupações de laços intergeracionais: a realiza-ção de atividades conjuntas entre os mais velhos, a recuperação de atividades tradicionais… em todos esses setores, encontram-se gru-pos de jovens completamente dis-tintos quanto à sua identificação social, que aprendem a conviver e a unir os seus esforços para con-tribuir para uma sociedade melhor. Portanto, eu acho que os jovens estão fortemente empenhados e atentos ao seu papel na socie-dade. Por outro lado, têm uma perspetiva muito diferente das ge-rações anteriores: puderam viajar, conviver com pessoas de todas as

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6 CAESE dezembro 2012

Carmen Pignateli, (33º PADE) e Lúcia Grade 29º PADE (EDP)

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nacionalidades, até nas suas pró-prias escolas e, portanto, estão muito mais bem preparados para uma intervenção ativa. Que isso não os oriente para a vida política não é um problema dos jovens, mas dos atores políti-cos em si mesmos. Porque se a vida política não se renova pelos melhores e se nós não aceitamos nos partidos políticos debates vivos entre quem traz ideias diferentes de quem se dispõe a arriscar e a mudar, então a vida política vai tornar-se num deserto e penso que ainda não se descobriu uma melhor forma do que os partidos políticos de che-garmos a uma organização demo-crática. Nós temos que aproveitar a apetência, a competência e a ambição de muitos desses jovens, e a sua coragem, para os canalizar para a vida política, para recuperar um prestígio e uma dimensão que a política tem de ter necessariamente.

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7 CAESE dezembro 2012

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O Prof. Luis Manuel Calleja brindou os convidados desta Sessão de Continuidade da AESE com uma lição de gestão, num tom de simplicidade mordaz e emocio-nante, que em muito ultrapassou a clareza da discussão do caso Typhoon. Alertando para a necessidade pre-ciosa de um diagnóstico pormeno-rizado, o docente do IESE Business School espicaçou os presentes com palavras de rutura congruente a alguns mitos instalados no quotidiano dos que se debruçam e vivem estas matérias: “Os mesmos factos dizem coisas distintas para diferentes pessoas. A verdade é muito complexa. A capacidade para ver a realidade é fundamental para o Dirigente. Os bons empresários veem muitíssimo mais do que os medianos.”

Através de uma análise tripartida do caso, o professor debruçou-se sobre o negócio, a organização e o governo da mesma. Centrando-se numa análise mais profunda dos dois primeiros campos durante grande parte da sessão, o Prof. Calleja concentrou energias na caraterização da realidade: “Se não é clara a definição do negócio, é virtualmente impossível ter sucesso na sua organização.” Nesse contexto, Calleja rapidamen-te validou a sua reflexão ao justifi-car a importância de Dieter Blutsch para o negócio, bem como de Andy Folk como exemplo de retenção de clientes, quando tudo indicava que toda a responsabilidade e mérito estariam concentrados no desem-penho de Jeff Tsao: “As coisas mais importantes não são evidentes.

Tem de se perguntar, ser cauteloso. A importância das pessoas depen-de das atividades que realizam. As tarefas críticas devem estar acopla-das às pessoas críticas.” Detetados os desafios operacionais para os Gestores e Proprietários da Typhoon, Luis Manuel Calleja foi direto ao assunto na segunda parte da sessão, abordando a compo-nente de Governo da empresa de modo disruptivo e inesperado: “O problema máximo não está no dia a dia! O negócio tem os dias conta-dos quer cresça ou não. Os clien-tes, nomeadamente, os grandes, podem ir diretamente a Taiwan. Esta empresa pode morrer do su-cesso e os elementos do Conselho de Administração têm responsa-bilidade. É crucial reinventarem-se e pensarem em novas ideias de desenvolvimento do negócio.”

Alumni AESE recebem no Porto, o Prof. Luis Maniel Calleja

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O Dirigente como elemento diferenciador

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15 de novembro de 2012

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A AESE é oficialmente Chapter da Open School do Institute of Health-care Improvement, uma instituição voltada para uma rede de profis-sionais de saúde multidisciplinar empenhada no desenvolvimento das capacidades que permitem aos prestadores de saúde tornarem-se agentes de aperfeiçoamento e mu-dança. Com esta acreditação, a AESE passa a figurar entre organizações nacionais e estrangeiras reputadas, movidas pelos objetivos de trans-formação refletidos no "Triple Aim": melhorar a saúde da população, melhorar a experiência do serviço para o paciente, no que se refere a qualidade, acesso e reabilitação, e reduzir ou controlar o custo da prestação per capita.

Forum AESE Saúde

9 CAESE dezembro 2012

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AESE Chapter do Institute of Healthcare Improvement

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A Fresenius estabeleceu com a AESE um acordo nos programas de Formação de Executivos, no-meadamente PADIS - Programa de Alta Direcção de Instituições de Saúde, PADE - Programa de Alta Direcção de Empresas e PDE – Programa de Direcção de Empre-sas. O protocolo, assinado a 23 de outubro de 2012, visa a atribuição de Bolsas de estudo para o aperfeiçoamento das competências de gestão e liderança dos diretores de topo da Fresenius. Na assinatura do protocolo estive-ram presentes (na fotografia, da esquerda para a direita): José Fonseca Pires (AESE), Hernâni Sério (Fresenius), José Ramalho Fontes (AESE), Margarida de Je-sus (51º PDE, Fresenius), Paulo Mendes (Fresenius).

Nesta ocasião, recordou-se que, muito recentemente, Cristina Fer-nandes, (36ª PDE) Diretora da Unidade de Qualidade da Labesfal, aceitou uma proposta de inter-nacionalização da sua carreira pelo grupo Fresenius, em Chicago. A Fresenius é uma multinacional no

setor da prestação de serviços e produção de equipamentos e tecnologias para o tratamento da insuficiência renal crónica.

