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    ATENO!

    Esta atividade foi proposta como uma dasavaliaes acadmicas...

    Os dados no so verdicos. Apenas suposies!

    E, este projeto no o definitivo e est incompleto.Ainda assim, espero que ajude...

    Boa sorte!

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    PLANO DE RECUPERAO DE REAS

    DEGRADADAS DA EMPRESA AGROCOOPER

    AMBIENTAL CONSTRI

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    EQUIPE

    Coordenadora

    Elisabete Batista Barreto Neta

    Engenheira Sanitarista e Ambiental

    CREA 43.0210/BA

    Equipe Tcnica

    Mariana Ferreira Barbosa

    Engenheira Sanitarista e Ambiental

    CREA 15.8001/BA

    Elisabete Batista Barreto Neta

    Engenheira Sanitarista e Ambiental

    CREA 43.0210/BA

    Equipe Tcnica

    Jos Airon Santana Fonseca Hora

    Engenheiro Agrnomo

    CONFEA 44.1210/BA

    Edimilson Vieira Lemos Jnior

    Engenheiro Agrnomo

    CONFEA 20.0310/BA

    Gilmar Sales Macdo Junior

    Bilogo

    CFBIO 32.0763/BA

    Danilo Sampaio Menezes

    Gelogo

    CONFEA 25.3421/BA

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    1. INTRODUO

    As atividades exercidas pelo homem resultam emconseqncias tanto sociais quanto ambientais. Enos ltimos anos o meio ambiente tem ganhadogrande destaque, principalmente aos impactos

    gerados pelas atividades antrpicas. O usoinadequado do solo junto ao uso excessivo deprodutos qumicos, agrotxicos e fertilizantes, osconstantes desmatamentos realizados pelas

    monoculturas, vm gerando grandes impactosprincipalmente quando so reas prximas snascentes de corpos dgua.

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    1. INTRODUO

    Segundo a Poltica Nacional do Meio Ambiente, Lein 6.938 de 31 de agosto de 1981, soconsiderados como degradao os processosresultantes dos danos ao meio ambiente, pelosquais se perdem ou se reduzem algumas de suaspropriedades, tais como, a qualidade oucapacidade produtiva dos recursos ambientais.

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    1. INTRODUO

    A atividade realizada pela empresaAGROCOOPER nas proximidades do riacho doMachado localizada no Municpio de Cruz das

    Almas-BA, que se encontra em uma rea de

    Proteo Permanente, s margens desse riacho, produtora de soja e o uso intensivo das reas daencosta um dos fatores que vem contribuindopara a degradao dessa rea. Esse uso

    desgovernado e sem planejamento tem comoconsequncia a degradao tanto do solo comodos recursos hdricos que so modificados ouinteiramente destrudos pelas atividades humanas.

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    1. INTRODUO

    O programa de recuperao de uma readegradada tem como objetivo minimizar ou eliminaros efeitos diversos das intervenes e alteraesambientais devido aos processos construtivos e a

    operao do empreendimento, potencialmentegeradoras de impactos ambientais na rea deinfluncia, visando recuperar sua estrutura fsica,qumica e biolgica e sua capacidade produtiva.

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    2.1 CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO

    Figura 01: ilustrao do empreendimento

    Fonte: Google Imagens

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    2.1 CARACTERIZAO DA EMPRESA CONSULTORA.

    Nome da Empresa: AMBIENTALCONSTROI

    Razo Social: Empreendimentos e Meio Ambiente

    Representante Legal: Elisabete Batista Barreto

    Neta CNPJ: 123039560001-41

    Inscrio Estadual: 20091056789

    Inscrio Municipal: 200828795

    Telefone: (75) 3621-2520 Fax: (75) 3621-9900

    E-mail: [email protected]

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    2.2 DADOS DO EMPREENDIMENTO

    Atividade realizada: Produo de soja

    Cultura produzida: Soja

    rea da propriedade: 500 hectares

    Mo de obra utilizada: Especializada com utilizaode maquinrio

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    2.3 DADOS DA EMPRESA

    Nome da Empresa: AGROCOOPER

    Razo Social: Agroindstria e Empreendimentos

    Representante Legal: Danilo Sampaio Menezes

    CNPJ: 123039560001-41 Inscrio Estadual: 20091056789

    Inscrio Municipal: 200828795

    Telefone: (75) 3621-2520

    Fax: (75) 3621-9900 E-mail: [email protected]

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    2.4 CARACTERIZAO DA ATIVIDADE

    A AGROCOOPER uma empresa privadaprodutora de soja destinada ao mercado industrialde alimentos como pode ser observada no Mapa 1.

