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STC 6 – Modelos de Urbanismo e Mobilidade 16-03-2010

Construção e arquitecturaPorque é que alguém quer viver em Monchique?

Vila de Monchique

Na minha opinião o que leva as pessoas a viver cá em Monchique é o facto de Monchique ser um sítio calmo, onde se pode viver com tranquilidade e se respira ar puro. Hoje em dia quem vive nas grandes cidades está sujeito a um grande stress e o nível de poluição também é muito mais elevado.

Eu gosto muito de viver cá em Monchique, sobretudo porque este é um meio pequeno e pacato onde eu saio de casa descansada, sem ter que me preocupar com os assaltos e com a criminalidade. Este ainda é um sítio seguro, onde nós podemos passear a pé de noite ou de dia, sem termos qualquer tipo de problema. Aqui as pessoas conhecem-se todas e isso, de uma maneira geral faz com que haja uma boa relação entre a vizinhança.

Além disso, Monchique é um sito bonito onde grande parte da sua área é gestação. É o sítio ideal para quem quer ter uma vida saudável e tranquila.

Trabalho elaborado por: Susel 1


Quais são os locais de interesse em Monchique?

Monchique tem vários locais de interesse para visitar e a Foia é um bom exemplo de um deles. Tem uma vista muito bonita e eu acho que é um bom sítio para passear e até há muitas pessoas que vêm buscar água à Foia, porque a água de Monchique é muito boa.

Foia

Situada a 900 m de altitude

O ponto mais alto de todo o Algarve é a Foia, a 900 metros de altitude. A extensão da paisagem depende da maior ou maior nebulosidade, mas em dias de céu limpo os horizontes só têm limites no Cabo de São Vicente e na Serra da Arrábida (perto de Lisboa).

PicotaA Picota é um pouco mais baixa do que a Foia, roçando os 750 m

de altitude; mas oferece igualmente uma paisagem deslumbrante.



Cimo da Picota – Posto de vigia Caminho da Picota

Todas as encostas da Serra são dignas de um passeio a pé, surgindo sempre recantos onde pequenos ribeiros serpenteiam por entre a vegetação. A sombra fresca das árvores, a densa vegetação e as cores garridas das flores são uma constante em toda a serra de Monchique.

Caldas de Monchique

Caldas de Monchique

Caldas de Monchique é a designação de uma estância termal situada a sul da vila de Monchique, a cerca de 6 km de distância desta, junto à estrada nacional EN266.



As propriedades terapêuticas das águas locais são reconhecidas desde o tempo do Império Romano, altura em que receberam a designação de águas sagradas.

As águas provêm de oito nascentes, sendo ricas em bicarbonato, flúor, sílica e sódio. Adequam-se ao tratamento de problemas no aparelho respiratório e no aparelho digestivo, assim como ao tratamento de problemas musculares e reumáticos. Apresentam também propriedades relaxantes. Estas águas brotam em temperaturas compreendidas entre os 27ºC e os 31,5ºC, possivelmente devido a diferentes percursos de escoamento.

Mas Monchique tem mais sítios bonitos para visitar. Vale a pena visitar a igreja matriz de Monchique, o miradouro, o convento, a galeria de Santo António (onde se fazem várias exposições de interesse público).

Igreja Matriz de Monchique Convento da Nossa Senhora do Desterro

Miradouro Nora - Jardim em Monchique



Qual é o seu conceito de qualidade de vida?

O meu conceito de qualidade de vida é sem dúvida alguma, viver num sítio calmo, de preferência numa boa casa, para que nos possamos sentir confortáveis e bem connosco próprios.

Qualidade de vida, é todo um conjunto de factores que determinam o nosso modo de viver o dia-a-dia.

Para ter qualidade de vida é necessário ter saúde, pois a saúde é o nosso bem mais precioso. Depois da saúde, o trabalho. É necessário ter um trabalho que nós gostamos, para nos podermos sentir realizados a nível profissional.

