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Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO Mantida UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa APÊNDICE II São Paulo – SP

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE

LETRAS

Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa

APÊNDICE II

São Paulo – SP

2

Sumário MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................... 3

MANUAL DE TC ...................................................................................... 12

REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO .................................................... 13

ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PARA O CURSO DE LETRAS ................................................................ 48

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CURSO ...................................... 58

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................. 62

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .............. 67

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................... 68

LABORATÓRIO DE INGLÊS ................................................................... 73

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MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Índice 1. Apresentação 2. O que são atividades complementares 3. Objetivos gerais das atividades complementares 4. Conteúdos gerais (práticas e atividades) 5. Atividades: valores equivalentes em horas 6. Ficha das atividades complementares e horas equivalentes válidas 7. Documentação a ser anexada à ficha das atividades complementares 8. Orientações – elaboração de relatórios 9. Cotas máximas 10. Considerações finais

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ORIENTAÇÕES – ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1. Apresentação Este documento apresenta um guia geral sobre as atividades

complementares da UNIP (Universidade Paulista), para os cursos de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa para a modalidade EAD, gestão SEI e SEPI. O presente documento fornece definições, objetivos gerais, diretrizes amplas e sugestões, a fim de contemplar os conteúdos constantes do Projeto Pedagógico de Letras.

2. O que são atividades complementares? As atividades complementares são componentes curriculares obrigatórios

constantes dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da UNIP, em consonância com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais.

As atividades complementares possibilitam o reconhecimento, por

avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais e de caráter interdisciplinar, especialmente nas relações com o mundo do trabalho, nas ações de extensão junto à comunidade e no envolvimento inicial com a pesquisa acadêmica.

3. Objetivos gerais das atividades complementares Alguns dos objetivos gerais a serem alcançados com a introdução das

atividades complementares nos Projetos Pedagógicos dos cursos da UNIP são:

• Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela

realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância.

• Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,

humanista, crítica e reflexiva. • Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e

culturais. • Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de

situações novas.

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• Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista.

• Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de seus

interesses. • Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais. • Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e

revelem o espírito empreendedor dos alunos. • Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades

externa e interna. • Incentivar procedimentos de investigação científica. 4. Conteúdos gerais (práticas e atividades) Práticas que podem compor as atividades complementares: • Participação em grupos de pesquisas da UNIP ou de outras

Instituições, preferencialmente em grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil, do CNPq.

• Participação em programas de Iniciação Científica para discentes. • Produções bibliográficas técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas

(ou equivalentes), excluindo Trabalhos de Cursos e monografias obrigatórias.

• Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras (ou

equivalentes). • Visitas técnicas, especialmente as supervisionadas e orientadas. • Presença em simpósios, congressos, seminários, oficinas, cursos,

palestras, saraus e eventos científicos. • Apresentação de trabalhos em congressos e eventos científicos. • Leituras: livros, ensaios, artigos técnicos, artigos de jornais e de revistas

especialidades e atualidades. • Frequência em peças teatrais, mostras cinematográficas e sessões de

cinema.

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• Análises de filmes e documentários. • Realização de cursos extracurriculares. • Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de

extensão comunitária. • Participação em sarau e/ou eventos do curso de Letras. 5. Sugestões de conversões de atividades nos valores equivalentes

em horas

Atividade Carga horária

Visitas técnicas (empresas e museus – parte administrativa – visão de empresa/estrutura).

10 horas

Atividades científicas (participação em congressos, seminários, palestras, defesas de dissertação e tese).

10 horas

Atividades culturais (filmes – acervo próprio e/ou cinema, teatro, teatro infantil, shows, feiras, exposições, patrimônios culturais, cidades históricas, museus, memoriais etc.).

10 horas

Atividades assistenciais (voluntariado). 10 horas

Palestras TV WEB (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o site<www.unip.br>, clique no link TVWEB e escolha as palestras).

05 horas

Palestras ao vivo no polo de apoio presencial 10 horas

Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança etc.).

10 horas

Produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou revistas – trabalho feito pelo aluno e publicado).

10 horas

Cursos extracurriculares (cursos extracurriculares – línguas, extensão, treinamento, disciplinas optativas).

20 horas

Visitas a instituições (incluindo escola-modelo, creches, berçários, SESI, SESC, SENAC, SENAI, ONGs com assistência educacional, laboratórios de pedagogia [microensino e multimeios], hospitais e clubes com brinquedoteca).

10 horas

Participação em fóruns: sociais, ambientais, culturais, etc. (participação em fóruns de discussão).

10 horas

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Leituras (livros, materiais publicados em jornais, revistas ou periódicos e artigos referentes ao curso ou disciplina).

10 horas

6. Ficha das atividades complementares e horas equivalentes válidas As atividades realizadas pelo aluno devem ser relatadas por ele mesmo

em documento específico denominado de ficha de atividades complementares.

Nessa ficha, o aluno deve citar o título sintético da atividade, a data de

realização e a atribuição de horas equivalentes, segundo critérios específicos do curso.

O portfólio das atividades complementares será entregue durante o curso

em ambiente eletrônico. Ao término de cada semestre, o aluno deverá entregar até a data estabelecida no calendário acadêmico do seu curso os comprovantes impressos no polo de apoio presencial, juntamente com a ficha de controle (exibida a seguir), destacando todas as atividades que foram inseridas no referido semestre em ambiente eletrônico. Tais comprovantes devem corresponder ao material disponibilizado anteriormente no ambiente eletrônico (link de postagem).

As horas equivalentes atribuídas a cada atividade e que forem de fato

validadas pela equipe da UNIP Interativa serão somadas e, se atingirem o valor mínimo a ser cumprido no semestre letivo, resultarão em média suficiente para a aprovação do aluno. O valor mínimo de horas equivalentes a ser cumprido em determinado semestre letivo consta do Projeto Pedagógico do Curso de Letras da UNIP e pode variar de série (semestre) para série.

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Modelo de ficha

7. Documentação a ser anexada à ficha das atividades

complementares Cada atividade descrita pelo aluno na ficha das atividades

complementares deverá estar acompanhada de documentações comprobatórias, resumos e/ou relatórios.

Documentações a serem anexadas à ficha de atividades complementares

Atividade Documentação

Visitas técnicas Declaração assinada e carimbada.

Atividades científicas Apresentação do relatório com comprovante (cópia) de participação nesses eventos (crachá, comprovante de inscrição e/ou participação).

Atividades culturais Ingresso original anexado.

Atividades assistenciais/voluntárias Declaração da instituição assinada e carimbada.

Palestras TV WEB UNIP Apresentação de resumo crítico da palestra assistida (para ver as palestras da TV WEB, acesse o site<www.unip.br>, clique no link TV/WEB e escolha as palestras).

Atividades esportivas Apresentação de comprovante de participação e relatório (não são válidas atividades assistidas).

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Produção acadêmica Cópia do sumário da publicação no qual o artigo, de autoria do aluno, foi publicado.

Cursos extracurriculares Certificado de conclusão e/ou participação (são aceitos apenas cursos concluídos). Para as disciplinas optativas, é necessário que o aluno acesse a secretaria virtual/menu acadêmico/histórico acadêmico, constando sua aprovação, e o envie juntamente com os relatórios de cada uma das disciplinas. Não são válidos boletos, atestados de matrícula e comprovantes de inscrição. O envio do comprovante/histórico deverá ser feito após o fechamento da disciplina, comprovando a aprovação.

Visitas a instituições Declaração da instituição assinada e carimbada.

Fóruns de discussão Print-screen do fórum do qual o aluno participou seguido de relatório/resumo.

Leituras Apresentação do material lido, cópia frente e verso da capa dos livros/matérias/artigos com apresentação de resumo crítico.

8. Orientações – elaboração de relatórios Redigir um texto contendo o seguinte: I. Identificação Identificação do curso, identificação pessoal: nome, número de Registro

Acadêmico (RA) e sigla de turma. II. Identificação da atividade

• Atividade desenvolvida (visita a museu, leitura de livro...). • Local, data e duração da atividade (se for o caso). • Pessoa ou entidade responsável (curador do museu, autor do livro...). • Frase síntese.

III. Texto

• Introdução – objetivo. • Desenvolvimento – relato cronológico da atividade, com detalhes e

avaliações.

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• Conclusão – sugestões ou recomendações a partir do exposto, ou retomada sintética do exposto.

IV. Anexos (ingressos, fotos etc.) V. Local e data do relatório VI. Assinatura Observação – linguagem a ser utilizada: sóbria, objetiva (centrada no

objeto), precisa, sem elogios ou exageros, denotativa, simples e correta. 9. Cotas máximas Com a intenção de fazer com que os alunos diversifiquem as atividades

desenvolvidas em dada série (semestre), a equipe da UNIP Interativa pode estabelecer cotas máximas, em horas, para cada tipo de atividade.

10. Considerações finais Não serão aceitos resumos “prontos” obtidos da internet ou de outra fonte

similar de consulta. As leituras de artigos incluem artigos técnicos, científicos, de jornais e de

revistas especializadas. A equipe da UNIP Interativa estabelecerá os assuntos, as referências e as fontes válidas.

Além da frequência a mostras cinematográficas, também podem ser

considerados comparecimentos em sessões de cinemas, segundo critérios próprios da coordenação do curso de Letras da UNIP.

Somente serão validadas como cumprimento de horas de atividades

complementares as atividades que correspondem ao período do aluno em curso.

O aluno que não tiver validado o número mínimo de horas necessárias

para a aprovação deverá realizá-las integralmente na série subsequente, ou deverá fazer todas elas antes do final do curso. A coordenação do curso de Letras da UNIP Interativa poderá considerar as horas já cursadas, porém insuficientes para aprovação (ou seja, o aluno poderá “completar as horas não cumpridas no semestre anterior”).

As fichas de atividades complementares preenchidas e assinadas pelos

alunos e pela equipe da UNIP Interativa deverão ser encaminhadas à secretaria do campus que as arquivará no prontuário do aluno.

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Obs.: não serão aceitas como atividades complementares no curso de

Letras, as leituras obrigatórias constantes das diversas disciplinas que compõem o curso.

Vale a mesma regra para os filmes que constarem da lista obrigatória das

respectivas disciplinas.

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MANUAL DE TC APRESENTAÇÃO

“É instaurador de discursividade todo aquele cuja obra permite que outros pensem algo diferente dele.”

Michael Foucault

O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar aos alunos a vivência na iniciação científica, atividade que está ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O TC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo aos alunos a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que cursam o sexto semestre letivo da graduação, cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico seja um tema original e inédito. Há, no entanto, exigências em relação a organização do trabalho, coerência e coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo.

Espera-se que, durante a elaboração do TC, os alunos vivenciem práticas

pedagógicas de pesquisa e discussão em atividades grupais, capazes não somente de lhes possibilitar o aprimoramento do trabalho, mas também o aprendizado de práticas docentes que lhes serão necessárias ao longo de sua vida como profissionais de Letras.

Assim, espera-se que o grupo de alunos, ao escolher o tema com o qual

deseja trabalhar, faça-o livre e conscientemente, pois somente dessa forma poderá trabalhar prazerosamente, obtendo como resultado, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e interessante a outros leitores com o mesmo interesse.

Espera-se, ainda, que o TC ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de

articular os conhecimentos desenvolvidos ao longo da graduação, nas diferentes disciplinas que compõem a grade curricular do curso de Letras, e que seja também considerado pelo aluno como uma etapa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado e doutorado.

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REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO

I. Orientações para os alunos O TC é um trabalho a ser realizado por alunos matriculados no último

semestre. Alunos que antecipam a disciplina por motivos de transferência de outra universidade para a Unip, ou alunos matriculados em regime de dependência, deverão integrar-se ao sistema escolhendo o tema que mais lhes interesse e participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de pesquisa, orientação e apresentação.

Depois de selecionado o tema do TC, este será encaminhado a um dos

orientadores designados pelo curso, envolvido diretamente com a disciplina à qual se relaciona o tema, que exercerá o papel de orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá também sugerir orientadores para os trabalhos.

Orientadores e alunos se comunicaram por e-mail. A frequência e

regularidade desses contatos serão controladas pelo professor orientador e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas no período que transcorrerá entre um encontro e outro.

II. Orientações para as atividades dos alunos Durante o tempo previsto para pesquisa e elaboração do texto do TC,

muitas atividades serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas, de cunho organizacional (por exemplo, decidir sobre quem / quando os dados serão coletados, quando / como serão transcritos, caso seja necessário), àquelas voltadas à construção de novos conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à cognição. É fundamental, portanto, que cada aluno escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas:

1. leitura e fichamento dos textos;

2. buscas na internet;

3. elaboração de pequenos trechos da monografia, com o propósito de discutir o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para o texto final da monografia.

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Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do TC, os grupos desenvolvam estratégias de aprendizagem que possam colaborar para o resultado final do trabalho.

Ao longo do período destinado à elaboração do TC, os alunos deverão

cumprir as seguintes etapas/diretrizes: comunicação regular com o orientador por e-mails;

entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orientador e do professor coordenador do curso;

entrega dos exemplares em sua versão final.

Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.

III. Orientações gerais

As “dicas” a seguir podem ser úteis para a elaboração do trabalho:

1. elaboração de relatório pelo aluno, contendo os aspectos apresentados nas aulas gravadas ou nos e-mails enviados pelo professor;

2. manutenção de um arquivo ou caderno para registro de todas as possíveis citações consideradas relevantes para o trabalho, assim como a referência bibliográfica correspondente;

3. elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para o embasamento teórico da monografia;

4. trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, dando, tanto ao orientador quanto aos próprios alunos, a possibilidade de relembrar os comentários já feitos em etapa e orientação anteriores.

IV. O que é uma monografia científica ou TC?

A monografia proposta ao final de um curso de graduação é um trabalho de caráter científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que caracterizam as pesquisas em universidades, congressos etc. Assim, faz-se necessário que escolhamos uma referência bibliográfica sobre questões metodológicas e, uma vez escolhida, esta deverá ser observada

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rigorosamente na elaboração do trabalho. Embora sabendo das divergências em relação às questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, estabelecermos comparações entre os diferentes autores que tratam dessa questão, optamos por organizar o TC com base nas orientações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, utilizada por grande parte das universidades brasileiras. Os aspectos a serem observados serão apresentados neste documento, em momento oportuno.

Em relação às orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para

reflexão, alguns tópicos que poderão nortear esse trabalho acadêmico.

1. A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia) sobre um único (mono) assunto ou tema.

2. Texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo. É, portanto, uma dissertação, ou seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas. No caso de TC, é necessário que cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e que, ao final, os alunos possam encontrar pontos em comum para atingir o objetivo analítico final que será apresentado na conclusão do trabalho.

3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para os trabalhos de graduação, trabalhos de mestrado e de doutorado.

4. A diferença entre esses níveis de pesquisa estaria no grau de originalidade, abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico; com isso, não se quer dizer que a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se posicionem criticamente frente ao material pesquisado.

