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COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim Social CEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon – Paraná Fone Fax (0xx45) 3254-1878 - E-mail: [email protected] PPC 2010 Marechal Cândido Rondon – Paraná

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COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim SocialCEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon – Paraná

Fone Fax (0xx45) 3254-1878 - E-mail: [email protected]

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SUMÁRIO

1 ARTE...............................................................................................................6

1.1 Justificativa.........................................................................................................................61.2 Conteúdos Estruturantes..................................................................................................7

1.2.1 5ªSérie..............................................................................................................101.2.2 6ªSérie..............................................................................................................101.2.3 7ªSérie..............................................................................................................111.2.4 8ªSérie..............................................................................................................121.2.5 Ensino Médio 1º ano........................................................................................131.2.6 Ensino Médio 2º ano........................................................................................151.2.7 Ensino Médio 3º ano........................................................................................16

1.3 Metodologia.....................................................................................................................181.4 Avaliação..........................................................................................................................201.5 Recuperação....................................................................................................................201.6 Referências Bibliográficas..............................................................................................212 EDUCAÇÃO FÍSICA..................................................................................21

2.1 Justificativa......................................................................................................................212.2 Conteúdo..........................................................................................................................222.3 Conteúdos Estruturantes ...............................................................................................23

2.3.1 5ªsérie / 6ºano...................................................................................................232.3.2 6ªsérie / 7ºano...................................................................................................242.3.3 7ªsérie / 8ºano...................................................................................................252.3.4 8ªsérie / 9ºano...................................................................................................262.3.5 Ensino Médio...................................................................................................27

2.3.6 Educação Física – Ensino Médio................................................................................282.4 Sugestões de Conteúdos Específicos..............................................................................292.5 Metodologia.....................................................................................................................312.6 Avaliação..........................................................................................................................322.7 Referências Bibliográficas..............................................................................................323 ENSINO RELIGIOSO.................................................................................33

3.1 Justificativa......................................................................................................................333.2 O Sagrado como Objeto de Estudo do Ensino Religioso.............................................343.3 Conteúdos Estruturantes..................................................................................................353.4 Paisagem Religiosa..........................................................................................................353.5 Universo Simbólico Religioso.........................................................................................353.6 Texto Sagrado..................................................................................................................363.7 Conteúdos Básicos...........................................................................................................36

3.7.1 Organizações Religiosas..................................................................................373.7.2 Lugares Sagrados.............................................................................................373.7.3 Textos Sagrados orais ou escritos....................................................................383.7.4 Símbolos Religiosos ........................................................................................383.7.5 Temporalidade Sagrada...................................................................................383.7.6 Festas Religiosas..............................................................................................393.7.7 Ritos................................................................................................................393.7.8 Vida e Morte....................................................................................................39

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3.8 Encaminhamento Metodológico....................................................................................403.9 Avaliação..........................................................................................................................403.10 Referências Bibliográficas............................................................................................414 FILOSOFIA..................................................................................................42

4.2 Conteúdos Estruturantes/Básicos....................................................................................444.3 Metodologia....................................................................................................................464.4 Avaliação..........................................................................................................................464.5 Referências Bibliográficas..............................................................................................475 GEOGRAFIA...............................................................................................47

5.1 Justificativa e Objetos.....................................................................................................475.2 Conteúdos Estruturantes................................................................................................49

5.2.1 5ªsérie/6ºano.....................................................................................................495.2.2 6ªsérie/7ºano.....................................................................................................505.2.3 7ªsérie/8ºano.....................................................................................................515.2.4 8ªsérie/9ºano.....................................................................................................525.2.5 Ensino Médio...................................................................................................53

5.3 Metodologia.....................................................................................................................545.4 Avaliação..........................................................................................................................545.5 Referências Bibliográficas.............................................................................................556 HISTÓRIA....................................................................................................56

6.1 Justificativa......................................................................................................................566.2 Conteúdo Estruturante ..................................................................................................57

6.2.1 5ªsérie/ 6ºano....................................................................................................576.2.2 6ªsérie/ 7ºano...................................................................................................576.2.3 7ªsérie/ 8ºano....................................................................................................586.2.4 8ªsérie/ 9ºano....................................................................................................58 6.2.5 Ensino Médio..................................................................................................59

6.3. Metodologia....................................................................................................................626.4 Critérios e Instrumentos de Avaliação..........................................................................636.5 Referências Bibliográficas..............................................................................................637 SOCIOLOGIA..............................................................................................64

7.1 Justificativa......................................................................................................................647.2 Conteúdos Básicos...........................................................................................................657.3 Metodologia.....................................................................................................................687.4 Avaliação..........................................................................................................................687.5 Recuperação....................................................................................................................687.6 Referências Bibliográficas..............................................................................................698 BIOLOGIA...................................................................................................69

8.1 Justificativa......................................................................................................................698.2 Metodologia ...................................................................................................................718.3 Avaliação ......................................................................................................................738.4 Referências Bibliográficas ............................................................................................749 CIÊNCIAS.....................................................................................................74

9.1 Justificativa......................................................................................................................74

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9.2 Conteúdos Estruturantes................................................................................................759.3 Encaminhamento Metodológico e Recursos Didáticos................................................779.4 Critérios de Avaliação Específicas da Disciplina.........................................................789.5 Ensino Fundamental.......................................................................................................79

9.5.1 5ªsérie/6ºano.....................................................................................................799.5.2 6ªsérie/7ºano.....................................................................................................819.5.3 7ªsérie/8ºano.....................................................................................................829.5.4 8ªsérie/9ºano.....................................................................................................83

9.6 Referências Bibliográficas..............................................................................................8410 FÍSICA.........................................................................................................85

10.1 Justificativa....................................................................................................................8510.2 Objetivo Geral...............................................................................................................8510.4 Encaminhamentos Metodológicos...............................................................................9210.5 Avaliação........................................................................................................................9310.6 Referências Bibliográficas............................................................................................9311 INGLÊS.......................................................................................................94

11.1 Justificativa....................................................................................................................9411.2 Conteúdos.....................................................................................................................96

11.2.1 5ªsérie/6ºano..................................................................................................9711.2.2 6ª Série/7º Ano.................................................................................................9811.2.3 7ªsérie/8ºano..................................................................................................9911.2.4 8ªsérie/9ºano................................................................................................10011.2.5 Ensino Médio...............................................................................................101

11.3 Metodologia.................................................................................................................10411.4 Avaliação......................................................................................................................10511.5 Referências Bibliográficas..........................................................................................10612 LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................107

12.1 Justificativa..................................................................................................................10712.2 Metodologia.................................................................................................................10812.3 Conteúdos Estruturantes............................................................................................10912.4 Avaliação e Recuperação...........................................................................................11012.5 Referências Bibliográficas..........................................................................................11013 MATEMÁTICA.......................................................................................111

13.1 Justificativa..................................................................................................................11113.2 Conteúdos....................................................................................................................113

13.2.1 Ensino Fundamental.....................................................................................11313.2.2 Ensino Médio...............................................................................................116

13.3 Metodologia.................................................................................................................11713.4 Recursos Didáticos e Tecnológicos............................................................................11813.5 Avaliação......................................................................................................................12013.6 Referências Bibliográficas..........................................................................................12014 QUÍMICA.................................................................................................121

14.1 Justificativa..................................................................................................................12114.2 Quadro de Conteúdos(DCE)......................................................................................123

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14.3 Metodologia.................................................................................................................12414.4 Avaliação......................................................................................................................12514.5 Referências Bibliográficas..........................................................................................125CELEM - CENTRO ESTRANGEIRO DE LÍNGUAS MODERNAS ......126

15 ESPANHOL..............................................................................................126

15.1 Fundamentação Teórica.............................................................................................12615.2 Justificativa..................................................................................................................12815.3 Objetivos Gerais..........................................................................................................12815.4 Objetivos Específicos..................................................................................................12915.5 Procedimentos Metodológicos....................................................................................12915.6 Conteúdos Estruturantes – Discurso.........................................................................13015.7 Conteúdos Específicos.................................................................................................13015.8 Avaliação......................................................................................................................13415.9 Recuperação................................................................................................................13515.10 Referências Bibliográficas........................................................................................13516 ALEMÃO .................................................................................................136

16.1 Justificativa..................................................................................................................13616.2 Conteúdos Estruturantes e Básicos do 1° ano..........................................................13716.3 Conteúdos Estruturantes e Básicos do 2° ano..........................................................13816.4 Encaminhamento Metodológico................................................................................13916.5 Critérios de avaliação da disciplina...........................................................................13916.6 Referências Bibliográficas..........................................................................................14017 INGLÊS.....................................................................................................140

17.1 Apresentação da Disciplina........................................................................................14017.2 Objetivo Geral.............................................................................................................14117.3 Objetivos Específicos..................................................................................................14117.4 Conteúdos....................................................................................................................142

17.4.1 Esfera Social de Circulação e Seus Gêneros Textuais.................................14317.4.2 Esfera Social de Circulação e Seus Gêneros Textuais.................................144

17.5 Metodologia.................................................................................................................14617.6 Avaliação......................................................................................................................14817.7 Referências Bibliográficas..........................................................................................149

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1 ARTE

1.1 Justificativa

“As grandes nações escrevem suas autobiografias em três manuscritos: o de seus feitos, o de suas palavras e o de sua arte. Nenhum desses livros pode ser entendido sem a leitura dos outros dois, mas, dentre os três, o mais confiável é o último”. Ruskin

Em um país como o nosso, por conta de suas profundas dificuldades e carências, sempre soam supérfluos e elitistas os discursos defendendo as artes e a cultura. Fica a impressão de que pode parecer obsceno falar em música, teatro ou poesia quando faltam comida, casa e emprego.

Mas nossos alimentos, moradias e ocupações não são necessariamente materiais. A música abastece a alma, o teatro é um mundo em que podemos nos refugiar e a poesia é um dos mais belos ofícios do homem. Mesmo o mais humilde dos mortais é insaciável em suas necessidades e infinito em seus potenciais.

A vida pressupõe o direito ao lúdico, à criatividade, à abstração. É por meio da representação que arquitetamos uma realidade mais grandiosa. É na experiência artística que somos capazes de entender a diferença, a semelhança, o completo. A Arte é uma lição fácil de aprender, difícil de esquecer, impossível de negar. Somos melhores com ela e infinitamente menores quando privados dela.

A sociedade contemporânea caracteriza-se por novas tecnologias associadas a diferentes linguagens: visual, musical, cênica, cibernética, que enfatiza a imagem, o som e o movimento, estabelecendo um diálogo, através de um vocabulário gramatical, visual, musical, com símbolos próprios que expressam uma intenção e uma representação de mundo.

A Arte é conhecimento, torna o sujeito crítico e criativo, trabalha com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades. Sendo assim, desenvolvem aspectos estéticos e artísticos dos alunos

Acreditamos que as práticas artísticas e estéticas em artes favoreçam a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem que se educa na escola, fecundando uma consciência de uma sociedade multicultural e onde ele confronta seus valores, crenças e competências culturais num mundo no qual está inserido.

Adolescentes, jovens e adultos, podem aprender os conteúdos de arte na medida em que praticam modos de fazer produtos artísticos (experimentando elaborações inventivas, percepções e imaginações com significado sobre a cultura- expressões sínteses de sentimentos) e maneiras de fazer apreciações e fruições em cada linguagem da arte ou em várias possibilidades de articulação. Na medida em que tais fazeres são acompanhadas de reflexões, de troca de ideias, de pesquisa, de contextualizações históricas e socioculturais sobre essas práticas, transformam conhecimentos estéticos e artísticos anteriores em compreensões mais amplas e em prazer de conviver com a arte.

Ao serem propostos de maneira viva e instigante, os conteúdos e métodos educacionais trabalhados na podem ajudar os alunos a produzir e apreciar as linguagens

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artísticas e continuar a aprender arte durante toda sua vida. Ao mesmo tempo, os assuntos e atividades de aprender arte, propostos , precisam ser cuidadosamente escolhidos no sentido de possibilitar aos jovens o exercício de colaboração artística e estética com outras pessoas com as quais convivem, com a sua cultura e com o patrimônio artístico da humanidade.

Nunca as pessoas foram tão bombardeadas por imagens como nestas últimas décadas. É uma explosão de cores, formas e luzes inéditas na história. Saber ver e perceber as manifestações visuais, distinguindo sentimentos, ideias e qualidade fazem parte das aulas de artes visuais. Além das formas tradicionais, como pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, objetos e cerâmica. O século XX acompanhou o nascimento de outras modalidades de expressão visual. Incluem-se nesse rol a fotografia, as artes gráficas o cinema, a televisão, a computação e o vídeo, elas podem ser combinadas de diferentes modos.

O intuito do processo de ensino-aprendizagem de arte é, assim, o de capacitar os estudantes a se humanizarem melhor, como cidadãos inteligentes, sensíveis, estéticos, reflexivos, criativos e responsáveis, no coletivo, por melhores qualidades culturais na vida dos grupos com ética e respeito pela diversidade. Neste âmbito, dentre os objetivos gerais em arte, propomos que os alunos aprendam, de modo sensível-cognitivo, a:

Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas, na linguagem da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.

Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico, semiótico, científico e tecnológico, dentre outros.

Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da arte, em suas múltiplas linguagens, utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão histórica.

Possibilitar o conhecimento em Arte através da inter-relação de valores que se concretiza na experienciação estética por meio da percepção, da analise, da criação/produção e contextualização histórica.

Mobilizar no sujeito, uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas (intelectual, racional, emocional e valorativa), de modo a permitir a apreensão plena da realidade.

Expressar-se e saber comunicar-se em artes, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas.

1.2 Conteúdos Estruturantes

Para a seleção e a organização de conteúdos gerais de arte foram estabelecidos critérios que serão retomados na elaboração dos conteúdos de Artes Visuais, Música, Teatro e

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Dança e, no conjunto, procuram promover a formação artística e estética do aluno e a sua participação na sociedade.

Os conteúdos da área de Arte estão organizados de tal maneira que possam atender aprendizagens cada vez mais complexas no domínio do conhecimento artístico e estético, seja no exercício do próprio processo criador, pelo fazer, seja no contato com obras de arte e com outras manifestações presentes nas culturas ou na natureza. O estudo, a análise e a apreciação da arte podem contribuir tanto para o processo pessoal de criação dos alunos como também para sua experiência estética e conhecimento do significado que ela desempenha nas culturas humanas.

O conjunto de conteúdos está articulado dentro do processo de ensino e aprendizagem e explicitado por intermédio de ações em três eixos norteadores: produzir, apreciar e contextualizar.

Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo em que mantém seus espaços próprios. Os conteúdos poderão ser trabalhados em qualquer ordem, conforme decisão do professor, em conformidade com o desenho curricular de sua equipe e segundo critérios de seleção e ordenação adequados a cada ciclo.

Cabe ressaltar que as relações de ensino aprendizagem de Arte não acontecem no vazio, mas sempre se ligam a determinado espaço cultural, tempo histórico e à condições particulares que envolvem aspectos sociais, econômicos, culturais e etários.

Assim, os conteúdos gerais do ensino de Arte são: A Arte como expressão e comunicação dos indivíduos; Elementos básicos das linguagens artísticas, modos de articulação formal,

técnicas, materiais e procedimentos na criação em Arte; Produtores de Arte: vida, época e produtores em conexões; Diversidade das formas de arte e concepções estéticas da cultura regional,

nacional e internacional: produções e história; A arte na sociedade, considerando os artistas, pensadores da arte outros

profissionais, as produções e suas formas de documentação, preservação e divulgação em diferentes culturas e momentos históricos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo, Melodia Harmonia Tonal ModalContemporânea Escalas Sonoplastia EstruturaGêneros: erudita, folclórica... Técnicas: instrumental,vocal, mista, improvisação...

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo, Vanguardas Artísticas, Arte Engajada,Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music, Arte Latino-Americana...

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ARTES VISUAIS

Ponto Linha

Superfície

Textura

Volume Luz

Cor

Figurativa Abstrata Figura-fundo BidimensionalTridimensional Semelhanças Contrastes Ritmo visualGêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta...Técnicas: Pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo...

Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, Arte Greco- Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo,Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino- Americana, Muralismo...

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

TEATRO

Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais)

Ação

Espaço

Representação Texto Dramático Dramaturgia RoteiroEspaço Cênico, Sonoplastia, iluminação,cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagemGêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatroindireto (manipulação, bonecos, sombras...), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção...

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte Popular, Arte Indígena,Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino- Americana...

DANÇA

MovimentoCorporal

Tempo

Espaço

Eixo Dinâmica AceleraçãoPonto de apoio Salto e queda Rotação Formação Deslocamento Sonoplastia CoreografiaGêneros: folclóricas, de salão, étnica...Técnicas: improvisação, coreografia...

Arte Pré-Histórica, Arte Greco- Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, DançaClássica, Dança Moderna, Dança Contemporânea, Hip Hop, Arte Latino-Americana...

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1.2.1 5ªSérie

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇAELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo,

BidimensionalTridimensionalFigurativaGeométricaGêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia.

Período Paleolítico e NeolíticoArte Greco-RomanaArte AfricanaArte indígenaRenascimento

Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaImprovisaçãoGêneros: erudito, popular

Greco-RomanaOcidentalMedieval

Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos musicais.

Teoria da música.

Produção e execução de instrumentos rítmicos.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação, máscara.Gênero: Tragédia, Comédia Enredo, roteiro. Espaço CênicoAdereços

Greco-RomanaTeatro OcidentalAfricanoIndígena

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos do teatro.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.

Movimento CorporalTempoEspaço

EixoDeslocamentoPonto de ApoioFormaçãoTécnica: Improvisação

Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança Clássica

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.

1.2.2 6ªSérie

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇAELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

LinhaFormaTexturaSuperfície

BidimensionalTridimensionalFigurativaGeométricaTécnicas: Pintura, desenho, escultura,

Arte indígenaArte africanaArte Popular Brasileira e

Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas.

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VolumeCorLuz

modelagem.Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

ParanaenseFolclore

Teoria das Artes Visuais

Produção de trabalhos com artes visuais com características da cultura popular.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaGêneros: folclórico, popular, étnico.Improvisação

Música popular e étnica BrasileiraParanaenseAfricanaIndígena

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.

Teorias da música.

Produção de trabalhos musicais com características populares.

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas.

Apropriação prática, teórica e modos de composição musical.

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

RepresentaçãoLeitura dramáticaCenografiaGêneros: Rua, Comédia, arenaTécnicas: jogos teatrais, Mímica Improvisação,Ensaio.

Comédia dell' arteTeatro Popular Brasileiro e Paranaense

Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

Compreensão das diferentes formas teatrais populares, suas origens e práticas contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

Movimento CorporalTempoEspaço

Gênero: Folclórica, popular, étnica.Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaNíveis (alto, médio e baixo)

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

1.2.3 7ªSérie

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇAELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoSemelhançasContrastesTécnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisualGêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.

Indústria CulturalArte DigitalArte ContemporâneaOp ArtPop Art

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.

Teoria das artes visuais e mídias.

Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das artes visuais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

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AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

O som e a música no Cinema e Mídias. HarmoniaTonal, modal Som eletrônico e misto. Sonoplastia

Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, RockSertanejo popVanguardas

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias.

Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Representação no cinema e mídias.Texto dramáticoCenografiaMaquiagem.Sonoplastia.Roteiro, enredo.Técnicas: jogos teatrais, sombra.

Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema novo

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social,

Teorias sobre teatro e indústria cultural.

Produção de trabalhos de composição teatro e recursos tecnológicos.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social

Movimento CorporalTempoEspaço

DireçõesDinâmicasAceleraçãoImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural, espetáculo.

Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria Cultural Dança Moderna

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.

Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas a produção, divulgação.

1.2.4 8ªSérie

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇAELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoFigura-fundoSemelhançasContrastesRitmo VisualTécnica: Pintura, desenho, Gêneros: Paisagem cenas do cotidiano

RealismoDadaísmoArte EngajadaMuralismoGrafiteHip Hop

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.

Teorias das Artes Visuais.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo, MelodiaHarmoniaEstrutura Técnicas: instrumental, mista. Gêneros: popular, folclórico,

Música EngajadaMúsica Popular Brasileira.Música contemporâneaHip Hop, Rock,

Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

Teorias da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical,

Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, ensaio,RepresentaçãoRoteiro, enredoDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino

Teatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do Absurdo

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade social.

Movimento CorporalTempoEspaço

Ponto de ApoioNíveis alto, médio e baixo)RotaçãoDeslocamentoGênero: espetáculo, modernaCoreografia

Arte EngajadaVanguardasDança Contemporânea

Percepção dos odos de fazer dança e sua função social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade social.

1.2.5 Ensino Médio 1º ano

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoPerspectivaSemelhançasContrastesTécnica: Pintura, desenho, modelagem, fotografia, gravura e esculturas...Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer.

Pré-históriaArte AntigaAntiguidade ClássicaArte MédiaArte ModernaArte AfricanaArte Indígena

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.

Teoria das artes visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade.

Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação a sua realidade social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaModal, Tonal Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico.

Técnicas: vocal, instrumental e mistaImprovisação

Música ClássicaIndígenaAfricana

Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.

Teoria da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação a sua realidade social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, mímica, ensaio, RoteiroEncenação, leitura dramática.

Gêneros: Tragédia, Comédia, DramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterizaçãoCenografia,Sonoplastia, figurino, iluminação DireçãoProdução

Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro Renascentista

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com a sociedade.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

Movimento CorporalTempoEspaço

DinâmicaAceleraçãoPonto de ApoioSalto e QuedaRotaçãoNíveisDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea...

Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaAfricanaIndígena

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade social.

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1.2.6 Ensino Médio 2º ano

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesTécnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação fotografia, gravura e esculturas...Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer.

Arte ContemporâneaArte século XXArte AfricanaArte Indígena

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.

Teoria das artes visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade.

Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação a sua realidade social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaModal, Tonal Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica e mistaImprovisação

Indústria CulturalEngajadaVanguardaAfricana

Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.

Teoria da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação a sua realidade social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAção Espaço

Técnicas: jogos teatrais, mímica, RoteiroEncenação

Gêneros: Tragédia, Comédia, Representação nas mídiasCenografia,Sonoplastia, figurino, iluminação. DireçãoProdução

Indústria CulturalTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de Vanguarda

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com a sociedade.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Movimento CorporalTempoEspaço

EixoPonto de ApoioSalto e QuedaRotaçãoNíveisDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros: folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea...

AfricanaIndígenaIndústria Cultural Dança ModernaArte EngajadaVanguardasDança Contemporânea

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade social.

1.2.7 Ensino Médio 3º ano

ÁREAS ( X ) ARTES VISUAIS ( X ) MUSICA ( X ) TEATRO ( X ) DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesTécnica: Pintura, desenho,modelagem instalação,fotografia gravura e esculturasGêneros: paisagem, natureza-morta,designer.

Arte século XXArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte Indígena

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.

Teoria das artes visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade.

Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação a sua realidade social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

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AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaModal, Tonal Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica e mistaImprovisação

Música Popular Indústria CulturalEngajadaVanguardaAfricana

Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.

Teoria da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação a sua realidade social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAção Espaço

Técnicas: jogos teatrais, mímica, RoteiroEncenação

Gêneros: Tragédia, Comédia, Representação nas mídias Cenografia,Sonoplastia, figurino, iluminação. DireçãoProdução

Teatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndústria Cultural

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com a sociedade.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

Movimento CorporalTempoEspaço

EixoPonto de ApoioSalto e QuedaRotaçãoNíveisDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros: folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea...

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaIndústria Cultural

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade social.

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1.3 Metodologia

Assim como um texto escrito, as imagens também possuem mensagens que podem ser apreendidas pelo observador. Na leitura das imagens, buscamos nos aproximar do objeto analisado, procurando compreende-lo. Assim como em todas as obras de arte podemos também contemplar qualquer elemento do mundo visível.

Os métodos de ensino e aprendizagem em arte caracterizam-se pelos “modos pedagógicos de fazer” as aulas de tal maneira que os alunos vivenciem processos de produção e de entendimento sensíveis-cognitivos da arte que ainda devam aperfeiçoar e conhecer. Referem-se também a ajudar os alunos na apreensão viva e significativa de noções e habilidades culturais em arte. São noções a respeito de produções artísticas pessoais e apreciações estéticas ou análises mais críticas de trabalhos em arte, nas diversas modalidades (artes visuais, música, teatro e dança).

A organização desses métodos supõe a intermediação do professor, com seus posicionamentos práticos e teóricos a respeito de aspectos selecionados de conhecimento em arte, de métodos (com suas etapas e técnicas) e de meios de comunicação educativos. A intermediação se completa quando estes aspectos se entrelaçam com o intuito de atingir os objetivos de aprendizagem de saberes artísticos e estéticos essenciais e necessários para que os estudantes compreendam e interpretem a cultura de sua região, seu país, e saibam atuar para melhorá-la, no exercício de suas cidadanias.

