Ppc recreador

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO Recreador Câmpus Trindade - GO 2014

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL GOIANO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Recreador

Câmpus Trindade - GO

2014

Dilma Rousseff

Presidente da República

PAULO PAIM

Ministro da Educação

ALÉSSIO TRINDADE

Secretário da EPT

Vicente Pereira de Almeida Reitor do IF Goiano

VirgÍlio Tavira Erthal

Pró-Reitor de Ensino

Julio Cézar Garcia

Diretor Geral do Campus

Renato Sérgio Mota dos Santos Coordenação Geral do Pronatec

Fabiano José Ferreira Arantes Coordenador Adjunto do Pronatec

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SUMÁRIO

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO............................................................ ...............3

2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO...............................................................4

3. APRESENTAÇÃO........................................................................................4

4.JUSTIFICATIVA.............................................................................................5

5. OBJETIVOS..................................................................................................6

6.REQUISITOS E FORMA DE ACESSO..........................................................7

7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.....................................................7

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...................................................................8

9. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APREDIZAGEM.11

10. CERTICADOS............................................................................................12

11. EMENTÁRIO..............................................................................................12

12.REFERÊNCIAS...........................................................................................16

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1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

– CÂMPUS Trindade.

CNPJ

Razão Social Instituto Federal Goiano – Câmpus Trindade (GO).

Endereço AV. Wilton Monteiro da Rocha, S/N, Setor Cristina II

Cidade/UF/CEP 75.380-000

Responsável pelo curso e e-

mail de contato e Telefone

Coordenador Geral: Renato Sérgio Mota dos Santos

(Reitoria). E-mail: [email protected] Telefone: (62)

3605-3600

Coordenador Adjunto: Fabiano José Ferreira Arantes E-mail: [email protected] Telefone: (62) 3605.3600

Ramal 3705

Site da

Instituição

http://www.ifgoiano.edu.br/trindade/

2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

Nome do curso Recreador

Unidade Câmpus Trindade

Programa/Proposta PRONATEC ) Formação Inicial e Continuada

Previsão de Início e Término Maio 2014 – Setembro de 2014

Eixo tecnológico Desenvolvimento Educacional e Social

Modalidade do curso Presencial

Número de vagas por turma 30

Frequência da oferta De acordo com a demanda

Carga horária total 160 horas

Periodicidade das aulas Semanal (três dias na semana)

Turno e horário das aulas Turno Noturno. Início às 19h e Término às 22h.

Forma de Acesso: Demandante O ingresso se dará de acordo com a legislação do PRONATEC. Os alunos serão selecionados pelos Demandantes do

Programa.

Supervisão:

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Local das aulas

As aulas serão realizadas em salas utilizadas da estrutura da SEDUC – Secretária da

Educação do Estado de Goiás ou da Rede Municipal de Ensino através de convênios firmados com as respectivas instituições.

(endereço ou nome da escola)

3.APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui o projeto pedagógico do Curso de

Formação Inicial e Continuada (FIC) em Recreador, na modalidade presencial.

Este projeto pedagógico de curso se propõe a contextualizar e a definir as

diretrizes pedagógicas para o respectivo curso no âmbito do Instituto Federal

Goiano.

Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos

fundamentos filosóficos da prática educativa progressista e transformadora,

nas bases legais da educação profissional e tecnológica brasileira, explicitadas

na LDB nº 9.94/96 e atualizada pela Lei nº 11.741/08, e demais resoluções que

normatizam a Educação Profissional brasileira, mais especificamente a que se

refere à formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

Este curso de Formação Inicial e Continuada em Recreador, na

modalidade presencial aspira “uma formação que permita a mudança de

perspectiva de vida por parte do aluno; a compreensão das relações que se

estabelecem no mundo do qual ele faz parte; a ampliação de sua leitura de

mundo e a participação efetiva nos processos sociais.” (BRASIL, 2009, p. 5).

Dessa forma, almeja-se propiciar uma formação humana e integral em

que o objetivo profissionalizante não tenha uma finalidade em si, nem seja

orientado pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma

possibilidade para a construção dos projetos de vida dos estudantes

(FRIGOTTO, CIAVATTA e RAMOS, 2005).