Mas para mim, é bastante importante viver sem andar a correr de um lado para o outro e por isso decidi que iria continuar a viver cá em Monchique, que por ser um meio pequeno é bastante calmo também. Não tem enormes filas de trânsito, respira-se ar puro e a criminalidade, quase não existe.

Em suma, qualidade de vida é tranquilidade, conforto e paz de espírito.

Que tipo de habitações existem?

AlgarveInspirações mouras: uma arquitectura peculiar

Casa tradicionalA arquitectura tradicional do Algarve, em que predominam as

chaminés decoradas, as frescas açoteias e o branco da cal nas paredes, reflecte a história, o gosto popular e as necessidades concretas das gentes do sul de Portugal. Com forte influência árabe,



são vários os elementos que unem as casas algarvias e dão uma fisionomia especial à região. Comum em todos os edifícios, e orgulho das proprietárias, é a brancura das habitações, eficaz reflectora da quente luz do sol, com a cal a ser frequentemente renovada como prova de asseio e vaidade. A cortar a pureza do branco, surgem as barras verdes, azuis ou ocres que emolduram as portas e as janelas.

As características arquitectónicas variam, no entanto, consoante as regiões, distinguindo-se a casa das serras, a da planura e a do litoral. Na Serra do Caldeirão, as casas tradicionais eram feitas de pedra ou terras barrentas e de formato circular, com tecto cónico de colmo. As de construção mais moderna seguem um formato quadrangular e são feitas em xisto e pedra de grés vermelha. Na Serra de Monchique, as casas são construídas em pedra granítica talhada, de um tom escuro acinzentado. Já na planura, a casa típica do centro algarvio tem pequenas dimensões e é levantada com pedra e cal, apresentando telhados de telha moura ou portuguesa, com chaminés estreitas, mas bem trabalhadas. Na faixa litoral, as habitações são construídas em andares e terraços sobrepostos, com acesso por escadas exteriores, terminando com um mirante no ponto mais alto, que permite observar o regresso do barco no final da faina. Também características do litoral, as açoteias, de influência muçulmana, são terraços que servem de telhado, onde se procura o fresco e o descanso e onde se secam os figos, as amêndoas e o milho. De utilidade particularmente decorativa, as platibandas protegem as açoteias e rematam as fachadas principais, assumindo diferentes formas geométricas, enfeitadas com múltiplas cores. Já as chaminés, símbolo da região algarvia, exibem-se trabalhadas em todas as habitações.

Antiga província do Minho



Casa tradicional do Minho

Nas vertentes e vales da serrania minhota, encontra-se uma casa feita de granito e madeira, geralmente com dois pisos: no rés-do-chão ficam a pocilga, o lagar e outras divisões para arrumar os utensílios agrícolas, no primeiro andar são os quartos, a sala e a cozinha. O acesso à parte superior da casa faz-se por uma escada exterior, que termina em varanda. O telhado, mais ou menos inclinado consoante se trate de uma zona de maior ou menor pluviosidade, pode ser de telha ou de colmo.

Este tipo de habitação raramente tem chaminé.

Antiga província da Beira Litoral

Casa típica de Aveiro



Na região da ria de Aveiro, zona única onde a pedra escasseia, podemos deparar com dois tipos de construções diferentes: casas de tijolo e casas de madeira, principalmente quando se trata das cabanas dos pescadores.

As primeiras são pintadas ou caiadas, geralmente térreas e com cobertura de telha ou zinco; as segundas, que se situam junto à costa marítima, em terrenos arenosos e com pouca vegetação, estão assentes sobre estacas de madeira. Estas funcionam como defesa contra a acumulação de areias que fazem avançar as dunas, devido aos fortes ventos que sopram no verão.

Antigas províncias do Alto e Baixo Alentejo

Casa típica do Alentejo

As casas típicas alentejanas, são um verdadeiro património tradicional. Quer sejam casas terras, com uma singela porta, por vazes, apenas uma janela, não raramente sem vidraças, quer tenham dois pisos, normalmente com varandas ou varandins de ferro forjado, portas artisticamente trabalhadas e várias janelas envidraçadas, apresentam características únicas que lhes dão uma beleza singular e as distinguem claramente das casas de outras terras, de outras regiões e de outros países.