Práticas escolares: Constatação de quais são as vivências artísticas e estéticas dos alunos; Análise dos conceitos não dominados que são essenciais para suas produções; Roteiro de novos conceitos que os alunos deverão vivenciar; Aulas de arte para o aluno aprender além do que já sabe, estética e artisticamente; Discussões sobre o saber artístico e estético dos alunos, para verificar o estágio em

que se encontra o conhecimento estético e artístico dos alunos.A Arte como trabalho criador tem um papel importante que é o de humanização dos

sujeitos. Sua tarefa principal é ser um instrumento para a formação dos sentidos humanos e de apreensão do saber estético, contribuindo também para a fruição da produção artística.

Pra tanto, educar esteticamente é trabalhar com a apreensão do conhecimento presente na produção artística e como este foi construído ao longo do tempo sistematizado na forma de História da Arte.

Seguindo esta análise, deverá ser desenvolvido o trabalho, abordando a interação de três aspectos:

Leitura da produção artística é a base e o ponto de partida do trabalho de Arte, e é fundamental para se compreender como o espaço se apresenta organizado, construído, imaginado, estetizado e habitado.

Familiarização cultural: aprendizagens dos códigos e elementos formais presentes nas linguagens artísticas, os quais possibilitam a construção de novos significados por meio de informações obtidas na leitura de textos históricos, filosóficos, estéticos e de crítica de arte.

Exercício Artístico: viabiliza o desenvolvimento da criatividade, da imaginação e da emoção estética. É na apropriação de meios que solidifiquem a capacidade de construir artisticamente que se concretizará a assimilação do trabalho criador.

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da

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Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico, pautadas em um diálogo entre a realidade de sala de aula e o conhecimento no campo das teorias críticas de arte e de educação.

Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considera-se a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre ela, quais sejam:

o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam.

o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro.

Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em arte.

A compreensão das criações artísticas e das posições existentes na teoria estética requer que sejam situadas no âmbito histórico, social e político, científico e cultural em que vieram à luz, pois é nesse contexto amplo que se encontram os nexos explicativos de tais posições e criações; só assim é possível estabelecer um conhecimento crítico, radical (pelas raízes) e significativo sobre elas. Fora de tal contexto, todo e qualquer conhecimento se esvazia de significado e se transforma em simples justaposição de dados, fatos, datas e eventos desconexos. A área da Arte não tem uma lógica interna restrita a si mesma, o que indica não ser a Arte auto-explicável. Pelo contrário: tudo o que acontece no seu âmbito próprio está intimamente vinculado ao tempo histórico, à organização da produção e da sociedade em que ocorre, como também é fruto das conquistas humanas de toda a história anterior, nos diversos campos: do fazer e do criar, do saber e do pensar, do sentir e do perceber, do agir e do relacionar-se (PEIXOTO, 2007. Excerto de texto inédito cedido pela autora).

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).

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Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.

1.4 Avaliação

Na avaliação escolar, é necessário que se estabeleçam expectativa de aprendizagem dos alunos em consequência do ensino, que devem se expressar nos critérios de avaliação propostos e na definição do que será considerado como testemunhos de aprendizagens.

Os critérios de avaliação têm um papel importante, pois explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos.

Avaliar é uma ação pedagógica gerada pela atribuição de valor apurada e responsável que o professor realiza das atividades dos alunos (antes, durante e após). Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em jogo nas situações de aprendizagem. Neste sentido, ela assume um caráter dinâmico, contínuo e cooperativo, que acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos os envolvidos no processo educacional.

Não propomos aqui avaliar a expressão, ou o trabalho do aluno, mas no seu trabalho avaliar o domínio que este vai adquirindo dos modos de organização destes conteúdos ou elementos formais na composição artística.

A função de avaliar deve estar fundamentada em certos critérios, tendo sempre como ponto de referência os conteúdos. São eles:

Expressar sua leitura sobre a realidade humano-social no trabalho artístico; Reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de representação artística; Fazer uma leitura da produção artística, a partir dos procedimentos que foram

usados; Ultrapassar a cópia, a imitação e os estereótipos de representação; Superar os hábitos de percepção impostos socialmente, que tendem a ver os objetos

somente sob seus aspectos práticos-utilitários; Construir, a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento

técnico, o trabalho artístico, permitindo que este venha a ser partilhado com os outros;

1.5 Recuperação

O processo de recuperação será paralelo, sendo que as atividades que não atingiram o aproveitamento mínimo necessário (60 pontos) poderão ser reorganizadas, dando a oportunidade para que os alunos consolidem seu processo de conhecimento. Casos ainda não forem atingidos os objetivos propostos, será feito um trabalho teórico (escrito) sobre os conteúdos trabalhados no bimestre.

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1.6 Referências Bibliográficas

BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e não ator com vontade de dizer algo através do teatro. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A.1982.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

FUSARI,M.F.R.; FERRAZ,h.c.t. Arte na educação escolar. São Paulo:Cortez, 1992.

MARQUES, Isabel. Dançando na escola.São Paulo:Cortez.2003.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro:Campus, 1983.

PARANÁ, Diretrizes curriculares de Arte para a educação básica. Secretaria de Estado da Educação. Superitendência de Educação. 2008.

PAREYSON, Luigi.Os problema da estética.São Paulo: Martins Fontes, 1984.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo. Ática, 2003.

CARAS, Pinacoteca. São Paulo. Ed,.Caras,1998.

SNYDERS, Georges.A Escola pode ensinar as alegrias da música?.São Paulo. Cortez.1994.

SPRITZER, Mirna. A formação do ator. Porto Alegre: Mediação, 2003.

2 EDUCAÇÃO FÍSICA

2.1 Justificativa

A Educação Física na Educação Básica deve refletir sobre as necessidades atuais de ensino e a superação de uma visão fragmentada de homem. Busca-se superar as concepções fundadas nas lógicas instrumental, anátomo-funcional e esportivizada, provenientes de outras matrizes teórico-metodológicas, sobretudo, do modelo positivista, originário das ciências da natureza. A Educação Física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas

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variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade. A Educação Física, enquanto ciência, tem no corpo em movimento e suas diferentes formas de manifestação o seu objeto de estudo, é necessário conceituar o movimento humano, para melhor esclarecer o papel da Educação Física na ação pedagógica.

Movimento humano é a expressão objetivada na consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que compõem uma determinada sociedade e dos saberes sistematizados pela classe dominante sobre esta consciência corporal . Destaca-se que as aulas de Educação Física não são um apêndice das demais disciplinase atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as durezas das tarefas em sala de aula. A Educação Física é parte do projeto político-pedagógico da escola. Se a atuação do professor é na quadra e em outros lugares do ambiente escolar, seu compromisso é com o projeto de escolarização ali instituído, sempre em favor da formação humana. Normalmente, os valores estão implícitos nos objetivos gerais das escolas e são desenvolvidos nas atividades didáticas, no dia-a-dia, nas reflexões e celebrações. Porém, nas aulas de Educação Física, eles são evidenciados como uma das particularidades mais importantes, tanto pela forma de aceitação e participação na atividade como pelo comportamento e atitude dos alunos para com o professor e entre si. Embora a atividade seja de natureza física, é significativo que os valores sejam vivenciados e incorporados pelos alunos. O plano sequenciado sugere tratar com valores definidos, dentro de um método democrático, bastante amplo, sendo reconhecidos como valores universais e próprios às faixas etárias a que se destinam. Assim, compreender a Educação Física sob um sob um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.

2.2 Conteúdo

A Educação Física possui um conteúdo, um saber cultural específico, cuja transmissão deve ser assumida como tarefa pela escola. A apreensão deste saber por parte dos alunos reflete parte essencial da formação integral dos mesmos, sem a qual esta não se dará; isto quer dizer, que o fazer presente em sua prática pedagógica deve ser verdadeiramente expressão de uma reflexão histórica. E, de acordo com esta reflexão, os conteúdos historicamente colocados são produzidos a partir das relações sociais. A criança tem um processo de desenvolvimento contínuo, desde o nascimento, que se caracteriza por aquisições contínuas que se efetuam em sua relação com o meio, aqui entendido como meio físico, humano e sócio-cultural. É através do jogo, primordialmente, que a criança constrói seu conhecimento. Portanto, o jogo também está presente como conteúdo da Educação Física. O esporte é o jogo institucionalizado. É uma forma cultural do movimento humano e deverá ser tematizado pela Educação Física, numa perspectiva de trabalhar com sua origem, sua história, modelo de sociedade que o produziu, incorporação pela sociedade brasileira, fenômeno que representam alguns esportes. A seleção e organização dos conteúdos deverá levar em consideração:

a condição histórica dos diferentes elementos da cultural corporal; a produção histórica do conhecimento social de outros povos, que criaram e

adotaram estas formas culturais de movimento; a valorização independentemente de ser mais ou menos dotada; o desenvolvimento como ser social, não a conduzindo ao adestramento como um

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corpo/instrumento; evitar exercícios repetitivos, mecânicos, extraídos de um rol de receitas, evitando o

reprodutivismo sem o entendimento; propiciar a igualdade de oportunidade, levando em consideração a condição social

do educando; promover o desenvolvimento do aluno em toda a sua totalidade;

2.3 Conteúdos Estruturantes

Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, os conteúdos propostos são: Ginástica Esporte Dança Lutas Jogos

2.3.1 5ªsérie / 6ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:• o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;• sua relação com jogos populares.• seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecçãode brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em queenvolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tanto das cantigasde rodas quanto de diferentes seqüencias de movimentos.

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Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda) Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo. Estimular a ampliação da Consciência Corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:• Saltar;• Equilibrar;• Rolar/Girar;• Trepar;• Balançar/Embalar;• Malabares.

LutasLutas de aproximação Capoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta. Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas,assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilizaçãode materiais alternativos e dos jogos de oposição.

2.3.2 6ªsérie / 7ºano

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas deroda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de rua Danças criativas Dançascirculares

Ginástica rítmica

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos. Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro. Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu; Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção deinstrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

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Ginástica

Lutas

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas de aproximação

Capoeira

musicais.

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmicae geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação eda capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicosda luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);• Aprendizado dos movimentos eelementos da GR como:• saltos;• piruetas;• equilíbrios.Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiaisalternativos e dos jogos de oposição.

2.3.3 7ªsérie / 8ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

EsporteColetivos

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte. Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como:lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico,assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde. Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas apartir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Dança

Danças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Análise dos elementos e técnicas de dançaVivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas sequencias cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças. Montar pequenas composições coreográficas.

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Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Vivência prática da postura e elementos ginásticos.Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos daGinástica Rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos daGR como:• corda;• fita;• bola;• maças;• arco.Reconhecer as possibilidades devivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Organização de Roda de capoeira Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender aconstituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

2.3.4 8ªsérie / 9ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

EsporteColetivos

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Organização de festivais esportivos.Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégiae imaginação, em que os alunos interpretam diferentespersonagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.

Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.

Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:

• Visão do jogo;• Objetivo;• O outro;• Relação;• Resultado;• Conseqüência;• Motivação.

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Dança

Ginástica

Lutas

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica rítmica

Ginástica geral

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços na dança. Organização de festivais de dança.

Elementos e técnicas constituintes da dança.

Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.

Construção de coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).

Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.

Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas. Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

Pesquisar a Origem

e os aspectos históricos das lutas.

Reconhecer a importância das

diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.

Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais. Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

2.3.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos

Individuais

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagemde tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte. Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:• enquanto meio de Lazer.• sua função social.• sua relação com a mídia.• relação com a ciência.• doping e recursos ergogênicos eesporte alto rendimento.• nutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação do Esporte pelaIndústria Cultural.

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento. Apropriação acerca das diferençasentre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.Compreender a função social do esporte.Reconhecer a influência da mídia,da ciência e da indústria cultural no esporte.Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

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Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Analisar a apropriação dos Jogos pelaIndústria Cultural. Organização de eventos.Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação.Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos. Compreender a dança como maisuma possibilidade de dramatização e expressão corporal.Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.Organização de Festival de Dança.

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outrosReconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.Criação e apresentação de coreografias

2.3.6 Educação Física – Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Ginástica

Ginástica artística / olímpica

Ginástica de Condicionamento Físico

Ginástica geral

Analisar a função social da ginástica. Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).Estudar a relação entre a Ginástica Xsedentarismo e qualidade de vida. Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força;fontes energéticas, freqüência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamentode treinos.Organização de festival de ginástica.

Organizar eventos de ginástica, naqual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou seqüência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.Aprofundar e compreender as as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica. Compreender a função social da ginástica.Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

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Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm à distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros.Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas. Compreender a diferença entrelutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural.Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

2.4 Sugestões de Conteúdos Específicos

Na tabela a seguir sugerem-se alguns conteúdos específicos a serem abordados a partir dos conteúdos básicos. Caberá ao professor, selecionar e/ou adicionar outros conteúdos, de acordo com a sua realidade regional.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECIFICO

esporte

Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.

Individuais atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton;hipismo.

Radicais skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf.

jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesamarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; policia e ladrão.

Brincadeiras e cantigas de roda gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de tabuleiro dama; trilha; resta um; xadrez.

Jogos dramáticos improvisação; imitação; mímica.

Jogos cooperativos futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.

dança

Danças folclóricasfandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó

Danças de salão valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero;salsa; swing; tango.

Danças de rua break; funk; house; locking, popping; ragga.

Danças criativas elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.

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Danças circulares contemporâneas; folclóricas; sagradas.

ginástica

Ginástica artística / olímpica solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.

Ginástica rítmica corda; arco; bola; maças; fita.

Ginástica deCondicionamento Físico

alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates.

Ginástica circense malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim.

Ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

lutas

Lutas de aproximação judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.

Lutas que mantêm a distância karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

Lutas com instrumento mediador esgrima; kendô.

Capoeira angola; regional.

esporte

Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.

Individuais atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton;hipismo.

Radicais skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf.

jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; policia e ladrão.

Brincadeiras e cantigas de roda

gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de tabuleiro dama; trilha; resta um; xadrez.

Jogos dramáticos improvisação; imitação; mímica.

Jogos cooperativos futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.

dança

Danças folclóricasfandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó

Danças de salão valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero;salsa; swing; tango.

Danças de rua break; funk; house; locking, popping; ragga.

Danças criativas elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.

Danças circulares contemporâneas; folclóricas; sagradas.

Ginástica artística / olímpica solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.

Ginástica rítmica corda; arco; bola; maças; fita.

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ginástica

Ginástica de Condicionamento Físico

alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates.

Ginástica circense malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim.

Ginástica geral jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

lutas

Lutas de aproximação judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.

Lutas que mantêm a distância karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

Lutas com instrumento mediador esgrima; kendô.

Capoeira angola; regional.

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Tais conteúdos estruturantes se justificam porque os alunos do Ensino Médio já tem melhores condições de abstração e capacidade física e intelectual para um estudo mais complexo em relação ao nível de ensino anterior.

Para o Ensino Médio, a cultura corporal norteará o trabalho com os conteúdos estruturantes, porque é a cultura corporal que evidencia a relação estreita entre a formação histórica do ser humano, por meio do trabalho, e as práticas corporais que daí decorreram.

2.5 Metodologia

Os pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura corporal, objeto de ensino da Educação Física, que relaciona o movimento humano, historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas formas de manifestações culturais, políticas, econômicas e sócias. Para tanto, adota-se a metodologia crítico-superadora, em que o conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a favorecer a compreensão dos princípios de lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança qualitativa e contradição. Permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na esportivização das práticas corporais. Os conteúdos propostos não requerem pré-requisitos; devem ser abordados segundo o principio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em todas as series do Ensino Médio.

A metodologia crítico-superadora aponta as seguintes estratégias de ensino: pratica social problematização Instrumentalização Catarse O retorno à pratica social.

Também serão utilizados as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, TV Multimídia, Laboratório Paraná Digital, Vídeos, Livros, Jornais, Revistas e Apostilas,

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materiais esportivos e recreativos além de locais adequados .

2.6 Avaliação

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser continua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que considere o que preconiza a LDB 9394/96.

Proceder a avaliação da aprendizagem, clara e consciente, é entendê-la como um processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar progressos, capacidades e habilidades dos alunos. Assim será possível orientá-los para a superação de suas dificuldades e para que façam uma apreciação crítica do seu próprio trabalho.

A avaliação deve se materializar em cada aula, utilizando-se diversos instrumentos avaliativos (seminários, debates, trabalhos, discussões, provas), considerando sua aplicação e conseqüência pedagógica, política e social, referenciada nos interesses individuais e coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas possibilidades envolvem aspectos de conhecimento, habilidade, atitude e conduta social, considerados dentro da concepção da totalidade humana, isto é , da concepção de que o aluno é um ser uno e único e de que ambos, professor e aluno, assumirão responsabilidades na perspectiva de uma avaliação participativa.A avaliação de possibilitar ao aluno o trabalho com suas capacidades cognitivas, habilidades e atitudes, enfrentando problemas e necessidades, na busca de novas soluções semelhantes.

A Recuperação paralela ou concomitante ao processo de ensino aprendizagem ao longo dos bimestres, tem por finalidade suprir as imediatas deficiências de conteúdos que forem detectados no momento da aprendizagem. Considerá, no desempenho do aluno, prevalência dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos, amparados nos objetivos da Proposta Pedagógica do Colégio. Na avaliação do aproveitamento do aluno, considera-se seu desenvolvimento nos aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor em cada um dos componentes curriculares.

2.7 Referências Bibliográficas

DCES – Diretriz Curricular de Educação Física da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação – SEED, 2008.

CARVALHO, Yara Maria de e RUBIO Kátia. Educação Física e Ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.

CRESPO, Jorge. A historia do corpo. Lisboa: Difel, 1990.

CASTELANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a historia que não se conta. 2° ed. Campinas: Papirus,1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de Ensino da Educação Física. São Paulo:

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Cortez, 1992.

DARIDO, S.C. E RANGEL, I.C.A. Educação Física na Escola: Implicações para a pratica pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí : Rs Editora, 1991.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem Escolar. 2° ed. São Paulo: Cortez, 1995.

TANI, GO et alii. Educação Física Escolar: São Paulo. EPU/EDUSP, 1988.

3 ENSINO RELIGIOSO

3.1 Justificativa

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensino Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Império, estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças culturais e religiosas.

A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores.

Para isso, retoma-se a necessidade de:

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superar as tradicionais aulas de religião; abordar conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações culturais e

religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, e as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as formas diversas de religiosidade.

Qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de diferentes sociedades.

A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.

Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado.

3.2 O Sagrado como Objeto de Estudo do Ensino Religioso

Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte. Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso.

Não se trata de viver a experiência religiosa ou a experiência do Sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las, de problematizá-las.

Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da experiência religiosa, ou seja, o Sagrado. Neste sentido, o restabelecimento do Sagrado enquanto categoria de análise passa a ser uma premissa de base, uma categoria de avaliação e classificação que nos permita reconhecer a objetividade do fenômeno religioso. Assim, o Sagrado é um conjunto de formas do sujeito, do homem religioso, e não do objeto.

Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso.

Muitos dos acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às manifestações do Sagrado. Tais manifestações intervêm no andamento natural das coisas e são aceitas na medida em que trazem explicações que superam a realidade material ou que servem para responder a assuntos não explicados ou aceitos com facilidade, como por exemplo, a morte. O entendimento do Sagrado ajuda a compreender as explicações sociais que ignoram as leis da natureza e atribuem a um transcendente ou imanente a intervenção no andamento natural das coisas.

Sagrado é, pois, o olhar que se tem sobre algo ou a forma como se vê determinado fenômeno. Aquilo que para alguns é normal e corriqueiro, para outros é encantador, sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto, merecedor de um tratamento diferenciado como exemplo, um determinado objeto que pode ser Sagrado para uma pessoa ou na coletividade, para outros não passa de apenas mais um objeto. O mesmo ocorre com locais, templos, símbolos, textos orais ou escritos, manifestações, entre outros.

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3.3 Conteúdos Estruturantes

São três os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado.Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se

relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série.

3.4 Paisagem Religiosa

Uma paisagem religiosa define-se pela combinação de elementos culturais e naturais que remetem a experiências com o Sagrado e a uma série de representações sobre o transcendente e o imanente, presentes nas diversas tradições culturais e religiosas. Assim, a paisagem religiosa é parte do espaço social e cultural construído historicamente pelos grupos humanos, é uma imagem social. Ela se dá pela representação do espaço, da história e do trabalho humano. São as paisagens religiosas que remetem às manifestações culturais e nelas agrega um valor que conduz o imaginário à consagração.

A paisagem religiosa pode ser constituída, predominantemente, por elementos naturais (astros; montanhas; florestas; rios; grutas, etc.) ou por elementos arquitetônicos (templos; cidades sagradas; monumentos, etc.) e está, essencialmente, carregada de um valor Sagrado.

Para a maioria das manifestações religiosas, a paisagem religiosa se expressa em determinados lugares, consagrados pelo homem para manifestar a sua fé.

A ideia da existência de lugares Sagrados e de um mundo sem imperfeições lhe permite suportar suas dificuldades diárias.

Para as religiões, os lugares não estabelecem somente uma relação concreta, física, entre os povos e o Sagrado; neles, há também uma relação pré-estabelecida entre ações e práticas. Nessa simbologia, não podem ser ignorados o imaginário e os estereótipos de cada civilização, impregnados de seus valores, identidade, etc. Assim, os lugares podem ser compostos por paisagens religiosas e identificados como Sagrados o tempo todo, mas também podem ser tomados temporariamente para reverenciar o divino. Nesse caso, não são constituídos, necessariamente, por paisagem sagrada. Por exemplo, nos momentos em que os grupos se reúnem para reverenciar o divino e unir-se ao Sagrado, ruas, montanhas, rios, cachoeiras, matas, etc. se transformam temporariamente num universo especialmente simbólico, resultante das crenças existentes nas tradições religiosas. Por sua vez, em lugares Sagrados são realizados, regularmente, ritos, festas e homenagens em prol da manifestação de fé do grupo.

3.5 Universo Simbólico Religioso

Universo simbólico pode ser visto como o conjunto de linguagem que expressa sentidos, comunica e exerce papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das

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diferentes religiões no mundo.A complexa realidade que configura o universo simbólico religioso tem como chave

de leitura as diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, cujas significações se sustentam em determinados símbolos religiosos que têm como função resgatar e representar as experiências das manifestações religiosas.

Os símbolos são parte essencial da vida humana, todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas, não só no que diz respeito ao Sagrado, mas em todo imaginário humano. Ao abranger a linguagem do Sagrado, os símbolos são a base da comunicação e constituem o veículo que aproxima o mundo vivido, cotidianamente, do mundo extraordinário dos deuses e deusas. Os símbolos são elementos importantes porque estão presentes em quase todas as manifestações religiosas e também no cotidiano das pessoas.

3.6 Texto Sagrado

Os textos Sagrados expressam ideias e são o meio de dar viabilidade à disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras. O que caracteriza um texto como Sagrado é o reconhecimento pelo grupo de que ele transmite uma mensagem originada do ente Sagrado ou, ainda, que favorece uma aproximação entre os adeptos e o Sagrado. Ao articular os textos Sagrados aos ritos – festas religiosas, situações de nascimento e morte–, as diferentes tradições e manifestações religiosas buscam criar mecanismos de unidade e de identidade do grupo de seguidores, de modo a assegurar que os ensinamentos sejam consolidados e transmitidos às novas gerações e novos adeptos. Tais ensinamentos podem ser retomados em momentos coletivos e individuais para responder a impasses do cotidiano e para orientar a conduta de seus seguidores.

Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas oralmente ou revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os textos Sagrados registram fatos relevantes da tradição e manifestação religiosa, sendo entre eles:as orações, a doutrina, a história, que constituem sedimento no substrato social de seus seguidores e lhes orientam as práticas.

Os textos Sagrados são uma referência importante para a disciplina de Ensino Religioso, pois permitem identificar como a tradição e a manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter Sagrado e em que medida orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações da vida e morte.Os textos podem sofrer modificações conforme a passagem do tempo ou até mesmo atender às demandas presente, além de estarem sujeitos a determinadas interpretações que levam a diversas alterações em sua forma original.

3.7 Conteúdos Básicos

Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência os conteúdos estruturantes já apresentados.

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5ª série Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos

6ª série Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos Vida e Morte

3.7.1 Organizações Religiosas

As organizações religiosas estão baseadas nos princípios fundacionais legitimando a intenção original do fundador e os seus preceitos. Assim estabelecem fundamentos, normas e funções a fim de compor elementos mais ou menos determinados que unem os adeptos religiosos e definem o sistema religioso. As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo institucionalizado. Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o Sagrado. Poderão ser destacados:

os fundadores e/ou líderes religiosos; as estruturas hierárquicas.

Ao tratar dos líderes ou fundadores das religiões, o professor enfatizará as implicações da relação que eles estabelecem com o Sagrado, quanto a sua visão de mundo, atitudes, produções escritas, posições político-ideológica, etc.

Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus respectivos líderes estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé), etc.

3.7.2 Lugares Sagrados

Lugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações diárias. Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de identidade onde o particular e histórico acontecem.O que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele, ou seja,onde ocorreram manifestações culturais religiosas. Assim, os lugares Sagrados são simbolicamente onde o Sagrado se manifesta.Destacam-se:

lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.; lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.No processo pedagógico, professor e aluno podem identificar lugares Sagrados para as

diferentes tradições religiosas em função de fatos considerados relevantes, tais como morte, nascimento, pregação, milagre, redenção ou iluminação de um líder religioso. A peregrinação, a reverência, o culto e as principais práticas de expressão religiosa também consagram

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porções do espaço e as tornam lugares Sagrados. Os templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os cemitérios, as catacumbas, as criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza quando consagrados, constituem igualmente lugares Sagrados. Para as culturas indígenas e aborígines, por exemplo, os rios, montanhas, campos, etc são extensões das divindades e, por essa razão, são Sagrados.

3.7.3 Textos Sagrados orais ou escritos

São ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contadas pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hieróglifos egípcios, etc. Entre eles, destacam-se os textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al Corão e também os textos Sagrados das tradições orais das culturas africana e indígena.

3.7.4 Símbolos Religiosos

Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual,um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores, textos e outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:

dos ritos; dos mitos; do cotidiano.Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os

paramentos, os objetos, etc.

3.7.5 Temporalidade Sagrada

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados –, de maneira geral, semelhantes e podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui, por outro lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.

Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são, predominantemente, periódicos. O tempo profano, por sua vez, não pode nunca ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”. O passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao presente em que se está.

O tempo profano está ligado, essencialmente, à existência humana. Inicia-se com o

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nascimento do homem e tem seu fim com a morte. O tempo do divino está, por outro lado, além da vida simplesmente animal do homem e, por isso, se caracteriza geralmente pela ideia de eternidade. Ao homem religioso está sempre aberta a possibilidade de parar a duração temporal profana e, por meio de ritos e celebrações, entrar em contato com o Sagrado. Essa ideia de tempo Sagrado é justamente no que fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca, essencialmente, as religiões.

Pode-se trabalhar a temporalidade Sagrada apresentando nas aulas de Ensino Religioso o evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos). Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.

3.7.6 Festas Religiosas

Festas Religiosas são os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles, destacam-se:

peregrinações; festas familiares; festas nos templos; datas comemorativas.Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista),

Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).

3.7.7 Ritos

Ritos são celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um encontro interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento Sagrado anterior; servem à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades futuras decorrentes de transformações contemporâneas.

Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços Sagrados. Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-se:

os ritos de passagem; os mortuários; os propiciatórios, entre outros.Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki

(kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

3.7.8 Vida e Morte

As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da morte, as respostas elaboradas nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o

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Sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas; a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras; ressurreição; apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dias especiais para tal relação.

3.8 Encaminhamento Metodológico

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural. A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina que são os conteúdos estruturantes. A interdisciplinaridade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo,pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.

Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da humanidade. Repudiam-se, então, quaisquer juízos de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade sociocultural. Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.

Diante dessa realidade, propõe-se um encaminhamento metodológico primeiramente baseado no diálogo, respeitando a realidade de conhecimento do aluno, para então a partir desse prisma elaborar discussões sobre o assunto, tendo como referencial, a pesquisa em livros, pesquisa em sites que tratem sobre o devido assunto abordado, apresentação de filmes, documentários, músicas, e reportagens coerentes com o assunto.

3.9 Avaliação

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 , a avaliação deve ser contínua e cu-mulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Diante dessa realidade, algumas questões de suma importância serão consideradas no aspecto avaliativo: o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua?, aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?, re-

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conhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social?, emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado?,

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como re-solveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade so-cial e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Re-ligioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade. E para atingir-mos esse propósito alguns instrumentos serão utilizados, como produção de textos, elaboração de trabalhos em grupo e apresentação em sala de aula, e provas escritas.

3.10 Referências Bibliográficas

CADERNO pedagógico de Ensino Religioso. O Sagrado no Ensino Religioso. Governo do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da educação. Curitiba, 2008

CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990.

CANO, Betuel. Ética: arte de viver. A alegria de ser uma pessoa com dignidade. São Paulo. Paulinas. 2000

____________. Ética: arte de viver. A alegria de não estar só. São Paulo. Paulinas. 2000

____________. Ética: arte de viver. A alegria de crescer em família. São Paulo. Paulinas. 2000

COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, 2004.ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

______. Tratado de História das Religiões. Trad. N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa:Cosmos, 1977.

CUNHA, Antonio Geraldo. Dicionário Etimológico, Nova Fronteira da Língua Portuguesa, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

CURRÍCULO Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – Ensino Religioso. Curitiba: SEED. 1992

DIVERSIDADE Religiosa e direitos humanos.

FRATERNIDADE Viva, propostas pedagógicas para o trabalho em sala de aula. Diocese de Toledo, Ano IV, 2009.

GAARDEER, Jostein. O livro das religiões, São Paulo, Companhia das Letras, 2000

GHELLER, Erinida G. Cultura Religiosa: o sentimento religioso e sua expressão. EDIPUCRS: Mundo Jovem, 2000, 5ª. ed.

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4 FILOSOFIA

4.1 Justificativa

A disciplina de Filosofia no ensino médio esteve oficialmente fora dos currículos escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras que interessavam o sistema vigente; nesta substituição se pretendia a formação de cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial.

O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu reconduzir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “ (A Filosofia) ... é importante para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo.(ARANHA,2002, pg 01)

A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania” , na pratica no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina.

Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu garantir, e a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais valores e eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio do conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.” Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer. Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente ser repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade

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humana de se interrogar, e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo tecnológico apresenta.

Conforme o a DCE, 2008, “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 49)

É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.´ (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 49)

O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu auge sem coordena-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade.

“A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos” (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 50) .O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura de mundo como sujeito e agente de transformação, “A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.” (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 50)

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4.2 Conteúdos Estruturantes/Básicos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

MITO E FILOSOFIA

TEORIA DO CONHECIMENTO

ÉTICA

Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito eFilosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Ética e moral; Pluralidadeética;Ética e violência; Razão, desejo evontade;

Liberdade:autonomiado sujeito e a necessidade das normas.

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectivada pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemasdo cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos soba perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera- se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mitoe Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos epoderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera- se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdosbásicos do conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos epoderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera- se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Ética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

FILOSOFIA POLÍTICA

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política eIdeologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera- se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação,o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera- se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos epoderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

ESTÉTICA

Natureza da arte;Filosofia e arte; Categoriasestéticas – feio,belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.

A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos básicos soba perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera- se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Estética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação,o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

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4.3 Metodologia

Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o ensino médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualiza-lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia. “É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.” (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 60)

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc; garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação; a criação de conceitos.” (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60) Através de atividades conduzidas pelo professor instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido; Entendemos que o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando. “O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60) . Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.

4.4 Avaliação

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem e também classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita quantificar o resultado obtido pelo educando. “Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem”. (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 62) Conforme as Diretrizes Curriculares avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise

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comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições”. (Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Filosofia pag. 62)

4.5 Referências Bibliográficas

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Filosofando, introdução a Filosofia 2ª Edição S.P ed Moderna 1993

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA Paraná,

FILOSOFIA Ed. SEED PR, 2008

5 GEOGRAFIA

5.1 Justificativa e Objetos

A disciplina de Geografia trabalha com quatro eixos de conteúdo: a dimensão econômica da produção do/no espaço; a dimensão sócio-ambiental; a dimensão cultural demográfica e a questão geopolítica.

Esses conteúdos subsidiam os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo, preparando-o para uma leitura critica da produção social do espaço.

A leitura e a compreensão do espaço geográfico ocorrem através da exploração de formas de pesquisa, da linguagem cartográfica, de conceitos que embasam o estudo do espaço e da análise da realidade e da linguagem gráfica como meios para compreender o espaço geográfico e seu processo de construção.

A exploração de conteúdos leva o aluno a analisar e comparar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta, a partir do conhecimento de sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza nas diferentes escalas: local, regional, nacional e global. Sendo assim oportuniza a compreensão de que o espaço geográfico resulta da interação entre a sociedade e

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a natureza, numa construção que ocorre historicamente, e que exige uma atitude responsável de cuidado com os meios natural e social, resgatando com isso, a dignidade humana e possibilitando uma análise critica da sociedade e uma atitude cidadã.

A cidadania é tratada como participação social e política, bem como, o exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, para o qual é necessário adotar no cotidiano, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e conquistando respeito para si.

Os conteúdos permitem ainda perceber que os homens constroem, se apropriam e interagem com o espaço geográfico de diferentes formas, propiciando a busca de uma postura critica diante da realidade, de forma a contribuir pra a formação de uma sociedade justa e verdadeira. Dessa forma instrumentalizando o desenvolvimento da capacidade de observar, interpretar, analisar e avaliar para pensar criticamente a realidade, através da busca dos determinantes históricos das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu lugar, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concreta a realidade para melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de mudanças e melhorias.

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5.2 Conteúdos Estruturantes

5.2.1 5ªsérie/6ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteraçãopelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração eutilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial dasatividades produtivas e a (re)organizaçãodo espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional eas manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais paraa compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica- signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverãoser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:

• Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.• Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais,econômicas, culturais e políticas.• Localize-se e oriente-seno espaço através da leitura cartográfica.• Identifique as formas de apropriação da natureza,a partir do trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas.• Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.• Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade.• Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.• Entenda a transformação e a distribuição espacial dapopulação, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos.• Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial.• Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais.• Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

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5.2.2 6ªsérie/7ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversasregionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaçorural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de- obra, das mercadorias e das informações.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, naturezae sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade- Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais paraa compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializadose tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagemcartográfica – signos, escala e orientação.

As culturas afro- brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimentodos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:

• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.• Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.• Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.• Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.• Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países.• Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.• Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais.• Identifique a diversidade culturale regional no Brasil construída pelos diferentes povos.• Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.• Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.• Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira.• Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.• Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos.• Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.• Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural.• Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais.• Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.• Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadoriase sua relação com os espaços produtivos brasileiros.

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5.2.3 7ªsérie/8ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversasregionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de- obra, das mercadorias e das informações.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, naturezae sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade- Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais paraa compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializadose tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagemcartográfica – signos, escala e orientação.

As culturas afro- brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimentodos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:

• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.• Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.• Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.• Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.• Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países.• Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.• Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais.• Identifique a diversidade culturale regional no Brasil construída pelos diferentes povos.• Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.• Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.• Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira.• Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.• Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos.• Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.• Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural.• Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais.• Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.• Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadoriase sua relação com os espaços produtivos brasileiros.

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5.2.4 8ªsérie/9ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnico- científico-informacional eos novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suasmotivações.

A distribuição das atividades produtivas, atransformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração peloemprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Os conteúdos estruturantesdeverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia -paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade– serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia– espaço geográfico– é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relaçõesSociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializadose tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos,escala e orientação.

As culturas afro- brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimentodos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:• Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região e paisagem.• Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.• Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência políticae econômica na regionalização mundial.• Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais, econômicas e políticas.• Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.• Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.• Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural.• Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradasno processo de industrialização.• Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico.• Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial.• Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas internacionais.• Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais.• Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigualdistribuição de renda.• Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas adotadas nos diferentes espaços.• Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.• Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas.• Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.• Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias de exploração e produção.• Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas.• Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia.• Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das atividades produtivas.

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5.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• Entenda a importância das redes de comunicaçãoe de informação na formação dos espaços mundiais.• Reconheça a importância da circulaçãodas mercadorias, mão-de-obra, capital e das informações na organização do espaço mundial.• Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.• Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais.• Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas implicações socioespaciais.• Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.• Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.• Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.• Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.• Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de produção.• Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.• Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.• Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de expansão das fronteiras agrícolas.• Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.• Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.• Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.• Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o comércio mundial.• Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais, FMI eBanco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.• Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.• Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.• Compreenda a regionalização do espaçomundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

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5.3 Metodologia

Ensinar Geografia é preparar os alunos para fazerem leitura crítica e interpretação do espaço geográfico e conseqüentemente da sociedade e do mundo contemporâneo. O aluno precisa perceber o espaço em que está inserido e se ver como um ser ativo, com poder de modificar e transformar o mundo que vive.

Em sala de aula, o aluno vai compreender o espaço geográfico, formular questões e dar respostas, discutir com professores e colegas as suas idéias, suas experiências e suas reflexões, compartilhadas e filtradas em forma de debates.

Ter acesso à tecnologia na escola proporciona conhecimento sobre os avançados meios de comunicação para se integrar na atual globalização e saber lidar com essas informações no seu dia-a-dia, tendo noções do poder que esse meio tem na formação de opinião, no desejo de consumo e de criar necessidades.

A partir destas metas, os métodos a serem utilizados em sala são: Conduzir uma aprendizagem significativa, que só é possível quando os alunos se

defrontam com situações que exijam investigações e trabalho; Tornar a apropriação do conhecimento um processo dinâmico, a ser construído na

interação entre sujeitos e entre estes e o objeto de estudo; Tornar os alunos agentes do seu processo de aprendizagem, e o professor, o

mediador/articulador entre o conhecimento e os alunos; Trabalhar com base na observação e na caracterização dos elementos da paisagem; Sistematizar os conteúdos com base na observação, comparação, análise e

interpretação dos alunos, Priorizar o desenvolvimento de habilidades, tais como: leitura e interpretação de

textos, gráficos, mapas e fotografias, estabelecimento de ralações entre informações, análise e síntese, criticidade, representação do espaço, produção de gráficos, orientação e localização de fatos e fenômenos.

Utilizar recursos de multimídia e quadro. Aulas expositivas; Aulas de multimídia;

Esses desenvolvimentos vão facilitar a compreensão e a explicação do espaço geográfico.

5.4 Avaliação

A avaliação deve ser considerada como parte integrante do trabalho realizado em sala de aula, e tem como objetivo principal ajudar os alunos a aprenderem.

A avaliação formativa deve ser diagnosticada e continuada, pois, dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processo de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa, possibilitando assim, que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir. Faz com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas envolvendo-se realmente no processo de ensino e de aprendizagem.

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Não se trata, porém de excluir a avaliação formal, mas sim de desenvolver as duas formas de avaliação, formativa e somativa, registradas de maneira organizada e criteriosa, pois servem para diferentes finalidades.

Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Todas as atividades propostas serão avaliadas, obtendo-se assim a média do bimestre. A recuperação paralela será realizada antes ou após as provas.

Toda e qualquer avaliação realizada no bimestre terá peso 100, tendo no mínimo três bimestrais, onde uma será realizada obrigatóriamente sem consulta.

Os métodos de avaliação poderão variar entre, trabalhos em sala de aula, trabalhos científicos, seminários, provas bimestrais, aulas de campo, construção de maquetes.

5.5 Referências Bibliográficas

ADAS, M. Geografia: noções básicas de geografia. São Paulo:Moderna, 1994.

ARCHELA, R.S. e GOMES, M.F.V.B. – Geografia para o ensino médio – Manual de Aulas Práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999.

CALLAI, H. C. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino? Revista Terra Livre, n. 16. São Paulo, 2001.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia Escola e Construção do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.

GARCIA, Hélio C. GARNELLO, Teto M. Geografia: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.

GOMES, P.C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

GONÇALVES C.W.P. Os (des)Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.ROSS, Jurandyr L.S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

Rua, J; WASZKIAVICUS, F.A; TANNURI, M.R.P; PÓVOA NETO, H. Para ensinar Geografia: contribuição para o trabalho com 1° e 2° graus. Rio de Janeiro: Access, 1993.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SEED-PR, 2007. – 280 pág. Geografia vários autores.

__________ Técnica, Espaço, Tempo – Globalização e Meio Técnico-Cientifico Informacional. São Paulo: Hucitec, 1996a.

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__________ A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996b.

__________ O Brasil. Território e Sociedade no inicio do século XXI. Rio de Janeiro: Editora Record, 2005. SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia para Educação básical. Curitiba, 2008.

6 HISTÓRIA

6.1 Justificativa

O ensino de história tem a função de contribuir com o indivíduo na tomada de decisões em situações práticas: toda a ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação de eventos passados e projeção de intenções para momentos posteriores. Ao propiciar informações, idéias e conceitos históricos aos alunos, o ensino de História permite que estes atribuam sentido ao tempo e a História de forma mais eficiente e adaptada ao mundo contemporâneo.

Desta forma o estudo da História, é um importante meio, a medida que possibilita aos alunos uma reflexão de sua realidade, a partir da análise de outras realidades, do passado e de outros lugares, cujas especificidades devem sempre ser respeitadas.

O ensino de História deve sempre proporcionar condições para que o aluno possa desenvolver uma atitude de análise crítica sobre o processo histórico, desenvolvendo a expressão oral e escrita, manifestando compreensão das conexões que envolvem o processo histórico.

A disciplina História favorece a compreensão da importância de uma sociedade democrática, e a entender a escola como espaço democrático, deve tratar todos iguais, mesmo que os sujeitos sejam diferentes como negros, brancos, indígenas, heterossexuais, homossexuais, homens, mulheres, bem como pessoas de diferentes credos religiosos.

Nesse sentido, contemplam-se a lei 10.639/2003 que trata da obrigatoriedade de estudo das Relações Etnico Raciais africana e quilombola e a lei 11645/08 que trata da obrigatoriedade do estudo das relações indígenas, visando uma sociedade mais preparada e politicamente articulada, respeitando a diversidade e enaltecendo culturas que representam a sociedade, além de combater o preconceito, racismo e indiscriminação.

Entender que as relações de Poder são exercidas nas diversas instancias sócio-históricas, e que tais relações estão em seu cotidiano.

O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza. As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social.

Entender como se formou o modelo do estatuto do emprego assalariado e suas consequências.

Entender as relações culturais são a correspondência dialética entre as estruturas materiais e simbólicas de um determinado contexto histórico.

Compreender que a cultura comum a todos os seres humanos, e é construída por diferentes grupos históricos.

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6.2 Conteúdo Estruturante

6.2.1 5ªsérie/ 6ºano

Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e acultura comum.

• A abordagem metodológicados conteúdos para o ensinofundamental parte da história local/Brasil para o mundo;• deverão ser considerados oscontextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;• os conteúdos básicos pretendem

desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar

e avaliar de modo processual as estruturas que

simultaneamente inibem e possibilitam as manifestações

culturais que os sujeitos promovem numa relação com o

outro instituída por um processo histórico.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.• Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/ presente.• Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar

diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar

as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: osmitos; lendas; cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana; oralidade e a escrita e formas de narrar a história etc.

6.2.2 6ªsérie/ 7ºano

A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e EspaçosCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

A relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produçãocultural campo/cidade.

• A abordagem metodológica dos

conteúdos para o ensino fundamental parte

da história loca/Brasil para o mundo;• deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;• os conteúdos básicos pretendem

desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; • o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem como

finalidade avaliar processualmente como os

mundos do campo e da cidade e suas relações de

propriedade foram instituídos por um processo

histórico;• Pretende perceber como os estudantescompreendem: a constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo cidade.• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

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6.2.3 7ªsérie/ 8ºano

O Mundo do Trabalho e os Movimentos de ResistênciaCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

O trabalhadores e as conquistas de direito.

• A abordagem metodológicados conteúdos para o ensinofundamental parte da história loca/Brasil para o mundo;• deverão ser considerados oscontextos relativos às históriaslocal, da América Latina, daÁfrica e da Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto deinterpretações historiográficase documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidadeavaliar processualmente os mundos do trabalhoinstituídos por um processo histórico.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: as relações dos mundos dotrabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado). as contradições de classe na sociedade capitalista;as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fimda escravidão, o nascimento da fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do lazer, da arte (...).• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativos capazesde sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive osproduzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

6.2.4 8ªsérie/ 9ºano

Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação doEstado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

• A abordagem metodológicados conteúdos para o ensinofundamental parte da história locais/Brasil para o mundo;• deverão ser considerados oscontextos relativos às históriaslocais, da América Latina, daÁfrica e da Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretaçõeshistoriográficas e documentoshistóricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá- las por meio de narrativas históricas.

• Esta sugestão de conteúdos tem comofinalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os sujeitos promovem em relação às lutas pela participação no poder que foram instituídas por um processo histórico.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: a formação do Estado; dasoutras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais (...).• Cabe ao professor, no decorrer do processo,

elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes

de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos

estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de

narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

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6.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 1Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

• Estes conteúdos básicosdo Ensino Médio deverãoser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço- temporal;• deverão ser consideradosos contextos ligados àhistória local, do Brasil daAmérica Latina, África e Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretaçõeshistoriográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos,articulados aos básicos e estruturantes, alémda abordagem metodológica possibilitarãoaos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: os Estados teocráticos; os Estadosna antigüidade clássica; o poder descentralizadoe a Igreja Católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo; o Iluminismo e os processos de independência da América Colonial; o Paraná no contexto da sua emancipação;o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas.• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 2Urbanização e industrialização

• Estes conteúdos básicosdo Ensino Médio deverãoser problematizados como temas históricos por meioda contextualização espaço- temporal;• deverão ser consideradosos contextos ligados àhistória local, do Brasil daAmérica Latina, África e Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto deinterpretaçõeshistoriográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos,articulados aos básicos e estruturantes, alémda abordagem metodológica possibilitarãoaos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: as relações de dominação eresistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: (mulheres, crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; relações de dominação e resistência na sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); asrelações de resistência na sociedade ocidental moderna; as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; [...]• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativoscapazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive osproduzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 3O Estado e as relações de poder

• Estes conteúdos básicosdo Ensino Médio deverãoser problematizados como temas históricos por meioda contextualização espaço- temporal;• deverão ser consideradosos contextos ligados àhistória local, do Brasil daAmérica Latina, África e Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretaçõeshistoriográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos,articulados aos básicos e estruturantes, alémda abordagem metodológica possibilitarãoaos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: os Estados teocráticos; os Estadosna antigüidade clássica; o poder descentralizadoe a Igreja Católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo; o Iluminismo e os processos de independência da América Colonial; o Paraná no contexto da sua emancipação;o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas.• Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar

diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as

idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive osproduzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras

• Estes conteúdos básicosdo Ensino Médio deverãoser problematizados como temas históricos por meioda contextualização espaço- temporal;• deverão ser consideradosos contextos ligados àhistória local, do Brasil daAmérica Latina, África e Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretaçõeshistoriográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos,articulados aos básicos e estruturantes, alémda abordagem metodológica possibilitarãoaos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: as relações de dominação eresistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: (mulheres, crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; relações de dominação e resistência na sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); asrelações de resistência na sociedade ocidental moderna; as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; [...]• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativoscapazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive osproduzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais eas guerras e revoluções

• Estes conteúdos básicosdo Ensino Médio deverãoser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço- temporal;• deverão ser consideradosos contextos ligados à histórialocal, do Brasil da AméricaLatina, África e Ásia;• os conteúdos básicos pretendem

desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças,

permanências, simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos, articuladosaos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: as revoluções democrática-liberaisno Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras mundiais no século XX; As revoluções socialistasna Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas;a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas • [...].• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativos capazesde sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive osproduzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 6Cultura e religiosidade

• Estes conteúdos básicosdo Ensino Médio deverãoser problematizados como temas históricos por meioda contextualização espaço- temporal;• deverão ser consideradosos contextos ligados à histórialocal, do Brasil da AméricaLatina, África e Ásia;• os conteúdos básicospretendem desenvolver aanálise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;• os conteúdos específicosdevem estar articuladosaos conteúdos básicos e estruturantes;• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

• A seleção dos conteúdos específicos, articuladosaos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.• Pretende perceber como os estudantescompreendem: os rituais, mitos e imagináriosdos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os mitos e a arte greco-romanos ea formação das grandes religiões( hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo); os movimentos religiosos e culturaisna passagem do feudalismo para o capitalismo;o modernismo brasileiro; representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; as etnias indígenas e africanase suas manifestações artísticas, culturais ereligiosas; as festas populares no Brasil : congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo e outras;• [...]• Cabe ao professor, no decorrer do processo,elencar diferentes instrumentos avaliativos capazesde sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.• No processo avaliativo deve-se fazer uso: denarrativas e documentos históricos, inclusive osproduzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

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6.3. Metodologia

Os conteúdos propostos serão abordados por meio de temas porque noa é possível representar o passado em toda sua complexidade. Os temas serão trabalhados com documentos, textos, iluminuras, poemas, obras de Arte, vídeos ou seja diferentes fontes históricas, através da leitura escrita, iconográfica, pois os documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos.

Articular os conteúdos estruturantes com o básico. O confronto de interpretações historiográficas e documentos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-los por meio de narrativas históricas. Problematizar os temas por meio da contextualização espaço temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica de gênero e de gerações.

Desenvolver habilidades de expressão oral e escrita, manifestando compreensão das conexões que envolvem o processo histórico.