    A empresa trabalha seis anos no mercado e

    contribui com o desenvolvimento da economia locale gerao de empregos diretos e indiretos nomunicpio de Cruz das Almas. A rea dapropriedade da agroindstria de 500 hectarescom uma produo de 200 sacos de soja por ms.

    Para controle de pragas e erva daninhas, aempresa utiliza somente defensivos agrcolas. Aasperso do agrotxico feita quatro vezes porsemana. A gua utilizada para irrigao a doriacho do Machado.

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    2.4 CARACTERIZAO DA ATIVIDADE

    O uso de agrotxicos pela agroindstria de sojacontamina o solo e consequentemente o lenolfretico prximo ao local. A percolao dodefensivo agrcola est atingindo o rio, e colocando

    em risco a qualidade da gua e do solo, e sadeda populao que vive na regio de Cruz das

    Almas-BA.

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    Mapa 1 - rea de estudo

    Fonte: modificado do Google Earth.

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    M 2 L li d ADA AID

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    Mapa 2 Localizao de ADA e AID

    Fonte: modificado do Google Earth.

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    3.1 REA DE INFLUNCIA DIRETA

    No Mapa 2 est ilustrado a rea de InflunciaDireta(AID), podendo ser delimitada na rea de AIDdelimitada pela linha em laranja o cultivo de soja pelaempresa, AGROCOOPER, que contribui para o

    lanamento de pesticidas e agrotxicos no solo. Alinha em vermelho corresponde AID do Riacho doMachado, que atinge 3 km do seu trecho. Asatividades realizadas no local so basicamente o uso

    do solo para agricultura de soja, sendo visvel aretirada da vegetao para tal atividade. A rea emazul corresponde rea diretamente afetada pelo usodo solo, sendo bastante suscetveis eroso,atingindo 10 m depois dessa delimitao em direo rea inclinada.

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    3.1.1. MEIO FSICO

    O meio fsico sofre influncia direta da empresa deagroindstria AGROCOOPER que implica nacontaminao da gua e do solo. A contaminaoda gua do riacho ocorre at 3 km de extenso

    devido vazo do riacho ser baixa e o fundo desteser formado por partculas que retardam avelocidade da gua.

    A contaminao no solo ocorre devido ao uso

    intensivo de agrotxico, sendo que, quando ocorre chuva este escoa superficialmente em direo aoriacho devido declividade que o terrenoapresenta.

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    3.1.2. MEIO BITICO

    A rea de influncia direta formada pelavegetao local prxima aos locais decontaminao, o raio da AID na vegetao de10m depois do limite da rea de plantao de soja.

    Microrganismos presentes no solo so diretamenteafetados, alm de insetos e rpteis. Acontaminao direta atinge toda rea damonocultura e 10 m depois do limite dessa rea.

    O riacho contaminado diretamente pelapercolao do agrotxico no solo, alm dasespcies de peixes e algas, a AID atinge 3 km dorio.

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    3.1.3. MEIO ANTRPICO

    No que tange aos impactos sobre sade humanaque podem estar sendo causados por agrotxicosna rea de influncia da atividade econmica da

    AGROCOOPER, diversos fatores podem contribuir.

    A mesma pode ser afetada pelos agrotxicosdiretamente, por meio do contato direto doorganismo com estas substncias, ou aindaindiretamente, por intermdio do desenvolvimento

    de algum fator impactante como resultado do usodesses agentes qumicos (Josino, 2001).

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    3.1.3. MEIO ANTRPICO

    Segundo Josino 2001, trs vias principais(ocupacional, ambiental e alimentar) soresponsveis pelo impacto direto da contaminaohumana por agrotxicos. Sendo que alguns

    determinantes de ordem cultural, social eeconmica, podem vir a minimizar ou amplificareste impacto.

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    3.2. REA DE INFLUNCIA INDIRETA

    A AII corresponde aos impactos indiretosrepresentados no Mapa3. Na rea de estudoobserva-se uma rea de habitaes quepotencialmente so influenciados indiretamente

    pela contaminao do rio. Observa-se ainda a devastao da mata nativa

    para plantio de soja que tambm pode favorecer oprocesso de assoreamento do rio devido extenso de solo frgil e pouco coberto.