Este documento apresenta, portanto, os pressupostos teóricos,

metodológicos e didático-pedagógicos estruturantes da proposta do curso. Em

todos os elementos estarão explicitados princípios, categorias e conceitos que

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materializarão o processo de ensino e de aprendizagem destinados a todos os

envolvidos nesta práxis pedagógica.

4.JUSTIFICATIVA

A palavra recreação provém do verbo latino “recreare”, que significa recrear,

reproduzir ou renovar. A recreação pode, desta forma, compreender as

atividades espontâneas, prazerosas e criadoras, que o indivíduo busca para

melhor ocupar o seu tempo livre. A recreação tem como objetivo principal criar

as condições necessárias para o desenvolvimento integral das pessoas, além

de promover a participação de forma coletiva e individual em ações que

possam melhorar a qualidade de vida das pessoas; possui ainda o caráter

educacional, auxiliando na preservação da natureza e na afirmação dos valores

imprescindíveis à convivência social e profissional.

Em seu aspecto global, a formação inicial e continuada é concebida como

uma oferta educativa – específica da educação profissional e tecnológica – que

favorece a qualificação, a requalificação e o desenvolvimento profissional de

trabalhadores nos mais variados níveis de escolaridade e de formação.

Centra-se em ações pedagógicas, de natureza teórico-prática, planejadas

para atender a demandas socioeducacionais de formação e de qualificação

profissional. Nesse sentido, consolida-se em iniciativas que visam formar,

qualificar, requalificar e possibilitar tanto atualização quanto aperfeiçoamento

profissional a cidadãos em atividade produtiva ou não. Contemple-se, ainda, no

rol dessas iniciativas, trazer de volta, ao ambiente formativo, pessoas que

foram excluídas dos processos educativos formais e que necessitam dessa

ação educativa para dar continuidade aos estudos.

Ancorada no conceito de politecnia e na perspectiva crítico-

emancipatória, a formação inicial e continuada, ao se estabelecer no

entrecruzamento dos eixos sociedade, cultura, trabalho, educação e cidadania,

compromete-se com a elevação da escolaridade, sintonizando formação

humana e formação profissional, com vistas à aquisição de conhecimentos

científicos, técnicos, tecnológicos e ético/políticos, propícios ao

desenvolvimento integral do sujeito.

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A partir da década de noventa, com a publicação da atual Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96), a educação profissional

passou por diversas mudanças nos seus direcionamentos filosóficos e

pedagógicos, passa a ter um espaço delimitado na própria lei, configurando-se

em uma modalidade da educação nacional. Mais recentemente, em 2008, as

instituições federais de educação profissional, foram reestruturadas para se

configurarem em uma rede nacional de instituições públicas de EPT,

denominando-se de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Portanto, tem sido pauta da agenda de governo federal como uma

política pública dentro de um amplo projeto de expansão e interiorização

dessas instituições educativas.

Nesse sentido, o IF Goiano ampliou sua atuação em diferentes

municípios do Estado de Goiás, com a oferta de cursos em diferentes áreas

profissionais, conforme as necessidades locais.

No âmbito do município de Trindade, a oferta do Curso FIC em,

Recreador, na modalidade presencial, é uma proposta de curso que vem de

encontro com as demandas apresentadas pela Secretaria Municipal de

Educação, na formação inicial ou continuada de profissionais qualificados para

atuar como Recreador. Assim sendo, o curso de Recreador tem como proposta

dar suporte teórico/metodológico a esse profissional para que o mesmo seja

capacitado a executar e promover atividades recreativas bem como promover

atividades lúdicas e administrar equipamentos de recreação. O Recreador em

posse desses conhecimentos poderá atuar em diversas ações sejam elas

atividades recreativas em escolas, parques, projetos sociais manhãs de lazer,

colônia de férias etc.

Nessa perspectiva, o IFGOIANO propõe-se a oferecer o curso de

formação inicial e continuada em Recreador, na modalidade presencial, por

entender que estará contribuindo para a elevação da qualidade dos serviços

prestados à sociedade, formando o auxiliar técnico em Recreador, através de

um processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e

tecnológicos, capaz de contribuir com a formação humana integral e com o

desenvolvimento socioeconômico da região articulado aos processos de

democratização e justiça social.

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5. OBJETIVOS

O curso de Formação Inicial e Continuada em Recreador, na modalidade

presencial, tem como objetivo geral proporcionar a atuação dos egressos como

Recreador, priorizando-se a elevação da escolaridade.

