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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL CAMPUS I - ARAPIRACA CAMPUS III - PALMEIRA DOS NDIOS CAMPUS IV - SO MIGUEL DOS CAMPOS CAMPUS V UNIO DOS PALMARES

Projeto Pedaggico do Curso de Letras

ARAPIRACA, DEZEMBRO DE 2010.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL CAMPUS I - ARAPIRACA CAMPUS III - PALMEIRA DOS NDIOS CAMPUS IV - SO MIGUEL DOS CAMPOS CAMPUS V UNIO DOS PALMARES

Projeto Pedaggico de Curso de Letras

Projeto Pedaggico de Curso de Letras apresentado ao

Egrgio Conselho Estadual de Educao de Alagoas como requisito para renovao de reconhecimento

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

Jairo Campos da Costa Reitor Clbio Arajo Vice-Reitor Maria Cristina de Oliveira Chefe de Gabinete

Antnio Jos Rodrigues Xavier Pr-Reituria de Graduao-PROGRAD

Maria Francisca Oliveira Santos Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao-PROPEP Antnio Marcos Pontes de Moura Pr-Reitoria de Extenso-PROEXT Rejane Viana Alves da Silva Pr-Reitoria de Planejamento e Gesto-PROPEG Wellygton Chaves Monteiro da Silva Pr-Reitoria do Desenvolvimento Humano-PRODHU Maria Helena de Melo Arago Diretora do Campus I Rosa de Lima Medeiros Neta Diretora do Campus III Maria Betnia Rocha de Oliveira Diretora do Campus IV Reinaldo de Souza Diretor do Campus V

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1. DADOS DE IDENTIFICAO

1.1 Universidade Estadual de Alagoas - Uneal

1.2 Campi:

1.2.1 Campus I Endereo: Rua Governador Luiz Cavalcante, S/N, Alto do Cruzeiro. CEP: 57.312-270 - Arapiraca Alagoas (82) 3539 8082

1.2.2 Campus III Endereo: Rodovia AL, 115, 03 57.600-000 - Palmeira dos ndios Alagoas (82) 3421 5691

1.2.3 Campus IV Endereo: Praa Nossa Senhora dos Prazeres, s/n, Bairro de Ftima CEP: 57.240-000 - So Miguel dos Campos - Alagoas (82) 3271- 5276 1.2.4 Campus V Rua Tavares Bastos, 206, centro, CEP: 57.800-000 Unio dos Palmares Alagoas (82) 3281- 3650

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2. Caracterizao do Curso de Letras 2.1 Licenciatura Plena em Letras 2.1.1 Habilitaes: 2.1.1.1-Lngua Portuguesa e suas respectivas Literaturas 2.1.1.2-Lngua Inglesa e suas respectivas Literaturas 2.1.1.3-Lngua Portuguesa e Lngua Francesa e suas respectivas Literaturas 2.1.1.4-Lngua Espanhola e suas respectivas Literaturas2.1.2 Carga Horria Total do Curso:

2.1.2.1 - Lngua Portuguesa e suas respectivas Literaturas 3.440 2.1.2.2 - Lngua Inglesa e suas respectivas Literaturas 3.440 2.1.2.3 - Lngua Portuguesa e Lngua Francesa e suas respectivas Literaturas 3.720 2.1.3.4 - Lngua Espanola e saus respectivas literaturas 2.1.3 - Modalidade do Curso: Presencial 2.1.4-Nmero de vagas: 50

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SUMRIO3. Apresentao ............................................................................................................... 07

4. Marco Referencial ...................................................................................................... 09 4.1 Corpo Docente Titulao ................................................................................. 15 4.2 Perfil do Formando do Curso de Letras .............................................................. 16 4.3 Competncias, habilidades e atitudes .................................................................. 17 5.Marco Operacional ................................................................................................. 19 5.1 Objetivos de estudo do Curso de Letras .......................................................... 19 5.2 Atividades de pesquisa e extenso .................................................................... 20 5.3 Currculo ........................................................................................................... 21 5.4 Avaliao .......................................................................................................... 22 5.5 Formas de ingresso ........................................................................................... 22 5.6 Prtica de ensino ............................................................................................... 23 5.7 Monografia Final de Curso ................................................................................ 24 5.8 Biblioteca ......................................................................................................... 24 6. Marco Terico .............................................................................................................. 25 7. Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Portuguesa e suas Literaturas ....................................................................................................................... 32 8. Ementas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Portuguesa e suas Literaturas ......................................................................................... 35 9. Ementas das Disciplinas Eletivas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Portuguesa e suas Literaturas ..................................................... 83 10. Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Inglesa e suas Literaturas ....................................................................................................................... 93 11. Ementas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Inglesa e suas Literaturas ............................................................................................................... 96 12. Ementas das Disciplinas Eletivas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Inglesa e suas Literaturas ........................................................... 153 13. Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Portuguesa/ Francesa e suas Literaturas ............................................................................................................ 163 6

14. Ementas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Portuguesa/ Francesa e suas Literaturas ......................................................................... 167 15. Ementas das Disciplinas Eletivas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Portuguesa/ Francesa e suas Literaturas .................................... 218 16. Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Espanhola e suas Literaturas ....................................................................................................................... 229 17. Ementas da Matriz Curricular do Curso de Letras com habilitao em Lngua Espanhola e suas Literaturas .......................................................................................... 232

3 - APRESENTAO

O Curso de Letras tem como meta a formao do profissional / professor pesquisador, um agente de mudanas, voltado para uma prtica de educao libertadora, sem perder de vista a formao para a cidadania. Este Curso surgiu como uma das alternativas de formao profissional, visando a uma melhor inter-relao com as questes ltero-lingsticas. Ante os desafios da docncia universitria, num contexto de transformaes aceleradas e exigncia de uma clientela bem mais preparada, faz-se necessrio a criao de um novo projeto pedaggico que atenda as novas necessidades do mundo globalizado, que prioriza uma sociedade com padres de excelncia e cada vez mais informatizada. O presente projeto tem respaldo nas diretrizes do MEC, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional 9.394 de 20.12.1996), que prope mudanas e resultados significativos na construo de um novo perfil de profissional professor. Vale lembrar aqui que a nova LDB prev no seu art. 12, inciso I, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incumbncia de elaborar e executar sua proposta pedaggica. Esse preceito legal est sustentado na idia de que a escola deve assumir como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Embasa tambm ao projeto a Lei de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras (Pareceres CNE/CES 492/2001a e CNE/CP 28/2001b) e o documento norteador para elaborao das diretrizes curriculares, para os cursos de formao de professores criado em setembro de 1999 pela ANFOPE (Associao Nacional pela Formao dos Profissionais da Educao). 7

O projeto pedaggico exige profunda reflexo sobre as finalidades da instituio, assim como a explicitao de seu papel social e a clara definio de caminhos, formas operacionais e aes a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de construo aglutinar crenas, convices, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e cientfico, constituindo-se em um compromisso pedaggico coletivo. Veiga (2001) diz que ele precisa ser concebido com base nas diferenas existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe tcnico-administrativa, pais, alunos e representantes da comunidade local. , portanto, fruto da reflexo e investigao dos interesses da comunidade educativa. Gandin; Gandin (2000) destacam que qualquer corrente atual do planejamento no dispensa que haja trs momentos bem distintos e muito bem integrados do projeto pedaggico: a indicao de um horizonte, de um referencial que sirva de guia (Marco Referencial, Marco Operativo e Marco Terico); um diagnstico que julgue a prtica, luz deste referencial; e uma programao de prticas concretas decorrentes, para um tempo determinado. A partir das necessidades encontradas no confronto do nosso diagnstico com o marco referencial que iniciamos o trabalho de programao do ano letivo de 2011. A dinmica de elaborao desse projeto pedaggico passou por vrias etapas, realizaram-se encontros e debates entre os professores dos Compi da Uneal (Universidade Estadual de Alagoas), voltados para a reflexo da realidade acadmica. Tambm, participou desses debates o Ncleo Docente Estruturante NDE do Curso de Letras Licenciatura Plena, do Campus I. Frente a isso, estamos colocando a idia da proposta pedaggica como uma ferramenta que tenha funcionalidade e peso poltico nos estabelecimentos de rumos da instituio. Assim sendo, pode-se dizer que esse projeto pedaggico acompanha o ritmo das mudanas e assegura um ensino compatvel com os anseios da comunidade acadmica, ou seja, ensino/pesquisa/extenso e as aspiraes da sociedade hodierna. Na atualidade, uma das grandes demandas na educao consiste em se assumir o desafio da elaborao de uma proposta pedaggica que efetivamente sirva como mapa norteador de todas as atividades da instituio.

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4 - MARCO REFERENCIAL

O povoado de Arapiraca desenvolveu-se justificando a elevao vila em 1924. Em 1938, atravs de decreto, tornou-se municpio. A cidade transformou-se em comarca, desvinculando-se de Anadia, em 1949. O surto econmico da referida cidade deve-se cultura e beneficiamento do fumo produto base da economia do municpio que lhe rendeu o ttulo de Capital Brasileira do Fumo, por ter a maior rea contnua de plantao do mundo. o segundo maior municpio de Alagoas, atendendo comercialmente no s ao Agreste, mas ao Serto e ao Baixo So Francisco. A Fundao Educacional do Agreste Alagoano - FUNEC foi criada em 13 de outubro de 1970, por fora da lei n. 719/70, objetivando o progresso material, cultural e social da regio Geo-Educacional da qual o municpio de Arapiraca centro, bem como, a manuteno de estabelecimentos de ensino de qualquer grau compatvel com as necessidades atuais. Pelo Decreto Federal n. 79.866 de 27 de junho de 1977, foi autorizado o funcionamento dos Cursos de Letras, Estudos Sociais e Cincias no nvel de Licenciatura Curta em 27 de abril de 1971. Aos 21 de agosto de 1978, atravs da lei n. 3.943, o governador do Estado, Professor Divaldo Suruagy, sensibilizado com o pleito do corpo docente, discente e comunidade geral, autorizou a parceria com o Grupo Escolar Costa Rego, situado rua Governador Lus Cavalcante, s/n, bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca, para que funcionasse a unidade mantida por esta Fundao - Faculdade de Formao de Professores de Arapiraca. Em 1985, atravs da Portaria Ministerial n.145, de 26 de fevereiro, foi autorizado o funcionamento da Licenciatura Curta nos Cursos de Letras com habilitao em Portugus/ Ingls e Portugus/ Francs; Estudos Sociais com habilitao em Moral e Cvica e Cincias com habilitao em Biologia, Fsica, Matemtica e Qumica. Atendendo s necessidades e aos anseios da sociedade arapiraquense, surgiu o Curso de Letras, em nvel de Licenciatura Plena, reconhecida atravs da Portaria Ministerial n. 660 de 01 de dezembro de 1989. 9

Em dezembro de 1994, o Conselho Estadual de Educao autorizou a extenso da Faculdade de Formao de Professores para Palmeira dos ndios, aumentando as vagas em cada curso de 60 para 100, ficando 50 para a cidade de Arapiraca e 50 para Palmeira dos ndios. Atravs da lei 5.762, de 29 de dezembro de 1995, o nome da Fundao Educacional do Agreste Alagoano - FUNEC foi alterado para Fundao Universidade Estadual de Alagoas FUNESA. O estatuto da Fundao foi aprovado pelo governo do estado atravs do decreto 34.920 de 21 de maio de 1991 e o Regimento Interno, pelo seu Conselho de Administrao em reunio realizada no dia 06 de maio de 1993, sendo os mesmos adaptados em conformidade com a Lei N 9.394 de 20 de dezembro de 1996 em assemblias realizadas na FUNESA nos meses de agosto e setembro de 1999 e aprovadas pelo Conselho Universitrio Provisrio. A Fundao mantm, desde a poca da sua criao, a Faculdade de Formao de Professores de Arapiraca com cursos de Letras (com habilitao em Portugus x Francs e Portugus x Ingls e suas respectivas literaturas, em nvel de licenciatura plena, reconhecido atravs de Portaria Ministerial N 660 de 30 de novembro de 1989), curso de Estudos Sociais (com habilitao em Moral e Cvica, reconhecido pela Portaria Ministerial N 718 de 19 de maio de 1992, hoje licenciatura em Histria e Geografia) e o curso de Cincias (habilitao em Biologia, Matemtica e Qumica, reconhecido pela Portaria Ministerial N 1.441 de 1 de outubro de 1992 A Fundao Universidade Estadual de Alagoas expandiu-se consideravelmente cumprindo assim seu papel social e atendendo s necessidades das regies do agreste, serto e zona rural da mata, assim distribuda. A reestruturao acadmica propiciou a fragmentao da Instituio, que resultou em trs campi e em duas extenses: .