    Pode ser considerado tambm resultado da reade influncia indireta a contaminao da populaoque consome a gua do rio nos seus diversos usosmltiplos.

    Mapa 3 Localizao da rea de Influncia Indireta

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    Mapa 3 - Localizao da rea de Influncia Indireta

    Fonte: modificado do Google Earth.

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    3.2.1. MEIO FSICO

    A rea de influncia indireta no meio fsico ocorreatravs do processo de infiltrao do agrotxico nosolo que percola 25 metros de profundidade atatingir o lenol de gua subterrneo. A

    contaminao ocorre tambm no solo das margensdo riacho atingindo 4 metros de largura de cadalateral, sendo que o riacho possui 8 metros delargura.

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    3.2.2. MEIO BITICO

    A AII mais expressiva e alcana uma extensobastante significativa. Animais em torno da reaafetada que se alimentam de plantas e insetoscontaminados. Um dos insetos mais prejudicados

    so os gafanhotos que se alimentam da soja e dapastagem da plantao. A espcie de pssaro anupreto um tipo de animal comum em todo Brasil epresente na rea de estudo, possui habitat emcampos, pastagens e reas cultivadas, influenciado

    diretamente pelos inseticidas, pois alm de insetoscomo o gafanhoto ele se alimenta de gros esementes, dentre elas a soja. A AID dessespssaros o mesmo do alcance de voos em buscade alimentos, cerca de 1 km.

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    3.2.2. MEIO BITICO

    No riacho, o meio bitico afetado indiretamente composto pelas plantas aquticas, peixes e rpteisque ingerem gua e alimentos contaminados peloinseticida com alto poder de acumulao no

    ambiente.A tabela 1 apresenta o grau de toxidade e

    persistncia do agrotxico (variando de 1 a 5) nosprincipais grupos de animais afetados no ambiente.

    (R. P. Priscila, 2009).

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    Tabela 1- Toxicidade e persistncia ambiental de alguns agrotxicos (escala 1 a5)

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    3.2.3. MEIO ANTRPICO

    A sade das comunidades pode ser tambmafetada pelo uso de agrotxicos atravs demecanismos indiretos. Um exemplo destapossibilidade o impacto da contaminao sobre a

    biota local e de reas prximas. Ou seja, autilizao desses agentes pode favorecer acolonizao da rea por espcies mais resistentes,substituindo espcies inofensivas por outras mais

    perigosas para o homem (vetores), Josino 2001.

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    3.2.3. MEIO ANTRPICO

    Josino 2001 aponta algumas formas de prevenirestes danos ambientais so:- Identificar se os equipamentos de proteoindividual e coletiva so apropriados e esto sendo

    utilizados de forma adequada pelos funcionrios;executar obra de drenagem para que oescoamento superficial no conduza os agrotxicospara fora do terreno da empresa- Implantar poos para monitoramento da gua

    subterrnea, identificando assim se havernecessidade de implantar barragem subterrnea eevitando a contaminao do corpo hdrico a jusantede acordo com o sentido do fluxo da guasubterrnea;

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    3.2.3. MEIO ANTRPICO

    - Monitorar as condies de equilbrio do corpohdrico, identificando se h algum efeito daatividade sobre o equilbrio ambiental do riacho(impacto indireto sobre comunidades de peixes, por

    exemplo, habitantes de ambientes limnolgicosprximos, diminuindo a biodiversidade e gerando,assim, diversos efeitos sobre o equilbrio ecolgicolocal).

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    3.3. INDICADORES PARA ANLISESDA REA DE INFLUNCIA

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    3.3. INDICADORES PARA ANLISESDA REA DE INFLUNCIA

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    3.3. INDICADORES PARA ANLISESDA REA DE INFLUNCIA

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    4. LEGISLAO

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    5. DIAGNSTICO

    O diagnstico ambiental a caracterizao da qualidadeambiental atual da rea de abrangncia do Estudo

    Ambiental, de maneira a fornecer conhecimentosuficiente a identificao e a avaliao dos impactos nos

    meios fsico, biolgico e antrpico.

