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Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável Curso de Engenharia de Energias - Laboratório De Hidráulica Prof. Dr. George Mamede CHARLES ALVES MONTEIRO PRÁTICA 02 DINÂMICA DO FLUIDO ATRAVÉS DE ORIFÍCIO E VERTEDOUROS. ACARAPE/CE ABRIL DE 2015

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RELATÓRIO DE HIDRÁULICAPRÁTICA: DINÂMICA DO FLUIDO ATRAVÉS DE ORIFÍCIO E VERTEDOUROS.

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  • Universidade da Integrao Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

    Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentvel

    Curso de Engenharia de Energias - Laboratrio De Hidrulica

    Prof. Dr. George Mamede

    CHARLES ALVES MONTEIRO

    PRTICA 02

    DINMICA DO FLUIDO ATRAVS DE ORIFCIO E VERTEDOUROS.

    ACARAPE/CE

    ABRIL DE 2015

  • 1. Consideraes Gerais

    1.1. Introduo

    Na Histria, grandes nomes marcaram suas contribuies. Em 1502 Leonardo da

    Vinci observou que a quantidade de gua por unidade de tempo que escoava em um rio

    era a mesma em qualquer parte, independente da largura, profundidade, inclinao e

    outros. Mas o desenvolvimento de dispositivos prticos s foi possvel com o surgimento

    da era industrial e o trabalho de pesquisadores como Bernoulli, Pitot e outros.

    A vazo a terceira grandeza mais medida nos processos industriais. As aplicaes

    so muitas, indo desde aplicaes simples como a medio de vazo de gua em estaes

    de tratamento e residncias, at medio de gases industriais e combustveis, passando

    por medies mais complexas.

    Vazo:

    Vazo pode ser definida como sendo a quantidade volumtrica ou mssica de um

    fluido que escoa atravs de uma seo de uma tubulao ou canal por unidade de tempo.

    Vazo Volumtrica definida como sendo a quantidade em volume que escoa

    atravs de certa seco em um intervalo de tempo considerado. As unidades volumtricas

    mais comuns so: m3/s, m3/h, l/h, l/min, GPM (gales por minuto), Nm3/h (normal metro

    cbico por hora), SCFH (normal p cbico por hora), entre outras.

    =

    , onde: V = volume, t = tempo, Q = vazo volumtrica.

    Vazo mssica definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que

    escoa atravs de certa seco em um intervalo de tempo considerado. As unidades de

    vazo mssica mais utilizadas so: kg/s, kg/h, t/h, lb/h.

    =

    , onde: m = massa, t = tempo, Qm = vazo mssica.

    Equaes para Clculo de Vazo:

    As equaes para o clculo da vazo podem ser obtidas genericamente das seguintes

    frmulas. Aplica-se a Equao da Conservao da Massa, bem como a Equao da

    Conservao da Energia, sendo esta ltima na sua forma simplificada, que a Equao

    de Bernoulli. Assim para o escoamento atravs de uma reduo de rea, considerando-o

    ideal e tomando uma linha de corrente entre os pontos 1 e 2, conforme a figura 1.

  • A equao de Bernoulli aplicada ao escoamento ideal, entre os pontos 1 e 2 da

    figura, resulta na equao seguinte:

    Onde o primeiro termo representa a energia cintica, o segundo a energia de

    presso, proveniente do trabalho de escoamento, enquanto o terceiro termo representa a

    energia potencial. Idnticas parcelas existem do lado direito, para o ponto 2. Esta

    igualdade significa que a soma das trs parcelas uma constante ao longo de uma linha

    de corrente, no havendo perdas por atrito. Para o escoamento na posio horizontal, no

    h variao de energia potencial, sendo z1 = z2. Usando a equao da conservao da

    massa entre as sees 1 e 2, para o escoamento incompressvel, tem-se que:

    Sendo A, a rea da seo transversal e a razo entre os dimetros do medidor e da

    tubulao, = D2/D1 (ou d/D, conforme a notao), pode-se isolar uma das velocidades

    na equao anterior obtendo-se a equao seguinte:

    Figura 1 - Escoamento com estrangulamento.

    Fonte: Smar (Artigos Tcnicos)

  • A vazo pode ser ento obtida, multiplicando-se esta velocidade pela respectiva

    rea. A vazo no caso uma vazo ideal, pois foi obtida atravs da equao de Bernoulli,

    para o escoamento ideal.

    Tomando-se o caso mais extremo, em que o ponto 2 est situado sobre a veia

    contrada, pode-se definir um coeficiente de contrao da veia principal, que a razo

    entre a rea da veia contrada (Ponto 2 Figura 1), e a rea de passagem do medidor, Am.