Campus I

Na cidade de Arapiraca, sede da Fundao, com as seguintes unidades:

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1) Faculdade de Formao de Professores de Arapiraca - FFPA, com os cursos de: a) Letras (reconhecido pela Portaria Ministerial n 660 de 30 de novembro de 1989); b) Cincias: Biologia, Qumica e Matemtica (reconhecido pela Portaria Ministerial n 1.441 de 01/10/1992); c) Geografia (em conformidade com a resoluo n 023/2001 - CEE de 15/08/2001 e reconhecido pela Portaria n 036/01 - GS); d) Histria (em conformidade com resoluo n 027/2001 - CEE de 15/08/2001 e reconhecido pela Portaria n 038/01 - GS).

2) Escola Superior de Administrao e Negcios do Agreste - ESAG, criada atravs da Lei N 5.384 de 6 de agosto de 1992, agora denominada Faculdade de Cincias Contbeis, Jurdicas e Sociais do Estado de Alagoas - FAJEAL, alterao feita atravs da Lei N 6.086 de 18 de dezembro de 1998, com os seguintes cursos:

a) Administrao, autorizado atravs do decreto federal de 14 de outubro de 1993 e em conformidade com a Resoluo n 028/2001 - CEEE de 11/09/2001, reconhecido atravs da Portaria n 043/01-GS.

b) Cincias Contbeis, autorizado atravs do decreto federal de 26 de abril de 1995; processo de reconhecimento em tramitao no Conselho Estadual de Educao.

CampusII

Na cidade de Santana do Ipanema, Escola Superior de Cincias Humanas, Fsicas e Biolgicas do Serto - ESSER criada atravs da Lei n 5.600 de 10 de janeiro de 1994, com os cursos: a) Zootecnia , autorizado atravs do decreto de 26 de abril de 1995. b) Pedagogia, autorizado atravs do mesmo decreto do Curso de Zootecnia sendo que

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50% das vagas deste curso so oferecidos na cidade de Arapiraca - AL, sob a responsabilidade da Faculdade de Formao de Professores de Arapiraca FFPA; c) Biologia em fase de implantao.

Campus III

O municpio de Palmeira dos ndios tem seu nome associado aos ndios xucurus-cairiris, que ali se estabeleceram, no meio do denso palmeiral, em medos do sculo XVII. Palmeira dos ndios localiza-se no interior do estado de Alagoas, a 136 km da capital, Macei. A 290m de altitude, situa-se no sop da serra de Palmeira dos ndios e banhada pelos rios Coruripe e Traipu. A cidade foi fundada no final do sculo XVIII. Na dcada de 1840, uma disputa poltica brutal entre famlias, causa de dezenas de assassinatos, provocou o xodo que praticamente esvaziou a vila. Anexada ento a Anadia, Palmeira dos ndios s recuperou a autonomia anos mais tarde. Entre 1928 e 1930 a prefeitura foi ocupada pelo escritor Graciliano Ramos, que incluiu fatos do cotidiano da cidade em seu primeiro romance, Caets (1933) Centro abastecedor da regio, o municpio dispe de bom comrcio, agricultura e pecuria. Produz principalmente algodo, mamona, agave, cana-de-aucar, milho e arroz. Tambm tem importncia a explorao da madeira e do subsolo, que apresenta jazidas de cal, mrmore, ferro e cristal de rocha. A Escola Superior de Cincias Humanas e Econmicos de Palmeira dos ndios ESPI, criada atravs da Lei n. 5.606/ 94 inicialmente funcionou como extenso da FFPA, com os cursos de Pedagogia, Letras, Cincias, Histria e Geografia. Em 2001 a ESPI deixa de ser extenso da FFPA, reconhecida como unidade independente, a partir do reconhecimento dos seus cursos de licenciatura em: a) Cincias com habilitao em Matemtica, reconhecido atravs da portaria ministerial n. 1.441 de 01 de outubro de 1992 e publicado no Dirio Oficial da Unio (D.O.U.) em 05 de outubro de 1992. b) Histria, reconhecido pela portaria n 038/01 GS/SECTES em 10 de setembro de 2001, em conformidade com o parecer n. 033/2001 CEE, de 14 de agosto de 2001 e a resoluo n. 027/2001 CEE de 15 de agosto de 2001. 12

c) Geografia, reconhecido pela portaria n. 040/01 GS/SECTES em 10 de setembro de 2001, em conformidade com o parecer n. 030/2001 CEE, de 14 de agosto de 2001 e a resoluo n. 026/2001 CEE de 15 de agosto de 2001.. d) Letras, reconhecido pela portaria n. 040/03 GS/SECTES em 15 de maio de 2003, em conformidade com o parecer n. 268/02 CEE, de 29 de outubro de 2002 e a resoluo n. 050/2002 CEE de 31 de outubro de 2002. e) Cincias Biolgicas, reconhecido pela portaria n 084/02 GS/SECTES em 22 de outubro de 2002, em conformidade com o parecer n. 191/02 CEE, de 24 de setembro de 2002 e a resoluo n. 041/02 CEE de 24 de setembro de 2002. f) Pedagogia - licenciatura em Educao Infantil, autorizado pelo parecer n. 044/02 CEE AL em 18 de maio de 2002, hoje em processo de reconhecimento. g) Pedagogia licenciatura em Sries Iniciais do Ensino Fundamental, autorizado pelo parecer n. 044/02 CEE AL em 18 de maio de 2002, hoje em processo de reconhecimento.

O Campus III, localizado em Palmeira dos ndios o nico da FUNESA que no possui sede prpria, funcionando de forma provisria em duas instituies particulares de ensino da cidade, sub-locando os seus espaos fsicos e infra-estrutura. A ESPI, hoje, junto com a Prefeitura Municipal de Palmeira dos ndios, o Governo do Estado de Alagoas e, agora, solicitando a ajuda do Ministrio da Educao, atravs das lutas travadas, finalmente j conta com a construo da sede do Campus Universitrio da FUNESA em Palmeira dos ndios. Segundo Lei Municipal n 1.608/2003 de julho de 2003, autoriza o Poder Executivo Municipal doar imvel com rea total de 51.680,00 m2 a Fundao Universidade Estadual de Alagoas, para a construo do campus da FUNESA-ESPI.

Campus IV

Em 1999, foi criada a extenso da Faculdade de Formao de Professores de Arapiraca-FFPA em So Miguel dos Campos, com a implantao do curso de LetrasPortugus-Ingls. A extenso pretendia atender uma carncia educacional para o ensino de 3 grau na regio, pois as regies da Zona da Mata e do Agreste careciam de uma formao mais especializada, uma vez que muitos professores mantinham o desejo de estudar e conseguir 13

uma graduao. A implantao do curso de Letras pela Funesa na regio apenas solucionaria parte desse problema. O Governo Federal j havia promulgado a Lei de Diretrizes e Bases (1998), que exigia uma formao superior para o professor com formao no antigo magistrio. A Lei praticamente imps, no perodo de 10 anos, uma graduao para o professor das escolas pblicas municipal e estadual. Diante disso, o primeiro vestibular da Funesa oferecendo 50 vagas para o curso de Letras em So Miguel dos Campos ocorreu em 1999; o segundo em 2000, com o mesmo nmero de vagas; o terceiro em 2001, tambm com 50 vagas. Trs turmas de extenso do curso de Letras. A primeira graduou-se em 2002; a segunda que deveria terminar em 2003, por motivo da greve geral de professores, s concluiu em 2004; a terceira deveria formar-se em 2003, mas terminar em dezembro de 2005. Portanto a extenso do curso de Letras da FFPA sobreviveu at que o Conselho Estadual de Educao desautorizou a chamada para novos vestibulares at que a instituio encontrasse uma maneira de criar a unidade de So Miguel dos Campos. Entre 2001 e 2003, a Funesa passa por mudanas slidas solicitadas pelo Conselho Estadual de Educao. Em 2003, faz o primeiro concurso pblico para docentes, modificando o quadro pedaggico da instituio. Nesse perodo, So Miguel dos Campos ainda convivia com a extenso do curso de Letras e com a idia de finalizar a ltima turma e no existir mais um curso superior na regio. Os esforos da Direo da Funesa e da Prefeitura Municipal de So Miguel dos Campos fizeram firmar um acordo e chegaram a um consenso. O prdio do antigo CSU da cidade ser reformado e preparado para implantao da Funesa-So Miguel dos Campos. Em 29 de setembro de 2005, a Prefeitura Municipal de So dos Campos entregar o prdio da Escola Superior de So Miguel dos Campos-Esmic Funesa. Esta organizar a estrutura tcnico-adminstrativa e compor o grupo de docentes necessrio para o funcionamento total da Escola Superior de So Miguel dos Campos Esmic. Hoje, a ESMIC recebe autorizao e implementa os cursos de Letras e Cincias Contbeis em nova unidade da FUNESA. Campus V A segunda extenso da Funesa foi instalada na cidade de Unio dos Palmares, em 1998, com o Curso de Letras. A partir de 2006 passar a ser Escola Superior de Unio dos Palmares ESUP, a partir da autorizao do Conselho Estadual de Educao. Uma medida visando melhoria da qualidade do ensino, com vista a criar a 14

possibilidade de uma educao voltada para a formao da cidadania, foi a primeira eleio direta para diretores das unidades de Arapiraca (FFPA, FAJEAL), Palmeira dos ndios (ESPI) e Santana de Ipanema (ESSER). No ano letivo de 2006, nos Campi I, III, IV e V sero ofertadas 100 vagas, distribudas da seguinte forma: 25 para Lngua Portuguesa, 25 para Lngua Inglesa, 25 para Lngua Espanhola e 25 para Lngua Francesa. As turmas sero oferecidas conforme a estrutura de cada Campus. A durao mnima do Curso de Letras ser de 48 meses (quarenta e oito meses), ministrado no turno noturno e/ou diurno, das 19h00min s 22h30min, sendo esse espao/tempo dividido em 4 (quatro) horas/aulas, de 50 minutos cada, e um intervalo de 10 minutos entre a 2 e a 3 aulas, no noturno e de 07:30 as 11:45, no diurno.