Colaboradora da Fresenius e participante no PDE aceita proposta de internacionalização, em Chicago

10 CAESE dezembro 2012

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AESE e Fresenius juntos pela formação

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Com a 1ª edição do Executive LL.M prestes a começar, Rodrigo Adão da Fonseca, Diretor do programa, explica como nasceu este projeto e os objetivos que visa alcançar. 1. Como surgiu a ideia de lançar um “MBA para juristas” na AESE? Somos uma escola de negócios e o ADN da AESE são programas de gestão e este é um programa de gestão para quem esteja em posições de liderança num escritó-rio, numa sociedade ou numa empresa, ou para quem ambicione uma posição de liderança. O Executive LL.M é um programa de formação executiva destinado a juristas com experiência profis-sional que pretendem desenvolver os seus conhecimentos nas áreas da gestão, da economia e do direito dos negócios. É um programa que pretende ser uma experiência de

transformação pessoal, apoiado em metodologias e abordagens que procuram melhorar o autoconhe-cimento e as soft-skills individuais, em termos de organização de tra-balho, gestão de equipas, liderança e talento, essenciais a quem exerce a sua atividade em ambientes pro-fissionais complexos. 2. O Executive LL.M é compatível com a vida profissional dos participantes? O Executive LL.M está pensado para todos aqueles que não podem afastar-se da sua carreira por um longo período, mas que procuram um programa completo e exigente, dentro de um quadro de um grande rigor metodológico, científico e ético. O Programa decorre às segundas feiras, durante o dia completo, o que permite aos advogados e

Novo programa de gestão para juristas

11 CAESE dezembro 2012

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AESE faz aposta pioneira com o Executive LL.M

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Com início a 14 de janeiro de 2013

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juristas tirar o melhor proveito possível da sua agenda profis-sional. 3. Qual a vantagem da parceria estabelecida com a Faculdade de Direito da Universidade de Navarra? O Executive LL.M conta com o apoio da Faculdade de Direito da Universidade de Navarra e das sociedades de advogados suas parceiras, procurando-se, desta maneira, equilibrar rigor científico, com um claustro nacional e internacional de professores e oradores que investigam, ensinam, mas também que intervêm e conhecem ativamente a realidade empresarial, orientados para um raciocínio profundo, rigoroso, prudente, e com um forte sentido prático. O Executive LL.M conta com a colaboração de sociedades de advogados portuguesas, espanho-las e do Reino Unido, garantindo uma troca de experiências entre profissionais com um nível de responsabilidade elevado. O pro-grama inclui ainda uma semana

internacional em Pamplona.

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12 CAESE dezembro 2012

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Embora passado tanto tempo desde a nossa última conversa, não esqueci a sua última objeção a respeito da fé. Da fé católica, naturalmente. Dizia-lhe eu que a fé é um ato racional – a nossa fé, pelo menos. Acreditar no que nos dizem é mesmo a principal fonte de informação de que dispomos desde crianças. E desde crianças nos habituamos a distinguir, do que nos dizem, o que é digno de crédito do que é absurdo, ou simplesmente possível, ou muito provável, ou certo. Depende do que se afirma e de quem o afirma: se é pessoa com autoridade, digna de confiança, quem nos diz algo verosímil, não seria razoável pô-lo em dúvida. A nossa inteligência deve aceitá-lo. E aceita-o geral-mente. A imensa maioria das nossas convicções ou certezas nasce daí. Mas tudo isso se passa no

domínio da nossa experiência e é comprovável, enquanto a fé cristã se refere a muitas realidades que não podemos comprovar. Essa era a objeção. Como verificar antes de morrermos o que sucede depois? Há inúmeras razões ou argumentos que nos levam a crer em Deus, na Criação, na persis-tência do nosso eu, etc. Aliás, tudo o prova. A própria noção de Deus – infinito –, que não pode proceder da nossa experiência temporal e limitada, e que constitui, no entan-to, uma noção intuitiva e universal, e marca toda a história do pen-samento, é um fenómeno muito intrigante. Hoje, porém, queria só lembrar-lhe que temos muitas certezas deri-vadas do testemunho de outras pessoas que não pomos em causa, embora não possamos comprová-las»: - Como estou

certo, certíssimo, da existência de Napoleão, se não conheço o seu DNA? Apenas por testemunhos dignos de toda a confiança; não por ressurreição do dito senhor. Ora a fé cristã corresponde a esse tipo histórico: não cremos prima-riamente no Céu, no Inferno, no

Boletim da Capelania

Carta a um Amigo no “Ano da Fé”

Dezembro de 2012

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Purgatório, na Sagrada Eucaristia, enfim, em todos os conteúdos do Credo; cremos primariamente que Jesus ressuscitou. Cremos no testemunho autorizado de muitas pessoas que O viram ressuscitado e deram a vida por isso. Nunca, de ninguém, recebemos testemunho tão digno de confiança. E esse é o anúncio fundamental da Igreja através dos tempos. A Boa Nova. Está tudo resolvido? A própria Igreja diz que não. O testemunho histórico é credível e até mais credível do que nenhum, mas lança a nossa inteligência por realidades tão transcendentes, tão para além da nossa experiência, que só a graça divina nos pode capacitar de aderir a ele sem a mínima hesitação. A fé é perfeitamente racional, mas é um dom sobrena-tural. Não quer dizer que seja difícil; qualquer criança a pode receber com uma simplicidade extraor-dinária. Quer dizer apenas que só Deus a concede. Mas é de tal modo luminosa, que todo o

«puzzle» na nossa existência se esclarece, e nunca mais encon-tramos alternativa a esta sua reso-lução. Neste «Ano da Fé», seja esta carta o meu presente de Natal.

Pe Hugo de Azevedo

Edições anteriores: O sonho de um mundo novo novembro de 2012 O Ano da Fé outubro de 2012 Nossa Senhora de agosto setembro de 2012 Soluções e remédios agosto de 2012 As Férias julho de 2012

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14 CAESE dezembro 2012

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Programa Executive LL.M Lisboa, 14 de janeiro Saiba mais >

Programa Master class Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 16 de janeiro Saiba mais >

Programa Teste de admissão para o Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 28 de janeiro Saiba mais >

Programa PDE Porto, 29 de janeiro Lisboa, 30 de janeiro Saiba mais >

Programa GAEM Lisboa, 15 de fevereiro Saiba mais >

Seminário TIC: Fazer melhor com menos custos Lisboa, 29 de janeiro Saiba mais >

Seminários Seminários

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AGENDA

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15 CAESE dezembro 2012

Programa

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“O Ouro do Brasil” 30-11-2012, in Vida Económica “Relatório de outono da OCDE” 28-11-2012, in Económico TV “Publicidade no ponto de venda é eficaz” 27-11-2012, in Público Competitividade e qualidade: crescer o bolo antes de o repartir 27-11-2012, in Jornal de Negócios “AESE lança programa executivo de gestão para juristas” 23-11-2012, in Diário Económico “Análise do estudo do FMI” 23-11-2012, in Económico TV