    Assim:

    A vazo real pode ser obtida multiplicando-se a vazo ideal por um coeficiente de

    correo Cv. Este coeficiente inclui as correes relativas perda de energia entre os

    pontos 1 e 2, entre os quais se obtm o diferencial de presso. Parte deste diferencial

    decorrente da acelerao do escoamento e parte provm da perda de carga. Esta ltima

    age sempre no sentido de aumentar o diferencial, razo pela qual o valor de Cv sempre

    inferior unidade. Assim, tendo em conta estas correes e a rea do medidor Am, a

    equao para a vazo dada por:

    O coeficiente Cc difere da unidade apenas na placa de orifcio, quando as tomadas

    de presso no so as de canto. No caso deste tipo de tomada a veia contrada existe, mas

    a presso est sendo lida junto placa, de forma que a rea A2 pode ser considerada como

    a rea do orifcio Am. Em funo da dificuldade de se determinar todos os coeficientes

    da equao anterior, prefere-se ignorar o prprio Cc e introduzir os coeficientes C e K, de

    modo que esta equao assuma as seguintes formas:

  • Equao de Torricelli

    O teorema de Torricelli uma aplicao do princpio de Bernoulli e estuda o fluxo

    de um lquido contido em um recipiente, atravs de um pequeno orifcio, sob a ao da

    gravidade.

    A partir do teorema de Torricelli pode-se calcular o caudal de sada de um lquido

    por um orifcio. "A velocidade de um lquido em uma vasilha aberta, por um orifcio, a

    que teria um corpo qualquer, caindo livremente no vazio desde o nvel do lquido at o

    centro de gravidade do orifcio", matematicamente:

    Onde:

    Vt a velocidade terica do lquido sada do orifcio

    V0 a velocidade de aproximao.

    h a distncia desde a superfcie do lquido ao centro do orifcio.

    g a acelerao da gravidade.

    Para velocidades de aproximao baixas, a maioria dos casos, a expresso anterior se

    transforma em:

    Onde:

    Vr a velocidade real mdia do lquido na sada do orifcio.

    Cv o coeficiente de velocidade. Para clculos preliminares em aberturas de

    parede delgada pode admitir-se 0.95 no caso mais desfavorvel. Tomando

    Cv = 1.

    1.2. Objetivos

    Aplicar os conceitos tericos visto em sala de aula, para calcular vazo, velocidade

    e alcance do jato de gua, atravs de pequenos orifcios em reservatrios.

  • 2. Metodologia

    Para a realizao desta prtica, necessitou-se de um balde, um cronmetro e uma

    trena mtrica, ambos, respectivamente para medida de vazo e alcance do jato de gua

    atravs do orifcio.

    O sistema utilizado para esta prtica bastante simples, conhecido como sistema

    de recalque o mesmo composto por uma bomba de gua, vlvula de reteno e dois

    reservatrios. Um dos reservatrios usado para retirada da gua atravs de uma bomba

    centrifuga, que por sua vez, despeja essa gua noutro reservatrio. O reservatrio

    alimentado pela bomba, tem a funo de reabastecer o sistema de forma lenta ou rpida,

    dependendo da abertura da vlvula de gaveta instalada no orifcio do mesmo.

    Para exemplificar o sistema desta prtica, montou-se o desenho abaixo:

    Na primeira parte desta prtica, mediu-se a distncia que corresponde ao centro do

    orifcio do reservatrio, at o nvel da gua na superfcie do mesmo, assim como mostra

    o desenho abaixo (Figura 2).

    Essa medida tem por finalidade facilitar o clculo da vazo terica atravs do

    orifcio e posteriormente servir de comparao com a vazo experimental.

    Figura 2 Desenho do sistema de recalque utilizado no primeiro experimento. Fonte: O autor.

  • Aps medir a carga hidrulica desse reservatrio, iniciou-se o segundo passo para

    o clculo de vazo. Ainda com a vlvula de gaveta aberta, posicionou-se um balde no

    ponto 1 (Figura 1) e cronometrou-se o tempo at que o volume do balde estivesse quase

    todo preenchido. Repetiu-se o mesmo processo trs vezes e calculou-se uma mdia dos

    valores de tempo e volume medidos. De posse dessas informaes, iniciou-se o segundo

    experimento, que consistia em medir o alcance do jato, favorecido pela carga hidrulica

    (Altura Y - Figura 2) e a rea do orifcio.

    Neste segundo experimento, fechou-se a vlvula de gaveta do reservatrio e

    desligou-se a bomba centrfuga, permitindo assim, que o nvel de gua do reservatrio

    altere-se de acordo com a abertura da vlvula. Para uma melhor visualizao desse

    sistema, montou-se o desenho abaixo.

    Aps analisar e entender todo o sistema, abriu-se a vlvula de gaveta do reservatrio

    e mediu-se com uma trena mtrica o alcance do jato (Distncia X Figura 3) durante um

    Figura 3 Medida da carga hidrulica sobre o orifcio. Fonte: O autor.

