PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

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ESTADO DA SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL SÃO MIGUEL DO OESTE - SC PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2011 SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), MARÇO DE 2011

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Projeto Político Pedagógico da Escola de Educação Básica São Miguel versão 2011.

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ESTADO DA SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

SÃO MIGUEL DO OESTE - SC

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2011

SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), MARÇO DE 2011

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SUMÁRIO

PREFÁCIO 06

1. APRESENTAÇÃO 07

1.1 Identificação 07

1.2 Diagnóstico da realidade escolar 07

2. PAPEL DA ESCOLA 11

2.1 Os dispositivos legais 11

2.2 Filosofia da Escola 12

2.3 Princípios norteadores e objetivos: 12

2.4 Finalidades: 13

2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade 14

2.6 Concepção de homem 16

2.7 Concepção de aprendizagem 16

2.8 Concepção de avaliação 17

2.9 Concepção de metodologia 18

2.10 Temas transversais 19

3.PROPOSTA CURRICULAR 20

3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo 20

3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos 20

3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos 21

3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental 22

3.5 Currículo do ensino médio 35

3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910 36

3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912 37

3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405 37

3.9 Disciplinas Curriculares do Ensino Médio 38

3.9.1 Área da linguagem, códigos e suas tecnologias 38

3.9.2 Área das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias 43

3.9.3 Área das ciências humanas e suas tecnologias 49

3.10 Educação Inclusiva 52

3.11 Tipos de atendimento em classe 53

3.11.1 Segundo Professor de Turma 53

3.11.2 Professor Bilíngüe 54

3.11.3 Professor Intérprete 54

3.11.4 Instrutor de LIBRAS 55

3.12 Serviço de Atendimento Educacional 56

3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da

Deficiência Auditiva – SAEDE/DA 57

3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da

Deficiência Mental – SAEDE/DM 58

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3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da

Deficiência Visual – SAEDE/DV 58

3.13 Tecnologias Educacionais 59

3.14 Avaliação Escolar 59

3.15 Recuperação Paralela 62

3.16 Atividades/Projetos/Programas: 62

4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 64

4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar: 64

4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas 64

4.3 Distribuição das turmas: 65

4.4 Conselho de Classe 65

4.4.1 Finalidades do conselho de classe 65

4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe: 66

4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe 67

4.5 Equivalência de estudos 68

4.6 Classificação 68

4.7 Aproveitamento de estudos 69

4.8 Avanço de séries ou cursos 69

4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. 69

4.10 Reclassificação 69

4.11 Estagio não-obrigatório 71

4.12 Organização de pessoal e suas funções 71

4.13 Quadro de funcionários 71

4.14 Direção 73

4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar 75

4.16 Assistente Técnico Pedagógico 78

4.17 Assistente de Educação 79

4.18 Corpo docente 80

4.19 Corpo discente 81

4.20 Bibliotecário 83

4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar 83

4.21 Serviços Gerais 85

4.22 Secretaria 85

4.22.1 Normas da secretaria 86

4.23 Organização e funcionamento da Secretaria 86

4.23.1 Matricula 86

4.23.2 Transferência 88

4.24 Adaptação 89

4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física 90

4.26 Freqüência 90

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4.27 Aluna gestante 90

4.28 Atestados médicos 91

4.29 Expedição de documentos escolares 91

4.30 Entidades escolares 92

4.30.1 Conselho Deliberativo 92

4.30.2 Grêmio Estudantil 94

4.30.3 APP- Associação de Pais e Professores 95

4.31 Avaliação institucional 97

4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores 97

4.32.1 Pontualidade: 97

4.32.2 Planejamento 97

4.32.3 Projeto Político Pedagógico 98

4.32.4 Avaliação das disciplinas 98

4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno 98

4.32.6 Estagiários/regência 98

4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais 98

4.32.8 Ética Profissional 98

4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento 99

4.32.10 Documentação/Secretaria 99

4.33. Normas e regimento escolar para com os alunos 99

4.33.1 Uniforme escolar 100

4.33.2 Uso de bonés e assemelhados 100

4.33.3 Consumo de chicletes e assemelhados 100

4.33.4 Pontualidade 101

4.33.5 Saídas antecipadas da Escola 101

4.33.6 Indisciplina em aula 101

4.33.7 Respeito ao Professor 101

4.33.8 Bullyng 102

4. 33.9 Danos materiais 102

4.33.10 Namoro 103

4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares 103

4.33.12 Material didático 103

4.33.13 Atividades práticas esportivas 103

4.33.14 Quanto ao uso do telefone celular 103

4.33.15 Quanto ao hábito de fumar 103

4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas 104

4.33.17 Os direitos 104

4.34 As disposições gerais 104

5 DIMENSÃO FINANCEIRA 106

6 DIMENSÃO FÍSICA 107

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7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS 108

8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP 111

9 REFERÊNCIAS 112

ANEXO I 115

ANEXO II 123

ANEXO III 141

ANEXO IV 144

ANEXO V 148

ANEXO VI 149

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PREFÁCIO

Pensar e executar um Projeto Político Pedagógico, coletivamente, exige

pessoas comprometidas com uma educação de qualidade. É com esse propósito

que a Escola de Educação Básica São Miguel pensou e quer colocar em prática

esse projeto. Nesse sentido, o projeto traduz os anseios dessa comunidade

escolar e por isso é dedicado a todos aqueles que têm propiciado condições para

que essa escola desenvolva ensino e aprendizagem de qualidade, por meio de

uma proposta conjunta, conduzida pelo projeto. Entre esses, estão incluídos o

corpo docente, discente, comunidade escolar e órgãos representativos da

comunidade (Conselho Deliberativo Escolar, APP – Associação de Pais e

Professores — Clube de Mães e Grêmio Estudantil). Compromisso e

responsabilidade são condições necessárias para realizar mudanças na educação

e essas mudanças serão refletidas na sociedade na qual a Escola está inserida.

Dedicamos, de forma especial, aos alunos que participaram e que

representam a própria existência da escola, permitindo-nos auxiliá-los na sua

formação e, conseqüentemente, contribuindo para o nosso próprio conhecimento.

A todos nós, os docentes, e órgãos representantes da comunidade que têm

compromisso com uma educação de qualidade, humanizadora e transformadora e

que propiciam as condições necessárias para o avanço da educação como um

todo.

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1. APRESENTAÇÃO

1.1 Identificação

Escola de Educação Básica São Miguel

Rua La Salle Nº 1824

Centro

São Miguel do Oeste – SC

1.2 Diagnóstico da realidade escolar

A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede

Estadual Pública de Ensino, mantida pelo Estado de Santa Catarina e

administrada pela Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, possui,

atualmente atende 1300 alunos regularmente matriculados no Ensino

Fundamental e Médio, distribuídos nos três turnos de funcionamento: matutino,

vespertino e noturno. Os alunos são do Município de São Miguel do Oeste. Alguns

vêm de comunidades vizinhas, utilizando-se do transporte escolar.

Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais da

Unidade Escolar dos últimos quatro anos no que se refere:

Alunos 2006 2007 2008 2009 2010

Aprovados 92,8% 90,3% 86,1% 88,7% 86%

Reprovados 7,2% 9,7% 13,9% 11,3% 7,3%

Desistentes 7,5% 6,3% 5% 10,7% 6,7%

Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices

alcançados foram respectivamente:

2006 2007 2008 2009

38,47 53,69 51,53 554,17

Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes:

2005 2007 2009

4ª série 8ª série 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série

Língua Portuguesa 192,12 244,15 199,48 264,73 196,8 244,84

Matemática 206,21 236,94 259,41 253,67 215,6 254,84

Os índices do IDEB da Escola são os seguintes:

Ano 2005 2007 2009

Séries Iniciais 4,8 6,1 5,6

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Séries Finais 4,2 4,3 4,4

As principais dificuldades apresentadas pelos alunos é a falta de leitura,

acesso aos meios de informações fora do ambiente escolar e aos bens culturais.

Os alunos do ensino noturno são alunos trabalhadores e isso traz algumas

dificuldades no processo de ensino e aprendizagem.

Além disso, a Escola enfrenta diversas dificuldades que são conseqüências

da realidade sócio-econômica, política e cultural da sociedade. E nesse contexto,

as famílias, a maioria assalariada, delegam à Escola alem da educação formal e

sistematizada, parte de responsabilidades pertinentes à família. Por outro lado, a

instituição dentro de sua realidade tem oferecido condições de acompanhar e

proporcionar aos alunos o ensino e aprendizagem, assim como o acesso ao

desenvolvimento tecnológico e, sobretudo, o cultural.

Com relação ao corpo docente, temos um quadro qualificado e, na sua

maioria, com especialização em suas respectivas áreas. Hoje, esse quadro é

permanente, ou seja, os professores são efetivos, o que garante, em partes, um

trabalho contínuo. As reuniões e dias de planejamento estão voltados para a

capacitação pedagógica e temas transversais que atendam às necessidades dos

professores no atendimento ao aluno. Há uma programação voltada para a saúde,

combate ao uso de drogas, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

entre outros, no sentido de informar a comunidade escolar desde situações

corriqueiras até as mais graves

Para atender à demanda dos alunos, a escola possui uma biblioteca com

15.000 mil exemplares, assinatura de Revistas tais como:Nova Escola, Carta

Escola, Mundo Jovem e Bravo Assinatura de jornais Folha do Oeste, O Diário

Catarinense, Imagem, Gazeta, Regional entre outros. Conta também, com

excelentes livros de literatura recebidos do Governo Federal. Além disso,

desenvolve atividades e projetos distribuídos ao longo do ano letivo, com vistas

também ao atendimento à diversidade, inclusão da pessoa com deficiência,

educação ambiental, valorização à vida, quais sejam: Projeto de Preservação do

Meio Ambiente, Programa de Controle do Peso Corporal para Crianças e

Adolescentes da Escola São Miguel, Projeto de Leitura, Literatura e Escrita:

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formando o cidadão, Cinema na Escola, Feira da Ciência e Conhecimento,

Festival da canção, Participação nos Jogos abertos de Santa Catarina para

pessoas com deficiência entre outros. Esses projetos, além de atenderem ao

currículo, trabalham os temas transversais e contribuem com a formação cultural e

o senso crítico do aluno.

Hoje, a escola tem algumas necessidades e prioridades das quais

destacam-se:

Trabalhar o conhecimento teórico, crítico e prático relacionado à

realidade nas diversas dimensões: social, econômico, cultural, político,

histórico, etc., de forma sistematiza;

Maior unidade e integração entre os componentes curriculares, com

vistas à uma ação coletiva e interdisciplinar, (PROJETOS).

Dar continuidade às discussões sobre Educação e encaminhamentos,

visando à produção coletiva e avaliação do projeto Político Pedagógico

da Escola;

Permanente aquisição de material didático-pedagógico;

Reforma ampla de todo os espaço físico da instituição;

Existência de uma política que não atende as necessidades dos

profissionais da Educação;

Preservação da vida e valorização do estudo, aplicando o saber escolar

no dia a dia;

Necessidade de avaliação periódica envolvendo todos os segmentos;

Aquisição de equipamentos para os laboratórios de informática e

ciências biológicas, físicas e químicas e disponibilidade de pessoal

especializado para o atendimento permanente junto a estes;

Capacitação dos recursos humanos, (GERED –UE).

Participação na tomada de decisões e assumir em conjunto, buscando

uma linha comum de ação;

Tornar o ambiente escolar mais atraente e prazeroso;

Maior integração e participação dos pais na escola;

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Elaborar projetos e promover campanhas visando a obtenção de

recursos financeiros para manter e melhorar as condições da escola;

Avaliar o processo educativo periodicamente envolvendo a Comunidade

Escolar.

A escola desenvolve um trabalho coletivo com a Associação de Pais e

Professores que visam a atividades educativas comprometidas com a formação

cidadã do aluno.

Considerando a realidade da escola, suas necessidades e prioridades, a

comunidade que a compõe e com base na Proposta Curricular de Santa Catarina

e a Lei de Diretrizes e Bases, esse Projeto Político Pedagógico está pautado

numa concepção que aponta a escola como uma instituição que deseja um

espaço de reflexão, participação e, sobretudo, seu objetivo maior: uma educação

pública de qualidade.

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2. PAPEL DA ESCOLA

2.1 Os dispositivos legais

A implantação da Lei Nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB) – suscita um novo momento, em que se apresenta o desafio de

encontrar soluções para os grandes problemas enfrentados pela educação.

Para desencadear a construção do Projeto Político Pedagógico, a Lei Nº

9394/96 pressupõe que todas as instâncias do sistema de ensino, num processo

de construção coletiva, busquem, a partir da discussão, da análise e da

interpretação dos dispositivos legais, a consolidação de um Projeto Político

Pedagógico que assegure o direito à educação de qualidade.

Da mesma forma, a Lei Complementar 170/98 – Sistema estadual de

Educação – artigos 15 e 16, fazem referência à elaboração e à execução do

Projeto Político Pedagógico, acrescido dos princípios gerais do regimento escolar.

O Parecer Nº 781/045 do Conselho Estadual de Educação – CEE/SC –

define as diretrizes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico das Escolas

— PPP —, destacando que sua construção parte do diagnóstico da escola.

Ressaltamos ainda, que a escola precisa refletir discutir e pôr em prática suas

concepções e formulações para que efetivamente ocorra o que se propõe no PPP.

A construção do Projeto Político Pedagógico, além de representar um

desafio para a comunidade escolar, constitui-se numa importante decisão política,

uma vez que representa o compromisso dessa comunidade com uma educação

de qualidade e a construção do sujeito para a cidadania. Nasce e consolida-se do

movimento ―ação-reflexão-ação‖, conforme determina a Proposta Curricular de

Santa Catarina, construído e vivenciado, em todos os momentos, por todos os

envolvidos no processo educativo. Consiste, portanto, num importante instrumento

de gestão democrática. E como instrumento organiza e orienta toda a ação da

Escola e, nesse sentido, deve retratar efetivamente a realidade escolar,

construindo sua identidade e autonomia por meio de um processo educativo

dinâmico, conforme apontado acima. Destaca-se, dessa perspectiva, que o

desejo da comunidade que representa a Escola de Educação Básica São Miguel,

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Escola de Ensino Fundamental e Médio, é o desejo de uma educação pública e

gratuita de qualidade, que contribua com a construção e reconstrução do

conhecimento, com a formação da cidadania e da qualidade de vida dessa

comunidade e da comunidade na qual está inserida. Além disso, o Projeto Político

Pedagógico que se quer está pautado em um processo participativo e dialógico.

Assim, a Escola de Educação Básica São Miguel, será regida também por

este Projeto Político Pedagógico que tem a seguinte filosofia:

2.2 Filosofia da Escola

Pensar e executar, coletivamente, um ensino público e gratuito de

qualidade, que resgate a função social da Escola como espaço de produção e

apropriação do conhecimento, possibilitando aos alunos a construção de sua

identidade e seu espaço na sociedade na qual está inserido, tendo postura crítica,

reflexiva e atuante diante da realidade que os cerca, formando-os integralmente

para serem agentes da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.

Cabe destacar, que a filosofia da escola permeia todo o processo

educativo, abarcando seus princípios, objetivos e finalidades.

2.3 Princípios norteadores e objetivos:

Com base no disposto pela LDB, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Básica, pelas Diretrizes para O Projeto Político-Pedagógico do

Estado (Proc. PCEE 781/045) a

E.E.B. São Miguel objetiva sua ação educativa fundamentada nos

princípios da universalização de igualdade de acesso e

permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da

gratuidade escolar;

A proposta é uma escola de qualidade, democrática, dinâmica,

participativa e comunitária, como espaço cultural de socialização e

desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de

direitos e o cumprimento dos deveres, sinônimo de cidadania;

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Oferecer um ensino de qualidade, a partir da postura político-

pedagógica e da concepção teórica dos docentes, que definirão a

prática educativa;

Proporcionar ao educando a socialização e a construção do

conhecimento elaborado e sistematizado, considerando os

princípios e valores de uma educação libertadora, com visão e

postura reflexiva e crítica frente à realidade, buscando sua

transformação;

Instrumentalizar o educando a partir do currículo com vistas à

compreensão e transformação da realidade econômica, político-

cultural e social;

Primar pela autonomia da escola como capacidade de auto

governar-se, dentro dos limites legais, observando seu

compromisso social;

Valorizar os profissionais da escola, possibilitando-lhes o constante

aperfeiçoamento para que atuem com competência na formação do

aluno.

2.4 Finalidades:

A Unidade Escolar tem por finalidades:

Oferecer aos seus alunos uma educação de qualidade com base no

que determinam as Constituições Federal e Estadual, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do

Adolescente e o Projeto Político Pedagógico da Escola.

Oferecer o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, observadas, em

cada caso, a legislação e as normas aplicáveis.

A partir da filosofia, dos princípios, objetivos e finalidades as ações da

instituição serão desenvolvidas observando às necessidades da Escola e

considerando os recursos humanos como fator primordial e fomentador de

questionamentos que promovam mudanças positivas no sentido de oferecer um

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ensino público e gratuito de qualidade. Dessa forma, e com base na filosofia da

escola, surgem os questionamentos:

1º) Qual a concepção que a comunidade escolar tem de ensino

público e gratuito de qualidade?

2°) Qual a concepção de educação, de aprendizagem e de homem?

3º) Qual a concepção de avaliação?

4º) Que metodologias a Escola deve buscar no processo de

formação do homem (sujeito da educação)?

Tais questionamentos requerem a participação efetiva não só da

construção do Plano Político Pedagógico, mas também da sua execução e

consolidação, observando que a escola é o espaço no qual acontece a construção

de conhecimentos e, na medida em que assume formas pedagógicas, deve

garantir a reconstrução desse conhecimento. Desse modo, coloca-se ainda, como

um grande desafio da Escola:

materializar a ação educativa [...], de modo que cada estudante

possa apropriar-se dos conceitos científicos significativos que lhe

possibilitem lidar bem com sua realidade sócio-histórica e acessar

as riquezas materiais e espirituais socialmente produzidas1

2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade

Essa concepção traz em seu bojo os princípios de autonomia e gestão

democrática, bem como do currículo, fundamentais para o oferecimento de um

ensino de qualidade.

Muitas questões surgem quando se fala em ensino público de qualidade.

De modo geral, as organizações sociais mudam também por pressões externas,

decorrentes da insatisfação das pessoas com a ordem existente. A sociedade tem

demonstrado que quer e exige da escola uma educação que acompanhe as

mudanças sociais de toda e qualquer ordem. Ao mesmo tempo em que a escola

sofre diferentes pressões externas, anseia por uma maneira diferente de fazer a

1 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005

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educação. A E.E.B. São Miguel procura a melhor alternativa de ação,

coletivamente, para alcançar a excelência do ensino.

Está claro que a excelência do ensino é uma constante busca e depende

de muitos fatores que nem sempre dependem da escola. Mas a instituição tem o

compromisso, conforme apontou anteriormente, de fazer acontecer uma educação

que promova ao estudante a apropriação e construção do conhecimento e lhe

possibilite lidar/transformar com/a sociedade em que vive. Segundo a Proposta

Curricular de Santa Catarina, as ações da escola devem promover:

[...] a participação coletiva no acompanhamento, no

aproveitamento significativo do tempo escolar e na

valorização do patrimônio cultural do aluno como ponto de

partida para otimização do saber produzido no âmbito

escolar2

Uma educação pública de qualidade também está pautada em um

currículo que ultrapasse a função técnica para assumir ―as características de um

artefato social e cultural3. Dentro dessa concepção, a escola assume um papel

estratégico no sentido de formular e reformular, constantemente, seu Projeto

Político Pedagógico, numa ação compartilhada, resultando na co-responsabilidade

de toda a comunidade escolar e no fortalecimento de uma gestão democrática.

Um outro aspecto importante na concretização de uma educação pública

de qualidade, é a autonomia. Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia

de recursos materiais e humanos para pensar e fazer um ensino de melhor

qualidade para todos. Cabe à escola, pela própria lei, conquistar sua autonomia

pedagógica, administrativa e financeira e com a comunidade definir as prioridades

de sua atuação, prestando contas a esta comunidade. Com autonomia, a escola

decide e assume a responsabilidade por essas decisões.

Nesse sentido, o Estado precisa oferecer à escola meios para a

efetivação dessa autonomia; é de responsabilidade do Estado repassar à escola

os recursos necessários e suficientes para suas atividades de ensino. Por sua vez,

a prática institucional do ensino resultará em um processo recursivo, no qual

2 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005

3 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005

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direção, corpo docente, discente, pais, funcionários redimensionam e redefinem,

sobretudo, o fazer pedagógico e administrativo.

2.6 Concepção de homem

A Proposta Curricular de Santa Catarina, documento norteador da

educação do Estado, têm como marco teórico, desde o princípio, uma abordagem

filosófica do materialismo histórico e dialético. Nesse sentido, concebe o homem

como: ―O ser humano (sujeito da educação) é um ser social e histórico. No seu

âmbito teórico, isto significa ser resultado de um processo histórico, conduzido

pelo próprio homem‖4. E prossegue dizendo, que é necessário ―esforço dialético‖

para compreender que os homens, a um só tempo, fazem e são determinados

pela sua própria história. Essa concepção exige uma discussão pela comunidade

escolar para a compreensão do conceito de homem, que por sua vez exige

discussão e orientação teórica para a compreensão de educação, aprendizagem e

sociedade. Dessas concepções emanam os processos de aprendizagem

necessários à formação do homem social e histórico para uma dada sociedade.

2.7 Concepção de aprendizagem

O que é de fato aprender? Como se sabe se houve a aprendizagem? Se

tomarmos a abordagem filosófica do materialismo histórico-cultural, a ação

educativa e os processos de aprendizagem implicam em formar um homem social

e histórico para uma sociedade igualitária. Cabe aqui retomarmos a Proposta

Curricular de Santa Catarina: o estudante precisar aprender os ―conceitos

científicos significativos‖ para que possa não só ―lidar com sua realidade sócio-

histórica‖,5 mas, sobretudo, transformá-la. E isso requer mudança de

comportamento.

Dessa perspectiva, a aprendizagem se efetiva na medida em que a ação

educativa propicia a mudança de comportamento. Essa mudança ocorre também,

e sobretudo, com o conhecimento. Assim, os conceitos científicos auxiliam na

4 Santa Catarina. Proposta curricular de Santa Catarina. Florianópolis, 1998.

5 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005

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compreensão da realidade para sua transformação, ou seja, na mudança de

comportamento. Mas como o aluno se apropria dos conceitos? A interação, o

confronto de idéias, as trocas e socialização do cotidiano da sala de aula

constituem a base para a aprendizagem. ―Todo sujeito aprende por meio de ações

mediadas que permitam realizar estruturações mentais em níveis superiores‖

(Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005, p. 34). Assim, o aluno é visto como

ser que interage e na relação com o outro elabora e reelabora conceitos mediados

pelo conhecimento científico de modo recursivo, ou seja, as estruturas mentais

são reativadas cada vez mais em nível superior. Além disso, há outros fatores que

implicam na aprendizagem como o desejo de quere aprender, as relações

afetivas, a criação de um ambiente favorável para aprendizagem. Enquanto grupo,

há ainda que se discutir mais essa questão e aprimorar nosso conhecimento sobre

o que de fato é aprender.