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    5.1 MEIO FSICO

    5.1.1 Clima

    A rea de estudo situa-se num municpio de Cruzdas Almas - BA, onde o clima caracterizado comoquente e mido. A pluviometria da regio

    demonstra perodos chuvosos no invernoalcanando um total pluviomtrico por ano emmedia de 1100 mm e com aparecimento detrovoadas no vero. A umidade relativa do ar de

    80% e sua temperatura mdia anual de 24,5 C

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    5.1 MEIO FSICO

    5.1.2 Recursos HdricosA rea de estudo situa-se prximo ao riacho do

    Machado. O riacho do Machado um dos afluentesque faz parte da bacia hidrogrfica do Paraguau.

    As guas dessa bacia tm como principais usos oabastecimento urbano e rural; irrigao edessedentao de animais; gerao de energiahidroeltrica; abastecimento industrial; aquicultura;lazer e turismo na faixa litornea; navegao na fozdo rio (ING, 2008).

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    5.1 MEIO FSICO Mapa 1 Identificao as BCH do Rio Paraguau

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    5.1 MEIO FSICO

    5.1.3 Solo O solo predominante o Latossolo Amarelo e o

    Argissolo Amarelo, de textura franco-argilo-arenosa, o solo se caracteriza por possuir baixo

    teor orgnico fracamente cido. O tipo de solo dapredominante na regio representado no mapa 1.

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    MAPA 1 MEIO FSICO

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    MEIO BITICO

    FloraA vegetao de Cruz das Almas-BA compreende

    basicamente Floresta Tropical subperiniflia esubcadoflia com baixo teor de matria orgnicafrancamente cida.

    Na rea em estudo pode-se observar a falta da coberturavegetal nativa devido ao empreendimento realizado emuma rea de 500 hectares de agricultura (monoculturade soja).

    Presena de vegetao nativa ao longo riacho, a dezmetros de sua margem, composta por vegetaes depequeno e mdio porte.

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    MEIO BITICO

    Fauna Na regio foram observados a presena de algumas

    espcies de animais.

    Essa diversidade compreende animais de pequeno emdio porte, alguns de grande porte que foramobservados so bovinos que circulam pelo local.

    Os animais de pequeno porte compreendem os rpteis,cobras e lagartos, j os animas de mdio porte so decriaes aleatrias de caprinos.

    E pouca diversidade/quantidade de peixes no riacho.

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    MAPA 2 MEIO BITICO

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    MEIO ANTRPICO

    Demografia

    rea da cincia geogrfica que estuda a dinmicapopulacional humana.

    Populao da cidade Cruz das Almas: 59.740habitantes. (fonte: IBGE, 2012).

    Em 2010: populao rural = 8.721 hab

    populao urbana = 49.885 hab

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    Aes socioeconmicas

    A economia da cidade voltada para a prestao deservios e agricultura, destacando-se as culturas de fumo,laranja, mandioca, e limo Taiti. bem servida no setor

    educacional e da pesquisa agrcola, contando com aUFRB e instituies congneres, como a EmbrapaMandioca e Fruticultura e a Empresa Baiana deDesenvolvimento Agrcola (EBDA), alm de vrias escolaspblicas e particulares de 1 e 2 graus. O municpiopossui vrias indstrias e distribuidoras nacionais que

    exportam seus produtos para vrios pases. A cidade conhecida por ser apelidada de "Capital do Fumo" por sera maior produtora de tabaco da Bahia e possuir muitasindstrias voltadas para a cultura do fumo.

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    No setor secundrio a cidade conhecida por terum polo industrial caladista e txtil, que abrigafilial de empresas do ramo, como Bibi CaladosNordeste, Solajit Nordeste, Marfim Txtil.

    Na regio onde deveria existir uma rea depreservao permanente, pois onde seencontram nascentes e rios importantes da microbacia do riacho Machado, existe um ncleo de

    agricultores que lavram as terras pertencentes universidade. Sendo esta uma das reas deinfluncia da atividade econmica da

    AGROCOOPER.

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    A cidade possui vrias redes de servios e cadeiasde lojas. O setor de servios da cidade, pode serconsiderada um polo, pois recebe periodicamentegrande contingente de pessoas das cidadesprximas que frequentam o comrcio local embusca da estrutura que Cruz das Almas apresenta.

    A cidade eminentemente uma localidade demoradia, com nmero elevado de estudantes,professores universitrios e funcionrios das

    diversas empresas nela instaladas, que temimpulsionado o setor da construo civil nalocalidade e a valorizao imobiliria.