    Figura 4 Desenho do sistema usado no segundo experimento. Fonte: O autor.

  • perodo aleatrio de tempo e ento fechou-se a vlvula para que fosse mensurado

    novamente, a altura Y do nvel da gua (Figura 3) do reservatrio. Repetiu-se o mesmo

    processo vrias vezes, at que o nvel de gua do reservatrio ficasse abaixo do centro do

    orifcio, pois neste ponto j no existe mais carga cintica para expulsar a gua do

    reservatrio atravs do orifcio.

    Feito as medidas experimentais desse segundo experimento, calculou-se valores

    tericos aplicados ao mesmo sistema, e comparou-se os mesmos, afim de validar as

    informaes experimentais.

    3. Resultados

    Como j explicado na metodologia, iniciou-se esta prtica medindo a altura

    correspondente do centro do orifcio at a borda do reservatrio, medindo 57 cm de altura.

    Mediu-se tambm a diferena do nvel de gua do reservatrio at a borda do mesmo,

    obtendo 7 cm de diferena, o que nos dar uma carga hidrulica de 50 cm, subtraindo as

    duas informaes. Para uma melhor visualizao montou-se o desenho abaixo:

    Aps anotar as informaes acima, que ser usada para o clculo de vazo terica

    e velocidade desse reservatrio, iniciou-se o processo para o clculo da vazo

    experimental.

    Figura 5 Medidas para clculo da carga hidrulica. Fonte: O autor.

  • 3.1. Experimento 1:

    Com o sistema de recalque em funcionamento, foi feito trs coletas de gua

    cronometradas, com auxlio de um balde, at que este atingisse um certo volume de gua.

    O experimento pode ser visualizado na imagem abaixo:

    Anotou-se as informaes das trs coletas, calculou-se a vazo e montou-se a tabela

    abaixo:

    Tabela 1 Valores Experimentais

    Coleta Tempo (s) Volume (l) Vazo (l/s)

    1 14,07 5,65 0,40

    2 14,07 5,50 0,39

    3 14,53 5,65 0,39

    Para calcular a vazo na tabela 1, dividiu-se o volume pelo tempo, obtendo litros

    por segundos, o que equivale a unidade de vazo. Calculando uma mdia das vazes,

    concluiu-se que a vazo equivalente desse sistema Q = 0.39 l/s ou 0.39 x 10-3 m3/s.

    Com base nas informaes acima, calculou-se:

    Velocidade experimental:

    =4

    2 (1)

    Figura 6 Coleta de gua do reservatrio para clculo de vazo experimental. Fonte: O autor.

  • Analisando a equao acima, verificamos que necessrio o dimetro do orifcio.

    Sabendo que o orifcio formado um cano de PVC 5/8 e um 3/4, considerou-se um

    dimetro interno de d = 0,025m para facilitar os clculos.

    Substituindo os valores na equao 1, temos:

    =4 (0,39103)

    (0,025)2= , / (2)

    Velocidade terica (Desconsiderando as perdas):

    = 2 (3)

    Sabemos que o h = 0.5 m, pois equivale a altura da gua no reservatrio,

    substituindo temos:

    = 2.9,81.0,5 = , / (4)

    Observando a velocidade terica e experimental, percebeu-se que a diferena entre

    as mesmas muito significativa, pois se calculado a vazo com a velocidade terica,

    teremos um nmero muito mais superior. Calculando o coeficiente de correo desse

    orifcio, pode-se obter uma velocidade mais prxima do valor experimental.

    Coeficiente de correo:

    =

    =

    0,794 /

    3,132 /= , (5)

    Substituindo o coeficiente de correo encontrado na equao abaixo, temos:

    Velocidade terica (Considerando as Perdas):

    = 2 (6)

    = 0,253. 2.9,81.0,5 = , / (7)

    Verificou-se com isso, que o clculo da velocidade terica considerando as perdas

    (Resultado 7) muito parecido com a velocidade experimental calculada (Resultado 2).

    3.2. Experimento 2:

    Para o segundo experimento, desligou-se a bomba centrifuga, do sistema de

    recalque usado no primeiro experimento, e fechou-se a vlvula de gaveta do reservatrio.

    Com isso, pode-se medir a distncia do jato de gua equivalente a carga hidrulica, aps

    a abertura da vlvula de gaveta.

  • Com o cronmetro e a trena mtrica em mos, abriu-se a vlvula do reservatrio e

    mediu-se a distncia do jato de gua durante um certo perodo aleatrio de tempo, e logo

    aps fechou-se a vlvula. Repetiu-se esse processo vrias vezes, at que no houve-se

    mais carga suficiente para expulsar a gua pelo orifcio.

    Terminando o experimento com todas as informaes anotadas, montou-se a tabela

    abaixo:

    Tabela 2 Valores Experimentais.