Os objetivos específicos do curso compreendem:

• Apresentar as concepções pedagógicas que norteiam o trato com a

recreação;

• Proporcionar o acesso aos fundamentos teórico-metodológicos do ensino do

jogo e da brincadeira em suas múltiplas abordagem;

• Apresentar e discutir aspectos significativos do desenvolvimento humano

relacionando com o ensino do jogo do esporte do brinquedo e da brincadeira;

• Apropriar o aluno de conhecimentos necessário, para que o mesmo venha a

refletir sobre estratégias de planejamento e avaliação em recreação.

6. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O curso FIC em Recreador, na modalidade presencial é destinado a

estudantes e/ou trabalhadores que estejam cursando ou tenham concluído o

ensino fundamental, de acordo com o Guia/Catálogo Nacional de Cursos FIC.

O acesso ao curso deve ser realizado por meio de processo de seleção,

conveniado ou aberto ao público, para o primeiro módulo do curso.

7. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O estudante egresso do curso FIC em Recreador, na modalidade

presencial, deve ter demonstrado avanços na aquisição de seus

conhecimentos básicos, estando preparado para dar continuidade aos seus

estudos. Do ponto de vista da qualificação profissional, deve estar qualificado

para atuar nas atividades relativas à área do curso para que possa

desempenhar, com autonomia, suas atribuições, com possibilidades de

(re)inserção positiva no mundo trabalho.

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Dessa forma, ao concluir a sua qualificação profissional, o egresso do curso

de Recreador deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite:

• Executar e promover atividades recreativas, promover atividades lúdicas,

administrar

equipamentos e materiais para recreação.

• Profissional habilitado á proporcionar socialização através de atividades

recreativas a

pessoas ou grupos, mediante a organização e realização de atividades

culturais, esportivas, lúdicas e de entretenimento, adequando as atividades à

idade e características da clientela.

• atuar em diversas ações sejam elas atividades recreativas em escolas,

parques, projetos sociais manhãs de lazer, colônia de férias etc.

• Conduzir o seu trabalho de forma ética, cooperativa e solidária, aplicando os

princípios da qualidade na prestação de serviços.

Além das habilidades específicas da qualificação profissional, estes estudantes

devem estar aptos a:

• adotar atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os

processos de socialização humana em âmbito coletivo e percebendo-se como

agente social que intervém na realidade;

• saber trabalhar em equipe; e

• ter iniciativa, criatividade e responsabilidade.

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular deste curso considera a necessidade de

proporcionar qualificação profissional em Recreador. Essa formação está

comprometida com a formação humana integral uma vez que propicia, ao

educando, uma qualificação laboral relacionando currículo, trabalho e

sociedade.

a. Estrutura Curricular

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A matriz curricular do curso FIC em Recreador, na modalidade presencial,

está organizada por disciplinas em regime modular, com uma carga-horária

total de 160h. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso e os Anexos I a

III apresentam as ementas e os programas das disciplinas.

As disciplinas que compõem a matriz curricular estão articuladas,

fundamentadas na integração curricular numa perspectiva interdisciplinar e

orientadas pelos perfis profissionais de conclusão, ensejando ao educando a

formação de uma base de conhecimentos científicos e tecnológicos, bem como

a aplicação de conhecimentos teórico-práticos específicos de uma área

profissional, contribuindo para uma formação técnico-humanística.

Ord.

Componentes Curriculares Carga

Horária Total (hora relógio)

1. Concepções pedagógicas da recreação 36 h

2. Jogos, esporte, brinquedos e brincadeiras 39 h

3. Planejamento, metodologia e avaliação em recreação 39 h

4. Inclusão: respeito as diferenças 15 h

5. A educação da criança e a Legislação Vigente 15 h

6. Relações interpessoais e acolhimento 16 h

CARGA HORÁRIA TOTAL 160 h

b. Diretrizes Pedagógicas

Este projeto pedagógico de curso deve ser o norteador do currículo no

Curso FIC em Recreador, na modalidade presencial. Caracteriza-se, portanto,

como expressão coletiva, devendo ser avaliado periódica e sistematicamente

pela comunidade escolar, apoiados por uma comissão avaliadora com

competência para a referida prática pedagógica. Qualquer alteração deve ser

vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais,

defasagem entre perfil de conclusão do curso, objetivos e organização

curricular frente às exigências decorrentes das transformações científicas,

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tecnológicas, sociais e culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão

ser efetivadas mediante solicitação aos conselhos competentes.

