PRAGUICIDAS
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29/11/2010
CLASSIFICAO TOXICOLGICADL50 (V.O) (mg/Kg) CLASSIFICAO Slido Lquido DL50 (drmica) (Mg/Kg) Slido Lquido CL50 (inalatria)
USO DE PRAGUICIDASTerceira etapaPROF. PABLO FARIAS
CLASSE I A - Extremamente txico CLASSE I B - Extremamente txico CLASSE II Altamente txico CLASSE III Medianamente txico CLASSE IV Pouco txico < 100 >100 < 500
DL50 < 25mg/Kg V.O. ou 100mg/Kg Drmica < 200 >500 < 2000 >2000 < 6000 > 6000 < 200 >200 < 1000 >1000 < 4000 > 4000 < 400 >400 < 4000 >4000 < 12000 >12000 < 0,2 >0,2 2 < 20 > 20
>500 < 2000 >2000
ANTICOLINESTERSICOS Capazes de inibir a AchE Usados como gases de guerra Tabum e Sarin
Atualmente medicamentosCaptulo 5 (FILHO, 2001)
Fisiostigmina e neostigmina
ANTICOLINESTERSICOS
Lquidos, ps, coleiras de cachorros...
ANTI-AChE Lipossolveis Absoro Respirao>TGI>cutnea
LIGAO COM RECEPTOR+
..
H
Organofosforados Thions No inibem a AchE P=S
Aps oxidados (fgado) tornam-se ativos P=O
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Drogas colinrgicas indiretas Inibidores da colinesterase Reversveis Endrofnio, carbamatos
LIGAO COM A ACETILCOLINESTERASEColina Acetil CoA Centro esterico Centro aninicoProtena
Irreversveis Organofosforados
Ao dos anticolinestersicosCentro esterico Centro aninicoProtena
ANTI-AchE Manifestaes clnicas Aparece com 50% da AChE inibida Tempo da manifestao depende da via e da dose 1 - manifestaes muscarnicas Miose, sudorese, lacrimejamento, clicas, sialorria...
Aminas mono e bisquaternrias Carbamatos com aminas tercirias ou quaternrias (uso clnico)
Carbamatos Organofosforados
2 - manifestaes nicotnicas Fasciculao, cimbras, H.A., taquicardia, I. Respiratria... Sinal de gravidade
ANTI-AchE Manifestaes clnicas Comprometimento do SNC Ansiedade, cefalia, tremores, convulso, depresso do centro respiratrio e coma...
ANTI-AChE - Exames complementares Dosagem da AChE Pseudocolinesterase
Carbamatos Enzima recuperada em at 24h
Sintomas no adulto Clssicos: miose e fasciculao
Organofosforados Enzima recuperada aps 72h at dias
CCD Detectar agentes inibidores
Sintomas na criana Depresso do SNC (100%) e hipotonia (100%)
Outros exames Ionograma, glicemia, radiografia de trax, gasometria arterial, funo renal e heptica.
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ANTI-AChE Diagnstico diferencial Doenas que diminuem a atividade da enzima hepatite, cirrose, uremia, cncer, alergias, gravidez e policitemia (aumento de hemcias)
ANTI-AChE - Tratamentos Inicialmente - suporte Prognstico Suporte para respirao Canular veia perifrica Atropina Diazepam se convulses
Drogas que diminuem a atividade da enzima Sulfatos, fluoretos, citratos, fenotiazinas, codena...
Segundo passo descontaminao Lavagem No induzir vmito
Depende da agilidade do atendimento A recuperao pode levar mais de 20 dias
Carvo ativado Pralidoxima
ORGANOCLORADOS Toxafeno Hexaclorocicloexano Dodecacloro e clordecona DDT e anlogos Ciclodienos
Captulo 34 (FILHO, 2001)
ORGANOCLORADOS E PIRETRIDES
ORGANOCLORADOS Inseticidas, raticidas, fungicidas, herbicidas e fumigantes Ps II GM Proibidos nos EUA desde 1972 Ligados a casos de cncer dentre outras aes
ORGANOCLORADOS - Farmacologia Lipossolveis Metabolizados pelo CYP450 So indutores enzimticos Mecanismo pouco esclarecido Modificam o fluxo de Na e K no axnio Resulta em disparos repetitivos de impulsos nervosos
DDT inibe a Na/K ATPase Ciclodienos, hexaclorodienos e toxafeno Inibio do GABA
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ORGANOCLORADOS manifestaes clnicas Pode iniciar em 30min 1 - TGI Nuseas, vmitos, desconforto abdominal e diarria
ORGANOCLORADOS manifestaes clnicas Exposio crnica Perda de peso, anorexia, debilidade muscular, incoordenao motora, ataxia, tremores, anemia aplsica...
2 - manifestaes neurolgicas Cefalia, tremores, parestesias, agitao, vertigem, obnubilao, convulses, hiperexcitabilidade, arritmias...
ORGANOCLORADOS Exames complementares Nveis de organoclorado no sangue e na urina Cromatografia gasosa
ORGANOCLORADOS TratamentoNo h antdoto Prognstico Manuteno da vida Bom se estiverem Remoo de roupas controladas: Banho rigoroso No induzir vmito Arritmias Lavagem at 2h Carvo ativado at 12h em 3 doses Convulses Convulso Diazepam i.v. Arritmia Lidocana Vmitos metoclopramida i.v. Observar por at 12h
Outros exames de acordo com o quadro clnico Ionograma, glicemia, CK, funo renal e heptica, radiografia de trax, ECG e anlise do lquor.