“O pessimismo dourado” 23-11-2012, in Vida Económica “Setores mais desenvolvidos procuram a proteção da propriedade industrial” 23-11-2012, in Vida Económica

AESE nos Media

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De 20 de novembro a 3 de dezembro de 2011

16 CAESE dezembro 2012

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Nesta secção, pretendemos dar notícias sobre algumas trajetórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni. Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

PASSAPORTE

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17 CAESE dezembro 2012

Fernando Braga (8º Executive MBA AESE/IESE), foi promovido a Diretor da Direção Operacional de Produtos do Banif

Carlos Almeida (8º Executive MBA AESE/IESE), foi nomeado Assis-tant Vice-President, Strategy & Planning na CIT

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PANORAMA

O Norte no Sul? Carmen e Rubén, um jovem casal cubano, foram para o Brasil há ano e meio. Ele, especialista em Matemática, tinha obtido uma bolsa numa universidade carioca, e ela, jornalista, beneficiou no terreno de outra ajuda, na área das comunicações. Os rendimentos de que usufruem não são nada maus, e permitem- -lhes viver folgadamente no Rio de Janeiro, num andar com exce-lentes condições. As suas compe-tências são valiosas, de acordo com os seus patrocinadores. E eles, que tiram proveito das opor-tunidades, estão a considerar se-riamente assentar por muito tem-po no país que se vai tornando

uma espécie de Alemanha da América Latina. É um destino “estranho” para um cubano, cujo Norte mais habitual é a Florida (EUA), e a Espanha em segundo lugar. No entanto, tanto para eles, como para muitos outros latino-americanos, o Brasil apresenta hoje novos atrativos: o de ser uma potência regional, que tem crescido a um ritmo de 4,5 por cento ao ano, com um elevado nível de exportações, e cujos recursos naturais, entre os quais as novas jazidas de crude desco-bertas, o vão erguendo como um gigante económico junto dos paí-ses mais industrializados do pla-neta.

Como o Brasil, encontra-se a Argentina. As imagens da explo-são social de 2001 foram suce-didas por ações concretas de recuperação da confiança, e o país do tango tem crescido anualmente a nove por cento, o que tem atraído imigrantes de vários países vizinhos (peruanos, bolivianos e paraguaios são tradi-cionalmente os mais numerosos), embora não apenas esses: mes-mo do outro lado do Atlântico, de África, também têm chegado gru-pos de trabalhadores dispostos a ganhar o sustento sem terem de se aventurar nas fronteiras dos países desenvolvidos do norte, cada vez mais difíceis de fran-quear.

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18 CAESE dezembro 2012

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E, nos últimos tempos, juntam-se igualmente, em tendência cres-cente, milhares de imigrantes eu-ropeus. Segundo o sítio web da Organi-zação Internacional para as Migra-ções (OIM), o número total de migrantes internacionais aumen-tou de 150 milhões no ano 2000, para 214 milhões hoje. Claro que, a maior parte dessa massa de imigrantes vem dos países do sul, entendido como tal não com refe-rência ao ponto cardeal, mas co-mo “aos países de rendimento baixo e médio”. Esta classificação do Banco Mundial é mais adequa-da. Assim, um país como a Coreia do Norte, com níveis de rendimen-to muito baixos, e alguns outros setentrionais da Ásia, fariam parte do “Sul” em termos de economia.

A rota tradicional, como se sabe, foi a que se dirige ao mundo desenvolvido. Contudo, o reforço das medidas de segurança e dissuasão nas fronteiras desses países mais favorecidos, e a crise económica que se manifestou duramente em vários pontos do norte, estão a alterar o panorama. O aumento do desemprego, uma das suas consequências mais ne-gativas, afetou antes de mais na-da os trabalhadores imigrantes nos países desenvolvidos, nal-guns dos quais houve surtos de xenofobia contra os que “ocupam os nossos postos de trabalho”. Reparemos, em primeiro lugar, no fator da “segurança”. Nos Estados Unidos, destino migratório por excelência, a ideia esboçada por

um candidato eleitoral republica-no, de eletrificar o muro erguido na fronteira com o México, é apenas uma agulha no palheiro das dificuldades já existentes para os que desejam participar no “sonho americano”. Aí, a manobra do legislativo para atrasar a pretendida reforma mi-gratória do presidente Barack Obama, e derrubar o projetado DREAM Act (que teria dado a jovens indocumentados a possibi-lidade de prestar um serviço ao país e, ao mesmo tempo, regulari-zar a sua situação migratória), parecem ter provocado uma que-da dos níveis de imigração prove-niente da América Latina. Acrescentem-se legislações esta-duais, como a SB1070, aprovada

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no Arizona, que pretendem crimi-nalizar a imigração ilegal e dete-rioram o ambiente, inclusivamen-te contra os residentes legais, ao aumentar a pressão sobre tudo o que tenha “aparência” de indocu-mentado, a quem é possível deter sem grandes hesitações. Um verdadeiro absurdo, se se tiver em conta a contribuição económica dos imigrantes para os EUA, entre eles, os provenientes do México. Um filme de 2004, Un día sin

mexicanos, de Sergio Arau, dá uma ideia aproximada do caos que reinaria na Califórnia se os “indesejados” desaparecessem de repente. Quanto à Europa, destino funda-mental dos migrantes do norte de África (apesar da crença comum, os subsarianos saem, na sua

maioria, para outros países do seu meio), a OIM explica que o controlo mais estrito das fronteiras da UE não só contribuiu para um maior número de detenções (em 2010, foram 4.000 mais do que em 2009), como funcionou en-quanto elemento de dissuasão. Acrescente-se que, ao contrário dos receios que as revoluções árabes de 2011 despertaram no discurso de certos políticos euro-peus, relativamente a imparáveis ondas migratórias a partir dessas zonas, a realidade é que “somente uma percentagem muito pequena dos deslocados pelo conflito em-preendeu a travessia do Mediter-râneo”. Além disso, entre a OIM e a ACNUR (a agência da ONU para os refugiados) coordenou-se a evacuação de 143.000 nacio-

nais de 50 países para os seus lugares de origem. A crise é o segundo fator para a mudança de tendências. Explica a OIM que “houve uma certa redu-ção das correntes migratórias para os países desenvolvidos, durante a crise e imediatamente depois. Por exemplo, nos EUA, o número de estrangeiros que en-trou no país, baixou de 1.130.818 em 2009, para 1.042.625 em 2010; (…) na Grã-Bretanha, o número desceu de 505.000 em 2008, para 470.000 em 2009; (…) na Suécia, diminuiu de 83.763 em 2009, para 79.036 em 2010 e, na Nova Zelândia, de 63.910 em 2008, para 57.618 em 2010”. E não só desce o número dos que chegam, como ainda se observa