    Altura da gua

    (m)

    Tempo de Esvaziamento

    (s)

    Distncia do Jato

    (m)

    0,48 --- ---

    0,37 91 0,47

    0,31 57 0,44

    0,26 45 0,39

    0,20 68 0,33

    0,11 120 0,22

    0,00 372 0,00

    Com base na tabela acima, calculou-se e montou-se uma tabela de valores tericos

    com tempo de esvaziamento, distncia do jato e velocidade equivalente a cada altura do

    nvel do reservatrio.

    Figura 7 Medio do jato de gua provocado pela carga hidrulica. Fonte: O autor.

  • Tabela 3 Valores Tericos

    Altura da gua

    (m)

    Tempo de Esvaziamento

    (s)

    Velocidade

    (m/s)

    Distncia do Jato

    (m)

    0,48 --- --- ---

    0,37 86,91 0,682 0,179

    0,31 52,94 0,624 0,164

    0,26 48,19 0,571 0,150

    0,20 64,44 0,501 0,132

    0,11 118,78 0,372 0,098

    0,00 340,94 0,000 0,000

    Para montar a tabela acima, utilizou-se as seguintes equaes:

    Tempo de Esvaziamento (s):

    = 2.AR.(H112H2

    12)

    Cd.A.2g (8)

    Onde,

    AR a rea do reservatrio;

    H a altura do nvel da gua;

    Cd o coeficiente de descarga ( = . )

    A a rea do orifcio.

    Analisando a equao (8), verificou-se que necessrio calcular a rea do

    reservatrio e a rea do orifcio, desta forma, mediu-se o dimetro dos mesmos e

    encontrou-se respetivamente: 0,6 metros e 0,025 metros.

    J para o clculo do coeficiente de descarga (Cd), considerou-se o coeficiente de

    contrao (Cc) igual a 1 afim de facilitar os clculos. Com essas informaes, calculou-

    se:

    = (0,6)2

    4= ,

    =(0,025)2

    4= ,

    = . , onde: =

    Logo:

    = 1.0,794

    3,132= ,

    Substituindo os valores acima na equao (8), encontrou-se o tempo de

    esvaziamento terico (coluna 2) da tabela 3.

  • No clculo da velocidade, usou-se o teorema de Torricelli junto ao coeficiente de

    correo (Equao 6).

    = 2 , onde: =

    J no clculo da distncia do jato, usou-se a seguinte equao:

    = 2

    (9)

    Onde y representa a distncia entre o fundo do reservatrio e o centro do orifcio.

    Medindo essa distncia com uma trena mtrica, encontrou-se um valor de 0.34 metros.

    Substituindo os valores na equao (9), calculou-se a distncia da quarta coluna

    (Tabela 3). Analisando agora o grfico abaixo, concluiu-se que o alcance do jato de gua

    proporcional a carga hidrulica, ou seja, quanto maior a carga hidrulica, maior ser o

    alcance do jato de gua.

    Grfico 1 Representao grfica do alcance do jato em relao altura. Fonte: O autor.

    4. Concluses

    Nesta prtica foi possvel fazer dois experimentos, tendo como principal objetivo:

    a medio da vazo e distncia do jato de gua provocado pela carga hidrulica. Atravs

    do primeiro experimento, conseguiu-se medir a vazo do sistema e valid-lo atravs de

    clculos tericos, fazendo desta forma, com que o aluno consiga avaliar e interpretar as

    de forma mais fcil os conceitos visto em sala de aula. No segundo experimento,

    conseguiu-se observar com mais clareza o efeito da carga hidrulica sobre o jato de gua.

    Percebendo que quanto maior a carga hidrulica do reservatrio, maior o jato de gua e

    y = 11,487x2 - 1E-14xR = 1

    0,00

    0,05

    0,10

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    0,35

    0,40

    0,00 0,03 0,06 0,09 0,12 0,15 0,18

    Alt

    ura

    do

    Nv

    el d

    a

    gua

    (m)

    Alcance do Jato de gua (m)

    Altura x Distncia

  • vice e versa. J nos clculos tericos para esse experimento, observou-se que a distncia

    do jato calculada, no correspondia ao alcance do jato experimental. Analisando o

    sistema, concluiu-se que a causa desse problema seria o comprimento do orifcio, pois as

    equaes utilizadas nesse problema considera o orifcio como sendo um furo no

    recipiente. Com isso conclui-se que a prtica foi bastante rica em conhecimento, pois

    permitiu uma experincia pratica ao aluno, alm da aplicao da teoria.

    Referncias Bibliogrficas

    SMAR - Medio de Vazo

    Disponvel em: Acesso em:

    14/04/2015

    Wikipdia - Teorema de Torricelli

    Disponvel em: Acesso em:

    14/04/2015