2.8 Concepção de avaliação

A avaliação é uma reflexão sobre os fenômenos educativos. Enquanto

reflexão, não conclui, não encerra, não fecha significações. Ao contrário, traz

sempre outras e novas implicações, especialmente por se tratar de ensino e

aprendizagem. É um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre

a prática, no sentido de apreender suas dificuldades, seus avanços e possibilitar a

tomada de decisão sobre o que fazer diante dos problemas que se apresentam. A

reflexão sobre a prática determina o modo como avaliamos nosso aluno. È por

meio da análise reflexiva dos avanços e dificuldades dos alunos que o professor

poderá rever e redefinir sua prática pedagógica, tanto na necessidade de novas

intervenções como na proposição de atividades e metodologias mais adequadas

ao desenvolvimento do aluno. Assim, a avaliação representa um papel

fundamental. Tanto a Proposta Curricular de Santa Catarina como a LDB,

defendem uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, dando

ênfase aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados.

Embora existam diferentes formas de avaliação, desvincular-se de um

modelo tradicional não é uma tarefa muito fácil; até mesmo porque temos um

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modelo social vigente, que é o da pontuação ou nota necessária a servir de

―passagem‖ para o ano seguinte. Mas a instituição, em comum acordo com a

comunidade escolar, adotou uma sistemática de avaliação segundo os princípios

da Proposta Curricular de Santa Catarina e da LDB. Ou seja, a avaliação

considerará o processo de aprendizagem contínuo e não apenas a nota

(quantitativamente).

2.9 Concepção de metodologia

A concepção metodológica é o caminho, o ―como‖ cada qual quer

desenvolver o seu trabalho. Tomando por base a Proposta Curricular de Santa

Catarina, a metodologia que se quer para a escola pública de qualidade é aquela

que está fundamentada na pesquisa. Ou seja, a pesquisa é o princípio da

aprendizagem. ―As ações pedagógicas devem caracterizar o movimento social a

partir do micro-universo da sala de aula‖ (Santa Catarina 1998 p. 69). Nesse

sentido, as disciplinas, os conteúdos passam a ser um trabalho de pesquisa que

privilegia formas reflexivas de aprender. Para que esse trabalho de pesquisa

enquanto conhecer e aprender se efetive, a mediação do conhecimento é

determinante. Cabe ressaltar que mediar é diferente de transmitir; a partir do

momento que se toma a mediação como orientação pedagógica o foco da

aprendizagem adquire a mesma dimensão do ensinar. Assim, a escola passa a

ser também um espaço do aprender (do aluno e do professor) e não só do

ensinar.

As concepções aqui adotadas traduzem a escola e a sociedade que

queremos. A prática educativa deve, portanto, fundamentar-se na pesquisa, na

análise reflexiva da realidade escolar, na ética e no compromisso de formar

homens e mulheres partícipes dessa escola e sociedade que desejamos.

Nesse sentido, a escola trabalhará com projetos a serem desenvolvidos

ao longo do ano letivo, conforme apontado anteriormente. Além disso, esses

projetos abarcam também os temas transversais.

Page 19: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 19 -

2.10 Temas transversais

Educação Sexual

DST/AIDS Saúde e higiene

Prevenção às drogas Valorização à vida

Auto-estima Relacionamento (amizade,

companheirismo, cooperação)

Educação e Tecnologia

Orientação Profissional Trabalho e Lazer

Família

Cidadania/Valores Relacionamento

Preservação de valores e cultura

Educação X Realidade

Educação para o Trânsito Meios de Comunicação como usá-los Valores regionais: usos e costumes,

folclore regional Organização de classes, lutas e

conquistas Escola Pública X Qualidade da

Educação Trabalho- história, lutas, conquistas,

direitos, Sindicalismo, distribuição de Renda

Educação Ambiental

Meio/Ambiente e importância para a vida no planeta

Poluição, lixo, desmatamento Reciclagem e Saneamento Básico

Diversidade Africaneidade – Inclusão da pessoa com deficiência.

Page 20: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 20 -

3.PROPOSTA CURRICULAR

3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo

O Ensino dos conteúdos deverá ser trabalhado, sempre que possível,

com a utilização do método científico para o desenvolvimento das capacidades de

observação, reflexão, criação e julgamento relacionados à filosofia e objetivos

gerais da Escola.

A função Social da Escola é oportunizar às gerações mais jovens a

apropriação e elaboração dos conceitos científicos, como meio de exercício da

cidadania. Os conceitos científicos são produções histórico-culturais que

estabelecem relações entre si, com as disciplinas do currículo, com os temas

multidisciplinares e transversais e com os conceitos cotidianos. Os conteúdos das

disciplinas são, portanto, meios para a apropriação de conceitos.

Os conceitos selecionados tiveram como pressuposto os campos

conceituais que perpassam todas as áreas do conhecimento e os textos da

Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina de cada uma das disciplinas

curriculares. Esta forma de encaminhamento pode ser utilizada nas demais

classes do Ensino Fundamental e Médio de acordo com os conceitos essenciais

das disciplinas Curriculares.

3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos

Turno: Diurno

Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel

Carga mínima anual para os alunos: 800 horas

Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias

Número Mínimo de Semanas letivas: 40

Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05

Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)

BASE COMUM DISCIPLINAS

(AULAS SEMANAIS)

SÉRIES INICIAIS SÉRIES FINAIS

1ª 2ª 3ª 4ª 6ª 7ª 8ª 9ª

Page 21: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 21 -

Língua Portuguesa X X X X 04 04 04 04

Matemática X X X X 04 04 04 04

Ciências X X X X 03 03 03 03

História X X X X 03 03 03 03

Geografia X X X X 03 03 03 03

Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03

Arte 02 02 02 02 02 02 02 02

Ensino Religioso X X X X 01 01 01 01

PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 03 03 03 03

TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 26 26 26 26

3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos

Turno: Diurno

Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel

Carga mínima anual para os alunos: 800 horas

Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias

Número Mínimo de Semanas letivas: 40

Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05

Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)

BASE COMUM

DISCIPLINAS (AULAS SEMANAIS)

ANOS INICIAIS ANOS FINAIS

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª

Língua Portuguesa X X X X X 04 04 04 04

Matemática X X X X X 04 04 04 04

Ciências X X X X X 03 03 03 03

História X X X X X 03 03 03 03

Geografia X X X X X 03 03 03 03

Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 03

Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 02

Ensino Religioso X X X X X 01 01 01 01

PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 02 03 03 03 03

TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 20 26 26 26 26

Page 22: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 22 -

3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental

ARTES

Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os

aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a

comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer

arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),

cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a

produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto

seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que

recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a

leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às

referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época

(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de

transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,

apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais

e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele

quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar

que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade

dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios

para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos

conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os

conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o

ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e

a Cultural.

Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,

que permitirá o julgamento;

Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num

contexto;

Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,

em constante transformação.

Page 23: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 23 -

Para a compreensão destes conceitos, considerar:

A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a

técnica e a produção articulam significados e experimentações de

suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em

espaços bidimensionais e tridimensionais.

A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,

através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos

materiais;

―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione

fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito

com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,

p. 195).

A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação

de significados do objeto artístico a ser interpretado;

A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista

e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,

pensando nas condições que possibilitaram a existência dos

personagens e objetos.

Lembramos que:

Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma

dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de

aprendizagem dos alunos e suas vivências;

Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes

linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a

linguagem oral e escrita);

Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo

transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do

conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;

a disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.

MATEMÁTICA

Page 24: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 24 -

Conceito Geral: reconhecimento, análise, interpretação, formulação e

resolução de situações – problema, compreendendo os diferentes

significados das operações, envolvendo os campos numéricos,

algébricos, geométricos e estatísticos.

Conceitos Essenciais:

1. Números e Álgebra

Desenvolver o sentido numérico;

Desenvolver o sentido operacional;

Criar procedimentos para realizar cálculos;

Usar estimativa;

Explorar as representações de números naturais, fracionários, inteiros,

racionais e suas operações;

Desenvolver uma compreensão das idéias de razão proporção e

porcentagem;

Estabelecer relações entre aritmética e álgebra;

Desenvolver uma compreensão das idéias de variáveis, expressões e

equações;

Utilizar diferentes formas para resolver equações lineares.

2. Medidas e Estatísticas:

Construir, ler e interpretar tabelas e gráficos;

Estabelecer relações com números, medidas e geometria;

Perceber o uso das noções de estatísticas;

Compreender o conceito de medição;

Relacionar as unidades de medidas;

Realizar medições;

Fazer estimativas de medidas;

Usar medições e idéias geométricas.

3. Geometria:

Desenvolver uma compreensão das figuras geométricas planas e não

planas e suas propriedades;

Page 25: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 25 -

Estabelecer relações geométricas;

Estabelecer um sentido de espaço.

Perspectiva metodológica da resolução de problemas:

a) Defrontar o aluno com situações que exijam empenho e reflexão;

b) Viabilizar geração de idéias, negociação de significados, registros e

organização formal;

c) Propor questões;

d) Resolver as questões propostas;

e) Questionar as respostas obtidas;

f) Questionar a própria questão original

g) Investigar a questão de forma científica de forma que os alunos:

Proponham soluções;

Explorem possibilidades;

Levantem hipóteses;

Justifiquem o raciocínio;

Validem as conclusões;

Alterem os dados da questão;

Proponham novas perguntas;

Descubram outras formas de resolver o problema;

Inventem outros problemas a partir do problema inicial.

Propor problemas não convencionais:

Sem dados numéricos;

Com falta de dados;

Com excesso de dados;

De lógica;

A partir de recortes de jornais;

Dramatizados;

Com palavra desconhecidas.

Utilizar materiais didáticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos

lógicos, material cuisinaire, ábaco, calculadora, sólidos geométricos;

Page 26: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 26 -

Utilizar jogos matemáticos em que o aluno jogue, discuta, registre

conclusões e descobertas;

Contextualizar histórica e culturalmente os conteúdos matemáticos,

relacioná-los com as demais áreas do conhecimento e trabalho na

perspectiva de apropriação do saber científico como instrumento para o

exercícios da cidadania.

GEOGRAFIA

1. Espaço;

2. Espaço/tempo;

3. Espaço representado;

4. Espaço produzido;

5. Localização;

6. Orientação;

7. Paisagem;

8. Região;

9. Meio – ambiente;

10. População;

11. Relação local/global;

12. Relações sócio - culturais.

HISTÓRIA

1. Tempo;

2. Temporalidades;

3. Tempo/espaço;

4. Cultura

5. Memória;

6. Identidade;

7. Ideologia;

8. Imaginário;

9. Relações Sociais;

10. Relações Sociais de Produção.

Page 27: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 27 -

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física, por ser parte do conhecimento historicamente

produzido, deve reunir o que for de mais significativo ligado aos conceitos de

movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.

1. Corporeidade é transcendemos a classificação e conceitualização das ciências

físicas e biológicas do corpo ou mera mensuração ou quantificação do movimento

humano. É fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo

que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as.

O movimento como produção humana, é agente de transformação, pois

as diferentes concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao

comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal

decorrente da necessidade e interesses histórico-sociais.

O movimento- objeto de estudo da Educação Física- possui um

significado histórico-social, e hoje é predominante apresentado através

dos conceitos da ginástica, Dança, Jogo e Esporte.

O movimento é inerente a todos os seres vivos, porém o movimento

humano distingue-se das demais pela linguagem, historicidade,

intencionalidade e pelo seu sentido e significado.

2- O Esporte é uma construção social que institucionalizou, temas lúdicos da

cultura corporal e se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que

envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o constrói e o

pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio-

educativo para a construção da subjetividade.

3- A Dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da

vida do homem. É uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos,

emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, dos costumes,

dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e simbólica da

história social dos homens.

4- O Jogo (brincar e jogar são sinônimos) é a representação de um

fenômeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num

processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente.

Page 28: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 28 -

O jogo tem papel fundamental para a humanização do indivíduo, pela

aquisição de hábitos, valores e atividades. É na relação interpessoal que se

aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experiências, expor e

organizar idéias. Por essas características, contribui significativamente no

processo ensino-aprendizagem.

5- Ginástica forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos)

resulta da própria história dos homens, impregnada de sentidos,

significados, possibilitando concretas vivências corporais para a constituição

da subjetividade.

LÍNGUA PORTUGUESA

Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da disciplina de Língua

portuguesa destacamos em primeiro lugar, o de que toda língua é produção

humana construída historicamente nas e pela s relações sociais (historicidade) é,

como tal, uma forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de

intenções e representações. Entender a língua a partir dessa perspectiva

pressupõe, também, a apropriação de conceitos de:

Dialoga: cada sujeito é complemento necessário do outro;

Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;

Polissemia: multiplicidade significativa da língua;

Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;

Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);

Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;

Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência

de frases;

Texto: unidade de linguagem em uso;

Coerência: responsável pela unidade do texto;

Coesão: manifestação lingüística da carência;

A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o

trabalho, em sala de aula, com as práticas reais de uso da língua

(fala/escuta- leitura/escritura) e o trabalho com reflexão sobre essas práticas

(análise lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas que podemos

Page 29: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 29 -

focalizar estes ou aqueles aspectos, esta ou aquela dimensão. Devem,

porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada, tal como ocorre

na prática da língua.

1- Nas práticas fala/escuta, trabalhar com:

O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal)

As diversas manifestações da fala e sua relação com as instâncias e

normas de uso;

As variedades lingüísticas (aspectos regionais, influência de migração,

gíria, etc..)

A adequação a situação, ao gênero e ao interlocutor;

O uso de convenções específicas do discurso falado;

Os recursos expressivos da fala (ambigüidade, comparação, escolha das

palavras, fluência, entonação, etc..)

A análise e pratica da argumentação (funcionalidade e intencionalidade);

A fluência, coerência e coesão de idéias;

A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do

outro;

2- Nas práticas leitura/escritura, trabalhar com:

A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo);

A observação das marcas expressivas do texto;

A análise e discussão das idéias do texto;

As diferentes formas de representar idéias, situações, fantasias,

imaginações;

A construção de sentidos possíveis;

A leitura de variados gêneros textuais(fábulas, lendas, contos, poemas,

canções, quadrinhos, crônicas, romances, peças teatrais, ofícios,

regulamentos, etc..) estabelecendo:

A relação dos textos literários com outras formas discursivas

As condições de produção de cada um dos textos lidos.

Os tipos de estrutura textual encontrados nos gêneros;

A leitura com objetivos variados, considerando:

Page 30: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 30 -

As estratégias para adequação texto/contexto,

A utilização de dados para confirmar hipóteses,

A resolução de dúvidas,

A socialização de experiências de leitura,

As estratégias de compreensão/interpretação;

O uso de diversos textos para:

Tê-los como referência na escritura de outros textos;

Construção da intertextualidade/interdisicursividade;

Compreensão de implícitos,

Formulação de comentários,

Consultas,

Explicitação/comparação de argumentos,

Análise de regularidades,

As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação,

organização, lazer, etc..);

A idéia representação;

Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação, etc..);

A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de

palavras no texto);

As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras;

O estudo dos diversos traçados de letras;

A diferença entre linguagem oral e linguagem escrita,

A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos,

poesia, bilhetes, cartas, convites, atas, relatórios, etc..);

A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita;

Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações

polissemias, antigüidade, análise das possibilidades semânticas do

texto)

A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em

textos produzidos pelos alunos;

Page 31: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 31 -

As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e

discursiva, seleção léxica e tipo, seleção de gênero e tipo, paráfrase);

As estratégias lingüísticas e cognitivas na escritura de textos;

A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na

leitura e escritura de textos diversos;

A revisão/re-elaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero,

ao interlocutor e a convenção da escrita;

3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:

A análise das relações intravocabulares e intervocabulares pela

comparação, observação e pesquisa, superando os exercícios

ortográficos;

A análise das relações entre as partes do texto;

A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de

hipóteses sobre as funções dos sinais de pontuação;

Construção de micro-gramáticas (busca de regularidades de

funcionamento): ortografia, concordância, etc;

A re-escritura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz

respeito à concordância flexão, regência, ortografia e acentuação

gráfica;

Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências

recíprocas).

LÍNGUA ESTRANGEIRA

Antes de apresentarmos os conceitos para disciplina de Língua

Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razões que justificam

o aprendizado dessa disciplina:

1. Possibilidade de ampliação do universo cultural;

2. Desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a interação

entre a língua materna e a língua estrangeira;

3. Possibilidade de questionar a própria identidade, resignificando-a;

4. Necessidade de acesso à tecnologia.

Page 32: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 32 -

Da mesma forma que em língua portuguesa em Língua Estrangeira os

alunos precisam compreender que toda a língua é produção humana constituída

historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma ação

sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações.

Entender a língua estrangeira a partir desta perspectiva pressupõe, também, a

apropriação dos conceitos de;

Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;

Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;

Polissemia: multiplicidade significativa da língua;

Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;

Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);

Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;

Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência de

frases;

Texto: unidade de linguagem em uso;

Coerência: responsável pela unidade de texto;

Coesão: manifestação lingüística da coerência.

A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o

trabalho, em sala de aula com as práticas reais de uso da língua estrangeira

(fala/escuta – leitura – escritura) e o trabalho com a reflexão sobre elas (análise

lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este

ou aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de

maneira simultânea ou alternada tal como ocorre na prática da língua.

No caso de língua estrangeira deve se priorizar o trabalho com as

práticas de leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de

aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas

habilidades. Essa opção leva em consideração a função social - ler texto em outra

língua – da aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.

1. Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:

Discussões orais sobre os textos lidos e produzidos;

Page 33: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 33 -

Escuta ativa de textos pela participação em diálogo, entrevistas, debates,

etc;

Atividades de interação em que cada aluno possa falar de si mesmo,

perguntar as preferências do outro, responder questionamentos de

outros, solicitar e fornecer informações.

2. Nas práticas de leitura/escritura trabalhar com:

A leitura de diferentes textos (artigos de jornal, embalagens,

propagandas, manuais de instrução, canções, receitas, documentários

informes turísticos, lendas, etc ) para:

Reconhecer as informações de cada um deles;

Conhecer os costumes, as peculiaridades locais, o modo de agir, de

pensar e de se relacionar de cada povo;

Estabelecer um paralelo entre a cultura do outro e a própria cultura;

A elaboração de sínteses e resumos de textos lidos;

A produção de textos, observando a unidade significativa, concordância,

ortografia, etc;

3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:

A análise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos

lidos e produzidos;

A seleção de aspectos da língua a partir de uma situação de leitura, de

compreensão ou de produção de textos, para serem trabalhados mais

detalhadamente;

A re-escritura dos textos produzidos, adequando-os à situação, ao

gênero, ao interlocutor e às convenções da língua estrangeira.

Para que o trabalho na perspectiva de ativa de atividades de

aprendizagem coletivas e interdisciplinares alcance os objetivos de

aceleração da aprendizagem, a escola deverá proporcionar ao aluno o

acesso as suas dependências (laboratório de informática, biblioteca,

laboratório de ciências, salas de estudos, salas de vídeo) no horário

extra classe mediante planejamento e acompanhamento do professor

articulador.

Page 34: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 34 -

CIÊNCIAS

No ensino e aprendizagem de ciências, deve-se levar em consideração

que, ―o conhecimento só poderá ser efetivamente apropriado pelo aluno, se

corresponder a uma elaboração de valores, novas atitudes e não só aquisição de

informações. É preciso pensar (...) as maneiras de se garantir esta construção de

múltiplos componentes‖ (Proposta Curricular 1998: 118).

O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento

científico, como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que se vive

com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais, em sua

realidade material, preparando o indivíduo para a vida com

seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a cidadania. Sendo assim o

ensino de ciências constitui-se num processo de alfabetização científica e

tecnológica através do método científico – Tema problematizado elaboração de

hipóteses, coletas de dados, experimentação, conclusão. Desta forma, permite ao

educando estabelecer conexões com os fenômenos naturais, sócio-culturais e

assim realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada no contexto onde

vive.

Para atingir estes objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao

serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao educando

a re-elaboração de sua base conceitual.

1. Como se formou o universo: Big Bang:

2. Elementos que compõem o meio biótico e abiótico;

Água: componentes tipos de água; ciclo da água: tratamento da água

consumida; água como fonte energética; inter-relação com os seres

vivos, preservação, poluição.

Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas: os solos

nos processos de produção (recursos naturais renováveis e não

renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos, preservação

poluição.

Page 35: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 35 -

Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas

alterações climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que

determinam as condições climáticas ( temperatura, umidade; pressão...)

Seres vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...) noções

básicas de sistemática; inter – relação e importância das funções vitais

para as formas de vida, reprodução. Em relação ao ser humano: o

homem como ser social: sexualidade (questões sociais, culturais,

afetivas), noções de genética ( grupos sangüíneos e fator Rh);

coordenação das funções orgânicas pelos processos de sustentação,

movimentação, reação nervosa, complexo hormonal); Animais

vertebrados e invertebrados (principais características dos diversos

grupos de animais); vegetais inferiores e superiores.

Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis;

reciclagem de lixo; reaproveitamento da materiais; impactos ambientais e

implicações sociais, preservação, degradação e recuperação ambiental.

3. Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da matéria, estados

físicos, transformações da matéria e da energia, ciclos biogeoquímicos, cadeia

e teia alimentar, relações harmônicas e desarmônicas.

4. Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular, processamento

dos produtos tecnológicos e sua interferência na natureza e na sociedade;

reações e funções químicas; mecânica; aceleração, velocidade; temperatura

(efeito estufa, camada de ozônio, radiações); aplicação da química e da física

no cotidiano.

3.5 Currículo do ensino médio

O currículo do Ensino Médio agora organizado em três áreas de

conhecimento, fundamenta-se nos eixos de representação e comunicação,

investigação e compreensão e na contextualização sócio-cultural.

Page 36: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 36 -

As disciplinas integrantes de cada área de conhecimento, levando em conta os

eixos apontados, têm a finalidade de desenvolver as competências e habilidades

específicas.

Assim para cada área teremos as disciplinas pertinentes, bem como a indicação

dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidas.

3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910

Turno: diurno

Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel.

Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas

Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias

Nº de dias semanais de efetivo trabalho: 05

Duração hora /aula: 45 minutos-4 horas

ÁREAS DO CONHECIMENTO

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA TOTAL

1ª 2ª 3ª

Linguagens Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa e Literatura

03 03 03 288

Língua Estrangeira Moderna

02 02 02 192

Artes 02 01 02 160

Educação Física 02 02 02 192

SUBTOTAL 09 08 09 832

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Química 02 02 02 192

Física 02 02 02 192

Biologia 02 02 02 192

Matemática 03 03 03 288

SUBTOTAL 09 09 09 864

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia 02 02 02 192

História 02 02 02 192

Filosofia 01 02 02 160

Sociologia 02 02 01 160

SUBTOTAL 07 08 07 704

TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400

Page 37: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 37 -

3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912

Turno: noturno

Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel

Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas

Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias

Nº mínimo de dias semanais de efetivo trabalho: 05

Duração hora/aula: 40 minutos

ÁREAS DO CONHECIMENTO

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA TOTAL

1ª 2ª 3ª

Linguagens Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa e Literatura

03 03 03 288

Língua Estrangeira Moderna

02 02 02 192

Artes 02 01 02 160

Educação Física 02 02 02 192

SUBTOTAL 09 08 09 832

Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias

Química 02 02 02 192

Física 02 02 02 192

Biologia 02 02 02 192

Matemática 03 03 03 288

SUBTOTAL 09 09 09 864

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia 02 02 02 192

História 02 02 02 192

Filosofia 01 02 02 160

Sociologia 02 02 01 160

SUBTOTAL 07 08 07 704

TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400

3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405

Turno: diurno

Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel

ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES

Page 38: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 38 -

CONHECIMENTO

1ª 2ª 3ª

Linguagens Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa e Literatura

02 02 02

Língua Estrangeira Moderna

02 02 02

Artes 02 02 02

Educação Física 02 02 02

SUBTOTAL 08 08 08

Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias

Química 02 02 02

Física 02 02 02

Biologia 02 02 02

Matemática 02 02 02

SUBTOTAL 08 08 08

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia 02 02 02

História 02 02 02

Filosofia 02 02 02

Sociologia 02 02 02

SUBTOTAL 08 08 08

TOTAIS SEMANAIS 24 24 24

3.9 Áreas do Conhecimentos do Ensino Médio

3.9.1 Área de linguagens, códigos e suas tecnologias

LÍNGUA PORTUGUESA

Representação e Comunicação

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações

da linguagem verbal

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna,

geradora de significação e integradora da organização do mundo e da

própria identidade;

Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes da vida.