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    Aspectos de infraestrutura

    O povoado de Sapucaia, onde a atividade econmicada AGROCOOPER est instalada, carece de uma infra-estrutura que proporcione melhores condies de vida

    para a comunidade local e as migraes pendulares.Porm, em relao ao abastecimento de gua a cidadede Cruz das Almas - BA apresenta 15.134 unidades deeconomias ativas abastecidas residenciais,considerando um volume tratado de 6650 m3 (SNIS,2010). De acordo com o Sistema Nacional de

    Informaes sobre Saneamento (SNIS, 2010), 89% dapopulao total da cidade atendida por rede deabastecimento de gua, sendo que o sistema deesgotamento sanitrio est em fase de construo.

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    MAPA3 MEIOANTRPICO

    Turismo

    De acordo com a Wikipdia, o So Joo de Cruzdas Almas um dos maiores do Brasil. Nesta

    poca a cidade chega a receber mais que o dobrode sua populao ficando at com mais de 150 milhabitantes.Tambm possui vrios eventos degrande expresso,tanto na msica secular quantoem eventos gospel que atrai milhares de pessoas

    de outras cidades. Outros atrativos tursticos so: aMata da Cazuzinha, a Universidade Federal doRecncavo da Bahia, as vaquejadas e os eventuaisencontros de motociclistas.

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    INDICADORES

    O indicador foi um instrumento utilizado paraanlise e caracterizao do local. Em busca dequantificar essa avaliao foram criadosindicadores de degradao referentes aos meios

    fsicos, biticos e antrpicos que possueminterferncia direta no impacto.

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    INDICADORES

    As tabelas dos indicadores foram preenchidaspelos tcnicos responsveis.

    O indicador de cada aspecto ambiental pode serdefinido a partir da mdia ponderada da pontuaoobtida em cada tabela.

    E esses indicadores serviram como base paraestimativa da dimenso dos impactos.

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    INDICADORES DE CONTAMINAOPOR AGROTXICOS NO SOLO

    A rea se encontra em uma contaminao

    mediana, j que seu alcance ate 18 metros,recebendo um peso seis.

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    INDICADORES DE CONTAMINAOPOR AGROTXICOS NA GUA

    A contaminao da gua por agrotxicos estaligada com o alcance do lanamento de

    efluentes/agrotxicos nas guas e a capacidade deautodepurao do riacho. A contaminaoidentificada esta na faixa de 2,1 a 3 km,considerada grande. O peso adquirido para essacontaminao foi oito.

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    INDICADOR DE DESMATAMENTO

    O impacto gerado na flora faz referncia aodesmatamento realizado na rea, tanto paraimplantao da empresa como a rea de plantio. A rearecebe um grande impacto relacionado aodesmatamento na rea, adquirindo uma pontuao oito.

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    INDICADOR DE CONTAMINAO SADE PBLICA

    Pelo consumo dos alimentos e manuseio muitasvezes inadequado o indicador de contaminao asade humana se encontra em uma faixa de 2,1

    3,5 mg/kg, mediana, recebendo uma pontuaoquatro.

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    PESO REFERENTE AOS MEIOS

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    CLCULO

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    Com o valor obtido anteriormente com o clculo depontuao, analisa-se o nvel do impacto da atividadegerada em todos os meios afetados. Logo, a rea seencontra na faixa de 5,1 7, gerando um impacto mdio

    em todo o meio.

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    SNTESE AMBIENTAL

    Os meios fsicos, biticos e antrpicos influem demaneira direta e indireta para modificao do meioambiente, como so fatores de causa e efeito, qualqueralterao nesse meio causa impactos um nos outros.

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    SNTESE AMBIENTAL

    A ao do empreendimento na area tem causado aperda da vegetao e contaminao por agrotxico.

    A diminuio da flora agrava o problema fazendo comque o contaminante atinja maiores distncias e percole

    no solo, subsolo e lenol fretico. O escoamento superficial do contaminante atinge o

    riacho que se encontra ao norte do empreendimento, eque recebe a carga do poluente.

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    SNTESE AMBIENTAL

    A populao encontra-se exposta ao risco decontaminao principalmente pela contaminaodas guas do riacho por agrotxico ao longo do rio,podendo causar diversos prejuzos sade.

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    AVALIAO DO GEODINAMISMO

    A rea de Plancie onde est o empreendimentoencontra-se em um estado mediano de ocupao,os nicos impactos gerados na rea a prpriaatividade da agroindstria.

    O uso potencial do solo bastante alto e possuiuma funo socioeconmica grande com autilizao da rea para agropecuria.