Victoriano; Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa, que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos autores organizem-se para responder às seguintes perguntas:

1. O que fazer? A resposta é a delimitação do tema e do problema a ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois quanto mais circunscrito estiver o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser usada como título provisório do trabalho.

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2. Por que fazer? A resposta a esta questão é a justificativa da escolha do objeto de estudo. Nesse tópico, deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição bibliográfica que demonstre sua relevância enquanto objeto de estudo, suas hipóteses e sua importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.

3. Para que fazer? A resposta está nos propósitos do estudo, ou seja, nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.

4. Como fazer? A resposta está na metodologia (métodos e técnicas) que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal, cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer campo do conhecimento.

5. Com quem fazer? A resposta a esta questão está vinculada às pesquisas que, por utilizarem recursos de estatística ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma amostra entre a população-alvo e seu estudo.

6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados colhidos no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas a áreas de conhecimento específicas.

7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por órgãos de pesquisa ou pela própria universidade.

8. Quando fazer? A resposta encontra-se em um cronograma, que deve descrever, mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e pela dinâmica da pesquisa.

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V. O que significa pensar cientificamente? Ao afirmarmos que um TC é um trabalho acadêmico, técnico-científico,

estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu público-alvo encontra-se na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa?

É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra

preocupação com a qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.

Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões,

fundamentando-as em um referencial teórico ou empírico bem-selecionado e pertinente ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relações entre fenômenos e não concebê-los como fenômenos isolados de um contexto”. (HUBNER, 1998)

Assim, espera-se que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela

qualidade acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzam textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em descrições que possibilitem inferências e tomada de posições equilibradas e fundamentadas.

VI. O que faz um orientador de TC? Na orientação do TC, atua o professor orientador de conteúdo específico,

que acompanha os alunos nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-os em relação às leituras e bibliografia indicadas para dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas características são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um TC:

- o professor orientador precisa ser um incentivador dos alunos, motivando-os, para que elaborem um trabalho criativo;

- o professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do ano, tarefas claras e objetivas ao grupo de alunos;

- o professor orientador precisa sugerir leituras aos alunos;

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- o professor orientador poderá indicar aos alunos as modificações a serem efetuadas no trabalho, porém, nunca redigir trechos do trabalho.

É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos e exige, portanto, que orientandos e orientador mantenham um relacionamento cordial, de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientandos e orientador têm espaço e voz nas discussões, em busca de transformarem os conhecimentos já adquiridos. Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada.

VII. Como se organiza um TC? O TC organiza-se a partir das seguintes partes:

capa;

elementos pré-textuais ou preliminares;

elementos textuais;

elementos pós-textuais.

Elementos que compõem o TC

Capa

Folha de rosto Folha de aprovação Folha de dedicatória Folha de agradecimentos Folha de epígrafe Sumário Lista de tabelas e gráficos Resumo Abstract

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Elementos pré-textuais

ou preliminares

Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências bibliográficas Anexos Apêndices Índices

Elementos textuais

Escolha do tema Justificativa da escolha do tema Formulação do problema Objetivos gerais e específicos Conceituação e relevância Indicação da estrutura do trabalho Exposição do tema Elementos pós-textuais Fundamentação teórica Metodologia do trabalho* Argumentação e discussão

* Segundo Traldi e Dias (1998:40), o capítulo da metodologia é facultativo:

O capítulo da metodologia é o espaço destinado a descrever o método adotado para o desenvolvimento do trabalho. É facultativo dedicar-se um capítulo exclusivamente para esse fim, desde que as informações a ele destinadas já tenham sido expostas na Introdução. Nos estudos e nas pesquisas em que a metodologia constitui parte expressiva do trabalho (como nos estudos que se utilizam de métodos quantitativos envolvendo amostragem ou tabulação de dados), a opção pelo destaque da metodologia em capítulo separado da Introdução dá ao trabalho uma conotação de melhor organização e permite revelar com mais detalhamento as técnicas e os processos empregados pelo autor para dar prosseguimento ao estudo.

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Descreveremos, a seguir, cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC o exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.

1. Capa

• Alto da página: nome da instituição/departamento • Centro da página: título do trabalho • À direita, abaixo do título: disciplina, professor,

autores • Rodapé da página: local/data Exemplo: Como colocar o autor ou autores (ordem alfabética) Adriana Aparecida SILVA Andréa SANGIULIANO Luciana Souza ANDRÉ Sebastiana ALBUQUERQUE • Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm

2. Elementos pré-textuais

Estes são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são constituídos por tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor.

Folha de rosto

Segue os mesmos procedimentos da capa, em relação às margens e distribuição do texto, com pequenas modificações:

UNIP – Universidade Paulista

Campus Alphaville

Curso: Letras

A LINGUÍSTICA EM DIFERENTES MOMENTOS DA HISTÓRIA DE NOSSA

LÍNGUA

nome completo / RA

nome completo / RA

Fulano de Tal

A LINGUÍSTICA EM DIFERENTES MOMENTOS DA HISTÓRIA DE NOSSA LÍNGUA

Trabalho Monográfico - Curso de Graduação – Licenciatura

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• Alto da página: nome do(s) autor(es) • Centro da página: título do trabalho • À direita, abaixo do título: explicação sobre a natureza do trabalho • Rodapé da página: instituição/local/data • Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm • Verso da página: ficha catalográfica (a ser elaborada pelo bibliotecário

da instituição, contendo os dados bibliográficos necessários para que a obra seja catalogada na biblioteca da universidade; deve incluir palavras-chave, fornecidas pelos autores)

A folha de rosto é a única da monografia na qual o verso existe texto. As demais páginas deverão conter texto em apenas um dos lados.

- Folha de aprovação Essa página destina-se às observações/avaliações da banca

examinadora do trabalho.

- Folha de dedicatória e folha de agradecimentos Nessas páginas, que são opcionais, o autor apresenta mensagens

pessoais. Na folha de dedicatória, o autor deverá elaborar um texto curto, dedicando o trabalho a alguém. Não há uma regra para a utilização da página, no entanto, é comum encontrarmos a dedicatória à direita, da metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se, para dedicar o

Banca Examinadora

_________________

_________________

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trabalho, alguém que tenha tido uma relação direta com o autor, durante a elaboração do trabalho: um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá àqueles que efetivamente contribuíram para a elaboração da monografia, como: professor orientador, professores envolvidos com o trabalho, agências financiadoras.

- Folha de epígrafe Esta também é uma folha opcional. Nela, o autor da monografia

apresentará um excerto de um texto de sua escolha (frase ou verso), cujo conteúdo tenha relação com o tema desenvolvido na monografia. Poderão ser escolhidas epígrafes para cada um dos capítulos da monografia, se for da preferência do autor.

- Sumário Aqui o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na

monografia. A palavra “sumário” deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida, dois ou três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da página do sumário deverá ser observada, de forma que os títulos e subtítulos apareçam destacados, estando padronizada e obedecendo a recuos da margem esquerda, também padronizados.

De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter

início somente na página em que se iniciar o texto propriamente dito, contando-se, porém, as páginas que o antecedem. Essa numeração deverá aparecer no topo da página, do lado direito. Alguns autores optam por numerar, com algarismos romanos, as páginas a partir do sumário até o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da folha de rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser

SUMÁRIO

Resumo................................................................3 Introdução ...........................................................4

Capítulo I: nome do capítulo

(indicar cada uma das seções do trabalho)..........8

Capítulo II: nome do capítulo

(indicar cada uma das seções do trabalho)..........23

Capítulo III: nome do capítulo

(indicar cada uma das seções do trabalho)..........48

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numerada com o algarismo romano vi (letras minúsculas) e a página que contiver a introdução do trabalho dará início à numeração em algarismos arábicos (1, 2, 3...).

- Lista de tabelas e gráficos Nessa página, o autor apresentará uma relação das ilustrações ou

explicações (abreviaturas, siglas), na ordem em que aparecem no texto, indicando a(s) página(s) de sua localização.

- Resumo Esta é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, num

primeiro momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso, com aproximadamente 300 palavras – em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento entre linhas simples –, em que o autor apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho, destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação teórica que deram sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa fornecer ao leitor elementos que lhe permitam decidir sobre ler ou não o trabalho, em função da relevância para seu próprio contexto.

Resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho,

organizado por meio de frases e nunca em tópicos enumerados. Após o texto do resumo, deverão aparecer as palavras-chaves sugeridas

pelo autor como referência do trabalho em meio eletrônico. Segue um exemplo de resumo monográfico:

RESUMO

Com o apogeu da mídia como produtora de sentidos, o trabalho de educadores de diferentes segmentos da escolaridade vem sofrendo transformações e seu interesse tem-se modificado em relação às atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula, no que diz respeito à língua portuguesa e à análise do discurso. A mídia televisiva brasileira mantém, com o telespectador, uma relação de poder, produz e reproduz valores, transmitindo textos persuasivos de alta qualidade, legitimando verdades, saberes, discursos e cristalizando, no imaginário coletivo, sem (quase) nenhum questionamento em relação à veracidade discursiva. Em se tratando do sistema educacional brasileiro, há um grande abismo e muita resistência em considerar as práticas discursivas da mídia televisiva como possíveis eventos pedagógicos favoráveis a uma formação mais crítica do futuro profissional. // Assim sendo, este trabalho procura analisar o universo imaginário dos alunos de ensino médio de uma escola da rede pública,

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focalizando questões concernentes à linguagem midiática. // Os passos metodológicos iniciaram-se com o levantamento do hábito televisual dos alunos, seguidos de audiência, discussões, análise e debate sobre o funcionamento discursivo da novela “Malhação” – Rede Globo de Televisão, de forma a oportunizar reflexões à luz da Análise do Discurso e da Análise da Conversação, evidenciando as relações entre sujeito, discurso, saber e poder. // Os resultados das análises são apresentados neste trabalho, que se divide nas seguintes seções: Introdução – em que a problemática e os objetivos são apresentados; O Dizer e o Poder: relações discursivas – em que são apresentadas as referências teóricas sobre Análise do Discurso e Análise da Conversação; A Caminhada – seção que apresenta a metodologia do trabalho: procedimentos relacionados à escolha dos dados e encaminhamentos para a análise; Baixando o véu do discurso – seção que apresenta a análise de trechos transcritos da novela Malhação, discutidos à luz do referencial teórico; e Algumas Considerações – seção que encerra o trabalho, apresentando algumas conclusões e possíveis encaminhamentos, com o intuito de desencadear nos leitores o desejo de novas, e mais aprofundadas, pesquisas sobre o mesmo tema.

Palavras-chave: discurso, conversação, mídia, linguagem midiática Observe, no resumo apresentado, os trechos destacados e separados

com “//”. Eles mostram a organização do resumo: trecho 1 – contextualização do tema discutido na monografia; trecho 2 – propósito do trabalho; trecho 3 – metodologia utilizada no processo de pesquisa; trecho 4 – organização do documento monográfico.

- Abstract Nessa página, esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer

uma tradução para a língua inglesa, do resumo do trabalho, seguida das key words.

3. Elementos textuais Estes são os elementos que compõem o corpo propriamente dito do TML.

Podemos chamá-los de elementos nucleares, pois sem eles e sem a articulação entre eles o texto monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características próprias, porém, se complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos pesquisadores sobre o tema desenvolvido. O texto deve ser escrito com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento entre linhas de 1,5.

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- Introdução A introdução da monografia merece atenção especial do autor. Muitas

vezes ela é considerada como de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a introdução da monografia e é aí que o autor delimitará o assunto sobre o qual versará o trabalho e o justifica.

Segundo Machado (2001),

é preciso compreender que apresentar justificativas para um determinado trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto de vista pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (por que gostou do tema, por que viveu a experiência etc.), mas sim, dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc.

Na introdução da monografia, o autor deve apresentar: • em linhas gerais, o tema do trabalho, oferecendo ao leitor não somente

a possibilidade de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento, mas também a opção pela leitura do trabalho, em relação ao seus interesses e contexto de atuação;

• a delimitação do assunto, isto é, a extensão e profundidade com que o

trabalho tratará o assunto escolhido; • os objetivos do trabalho: gerais (relacionados ao tema – contexto-

macro) e específicos (relacionados ao assunto escolhido – contexto-micro);

• a justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o

contexto no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema não significa dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de forma exagerada, mas, sim, apontar como esse estudo pode ser fator contribuinte para o desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha a ser conclusivo;

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• conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre conceitos fundamentais discutidos, e de sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item, ainda, a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se relaciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparações a fim de possibilitar a discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram;

• procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e da

elaboração do texto monográfico, isto é, sua organização em seções. Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz

respeito à escolha da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais, os textos da introdução de trabalhos monográficos e das seções de desenvolvimento vêm sendo escritos em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que esse aspecto seja discutido com o orientador do trabalho.

Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor

deve redigir o texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o pronome se, ou por expressões como o presente estudo, a presente pesquisa. Há ainda a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se que o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno e por seu orientador.

Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não

necessariamente deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de posicionar-se enquanto pertencente a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.

Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as

justificativas de nosso trabalho: • por que mais um trabalho sobre esse tema? • em que este é diferente dos outros? • por que essa diferença é relevante? • o que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo

assunto? • por que ele deve ser lido? Por quem?

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• o que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu trabalho?

Outro lembrete importante em relação ao desenvolvimento da monografia

diz respeito à apresentação do objetivo do trabalho no decorrer do texto. Muitas vezes, o autor opta por retomar o objetivo em muitos momentos do desenvolvimento do texto, correndo o risco de apresentá-lo de diferentes maneiras e, inclusive, de cair em contradições. Para que isso não ocorra, sugerimos que sempre que o objetivo do trabalho for explicitado no texto, seja destacado ou indicado a partir de uma marca gráfica, possibilitando, no momento de revisão final, comparar tais enunciados e corrigir inadequações e/ou contradições.

- Desenvolvimento Esta é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e também a mais

importante. Estará subdividida em capítulos (que, por sua vez, se dividem em subseções), sendo que cada capítulo deverá abrir uma página nova do trabalho.

Capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título

do capítulo escrito em letras maiúsculas; subseções deverão ser indicadas por algarismos arábicos, sendo os títulos escritos com maiúscula apenas nas letras iniciais das principais palavras. Há diferentes formas de identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por diferentes autores. O que importa, na verdade, é que, uma vez utilizado um estilo, ele deverá ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho.

- Fundamentação teórica Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia refere-se

ao arcabouço teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Esse capítulo deverá ser desenvolvido em linguagem própria do autor, porém, sustentada por citações de autores que já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele.

Todos os autores citados no decorrer do texto monográfico estão

compondo, ao final do trabalho, o que denominamos Referências Bibliográficas. Em seção posterior, serão apresentadas as orientações para a elaboração das referências bibliográficas.