Investigação e compreensão

Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando

textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura,

de acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época,

Page 39: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 39 -

local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e

escolhas, tecnologias disponíveis).

Recuperar, pelo estudo do sistema literário, as formas instituídas do

imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as

classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.

Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e

escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.

Contextualização Sócio-Cultural

Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e

condutas sociais e como representação simbólica de experiências

humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida

social.

Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da

língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento

do conhecimento e na vida social

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Representação e comunicação

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a

comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende

comunicar.

Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou

escrita.

Utilizar as estratégias verbais e não - verbais para compensar as falhas,

favorecendo a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em

situações de produção e leitura.

Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de

acesso a informações a outras culturais e grupos sociais.

Investigação e compreensão

Compreender de que forma determinada expressão pode ser

interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.

Page 40: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 40 -

Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando

textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de

acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,

interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e

escolhas, tecnologias disponíveis).

Contextualização sócio-cultural

Saber distinguir as variantes lingüísticas.

Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser,

pensar, agir e sentir de quem os produz.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Representação e comunicação

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim

como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de

várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor

utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.

Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente

da importância delas na vida do cidadão.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos,

compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para

que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes

de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura

democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.

Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade

física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de

mercado de trabalho promissor.

Investigação e compreensão

Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a

reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como

melhoria da suas aptidões físicas.

Page 41: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 41 -

Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência,

aplicando-as em suas práticas corporais.

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo

capaz de discerni-la se reinterpretá-las em bases científicas, adotando

uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para

manutenção ou aquisição de saúde.

Contextualização sócio-cultural

Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,

reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagens e

expressão

Representação e comunicação

Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens

da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) .

Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo

tanto a fruição quanto a análise estética.

Investigação e compreensão

Analisar, refletir e compreender processos da Arte, com seus diferentes

instrumentos de ordem material e ideal, como manifestação sócio-

culturais e históricas.

Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente

construídos e embaçados em conhecimentos afins, de caráter filosófico,

histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico,

entre outros.

Contextualização sócio-cultural

Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de

Arte- em suas múltiplas funções- utilizadas por diferentes grupos sociais

e étnicos interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se

deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.

ARTES

Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os

aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a

Page 42: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 42 -

comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer

arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),

cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a

produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto

seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que

recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a

leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às

referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época

(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de

transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,

apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais

e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele

quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar

que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade

dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios

para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos

conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os

conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o

ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e

a Cultural.

Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,

que permitirá o julgamento;

Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num

contexto;

Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,

em constante transformação.

Para a compreensão destes conceitos, considerar:

A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a

técnica e a produção articulam significados e experimentações de

Page 43: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 43 -

suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em

espaços bidimensionais e tridimensionais.

A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,

através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos

materiais;

―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione

fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito

com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,

p. 195).

A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação

de significados do objeto artístico a ser interpretado;

A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista

e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,

pensando nas condições que possibilitaram a existência dos

personagens e objetos.

Lembramos que:

Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma

dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de

aprendizagem dos alunos e suas vivências;

Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes

linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a

linguagem oral e escrita);

Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo

transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do

conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;

A disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.

3.9.2 Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

BIOLOGIA

Representação e comunicação

descrever processos e características do ambiente ou seres vivos,

observados em microscópios ou a olho nu.

Page 44: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 44 -

Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.

Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em

estudo.

Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,

através de textos, desenhos esquemas, gráficos, tabelas, maquetes,

etc..

Conhecer diferentes formas de obter informações ( observação,

experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando

aqueles pertinentes ao tema biológico em estudo.

Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos

biológicos.

Investigação e compreensão

Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia,

elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças,

Construindo generalizações.

Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais,

vegetais etc.

Relacionar os diversos conteúdos conceituais da Biologia (lógica interna)

na compreensão de fenômenos.

Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo

biológico.

Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a

resolução de problemas, fazendo uso, adequado for o caso, de

tratamento estatístico na análise de dados coletados.

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

apresentados, utilizando elementos da Biologia.

Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de

aprendizado(existencial ou escolar).

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento

de fatos ou processos biológicos (lógica externa).

Contextualização sócio-cultural

Page 45: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 45 -

Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico,

fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,

religiosos e tecnológicos.

Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos

conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos.

Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações

internacionais por eles produzidas no seu ambiente.

Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à

preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do

ambiente.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as

condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

FÍSICA

Representação e comunicação

Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.

Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.

Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas

para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as

linguagens matemáticas e discursivas entre si.

Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e

elementos da sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e

objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.

Conhecer fontes de informação e formas de obter informações

relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.

Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos

trabalhados.

Investigação e compreensão

Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,

sistematizar, identificar regularidades. Observar, estimular ordens de

grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.

Page 46: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 46 -

Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,

identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias

físicas.

Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos

e procedimentos tecnológicos. Descobrir o ―como funciona‖ de

aparelhos.

Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física,

utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever,

avaliar, analisar previsões.

Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do

saber científico.

Contextualização sócio-cultural

Reconhecer a física enquanto a construção humana, aspectos da sua

história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.

Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a

evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução

do conhecimento científico.

Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela

tecnologia.

Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de

expressão da cultura humana.

Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que

envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

QUÍMICA

Representação e comunicação

Descrever as transformações químicas e linguagens discursivas.

Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.

Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e

vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações

químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.

Page 47: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 47 -

Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em

Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.

Identificar fontes de informação e formas de obter informações

relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais,

manuais etc.).

Investigação e compreensão

Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão

macroscópica (lógico-empírica).

Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica

(lógico-formal).

Compreender dados quantitativos,estimativas e medidas, compreender

relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).

Reconhecer tendências a relações a partir de dados experimentais ou

outros (classificação, seriação e correspondência em química).

Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias,

modelos) para a resolução de problemas quantitativos em química,

identificando e acompanhando as variáveis relevantes.

Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à

química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.

Desenvolver conexões hipotético-lógicos que possibilitem previsões

acerca das transformações químicas.

Contextualização sócio-cultural

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e

coletiva do ser humano com o ambiente.

Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.

Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico

da química e aspectos sócio – político - culturais.

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

MATEMÁTICA

Representação e comunicação

Page 48: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 48 -

Ler e interpretar textos de matemática;

Ler, interpretar e utilizar representações de matemática (tabelas,

gráficos, expressões etc.).

Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a

linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas

etc.) e vice-versa.

Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na

linguagem matemática, usando a terminologia correta.

Produzir textos matemáticos adequados.

Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de

produção e de comunicação.

Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.

Investigação e compreensão

Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.).

Procurar, interpretar e selecionar informações relativas ao problema.

Formular hipóteses e prever resultados.

Selecionar estratégias de resolução de problemas.

Interpretar e criticar resultados numa situação concreta.

Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.

Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos,

esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.

Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.

Contextualização sócio-cultural

Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática e intervenção no real.

Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em

espacial em outras áreas do conhecimento.

Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da

humanidade.

Utilizar corretamente calculadoras e computadores, reconhecendo suas

limitações e potencialidades.

Page 49: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 49 -

3.9.3 Área das Ciências Humanas e suas tecnologias

HISTÓRIA

Representação e comunicação

Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,

reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes

sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.

Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos,

a parir das categorias e procedimentos próprios do discurso

historiográfico.

Investigação e compreensão

Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de

periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções

culturais e históricas.

Estabelecer relações entre continuidade/permanência e

ruptura/transformação nos processos históricos.

Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do

reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos

simultaneamente como sujeito produto dos mesmos.

Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo dos

diversos ―lugares da memória‖ socialmente instituídos.

Contextualização sócio-cultural

Situar as diversas produções da cultura- as linguagens, as artes, a

filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e as outras manifestações

sociais- nos contextos históricos de sua constituição e significação.

Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas

relações de sucessão e/ou de simultaneidade.

Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.

Posicionar-se diante da interpretação de suas relações com o passado.

GEOGRAFIA

Representação e comunicação

Page 50: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 50 -

Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas,

gráficos, tabelas etc...) considerando-os como elementos de

representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou especializados.

Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográfica e geográfica, como

formas de organizar e reconhecer a localização, distribuição e freqüência

dos fenômenos naturais e humanos.

Investigação e compreensão

Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e

interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar,

paisagem ou território.

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a

observação dos processos de formação e transformação dos territórios,

tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e

tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.

Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre

preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o

conhecimento de sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos

culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a

natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.

Contextualização sócio – cultural

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos,

construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos,

conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas

mudanças na organização e no conteúdo do espaço.

Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.

Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais,

sociais, econômicas, culturais e políticas no seu ―lugar-mundo‖,

comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e

transformações que tornam concreta e vivida a realidade.

SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA E POLÍTICA

Page 51: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 51 -

Representação e comunicação

Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade:

as explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas

teóricos, e as do senso comum.

Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir

das observações e reflexões realizadas.

Investigação e compreensão

Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,

ampliando a ―visão do mundo‖, e o ―horizonte de expectativas‖, nas

relações interpessoais com os vários grupos sociais.

Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de

comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do ―marketing‖

enquanto estratégia de persuasão do consumidor e do próprio eleitor.

Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias

e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade,

enquanto princípio estético, político ético que supera conflitos e tensões

do mundo atual.

Contextualização sócio – cultural

Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de

qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.

Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício

da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que

haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o

poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.

FILOSOFIA

Representação e comunicação

ler textos filosóficos de modo significativo.

Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.

Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.

Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e

mudando e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.

Page 52: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 52 -

Investigação e compreensão

Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos

discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras

produções culturais.

Contextualização sócio-cultural

Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem

específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno

sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-

tecnológica.

3.10 Educação Inclusiva

Com o objetivo de se adequar com as novas demandas educacionais, e

que a escola contempla em sua prática pedagógica uma ação inclusiva, visando

uma melhor integração entre os membros da comunidade escolar, seja ele

portador de necessidades especiais ou não.

A Escola se preocupa com a inclusão destes alunos tanto dentro da sala

de aula quanto nas atividades extra classes, promovendo assim uma integração

de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.

Uma educação inclusiva para se tornar realidade é necessário que todos

os envolvidos no processo estejam dispostos a modificar suas metodologias e

assumir um novo desafio de integrar todos sem discriminação ou exclusão por ser

ou não portador de uma necessidade especial, origem étnica ou confissão

religiosa.

De acordo com MANTOAN, M. T. E. 2002,

Cumprir o dever de incluir todos as crianças na escola supõe, portanto considerações que extrapolam a simples inovação educacional e que implicam o reconhecimento de que outro é sempre e implacavelmente diferente, pois a diferença é o que existe, a igualdade é inventada e a valorização das diferenças impulsiona o progresso educacional.

Ainda se faz necessário analisar que:

Page 53: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 53 -

Para a maioria dos profissionais que atuam em nossas escolas hoje, difícil entender a possibilidade de se fazer à inclusão total. Essa resistência é inevitável e compreensível, diante do modelo pedagógico-organizacional conservador que vigora na maioria das nossas escolas. Ninguém se arrisca em acolher a idéia de ministrar um ensino inclusivo em uma sala de aula de cadeiras enfileiradas, livro didático na mesma

página, uma só tarefa na lousa e uma só resposta válida e esperada

nas provas (MANTOAN, M. T. E. 2002).

Enfim uma prática inovadora que exige de todos profissionais envolvidos

muito esforço, principalmente a quebra de paradigmas tradicionais, que permeia a

educação, mas constante qualificação e empenho e acima de tudo cada um

fazendo a sua parte que a educação inclusiva irá evoluir chegando a todos os

níveis da educação e demais segmentos escolares.

Dentro deste contexto é que a EEB São Miguel oferece atendimentos em

classe (AC) aos seus alunos, este se caracteriza na atuação de um professor da

área da educação especial em sala de aula para atender esta demanda de alunos,

atendimentos esses vinculados a Fundação Catarinense de Educação Especial.

3.11 Tipos de atendimento em classe

3.11.1 Segundo Professor de Turma

O segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial,

tem por função co-reger a classe com o professor titular, contribuir, em função de

seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos diferenciados

para qualificar a pratica a pedagógica. Deve, junto com o professor titular,

acompanhar o processo de aprendizagem de todos os educandos, não definindo

objetivos funcionais para uns e acadêmicos para outros.

Nas séries finais do ensino fundamental o segundo professor de classe

terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor

regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas.

Atribuições do Segundo professor:

Planejar e executar, em conjunto com o professor titular quando estiver

atuando nas séries iniciais do ensino fundamental, as atividades

pedagógicas;

Page 54: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 54 -

Propor adequações curriculares nas atividades pedagógicas;

Participar do conselho de classe;

Tomar conhecimento antecipado do planejamento do professor regente,

quando educando estiver matriculado nas séries finais do ensino

fundamental.

Participar com o professor titular das orientações (assessorias)

prestadas pelo SAEDE e ou SAESP;

Participar de estudos e pesquisas na rua área de atuação mediante

projetos previamente aprovados pela SED e FCEE;

Sugerir ajudas técnicas que facilitem o processo de aprendizagem do

aluno da educação especial;

Cumprir a carga horária de trabalho na escola, mesmo na eventual

ausência do aluno;

Participar de capacitações na área de educação;

3.11.2 Professor Bilíngüe

Professor ouvinte ou surdo regente de turmas bilíngües

LIBRAS/Português responsável pelo processo ensino aprendizagem dos

educandos matriculados na educação na educação básica, preferencialmente com

formação de nível superior na área de educação, fluência comprovada através de

exames de proficiência em ambas as línguas.

Atribuições do professor bilíngüe

Conduzir o processo de elaboração dos conceitos científicos que compõe

os conteúdos curriculares das diversas disciplinas, através da Língua Brasileira de

Sinais – LIBRAS e da Língua Portuguesa na modalidade escrita.

3.11.3 Professor Intérprete

Professor ouvinte com fluência em LIBRAS comprovada através de

exame de proficiência, com capacitação em tradução e interpretação,

LIBRAS/PORTUGUES/LIBRAS, responsável pela interpretação de todas as

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- 55 -

atividades e eventos de caráter educacional, nas mistas das series finais do

ensino fundamental e ensino médio.

Atribuições do professor intérprete

Estabelecer comunicação necessária á participação efetiva do aluno;

Trocar informações com o professor, relativas ás dúvidas e

necessidades do aluno, possibilitando ao professor regente, a escolha

de estratégias de ensino-aprendizagem,

Estudar o conteúdo a ser trabalho pelo professor regente, para facilitar a

tradução da LIBRAS no momento das aulas e atividades escolares,

Participar da elaboração e avaliação do Projeto Político Pedagógico,

Participar de estudos e pesquisas na sua área de atuação mediante

projetos previamente aprovados pelo SED;

3.11.4 Instrutor de LIBRAS

Professor ouvinte ou surdo, com fluência em LIBRAS, comprovada

através de exame de proficiência, preferencialmente com formação de nível

superior na área da educação que atua o ensino da LIBRAS, tem por função

possibilitar a comunidade escolar a aquisição e aprendizagem da LIBRAS.

Atribuições do professor:

Trabalhar com o ensino da LIBRAS em turma bilíngüe e SAEDE –DA,

podendo também ministrar cursos para funcionários da escola e pais

dos alunos;

Organizar cursos para pais e profissionais da escola, juntamente com o

Integrador de Educação Especial e Diversidade;

Organizar planejamento de suas atividades;

Manter o registro de datas, dos atendimentos nas turmas bilíngües e do

SAEDE – DA, dos cursos ministrados, devidamente assinado pelo

Diretor da escola onde foi desenvolvida a atividade;

Participar de estudos e pesquisas na rua área de atuação mediante

projetos previamente aprovados pela SED;

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- 56 -

3.12 Serviços De Atendimento Educacional Especializado – SAEDE

O Serviço de atendimento Educacional Especializado é uma atividade de

Caráter pedagógico, prestado por um profissional da educação especial, voltado

ao atendimento das especificidades dos alunos com deficiências condutas típicas

ou com altas habilidades, matriculados na rede regular de ensino.

Atribuições do professor do SAEDE

Os profissionais para atuarem no SAEDE deverão cumprir as atribuições a

seguir:

Promover, sistematicamente, junto a equipe técnica, pedagógica e

administrativa da U.E. repasses técnicos referentes ao atendimento;

Orientar o professor em sala de aula (ensino regular) e a turma na qual o

aluno está matriculado;

Propor intervenções pedagógicas, em sala de aula, que possibilitem a

efetiva participação dos educando no ensino regular;

Elaborar e executar planejamento de atividades, conforme as

especificidades doa alunos;

Solicitar a colaboração do Integrador de Educação Especial e Diversidades,

quando necessário, para a elaboração do planejamento de atividades

pedagógicos, relatórios, cronograma de orientação para o ensino regular,

avaliações e outras orientações que se fizerem necessárias;

Registrar as assessorias para rede regular, utilizando a ficha de presença

solicitando sempre assinatura do diretor e professor da escola orientada,

bem como todas as orientações dadas a escola e a família.

Informar a equipe técnica administrativa da escola do ensino regular quanto

às características do Serviço e as peculiaridades dos educando atendidos

pelo SAEDE;

Participar de reuniões de classes na U. E. onde o aluno está matriculado;

Promover palestras, encontros com professores, funcionários, alunos e

pais;

Participar na elaboração do projeto político pedagógico;

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- 57 -

Orientar o professor da classe regular quanto as adequações curriculares

no contexto da metodologia, avaliação e temporalidade;

Participar de reuniões mensais com o Integrador de Educação Especial e

Diversidade para estudo e orientação técnica referente ao trabalho

realizado em SAEDE;

Zelar pela conservação do espaço físico, dos equipamentos e materiais

pedagógicos do SAEDE;

Solicitar por escrito, ao Integrado de Educação Especial e Diversidades

assessoria técnica em educação especial, material especifico para as

atividades pedagógicas, reavaliação diagnósticas periódicas e outras

orientações.

3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da

Deficiência Auditiva – SAEDE/DA

Tem por finalidade promover a comunicação e a educação da pessoa

surda e do deficiente auditivo contribuindo, assim, para a eliminação das barreiras

da comunicação entre surdo e ouvintes favorecendo a permanência destes alunos

no sistema regular de ensino.

Atribuição do Professor

Compete ao professor do SAEDE/DA:

Promover a aprendizagem da Libras e do português escrito;

Adaptar e/ou criar, quando necessário, materiais e recursos pedagógicos;

Solicitar à administração da escola ou a Integradora de Educação Especial

e Diversidade, materiais específicos da área, produzidos pelo CAS/CAP ou

outra Instituição a fim de garantir a acessibilidade e o alcance dos objetivos

traçados;

Aprofundar estudos relativos à estrutura e processos de aquisição da língua

portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para subsidiar

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- 58 -

cientificamente as atividades de sua competência realizando seu trabalho a

partir de uma postura de professor pesquisador;

Orientar a escola quanto à aplicação do teste de acuidade auditiva.

3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da

Deficiência Mental – SAEDE/DM

Serviço direcionado ao aluno com deficiência mental, tem por objetivo

qualificar a estrutura do pensamento do educando para o desenvolvimento dos

processos mentais superiores, através de metodologia, estratégias e recursos

pedagógicos, que possibilitem a apropriação de conhecimento científico.

Atribuição do Professor

Compete ao professor do SAEDE/DM:

Planejar com objetivo de desenvolver as ações e operações mentais que

possibilitem a elaboração conceitual dos educandos;

Orientar o professor da classe regular às adequações curriculares no

contexto da metodologia e avaliação.

3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da

Deficiência Visual – SAEDE/DV

Serviço direcionado aos alunos com deficiência visual, caracterizado por

um conjunto de procedimentos diferenciados voltados à estimulação de sentidos

remanescentes mediante a utilização de recursos e instrumentos específicos

mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.

Atribuição do Professor

Compete ao professor do SAEDE/DV:

Auxiliar e acompanhar tecnicamente o assistente técnico pedagógico quanto

à aplicação do teste de acuidade visual;

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Transcrever os materiais didáticos específicos tais como: provas, exercícios,

textos e avisos;

Orientar e acompanhar o encaminhamento dos livros didáticos para

ampliação ou transcrição, até 15 de março do corrente ano para a

CAP/FCEE, exceto os casos de transferência de escola, que deverão ser

encaminhados assim que seja efetivada a matrícula do aluno;

Orientar a família quanto a solicitação de retorno do aluno com baixa visão

ao SRV.

3.13 Tecnologias Educacionais

A escola possui um laboratório de informática com 20 microcomputadores

equipados com o sistema operacional Linux, com programas pedagógicos

específicos para as disciplinas e conectados a internet, sendo que estes são

destinados ao uso em aulas por professores e alunos em pesquisas e demais

atividades.

Os professores têm outra ferramenta importante a sua disposição que um

projetor multimídia podem assim tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas aos

alunos, o uso desta ferramenta tecnológica visa à melhoria do processo ensino

aprendizagem.

Cada sala de aula possui um aparelho de DVD e uma Televisão

facilitando assim o acesso a estes recursos pelos professores

O uso do laboratório de informática é regulado por reservas antecipadas

onde os professores devem marcar para que não haja conflito de horários, onde

cada professor faz sua reserva com a responsável pela sala.

3.14 Avaliação Escolar

A avaliação, conforme apontado anteriormente, é um processo global,

contínuo e dialético, pois abrange tanto os aspectos políticos como técnico-

pedagógicos. A questão técnica é o ―como fazer‖ (dimensão quantitativa), e a

questão política, é o ―para que‖ e ―o que fazer‖ (dimensão qualitativa) que

contribuem na formação do homem que desejamos construir.

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Segundo a Lei Nacional Nº 9394/96 e Lei Complementar Estadual

170/98, Lei Nº 8.391/91, através do parecer Nº 111 e Resolução Nº 158/08,

aprovado em 25/11/08, e estudos realizados na U.E., a avaliação do processo

ensino-aprendizagem será realizada de forma contínua e paralela, conforme LDB

art 24, inciso V, letra C., e tem por objetivo acompanhar a aprendizagem, o

aproveitamento e o desenvolvimento do educando.

Para efeitos de registro da avaliação do processo ensino-aprendizagem

do aluno, considerar-se-á os valores numéricos de 01 a 10, com fração de 0,5 e

sempre que a avaliação do aluno resultar numero fracionado de 0,1 a 0,4 deverá

será arredondado para 0,5, e de 0,6 a 0,9 arredondado para o numero inteiro

superior.

O registro da nota deverá seguir o critério de ordem crescente, tendo

como base à apropriação dos conceitos que podem variar de 10 a 100% dos

conceitos trabalhados durante o ano letivo. Isto é, deve somar 28 (vinte e oito)

pontos nos quatro bimestres.

Os alunos das primeiras, segundas e terceiras séries do ensino

fundamental, o registro da avaliação deverá será descritivo no decorrer do ano

letivo, e transformado em valores numéricos no final do ano letivo ou quando o

aluno for transferido de escola.

