Pratica Desenvolvimento Moral

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Desenvolvimento Moral

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAUCURSO DE PSICOLOGIA

Relatrio sobre a prtica desenvolvimento moral

SALVADOR20152015

FACULDADE MAURICIO DE NASSAUCURSO DE PSICOLOGIA

Adriano PinheiroAna Paula De MeloMariana MoreiraOsvaldo SantiagoSuelen Gualberto

Relatrio sobre as prticas de desenvolvimento moral

Orientao da professora: Akemy Brando

SALVADOR2015NDICE

1. Introduo......................................................................................................01

2. Objetivos........................................................................................................03

3. Material Utilizado............................................................................................04

4. Metodologia....................................................................................................05

5. Resultados e Discusso.................................................................................07

6. Concluses.....................................................................................................08

7. Bibliografia......................................................................................................09

8. Anexos............................................................................................................10

1 INTRODUOA socializao ocorre ao longo do desenvolvimento humano e constitui um processo gradual e cumulativo. Um problema fundamental para ser pesquisado em socializao no campo do desenvolvimento humano procurar compreender como os indivduos chegam a assumir os valores que orientam seu comportamento, como ocorre o desenvolvimento moral.

Como terico da moral, Kohlberg procura explicar como o universalismo ou cognitivismo pode ser defendido contra o ceticismo e o relativismo moral. Estudando a psicologia moral, o autor sentiu a necessidade de recorrer ao conceito filosfico de moralidade, mas em sua teoria, o estudo emprico visa dar soluo aos problemas filosficos tanto da tica normativa quanto da meta-tica.

Kohlberg desenvolveu estudos sobre o desenvolvimento moral de crianas e adultos, estabelecendo uma teoria de que o sujeito vai construindo ao longo de sua vida nveis qualitativamente diferentes de juzo e julgamento moral (estgios evolutivos), os quais so fruto da interao entre tendncias do organismo e das estruturas do meio exterior e no mero reflexo.

Pretende que a explicao da teoria psicolgica, sobre a evoluo da criana de um estgio para o outro e da filosofia de que um estgio superior mais adequado do que um estgio inferior, so a mesma teoria que se desenvolve em diferentes direes.

Segundo Kohlberg, ser uma pessoa moral no o mesmo que ter um juzo moral mais avanado, por que uma coisa nvel de julgamento oura coisa ao moral. Afirma que os estgios mais altos so mais morais pela forma de raciocinar.

NIVEL I - Pr-convencional

O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" fsicos, em atos maus ou em necessidades "quase" fsicas, mais do que em pessoas ou padres.

Estgio 1 - orientao para a obedincia e castigo. Deferncia egocntrica, sem questionamento, para o poder ou prestgio superior ou tendncia para evitar aborrecimentos.

Estgio 2 - orientao ingenuamente egosta. A ao correta a que satisfaz instrumentalmente s prprias necessidades e, eventualmente, s de outrem. Conscincia do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada lIII. Igualitarismo ingnuo e orientao para troca e reciprocidade.

N!VEL II Convencional

O valor Moral localiza-se no desempenho correto de papis, na manuteno da ordem convencional e em atender s expectativas dos outros.

Estgio 3 - orientao do bom menino e boa menina. Orientao para obteno de aprovao e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papis naturais e julgamento em funo de intenes.

Estgio 4 - orientao de manuteno da autoridade e ordem social.Orientao para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade epara a manuteno da ordem social como um fim em si mesmo. Considerao pelas expectativas merecidas dos outros.

N!VEL III - Ps-convencional, autnomo ou nvel de princpios.

O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padres, direitos e deveres que so ou podem ser compartilhados.

Estgio 5 - orientao contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrrio nas regras, no interesse do acordo. O dever definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violao dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estgio 6 - orientao de conscincia ou princpios. Orientao no apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princpios de escolha que envolvem apelo universalidade lgica e consistncia. Orientao para conscincia, Como agente dirigente, e segundo respeito e confiana mtua..Com base na teoria feita por Kohlberg, foram escolhidas duas crianas de diferentes idades com o proposito de comparar o nvel de desenvolvimento moral delas.

2 OBJETIVOS

O principal propsito deste estudo foi identificar e comparar o nvel de desenvolvimento moral de crianas de faixas etrias diferentes e classificar de acordo com os estgios proposto por Kolber..