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que nacionais dos países rece-tores têm cruzado as fronteiras, instigados pela crise. No caso de Espanha, por exemplo, segundo dados recolhidos pela BBC, 445.130 estrangeiros e 62.611 espanhóis abandonaram esse país durante o difícil ano de 2011, num primeiro ano com saldo migratório negativo numa década. Para onde vão os espanhóis? Entre outros lugares, para a Argentina. Dados da Direção Nacional das Migrações do país austral, indicam que 3.000 espa-nhóis se instalaram lá de modo permanente, e o ano de 2011 marcou um máximo de novas estadias, com 700. A web da OIM descreve de modo favorável a atitude argentina para

com os imigrantes: a lei de Imi-gração de 2004, concede-lhes elevados padrões de proteção, com direitos como a saúde e a educação, e propicia a sua inte-gração, além de lhes facilitar a reunificação familiar. Para os que vêm de algum dos países do Mercosul, há vantagens suple-mentares: com apenas um docu-mento de nacionalidade e uma ficha policial limpa, o solicitante pode obter a sua residência regu-lar. Outro dos destinos prediletos dos espanhóis é o Brasil. De facto, o número de imigrantes estran-geiros que mais cresceu no gigante sul-americano foi o dos ibéricos: 45 por cento nos últimos quatro anos.

E mais poderá crescer: um recente relato do diário “El País” calculava em 400.000 o número de trabalhadores estrangeiros de que o Brasil necessitaria, para o que se estão a projetar modifi-cações nos regulamentos migra-tórios. E a verdade é que além do mencionado impulso industrial que o país está a conhecer, avizi-nham-se dois acontecimentos im-portantes que vão gerar muito emprego: o Campeonato Mundial de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Serão preci-sos braços, sim, mas sobretudo, tecnologia e pessoal capacitado para a utilizar. Outros dos que procuram no Sul zonas de recuperação são os portugueses. No Brasil, por exem-plo, o seu número em 2010 era de

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276.000 e, no final de 2011, tinha subido até aos 330.000. E os lusitanos veem filões de prosperidade noutras das suas antigas colónias, como nas de África. O diário britânico “The Guardian” fez-se eco de dados recentes do Governo português, os quais indicam que 10.000 dos seus cidadãos partiram em 2011 para o paraíso petrolífero que é

hoje Angola, e que quase 98.000 estão já registados nos seus consulados em Luanda e Ben-guela. “Angola está aberta e disposta a ajudar Portugal a en-frentar a crise”, referiu o presiden-te angolano José Eduardo dos Santos. E milhares não demora-ram a responder às suas palavras. Como se vê, a complexidade des-te mundo globalizado e suspenso

dos altos e baixos da economia, está a levar a que as setas que marcaram durante décadas a uni-direcionalidade dos fluxos migra-tórios apontem, hoje, para os lugares mais insuspeitos.

A. R.

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PANORAMA

Jornalismo de investigação, uma causa nobre que procura sócios Num momento crítico para a im-prensa, comprometer-se num jor-nalismo de investigação e buscar informação verdadeira, como um serviço desinteressado à socie-

dade, continua a ter o seu atrativo para alguns profissionais. Também o tem para alguns pou-cos mecenas, capazes de apoiar

com os seus recursos causas nobres e, mais difícil, para doa-dores particulares que ainda acreditam na imprensa como bem público, uma voz independente,

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com a qual se devem denunciar abusos e defender os desfavo-recidos. Profissionalismo e comportamento ético não são contraditórios com a subsistência de um meio de comunicação. E uma nova filan-tropia está a sustentar projetos peculiares em Inglaterra, Rússia ou Estados Unidos, que abrem caminho num momento de de-clínio nos suportes tradicionais em papel. Embora a generosidade com as empresas jornalísticas em apuros não seja algo de novo – muitos mecenas salvaram do naufrágio títulos com anos de prestígio –, até agora tal havia acontecido por motivos mais interesseiros: a fama, a influência ou o poder.

Mas, na última década, iniciativas como “Texas Tribune” ou “ProPublica”, nos Estados Unidos, ou “Caucasian Knot” na Rússia, foram implementadas com uma base diferente: um quadro de profissionais experimentados, com um elevado conceito do jornalismo e relutantes a submeter-se às pressões do poder ou dos grupos económicos, e decididos a trazer à luz do dia abusos e negócios escuros, ou divulgar as denúncias dos que não têm voz. “Muitas organizações chegaram a encarar o jornalismo de investigação como um luxo, devido ao tempo e ao dinheiro que exige”, asseguram os promotores de “ProPublica”. Nalguns casos, o perfil destes meios de comunicação inclui o

partilhar das suas descobertas com outros meios, cedendo o seu uso. “ProPublica”, por exemplo, conseguiu já dois prémios Pulitzer com as suas reportagens em 2010 e 2011, e veio a ser finalista com uma série de artigos sobre as turvas relações entre laboratórios e médicos, ao descobrir e docu-mentar que 17.000 médicos rece-beram mais de 250 milhões de dólares por apoiarem a distri-buição de determinados medica-mentos. Com o livre acesso aos seus conteúdos que “ProPublica” oferece, no caso dos médicos, as bases de dados oferecidas “deram lugar a 125 outros trabalhos dife-rentes publicados noutros meios de comunicação”, assegura esta web.