Contextualizar as fontes históricas, documentos, iluminuras e outras para proporcionar aos alunos uma discussão sobre a diversidade das informações contidas nessas fontes para a pratica de atividades interdisciplinares.

Aprender a interpretar documentos, a ter postura investigativa, a conhecer o valor das fontes dão condições aos estudantes para entender documentos históricos, textos econômicos, políticos, culturais correntes no mundo em que vivem.

6.4 Critérios e Instrumentos de Avaliação

É o conjunto do conhecimento prévio do aluno, seus domínios e atitudes agregados aos estudos e as intervenções didáticas recebidas e que resultam num significativo aprendizado. Ao mesmo tempo que avalia o aluno e o incentiva a reconhecer seus progressos e dificuldades, o professor também avalia o seu trabalho, repensando constantemente sua trajetória, retomando conhecimentos que não foram apropriados de forma consistente e reorganizando-os, quando necessário, para adequá-los a realidade de seus alunos.

A avaliação assume assim uma característica de diagnóstica do que o aluno aprendeu e de busca de intervenções para ajudar aqueles com mais dificuldades.

O professor problematiza o trabalho discernindo quando e como intervir, e quais as situações de ensino-aprendizagem mais significativas ao longo do período/bimestre. Deve ainda aprender a procurar conhecer experiências de outros docentes e socializar as suas com outros educadores.

O professor não deve utilizar somente uma forma de avaliação durante o bimestre, mas deve diversificar as formas para propiciar oportunidades para todos os alunos. As formas de avaliação que o professor pode utilizar em sala de aula são: testes orais e escritos, palavras cruzadas, produção de textos, história em quadrinhos, produção de cartazes, pesquisas, seminários, debates, exercícios variados, interpretação de textos, tarefas, participação em aula, fichamento de textos.

Todas as atividades propostas serão avaliadas de 0,0 a 10,0, que no final do bimestre serão somadas e divididas pelo total de atividades realizadas no decorrer, obtendo-se assim a média do bimestre. Os alunos que não obtiveram aproveitamento superior a 6,0 serão

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submetidos a recuperação paralela, conforme o projeto pedagógico do colégio.

6.5 Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, e dá outras providências.

FAUSTO, Boris (org.) História Geral da Civilização Brasileira. 14 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. v. 8-11.

FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 47 ed. São Paulo: Circulo do Livro. 1995.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 33 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004.

GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras. 1987.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

_________________________( org.) História Geral da Civilização Brasileira. 14 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. v 1- 7.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PARANÁ. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de História para Educação Básica. Curitiba: SEED,2008.

PARANÁ. Lei 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede publica estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, n. 6134 de 18/12/2001.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.

MARQUES, Ademar. Caminhos da História. Livro Didático 2009. 1ª, 2ª , 3ª série. Editora Positivo.

HISTÓRIA, Vários autores. – Curitiba: SEED – PR, 2006. – História. Ensino Médio. Ensino de história. Relações de trabalho. Relações de poder. Relações culturais. Folhas. Material de apoio pedagógico. Material de apoio teórico. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

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7 SOCIOLOGIA

7.1 Justificativa

A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel de focalizar os

problemas que moldura a realidade, questionando e buscando respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis para convivência coletiva, ou seja, construir um saber voltado para a compreensão da vida do ser humano em grupo e para as regras e fundamentos da sociedade.

A partir da construção e concepção de sociedade é possível ao aluno compreender a emergência dos temas que hoje ocupam o cenário das manifestações sociais, tais como de ordem étnica, religiosa, racial, sexual, ecológica, que exige uma discussão sobre a diversidade cultural.

Professores e alunos precisam questionar os problemas sociais da atualidade. A escola deve sair da rotina e buscar uma integração a nova realidade, fazendo com que as disciplinas se tornem atraentes.

Em sociologia devemos deixar claro para o aluno o direito ao exercício da cidadania, devendo ter em mente a construção de um amplo campo de debates e pensamentos.

Metodologicamente, uma proposta norteadora que leva em consideração as diferentes matrizes de pensamento para ampliar as possibilidades de análise, tendo em vista a complexidade hoje dos fenômenos sociais. Desse modo a construção de um campo de análise que amplie a capacidade de compreensão da vida, passa pela busca de pensamentos diversos.

Sendo assim, a sociedade brasileira deve ser objeto de análise e eixo de trabalho. Possibilitando ao aluno, a apreensão da tradição autoritária da sociedade brasileira, visando a construção sobre as relações sociais e políticas daí decorrentes.

A Sociologia contemporânea está, atualmente, muito empenhada em oferecer, tanto ao estudioso, quanto ao estudante, a melhor compreensão possível das estruturas sociais, do papel do indivíduo na sociedade e da dinâmica social, isto é, das possibilidades reais de transformação social, na procura de uma sociedade mais justa e solidária.

O ensino de Sociologia, no Ensino Médio, tem por objetivo compreender os processos de formação, transformação e funcionamento das sociedades contemporâneas. Trata-se de um modo de interpretar as contradições, os conflitos, as ambivalências e continuidades que configuram a vida cotidiana de cada um e da sociedade envolvente.

Esta compreensão depende do contato do aluno com teorias que se propõem a explicar processos e relações sociais constituintes de nosso tempo para que sejam desnaturalizadas práticas e saberes prévios.

Entretanto, para o aluno se apropriar de modo efetivo do conhecimento sociológico, o professor deve iniciar os estudos por meio de uma abordagem histórica e contextualizada sobre o surgimento do pensamento social, apresentando seus autores clássicos, suas principais perspectivas teóricas e sua importância para compreensão da realidade brasileira. Tal abordagem, além de apresentar os pensamentos fundantes da sociologia, responsáveis por inaugurar o entendimento da dimensão social da realidade, propicia que se estabeleçam relações entre esses clássicos e as discussões sociológicas mais recentes e contribui para a análise crítica da realidade social.

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7.2 Conteúdos Básicos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

1. O Processo de Socializaçãoe as InstituiçõesSociais

Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantadosà teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue comos conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

• Compreendam a organização ea influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo;• Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes;

2.Culturae IndústriaCultural

• Desenvolvimentoantropológico doconceito de cultura e sua contribuição na análisedas diferentes sociedades;• Diversidadecultural;• Identidade;• Indústria cultural;• Meios decomunicação demassa;• Sociedade deconsumo;

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

Espera-se que os estudantes:• Identifiquem e compreendam adiversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades• Compreendam como cultura eideologia podem ser utilizadas comoformas de dominação na sociedade contemporânea;

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

3.Trabalho, Produção e Classes Sociais

Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantadosà teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessáriaa articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizaçõese contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue comos conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

• Que as desigualdades sociaissão historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e dedominação política;• As transformações nas relações detrabalho advindas do processo de globalização;

4. Poder, Política e Ideologia

Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articuleos dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulaçãoconstante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas.Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

• Compreendam osdiversos mecanismosde dominação existentes nas diferentes sociedades.• Percebamcriticamente váriasformas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira.

5. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

• Direitos:civis, políticose sociais;• DireitosHumanos;• Conceito decidadania;• MovimentosSociais;• MovimentosSociais noBrasil;• A questãoambiental e osmovimentos ambientalistas;• A questãodas ONG’s.

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises,encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elementopara que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.A utilização e análise de documentos oficiais, tais como: Constituição Federal, Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente, Código de Defesa do Consumidor, Direito Ambiental, dentre outros, pode ser explorada nas discussões.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articuleos dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulaçãoconstante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas.Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes:• Compreendam ocontexto histórico daconquista de direitos e sua relação com a cidadania;• Percebam comodireitos, que hojese consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo;• Sejam capazes deidentificar gruposem situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizandoa necessidade de garantia de seus direitos básicos;• Compreendamas diversaspossibilidades de se entender a cidadania.• Compreendam ocontexto históricodo surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades.

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7.3 Metodologia

Os conteúdos da disciplina de sociologia serão trabalhados de forma contextualizada e interdisciplinar. Tendo em vista a complexidade hoje de fenômenos sociais. Os assuntos serão abordados através dos diferentes recursos como: leitura de textos, artigos de revistas e jornais, pesquisas via Internet, análises, entrevistas, histórias de vida, palestras, filmes, vídeos e debates.

Os temas terão uma abordagem dialética, entendendo que no processo ensino-aprendizagem, abordagem esta, como elemento norteador, fundamental para a compreensão e superação das contradições presentes na realidade em direção às mudanças sociais.

Durante o processo haverá uma relação dialógica, buscando a construção do conhecimento através de uma leitura profunda histórica-crítica, levando os assuntos em direção ao cotidiano do aluno. Com atividades que permitam ao aluno ser um agente construtor do conhecimento, ou seja, ser um protagonista do processo, via pesquisas, conversação, leituras, análises, em atividades individuais, outras compartilhadas em pequenos grupos, e principalmente, na coletividade da classe.

E, as atividades pesquisadas e ou produzidas serão apresentadas com uso dos mais diferentes recursos/suportes para apresentação de resultados: seminários, exposições, apresentações orais, músicas, produção de textos, debates, Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

7.4 Avaliação

A avaliação será realizada de forma contínua levando em conta o conhecimento sistemático (científico). Considerando como critérios básicos: a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas; a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.

Os instrumentos de avaliação serão: Produção de textos, Leitura e interpretação de jornais, cartas, músicas/paródias; Pesquisa extra-classe (pesquisa de campo/entrevistas; e bibliográficas) e organização de dados; Relatórios e Análises de filmes, participação, conversação e questionamento constante; Participação de trabalhos em grupo e individuais; Trabalhos escritos; atividades de exposição e apresentação de trabalhos e argumentação; Debates; provas e auto-avaliação.

7.5 Recuperação

O exame de recuperação será feito de forma bimestral e paralela. Trabalhando as deficiência dos alunos e revisando o conteúdo. A avaliação poderá ser através de produção de texto, trabalhos ou questionário.

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7.6 Referências Bibliográficas

Revista MUNDO JOVEM.

MARTINS, Carlos Benedito. O QUE É SOCIOLOGIA. Editora Brasiliense 2004

GIDDENS, A. Sociologia. 6ª ed Porto Alegre, 2005.

JHONSON, Allan G. Dicionário de Sociologia. Zahar Editora. Rio de Janeiro, 1995

Livro Didático Publico – Sociologia

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ - Sociologia. SEED – PR. Curitiba – 2008

8 BIOLOGIA

8.1 Justificativa

A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno da Vida. Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre estes fenômeno numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo, compreende-lo.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de Vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua sobrevivência.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados pelo homem ( paradigmas teóricos), que representam o esforço para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

Contribuir na formação de jovens críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, que proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em toda sua complexidade de relações, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno da VIDA.

Reconhecer a Biologia como parte da História da Humanidade, onde o ser humano é um agente e paciente das transformações intencionais, por ele produzidas no meio ambiente.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

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A Lei n° 10.639/03, refere-se à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, e a Lei nº 11.284, refere-se a cultura Indígena, será observada quando tratamos da biodiversidade, da biogeografia, do isolamento das espécies, nos alimentos, na resistência orgânica dos diferentes organismos, sendo assim, poderá ser abordado em vários conteúdos nas diferentes séries.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICO AVALIAÇÃO

Organização dosSeres Vivos

MecanismosBiológicos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Em concordância com a DiretrizCurricular do Ensino de Biologia,a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecere compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processoevolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzidode novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe aum único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalhopoderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo- se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos.Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entreos quatro conteúdos estruturantes.

Espera-se que o aluno:• Identifique e compare as características dosdiferentes grupos de seres vivos;• Estabeleça relações entre as característicasespecíficas dos micro-organismos, dos organismosvegetais e animais, e dos vírus;• Classifique os seres vivos quanto ao númerode células (unicelular e pluricelular), tipo deorganização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);• Reconheça e compreenda a classificaçãofilogenética (morfológica, estrutural e molecular)dos seres vivos;• Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e

embriologia dos sistemas biológicos (digestório,

reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,

muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

• Identifique a estrutura e o funcionamento dasorganelas citoplasmáticas;• Reconheça a importância e identifique osmecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;• Compreenda os mecanismos de funcionamentode uma célula: digestão, reprodução, respiração,excreção, sensorial, transporte de substâncias;• Compare e estabeleça diferenças morfológicasentre os tipos celulares mais frequentes nossistemas biológicos (histologia);

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICOAVALIAÇÃO

Biodiversidade

ManipulaçãoGenética

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentese respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dosseres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesmaforma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam adiversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

• Reconheça e analise as diferentes teorias sobrea origem da vida e a evolução das espécies;• Reconheça a importância da estrutura genéticapara manutenção da diversidade dos seres vivos;• Compreenda o processo de transmissão dascaracterísticas hereditárias entre os seres vivos;• Identifique os fatores bióticos e abióticosque constituem os ecossistemas e as relaçõesexistentes entre estes;• Compreenda a importância e valorize adiversidade biológica para manutenção doequilíbrio dos ecossistemas;• Reconheça as relações de interdependênciaentre os seres vivos e destes com o meio em quevivem;• Identifique algumas técnicas de manipulação

domaterial genético e os resultados decorrentes desua aplicação/utilização;• Compreenda a evolução histórica da

construçãodos conhecimentos biotecnológicos aplicados àmelhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;• Relacione os conhecimentos biotecnológicos àsalterações produzidas pelo homem na diversidadebiológica;• Analise e discuta interesses econômicos,políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisacientífica que envolvem a manipulação genética.

8.2 Metodologia

A ciência presente em cada contexto sempre está sujeita a interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias, as necessidades materiais do homem em cada momento histórico. Ao mesmo tempo que sofre a sua interferência, nelas interfere (ARAÚJO, 2002; ANDERY, 1988).

Em meio a estas necessidades humanas, a Ciência procura a objetividade para “encontrar explicações controláveis e sistemáticas sobre os fatos” (NAGEL apud ARAÚJO, 2002), (DCE 2008, p.50).

De acordo com as novas tendências metodológicas para que a Biologia tenha o seu ensino voltado para uma aplicação social no encontro do aluno, serão contempladas práticas pedagógicas envolvendo:

1.Prática social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão

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sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.

2.Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência, estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução estas questões, e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

3.Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados, para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. Neste contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar a condição de explorar em que vivem.

4.Catarse: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação social, e assim sendo, o aluno passa da ação para a conscientização.

5.Retorno à prática social: caracteriza-se pelo retorno à prática social, com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. A situação de compreensão sincrética apresentada pelo aluno no início do processo, passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. Neste contexto, o processo educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de produção (DCE 2008, p.64).

Procedimentos metodológicos que podem utilizados:

Recursos didáticos escrever resumos, sínteses, relacionadas a fenômenos biológicos e relatórios de

experimentos; projetos desenvolvidos com a utilização de metodologia científica; palestras com conteúdos afins; mural com notícias referentes a assuntos biológicos; exposições e promoções de eventos científicos (Feira de Ciências, oficinas,

seminários); visitas técnicas nas industrias, parques, bosques e eventos ecológicos a fatos e

processos biológicos; construir gráficos, tabelas e esquemas a partir de dados obtidos de experimentos ou

de livros, revistas, etc.

Recursos tecnológicos uso de recursos audiovisuais, tvpendrive e multimídia; aulas de laboratório com utilização de metodologia científica; utilização do laboratório de informática;

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8.3 Avaliação

A avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que mais se faz necessária uma mudança didática, é preciso que os professores se envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em Biologia um instrumento de aprendizagem que forneça um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o professor corresponsável pelos resultados que os alunos obtiverem o foco da pergunta muda de “quem merece uma valorização positiva e quem não“ para ”que auxílio precisa cada aluno para continuar avançando e alcançar os resultados desejados”. Além disso, incentivar a reflexão, por parte do professor, sobre sua própria prática.

Nestas Diretrizes, ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção.

Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino aprendizagem, abandona a ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação visando à melhoria da qualidade do ensino.

Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”.

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes(DCE p.68, 2008).

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento cuja a finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisões, onde o aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços de dificuldades a fim de superar os obstáculos.

Testes e provas; Trabalhos de pesquisa científica, individuais e em grupos; Exposição de trabalhos; Relatórios a partir de aulas práticas em laboratório; Apresentação de trabalho; Apresentação de trabalhos da Mostra; Avaliação diagnóstica; Auto- avaliação.

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Caso o aluno não tenha atingido os objetivos, será oportunizado a ele uma recuperação de conteúdos, portanto, os mesmos serão retomados anteriormente as provas para que se tenha maior assimilação. Após a aplicação da prova e sua correção, será oportunizado ao aluno a correção da mesma para identificar seus erros, já sendo revisado os conteúdo para as provas aplicadas, portanto, uma das formas de se recuperar os conhecimentos não adquiridos.

8.4 Referências Bibliográficas

ARAÚJO, I.L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: UFPR, 2002.

BARRA, V. M. [et al]. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. in: Revista Ciência e Cultura 38 (12), p. 1970 – 1983, dezembro, 1986.

CARVALHO, A. M. P. [et al] Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

CARVALHO, A. M. P. [org] Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

GOWDAK, Demétrio e MATTOS, Neide S. de, Biologia, volume único, Ed. FTD.JUNQUEIRA, Luiz C. e CARNEIRO, José, Biologia Celular e Molecular, 8ª edição, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.

KRASILCHIK, Miriam, Prática de Ensino de Biologia, 4ª edição, revisada e ampliada, 1ª reimpressão, Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA, Orientações Curriculares para o ensino Médio, Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias, volume 2, Brasília, 2008.

9 CIÊNCIAS

9.1 Justificativa

Ao se pensar em Ciências como construção humana, falível e intencional, numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, pois, é a partir dele que a história da ciência se constrói. O conhecimento da história da ciência propicia, ao ensinar e aprender ciências, uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e, principalmente ao relacionar essa história com as práticas

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sociais as quais está diretamente vinculada.Considerando que a disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza e que ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

Contribuir para a formação integral das pessoas para que sejam capazes de compreender a sociedade e intervir nela com o objetivo de melhorá-la. Dessa forma o ensino de Ciência busca compreender o ambiente em sua complexidade, desvelar a ciência e a tecnologia, apresentando-as como atividades humanas historicamente produzidas e gerar representações de como o ser humano entende o Universo, o espaço, o tempo, a matéria e a vida.

Ciências é uma disciplina que proporciona ao estudante e ao professor compreender o ambiente em que vivemos. O seu foco é incentivar a pesquisa como meio de aprendizagem, favorecendo um ambiente rico em desafios para a elaboração e o uso de conhecimentos científicos, bem como despertar a percepção do meio em que vivemos observando a importância de aprender Ciências para o cotidiano.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação (LOPES, 2007). Chauí (2005) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano.

9.2 Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

Astronomia Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade

Astronomia

A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Este conteúdo possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do Universo.

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Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

• universo; • sistema solar; • movimentos celestes e terrestres; • astros; • origem e evolução do universo;• gravitação universal.

Matéria

Neste conteúdo propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição. Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

• constituição da matéria; • propriedades da matéria.

Sistemas Biológicos

Este conteúdo aborda a constituição dos sistemas do organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.

Os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos são:

• níveis de organização; • célula; • morfologia e fisiologia dos seres vivos; • mecanismos de herança genética.

Energia

Possibilita a discussão do conceito de energia, a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a lei da conservação da energia.

Apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a conservação e a transformação de uma forma de

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energia em outra.• formas de energia;• conservação de energia; • conversão de energia; • transmissão de energia.

Biodiversidade

Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar o entendimento de que essa diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém suas inter-relações de dependência e está inserida em um contexto evolutivo (WILSON, 1997). visa a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos intrarrelacionados.

Apresentam-se alguns conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos para o entendimento de questões sobre a biodiversidade e

• organização dos seres vivos; • sistemática; • ecossistemas; • interações ecológicas;• origem da vida;• evolução dos seres vivos.

9.3 Encaminhamento Metodológico e Recursos Didáticos

As Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas em aulas de laboratório (KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos estudantes.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o educador deve organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico; o Projeto Político Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica. O professor, no momento da seleção de conteúdos específicos e da opção por determinadas abordagens, estratégias e recursos, dentre outros critérios, precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso de: recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como:

livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retro projetor.

de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos. de alguns espaços de

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pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

As teorias científicas, por sua complexidade e alto nível de abstração, não são passíveis de comunicação direta aos alunos do ensino fundamental. Nesse sentido, o estudo de Ciências sem interação direta com os fenômenos naturais ou tecnológicos deixa uma enorme lacuna na formação dos estudantes. Portanto Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico; estabeleçam relações interdisciplinares e sejam abordados a partir dos contextos tecnológico, social, cultural, ético e político que os educados.

Ao longo do ensino fundamental, o ensino da ciência tem como objetivo de instrumentalizar o educando para compreender a interação existente entre o mundo físico e social, coordenar informações, posicionar-se diante delas e construir seus conhecimentos. O ensino de ciências, desta forma deve possibilitar ao sujeito a capacidade de: entender a realidade situar-se no mundo de forma ativa, ser crítico, ler textos científicos, entender e avaliar questões sociais e políticas, proporcionando o desenvolvimento de uma postura crítica e reflexiva frente às descobertas e os fatos científicos do mundo real.

O educador desenvolverá os conteúdos expondo-os (tendo o educando como apoio, textos e livros didáticos, revistas e outros materiais) através da exposição verbal, aulas práticas, atividades de fixação, aulas audiovisuais (TV pendrive), trabalhos de pesquisa, observações dos processos biológicos da natureza, palestras, debates, relatórios e pesquisas de campo.

É importante que os alunos, por meio das atividades práticas, compreendam e reflitam as noções e conceitos pertinentes em estudo, o seu processo de industrialização, os impactos ambientais, os materiais utilizados e o descarte de resíduos.

9.4 Critérios de Avaliação Específicas da Disciplina

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.Esta qualificação do processo pedagógico é feita numa interação diária do professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medidas os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados.

É necessário que o processo avaliativo ocorra de forma sistemática e a partir de critérios estabelecidos pelo professor conforme PPP/regimento da escola, relativamente:

Aos conhecimentos acumulados pelos alunos e a pratica social deles; Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos; As relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no cotidiano

escolar e fora.

Por meio de diversos instrumentos avaliativos, tais como, provas, avaliações, teste, trabalhos, pesquisas, relatórios, seminários, maquetes, o aluno pode expressar os avanços na aprendizagem porque interpreta, produz, discute, relaciona, analisa, justifica, posiciona-se e

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argumenta, defende o próprio ponto de vista.Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação ocorre ao longo do ano letivo, não

está centralizada em uma única atividade ou método avaliativo e sempre considera os alunos como parte integrante do processo de ensino –aprendizagem.

Contudo,o diagnóstico de desempenho dos educandos, será realizado a cada bimestre (notas bimestrais) e serão aprovados os alunos através do resultado das avaliações, que conferem o aproveitamento escolar deste, conforme critério estabelecidos previamente (contrato didático).

Toda e qualquer avaliação realizada no bimestre, terá peso 100 (cem), e o resultado do processo de 0 (zero) a 100 (cem).

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima necessária será de 60 (sessenta), de acordo com a Resolução no. 794/04 – SEED. Caso contrario, terá direito a recuperação de estudos, buscando rever os conteúdos ainda não totalmente compreendidos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos.

A media final correspondera a media aritmética entre das notas bimestrais, devendo os mesmos atingir a nota 60 (sessenta), conforme a fórmula:

MF = 1º BIM + 2º BIM + 3º BIM + 4º BIM = ou maior que 60 4

Portanto, serão considerado para efeito de promoção do aluno, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação paralela de estudos, bem como, apresentar freqüência igual ou superior a 75% da carga horária prevista pelo calendário escolar e amparada pela LDB, Lei no. 9394/96.

9.5 Ensino Fundamental

9.5.1 5ªsérie/6ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.• O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Constituição da matéria

Níveis de organização

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino- aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdosestruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitoscientíficos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relaçõesentre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas,políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentame se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professoresde Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

• O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.• A compreensão dos movimentos de rotação e translação

dos planetas constituintes do sistema solar.

• O entendimento da constituição e propriedades da

matéria, suas transformações, como fenômenos da

natureza.

• A compreensão da constituição do planeta Terra, no que

se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto

e núcleo.

• O conhecimento dos fundamentos teóricos da

composição da água presente no planeta Terra.

• O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e

fisiológicos como um todo integrado.

• O reconhecimento das características gerais dos seres

vivos.

• A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da

teoria celular como modelo explicativo da constituição dos

organismos.

• O conhecimento dos níveis de organização celular.

• A interpretação do conceito de energia por meio da

análise das suas mais diversas formas de manifestação.

• O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de

energia em outra.

• A interpretação do conceito de transmissão de energia.