O aluno que atingir média entre três e sete pontos fará obrigatoriamente

o exame e aqueles que obtiverem média igual ou maior a sete será facultada a

realização dos mesmos, para aqueles que farão o exame final deverão atingir

média 5 (cinco), substituindo o valor das avaliações na seguinte fórmula: (MB x 1,7

+ (NE x 1,3) = 14

Na avaliação serão observados os critérios:

comprometimento com a mudança social, colaborando na

formação crítica, criativa e emancipatória dos alunos;

frente aos resultados obtidos, analisar a prática pedagógica,

reavaliar os procedimentos adotados e retornar os pontos

deficitários;

trabalhar de forma contextualizada as diversidades culturais;

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- 61 -

os aspectos quantitativos e qualitativos se completam, embora

com ênfase aos aspectos qualitativos ou seja, o desempenho

dos alunos durante o desenvolvimento das atividades terá

grande relevância e prevalecerá sobre o resultado das

eventuais provas realizadas.

O professor definirá a avaliação considerando os aspectos culturais,

sociais, afetivos, biológicos e cognitivos, tendo como critérios:

-participação;

-interesse;

-responsabilidade;

-engajamento nas atividades;

-empenho e compromisso;

-execução das tarefas para alcançar os objetivos estabelecidos (níveis

do conhecimento).

Para a avaliação serão utilizados métodos e técnicas diversificadas:

-trabalhos individuais e em grupos;

-seminários;

-debates;

-visitas/relatórios;

-leituras/interpretações;

-análise (fatos e comentários);

-provas;

-produções diversas;

-auto-avaliação.

Conforme Resolução Nº 158/08 em seu Artigo 6º: Serão aprovados

quanto ao aproveitamento no Ensino Fundamental e Médio:

Os alunos que atingirem os níveis de apropriação de conhecimento e de

desenvolvimento de competências, que no seu registro de notas não seja inferior a

70% (setenta por cento) dos conteúdos efetivamente trabalhados por disciplinas e

aqueles cujo rendimento for igual ou superior a 30% e submetidos a exame final

alcançarem 14 pontos em cada disciplina.

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No decorrer do processo ensino-aprendizagem, o professor retomará os

conteúdos nos quais os alunos apresentarem dificuldades, através de novas

atividades e metodologias que superem tais deficiências, com anotações no Diário

de Classe (recuperação paralela).

Ainda em conformidade com a legislação, (inciso V do Artigo 24, da Lei

Nº 9394/96), na avaliação contínua e cumulativa, os aspectos qualitativos e

quantitativos da aprendizagem terão a mesma equivalência (mesmo peso), ou

seja, 50% qualitativo e 50% quantitativo. O professor da disciplina selecionará os

aspectos a serem avaliados qualitativamente.

3.16 Recuperação Paralela

A recuperação de estudos deverá ser oferecida sempre que

diagnosticado rendimento inferior a sete (7 pontos), esta deverá ser oferecida em

de forma concomitante aos estudos regularmente e estes devem ser

obrigatoriamente antes dos registros das notas, o resultado obtido se maior que o

anterior deverá substituir o anterior.

Para a atribuição de nota resultante da avaliação das atividades de

recuperação paralela de estudos, deverá ser utilizado o mesmo peso que originou

a necessidade da recuperação. Cabendo ao professor fazer o registro no diário as

atividades de recuperação de estudos e seus resultados bem com a freqüência do

aluno.

3.17 Atividades/Projetos/Programas:

1) Programa Ensino Médio Inovador – ANEXO I

2) Projeto de Atividades Integradoras, dividido em nas seguintes oficinas -

ANEXO II

a) Clima;

b) Degradação ambiental;

c) Jornal na escola;

d) Juventude e mundo do trabalho;

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- 63 -

e) Planetário;

f) Reciclagem;

g) Reciclando com arte.

3) Projeto de Leitura – ANEXO II

4) Programa Com Vida – ANEXO V e ANEXO VI

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4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar:

Matutino: 7:45horas às 11:45horas (Fundamental e Médio);

Vespertino: 13:15 horas às 17:15 minutos (Fundamental e Médio);

Noturno: 19:10 às 22 horas e 40 minutos (Médio).

O turno diurno atende aos requisitos da Lei Nº 9394/96 e Lei

complementar Nº 170/98, observando o disposto no inciso I do art. 24. A carga

horária mínima é de 800 horas anuais distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho

escolar.

Por decisão de todos os segmentos da escola envolvidos no processo

ensino-aprendizagem, optou-se por trabalhar 05 aulas diárias de 45 minutos,

alterando os dias letivos de 200 para 212 dias, cumprindo as 800 horas (de efetivo

trabalho escolar) previstas pela LDB.

Para o Ensino noturno está prevista a carga horária mínima anual de

800 horas de efetivo trabalho escolar e 05 aulas diárias de 40 minutos, totalizando

25 aulas semanais. Para cumprir a carga horária, os professores do turno noturno

encaminharão trabalhos a serem realizados extraclasse em 7% da hora/aula de

cada disciplina.

4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas

O Calendário Escolar é elaborado, de acordo com a legislação vigente,

pela direção, pelo serviço técnico-pedagógico e professores. Fixa os dias letivos,

dias de trabalho escolar efetivo, dias de estudos, reuniões pedagógicas, conselho

de classe, recesso escolar e eventos programados.

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A E.E.B SÃO MIGUEL inicia o ano letivo em fevereiro, com uma semana

de recesso escolar em julho, finalizando as atividades no mês de dezembro.

Atende alunos do Ensino Fundamental e Médio em três turnos:

As reuniões pedagógicas serão realizadas sempre que se fizer necessário

propor ações ou buscar soluções de problemas tanto de ordem administrativa

como pedagógica.

Os dias de estudos e planejamento são definidos na elaboração do

calendário escolar no início do ano letivo e os temas são sugeridos pelo coletivo,

voltados para o enriquecimento do conhecimento e integração e sobretudo para

melhoria do processo ensino-aprendizagem. (EM ANEXO IV)

4.3 Distribuição das turmas:

Matutino Vespertino Noturno

Ensino Médio: 111, 112, 113, 117, 221, 222, 223, 331, 332 e 333.

Ensino Médio: 114, 115, 118, 225 e 335.

Ensino Médio 116, 227, 228, 335 e 336.

Ensino Fundamental (anos iniciais) 201, 401 e 501. Ensino Fundamental (anos finais): 601, 602, 603, 701, 702, 801 e 802.

Ensino Fundamental (anos iniciais) 101, 301, 402, 502. Ensino Fundamental (anos finais): 604, 605, 703, 803 e 804.

4.4 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza deliberativa em

assuntos didático-pedagógico, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino e

aprendizagem na relação direção-professor-aluno e os procedimentos adequados

a cada caso.

A última instância imediatamente superior é o órgão regional

representativo da Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.

Page 66: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 66 -

4.4.1 Finalidades do Conselho de Classe

I. Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino aprendizagem,

proposto pelo Projeto Político Pedagógico:

II. Acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

III. Avaliar os resultados da aprendizagem do conhecimento, da

organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da

pratica pedagógica;

O Conselho de Classe é constituído por planejamento, execução,

avaliação e desdobramento e estará a cargo dos Especialistas em Assuntos

Educacionais juntamente com a Direção.

A coordenação do Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em

cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e sempre que um fato

relevante assim o exigir, sem prejuízo do referido Calendário Escolar.

1º A convocação para as reuniões será feita através de edital, com

antecedência de 48 h, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros

convocados, ficando os faltosos passíveis de registro em livro-ponto.

2º Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata para registro,

divulgação ou comunicação aos interessados.

4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe:

I. Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,

decidindo pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e

trabalhos destinados à avaliação do rendimento escolar em que ocorram

irregularidades ou duvidas por parte dos alunos, pais ou responsáveis, quanto aos

resultados obtidos;

II. analisar o pedido de reconsideração dos pareceres emitidos pelo Conselho de

Classe nos casos relacionados no inciso anterior e esgotadas todas as

possibilidades de solução para o problema, consultar a instancia superior imediata

para a decisão final.

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- 67 -

III. avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos

objetivos e das estratégias de execução da programação, com vistas à melhoria

do processo ensino aprendizagem;

IV. responsabilizar o Professor de cada disciplina, ao termino do Conselho de

Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e freqüência, adotado

pela rede estadual de ensino a ser entregue na Secretaria da Unidade Escolar;

V. propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e

relacionamento dos alunos da turma;

VI. estabelecer planos viáveis de recuperação continua e paralela dos alunos, em

consonância com o Plano Político-Pedagógico da Unidade Escolar;

VII. assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos

transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação especifica.

O Conselho de Classe será realizado Bimestralmente e terá por objetivo

analisar as dificuldades para em conjunto buscar alternativas de mudanças.

Discutir e avaliar o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos.

4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe

- Os Conselhos de Classe poderão ser realizados com presença de toda a

turma

- Levantamento de sugestões junto às turmas.

- Seleção de medidas a serem tomadas em relação às turmas.

- Exposição das anotações apresentadas pelos líderes e analise.

- Apresentação do envolvimento e desempenho do aluno no processo

ensino-aprendizagem.

- Cada professor regente deverá fazer a ata do Conselho de Classe,

anotando as decisões tomadas, juntamente com a Direção, e especialistas, turmas

e demais professores, para em conjunto acompanhar a efetivação das mesmas.

- Quando se fizer necessário será dado atendimento individual ao aluno,

visando sempre à melhoria nos estudos.

- Possibilidade de replanejamento e redimensionamento das atividades

pedagógicas após verificação do desempenho do aluno.

Page 68: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 68 -

4.5 Equivalência de estudos

Caberá a Escola e ao Conselho Deliberativo escolar, orientar o

interessado, pais ou responsáveis pelo aluno transferido do exterior quanto aos

procedimentos relativos à equivalência de estudos, conforme estabelecido na

Resolução Nº 34/99/CEE/SC.

A transferência de aluno oriundo de outro país será permitida em qualquer

série de Educação Básica e em qualquer época do período letivo.

A matrícula de aluno estrangeiro só poderá ser efetivada se estiver

devidamente registrado no Departamento de Polícia Federal, conforme Lei Nº

6815/80. Em caso de impossibilidade da apresentação de qualquer documento

escolar em decorrência de calamidades, guerras, exílio político, e/ou outras

situações de emergência, o aluno deverá ser submetido ao processo de

reclassificação (Lei Complementar Nº 170/98, art. 24, Parágrafo Único), devendo a

reclassificação ser coordenada, executada e sancionada pelo Conselho

Deliberativo Escolar.

4.6 Aproveitamento de estudos

É o reconhecimento dos estudos feitos (com aprovação) pelo aluno e

ocorre quando o aluno for reprovado em alguma disciplina que não oferece

progressão parcial (dependência). Neste caso, o aluno deverá repetir a série e a

escola deverá considerar o conhecimento e a aprendizagem nas disciplinas em

que já logrou êxito. Ou seja, nas disciplinas em que foi aprovado no ano anterior,

não poderá ser reprovado, entendendo-se que o aluno não desaprende.

4.7 Classificação

Classificar significa posicionar o aluno em série ou fase compatível com sua

idade, conhecimento e experiência, podendo ser feita:

- por remoção – para alunos que cursaram com aproveitamento, na própria

escola;

- por transferência – para alunos procedentes de outras escolas;

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- por avaliação – independente de comprovação de escolarização anterior,

mesmo que não tenha certificação formal, mediante classificação, feita pela

escola, que avalia o conhecimento e a experiência do aluno permitindo sua

matrícula na série.

4.8 Avanço de séries ou cursos

Poderá ser eito por alunos com comprovado desempenho. È uma forma

de oferecer ao aluno a oportunidade de concluir, em menor tempo, séries ou

cursos, desde que apresente conhecimento, com comprovado desempenho.

4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.

É a forma de propiciar condições de recuperação dos alunos em situação

de defasagem na aprendizagem em relação à idade/série, possibilitando-lhes

avanços no seu processo de apropriação do conhecimento.

4.10 Reclassificação

A Lei Nº 9394/96 e a Lei Complementar Nº 170/98 em seus artigos 23,

parágrafo 1º e 24, Parágrafo Único, respectivamente, delegam às escolas a

possibilidade de reclassificar os alunos, inclusive em situações de transferências

entre estabelecimentos situados no território nacional e no exterior, tendo como

base as normas curriculares gerais.

A reclassificação e ou classificação deverá ser feita pelo Conselho

Deliberativo Escolar e, só poderá ser feita pela Escola em que o aluno for

matriculado e nas seguintes situações:

- avanço de séries ou cursos por alunos com comprovado desempenho.

- aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.

- possibilitando-lhes avanços no seu processo de apropriação do

conhecimento;

- transferência entre estabelecimentos situados no país e no exterior,

posicionando o aluno na série adequada, tendo como base as normas

curriculares gerais.

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O aluno deverá ser submetido ao processo de reclassificação quando

houver transferência do exterior, com documentação insuficiente para determinar

o nível de escolaridade ou quando da impossibilidade da apresentação de

qualquer documento escolar em decorrência de calamidades, guerras, exílio

político ou outras situações e emergências.

Cabe ao Conselho Deliberativo Escolar assumir a responsabilidade pela

operacionalização da reclassificação, aceleração e avanços nos cursos e séries

do aluno. Deve-se atentar para que a decisão de reclassificação seja considerada

de caráter essencialmente pedagógico. Entretanto, sua concretização exigirá

medidas administrativas capazes de resguardar os direitos dos alunos e diretores

da escola e o Conselho Deliberativo Escolar. Para isso o C.D.E., deverá constituir

uma banca formada por representantes dos órgãos de decisão coletiva que a

escola possua, que submeterá o aluno a avaliação de conhecimento e

experiência, para definir e comprovar a matrícula na série correspondente.

A avaliação deverá valorizar o conhecimento e a experiência do aluno e

não fazer nenhuma referência à freqüência mínima. Portanto, se não for cumprido

este mínimo exigido, nada impede que o aluno continue seus estudos no período

letivo seguinte. Cabe à escola estimular a presença do aluno nas aulas, para que

seja cumprido o mínimo estabelecido em lei (setenta e cinco por cento). Caso o

aluno não obtenha os setenta e cinco por cento de freqüência mínima exigida,

mas tenha suficiente aproveitamento, a escola poderá submete-lo a um processo

de avaliações, conforme já mencionado, o que permitirá a sua matrícula na série

subseqüente (reclassificação). Esta deverá ser entendida como uma situação

especial, não eximindo a escola do compromisso da busca de condições

pedagógicas capazes de estimular a presença dos alunos nas atividades

desenvolvidas em seu espaço.

Cabe à escola, considerando o seu grau de autonomia, proceder os

ajustes necessários, devendo buscar soluções coletivamente, sem acarretar

prejuízo ao aluno.

Page 71: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 71 -

4.11 Estagio não-obrigatório

Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

desenvolvida pelo estudante de qualquer curso que queira complementar sua

formação profissional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. Todos

podem realizar estágios não-obrigatórios, pois o mesmo é ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação

para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino

regular, de ensino médio e anos finais do ensino fundamental, tendo amparo legal

na Lei Nº 11.788, de 25/09/08

4.12 Organização de pessoal e suas funções

A organização escolar abrange os seguintes segmentos participativos:

Direção, Professores, Especialistas, Assistentes em Educação Grêmio

Estudantil, APP, Conselho Deliberativo Escolar, Bibliotecária, Serventes e Vigias,

(serviços gerais).

4.13 Quadro de funcionários

Nome Habilitação Função

Abele Marcos Casarotto Letras – Doutorado Professor

Adriane Carla Volpi Matemática, Física e Ciências - Especialização

Professora

Airto A. Grassioli Matemática e Física – Especialização Professor

Angela Bedin Siebel Geografia – Especialização Professora

Anoí Abel Rech 1° grau incompleto Vigia

Antonio Carlos Moreira Geografia e História - Doutorado Professor

Ataulfo da Silva Moreira Educação Física - Especialização Professor

Clair Fátima Zacchi Letras - Mestrado Professora

Claudia Regina Viapiana Ciências e Química - Especialização Professora

Clecir Zacchi Letras - Mestrado Professora

Daiane Formagini História Professora

Daniel da Silva Geografia Professor

Daniela Gava Mileski Biologia Professora

Daniela Tavares Educação Especial Professora

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Delcimar Filipin Artes e Ed. Especial - Especialização Ass. Téc. Ped.

Edelba T. M. de Andrade Artes – Especialização Professora

Edi Jéferson Probst Educação Física - Especialização Professor

Edivandra Morais Ensino Superior incompleto Servente

Edson Marcelo Stadler Educação Física - Especialização Professor

Elida Feltrin da Costa Educação Físiica - Especialização Professora

Elisa Maria Casagrande Pedagogia Sperv. Escolar - Especialização

Superv. Escolar

Emilson Ribas Educação Física - Especialização Professor

Gilmar Pavesi Biologia Professor

Gilson Luiz Schaich Educação Física – Mestrado Professor

Helena Tereza Petry Pedagogia Séries Iniciais - Especialização

Professora

Ivete Kaefer Letras – Português e Ingles Professora

Ivo Ferreira Passos 1° grau incompleto Vigia

Ivo Lauro Dill Química e Especialização Professor

Ivoni Konflanz Ensino Religioso – Licenciatura Professora

Janete Palú História - Especialização Professora

João Carlos Hanauer Filosofia e História – Especialização Professor

José Augusto Tuni Filosofia e Sociologia – Especialização Professor

Leidimara Demozzi Letras Português e Espanhol – Especialização

Professora

Joseane Lancini História Professora

Lenize Borghetti História - Especialização Assessora

Leoni Gohlke Enfermagem – Especialização Professora

Leonilda Romani Matemática e Física - Especialização professora

Liani Senhen Geografia - Especialização Diretora

Lucia Formagini História e Sociologia Professora

Lucia Muller Letras Português e Inglês – Especialização

Professora

Macia Serafini Giongo Ciências Professora

Luiz Alexandre Raldi 1° grau Servente

Marcelo Teixeira Educação Física – Especialização Assessor

Marcheli Werberich

Márcia Iracema Dini Pedagogia Séries Iniciais - Especialização

Professora

Maria do H. B. Simone Enfermagem – Especialização Resp. Biblioteca

Maria P. Sarzi 1° grau Servente

Marília Acunha 1° grau incompleto Servente

Marilize Andréia A. Lucion Pedagogia – Especialização Assist. de Edu.

Marines A. Schons Artes – Especialização Professora

Marines Lúcia Oliboni Pedagogia - Especialização Assist. de Edu.

Marli Ilga W. S. Machado Português e inglês - Especialização Professora

Mateus Viera Pedagogia Adm. Escolar - Especialização

Adm. Escolar

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Neila Zimmermann Letras Português e Espanhol - Especialização

Professora

Nilma Lutz Letras Português e Espanhol - Especialização

Professora

Nilso Bonamigo História, Filosofia e Sociologia – Especialização

Professor

Noeli Moreira Artes - Especialização Professora

Paulinho Aloísio de Araújo Sociologia e filosofia -Especialização Professor

Rejane Maria Reolon Física e Matemática – Especialização Professora

Romilda Baseggio 1° grau incompleto Servente

Rosangela Gava Périco Geografia – Especialização Professora

Roseli Mari Gava Barp Matemática e Física - Especialização Professora

Saionara de Cácia Perottoni

Matemática e Ciências - Especialização

Professora

Sirlei Pinto Ramos Pedagogia Ed. Especial - Especialização

Professora

Stelamar Carra Manto Ciências e Biologia – Especialização Professora

Silvia Reiner História - Especialização Ass. Téc. Ped.

Suzzete Leoni Nagel Rasch

Pedagogia - Especialização Professora

Vanderlei Pöttker Matemática, Ciências e FísicaMestrado

Professor

Vera Lucia Zanatta Letras – Especialização Professora

Wagner Paulo Ferrari Biologia e Ciências - Especialização Ass. Téc. Ped.

4.14 Direção

A Direção é o órgão que gerência o funcionamento dos serviços escolares

no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar,

definidos no seu Plano Político-Pedagógico. A Direção é exercida pelo Diretor

designado em ato próprio pelo Governo do Estado.

As funções do diretor são:

coordenar, acompanhar e controlar a organização administrativa

e pedagógica da escola;

viabilizar condições favoráveis (físicas, materiais e pedagógicas)

para que a Escola possa cumprir sua função social, envolvendo

toda a comunidade Escolar;

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- 74 -

ser elo integrador, interessado, criativo, realizando um trabalho

participação observando o cumprimento das normas e regras

estabelecidas em conjunto.

Compete ao diretor:

I. Convocar os representantes da Entidade Escolar, tais como:

II. Associação de Pais e Professores – APP – e Grêmio Estudantil para

participarem do processo de elaboração e execução do Plano Político-

Pedagógico;

III. Coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Plano Político

Pedagógico da Unidade Escolar;

IV. Encaminhar o Projeto Político Pedagógico ao Conselho Deliberativo

Escolar para avaliação e aprovação;

V. Acompanhar o plano de aplicação financeira e respectivas prestações

de contas;

VI. Coordenar o processo de implementação das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação e Inovação;

VII. Estudar e propor alternativas de solução de ordem pedagógica e

administrativa;

VIII. Participar do Conselho de Classe;

IX. Propor alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela

escola;

X. Propor aos Serviços Técnicos - Pedagógicos e Técnico - Administrativos

as estratégias de ensino que serão incorporadas ao Planejamento Anual

da Unidade Escolar;

XI. Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas emanadas

pela Secretaria de Estado da Educação e do Inovação;

XII. Manter o fluxo de informação entre Unidade Escolar e os órgãos da

administração estadual de ensino;

XIII. Coordenar a elaboração do Calendário Escolar e garantir o seu

cumprimento;

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- 75 -

XIV. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando aos órgãos

da administração estadual de ensino as irregularidades no âmbito da

escola e aplicar medidas saneadoras;

XV. Supervisionar a cantina quando esta estiver autorização de

funcionamento, respeitada a lei vigente;

XVI. Coordenar as solenidades e festas de formatura;

XVII. Administrar o patrimônio escolar em formatura;

XVIII. Promover a articulação entre a escola, família e comunidade;

XIX. Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos, reiteração de

faltas injustificadas e de evasão escolar dos alunos.

4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar

Cabe ao Supervisor Escolar e Administrador Escolar participarem na

elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da Unidade

Escolar.

Cada Especialista em assuntos educacionais deverá exercer as suas

funções específicas, visando ao interesse do coletivo.

Da função de Supervisor Escolar:

I. Garantir que a Escola cumpra sua função social de socialização e

construção do conhecimento;

II. Participar do diagnóstico com a comunidade escolar, identificando a

situação pedagógica da Escola;

III. Coordenar a construção do Projeto Político Pedagógico;

IV. Coordenar a elaboração do Planejamento Curricular;

V. Acompanhar a execução do Currículo;

VI. Promover a avaliação permanente do Currículo visando ao re-

planejamento;

VII. Coordenar juntamente com o Orientador Escolar, o Conselho de Classe

em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramentos;

Page 76: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 76 -

VIII. Promover o aperfeiçoamento dos professores, através de reuniões

pedagógicas, encontros de estudo, visando à construção da

competência docente;

IX. Garantir a articulação vertical e horizontal dos conteúdos pedagógicos;

X. Garantir a unidade teórico-prática, conteúdo-forma, meio-fim, todo-

partes, técnico-político, saber-não-saber;

XI. Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem separar a

rotulação, discriminação e exclusão das classes trabalhadoras;

XII. Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico;

XIII. Garantir que a Escola se mantenha e cumpra sua verdadeira função;

XIV. Garantir que cada área do conhecimento recupere o seu significado e se

articule com a globalidade do conhecimento historicamente construído;

XV. Garantir a articulação do ensino de 1ª a 8ª séries e do 2º grau;

XVI. Acompanhar e avaliar estágio em supervisão escolar;

XVII. Buscar atualização permanente;

XVIII. Promover a análise crítica dos textos didáticos e a elaboração de

materiais didáticos mais adequados aos alunos e coerentes com as

concepções do homem e da sociedade que direcionam a ação

pedagógica;

XIX. Possibilitar que todos os funcionários se comprometam com o

atendimento às reais necessidades, da Escola, compatíveis com a

função.

