Ppt CAE - Joaquim Levy - 31/03/2015
-
Upload
daniel-arges -
Category
Economy & Finance
-
view
150 -
download
2
Transcript of Ppt CAE - Joaquim Levy - 31/03/2015
Ministro
Joaquim LevyMinistro da Fazenda
Joaquim LevyPolíticas para a retomada do crescimento econômico Comissão de Assuntos
Econômicos do Senado Federal
31 de março de 2015
Por que o ajuste?
3
Por que o Ajuste?
• Reverter a deterioração fiscal e das contas externas
• Responder à descontinuação das políticas anti-cíclicas dos nossos principais parceiros
• Reorientar a economia com o fim do super ciclo das commodities
• Garantir condições de segurança e competitividade para nossaeconomia
• Proteger os ganhos sociais
• Fortalecer a nova classe média com a “inclusão poroportunidades”
4
Quanto de Ajuste Fiscal ?
Resultado primário e nominal do setor público não financeiro
Fonte: Banco Central e LDO (2015/17)Elaboração: Ministério da Fazenda
5
Fonte: Receita Federal. * LOA
Elaboração Ministério da Fazenda
Desonerações tributárias e renúncias fiscais contribuíram para o desequilíbrio fiscal
Impostos e contribuições – R$ bi 2012 2013 2014 2015*
Folha de pagamento setores selecionados 3,7 12,3 21,9 22,4
CIDE – combustível 8,5 11,5 12,7 5,8
IPI (industrializados) – todas as categorias 9,5 11,8 10,8 7,2
Cesta Básica 1,0 6,8 9,3 10,3
“Simples”e MEI (Microempreendedor individual) 5,7 6,3 7,2 11,0
IOF 2,3 3,6 4,0 0,4
Nafta e Etanol - 1,9 3,6 3,9
Ampliação do lucro presumido - 1,7 1,9 2,1
Transporte público - 0,7 1,4 1,6
Telecomunicações e smartphones - 0,6 1,00 1,1
Outros 16,2 21,4 38,9 47,7
Total 46,9 78,6 112,7 113,5
Quanto pesam as renúncias?
6
Deterioração fiscal:Desonerações da Folha de Pagamento
Fonte: Receita Federal
Elaboração Ministério da Fazenda
Crescimento acentuado do impacto das desonerações na folha de pagamento
R$ -00
R$ 200
R$ 400
R$ 600
R$ 800
R$ 1.000
R$ 1.200
R$ 1.400
R$ 1.600
R$ 1.800
R$ 2.000
jan
/12
fev/
12
mar
/12
abr/
12
mai
/12
jun
/12
jul/
12
ago
/12
set/
12
ou
t/1
2
no
v/1
2
de
z/1
2
13
°/1
2
jan
/13
fev/
13
mar
/13
abr/
13
mai
/13
jun
/13
jul/
13
ago
/13
set/
13
ou
t/1
3
no
v/1
3
de
z/1
3
13
°/1
3
jan
/14
fev/
14
mar
/14
abr/
14
mai
/14
jun
/14
jul/
14
ago
/14
set/
14
ou
t/1
4
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
Milh
õe
s
Competência
Nú
me
ro d
e C
on
trib
uin
tes
Evolução do Número de Contribuintes e da Renúncia da Desoneração da Folha de Pagamento de Jan de 2012 a julho de 2014.
Renúncia N° Contribuintes
MP 540MP 563
MP 582
MP 601
MP 612
MP 634
MP 651
7
Fonte: Tesouro NacionalElaboração: Ministério da Fazenda
Transferências sociais - % do PIB
6,06,3 6,5
6,8 7,0 7,06,6
6,9 6,8 6,87,2 7,4 7,50,5
0,50,5
0,50,6 0,7
0,7
0,80,8 0,8
0,90,9
1,0
0,0
0,30,4
0,4
0,5 0,5
0,5
0,60,6 0,6
0,70,7
0,7
0,1
0,10,3
0,3
0,3 0,3
0,3
0,40,4
0,4
0,50,5
0,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
9,5
10,0
Bolsa-Família
Benefícios Assistenciais (LOAS eRMV)
Abono e Seguro Desemprego
Benefícios Previdenciários
E os gastos permanentes?