É importante lembrar que nos capítulos de desenvolvimento o autor

deverá explicitar, sempre que possível, a relação entre o que está sendo dito e o objetivo do trabalho. Assim, é comum retomar o tema discutido, principalmente no desenvolvimento da seção de fundamentação teórica, pelo

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simples fato de que a teoria ali apresentada só é significativa na medida em que se relaciona diretamente com o objetivo proposto na pesquisa.

A seguir, com base em Guidin (2003), serão apresentados exemplos e

comentários característicos de monografias que focalizam temas da literatura brasileira.

Aspectos biográficos e características do autor (só para trabalhos em

literatura E SE JUSTIFICADOS PELO TEMA ESCOLHIDO) Sob orientação bibliográfica do professor orientador, nesse capítulo são

abordados os traços biográficos do autor, com relevância para as características próprias de seu estilo, influências recebidas de época e de outros autores. Pode-se incluir nesse capítulo um ou outro depoimento crítico sobre o autor, advindos de autoridades na área, de acordo com a bibliografia pesquisada.

Contexto histórico-social-estético do autor e da obra (só para trabalhos

em literatura E SE JUSTIFICADOS PELO TEMA ESCOLHIDO) Nesse tópico, devem-se desenvolver relatos críticos sobre a época sócio-

histórico-cultural em que se manifestou a produção literária do autor. No caso de textos produzidos ao longo de sua carreira, deve-se instalar o autor nas respectivas mudanças de época. Por exemplo, num trabalho de literatura:

Clarice Lispector começa a escrever suas obras ao fim do ciclo do

romance regionalista de 1930, iniciando um terceiro momento no modernismo brasileiro em 1944, mas sua última obra, A hora da estrela (1977), se insere num momento cultural posterior, ao fim da década de 1970; ou seja, a autora, embora mantenha características individuais, estará também ideológica, estrutural e tematicamente comprometida com outra época que não a do início da carreira. No caso de Clarice Lispector, a autora terá passado, entre outros fatos determinantes, como o fim da soberania do romance engajado de 1930, pelos anos de repressão advindos da ditadura militar de 1964 no país.

Caso o texto ficcional se insira em outra época que não o presente da

escritura, deverá haver, ainda que secundária, uma pesquisa a respeito da época em que se insere o enredo. Por exemplo, o romance de Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas, escrito em 1880 e publicado em 1881, situa-se em um período histórico anterior, que se inicia em 1805; assim, os pesquisadores do trabalho monográfico, para melhor compreensão do enredo e de suas ligações com o fato social, devem pesquisar também a época anterior à Independência (1808) e não só a época final do Segundo

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Reinado (1889). Essa pesquisa histórico-sociológico-cultural, portanto, deve ser abrangente e não se ater apenas a manuais escolares.

- Metodologia Nesse capítulo, o autor da monografia deverá descrever, em detalhes, os

procedimentos utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma, dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos os passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa, com base no encaminhamento apresentado. Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos escolhidos para a condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na qual o trabalho está sustentado –, é capaz de compreender os resultados de sua análise de dados. Pressupõe-se também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara, objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.

Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de

um diário de pesquisa, anotando TUDO o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa. Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito, no capítulo de Metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (Machado, 2001).

Aspectos essenciais no capítulo da Metodologia dizem respeito a: • contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física / social)

da pesquisa; • participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de

dados orais; • procedimentos / instrumentos de coleta de dados – meios pelos quais

os dados foram coletados, como: gravador, vídeo, coleta em jornal, filme etc.

• procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher

os dados a serem analisados (por que esses dados e não outros?); • método(s) de análise e as categorias utilizadas. Voltamos a salientar que, segundo Traldi e Dias (1998), o capítulo da

metodologia é facultativo, principalmente, quando pensamos em trabalhos de cunho literário. Assim sendo, o capítulo da Metodologia não precisa existir, desde que as informações a ele destinadas já tenham sido expostas na Introdução. No entanto, os estudos em que a metodologia constitui parte

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expressiva do trabalho, o capítulo separado da Introdução dá uma conotação de melhor organização e permite revelar com mais detalhamento as técnicas e os processos empregados pelo autor para dar prosseguimento ao estudo.

- Argumentação e discussão Nesse capítulo, o autor de um texto monográfico não só exercita sua

capacidade de argumentação, mas também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado.

Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação

teórica, estarão à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises, esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc., que ofereçam ao leitor condições de compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare, fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.

As análises realizadas num trabalho monográfico deverão ser

rigorosamente orientadas pelos professores orientadores de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico. No caso da análise literária, a título de exemplo, ela pode ser interpretativa. A linha de abordagem adotada tem de estar clara para o leitor da monografia e deverá estar explicitada no capítulo de metodologia, já apresentado em seção anterior nesta apostila.

Como exemplo, Guidin (2003, s.p.), no caso de literatura brasileira, tece

os comentários a seguir: A análise literária do texto escolhido para a monografia, orientada pela profª XXX, segue os parâmetros metodológicos ligados à linha crítica interpretativa, segundo as relações entre Literatura e Sociedade — visão crítica introduzida por Antonio Candido e seguida por críticos brasileiros contemporâneos como Alfredo Bosi, Roberto Schwarz e Davi Arrigucci Jr. Todo texto literário, para ser útil, para mostrar sua importância estética e cultural, deve ser lido, analisado e interpretado. Caso contrário, tal texto equivale a qualquer texto escrito — ou seja, sem as especificidades que existem na obra literária, esta considerada no sentido rigoroso do termo (A leitura de entretenimento é de outro tom e finalidade).

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Assim, interpretar o texto da obra literária é aceitar que os signos não são transparentes em seu sentido. Ao contrário, são densos porque estão apoiados em linguagem figurada, conotativa, típica do discurso literário. Cabe ao intérprete (que funciona como leitor, tradutor e como crítico) a função de compreender e traduzir para um discurso outro, (o da compreensão: escrevendo), o que está por trás do texto. Interpretar é, então, recolher, num conjunto de possibilidades de sentido de um texto, as que sejam mais eficazes (segundo o analista) para responder à pergunta “o que este escrito quer dizer com sua existência”? (BOSI, 1995) Para tanto, considera-se que o texto é produto de uma consciência criadora (o artista, o escritor), o qual possui determinada postura ideológica, existencial e psicológica frente à sua produção artística. Sob esse aspecto, o texto literário não é diferente de outras manifestações artísticas, como a pintura, a música etc. Considera-se, nessa relação entre literatura e sociedade, que a produção literária sofre “forças” contraditórias que vêm de uma consciência dona de si própria, o autor. Na invenção do texto, existem, então, desejos do autor (ora chamados de pulsões) e correntes culturais (estilo, ideologia, intenções políticas ou doutrinárias). Assim, todo texto literário é gerado numa mistura de lembrança e memória social, fantasia criadora e percepção singular das coisas, além de estilo herdado de pessoas, livros, sociedade em geral. O analista-intérprete do texto literário leva em consideração que o que provoca alguém a produzir um texto literário (ou um quadro ou uma escultura) é a observação pessoal do mundo e da vida. Ou seja, o autor foi provocado, motivado a criar o texto por fatos, acontecimentos, nomes — coisas que o autor acolheu para si, dentro de seu ponto de vista e dentro de certa tonalidade afetiva. Quer dizer: o autor situa o evento no seu aqui e no seu agora, como afirmam Bosi (1995) e Candido (1982).

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O escritor, como outros artistas, é porta-voz de seu tempo, de sua época, (que se soma à sua individualidade) ao criar a literatura de seu país ou de sua comunidade; ou seja, detém uma clara função cultural. Existe, porém, uma função cultural também do intérprete, que é a de ser o mediador da criação literária. O estudioso trabalha olhando o texto de perto, mas com os olhos voltados para sua estrutura, seu conteúdo e sua amplitude. Por isso, a interpretação do texto é um processo de aprendizagem e descoberta, sobretudo. O analista-crítico-intérprete deve também lembrar que, como leitor, estará diante do resultado verbal, escrito, “estilizado” de um processo que é obscuro, muitas vezes, para o próprio autor. Por isso, é necessário que o leitor respeite o caráter de mobilidade, surpresa, inquietude que todo texto detém.

Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do

pesquisador a habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objetivo proposto no início do trabalho. Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da pesquisa e avaliar o seu significado para o crescimento do conhecimento científico (Severino, 2002).

E mais: o capítulo de discussão é, fundamentalmente, um capítulo

pautado em debates e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar preparado para responder seus próprios porquês e apresentar essas respostas com clareza, pois serão elas, quando bem fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa.

- Conclusões do TC As conclusões em uma monografia, mesmo sendo a parte menos

extensa, apresentam importância fundamental. Devem conter considerações e síntese a respeito das análises, apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do desenvolvimento do trabalho, além de comentários sobre sua aplicabilidade didático-pedagógica e sobre a sua contribuição da perspectiva discursiva.

“A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se

acrescenta ao trabalho; nem tampouco um resumo dele” (Guidin, 2003, s.p.). O tema discutido, anunciado na introdução do trabalho e retomado em seu

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desenvolvimento, desemboca na conclusão, de forma lógica e natural, como decorrência. É nela que proporcionamos ao leitor recapitular os passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às partes do trabalho.

É na conclusão, momento culminante da monografia, que as experiências

pessoais e novas perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.

Interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação

com a delimitação do tema, nas conclusões o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades para tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor como sugestões para pesquisas posteriores, caracterizando, aliás, o movimento da ciência: avançar em mares pouco desbravados.

Quanto às qualidades do texto referente às conclusões, é importante

lembrar que suas características são: a) brevidade: a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente; b) objetividade: a conclusão é síntese interpretativa dos elementos

essenciais discutidos e analisados no transcurso da monografia; c) personalidade: a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista

dos autores, por meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar novas rotas para a continuidade do trabalho.

4. Elementos pós-textuais Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais,

compreendem a referência bibliográfica, os anexos e os apêndices, quando necessários. Estes são elementos orientadores para os leitores, que a eles recorrem, sempre que, no decorrer da leitura do corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.

- Referências Bibliográficas A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer

publicação científica, é que seja elaborada uma seção de Referências Bibliográficas. No entanto, é importante que o autor conheça a diferença entre Referências Bibliográficas e Bibliografia. Referências Bibliográficas refere-se às obras (livros, artigos impressos ou presentes em fontes

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eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao fazer uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-os, o autor da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção Referências Bibliográficas. Já a Bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em textos para uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor, para a elaboração do texto em questão.

Como as citações estão diretamente relacionadas às referências

bibliográficas, apresentamos, a seguir, orientações para a elaboração de ambas.

- Citações Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em

outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica. São elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o que o autor afirma no decorrer do seu raciocínio. Veja exemplos a seguir:

2. Citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada como o

exemplo na página anterior, com recuo apenas à esquerda (de 2,5 cm aproximadamente), sem aspas, com letra em tamanho menor do que a utilizada no texto principal, em itálico se desejado.

3. Exemplo de citação textual de até três linhas: Conforme Terra (2001, p. 50), “vocábulos de origem indígena e

africana, como maloca, macumba, vatapá etc., muito comuns para nós, não são tão comuns para os portugueses”, e, dessa forma, podemos concluir que ...

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4. Exemplo de citação parafraseada: Segundo Duarte (2001), o uso do pronome tu é correto no Estado do

Maranhão, mas no Rio Grande do Sul, por exemplo, as pessoas utilizam o tu (2ª pessoa) concordando com o verbo na 3ª pessoa; por exemplo, tu vai ao cinema comigo?

Nessa citação não aparece página, porque o texto não foi copiado do

autor, e sim parafraseado, ou seja, modificado por quem o utilizou. 5. Notas de rodapé: devem ser identificadas como referências

bibliográficas parciais, a serem completadas na bibliografia final. Deve-se inserir nelas considerações ou informações complementares que, se feitas no texto principal, poderiam prejudicar a sequência lógica do texto; inserir nelas tradução (com indicação “tradução minha”) ou versão original de alguma citação traduzida no texto.

6. Citação de anotações de aula ou comunicações pessoais: devem ser

indicadas com o último sobrenome do autor e, entre parênteses, a expressão comunicação pessoal.

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Observe alguns exemplos de referências bibliográficas:

FREITAS, M.Teresa; SOUZA, Solange J. e; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências Humanas e Pesquisa: Leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões da Nossa Época; v.107, p.35-39) MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em 13/05/04. ORELLANA, M.F.; BOWMAN, P. Cultural Diversity Research on Learning and Development: conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational Research Association. v. 32, no 5, June/July - 2003. p.26-32.

- obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de volume e páginas consultadas;

- fonte eletrônica, com indicação da data da consulta; - indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em uma obra

organizada por outro autor ou em revista – usar In seguido de dois-pontos.

FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A Escola como Organização Aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed editora, 2000.

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BEDNY, Gregory Z. et al. Activity Theory: history, research and application. In: Theor. Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, no 2, p.168-206.

- indicação de obra com dois ou três autores; - indicação de obra com mais de três autores. - Anexos e appendices Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem

os conteúdos nela tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões, e que prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.

Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do

trabalho busquem a melhor compreensão das interpretações e conclusões do autor. Em geral, são ordenados a partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização no trabalho, e aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A). Essas denominações permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho, na íntegra. Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os dados referentes ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de trabalho”.

Os anexos aparecem, geralmente, após as referências bibliográficas. No

entanto, há controvérsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir anexos antes das referências bibliográficas, para que a numeração de suas páginas siga a numeração do próprio trabalho.

Já os apêndices caracterizam-se por serem materiais produzidos pelo

próprio autor da monografia. Fazem parte deles: questionários utilizados na coleta de dados, fichas e materiais preparados para coletar dados em entrevistas, tabelas elaboradas para sustentar discussões, trechos da análise dos dados.

- Índices Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início,

um sumário com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra, têm objetivos diversos. Eles podem apresentar: uma lista de assuntos (índice denominado sistemático); lista de termos referidos (índice denominado remissivo); lista de todos os nomes próprios presentes (índice denominado onomástico); lista de lugares (índice

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denominado toponímico); lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário).

VIII. A linguagem da monografia Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico,

é importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando na qualidade e validade do texto construído. É possível perceber que a linguagem caminha por diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise e a crítica (Brandão, 2001), caracterizando essas partes da monografia.

- Linguagem expositive A linguagem expositiva caracteriza-se, nas monografias, pelo discurso

teórico presente tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001:30),

Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do pesquisador e, “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado.

- Linguagem descritiva A linguagem descritiva caracteriza-se, nas monografias, pelos relatos

fortemente presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a

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detalhar os fatos relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para estudo, e/ou coleta de dados, aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor.

- Linguagem analítica A linguagem analítica caracteriza-se, nas monografias, pelo uso da

explicação e da argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo da monografia.

É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior

intensidade no capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de vista do autor do trabalho, à luz dos fundamentos teóricos selecionados.

