PRÁTICAS DE BIOLOGIA
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ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO PARA AS ATIVIDADES PRÁTICAS
1- CAPA
2- FOLHA DE ROSTO (opcional)
3- SUMÁRIO OU ÍNDICE (opcional)
4- INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO
5- OBJETIVOS
6- MATERIAIS UTILIZADOS
7- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
8- RESULTADOS E DISCUSSÃO
9- CONCLUSÃO
10- ANEXOS (opcional)
11- BIBLIOGRAFIA
ITENS NECESSÁRIOS
1- CAPA
É a identificação do relatório e do(s) autores. Deve conter: Nome da escola; disciplina;
série; turma; turno; nome/equipe; título; local; data. Deve ser padronizado e formal.
2. INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO
É a síntese do conteúdo pesquisado e da prática realizada, de forma ampla e objetiva. É o
convite a leitura do relatório.
3. OBJETIVO(S) É o motivo/intuito da realização da prática que pode ser fornecido ou não para os alunos.
Pode servir de feed-back ao professor que deseja saber se os alunos captaram os objetivos
da prática.
4. MATERIAIS UTILIZADOS É a listagem de todos os equipamentos, vidrarias, reagentes, materiais etc. utilizados
durante a realização da prática. É muito importante para que o aluno saiba identificar e
associar a função dos materiais utilizados.
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Escola
Disciplina
Professor
TÍTULO DA PRÁTICA Turma
Nome/Equipe
Cidade e data
Devem ser fornecidos pelo professor para a realização da prática, de forma objetiva e clara,
com intuito de facilitar o entendimento e ação dos alunos durante a realização da prática.
No relatório, é cobrado o procedimento fornecido pelo professor acrescido de um
embasamento teórico (pesquisa) para reforçar o experimento realizado, os métodos e
técnicas usadas no trabalho experimental.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO É uma das partes mais importantes do relatório, pois é onde o aluno expõe os resultados
obtidos da prática realizada, questiona o experimento e relata as facilidades e dificuldades
enfrentadas. É onde o professor detecta as expectativas dos resultados versus resultados
adquiridos.
7. CONCLUSÃO As conclusões são feitas com base nos resultados obtidos; são deduções originadas da
discussão destes. São afirmativas que envolvem a ideia principal do trabalho.
8. ANEXOS É a parte onde estão anexados: questionário proposto, esquemas, gravuras, tabelas,
gráficos, fotocópias, recortes de jornais, revistas etc. É onde se colocam aditivos que
enriquecem o relatório, mas que não são essenciais.
9. BIBLIOGRAFIA A bibliografia consultada deve ser citada. A citação dos livros ou trabalhos consultados
deve conter nome do autor, título da obra, número da edição, local da publicação, editora,
ano da publicação e as páginas: Autor. Título e subtítulo; Edição (número); local: Editora.
Data. Página.
Exemplo: GONDIM, Maria Eunice R.; GOMES, Rickardo Léo Ramos. Práticas de
Biologia; Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2004.1-122p.
REGRAS BÁSICAS PARA FORMATAÇÃO Papel A4 branco, impresso em preto (exceto as ilustrações);
Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12;
Espaçamento entrelinhas duplo;
Alinhamento justificado;
Margens superior e esquerda de 3 cm;
Margens inferior e direita de 2 cm;
Numeração das páginas a partir da introdução.
NORMAS DE SEGURANÇA
Segurança nos Laboratórios
Use sempre avental de algodão de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechados;
Use calçados fechados de couro ou similar;
Não use relógios, pulseiras, anéis ou quaisquer ornamentos durante o trabalho no
laboratório;
Não beba e não coma no laboratório;
Nunca use material de laboratório para beber ou comer;
Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório;
Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito
cuidado;
Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
Aventais de laboratório, luvas, óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser
usados fora do laboratório;
Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável;
Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc., devem ser guardados em armários de
preferência em áreas externas aos laboratórios;
Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios;
Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, tóxicos e reações perigosas,
explosivas ou tóxicas;
As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de
aquecimentos;
O uso de pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas;
Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem absorver produtos
químicos e causar lesões nos olhos;
Óculos protetores de segurança são requeridos durante todo o período de trabalho no
laboratório;
Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, procure o frasco de descarte;
Ao final de cada aula, as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem ser
esvaziadas nos frascos de descarte e enxaguadas com água antes de serem enviadas para
limpeza;
Vidrarias trincadas, lascadas ou quebradas devem ser descartadas e o técnico ou
responsável deve ser avisado;
Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de suas características
com relação à toxicidade, inflamabilidade e explosividade;
Devem-se tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial
carcinogênico;
Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data de
preparo, validade e o nome do analista que a preparou;
Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendo-se se necessário.
No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza;
Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem causar
acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados;
Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no
aspecto de uma droga, devem-se conhecer suas propriedades para manipulá-la.
PRÁTICA 01: OBSERVAÇÃO AO MICROSCÓPIO
OBJETIVOS:
A) Identificar as partes do microscópio;
PARTES DO MICROSCÓPIO
BASE ou ESTATIVA – Suporte basal, que sustenta o microscópio e permite manter a estabilidade
do aparelho.
CORPO ou BRAÇO – Parte do microscópio unida á base, que sustenta o sistema de lentes.
MESA ou PLATINA – Plataforma horizontal, unida à parte inferior do braço, com um orifício no
centro. A lâmina a ser observada deve ser colocada sobre a platina, e o centro da preparação deve
coincidir com o centro do orifício da platina ou mesa.