As fachadas são caiadas em branco, contrastando com os socos e cercaduras coloridos, os tradicionais “barrões” amarelos, verdes,



azuis, vermelhões ou cinzentos, e estes por vezes com gradeamentos decorativos.

Para bater à porta, o que mais se encontra são batentes de ferro, quase sempre “aldrabas” ou “mãozinhas”.

As janelas são de caixilharias exteriores em madeira, algumas vezes de guilhotina, peitoris também de madeira ou pedra da região, e portadas interiores naturalmente em madeira,

Os telhados sem grande inclinação, já poucos são em telha de canudo simples, que foi sendo substituída por telha de aba e canudo, obviamente de barro na sua cor natural. Destacando-se sobre o telhado, vemos a grande chaminé alentejana, com uma forma muito própria, indicando-nos o lume do chão, tão aconchegante nos dias de frio rigorosos.

Por vezes os telhados não apresentam beirado nas fachadas, sendo estas prolongadas para cima, formando uma platibanda.

Nas casas de dois pisos é frequente a existência de mansardas sobre o telhado.

Estas são, em linhas gerais, as principais características exteriores das casas tradicionais alentejanas, e que conferem àquela região um aspecto único.

Casas típicas da Madeira

Santana é considerada uma das freguesias mais pitorescas e características da Ilha da Madeira, não só pelas suas majestosas paisagens florestais, constituídas em grande parte pela Floresta Laurissilva, classificada como património da humanidade, como também pelas suas casas de colmo.



Casa típica de Santana

As casas tradicionais de colmo são habitualmente consideradas as típicas casas de Santana e são amplamente divulgadas, por todo o mundo, em cartazes turísticos promocionais.

Calcula-se que as casas de colmo sejam vestígios das construções primitivas, feitas de madeira e de colmo e que se encontravam por toda a ilha. A plantação e boa produção dos cereais e madeira permitiam ao homem recorrer, nesses tempos, a estes meios para construir as suas habitações.

Tecnicamente, esta construção poderá ser designada de casa de empena, em forma de V invertido, no qual o colmo atinge, em alguns casos, o nível do solo.

Estas casas têm três tipos de construção: as casas de empena de fio, casas de empena de meio fio e casas de quatro águas.

As casas de fio têm a empena (frontispício) triangular e são cobertas de restolho desde a cumeeira até ao solo, formando duas águas. Estas eram compostas por um sótão onde se guardam produtos agrícolas e por um piso térreo, geralmente área habitacional, que se encontrava dividido em duas partes separadas por um frontal. O acesso ao sótão fazia-se normalmente através de uma escada de pôr ou de encosto.



Além das casas de palha com paredes de pedra, em Santana também chegaram a ser construídas casas de palha com paredes de madeira. As casas de palha com paredes de madeira, em certas circunstâncias, poderiam ser transportáveis, para mudar de sítio ou apenas para nivelar.

As casas de fio apoiavam as traves directamente no chão, enquanto que as de meio fio eram mais "modernas", assentavam a sua cobertura sobre uma estrutura de pedra previamente construída para o efeito.

Tanto as casas de fio como as de meio fio dispõem de uma empena e nela encontram-se a porta e duas janelas pequenas com os tapados normalmente verdes ou azuis. Nalgumas casas podemos ver o sótão com acesso exterior (o caso das casas de dois pisos).

As casas de palha têm de ser "abafadas" de cinco em cinco anos conforme a qualidade do restolho e o tempo.

Para restolhar/abafar a casa utiliza-se a palha de trigo barbelho de pragarra por ser o mais duradoiro.

No abafamento ou restolhar das casas de palha são necessários quatro homens, com experiência, que desempenham tarefas diferentes, mas encadeadas. São necessários cerca de vinte e quatro a vinte e seis "maranhos" de palha de trigo e oito dúzias de varas.