• O reconhecimento das particularidadesrelativas à energia mecânica, térmica,luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.• O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.• O reconhecimento da diversidade das espécies e sua

classificação.• A distinção entre ecossistema, comunidade e população.• O conhecimento a respeito da extinção deespécies.• O entendimento a respeito da formaçãodos fósseis e sua relação com a produçãocontemporânea de energia não renovável.• A compreensão da ocorrência de fenômenosmeteorológicos e catástrofes naturais e suarelação com os seres vivos.

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9.5.2 6ªsérie/7ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celeste

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino- aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (oconhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relaçõesentre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas,políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentame se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas,leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentosa fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:• A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra. • A comparação dos movimentos aparentes do céu,

noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no

referencial Terra.• O reconhecimento dos padrões de movimento

terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no

tocante à observação de regiões do céu e constelações.• O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar.• O entendimento da constituição do planeta Terra

primitivo, antes do surgimento da vida.• A compreensão da constituição da atmosfera terrestre

primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da

vida.• O conhecimento dos fundamentos da estrutura

química da célula. • O conhecimento dos mecanismos de constituição da

célula e as diferenças entre os tipos celulares.• A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos

processos de conversão de energia na célula.• As relações entre os órgãos e sistemas animais e

vegetais a partir do entendimento dos mecanismos

celulares.• O entendimento do conceito de energia luminosa.• O entendimento da relação entre a energia luminosa

solar e sua importância para com os seres vivos.• A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a

radiação ultravioleta e infravermelha.• O entendimento do conceito de calor com energia

térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e

ectotérmicos.• O entendimento do conceito de biodiversidade e sua

amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema

e os processos evolutivos. • O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia.• O entendimento das interações e sucessões ecológicas,

cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.• O conhecimento a respeito das eras geológicas e das

teorias sobre a origem da vida, geração espontânea e

biogênese.

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9.5.3 7ªsérie/8ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Origem e evolução do Universo

Constituição da matériaCélula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o númerode aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino- aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científicoque resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual,há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dosestudantes em sua zona cognitivareal e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdosestruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitoscientíficos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relaçõesentre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas,políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentame se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professoresde Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.• As relações entre as teorias e sua evoluçãohistórica.• A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico.• O conhecimento dos fundamentosda classificação cosmológica (galáxias,aglomerados, nebulosas, buracos negros,Lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo).• O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.• O conceito de átomo, íons, elementosquímicos, substâncias, ligações químicas,reações químicas.• O conhecimento das Leis da Conservação da Massa.• O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos.• Os mecanismos celulares e sua estrutura,de modo a estabelecer um entendimento decomo esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.• O conhecimento da estrutura efuncionamento dos tecidos.• O entendimento dos conceitos quefundamentam os sistemas digestório,cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.• Os fundamentos da energia químicae suas fontes, modos de transmissão earmazenamento.• A relação dos fundamentos da energiaquímica com a célula (ATP e ADP).• O entendimento dos fundamentos daenergia mecânica e suas fontes, modos detransmissão e armazenamento.• O entendimento dos fundamentos daenergia nuclear e suas fontes, modos detransmissão e armazenamento.• O entendimento das teorias evolutivas.

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9.5.4 8ªsérie/9ºano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Astros

Gravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Formas de energia

Conservação de energia

Interações

ecológicas

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideraçãoo desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciaisno ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino- aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (oconhecimento científico que resulta da investigação da Natureza),levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidadede se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdosestruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitoscientíficos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relaçõesentre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas,políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentame se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.• O entendimento das leis de Newton notocante a gravitação universal.• A interpretação de fenômenos terrestresrelacionados à gravidade, como as marés.• A compreensão das propriedades damatéria, massa, volume, densidade,compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.• A compreensão dos fundamentosteóricos que descrevem os sistemasnervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.• O entendimento dos mecanismos deherança genética, os cromossomos, genes,os processos de mitose e meiose.• A compreensão dos sistemas conversoresde energia, as fontes de energia e suarelação com a Lei da conservação da energia.• As relações entre sistemas conservativos.• O entendimento dos conceitos de

movimento, deslocamento, velocidade,

aceleração, trabalho e potência. • O entendimento do conceito de energia

elétrica e sua relação com o magnetismo.

• O entendimento dos fundamentos

teóricos que descrevem os ciclos

biogeoquímicos, bem como, as relações

interespecíficas e intraespecíficas.

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9.6 Referências Bibliográficas

AMARAL, I. Currículo de Ciências: das tendências clássicas aos movimentos atuais de renovação in BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras.

BRASIL, Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Editora do Brasil S/A, Art.13, p.10.

BARROS, Carlos, Coleção Ciências, volumes 1,2, 3 e 4, Ed. Ática, ed. 34ª, 1993,

BARROS, C. PAULINO, W.R., Coleção Ciências, volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. Ática, ed. 2ª, 2004.

CÉSAR, SEZAR, BEDAQUE, Coleção Ciências: Entendendo a Natureza, volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. Saraiva, ed. 12ª, 1997.

DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008

GOWDAK, Demétrio, MARTINS, Eduardo, Coleção Ciências: Natureza e Vida, volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. FTD.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, currículo básico para a escola pública do estado do Paraná, 3ª edição, Curitiba, PR, SEED, 1997.

PROJETO ARARIBÁ: Ciências. Obra coletiva, volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. Moderna. 1º Edição, São Paulo, 2006.

SALÉM, S.;CISCATO,Carlos A. Maltoso, LUZ, Maria de la, Coleção Vivendo Ciências, volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. FTD, 1999.

SOARES, José Luís, Química e Física: Matéria e Energia para o primeiro grau, Ed. Moderna, ed. 4ª, 1995.

VALLE, C. Coleção: Ciências (5ª, 6ª, 7ª e 8ª série), Editora Positivo.

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10 FÍSICA

10.1 Justificativa

A Física é uma ciência que tem como objeto de estudo o Universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem a equações matemáticas.

O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se presente hoje nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a sua importância para as práticas sociais contemporâneas, a compreensão da cultura produzida pelo homem, para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história da humanidade. Não fosse bastante , a elegância das teorias físicas, a emoção dos detalhes em torno das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós, professores estudantes, de compartilharmos, ainda que com pouco de Matemática , os conceitos e a evolução das idéias em Física. Presentes desde que o homem, por necessidade ou por curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos fenômenos naturais.

O recorte histórico da Física, apresentado na primeira parte deste documento, teve por objetivo buscar um quadro conceitual de referência capaz de abordar o objeto de estudo desta ciência – o Universo – sua evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem.

Os resultados desta busca são grandes sínteses que constituem três campos de estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do século XIX:

• A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton na obra: Pilosophiae naturalis principia mathematica (os Principia);

• A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros;

• O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de homens como Ampére e Faraday.

• A primeira síntese refere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra-se nas leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e suas causas. Com esses estudos, o Universo Física 51 passou a ser explicado a partir de entidades como o espaço e o tempo, e as causas dos movimentos explicadas pela ação das forças.

Os conceitos de massa, espaço e tempo se fizeram presentes desde que os homens iniciaram seu contato com a natureza, mas foi Newton que elaborou a primeira “concepção científica”.(DCE 2008)

10.2 Objetivo Geral

Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.

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Conhecer fontes de informações e formas de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.

Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, qualificar, identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.

Compreender á física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.

Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.

Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana.

Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica como a evolução do conhecimento científico.

Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia. Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam

aspectos físicos e ou tecnológicos relevantes. Adquirir uma formação cultural científica efetiva capaz de interpretar os fatos,

fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando sua interação com a natureza em transformação.

10.3 Conteúdos

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Conteúdos do quadro da DCE 2008.

Observação: No decorrer do ano letivo serão incluidos os contúdos afro e indígenas em forma de textos ou em oportunidades em que o assunto tiver alguma ligação com o conteúdo da Física, essas atividades serão incluidas em todas as séries.

10.4 Encaminhamentos Metodológicos

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções espontâneas28 sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem.

Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente escolar29. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento científico, historicamente produzido.

Porém, uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e ideias que dependem de sua origem cultural e social e esse ponto de partida deve ser considerado.(DCE 2008)

Os conceitos de física serão ministrados de forma a estimular o interesse pelos conteúdos através de atividades práticas, associando com o cotidiano, levando a formação de hipóteses e questionamentos e apresentando soluções.

Estes, aperfeiçoados com trabalhos de pesquisas individuais e em grupo.Para introduzirmos conceitos básicos em física, serão utilizados textos que despertem

a curiosidade do aluno e que sirvam como elo entre os conceitos, afim aperfeiçoar.A leitura de textos também será utilizada para familiarizar o aluno com termos,

símbolos, códigos, enfim a linguagem da física escrita. Todos os textos utilizados para aperfeiçoar idéias e ampliar a linguagem física serão amplamente aproveitadas em trabalhos de expressão oral.

No momento em que o aluno dominar a escrita física, se trabalhará com a interpretação de acontecimentos do dia-a-dia através de questionamentos, palestras, pesquisas, etc...

Espera-se que o ensino da Física, no Ensino Médio, contribua para a formação de uma cultura efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte integrante da própria natureza em transformação.

Aulas com utilização de textos atualizados referente ao conteúdo. Vídeos que tratam sobre mecânica, termologia e eletricidade. Oferecer ao aluno os instrumentos que possibilitem interpretar fatos relacionados

com a física. Aulas expositivas com cálculos. Produção de textos. Trabalhos em grupos. Trabalhar a teoria com a prática. Desafios para despertar no aluno a importância da Física. Estimular os alunos a experimentação e observação.

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10.5 Avaliação

Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo educativo.

Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento pedagógico.

Assim, para qualificar a aprendizagem de nossos educandos, importa, de um lado, ter clara a teoria que utilizamos como prática pedagógica, e, de outro, o planejamento de ensino, que estabelecemos como guia para nossa prática de ensinar no decorrer das unidades de ensino do ano letivo. Sem uma clara e consistente teoria pedagógica e sem um satisfatório planejamento de ensino; com sua consequente execução, os atos avaliativos serão praticados aleatoriamente, de forma mais arbitrária do que o são em sua própria constituição (LUCKESI, 2004, s/p).(DCE 2008)

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem.

Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os aspectos: a capacidade de análise de um texto seja ele literário ou cientifico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.

A avaliação é de 0 (zero) a 100 (cem), somando todas as notas do bimestre e dividindo pela quantidade de avaliações realizadas no período.

10.6 Referências Bibliográficas

Apostila de Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio – versão preliminar 2006.

BONJORNO, R.A; BONJORNO, J.R; BONJORNO,V; RAMOS, C.M. Física Completa, volume único, São Paulo, ed. FTD. 2000.

FILHO, AURELIO GONÇALVES; TOSCANO, CARLOS: Física, volume único,São Paulo, editora scipione, 1ª edição, 2009.

GASPAR, A; Física. volume único, ed. Ática,1ª edição, São Paulo.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, 2006.

MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Física de olho no mundo do trabalho. Volume único.ed. Scipione, São Paulo, 2003.

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92

Pesquisa na DCE 2008.

YOAV BEM-DOV; Tradução, BORGES, M. L. A. Convite a Física. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro , 1996.

11 INGLÊS

11.1 Justificativa

A Língua Estrangeira é um espaço no qual se pode ampliar o contato com outras formas de perceber, conhecer e entender a realidade; havendo possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.

Através da língua estrangeira se reconhece a diversidade cultural, e torna-se possível oportunizar o educando a vivenciar a cultura do outro ao mesmo tempo em que valoriza a própria cultura , já que toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, visto que ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.

Essa compreensão intercultural promove, ainda, a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e comportamento.

A aprendizagem da língua estrangeira como contribuição ao processo educacional global vai muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma nova compreensão da linguagem, aumenta a compreensão da própria língua materna e ao mesmo tempo desenvolve uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas contribuindo para aumentar a percepção da própria cultura por meio da compreensão da(s) cultura(s). Daí que, essa compreensão promove ainda a tolerância diante das diferenças de maneira de expressão e de comportamento.

Dentre os critérios para a escolha da Língua Estrangeira a ser incluída no currículo, deve ser considerados três fatores: histórico (papel da língua hegemônica) fator das origens imigratórias da comunidade local ( no caso de Marechal Cândido Rondon é o alemão) fator relativo à tradição, isto é, troca cultural entre países como instrumental de acesso ao conhecimento de toda a geração. Portanto, procura-se atender os anseios sociais, lingüísticos e

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econômicos da clientela escolar.Numa perspectiva interdisciplinar e relacionada com contextos reais, o processo

ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras adquire uma nova configuração: procura fazer com que o aluno tenha acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão. Assim, o estudo de outras disciplinas, notadamente da História, da Geografia, das Ciências, da Arte, passa a ter outro significado se em certos momentos forem proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de línguas estrangeiras. Esta é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e o mundo social, isto é, como fazer uso da língua para agir no mundo social contribuindo para formar cidadã consciente, crítico e transformador de sua realidade.

A articulação entre teoria e prática proporciona a construção do conhecimento, num processo que deve ser desenvolvido por alunos e professores. Para que essa idéia se concretize é necessário que o professor respeite a cultura original do aluno tornando-a seu ponto de partida para a prática educacional.

A visão da prática docente como simples transmissão do saber sistematizado, impede a atividade da interação humana, a qual proporciona ao aprendiz a possibilidade de atribuir valores a sua vida e ao mundo, de acordo com Soares et all. (1992, p.82) “dar acesso ao aluno apenas ao conhecimento pronto impede que ele perceba todos os embates e interesses envolvidos em sua gênese. Além de fazer com que ele se sinta excluído da criação do conhecimento, ao invés de vê-la como um processo no qual todos nós como seres históricos participamos.”

Assim, de acordo com as descrições sobre métodos de ensino de das Línguas Estrangeiras e Modernas observado nas DCEs do Estado do Paraná, pode-se inferir que a teoria do ensino-aprendizagem de LEM- Espanhol deve pautar pela metodologia da abordagem comunicativa. Desta forma o aluno percebe as vantagens que o uso no idioma estudado, embora limitado, pode proporcionar uma perspectiva utilitarista, dentro de um contexto interativo.

Outro ponto destacado nas DCES é o aspecto cultural como deve ser abordado em sala de aula, salienta ainda o cuidado e o preparo que o professor precisa ter desde a hora de planejar as aulas até a hora de ministrar as aulas. A proposta sugerida pelas Diretrizes paranaenses, apoiada na corrente sociológica de Bakhtin, é a de que o aluno encontre na aula de Língua Estrangeira e Moderna um espaço para compreender e reconhecer a diversidade lingüística e cultural.

Portanto, como objetivo geral da disciplina seria o de propiciar ao aluno o conhecimento da língua em suas diferentes competências: oralidade; leitura, compreensão auditiva e escrita, bem como o conhecimento da diversidade cultural.

Ao final da educação básica, objetiva-se que o aluno seja capaz de:• Vivenciar uma experiência de comunicação oral e escrita pelo uso da Língua

Estrangeira Moderna, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes e maneiras de agir e interagir;

• Valorizar o seu semelhante, a natureza e o meio em que vivem através da utilização de textos, diálogos, atitudes e dinâmicas de grupos;

• Ampliar a visão de mundo, tornando-se um cidadão mais crítico, participativo e consciente sobre o papel das línguas na sociedade;

• Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

• Conhecer a língua que nos cerca no universo da tecnologia, do mundo

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informatizado do comércio internacional, das artes (música, cinema, teatro, etc.) e o grande intercâmbio entre os povos;

• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

• Buscar outras fontes de informação na língua inglesa, ampliando, assim, horizontes em conhecimentos literários, técnicos, científicos e culturais.

11.2 Conteúdos

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos identificadores e organizadores dos campos de estudos da disciplina da língua estrangeira moderna. Eles se constituem através da história e são legitimados socialmente, por isso, são provisórios e processuais. Assim, ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante Discurso como Prática Social a tratará de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita.

Nas teorias do Círculo de Bakhtin, as quais concebem a língua como discurso, ou seja, um espaço de produção de sentidos, cada palavra transforma-se na arena onde competem as entonações sociais. Toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes: a voz do eu e a voz do outro. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Sendo assim a Língua Estrangeira Moderna apresenta-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos da construção da realidade. A ênfase do ensino recai sobre a necessidade de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso, sendo capazes de comunicar-se de diferentes formas, materializadas em diferentes tipos de texto, considerando a imensa quantidade de informações que circulam na sociedade. Isso significa participar dos processos sociais de construção de linguagem e de seus sentidos legitimados, e desenvolver uma criticidade, de modo a atribuir o próprio sentido aos textos.

O trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. É importante que os textos selecionados abordem diversos gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade adequados a cada faixa etária.

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11.2.1 5ªsérie/6ºano

Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

*Vide relação dos gêneros ao final deste documento. LEITURA• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística.• Acentuação gráfica;• Ortografia.

ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Ortografia; • Acentuação gráfica.

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,repetição.• Pronúncia.

LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura detextos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;• Formule questionamentos quepossibilitem inferências sobre otexto;• Encaminhe discussões sobre:tema, intenções, intertextualidade;• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;• Relacione o tema com o contextoatual;• Oportunize a socialização dasideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual apartir da delimitação do tema,do interlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leiturassobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;• Encaminhe e acompanhe areescrita textual: revisão dosargumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero;• Analise se a produção textualestá coerente e coesa, se hácontinuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais,estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações de textosproduzidos pelos alunos;• Oriente sobre o contexto socialde uso do gênero oral selecionado;• Prepare apresentações queexplorem as marcas linguísticastípicas da oralidade em seu uso formal e informal;• Selecione discursos de outrospara análise dos recursos daoralidade, como cenas de desenhos, etc.

LEITURAEspera-se que o aluno:• Identifique o tema;• Realize leituracompreensiva do texto;• Localize informaçõesexplícitas no texto;• Amplie seu horizonte deexpectativas;• Amplie seu léxico;• Identifique a ideiaprincipal do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse as ideias comclareza;• Elabore/reelaboretextos de acordo como encaminhamento do professor, atendendo:• às situações de produçãopropostas (gênero,interlocutor, finalidade...);• à continuidade temática;• Diferencie o contexto deuso da linguagem formal einformal;• Use recursos textuaiscomo coesão e coerência,informatividade, etc;• Utilize adequadamenterecursos linguísticos comopontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE• Espera-se que o aluno:• Utilize o discurso deacordo com a situaçãode produção (formal/informal);• Apresente suas ideiascom clareza, coerência,mesmo que na língua materna.• Utilize adequadamenteentonação, pausas, gestos,etc.;• Respeite os turnos defala.

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11.2.2 6ª Série/7º Ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

ESCRITA• Tema do texto ;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para

a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Ortografia;• Acentuação gráfica.

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala; • Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição.• Pronúncia.

LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros, ampliando também o

léxico;• Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;• Formule questionamentos quepossibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões sobre tema eintenções;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,época;• Utilize textos verbais diversos quedialoguem com não-verbais, como:gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual:

revisão dos argumentos das ideias, dos

elementos que compõe o gênero;• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações de textos

produzidos pelos alunos;• Proponha reflexões sobre os argumentos

utilizados nas exposições orais dos alunos;• Oriente sobre o contexto social de uso do

gênero oral selecionado;• Prepare apresentações que explorem as

Marcas linguísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, etc.

LEITURAEspera-se que o aluno:• Realize leitura compreensiva do texto;• Localize informações explícitas;• Amplie seu horizonte de expectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente em que circula o

gênero;• Identifique a ideia principal do texto;• Identifique o tema;• Deduza os sentidos das palavras e/ou

expressões a partir do contexto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse suas ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo: - às situações

de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...); - à

continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da

linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e

coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos

linguísticos como: pontuação, uso e

função do artigo, pronome, substantivo,

etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:• Utilize o discurso de acordo com a

situação de produção (formal/ informal);• Apresente suas ideias com clareza;• Compreenda os argumentos no discurso

do outro; • Organize a sequência de sua fala;• Respeite os turnos de fala;• Analise os argumentos apresentados

pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais

trabalhados;• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.

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11.2.3 7ªsérie/8ºano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas:

particularidades dalíngua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);• Variedade linguística;• Ortografia;• Acentuação gráfica.

LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textosde diferentes gêneros;• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;• Formule questionamentos quepossibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões ereflexões sobre tema, intenções,intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,época;• Utilize textos não-verbais diversosque dialoguem com não-verbais,como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;• Relacione o tema com o contextoatual;• Oportunize a socialização das ideiasdos alunos sobre o texto;• Instigue a identificação e reflexãodas diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual apartir da delimitação do tema, dointerlocutor, do gênero, da finalidade;• Estimule a ampliação de leiturassobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Acompanhe e encaminhe a reescritatextual: revisão dos argumentos dasideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for umanarrativa de aventura, observar se háo narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);• Analise se a produção textual estácoerente e coesa, se há continuidadetemática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Estimule o uso de palavras e/ouexpressões no sentido conotativo edenotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais,estruturais e normativos.

LEITURAEspera-se que o aluno:• Realize leitura compreensivado texto;• Localize informaçõesexplícitas e implícitas no texto;• Posicione-seargumentativamente;• Amplie seu horizonte deexpectativas;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qualcircula o gênero;• Identifique a ideia principaldo texto;• Analise as intenções doautor;• Identifique o tema;• Reconheça palavras e/ouexpressões que denotem ironiae humor no texto;• Compreenda as diferençasdecorridas do uso de palavrase/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;• Identifique e reflita sobreas vozes sociais presentes notexto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse suas ideias comclareza;• Elabore textos atendendo:- às situações de produçãopropostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto deuso da linguagem formal einformal;• Utilize recursos textuaiscomo: coesão e coerência,informatividade, etc;• Utilize adequadamenterecursos linguísticos comopontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;• Empregue palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

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11.2.4 8ªsérie/9ºano

CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

* Vide relação dos gêneros ao final deste

documento. LEITURA• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo

no texto;• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas:particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística.• Acentuação gráfica;• Ortografia.

ESCRITA• Tema do texto ;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias

para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo

no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas:particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Ortografia;• Acentuação gráfica.

LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;• Formule questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema,

intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos não-verbais diversos: gráficos,

fotos, imagens, mapas e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos

alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia e

humor;• Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;• Incentive a percepção dos recursos utilizados

para determinar causa e consequência entre as

partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir da

delimitação tema, do interlocutor, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade e ideologia;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto;• Acompanhe e encaminhe areescrita textual: revisão dosargumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero;• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

LEITURAEspera-se do aluno:• Realização de leituracompreensiva do texto;• Localização deinformações explícitas eimplícitas no texto;• Posicionamentoargumentativo;• Ampliação do horizontede expectativas;• Ampliação do léxico;• Percepção do ambienteno qual circula o gênero;• Identificação da ideiaprincipal do texto;• Análise das intenções doautor;• Identificação do tema;• Dedução dos sentidos depalavras e/ou expressões apartir do contexto;• Compreensão dasdiferenças decorridasdo uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo.

ESCRITAEspera-se do aluno:• Expressão de ideias comclareza;• Elaboração de textosatendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferenciação do contextode uso da linguagem formale informal;• Uso de recursostextuais como: coesão ecoerência, informatividade, intertextualidade, etc.;• Utilização adequadade recursos linguísticascomo: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.• Emprego de palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

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11.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo

no texto;• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades dalíngua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);• Variedade linguística.• Acentuação gráfica;• Ortografia.

ESCRITA• Tema do texto ;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias

para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo

no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);• Marcas linguísticas:particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas,travessão, negrito);• Variedade linguística;• Ortografia;• Acentuação gráfica.

LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textosde diferentes gêneros;• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;• Formule questionamentos quepossibilitem inferências sobre o texto;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema,

intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;• Proporcione análises para estabelecer a referência textual;• Conduza leituras para a compreensão das

partículas conectivas;

• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;• Utilize textos não-verbais diversos:gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideiasdos alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/reflexãodas diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;• Estimule leituras que suscitem noreconhecimento do estilo, próprio dediferentes gêneros;

ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partirda delimitação tema, do interlocutor,intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia ;• Proporcione o uso adequado depalavras e expressões para estabelecera referência textual;• Conduza à utilização adequada daspartículas conectivas;• Estimule a ampliação de leiturassobre o tema e o gênero propostos;• Acompanhe a produção do texto;• Acompanhe e encaminhe a reescritatextual: revisão dos argumentos dasideias, dos elementos que compõem o gênero.

LEITURAEspera-se do aluno:• Realização de leituracompreensiva do texto;• Localização de informaçõesexplícitas e implícitas no texto;• Posicionamentoargumentativo;• Ampliação do horizonte deexpectativas;• Ampliação do léxico;• Percepção do ambiente noqual circula o gênero;• Identificação da ideiaprincipal do texto;• Análise das intenções doautor;• Identificação do tema;• Dedução dos sentidos depalavras e/ou expressões apartir do contexto;• Compreensão das diferençasdecorridas do uso de palavrase/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;• Reconhecimento depalavras e/ou expressões queestabelecem a referência textual;

ESCRITAEspera-se do aluno:• Expressão de ideias comclareza;• Elaboração de textosatendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferenciação do contextode uso da linguagem formal einformal;• Uso de recursostextuais como: coesão ecoerência, informatividade, intertextualidade, etc;• Utilização adequada derecursos linguísticos como:pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;• Emprego de palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

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CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação,pausas, gestos, etc ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso orale o escrito;• Adequação da fala ao contexto;• Pronúncia.