PIRETRIDES Largamente utilizados Usados em campanhas de sade pblica Dengue
PIRETRIDES
No possui efeito residual Sintetizado da piretrina
Crisntemos
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PIRETRIDES - Farmacologia Bem absorvidos pelo TGI Maior estabilidade e menor toxicidade No inseto Paralisa o sistema de transporte inico
PIRETRIDES Manifestaes clnicas Manifestaes comuns Cutneas Eritema, vesculas, parestesias e sensao de ardncia
Injetado Abcessos
Ingesto Nusea, vmito, diarria...
Em mamferos Metabolizado rapidademente Ingesto maior que 200mL Comprometimento do SNC e convulses
Inalao Irritao das vias areas, nariz e garganta Tosse, broncoespasmo e dor torcica
bito raro por insuficincia respiratria
PIRETRIDES Exames complementares No h dosagem especfica
PIRETRIDES - Tratamento No h antdoto Intoxicao drmica Tirar as roupas, lavar o local com gua fria e sabo alcalino Se arde usar creme de vitamina E Se hipersensibilidade antialrgicos, adrenalina...
TGI Lavagem gstrica Carvo ativado uma dose
Broncoespasmo Beta-adrenrgicos
Prognstico Muito bom, exceto em: Complicaes respiratrias, neurolgicas e anafilaxia grave.
ESTRICNINA Alcalide da Noz vmica Banida do Brasil pela letalidade J foi raticida e laxativo Adulterante da herona
Captulo 21 (FILHO, 2001)
ESTRICNINA
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ESTRICNINA - Farmacologia Altamente txico Mucosa nasal e intestinal Antagonista competitivo da glicina Receptores ps-sinpticos medulares
ESTRICNINA Manifestaes clnicas Suicdio ou criminoso 15min aps a ingesto Movimentos abruptos, nistagmo... Evolui para rigidez muscular esqueltica Muita hipersensibilidade a estmulos externos Morte entre a 2 e 5 crise convulsiva
ESTRICNINA Exames complementares Dosagem de Estricnina Sangue, urina ou no suco gstrico Cromatografia lquida ou CD
ESTRICNINA - Tratamento Manter permeabilidade das vias areas Controlar convulses Diazepam Pancurnio casos graves
Outros exames CK, funo renal, gasometria arterial, ionograma e mioglobinria
Tratar hipertermia, acidose metablica e rabdomilise Descontaminao gstrica Prognstico No induzir vmito Sobrevivendo 5h bom Carvo ativado Atentar para seqela de Proteger da luz, barulho e outros I. Renal A. estmulos externos
PARAQUAT Usado desde a dc. 1960 Pequeno efeito residual Frutas podem ser ingeridas aps pulverizaoCaptulo 36 (FILHO, 2001)
PARAQUAT
Extremamente txico Fabricantes acrescentam odores fortes e emticos Inativado em contato com o solo
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PARAQUAT - Farmacologia Sal de amnia quaternria solvel em gua Alimentos no TGI diminui a intoxicao Atravessa a placenta Maior concentrao no feto que na me
PARAQUAT - Farmacologia Concentrao pulmonar 50 x concentrao plasmtica Diminui surfactante Congesto, edema, hemorragia e fibrose pulmonar Morte por insuficincia respiratria ou falncia mltipla dos rgos
Acumula-se nos msculos Mecanismo no elucidado Reduzido a radicais livres Forma superxidos e perxidos
PARAQUAT Manifestaes clnicas TGI Ao custica
PARAQUAT Exames complementares Dosagem srica Espectrofotometria, cromatografia ou radioimunoensaio
SNC Raros
Fgado Destruio heptica Ictercia
Corao Leses em 40% dos casos
ndice de gravidade por ParaquatConcentrao inicial x horas decorridas Teste lcali-ditionita+ 10ml urina 2ml NaOH 1N + Ditionita sdico 1% OU
Rim Leses em at 48h
POSITIVO
PARAQUAT Exames complementares Funo renal Funo heptica Distrbios hidroeletrolticos ECG Imunolgicos Radiografia... TC Fibrose idioptica leso perifrica Paraquat Leso central
PARAQUAT - Tratamento Controverso Mecanismo no esclarecido Citrato de magnsio, manitol e sulfato de magnsio
Espirometria Endoscopia
Desobstruo das vias areas No oxigenar Deve-se induzir vmitoscentrais
Diurese forada Se dor TGI Opiides (meperidina)
Hemodilise na leso renal Menos grave que os efeitos Antioxidante N-acetilcistena (contnua) e deferoxamina Adsorvente
Terra de Fller em manitol Carvo ativado Laxativos
Anticorpos monoclonais anti-paraquat
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PARAQUAT - Prognstico Tratados como potencialmente fatal Depende da quantidade ingerida Depende do tempo de atendimento Grande parte dos pacientes desenvolvem fibrose cstica
POR ONDE ESTUDAR? FILHO, A. A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M. B. Toxicologia na prtica clnica. Folium, Belo Horizonte, 2001. CAPTULOS 5, 21, 34 e 36
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PROVAS Terceira etapa: 08/12/2010 Reposio: 15/12/2010 Final: 22/12/2010
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