8
Fonte: Tesouro Nacional
Elaboração: Ministério da Fazenda
Transferências do Tesouro para bancos públicos em R$ bilhões
R$ biBNDES
BB, CEF,
BNDES (IHCD*)
Banco do Nordeste e BASA
TotalPor ano
2008 10 0 0 10
2009 105 2 0 107
2010 105 4 1* 110
2011 60 0 0 60
2012 45 21,1 (13 CEF + 8,1
BB)
0 66
2013 26 23 (15 BNDES* +8
CEF)
0 49
2014 60 0 1* 61
Total 411 50 2 463
* Instrumento Híbrido de Capital e Dívida
Como financiamos os bancos públicos?
DIVIDA PÚBLICA EM MÃOS DE ESTRANGEIROS ULTRAPASSOU R$ 400 BILHÕES
10
105 105
6045 41
60
8,1
13
8
2 5
1
0
20
40
60
80
100
120
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
BNDES BB CEF Outros
9
Fonte: Tesouro NacionalElaboração: Ministério da Fazenda
E o ciclo de commodities?
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
jan
-07
ab
r-0
7
jul-
07
ou
t-0
7
jan
-08
ab
r-0
8
jul-
08
ou
t-0
8
jan
-09
ab
r-0
9
jul-
09
ou
t-0
9
jan
-10
ab
r-1
0
jul-
10
ou
t-1
0
jan
-11
ab
r-1
1
jul-
11
ou
t-1
1
jan
-12
ab
r-1
2
jul-
12
ou
t-1
2
jan
-13
ab
r-1
3
jul-
13
ou
t-1
3
jan
-14
ab
r-1
4
jul-
14
ou
t-1
4
jan
-15
Commodities em geral Alimentos Metais Base 2007
Índices de Commodities (CRB) (Jan/2007 = 100)
+60%
+20%
10
As especificidades anticíclicas
2
The uniqueness of the 2008 crisis
and the impact on LATAM
Typical Crisis
Sharp contraction of
money & credit triggers
capital flight from
“peripherical” countries
Deflationary expectations
quickly push down
commodity prices
Protectionism leads to
trade contraction
LATAM gets to the crisis
after a boom and with fiscal
and external accounts
weakened
2008 Crisis
Sharp increase in liquidity in
developed countries fosters
capital inflows in emerging
markets
Asian growth + weak dollar
sustain commodity prices
Policy coordination facilitates
resumption of global trade
growth
A decade of better macro
policies protects LATAM and
even allows the deployment of
countercyclical measures
Apresentação no Stability & Growth Forum 2011
11
Qual o efeito imediato?
Índices de Commodities (CRB) (Jan/2007 = 100)
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
-
5.000,0
10.000,0
15.000,0
20.000,0
25.000,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Exportações para China (US$ milhões)
Minério de Ferro Soja
12
E o Balanço de Pagamentos?
Contas Externas – Transações Correntes em US$ MM
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
-150.000,00
-100.000,00
-50.000,00
0,00
50.000,00
100.000,00
150.000,00
2000 2003 2006 2009 2012
Transacoes correntes (US$ milhoes)
Conta financeira (US$ milhões)
13
Fonte: FMI e BACEN. *Rating S&P
Elaboração: Tesouro Nacional
Brasil possui relação dívida bruta/PIB acima daquela de outros países exportadores de commodities. E possui rating de crédito* acima apenas de Índia e Turquia.