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As causas que a “Texas Tribune” divulga estão mais diretamente relacionadas com a atividade política em sentido amplo. Graças a uma pretensa imparcialidade, este meio abastece-se com as contribuições financeiras dos lei-tores, e dos grandes doadores a quem prometem transparência e o encorajamento de um maior com-promisso cívico dos cidadãos, como parte do que definem como instituição sem fins lucrativos. Entre os grandes temas abor-dados, encontram-se a pena de morte, as leis sobre imigração, a saúde ou a educação. Mas a grande batalha destes Dons Quixotes da informação, é obter suficiente apoio dos seus doadores, e isso significa conse-

guir um reconhecimento do seu trabalho e lutar contra os entraves legais. O jornalismo de investiga-ção é caro e nem sempre chega a conclusões relevantes, pelo que alguns meios de comunicação que partiram da filantropia, acabam por regressar ao circuito tradicio-nal para adquirir a sustentabili-dade. “Assinámos um acordo com o “Financial Times” para colaborar com eles em investigações impor-tantes”, afirma Iain Overton, di-retor-geral de “The Bureau of Investigative Journalism” (“TBIJ”), uma instituição não lucrativa, com sede em Londres, que produz investigação de qualidade para empresas jornalísticas. Para Overton, “publicar apenas num meio de comunicação, não

assegura um amplo impacto ou influência no público e tão-pouco permite recuperar o investimento em investigações longas e dispendiosas”. O “TBIJ”, que se constituiu com o apoio da City University de Londres, arrancou com o donativo inicial de 2 milhões de libras da Potter Foundation, mas além de conse-guir outros doadores, estabeleceu acordos com uma dezena de meios de comunicação audiovi-suais ou escritos, dos quais obtém recursos. Mesmo assim, o risco de perder a independência continua sem resolução. Se “Caucasian Knot” recebeu em 2001 um apoio económico decisivo de Georges Soros, o rico financeiro de origem

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húngara, ninguém terá dúvidas de que a atividade do seu mecenas pouco ou nada beneficiará com uma web onde é feita uma clara defesa dos direitos humanos e se propicia informação de 17 provín-cias do Cáucaso com corres-pondentes independentes.

Mas, pelo contrário, a Ford Foundation, que concedeu em agosto, 500.000 dólares ao “The Washington Post”, teve de expli-car amplamente que o dinheiro se irá destinar a “projetos relacio-nados com política e governo” e que servirá para pagar a quatro repórteres que estarão sob a supervisão do chefe de redação

da secção de investigação. Esta mesma fundação beneficiou com as suas ajudas, cinco áreas de investigação do jornal “Los Angeles Times” e continua deci-dida a fazê-lo daqui para a frente com outros meios de comuni-cação em apuros.

M. A. B.

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PANORAMA

A Conspiradora The Conspirator Realizador: Robert Redford Atores: Robin Wright; James McAvoy Música: Mark Isham Duração: 120 min. Ano: 2010 Este filme aborda mais uma vez o assassínio do presidente Lincoln, focando-se na “caça ao homem” que conduziu à prisão efetiva dos criminosos. Trata-se de um caso real que analisa a emoção do momento e a pressão da opinião pública, sobre o tribunal militar encarregado de os julgar, sem hesitar em condená-los à morte

para vingarem um crime tão bárbaro. Tudo se complica devido à exis-tência de vários cúmplices para além do autor material dos disparos. Uma das pessoas envol-vidas é a dona de uma pensão, o local de reunião dos acusados ao combinarem o plano. Para a defender é escolhido um jovem advogado. Ele não quer. Consi-dera que ela devia ser condenada, tal como toda a gente pensa… mas com relutância lá acaba por aceitar. Descobre então que apesar dessa mulher ser contra as políticas de Lincoln, está inocente e não colaborara no plano. A partir

dessa altura defende-a contra tudo e contra todos, pondo em causa a sua reputação. Sabe que, em primeiro lugar, quem o julga é a sua própria consciência e atua de acordo com o que sabe ser a verdade do caso. O rapaz perde a causa e a mulher é enforcada, mas nem nessa ocas ião des i s te . Lu ta pe la verdade e vem a conseguir que, mais tarde, os cidadãos civis tenham direito a julgamentos fora de tribunais militares. Ele usa até às últimas consequências todas as armas legítimas ao seu dispor. Acaba por vencer e é recom-pensado por quem realmente »»

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importa! Não é a glória efémera nem a vitória momentânea para o grande público o que ele procura alcançar… Tópicos de análise: 1. Atuar sobre pressão conduz à

precipitação e ao erro. 2. Só é vencido quem não tenta,

pois desistir é a primeira e imediata derrota…

3. A verdade tem uma força que apesar de poder ser maltra-tada, acaba por vencer…

4. Lutar por uma causa justa

apela ao que há de melhor e leva-o a superar-se.

Paulo Miguel Martins

Professor da AESE

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DOCUMENTAÇÃO

A caridade social, motor do desenvolvimento No passado dia 5 de outubro, Mons. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, pronunciou uma conferência por ocasião do déci-mo aniversário da Harambee, associação internacional para a cooperação e o desenvolvimento em África. A Harambee surgiu aquando da canonização de S. Josemaria Escrivá de Balaguer, fundador do Opus Dei. Implemen-tou até agora 39 projetos em 17 países africanos. Estas iniciativas têm o objetivo comum de melhorar a qualidade do ensino e contribuir para facilitar o acesso à formação humana e profissional. Também se realizaram atividades de sensi-bilização no resto do mundo, di-

fundindo os valores, as qualidades e as possibilidades de futuro do continente africano. Oferecemos um extrato das palavras de Mons. Echevarría. S. Josemaria pregava que “um homem ou uma sociedade que não reaja perante as provações ou as injustiças, e que não se esforce por aliviá-las, não é um homem ou uma sociedade à medida do amor do Coração de Cristo” (S. Josemaria, “Es Cristo que pasa”, n. 167). Como recordou Bento XVI no iní-cio da sua primeira encíclica: “’Deus é amor, e quem permane-

ce no amor, permanece em Deus e Deus nele’ (1 Jn 4, 16). Estas palavras da “Primeira carta de São João” expressam com clareza meridiana o coração da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do homem e do seu caminho” (Bento XVI, Enc. “Deus caritas est”, n. 1). A caridade, o amor vivido com reti-dão, não só é o centro da vida cristã como, também, da existên-cia humana tout court. Com efeito, “pelo facto de Deus ser amor e de o homem ser a sua imagem, com-preendemos a identidade pro-funda da pessoa, a sua vocação para o amor. O homem é feito pa-