Da função do Administrador Escolar

I. Contribuir para o acesso e permanência de todos os alunos na escola,

intervindo com sua especificidade de mediador das condições

necessárias à organização escolar, bem como seus desdobramentos

para qualificação do processo ensino-aprendizagem, através da

composição, caracterização e acompanhamento das turmas, do horário

escolar, lista de materiais, e de outras questões curriculares;

Page 77: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 77 -

II. Coordenar e articular a elaboração e reelaboração de dados da

comunidade escolar como suporte necessário ao dinamismo do Projeto

Político Pedagógico;

III. Coordenar, com a comunidade escolar, a criação, organização e

funcionamento das instâncias colegiadas, tais como: conselho escola,

APP, Grêmio estudantil e outros, incentivando a participação e

democratização das decisões e das relações na unidade escolar;

IV. Coordenar, com a comunidade escolar, o processo de elaboração e

atualização do regimento escolar, utilizando-o como instrumento de

suporte pedagógico;

V. Participar do processo de escolha de representantes de turmas (aluno,

professor) com vistas ao redimensionamento do processo ensino-

aprendizagem;

VI. Participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de

projetos, planos, programas e outros, objetivando o atendimento e

acompanhamento do aluno, nos aspectos que se referem ao processo

ensino-aprendizagem, bem como o encaminhamento destes a outros

profissionais que assim o exigirem;

VII. Participar, com os professores, da sistematização e divulgação das

informações sobre o aluno para conhecimento dos pais, e em conjunto

discutir os possíveis encaminhamentos;

VIII. Participar da análise quantitativa do rendimento escolar junto com os

professores e demais especialistas, visando reduzir os índices de

evasão e repetências qualificando o processo ensino-aprendizagem.

IX. Participar junto com os demais especialistas e professores, do processo

de identificação, de análise das causas e acompanhamento dos alunos

que apresentam dificuldades na aprendizagem, visando o

redimensionamento da ação pedagógica;

X. Coordenar, atualizar, organizar e socializar a legislação de ensino e de

administração de pessoal da unidade escolar;

Page 78: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

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XI. Coordenar, com a equipe administrativa, a organização, atualização e

trâmite legal dos documentos recebidos e expendidos pela unidade

escolar;

XII. Organizar com a direção e equipe pedagógica, a distribuição e

socialização dos recursos materiais, bem como otimizar os recursos

humanos;

XIII. Realizar e/ou promover pesquisas e estudos emitindo pareceres e

informações técnicas na área de administração escolar;

XIV. Acompanhar e avaliar o aluno estagiário em administração escolar, junto

à instituição formadora;

XV. Desenvolver o trabalho de administração escolar, observando a ética

profissional.

4.16 Assistente Técnico Pedagógico

Compete ao Assistente Técnico Pedagógico:

I. Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre

administração geral e específica sob orientação;

II. Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação

e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;

III. Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas

legais regulamentares ou recursos;

IV. Participar na elaboração de programas para o levantamento,

implantação e controle das práticas de pessoal;

V. Selecionar, classificar e arquivar documentação;

VI. Participar na execução de programas e projetos educacionais;

VII. Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência

técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-

aprendizagem;

VIII. Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação;

IX. Participar com a comunidade escolar na construção do Projeto Político

Pedagógico;

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X. Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais

disponíveis na escola;

XI. Participar do planejamento curricular;

XII. Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da

escola e documentação;

XIII. Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas

associações escolares;

XIV. Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;

XV. Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de

estudo;

XVI. Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;

XVII. Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos

especiais;

XVIII. Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;

XIX. Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares;

XX. Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.

4.17 Assistentes de Educação

Compete as Assistentes de Educação:

I. Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;

II. Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro

dassentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a

autenticidade dos documentos escolares;

III. Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar;

IV. Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

V. Auxiliar na elaboração de relatórios;

VI. Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

VII. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem

ser assinados;

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VIII. Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula,

transferência, adaptação e conclusão de curso;

IX. Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem

expedidos, inclusive os diplomas e certificados;

X. Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;

XI. Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

secretaria;

XII. Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;

XIII. Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento

de processos diversos;

XIV. Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das

instâncias colegiadas na Unidade Escolar;

XV. Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores;

e executar outras atividades compatíveis com o cargo.

4.18 Corpo docente

Compete ao Corpo Docente:

I. Ministrar aulas;

II. Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político

Pedagógico da Unidade Escolar;

III. Participar do processo de analise e seleção de livros e materiais

didáticos em consonância com as diretrizes e critérios da Secretaria de

Estado da Educação e do Desporto;

IV. Elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político

Pedagógico da Unidade Escolar;

V. Propiciar aquisição do conhecimento cientifico, erudito e universal para

que os alunos re-elaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem

novos conhecimentos, respeitando os valores culturais, artísticos e

históricos próprios do contexto social do educando, garantindo-lhe a

liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura;

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VI. Promover uma avaliação continua, acompanhando e enriquecendo o

desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão

cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo;

VII. Atribuir as avaliações de acordo com as normas fixadas;

VIII. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

Unidade Escolar com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-

aprendizagem, re-planejando sempre que necessário;

IX. Realizar a recuperação continua e paralela de estudos com os alunos

que, durante o processo ensino - aprendizagem, não dominarem o

conteúdo curricular ministrado;

X. Participar ativamente do conselho de classe;

XI. Participar da elaboração do calendário escolar;

XII. Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários,

atividades cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista

o seu constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino.

4.19 Corpo discente

O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente

matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar.

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. Aquisição do conhecimento teórico e prático necessário para viver

melhor;

III. Tomar conhecimento das disposições deste PPP bem como o

funcionamento da UE;

IV. Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela UE;

V. Organizar e fazer parte das agremiações estudantis;

VI. Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua freqüência,

através do boletim escolar bimestral;

VII. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores;

VIII. Solicitar revisão de provas, a partir da divulgação das notas;

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IX. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando

maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;

X. Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos

desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o processo

ensino-aprendizagem;

XI. Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;

XII. Discutir com a Direção os problemas, as dificuldades pessoais e os

relacionados ao processo ensino-aprendizagem, propondo soluções;

XIII. Indicar representantes para compor o Conselho de Classe;

XIV. Requerer por escrito, matrícula por dependência ou dispensa de

disciplina, junto à Secretaria da Escola.

Constituirão deveres dos Alunos:

I. Conhecer e cumprir as disposições deste PPP no que lhe couber;

II. Atender as determinações dos diversos setores da UE;

III. Comparecer pontualmente às aulas e de mais atividades escolares;

IV. Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela escola;

V. Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares;

VI. Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e

comunidade;

VII. Conservar e respeitar o patrimônio escolar;

VIII. Procurar manter as salas de aula limpas e organizadas;

IX. Respeitar professores, funcionários e colegas de classe;

X. Indenizar o prejuízo quando produzir dano material a Unidade Escolar e

a objetos de propriedades de colegas e funcionários;

XI. Justificar a direção a ao professor, mediante atestado médico ou

declaração dos pais ou responsáveis, a ausência a provas e entrega de

trabalhos com data de entrega prevista.

XII. Respeitar o direito do colega em acompanhar as aulas e demais

atividades escolares.

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4.19 Bibliotecário

O bibliotecário terá como atividades o planejamento, a implantação, a

organização e o funcionamento da biblioteca escolar, em consonância com o

Projeto Político Pedagógico.

Compete ao Bibliotecário (a) :

I. elaborar, juntamente com o Serviço Técnico Pedagógico, o regulamento

próprio, onde estará explicitado o funcionamento da Biblioteca Escolar,

com aprovação da Direção;

II. selecionar, juntamente com docentes e especialistas em assuntos

educacionais, material bibliográfico, adquiri-lo e processá-lo

tecnicamente;

III. catalogar e classificar livros e periódicos;

IV. orientar os usuários sobre o funcionamento e bom uso da Biblioteca

Escolar;

V. colocar a Biblioteca Escolar à disposição da comunidade escolar,

atendendo à legislação em vigor;

VI. programar atividades para transformar a Biblioteca Escolar num espaço

cultural e pedagógico.

4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar

Administração

A Biblioteca da E.E.B.São Miguel , será administrada pela Direção,

Bibliotecária.

Horário de Funcionamento

Horário normal das aulas.

Matutino: 7:45min. às 11:45min

Vespertino: 13:15min. às 17:15min

Pesquisa e Estudo

Os alunos e Professores terão acesso ao material de pesquisa na

biblioteca, observando as normas da mesma, não sendo permitida a

retirada do referido material do local;

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Durante a permanência na biblioteca o leitor devera observar:

Silencio;

Devolução do material sem rasuras.

Retiradas de livros

Somente aos Professores e alunos matriculados neste

Estabelecimento será permitida a retirada de livros de leitura;

Aluno deverá ter carteirinha de identificação para a retirada dos livros.

Deveres do leitor

Zelar pelo mobiliário e material de instalação da Biblioteca

Evitar perdas e extrativos de obras literárias

Não danificar os livros ou outros materiais da Biblioteca

Devolver o livro dentro do prazo estabelecido

Pagar multa pelo atraso do livro ou na perda do mesmo

Manter clima de silencio e respeito

Só poderão fazer pesquisas à noite os alunos que comprovarem o

trabalho durante o dia;

Direitos do leitor

Ser bem atendido

Obter com clareza as informações que necessita

Os livros emprestados terão prazo de sete dias para a devolução

Após o prazo concedido cabe-lhe o direito de renovação por mais sete

dias.

Videoteca

As fitas são de uso exclusivo da escola

As fitas só serão utilizadas na Escola.

As fitas da videoteca poderão ser retiradas pelos docentes por um

período de 24 horas, desde que um outro docente não utilizará nesse

período.

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- 85 -

4.21 Serviços Gerais:

O corpo de pessoal para os Serviços Gerais será formado por: servente e

vigia e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação,

Ciência e Tecnologia.

SÃO ATRIBUIÇÕES DO SERVENTE;

I. Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando a relação e produtos necessários;

II. Informar o Diretor da Unidade Escolar da necessidade de reposição do

estoque, em tempo hábil;

III. Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo à limpeza e à arrumação;

IV. Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função.

V. Verificar o prazo de vencimento dos produtos e comunicar a direção.

SÃO ATRIBUIÇÕES DO VIGIA:

I. Efetuar rondas de inspeção de forma a garantir a constante segurança da

Unidade Escolar;

II controlar a entrada, nas dependências do prédio, de pessoas sem

identificação ou autorização, como medida de segurança;

III. Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu

plantão, para que sejam tomadas as devidas providencias;

IV. Zelar pelo prédio e suas instalações, levando ao conhecimento de seu

superior qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo

e manutenção;

V. Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função, definidas pela direção;

VI. Acompanhar a movimentação dos alunos no pátio da escola;

VII. Encaminhar para a orientação alunos encontrados fora da sala de aula.

4.22 Secretaria

A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência da Unidade Escolar. O cargo de Assistente

de Educação é exercido por profissional concursado exclusivamente para o cargo.

Page 86: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 86 -

O Quadro de Pessoal da Secretaria será o estabelecido na legislação

vigente.

4.22.1 Normas da Secretaria

Estabelecer horários de atendimento ao público;

Coletar, fornecer informações, despachar correspondências e documentos

dentro dos prazos estipulados;

Preservar e arquivar a documentação escolar da entidade, dos alunos e

profissionais;

Qualquer nota ou documento que necessitam ser mudados, somente

poderão ser feitos na presença e autorização da Secretaria.

4.23 Organização e funcionamento da Secretaria

4.23.1 Matricula

A matrícula vincula o aluno à escola, sendo que, sua efetivação obedece

às normas próprias do Estabelecimento de Ensino, definidos de acordo com as

determinações da legislação vigente e da SED.

O Plano de Matricula será elaborado anualmente pela Secretaria de

Estado da Educação e do Desporto e a Direção da Unidade Escolar será

responsável pela divulgação do período e dos critérios para a efetivação da

matricula.

A Escola, no ato da matrícula, deve solicitar ao aluno, pais ou

responsáveis a documentação escolar para a identificação da série a ser

matriculado.

A partir do ato da matricula, o aluno, o pai, ou responsável tomará

conhecimento dos dispositivos do Projeto Político Pedagógico da Unidade

Escolar.

Para a matricula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá

apresentar certidão de nascimento ou identidade e atender ao estabelecido na

legislação em vigor e, para os alunos transferidos de outros estabelecimentos de

ensino, a Unidade Escolar deverá exigir os seguintes documentos:

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a) atestado de freqüência e

b) histórico Escolar, devidamente assinados pelos responsáveis.

O aluno que vier do exterior terá amparo legal, conforme o que estabelece

a Resolução 34/99/CEE/SC, homologada pelo Decreto 351/99 de 09/07/99.

A transferência de aluno oriundo de outro país, será permitida em

qualquer série da educação básica e em qualquer época do período letivo.

Em caso de impossibilidade da apresentação de qualquer documento

escolar em decorrência de calamidades, guerras, exílio político ou outras

situações de emergências, o aluno deverá ser submetido ao processo de

reclassificação ( amparo legal – Lei Complementar Nº 170/98, Artigo 24,

Parágrafo Único).

A matrícula do aluno estrangeiro, só poderá se efetivar se o mesmo

estiver devidamente registrado no Departamento de Polícia Federal, conforme

dispõe a Lei Federal Nº6815/80.

Fica estabelecido o prazo Máximo de 30 dias para apresentação dos

documentos exigidos na matricula. A partir deste prazo, a escola ficará

responsável pelas irregularidades na vida escolar do aluno, se ocorrer. Caso

houver irregularidade nos documentos do aluno, referente à série em que está

cursando, a Unidade Escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos

casos cuja documentação encontra-se em tramitação no Poder Judiciário ou no

Conselho Tutelar.

Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação de matricula será

automática e dentro das normas vigentes adotadas pela Secretaria de Estado da

Educação, Ciência e Tecnologia.

A classificação do aluno em qualquer série nos níveis Fundamental e

Médio, independente da escolarização anterior, prevista na alínea ―C‖ do inciso II

do artigo 24 Lei Federal Nº 9394/96, aplicar-se-á nos casos em que o aluno não

tenha ou não possa comprovar sua vida escolar anterior e dependerá de avaliação

específica preparada pela SED e/ou UE, posteriormente será aplicada ao aluno,

na qual verificar-se-á a série em que ele poderá ser matriculado.

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E educação infantil consistiu a primeira etapa da Educação Básica e tem

como finalidade integral da criança até os seis anos de idade, em seus diferentes

aspectos (Art. 29, da Lei Nº 9394/96).

O aluno que completar 6 anos até 31 de março do ano letivo, deverá

freqüentar a 1ª série do Ensino Fundamental.

O Ensino Fundamental consolidou-se na atual LDB com a segunda parte

da Educação Básica, através de no mínimo nove anos de escolarização, iniciando-

se a partir de seis anos de idade – Lei Nº 9394/96 (Art. 6º, 32 e 87, 3º I , Art. 35 e

36 da Lei Complementar Nº 170/98).

É importante destacar que a Educação Básica, o Ensino Fundamental é

obrigatório e gratuito na Escola Pública, sendo direito de todos os brasileiros de

qualquer faixa etária acima de seis anos. O acesso a essa etapa de escolarização

pode, inclusive, ser exigida legalmente do poder público.

Além das questões legais, a escola considera as questões pedagógicas,

pois coloca as questões afetivas e as cognitivas no mesmo patamar de

importância.

O Ensino Médio de que trata a Lei Nº 9394/96 e a Lei Complementar Nº

170/98, é a etapa final da Educação Básica, com características de formação

Geral, vinculada ao mundo do trabalho e da prática social. Tem por objetivos:

consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,

aprimorar o educando como pessoa humana, possibilitar de estudos, garantir a

preparação básica para o trabalho e a cidadania, proporcionar ao educando a

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos de

produção e a continuidade dos estudos. O Ensino Médio terá duração mínima de

três anos e, pelo menos duzentos dias de efetivo trabalho escolar anualmente,

com uma carga horária de quatrocentas horas, envolvendo a participação de

docentes e educadores.

4.23.2 Transferência

A unidade Escolar aceitará a transferência, observando as exigências e

formalidades legais.

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A transferência far-se-á pelo Núcleo Comum, fixado em âmbito nacional,

observando os princípios e normas vigentes.

A transferência oriunda de país estrangeiro dar-se-á em conformidade

com a legislação vigente.

A divergência de currículo em relação às disciplinas da Parte Diversificada

pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula

por transferência.

A transferência concedida e recebida em qualquer época do ano, por

solicitação do responsável ou pelo próprio aluno, se maior de idade.

Ao conceder transferência, a Escola obriga-se a fornecer ao aluno, no

menor prazo possível, a documentação comprobatória de sua vida escolar.

Ao receber a transferência, cabe à Escola o estudo da documentação

Escolar, por um dos órgãos de decisão coletiva que a Escola possua (Conselho

Deliberativo Escolar), visando a classificação na série, o aproveitamento de

estudos, reclassificação e/ou adaptações curriculares.

No caso de o aluno ser reclassificado, é necessário manter em sua pasta

de arquivo o registro das avaliações e todos os documentos, tais como: atas,

provas ou outros trabalhos que venham a ser exigidos e mais as anotações legais

que devem constar no histórico escolar.

4.24 Adaptação

O aluno que vier transferido de outro estabelecimento de ensino com plano

curricular diferente do previsto pela Unidade Escolar, estará sujeito à adaptação

nas disciplinas que não tenha cursado em séries anteriores.

A adaptação deve observar os conteúdos programáticos e a carga horária

prevista, a qual será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais na série

em que o aluno está matriculado, com a finalidade de atingir os conteúdos

necessários para o prosseguimento do novo currículo e concluída antes do

resultado final da avaliação do rendimento escolar.

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A adaptação far-se-á mediante a execução de trabalhos orientados pelo

Professor, com acompanhamento dos Especialistas em Assuntos Educacionais e

Direção da Unidade Escolar.

4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física

O aluno dispensado da Educação Física (Lei 7. 692 de 20/12/1988)

deverá fazer relatório das aulas e trabalhos encaminhados pelo professor.

4.26 Freqüência

Segundo a Legislação (Lei Nº 9394/96, Art. 24, inciso VI), o controle da

freqüência fica a cargo da Escola e freqüência mínima exigida para a aprovação, é

de 75%, ou seja, da carga horária anual, o aluno poderá faltar até 25% das aulas.

Dessa forma, a apuração da freqüência não se fará mais sobre a carga horária

específica de cada disciplina.

O professor é o responsável pelo registro da freqüência e pelo

acompanhamento do desempenho de seus alunos. Ao observar que, há alunos

faltando sem justificativa, é de responsabilidade da Escola verificar os motivos

pelos quais estão deixando de comparecer às aulas, comunicando as famílias e

autoridades competentes (Ministério Público e Conselho Tutelar) com o objetivo

de evitar a evasão.

Ainda com relação à freqüência, é necessário que a escola investigue se a

ausência não está relacionada às causas de caráter pedagógico que afastam os

alunos da sala de aula.

4.27 Aluna gestante

A aluna gestante tem seus direitos garantidos, conforme lei 6202 de

17/04/1975, nas Constituições Federal e estadual e no Estatuto da Criança e do

Adolescente. O limite de ausência às aulas, garantido pela Legislação é de 25%, o

que corresponde, no máximo, 50 dias do calendário de 200 (duzentos dias

letivos). No período de licença, o atestado médico, assegura o direito ao

afastamento das atividades escolares e a realização de exercícios domiciliares à

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- 91 -

aluna gestante. Para a realização de exercícios domiciliares a gestante tem a

obrigação de entrar em contato com os professores e verificar quais atividades

devem ser desenvolvidas.

No caso de a aluna gestante, em situação especial, ultrapassar o

percentual mínimo de freqüência, verificar o encaminhamento da

RECLASSIFICAÇÃO através do Conselho Deliberativo Escolar.

4.28 Atestados médicos

Alunos com Problemas de Saúde (Portadores de Afecções) o parecer

06/98 da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional da Educação – CNE,

sob a vigência do decreto da Lei Nº 1044/69 dispõe sobre o tratado excepcional

para os portadores de afecções, atribuindo àqueles estudantes a compensação de

ausência às aulas.

Nos demais casos, o aluno deverá encaminhar o atestado na Secretaria e

solicitar o pedido para fazer trabalhos e/ou provas. A Escola só abonará as faltas

em caso de reprovação por faltas.

4.29 Expedição de documentos escolares

O parecer Nº 05/97 do Conselho Nacional da Educação – CNE e a Lei Nº

9394/96, Art. 24, ressalta que, a expedição de históricos escolares, declarações

de conclusão de série, certificados ou diplomas de conclusão de cursos são de

responsabilidade da Escola o fornecimento e a preservar dos direitos adquiridos

relacionados à vida escolar do aluno. A autonomia da Escola não exime a

responsabilidade de manter em arquivos, a escrituração escolar para que, a

qualquer tempo, alunos ou ex-alunos possam recorrer em busca de documentos

comprobatórios de sua vida escolar.

Page 92: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 92 -

4.30 Entidades Escolares

4.30.1 Conselho Deliberativo Escolar6

O Conselho Deliberativo Escolar tem a finalidade de assegurar a

participação de todos os segmentos da Comunidade Escolar na Gestão

Democrática, com funções de 7caráter consultivo, normativo, deliberativo e

avaliativo. Visa promover o fortalecimento da autonomia pedagógica,

administrativa e financeira da Unidade Escolar, baseada na Legislação em vigor e

suas diretrizes pedagógico-administrativos fixados pela Secretaria do Estado da

Educação e do Desporto.

A gestão escolar será desenvolvida de modo coletivo, efetivando o

envolvimento da Comunidade Escolar através de seus representantes eleitos na

forma definida pelo Decreto número 3.429 de 08.12.98 e pela Portaria número

008/99 de 27.05.99.

Atribuições do Conselho Deliberativo Escola

I Deliberar sobre as diretrizes e metas do Projeto Político Pedagógico da

Escola, seus mecanismos de elaboração, aprovação, supervisão e

avaliação, que envolve ações pedagógicas, administrativas e financeiras

da Unidade Escolar.

II Analisar e aprovar o Projeto Político Pedagógico da Escola.

III Acompanhar e avaliar o desempenho da escola , em face ás diretrizes ,

prioridades e metas estabelecidas em seu projeto, redirecionando as ações

quando necessárias .

IV Coordenar e supervisionar com a Direção da Unidade Escolar a

elaboração do Calendário Letivo, o cumprimento dos dias de efetivo trabalho

Escolar e horas aulas estabelecidos na respectiva grade curricular.

V Definir critérios para de uso do prédio escolar para outras atividades

que não as de ensino, observando os dispositivos legais, garantindo um fluxo de

comunicação permanente de modo que as informações sejam divulgadas a todos

em tempo hábil.

6 No momento o Conselho Deliberativo está desativado

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- 93 -

VI Analisar projetos elaborados e ou em execução por quaisquer dos

segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a

importância dos mesmos no processo ensino-aprendizagem.

VII Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir

para a melhoria de qualidade do processo ensino-aprendizagem.

VII Propor alternativas de solução dos problemas de natureza

administrativa ou pedagógica e financeira, tanto aqueles detectados pelo próprio

órgão, como dos que forem a ele encaminhados por escrito pelos diferentes

participantes da comunidade escolar.

IX Elaborar e ou reformular o estatuto do Conselho Deliberativo Escolar

sempre que se fizer necessário.

X Promover, sempre que possível, círculos de estudos envolvendo os

Conselheiros a partir da necessidade detectada visando proporcionar um melhor

desenvolvimento do seu trabalho.