- Linguagem crítica A linguagem crítica caracteriza-se, nas monografias, pela emissão de

opiniões e conclusões do autor, após o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão (2001:31),

É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para aspectos ou setores ainda não considerados.

IX. Dicas importantes para antes de começar – passos da pesquisa Dependendo de tema e/ou texto escolhido pelos alunos do grupo, o

trabalho poderá caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica somente, ou pesquisa de campo (contendo entrevistas e coleta de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte:

• participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia

sobre: o fato de estar fazendo parte de um trabalho acadêmico; a temática envolvida; a duração e a frequência dos encontros etc.;

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• relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter caráter formal;

• com frequência, escolas, empresas e outras instituições queixam-se de

que os alunos vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa – quer seja um indivíduo, quer seja uma instituição – não só merece, mas também tem o direito de receber um retorno após o término do trabalho. Por exemplo, podem-se enviar os resultados da atividade desenvolvida, um especial agradecimento, um exemplar da monografia, convites para assistir à apresentação da pesquisa etc.

- Especificação do corpus Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é,

objeto sobre o qual o pesquisador irá deter-se: textos, fragmentos etc. Observe os itens a seguir:

• Corpora • A escolha do corpus depende do fato que se pretende estudar. • Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou

seja, não posso desejar estudar a fala dos habitantes de uma determinada comunidade de poloneses no sul do país, tendo como corpus apenas a gravação da conversa de duas ou três pessoas de uma mesma família, pois isso não me permitiria perceber como eles são influenciados pela fala de outros habitantes da comunidade.

• Um corpus pode ser muito extenso, sendo possível encontrar nele uma

diversidade de situações para estudar; ou pode ser muito limitado, como por exemplo, compor-se da fala de um único indivíduo e, então, seria possível estudar seu ideoleto.

• Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm

erros, incoerências, jogos de palavras etc., que deverão ser criticados pelo linguista em sua análise.

• Um corpus se torna mais significativo quando os dados são gravados,

pois, dessa forma, é possível transcrever os dados e os ruídos que eventualmente aparecem na oralidade podem ser descartados no momento da análise.

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• Materiais construídos • São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos

ultrapassam os limites do corpus, pois depende dos informantes. No entanto, pode apresentar armadilhas para o linguista, ou seja, o informante pode descartar enunciados significativos ou apresentar enunciados complexos demais (que fogem ao que se propôs o linguista); ou ainda, entender as normas ou regras do trabalho de diferentes formas, interferindo nas informações ou enunciados que produz.

• Materiais construídos não dependem da situação real e focalizam

apenas o fato linguístico que está sendo analisado. X. Elaboração do artigo científico 1. O presente Regulamento normatiza as atividades de pesquisa

orientada, e também o trabalho de artigo científico dela resultante, requisito indispensável para a aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II ou equivalente, conforme a especificidade de cada curso da Unip.

2. A produção do artigo científico visa desenvolver no acadêmico a

capacidade de um estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de pesquisa, sua análise e procedimentos metodológicos, organizados de forma técnica adequada às normas de produção de um trabalho científico.

3. O artigo, que consiste em trabalho científico de pesquisa orientada

individual, compreende a elaboração do pré-projeto e da versão definitiva do trabalho, mantendo paridade entre os temas e a área de concentração escolhida.

4. A produção científica objetiva oportunizar aos alunos dos cursos de

graduação (bacharelado ou licenciatura) uma ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção teórica, à consulta de bibliografia especializada, segundo as normas formais de metodologia científica e o aprimoramento da capacidade de interpretação e análise de dados.

5. O pré-projeto do artigo será elaborado de acordo com as normas, fases

e cronograma estabelecidos na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I ou equivalente, compondo nota como parte de aprovação nesta disciplina.

6. A elaboração do pré-projeto e do artigo deverá adotar as regras da

ABNT, adaptadas segundo orientação recebida nas disciplinas: Metodologia

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do Trabalho Acadêmico, Métodos de Pesquisa e outras afins e determinações das Normas Metodológicas para elaboração do trabalho final.

6.1. O trabalho de conclusão de curso deverá ser elaborado conforme as

determinações das Normas Metodológicas para elaboração de Artigo Científico, NBR 6022, disponível no site da Unip.

7. O trabalho deverá conter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte e cinco) páginas, excluindo-se a capa e as referências bibliográficas (fora desse padrão, o trabalho somente será aceito com anuência do professor orientador).

8. O professor orientador será indicado pela Coordenação do curso

devendo o trabalho ser orientado por docente, Especialista, Mestre ou Doutor, preferencialmente entre aqueles que ministram ou ministrarão aulas no Curso.

XI. Produção de material didático em atividade de TC Levando-se em conta que uma pesquisa pode ser realizada também a

partir da elaboração e do uso de materiais didáticos, é preciso observar alguns itens importantes relacionados ao modo como os materiais devem ser produzidos. O primeiro deles diz respeito ao plano geral do texto, ou seja, antes de iniciar a elaboração do material didático, o autor deve destacar os seguintes dados:

- Para quem o material será escrito? Detalhes socioculturais em relação ao público-alvo e ao contexto de uso

são imprescindíveis para que se produza um material coerente com as necessidades destacadas na pesquisa.

- O que será contemplado no material? A escolha do assunto/tema principal a ser explorado no material deverá

ser condizente com a realidade pesquisada e, também, com objetivo de aprendizagem proposto.

- Qual o objetivo de aprendizagem? O objetivo de aprendizagem deve ser elaborado antes de se iniciar a

escrita do material, indicando claramente o que se pretende alcançar ao final da atividade com o referido material. A escolha dos objetivos está diretamente relacionada às capacidades e competências que se deseja desenvolver nos alunos ao longo do uso do material. Vale destacar o que diz

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Leffa sobre a escolha de verbos para indicar objetivos dos materiais para o ensino:

Os objetivos podem ser gerais ou específicos. Objetivos gerais são elaborados para períodos maiores de aprendizagem, como o planejamento de um curso; os objetivos específicos, para períodos menores, envolvendo, por exemplo, uma aula ou atividade. Ambos devem começar com um verbo que descreva o comportamento final desejado para o aluno. Para os objetivos gerais usam-se geralmente verbos que denotam comportamentos não diretamente observáveis. Entre esses verbos, os seguintes têm sido usados com mais frequência: saber, compreender, interpretar, aplicar, analisar, integrar, julgar, aceitar, apreciar, criar, etc. Para os objetivos específicos, usam-se verbos de ação, envolvendo comportamentos que podem ser diretamente observados. Entre eles, destacam-se: identificar, definir, nomear, relacionar, destacar, afirmar, distinguir, escrever, recitar, selecionar, combinar, localizar, usar, responder, detectar, etc. Verbos que denotam processo – aprender, desenvolver, memorizar, adquirir, etc. – não podem ser usados para elaborar objetivos educacionais; eles não descrevem o resultado da aprendizagem. (LEFFA, 2003, p.17-8)

- Como os materiais serão elaborados? É importante lembrar-se de que, no momento de decidir como serão

elaboradas as atividades/tarefas propostas no material didático, o autor precisa ter clareza quanto à fundamentação teórica necessária para se alcançar o objetivo proposto para o material. Exemplificando: não é possível um autor preparar uma atividade para o ensino de gêneros textuais se ele próprio não tem conhecimentos teóricos que sustentem as discussões sobre os gêneros textuais propostos no material que organiza; não é possível preparar uma atividade para o ensino de coesão textual se o próprio autor não conhece as teorias sobre coerência e coesão textuais.

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Ainda em relação ao modo de elaborar os materiais didáticos, vale destacar os seguintes aspectos:

1. Quais materiais de suporte serão utilizados na preparação do material

didático? A escolha de jornais, revistas, imagens, textos midiáticos, computador,

busca na internet, situações do cotidiano etc. pode ajudar na elaboração do material didático, favorecendo a relação aprendizagem/leitura de conteúdo – aprendizagem/leitura de mundo.

2. Quais atividades para despertar os conhecimentos prévios serão

utilizadas na preparação do material? Uma vez determinado o conteúdo a ser aprendido com a realização da

atividade, é importante que o autor a inicie oferecendo ao aluno possibilidades de retomada de seus conhecimentos prévios, para propor sua relação com o conteúdo a ser aprendido.

Ressalta-se também a importância do trabalho com intertextualidade nos

materiais didáticos. Quanto mais um autor recorre à diversidade de textos para compor um material didático, mais eficazmente proporcionará aos alunos o estabelecimento de relações entre os conhecimentos que já possuem e os novos conhecimentos a serem internalizados.

3. Como ordenar as atividades do material didático elaborado? A ordenação das atividades depende dos objetivos de aprendizagem, mas

é importante que elas sejam oferecidas de acordo com as competências que se deseja desenvolver, oferecendo aos estudantes condições para resolvê-las.

4. Como deve ser a linguagem de um material didático? A escolha da linguagem dependerá, sempre, do contexto para o qual o

material está sendo produzido. Embora o modo impessoal de uso dos verbos seja o mais indicado, vale observar, exemplificando, que se o material está sendo produzido para crianças, essa forma verbal pode distanciá-los dos objetivos propostos, não causando envolvimento da criança com o texto apresentado. Em outras palavras, todo material didático preparado para o aprendizado deve fazer uso de uma linguagem dialógica, tal que o aluno se sinta convidado a “participar” do que está proposto.

Atrelada a essa questão da linguagem, está também a necessidade de se

utilizar clareza e objetividade, por meio de termos que possam ser reconhecidos pelos estudantes ou que, no mínimo, seja possível a eles procurarem seu significado.

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5. Como deve ser o posicionamento do autor? Embora saibamos da não neutralidade da linguagem – e, portanto, da

sempre presente ideologia do autor em qualquer texto –, é importante que pontos de vista autorais não sejam explicitados nos materiais didáticos, pois afetariam a produção de significados por parte dos alunos.

Também é importante para o aluno perceber como o autor recorreu a

fontes externas no momento da produção do material e isso implica citar fontes em todas as atividades que fazem uso de textos de outros autores, textos midiáticos, imagens etc.

6. Como deve ser a organização do material didático? Aqui, estamos nos referindo às questões estéticas do material:

distribuição clean no suporte, seja ele papel ou qualquer outro como o computador, a lousa, murais etc., de modo a não causar confusões para o aluno no momento de trabalho. Nesse sentido, vale destacar: a economia de espaço em qualquer tipo de suporte escolhido pode causar um distanciamento do aluno em relação ao objetivo de aprendizagem proposto. Lembrar-se, sempre, de que há alunos que aprendem mais por meio de estratégias visuais, outros por meio de estratégias textuais, ou ainda, outros por meio de estratégias corporais, que implicam em se movimentar, indicativos fortes para que produzamos materiais didáticos orientados à diversidade.

XII. Entrega do TC e número de exemplares Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual

semestre letivo, os alunos deverão postar sua monografia completa. - Avaliação Na composição dessa nota são levados em conta os seguintes quesitos:

a) Participação do aluno • Cumprimento do cronograma; • Disciplina do aluno na elaboração da pesquisa; • Assiduidade na elaboração do trabalho e na orientação (participação

em fóruns e chats).

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b) Apresentação • Aspectos formais; • Redação do trabalho. c) Pesquisa bibliográfica • Pertinência dos textos escolhidos; • Leitura crítica dos textos. d) Elaboração do trabalho • Coesão e coerência; • Argumentação. e) Banca Nota: a Coordenação Pedagógica considera também como valor do TC a

participação dos alunos nos polos no momento das teleaulas, inclusive no momento da defesa do TC.

Referências Bibliográficas (deste manual)

ANDRADE, M. Margarida de. 1995. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 3a ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação. Áreas de Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001. CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3a ed. Salvador: Ed. Universitária Americana, 1996. DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1ª ed. Campinas/São Paulo: Editora Alínea, 1998. D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1977.

47

GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TCC – UNIP, 2003. HUBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. LEFFA, V.J. Como produzir materiais para o ensino de línguas. Disponível em: <http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/prod_mat.pdf> Acesso em: 28 jun. 2013. MACHADO, Anna Rachel. (notas de aula) Gênero Tese. LAEL – PUC-SP, 2001. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996. MOISÉS, Massaud. Literatura: mundo e forma. São Paulo: Cultrix, 1982. SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3a ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1997. SPINA, Segismund. Normas gerais para trabalho de grau. São Paulo: Fernando Pessoa, 1974. VICTORIANO, Benedicto A.D.; GARCIA, Carla C. 1996. Produzindo monografia. Publisher Brasil, 1999. VOCABULÁRIO ortográfico da Língua portuguesa. 2a ed. Rio de Janeiro: ABL/Block/Imprensa Nacional, 1998.

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ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PARA O CURSO DE LETRAS

Apresentação

Professor é aquele que, pela palavra e pelo exemplo, forma as gerações.

Ivanildo Miranda Essas orientações foram elaboradas para os alunos do curso de Letras da

modalidade de educação a distância que estejam matriculados em qualquer das disciplinas de Prática de Ensino.

Seu objetivo é fornecer os esclarecimentos sobre as normas legais,

regimentais e os procedimentos necessários para que atendam às exigências do Estágio Supervisionado.

Estão incorporadas outras informações e sugestões consideradas úteis e

que vêm facilitar e enriquecer as atividades relacionadas com o estágio. Esperamos que seja de grande utilidade para todos.

Coordenadoria de estágios em educação A Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE) é um setor criado para

orientar e organizar a Prática de Ensino e o Estágio Curricular Supervisionado dos cursos de licenciatura da Universidade Paulista – UNIP. É responsável por coordenar, orientar e avaliar essas atividades, zelando por sua idoneidade.

Também é responsável pelas disciplinas didático-pedagógicas dos cursos de

licenciatura – Didática Geral, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica, Planejamento e Políticas Públicas da Educação e Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem – elaborando os Planos de Ensino e orientações pertinentes.

Equipe Coordenador-Chefe: Prof. Ivanildo da Silva Miranda. Professores Coordenadores:

Ariela Veloso de Paula Bruno Cesar dos Santos

Davi Roncoletta Nascimento Jusselma Ferreira Maia

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Lucy Ferreira de Almeida Maíra de Carvalho Bueno Miranda

Marcello Ribeiro Mireili Lúcia de Sant’Anna

Marcos Martins Atihé Mario Destro Monteiro

Raquel Maia Bokums Taiz Maria Caldas Gonçalves de Oliveira

Estágio curricular supervisionado – informações básicas A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu Art. 1º, define o

estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

Conforme as Resoluções CNE/CP nº 1 e 2, de 19 de fevereiro de 2002,

cada Instituição de Ensino Superior deverá incluir no seu projeto pedagógico, como componente curricular obrigatório, o Estágio Curricular Supervisionado, que deverá ocorrer em unidades escolares onde o estagiário, ao final do curso, assuma efetivamente, sob supervisão, o papel de professor.

O artigo 13, § 3º, da Resolução CNE/CP nº 01/2002, estabelece que “o

Estágio Curricular Supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e respeitado o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso (...)”.