• Instigue o uso de palavras e/ouexpressões no sentido conotativoe denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;• Estimule produções emdiferentes gêneros;• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais,estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações detextos produzidos pelos alunoslevando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;• Oriente sobre o contextosocial de uso do gênero oralselecionado;• Prepare apresentações queexplorem as marcas linguísticastípicas da oralidade em seu uso formal e informal;• Estimule contação de históriasde diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;• Selecione discursos de outrospara análise dos recursos daoralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto- juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

ORALIDADEEspera-se do aluno:• Pertinência do uso dos elementosdiscursivos, textuais, estruturais enormativos;• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem areferência textual;• Utilização do discurso de acordocom a situação de produção (formal/informal);• Apresentação de ideias comclareza;• Compreensão de argumentos nodiscurso do outro;• Exposição objetiva de argumentos;• Organização da sequência da fala;• Respeito aos turnos de fala;• Participação ativa em diálogos,relatos, discussões, quandonecessário em língua materna, etc.;• Utilização consciente deexpressões faciais corporais egestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

AdivinhasÁlbum de FamíliaAnedotasBilhetesCantigas de Roda Carta Pessoal CartãoCartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae

Diário Exposição Oral FotosMúsicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas ReceitasRelatos de Experiências VividasTrava-Línguas

LITERÁRIA/ARTÍSTICA

Autobiografia Biografias ContosContos de FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de FicçãoEsculturaFábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de CordelMemórias

Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de EnigmaNarrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de TerrorNarrativas Fantásticas Narrativas Míticas ParódiasPinturas Poemas Romances TankasTextos Dramáticos

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CIENTÍFICA Artigos Conferência Debate Palestra Pesquisas

Relato Histórico Relatório Resumo Verbetes

ESCOLAR

AtaCartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição Oral Júri Simulado MapasPalestraPesquisas

Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciasCientíficas Resenha Resumo SeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião CaricaturaCarta ao Leitor Carta do Leitor CartumCharge Classificados Crônica Jornalística EditorialEntrevista (oral e escrita)

Fotos Horóscopo Infográfico Manchete MapasMesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS

PUBLICITÁRIA

Anúncio Caricatura CartazesComercial para TV E-mailFolder Fotos Slogan

Músicas Paródia PlacasPublicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade OficialTexto Político

POLÍTICA

Abaixo-AssinadoAssembleiaCarta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate

Debate RegradoDiscurso Político “de Palanque” FórumManifesto Mesa Redonda Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira ContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de Defesa

Estatutos Leis OfícioProcuração Regimentos Regulamentos Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO

BulasManual TécnicoPlacas

Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciasCientíficas Resenha Resumo SeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

BlogChatDesenho AnimadoE-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page

Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo ClipVídeo Conferência

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11.3 Metodologia

A pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este documento a partir das Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.

A partir do conteúdo estruturante Discurso como Prática Social serão trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso. Serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Dessa maneira, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso, no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores. Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso da língua ocorre.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira embora haja limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade linguística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em Língua Materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual, definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter sempre um objetivo claro. Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

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b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

c) Variedade Linguística: formal ou informal;

d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:

ENSINO DE GRAMÁTICA PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA

Concepção de língua como sistema, estrutura inflexível e invariável

Concepção de língua como ação interlocutiva situada, sujeita às interferências dos falantes

Unidade privilegiada: a palavra, a frase e o período

Unidade privilegiada: o texto

Preferência pelos exercícios estruturais, de identificação e classificação de unidades/funções morfossintáticas e correção

Preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem comparação ereflexão sobre adequação e efeitos desentidos

e) Atividades:• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui,

que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas.

• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna.

• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados serão: textos digitados, xerocados, imagens na TV multimídia, o laboratório de informática, internet, retroprojetor, livros literários, o quadro de giz, o livro didático, CD-roms, dicionários, rádio, dentre outros.

11.4 Avaliação

A avaliação da aprendizagem será direcionada para a construção do conhecimento e estará a serviço da aprendizagem efetiva dos conteúdos sócio-culturais dos temas emergentes da sociedade tecnológica, com o objetivo maior de levar o aluno à formação para a cidadania, ao mesmo tempo em que o domínio do conhecimento do mundo do trabalho vai inserí-lo na sociedade em que vive.

Conforme conteúdos e objetivos propostos far-se-á: avaliação formativa (contínua), acumulativa, diagnóstica e democrática. Que objetiva:

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Diagnosticar o progresso de aprendizagem do aluno, ofertando a ele recuperação paralela do conteúdo logo que necessário, havendo retomada dos mesmos em avaliações posteriores.

Estabelecer critérios avaliativos com o conhecimento e aprovação do aprendiz, no exercício da prática democrática;

Dar oportunidade de auto-avaliação ao educando, levando-o a maior responsabilidade;

Auto-avaliar o trabalho docente, para que haja retomada de atitudes e atividades, sanando assim as falhas que ocorrerem no ensino-aprendizagem.

Entre as avaliações haverá pelo menos uma prova bimestral sem consulta. Tendo os seguintes passos: fazer revisão do conteúdo antes desta prova e aplicá-la. Retomar os conteúdos não apreendidos onde se fizer necessário.

Todas as atividades propostas, de classe e extra-classe, serão avaliadas quanto a participação, interesse e assimilação dos conteúdos através da: oralidade, leituras e interpretações textuais, pesquisas, trabalhos individuais e de grupos, tarefas, jogos, atividades recreativas, dramatizações, testes, murais, cartazes, cartões, dentre outras atividades.

O aluno saberá constantemente de seu progresso na aprendizagem, ter-se-á nota (média) bimestral que será divulgada ao educando. Esta será comentada em diálogo franco entre professor e aluno. Momento este (pré-conselho) que terá também, o intuito de melhorar o ensino-aprendizagem.

11.5 Referências Bibliográficas

LEFFA, Wilson J. O Professor de Línguas. Pelotas, EDUCAT, 2006.

______, A Interação na Aprendizagem das Línguas. Pelotas, EDUCAT, 2006

PARANÁ. Diretrizes curriculares de língua estrangeira para o ensino fundamental. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. 2008.

ROCHA, Analuiza M. e FERRARI, Zuleica A. Take your time. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

ROSSETO, Eurides. Together teacher’s book. 3ª ed. Pato Branco: Kamaro Artes Gráficas, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, Língua Estrangeira Moderna, Espanhol e

Inglês. Ensino Médio. 2006.

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12 LÍNGUA PORTUGUESA

12.1 Justificativa

No que concerne ao domínio do ensino de Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica, o fundamento teórico que subjaz como orientação para a elaboração curricular são os postulados sociointeracionistas, construídos a partir do teórico russo Mikhail Baktin. Segundo tais postulados, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através da interação. Ela mesma, a língua, só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem.

A linguagem e a língua materna – será vista, assim, como atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se nos múltiplos discursos e vozes que a interagem. Se os gêneros discursivos são fundamentos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restringem à linguagem escrita. Eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a interação da linguagem verbal com as outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas), percebendo seu chão comum (todas sociointeracionistas) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados).

Infere-se, daqui, a perspectiva do multiletramento nos conteúdos estruturantes a serem adotados na disciplina de Língua Portuguesa, tendo em vista o papel de suporte para todo o crescimento, exercido pela língua materna.

Partindo dessa perspectiva, a função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. Também a linguagem artística, tanto verbal quanto não-verbal deve ser apresentada, explorada, fazendo-se entrelaçamentos históricos, do passado ao contemporâneo, numa visão de mundo semelhante ou diferente do que ora se apresenta.

O domínio das linguagens verbais realizar-se-á através de dois eixos fundamentais que nortearão as atividades propostas pelo professor aos seus alunos: a leitura e a produção de textos. Pode-se afirmar que o professor desta área de conhecimento, área que é o alicerce e o meio necessário para a aquisição e construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e auxiliá-lo na melhoria de sua expressão escrita. Acrescente-se a isso o fato de a Língua ser o suporte e o meio de outros conhecimentos, tornar o professor de Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares.

Tendo em vista a ampliação do domínio do aluno em relação das diferentes linguagens verbais, o professor deve propiciar o contato efetivo com uma gama variada de textos, orais e escritos, apresentando-os numa interação viva, que possibilite várias práticas de interação e produção, levando em conta o nível formal, condições de enunciação e especificidades genéricas. Para tal, a valorização do erro é de extrema importância, uma vez que estes, resultantes das atividades vivas, permitem ao professor selecionar seus conteúdos e orientar sua prática de sala de aula.

Na escola é o espaço onde o aluno pode, dentro de uma dinâmica de tentativa, acertos,

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comparações, deduções, construir o aprendizado lingüístico que lhe dará mais desenvoltura enquanto sujeito ativo na escola e fora dela. Mas deve saber que além do muro da escola, no mundo hostil e competitivo do dia-a-dia, o erro deve ser evitado e estar superado.

Desta forma a reconstrução da produção de textos e de trabalhos escritos é de fundamental importância, bem como a linguagem verbal em todos os momentos de atividades na sala de aula.

O estudo da literatura no Ensino Médio deve ser ampla e de construção de valores, de forma multidirecional. O professor trabalhará com textos selecionados por ele mesmo, estimulando as relações dos textos com o contexto presente. Terá sempre em vista o presente da leitura, pois ler um texto é escrevê-lo, ou seja, a escritura de um texto só se concretiza no instante da leitura, e as múltiplas possibilidades de construção do significado a partir desse instante que carrega em si uma magia. O contexto histórico em que a obra literária, ou texto, se insere é importantíssimo para a compreensão do mesmo, bem como as características movimento e autor. Mas para ajudar a compreensão, pois o estudo do passado a partir das problematizações do presente é um método que viabiliza a possibilidade de compreensão das transformações e permanências presentes na articulação do processo histórico e os acontecimentos, os valores sociais, políticos, econômicos, o meio em que se vive e o momento histórico que o ser humano vive.

Pensar o trabalho pedagógico com a língua materna, na Educação Básica, implica pensar no terreno das contradições do sistema capitalista e da sociedade brasileira em que ela se forma. É pensar como inserir os alunos neste terreno de condições para que possam trilhar com desenvoltura o complexo caminho das interações sociais. É pensar nos interesses, objetivos e expectativas da sociedade em relação à Língua Portuguesa.

12.2 Metodologia

A concepção que norteia o ensino da língua é a sociointeracionista, em que se privilegia a construção e a reconstrução verbal, a sociabilização dos conhecimentos, considerando a relação dialógica e o contexto de produção.

Priorizar o texto em sua diversidade, enfocando sua especificidade, função, marcas linguísticas, sua organização, levando-se em conta a presença do interlocutor, o uso efetivo da língua, o contexto histórico, visão de mundo e a diversidade de gêneros discursivos.

Levar o aluno à percepção de que a Língua Portuguesa é o suporte para todas as outras disciplinas e que o ato de falar e escrever é um ato interativo, uma vez que a linguagem verbal é a linguagem mais usada na comunicação humana. Isso com exercícios de percepção, trabalho constante com diferentes tipos de linguagem e pontes com diferentes linguagens, diferentes textos, de gêneros literários e discursivos, textos literários e não literários.

A gramática será estudada teoricamente, mas no prisma da linguística do texto, principalmente. Ela servirá de instrumento para o uso da língua, como fonte de consulta, para superar dúvidas sobre o uso da língua padrão.

O texto literário não é supérfluo, é essencial. É ele que oferece vários gêneros, a capacidade transformadora, os valores humanos, engajamento, faz pontes entre o homem de ontem e o de hoje, é aberto à fruição, rico em todas instâncias.

Desta forma, será trabalhado nas diversas modalidades e ligado às artes visuais. Da mesma maneira, explorado em forma dramatizada, cenários e seminários, fazendo uma leitura por trás do texto, objetivando a formação do leitor, oralidade e escrita.

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Privilegiar a leitura e a produção de textos sejam eles curtos ou longos, científicos ou literários, observando a riqueza que cada um apresenta depois de uma leitura rizomática. A leitura poderá ser coletiva, em seminários ou individual.

A produção de textos se dará de várias formas: a partir de temas, conteúdos trabalhados, figuras, palavras, trabalhos escritos, pesquisa. Estes poderão ser reconstruídos quando não forem relativamente bem estruturados, sempre visando o aprendizado.

12.3 Conteúdos Estruturantes

1.OralidadeDurante leitura oral, diálogos, exposição de idéias e conteúdos, bem como em

seminários, os alunos do Ensino Médio terão oportunidade de desenvolver habilidades lingüísticas e desenvoltura.

2.EscritaNas produções de textos entre os vários gêneros literários, a descrição, a dissertação,

propaganda, da redação comercial, entre os outros, o aluno poderá ter a oportunidade de desenvolver a habilidade de lidar com a representação gráfica da linguagem verbal da língua materna.

3.LeituraDurante as várias leituras de textos verbais e não-verbais bem como a leitura de uma

obra literária através de seminários, onde uns ouvem a compreensão de outros, textos não literários, ou exposições de contextos históricos, assuntos teóricos de embasamento, o aluno poderá criar um novo conceito sobre o ato de ler como sendo vital para todos nós.

4.Gêneros DiscursivosAo trabalhar a língua e os textos observar a estrutura, intencionalidade, as várias

maneiras que o homem encontra para expressar-se com a linguagem verbal.

5.LiteraturaA partir do estudo de parte teórica do contexto histórico social, político, econômico e

filosófico, bem como características, trabalhar textos, autores e obras, relacionando tudo ao presente, nas transformações e permanências em que o homem vive.

A dramatização, o cenário, vestuário, e outros elementos referentes ao contexto do texto devem ser evidenciados para que o aluno se sinta mais próximo do real e língua, como ato interativo, a linguagem como abstração do real.

6.GramáticaTodos os elementos importantes para a diminuição do erro no uso da língua escrita ou

falada serão levados em conta, como fonte de consulta, para superar dúvidas sobre o uso da língua padrão, a exemplo dos conectivos, pronomes que dão coesão ao texto.

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12.4 Avaliação e Recuperação

Pensando a avaliação como processo de sentido dinâmico de crescimento e de progresso, o educando será avaliado pelo conjunto de todas as atividades desenvolvidas dentro da sala de aula ou fora dela, seja em grupos ou individualmente.

No dia-a-dia, isso significa: Diagnosticar o progresso de aprendizagem do aluno, ofertando a ele recuperação

paralela do conteúdo logo que necessário, havendo retomada dos mesmos em avaliações posteriores.

Estabelecer critérios avaliativos com o conhecimento e aprovação do aprendiz, no exercício da prática democrática;

Dar oportunidade de auto avaliação ao educando, levando-o a maior responsabilidade;

Auto-avaliar o trabalho docente, para que haja retomado de atitudes e atividades, sanando assim as falhas que ocorrerem no ensino-aprendizagem.

Entre as avaliações haverá pelo menos uma avaliação/prova bimestral sem consulta. Tendo os seguintes passos: fazer revisão do conteúdo antes da prova e aplicá–la. Retomar os conteúdos não apreendidos onde se fizer necessário.

Todas as atividades propostas, de classe e extra-classe, serão avaliadas quanto a participação, interesse e assimilação dos conteúdos através da: oralidade, leituras e interpretações textuais, pesquisas, trabalhos individuais e de grupos, tarefas, jogos, atividades recreativas, dramatizações, testes, murais, cartazes, cartões, dentre outras atividades.

O aluno saberá constantemente de seu progresso na aprendizagem, ter-se-á nota (média) bimestral que será divulgada ao educando. Esta será comentada em diálogo franco entre professor e aluno. Momento este (pré-conselho) que terá também, o intuito de melhorar o ensino-aprendizagem.

Conforme o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico do Colégio, o sistema de avaliação bimestral terá nota final 10,0 (dez vírgula zero).

A Recuperação Concomitante de conteúdos e de nota será ofertada a todos os alunos.

12.5 Referências Bibliográficas

DELMANTO,Dileta& CASTRO, Maria da Conceição –Português , Ideias& Linguagens, São Paulo, Saraiva,2007.

FERREIRA,Mauro- Entre Palavras- São Paulo, FTD, 2002.

FIORIN, José L. e Savioli, Francisco Platão- Para Entender o Texto, São Paulo, Ática, 1991.

GERALDI, João Vanderley( org)- O Texto na Sala de Aula, Cascavel, Assoeste,1984.

POSSENTI, Sirio- Por que (não) Ensinar Gramática na Escola?, Campinas, Mercado de Letras, 1997.

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Língua Portuguesa- PEC- Projeto Escola e Cidadania- Editora da Brasil.

Ministério da Educação- O parecer do Conselho Nacional de Educação e as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico Raciais e para História e Cultura Afro- Brasileira e Africana.

Paraná- Secretaria de Educação- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Paraná- Curitiba- SEED, 2008.

Português – Linguagens: Literatura, Produção de Texto e Gramática – William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, Volume 1.

13 MATEMÁTICA

13.1 Justificativa

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais – DCE (2008) da disciplina de Matemática “é necessário compreender a Matemática desde suas origens até sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro para ampliar a discussão acerca dessas duas dimensões”.

A álgebra é um campo do conhecimento matemático que se formou sob contribuições de diversas culturas. Pode-se mencionar a álgebra egípcia, babilônica, grega, chinesa, hindu, arábica e da cultura europeia renascentista. Cada uma evidenciou elementos característicos que expressam o pensamento algébrico de cada cultura. Com Diofanto, no século III d.C., fez-se o primeiro uso sistemático de símbolos algébricos. Tal sistematização foi significativa, pois estabeleceu uma notação algébrica bem desenvolvida para resolver problemas mais complexos, antes não abordados.

A partir do século VII, com a chegada dos árabes à Europa, houve novo avanço em relação ao conhecimento algébrico, pois surgiram tratados que o ampliaram, até os primeiros tempos da Renascença. Devido a sua significativa aplicação, tal conhecimento foi incorporado à cultura européia e recebeu denominações diversas, como: álgebra, algèbre etc. (CARAÇA, 2002).

Assim, o ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão. Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático. Proporcionar a observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante, potencializando-o com as

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formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção social de acordo com a realidade.

Dentro desse contexto:

[...] é necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. (DCE, 2008, p. 48)

Depois de varias discussões entre os professores a DCE da disciplina de Matemática os conteúdos estruturantes da Educação Básica estão divididos em: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometria e Tratamento da Informação, selecionados a partir de uma análise histórica, que identificam os campos de estudo da disciplina, considerados basiladores e fundamentais para a compreensão do processo de ensino e aprendizagem em Matemática.

• Aplicar seus conceitos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;

• Analisar e valorizar as informações provenientes de diferentes fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente sobre problemas da matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade.

• Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de comunicação, bem como o espírito crítico e a criatividade;

• Utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos;

• Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática;

• Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e o conhecimento de outras áreas currículo;

• Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando procedimentos associados às diferentes representações;

• Promover a realização pessoal mediante o sentimento de segurança em relação as suas capacidades matemáticas ao desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação;

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13.2 Conteúdos

13.2.1 Ensino Fundamental

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13.2.2 Ensino Médio

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13.3 Metodologia

Entendem-se, por Conteúdos Estruturantes, os saberes (conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas) que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados socialmente. Estes conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência e da disciplina escolar. Estes campos de estudo são considerados fundamentais para a compreensão do processo do ensino e da aprendizagem em matemática.

Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos, também trabalhados no ensino fundamental,

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priorizando relações e interdependências que, conseqüentemente, enriquecem os processos pelos quais acontecem aprendizagens em Matemática. O olhar que se volta para os conteúdos estruturantes não é hermético. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagem possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

As tendências metodológicas (Resolução de Problemas, Mídias Tecnológicas, Modelagem Matemática e História da Matemática e Investigações Matemáticas.) apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem de forma a garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.

Portanto, este documento assume a postura metodológica que permite a apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.

Nesse contexto, ao trabalhar os conteúdos Circunferências e Círculo, ambos do conteúdo estruturante Geometria, o professor pode buscar na Álgebra, mais precisamente nos conceitos de equações, elementos para abordá-los. Para o conteúdo porcentagem, os conceitos da Álgebra também serão elementos básicos. Nesse caso, entende-se não ser necessário estudar a Álgebra isoladamente dos demais conteúdos.

O como ensinar Matemática está vinculado às reflexões realizadas por educadores matemáticos. Encontram-se apontamentos para o exercício da prática docente nas tendências temáticas e metodológicas da Educação Matemática. Beatriz D’Ambrósio (1989) elege algumas propostas metodológicas que procuram alterar as maneiras pelas quais se ensina Matemática. A autora destaca o uso de Recursos Didáticos e Tecnológicos, Resolução de Problemas, a Modelagem Matemática, o uso de Mídias Tecnológicas, e a História da Matemática.

13.4 Recursos Didáticos e Tecnológicos

A utilização de recursos diversificados como instrumentos no auxilio do ensino – aprendizagem vem a contribuir na fixação ou na introdução de conteúdos trabalhados em sala de aula, sem perder o foco, ou seja, os objetivos e metodologias, e estimula o aluno ao raciocínio lógico e interação no meio que vive.

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Resolução de Problemas

Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o aluno a resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.

Modelagem da Matemática

É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para indagou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia.

Mídias Tecnológicas

Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve usar (dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção social de acordo com a realidade.

História da Matemática

A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de, apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no avanço científico de cada época.

Investigação Matemática

Segundo o DCE 2008 na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, as investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura-teste-demonstração.

Cabe ao aluno ser um investigador, procurando diferentes metodologias, para se obter resultados necessários para uma resolução de uma situação problema, buscando em seu cognitivo conhecimentos adquiridos ao decorrer de sua formação escolar.

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13.5 Avaliação

Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a proposta das tendências metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das tecnologias e história da matemática). Percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem em matemática. Por conta disso a avaliação merece uma atenção especial por parte dos professores da disciplina.

Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas avaliativas, encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino e da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta para a realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.

Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.

Conforme consta no Projeto Político Pedagógico – PPP, todas as formas de avaliações sejam provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais e atividades complementares, terão peso 10,0 (dez). Dentro desse critério avaliativo os estudantes serão submetidos à no mínimo três avaliações bimestrais, sendo uma delas obrigatoriamente individual e sem consulta.

Sendo assim, considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender.

13.6 Referências Bibliográficas

BARRETO FILHO, B.; SILVA, C. X. da. Matemática aula por aula. São Paulo: FTD, 2000.

D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.DANTE, L. R. Matemática, volume único. 1. ed. São Paulo: Ática, 2005.

GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática Completa. v. 1, 2 e 3. 2°. ed. São Paulo: FTD, 2005.

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LINS, R. C. Álgebra. Revista Nova Escola. Ed 166, outubro de 2003. Disponível em: http:// novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/166_ out03/html/álgebra, acesso em 29 de maio de 2006.

LOPES, C. A. E.; FERREIRA, A. C. A estatística e a probabilidade no currículo de matemática da escola básica. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática. Recife: UFPE, 2004, p. 1- 30.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro - posições. Campinas, n. 1(10), p. 25-34, mar/1993.

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Parecer CEB 15/98. Brasília: MEC, 1998.

PARANÁ. DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS. Curitiba: SEED, 2008.

PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.

PONTE, J. P. et al Didática da matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.

RIBNIKOV, K. Historia de las matemáticas. Moscou: Mir,1997.

SMOLE, K. C. S.; DINIZ, M. I. de S. V. Matemática – Ensino Médio. v. 1, 2 e 3. 5a. ed. São Paulo: FTD, 2005.

14 QUÍMICA

14.1 Justificativa

O ensino de Química deve ter em vista não só a aquisição dos conhecimentos que constituem esta ciência em seu conteúdo, em suas relações com as ciências afins e em suas aplicações à vida corrente, mas também, e como finalidade educativa de particular interesse, a

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formação do espírito científico. – Reforma Gustavo Capanema – 1942 a 1960 (SENNA apud SCHNETZLER, 1981, p. 10).

Tomando como marco inicial a década de 50, é possível reconhecer nestes últimos 50 anos movimentos que refletem diferentes objetivos da educação modificados evolutivamente em função de transformações no âmbito da política e economia, tanto nacional como internacional. Na medida em que a Ciência e a Tecnologia foram reconhecidas como essenciais no desenvolvimento econômico, cultural e social, o ensino das Ciências em todos os níveis foi também crescendo de importância, sendo objeto de inúmeros movimentos de transformação do ensino, podendo servir de ilustração para tentativas e efeitos das reformas educacionais.(DCE)

Todos os homens têm, por natureza, desejo de expandir seu universo de conhecimento. No entanto, esse desejo precisa ser provocado, pois sem estimulo a inteligência permanece impotente. Incitada, porém, a inteligência se ergue e muda o mundo.