    Os riscos ambientais so relativamente baixos.Essa rea possui uma extenso de plancie grande,

    e por isso a ao dos processos mofordinmicosso baixos.

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    AVALIAO DO GEODINAMISMO

    O trecho inclinado encontra se com um graumdio de degradao, pois a inclinao do terrenopossibilita o arraste de camadas de solo,intensificadas pelos ventos noroeste, na direo

    das curvas de nvel com declividade de 25 45.

    A capacidade de uso potencial dessa rea bastante baixa devido declividade.

    Os processos morfodinmicos ocorrentes sobastantes elevados e os riscos ambientais geradosna rea so altos.

    AVALIAO DO GEODINAMISMO

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    AVALIAO DO GEODINAMISMO

    A rea de pancie, posterior rea inclinada, altamenteimpactada pelos fatores antecedentes. Essa rea bastante alterada pelo acmulo dos fatores ocorrentesdas reas acima das curva de nvel.

    Os processos Morfodinmicos so bastante elevados.Todo impacto gerado na rea do empreendimento da

    AROCOOPER agrava a situao do local porassoreamento e contaminao por agrotxico.

    A capacidade de uso do solo relativamente baixa,devidos s eroses e aos assoreamentos sofridos e osriscos ambientais so potencialmente altos.

    AVALIAO DO GEODINAMISMO

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    AVALIAO DO GEODINAMISMOMapa 4 - avaliao do geodinamismo.

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    AVALIAO DE RISCO

    A tabela de avaliao de risco foi feita atravs doclculo da perda de solo, que utiliza a frmula(E=R.K.LS.C.P), onde o R representa o somatrio dondice de eroso que foi adquirido ao longo de 12meses de anlise da regio. Os demais fatores so

    atribudos atravs da comparao e adequao devalores obtidos de tabelas com valores fixos, onde ascaractersticas apresentada nas reas so de sumaimportncia para a atribuio desses valores. Os

    fatores so erodibilidade do solo (K), fatorestopogrficos para encostas (LS), fator para diferentescoberturas do solo (C) e fatores para diferentescondies da superfcie (P). Atravs dos clculos evalores atribudos das tabelas foi-se desenvolvida na

    tabela 7, abaixo.

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    RESULTADOS

    Os principais impactos ambientais na rea estudada soatribudos s atividades agropecurias desenvolvidas pelaEmpresa Agrocooper, como desmatamento das reas para aplantao de soja e a contaminao do solo pela utilizao deagrotxicos.

    Atravs da anlise do Geodinamismo foram constatados 3diferentes reas de contribuio para gerao do impactoambiental de eroso e percolao do agrotxico pelo solo,segue na Tabela 1, a identificao das reas de contribuiopara os problemas gerados atravs da atividade na empresa,

    e as possveis mudanas para que a Empresa se enquadrena metas requeridas pelo plano de reas degradadasproposto.

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    RESULTADOS

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    RESULTADOSGrfico 1 Correspondente Perda de solo de cada rea

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    IBAMA. Manual de recuperao de reas degradadas pelaminerao: Tcnicas de revegetao. 96 p. Braslia DF

    INMET, Intituto Nacional de Metereorologia. Dados emgrficos d estao convencional de Cruz das Almas BA.2012; Disponvel em: ; Acesso em: 07 Julho 2013.

    ; Acesso em 12 de julho2013.

    IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia Estatstico Dadosestatsticos do municpio de Cruz das Almas. Disponvel em:< http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>; Acessoem: 22 julho 2013.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 10, n. 14, p. 149-158, jul./dez.2009

    INFORMAES BRASIL. Sntese das informaes de Cruz dasAlmas (BA). Disponvel em: . Acessoem: 22 julho 2013.

    Adequao do Plano Diretor do Municpio de Cruz das Almas-Bahia Lei 10257/2001 Estatuto da Cidade e MP 2220/2001, Relatrio 4,Verso Final, Volume II, Novembro de 2007.

    SOUZA, GIANCARLOS DA SILVA;Avaliao da Bacia Hidrogrficado Rio Paraguau utilizando anlise multivariada; Dissertao deMestrado em Qumica, Salvador, 30 de maro de 2010.

    Moreira, J. (2001). Avaliao integrada do impacto do uso deagrotxicos sobre a sade humana em uma comunidade agrcola deNova Friburgo, RJ. Cincia e sade coletiva, p.299-311, 2002.

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    Muito Obrigado pela Ateno!