O Decreto nº 2.080, de 16 de novembro de 1996, Art. 8º, estabelece que

“a Instituição de Ensino ou a entidade pública ou privada concedente da oportunidade de estágio curricular, diretamente ou por meio da atuação conjunta com agentes de integração, providenciará seguro de acidentes pessoais em favor do estudante”.

A UNIP, como contratante, providencia as apólices de seguros para todos

os seus alunos estagiários de licenciatura. O Estágio Curricular Supervisionado constitui a fase de treinamento que

permite ao aluno, por meio da vivência prática das atividades docentes, complementar a sua formação acadêmica no aspecto técnico, cultural, científico e humano. É o espaço de consolidação dos conteúdos teóricos das disciplinas pedagógicas e fundamentos da educação.

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A formação do professor é simetricamente invertida à sua atuação profissional, no sentido de que é vivendo o papel do aluno que ele aprende a ser professor. Isso implica a necessidade de oportunizar ao graduando, a maior gama possível de situações similares às que deverá vivenciar na docência e, além disso, promover a reflexão constante sobre as situações vividas.

É atividade de ensino-aprendizagem e não deve ser confundida com

simples preparação para o mercado de trabalho. Não é uma atividade facultativa e sim obrigatória, sendo uma das

condições para obtenção da respectiva licença. O Art.2º, § 1º, da Lei nº 11.788, estabelece que o estágio obrigatório é

aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

De acordo com o Art. 3º da mesma lei, o estágio não cria vínculo

empregatício de qualquer natureza. Esse estágio pode ser realizado, nas instituições escolares, em três

formas, que estamos designando por modalidades. Modalidades de estágio Observação- apresenta um conteúdo variado: observação da

organização da escola, das salas de aula e dos professores, da entrada, saída e recreio, das atividades da secretaria, das atribuições do diretor e do trabalho da coordenação pedagógica.

O momento mais importante do estágio é a observação em sala de aula,

no contexto da escola, onde se apreende a realidade do processo ensino-aprendizagem, em seus vários aspectos: o conteúdo, a metodologia, o planejamento, as relações professor-aluno, aluno-aluno e dificuldades de aprendizagem.

Participação- pressupõe a ação do aluno como estagiário em

determinadas atividades, como por exemplo: quando auxilia na organização de eventos da escola, na correção de trabalhos, no acompanhamento de alunos com dificuldades específicas, quando solicitados para palestras, e outras em que atue como auxiliar e não como simples observador.

Regência – concretiza-se nas aulas, planejadas e ministradas pelo aluno,

quando houver a possibilidade de praticar a condução da classe e de ter a visão e o controle do processo todo: planejamento, execução e avaliação.

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Concretiza-se também pela oferta de projetos e sua execução sobre determinadas necessidades identificadas na escola ou na sala de aula, incluindo projetos de ação pedagógica.

Orientação e supervisão dos estágios A operacionalização dessas tarefas é de responsabilidade do professor de

Prática de Ensino, que orientará as atividades a serem desenvolvidas em escolas de Educação Básica e, eventualmente, em outros ambientes educativos, totalizando, no mínimo, trezentas horas para cada língua ou habilitação, em conformidade com o Art. 65 da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e legislação correlativa.

Para os alunos do curso de Letras, serão exigidas 400 horas para a

primeira habilitação do curso, ou seja, Língua Portuguesa, e 300 horas para língua estrangeira, totalizando 700 horas de estágio.

É importante que o aluno seja esclarecido sobre a obrigatoriedade da

realização do estágio, por exigência legal. Para a Instituição Escolar, onde o estágio será realizado, a aceitação ou não do aluno é facultativa.

É importante alertá-lo quanto à sua postura ética, durante todo o estágio,

lembrando que o diretor é a autoridade máxima da escola e que ele deve acatar às normas vigentes na Instituição.

Ao dirigir-se à escola para iniciar o estágio, o aluno deverá apresentar ao

diretor ou responsável a carta de credenciamento (disponível no Blackboard).

Campo de atuação O seu campo de atuação como estagiário, atendidas as especificidades e

as exigências próprias do curso, poderá ser: • Unidades escolares públicas ou privadas de Ensino Fundamental e

Médio, dos sistemas educacionais: federal, estadual e municipal. • Ambientes educativos de natureza diversa, tais como: TV educativa,

hospitais, clubes, Organizações Não Governamentais (ONG’s), locais onde se desenvolvem atividades educativas pelas instituições mais diversas, quer sejam trabalhos de alfabetização de jovens e adultos, de educação especial, esporte, saúde, lazer, atendimento a necessidades sociais, ou ainda aqueles que possam contribuir para o seu enriquecimento profissional. É importante deixar claro que esses locais só devem ser utilizados na realização do seu estágio, mediante

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orientação específica do professor. De modo geral, devem-se priorizar as unidades escolares anteriormente referidas.

Distribuição da carga horária total de 400 (quatrocentas) horas –

Língua Portuguesa O quadro a seguir apresenta uma distribuição ideal da carga horária do

seu Estágio Curricular Supervisionado para a habilitação em Língua Portuguesa. Deve-se salientar, no entanto, que algumas atividades são optativas. Desse modo, o que deve ficar claro é a necessidade de cumprimento da carga horária mínima de 400 horas, mesmo que toda ela seja cumprida em estágio de observação, participação e regência, a partir da segunda metade do curso, em conformidade com as orientações do professor. O quadro, portanto, destaca a distribuição ideal do seu estágio, mas essa pode ser modificada, desde que a carga horária mínima de 400 horas seja cumprida.

Distribuição ideal da carga horária de estágio para habilitação em

Língua Portuguesa

Disciplina Carga Horária Objetivo Atividade Local

Prática de Ensino: Vivência no Ambiente

Educativo e Prática de Ensino:

Trajetória da Práxis

350 horas

Vivenciar as atividades de uma escola e/ou aplicar um projeto de ação

pedagógica (opcional).

Aplicação de projeto de ação pedagógica

(opcional).

Modalidades de: observação/

participação/ regência.

Instituições de EducaçãoBásic

a.

Prática de Ensino: Reflexões 50 horas

- Elaboração e organização da documentação de estágio.

-Elaboração do relatório final (relatório-síntese das atividades).

Total 400 horas Carga horária total de estágio (mínima).

O próximo quadro apresenta uma distribuição ideal da carga horária do

seu Estágio Curricular Supervisionado para a habilitação em língua estrangeira. Deve-se salientar, no entanto, que algumas atividades são optativas. Desse modo, o que deve ficar claro é a necessidade de cumprimento da carga horária mínima de 300 horas, mesmo que toda ela seja cumprida em estágio de observação, participação e regência, a partir da segunda metade do curso, em conformidade com as orientações do professor. O quadro, portanto, destaca a distribuição ideal do seu estágio, mas essa pode ser modificada, desde que a carga horária mínima de 300 horas seja cumprida.

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Distribuição ideal da carga horária de estágio para habilitação em língua estrangeira

Disciplina Carga Horária Objetivo Atividade Local

Prática de Ensino: Vivência no Ambiente

Educativo e Prática de Ensino:

Trajetória da Práxis

250 horas

Vivenciar as atividades de uma escola e/ou aplicar

um projeto de ação pedagógica

(opcional).

Aplicação de projeto de ação pedagógica (opcional).

Modalidades de: observação/

participação/ regência.

Instituições de EducaçãoBásica.

Prática de Ensino: Reflexões 50 horas

- Elaboração e organização da documentação de estágio.

-Elaboração do relatório final (relatório-síntese das atividades).

Total 300 horas Carga horária total de estágio (mínima).

É importante salientar que a UNIP, como Instituição formadora, não tem

nenhuma obrigação legal de “conseguir” os estágios para seus alunos. O contato com a Instituição concedente de estágio é de responsabilidade exclusiva do aluno.

Documentos Os documentos básicos para realização de estágio são: 1. Carta de credenciamento, que deve ser preenchida e assinada pelo

aluno e pelo coordenador do polo, sem necessidade de reconhecimento de firma.

2. Relatório-síntese de estágio com a data e assinatura do aluno, cujo

formato e orientações de preenchimento se encontram disponíveis no Blackboard.

3. Fichas de estágio, com registro das atividades, corretamente

preenchidas e sem rasuras, assinadas pelo aluno e responsáveis. Todo o material destinado à realização do Estágio Curricular

Supervisionado, ou seja, cartas de credenciamento e fichas estão disponíveis no Blackboard, bem como uma proposta de estrutura de relatório síntese de estágio.

1. Carta de credenciamento Deverá ser apresentada ao diretor de cada escola onde o aluno realizar o

estágio, devidamente preenchida.

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Observação: Apólice de Seguro: NR: 2975 Santander Seguros S/A. 2. Fichas Preenchimento Utilizar, para cada Instituição onde o aluno realizar o estágio, um conjunto

formado por ficha de coordenadoria de estágio em educação, quantas forem necessárias.

As fichas são documentos legais, portanto, não devem ser rasuradas. Ficha Coordenadoria de Estágio em Educação Instituto: a que pertence o seu curso. Letras= ICSC. Curso: frequentado pelo aluno (Letras). Ano: ano(s) em que o aluno realizar o estágio. Identificação: preencher corretamente todos os itens, sendo que no

campo “Turma” o aluno deve preencher o seu ano de ingresso no curso. Estágio curricular supervisionado • Registrar os dados da Instituição o aluno você for estagiar. • Reconhecer firma da assinatura do responsável pela Instituição. • Total de horas: registrar o total de horas de estágio de cada Instituição. • Avaliação: campo reservado à avaliação da coordenadoria de estágios

em educação. • Local e data do término do estágio: anotar. • Assinaturas. • Estagiário: o aluno. • Professor supervisor: professor da UNIP Interativa que orientou a

atividade.

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• Coordenadoria de estágios: campo reservado à Coordenadoria de Estágios em Educação – São Paulo.

Fichas Coordenadoria de Estágio em Educação • Data: deve-se usar rigorosamente a ordem cronológica. • Horário – entrada e saída sequencial do dia. • Forma correta de registro: Ex.: 8 h e 30 min. • É permitida a forma digital: Ex.: 13:00; 8:30. O aluno deve registrar o início e o término da sua permanência diária na

escola e não aula a aula, cuidando para que o total registrado some “horas inteiras” (ex.: 7h) ou “meias horas” (ex.: 7h e 30 min.). Deve-se evitar, tanto quanto possível, registrar minutos intermediários (ex.: 7h e 20 min.). Isso só deverá ocorrer se for uma exigência da Instituição (escola) concedente do estágio.

Cuidados: Um período = máximo de 6 (seis) horas. É permitido ao aluno realizar no máximo 06 (seis) horas de estágio por

dia, conforme a Lei nº 11.788/08. Não poderá haver conflito de horários entre o estágio em duas ou

mais escolas, isto é, não poderá haver registro de atividades diferentes, em locais diferentes, no mesmo dia e mesmo horário.

Não é permitida a realização de estágios em horários de aula do curso,

dentro do período letivo. Recomenda-se consultar o calendário da UNIP Interativa.

Horas: O aluno deverá registrar o total de horas do período, considerando

sempre hora-relógio (1 hora = 60 minutos) e não hora-aula (50 minutos). Nesse campo, não se deve utilizar a forma digital e sim horas e minutos.

Ex.: 5 h e 30 min.; 2 h.; 1h e 30 min.

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Descrição sumária da atividade: Os registros devem ser sumários, porém não muito vagos. Não é

permitido utilizar aspas ou a palavra “idem”. Atividades básicas: Observação de: recreio, reunião, aula (deve-se identificar a série, o

assunto ou a atividade). Participação em: aula, reunião, eventos etc. Regência: é preciso identificar a série, a turma e o assunto ou a atividade. Assinatura do prof(a). responsável: trata-se do professor da instituição

onde o aluno estagiar. Observação: em todas as fichas preenchidas pelo aluno, ele deverá

“cancelar” as linhas não utilizadas com um traço transversal, isto é, inutilizar todo espaço em branco.

Redução de carga de estágio - aproveitamento de docência Conforme a Resolução CNE/CP 02/2002, “os alunos que exerçam

atividade docente regular na Educação Básica, poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado [...]”.

Essas horas deverão ser reduzidas do total de 700 horas, de acordo com

a tabela a seguir:

Tempo de docência Redução de carga horária

3 meses a 1 ano incompleto 30 horas

1 ano a 3 anos incompletos 50 horas

3 anos a 5 anos incompletos 100 horas

5 anos a 10 anos incompletos 150 horas

10 anos ou mais 200 horas

O tempo de docência, obrigatoriamente, deverá ser comprovado

mediante documento oficial (papel timbrado), expedido pela(s) escola(s) ou pelo órgão competente, com firma reconhecida, da assinatura do responsável.

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Entrega dos documentos de estágio Ao concluir as atividades programadas (carga horária de estágio,

respectivo relatório e preenchimento das fichas), o aluno deverá entregar todo esse material no polo, que será orientado a encaminhá-lo ao setor de estágios da UNIP Interativa. A partir daí, a Coordenadoria de Estágios em Educação procederá a verificação dos documentos e, caso não reste nenhuma pendência, encaminhará as fichas de estágio para o seu prontuário.

O aluno tem de atentar para o fato de que deverá ser entregue o

conjunto completo de documentos exigidos, ou seja, não será permitida entrega parcial de documentos. Caso o aluno não tenha conseguido cumprir a carga horária de estágio, ele deve guardar as fichas parciais consigo, providenciar sua matrícula em regime de dependência, terminar o estágio e, só então, entregar o conjunto completo de documentos no polo.

É importante, também, que o material referente ao estágio e às atividades

de prática de ensino seja entregue separadamente de qualquer outro material acadêmico (como TCC ou atividades complementares) para evitar demora na chegada dos documentos ao setor de estágios e/ou possíveis extravios.

A data máxima de entrega ocorrerá sempre no último semestre do curso.

O aluno deverá cumprir os prazos de modo impreterível. Importante: o simples ato da entrega dos documentos não caracteriza

aprovação. Ela só acontecerá após a avaliação de todos os documentos. Caso, ao final da avaliação, o aluno seja reprovado, entrará em regime de dependência e deverá providenciar sua matrícula para o semestre seguinte.

Casos omissos neste documento serão resolvidos pela Coordenadoria de

Estágios em Educação da UNIP.

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CURSO

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

Art. 1º. Este regulamento dispõe sobre o Trabalho de Curso de Licenciatura em Letras da UNIP, ofertado na modalidade a distância.

CAPÍTULO II

Do Trabalho de Curso

Art. 2º. O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório que visa

proporcionar ao aluno formação teórico-prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional.

Art. 3º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um

exercício pedagógico concentrado, em momento mais próximo do final do Curso de Licenciatura em Letras, por meio do qual o aluno é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao longo de sua formação.

Parágrafo único. O Trabalho de Curso deve evidenciar uma capacidade

de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada.