30,6
88,1
40,7
13,9
2,6
35,4
48,0
19,3
34,0
64,4
47,9
60,5
33,6
26,2
48,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Au
strá
lia (
AA
A)
Can
adá
(AA
A)
Ch
ina
(AA
-)
Ch
ile (
AA
-)
Ará
bia
Sau
dit
a (A
A-)
Co
reia
do
Su
l (A
+)
Méx
ico
(B
BB
+)
Per
u (
BB
B+)
Co
lôm
bia
(B
BB
)
Bra
sil (
BB
B-)
Áfr
ica
do
Su
l (B
BB
-)
Índ
ia (
BB
B-)
Turq
uia
(B
B+)
Ind
on
ésia
(B
B+)
Arg
enti
na
(SD
)
Dívida Bruta/PIB por Ordem de Rating Soberano da S&P
60
Investment Grade Junk Bonds
Como está nossa dívida pública?
14
* Brasil recebeu grau de investimento das agências S&P e Fitch em 2008; e da Moody´s em 2009.
Fonte: BACEN
Elaboração: Ministério da Fazenda
Investimento Estrangeiro Direto (IED) - em US$ bilhões
17 10 18 15 19 35 45 26 49 67 65 64 620
10
20
30
40
50
60
70
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Grau de Investimento
O que pode acontecer à nota soberana?
Como reequilibrar a economia rumo ao crescimento?
16
Ajuste Econômico - Fiscal
Ajuste nas despesas discricionárias• Programação financeira trazendo
despesas para o nível de 2013 (decreto 1/18 do orçamento para empenho – equivalente à redução de 30% nas despesa alvo)
Diminuição de Renúncias e Reduções de Impostos• Recomposição parcial da CIDE• Equalização do PIS/Cofins sobre importados (MP 668/2015)• Equiparação do atacadista no IPI sobre cosméticos (MP 668/2015)• Redução das desonerações na folha de pagamento (PL 863/2015)• Fixação do Reintegra em 1% • Retorno para 3% do IOF no crédito para pessoas físicas
Melhoria da qualidade do gasto• Criação do Grupo Técnico de
Acompanhamento do Gasto (GTAG)• Reavaliação dos Restos a Pagar
Nenhum imposto novo!!!
17Desoneração da folha de pagamentos :Distribuição de contribuintes por alíquota neutra na Indústria
Fonte: Tesouro Nacional
18
Ajuste Econômico - Competitividade
Ações Estruturais• Seguro-desemprego (MP
665/2015): Mudança nas regras da concessão para reduzir a rotatividade
• Pensão por morte (MP 664/2015): revisão das condições de benefício para atualizar às mudanças demográficas e sociais
• Ajuste no benefício do defeso para focalizar no pescador efetivo (MP 665/2015)
• Maior exigência de desempenho para concessão do FIES
Realismo Tarifário• Mudança da TJLP • Ajuste nas taxas do
PSI/BNDES• Suspensão do repasse para
a CDE e “Bandeiras”
19
Fonte: STN
Elaboração: Ministério da Fazenda
Cortando na carne…
Área de incidência efetiva do ajuste de despesas do governo federal
INCLUI A SAÚDE
20
Resultado Primário – Valores Acumulados em % PIB
0,7
0,8 0,8
0,7
1,0
0,9
0,6
0,4
0,7
0,4
0,3
-0,3
-0,4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Estados Municípios Empresas Estatais
Fonte: Secretaria de Política Econômica –SPE (MF)
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ajuste Econômico - Federação
21
Tamanho do ajuste
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Retomada do crescimento
23Necessidade de mais poupança doméstica
Taxas de Investimento e de Poupança (% PIB)
20,6 20,6 20,2 20,5
19,7 19,2
19,4
17,7
17,0
15,8
14,0
15,0
16,0
17,0
18,0
19,0
20,0
21,0
22,0
2010 2011 2012 2013 2014
Taxa de InvestimentoTaxa de Poupança
Elaboração: Ministério da FazendaFonte: IBGE
24
* Produtividade Total dos Fatores
Fonte: PME e PNAD (IBGE)
Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento médio da produtividade e variação do rendimento médio
-1,3
1,5
4,0
3,2 3,4 3,23,8
2,7
4,1
1,8
2,7
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Variação do Rendimento Médio(% a.a.)