Construção típica dos Açores



Casa típica dos Açores

As casas típicas dos Açores, variam de freguesia para freguesia, no entanto são inspiradas na sua maioria na arquitectura tradicional do Alentejo e Algarve, que merecem um olhar atento. Existem dois tipos de casa: Uma de forma rectangular, com as excrescências da cozinha e do redondo forno, cobertas por um telhado de quatro águas feito com a telha de canudo, que outrora fizera-se na ilha, as suas pinturas em cal branco, com os rebordos das portas e janelas na cor que pertencia a freguesia (no nosso caso é azul, anil) e constituídas por grandes chaminés cilíndricas, as suas janelas são de guilhotina de duas folhas. Outro tipo de casa esta é também rectangular com dois pisos (loja em baixo por baixo por aproveitamento do decline e habitação no piso superior.), de resto tem as mesmas semelhanças que as outras casas. O acesso à casa faz-se por um balcão à fachada principal.

Normalmente neste tipo de casas (as mais antigas) ainda se pode encontrar o “chiqueiro” onde permanecia o porco para mais tarde, (depois de grande), matar. A “tulha” (sequeiro de milho) sobre quatro pés de pedra, onde secavam o milho para dar aos animais.

Algumas características de uma casa ecológica

O conceito de “Casa Ecológica” passa, necessariamente, pela adopção de critérios coerentes com a política de gerenciamento ambiental, quer seja na escolha de materiais construtivos, como nas técnicas de aproveitamento dos condicionantes naturais (sol e vento), no tratamento dos resíduos oriundos do uso do imóvel e na busca de racionalização e eficiência energética.

Algumas das suas características são:



O uso de energias renováveis (fotovoltaicas, paineis solares); Reciclagem de efluentes; Vegetação nativa, Aproveitamento da luminosidade natural com janelas e portas

amplas em vidro; Materiais construtivos renováveis; Reduzida perda de materiais construtivos a partir do

reaproveitamento de resíduos; Equipamentos de alta eficiência energética; Emprego de vegetação sobre a cobertura da casa com

drenagem e impermeabilização adequadas. Em comparação com os telhados convencionais estas coberturas apresentam melhor desempenho para o isolamento termo-acústico, evitando o uso de ar condicionado e consequentemente contribuindo para a redução do consumo de energia;

Mecanismos para uso eficaz de água – inclusive com a coleta de água da chuva;

Aquecedores a biomassa funcionam com combustíveis orgânicos como bolinhas de madeira e são classificados como “zero” em emissão de gases do efeito estufa porque a quantidade de dióxido de carbono que expelem quando estão em funcionamento é compensada pela quantidade absorvida quando o cultivo que deu origem ao seu combustível foi desenvolvido;

Utilização de um sistema de separação dos resíduos para permitir que o material combustível seja queimado, contribuindo para o fornecimento de energia doméstica;

Uso de um medidor inteligente de energia, para que os moradores saibam o quanto estão a desperdiçar;

Extrutura para ventilação no Verão; Revestimento reforçado para evitar perda de calor no inverno.

A casa dos meus sonhos teria:

A casa dos meus sonhos seria, sem dúvida alguma, uma casa ampla, ecológica e

estaria localizada numa pequena quinta isolada, mas ao mesmo tempo de fácil e rápido acesso a uma localidade, onde houvesse tudo o que nós necessitamos comprar e inclusive postos de trabalho e locais de “diversão”.

Essa casa teria uma piscina eu um bonito jardim à sua volta.A nível de construção seria construída com materiais renováveis e

teria um grande painel envidraçado voltado para a área de lazer de forma a receber a luz natural. Toda a casa teria janelas amplas e teria



um revestimento reforçado para evitar a perda de calor no inveno. Por outro lado teria uma extrutura para ventilação no verão. Teria também vegetação sobre a cobertura da casa, com drenagem e impermeabilização adequadas. Os aquecedores seriam a biomassa pois funcionam com com combustíveis orgânicos e os equipamentos seriam de alta eficiência energética. Teria também o uso de energias renováveis e mecanismos eficazes para um bom reaproveitamento da água.



Esta casa seria um bom exemplo da casa dos meus sonhos!...


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