Art. 4º. Entende–se como Trabalho de Curso, a pesquisa, relatada sob a

forma de monografia na área de Letras, desenvolvida individualmente ou em equipe, sob orientação docente.

Art. 5º. A realização do Trabalho de Curso envolve momentos de

orientação e elaboração de um projeto de pesquisa; assim como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação conforme parecer do professor orientador, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva divulgação dos resultados obtidos.

CAPÍTULO III

Da orientação

Art. 6º. O processo de realização do Trabalho de Curso importa

orientação teórico-metodológica ao aluno a ser prestada pelo Professor Orientador no 6º semestre do curso de graduação em Letras.

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Art. 7º. Estão aptos a orientar o Trabalho de Curso quaisquer professores do curso de graduação em Letras, respeitadas as afinidades temáticas das suas respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível para a orientação.

Art. 8º. É admitida a figura do co-orientador, sendo necessária a sua

aprovação pelo professor orientador. Art. 9º. A aceitação da orientação importa compromisso do professor em

acompanhar o processo de elaboração do Trabalho de Curso, não se admitindo o desligamento de suas atividades senão por motivos faltosos imputáveis ao aluno no seu desempenho, ou por outro motivo plenamente justificável, apreciados ambos os casos pelo coordenador de curso.

§1º. Nos casos previstos no caput, o professor deverá encaminhar

formalmente aocoordenador de curso solicitação de desligamento das atividades de orientação.

§2º. Na circunstância de o aluno não obter sucesso na indicação de um

professor orientador, deve o coordenador de curso designar um professor para incumbir-se da atividade.

Art. 10. Ao professor orientador incumbe a presença e a assiduidade nos

atendimentos aos alunos; o registro das reuniões e atividades de orientação; o controle das fichas de frequência ao atendimento; a avaliação dos relatórios parciais dos alunos; e, ao final de cada semestre, a apresentação de relatório de orientação ao coordenador de curso.

Parágrafo único. O relatório compreenderá registro e autoavaliação das

atividades desempenhadas junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação da atuação do aluno no uso e na interpretação dos instrumentos teóricos e metodológicos para a realização do Trabalho de Curso.

CAPÍTULO IV

Do projeto de pesquisa

Art. 11. A matrícula em Trabalho de Curso marca o início das atividades. Art. 12. As regras atinentes à elaboração do projeto de pesquisa estão a

cargo do professor de Trabalho de Curso, orientador responsável pela avaliação continuada das condições dos projetos produzidos pelos alunos matriculados.

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Parágrafo único. É requisito obrigatório para a aprovação em Trabalho de Curso a conclusão do projeto de pesquisa, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do componente curricular, e sua aprovação pelo professor orientador.

Art. 13. Aprovado o projeto de pesquisa, o aluno poderá desenvolvê-la e

elaborar o texto da monografia. Art. 14. No decorrer do Trabalho de Curso, o aluno deverá apresentar

relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo com plano de orientação definido juntamente com o professor orientador.

Art. 15. O Trabalho de Curso deverá ser elaborado considerando-se: I. na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas

da ABNT sobre documentação, no que forem aplicáveis; II. no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área de

Letras. Parágrafo único. A estrutura do Trabalho de Curso compõe-se, no

mínimo, de folha de rosto; folha de aprovação; resumo; sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento; conclusão; bibliografia.

Art.16. Concluído o texto do Trabalho de Curso, será encaminhado, ao

professor orientador, a quem compete emitir o parecer final.

CAPÍTULO V

Do acompanhamento

Art. 22. O acompanhamento do Trabalho de Curso desenvolvido pelos alunos será exercido pelo coordenador de curso, competindo-lhe:

I. cumprir e fazer cumprir as normas constantes deste regulamento; II. elaborar o calendário de atividades relativas ao Trabalho de Curso,

dando-lhe ampla publicidade para os alunos; III. acompanhar e controlar a participação dos professores orientadores e

dos alunos no desenvolvimento do Trabalho de Curso; IV. indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;

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V. providenciar o encaminhamento à biblioteca de cópia dos trabalhos aprovados.

CAPÍTULOVI

Das disposições finais

Art. 23. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da

aplicação das normas deste regulamento deverão ser dirimidas pela coordenadoria de curso, ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 24. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo

Colegiado do Curso de Graduação em Letras da UNIP.

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

Art. 1º. Este regulamento dispõe sobre os procedimentos pertinentes às atividades complementares do curso de Letras, licenciaturas em Língua Portuguesa, Língua Portuguesa e Língua Inglesa e em Língua Portuguesa e Língua Espanhola da Universidade Paulista (UNIP).

CAPÍTULO II

Das atividades complementares

Art. 2º. As atividades complementares são componentes curriculares

obrigatórios, enriquecedores e complementadores do perfil do formando, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Art. 3º. São concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de

realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.

Art. 4º. Entende-se como atividade complementar toda e qualquer

atividade, não compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares dos cursos de graduação, desde que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do aluno.

Parágrafo único. Quando da análise das atividades a serem incluídas no

rol daquelas que poderão ser contabilizadas em qualquer dos três grupos especificados no capítulo III, deve-se levar em conta a sua conexão material mínima com o curso em que está matriculado o aluno, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem.

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CAPÍTULO III

Das modalidades de atividades complementares

Art. 5º. Consideram-se atividades complementares aquelas promovidas pela Universidade Paulista, ou por qualquer outra Instituição, classificadas nas seguintes modalidades:

I. Grupo 1: atividades vinculadas ao ensino. II. Grupo 2: atividades vinculadas à pesquisa. III. Grupo 3: atividades vinculadas à extensão. Art. 6º. São consideradas atividades vinculadas ao ensino, no Grupo 1,

as seguintes: I. a aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do curso

em que está matriculado o aluno, desde que contribuam para o aprimoramento e atualização na área de formação do aluno;

II. o efetivo exercício de estágio curricular não-obrigatório em entidade

pública ou privada, como processo de complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição em que o interessado realizou o estágio.

Art. 7º. É considerada atividade vinculada à pesquisa, no Grupo 2, o

conjunto de ações sistematizadas e coordenadas por um professor orientador, voltadas para a investigação de tema relevante para a formação profissional.

Parágrafo único. As atividades desenvolvidas em grupos de estudos e

vinculadas a grupo de pesquisa cadastrado na Instituição, podem ser computadas como atividades complementares de pesquisa.

Art. 8º. São consideradas atividades vinculadas à extensão, no Grupo 3,

as desenvolvidas em cursos de extensão, congressos, seminários, simpósios, conferências, palestras, oficinas, semanas acadêmicas, gincanas culturais ou outras similares.

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CAPÍTULO IV

Da carga horária a ser integralizada

Art. 9º. O aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima determinada na matriz curricular do curso em que está matriculado.

Art. 10. As atividades complementares podem ser desenvolvidas em

qualquer período letivo, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do curso, que são prioritárias.

Art. 11. As atividades complementares devem ser planejadas

conjuntamente pela coordenação do curso, professores e alunos, semestre a semestre, e podem ser cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela.

Art. 12. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as atividades

complementares devem ser de livre escolhida (escolha) do aluno, observado o rol de possibilidades admitidas pela Universidade Paulista.

CAPÍTULO V

Do acompanhamento

Art. 13. A programação das atividades complementares estará sujeita à

validação pela coordenação do curso, mediante exame de sua compatibilidade com os objetivos do curso, expressos no Projeto Pedagógico.

§1º. A validação das atividades complementares será requerida pelo

aluno, instruindo o pedido com a comprovação de frequência, comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares.

§2º. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou

de exame de compatibilidade, as atividades complementares oferecidas pela Universidade Paulista, ou por ela referendadas.

§3º. O processo de requerimento, comprovação e validação das

atividades complementares ficará registrado na coordenadoria de curso. Art. 14. O acompanhamento das atividades complementares

desenvolvidas pelos alunos será exercido por um professor vinculado ao

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corpo docente da Universidade Paulista ou pela coordenadoria de curso, competindo-lhe:

I. cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste regulamento; II. cooperar com a coordenação do curso na elaboração do programa de

atividades complementares, dando-lhe ampla publicidade para os alunos;

III. acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos

promovidos pela Instituição, que visem ao seu aproveitamento como atividades complementares;

IV. apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados

pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos externos como atividades complementares;

V. apresentar à coordenação do curso, relatórios parciais detalhando as

atividades complementares desenvolvidas pelos alunos e por ele validadas, acompanhado dos documentos comprobatórios da sua realização, com a indicação das cargas horárias e da frequência registrada de cada um dos alunos.

Art. 15. Compete à Coordenação de Curso a elaboração do programa de

atividades complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada período letivo.

Art. 16. Independentemente de participar de eventos que forem

promovidos ou oferecidos pela Universidade Paulista, compete ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de atividades complementares.

CAPÍTULO VI

Das disposições finais

Art. 17. As situações omissas ou de interpretação duvidosa surgidas da

aplicação do regulamento, deverão ser dirimidas pela coordenação, ouvido o Colegiado de Curso.

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Art. 18. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso e referendado pelo Conselho Superior desse.

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Núcleos docentes estruturantes Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) constituem grupos de apoio

locais, aos colegiados de curso, voltados para a reflexão sobre a qualidade acadêmica do curso e cujas atribuições são:

I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades constantes do currículo; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa

e extensão oriundas das necessidades de graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

cursos de _______________________. Cada NDE é composto por seis professores do curso, sendo um deles o

coordenador do curso e os outros indicados por ele, e formalmente designados pelo diretor do Instituto, desde que obedecidos os seguintes requisitos:

I. ter pelo menos 3 (três) de seus membros com titulação acadêmica

obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, sendo no mínimo 2(dois) deles com o título de doutor;

II. ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou

integral, sendo que pelo menos 1 (um) em tempo integral. Cada membro do NDE deverá permanecer no grupo por, no mínimo, 3

(três) anos, sendo requerida a recondução ao menos parcial dos participantes, a novos mandatos, como modo a haver continuidade no pensar do grupo.

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO A UNIP, em sua política de extensão, visa interagir com a sociedade e

tornar acessível o conhecimento que acumula, sistematicamente, pela articulação entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo e suprindo as demandas culturais e sociais da comunidade, numa dimensão ética, solidária e transformadora.

As atividades de extensão da UNIP reger-se-ão pelo seguinte

regulamento:

CAPÍTULO I

Da caracterização, fins e objetivos

Art. 1o. As atividades de extensão se constituirão por um conjunto articulado de ações de caráter teórico e/ou prático, planejado para atender a demandas da sociedade, independentemente do nível de escolaridade e formação.

Art. 2o. As atividades de extensão têm o objetivo de introduzir o corpo

discente na ação comunitária por meio de atividades que estimulem a interação e desenvolvam no aluno a responsabilidade ética e social.

Art. 3o. As atividades de extensão terão um caráter eventual ou

permanente atendendo aos interesses da comunidade.

CAPÍTULO II

Da administração

Art. 4o. As atividades de extensão serão coordenadas por um docente responsável indicado pela Vice-Reitoria de Extensão.

Art. 5o. É de responsabilidade do coordenador das atividades de

extensão: I. comunicar aos docentes da Instituição sobre o desenvolvimento das

atividades de extensão; II. manter os coordenadores de curso atualizados sobre as atividades

desenvolvidas; III. proporcionar canais de divulgação das atividades;

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IV. providenciar o registro das atividades realizadas e sua comprovação; V. avaliar as atividades realizadas; VI. elaborar relatórios para a Vice-Reitoria de Extensão. Art. 6o. As atividades de extensão serão realizadas pelo corpo social da

UNIP. Em casos especiais, poderão ser realizadas por profissionais convidados, titulados ou de notório conhecimento na área da atividade.

Art. 7o. As atividades de extensão serão propostas pelos componentes do

corpo social da UNIP e os projetos serão encaminhados ao docente coordenador da extensão.

Art. 8o. As propostas de atividades de extensão deverão ser

apresentadas em formulário próprio. Art. 9o. As propostas de atividades de extensão deverão vir

acompanhadas da indicação de professor responsável por essas. Art. 10. Os projetos de atividades de extensão deverão conter as

seguintes informações: I. identificação da atividade; II. objetivo da atividade; III. cronograma; IV. duração; V. descrição da atividade; VI. público-alvo a que se destina; VII. cursos envolvidos; VIII. docentes envolvidos; IX. discentes envolvidos; X. necessidades específicas para sua realização. Art. 11. As propostas das atividades de extensão serão avaliadas por

comitê indicado pela Vice-Reitoria de Extensão.

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Art. 12. O comitê avaliará as propostas considerando a sua relevância para o desenvolvimento profissional e/ou pessoal da comunidade, para o desenvolvimento dos alunos envolvidos, a exequibilidade do projeto e a atenção aos preceitos éticos.

Art. 13. A coordenação das atividades de extensão apoiará a execução

das atividades aprovadas. Art. 14. A UNIP expedirá certificados aos participantes das atividades de

extensão. Art. 15. As atividades de extensão executadas serão registradas em

formulário próprio e no site da Universidade. Art. 16. As atividades de extensão, após sua realização, serão avaliadas

pela coordenação da extensão.

CAPÍTULO III

Do financiamento das atividades de extensão

Art. 17. As propostas de atividades de extensão podem envolver o custeio parcial ou integral da UNIP, desde que apresentem solicitação por escrito à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, contendo anexo o projeto ou plano de ação, com todas as informações pertinentes à proposta, bem como o orçamento detalhado dessa.

§1º. Os alunos e demais envolvidos nas atividades de extensão, poderão

receber ou não uma ajuda de custo para o desempenho das atividades, de acordo com as especificidades de cada proposta e com a avaliação da Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.

§2º. No caso de atividades vinculadas à coordenação de estágio

supervisionado, deverão ser observadas as regras próprias da referida coordenação.

§3º. Os docentes coordenadores das atividades de extensão poderão

fazer jus ou não a um valor correspondente a uma carga horária de trabalho, de acordo com as especificidades de cada proposta e com a avaliação da Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.

Art. 18. O financiamento, parcial ou total, das atividades de extensão será

definido de acordo com os seguintes critérios: I. Qualidade técnica das propostas apresentadas.

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II. Adequação à proposta social e pedagógica da UNIP e às prioridades Institucionais.

III. Disponibilidade financeira definida pelo setor competente.

CAPÍTULO IV

Dos direitos e deveres dos envolvidos com as atividades de extensão

Art. 19. As atividades de extensão compreendem atividades desenvolvidas pela Instituição com a comunidade local, conforme o Art. 2º.

Parágrafo único. Os alunos vinculados com as atividades de extensão

não poderão ser aproveitados, sob o pretexto deste vínculo, para o desenvolvimento de qualquer atividade administrativa ou docente da Instituição.

Art. 20. Os alunos da UNIP envolvidos com as atividades de extensão

poderão contabilizar horas para o estágio ou para atividades complementares, desde que cumpram as normas pertinentes a essa atividade e encaminhem a documentação exigida pelo setor competente.