A Química é uma ciência em pleno desenvolvimento e suas aplicações podem ser percebidas em muitos eventos comuns que se passam conosco e ao nosso redor. Acreditamos existir no aluno o desejo pelo conhecimento, sendo, portanto, necessário mostrar a relação dos conceitos científicos da química com o seu cotidiano, sem deixar de trazer também as inovações que ocorrem nessa área.

O objetivo é oferecer uma visão introdutória que permita compreender a Química como uma ciência agradável de ser estudada e cujos reflexos podem ser sentidos no dia-a-dia.

É necessário lembrar que a Química propõe explicações para muitos fenômenos ou acontecimentos e que estes envolvem conceitos abstratos, muitos deles relacionados ao mundo microscópico dos átomos e das moléculas, entidades tão pequenas que são invisíveis até aos melhores microscópios de um laboratório de pesquisa. Entender essas explicações será um interessante e desafiador exercício a imaginação.

É importante que cada cidadão se preocupe não só com os fatos de interesse próprio, mas também com os interesses da sociedade. As informações cientificas ajudam-nos a compreender os acontecimentos e a nos posicionar perante eles, como cidadão informados e conscientes.

Quanto mais pessoas perceberem que a Química é uma ciência que ajuda a compreender melhor o mundo em que vivemos e que, se os conhecimentos químicos forem usados com sabedoria e ética, haverá, sem dúvida, uma melhoria das condições de vida de todos os cidadãos.

A Química é uma ciência que estuda os materiais que constituem a natureza, sua composição e preparação, as transformações que sofrem, as energias envolvidas nesses processos e a produção de novas substâncias. Relacionar as propriedades de uma substância com sua estrutura, descrever, prever e explicar a ocorrência de transformações são algumas das atividades realizadas pelos químicos. Pode-se dizer que a Química teve inicio quando o homem primitivo desenvolveu técnicas para produzir e controlar o fogo. O calor produzido pelo fogo permitiu o cozimento dos alimentos, a confecção de utensílios de barro e a descoberta de novos materiais como o vidro e os metais. Sem saber, o homem primitivo estava utilizando o fogo para realizar reações químicas. No século XIX a Química passa a ter o caráter de ciência. Quem muito contribuiu para isso foi o químico francês Antoine Lavoisier que, em seu trabalho, concluiu que a massa das substâncias se conserva. Ainda no mesmo século, ocorreu a ligação entre a química e a indústria.

O desenvolvimento de processos químicos industriais permitiu a obtenção de uma variedade grande de matérias-primas. Descrever os objetivos da Química e suas aplicações e estudar as infinitas reações das quais as milhares de substâncias conhecidas participam, é

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tarefa impossível. É necessário, portanto, abordar os princípios gerais que regem as reações químicas e os modelos elaborados para explicar as propriedades das substâncias. Devemos, portanto, levar informações que atentem para o verdadeiro sentido da química, para que o educando seja capaz de fazer uma análise dos benefícios e malefícios que a ciência traz. Essa análise será possível através da identificação das relações entre o conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica.

A química tem como objetivo de formar o cidadão, propiciando a contextualização do conteúdo químico com o cotidiano do aluno, condição essa enfatizada pelos educadores como sendo essencial para o ensino em estudo. Além disso, os temas químicos permitem o desenvolvimento das habilidades básicas relativas à cidadania, como a participação e a capacidade de tomada de decisão, pois trazem para a sala de aula discussões de aspectos sociais relevantes, que exigem dos alunos posicionamento crítico quanto a sua solução.

14.2 Quadro de Conteúdos(DCE)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICAQUÍMICA

SINTÉTICA

MATÉRIA• Constituição da matéria;• Estados de agregação;• Natureza elétrica da matéria;• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).• Estudo dos metais.• Tabela Periódica.SOLUÇÃO• Substância: simples e composta;• Misturas;• Métodos de separação;• Solubilidade;• Concentração;• Forças intermoleculares;• Temperatura e pressão;• Densidade;• Dispersão e suspensão;• Tabela Periódica.VELOCIDADE DAS REAÇÕES• Reações químicas;• Lei das reações químicas;• Representação das reações químicas;• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);• Lei da velocidade das reações químicas;• Tabela Periódica.EQUILÍBRIO QUÍMICO• Reações químicas reversíveis;• Concentração;• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);• Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).• Tabela Periódica

• A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.• Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.• Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelos.

Espera-se que o aluno:• Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química; • Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; • Problematize a construção dos conceitos químicos;• Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico.• Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;• Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc;• Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores;• Compreenda o conceito de equilibro químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;

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MATÉRIA E SUA NATUREZABIOGEOQUÍMICAQUÍMICA SINTÉTICA

LIGAÇÃO QUÍMICA• Tabela periódica;• Propriedade dos materiais;• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;• Solubilidade e as ligações químicas;• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;• Ligações de Hidrogênio;• Ligação metálica (elétrons semi-livres)• Ligações sigma e pi;• Ligações polares e apolares;• Alotropia.REAÇÕES QUÍMICAS• Reações de Oxi-redução• Reações exotérmicas e endotérmicas;• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;• Variação de entalpia;• Calorias;• Equações termoquímicas;• Princípios da termodinâmica;• Lei de Hess;• Entropia e energia livre;• Calorimetria;• Tabela Periódica.RADIOATIVIDADE• Modelos Atômicos (Rutherford);• Elementos químicos (radioativos);• Tabela Periódica;• Reações químicas;• Velochttp://portal.mec.gov.br/idades das reações;• Emissões radioativas;• Leis da radioatividade;• Cinética das reações químicas;• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);GASES• Estados físicos da matéria;• Tabela periódica;• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);• Modelo de partículas para os materiais gasosos;• Misturas gasosas;• Diferença entre gás e vapor;• Leis dos gasesFUNÇÕES QUÍMICAS• Funções Orgânicas• Funções Inorgânicas• Tabela Periódica*Funções orgânicas(cadeias carbônicas)

• O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

• Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico;• Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico;• Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico;• Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases;• Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação.

14.3 Metodologia

A abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

O Conteúdo básico Funções Químicas não deve ser explorado descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de forma racional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.

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Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática, antes, considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.(DCE 2008)

14.4 Avaliação

Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que verifica o grau de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos alunos, restaria acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

14.5 Referências Bibliográficas

Química,ensino médio,secretaria da educação do Paraná ,livro didático publico.ULTIMURA, Tirou; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental. São Paulo: FTD S. A. 1998.

FELTRE, Ricardo. Química geral. São Paulo: Moderna. 1995.

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RUSSEL, John. Química. São Paulo: Makrow Books. 1994.

PERUZZO, Tito M. e CANTO, Eduardo Leito Do. Química. São Paulo: Moderna, 2001.

Apostila positivo.

COVRE, Geraldo José. Química Total. São Paulo: FTD S. A. 2001.

SARDELLA, Antônio. Química. São Paulo: Ática. 2000.

MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG. 2002.

REIS, Martha. Química Integral. São Paulo: FTD S. A. 1998.

BOSQUILHA, Gláucia Elaine. Minimanual compacto de química: teoria e prática. São Paulo: Rideel. 1999.

CARVALHO, Geraldo Camargo de; SOUZA, Celso Lopes de. Química de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione. 2004.Pesquisas na diretrizes curriculares da educação básica 2008 (DCE)

CELEM - CENTRO ESTRANGEIRO DE LÍNGUAS MODERNAS

15 ESPANHOL

15.1 Fundamentação Teórica

A articulação entre teoria e prática proporciona a construção do conhecimento, num processo que deve ser desenvolvido por alunos e professores. Para que essa idéia se concretize é necessário que o professor respeite a cultura original do aluno tornando-a seu ponto de partida para a prática educacional.

A visão da prática docente como simples transmissão do saber sistematizado, impede a atividade da interação humana, a qual proporciona ao aprendiz a possibilidade de atribuir valores a sua vida e ao mundo, de acordo com Soares et all. (1992, p.82) “dar acesso ao aluno apenas ao conhecimento pronto impede que ele perceba todos os embates e interesses envolvidos em sua gênese. Além de fazer com que ele se sinta excluído da criação do conhecimento, ao invés de vê-la como um processo no qual todos nós como seres históricos participamos.”

Ao expor as teses de Vigotsky, Rego (1995:151), afirma que:

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Não significa, no entanto que o papel do professor seja dispensável ou menos importante. Pelo contrário a função que ele desempenha no contexto escolar é de estrema relevância, já que ele é o (elemento mediador e possibilitador) das interações entre os alunos e das crianças com os objetos de conhecimento.

Assim o professor pode ser considerado como parceiro privilegiado por possuir maior experiência, informações e a missão de tornar acessível aos alunos o conjunto cultural já elaborado pelos homens. E com isso desafiar e incentivar a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.

Wadsworth (1997:171), referindo-se as teorias do construtivismo de Piaget informa que:

As crianças chegam à escola com o desejo de conhecer coisas e atribuir sentido a elas. Esta disposição é comumente chamada de curiosidade. A curiosidade é uma forma de interesse e desequilíbrio. Uma parte do trabalho construtivista do professor é identificar o que provoca desequilíbrio ou a curiosidade nas crianças e como realizar isso de uma maneira correta. Uma outra parte de seu trabalho consiste em criar desequilíbrio onde não existe nenhuma curiosidade.

É possível constatar semelhanças nas ideias construtivistas e de Wigotsky, uma vez que ambas defendem a importância do papel do professor no processo educacional. Não como o único dono do saber, mas sim, na condição de mediador para aproximar o aluno do conhecimento e levá-lo a descoberta do novo.

Oliveira (1987) faz uma abordagem geral das ideias defendidas por Paulo Freire e justifica que historicamente, a escola estava condicionada a um sistema de ensino que impedia o sujeito de pensar de forma crítica. A educação estava a serviço das elites nacionais, por isso não era desenvolvido o senso crítico do cidadão brasileiro. O ensino se dava de uma forma vertical, o aluno recebia a resposta pronta sem ser oferecido a ele a oportunidade de refletir ou questionar. Nesse sentido, Oliveira (1987:115), afirma que:

Repensar totalmente o sistema educacional demonstrar que é um sistema de compartimentos sucessivos, já que o ensino primário só se aprende o necessário para chegar ao secundário, e no secundário, só o necessário para chegar à universidade. Sendo que nada de útil se aprende para aplicar no quotidiano, só se aprende o suficiente para passar para o estágio seguinte; e se a grande maioria não passa é problema dela.

Um dos pressupostos de Freire propunha mudanças radicais nas estruturas existentes e defendia uma nova forma de educar, onde o homem fosse respeitado como ser capaz de pensar, além de se sentir incluído em seu ambiente. Freire (1996:112) justifica:

Pensávamos numa alfabetização direta e realmente ligada à democratização da cultura, que fosse uma introdução a essa democratização. Numa alfabetização que, por isso mesmo, tivesse no homem, não esse paciente do processo, cuja virtude única é ter mesmo paciência para suportar o abismo entre sua experiência existencial e o conteúdo que lhe oferece para a sua aprendizagem, mas no seu sujeito.

Em razão das modificações verificadas hoje, no sistema educacional Moraes (1997) faz uma análise das pesquisas de vários autores, na qual aponta diversos aspectos sobre o comportamento do ser humano, dentro da sociedade. A identificação desses pontos ligados a conduta do homem visam colaborar para melhoria do ensino. Sobre as teorias de Freire, Moraes explica que:

A autoridade emerge de dentro do sujeito e o controle significa autocontrole, que surge das interações situacionais. Essa nova visão não anula o papel do professor, mas o dignifica, reestruturando-o com base na compreensão da unidualidade existente na relação educador – educando e educando – educador. Um não existe sem o outro; são, portanto, complementares.

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A autoridade nasce dessa relação, é desenvolvida e não mais imposta. (1997, p.152)A preocupação com a necessidade de mudanças sérias e profundas é o fio unificador

de vários protagonizadores do processo de ensino-aprendizagem. A escola ainda é apontada como a mediadora fundamental na construção do conhecimento, além da preparação do sujeito para os novos desafios.

O ensino de Língua Espanhola também precisa passar por uma ação reflexiva para se firmar como disciplina em ascensão e assim contribuir para o crescimento cultural do sujeito. Num mundo cada vez mais globalizado, se torna de grande importância o conhecimento de Línguas Estrangeiras para facilitar o interculturalismo entre pessoas de diferentes países.

15.2 Justificativa

Pensar o ensino da Língua Estrangeira no Ensino Médio exige uma reflexão ampla sobre alguns fatores que influenciam a educação hoje. Diante desta nova realidade (MERCOSUL, INTERNET, GLOBALIZAÇÃO), é necessário rever o ensino de língua estrangeira, sendo necessário encará-la como um elemento básico da vida social inserida neste contexto regional e mundial, sem a qual torna-se difícil e penoso qualquer tipo de organização e também a transmissão de conhecimento.

A língua está permanentemente em evolução, ela precisa respirar viver e transformar, se multifacear. É por isso que não há segundo Bakhtin, uma língua a ensinar, mas sim as várias formas de discurso que a compõem dentro de uma sociedade – o discurso publicitário, o jurídico, o político, a fala comum de todo dia, etc.. Fazer o aluno tomar consciência dessa realidade, que ele vive ao entrar em contato com vários discursos, será um dos nossos objetivos.

A aprendizagem da língua estrangeira como contribuição ao processo educacional global, vai muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma nova compreensão da linguagem, aumenta a compreensão da própria língua materna e ao mesmo tempo desenvolve uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas contribuindo para aumentar a percepção da própria cultura por meio da compreensão da(s) cultura(s). Daí que, essa compreensão promove ainda a tolerância diante das diferenças de maneira de expressão e de comportamento.

Numa perspectiva interdisciplinar e relacionada com contextos reais, o processo ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras adquire uma nova configuração: procura fazer com que o aluno tenha acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão. Assim, o estudo de outras disciplinas, notadamente da História, da Geografia, das Ciências, da Arte, passa a ter outro significado se em certos momentos forem proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de línguas estrangeiras. Esta é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e o mundo social, isto é, como fazer uso da língua para agir no mundo social contribuindo para formar cidadão consciente, crítico e transformador de sua realidade.

15.3 Objetivos Gerais

Propiciar ao aluno do CELEM o conhecimento da língua espanhola em suas diferentes competências: oralidade; leitura, compreensão auditiva e escrita, bem como o conhecimento da diversidade cultural espanhola.

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15.4 Objetivos Específicos

Oferecer o ensino da Língua Espanhola de uma forma mais flexível, tentando conciliar as diferenças de expectativas de cada grupo;

Desenvolver a sensibilização para a Língua Espanhola a partir de situações presentes no cotidiano dos alunos dessa Escola;

Oportunizar aos alunos que demonstram interesse em conhecer o idioma espanhol uma visão mais ampla sobre as culturas de paises hispano-americanos e da Espanha para que eles aprendam a compreender e respeitar as diferenças.

Proporcionar aos alunos participantes do curso de CELEM - espanhol uma opção a mais de escolha de Língua Estrangeira em concursos vestibulares e provas de suficiência.

Facilitar inclusão no mercado de trabalho, pois esse aluno apresenta um diferencial diante de outros que não o possuem.

15.5 Procedimentos Metodológicos

As turmas de CELEM se diferem das turmas da grade curricular por estar formadas por uma clientela diversificada com alunos desde 6ª série até pessoas da comunidade com idade acima de 40 anos. Por isso se faz necessário uma constante reflexão nas formas de apresentar a Língua Espanhola para que seja atraente a um público alvo tão variado.

Baseado nas idéias analisadas até agora, o emprego do procedimento metodológico buscará o engajamento, de forma bastante envolvente, entre o sujeito e suas perspectivas, com constante reflexão e com o objetivo de ser adaptado de acordo com o perfil de cada grupo.

O enfoque principal será o da comunicação através de diversos recursos desde atividades como jogos, teatro e recursos áudios-visuais, objetivando também a integração das destrezas, valorizando o processo de aprendizagem. Para tanto, combina-se: Compreensão auditiva, Expressão oral, Expressão escrita e leitura.

Neste ano de 2009 está programado uma viagem a Província de Posadas, Argentina, no roteiro de visitas estão as Ruínas Jesuíticas de San Ignácio e a casa museu do escritor Horacio Quiroga. Os objetivos dessa viagem serão a pratica da oralidade, pois os alunos estarão em contato com falantes nativos do idioma espanhol e o conhecimento histórico-cultural em que esses pontos visitados podem colaborar. Além da integração entre as turmas, pois serão convidados alunos dos diferentes semestres dos Colégios Estaduais: Antônio Maximiliano Ceretta e Frentino Sackser.

Serão trabalhados com os alunos temas relacionados à viagem antes da mesma acontecer como uma preparação para que os mesmos desfrutem melhor. Serão usados materiais de apoio de leitura, entre eles alguns contos de Horácio Quiroga e textos que tratam das fortificações jesuítas no sul do Brasil e países vizinhos.

Está previsto também a confecção de camisetas das turmas de CELEM aceitando sugestão dos próprios alunos. A ideia nos pareceu valida por despertar o interesse dos alunos e estimular outros alunos a participar do curso de CELEM, além de colaborar na divulgação.

Para compreensão auditiva e trabalho interdisciplinar serão utilizados documentários e filmes tais como: tv pendrive Programa Meu Paraná, de 11/02/2009, Badajoz, Las tres fronteras, Sabores del mundo, Baila conmigo, Diario de Motocicleta, La era do hielo II, En

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busca de la felicidad, Volver, dentre outros que poderão ser utilizados para suprir lacunas deixadas pelos livros utilizados e servirão de apoio para que os alunos consigam aproveitar melhor os temas apresentados.

As músicas serão utilizadas para complemento conforme andamento das aulas, podendo ser acrescentadas outras canções que contemplem os conteúdos estruturantes.

15.6 Conteúdos Estruturantes – Discurso

Conteúdos estruturantes são entendidos como saberes mais amplos da disciplina e que podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem de um corpo que estruturado de conhecimentos constituídos e acumulados.

O aluno de língua estrangeira já possui experiência no trabalho com a linguagem e, para que ele tenha condições de interagir em uma nova discursividade e perceba as novas referencias culturais.

Desta forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que pratica for: conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, a fonética e as regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua.

Os elementos discursivos, aos diferentes gêneros que constituem a variada gama de praticas sociais apresentadas aos alunos.

Os culturais, a tudo aquilo que o aluno sente, acredita, pensa, diz, faz e tem numa sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.

A abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de atividades significativas em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade interajam entre si e constituam em uma pratica sócio-cultural.

Referente à história e cultura Afro-brasileira e Africana, será trabalhado sempre ressaltando a importância de respeitar as diferenças para que seja possível uma convivência sem preconceitos entre as pessoas de diferentes etnias.

15.7 Conteúdos Específicos

1º ANO

Vocabulario Los objetos del aula; Los días de la semana; Los meses del año y el zodíaco; Las estaciones del año; Nociones de tiempo; Gentilicios El Cine Dinero y Monedas EI cuerpo humano; Conociendo las horas;

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Preparando Fiestas Expresiones populares relacionadas al cuerpo humano; Profesiones Familia El cuarto de baño La habitación o dormitorio Objetos del cuarto de baño Accesorios del dormitorio Alimentos Objetos y utensilios de la cocina

Expresión Oral Saludos y despedidas; Deletrear Los nuevos amigos (presentaciones); Preguntar e informar sobre el nombre y origen; ¿Cómo eres? ¿Cómo son tus amigos? ¿Dónde vives? Decir como es la casa donde vive y decir como la gustaría tener; Preguntar e informar sobre la hora; Identificar las partes del día; Conociendo la familia; ¿Cómo es tu familia? Que profesional soy; que profesión me gustaría tener Hablar sobre decoración; Escogiendo un restaurante; Expresar opinión

Gramática Pronombres personales; Verbo estar— presente de indicativo; Verbo ser— presente de indicativo; Los artículos; Contracciones; Verbo tener— presente de indicativo; Verbos regulares de la 1ª conjugación — presente de indicativo; Verbos irregulares de la 1ª conjugación — presente de indicativo; Los adjetivos calificativos; Los heterotónicos, heterosemánticos y heterogenéricos Homónimos y parónimos Verbos regulares de la 2ª conjugación —presente de indicativo; Verbos irregulares de la 2ª conjugación — presente de indicativo; Expresiones adverbiales de tiempo; Verbos regulares de la 3ª conjugación — presente de indicativo; Verbos irregulares de la 3ª conjugación — presente de indicativo; Los pronombres reflexivos; Los adjetivos posesivos;

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Verbo haber (forma impersonal) — presente de indicativo; Los pronombres y adjetivos demostrativos; Irregularidades especiales — presente de indicativo; El artículo neutro lo; Verbo gustar— presente de indicativo; Los adjetivos y pronombres indefinidos Pronombres complementos Numerales

Compreensión Auditiva Diálogos sobre presentaciones y otros textos didácticos Músicas variadas de acuerdo con los temas tratados en cada bimestre

Lectura e Interpretación El español en el mundo El Mundo Hispanohablante El Huésped de la Maestra El Eclipse Origen del nombre personal La biografía y la autobiografía Vientos del pueblo (poesía) El Nacimiento del Cine Culturas Americanas ¿Cómo era antes? Historia del Dinero El Principito La historia de un día El festejo El Lenguaje de los Gestos y Ademanes Nosotros por Dentro El ataque de los Virus Viajero El Corcho Los Dos Ángeles Autobiografía de Irene Alimento y Nutrición Los electrodomésticos Para todos los bimestres: Textos literários; poesias, tiras, Livros de romance; Revistas;Textos que contemplem as diversas etnias;

Expesión Escrita El alfabeto Los días de la semana; Los objetos del aula; Léxico básico de la familia; Los meses del año y estaciones Los gentilicios Diferencia de usos TÚ/USTED).

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Expresiones idiomáticas relacionadas al cuerpo humano; Aspectos físicos y psicológicos ¿Cómo somos? Crucigrama Escribir receta para una cena Producción textual sobre el fin de semana Descripción de partes de la casa

2º ANOGramática Perífrasis verbales Reglas de eufonía Acentuación Voz pasiva / voz pasiva refleja Pronombres relativos Apócope Presente de subjuntivo Usos de muy / mucho Adverbios de cantidades / modo/ negación / afirmación y duda Verbos irregulares que cambian la c por zc Pretérito perfecto de subjuntivo Futuro perfecto de indicativo

Conjunciones imperativo positivo / negativo Oraciones condicionales Imperfecto do subjuntivo Pluscuamperfecto de subjuntivo Repaso de los verbos irregulares en subjuntivo Estilo directo e indirecto

Expresión Oral Solicitar un producto. Preguntar el precio. Pagar. Referirse a mi objeto por sus características o por la distancia con ellos. Hablar de cantidades, pesos, y medidas. Hablar sobre los propios gustos y preferencias. Hacer encuestas sobre el consumo y escribir un dialogo sobre el consumidor ideal Algunas exclamaciones. Hablar por teléfono. Pedir algo. Hablar de acciones habituales y cotidianas Situar las acciones temporalmente. Identificar las partes del día. Hablar de la frecuencia. Hablar de periodos. Informarse y escribir un texto sobre los hábitos y costumbres de un compañero/a

acerca de su vida normal, de las vacaciones, etc. Concertar una cita.

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Relatar una historia a partir de un cómic utilizando estructuras aprendidas

Expresión Escrita Léxico básico de frutas y verduras. Los adjetivos Las prendas de vestir. Estar ± gerundio. Tipos de enfermedades Formas de gerundio regular y de los irregulares más frecuentes. Contraste presente/ Estar ± gerundio. Paradigma de los verbos irregulares más frecuentes IR A ± infinitivo. QUERER ± infinitivo. DENTRO DE y otros marcadores temporales de futuro. La población autóctona de América. Historia de América. Expresiones idiomáticas

Compresión Auditiva Canciones. Historietas. V-Programas de radio y de televisión. Tv Pendrive/vídeos Películas

Comprensión de Lectura Textos literários. Textos instrumentales.

Expresión Oral Salir de compras Preguntar cómo se encuentra una persona. Expresar malestar. Expresar obligación. Expresar deseos. Expresar acciones futuras. Expresar planes e intenciones.