Considera-se a aprendizagem como aprendizagem um processo de

construção de conhecimento, em que, partindo dos conhecimentos prévios dos

alunos, os professores formatam estratégias de ensino de maneira a articular o

conhecimento do senso comum e o conhecimento acadêmico, permitindo aos

alunos desenvolver suas percepções e convicções acerca dos processos

sociais e os do trabalho, construindo-se como cidadãos e profissionais

responsáveis.

Assim, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas,

ultrapassando a perspectiva da mera aplicação de provas e testes para

assumir uma prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos

qualitativos.

Nesse sentido, a gestão dos processos pedagógicos deste curso orienta-se

pelos seguintes princípios:

• da aprendizagem e dos conhecimentos significativos;

• do respeito ao ser e aos saberes dos estudantes;

• da construção coletiva do conhecimento;

• da vinculação entre educação e trabalho;

• da interdisciplinaridade; e

• da avaliação como processo.

c. Indicadores Metodológicos

A metodologia é um conjunto de procedimentos empregados para atingir os

objetivos propostos. Respeitando-se a autonomia dos docentes na

transposição didática dos conhecimentos selecionados nos componentes

curriculares, as metodologias de ensino pressupõem procedimentos didático-

pedagógicos que auxiliem os alunos nas suas construções intelectuais,

procedimentais e atitudinais, tais como:

• elaborar e implementar o planejamento, o registro e a análise das aulas e das

atividades realizadas;

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• problematizar o conhecimento, sem esquecer de considerar os diferentes

ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno, incentivando-o a pesquisar

em diferentes fontes;

• contextualizar os conhecimentos, valorizando as experiências dos alunos,

sem perder de vista a (re)construção dos saberes;

• elaborar materiais didáticos adequados a serem trabalhados em aulas

expositivas dialogadas e atividades em grupo;

• utilizar recursos tecnológicos adequados ao público envolvido para subsidiar

as atividades pedagógicas;

• disponibilizar apoio pedagógico para alunos que apresentarem dificuldades,

visando à melhoria contínua da aprendizagem;

• diversificar as atividades acadêmicas, utilizando aulas expositivas dialogadas

e interativas, desenvolvimento de projetos, aulas experimentais (em

laboratórios), visitas técnicas, seminários, debates, atividades individuais e em

grupo, exposição de filmes, grupos de estudos e outros,.

• organizar o ambiente educativo de modo a articular múltiplas atividades

voltadas às diversas dimensões de formação dos jovens e adultos,

favorecendo a transformação das informações em conhecimentos diante das

situações reais de vida;

9. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA

APRENDIZAGEM

Será aprovado no módulo o aluno que tiver adquirido as competências e

obtiver aproveitamento de pelo menos 50 % (cinquenta por cento) e frequência

de pelo menos 75% (setenta e cinco por cento)

Os registros de avaliação são feitos de acordo com a nomenclatura que

segue:

a) Apto – Desempenho atende e/ou supera a performace requerida; o

aproveitamento enquadra-se no intervalo de 5,0 a 10,0.

b) Inapto – Desempenho não atende e/ou não supera performace

requerida; o aproveitamento enquadra-se no intervalo de 0,0 a 4,9.

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Na avaliação da aprendizagem, como um processo contínuo e cumulativo,

são assumidas as funções diagnóstica, formativa e somativa, de forma

integrada ao processo ensino e aprendizagem.

Essas funções devem ser observadas como princípios orientadores para a

tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades dos

estudantes. Nessa perspectiva, a avaliação deve funcionar como instrumento

colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o

predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação é concebida, portanto, como um diagnóstico que orienta o

(re)planejamento das atividades, que indica os caminhos para os avanços,

como também que busca promover a interação social e o desenvolvimento

cognitivo, cultural e socioafetivo dos estudantes.

No desenvolvimento deste curso, a avaliação do desempenho escolar será

feita por componente curricular (podendo integrar mais de um componente),

considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento.

A assiduidade diz respeito à frequência diária às aulas teóricas e práticas,

aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e à realização das

atividades.