Art. 21. Todos os envolvidos farão jus a um certificado de participação

nas atividades de extensão cadastradas na Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, desde que cumpram todos os requisitos definidos na proposta de ação aprovada pela Universidade.

Art. 22. As pessoas se desvincularão das atividades de extensão a

qualquer momento nos seguintes casos: I. quando sua participação nas atividades for manifestamente insuficiente; II. quando sofrerem alguma penalidade disciplinar se forem alunos da

UNIP; III. quando solicitarem desligamento das atividades de extensão. Parágrafo único. No caso da desvinculação referida, a pessoa

desvinculada poderá perder o direito ao certificado de participação de acordo com a análise do docente coordenador da atividade e da Vice-Reitoria de Extensão Comunitária.

Art. 23. As atividades de extensão não são interrompidas necessariamente

durante o período de férias.

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Art. 24. No caso de projetos, eventos, consultorias ou atividades semelhantes com caráter extensivo:

I. o aluno da UNIP deverá apresentar ao coordenador da atividade, ao

final do período previsto para a sua conclusão, um relatório a ser encaminhado à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, após emitir parecer conclusivo;

II. o docente coordenador da atividade de extensão, ao término dessa,

deverá apresentar à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária um relatório final das ações desenvolvidas e dos resultados alcançados.

III. deverão ser anexadas ao relatório final as fichas de avaliação

preenchidas por todos os envolvidos, inclusive representantes das Instituições ou comunidades parceiras.

CAPÍTULO V

Das disposições gerais

Art. 25. Os casos omissos no presente regulamento serão apreciados

pela Vice-Reitoria de Extensão Comunitária da UNIP. Art. 26. Das decisões do coordenador de extensão caberá recurso,

primeiramente, à Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, e ao CONSEPE. Art. 27. As presentes normas entrarão em vigor a partir da data de sua

aprovação.

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LABORATÓRIO DE INGLÊS Topic I 1 IPA: InternationalPhoneticAlphabet Topic II 2 IPA. International Phonetic Alphabet/The consonants Topic III 3 At the restaurant Topic IV 4 Greeting people (informal) Topic V 5 Going shopping. Buying a pair of jeans Topic VI 6 Daily habits Topic VII 7 At a travel agency Topic VIII 8 Shopping and paying by credit card Topic IX 9 Eating out Topic X 10 Listening to the News

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Topic I Olá aluno! Neste laboratório encontrará exercícios para desenvolver sua

compreensão auditiva em língua inglesa. Para melhor aproveitar o material, recomendamos ler o livro-texto da disciplina Compreensão Oral da Língua Inglesa e assistir às teleaulascorrespondentes a cada unidade.

Enjoy! LISTENINGS 1 IPA: INTERNATIONAL PHONETIC ALPHABET The vowels O IPA (InternationalPhoneticAlphabet = Alfabeto Fonético Internacional) é

um sistema de transcrição fonética de uso universal. É um sistema de notação fonética, uma maneira internacionalmente reconhecida de se transcrever os sons de uma língua. O IPA faz a transcrição das palavras por meio da representação dos fonemas. Entende-se por fonema a menor unidade sonora de uma língua1.

Aprender a ler o IPA, isto é, aprender a reproduzir cada um dos fonemas

existentes na língua inglesa, garante autonomia no sentido de ser capaz de pronunciar as palavras corretamente mesmo que nunca as tenha ouvido antes; bastará consultar a transcrição fonética. Além disso, e certamente ainda mais importante, o estudo dos fonemas da língua inglesa leva o aluno a observar, analisar e vivenciar cada som do idioma, percebendo suas características próprias. Isso resulta em uma pronúncia muito melhor das palavras e, consequentemente, das frases.

A seguir, indicações de vídeos que mostrarão os símbolos do IPA. Os

vídeos mostram a posição adequada dos lábios e da língua para a correta pronúncia dos fonemas, bem como evidenciam as diferenças entre sons que nos parecem iguais.

1.1 Listening: O video indicado a seguir tem captions, o que permite uma compreensão

ainda melhor.

1 Livro-texto da disciplina COLI. Unidade três, item 7, p. 92.

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Vamos começar pelos sons das vogais. Acesse: <http://www.youtube.com/watch?v=qMM_hwyHxaI>. 1.2 Exercises Learn pronunciation of English vowel sounds 1- introduction. Transcrição dos exercícios do vídeo: 01) Say “gate” and “get”. Which vowel sound is longer?

a)The “a” in “gate”. b)The “e” in “get”.

02) Say “spun” ans “spoon”. Which vowel sound is longer?

a)The “u” in “spun”.

b)The “oo” in “spoon”. 03) Say “choose” and “cheese” Which vowel sound makes you round

your lips (like in a circle)?

a)The “oo” in “choose”. b)The “ee” in “cheese”.

04)Say “father” and “further”. Which vowel sound makes you open your

mouth more?

a)The “a” in “father”. b)The “ur” in “further”.

05) Say “hey” and “hoe”. Which vowel sound makes the back of your

tongue rise higher?

a)The “ey” in “hey”. b)The “oe” in “hoe”.

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1.3 Answer Key 01) a; 02) b; 03) a; 04) a; 05) b. O vídeo indicado explica, de forma geral, os 15 sons de vogais na língua

inglesa. Essa mesma série dispõe de outros vídeos que tratam das características específicas de cada grupo de vogais, a saber: front vowels, backvowels, central vowels e diththongs. É interessante notar como o encadeamento das letras e a tonicidade da palavra influencia os sons.

Os vídeos estão disponíveis no YouTube e podem ser encontrados pelos

seguintes títulos: • Pronunciation of english vowel sound 2 – front vowels, part 1 • Pronunciation of english vowel sound 2 – front vowels, part 2 • Pronunciation of english vowel sound 3 – back vowels, part 1 • Pronunciation of english vowel sound 3 – back vowels, part 2 • Pronunciation of english vowel sound 4 – central vowels, part 1 • Pronunciation of english vowel sound 4 – central vowels, part 2 • Pronunciation of english vowel sound 5 – diphthongs

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Topic II 2 IPA. INTERNATIONAL PHONETIC ALPHABET/THE CONSONANTS 2.1 Listening: Para a prática das consoantes, o vídeo indicado é: <http://www.youtube.com/watch?v=4cU9fqpCqBA–>. American English Consonants – IPA – Pronunciation – International

Phonetic Alphabet 2.2 Transcription: Como esse vídeo não tem captions, segue a transcrição: Let’s take a look at the letter “t”. It can be silent, like in the word “fasten”; it

can be pronounced /tS/, like in the word “future”; it can be pronounced /t/ as in the word “tap”. When pairing with “h” it can be /T/, the unvoiced “th” sound as in “thanks” or it can be /D/, the voiced “th” sound as in “this”.

When pairing with the letter “i” it can be /tS/, the “ch” sound as in

“mention”, but it can also be /S/, the “sh” sound as in “motion”. The letter “t” can actually represent various different sounds. This is why the International Phonetic Alphabet makes it easier to study the pronunciation of foreighn languages. This vídeo focuses on consonants.

What is the International Phonetic Alphabet? It’s a system of phonetic notation and I use it a lot on my website and

when I teach students. I’ve also used it a lot when I studied foreign languages. The IPA is specially handy when studying English because English is not a phonetic language. This means that when we see a letter or group of letters it will not necessarily be pronounced the same in each word in which it occurs, just as in the example of the beginning of this vídeo. The IPA has a written symbol for each phonetic sound so this makes it easier to read about and write about pronunciation. As a student of pronunciation it is important that you become familiar with the symbols that represent the sounds of American English.

A partir deste ponto todos os sons consonantais são apresentados, um a

um, com exemplos.

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A transcrição fonética não é necessária porque trata-se da pronúncia dos fonemas acompanhados de palavras que os contém.

2.3 Exercises 01) Em qual palavra ou par de consoantes “th” não tem som representado

pelo símbolo /T/?

a) Theater. b) Thanks. c) Three. d) That.

e)Thursday.

02) Em qual palavra não há o fonema representado por /f/?

a) Laugh. b) Father. c) Physical. d) Stuff. e) Though.

03) Em qual palavra não há o fonema representado por /g/?

a) Example. b) Great. c) Guide. d) Dangerous. e) Dog.

04) Qual palavra não tem o fonema representado por /S/?

a) Change.

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b) Publish. c) Ocean. d) Should. e) Tissue.

05) Em qual palavra abaixo a letra “n” é representada por /N/?

a) Number. b) Sing. c) Snap. d) Thunder. e) Nervous.

2.4 Answer Key: 01) D (“th” em “that” é representado por /D/). 02) E (Observe a transcrição das palavras das cinco alternativas. /f/ não

aparece apenas na alternativa E: laugh /læf/ father /ˈfɑːdər/ physical /ˈfɪzɪkəl/ stuff /stʌf/ though /doʊ/)

03) D (Observe a transcrição das palavras das cinco alternativas. /g/ não

aparece apenas na alternativa D: example /ɪgˈzampʌl/ great /greɪt/ guide /gaɪd/ dangerous /ˈdeɪnʤərəs/ dog /dɔːg/)

04) A (“Change” é a única palavra das alternativas que não contém o

símbolo /S/. Em “change” temos: /ʧeɪnʤ/) 05) B (Nas demais palavras a letra “n” é representada pelo símbolo

fonético /n/). Nos site: <http://www.phonetizer.com/> você pode praticar a transcrição

fonética das palavras e em <http://davidbrett.uniss.it/phonology/transcription%20exercises/index_of_transcription_exercises.htm> há diversos exercícios de transcrição fonética que lhe ajudarão muito no processo de ensino-aprendizagem do IPA.

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Topic III 3 AT THE RESTAURANT 3.1 Listening: Neste diálogo, John convida Fiona para ir a um restaurante. Eles decidem

ir ao Brick Lane. Ouça e complete a parte do garçom. <http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/multimedia/london/unit

6/listen1.shtml>. 3.2 Exercise: Escolha entre as frases a seguir: • Would you like something to drink? • Certainly, here you are. • This way please. Can I take your coats? • Smoking or non smoking? John: Hi, a table for two please. Waiter: _______________________________________ John: Smoking. Waiter: ________________________________________ John: Oh, yes thanks Waiter: _______________________________________ John: Er, yes. Can we have a look at the wine list? Waiter: ________________________________________ 3.3 Answer Key 1: Smoking or non smoking? 2: This way please. Can I take your coats?

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3: Would you like something to drink? 4: Certainly, here you are. 3.4 Transcript John: Hi, a table for two please. Waiter: Smoking or non smoking? John: Smoking. Waiter: This way please. Can I take your coats? John: Oh, yes thanks Waiter: Would you like something to drink? John: Er, yes. Can we have a look at the wine list? Waiter: Certainly, here you are.

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Topic IV 4 GREETING PEOPLE (INFORMAL) Você ouvirá um programa em que Jackie Dalton explica as várias

maneiras de se cumprimentar pessoas em contextos informais. 4.1 Listening: <http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/radio/specials/1142_gr

eeting/page2.shtml>. 4.2 Exercise: After the listening practice, write down all the informal ways of greeting you

can recognize in the listening: ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ 4.3 Answer Key Hello, Hi, hey, How are you?; How you doing; How you going; You alright? 4.4 Transcript Jackie: Hello, welcome to How to, with me, Jackie Dalton. In this

programme: how to greet people in informal contexts. There are lots of different phrases and expressions you can use and today you’ll learn some of the most popular and useful ones. One of the first words you probably learnt in English was ‘Hello’- a very common way of greeting someone and suitable in both formal and more relaxed situations. Now we’re going to here some other expressions, and these are for informal situations. So here we go! Listen to this short clip of Matt saying hello to Jane. What word is used here instead of ‘hello’?

Matt: Hey Jane, how you doing? Jackie: It was simply ‘hey’ – more informal than hello. Matt: Hey Jane…

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Jackie: It sounds a bit like ‘hi’, which you almost certainly used before as another slightly less formal version of hello. ‘Hi Jane!’ with h-i and ‘Hey Jane!’ with h-e-y both sound relaxed. Now, for our next greeting. What’s this one?

Jane and Neil: Alright Matt, how’s it going?, Alright Carrie! How are you? Jackie: ‘Alright’-that’very informal. Carrie and Neil: Alright Carrie! How are you? Jackie: ‘Alright Carrie!’ In England and Australia, you often here it with

‘mate’ – an informal word meaning ‘friend’ which refers to the person you’re speaking to. ‘Alright mate!’ So a reminder of our opening expressions for greeting so far: ‘Hello Richard!’ ‘Hi, Richard!’‘Hey Richard!’‘Alright Richard!’ or ‘Alright mate!’ So you’ve said ‘hi’ to someone… what next? Well, the normal thing, as in so many cultures is to ask them how they are.

Carrie : How are you? Jackie: The most straightforward phrase: ‘How are you?’ But how else

could you say that in a relaxed situation? Neil : Hello Carrie, you alright? Jackie: ‘You alright?’ Of course the most correct way of saying this would

be ‘Are you alright?’ But it often just becomes, ‘You all right?’ Neil : Hello Carrie, you alright? Jackie: And yes, you’re right, we just looked at ‘Alright!’ as another way of

saying hello, but we also use it to ask how someone is. Jackie: Now listen for another way to ask how someone is. Matt and Jane: Hey Jane, how you doing? Jackie: ‘How you doing?’ Again, ‘How are you doing?’ would be more

correct, but we often miss out the ‘are’ so it’s just ‘How you doing?’ Matt: Hey Jane, how you doing? Jackie: A variation on that, which you’re probably more likely to hear in

Australia is ‘How you going?’

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Carrie and Neil: Alright Carrie, how are you? Yeah, I’m fine Neil, how you going?

Jackie: ‘How’s it going?’ is another form you might hear. Matt and Jane: Alright Matt, how’s it going? Jackie: So how could you respond when you’re asked how you are? One

of the most common answers is, ‘Fine, thanks!’ But here are some more. All of them are quite informal.

Clips Yeah, not bad, not bad. Good, thanks! Jackie: ‘Not bad!’ which means quite good and ‘good, thanks!’ are both

used here. Clips Yeah, not bad, not bad. Good, thanks! Jackie: You could also say ‘alright, thanks!’ or ‘OK, thanks!’ or ‘very well,

thanks!’ So, to sum up those last expressions, we’ve got: Not bad! ; Good, thanks! ; Alright, thanks ; OK, thanks! ; Very well, thanks!’

After speaking about yourself, the usual practice is to ask about your

interlocutor: Clips Alright Matt, how’s it going? Yeah, no trouble, how about you alright? Yeah, not bad. Hey Jane, how you doing? Good thanks, and you?