3 METERIAL UTILIADO Foi utilizado em prtica texto, que tem um dilema moral hipottica vivido por outra pessoa.

4 METODOLOGIANa prtica desenvolvimento moral, tendo como objetivo avaliar o nvel de desenvolvimento moral da criana em dois momentos da sua vida, atravs da anlise de seus raciocnios morais diante de um dilema moral hipottica vivido por outra pessoa. O foco principal no o comportamento moral, a escolha de qual seria a conduta correta, e sim dos critrios empregados para justificar a escolha.Foram testada duas crianas do mesmo sexo e faixas etria diferentes, Nadine de 7 anos e Dailane Souza de 13 anos. O trabalho envolve apresentao do chamado dilema Heinz (com adaptaes) e a entrevista com as crianas para que elas explicassem as justificativas da suas escolhas. Foi apresentava as crianas a seguinte histria:Paulo morava em So Paulo. A mulher dele estava muito doente, todos os remdios que o mdico passou no deram resultado. Ento Paulo soube que tinha um homem, um farmacutico, que tinha criado um remdio que podia funcionar e curar a doena da mulher. Paulo sabia que o farmacutico gastava R$200,00 para preparar o remdio, mas remdio, mas como s ele tinha o segredo da frmula, ele estava cobrando R$2.000,00 pelo remdio. Paulo no tinha esse dinheiro. Ento ele procurou todos os amigos e parentes e pediu dinheiro emprestado. Ele conseguiu juntar R$1.000,00, a metade do preo do remdio. Ento ele procurou o farmacutico e pediu a ele para vender o remdio mais barato, ou vender o remdio fiado, porque a mulher estava morrendo. Mas o farmacutico respondeu a Paulo: No, eu descobri esse remdio e vou ganhar dinheiro com ele. Ento Paulo ficou desesperado, noite, ele invadiu o laboratrio do farmacutico para roubar o remdio para sua mulher.Voc acha que Paulo deveria ter roubado o remdio? Por qu?Depois dessa primeira pergunta, foram feitas outras, tentando encade-las com a resposta anterior do sujeito, visando explorar as condies em que a criana sustentaria sua opinio.Voc acha que Paulo deveria roubar o remdio se ele no gostasse da mulher dele? E se o remdio fosse para um irmo de Paulo? E se o remdio fosse para um vizinho? E se o remdio fosse para um desconhecido? E se o farmacutico fosse muito pobre? Todas as perguntas devem ser justificadas pelas crianas. Vale ressaltar que a prtica aplicada no violaram os procedimentos ticos. E obteve o consentimento dos pais das crianas, tendo total liberdade de assistir e interromper quando achasse necessrio.

5 RESULTADOS E DISCUSSONo dia 12 de setembro s 10h20min, foi realizada a primeira prtica com a criana de 7 anos, ela demostrava est bem atenta a historia que o aplicador estava contando, na hora das perguntas feitas, a mesma respondeu por mediato, mas no conseguia correlacionar a leitura do texto com a pergunta reforada pelo aplicador. Sempre deixava em evidencia sim ou no sem expressar nenhum tipo de justificativa. Porm, criana tem a conscincia que a atitude de roubar errada. Desta forma, foi identificado que a criana estaria no nvel pr-convencional, pois no consegue justificar seu raciocnio. No mesmo dia, s 12h30min, realizamos a prtica com a segunda criana de 13 anos, a mesma mostrava preocupada e tensa ao texto aplicado. Demostrava-se bastante preciso nas respostas com o objetivo de justifica-las, com resposta curta e ao mesmo tempo irrelevante ao contedo (resposta sim ou no), entrando em algumas vezes em contradies. Em alguns momentos se encontrava perdida, ao esboar sua resposta. Tendo uma concepo formada e persistindo no que acreditava foi identificado que se encontrava no nvel convencional.

6 - CONCLUSESA linguagem da criana de 07 anos pode ser classificada como egocntrica e social, onde a criana pensa e fala por se prpria sem se preocupar se o seu interlocutor est ou no entendendo e socializada quanto ela tenta estabelecer uma comunicao, ou seja, entender e ser entendida. Porm depende da fase em que ela se encontra como tambm do meio a que interagem. Outro aspecto importante neste estgio refere-se ao aparecimento da capacidade da criana de manifestar as aes, ou seja, ela comea a realizar operaes mentalmente e no mais apenas atravs de aes fsicas tpicas da inteligncia sensrio-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual a vareta maior, entre vrias, ela ser capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ao mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ao fsica).J a criana de 12 anos consegue raciocinar sobre hipteses na medida em que ela capaz de formar esquemas conceituais abstratos e atravs deles executar operaes mentais dentro de princpios da lgica formal. Como a criana adquire a capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos cdigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constri os seus prprios (adquirindo, portanto, autonomia) ela j consegue alcanar o padro intelectual que persistir durante a idade adulta.Com a prtica realizada com as crianas 7 e 13 anos, podermos observar um forte indicio de desenvolvimento moral. Ao se pronunciar sobre as perguntas feitas, ambas sabiam dar a resposta correta. Tendo uma diferena que na primeira criana houve um retardamento de pensamento. Criando uma hiptese que o estimulo familiar e escolar tem influencia no desenvolvimento da criana. De acordo com Sampaio (2011), no ambiente familiar que a criana inicia suas primeiras aprendizagens. Quando aprende primeiro a sugar, depois rolar, engatinhar, comer de colherinha, disser as primeiras palavras, a andar. Todo esse desenvolvimento presenciado primeiramente pela famlia, que precisa dar-lhe estmulos, para que a criana conquiste cada vez mais novas habilidades.No importa o modelo da famlia e nem os elementos que a compem. O importante a dinmica de cada famlia, principalmente os laos efetivos, que tero fortes influncias em todo o processo de desenvolvimento dessa criana. E com a criana de 13 anos, apesar de se perder no pensamento ela se fazia jus ao seu estgio.

6 BIBLIOGRAFIAhttp://www.paradigmas.com.br/index.php/revista/edicoes-11-a-20/edicao-13/218-o-desenvolvimento-da-moralidade-em-piaget-e-kohlberghttp://www.aureliano.com.br/downloads/apresenta06E.pdf

ANEXOS