4.1 CORPO DOCENTE - TITULAOVem sendo feito investimento no que se refere atualizao do corpo docente. Realizou-se o concurso pblico para a formao do corpo docente efetivo da instituio, corroborando para a melhoria da qualidade nas atividades acadmicas. Antes do Concurso a instituio apresentava um percentual mnimo de professores mestres e doutores. Os diretores, os coordenadores e o corpo docente atual - constitudo por doutores, mestres e especialistas atravs de discusses coletivas, vm implementando aes no sentido de garantir o processo de democratizao na instituio. O corpo docente da FUNESA/LETRAS hoje composto de 36 (trinta e seis) professores efetivos. A FUNESA/LETRAS conta, atualmente, quanto titulao, com a seguinte situao:

N 01 02 03 04 N 01 02 03 04

NOME INALDA MARIA DUARTE DE FREITAS MRCIO FERREIRA DA SILVA MARIA FRANCISCA DE OLIVEIRA SANTOS WALRIA DE MELO FERREIRA NOME ANTONIO JOS RODRIGUES XAVIER CLEDJA DOS SANTOS SILVA ELIANE DA SILVA BARROS IRACI NOBRE DA SILVA

TITULAO Doutora Doutor Doutora Doutora TITULAO Mestre* Mestre Mestre Mestre

CAMPI I IV I IIIIV

I III III 15

05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 N 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

JAIRO JOS CAMPOS DA COSTA JEOV SILVA SANTANA JOS ASSIS SANTOS MARIA BETNIA DA ROCHA OLIVEIRA MARIA MARGARETE DE PAIVA E SILVA PEDRO ANTONIO GOMES DE MELO RONALDO DE OLIVEIRA NOBRE LEO ROSNGELA NUNES DE LIMA ROZINEIDE OLIVEIRA SILVA SORAYA FERNANDES DA SILVA VITRIA RGIA COSTA NOME

Mestre Mestre Mestre* Mestre Mestre Mestre* Mestre Mestre* Mestre Mestre Mestre TITULAO Especialista Especialista Especialista* Especialista Especialista Especialista* Especialista* Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista* Especialista Especialista Especialista Especialista

V V III IV III III I I I IV IV CAMPI I I I I I I III V IV I I I III I V I I

ANA LCIA DOS SANTOS SILVA BATISTA CARLINDO DE LIRA PEREIRA DELMA CRISTINA LINS CABRAL DE MELO ERASMO SOARES DE ARAJO IRMA OLIVENSE DO CARMO JANE CLEIDE DOS SANTOS BEZERRA JEAN MARCELO BARBOSA DE OLIVEIRA JOS ARISTAN DA SILVA MELO JOS UEDISON NOMERIANO MARIA IDA DE ALMEIDA B. FERNANDES MARIA LCIA LIMA DE MORAIS MARIA MADALENA B. DE MENEZES. MARIA VERNICA TAVARES NEVES OLIVEIROS NUNES BARBOSA OTONIEL FELIZARDO DE SOUZA VNIA REGINA CAVALCANTE ASSUMPO 17 WILMA MARIA NBREGA DE LIMA * doutorandos * mestrandos

4.2 PERFIL DO FORMANDO DO CURSO DE LETRAS

O trabalho que est sendo desenvolvido no Curso de Letras da UNEAL passa por uma sria reflexo em relao ao tipo de profissional que se deseja formar. Para isso, precisamos considerar o tipo de homem e sociedade na qual est inserido. Sabemos que cada ser nico e tem seus prprios pensamentos, resultantes do processo scio-poltico-cultural pelo qual ele perpassa. O conhecimento, no entanto, dever partir do individual para o coletivo e, desta forma, atender a um modelo de sociedade democrtica, solidria, tolerante e flexvel. O 16

profissional do Curso de Letras dever ser uma pessoa que desenvolva sua capacidade intelectiva e criativa por meio da linguagem, considerada nas suas mltiplas funes, apreendida na diversidade das lnguas e na produo literria; que seja capaz de encontrar solues imediatas e, para isso, precisa ser integrado ao meio, Para traar o perfil desse profissional buscamos conhecer quem o nosso aluno e quais so as expectativas que ele possui. Mediante o diagnstico, vimos que esse aluno originrio de diversas regies do Estado, possuindo, portanto, diferentes vivncias. A formao anterior desses alunos pode ser considerada, de certo modo, insuficiente para alunos universitrios, apesar de a maioria j atuar na rea de educao. Este um dos motivos pelos quais eles desejam ingressar na universidade: buscar conhecimentos que lhes dem maior competncia para continuar atuando em sua rea. O profissional do Curso de Letras um instrumento fundamental para que a escola passe a exercer seu papel de promotora de integrao social e formadora de opinio, auxiliando na construo de uma sociedade mais justa, mais humana, onde a cidadania seja vivenciada plenamente. Esse profissional, alm de facilitador do processo de construo de conhecimento, deve atuar na formao da tica e da moral. Sua importncia se d, sobretudo pelo seu papel como estimulador do carter crtico, questionador, investigador constante na busca de melhorias sociais; capaz de crescer e contribuir para o crescimento do outro.

4.3 COMPETNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES.

O graduado em letras dever ser capaz de contribuir na construo do leitor e produtor de textos, bem como na formao do cidado dinmico e criativo, consciente do seu papel para a construo de uma sociedade humana, justa e igualitria. Ao concluir o Curso, esperase que o egresso saiba resolver problemas - uma vez que isto considerado mais importante do que acumular informaes. O graduado em Letras o profissional, capaz de atuar em reas afins, e baseando-se no que dispem as Diretrizes curriculares para os cursos de Letras (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO, 2001a), esta proposta relaciona as seguintes competncias e habilidades esperadas de um profissional de Letras: 17

1. Domnio terico e crtico dos componentes fonolgico, morfossinttico, lxico e semntico de uma lngua; 2. Capacidade de reflexo analtica e crtica sobre a linguagem como fenmeno psicolgico, educacional, social, histrico, cultural, poltico e ideolgico; 3. Reconhecimento das variedades lingsticas existentes e dos diferentes registros da linguagem; 4. Domnio de diferentes noes de gramtica; 5. Conhecimento da estrutura e funcionamento de uma lngua, nas perspectivas sincrnica e diacrnica; 6. Domnio ativo e crtico de um repertrio representativo de uma dada literatura; 7. Viso crtica das perspectivas tericas adotadas nas investigaes lingsticas e literrias; 8. Preparao profissional atualizada, de acordo com a dinmica do mercado de trabalho; 9. Percepo de diferentes contextos interculturais; 10. Domnio dos contedos bsicos que so objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e mdio; 11. Domnio dos mtodos e tcnicas pedaggicas que permitam a transposio dos Conhecimentos para os diferentes nveis de ensino. 12. Conhecimento do processo de leitura/escrita para solucionar, com base cientfica, problemas de diversas reas de conhecimento, tanto para liderar o processo quanto para participar em seu desenvolvimento; 13. Capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evoluo do setor e contribuindo na busca de solues nas diferentes reas de aplicao; 14. Formao humanstica, permitindo a compreenso das implicaes e repercusses do 18

seu trabalho no mundo e na sociedade. importante ressaltar que o Curso no somente enfatiza o estudo de Letras; ele enfatiza, principalmente, uma slida formao bsica. O Curso sintonizado com o perfil almejado para seu egresso permite que este possua, entre outras competncias: Formar profissionais que tenham conhecimento, informaes e experincia para se engajarem em atividades dos mais diferentes domnios, atravs de mtodos e tcnicas destinados a modelar, analisar e resolver problemas. Incentivar o aluno a pensar por ele prprio, a buscar, a explorar com tica e senso crtico suas prprias habilidades intelectuais, criativas e empreendedoras na sua interveno profissional dentro da sociedade. Proporcionar uma viso crtica atravs de textos das literaturas, evidenciando as transformaes das produes artsticas durante os sculos. Continuar na carreira acadmica ingressando em cursos de psgraduao podendo desenvolver atividades de ensino e pesquisa na rea de Letras.

5 - MARCO OPERACIONALO Curso de Letras, pautado na produo do conhecimento ltero-lingstico, visar formao do docente para atuar no Ensino Fundamental (2 fase) e Ensino Mdio. O docente oriundo do Curso de Letras poder atuar como escritor, revisor, tradutor e ainda como assessor ou pesquisador em projetos ligados a essa rea, dependendo das habilidades adquiridas ao longo do curso e/ou de sua aptido para o exerccio da profisso escolhida.

5.1 OBJETIVOS DE ESTUDO DO CURSO DE LETRAS

1.

Desenvolver a competncia comunicativa em lngua portuguesa e suas

respectivas literaturas; letras: lngua inglesa e suas respectivas literaturas e lngua 19

portuguesa/francesa e suas respectivas literaturas; letras: lngua espanhola e suas respectivas literaturas a partir de estudos em diversas perspectivas tericas e prticas. 2. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens

relacionando textos e contextos, de acordo com as condies de produo, possibilitando uma leitura de mundo como forma de romper com o modelo de sociedade excludente. 3. Desenvolver habilidades em lnguas estrangeiras modernas como instrumento

de acesso informao, ao mercado de trabalho e interao social. 4. Desenvolver habilidades em leitura e o empenho no uso da escrita e na

produo literria, no sentido de romper com os paradigmas que intensificam a excluso social. 5. Valorizar a produo cientfica dos docentes, criando e fortalecendo grupos de

pesquisa. 6. 7. 8. Elaborar programas que favoream o intercmbio com pesquisadores visitantes. Usar os diversos sistemas lingsticos numa perspectiva scio-interacionista. Propiciar ao discente, momentos de atuao como professora em salas de aula

do Ensino Fundamental e Mdio, compreendendo assim, a dinmica escolar situada em um contexto scio-poltico-econmico-cultural. 9. Detectar problemas terico-metodolgicos propondo alternativas da prtica

pedaggica a partir de projetos de interveno nas instituies escolares ou de outras prticas interdisciplinares. 10. Proporcionar ao estagirio/graduando oportunidades de pesquisas educacionais

atravs de observao e participao em escolas da comunidade, familiarizando-o com a proposta pedaggica desenvolvida nas diversas unidades de ensino e em diferentes contextos escolares. 11. Sistematizar os aspectos terico/prticos vivenciados em sala de aula e

extraclasse, atravs de avaliaes. 12. Desenvolver habilidades de planejamento de aulas de lnguas e suas respectivas literaturas.

5.2 ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSO

20

O parecer CNE 28/2001 (Conselho Nacional de Educao) define Estudos Independentes como outras atividades acadmico-cientfico-culturais que podero compor o currculo do graduando, alm da carga horria estabelecida pela legislao. No Curso de Letras, os Estudos Independentes (Atividades Complementares) sero ofertados num total de 200 horas distribudas ao longo do curso, ministrado sob a forma de encontros, mini-cursos, mesas redondas, palestras, seminrios, oficinas e pesquisas de campo. Tambm podero constar, na experincia profissional, participao em monitoria e o desenvolvimento de projetos de pesquisas sob a orientao dos profissionais da instituio. Considerando que a estrutura curricular envolve atividades complementares voltadas ao atendimento do perfil do discente e da realidade regional, devem ser desenvolvidas tarefas de extenso mediante realizao de vrios mecanismos visando ao aprofundamento ou reconhecimento dos contedos absorvidos e habilidades manifestadas durante o curso. Assim, vrios espaos de aprendizagem extracurricular devero ser implementados de modo a garantir a integralizao do curso, tais como, seminrios, simpsios, congressos e conferncias, alm de monitorias, estgios extracurriculares. Os professores orientam e supervisionam alunos no exerccio ou em desenvolvimento de atividades de monitoria, estgios e pesquisas, fomentando a realizao de seminrios e eventos de diversa natureza com outras entidades, trazendo professores de universidades nas reas de seu conhecimento. As experincias profissionais sero adquiridas durante e mesmo aps a concluso do curso, mas todas objetivando o atendimento a habilidades e competncias reveladas pelo prprio aluno.