CHARRIOT – sistema de dois parafusos, que permitem a movimentação da lâmina no sentido
horizontal e vertical.
PARAFUSO MACROMÉTRICO ou MACRÔMETRO – É o disco móvel maior, que serve
para ajuste grosseiro do foco (grandes mudanças de foco).
PARAFUSO MICROMÉTRICO ou MICRÔMETRO – É o disco móvel menor, que serve para
ajuste fino do foco (pequenas mudanças de foco).
OCULARES – Sistema de lentes superior, próximo ao olho do observador.
CANHÃO ou TUBO – Tubo através do qual a luz passa da estrutura observada até as oculares.
OBJETIVAS – Sistema de lentes, próximo da lâmina examinada, de aumentos diferentes (4x, 10x,
40x e 100x). A menor objetiva é a de menor aumento, e a maior, a que amplia mais a imagem. Esta
objetiva (100x) só deve ser usada com óleo de imersão.
REVÓLVER – Peça móvel, que sustenta as objetivas, e permite mudar por rotação a posição
destas em relação ao orifício da platina.
FONTE DE LUZ – Lâmpada, situada na base do microscópio; fonte de feixe luminoso que
atravessará a preparação.
CONDENSADOR – Sistema de lentes, entre a fonte de luz e a platina, que condensa o feixe
luminoso. Pode ser movimentado para cima e para baixo, por um parafuso (do lado direito do
condensador), regulando a intensidade de luz.
DIAFRAGMA ou ÍRIS – Dispositivo unido ao condensador, usado para regular o feixe luminoso
que atravessa a lâmina. Funciona movido por uma pequena haste, que controla a abertura de
passagem da luz.
PRÁTICA 02 – DIVERSIDADE CELULAR
INTRODUÇÃO
A diversidade celular é de fundamental importância para a constituição, manutenção e
regulação de todo organismo, sejam por vias metabólicas diferenciadas, estruturas celulares
distintas ou localizações específicas, a verdade é uma só: sem tal diversificação, as espécies de vida
não seriam como a que conhecemos hoje.
As células, apesar de muito pequenas, são extremamente complexas e essenciais para o
desenvolvimento da ciência e da saúde, já que proporcionam ambientes biológicos completamente
diferenciados para pesquisas e estudos.
No interior do corpo humano, encontramos uma diversidade de micro-organismos vivos,
uni e pluricelulares, em simbiose com o organismo. Um bom exemplo está na flora intestinal, as
bactérias que naturalmente habitam o intestino do homem, auxiliam na digestão e controlam o
crescimento de outros micro-organismos patógenos.
OBJETIVOS Entender sobre o significado dos termos como células procariotas e eucariotas;
Diferenciar células animais e vegetais;
Promover uma visão global sobre a grande diversidade celular que constitui o mundo vivo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os antigos filósofos e naturalistas chegaram à conclusão de que "todos os animais e
vegetais, por mais complicados que fossem, eram constituídos por uns poucos elementos que se
repetiam em cada um deles". Referiam-se às estruturas macroscópicas de um organismo, tais como
as raízes, os caules ou os segmentos de órgãos que se repetem no mundo animal. Muitos séculos
mais tarde, graças ao invento e posterior aperfeiçoamento dos microscópios, foi descoberto que por
detrás desta estrutura macroscópica, existe também um mundo de dimensões microscópicas.
As células são as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos. Apesar da grande
diversidade existente entre os seres vivos consideram-se apenas dois tipos celulares básicos: as
células procariotas e as eucariotas. As células procariotas apresentam menores dimensões e
caracterizam-se por não possuírem um sistema de membranas que divida a célula em
compartimentos funcionais. Nestas o genoma está em contato direto com a porção plasmática.
As células eucariotas apresentam-se divididas em compartimentos funcionais graças à
presença de um complexo sistema de membranas. Os principais componentes destas células são o
núcleo, o invólucro nuclear, o retículo endoplasmático, o aparelho de Golgi, os lisossomas, as
mitocôndrias e, nas células vegetais, os cloroplastos.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
PARTE I - Observação de células da epiderme do bulbo da cebola (Allium cepa L.) 1. Retire com uma pinça, uma porção da epiderme interna de uma escama do bulbo da cebola.
2. Coloque-a sobre uma lâmina com uma gota de água.
3. Cubra com lamínula.
4. Observe ao microscópio e registre.
5. Deite uma ou duas gotas de azul de metileno ao longo de uma das bordas da lamínula. Com
papel de filtro, aspire na margem oposta até à infiltração do corante.
6. Observe ao microscópio e registre.
PARTE II - Observação de células da epiderme do caule de Tradescantia sp. 1. Corte um fragmento de caule com cerca de 3 cm.
2. Com a ajuda de uma pinça retire uma porção da película epidérmica.
3. Coloque-a sobre uma lâmina com cuidado para não dobrar.
4. Adicione uma gota de água.
5. Coloque a lamínula.
6. Observe e registre.
PARTE III - Observação de células do epitélio bucal 1. Desinfete o dedo indicador com álcool.
2. Raspe a parte interna da bochecha com a ponta do dedo.
3. Esfregue a ponta do dedo numa lâmina e cubra-a com a lamínula.
4. Observe ao microscópio.
5. Deite uma ou duas gotas de azul de metileno ao longo de uma das bordas da lamínula. Com
papel de filtro, aspire na margem oposta até à infiltração do corante.