XI Discutir sobre a proposta curricular de Escola visando o

aperfeiçoamento e enriquecimento desta, respeitando as diretrizes emanadas da

Secretaria Estadual da Educação e do Desporto.

XII Estabelecer critérios de distribuição de materiais escolar e outras

espécies destinado aos alunos quando fornecido pela mantedora ou obtido junto a

outras fontes.

XIII Assessorar, apoiar, e colaborar com o Diretor em matéria de sua

competência em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a- O cumprimento das disposições legais:

b- A preservação do prédio e dos equipamentos escolares:

c- Adoção e comunicação aos órgãos competentes das medidas de

emergências em caso de irregularidades graves na escola.

São consideradas irregularidades graves:

a- Aquelas que representam riscos a integridade física e moral das

pessoas:

b- Aquelas que caracterizam risco ao patrimônio escolar:

c- Desvio de material de qualquer espécie e ou recursos financeiros.

Page 94: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 94 -

d- Aquelas, que provavelmente, se configurem como trabalho

inadequado, acarretando prejuízo pedagógico.

XIV Deliberar, quando convocado sobre questão de rendimento escolar

indisciplina e não cumprimento das normas escolares.

XV Propor medidas para equacionar a relação idade-série, observando-

se as possibilidades da Unidade Escolar.

XVI Acompanhar o processo de distribuição de turmas e ou aulas da

Escola.

XVII Deliberar sobre aplicação de verbas existentes na escola.

4.30.2 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é uma entidade representativa do corpo discente,

que deve participar ativamente na elaboração, execução, avaliação e

reelaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola, favorecendo o

desenvolvimento da consciência crítica da realidade social, da prática

democrática, da criatividade e da iniciativa dos alunos, indispensáveis para o

exercício da cidadania.

O Grêmio Estudantil da Escola de Educação Básica Francisco Brasinha

Dias terá sua eleição até a 1ª quinzena do mês de março, a Diretoria eleita terá

um mandato de um (01) ano, com direito a reeleição total ou parcial de seus

membros conforme seu estatuto. A Diretoria é composta pelos seguintes cargos:

Presidente

Vice-Presidente

Secretário

Vice-Secretário

Tesoureiro

Vice-Tesoureiro

Diretor Pedagógico

Vice - Diretor Pedagógico

Diretor Social

Vice - Diretor Social

Page 95: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 95 -

Diretor de Imprensa-

Vice - Diretor de Imprensa

Diretor de Esportes

Vice-Diretor de Esportes

Diretor de Cultura

Vice-Diretor de Cultura

Alguns dos fins e objetivos do Grêmio Estudantil:

Congregar o corpo discente da escola, visando aprimorar o exercício da

cidadania;

Promover a cooperação entre os alunos, educadores, funcionários,

Conselho Deliberativo Escolar, Associação de Pais e Professores e

outras entidades da Escola;

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades

fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo,

nacionalidade, convicção política, ou religiosa, entre outros;

Primar pelo aperfeiçoamento intelectual dos associados e pela

adequação do ensino às reais necessidades do educando, buscando o

aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.

4.30.3 APP – Associação De Pais E Professores

A Associação de Pais e Professores é uma entidade civil sem fins

lucrativos de duração indeterminada, de exigência obrigatória.

Tem como objetivo maior proporcionar condições para o desenvolvimento

de um processo cooperativo entre a Unidade Escolar, pais e responsáveis por

alunos, com finalidade de interação entre escola e comunidade.

Algumas atribuições da APP:

Atuar como órgão representativo e organizador da comunidade escolar,

constituindo-se em um espaço de participação da comunidade local;

Page 96: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 96 -

Promover com a equipe gestora da escola e ou em cooperação com

outras entidades campanhas, atividades sociais, culturais e desportivas,

bem como o funcionamento de cursos comunitários;

Administrar os recursos provenientes de subvenções, doações e

arrecadações da entidade, prestando contas do dinheiro público aos

órgãos públicos e de todas as movimentações financeiras à comunidade

escolar.

.

A Diretoria da APP será composta por um Presidente, um Vice-

Presidente, um 1ºSecretário, 2º Secretário, 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro.Todos

com mandato de dois anos. A Assembléia Geral é realizada anualmente e sempre

no mês de março.O Conselho Fiscal é o órgão de controle e fiscalização da APP.

O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros efetivos e

02(dois) suplentes sendo eleitos em Assembléia Geral quando da eleição da

Diretoria da APP, sendo:

01 (um) representante de professores:

02 (dois) representantes dos pais ou responsáveis pelos alunos;

02 (dois) suplentes, sendo um escolhido entre os pais e outro entre

os docentes.

Compete ao Conselho Fiscal:

Examinar e aprovar o programa de trabalho bem como examinar as

alterações que a Diretoria propor.

Examinar e aprovar os balancetes apresentados pela Diretoria;

Fiscalizar os registros do movimento financeiro;

Analisar e emitir parecer sobre o relatório anual elaborado pela

Diretoria;

Solicitar à Diretoria, sempre que julgar necessário, esclarecimentos

e/ou documentos comprobatórios de despesas ou receitas.

As eleições para os cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal da APP,

dar-se-á na Assembléia Geral do ano, no mês de março e a posse acontece no

ato por aclamação. As eleições acontecem a cada dois anos.

Page 97: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 97 -

4.31 Avaliação institucional

A avaliação institucional é global e abrangente e será feita sempre que

qualquer segmento da unidade escolar julgar necessário. Além de acontecer em

momentos específicos como: em Conselho de Classe, reuniões Pedagógicas e

planejamento, também há um instrumento (questionário aberto), respondido a

cada semestre pelos segmentos da escola.

4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores

4.32.1 Pontualidade:

Deverão ser observados e respeitados os horários de entrada e saída,

bem como, as datas de reuniões, dias de estudos e conselho de classe e outras

atividades promovidas pela escola. A ausência deverá ser justiçada e a não

justificativa implicará em falta.

Obs.: o compromisso assumido no coletivo é que garantirá o êxito das ações.

4.32.2 Planejamento

O professor deverá fazer seu planejamento anual e bimestral, que

deverá ser do conhecimento da direção e do aluno;

O planejamento deverá ser elaborado com base na Proposta Curricular

e Projeto Político da Escola e demais propostas assumidas

coletivamente;

O plano da(s) disciplina(s) deve(m) ser elaborado(s) de modo que

mostrem:

Clareza e em conformidade com o diagnóstico da realidade da escola e

realidade social dos educandos;

Compreensão e articulação do e com o Projeto Político Pedagógico;

Proposição das estratégias operacionais e das metas básicas,

explicitando os pressupostos teóricos e princípios básicos que deverão

nortear a ação educativa;

O plano de curso deverá ser entregue no prazo determinado;

Page 98: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 98 -

O plano de curso bimestral ou diário de classe deverão estar sempre

disponíveis para acompanhamento da Direção, Equipe Pedagógica e

Secretaria.

4.32.3 Projeto Político Pedagógico

Conhecer o Projeto Político Pedagógico e colocá-lo em prática.

4.32.4 Avaliação das disciplinas

Estabelecer com os alunos normas disciplinares, critérios de avaliação,

conforme a concepção de avaliação assumida, coletivamente, nesse

documento.

4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno

Verificar o motivo na Secretaria e/ ou direção;

Comunicar à Orientação Escolar.

4.32.6 Estagiários/regência.

Quando houver estagiários o professor deverá permanecer na sala para

acompanhamento.

4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais

Fazer anotações de uso no cronograma e no mural da sala dos professores.

4.32.8 Ética Profissional

As decisões tomadas em conjunto devem ser observadas, havendo unidade

e comprometimento;

Sempre que houver algum desentendimento de alguma medida ou idéia,

procurar dar sugestões diretamente ao interessado, mantendo um clima de

cordialidade e respeito mútuo.

Page 99: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 99 -

4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento

Como a área da Educação está sempre em processo de

desenvolvimento caberá ao Professor sempre que possível, participar e apoiar

dias de estudos, cursos, palestras, conferencias e outros que possam contribuir

para conhecimento e enriquecimento do ensino-aprendizagem.

4.32.10 Documentação/Secretaria

Os Diários de Classe deverão ser entregues na Secretaria ate o dia do

Conselho de Classe, preenchido corretamente.

4.33 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os Alunos

Para garantir a aprendizagem e a construção do conhecimento, faz-se

necessário manter as relações interpessoais através de respeito, cooperação e

amizade; serão aplicadas, aos alunos, as seguintes medidas sócio-educativas,

onde as mesmas possuem amparo legal no Parecer 405/090 de 14/12/2004:

Que as penalidades de menor gravidade sejam aplicadas pelo professor e

pelo diretor da escola;

Em gravidade crescente, aplique-se advertência verbal reservada,

advertência escrita e, em caso de reincidência, comunicação aos pais ou

responsáveis, sob responsabilidade do diretor da escola;

Os casos de multirreincidência sejam encaminhados à supervisão de

ensino ou orientação educacional;

Que se enquadrem nas penalidades aplicáveis pelo conselho ou

colegiado da escola, as de advertência , suspensão e multirrencidências é o caso

de transferência;

Seja a suspensão vedada em período de provas e seja aplicada de forma

a não privar o aluno do direito de aprender; seja dada a ela a forma de retirada de

classe, com imposição de execução de atividades, no ambiente da escola, que

permitam compensar a apropriação dos saberes curriculares próprios de sua

turma no período do afastamento da sala de aula em função da suspensão;

chama a atenção sobre o fato de que a suspensão pura e simples tem dupla

Page 100: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 100 -

característica negativa: viola o direito à educação e premia o aluno indisciplinado

com folga nas atividades escolares;

Seja feita a distinção entre as penalidades aplicáveis no tocante à

reparação de danos causados de forma voluntária ou involuntária;

Estabeleça-se o instituto da retratação verbal em caso de ofensa a

colegas, professores e funcionários;

Utilize-se a mudança de turma em casos em que a avaliação pedagógica

o recomende e;

Faça-se a mudança de turno em casos mais graves.

4.33.1 Uniforme escolar.

Fica obrigatório o uso do uniforme escolar – Aquele adquirido pelos pais ou

aquele que cada aluno ganhou do Governo do Estado sendo que uso será

cobrado de segunda a quinta feira.

4.33.2 Uso de bonés e assemelhados

Não é permitido o uso de bonés, bem como assemelhados, devido

às inúmeras situações constrangedoras e de perigo, que ocorrem entre alunos

da escola e entre pessoas estranhas, que permanecem nos arredores do

estabelecimento, nos horários de entrada e saída de aula.

4.33.3 Consumo de Chicletes e assemelhados.

O consumo de chiclete e assemelhados pode prejudicar a saúde. A

mastigação excessiva estimula a produção desnecessária de enzimas gástricas e

a formação de gases intestinais. Como o chiclete e assemelhados não é um

produto para ser engolido e, portanto não participa de todo o processo de digestão

e absorção, ele não sofre a ação destas enzimas as quais passam a agir

diretamente nas paredes do estômago, ação que pode ocasionar desde uma

gastrite até uma úlcera. Isso acontece porque ao mascar o produto o organismo

interpretará que se inicia o processo de digestão e então aumentará a acidez do

estômago, porém não haverá nenhum alimento e o ácido causará danos às

Page 101: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 101 -

paredes estomacais gerando graves problemas. Estamos na verdade enganado

nosso próprio organismo, pois ele se prepara para receber os alimentos que na

verdade nunca chega. Alem disso o chiclete e assemelhados pode causar o

aumento de cáries nos dentes, devido ao açúcar, por esses motivos fica priobido o

consumo de chicletes e assemelhados na escola

4.33.4 Pontualidade

Deve ser respeitado o horário de entrada; após o registro de três atrasos o

aluno não poderá entrar.

Em caso de eventuais atrasos com atestado médico ou odontológico o

aluno entrará para sala de aula.

Os alunos do noturno que trouxerem declaração de trabalho da Empresa,

terão cartão padrão, podendo entrar na sala de aula.

4.33.5 Saídas antecipadas da Escola

A saída das aulas só poderá ocorrer mediante autorização dos pais ou

responsável com consentimento da Direção ou especialista; o aluno assinará em

livro/caderno próprio de saídas antecipadas.

Aos alunos de 1ª à 4º série somente com autorização dos pais ou

responsáveis (bilhete ou presença dos mesmos).

4.33.6 Indisciplina em aula

Não será tolerada a indisciplina em sala de aula.

Os encaminhamentos disciplinares serão feitos primeiramente pelo

professor autoridade da sala, podendo ser estendidos à Orientação/Supervisão e

à Direção, ficando o aluno sujeito às penalidades conforme regime disciplinar

4.33.7 Respeito ao Professor

O Professor é autoridade dentro e fora da sala de aula, portanto todo o

aluno deve-lhe respeito e acatamento às suas orientações.

Page 102: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 102 -

4.33.8 Bullyng

O presente texto não tem o condão de esgotar o assunto, mas trazer

reflexões sobre um fenômeno cuja denominação – bullying – define todas as

atitudes agressivas, intencionais e repetitivas adotadas por uma pessoa ou um

grupo contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Tal forma de violência

ocorre em uma relação desigual de poder, caracterizando uma situação de

desvantagem para a vítima, a qual não consegue se defender com eficácia.

Existem três grandes formas de bullying. A primeira envolve

comportamentos ―diretos e físicos‖, o que inclui atos como agredir fisicamente,

roubar ou estragar objetos alheios, extorquir dinheiro, forçar comportamentos

sexuais, obrigar a realização de atividades servis, ou a ameaça desses itens. A

segunda forma inclui comportamentos ―diretos e verbais‖, como insultar, apelidar,

―tirar sarro‖, fazer comentários racistas, homofóbicos ou que digam respeito a

qualquer diferença no outro. Por último, há os comportamentos ―indiretos‖ de

bullying, como excluir sistematicamente uma pessoa, fazer fofocas ou espalhar

boatos, ameaçar excluir alguém de um grupo para obter algum favorecimento ou,

de maneira geral, manipular a vida social de outrem.

Há que se atentar, também, para uma forma mais recente de intimidação,

chamada cyberbullying, que se concretiza pela utilização de tecnologias de

comunicação, como computadores e celulares ligados à Internet, para a realização

dessas.

Contudo, independente da forma como se manifesta, deve-se reconhecer

que o bullying é um importante aspecto da violência social e escolar, cujo

crescimento vem despertando atenção à ne-cessidade de seu enfrentamento.

4.33.9 Danos materiais

Realizar-se-á permanente campanha de preservação para desenvolver

hábitos e atitudes. Contudo o aluno que provocar algum dano no material da

Escola, do colega ou do professor, deverá pagar por ele.

Page 103: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 103 -

4.33.10 Namoro

O ambiente escolar exige conduta adequada. Os excessos implicam em

advertência.

OBS. São expressamente proibidos Fumo, álcool, outras drogas, jogos de azar e

porte de objetos que possam colocar em risco a própria integridade física, de

colegas, professores, direção e funcionários.

4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares

Só poderá fazer prova ou entregar trabalhos em datas atrasadas o aluno

que tiver atestado médico ou justificativa de trabalho. Apresentar à Direção do

colégio, que preencherá requerimento ao professor, solicitando a realização e/ou

entrega dos mesmos.

4.33.12 Material didático

Possuir todo material didático necessário e, quando combinado com o

professor a compra de apostilas, livros ou qualquer outro material, fazer o possível

para adquiri-los, para que haja um melhor rendimento nas atividades escolares.

4.33.13 Atividades práticas esportivas

Para as atividades práticas esportivas o aluno deverá fazer uso de

vestimentas adequadas.

4.33.14 Quanto ao uso de telefone celular

De a cordo com a Lei nº 14.363 de 25/01/2008 Fica proibido o uso de

telefone celular nas salas de aula das escolas públicas e privadas no Estado de

Santa Catarina.

4.33.15 Quanto ao hábito de fumar

De acordo com a Lei nº 14.874 de 13/10/2009, fica proibido o uso de

cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero,

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- 104 -

derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, seja público ou privado,

no Estado de Santa Catarina:

Entende-se por recinto coletivo fechado todos os lugares destinados à

utilização simultânea de várias pessoas, delimitados por paredes e teto, incluindo-

se halls, antecâmaras, escadas, rampas e corredores, tais como:

I - hospitais, maternidades, clínicas, consultórios médicos e odontológicos e

laboratórios;

II - cinemas, teatros, auditórios, salas de aulas e assemelhados;

III - restaurantes e repartições públicas;

IV - elevadores; e

V - veículos de transporte coletivo municipal e interurbano e táxis.

4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas

De acordo com a Lei 12.948 de 11 de maio de 2004, fica proíbido a venda e

o consumo de bebidas alcoólicas no ambiente físico das escolas públicas e

privadas, nos estabelecimentos de ensino dos cursos fundamental, médio,

superior, técnico e profissionalizante do Estado de Santa

Catarina.

4.33.17 Dos direitos

Todos os alunos da E.E.B. São Miguel têm assegurado o direito

constitucional de estudar, já que neste Estabelecimento o estudo é gratuito.

Procurando atender as reais necessidades educacionais dos alunos, além

dos conteúdos mínimos, serão trabalhados temas que consideramos importantes,

utilizando estratégias variadas que proporcionem a integração entre os

componentes curriculares, tendo em vista a ação coletiva e interdisciplinar.

4.34 Das disposições gerais

À Unidade Escolar fica assegurado o direito de aprovar o Regimento

Escolar contido neste Projeto Político Pedagógico Escolar.

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- 105 -

Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da Escola, juntamente

com a APP, à luz da legislação aplicável.

O engajamento e o envolvimento de todos os segmentos é fundamental.

Deve-se visar à realização de um trabalho democrático e participativo, através de

reuniões, contatos diretos, levantamentos e avaliações constantes,

redimensionando a prática cotidiana, considerando os compromissos assumidos,

objetivando:

1. Conhecer e compreender a realidade da comunidade identificando

valores, necessidades, expectativas, buscando a integração e ações que

atendam à Unidade Escolar.

2. Desenvolver uma educação participativa e questionadora, promovendo

a liberdade com responsabilidade através de um programa dinâmico e cooperativo

que envolva toda a comunidade escolar.

3. Promover atividades recreativas, culturais e esportivas, buscando a

integração a fim de tornar a escola um espaço de diversidade, acolhedora,

envolvendo-a em atividades prazerosas.

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- 106 -

5 DIMENSÃO FINANCEIRA

A descentralização dos recursos financeiros tem se delineado com a

transferência de recursos do Governo Federal às Mantenedoras, Secretarias de

Educação, bem como o Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e o

PRODENE estes recursos são oriundos do FNDE em parcela única anual

depositada na conta bancária da representação da escola ,a Associação de Pais e

Professores – APP, além de outras promoções e festas realizadas pela escola

com objetivo de arrecadar recursos.

Os recursos financeiros da EEB São Miguel, observados os limites de

movimentação e empenho destinam-se à cobertura de despesas de custeio,

manutenção e de pequenos investimentos, devendo ser empregados, de acordo

com as estratégias adotadas nos pela Associação de Pais e Professores - APP:

Na aquisição de material permanente, quando receberem recursos de capital;

Na manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; na

aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento da escola; na

avaliação de aprendizagem; na implementação de projeto pedagógico; no

desenvolvimento de atividades educacionais; na implementação do Projeto de

Melhoria da Escola.

Page 107: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 107 -

6 DIMENSÃO FÍSICA

A estrutura física da compreende um espaço físico de 10.000m de área

com 2.512 m² de área construída e um ginásio de esportes. Têm área coberta e

espaço aberto amplos para o convívio e atividades recreativas. Toda a área

construída se encontra em estado regular de conservação.

Dependências Existente Quant Dimensão (m2) Ótimo Bom Regular

Sala de aula 21 48 x

Sala de aula 01 x

Sala dos Professores 01 28 x

Sala da Direção 01 16 x

Biblioteca 01 x

Área Coberta 01 x

Cozinha 01 x

Laboratório 01 48 x

Banheiros 06 x

Quadra de Ed. Física 01 x

Sala para depósito de merenda 01 24 x

Sala para almoxarifado 01 24 x

Sala de Orientador Educação 01 16 x

Secretaria 01 48 x

Apoio Administrativo 01 24 x

Salão de atos 01 x

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- 108 -

7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS

Problemática Rever/repensar a prática pedagógica docente

Metas Objetivos Embasar a prática pedagógica em uma linha de ação coletiva; ter

claro os propósitos de ensino da U.E. e trabalhar a prática

pedagógica interdisciplinar, conforme Proposta Curricular e PPP.

Avaliação constante de todas as Atividades Escolares;

Operações Estudos da Proposta Curricular. Reflexão e discussão sobre a

realidade educacional;

Busca de fundamentação teórica para melhoria da prática;

Dias de estudo e planejamento.

Projetos: Leitura, Literatura e Escrita: formando o cidadão e

Cinema na escola

Coletar sugestões de atividades Escolares, visando sempre à

melhoria do aluno;

Ações Ter conhecimento das diversas dimensões sócio-polítivo-conômico

e cultural;

Troca de experiências com outras U.E.s

Aprofundamento da corrente filosófica materialismo dialético e

teorias de aprendizagem;

Concepção sócio-interacionista;

A formação do professor e a interdisciplinariedade;

Encaminhamentos dos estudos em grupo por disciplina e valiação;

Rever fundamentos teóricos da Proposta Curricular, definindo uma

proposta de trabalho por disciplina;

Avaliação do processo Ens. Aprendizagem;

Fundamentos teóricos;

Avaliação baseada na concepção Sócio-Interacionista;

Utilizar recursos da vivência do aluno a participar deste, enriquecer

com outras experiências;

Tornar as aulas atraentes para despertas o interesse do aluno em

Page 109: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 109 -

descobrir novos conhecimentos evitando o desinteresse e

abandono escolar;

Avaliar o desempenho do PPP constantemente.

Execução de projetos coletivos

Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.

Responsáveis Direção Especialistas e Professores

Problemática Necessidade de conservação do espaço físico. (área

administrativa, banheiros, cozinha, biblioteca laboratórios e ginásio

de esportes e salas de aula).

Metas Objetivos Melhorar a estrutura física do Colégio.

Operações Solicitar a reparação do espaço físico.

Ações Encaminhar ofícios, abaixo assinados, projetos solicitando

melhoramento da Estrutura física do Colégio ao Secretário da

Educação ou governo do estado de SC;

As reivindicações continuarão sendo constantes para que a

melhoria do espaço escolar seja atendido;

Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.

Responsáveis Direção, Especialistas, Bibliotecário, Professores e APP

Problemática Necessidade de permanente aquisição de material didático –

pedagógico;

Metas Objetivos Priorizar, permanente aquisição de material didático – pedagógico;

Operações Verificar onde há mais necessidade de aquisição de material

didático;

Ações Sempre que a APP ou Conselho Deliberativo escolar, dispuser de

recursos financeiros, priorizar para a aquisição dos mesmos;

Solicitar junto a Secretaria Estadual da Educação e do Desporto

material didático – pedagógico sempre que possível;

Page 110: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 110 -

Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.

Responsáveis Conselho Deliberativo Escolar, Direção e APP

Problemática Alunos em defasagem na aprendizagem e em relação a

idade/série;

Metas Objetivos Propiciar condições para recuperação de alunos que se encontram

em situação de defasagem na aprendizagem e em relação a

Idade/série;

Operações Fazer o levantamento dos alunos nesta situação.

Ações Projetos interdisciplinares que visam uma melhor integração dos

conteúdos, contextualizando-os para que o aluno possa assimila-lo

assim diminuindo as dificuldades de aprendizagem.

Prazo Fevereiro a Dezembro de 2011.

Responsáveis Direção, Professor Articulador, Especialistas e Professores.