O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo

e processual do estudante, com vista aos resultados alcançados por ele nas

atividades avaliativas. Para efeitos da média exigida para a obtenção da

conclusão do curso, serão acatadas as normas vigentes do PRONATEC. Em

atenção à diversidade, apresentam-se, como sugestão, os seguintes

instrumentos de acompanhamento e avaliação da aprendizagem escolar:

• observação processual e registro das atividades;

• avaliações escritas em grupo e individual;

• produção de portifólios;

• relatos escritos e orais;

• relatórios de trabalhos e projetos desenvolvidos; e

• instrumentos específicos que possibilitem a autoavaliação (do docente e do

estudante)

10. CERTIFICADOS

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Após a integralização dos componentes curriculares do curso de

Formação Inicial e Continuada em Recreador, na modalidade presencial, e

observada a obtenção da escolaridade requerida constante no Guia/Catálogo

Nacional de Cursos FIC, será conferido ao egresso o Certificado de Recreador.

11.EMENTÁRIO

Disciplina: Concepções pedagógicas da recreação

Carga Horária: 36h

EMENTA:

Alternativas para a prática e intervenção didático-pedagógicas do trabalho com o corpo

na infância. Os jogos e brincadeiras para a Educação Infantil e para os anos iniciais do Ensino Fundamental. A recreação e o lazer no Ensino Fundamental Programas,

tendências e concepções.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

FRITZEN, Silvino José. Dinâmicas de recreação e jogos: para educadores e pais,

orientadores educacionais, animadores juvenis, animadores de recreação e professores de educação física. 26ºed.Petrópolis: Vozes, 2004.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org). et. al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª edição, São Paulo: Cortez, 2003.

AMADO, João. Universo dos brinquedos populares. 2. ed. Coimbra :Quarteto Editora,

2007. Bibliografia Complementar

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos

psicológicos superiores.6ª ed. São Paulo : Martins Fontes, 1998. BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre : Artes médicas, 1998

Disciplina: Jogos, esporte, brinquedos e brincadeiras

Carga Horária: 39h

EMENTA:

História cultural dos brinquedos e das brincadeiras. O brincar, a brincadeira e os jogos como conhecimentos, patrimônio cultural da humanidade. O jogo e a brincadeira como

dimensões da memória, da linguagem e da ludicidade humana. Perspectivas teóricas e metodológicas para o jogo a brincadeira os brinquedos e os esportes.

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Bibliografia Básica:

ARAUJO, Vania Carvalho. O jogo no contexto da educação psicomotora. São Paulo:

Cortez, 1992.

DIETRICH, Knut.. Os grandes jogos: metodologia e pratica. Rio de Janeiro : Ao livro

técnico, 1984.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da animação. 5 ed. Campinas, SP:

Papirus, 1989. Bibliografia Complementar:

AMADO, João. Universo dos brinquedos populares. 2. ed. Coimbra :Quarteto Editora,

2007.

ELKONIN, Daniil B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Disciplina: Planejamento, metodologia e avaliação em recreação

Carga Horária: 36h

EMENTA:

Organização, administração e gerenciamento de Eventos Recreativos: planejamento,

organização, divulgação, realização e avaliação. Estrutura e serviços relacionados á recreação.

Bibliografia Básica BRACHT, V. Lazer recreação e educação física. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

DUMAZEDIER, J. A revolução cultural do tempo livre. Trad. Luíz Octávio Lima

Camargo. São Paulo: Stúdio Nobel: SESC, 1994. MARIOTTI, F. A. A recreação, o jogo e os jogos. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

Bibliografia Complementar

ORSO, Darci. Atividades recreativas: Resgatando o prazer de brincar. Hamburgo, RS: FEEVALE, 1998.