6. Observe ao microscópio e registe.
PARTE IV - Observação de bactérias do iogurte 1. Coloque um pouco de iogurte sobre uma lâmina com o auxílio de uma vareta de vidro.
2. Passe a lâmina três ou quatro vezes sobre a chama da lamparina. Deixe arrefecer.
3. Deite uma ou duas gotas de azul de metileno e deixe atuar durante alguns minutos.
4. Lave a lâmina com água destilada e deixe secar.
5. Coloque uma gota de óleo de imersão e cubra com lamínula.
6. Observe e registe (utilize a objetiva de imersão - 100 X - colocando uma gota de óleo de imersão
sobre a lamínula).
PÓS-LABORATÓRIO 1. Esquematize as imagens observadas, informando semelhanças e diferenças entre elas.
2. Relacione as características existentes em células procarióticas e eucarióticas.
PRÁTICA 03- PLASMÓLISE MACROSCÓPICA
INTRODUÇÃO
Um dos primeiros indícios da existência da membrana celular decorreu da observação de
que as células se comportam com pequenos osmômetros, modificando seu volume de acordo com a
concentração das soluções em que são colocadas.
A membrana plasmática é seletivamente permeável. Essa característica é muito importante,
pois permite à célula manter uma determinada composição interna, independente do meio em que
se encontre. Se colocarmos duas soluções de concentrações diferentes em duas partes de um
recipiente separadas por uma membrana permeável, isto é, através da qual as moléculas de soluto e
de solvente passam livremente, observamos o fenômeno da Difusão.
Se colocarmos duas soluções de concentrações diferentes em duas partes de um recipiente
separadas por uma membrana semipermeável, isto é, uma membrana permeável ao solvente e
impermeável ao soluto, observamos o fenômeno da Osmose.
OBJETIVO Observar o fenômeno da plasmólise.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A plasmólise é a retração do volume das células por perda de água. Este fenômeno se dá
quando a célula é colocada em meio hipertônico, ou seja, quando o meio exterior é mais
concentrado que o citoplasma e a célula perde água por osmose. A saída da água contida no seu
vacúolo provoca uma diminuição do volume celular e, consequentemente, o afastamento da
membrana plasmática.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Prepare 6 cubos de batata de 2 cm de lado.
Coloque três cubos em cada placa de Petri.
Identifique com caneta marcadora as placas A e B.
Na placa A, cubra os cubos com NaCl e na placa B, com açúcar.
Após 15 minutos, retire os cubos e registre suas medidas.
Corte um cilindro de batata medindo 4 cm de altura e diâmetro menor que o do tubo de
ensaio. No centro, introduza um prego.
Coloque o conjunto em um tubo de ensaio.
Adicione glicerina e marque seu nível no tubo.
Após 15 minutos, retire o tablete do tubo d ensaio e force a saída do prego. PÓS-LABORATÓRIO
1. O que ocorreu com os cubos e o cilindro de batata?
2. Saiu alguma substância da célula? Qual a evidência que confirma a sua conclusão?
3. Qual o sentido do deslocamento do solvente?
4. Existe alguma diferença entre o resultado obtido com cloreto de sódio, açúcar e glicerina?
5. Como esses resultados podem ser utilizados para orientar a aplicação de fertilizantes na
agricultura, jardins ou em vasos com planta?
6. Como você relaciona esse fato com a produção de frutas cristalizadas? Procure saber como se
realiza esse processo.
PRÁTICA 04- INVESTIGAÇÃO DA CATÁLISE
INTRODUÇÃO
A catalase é uma enzima produzida pelos animais e vegetais, portanto de ocorrência geral,
que degrada o peróxido de hidrogênio. A ação dessa enzima é extremamente rápida. Uma molécula
de catalase é capaz de degradar até 42.000 moléculas de peróxido de hidrogênio por segundo,
dependendo da concentração do peróxido.
É produzida no retículo endoplasmático dos seres vivos e sua importância também reside
no fato de seu mau funcionamento ou falta estar ligada a doenças como o vitiligo, onde a baixa
atividade da catalase e o acúmulo de peróxido hidrogenado na pele dos pacientes resultam no
acúmulo de radicais livres tóxicos que danificam os melanócitos, uma vez danificados, os
melanócitos não sintetizam mais a melanina, causando as manchas características do vitiligo.
OBJETIVOS
Observar o efeito da enzima catalase sobre o peróxido do hidrogênio;
Conhecer a função dos peroxissomos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A catalase é largamente distribuída na natureza, estando presente em tecidos animais,
vegetais e em bactérias. A concentração é alta no fígado de mamíferos, nesse órgão a catalase está
confinada aos peroxissomos e, secundariamente, nas mitocôndrias.
Os peroxissomos são organelas citoplasmáticas que foram observadas em rins e fígado de
roedores, no início da década de 1950, quando a microscopia eletrônica estava no seu início. No
interior dos peroxissomos encontramos várias enzimas que produzem peróxido de hidrogênio
(H2O2 = água oxigenada), como uratoxidase, por exemplo. Sintetizam também a catalase que
decompõem o H2O2.
O peróxido de hidrogênio é uma molécula altamente reativa, capaz de danificar
componentes celulares. O papel da catalase é transformar o H2O2 em O2 e H2O.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO Com o pincel identifique os tubos de ensaio.
Coloque os diferentes materiais (batata crua, cozida, folha de alface, carne crua) um tipo de
cada, dentro dos tubos de ensaio.