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Yeah, not bad, not bad. Jackie: You can return the question with a simple ‘…and you?’ or ‘How

about you?’ Clips Alright Matt, how’s it going? Yeah, no trouble, how about you alright? Yeah, not bad Hey Jane, how you doing? Good thanks, and you? Yeah, not bad, not bad. Jackie: So now, a recap of the key phrases in this programme. Hello!; Hi!; Hey!; Alright!; How are you?; How you doing?; How you going?;

How’s it going? You alright? Good, thanks!; Fine, thanks!; Not bad, not bad!; Alright, thanks!; I’m OK!;

And you?; How about you? What about you?

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Topic V 5 GOING SHOPPING. BUYING A PAIR OF JEANS 5.1 Listening: Fiona está tentando comprar jeans. Ela sai do provador para mostrar para

John como ficou. <http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/multimedia/london/unit

4/listen2.shtml>. 5.2 Exercise: After listening to the conversation answer the question following: Does John like the jeans? Why? Why not? Account for your answer: ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ 5.3 Answer Key: No, he thinks Fiona looks fat. 5.4 Transcript John: How did you get on? Fiona: They feel tight, have they got the next size up on the shelf? John: Let’s see. No, That’s the largest size they have. Fiona: So, what do you think? Do they suit me? John: Well, they are nice jeans, but I’m not sure if they are really you. Fiona: Why? What’s wrong with them? John: They make you look too fat. Fiona: Ok. I’ll leave them then.

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Topic VI 6 DAILY HABITS 6.1 Listening: Você irá escutar um áudio sobre os hábitos diários de Gareth no trabalho

e com a família. Ouça o áudio algumas vezes e responda as questões de vocabulário e compreensão:

<http://www.elllo.org/english/1051/1092-Gareth-Routine.htm>. 6.2 Exercise: I. Vocabulary Quiz

irregular • sixish • night owl nostalgic • zombie

1. After working ten hours I feel like a ________________. 2. Come to my house around ____________for dinner. 3. He has an _____________work schedule. 4. I used to be a ___________but now I go to bed early. 5. I am _________for my childhood. II. Comprehension Quiz Check the incorrect answer according to what you listened: 1) He mentions what they _____.

a) Eat. b) Watch. c) Talk about.

2) What does he say about his routine?

a) He takes public transport.

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b) He works nine hours. c) He gets home late.

3) He says he prefers ______.

a) Evenings. b) Mornings.

4) He says he usually takes ____.

a) A bath.

b) A shower. 5) How does he feel about the books?

a) Childish. b) Reattached. c) Nostalgic.

6.3 Answer Key: 1: c; 2: b; 3: b; 4: a; 5: a. 6.4 Transcript: Rebecca: So, Gareth, what’s your daily routine like? Gareth: My routine is actually a little irregular. I have a different working

schedule for each day of the week, but on a weekend my son usually wakes me up about half-eight, nine o’clock, and after that we go downstairs, and I get him some cereal, like he likes at the moment chocolate rice Krispies and he has a bowl of them and we watch Toy Story. He loves Buzz and Woody.

Rebecca: Every weekend the same movie? Gareth: Exactly. Again and again and again. Yeah, so we watch it a lot. On

weekdays, though, I usually wake up at six a.m. I have to go to work at eight, so I commute on the bus and train and that takes an hour and a half. It takes a long time, and then I work. I get home about sevenish. I have dinner with

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my wife. Usually if I come home late, she waits and she’ll have dinner with me, and sometimes she’ll wait until like nine.

Rebecca: Whoa! Gareth: Yeah, pretty late, so it’s really nice. Rebecca: Are you a morning shower person or a nighttime bath, relax

person? Gareth: Yeah, so actually I think I’m a kind of night owl. I work much better

in the evening and I get more done. In the morning I’m a little bit like a zombie, but these last years, working have kind of trained me to be an early bird. Waking up so early, as I do, I’ve kind of adapted to it, so. But I much prefer the evening.

Rebecca: So you would come home from work and eat dinner and then

take like the bath to calm down to go to bed at night? Gareth: No, actually I prefer showers than baths, but yeah, I usually relax

with my family and watch a movie or read a book. My son’s really into Dr. Zeuss books. They’re classic children’s books from back home and they’re great. Even for me, like that’s the good thing about having kids, you kind of get reattached to your, and feel kind of nostalgic about your old activities like the things that you did when you were a child.

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Topic VII 7 AT A TRAVEL AGENCY You are going to listen to Lisa talking about her opinions on business trips.

After the listening practice, do the exercises following: 7.1 Listening: <http://www.elllo.org/english/0651/T700-Lisa-Travel.htm>. 7.2 Exercise: Check the incorrect answer: 1) What does she enjoy about business trips?

a) Her expense account. b) Being away from the office. c) Staying in hotels. d) Riding on planes.

2) What else does she like about business trips?

a) Taking taxis. b) Working odd hours. c) Meeting new people. d) Eating good food.

3) What is part of her airport routine?

a) Get to the airport early. b) Go to the business lounge. c) Do some shopping. d) Do some work.

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4) What does she say about buying souvenirs?

a) She buys them for family.

b) She buys them for colleagues. c) She usually buys food. d) The novelty has worn off.

7.3 Answer Key: 1:a; 2:b; 3:a; 4: a. 7.4 Transcript Adrienne: So, Lisa, I see your suitcase out. You are going on a trip? Lisa: I am. I’m going to Taiwan on a business trip. Adrienne: A business trip. How do you feel about taking business trips? Lisa: Sometimes I love business. I love getting out of the city for, you know

three or four days and staying at a nice hotel and taking a flight somewhere, going to the airport.

Adrienne: So you like to travel? Lisa: I love traveling. Adrienne: You don’t mind staying in different hotels and riding on the plane

all the time. Don’t you get bored? Lisa: No, I never get bored. I mean, I don’t always like going to... I don’t

always like the whole checking in the airport process because it takes a lot of time and then it’s waiting for the plane, et cetera, but as soon as I’m in the plane and the doors close, I love it. No one can contact me. I can’t contact anyone else. There are free movies playing and the food comes. It’s wonderful.

Adrienne: So you kind of like the existence of living in a bubble. It’s like a

mini-vacation. Lisa: Yeah. Even though, often I find when I go on business trips it’s a lot

busier than when I’m not on business trips in terms of my workload. It does

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feel like a mini-vacation. You stay in a nice hotels. I get to take taxis everywhere, which I love to do. You know, we eat at great restaurants and we’re meeting with great people and doing some important things so yeah, I really do love the whole aspect of business trip life.

Adrienne: So what do you do to try to avoid being bored when you’re

waiting for the plane. You know, when you’re waiting to board, when you’re sitting on the plane, maybe the movies aren’t working or something, what do you do to avoid getting bored?

Lisa: Well, the first thing I do is I don’t get to the airport too early, so I’m a

frequent flier. I always use my frequent flier card to earn points and I’ve earned enough now that I don’t have to wait in the economy line even when I fly economy, but I get to wait in the first class or business class line and that makes me very happy. I check in and then I, unfortunately, I normally go to the duty free store and I say unfortunately, cause it’s unfortunate for my credit card, not really unfortunately for me. I go to the duty free store. Normally I buy some perfume or cosmetic products cause they always have stuff that you can’t get in department stores in the city. I’ll go to the business lounge, where there’s free drinks and food and if I do get to the airport with a couple of hours I’ll go and do some work.

Adrienne: Do you ever buy souvenirs? Lisa: I always buy souvenirs for my colleagues when I go to the countries,

so when I am in the airport I’ll buy them some souvenirs or some food or normally it’s food that I’ll bring for my colleagues in the office that I’m going to visit.

Adrienne: And what about brining souvenirs back? Lisa: I used to bring souvenirs back but lately I’ve been going on a lot of

business trips and so the novelty of souvenirs has warn off. Adrienne: I see. Sounds like an exciting lifestyle. Lisa: It’s fun. I wouldn’t give it up for anything else. Answer the following questions about the interview.

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Topic VIII 8 SHOPPING AND PAYING BY CREDIT CARD Este tópico mostrará ao aluno uma situação real que ocorre numa loja, em

que os personagens falam sobre produtos eletrônicos, formas de pagamento, vantagens e desvantagens de ter um cartão de crédito.

8.1 Listening: <http://www.esl-lab.com/credit/creditcardsc1.htm>. 8.2 Exercise: 1. According to the conversation, which item did the woman NOT

purchase with her credit card?

a) A digital câmera. b) A TV. c) A stereo.

2. Why did the woman try to get a student credit card?

a) She wants to buy things at a discount using the card. b) She hopes to establish a good credit rating. c) She doesn’t want to borrow from her parents.

3. According to the man, what is one reason for NOT having a credit card?

a) People generally have a difficult time getting out of debt. b) Students often apply for more credit cards than they need. c) The interest rates on student cards are very high.

4. How does the woman plan to resolve her credit card problems?

a) She hopes that someone will give her the money. b) She plans on getting rid of her student credit cards.

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c) She is going to return the items she purchased on the card. 5. What is the man going to do to help the woman manage her money?

a) Help her find a better paying job to cover her expenses. b) Teach her how to prepare a financial management plan. c) Show her how she can apply for low-interest student credit cards.

8.3 Answer Key: 1. A digital camera. 2. She hopes to establish a good credit rating. 3. Students often apply for more credit cards than they need. 4. She hopes that someone will give her the money. 5. Teach her how to prepare a financial management plan. 8.4 Transcript: A Student Credit Card Man: Hi, Sis. I just came over to drop off the DVDs you wanted, and…

Hey, wow!? Where did you get all of this stuff? Woman: I bought it. So, what do you think of my new entertainment

center? And the widescreen TV… Man: Bought it? Woman:... and my new DVD player. Here, let me show you my stereo.

You can really rock the house with this one. Man: But where did you get the dough to buy all this? You didn’t borrow

money from mom and dad again, did you? Woman: Of course not. I got it with this! Man: This? Let me see that… Have you been using Dad’s credit card

again?

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Woman: No, silly. It’s mine. It’s student credit card. Man: A student credit card? How in the world did you get one of these? Woman: I got an application in the mail. Man: Well, why did you get one in the first place? Woman: Listen. Times are changing, and having a credit card helps you

build a credit rating, control spending, and even buy things that you can’t pay with cash…like the plane ticket I got recently.

Man: What plane ticket? Woman: Oh yeah, my roommate and I are going to Hawaii over the school

break, and course, I needed some new clothes for that so… Man: I don’t want to hear it. How does having a student credit card control

spending? It sounds you’ve spent yourself in a hole. Anyway, student credit cards just lead to impulse spending… as I can see here. And the interest rates of student credit cards are usually sky-high, and if you miss a payment, the rates, well, just jump!

Woman: Ah. The credit card has a credit limit… Man:... of $20,000? Woman: No, no quite that high. Anyway… Man: I’ve heard enough. Woman: Did I tell you we now get digital cable with over 100 channels?

Oh, and here’s your birthday present. A new MP3 player... Man: Yeah. Oh, don’t tell me. Charged on the credit card. Listen. Hey, I

don’t think having a student credit card is a bad idea, but this is ridiculous. And how in the world are you going to pay off your credit card bill?

Woman: Um, with my birthday money? It’s coming up in a week. Man: Hey, let’s sit down and talk about how you’re going to pay things

back, and maybe we can come up with a budget that will help you get out of this mess. That’stheleast I can do.

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Topic IX 9 EATING OUT Esse tópico mostrará ao aluno uma situação real em que pessoas

conversam sobre comida e bebida em um restaurante. É interessante observar as perguntas com verbos modais e as respostas positivas e negativas em relação ao convite ou sugestão dada.

9.1Listening <http://video.about.com/esl/English-Restaurant-Vocabulary.htm>. 9.2 Exercise: After listening to the dialog, mark the true statement related to this

conversation: a)The server didn’t tell the customer that the entrée had two side dishes. b) The customer chose mixed vegetables as side dishes. c) The server asked the customer if he wanted to drink some alcoholic

drink with dinner. d) The customer didn’t see the dessert menu. e) The customer thought rather expensive the price of the wine. 9.3 Answer Key: Alternative C. 9.4 Transcript: English Restaurant Vocabulary and Phrases: • tap / bottled water • How much is______? • specials • May I see the menu, please?

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• entree/main course • May I have the check, please? • side dish • I’d like/ I’ll have __________. • a choice of________. • check • menu Listen for the vocabulary and phrases in the dialogue. Server: Would you like tap or bottled water? Customer: Tap is fine. Server: Would you like to hear our specials for today? Customer: Just your entrée specials, please. Server: For a main course, we have stuffed flounder, filet mignon and

roast duck. Customer: How much is the stuffed flounder? Server: It’s $17.99 and comes with two side dishes. Customer: What are the side dishes? Server: You have a choice of sautéed spinach, lemon potatoes, mixed

vegetables, or broccoli. Customer: I’d like the spinach and potatoes. Server: Will you be having any wine with dinner? Customer: Yes, I’ll have a glass of Pinot Grigio, please. Server: How is everything? Customer: Delicious. May I see the dessert menu?

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Server: Certainly. Customer: What do you recommend? Server: The chocolate mousse. It’s the best in NYC! Customer: Okay, I’ll have the mousse, please. Also, may I have the

check? Server: Coming right up.

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Topic X 10 LISTENING TO THE NEWS In this topic, you are going to listen to a journalist talking about the

Paralympians. First listen and then, do the exercise following. 10.1 Listening <http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/language/wordsinthen

ews/2012/09/120906_witn_paralympic_workshop.shtml>. 10.2 Exercise 1) Decide which statement is True or False. Write (T) or (F) next to the

following statements.

1) In the Paralympians, athletes have technical support. 2) Wheelchair basketball and wheelchair rugby are the easiest to repair. 3) Wheelchairs need a lot of repairs because there is a lot of contact

among players. 4) The athletes have to pay for the technical support. 5) In the London Paralympians, they expect to have more repairs than

in Beijing. 2) After listening to the tape, read the transcript and look up in the

dictionary the words in bold type. 10.3 Answer key 1) T; 2) F; 3) T; 4) F; 5) T. 10.4 Transcript: Just outside the athletes’ village, a room which is a hive of activity.

Paralympians need reliable equipment. This is where they come when a vital piece of apparatus breaks during competition. A quick fix can mean the difference between success and failure. Technicians are busy welding wheelchairs and filing running blades. The most common repair is for punctured tyres. And nobody, no matter how complex the problem, is turned away.

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Russell Pizzey manages the workload. Wheelchair basketball and wheelchair rugby present his biggest challenges. Those sports involve lots of contact, and in rugby especially the players try to smash each other to bits.

Russell Pizzey, from Ottobock: “They definitely come in on quite a number of visits. Not just one visit only,

and again it’s depending on the game, the amount of impacts they take during that game. So again we can see big repairs to wheels, let alone the frames”.

London is the 12th Paralympics for Ottobock, the company which runs the

workshop. The athletes don’t pay a thing, and so far at these Games those representing more than 120 countries have sought its help.

They’ve been frantically busy ever since they opened their doors at the

Olympic Park, and they say the figure of nearly 2,200 repairs, which were carried out in Beijing, is set to be surpassed.