5.3 CURRCULOEsta reformulao aponta algumas alteraes na estrutura do Curso de Letras que buscam assegurar: A qualidade do eixo norteador da universidade: ensino, pesquisa e extenso; A slida formao terica;

21

A indissociabilidade entre a teoria e a prtica; A garantia de uma educao de qualidade; A lgica das competncias e habilidades; A articulao entre as disciplinas e/ou reas de conhecimento. Para garantir a formao de professores com competncia terico-prtica, a matriz curricular ser organizada em regime peridico, distribudos em 08 semestres, com durao mnima de 04 anos e uma carga horria mnima de 3200 horas, como recomenda a ANFOPE. A indicao dos Estudos Independentes assegurar o ncleo interdisciplinar.

5.4 AVALIAOQuanto avaliao, esta constar de participao em atividades regulares, empenho e desempenho em sala de aula e extraclasse. Cada perodo ser concludo com (02) duas avaliaes, devendo o aluno obter como nota mnima 7,0(sete) em cada componente curricular, perfazendo um total de 14 (quatorze pontos) no cmputo geral. Ao final de cada perodo, o aluno ter direito reposio de apenas uma avaliao em cada disciplina. Quanto ao exame final, o aluno ter direito a uma avaliao final se atingir mdia inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 4,0 (quatro). Vale acrescentar que no haver arredondamento de notas. Em conformidade com a nova LDB, caso o aluno no consiga 75% de freqncia em cada disciplina, estar reprovado na mesma, independente dos rendimentos da avaliao.

5.5 FORMA DE INGRESSOConforme o regimento da FUNESA, a admisso ao Curso de Letras ser feita mediante vestibular, processo eliminatrio e classificatrio (em uma nica etapa, em dois dias de prova), equivalncia, transferncia e migrao. O candidato ao Curso de Letras dever no ato de inscrio fazer a opo pela habilitao: Letras/Lngua Portuguesa e suas respectivas Literaturas 22

Letras/ Lngua Inglesa e suas respectivas Literatura Letras/ Lngua Espanhola e suas respectivas Literaturas Letras/Lngua Portuguesa/ Francesa e suas respectivas Literaturas Para a execuo do concurso vestibular, devero ser oferecidas as lnguas portuguesa, inglesa, francesa e espanhola. A sua aplicao, a correo das provas, a classificao dos candidatos ser de inteira responsabilidade da COMPROVE (Comisso Pr-Vestibular). Esta comisso composta de professores selecionados em assembleia geral da instituio.

5.6 PRTICA PEDAGGICAA Prtica pedaggica ser cursada a partir da primeira metade do curso sob forma de projetos interdisciplinares, destribuda entre as disciplinas do curso e com uma carga horria de 400 (quatrocentas) horas. Ser trabalhada em conjunto com os professores das disciplinas Lngua Portuguesa/Inglesa/Francesa/Espanhola e suas respectivas literaturas, Lingstica, Leitura e Produo de Textos, Libras e Didtica. A prtica poder, tambm, ser vista atravs de encontros, mini-cursos, mesas redondas, palestras, seminrios, oficinas e pesquisas de campo como referencial para subsidiar o estgio curricular supervisionado.

5.7 ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADOO Estgio Curricular Supervisionado ser desenvolvido conforme Leis pertinentes e documento descutido e aprovado no frum de estgio e os demais rgos competentes. Ter incio a partir da segunda metade do curso com uma carga horria de 400 (quatrocentas) horas. Estgio Curricular Supervisionado I iniciar no 6. Perodo como pesquisa nas escolas campo de estgio com estudos, orientaes, semininrio e socializaes. O Estgio Curricular Supervisionado II se desenvolve no Ensino Bsico do 6 ao 9 ano e o Estgio Curricular Supervisionado III se desenvolve no Ensno Mdio, sendo os estgios direcionados em dois momentos distintos: o estgio de observao (pesquisa) e de regncia. O estgio de observao o momento em que o graduando vai Escola, da rede pblica e/ou particular, fazer um diagnstico, considerando as concepes tericas e 23

pedaggicas que norteiam prxis escolar observada. Esse diagnstico, enquanto resultado do estgio de observao, ser apresentado em forma de relatrio que servir como pressuposto para o projeto de estgio de regncia. O estgio de regncia, enquanto projeto de interveno, contribuir para uma anlise reflexiva da prtica pedaggica escolar e dever ser construdo sob a orientao do professor supervisor de estgio devendo o estgio de regncia culminar com a entrega do relatrio final, deste, constando consideraes do percurso, das dificuldades e dos avanos alcanados, bem como uma proposta que contribua com os estudos da prxis educacional. Portanto, o Estgio Curricular Supervisionado dever contribuir para a excelncia de profissionais na educao, permitindo, assim, universidade - atravs do graduando - fortalecer o vnculo universidade/comunidade.

5.8 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSOO Trabalho de Concluso de Curso-TCC - consiste na construo de uma Monografia ou de um Artigo Cientifico, isto , uma pesquisa individual sobre uma temtica de qualquer disciplina da matriz curricular, conforme as linhas de pesquisa efertadas pela Instituio de Ensino Superior-IES. O TCC visa propiciar aos alunos a oportunidade de demonstrar as competncias e as habilidades adquiridas no curso como forma de estmulo produo cientfica e ao aprimoramento da capacidade de interpretao, reflxeo, anlise e crtica.

5.8 BIBLIOTECA

A biblioteca vem tendo seu acervo renovado, devendo ainda constituir-se em um centro informatizado a base de programas em "softwares" especificamente destinados ao referencial de obras de Lnguas e Literaturas, sendo necessrio prosseguir-se na tarefa de incluso de obras bsicas e complementares de cada disciplina da matriz curricular, revistas e peridicos, devendo as fontes para consulta serem disponibilizadas atravs de terminais de 24

computador, inclusive atravs da Internet. O horrio de funcionamento da biblioteca deve ser o mais amplo possvel, englobando os trs turnos, inclusive aos sbados. Dever a Pr-Reitoria, o Colegiado de Curso indicar os responsveis, a quem competir estabelecer um perfil dinmico da biblioteca, promovendo periodicamente lanamentos de livros, exposies e amostras. Competir-lhe-, ainda, ouvida a comunidade acadmica, a definio das prioridades quanto ao acervo.

6 - MARCO TERICODiante desta sociedade marcada por grandes transformaes sociais, polticas, econmicas e culturais, o Curso de Letras apresenta o desafio de oferecer uma educao de qualidade. Faz-se necessrio observarmos essas transformaes, pois, como podemos perceber, so considerveis e afetam a nossa vida cotidiana, atingindo, dessa forma, a educao e o exerccio profissional da docncia. O que acontece hoje no Brasil mais facilmente entendido se levarmos em considerao o que est acontecendo como tendncia mundial. Neste sentido, Libneo (1998) afirma que

os educadores so unnimes em reconhecer o impacto das atuais transformaes econmicas, polticas, sociais e culturais na educao e no ensino, levando a uma reavaliao do papel da escola e dos professores (...). A escola com que sonhamos aquela que assegura a formao cultural e cientfica para a vida pessoal, profissional e cidad, possibilitando uma relao autnoma, crtica e construtiva com a cultura em suas vrias manifestaes (...).

A vida em nossa sociedade est em constante mudana com o surgimento de novos costumes, novas formas de cultura e comunicao. nesse cenrio antagnico, paradoxal, acelerado, ps-moderno que os valores e as mudanas no s se revelam amplas e profundas, como complexas. Mundo complexo, dinmico, criativo e pluralista, em que a mudana componente essencial; tudo relativo, apenas provvel, incerto e, ao mesmo tempo, complementar; tudo est em movimento, em constante fluxo de energia em processo de mudana; lugar de instabilidade e de flutuaes. uma mudana que contempla todas as dimenses da pessoa: mental, comportamental, afetiva, institucional, tico-moral e espiritual.

25

Concepes e/ou noes de espao, tempo, linguagem, trabalho, conhecimento e educao so questionadas. Na tica poltico-econmica, prevalece um modelo de Estado mais gerenciador que administrador, no qual o mercado passa a ser o agente regulador das condies de compra e venda do bem estar pessoal e coletivo. flagrante a excluso social, marcada pela institucionalizao da violncia e pela explorao do potencial humano, acarretando contextos sociais corruptveis, isentos de sanes, impunes frente ao desrespeito, justia e dignidade humana. Diante desse quadro, a cidadania, passa por um eventual esvaziamento, minimizando a importncia e a necessidade do desenvolvimento de idias de participao, compromisso, responsabilidade e envolvimento. Em termos scio-ideolgicos, a globalizao uma tendncia mundial que se caracteriza paradoxalmente. Por um lado, alto desenvolvimento tecnolgico, com uma rede de comunicao intercontinental, que faz de todas as pessoas, em qualquer lugar do planeta, um cidado do mundo. E, por outro lado, forma conglomerados econmicos internacionais e massifica minorias tnicas e religiosas. Essa conjuntura mundial se reproduz na Amrica Latina tambm, inviabilizando projetos nacionais autnomos e, no Brasil, acentua o aumento da pobreza e da histrica desigualdade social. O Brasil real assustador pelas suas contradies e pela insensibilidade da burocracia do poder em no se deixar pautar pelas preocupaes que dele emergem. H no Brasil, o desejo de atender a um consenso internacional de que a educao sirva de instrumento transformador da realidade a partir de quatro pilares fundamentais: ser, conviver, fazer e conhecer. Por tudo isso, faz - se necessrio demonstrar que assim como a sociedade est passando por transformaes, a universidade, como parte integrante desta, tambm sofre nesse processo, da, decorre o desafio de fazer uma universidade de qualidade. Sabemos, hoje, que a educao, para muitas pessoas, representa a preparao para a cidadania e que, sem esta, as pessoas tm sido cada vez mais excludas da sociedade. Hoje, a Universidade se defronta com o desafio de proporcionar aos seus graduandos uma educao de qualidade, onde se formem cidados crticos e participativos em nossa sociedade. Apesar da importncia que se d formao universitria de qualidade, hoje a 26

universidade no por excelncia o lugar onde se adquire conhecimento. Ela perdeu esse espao para os meios de comunicao que levam informaes mais rpidas. Resta ao professor acompanhar essa evoluo. Veiga (2001) destaca que: (...) as pessoas envolvidas com a educao tm compromisso (...) com ou sobre aqueles com os quais trabalham. (grifo nosso). Um novo profissional docente, segundo Giddens (2000), supe um esforo decisivo em pelo menos trs dimenses: primeiro, na formao para reafirmar a identidade; segundo, na projeo com o coletivo; e por ltimo, no contexto organizacional entre fatores pessoais e instituies. A responsabilidade da formao contnua do docente um sinal de profissionalizao que se estimulado atravs de seus projetos e de suas estratgias de formao poder contribuir para orientar as competncias a serem desenvolvidas pelos alunos e nas diferentes situaes de aprendizagem: mudar sua forma de ensino; procurar desenvolver a avaliao formativa; lutar sempre contra a reprovao, prosseguir na sua formao; ler, participar de manifestaes e reflexes pedaggicas; estar sempre discutindo sobre sua prtica, individualmente ou em grupo; desenvolver trabalho em equipe; mostrar o que faz e cooperar com os colegas, ou seja, fazer um trabalho coletivo. Atualmente a profisso de educador exige que este se mantenha atualizado sobre novas metodologias de ensino e desenvolva prticas pedaggicas mais eficientes. A universidade o melhor lugar para se aprender a lecionar. Como diz Nvoa (2001). A produo de prticas educativas eficazes s surge de uma reflexo da experincia pessoal partilhada entre os colegas. Libneo aponta alguns objetivos para uma educao bsica de qualidade: formao geral e preparao para o uso da tecnologia, desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas, formao para o exerccio da cidadania crtica e tica. Ainda prope um trabalho onde o indivduo seja visto como um ser humano no todo, que sente e age com o emocional. Para que a escola atinja tais objetivos, fazem-se necessrias novas atitudes por parte dos docentes. Como Libneo as coloca: mediao, aprendizagem ativa, a prtica interdisciplinar, estratgia do ensinar a pensar, aprender a aprender, perspectiva crtica dos contedos, trabalho de sala de aula como um processo comunicacional, desenvolver capacidade comunicativa, reconhecer o impacto das novas tecnologias na sala de aula, atender diversidade cultural e respeitar as diferenas no contexto da sala de aula investindo na atualizao cientfica, tcnica e cultural, como ingredientes do processo de formao continuada e integrar no exerccio da 27