Adicione água oxigenada até cobrir cada amostra. Observe.
Complete a tabela com os resultados obtidos.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Baseado nos resultados, o que podemos dizer a respeito da produção da catalase pelos materiais
experimentados?
2. Como você interpreta o resultado obtido com a batata cozida?
3. Qual a relação entre o experimento e a reação da água oxigenada usada num ferimento?
4. Faça a reação da decomposição da água oxigenada na presença da catalase.
5. Qual a causa do fenômeno da decomposição da água oxigenada colocada na presença de tecido
animal cru?
6. Por que não houve reação com o alimento cozido?
PRÁTICA 05 – IDENTIFICAÇÃO DE AMIDO
INTRODUÇÃO
Os polissacarídeos são carboidratos formados pela reunião de muitos monossacarídeos, que
assumem as formas lineares ou ramificadas como os glicogênios, o amido, a celulose, a quitina e a
heparina. O glicogênio acumula-se no citoplasma das células do fígado e dos músculos,
funcionando como reserva energética nos animais. Quando a taxa de glicose diminui no sangue, o
glicogênio hepático é desdobrado em muitas moléculas de glicose que, liberadas, corrigem a
deficiência de glicose sanguínea.
O amido é a reserva energética das plantas que resulta da associação de muitas moléculas
de glicose obtidas durante a fotossíntese. A celulose é o mais importante polissacarídeo estrutural
dos vegetais, formando a parede celular das plantas e das algas. Por causa da maneira como as
moléculas de glicose estão associadas para formar a celulose, este polissacarídeo não é digerido no
organismo humano, que carece de enzima celulase. A quitina, outro polissacarídeo estrutural,
forma o exoesqueleto dos artrópodes, que é substituído durante a metamorfose. A quitina compõe
também a parede celular dos fungos. A heparina é um polissacarídeo de importância biológica que
funciona como poderoso inibidor da coagulação sanguínea.
OBJETIVOS
Identificação do amido e do amiloplastos na célula de batata inglesa;
Conhecer as principais características estruturais e químicas das substâncias orgânicas,
atribuir-lhes as respectivas funções desempenhadas nos seres vivos e perceber a sua
importância.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Amido ou amilo é encontrado no interior do caule, mas se concentra principalmente em
raízes e tubérculos (batata, mandioca etc.), cereais (arroz, milho, trigo etc.) e sementes. Sua
fórmula é (C6H10O5)n e tem massa molecular ente 60.000 u e 1.000.000 u. O amido é a principal
fonte de energia em nossa alimentação, sua digestão é feita pela enzima amilase, resultando em
moléculas de maltose, que, depois, são quebradas em glicose.
Em contato com o iodo, o amido produz uma coloração violeta-escura e por isso é usado
como indicador do iodo.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Quebre o ovo cuidadosamente, coloque a clara no béquer e acrescente um pouco de água.
Misture bem. Transfira 1 mL dessa mistura para um dos tubos de ensaio. Nos outros tubos
coloque o leite, o amido de milho, a farinha de trigo, todos dissolvidos em água, um pedaço
de batata crua e outro cozido em um vidro de relógio.
Em cada uma das amostras adicione 3 gotas de lugol. Anote todos os resultados na tabela
abaixo.
Colocar em uma lâmina uma fatia delgada de batata, corando-a com iodo.
Observar ao microscópio os grãos de amido (amiloplastos) corado de azul nas células de
batata.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Que substância existe nos alimentos que ao reagir com a solução de iodo obteve o resultado que
você observou?
2. Essa substância pode ser facilmente identificada? A qual classificação ela pertence?
3. Para identificá-la e fazer sua classificação que procedimentos devem ser realizados? Por quê?
PRÁTICA 06 – IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS
INTRODUÇÃO
No nosso dia a dia ouvimos falar com frequência em algumas classes de proteínas. É o caso
das enzimas que aceleram determinadas reações químicas, dos anticorpos aos quais cabe a tarefa de
identificar e eliminar os agentes invasores (vírus e bactérias) e ainda das hormonais que asseguram
a transmissão de informação entre células.
As proteínas desempenham papel na manutenção, no reparo e no crescimento dos tecidos
corporais, podendo inclusive ser fonte de energia alimentar. Quando as reservas de glicogênio estão
reduzidas, a produção de glicose começa a ser realizada a partir da proteína. Isto acontece muito no
exercício prolongado e de resistência. Consequentemente há uma redução temporária nas
"reservas" corporais de proteína muscular e em condições extremas, pode causar uma redução
significativa no tecido magro (perda de massa muscular).
OBJETIVOS Identificar qualitativamente a quantidade de proteína nos alimentos;
Identificar alimentos ricos e pobres em proteínas;
Orientar a importância de uma alimentação balanceada;
Comparar a identificação de proteínas nas células.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As proteínas são estruturas compostas pela união de diversas moléculas de aminoácidos
através de ligações peptídicas. Todas as proteínas iniciam sua existência no ribossomo como uma
sequência linear de resíduos de aminoácidos. Esse polipeptídeo deve enovelar-se durante e em
seguida à síntese, à fim de atingir a sua conformação nativa. Pequenas alterações no meio em que
se localiza a proteína podem resultar em alterações estruturais, que poderá levar à uma deficiência
no seu funcionamento.
As proteínas podem ter quatro tipos de estrutura dependendo do tipo de aminoácidos que
possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Quebre o ovo cuidadosamente, coloque a clara no béquer e acrescente um pouco de água.
