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PPSP – Implantação do Plano de Preservação dos Servi ços Prioritários do ONS

Autores:Michel dos Santos Moreale – ONS/Brasília/DFMário Lúcio de Lorenzo – ONS/Brasília/DF Gustavo Leonardo C. P. de Oliveira – ONS/Florianópolis/SCRodrigo Gama Tenório – ONS/Recife/PE

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PPSP – Implantação do Plano de Preservação dos Servi ços Prioritários do ONS

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1. Mundo2. Conceito3. Quem tem? - Exemplos4. Justificativas5. PPSP6. Expectativas e Riscos7. Cenários Previstos8. Plano de Ação9. Cronograma de Implantação10. Realização de “Drills”11. Experiência Vivenciada12. Ganhos na Rotina Operacional13. Conclusões

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4 Mundo

� Fenômenos Naturais� Ataques Cibernéticos� Ataques terroristas� Incêndios� Acidentes� Manifestações de diversas naturezas

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5 Conceito

Um Plano de Contingência é uma ação preventiva, que visa prover a empresa de procedimentos, controles, responsabilidades e regras, permitindo a continuidade das operações de suas áreas de negócio após eventuais ocorrências que impossibilitem a utilização parcial ou total de seus recursos.

O plano determina as contingências e suas demandas para a redução do impacto na ocorrência destas contingências.

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6 Quem tem? - Exemplos

� Ministério da Saúde – Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD;

� Prefeitura Municipal de Itanhandu - MG - COMDEC – Plano de Contingência – Enchentes;

� Usina Nuclear de Angra – Plano de Evacuação da cidade de Angra dos Reis;

� Governo Português – Plano de Contingência para Ondas de Calor – Verão 2007;

� Petrobrás – Plano de Contingência para o Fornecimento de Gás no País.

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7 Justificativas

“O ONS através de seus Centros de Operação executa tarefas ininterruptas, as quais são de alta relevância estratégica para o país, coordenando, supervisionando e controlando, toda a Rede Básica, a Rede Complementar e as Usinas despachadas de forma centralizada, do SIN.”

Sendo assim, além das equipes técnicas plenamente capacitadas para atuarem, inclusive em tempo real, os Centros do ONS possuem uma infra-estrutura predial, de telecomunicações e sistemas computacionais com redundâncias de modo a assegurar um grau de disponibilidade compatível com os melhores padrões internacionais.

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8 Justificativas

Entretanto, de forma aleatória e imponderável, estes Centros de Operação estão sujeitos a ocorrências que podem impossibilitar parcial ou totalmente, por um período de tempo, o exercício de suas funções.

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9 PSPP

PPSP Plano de Preservação dos Serviços

Prioritários do ONS

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10 Expectativas e Riscos

EXPECTATIVAS

• Preservar os serviços dos Centros do ONS (mesmo antes das definições e implantação do PCA - Plano de Continuidade das Atividades do ONS);• Manter a máxima segurança operacional possível no SIN;• Menor agregação de investimento possível.

RISCOS Não atendimento dos preceitos anteriores

Impactos negativos para o setor/sociedade e para a imagem do ONS.

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11 Cenários Previstos

I) Impossibilidade dos Operadores Entrarem ou Permanecerem na Sala de Controle:

• Impedimento ou severa restrição de acesso ao Centro;• Situações de necessidade de evacuação do prédio do Centro de

Operação.

II) Indisponibilidade Total da Supervisão do Sistema:• Ocorrências no Hardware;• Ocorrências no Software;• Perda do serviço auxiliar de alimentação elétrica;• Ataque cibernético bem sucedido.

III) Indisponibilidade do Sistema Telecomunicação Operativa de Voz:

• Ocorrências na central telefônica e interfaces;• Problemas nas prestadoras de serviços de telecomunicação.

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12 Cenários Previstos

Cenário I

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13 Cenários Previstos

Cenário II

� CNOS - Acesso ao SSC do COSR-S, COSR-NE (EMP-AREVA) e COSR-SE (SOL-Furnas).

� Demais Regionais - Montagem de Diagrama Sinóptico e mudança na operação do sistema para um ponto de operação mais seguro (Regionais) e visualização de seus pontos de intercâmbios recebidos pelo centro adjacente.

Cenário III

� Adoção de um sistema de telecomunicação celular;� Utilização de centrais telefônicas reservas (alguns regionais).

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14 Plano de Ação

O Plano de ação foi montado com o objetivo de atender de forma rápida e menos onerosa, os três cenários abordados.

Principais ações:

1- Documentação

�Elaboração de documentação do PPSP, pertencente aos procedimentos do Sistema de gestão da Operação, para cada Centro de Operação;�Elaboração de listas telefônicas, com contatos dos Agentes dos centros a serem assumidos; �Elaboração de “check-lists” com as principais tarefas a serem desenvolvidas pelos operadores, no momento de contingência.

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15 Plano de Ação

ROTEIRO DE ATIVIDADES PARA ATENDIMENTO AO PLANO DE PRESERVAÇÃO DOS SERVIÇOS PRIORITÁRIOS DO COSR-NCO

CENÁRIO “a”: RESTRIÇÕES DE ACESSO E PERMANÊNCIA NA SALA DE

CONTROLE DO COSR-NCO

ATIVIDADE (Início da Restrição) CHECK

Receber as funções de operação do COSR-NCO, através de contato feito pelo operador de sistema do COSR-NCO.

Avisar ao gerente do COSR-NE, a assunção das funções de operação do COSR-NCO.