PME
PTF*Produtividade do
TrabalhoProdutividade
do Capital
2002-2010 1,6% 1,2% 0,4%
2010-2014 0,2% 1,1% -0,9%
Foco na produtividade
25
Agenda de competitividade
• Maior participação do País nos fluxos de comércio
• Facilitação de comércio (RECOF) e financiamento
• Abertura de mercados
• Educação & Inovação
Agenda Tributária e Financeira
• Reforma do PIS-COFINS
• Harmonização da Tributação da Poupança
• Apoio à reforma do ICMS
• BNDES dinamizando o mercado de capitais
Combater o patrimonialismo e fortalecer o Estado para oferecer à sociedade serviços de qualidade e zelar pela manutenção de um ambiente econômico competitivo, moldado em
instituições de governança sólidas, com predomínio do mérito e da eficiência em prol de ganhos de produtividade e renda para a sociedade e a população brasileira
Eixos de crescimento
26
Infraestrutura e logística
• Ampliação da participação do setor privado
• CONCESSÕES Rodoviárias – Aeroportos – Portos -Ferrovias
• Integração Agricultura – Logística- Armazenamento
• Moldura favorável a “Project Finance”
• Renovação das concessões das distribuidoras de energia
• Compartilhamento mais eficiente de infraestruturas logísticas
Eixos de crescimento - II
27
Convergência Macro & Concorrência
• Equilíbrio fiscal de longo prazo, permitindo
• Convergência da inflação para a meta de 4,5%
• Queda da curva de juros longo
• Alongamento dos prazos de empréstimos
• Maior financiamento para novas empresas
• Menor concentração geográfica dos investimentos
Eixos de crescimento - III
28
… E os riscos??
RISCOS A SEREM EVITADOS
• NÃO PROSSEGUIRMOS NO AJUSTE FISCAL
• Criação de novas despesas sem novas receitastributárias – Redução dos tributos sem redução de despesas permanentes
• Restrições no mercado de trabalho, que dificultem a mobilidade e a ascenção da nova classe média, ou a tomada de riscos por empreendedores e empresários
• Restrições à concorrência, ou aumento da proteçãoefetiva com prejuízo à eficiência e competitividade real
MANTER O INVESTMENT
GRADE!!!
Para que o ajuste?
30Continuar melhorando a distribuição de renda
Fonte: IPEA e PNAD (IBGE)
Elaboração: Ministério da Fazenda
Proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza (%) e índice de Gini
34,435,8
33,7
30,8
26,825,4
22,621,4
18,4
15,915,0
0,46
0,47
0,48
0,49
0,5
0,51
0,52
0,53
0,54
0,55
0,56
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006
GINI Taxa de pobreza
31
Proteger as novas gerações
Fonte: Portal da Transparência
Elaboração: Ministério da Fazenda
Transferência de renda via Bolsa Família por região (em R$ milhões de reais)
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
32
Expandir o ensino superior
Fonte: Censo da Educação Superior INEP 2012 e 2013
Elaboração: Ministério da Fazenda
Matrícula em Cursos de Gradução (2002-2013)
-
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Número de Matrículas em Cursos de Graduação
Pública Privada
33
Diminuir as disparidades regionais
* A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) não foi efetuada em 2010.