STOPPA, E. A. Acampamento de férias. S.P: Ed. Papirus,1999

Disciplina: A educação da criança e a Legislação Vigente

Carga Horária: 15 h

EMENTA: Direitos e deveres das crianças, Educar e Cuidar, Papel dos pais, responsáveis e da escola. A educação no atual contexto. Dificuldades para educar

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BIBLIOGRAFIA

Básica:

Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, (Disposições Preliminares, Dos direitos fundamentais Art. 7º. Até ao Art 14; Direito a Liberdade Art. 15 ao 18, Direito a convivência familiar e comunitária Art. 19 ao 24, Capitulo IV art. 53 ao 59, do Conselho Tutelar Art. 131 ao 140, Do Ministério Público Art. 201 ao 205; Das infrações administrativas Art 245)

ROSSATO, Luciano Alves; LÉPORE, Paulo Eduardo; CUNHA, Rogério Sanches.Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011

Código Civil Art 1634, Art. 22 ECA (deveres dos pais)

LDB Nº 9394/96

Disciplina: Inclusão: respeito as diferenças

Carga Horária:

EMENTA:

Observar possíveis alterações no estado geral da criança. Identificação e cuidados à criança com deficiência: Principais formas de avaliar o desenvolvimento desviante:

motor, cognitivo, da linguagem, da socialização. Quebra de preconceitos. Tipos de comportamentos/atitudes do recreador. Estimulação do desenvolvimento. Promover

atividades lúdicas e de entretenimento

BIBLIOGRAFIA

FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda; MENDES, Beatriz Castro Andrade e NVAS Ana Luiza Pereira Gomes Pinto (Orgs.) - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Tratado de Fonoaudiologia. Ed. Roca, 2009.

LEVITT, Sofhie - O Tratamento da Paralisia Cerebral e do Retardo Motor. 1ª edição brasileira. Tradução: Flora Maria Godine Vezzá e Fernanda Gomes do Nascimento, Ed. Manole, 2001. MASINI. Elcie F. Salzano - O perceber e o relacionar-se do Deficiente Visual. Brasília: CORDE,1994. SEBER, Maria da Glóri - A Escrita Infantil: O caminho da Construção. Ed. Scipione; São Paulo, 1997. MALDONADO, Maria Tereza - Como Cuidar de Bebês e Crianças Pequenas. Ed. Saraiva; 1993. Brasil. Ministério da Educação - Brincar para todos. Brasília, 2006.

Disciplina: Relações Interpessoais e acolhimento

Carga Horária:

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EMENTA:

Conhecimento sobre o Pronatec e o IF Goiano. Relações Interpessoais e

conhecimento intrapessoal; Automotivação; Relações Interpessoais x Trabalho; Trabalho em equipe; Chefes e Líderes; Inteligência emocional; Administração de Conflitos

BIBLIOGRAFIA

CAMPOS, Dinael Corrêa de. Atuando em psicologia do trabalho, psicologia

organizacional e recursos humanos. LTC: Rio de Janeiro, 2011. COELHO, Maria Inês de Matos. COSTA, Anna Edith Belicco de. A educação e a

formação humana: tensões e desafios na contemporaneidade. Artmed: Porto

Alegre, 2009. DAVIS, Keith. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem

psicológica. São Paulo: Pioneira, 1998 FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: Uma questão para a educação. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1993.

12.REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Institui as Diretrizes e Base para a Educação Nacional. http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-

1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1996 acesso em: 16 abr 2014.

______. Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.

______. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art.

36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

______. Presidência da Republica. Decreto Federal n° 5.840 de 13 de julho de

2006. Institui o PROEJA no Território Nacional. Brasilia: <http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao- 1/decretos1/decretos1/2006> acesso em: 15 abr 2014.

______. Presidência da Republica. Regulamentação da Educação à Distância. Decreto Federal n° 5.622 de 19 de dezembro de 2005.

<http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2005> acesso em: 15 abr de 2014.

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MTE/Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações.

Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf>. Acesso em: 12 abr. 2014.

SETEC/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA – Formação Inicial e Continuada/ Ensino Fundamental - Documento Base -

Brasília: SETEC/MEC, agosto de 2007.

______. Documento Orientador para PROEJAFIC em Prisões Federais. Ofício Circular n°115/2010 - DPEPT/SETEC/MEC. Brasilia, 24 de agosto de 2010.

______. Guia de Cursos FIC. Disponível em: <http://pronatecportal.mec.gov.br/arquivos/guia.pdf >. Acesso em: 10 abr. 2014.

SILVA, Elizabeth Nascimento. Recreação na sala de aula de 1ª a 4ª série. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

CARVALHO, João Eloir. MATERIAL DE APOIO DA ATIVIDADE ESPORTE E

RECREAÇÃO. PUC/PR. Disponível em:

http://www.pucpr.br/arquivosUpload/1237436911311194303.pdf>. Acesso em:

23 abr 2014