docncia a dimenso afetiva. Segundo Perrenoud, para desenvolver competncias preciso antes de tudo, trabalhar por resolues de problemas e por projetos, propor tarefas complexas, desafios que incitem o aluno a mobilizar seus conhecimentos, e, em certa medida complete-os. A sala de aula deve ser concebida como o espao em que os professores, facilitadores do processo ensino/aprendizagem e criadores de situaes de aprendizagens orientam seguindo os princpios pedaggicos construtivistas. Os professores no mudaro sua prtica, se no se perceberem como organizadores de situaes didticas e de atividades que tenham sentido para os alunos, envolvendo-os e ao mesmo tempo gerando aprendizagens fundamentais. E que (...) o conhecimento no construdo igualmente, ao mesmo tempo e da mesma forma para todos (...) (Weisz, 2000). Como mediador o professor deve ter por base os princpios construtivistas. Ele deve redimensionar o seu trabalho, ser ponte na relao entre o sujeito que aprende e o objeto do conhecimento e intervir quando preciso para favorecer a ao do aprendiz sobre o objeto, para isso ele precisa ter instrumentos que o ajude a detectar com clareza o que seus alunos j sabem e o que eles no sabem ainda, pois:

Um mediador algum que, em cada momento, em cada circunstncia, toma decises pedaggicas conscientes: nunca est limitado a corrigir ou deixar errado, pois alm de informar e respeitar o erro quando construtivo, ele pode problematizar; questionar, ajudar a pensar. (Weisz).

A educao que leva emancipao no se submete ao mero ensino, repasse de informaes e a procedimentos manipulativos, os quais negam o aluno enquanto sujeito. A emancipao na educao est voltada para o questionamento reconstrutivo, realizando-se de formas diversas, de acordo com o nvel de desenvolvimento de cada um e do meio em que vive. Conscientes da individualidade de que faz cada educando e pensando no melhor para sua formao, que damos nfase pesquisa como pratica cotidiana, j que esta persegue o conhecimento novo, atualizado, para poder assim acompanhar o processo histrico da humanidade.(...) pesquisa (...) (...) parte integrante do processo educativo, porque constri atitude de questionamento crtico e criativo. (...) a capacidade de questionar e de, atravs do questionamento competente, intervir na realidade (...), (...) o cerne da cincia e da educao. (...) (Demo, 1993).

28

A preocupao com a interdisciplinaridade , no contexto do processo de pesquisa, o seu fundamento epistemolgico, ou seja, a garantia do conhecimento no que diz respeito, a compreenso da complexidade do real e o resgate da centralidade da pessoa e da vida. Pressupe, portanto, o dilogo entre os diferentes saberes, linguagens, contedos, reas, visando a construo do conhecimento sempre mais abrangente. Um processo educacional que se constitua em um sistema aberto, vivo, transformacional e dialgico, fundamentado nos processos interativos que representem as transaes locais, traduzidas pelas relaes entre educador e educandos, educandos e seu contexto, escola e comunidade, que possa ser representado pela dinmica reflexo - ao - avaliao; em que a aprendizagem vista como algo construdo pelo dilogo que o indivduo mantm consigo mesmo, com os outros, com a cultura e com o contexto. Nesta viso, a avaliao assume um carter humanizador. De fato, diante do desafio do aumento significativo e acelerado do conhecimento e, conseqentemente, da transitoriedade de muitos deles, necessrio refletir e discernir, contnua e coletivamente, os critrios avaliativos. Como avaliar se o aluno est aprendendo a aprender, aprendendo a ser, aprendendo a conviver e aprendendo a fazer? Quais os conhecimentos, habilidades, competncias, atitudes e convices que permitem ao educando de hoje ser um cidado participativo, solidrio, autnomo; com condies intelectuais e prticas de agir sobre a realidade em vista do bem comum? Demo (1993) diz que: a didtica do aprender a aprender hoje a competncia prpria do educador moderno, de quem se espera principalmente que consiga motivar o aluno para o mesmo desafio. Por isso, faz-se necessrio que o professor ajude seus alunos a construir a atitude da pesquisa, a capacidade de elaborao prpria, levando-o a buscar em diversos meios subsdios para poder construir seu prprio conhecimento. A partir de conhecimentos j elaborados, pois assim podero se tornar indivduos crticos, criativos, inovadores e participativos, deixando de ser aluno-objeto para se tornar aluno-sujeito. Para serem formados sujeitos autnomos, construtores de sua histria e modificadores da sociedade em que vivem. Convm salientar que para o aluno deixar de ser objeto ele precisa, tambm, ter iniciativa prpria e no se limitar apenas ao que o professor passa. Como afirma Demo (1997): no possvel sair da condio de objeto, sem formar conscincia crtica dessa situao e contest -l com iniciativa prpria, fazendo deste questionamento o caminho da mudana. (...). No entanto, para esta conscincia crtica necessrio que o aluno sinta/veja no professor29

pesquisador a motivao que o oriente no rumo da pesquisa. Pensar em rede o apelo que parece nos fazer pesquisadores de diversos campos do saber para que possamos organizar uma aproximao no linear da realidade, mas que possamos entender que tudo est interligado. nesse sentido que a noo de rede aparece no como algo acabado e sim como conhecimento que vai sendo tecido a partir de certos fios que vo sendo, provisoriamente, deixados de lado. Para que o graduando tenha esta formao, condio essencial que a tarefa de educar tenha como base prtica da pesquisa. Ademais, o que difere a educao dos diversos tipos e espaos educativos (famlia, amigos, sociedade, mdia, etc.) so a reformulao e reconstruo de saberes sistematizados. Cabe educao universitria proporcionar condies para que o futuro professor tenha a competncia formal e poltica forjada nos molde do conhecimento inovador. O primeiro desafio, que se nos apresenta o aprimoramento de nossa capacidade de imaginar realidades futuras, diferentes daquelas com as quais convivemos nos dias atuais, qual seja: a perspectiva de uma sociedade nova, justa e mais fraterna, espelho da utopia permanente do Reino, anunciada por Jesus de Nazar. O ideal de uma sociedade mais justa pressupe: assegurar a todos os indivduos o acesso s necessidades bsicas de todo o ser humano, tais como, educao, sade, trabalho, habitao, lazer; compreender e vivenciar as diferentes formas de respeito individual e mtuo; repudiar condutas e situaes estimuladoras do egosmo, da exacerbao do ter, da discriminao, do desrespeito, da omisso e da permissividade; promover a participao de todos os indivduos na formulao e discusso das normas que iro presidir uma sociedade que se diz democrtica e apoiar aes de solidariedade. O segundo desafio, que se impe consiste na superao do ideal de sociedade traado pelo regime capitalista - caracterizada pela perversidade e reificao das pessoas e relaes , para recuperar a centralidade do valor da pessoa e da vida. Uma sociedade fraterna e solidria aquela que se preocupa com o prximo e colabora de forma desinteressada, visa a dignidade da vida humana, como tambm, uma cultura solidria, no respeito recproco e no respeito natureza. Finalmente, o ltimo desafio, relevante na construo dessa sociedade fraterna e 30

solidria, consiste no rompimento do domnio do pensamento homogneo resultante da cultura dominante que impossibilita ouvir as mltiplas vozes, idias e culturas. Sendo sensvel s mudanas emergentes, de acordo com os valores pelos quais optamos. A pessoa s se humaniza verdadeiramente quando solidria. Diante dos novos paradigmas de sociedade que esto surgindo, h necessidade de um perfil de pessoa mais fraterna, mais solidria, crtica e criativa, sensvel s diversidades, convivendo com o incerto, adaptvel s mudanas, autnoma, empreendedora, cidado do mundo. Atravs de sua autonomia, a escola dispe de um meio de organizar-se de modo a atender satisfatoriamente sua clientela em vista do seu objetivo (o conhecimento) contando com a interao de todos os envolvidos nesse processo: alunos, professores, pais, comunidade e direo. A princpio, cabe destacar que participao no to simplesmente recolher as diferentes opinies dadas a respeito de propostas ou decises a serem tomadas. De acordo com Habermas, participar significa que todos podem contribuir, com igualdade de oportunidades, nos processos de formao discursiva da vontade, ou seja, participar consiste em ajudar a construir comunicativamente o consenso quanto a um plano de ao coletivo.

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE LETRAS. Pareceres CNE/CES 492/2001a. e CNE/CP 28/2001b. DEMO, Pedro. Participao conquista. 2 ed. So Paulo: Cortez, 1993. -----------------, Educar pela Pesquisa: o desafio de educar pela pesquisa na Educao Bsica. So Paulo: Autores Associados, 1997. __________, Desafios Modernos na Educao. Rio de Janeiro: Vozes, 1993. GIDDENS, Anthony e PIERSON, Christopher. Conversas com Anthony Giddens: o Sentido da modernidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAO NACIONAL. Lei n 9.394/96. Braslia, 1997. LIBNEO, Jos Carlos. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigncias Educacionais e profisso docente. So Paulo: Questes da Nossa poca, 1998. GANDIN. D. & GANDIN, L.A Temas para um projeto poltico-pedaggico.

Petrpolis:Vozes,2000. 31

NVOA, Antonio. Professor se forma na escola. So Paulo: Abril, 2001. PERRENOUD, Philippe. A prtica reflexiva no ofcio de professor: Profissionalizao e razo pedaggica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. __________________, 10 novas competncias para ensinar. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul Editora, 2000. VEIGA, Ilma Passos e FONSECA, Marlia (Orgs.). As dimenses do projeto Poltico pedaggico. Campinas: Papirus, 2001. ---------. Escola espao do projeto poltico-pedaggico. Campinas: Papirus, 1998. WEISZ, Telma. A necessidade e os bons usos da avaliao. In: O Dilogo Entre o Ensino e a Aprendizagem.So Paulo: tica, 2000.

7. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS COM HABILITAO EM LNGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURAS PERODO DISCIPLINASLNGUA LATINA I FILOSOFIA DA EDUCAO I INTRODUO AOS ESTUDOS LINGUSTICOS METODOLOGIA CIENTFICA TEORIA DA LITERATURA I LEITURA E PRODUO DE TEXTOS

CARGA HORRIA T P20 20

E-

CHT40 40 80 80 80 80

1

40 40 80 60 80 60

CARGA HORRIA PERODO DISCIPLINASLNGUA LATINA II FILOSOFIA DA EDUCAO II LINGUSTICA I TEORIA DA LITERATURA II LNGUA PORTUGUESA I LNGUA INGLESA INSTRUMENTAL ATIVIDADE COMPLEMENTAR

360 40

-

400

CARGA HORRIA T P20 -

E-

CHT40 40 80 80 80 80 40

2

40 40 80 80 60 80 40

CARGA HORRIA PERODO DISCIPLINAS

420 20

-

440

CARGA HORRIA32

TSOCIOLOGIA DA EDUCAO I LNGUA PORTUGUESA II LITERATURA PORTUGUESA I LINGUSTICA II PSICOLOGIA DA EDUCAO FUNDAMENTOS DA CRTICA LITERRIA ELETIVA I ATIVIDADE COMPLEMENTAR 40 60 40 80 60 80 40 40

P20 20 -

E-

CHT40 80 40 80 80 80 40 40

3

CARGA HORRIA PERODO DISCIPLINAS

440

40

-

480

CARGA HORRIA T P20 20 20

E-

CHT40 80 40 80 80 80 40

4

SOCIOLOGIA DA EDUCAO II LNGUA PORTUGUESA III LITERATURA PORTUGUESA II LITERATURA BRASILEIRA I LINGUSTICA III DIDTICA ATIVIDADE COMPLEMENTAR

40 60 40 60 80 60 40

CARGA HORRIA PERODO DISCIPLINAS

380

60

-

440

CARGA HORRIA T P20 20 20 -

E-

CHT80 80 80 40 60 40 40

5

LNGUA PORTUGUESA IV LINGUSTICA APLICADA AO ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA II EDUCAO BRASILEIRA: LEGISLAO E POLTICA FILOLOGIA ROMNICA ELETIVA II ATIVIDADE COMPLEMENTAR

60 60 60 40 60 40 40

CARGA HORRIAPERODO

360

60

-

420

DISCIPLINASLNGUA PORTUGUESA V LITERATURA BRASILEIRA III METODOLOGIA DO ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA

CARGA HORRIA T P20 20

E-

CHT80 80 80

6

60 80 60

33

METODOLOGIA DA PESQUISA LITERATURA INFANTO-JUVENIL ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I ATIVIDADE COMPLEMENTAR

40 40 40

40 -

100

80 40 100 40

CARGA HORRIA PERODO DISCIPLINASLNGUA PORTUGUESA VI LITERATURA BRASILEIRA IV ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II LIBRAS ELETIVA III

320

80 100 500

CARGA HORRIA T60 60 20 40

P20 20 40

E150

CHT80 80 150 60 40

7

CARGA HORRIA PERODO DISCIPLINASLNGUA PORTUGUESA VII TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III

180

80 150 410

CARGA HORRIA T P E CHT80 120 150 60 20 120 - 150

8

CARGA HORRIA CARGA HORRIA TOTAL LEGENDAS SIGNIFICADOST P E CHT TEORIA PRTICA ESTGIO CARGA HORRIA TOTAL

60

140 150 350

2520 520 400 3.440

34

DISCIPLINAS ELETIVAS

DISCIPLINAS AVALIAO INSTITUCIONAL CIVILIZAO FRANCESA EDUCAO E TECNOLOGIAS EDUCAO ESPECIAL LINGUA FRANCESA INSTRUMENTAL LINGUA INGLESA INSTRUMENTAL LINGUSTICA TEXTUAL LITERATURA ALAGOANA LITERATURA DRAMTICA LITERATURA INFANTIL REDAO COMERCIAL E OFICIAL SOCIOLINGUSTICA TCNICAS DE TRADUO E VERSO

CARGA HORRIA 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40

8. EMENTAS DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS COM HABILITAO EM LNGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURASDISCIPLINA LNGUA LATINA I CARGA HORRIA 40 HORAS

EMENTA: Introduo ao estudo do Latim. A presena e a influncia da cultura clssica na arte e na lngua portuguesa. A influncia da lngua latina na lngua portuguesa. Fontica e morfossintaxe latinas. Tcnicas de traduo. Leitura e compreenso de textos. Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: BORREGANA, Antnio Afonso e BORREGANA, Ana Rita. Novo mtodo de latim. Lisboa: Lisboa Editora S.A. CART, A. ET AL. Gramtica Latina. So Paulo: editora da universidade de So Paulo, 1986. COMBA, P. Jlio. Programa de latim. So Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1981.

35

DICIONRIO Latim-portugus/portugus-latim. Lisboa: Porto Editora, 2000. Dicionrio essencial latim-portugus. Lisboa: Porto Editora, 2002. Bibliografia Complementar: HYPLITO Adriano. Literatura latina. Salvador: Mensageiro da f,1960. FARIA, Ernesto. Dicionrio Escolar Latino. Rio de Janeiro: FAE, 1994. RONAI, Paulo. No perca o seu latim. 7. ed; Niteri: Nova Fronteira, 1980. _______. Curso Bsico de Latim. Gradus Primus. So Paulo: Cultrix, 1980 SALLES, Ricardo C. O legado de Bebel.As lnguas e seus falantes. Rio de janeiro: Ao Livro Tcnico, 1993. SPALDING, Tassilo Orpheu. Dicionrio da Mitologia Latina. So Paulo: Cultrix, 1972. __________. Guia Prtico de Traduo Latina. So Paulo: Editora Cultrix, 1969. STOCK, DR. LEO. Conjugao dos Verbos Latinos. Lisboa: Editorial Presena, 2000. TORIG, Hans Joachim. A Aventura das Lnguas. Uma Histria dos idiomas do mundo. So Paulo: Melhoramentos, 2003. DISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAO I CARGA HORRIA 40 HORAS

EMENTA: Elucidao conceitual de Filosofia e Educao. Avaliao de concepes sobre a funo social da escola. Referncias Bibliogrficas: Bibliografia Bsica: HOWARD, A. O. SAMUEL, M. C. Fundamentos filosficos da educao. Porto Alegre: Artmed, 2004. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educao. So Paulo: Cortez, 1994.

Bibliografia Complementar:

ARANHA, Maria L. Arruda e Martins, M. H. Pires. Filosofando. Introduo a Filosofia. 2 ed. Moderna: So Paulo, 1993. 36

CHAU, Marilena. Convite Filosofia. tica. So Paulo, 1994. GADOTTI, Moacir. Histrias das idias pedaggicas. 5.ed. So Paulo: tica. 1997. GENTILI, Pablo A. A., SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educao. 10.ed. Petrpolis: Vozes, 2001. GUEDES, Enildo Marinho. Curso de Metodologia Cientfica. HD Livros Editora, Curitiba, 1997. IAPIASSU, Hilton. Introduo ao pensamento Epistemolgico. 6 ed. Francisco Alves. Rio de Janeiro, 1991. LIBNEO, Jos Carlos. Democratizao da escola pblica: a pedagogia Crtico-social dos contedos. 13.ed. So Paulo: Loyola, 1995. LOWY, Michael. Ideologia e Cincia Social. 6 ed. Cortez, So Paulo, 1991. MORAIS, Joo Francisco Regis. Filosofia da Cincia e da Tecnologia. 5 ed. So Paulo: Papirus, 1988. ROSSEAU, Jean-Jacques. Emlio ou da Educao. So Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1985. SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histrico-crtica: primeiras aproximaes. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 1994. DISCIPLINA INTRODUO AOS ESTUDOS LINGUSTICOS CARGA HORRIA 80 HORAS

Ementa Conceitos gerais de linguagem. Diferena entre lngua e linguagem. Panorama geral da histria e evoluo da Lingustica, desde os gregos at Saussure (fase filosfico-especulativa). Estudo das teorias lingusticas de Saussure aos nossos dias (fase da lingustica como cincia). Chomsky e os estudos gerativistas. Mudanas epistemolgicas e conceitos tericometodolgicos.

BIBLIOGRAFIA BSICA CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 7a ed. Petrpolis: RJ., Vozes, 1997. CHOMSKY, Noam. Sobre natureza e linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 1996. LYONS, John. Introduo lingustica terica. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 1979.

37

SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Lingstica Geral. So Paulo, Cultrix, 1975.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORBA, Francisco da Silva. Introduo aos estudos Lingsticos. So Paulo, Editora Nacional, 1967. CABRAL, Leonor Scliar. Introduo aos estudos lingsticos. Porto Alegre, Globo, 1973. CMARA JNIOR, Joaquim Matoso. Princpios de Lingstica geral. 5a. ed. Rio de Janeiro, Padro Livraria Editora, 1980. CHOMSKY, Noam. Aspectos da teoria da sintaxe. Coimbra, Armnio Amado, 1975. CHOMSKY, Noam. et al. Novas perspectivas lingusticas. 5 ed. Orientao de Marta Coelho, Miriam Lemle e Yonne Leite. Rio de Janeiro: editora Petrpoles, 1973 CHOMSKY, Noam. Lectures government and binding. Dordrecht: Foris, 1981. CHOMSKY, Noam. O conhecimento da linguagem:sua natureza, origem e uso. Trad. Ana Bela Gonalves e Ana Teresa Alves. Lisboa: Caminho, 1994. CRYSTAL, David. O que Lingstica. Rio de Janeir, Ao Livro Tcnico, 1981. DUBOIS, Jean et alii. Dicionrio de Lingstica. Trad. Izidoro Blikstein. So Paulo, Cultrix, 1988. JOTA, Zlio dos Santos. Dicionrio de Lingstica. 2 ed. Rio de Janeiro, INL,1981. EPSTEIN, Isaac. O Signo. So Paulo, tica, 1985. (Srie Princpios, no. 15) LUFT, Celso Pedro. Lngua e Liberdade. 2a ed. Reformada e ampliada. So Paulo, tica, 1993 LYONS, John. Lingua(gem) e Lingstica, uma introduo. Rio do Janeiro, Zahar Editores, 1981. MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introduo Lingustica; domnios e fronteiras. Vol. 1 So Paulo, Cortez, 2001. ______. (orgs.) Introduo lingstica; domnios e fronteiras v. 2. 2001. ______. (orgs.). Introduo lingstica; fundamentos epistemolgicos, v. 3. 2001 ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que Lingstica. 5a. ed., So Paulo, Brasiliense, 1992. PAIS, Cidmar Teodoro et alli. Manual de Lingstica. So Paulo, Cultrix, 1975. RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma lingstica crtica. Linguagem, Identidade e a Questo tica. SoPaulo, Parbola, 2004. 38

ROBINS, R.H. Lingstica Geral. Trad. Elizabeth Corbetta. A. da Cunha et allii. 2a. ed., Porto Alegre, Globo, 1981. DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTFICA CARGA HORRIA 80 HORAS

EMENTA: Fundamentao cientfica e metodolgica da pesquisa nas Cincias Humanas. Abordagens quantitativas e qualitativas que permitem abrir as possibilidades de avano do conhecimento. O trabalho acadmico: tcnicas gerais de elaborao e apresentao de trabalhos acadmicos: fichamento, resumo, resenha, artigo, relatrio, referncia bibliogrfica. Referncias Bibliogrficas: Bibliografia Bsica: SEVERINO, A. J.- Metodologia do Trabalho cientfico: diretrizes para o trabalho cientfico na universidade; So Paulo, Cortez Editora, 1980. Bibliografia Complementar: ALVES, Rubem. Filosofia da Cincia. Introduo ao fogo e suas regras. So Paulo, Brasiliense, 1981. DEMO, Pedro. Metodologia Cientfica em Cincias Sociais. So Paulo: Atlas, 1980. LAKATOS, Eva Maria., MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientfica. So Paulo: Alfa, 1983. LUCKESI, Cipriano Carlos Et. alli. Fazer Universidade, umas propostas metodolgicas. 2 ed. So Paulo: Cortez Editora, 1985. RIBEIRO, Darcy. A Universidade Necessria. 3 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1978. SAVIANI, Demerval. Ensino Pblico. Algumas falas sobre Universidade. So Paulo: Cortez Editora, 1984.