Fonte: IBGE (PNAD)
Elaboração: Ministério da Fazenda
Rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade da Região Nordeste, ocupadas na semana de referência, em R$ de 2013
597618
701 713
763796
881
944985
500
600
700
800
900
1 000
1 100
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013
34Distribuir o crescimento do poder aquisitivo
Fonte: Fenabrave
Elaboração Ministério da Fazenda
Licenciamento total de veículos por RegiãoEm unidades vendidas por mês
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
jul/
02
dez
/02
mai
/03
ou
t/0
3
mar
/04
ago
/04
jan
/05
jun
/05
no
v/0
5
abr/
06
set/
06
fev/
07
jul/
07
dez
/07
mai
/08
ou
t/0
8
mar
/09
ago
/09
jan
/10
jun
/10
no
v/1
0
abr/
11
set/
11
fev/
12
jul/
12
dez
/12
mai
/13
ou
t/1
3
mar
/14
ago
/14
jan
/15
Licenciamento de Veículos
Norte Nordeste Sudeste
O ajuste como plataforma para Reforçar o Pacto Federativo
36
Aproveitar os fundos de participação
Fonte: Tesouro Nacional
Elaboração: Ministério da Fazenda
1.126,7
714,4
360,7
76,3171,9
-
200
400
600
800
1.000
1.200
FPE per capita 2014 - por região
424,0
527,7
392,5
306,0
501,8
-
100
200
300
400
500
600
N NE CO SE S
FPM per capita 2014 - por região
FPE e FPM per capita em 2014, por região
37
... E os outros fundos regionais
Fundo Desenvolvimento do Nordeste-FDNE atingiu, em 2014, o montante de R$ 2,7 bilhões em desembolsos para projetos na Região do Nordeste. Fundo Constitucional do Nordeste-FNE recebeu, em 2014, aporte do Tesouro Nacional no montante de R$ 6 bilhões.
R$ milhões
Fundos Regionais 2011 2012 2013 2014
FDNE - Fundo Des. Nordeste 494 194 1.080 2.753
FDA - Fundo. Des. Amazônia 405 1.589 518 131
TOTAL 899 1.782 1.598 2.883
Fundos Constitucionais 2011 2012 2013 2014
Transferência STN (R$ mil) 8.384.294,9 8.640.636,6 9.301.566,4 10.131.306,6
FNE (60%) 5.030.576,9 5.184.382,0 5.580.939,8 6.078.783,9
FCO (20%) 1.676.859,0 1.728.127,3 1.860.313,3 2.026.261,3
FNO (20%) 1.676.859,0 1.728.127,3 1.860.313,3 2.026.261,3
Obs: participações determinadas pela CF/1988.
Fonte: Tesouro Nacional
38
E os recursos do OGU
-
1.000.000.000
2.000.000.000
3.000.000.000
4.000.000.000
5.000.000.000
6.000.000.000
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
Fonte: Ministério da Integr. Nac.
Elaboração: Ministério da Fazenda
Recursos para a Integração (R$)
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2011 2012 2013 2014
Despesas do PAC - Transportes R$ -MM
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
Despesas no NE têm correspondido a 25% das despesas com estradas
Recursos para Transportes (R$ MM)
39
Especialmente, aproveitar as oportunidades do comércio interestadual
BASE DE CÁLCULO DO ICMS R$ 1427 Bilhões (29,5% do PIB)
VALOR DO ICMS ARRECADADOR$ 146 Bilhões (3% do PIB)
Dados de 2013
40Reformar o ICMS para relançar o investimento e diminuir as desigualdades regionais
Fonte: RFB/MF
Elaboração: SE/MFPIB 2013: R$ 4.844 bilhõesFonte: Bacen
R$476 biR$273 bi
R$229 bi
R$876 bi
Intra-regional
Inter-regional
NE+CO+NO+Es
SE+SUL-Es
VALOR DO ICMS ARRECADADOR$ 146 Bilhões (3% do PIB)
41Guerra Fiscal: uma “lâmina que perdeu o corte”?Por que o papel da Guerra Fiscal se esgotou?
• Na sua origem, foi um instrumento utilizado pelos Estados para atração de investimentos
• Todavia, uma vez generalizada a sua utilização pelos Estados, temos:
• erosão da base de tributação estadual
• deterioração das relações federativas
• distorções concorrenciais
• ineficiência econômica
• insegurança jurídica
Não é mais instrumento propulsor de desenvolvimento regional• na medida em que todos concedem os mesmos benefícios, o
diferencial decorrente da sua concessão desaparece• O realinhamento do câmbio torna a questão de diminuir o
acúmulo de créditos na exportação mais importante do que ganhos de atrair a importação
42
Como fazer a reforma do ICMS?