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ra amar; a sua vida realiza-se plenamente apenas se for vivida no amor” (Bento XVI, Mensagem ao X Fórum Internacional dos Jovens, 24.3.2010). A caridade, o serviço, a entrega ao próximo expressam, portanto, a vocação fundamental e inata da pessoa; esta desenvolve-se que-rendo e sendo querida. Deve igualmente sublinhar-se que não existe um verdadeiro amor ao próximo se não se amar a Deus. Esta interação entre o amor a Deus e o amor ao próximo, en-sinada e vivida desde o início do cristianismo, foi sublinhada na encíclica “Deus caritas est”: “Se na minha vida falta o contacto com Deus, poderei ver sempre no próximo apenas o outro, sem

conseguir reconhecer nele a ima-gem divina. Pelo contrário, se na minha vida esqueço de todo a atenção para com o outro, querendo ser só ‘piedoso’ e cumprir com os meus ‘deveres religiosos’, enfraquece-se também a relação com Deus” (Bento XVI, Enc. “Deus caritas est”, n. 18). Colocar o coração na vida social O facto de o comportamento das criaturas ser plenamente humano quando nasce do amor é uma realidade que “vale também no âmbito social: é necessário que os cristãos sejam testemunhas pro-fundamente convencidas e [o] sai-bam mostrar, com as suas vidas” (“Compêndio da doutrina social da Igreja”, n. 580). Por isso, a carida-

de, o serviço, deve estar presente e penetrar todas as relações humanas: “Não é só o princípio das micro relações, como nas amizades, na família, no pequeno grupo, como também – afirma Bento XVI – das macro relações, como nas relações sociais, económicas e políticas” (Bento XVI, Enc. “Caritas in veritate”, n. 2). Devemos persuadir-nos, e pro-curar persuadir os outros, de que a sociedade não se constitui primariamente com os vínculos contratuais e utilitários, mas com os vínculos mais profundamente humanos presididos pelo amor: um princípio, portanto, que se ergue igualmente como um critério primário para o desenvolvimento da sociedade, e deve considerar- -se como a alma de toda a ordem social.

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Daí a exigência, que afeta todos os componentes da sociedade –em primeiro lugar, os cristãos e a própria comunidade eclesial –, de se esforçarem por amar, com obras e de verdade, o próximo, não só nas “relações próximas” (por exemplo, na família), mas com um amor que abarque ordenadamente até os mais afastados. Se queremos construir uma sociedade mais humana, mais digna da pessoa, é necessário realçar a importância que cabe à caridade social, para que esta inspire, purifique e enalteça todos os laços humanos, políticos, económicos, etc. Em resumo, o critério primário para o progresso de todos e para o avanço social é o preceito do amor.

Caridade não é simples filantropia A exigência de anunciar o Deus- -Amor revela que, também na esfera social, o empenho de caridade não pode ser consi-derado como algo bom, mas secundário; constitui, sim, uma parte substancial da missão da Igreja e de cada cristão. Por isso, a organização eclesial da caridade iniciou-se com o primeiro passo da própria Igreja e, a seguir, com diversas modalidades, prolongou- -se e prolongar-se-á ao longo de toda a história. Promover a caridade social tem a ver, por conseguinte, com todos, como tarefa necessária no plano individual, no associativo e tam-bém no eclesial. Nesta lógica, S.

Josemaria ensinava que “os cris-tãos – conservando sempre a mais ampla liberdade no momento de estudar e de levar à prática as diversas soluções e, portanto, no quadro de um lógico pluralismo – têm de coincidir no idêntico afã de servir a humanidade. De outro modo, o seu cristianismo não será a Palavra e a Vida de Jesus: será um disfarce, um engano para com Deus e para com os homens” (S. Josemaria, “Es Cristo que pasa”, n. 16). A caridade – que é amor – deve abarcar na mesma criatura a sua integridade, corporal e espiritual: “Os homens têm necessidade do pão da terra que sustente as suas vidas e, também, do pão do céu que ilumine e dê calor aos seus corações” (Ibid, n. 49). Uma ca-

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rência perentória exige urgente-mente a doação de ajudas mate-riais em tantos momentos espe-cíficos, mas nunca se devem es-quecer as ajudas espirituais: a caridade deve colocar perante os olhos, de algum modo, o amor a Deus. A atividade caritativa cristã tem de ter uma peculiaridade es-pecífica, que não se pode perder, nem diluir-se, numa filantropia pu-ramente humana, boa mas insufi-ciente para cumprir a missão que Cristo nos encomendou. Estruturas e pessoas Para não nos ficarmos por uma quimera estéril, é preciso eviden-ciar que o amor social exige a sua institucionalização: “Em muitos aspetos, o próximo que temos de amar apresenta-se ‘em socieda-

de’ (...). A obra de misericórdia com a qual respondemos agora a uma necessidade real e urgente do próximo é, inegavelmente, um ato de caridade; mas é um ato de caridade também indispensável o esforço para organizar e estruturar

a sociedade de modo que o pró-ximo não tenha de padecer a miséria” (“Compêndio da doutrina social da Igreja”, n. 208). Sublinhe-se que, embora sejam necessárias as estruturas sociais, a sua finalidade não é substituir o amor entre as pessoas, porque a dignidade humana torna-se com-patível somente com o amor, e não simplesmente com o que é justo, razoável, etc. Além disso, “a afirmação segundo a qual as es-truturas justas tornariam supér-fluas as obras de caridade, escon-

de uma conceção materialista do homem” [Bento XVI, Enc. “Deus caritas est”, n. 28 b)]. Por isso, as instituições e as leis não bastam para edificar uma sociedade digna da pessoa humana; exige-se tam-bém a caridade pessoal como ba-se firme da vida social. O que referimos aplica-se a qual-quer situação social mas, nesse sentido, é necessário atuar espe-cialmente em relação aos grupos sociais mais vulneráveis; isto é, colocar em prática o amor prefe-rencial pelos pobres, na sua di-mensão social e planetária, pro-movendo formas de cooperação para o desenvolvimento que supe-rem as divisões religiosas, raciais, ideológicas, territoriais, etc. S. Josemaria dizia que “o Opus Dei [tem de estar presente] onde haja