DISCIPLINA TEORIA DA LITERATURA I EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

39

Estudo das obras fundamentais da Teoria Literria e de algumas das principais vertentes tericas modernas. Estudo da natureza e desenvolvimento da linguagem potica a partir de teorias que tenham por objeto o poema como instrumento de ensino/aprendizagem. Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: CULLER, Jonathan. Teoria literria. So Paulo: Beca, 1999. LIMA, Lus Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002. Bibliografia Complementar: AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988. ALI, M. Said. Versificao portuguesa. So Paulo: Edusp, 1999. ARISTTELES. A potica clssica. So Paulo: Cultrix, 1990. AUERBACH, Erich. Mimesis. Representao da realidade na literatura ocidental. So Paulo: Perspectiva, 1990. COHEN. Estrutura da linguagem potica. So Paulo: Cultrix, 1978. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lrica moderna. So Paulo: Duas Cidades, 1978. LESKY, Albin. A tragdia grega. So Paulo: Perspectiva, 1996. STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da potica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. WELLEK, Ren; WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-Amrica, 1987

DISCIPLINA LEITURA E PRODUO DE TEXTOS EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

Prtica de leitura e produo de textos com nfase nos aspectos de sua organizao. Tipologia dos textos e gneros textuais tendo em vista a prtica do texto acadmico. Experincias de leitura e de expresso escrita com diversos tipos de textos fundamentados nos princpios de lingstica textual, orientados principalmente para produo de sentido em textos referenciais. 40

Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizao e lingstica. So Paulo. Scipione,1997. PLATO & FIORI. Lies de Texto: Leitura e redao. So Paulo: 1997.

Bibliografia Complementar: CARNEIRO, Agostinho Dias. Redao em Construo. So Paulo: Moderna. CARVALHO, Srgio Waldeck de & SOUZA, L. M. Compreenso e Produo de textos. Petrpolis: Vozes. CLAVER, Ronald, Escrever sem Doer - oficina de texto. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1994. CORALINI, M. J.(org.). O jogo discursivo na aula de leitura. (lngua materna e lngua estrangeira). Campinas: Pontes. CUNHA, C. & CINTRA, Lindley. Nova gramtica do portugus contemporneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. FAVERO, Leonor. Coeso e coerncia Textuais (serie princpios). So Paulo. tica, 2003. FIORIN, Jos Luiz. Elementos de anlise do discurso. So Paulo: Contexto ______. Linguagem e ideologia. So Paulo: tica GARCIA, Othon M. Comunicao em prosa moderna aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Editora da Fundao Getlio Vargas, 1977. GERALDI, Joo Wanderley. O texto na sala de aula (leitura e produo).So Paulo:Atica, 1997. GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. So Paulo: Martins Fontes. GUIMARES, Elisa. A articulao do texto. So Paulo: tica. KLEIMAN, ngela. Oficina de leitura: teoria e prtica. So Paulo: Pontes. _______.Texto e leitor. So Paulo: Pontes. KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerncia textual. So Paulo: Contexto, 1995. ______. A coeso textual. So Paulo: Contexto, 1993. 41

PAULINO, G., WALTY, I., FONSECA, M. N. & CURY, M. Z. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e interao: uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 grau. So Paulo: Cortez. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e tcnicas na produo oral e escrita. So Paulo: Martins Fontes. VALENTE, Andr. A linguagem nossa de cada dia. Petrpolis: Vozes.

DISCIPLINA LNGUA LATINA II EMENTA:

CARGA HORRIA 40 HORAS

A presena e a Influncia clssica na arte e na Lngua Portuguesa. A influncia da Lngua Latina na Lngua Portuguesa. Morfossintaxe Latina. Declinaes. Tcnicas de Traduo. Leitura e Compreenso de Textos.

Referncias Bibliogrficas: Bibliografia Bsica BORREGANA, Antnio Afonso e BORREGANA, Ana Rita. Novo mtodo de latim. Lisboa: Lisboa Editora S.A. CART, A.et AL. Gramtica Latina. So Paulo: editora da universidade de So Paulo, 1986. COMBA, P. Jlio. Programa de Latim. So Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1981. DICIONRIO Latim-portugus/portugus-latim. Lisboa: Porto Editora, 2000. Dicionrio essencial latim-portugus. Lisboa: Porto Editora, 2002. Bibliografia Complementar: HIPOLYTO Adriano. Literatura Latina. Salvador: Mensageiro da F, 1960. FFARIA, Ernesto. Dicionrio Escolar Latino Portugus. Rio de Janeiro: FAE, 1994. RONAI, Paulo. Curso Bsico de Latim. Gradus Primus. Cultrix, So Paulo, 1980.________. No

perca o seu latim. 7 ed. Editora Nova Fronteira, Niteroi, 1980.

SALLES, Ricardo C.O legado de babel. As linguas e suas falantes. Ao livro Tecnico, Rio de Janeiro, 1993.

42

SPALDING, Tassilo Orpheu.Dicionrio da Mitologia Latina.Cultrix. So Paulo, 1972. SPALDING, Tassilo Orpheu.Guia Prtico de traduo latina. So Paulo: Editora Cultrix, 1969. STOCK, DR. LEO.Conjugao dos verbos latinos. Lisboa: Editorial Presena, 2000. STORIG, Hans Joachim. A aventura das lnguas. Uma historia dos idiomas do mundo. So Paulo, Melhoramentos,2003.

DISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAO II EMENTA:

CARGA HORRIA 40 HORAS

Anlise de correntes filosficas e tendncias pedaggicas em voga. Atualizao e aproximao de temas/problemas relativos Filosofia da Educao.

Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: HOWARD, A. O., SAMUEL, M. C. Fundamentos filosficos da educao. Porto Alegre: Artmed, 2004. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educao. So Paulo: Cortez, 1994.

Bibliografia Complementar: ARANHA, Maria L. Arruda e Martins, M. H. Pires. Filosofando. Introduo a Filosofia. 2 ed. Moderna: So Paulo, 1993. CHAU, Marilena. Convite Filosofia. tica. So Paulo, 1994. GADOTTI, Moacir. Histrias das idias pedaggicas. 5.ed. So Paulo: tica. 1997. GENTILI, Pablo A. A., SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educao. 10.ed. Petrpolis: Vozes, 2001. GUEDES, Enildo Marinho. Curso de Metodologia Cientfica. HD Livros Editora, Curitiba, 1997. IAPIASSU, Hilton. Introduo ao pensamento Epistemolgico. 6 ed. Francisco Alves. Rio de Janeiro, 1991. LIBNEO, Jos Carlos. Democratizao da escola pblica: a pedagogia Crtico-social dos contedos. 13.ed. So Paulo: Loyola, 1995. 43

LOWY, Michael. Ideologia e Cincia Social. 6 ed. Cortez, So Paulo, 1991. MORAIS, Joo Francisco Regis. Filosofia da Cincia e da Tecnologia. 5 ed. So Paulo: Papirus, 1988. ROSSEAU, Jean-Jacques. Emlio ou da Educao. So Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1985. SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histrico-crtica: primeiras aproximaes. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 1994. DISCIPLINA LINGUSTICA I Ementa As duas correntes do pensamento lingustico: formalismo e funcionalismo. Apresentao geral e gradual das principais reas da Lingustica no Brasil a partir de uma amostra de como tais reas abordam os fatos de linguagem. Princpios tericos que estejam centrados na investigao e descrio de aspectos sociais, psicolingusticos e textuais, visualizados no somente em textos orais e escritos, mas tambm no seu funcionamento discursivo. CARGA HORRIA 80 HORAS

BIBLIOGRAFIA BSICA LYONS, John. Linguagem e lingustica; uma introduo. Trad. Marilda Winkler Averburg. So Paulo, LTC, 1987. SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Lingstica Geral. So Paulo, Cultrix, 1975. NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramtica. So Paulo: Contexto, 2006. PEZATTI, Erotilde Goreti. O funcionalismo na Lingstica. In: MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (org.) Introduo Lingstica; fundamentos epistemolgicos. v. 3. So Paulo: Cortez, 2004. p. 165-218

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENTES, Anna Crhistina. Lingstica Textual. In: MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (org.) Introduo Lingstica; fundamentos epistemolgicos. v. 13. So Paulo: Cortez, 2004.p. 245-285 CAMACHO, Roberto Gomes. Sociolingstica. In: MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (org.) Introduo Lingstica; fundamentos epistemolgicos. v. 1. So Paulo: Cortez, 2004. p. 21-75. COSTA VAL, Maria da Graa. Redao e textualidade. So Paulo: Martins Fontes, 1999. 44

DIONISIO, ngela Paiva , MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002. KOCH, Ingedore Villaa. Introduo lingstica textual. So Paulo: Martins Fontes, 2004. _____. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. MARCUSCHI, Luz Antnio. Lingstica de texto: o que e como se faz. Recife: Mestrado em Letras e Lingstica, Universidade Federal de Pernambuco, 1983. mimeo. MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introduo Lingustica; domnios e fronteiras. Vol. 1 So Paulo, Cortez, 2001. ______. (orgs.) Introduo lingstica; domnios e fronteiras v. 2. 2001. ______. (orgs.). Introduo lingstica; fundamentos epistemolgicos, v. 3. 2001 SANTOS, Maria Francisca Oliveira. Professor-Aluno, as relaes de poder. Curitiba: HD Livros, 1999. _____. As nominalizaes em sala de aula como marcas de no-comprometimento do sujeito. In: SOARES, Maria Elias. Revista do Grupo de Estudos Lingsticos do Nordeste (GELNE), v. 3, 20001. _____. A interao em sala de aula. Recife: Bagao, 2 ed. 2004. _____. A unidade lingstico-gestual no discurso de sala de aula. In: MOURA, Denilda (org.) Oralidade e escrita: estudos sobre os usos da lngua. Macei (AL): EDUFAL, 2003. _____. et al. Gneros textuais na educao de jovens e adultos. Recife: Bagao, 2004. WEEDWOOD, Brbara. Histria concisa da Lingstica. [trad. Marcos Bagno]. So Paulo: Parbola Editorial, 2002.

DISCIPLINA TEORIA DA LITERATURA II EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

Estudo das obras fundamentais da Teoria Literria e de algumas das principais vertentes tericas modernas. Estudo da natureza e desenvolvimento da arte narrativa e da conceituao das formas e contedos do texto dramtico a partir de teorias que tenham por objeto a narrativa e o teatro como instrumento de ensino/aprendizagem. Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: 45

CULLER, Jonathan. Teoria literria. So Paulo: Beca, 1999. LIMA, Lus Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002.

Bibliografia Complementar: AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988. ARISTTELES. A potica clssica. So Paulo: Cultrix, 1990. AUERBACH, Erich. Mimesis. Representao da realidade na literatura ocidental. So Paulo: Perspectiva, 1990. BENTLEY, Eric. A experincia viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. Estudo histrico-crtico, dos gregos atualidade. So Paulo: Editora da UNESP, 1997. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Uma introduo. So Paulo: Martins Fontes, 2003. FEHR, Ferenc. O romance est morrendo? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998. FORSTER, E. M. Aspectos do romance. Porto Alegre: Globo, 1998. GOTLIB, Nadia Batela. Teoria do conto. So Paulo: tica, 1998. LESKY, Albin. A tragdia grega. So Paulo: Perspectiva, 1996. REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionrio de teoria da narrativa. So Paulo: tica, 1988. WELLEK, Ren; WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-Amrica, 1987.

DISCIPLINA LNGUA PORTUGUESA I EMENTA:EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

Linguagem e comunicaes; Leitura e estudo de textos; padres frasais da Lngua Portuguesa; Ortografia. Pontuao. Concordncia. Regncia. Colocao Pronominal.