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NO CONFAZ E NO CONGRESSO NACIONAL
1. Convergência das alíquotas para o destino (Resolução do Senado): redução gradual das alíquotas interestaduais, de modo a deslocar a tributação da origem para o destino
• Indicação proporcionada pelo “Convênio 70/2014”: Alíquotas na origem com redução, em período de anos determinado, até alcançar 4% em regra, com alguns casos especiais.
2. “Convalidação” (Confaz): reconhecimento e remissão dos créditos tributários relacionados aos benefícios concedidos sem aprovação do CONFAZ e admissão da continuação da sua vigência por período definido
3. Fundo de “Compensações” (Estados+OGU): estabelecimento de fundo temporário, com contrapartida da União, compatível com impacto em Estados e capacidade fiscal da União
43
Cenário mais recente: Convênio CONFAZ nº 70/2014
Cenário: estabelecer, em regra, alíquota de 4% na origem
ICMS ORIGEM
ICMS DESTINO
Situação 1:
Situação 2:
4%
10%
13% 14%ou
10% 11%ou
+ICMS
TOTAL
17% ou
18%*7%
7% 8%ou
CASOS ESPECIAIS:
a. 7% (i) operações origem CO, N, NE e ES para S e SE, com produtos industrializados pelo próprio estabelecimento e com produtos agropecuários; (ii) operações originadas no estado AM, com produtos de informática.
b. 10% (i) operações originadas no estado AM, com demais produtos sujeitos a PPB; (ii) operações com gás natural.
ICMS ORIGEM
7%
12%
* MG, RJ, SP e PR
ATUAL PROPOSTA CONFAZ
44Estimativa dos impactos na arrecadação interestadual do ICMS*
* Baseado na proposta do Convênio 70 Confaz - Números preliminares de estimativa realizada a partir de dados da RFB, ainda a serem ratificados pelo CONFAZ
Fonte: RBF/MF e CONFAZ
Elaboração e cálculos: SE/MF
- 2,4%
- 0,5%
- 5,0%
- 4,2%
- 1,2%
- 6,0%
- 0,3%
- 5,8%
- 3,0%
+ 6,9%
+ 7,8%
+ 14,8%
+ 5,7%
+ 14%
+ 22%
+ 7,9%
+ 13,8%
+ 9,3%
+ 16,8%
+ 1,6%
+ 17,4%
+ 16,1%
+ 0,4%
+ 4,3%
+ 7,5%
+ 11,3%
+ 15,3%
Distribuição Perdas x Ganhos de Arrecadação por Unidade da Federação Perdas Efetivas / Valor total ICMS arrecadado (%)
ESTIMATIVAS* – a valores de 2013
Unidades com ganho de arrecadação
Unidades com perda de arrecadação (perda efetiva)
2/3 ganhamarrecadação (18 UF’s)
1/3 perde arrecadação (9 UF’s)
45Vantagens das alíquotas “no destino”
1. Superação da insegurança jurídica
2. Melhora das relações federativas
3. Promoção da redistribuição de receita em favor das UF’s consumidoras (“menos desenvolvidas”)
4. Apoio às exportação
5. Recomposição da arrecadação tributária estadual
6. Destravamento dos investimentos
7. Aprimoramento do sistema tributário nacional
O ICMS precisa deixar de ser um imposto interestadualsobre a produção e passar a ser O IMPOSTO ESTADUAL
SOBRE O CONSUMO.
O ajuste como plataforma para Reforçar o Pacto Federativo
47
Sumário – Visão do crescimento
1. Disciplina nos gastos da União
2. Aprovação de medidas de ajuste fiscal (e.g., desoneração) e ajuste econômico (e.g., MP 664-665)
3. Combate à inflação e impulso ao mercado de capitais
4. Aceleração das concessões – reforma da logística
5. Crescimento das exportações com novos preços relativos
6. Incentivo à concorrência--novas firmas
7. Destravar os investimentos criando novo marco tributário (ICMS + PIS-Cofins)
Mais emprego, maior renda, bem-estar social
Obrigado