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pobreza, falta de trabalho, tristeza, dor, para que a dor se possa viver com alegria, para que a pobreza desapareça, para que não falte trabalho – pois formamos as pes-soas de maneira que o possam ter –, para que introduzamos a Cristo na vida de cada um, na medida em que o quiser, porque somos muito amigos da liberdade” (S. Josemaria, palavras pronunciadas a 1.10.1967, em “Una mirada ha-cia el futuro desde el corazón de Vallecas”, Madrid 1998, p. 135). África sem estereotipos Como tudo o que se refere à vida cristã, também os critérios indica-dos, não se reduzem a uma bonita teoria para pregar, constituindo um estímulo para atuar eficaz-mente em prol do desenvolvimen-

to integral dos homens, sem ex-clusões. Este desenvolvimento deverá considerar-se uma meta que não admite desculpas, que exige um esforço – programado, responsável e regulado – que todos – cada um no seu lugar na Igreja e na sociedade civil – so-mos chamados a realizar. Para o alcançar, talvez devamos contri-buir para que mudem os estilos de vida, as estruturas de poder que governam a sociedade, os mode-los de produção e de consumo, orientando-os de acordo com uma correta compreensão do bem comum de toda a humanidade. Como as iniciativas da Harambee se dirigem a África, mencionaria Bento XVI na exortação apostólica “Africae munus”, de 19 de novem-bro: “A consciência humana é in-

terpelada pelas graves injustiças do nosso mundo em geral, e de África em particular” (Bento XVI, Exort. ap. “Africae munus”, n. 24). A Harambee nasceu aquando da canonização de S. Josemaria. Dou graças a Deus pelos numero-sos projetos educativos implemen-tados na África subsariana na última década, e pelas numerosas atividades que promoveram no mundo, para difundir também uma visão de África afastada dos este-reotipos: neste continente concen-tram-se algumas das injustiças que não podem deixar ninguém indiferente; mas África é também terra de valores espirituais muito importantes para a nossa época.

(com autorização de www.aceprensa.pt)

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A ascensão da mulher leva o homem a dedicar-se mais à casa A julgar pelo tom de alguns livros sobre o homem de hoje, dá a impressão de que Mr. Marlboro se converteu em Mr. Inútil. Que o modelo de macho cheio de testosterona deu lugar a um homem frouxo e sem inquieta-ções. No entanto, algumas esta-tísticas revelam um sinal positivo da nova masculinidade: o maior envolvimento dos pais na criação dos filhos. Ultimamente, publicaram-se nos EUA alguns livros de mulheres que lamentam a situação dos homens. Se antes se queixavam da dominação, agora é da falta de caráter.

Adolescência prolongada No seu livro “I Don't Care About Your Band” (2010), a humorista e escritora Julie Klausner protesta contra os homens que prolongam a adolescência: “A ideia de uma noite perfeita para estes indiví-duos é uma partida de PlayStation com os seus colegas, ou uma viagenzita a Las Vegas... Pare-cem-se mais com as crianças de que nos ocupávamos quando fazíamos de canguru, do que com os pais que nos levavam a casa”. E Kay S. Hymowitz, autora do livro “Manning Up: How the Rise of Women Has Turned Men Into

Boys” (2011), completa o retrato com alguns parágrafos cheios de dinamite: “Hoje, a maioria dos homens na casa dos vinte, vive distraída numa espécie de limbo, um estado intermédio entre a adolescência semi-hormonal e os deveres próprios da maturidade. (...) Já está na hora de dizer o que se converteu em óbvio para legiões de jovenzinhas frustradas: [que esta nova etapa] não retira dos homens o melhor que eles podem dar”. “Relativamente acomodados, li-vres de responsabilidades familia-res, e entretidos com um desen-volvimento de meios de comunica-

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ção voltados para o seu inteiro prazer, os jovens solteiros podem viver num mundo feliz. (...) Por que deveriam amadurecer? De qualquer forma, ninguém precisa deles. Não existe nada que pos-sam fazer. Podem perfeitamente ir tomar outra cerveja” (cfr. “Where Have the Good Men Gone?”, “Wall Street Journal”, 19.2.2011 ). Estes dois testemunhos não são muito lisonjeiros para o homem de hoje. Recordam o título do relato de Flannery O’Connor “Um bom homem é difícil de encontrar”. Será possível que muitos homens, considerados antes os transmis-sores de normas e padrões de comportamentos na família, se tenham convertido agora em eter-nos adolescentes perdidos na sua própria insegurança?

Eva toma conta Num livro recém-publicado, “The End of Men: and the Rise of Women”, a jornalista Hanna Rosin avança alguns dados – sobretudo dos EUA – que mostram a ascensão económica das mulhe-res em face da estagnação dos homens. Desde o início de 2010, elas ocupam agora 51,4% dos cargos profissionais e administrativos do país, enquanto que, em 1980, essa percentagem se situava nos 26%. Para a alteração contribuiu, entre outros fatores, a crise económica, que golpeou duramente setores profissionais dominados por ho-mens (a construção civil, a indús-

tria de manufatura e as finanças, sobretudo). Dos 7,5 milhões de empregos perdidos desde que começou a crise, 3 em cada 4 pertenciam a homens. As mulheres também começaram a ganhar mais. Em 1970, contri-buíam com entre 2% e 6% dos rendimentos familiares, enquanto que, agora, uma mãe que trabalha fora de casa costuma contribuir, em média, com 42,2%. Além dis-so, 4 em cada 10 mães – na sua maioria solteiras – são elas a sustentar a família. As perspetivas de futuro não são muito encorajadoras para os ho-mens. Nas 15 profissões das quais se espera a criação de mais postos de trabalho nos EUA até 2016, 12 são dominadas por

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mulheres: vendas, ensino, conta-bilidade, cuidados com crianças e idosos, serviços de atendimento ao cliente... A educação é outro indicador elo-quente. Entre norte-americanos dos 25 aos 34 anos, 34% das mulheres terminaram o ensino se-cundário, contra 27% dos ho-mens. Além disso, 60% dos títulos universitários são obtidos por mulheres. Homens e mulheres perante a crise de emprego Para Rosin, a chegada desta nova era de progresso para as mu-lheres tem a ver com a moderna economia do conhecimento, que favorece “a inteligência social, a comunicação aberta e a capaci-

dade de prestar atenção”, mais do que a força física, “qualidades que tendem a encontrar-se mais facil-mente nas mulheres”. Daí que, pela primeira vez na história, a economia global pareça mais apta para as mulheres do que para os homens. Num resumo ao livro de Hanna Rosin, a revista “The Economist” (8.9.2012), questiona várias das suas conclusões. Entre outras coisas, salienta que não era a primeira vez na história dos EUA que uma crise económica tinha levado autoras feministas a invo-car uma suposta erosão no ideal da masculinidade: antes dela, fê- -lo a sua admirada Susan Faludi, aquando da crise económica do início dos anos 90.