Avisar aos agentes e centros do ONS relacionados ao COSR-NCO sobre a assunção das funções de operação do COSR-NCO, repassando os números de contato da sala de controle do COSR-NE e a relação nominal dos componentes das equipes de tempo real que se encontra em turno neste Centro.

Receber a confirmação do COSR-NCO dos nos dos telefones celulares para contato com os operadores do COSR-NCO em caso de necessidade de auxílio a ações operacionais.

Obs.: Os telefones dos agentes relacionados ao COSR-NCO encontram-se neste PCN, no anexo 06. A planilha de acompanhamento das grandezas calculadas e outros documentos de apoio ao contingenciamento do COSR-NCO encontram-se no endereço: \\bsb-arq-01\cnos\GOT\PPSP - Plano de Preservação dos Serviços Prioritários\COSR-NCO

ATIVIDADE (Término da Restrição) CHECK

Receber do operador do COSR-NCO a informação da normalização da operação, iniciando o processo de restauração do COSR-NCO. Informar em breve relato, a ser melhor detalhado a posteriori se necessário, as condições de operação reinantes na área de atuação do COSR-NCO.

Informar a todo agente que ligar durante o processo de restauração do COSR-NCO a condição deste, solicitando ao mesmo entrar em contato diretamente com o COSR-NCO.

Receber do operador do COSR-NCO a informação do término do processo de restauração.

LEGENDA: OK p/ tarefas executadas, p/ tarefas que não precisaram ser efetuadas.

OBSERVAÇÕES:

CHECK-LIST DO COSR-NE

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16 Plano de Ação

2- Infra-estrutura

� Disponibilização de um telefone celular para cada posto de trabalho, além das equipes de pré-operação e normatização e aquisição de notebook dedicado em cada sala de controle;

� Disponibilização de acesso aos SSCs de um Centro de Operação no outro centro de Operação, conforme assunção de cada;

� Abertura de acesso aos aplicativos operacionais, aos operadores dos centros;

� Criação de ambiente para receber operadores do Centro remoto.

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17 Plano de Ação

3 – Treinamento

� Treinamento dos operadores nas instruções de operação da área a ser assumida (aprox. 40 horas/operador);

� Treinamento das equipes de pré-operação, sobre as particularidades de cada regional ou da malha sistêmica;

� Treinamento pela equipe de Normatização dos operadores dos centros remotos;

� Treinamento nos sistemas de supervisão e controle aos operadores do CNOS;

� Planejamento e execução de “Drills”; � Estágio em tempo real dos operadores e engenheiros de

tempo real nos centros em assunção.

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18 Cronograma de Implantação

1ª ETAPA 2ª ETAPA

Início da elaboração do Plano de Ação – Fev/2007

COSR-S/CNOS

mai/2007

(plano completo 3 cenários)

COSR-NCO/ COSR-NE

mai/2007

(plano completo 3 cenários)

COSR-NE/CNOS

mai/2007

(apenas cenários II e III)

Jul/2007

Cenário I

CNOS/ COSR-SE

mai/2007

(apenas cenários II e III)

Nov/2007

Cenário I

COSR-SE/CNOS

mai/2007

(apenas cenários II e III)

Nov/2007

Cenário I

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19 Realização de “Drills”

Nos dois anos de implantação do PPSP foram realizados 30 testes simulados com participação dos centros de operação do ONS.Objetivos: �Testa a eficiência dos procedimentos do PPSP, sempre buscando sua maior praticidade;�Avalia o preparação dos operadores, frente a operação do sistema assumido;�Verifica a existência de erros na infra-estrutura de apoio a operação assistida.

Resultados:�Grande números de melhorias nos processos do PPSP

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O ONS já acionou o PPSP em 03 ocasiões:

� Indisponibilidade da sala de controle do CNOS/COSR-NCO – 14 de Abril de 2007 – Atuação do sistema de CO2 do prédio do CNOS;

� Indisponibilidade do Sistema de Supervisão e Controle do COSR-S – 28 de Abril de 2008 – Problemas no servidor do sistema EMP-Areva;

� Indisponibilidade da sala de controle do COSR-NE – 06 de Maio de 2008 – Atuação do sistema de CO2 na sala de equipamentos do COSR-NE.

20 Experiências Vivenciadas

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21 Ganhos na Rotina Operacional

� A Obtenção dos celulares para o tempo real, pré-operação e normatização, tornaram estas áreas independentes de sistema de telefonia fixa;

� Os operadores do CNOS, através da assunção do COSR-SE, COSR-S e COSR-NE, ampliaram seus conhecimentos nos sistemas de supervisão e controle do ONS;

� O estudo dirigido das instruções, juntamente com os cursos proporcionados pelo pessoal de normatização, aumentou significativamente a visão sistêmica dos operadores, possibilitando assim a melhor administração da operação do SIN;

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22 Ganhos na Rotina Operacional

� Houve grande sinergia nos estágios realizados pelos operadores, melhorando significativamente o relacionamento entre os centros de operação do ONS;

�Vivenciar com mais proximidade a operação dentro dos regionais e vice-versa.

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23 Conclusões

I) A criação do PPSP demonstrou uma dedicação e envolvimento de todas as equipes do ONS, tanto no âmbito interno dos Centros, como na relação entre estes;

II) Com o advento do novo SSC do ONS (REGER), o PPSP terá uma significativa evolução, permitindo a maior confiabilidade na assunção dos centros de operação do ONS;

III) Finalizando, a aplicação do PPSP demonstrou que a existência de um plano de contingenciamento, bem treinado e absorvido pelo pessoal do tempo real, pode minimizar os impactos à operação do SIN em face de emergências dentro do Operador Nacional.

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Obrigado

Michel dos Santos Moreale – michel@ons.org.br