Page 111: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 111 -

8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP

Aprovado em Assembléia Geral da Comunidade Escolar em 24 de março de 2011.

Page 112: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 112 -

9 REFERÊNCIAS

BRASILIA. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9.394, de 20

dez de 1996.

DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro. Cidadania Hoje e Amanhã. São

Paulo, Editora Ática, 1988, 96 p.

GIANDINI, Danilo. A Prática do Planejamento participativo. Ed. Vozes, 1995.

GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Civilização

Brasileira, Rio de Janeiro, 1985.

GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História. Civilização Brasileira. Rio

de Janeiro, 1984.

LACERDA, Vanessa. http://www.sabetudo.net/evitar-ou-nao-o-consumo-de-

chiclete.html, acesso em: 30/abr/11.

Lei de Diretrizes e Bases

MANACORDA, Márcio A. História da Educação: da antigüidade aos nossos dias.

São Paulo, Cortez, 1989.

MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e Competitividade: desafios educacionais

do terceiro milênio. São Paulo, Cortez, 1995.

KRAMER, Sônia e Leite, Maria Isabel. Infância: Fios e Desafios da Pesquisa. 2ª

Edição, Campinas, SP: Papirus, 1997.

Page 113: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 113 -

PROPOSTA Curricular de Santa Catarina. Uma Contribuição à Escola Pública do

Pré-Escolar, 1º Grau, 2º Grau e Educação para Adultos. Florianópolis, Imprensa

Oficial de Santa Catarina,1991.

PROPOSTA Curricular de Santa Catarina. Estudos Temáticos, 2005.

PROPOSTA Curricular de Santa Catarina. Educação Infantil, Ensino Fundamental

e Médio (disciplinas curriculares) 1998.

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental. Brasília, 1999.

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília, 1999

SAVIANI, Dermeval. In. Filosofia da Educação Brasileira. Civilização Brasileira,

Rio de Janeiro, 1994.

SANTA CATARINA, Proposta Curricular. Temas Multidisciplinares, Secretaria

Estado da Educação e do Desporto, Florianópolis, 1998.

SANTA CATARINA, Fundação catarinense de Educação especial. Política de

educação de Surdos no Estado de Santa Catarina. (São José: FCEE, 2004).

SANTA CATARINA, Fundação Catarinense de Educação Especial – Diretrizes

Para Implantação das Salas De Recursos na Área da Deficiência Sensorial.

Florianópolis – 2001.

SANTA CATARINA. Política de Educação Especial. Fundação Catarinense de

Educação Especial, São José, fev. 2006.

Page 114: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 114 -

SANTA CATARINA. Caderno Técnico do Centro de Ensino e Aprendizagem.

Fundação Catarinense de Educação Especial, São José, dez. 2002.

SILVA, Alessandra da. Cristiane Vieira de Paiva Lima, Mirlene Ferreira Macedo

Damázio. Deficiência Auditivo/ Atendimento educacional especialização – MEC.

SESP, 2007: São Paulo.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e

Projeto Educativo, Cadernos Pedagógicos do Libertad 1, São Paulo.

Page 115: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 115 -

ANEXO I

PROGRAMA: ENSINO MÉDIO INOVADOR

PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

1. Análise situacional da escola

A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede Pública

Estadual de Ensino, localiza-se no extremo-Oeste do Estado de Santa Catarina,

em Zona Urbana, situa-se na rua La Salle, nº 1824, Bairro Centro do município de

São Miguel do Oeste.

A Escola desenvolve ações e projetos ao longo do ano letivo, articulados ao

Ensino Médio, contemplando as políticas de inclusão, educação ambiental,

educação e prevenção e valorização da vida.

As maiores dificuldades que a Escola enfrenta são conseqüências da realidade

sócio-econômica e Cultural, a evasão de alunos que freqüentam o Ensino Médio,

além do distanciamento da família com a escola.

A EEB São Miguel possui atualmente 646 alunos em 14 turmas no ensino médio

assim distribuídos:

Nº de turmas Nº de alunos

15 468

Para o ano letivo de 2011 a escola prevê a formação de 06 turmas para o

EMI sendo 04 delas para o matutino com aproximadamente 120 alunos e 02 com

uma previsão de 80.

Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais do Ensino

Médio dos últimos quatro anos no que se refere:

Alunos 2006 2007 2008 2009 2010

Aprovados 92,8% 90,3% 86,1% 88,7% 86%

Reprovados 7,2% 9,7% 13,9% 11,3% 7,3%

Desistentes 7,5% 6,3% 5% 10,7% 6,7%

Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices

alcançados foram respectivamente:

2006 2007 2008 2009

38,47 53,69 51,53 554,17

Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes:

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- 116 -

2005 2007 2009

4ª série 8ª série 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série

Língua Portuguesa 192,12 244,15 199,48 264,73 196,8 244,84

Matemática 206,21 236,94 259,41 253,67 215,6 254,84

Os índices do IDEB da Escola são os seguintes:

Ano 2005 2007 2009

Séries Iniciais 4,8 6,1 5,6

Séries Finais 4,2 4,3 4,4

Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices

alcançados foram respectivamente:

Com relação ao corpo docente, a escola possui um quadro habilitado e, em

sua maioria efetivos, o que favorece a continuidade dos projetos. As reuniões e

dias de planejamento estão voltados para a capacitação pedagógica incluindo os

temas transversais (saúde, uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis,

entre outras) que atendem as necessidades dos professores e alunos, ocorrendo

mensalmente aos sábados durante 4 h/a, as reuniões pedagógicas

bimestralmente. O quadro administrativo pedagógico é formado pelo Diretor,

Assessor de Diretor, 02 Assistentes de Educação, 02 Assistentes Técnicos

Pedagógicos, Administrador Escolar, Supervisora Educacional, Orientadora

Escolar e 50 professores (as), nos níveis do Ensino Fundamental e Médio.

A estrutura da Escola compreende um espaço físico de 10.000m de área

com 2.512m de área construída e um ginásio de esportes. Possui ainda, uma área

coberta e espaço aberto amplos para o convívio em atividades recreativas.

Também 23 salas de aula, distribuídas em dois pavimentos e três blocos, Sala dos

Professores, Sala da Direção, Secretaria Escolar, Sala para Orientação

Educacional, Biblioteca, Laboratório de Informática e Ciências, Apoio

Administrativo, Salão de Atos, Cozinha, Almoxarifado e sete Banheiros.

2. Avaliação estratégica

Consiste em analisar as situações e contextos que podem influenciar no

sucesso do plano, a partir do diagnóstico. É importante destacar:

Ameaças:

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- 117 -

Existência de alunos desmotivados nas aulas tendo como conseqüência

baixo rendimento.

Dificuldade na apropriação e domínio dos conceitos fundamentais da

Ciências Exatas.

Elevado número de alunos por sala.

Currículo descontextualizado.

Docentes desestimulados

Carga horária elevada em sala e tempo insuficiente para o planejamento

das atividades pedagógicas.

Falta de recursos didáticos pedagógicos (acervo bibliográfico e

equipamentos eletrônicos insuficientes e desatualizados).

Necessidade de adequação para que seja possível disponibilizar, melhor

espaço para materiais didáticos, sala de multimídia adequada, laboratórios

de Ciências Humanas, Matemática, Física, Química, Biologia, Idiomas,

Artes.

Descomprometimento da família com a escola.

Comprometimento e interação social restrita entre os membros da

comunidade escolar.

Falta de formação continuada aos profissionais da educação.

Inadequação do mobiliário e dos equipamentos didático pedagógico das

salas de aula e laboratórios

Potencialidades:

Existência de alunos criativos e empreendedores.

Oferta de serviços especializados para alunos com deficiência (SAEDs).

Localização da unidade escolar de fácil acesso e proximidade.

Município pólo da região com boas perspectivas de crescimento e

desenvolvimento, com boas parcerias.

Boa demanda de alunos para o Ensino Médio.

A escola com potencialidade para tornar-se referência regional

A existência de agremiação estudantil

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- 118 -

A existência de respeito pelas diferenças e pela diversidade social e cultural

do corpo docente e discente.

A implantação do pólo da UAB (Universidade Aberta do Brasil)

A parceria existente entre a APP (Associação de pais e professores e os

profissionais da educação)

Definição de metas:

Implantação e implementação de uma Proposta Pedagógica Inovadora para

o Ensino Médio.

Implementação e uso de novas metodologias e de recursos midiáticos para

a inovação pedagógica com trabalho interdisciplinar e multidisciplinar

através do ―Projetos Integradores‖.

Construção e adequação da estrutura física e didática em atendimento a

proposta de Ensino Médio Inovador e garantia da acessibilidade

(implantação dos laboratórios de Ciências Humanas, Matemática, Física,

Química, Biologia, Idiomas, Artes).

Ampliação do acervo bibliográfico e adequação do espaço físico da

biblioteca.

Formação de jovens e adolescentes críticos, comprometidos com a

mudança social e capazes de elaborar um projeto de vida voltado para a

realização pessoal, nos aspectos físico, psíquico, espiritual, emocional,

social e ambiental.

Oferta de mais de uma Língua Estrangeira no currículo obrigatório para o

aluno.

Organização das turmas de forma a garantir o desenvolvimento das

atividades com qualidade (sugestão de não ultrapassar aos 30 alunos por

sala).

Formação continuada aos docentes e profissionais da escola.

Viabilização e incentivo a prática da pesquisa e produção de conhecimento

(garantia de transporte para os estudos de campo).

Estabelecimento de parcerias para a elaboração de ―Projetos Integradores‖

e das atividades de aprendizagem.

Page 119: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 119 -

Criação de espaços e desenvolvimento de atividade de integração,

convivência e confraternização.

Organização de Projetos Integradores comprometido com o

desenvolvimento local e regional numa perspectiva sustentável: política,

econômica, social, ambiental e cultural.

Redução dos índices de evasão e reprovação e ampliação do sucesso

escolar.

Motivação dos profissionais da educação, valorização do magistério,

garantia de boas condições de trabalho.

3. Plano de Metas

3.1 Sistematização e desenvolvimento das ações

a) Procedimentos/estratégias

O ensino Médio Inovador é uma nova concepção pedagógica de ensino voltada a

formação de jovens na etapa final da educação básica, cuja finalidade é favorecer

uma sólida formação aos alunos através da apropriação dos conhecimentos e no

desenvolvimento de competências para a inserção social cidadã e mundo do

trabalho.

Para viabilizar essa sólida formação, o currículo da 1ª série do Ensino Médio

Inovador, no ano de 2010 e com implantação gradativa, na EEB. São Miguel será

estruturado tendo por base os eixos tecnologia, trabalho, cultura e ciência,

possibilitando a significação e contextualização dos conceitos fundamentais das

áreas do conhecimento que compõe o currículo do Ensino Médio.

Os eixos constitutivos do EMI se voltam a visão multidisciplinar e interdisciplinar

dos temas, sendo que o trabalho deve ser compreendido como um processo

histórico de produção científica e tecnológica, para a melhoria das condições de

vida e de apropriação social dos conhecimentos por parte dos seres humanos e a

transformação da sociedade pela compreensão dos fundamentos da vida

produtiva.

A cultura é entendida como um conjunto de ações resultantes da inserção do ser

humano no contexto social e que resulta na criação de formas e meios de

Page 120: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 120 -

intervenção e sobrevivência nela, expressando os valores, os hábitos, as relações

sociais e os meios de produção. A apropriação cultural deve potencializar as

capacidades de interpretação, criação e produção de cultura sustentada na ética e

apropriação crítica da realidade.

As constantes inovações tecnológicas na atualidade desafiam não somente aos

jovens, mas a toda a sociedade a se inserir neste processo de conexão social e

planetária. Nesse sentido, a utilização das TICs na educação e no cotidiano do

jovem, além de dinamizar os ambientes de aprendizagem promovem o

desenvolvimento de novas formas de interação e integração no mundo do trabalho

e relacionamentos, favorecendo a construção de um currículo mais atrativo e a

criação de novos mecanismos de ensino e aprendizagem.

A produção científica aliada ao trabalho, a ciência e a tecnologia deverá dar conta

da construção/apropriação dos saberes competência e valores necessário a para

a formação plena dos educandos garantindo-lhes a sólida formação básica. Dessa

forma o conhecimento científico a ser trabalhado no EMI precisa garantir uma

metodologia de ensino atrativa e significativa para os jovens que freqüentam essa

etapa da educação básica.

Em vista disso, a metodologia de trabalho de todo o currículo do EMI será

desenvolvida a partir do Projeto integrador: desenvolvimento sustentável e

protagonismo juvenil que terá o desdobramento em quatro temáticas:

3.2 Juventude e trabalho:

Planejamento e ocupação do espaço, proposição de construção de uma cidade

educativa.

Responsabilidade social,

Formação de liderança,

Empregabilidade índices e áreas mais atrativas

Perfil do novo trabalhador

Empreendedorismo.

Produção e consumismo

Page 121: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 121 -

3.3 Juventude cultura:

O jovem e a sua identidade.

Manifestações culturais.

Diversidade e Inclusão.

Bilingüismo.

3.4 Juventude ciência:

Questões ambientais: resíduos sólidos, reciclagem, poluição e consumismo.

Estatísticas e desenvolvimento humano (fases, nutrição, vícios e dependência

química)

Relacionamentos (família, social, trabalho, natureza e transcendente).

Saúde preventiva (obesidade, anorexia, bulimia e DSTs)

3.5 Juventude tecnologia:

Oportunidade de escolarização local e regional (pública privada e bolsas),

Percentual de escolarização nos níveis, orientação profissional.

Tecnologia, valores morais e éticos, contexto de trabalho e cotidiano (influência no

comportamento humano e social).

4.3 Síntese das ações inovadoras

As atividades a serem desenvolvidas pelos alunos participantes do projeto

estarão centralizadas em uma ação interdisciplinar, pois através do planejamento

articulado e integrado será possível promover ações inovadoras.

Ações voltadas ao desenvolvimento da cultura regional como o incentivo ao

artesanato, onde os alunos irão produzir a partir de matérias primas oriundas da

região, desenvolver o teatro e a dança como forma de expressão corporal, e a

poesia.

O desenvolvimento de mídias pelos alunos como a criação de um jornal

escrito por eles, a instalação de uma rádio escola, uma web rádio e desenvolver

uma página na Internet como formas de divulgação das atividades dos alunos e

professores, desenvolver a iniciação a informática aqueles que ainda precisam e

cursos avançados para estimular os alunos que já possuem noções básicas.

Page 122: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 122 -

Incentivar a produção cientifica onde os alunos poderão mostrar seu

potencial através de feiras cientifico tecnológica, voltadas às necessidades e

exigências regionais, para que a escola possa ampliar a sua contribuição para o

desenvolvimento local.

Promover a pesquisa cientifica onde todas as áreas do conhecimento

possam contribuir para o desenvolvimento de seus conceitos através do incentivo

a pesquisa e aprofundamento dos temas estudados.

Possibilitar ao jovem a oportunidade de confrontamento entre a teoria e

prática, através da visitação de experiências produtivas e/ou profissionais já

consolidadas onde ele poderá visualizar e discutir com estes profissionais as

dificuldades e estratégias adotadas para o desenvolvimento das suas atividades.

Criar parceria entre a escola e entidades empresariais, do comércio e da

prestação de serviços para possibilitar a inserção dos alunos no mercado de

trabalho com jovem aprendiz.

Estimular atividades esportivas onde os alunos possam demonstrar suas

potencialidades e habilidades e também promover interação social.

3.5 Carga horária

A carga horária destinada a desenvolver os projetos interdisciplinares será

contemplada com um acréscimo de 20hs semanais em cada área do

conhecimento a serem distribuídas dentro das disciplinas afins e também de

acordo com o projeto a ser desenvolvido.

4. Público envolvido/beneficiado

Os beneficiados serão todos os alunos oriundos da comunidade escolar que

sendo matriculados para proposta em andamento ou em formulação terão o

benefício poder fazer parte desta proposta inovadora, também serão envolvidos os

profissionais de educação da unidade escolar a equipe gestora, a comunidade em

geral e todos aqueles indivíduos que farão parte das instituições parceiras

oriundas dos mais diversos setores da sociedade.

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- 123 -

ANEXO II

ESTADO DA SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

SÃO MIGUEL DO OESTE – SC

PROJETO ATIVIDADES INTEGRADORAS (CONTRATURNO) – 2011

1. Identificação:

1ª GERED: SÃO MIGUEL DO OESTE

Unidade escolar: ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

Código: 761000605180

Município: SÃO MIGUEL DO OESTE

Nome do Diretor: GILSON L. SCHAICH

2.Título do Projeto:

O espaço em que vivo

3. Objetivo:

Conhecer o meio e interagir através de práticas de reflexão/ação que promovam a

construção do conhecimento visando a mudança de atitude.

4. Oficinas:

1ª Oficina

Título da Oficina

Reciclagem e compostagem.

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- 124 -

Temáticas e conteúdos

Reciclagem do papel e compostagem do lixo orgânico.

Conteúdos

Análise e produção de texto;

Reação de obtenção de metano (CH4);

Fermentação e sua influência nas mudanças climáticas;

Separação de misturas que constituem a água;

Termoquímica;

Concentração das substancias (soluções);

Composição das substancias;

Funções;

Geometria plana;

Sequência numérica;

Matrizes;

Estatítica;

Hidrostática;

Termometria;

Máquinas térmicas;

Força e trabalho;

Revolução industrial;

Ciclos econômicos brasileiros (colônia e Império);

Má distribuição de renda e riqueza;

Modos de produção;

Mundo atual;

Exploração da natureza pelo ser humano ao longo da história;

Povos que tem uma relação harmoniosa com a natureza (indígenas,

africanos...);

Citologia, constituição e organização das celulas animal, vegetal e

bacteriana;

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- 125 -

A descoberta da célula;

Componentes químicos orgânicos e inorgânicos da célula;

Fermentação e respiração celular;

Fotossíntese quimissíntese;

Microoganismos decompositores: fungos e bactérias;

Reino vegetal: algas briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas;

Fisiologia humana: sistema digestório e a digestão dos alimentos de origem

animal e vegetal;

Sistema respiratório;

Sistema circulatório;

Histologia animal: tecido sanguíneo e muscular;

Anascimandra de Mileto (a idéia de lei aplicada à natureza);

Reciclando o lixo e as idéias;

Ética e saberes ambientais;

Cidadania e meio ambiente;

A crise ambiental;

A democratização do controle sobre os recursos naturais.

Biomas terrestres;

Impactos ambientais provocados pelo lixo: orgânico, hospitalar, industrial e

comercial;

Efeito estufa;

Camada de ozônio;

Chuvas ácidas;

Impactos ambientais em recursos hidricos – oceanos, mares, rios e lençóis

freáticos.

Mudanças climáticas – El niño e La niña

Descrição das atividades integradoras:

Pesquisa teórica sobre as temáticas;

Produção de texto sobre os conteúdos pesquisados;

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- 126 -

Confecção das telas para reciclar o papel;

Realização da reciclagem do papel na escola;

Construção de unidade de compostagem em parceria com a EPAGRI;

Coleta e armazenamento do lixo orgânico efetuada pelos alunos;

Transformação em papel artesanal;

Confecção de móveis e utensílios com garrafas PETs;

Utilização do adubo orgânico para ajardinamento da escola.

Estratégias para o desenvolvimento das atividades:

Pesquisa teórica (biblioteca e sala informatizada);

Pesquisas de campo, elaboração de dados e elaboração de gráficos;

Leitura sobre os temas abordados;

Seminários e relatórios;

Experimentos;

Exposições;

Visita a APAE;

Visita a fábrica de celulose;

Visita a fábrica de papel reciclável – Suavetok;

Visita a ETA (estação de tratamento de água - CASAN);

Visita ao aterro sanitário;

Visita a SEARA Alimentos;

Visita as cooperativcas de catadores de papel – ACOMAR e Cooperunião;

Visita aos rios das Flores, Cambuim e Guaramirim;

Metas e resultados:

Partindo da execução desse projeto temos como metas aprimorar a

sustentabilidade na escola, usando recursos descartados (resíduos) que ficariam

acumulados no ambiente, reaproveitando-o de forma consciente e responsável

melhoramento a qualidade de vida da atual e futuras gerações e proporcionar aos

alunos aquisição do conhecimento teórico e prático.

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- 127 -

Avaliação:

A avaliação será contínua individual e coletiva, oral e escrita, envolvendo os

alunos nas atividades teóricas e práticas.

Também serão considerados os seguintes critérios:

Assiduidade;

Responsabilidades;

Compromisso;

Participação;

Criatividade;

Organização;

Pontualidade;

Boas maneiras – respeito com colegas e professores;

Autoavaliação.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Airto Grassioli Matemática

Gilson L. Schaich Educação Física

Ivo Lauro Dill Química

João Hanauer Filosofia e História

Leidimara Demozzi Língua Espanhola

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Marines Schons Artes

Marli Machado Língua Inglesa

Paulinho de Araújo Sociologia

Rosangela Périco Geografia

Roseli Barp Física

Stelamar Carra Manto Biologia.

2ª Oficina

Título da oficina:

Viagem interplanetária

Atividades Integradoras:

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- 128 -

Prática de pesquisa e construção de um planetário.

Conteúdos:

Grandezas físicas, Medidas, Mecânica, Leis de Newton, Leis de Kepler ,

Gravitação universal e energia.

Razões e proporções, Estatística, Funções, Geometria plana e espacial.

Elementos químicos, observação da natureza, método científico e

composição da matéria.

Os povos da antiguidade e a importância dos planetas. Egípcios,

Mesopotâmicos, Fenícios, Gregos ...; Renascimento: Nicolau Copérnico,

Isaac Newton, Galileu Galilei...

Origem da vida, origem do sistema solar, composição química dos seres

vivos, níveis de organização dos seres vivos, o método científico, evolução

e diversificação da vida, a descoberta da célula, citologia, organização das

células. Microorganismos, vírus , protozoários, bactérias e fungos. Evolução

e ecologia.

Análise e Produção de textos

Movimentos de rotação e translação, Satélites naturais, Sistema solar

(planeta, satélite, meteoros,cometas, galáxias),Estações do ano ,marés.

Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton, a revolução dos astros e a

formação do conhecimento humano. Método científico. Observação e

experimentação (empirismo).

Descrição das atividades integradoras:

Após a realização da pesquisa e entendimento dos conteúdos citados será

realizado de forma interdisciplinar a construção do planetário.

Estratégias para o desenvolvimento das atividades:

Leitura, Observações, Pesquisa, Aulas informatizadas, Experimentos,

Demonstrações, Relatórios, coletâneas, Construção de Painéis,Construção de

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- 129 -

Maquetes, Seminários, construção do planetário e divulgação dos resultados

através do jornal da escola.

Metas e Resultados:

Elevação da auto-estima e do desejo de pesquisar e conhecer dos alunos;

Promover a cooperação e a interação entre os professores e

aluno,assegurando a permanência dos mesmos no projeto;

Elevar o nível de concentração e disciplina na execução das avaliações ;

Construir com os estudantes os conceitos fundamentais dos conteúdos

estudados em todas as disciplinas e suas aplicabilidades desenvolvendo

uma consciência de preservação, respeito e responsabilidade com o meio

em que vivemos garantindo a existência das espécies e a sobrevivência

das gerações futuras.

Avaliação:

A avaliação será de forma interdisciplinar visando à promoção do

desenvolvimento progressivo das habilidades exigidas na elaboração das

atividades teóricas e práticas, podendo ser através de uma prova escrita contendo

questões de todas as disciplinas envolvidas.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Airto Grassioli Matemática

Gilson L. Schaich Educação Física

Ivo Lauro Dill Química

João Hanauer Filosofia e História

Leidimara Demozzi Língua Espanhola

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Marines Schons Artes

Marli Machado Língua Inglesa

Paulinho de Araújo Sociologia

Rosangela Périco Geografia

Roseli Barp Física

Stelamar Carra Manto Biologia.