15.8 Avaliação

A avaliação atenta e permanente , como recurso de diagnóstico e controle , deve dar importância àqueles aspectos que tendem a melhorar a habilidade dos alunos nas quatro destrezas apresentadas abaixo. Todas as formas de avaliação terão peso 10,0 e serão somativas, caso o aluno não consiga alcançar a média 6,0, far-se-a recuperação paralela a fim de que o aluno tenha contato novamente com os conteúdos estudados e consiga sanar suas dificuldades. As atividades avaliativas serão em forma de provas, trabalhos escritos, leitura e

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compreensao auditiva.Procurar-se-á realizar o maior número de trabalhos em sala de aula, visto que estes alunos que frequentam as aulas de CELEM, já estão no contra-turno na escola, a idéia é não deixá-los sobrecarregados de atividades. Nas tarefas desenvolvidas será levado em conta as destrezas abaixo:

Avaliação da Expressao oral: A avaliação dessa destreza aparece integrad- Deve medir sobretudo a compreensão

e a produção oral; Não deve castigar os erros formais; Respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem; Gratificar e estimular o aluno como motivação para a aprendizagem;

Avaliação da Expressao Escrita: Precisa observar o contexto , a finalidade, motivação para seu uso; Permitir a prática de conteúdos lingüísticos e funcionais; Aproximar o uso da língua à vida real.; a às outras destrezas;

Avaliação da Compreensao Auditiva: Os alunos devem compreender e responder de forma adequada ao tipo de língua

que estão estudando;

Avaliação da Compreensão Leitora: Será avaliada com uma resposta oral ou gráfica que o aluno usará para demonstrar

seu entendimento. Poderá ser realizada através : Resumo de leitura; Comentário de texto; Debate; Texto com desenho;

15.9 Recuperação

O processo de recuperação é paralelo, sendo que será garantida a todos os alunos a revisão e a realimentação dos conteúdos com a possibilidade de, em havendo aprendizagem, haver a recuperação da nota. Em todas as turmas será aplicada no mínimo uma avaliação bimestral em forma de prova sem consulta, sendo assegurado aos alunos a correção da mesma e a aplicação, posteriormente, de uma prova substitutiva garantindo-se o aproveitamento da melhor nota. As avaliações em formas de trabalhos não haverá recuperação por considerar-se que é uma contemplação do empenho pessoal ou do grupo, quando o trabalho for realizado por mais de um aluno.

15.10 Referências Bibliográficas

ALONSO, E. ¿Cómo ser profesor y querer seguir siéndolo?, Madrid: Edelsa, 1994.

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ALVES Adda-Nari M.& MELLO.Angélica. Mucho I,II,III. São Paulo,Moderna, 1997.

...................................................Coleção VALE. São Paulo. Santillana. 2002

BRIONES, Ana Isabel et alli. Español Ahora, São Paulo. Moderna, 2005.

Diccionario Grijalbo, Barcelona, 2000.

FANJUL, Adrián. Gramática de Español Paso a Paso. São Paulo. Moderna, 2005.

FREIRE, Paulo, Educação como prática de liberdade, Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1996.

GARCÍA, Maria de los Angeles et ali, Coleção Español sin Fronteras. São Paulo

PALACIOS, Monica, CATINO, Georgina, Espanhol para Ensino Médio: Volume Único, São Paulo, Scipione,2004( Série Parâmetros)

REGO, Teresa Cristina, Vygotsky: Uma perspectiva histórica – cultural da educação, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1998.

SOUZA, Jair de Oliveira. Español para brasileños.São Paulo.FTD.1997.

...................................... Porsupuesto. São Paulo. FTD. 1999.

TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática Didáctica del Español, Madrid, Ediciones SM.1998.

16 ALEMÃO

16.1 Justificativa

Entende-se que o ensino da língua Alemã possibilita ao aluno uma visão de mundo mais ampla, criando novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, levando em conta as relações entre Língua Estrangeira e a inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras.

É por meio das linguagens que interagimos com outras pessoas, próximas ou distantes, informando aos outros ou informando-nos, esclarecendo ou defendendo nosso ponto de vista, alterando a opinião de nossos interlocutores ou sendo modificado pela opinião deles.

O ensino de Língua Alemã visa na aprendizagem e desenvolvimento do idioma, podendo o aluno usufruir melhor desse aprendizado na busca por uma oportunidade de intercâmbio, na pesquisa e na busca de informação nos meios de comunicação de outros

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países, assim como, podendo ser de grande importância aos alunos que trabalharem no comércio local.

Objetiva-se com o estudo da Língua Alemã: ampliar a visão de mundo dos alunos, tornando-os mais críticos e reflexivos; ensiná-los a ler em Língua Alemã e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados; torná-los mais críticos e capaz de comparar sua própria língua com a língua estrangeira que está sendo estudada.

Objetiva-se também, desenvolver no aluno a habilidade de leitura e interpretação de textos; possibilitar ao aluno o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras; fazer com que os alunos saibam utilizar a língua estrangeira em situações de comunicação- produção e compreensão de textos verbais e não-verbais, inserindo-os na sociedade como participantes ativos, capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

O CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas de Educação Básica, na Rede Estadual, possui uma importância na aprendizagem, no desenvolvimento psicopedagógico, na compreensão de valores sociais e na aquisição de conhecimento de outras culturas.

Possui turmas: Numero mínimo de 20 e máximo de 30 alunos. Carga horária de 320 horas /aula. Organizado em 4 semestres de 80 horas / aula. Carga horária semanal de 4 horas7aula, distribuídas em 2 dias.O art. 1º regulamenta e organiza a oferta de ensino extracurricular e plurilinguistica da

Língua Estrangeira Moderna para alunos da Rede Estadual, matriculados no Ensino Fundamental - 5ª a 8ª, no Ensino Médio e Profissional, na Educação de Jovens e Adultos e no Colégio Estadual do Paraná.

No momento o Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta possui: 02 turmas, sendo: Terça feira – Vespertino Sexta feira – Vespertino Terça feira – Noturno Sexta feira – Noturno

16.2 Conteúdos Estruturantes e Básicos do 1° ano

1° BimestreNomen /aussagen. (Aprender a dizer o seu nome e o do seu colega)Das Alphabet. (O alfabeto em alemão)Der Artikel: der, das, die, ein, eine. (Os artigos: masculino, neutro e feminino, um e

uma)Nummer / Erzälen. (Os números em alemão e fazer contas)

2° BimestreW Fragen wie? Wo? Woher? Wer? Was?. (Frases interrogativas: como? Onde?

Aonde? Quem? o que?) Die Tiername nur im singular. (Os nomes de animais, apenas no singular)

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Verben im Präsens. ( Verbos no presente)Pluralformen und Pronomen. (A forma do plural em alemão e os pronomes)Verben mit präfix – trennbar verben. (Verbos com prefixo, verbos separáveis na

frase)Fragen und Antworten. (Pergutas e respostas)

3° BimestrePossessivpronomen / Personalpronomen. (Pronomes possessivos e pronomes

pessoais)Zeitangaben / Ordnugszahlen. (As horas e os dias da semana, meses e estações do

ano)Präpositionen: zu, neben, hinter, vor. (Preposições: ao lado, na frente, atrás)Adjektivkomparation: gern, lieber, am liebsten. (Adjetivos comparativos: gostar,

preferir, gostar mais)

4° BimestreRegelmässige verben.(Verbos irregulares)Modalverben: können, müssen, dürfen. (Verbos modais: poder, dever precisar)Essen und trinken. (Comer e beber, cardápios na Alemanha e no Brasil)Wie leben die Schwarzen Leute in Deutschland. (Como vivem os negros na

Alemanha)

16.3 Conteúdos Estruturantes e Básicos do 2° ano

1º BimestreVerben mit präpositionen. (Verbos com preposição).Sätze mit weil und obwohl. (Frases com “porque” e “apesar de”)Modalverben. (Verbos modais)Präteritum von sein und haben.(Verbos ser e estar no pretérito) “Warum” fragen.(Frases interrogativas)

2º BimestreDie Tiername im singular und im plural. (Os nomes dos animais no singular e no

plural).Fragen mit “welch” interogativ Sätze.(Frases interrogativas com “em qual, em

quais”) Nützliche Ausdrüke: wo, wie, was? ( Frases interrogativas com w, onde, como e o

que?)Die Akusativ im Text. (A forma acusativa nos textos)

3º BimestreGesunheit – Probleme – Ratschläge.(Os alunos aprenderão as doenças e medida

para a solução)Das komparativ – als – mehr – weniger. (O comparativo: do que, mais, menos)

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“Wenn” und “dass” im Sätze. (Frases com “quando” e “que”)Superlativ – der – am längsten. (Frases no superlativo)

4º BimestreKurz und Bündig. (Frazer frases curtas e determinantes)Adjektive ohne Nomen und Artikel. (Os adjetivos sem substantivos e artigos)Fragen mit “was für” und mit “welch”. (Frases com “qual” e “em qual”)Verb mit dativ. (Verbos no dativo)Die Africanisch Leute im Deutscland. (Os africanos na Alemanha)

16.4 Encaminhamento Metodológico

O trabalho com a Língua Estrangeira Alemã em sala de aula será feito a partir de textos de diferentes gêneros discursivos, e enfocará assuntos presentes na mídia, abordando o uso da Língua Alemã como espaço da construção de significados dos propósitos de interlocutores e os recursos linguísticos de que dispõe.

As formas de leitura, escrita e oralidade interagem quando, ao ler um texto, apresentam-se imagem ou ilustrações, palavras escritas e fazendo perguntas aos alunos, fazendo com que os mesmos se familiarizem com os sons específicos da língua, incentivando-os a expressarem suas idéias em Língua Alemã.

Quanto a escrita, a mesma deve ser vista como atividade sociocultural, significativa, pois, em situações de uso sempre escreve-se para alguém. As atividades serão propostas aos alunos a partir de textos, e envolverão práticas e conhecimentos, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumirem uma atividade crítica e transformadora com relação aos discursos que lhe são apresentados.

Os conhecimentos lingüísticos, tais como o artigo, verbos, pronomes e outros, estarão presentes no processo pedagógico e serão trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento da turma.

Para complementar as aulas serão utilizados recursos como livros, revistas, músicas, internet, jogos, TV e outros.

16.5 Critérios de avaliação da disciplina

A avaliação será compreendida como um conjunto de ações com finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em que condições. Deve funcionar como instrumento que possibilite ao professor analisar criticamente sua prática educativa, bem como, saber como anda o desempenho do aluno na disciplina.

Os alunos farão avaliações escritas e orais, na qual será observado seu desempenho em relação às atividades realizadas dentro e fora de sala de aula. Caso o aluno não consiga atingir a média 60, fará atividades e outra avaliação de recuperação. Essa avaliação permite que o aluno tire imediatamente suas dúvidas sobre os conteúdos trabalhados, e consiga acompanhar o restante do conteúdo.

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16.6 Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação fundamental, Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/ SEF, 1998.

NEUER, GERD, PETER, KRÜGER. Deutsch konkret. Berlin, 1983.

FUNK, HERMANN, KOENING, NEUER, GERD. Sowieso. München 1994.

17 INGLÊS

17.1 Apresentação da Disciplina

O inglês tem preponderância sobre outras línguas, em função do poder e da influência da economia e política norte-americana. Essa influência cresceu ao longo deste século, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, e atinge seu apogeu na chamada sociedade globalizada e de alto nível tecnológico. Idioma este, que é mais usado no universo dos negócios. Em alguns países seu emprego nas universidades é predominante.

Dentre os critérios para a escolha da Língua Estrangeira a ser incluída no currículo, devem ser considerados três fatores: histórico (papel da língua hegemônica, atualmente o idioma inglês), fator das origens imigratórias da comunidade local (no caso de Marechal Cândido Rondon é o alemão) e o fator relativo à tradição, isto é, troca cultural entre países como instrumental de acesso ao conhecimento de toda uma geração. Portanto, procura-se atender os anseios sociais, lingüísticos e econômicos da clientela escolar.

Em relação às comunidades locais, deve-se, ainda, pensar seriamente na língua cujos países que com ela fazem fronteiras. É o caso do Espanhol e sua importância dentro do MERCOSUL. A Escola Pública poderia propiciar a formação, no que tange ao ensino de Línguas Estrangeiras, o inglês de âmbito mundial e o espanhol de âmbito sul-americano. Oportunizando aos alunos condições de aprenderem, paralelamente, as duas Línguas Estrangeiras que lhes são mais importantes no atual contexto histórico. No colégio Ceretta é proporcionado o ensino da língua inglesa no Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries) e língua Espanhola no Ensino Médio (2ª e 3ª séries) e como Celem (Espanhol e Alemão).

A Língua Estrangeira é um espaço no qual se pode ampliar o contato com outras formas de perceber, conhecer e entender a realidade; havendo possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.

Através da língua estrangeira se reconhece a diversidade cultural no mundo em que vivemos, tornando-se possível oportunizar ao educando vivenciar a cultura do outro e ao mesmo tempo valorizar a sua própria cultura. Essa compreensão intercultural promove ainda a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e comportamento, tornando-o um cidadão crítico, participativo e consciente sobre o papel exercido na sociedade.

A aprendizagem da língua estrangeira como contribuição ao processo educacional global, vai muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma

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nova compreensão da linguagem, aumenta a compreensão da própria língua materna e ao mesmo tempo desenvolve uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas contribuindo para aumentar a percepção da própria cultura por meio da compreensão da(s) cultura(s). Daí que, essa compreensão promove ainda a tolerância diante das diferenças de maneira de expressão e de comportamento.

Numa perspectiva interdisciplinar e relacionada com contextos reais, o processo ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras adquire uma nova configuração: procura fazer com que o aluno tenha acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão. Assim, o estudo de outras disciplinas, notadamente da História, da Geografia, das Ciências, da Arte, passa a ter outro significado se em certos momentos forem proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de línguas estrangeiras. Esta é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e o mundo social, possibilitando assim a formação da cidadania do aluno.

A articulação entre teoria e prática proporciona a construção do conhecimento, num processo que deve ser desenvolvido por alunos e professores. Para que essa idéia se concretize é necessário que o professor respeite a cultura original do aluno tornando-a seu ponto de partida para a prática educacional. A visão da prática docente como simples transmissão do saber sistematizado, impede a atividade da interação humana, a qual proporciona ao aprendiz a possibilidade de atribuir valores a sua vida e ao mundo

O objeto de estudo da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é a língua em sua função social contemplando as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade, ou seja: ensinar e aprender uma língua estrangeira moderna é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.

17.2 Objetivo Geral

O ensino da LEM, tem como objetivo o desenvolvimento da competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural), ou seja, é uma progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações significativas de comunicação. Para este desenvolvimento, deve-se explorar a habilidade de compreensão e expressão oral oportunizando ao aluno a possibilidade de compreender e expressar-se observando os princípios da gramática e dos elementos culturais. Também explorar-se-á a habilidade de compreensão leitora visando a interpretação, a compreensão, a leitura e a produção (oral, escrita e visual) de diferentes gêneros textuais.

17.3 Objetivos Específicos

Vivenciar uma experiência de comunicação oral e escrita pelo uso da Língua Estrangeira Moderna, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes e maneiras de agir e interagir;

Valorizar o seu semelhante, a natureza e o meio em que vivem através da utilização de textos, diálogos, atitudes e dinâmicas de grupos;

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Ampliar a visão de mundo, tornando-se um cidadão mais crítico, participativo e consciente sobre o papel das línguas na sociedade;

Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

Conhecer a língua que nos cerca no universo da tecnologia, do mundo informatizado do comércio internacional, das artes (música, cinema, teatro, etc.) e o grande intercâmbio entre os povos;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Buscar outras fontes de informação na língua inglesa, ampliando, assim, horizontes em conhecimentos literários, técnicos, científicos e culturais.

17.4 Conteúdos

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos identificadores e organizadores dos campos de estudos da disciplina da língua estrangeira moderna. Eles se constituem através da história e são legitimados socialmente, por isso, são provisórios e processuais. Assim, ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante Discurso como Prática Social a tratará de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita.

Nas teorias do Círculo de Bakhtin, as quais concebem a língua como discurso, ou seja, um espaço de produção de sentidos, cada palavra transforma-se na arena onde competem as entonações sociais. Toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes: a voz do eu e a voz do outro. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Sendo assim a Língua Estrangeira Moderna apresenta-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos da construção da realidade. A ênfase do ensino recai sobre a necessidade de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso, sendo capazes de comunicar-se de diferentes formas, materializadas em diferentes tipos de texto, considerando a imensa quantidade de informações que circulam na sociedade. Isso significa participar dos processos sociais de construção de linguagem e de seus sentidos legitimados, e desenvolver uma criticidade, de modo a atribuir o próprio sentido aos textos.

O trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. É importante que os textos selecionados abordem diversos gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade adequados a cada faixa etária.

Na educação escolar atual, além do desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, é preciso trabalhar questões sociais, como: o preconceito, a saúde, meio ambiente, relacionamentos humanos, sexualidade, tecnologia, formas de lazer, mídia, consumo, padrões de comportamento, trabalhos/empregos, violência, ética. Pois vivemos em uma sociedade desigual, excludente, injusta e onde a noção de cidadania precisa ainda ser construída para termos cidadãos críticos, criativos e capazes de fazerem as mudanças necessárias onde as pessoas respeitem os princípios éticos e atuem no sentido de desconstruir situações de desigualdades.

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17.4.1 Esfera Social de Circulação e Seus Gêneros Textuais

Esfera cotidiana de circulação:Bilhete

Carta pessoalCartão felicitações

Cartão postalConvite

Letra de músicaReceita culinária

Esfera publicitária de circulação:Anúncio**

Comercial para radio*FolderParódiaPlaca

Publicidade ComercialSlogan

Esfera produção de circulação:Bula

EmbalagemPlaca

Regra de jogoRótulo

Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificadosCartumCharge

Entrevista**Horóscopo

Reportagem**Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de circulação:Cartaz

Diálogo**Exposição oral*

MapaResumo

Esfera literária de circulação:Conto

CrônicaFábula

História em quadrinhosPoema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*Telenovela*Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto; ·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo;·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;·Adequação do discurso ao gênero; ·Turnos de fala;·Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto:·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

·Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);·Apresente suas ideias com clareza, coerência; Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;·Organize a sequência de sua fala;·Respeite os turnos de fala;·Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;· Exponha seus argumentos;·Compreenda os argumentos no discurso do outro;·Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);·Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto; Conteúdo temático do gênero;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:·Intertextualidade;·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

·Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;·Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;·Desenvolver atividades de leitura em três etapas:- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). ·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Espera-se que o aluno:·Realize leitura compreensiva do texto;·Identifique o conteúdo temático;·Identifique a ideia principal do texto;·Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;·Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;·Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;·Analise as intenções do autor;·Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;·Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

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classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto.

·Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;·Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:- temáticas (o que é dito nesses gêneros);- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

referência textual;·Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:·Intertextualidade;·Partículas conectivas básicas do texto;·Vozes do discurso: direto e indireto;·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);·Acentuação gráfica;·Ortografia;·Concordância verbal e nominal.

·Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;·Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;·Acompanhar a produção do texto;·Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; ·Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;·Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;·Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

Espera-se que o aluno:·Expresse as ideias com clareza;·Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: -às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);-à continuidade temática;·Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;·Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;·Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;·Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;·Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados;·Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

17.4.2 Esfera Social de Circulação e Seus Gêneros Textuais

Esfera cotidiana de circulação:Comunicado

Curriculum VitaeExposição oral*

Ficha de inscriçãoLista de compras

Piada**Telefonema*

Esfera publicitária de circulação:Anúncio**

Comercial para televisão*Folder

Inscrições em muroPropaganda**

Publicidade InstitucionalSlogan

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagemInstrução de usoManual técnicoRegulamento

Esfera jornalística de circulação:Artigo de opinião

Boletim do tempo**Carta do leitorEntrevista**

Notícia**Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de circulação:Boletim de ocorrência

ContratoLei

OfícioProcuração

Requerimento

Esfera escolar de circulação:Aula em vídeo*Ata de reuniãoExposição oral

Palestra*Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Contação de história*Conto

Peça de teatro*Romance

Sarau de poema*

Esfera midiática de circulação:Aula virtual

Conversação chatCorreio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

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** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto; ·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;·Adequação do discurso ao gênero; ·Turnos de fala;·Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto:·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

·Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Espera-se que o aluno:·Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);·Apresente suas ideias com clareza, coerência;·Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;·Organize a sequência de sua fala;·Respeite os turnos de fala;·Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;·Exponha seus argumentos;·Compreenda os argumentos no discurso do outro;·Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);·Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual.Fatores de textualidade centradas no texto:·Intertextualidade;·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto;·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

·Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;·Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;·Desenvolver atividades de leitura em três etapas:- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade;·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;·Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;·Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais;·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:- temáticas (o que é dito nesses gêneros);- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);

Espera-se que o aluno:·Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);·Localize informações explícitas e implícitas no texto;·Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;·Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;·Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outos participantes);·Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;·Analise as intenções do autor;·Infira relações intertextuais;·Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;·Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

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- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

PRÁTICA DISCURSIVA:Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:·Intertextualidade;·Partículas conectivas básicas do texto;·Vozes do discurso: direto e indireto;·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);·Acentuação gráfica;·Ortografia;·Concordância verbal e nominal.

·Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;·Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;·Acompanhar a produção do texto;·Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;·Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;·Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

Espera-se que o aluno:·Expresse as ideias com clareza;·Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: -às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);-à continuidade temática;·Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;·Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;·Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;·Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;·Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados;·Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;·Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos, temporais).

17.5 Metodologia

A pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este documento a partir das Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.

A partir do conteúdo estruturante Discurso como Prática Social serão trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso. Serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Dessa maneira, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que

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desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso, no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores. Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso da língua ocorre.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira embora haja limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade linguística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em Língua Materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual, definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter sempre um objetivo claro. Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) Etapa de leituras:

Pré-leitura – na qual pretende-se ativar os conhecimentos prévios do aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto, antes mesmo da leitura.

Leitura – na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente apresentadas.

Pós-leitura – na qual pretende-se explorar a compreensão de leitura e expressão escrita, bem como “novas leituras” e atividades que explorem a compreensão e expressão oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente ligadas aos elementos gramaticais.

c) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

d) Variedade Linguística: formal ou informal;

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e) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:

ENSINO DE GRAMÁTICA PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA

Concepção de língua como sistema, estruturainflexível e invariável

Concepção de língua como ação interlocutivasituada, sujeita às interferências dos falantes

Unidade privilegiada: a palavra, a frase e operíodo

Unidade privilegiada: o texto

Preferência pelos exercícios estruturais, deidentificação e classificação de unidades/funções morfossintáticas e correção

Preferência por questões abertas e atividadesde pesquisa, que exigem comparação ereflexão sobre adequação e efeitos desentidos

f) Atividades

Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas.

Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna.

Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as etapas do ensino, porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados serão: textos digitados, xerocados, imagens na TV multimídia, o laboratório de informática, internet, retroprojetor, livros literários, o quadro de giz, o livro didático, CD-roms, dicionários, rádio, projetor multimídia, dentre outros.

17.6 Avaliação

A avaliação da aprendizagem será direcionada para a construção do conhecimento e estará a serviço da aprendizagem efetiva dos conteúdos sócio-culturais dos temas emergentes da sociedade tecnológica, com o objetivo maior de levar o aluno à formação para a cidadania, ao mesmo tempo em que o domínio do conhecimento do mundo do trabalho vai inserí-lo na sociedade em que vive.

Conforme conteúdos e objetivos propostos far-se-á: avaliação formativa (contínua), acumulativa, diagnóstica e democrática. Que objetiva:

Diagnosticar o progresso de aprendizagem do aluno, ofertando a ele recuperação paralela do conteúdo logo que necessário, havendo retomada dos mesmos em avaliações posteriores.

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Estabelecer critérios avaliativos com o conhecimento e aprovação do aprendiz, no exercício da prática democrática;

Dar oportunidade de auto-avaliação ao educando, levando-o a maior responsabilidade;

Auto-avaliar o trabalho docente, para que haja retomada de atitudes e atividades, sanando assim as falhas que ocorrerem no ensino-aprendizagem.

Haverá pelo menos uma avaliação bimestral sem consulta. Tendo os seguintes passos: fazer revisão do conteúdo antes desta prova e aplicá-la. Retomar os conteúdos não apreendidos onde se fizer necessário.

Todas as atividades propostas, de classe e extra-classe, serão avaliadas quanto a participação, interesse e assimilação dos conteúdos através da: escrita, oralidade, leituras e interpretações textuais, pesquisas, projetos interculturais, trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos individualmente e/ou em grupos, exercícios de caráter prático, tarefas, jogos, atividades recreativas, dramatizações, testes, murais, cartazes, cartões, dentre outras atividades.

O aluno saberá constantemente de seu progresso na aprendizagem, ter-se-á nota (média) bimestral que será divulgada ao educando. Esta será comentada em diálogo franco entre professor e aluno. Momento este (pré-conselho) que terá também, o intuito de melhorar o ensino-aprendizagem.

17.7 Referências Bibliográficas

LEFFA, Wilson J. O Professor de Línguas. Pelotas, EDUCAT, 2006.

______, A Interação na Aprendizagem das Línguas. Pelotas, EDUCAT, 2006

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. Ensino Médio. 2.ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. 256 p.

PARANÁ. Diretrizes curriculares de língua estrangeira para o ensino fundamental. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. 2008.

ROCHA, Analuiza M. e FERRARI, Zuleica A. Take your time. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

ROSSETO, Eurides. Together teacher’s book. 3ª ed. Pato Branco: Kamaro Artes Gráficas, 2004.