Misture bem. Transfira 1mL dessa mistura para um dos tubos de ensaio. No outro tubo
coloque o leite, o amido de milho, a farinha de trigo dissolvidos em água;
Em cada um dos tubos adicione algumas gotas de hidróxido de sódio e misture. Em
seguida, coloque algumas gotas de sulfato de cobre, misturando novamente;
Se o alimento contiver proteína vai ocorrer uma reação que PIGMENTA a solução de lilás
(pouca proteína) a roxo (muita proteína). Esta reação entre proteína + hidróxido de sódio +
sulfato de cobre é chamada BIURETO.
PÓS-LABORATÓRIO 1. O que é um aminoácido?
2. As funções das proteínas?
3. O que é uma ligação peptídica? Como ocorre?
4. Importância das proteínas na alimentação?
5. Cite alguns alimentos ricos em proteínas.
PRÁTICA 07- IDENTIFICAÇÃO DE LIPIDEOS
INTRODUÇÃO
Os óleos e gorduras fazem parte de um grupo amplo de nutrientes chamado lipídeos. Como
os lipídeos estão presentes em alimentos geralmente mais calóricos, eles devem aparecer em menor
quantidade na alimentação, especialmente na dos que buscam o emagrecimento. O consumo
excessivo desses nutrientes é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de várias
doenças crônicas, inclusive a obesidade. No entanto, quando consumidos na quantidade certa, os
lipídeos não trazem prejuízos e ainda auxiliam no bom funcionamento do organismo.
São facilmente armazenados e dificilmente consumidos. Isso significa que, quando
ingeridos, os lipídeos são absorvidos e, se não houver gasto energético, são armazenados no tecido
adiposo contribuindo para a formação dos famosos "pneuzinhos" nas regiões da cintura e do
quadril. Para complicar a situação, durante a atividade física, os lipídeos são os últimos a serem
utilizados como fonte energética.
OBJETIVO
Identificar a presença de lipídeos (gorduras) nos alimentos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os lipídeos são compostos com estrutura molecular variada, formados por ácidos graxos
combinados ao glicerol. Servem de reserva energética (fonte de energia para os animais
hibernantes), atuam como isolante térmico (mamíferos), além de colaborar na composição da
membrana plasmática das células, por exemplo: glicerídeos (glicerol ligado a ácidos graxos),
correspondendo aos óleos vegetais e gorduras animais; cerídeos (álcool de longa cadeia com ácido
graxos); fosfolipídeos (possuem ácido fosfórico e uma molécula nitrogenada, além de glicerol e
ácido graxo); esteróides (álcool com várias cadeias fechadas).
São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em solventes polares e a
solubilidade em solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão
à molécula de água. Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias insaturadas) e
gorduras (substâncias saturadas), encontrados nos alimentos, tanto de origem vegetal quanto
animal.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Usando a régua e o lápis, quadricule a folha de papel sulfite em oito quadrados iguais.
Anote o nome de cada alimento a ser usado na parte superior de cada um dos quadrados.
Esfregue, em cada quadrado, um dos alimentos pedidos. No caso do leite, pingue 5 gotas.
Deixe o papel ao sol ou próximo de uma lâmpada acesa, para secar.
Observe as manchas deixadas pelos vários tipos de alimentos, mesmo depois de secas.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Como você identificaria a presença de lipídios (gorduras) nos alimentos utilizados neste
experimento? Em quais deles a presença foi observada?
2. Qual é a principal diferença entre o leite integral e o desnatado?
PRÁTICA 08 - DEMOSNTRANDO A OSMOSE EM OVOS DE CODORNA
INTRODUÇÃO
O processo de Osmose pode ser observada em nosso cotidiano em diversas situações como
quando, por exemplo, temperamos uma salada com sal. Neste caso, é adicionado ao meio
extracelular, ou seja, fora das células que compõem os vegetais, uma quantidade de soluto, o sal, o
que o torna o meio hipertônico.
Com isso, o meio intracelular se torna hipotônico com relação ao meio extracelular e a
água encontrada dentro das células dos vegetais atravessa a membrana plasmática para tornar o
meio extracelular isotônico ao meio intracelular. É por isso que após um tempo do preparo da
salada notamos que há o acúmulo de água no recipiente e que os vegetais ficam murchos.
OBJETIVOS
Identificar o processo e o conceito de osmose;
Reconhecer que a osmose é aplicada para equilibrar a concentração entre os meios.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Osmose é o nome dado ao movimento do solvente entre meios com concentrações
diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico
importante na sobrevivência das células. A osmose pode ser vista como um tipo especial de difusão
em seres vivos.
O solvente movimenta-se sempre de um meio hipotônico (menos concentrado em soluto)
para um meio hipertônico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma
concentração em ambos os meios (isotônicos) através de uma membrana semipermeável, ou seja,
uma membrana cujos poros permitem a passagem de moléculas de água, mas impedem a passagem
de soluto.
Este tipo de transporte não apresenta gastos de energia por parte da célula, por isso é
considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo está relacionado com a pressão de vapor
dos líquidos envolvidos que é regulada pela quantidade de soluto no solvente. Assim, a osmose
pode ajudar a controlar o gradiente de concentração de sais nas células.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Coloque o vinagre no recipiente e mergulhe os ovos, de modo a cobri-los completamente.
Deixe-os assim por cerca de 24 horas ou até a total remoção da casca calcária. Lave-os
bem sob água corrente.