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- 130 -

3ª Oficina

Título da oficina:

Clima da Região Oeste de Santa Catarina

Atividades Integradoras :

Estudo do Clima da nossa região

Conteúdos:

Algarismos Significativos,Grandezas físicas, Medidas, Cinemática, Leis de

Newton, Gravitação Universal, Hidrostática, Termometria, Termologia e

Energia.

Razões e proporções, Seqüências numéricas, Estatística, Funções,

Matrizes e Trigonometria.

Elementos Químicos, Composição química da água ,Reações

químicas,Tipos de poluição e estudos dos gases.

Influência do clima sobre as civilizações humanas ao longo da história,

Revoluções do século XVIII e Clima e a história brasileira.

Células, Componentes químicos, Fermentação, Fotossíntese e Reino

Vegetal.

Causas e conseqüências que influenciam e influenciaram nas mudanças

climáticas.

Análise e Produção de textos, charges, tiras.

Hidrosfera, Fatores que interferem no clima, Tipos climáticos -

Características e áreas de influências, Biomas terrestres.

Descrição das atividades integradoras:

Visita a estação meteorológica do município , Realizar um estudo sobre o

comportamento do clima baseado nos dados registrados pelo responsável da

estação meteorológica, fazer uma pesquisa bibliográfica sobre as causas das

mudanças climáticas, realizar estudo sobre a incidência das chuvas, Construção

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- 131 -

de um barômetro, de um anemômetro, de um pluviômetro, simulador de tornados,

captação da água e construção de painéis solares.

Viagem de estudo - Curitiba- Pr. A fim de observar os diferentes biomas,

formas de relevo, hidrografia e paisagens litorâneas (golfos, baias, ilhas,

reestingas), observar as transformações causadas pela ação humana.

Estratégias para o desenvolvimento das atividades:

Leitura, Observações, Pesquisa de campo, Aulas informatizadas,

Experimentos, Demonstrações, Relatórios, Painéis, Maquetes , Coletâneas,

Seminários e divulgação dos resultados através do jornal da escola.

Metas e Resultados:

Construir com os estudantes os conceitos fundamentais dos conteúdos

estudados em todas as disciplinas e suas aplicabilidades desenvolvendo uma

consciência de preservação, respeito e responsabilidade com o meio em que

vivemos garantindo a existência das espécies e a sobrevivência das gerações

futuras.

Avaliação:

Terá função diagnóstica, será instrumento de reconhecimento dos

caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem seguidos dando

ênfase a: Responsabilidade, Criatividade, Participação, empenho, pontualidade e

valorização da auto-avaliação, o aluno construindo suas próprias respostas,

sempre respeitando o ritmo individual de cada um. O aluno pode também ser

avaliado através de provas escritas, produção de textos, tiras , charges e artigos

para o jornal.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Airto Grassioli Matemática

Gilson L. Schaich Educação Física

Ivo Lauro Dill Química

João Hanauer Filosofia e História

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- 132 -

Leidimara Demozzi Língua Espanhola

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Marines Schons Artes

Marli Machado Língua Inglesa

Paulinho de Araújo Sociologia

Rosangela Périco Geografia

Roseli Barp Física

Stelamar Carra Manto Biologia.

4ª Oficina

Título da Oficina:

Conscientização da Degradação Ambiental

Atividades integradoras – Temáticas e conteúdos:

Recolha de Material Reciclável no Rio Guaramirim, e em sua nascente.

Palestra sobre a situação de degradação ambiental do planeta, focando na

Região do Extremo Oeste Catarinense, bem como o entorno da escola.

Descrição das atividades integradoras:

Caminhada ecológica pelos diferentes ambientes do entorno do espaço

escolar.

Auxiliar na produção de cartões com papel reciclado.

Estratégias para o desenvolvimento das atividades:

Seleção dos materiais encontrados na recolha e encaminhamento para

empresa processadora destes materiais.

Metas e resultados:

Produção e divulgação dos cartões produzidos durante o desenvolvimento

do projeto.

Avaliação:

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- 133 -

Avaliação processual e contínua. Serão observados: participação,

envolvimento em proposições, relacionamento do grupo e produção.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Gilson L. Schaich Educação Física

Marines Schons Artes

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Rosangela Périco Geografia

5ª Oficina

Título da Oficina:

Juventude e o Mundo do Trabalho.

Conteúdos:

O mundo do trabalho ao longo do tempo histórico (trabalho na Pré-História,

Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea).

Teatro. Gêneros teatrais. Postura, desinibição.

Ética no trabalho, Marxismo, Alienação no trabalho e na produção,

fetichismo e coisificação, taylorismo, fordismo e toyotismo.

Profissões que usam a química no seu dia a dia. A química no dia a dia de

todas as profissões.

Matemática financeira;

Fontes de energia;

Termologia;

Leitura, análise e produção de textos.

Atividades integradoras – Temáticas e

Pesquisas teóricas sobre as exigências do mercado de trabalho

Teatros representando as profissões e o mundo do trabalho

Elaboração de painéis sobre o mundo do trabalho através dos tempos.

Mini-Palestras

Page 134: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 134 -

Feira do trabalho

Análise de filmes e músicas que retratem o mundo do trabalho.

Descrição das atividades integradoras:

Pesquisa teórica sobre as profissões – levantamento das preferências e

aptidões profissionais dos alunos através de pesquisa. Cada aluno fará

uma pesquisa teórica sobre a profissão escolhida.

Seminário de apresentação- seminário onde o aluno irá demonstrar de

forma prática o dia a dia da profissão escolhida.

Mini-palestras- organização de mini-palestras com as profissões de

destaque na atualidade.

Elaboração de painéis sobre o mundo do trabalho ao longo da histórias-

painel retratando o trabalho no decorrer do tempo histórico.

Teatros- tendo como tema as profissões e o mundo do trabalho

Visita a uma universidade regional- conhecer as oportunidades de formação

profissional oferecidas pela região.

Viagem de estudo- viagem de estudo a puc-porto alegre e Universidade de

Santa Maria para que os alunos possam conhecer as oportunidades de

formação superior.

Estratégias para o desenvolvimento das atividades:

Pesquisa teórica e de campo sobre o mercado de trabalho e as profissões

Seminário

Elaboração de painel

Teatros

Visitas de campo

Viagens de estudo

Metas e resultados:

Oportunizar uma reflexão sobre as profissões e o mercado de trabalho.

Page 135: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 135 -

Auxiliar na tomada de decisões e escolha da profissão dos jovens que

cursam o Ensino Médio Inovador.

Conhecer através o projeto as oportunidades de formação profissional

oferecidas na região e também no sul do Brasil.

Buscar parcerias para inserção do jovem no mercado de trabalho através

de estágios e projetos.

Avaliação:

A avaliação será contínua e diagnóstica, sendo avaliada a participação, o

interesse do aluno durante o desenvolvimento do projeto. Também será avaliada a

participação no desenvolvimento do SEMINÁRIO, na ELABORAÇAO DO PAINEL

e teatros apresentados.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Airto Grassioli Matemática

Gilson L. Schaich Educação Física

Ivo Lauro Dill Química

João Hanauer Filosofia e História

Leidimara Demozzi Língua Espanhola

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Marines Schons Artes

Marli Machado Língua Inglesa

Paulinho de Araújo Sociologia

Rosangela Périco Geografia

Roseli Barp Física

Stelamar Carra Manto Biologia.

6ª Oficina

Título da oficina

Jornal da Escola

Observação: A oficina de produção do jornal da escola será permanente; sendo a

publicação desse jornal trimestral, e as atividades serão desenvolvidas pelos

Page 136: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 136 -

alunos de 1º e 2º anos, de acordo com especificações na descrição das atividades

integradoras.

Atividades integradoras – temáticas e conteúdos

O jornal é um veículo de comunicação, e as matérias publicadas incluem

tipos e gêneros textuais diferentes, presentes no convívio social e na vida do

aluno: artigos de opinião, poesias, notícias, regulamentos, acrósticos, charges,

dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências), recados, bilhetes, cartas, crônicas,

contos, diários, receitas, entrevistas, histórias em quadrinhos, resenhas (livros,

filmes), adivinhações, charadas, desafios matemáticos etc.

O trabalho com diferentes gêneros textuais possibilita a aquisição de

competências de linguagem que precisam ser apropriadas pelo aluno, para que

possa exercer um papel na sociedade(nas práticas sociais). Ou seja, é através

dos gêneros textuais que as pessoas participam de diferentes situações sociais

envolvendo a linguagem, uma vez que usar uma língua passa por estar apto a

usar os diferentes gêneros. Dessa forma, para a elaboração do jornal pretende-se

trabalhar com os seguintes conteúdos:

Leitura, análise e escritura de textos de diferentes gêneros;

Gêneros textuais e competências socioeducativas;

Classificação dos gêneros textuais;

Intertextualidade entre gêneros textuais;

Diferença entre tipo e gênero textual;

Gênero literário e não literário;

Organização do jornal;

Descrição das atividades integradoras

O trabalho com diversos gêneros textuais envolverá as diferentes área do

conhecimento e a participação dos demais professores envolvidos na oficina.

O trabalho de elaboração do jornal requer um conhecimento acerca dos

gêneros textuais, especialmente os que aparecem com maior frequência neste

veículo de comunicação. Consequentemente, envolverá as diferentes áreas do

Page 137: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 137 -

conhecimento e a participação dos demais professores envolvidos no

projeto/oficina.

Leitura e análise de textos de diferentes Gêneros (1º e 2º anos);

Coletânea de textos pertencentes aos diversos gêneros pelos alunos (1º

e 2º anos);

Organização/ separação dos textos em caixas, conforme o gênero (1º e

2º anos);

Análise de vários jornais locais para que os alunos estabeleçam as

semelhanças e diferenças na diagramação, primeira página, manchetes

e temáticas abordadas (1º ano e 2º ano);

Promover a comparação dos jornais locais com o jornal escolar

produzido no ano anterior (1º e 2º anos);

Análise de músicas em que há o cruzamento de línguas para posterior

produção (2º ano);

Análise de textos publicitários que utilizam línguas estrangeiras e

posterior produção (1º ano);

Atividades de retextualização (1º ano);

Coesão e coerência textual/ elementos coesivos (1º e 2º anos);

Representação de textos através de fantoches (1º ano);

Produção de tiras e charges (2º ano);

Leitura, análise e produção de reportagens a partir das temáticas

trabalhadas nas demais oficinas (2º ano);

Produção e posterior publicação:

Elaboração do jornal da escola (publicação bimestral), produzindo

textos de diferentes gêneros que circulam através deste veículo de

comunicação;

Divulgação de algumas produções na rádio comunitária;

Criação do Blog para publicação das produções.

Reportagens, entrevistas e notícias a partir de pesquisas de campo de

assuntos relacionados à comunidade, como: produção agrícola, clima

Page 138: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 138 -

da região, reciclagem e compostagem do lixo, envolvendo as demais

componentes curriculares / oficinas;

Estratégias para o desenvolvimento das atividades

As atividades serão desenvolvidas de forma individual, em duplas ou

grupais;

De acordo com as atividades serão envolvidos professores das diversas

áreas do conhecimento;

Na elaboração do jornal da escola, algumas produções poderão ficar

sob a responsabilidade de outras séries do colégio, visando o

envolvimento da escola. No entanto, o trabalho final de seleção, revisão,

digitalização e diagramação ficará sob a responsabilidade dos alunos do

EMI;

Nas publicações do jornal, farão parte produções resultantes das

demais oficinas;

Equipes de alunos ficarão com a responsabilidade de divulgar

produções na rádio comunitária e no blog da escola;

Para a coletânea de textos de diferentes gêneros textuais os alunos

utilizarão a biblioteca e o laboratório de informática, bem como livros,

revistas, jornais, e outros materiais disponibilizados pelo

estabelecimento de ensino;

Metodologia diversificada, devido à diversidade de textos.

Metas e resultados

Possibilitar a aquisição de competências de linguagem;

Estimular o prazer pela leitura, considerando a interdisciplinaridade e a

atuação de toda a escola nesse processo;

Habilitar os alunos a participarem das demais práticas de linguagens

encontradas nas diferentes práticas sociais;

Compreender o gênero textual como uma construção textual e prática

social;

Page 139: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 139 -

Produzir a partir das temáticas trabalhadas nas demais oficinas,

desenvolvendo um trabalho a partir das ideias e conclusões dos alunos;

Interpretar diferentes imagens, detalhes, breves mensagens de senso

de humor e senso crítico, estimulando o raciocínio e a capacidade de ler

nas entrelinhas.

Avaliação

Ocorrerá durante todo o processo de desenvolvimento da oficina,

observando: coleta de informações, atividades de interpretação, de produção oral

e escrita e a interação entre todos nas diferentes situações.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Airto Grassioli Matemática

Gilson L. Schaich Educação Física

Ivo Lauro Dill Química

João Hanauer Filosofia e História

Leidimara Demozzi Língua Espanhola

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Marines Schons Artes

Marli Machado Língua Inglesa

Paulinho de Araújo Sociologia

Rosangela Périco Geografia

Roseli Barp Física

Stelamar Carra Manto Biologia.

7ª Oficina

Título da Oficina:

Reciclando com arte

Atividades integradoras – Temáticas e conteúdos:

Coleta e reutilização de materiais alternativos

Descrição das atividades integradoras:

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- 140 -

Oficina artesanal com garrafas PETs;

Transformação do papel em papel artesanal.

Estratégias para o desenvolvimento das atividades:

Seleção de materiais alternativos;

Decomposição de papel em bacias ou tanques;

Produção artesanal de pufs com garrafas PETs;

Metas e resultados:

Exposição dos pufs e do papel cartão finalizados.

Avaliação:

Avaliação processual e contínua. Serão observados: participação,

envolvimento em proposições, relacionamento do grupo e produção.

Professores envolvidos Disciplina CH semanal adicional*

Marines Schons Artes

Lúcia Muller Língua Portuguesa e Literatura

Rosangela Périco Geografia

Page 141: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 141 -

ANEXO III

ESTADO DA SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

SÃO MIGUEL DO OESTE – SC

PROJETO DE LEITURA

1. Tema: Sonhe, imagine, viaje através da leitura.

2. Delimitação: Leitura por prazer.

3. Problemática: A falta de leitura acarreta problemas ortográficos,

desmotivação, dificuldades na produção textual oral e escrita, bem como

falta de informação e conhecimento.

4. Objetivo geral: Despertar no aluno o gosto e o prazer pela leitura.

4 a. Objetivos específicos:

- Proporcionar diversas leituras para despertar o interesse por essa prática.

- Possibilitar pequenos relatos orais ou escritos sobre os temas lidos.

- Valorizar a leitura como fonte de informação e desenvolvimento do

intelecto.

- Levar o aluno a produzir textos de qualidade.

Page 142: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 142 -

- Desenvolver no aluno a organização lógica das idéias na oralidade e na

escrita.

- Proporcionar com a leitura momentos de prazer e socialização.

5. Justificativa:

Sabemos que a leitura é capaz de desenvolver a imaginação e a sensibilidade

sendo grande fonte de conhecimento, atualização, prazer e criatividade,

possibilitando a formação de um ser consciente, atuante e questionador.

Considerando que os alunos, de uma maneira geral, não têm o hábito de

leitura, e que isso é fundamental na vida, desenvolveu-se este projeto que os

levará a adquirir essa prática, proporcionando crescimento individual e

coletivo de todos os envolvidos no projeto.

6. Universo da pesquisa:

O objeto da proposta é despertar o aluno para o universo da leitura e da

escrita.

7. Procedimentos metodológicos:

- As aulas de leitura acontecerão durante todo o ano letivo, semanalmente,

sendo que os alunos trarão seu material e também o professor oportunizará

outras fontes de leitura. Em situações em que o aluno não possui material de

leitura disponível, poderá ler um livro didático.

- Serão reservados alguns minutos no final da aula para divulgação do que foi

lido: comentário, declamação, contação, propaganda.

Page 143: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 143 -

-No início da aula, o professor fará a leitura e discussão, no grande grupo, de

um texto previamente selecionado pelos professores, nas diferentes áreas do

conhecimento.

8. Cronograma:

As aulas de leitura acontecerão semanalmente. Na primeira semana, na

segunda-feira, na 1ª aula; na 2ª semana, na segunda aula e assim

sucessivamente.

9. Equipe de trabalho:

Participarão do projeto todos os professores, alunos e funcionários da escola.

10. Avaliação:

Observar o interesse do aluno pela leitura, bem como os resultados

apresentados na produção escrita e na oralidade.

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- 144 -

ANEXO IV

ESTADO DA SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

SÃO MIGUEL DO OESTE – SC

CALENDÁRIO ESCOLAR 2011

JANEIRO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1

2 3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22

23 24 25 26 27 28 29

30 31

FÉRIAS

FEVEREIRO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28

Dias Úteis/Letivos – 20 DETE - 15

02 a 04/02 - Planejamento

07/02 - Início do Ano Letivo

15/02 - Feriado Municipal

MARÇO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

Dias Úteis/Letivos – 21 DETE – 21

07 e 08 - Feriado Carnaval

09/03 – Entrega dos planos de curso

31/03 -Reunião Pedagógica (turno matutino)

Page 145: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 145 -

ABRIL 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

Dias Úteis/Letivos – 19 DETE - 19

21/04 - Feriado Tiradentes;

22/04 -Feriado da Páscoa

29/04 -Término 1° bimestre

MAIO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

Dias Úteis/Letivos – 24 DETE - 24

07/05 - Conselho de Classe Participativo;

14/05 – Jantar e Homenagem às Mães.

JUNHO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30

Dias Úteis/Letivos – 21 DETE - 21

01/06 – Reunião Pedagogógica – vespertino;

23 e 24/06 – Feriado Corpus Christi;

30/06 – Hora Cultural - Turmas pares.

JULHO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

Page 146: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 146 -

31

Dias Úteis/Letivos – 15 DETE - 12

01/07 – Festa de Inverno;

15/07 -Término 1º semestre

16/07 – Conselho de Classe Participativo;

18/19 e 20 - Curso de formação para professores;

18 a 31/07 -Recesso para alunos;

AGOSTO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30 31

Dias Úteis/Letivos – 24 DETE - 24

01/08 - Início 2º semestre

08 a 12 – semana do estudante

13/08 – Jantar com Bingo e homenagem aos pais

SETEMBRO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30

Dias Úteis/Letivos – 20 DETE -20

07/09 - Desfile da Independência

13/09 Reunião Pedagógica - noturno

14/09 Feira escolar de Ciências

29 e 30/09 – Feriado Municipal

30/09 – Encerramento 3° bimestre e Festival da canção.

OUTUBRO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1

2 3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22

23 24 25 26 27 28 29

30 31

Dias Úteis/Letivos – 20 DETE - 20

Page 147: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 147 -

07/10 conselho de classe

10 e 11 – Festival de poesia e teatro

12/10 – Feriado Nossa S. Aparecida – Dia da Criança

26/10 – Reunião Pedagógica (Turno Mat)

NOVEMBRO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30

Dias Úteis/Letivos – 19 DETE - 19

02/11 – Feriado Finados

11/11 – Reunião Pedagógica - matutino

14 e 15/11 – Feriado Proclamação da República

DEZEMBRO 2011

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30 21

Dias Úteis/Letivos – 17 DETE - 10

07 a 13/12 – Recuperação

09/12 – Último dia de aula

14 a 19/12 – Exames

20/12 -Conselho de Classe

21/12 – Formatura 3° anos EM

23/12 – Encerramento do Ano Letivo

Resumo: Dias letivos: 220 - DETE: 205

Page 148: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 148 -

ANEXO V

ESTADO DA SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

SÃO MIGUEL DO OESTE – SC

Programa Educação Ambiental - Com-Vida

O que é o programa:

A Com-Vida – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida é um

espaço educador sustentável que potencializa as ações de educação ambiental

em escolas do ensino fundamental e de ensino médio. As dinâmicas, vivências,

pesquisas e exposição de saberes e práticas compartilhadas na Comissão

favorecem a aprendizagem de temas ambientais e contribuem para o

enfrentamento de práticas relacionadas ao desperdício, degradação e

consumismo.

Objetivo:

Fomentar um espaço estruturante e permanente na comunidade escolar

para realização de ações voltadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade

de vida, à comunicação interescolar e à integração com as comunidades locais,

com base no processo global e nacional de Agenda 21, capaz de propiciar um

cotidiano escolar participativo, democrático e sustentável.

Page 149: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 149 -

ANEXO VI

ESTADO DA SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL

SÃO MIGUEL DO OESTE – SC

ACORDO DE CONVIVÊNCIA – COM VIDA

DEFINIÇÃO E OBJETIVO GERAL

A Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola – Com-Vida é uma

organização na escola. Tem por objetivo geral construir a Agenda 21 na escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Acompanhar a Educação Ambiental na escola;

Organizar a Conferência de Meio Ambiente na Escola;

Promover intercâmbio com Com-Vida das escolas de seu município, região

ou estado.

COMPOSIÇÃO

A Com-Vida é composta por estudantes, professores, funcionários e membros da

comunidade que participam do Ensino Médio Inovador, do curso Processo

Formativo em Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e Com-Vida e outros

convidados interessados no tema.

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO

Para garantir seu funcionamento, a Com-Vida se organiza com um Núcleo

Mobilizador.

O Núcleo Mobilizador coordena e orienta a execussão das atividades. É composto

por 04 (quatro) pessoas que fazem parte da Com-Vida, sendo:

Page 150: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 150 -

03 (dois) estudantes – delegado ou delegada e suplente eleitos na

Conferência do Meio Ambiente na Escola. Fernanda Benedetti, Alana

Fabíola da Silva e Aline Tosin.

01 (um) professor ou funcionário escolhido pela Com-Vida. Stelamar Carra

Manto

01 (um) membro da comunidade escolhido pela Com-Vida. Roseli Gava

Barp

Nesse núcleo, o delegado ou a delegada e o suplente deverão exercer a função

de facilitadores.

A Com-Vida terá vigência de dois anos, mudando a cada Conferência de Meio

Ambiente na Escola.

RESPONSABILIDADES E FORMA DE FUNCIONAMENTO

É responsabilidade da Com-Vida cumprir com os objetivos definidos

coletivamente.

A Com-Vida se reunirá de acordo com as datas definidas para a construção da

Agenda 21 na Escola e para orgnizar a Conferência de Meio Ambiente na Escola,

ou extraordináriamente, quando necessário.

É responsabilidade do Núcleo Mobilizador:

Convidar, organizar e coordenar os participantes da Com-Vida;

Zelar pelo cumprimento de todas as atividades planejadas;

Divulgar as atividades, os resultados e as conquistas na comunidade

escolar;

Facilitar a comunicação entre os membros do Com-Vida;

Promover a interação com Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de

Vida de outras escolas;

Page 151: PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

- 151 -

Dialogar com experiências já existentes na escola e na comunidade,

interagindo, para isso, com a direção escolar, o Grêmio, o Conselho

Escolar, A Associação de Pais e Mestres, entre outras;

Buscar parcerias para viabilizar as atividades;

Fazer o registro de suas atividades.

O Núcleo Mobilizador se reunirá regularmente durante o ano letivo a cada

15 dias, ou quando necessário.

A escola providenciará infra-estrutura para facilitar as atividades da Com-Vida

espaço para reuniões, horário para utilização de equipamentos, arquivos, matérias

etc.

Esse acordo de convivência é reconhecido e apoiado pela direção escolar.

Data

Escola

Município e UF

Assinatura da Direção da Escola Assinatura de representante do

Núcleo Mobilizador