“Se Rosin tivesse esperado para escrever o seu livro mais alguns anos, talvez visse que os empre-gos femininos seguiam o mesmo caminho que os masculinos. As perturbações económicas que sur-giram em setores dominados por homens, como a construção civil e as finanças, começam a notar-se em setores de maioria feminina, agora que os governos fazem cortes no setor dos serviços, no professorado e em outros simila-res. A verdadeira história sobre os homens e as mulheres vamos conhecê-la quando soubermos como esta crise afetará ambos os sexos e as futuras gerações”. Candidatos inadequados Que as mulheres se estão a con-verter no primeiro sexo nota-se

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também, diz Rosin, no seu novo estatuto no casamento. “Ao longo da história, o sinal da mulher invejável foi a sua capacidade para assegurar um bom partido através da sua beleza, da sua inteligência ou da sua arte para seduzir. Depois da época dos direitos civis (...), as mulheres co-meçaram a casar-se com homens de iguais rendimentos e educa-ção. Mas esse feliz equilíbrio pa-rece estar a desvanecer-se (...): as mulheres começaram a casar- -se a um nível que se situa abaixo do anterior”. “E estão a fazê-lo sobretudo por necessidade. Em todos os conti-nentes, excetuando em África, é mais provável encontrar mulheres do que homens com título universitário. Isto significa que no

final dos vinte ou dos trinta anos, quando a maioria das pessoas tende a casar-se, as possibili-dades de ganhar mais serão melhores para as mulheres. As-sim, não lhes resta outro remédio a não ser casar com alguém que, num romance de Jane Austen, teria sido declarado um candidato inadequado”. Rosin ilustra esta tendência com exemplos variados. É o caso de Lori, uma advogada que ganha meio milhão de dólares por ano. Cansou-se de se dar com indiví-duos que a encaravam como rival profissional, e acabou por se ca-sar com um maquinista. “Queria um homem que não estivesse a falar do seu trabalho o dia todo, que preferisse sair para passear em bicicleta pela praia”.

Mas também há casos em que a tensão está assegurada. Beverly, uma executiva de Washington D.C., adverte que “as mulheres deveriam ter muito cuidado para não se casarem com esses parasitas aproveitadores que lhes chupam o sangue”. Michelle, advogada em Los Alamos, receia “casar-se com homens que a encarem como uma esposa dese-jável somente por ganhar muito, ou por ter um bom trabalho”. Verifica-se que esta prevenção – antes tão masculina – foi assu-mida pelas mulheres. Na análise de Rosin sobre a vida familiar pesam demasiado os fa-tores económicos. A isto deve juntar-se uma visão do casamento em termos de relações de poder e um maniqueísmo que a leva a

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distinguir entre “o homem de cartão” (por definição, rígido e incapaz de se adaptar à mudança) e “a mulher de plástico” (nova-mente, por definição, muito mais flexível e aberta, como solicita a nova economia do conhecimento). A historiadora Jennifer Homans critica, no “The New York Times” (13.9.2012), a visão sobre ho-mens e mulheres que Rosin trans-mite no seu livro: “Sabemos desde há algum tempo que os homens não são os únicos que podem ser rígidos, hierárquicos, com mentes fechadas ou autoritários. Mas, neste livro, as mulheres aparecem quase sempre como empreende-doras organizadas, enquanto os homens surgem como pessoas imprecisas, sem ambições e vicia-das em televisão”.

Pais mais envolvidos O modelo de Mr. Inútil não se enquadra com o maior envol-vimento dos pais na criação dos filhos que se tem vindo a observar nos EUA desde há alguns anos. “Qualquer observador ocasional da vida familiar norte-americana sabe que agora os pais estão a levar os seus filhos mais do que nunca às consultas dos médicos, que os ajudam mais com os seus deveres escolares e que brincam mais tempo com eles”, escreve Susan Gregory Thomas num artigo que teve muito eco há alguns meses (cfr. “Are Dads the New Moms?”, ”The Wall Street Journal”, 11.5.2012). Um relatório recente do Depar-tamento do Censo dos EUA,

revela que 32% dos pais com mulheres a trabalhar fora de casa, se ocupam agora habitualmente dos seus filhos menores de 15 anos, enquanto que, em 2002, esse número era de 26%. Seja pela influência do movimento feminista dos anos 70, seja por-que experimentaram na própria carne os custos sociais da era do “pai ausente”, diz Thomas, a ver-dade é que os pais de hoje estão dispostos a envolver-se ativamen-te na vida quotidiana dos seus filhos. A part i r de uma anál ise da “Na t i onal Survey o f Fami l y Growth” (2006-2008) baseada em entrevistas a 13.495 adultos norte--americanos, o Pew Research Center calcula que 98% dos pais

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casados que vivem com os seus filhos menores de 5 anos brincam com eles várias vezes por sema-na. Com a mesma frequência, 95% comem com eles ou dão-lhes de comer; 89% ajudam a dar-lhes banho e a vesti-los; 60% leem- -lhes algum conto (cfr. “A Tale of Two Fathers”, 2011). Entre os pais casados que vivem com os seus filhos de entre 5 e 18 anos, 93% falam com eles dos seus assuntos várias vezes por semana; também com essa fre-quência, 63% ajudam os seus filhos com os deveres escolares; 54% levam-nos a atividades lúdi-cas ou desportivas. Os pais não só passaram a dar mais tempo aos filhos, também mudaram a sua relação com eles,

diz Aaron Rochlen, professor de psicologia da Universidade do Te-xas, numa reportagem da revista “Time” (4.10.2007). São mais afe-tuosos, abraçam-nos, dizem que gostam deles... Muitos pais desa-fiam o cliché do macho incapaz de expressar as suas emoções. “Tradicionalmente, a masculinida-de associou-se ao trabalho. E este ao sucesso, à competitividade, ao poder, ao prestígio, ao domínio sobre a mulher, a uma afetividade pobre”, refere Rochlen. “Mas, um bom pai necessita de ser ex-pressivo, paciente, emotivo, não pode ser só guiado pelos assun-tos económicos”. O próprio Rochlen fez a sua descoberta pessoal deste novo estilo mais afetuoso de exercer a

paternidade. Casado e pai de duas filhas de 5 e 3 anos, antes limitava-se a ver os seus jogos e a “fazer de condutor numa ida ao jardim zoológico nalgum raro fim de semana”. Até que começou a envolver-se profundamente nas suas vidas. Aí descobriu que “sim, isso signi-ficava ajudar nos deveres esco-lares, nos seus banhos e na cozinha mas, sobretudo, tinha a ver com escutar diariamente as suas batalhas e os seus triunfos. Vi como se desenvolviam as suas personalidades; como despoleta-va a sua criatividade e como se abria a sua mente para solucionar problemas e dar respostas a perguntas”.

J. M.

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