Coloque água em dois recipientes de vidro, até cerca da metade da capacidade. Em um
deles dissolva a máxima quantidade possível de açúcar (5 ou 6 colheres de sopa),
preparando uma solução altamente concentrada, viscosa como calda de doce. O outro copo
ficará apenas com água. Etiquete os copos, identificando as soluções que eles contêm.
Coloque dois ovos com a casca calcária removida em cada solução. Observe a forma e a
consistência deles a cada 2 horas. Anote os resultados.
Depois de observar o que ocorre nessa demonstração de osmose, é interessante transferir
um dos ovos murchos da solução de açúcar para o copo de água filtrada, e um dos ovos
inchados da água filtrada para a solução açucarada. Esse procedimento confirma os
resultados.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Com relação ao aspecto físico, qual a diferença de um milho verde cozido em água com sal de
outro cozido somente em água? Justifique.
2. Como você pode usar o fenômeno da osmose para a conservação de alimentos?
3. Você acha que peixe de água doce sobrevive em água do mar e vice-versa? Justifique.
4. Do ponto de vista biológico, por que a membrana do ovo tem que ser permeável?
5. Você observou que o ovo sem casca ficou submerso na solução de vinagre e flutuou na solução
saturada de açúcar. Explique o porquê.
6. Informe a reação química para a remoção da casca calcária presente nos ovos de codorna.
PRÁTICA 09 – SISTEMA LOCOMOTOR – ESQUELETO HUMANO
INTRODUÇÃO
Você já se imaginou com alguma limitação, incapaz de andar ou usar suas mãos? Uma
dessas consequências pode estar associada a problemas nos sistema locomotor. Esse aparelho é
formado pelos ossos, articulações e músculos e é o responsável pela nossa mobilidade.
O sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos que podem ser de vários tipos
(longos, chatos, curtos e irregulares). Além da sustentação do corpo, os ossos também produzem
células do sangue e servem como reserva de cálcio. Ligados aos músculos por meio de tendões
realizam movimentos responsáveis pela nossa locomoção. Na união dos ossos existem cartilagens,
que são responsáveis por não deixarem que ocorra atrito e eventual desgaste ósseo. Do esqueleto
fazem parte também os ligamentos. Eles são encontrados nas articulações e se prendem firmemente
nos tecidos ósseos. Às vezes pode ocorrer ruptura desses ligamentos, em casos mais graves a
intervenção cirúrgica pode ser necessária.
OBJETIVOS
órgãos;
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos
de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no
indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas
pelos músculos.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas;
cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou
anteriores e inferiores ou posteriores).
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
PRÁTICA 01: BIODIVERSIDADE DE MICRORGANISMOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Microrganismos estão presentes na terra, na água e no ar. São de tamanhos muito
pequenos e visíveis apenas ao microscópio. Os organismos formados por células simples,
sem núcleo, sem organelas, são chamados de procariontes. Quando têm células com
compartimentos internos (núcleo e outras organelas), são chamados eucariontes.
Os seres microscópicos apresentam diferentes formas, cores, estão isolados ou
agrupados (colônias), são unicelulares ou pluricelulares. Alguns têm diferentes estruturas,
como cílios, flagelos, vacúolos contráteis, pseudópodes, etc.
São exemplos de seres microscópicos: bactérias (algumas são decompositoras),
microalgas (algumas apresentam clorofila e são autótrofas) e protozoários (são
heterótrofos). Pelas suas características, estes são seres classificados em grupos bem
diferentes tanto quanto à organização das células: as bactérias são seres unicelulares
procariontes, enquanto que microalgas e protozoários são seres eucariontes.
OBJETIVOS
Identificar modos de obter microrganismos para estudo.
Reconhecer a presença de microrganismos no ar, na água e no solo.
Observar ao microscópio os principais grupos de microrganismos.
Caracterizar os seres microscópicos observados.
Discutir a importância dos microrganismos, reconhecendo a existência de seres
úteis e patogênicos.
Discutir a aquisição de hábitos saudáveis relativos à saúde pessoal e ao preparo/
consumo de alimentos.
MATERIAL UTILIZADO
Microscópio óptico;
Lâminas;
Lamínulas;
Papel de filtro;
Pipetas;
Frascos de vidro com tampa;
Água;
Álcool;
Papel de filtro ou outro papel absorvente;
Pipetas ou canudinhos de plásticos
PROCEDIMENTO
a) Triture 3 sementes de feijão e coloque num frasco com 6 colheres de água. Mantenha
por dois dias.
b) Coloque entre lâmina e lamínula, uma gota da água do frasco e leve ao microscópio.
Focalize nas objetivas menores e em seguida observe na objetiva de 40x. Desenhe.
Obtenha amostras de água de diferentes origens, como água de aquário ou de rio, ou de
lagoa (água com lodo). Monte preparações entre lâmina e lamínula e observe ao
microscópio em objetivas de 10x e 40x. Procure identificar diferentes formas e cores dos
organismos. Desenhe.
c) Coloque uma folha num frasco e água até cobri-la. Mantenha por 05 dias. Pingue 02
gotas da água com folha numa lâmina e cubra com uma lamínula. Retire o excesso com
papel absorvente.
d) Observe ao microscópio. Verifique se existem seres vivos em atividade e movimento.
Compare suas formas e suas estruturas internas e externas.