BIBLIOGRAFIA BSICA: CLAVER, Ronald, Escrever sem Doer - oficina de texto. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1994.

46

PLATO & FIORI. Lies de Texto: Leitura e redao. So Paulo: 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECHARA, Ivanildo. Moderna Gramtica Portuguesa. Rio de Janeiro. Lucerna, 2000. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novssima gramtica de Lngua Portuguesa. So Paulo: Scipione. CHALHUB, Samira. Funes da Linguagem. So Paulo: tica. CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramtica do portugus contemporneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. LUFT, Celso Pedro. Lngua e Liberdade (serie princpios). So Paulo. ATICA. MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Portugus instrumental. Porto Alegre. PRODIL, xxxx. PERINI, Mrio. Sofrendo a gramtica. So Paulo: tica. ______. Para uma nova gramtica do portugus. 2 ed. So Paulo. Atica, 1985. POSSENTI, Sirio. Por que (nao) ensinar gramtica na escola. Campinas . Mercado de Letras ALB. 1996. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e interao: uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 grau. So Paulo: Cortez.

SACCONI, Luiz Antnio. Gramtica Essencial Ilustrada. So Paulo: Atual, 1994.

DISCIPLINA LNGUA INGLESA INSTRUMENTAL EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

Instrumentalizar o aluno para a leitura e compreenso de textos acadmicos, atravs de uma abordagem integrada dos nveis de compreeso de leitura, suas estratgias e aspectos morfossintticos e semmticos.

Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: DIAS, Reinildes. Reading critically in English. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996

47

GRELLET, Franoise. Developing reading skills. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. Bibliografia Complementar: HARMER, Jeremy. How to teach English. Malaysia: Longman, 1998 HARRISON, Mark. Word Perfect Vocabulary for Fluency. Great Britain. Thomas Nelson and Sons Ltd, 1990. HUTCHINSON, Tom & WATERS, Alan. English for specific purposes. Cambridge: Cambridge University Press, 1987. NUTTALL, Christine. Teaching reading skills in a foreign language: Oford: Macmillian ELT, 1998

DISCIPLINA ATIVIDADE COMPLEMENTAR EMENTA:

CARGA HORRIA 40 HORAS

Constituem-se por: estudos dirigidos; participao em pesquisas ou eventos direcionados para ltero-lingstico; atividades de extenso; monitorias.

Referncias Bibliogrficas: A bibliografia vai depender dos estudos feitos trabalhos a serem feitos pelos alunos.

DISCIPLINA SOCIOLOGIA DA EDUCAO I EMENTA:

CARGA HORRIA 40 HORAS

O contexto histrico do surgimento da Sociologia. As etapas do pensamento sociolgico: Positivismo e Marxismo. O papel do trabalho na construo da vida e da histria da humanidade.

Referncias Bibliogrficas: Bibliografia Bsica: FURTADO, Elizabeth Bezerra, JIMENEZ, Susana Vasconcelos. (Orgs.). Trabalho e Educao: uma interveno crtica no campo da formao docente. Fortaleza: Edies Demcrito Rocha / ED UECE, 2001. 48

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educao. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. Bibliografia Complementar: ANDERY, Maria Amlia & SRIO, Tereza Maria. Para compreender a cincia: uma perspectiva histrica. espao e tempo. 1998. BOTTOMORE, T. B. Introduo Sociologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Zaar, 1973 CHINOY, Ely. Sociologia: Uma introduo sociologia. 2 ed. So Paulo, 1971. DURKHEIM, mile. As Regras do Mtodo Sociolgico. Traduo Pietro Nassetti. So Paulo: Martin Claret, 2001. (Coleo A Obra-Prima de Cada Autor). FERRETTI, Celso (Org.). Tecnologias, Trabalho e Educao um debate multidisciplinar. Petrpolis:Vozes,2003. GOULSON, Margaret. Et Alli. Sociologia do Conhecimento. Org: Antnio Roberto Bertelli. Et all. Tard: Srgio Santeiro. 5 ed. Rio de Janeiro: Zaar. 1979. LARA, Tiago Ado. Caminhos da Razo no Ocidente, do renascimento dos nossos dias. S. e/ Petrpolis: Vozes. 1986. MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. Organizao e traduo de Osvaldo Coggiola. So Paulo: Bomtempo, 1998. MARTINS, Carlos Benedito. O que sociologia? So Paulo: Brasiliense, 1994. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educao, curvatura da vara, onze teses sobre educao e poltica. 30.ed. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleo Polmicas do Nosso Tempo).

DISCIPLINA LNGUA PORTUGUESA II EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

Fontica articulatria: a produo dos sons da fala. As noes de som e fonema. Transcrio fontica e fonolgica. Teorias e mtodos de anlise fonolgica. Apresentao e anlise do sistema fonolgico do portugus do Brasil tendo em vista os diversos aspectos pertinentes ao processo de ensino/aprendizagem: variedades regionais e sociais;

correspondncia fonema-grafema. Referncias Bibliogrficas: Bibliografia Bsica: 49

MALMBERG, Bertil. A fontica. No mundo dos sons da linguagem. Lisboa: Livros do Brasil, 1997. SILVA, T.C. Fontica e fonologia do portugus. So Paulo: Contexto, 1999.

Bibliografia Complementar: CAGLIARI, L.C. Anlise fonolgica: introduo teoria e prtica com especial destaque para o modelo fonmico. Campinas, mercado de Letras, 2004. COSERIU, E. A teoria da linguagem e lingstica geral. So Paulo, Cultrix, 1978. JAKOBSON, R. Fonema e Fonologia ( ensaios). Rio, Acadmica, 1967. MALMBERG, B. A fontica. Lisboa, Livros do Brasil, 1971. MATTOSO, J. Cmara. Estrutura da lngua portuguesa. Rio, Vozes, 1970. ___________. Para o estudo da fonmica portuguesa. Rio, Padro,1977. MOTTA, E. Maia, No reino da fala. So Paulo, tica, 1985. MUSSALIN, Fernanda;BENTES, Anna C. Introduo lingstica: domnios e fronteiras. 2 vol. So Paulo: Cortez, 2001. PAIS, C.T. Introduo fonologia. So Paulo, Global, 1986. RECTOR, M.; PAIS, C.T. Manual de lingstica. So Paulo, Global, 1986. ROSETI, A. A introduo fontica. Lisboa, Euro-Amrica, 1962. SCHANE, S.A. Fonologia gerativa. Rio, Zahr, 1975.

DISCIPLINA LITERATURA PORTUGUESA I ( Estudos da Textualidade) EMENTA:

CARGA HORRIA 40 HORAS

Noo de texto. Vozes no texto. As leitura de um texto. Informaes implcitas no texto. Interpretao de textos. Oficina de textos escritos e orais. Ortografia. Pontuao. Concordncia. Regncia. Colocao pronominal. Prtica de escrita de textos diversos.

Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica:

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CLAVER, Ronald. Escrever sem doer oficina de texto . Belo Horizonte: Editora UFMG, 1994. PLATO; FIORIN. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo, 1997. Bibliografia Complementar: ANTUNES, Irand. Aula de portugus. Encontro e interaes. So Paulo, Parbola, 2003. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristvo. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003. FIORIN, Jos Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto. Leitura e redao. So Paulo: tica, 1996. GRANATIC, Branca. Redao humor e criatividade. So Paulo: Scipione, 1996. LUFT, Celso Prado. Grande manual de ortografia globo . So Paulo: Globo, 1989. MUSSALIM, F. ; BENTES, A. C. (orgs). Introduo lingstica. Vol 1 e 2. So Paulo: Cortez, 2001. NICOLA, Jos de.; INFANTE, Ulisses. Gramtica contempornea da lngua portuguesa. 5 ed. So Paulo: Scipione, 1997. PLATO; FIORIN. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: 1997. SACCONI, Luiz Antonio. Gramtica essencial ilustrada. So Paulo: Atual, 1994. TERRA, Ernani. Curso prtico de gramtica. So Paulo: Scipione, 1996. VAL, Maria da graa costa. Redao e textualidade. So Paulo: Martins Fontes, 1994. DISCIPLINA LINGUSTICA II Ementa Viso panormica dos estudos conversacionais: definio, relevncia, categorias, funes e mtodo. A Anlise do Discurso e suas contribuies para os estudos da linguagem: mtodo, princpios e procedimentos. CARGA HORRIA 80 HORAS

BIBLIOGRAFIA BSICA

CARDOSO, Slvia Helena Barbi. Discurso e Ensino. Belo Horizonte: Autntica, 1999. BRANDO, Helena H. Negamine. Introduo Anlise do Discurso. 2 ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1993. 51

MARCUSCHI, Luiz Antnio. Anlise da Conversao. So Paulo: tica, 1986. KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Anlise da Conversao; princpios e mtodos. Trad. Carlos Piovezani Filho. So Paulo.____: Parbola, 2006 (Na ponta da lngua 2006). KOCH, Ingedore Grunfeld Villaa. A argumentao e linguagem. So Paulo: Cortez, 1984. ______. A inter-ao pela linguagem. 3 ed.. Ed. So Paulo: Contexto, 1997. ______. O texto e a construo dos sentidos. So Paulo: Contexto, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIONSIO, ngela Paiva. Anlise da Conversao. In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introduo Lingstica, domnios e fronteiras. So Paulo: Cortez, 2001. FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudana social. [Trad. Izabel Maalhes}. Braslia: Editora Universidade de Braslia, 2001. FLORNCIO, A. M. G. et al. Anlise do discurso: fundamentos e prticas. Macei: edufal, 2009. LEITE, Marli Quadros. A influncia da lngua falada na gramtica tradicional. In: PRETI, Dino (Org.). Fala e escrita em questo.. So Paulo: Humanitas/FFLCH/USP , 2000, p. 129156. (Projetos Paralelos. NURC/SP Ncleo USP, 4). MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introduo Lingustica; domnios e fronteiras. Vol. 1 So Paulo, Cortez, 2001. ______. (orgs.) Introduo lingstica; domnios e fronteiras v. 2. 2001. ______. (orgs.). Introduo lingstica; fundamentos epistemolgicos, v. 3. 2001 MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendncias em Anlise do Discurso. Campinas SP: Pontes, 1989. ORLANDI, Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento, as formas do discurso. So Paulo: Brasiliense, 1983. ______. Anlise de Discurso; princpios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 199. SANTOS, Maria Francisca Oliveira. A interao em sala de aula. 2 ed. Recife: Bagao, 2004.

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______. Os elementos verbais e no verbais no discurso de sala de aula. Macei: EDUFAL, 2007. ______. Os aspetos lingustico-interativos em aulas de portugus do ensino mdio. In: MOURA, Denilda. (Org.) Leitura e escrita: a competncia comunicativa. Macei, EDUFAL,2007.

DISCIPLINA PSICOLOGIA DA EDUCAO EMENTA:

CARGA HORRIA 80 HORAS

Histrico da Psicologia do desenvolvimento. Histria da Infncia. Conceito, princpios e fatores de desenvolvimento. Teorias do desenvolvimento. Estgios de desenvolvimento da criana e do adolescente destacando os aspectos cognitivo, afetivo, social e psicomotor. Histrico da psicologia. Correntes filosficas do conhecimento e a psicologia. Teorias psicolgicas contemporneas do desenvolvimento e da aprendizagem. A psicologia da aprendizagem. Dificuldades Aprendizagem: de definio e caractersticas. Teorias e Psicogenticas. psicologia.

aprendizagem

Referncias Bibliogrficas:

Bibliografia Bsica: BAGGIO, ngela M. Br