REORGANIZANDO CONCEITOS
1. O que você entende por micróbio?
2. Descreva formas e características de microrganismo.
3. Interprete o que significa dizer que uma célula de um ser unicelular é um organismo.
4. Caracterize organismos coloniais e pluricelulares.
5. Discuta o tipo de nutrição dos seres observados.
6. Se não há geração espontânea, de onde devem ter se originado os microrganismos na
água com folha?
7. Cite exemplos de microrganismos parasitas.
8. Quais as principais diferenças entre uma célula procariótica e uma célula eucariótica?
9. Discuta a importância de microrganismos na natureza.
PRÁTICA 02: ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS DO AR
INTRODUÇÃO
No meio ambiente, o ar normalmente encontra-se contaminado por partículas em
suspensão. Estas partículas carregam contaminantes microbiológicos que podem causar problemas
a nossa saúde, principalmente para pessoas que apresentam reações orgânicas, denominadas de
alergia.
A alergia é uma doença causada por uma reação anormal do corpo a fatores externos. Pode
se manifestar em vários locais do corpo. Assim, para cada parte atingida, ela recebe um nome
diferente. Por exemplo, a alergia no nariz é chamada rinite alérgica; nos brônquios é conhecida
como asma brônquica; na pele, dermatite alérgica; nos olhos, conjuntivite alérgica.
OBJETIVO
Isolar micro-organismos transportados pelo ar em meio à cultura apropriado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Todos nós apresentamos um mecanismo de defesa responsável por eliminar todos os
agentes externos que fazem mal ao nosso organismo. Esse mecanismo é conhecido como sistema
imunológico, que é composto de várias células que vão reconhecer e destruir os agentes estranhos
ao nosso corpo. Esses agentes estranhos são chamados alérgenos ou antígenos.
Eles podem atingir nosso corpo por três vias importantes: pela respiração, pela boca ou
pela pele, desencadeando diferentes reações alérgicas. Quando o agente estranho entra em contato
com o corpo, as células do sistema imunológico tentarão reconhecer e eliminá-lo, formando uma
espécie de memória para combate posterior numa possível segunda infecção.
Quando o corpo entra em contato novamente com o agente é que a reação alérgica pode
ocorrer. Quando as células do sistema imunológico entram em ação para destruir o agente estranho,
elas produzem uma série de produtos químicos que são liberados na corrente sanguínea.
Normalmente, esses produtos químicos não fazem mal para a gente,
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Distribua os dois meios de cultura, já liquefeitos, em placas de Petri.
Depois de solidificados, identifique as placas pelas siglas NA (ágar nutriente) e AS (ágar
sabouraud), respectivamente.
Inocular as placas da seguinte maneira:
Coloque uma placa de Petri AN e uma de AS aberta no centro de sua mesa de trabalho,
deixando-as expostas por 30 minutos. Coloque as tampas novamente, identificando o local
utilizado para coleta.
Coloque uma placa de Petri AN e uma de AS aberta no chão do laboratório. Varra o chão,
a um passo da placa, com uma vassoura ou escova. Depois de 5 minutos, coloque as
tampas nas placas, identificando o local utilizado para coleta.
Coloque uma placa de Petri AN e uma de AS aberta dentro de um lixeiro. Depois de 30
minutos, coloque as tampas nas placas, identificando o local utilizado para coleta.
Incubar as placas a 27 ºC durante 48 horas.
Observe as placas e conte o número de colônias em cada uma. Anote os dados na tabela.
Descreva em termos gerais a aparência dessas colônias, isto é, tamanho, forma e textura.
Anote os dados na tabela.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Considerando a comparação entre a placa colocada no lixeiro com as demais, quais conclusões
você pode chegar? Como fica a condição de saúde dos catadores de lixo e dos auxiliares de
limpeza?
2. Comente a respeito da relação entre contaminantes microbiológicos e problemas alérgicos em
função dos resultados obtidos?
3. Tivemos notícias de sérias contaminações causadas pelas tubulações de ar refrigerado. Pesquise
a respeito e compare com os resultados obtidos neste experimento.
4. Pesquise em família, se existem pessoas com algum tipo de problema alérgico. Faça uma
entrevista, anotando dados sobre: sintomas, início da manifestação do problema, tempo de duração
de cada manifestação alérgica e tratamento.
5. O mofo é normalmente encontrado em locais com pouca aeração e com muita umidade. Além de
possíveis processos alérgicos quais outros problemas podem nos causar?
6. Qual a importância da aeração e dos raios solares na desinfecção do ar presente em ambientes
fechados?
7. Como você relaciona os resultados obtidos com o apodrecimento de alimentos em sua casa?
8. Cite duas doenças veiculadas pelo ar que podem ser adquiridas em ambientes fechados.
9. Quais são os principais procedimentos de limpeza do ambiente para evitar uma grande emissão
de partículas de poeira para o ar. Considere os dados obtidos com o procedimento: coloque uma
placa de Petri AN e uma de AS aberta no chão do laboratório. Varra o chão, a um passo da
placa, com uma vassoura ou escova. Depois de 5 minutos, coloque as tampas nas placas,
identificando o local utilizado para coleta para dar sua resposta.
PRÁTICA 03: CONSTATANDO A ATIVIDADE DOS LEVEDOS
OBJETIVO
Constatar a fermentação realizada pela levedura que constituem o fermento biológico.
MATERIAL NECESSÁRIO
5 tubos de ensaio;
5 bexigas de borracha;
Barbante ou elástico;
1 tablete de fermento biológico fresco;
Água com açúcar;
Etiquetas para identificar os tubos de ensaio.
PROCEDIMENTO
1 - Dissolva o fermento em um pouco de água, de preferência filtrada, no tubo 1, coloque
apena água; no tubo 2, coloque água com açúcar, no tubo 3, coloque água com fermento
dissolvido, nos tubos 4 e 5, coloque água com açúcar e o fermento dissolvido.
2 – Ferva durante alguns minutos o conteúdo do tubo 5.
3 – Etiquete os tubos 1, 2, 3, 4 e 5 indicando seus conteúdos e ajuste uma bexiga a cada
boca de cada um, amarrando-a firmemente com barbante ou elástico. Deixe o conjunto por
algumas horas em um ambiente aquecido e observe o que acontece com as bexigas.
QUESTÕES:
1 - O que ocorre em cada um dos tubos? Descreva.
2 - Comente sobre a diferença entre o fermento biológico e o fermento químico.
PRÁTICA 04: AÇÃO DOS DECOMPOSITORES
INTRODUÇÃO
Um papel importantíssimo dos micro-organismos, principalmente as bactérias e os fungos,
é a sua ação como decompositores. Eles são responsáveis pela reintrodução da matéria orgânica à
cadeia alimentar. Através da transformação de compostos mais complexos em compostos mais
simples que eles possam absorver, para manter seu metabolismo e reprodução.
São organismos que se nutrem de restos de plantas e animais mortos. Atuam como
verdadeiras “usinas processadoras de lixo”: decompõem organismos mortos, transformando-os em
substâncias simples (sais, gases e água). Essas substâncias podem ser reaproveitadas pelos
produtores. A ação decompositora permite a reciclagem de matéria orgânica e impede que o
planeta fique recoberto por uma camada orgânica morta, fato que poderia comprometer a existência
da vida na Terra.
OBJETIVO
Observar as condições que favorecem ou desfavorecem o processo de decomposição.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As bactérias têm uma função ecológica de fundamental importância para a manutenção de
vida em nosso planeta. Destacam-se, neste caso as bactérias decompositoras ou saprófitas, que,
juntamente com certos fungos, atuam na natureza consumindo a matéria orgânica morta e
transformando-a em matéria inorgânica simples, que pode ser reaproveitada por outros seres,
especialmente as plantas.
As saprófitas são seres vivos sem clorofila que obtêm os seus nutrientes a partir de tecidos,
mortos e/ou em decomposição, de plantas ou animais. Algumas são plantas com flor e requerem
para a sua sobrevivência a mediação de fungos do solo (micorriza) que, ao envolverem as raízes
das plantas com as suas hifas ou micélios, extraem os nutrientes do húmus. Podem ser saprófitas
obrigatórias, quando o ser vivo não possui clorofila ou pigmentos análogos, e saprófitas
facultativas, as que, possuindo clorofila, podem eventualmenteprescindir de tal forma de
alimentação.As saprófitas, como decompositores, também alteram a estrutura, odor e cor do solo,
umedecendo-o e arejando-o. As terras negras contêm húmus que na realidade é uma mistura de
muitas substâncias orgânicas e de micro-organismos do solo, tanto fungos como bactérias que o
decompõem.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO
Corte duas rodelas de banana e coloque uma rodela em cada saco plástico.
Espalhe meia colher de fermento sobre uma das rodelas de banana.
Feche os dois sacos e marque com a letra “F” o saco contendo o fermento.
Observe os sacos ao longo de uma semana e anote os resultados.
PÓS-LABORATÓRIO
1. Qual das rodelas de banana apresenta uma decomposição mais rápida e completa?
2. A amostra que não recebeu fermento também apresentou algum grau de decomposição? Como
você explica esse fato?
3. Qual a relação entre o observado e a ação de fungos nos solos cobertos por vegetação?
PRÁTICA 05: OBSERVAÇÃO DA PLANÁRIA DE ÁGUA DOCE
OBJETIVOS:
Visualizar as planárias, identificando suas principais partes.
Compreender o seu comportamento
MATERIAIS:
Planárias
Placa de Petri;
Carne ou fígado;
Lupa;
Microscópio.
METODOLOGIA
1. Transfira as planárias para uma placa de Petri com água do local da coleta;
2. Coloque alimento, carne ou fígado, para ele se alimentar;
3. Desenhe as planárias de diferentes ângulos e anotem suas observações sobre a estrutura e
comportamento dos animais;
4. Observe o animal na lupa apontando as suas características respiratórias, digestivas,
excretoras e reprodutivas;
5. Pegue uma planária e faça a experiência da regeneração fazendo um corte transversal;
6. Sugestão: as escola que possuem a coleção de lâminas fixas, observe ao microscópio corte
transversal e longitudinal da planária com os alunos para identificar órgãos e sistemas deste animal;
QUESTÕES
1. Como é o formato corpóreo da planária?
2. Quais são as características morfológicas e fisiológicas da planária?
3. O que ocorreu quando a planária foi seccionada? O que é esperado ocorrer?
4. Quais são as formas reprodutivas das planárias?
PRÁTICA 06: ANATOMIA COMPARADA
QUESTÃO PRÉVIA
Sabemos que os organismos são formados por sistemas.
Como funcionam os diferentes sistemas que compõem os organismos dos animais? Como eles
são formados?
MATERIAL
Disquete ou CD-Room contendo um programa que aborda de forma comparativa a fisiologia dos
sistemas dos animais.
PROCEDIMENTO
O programa permite interação na qual os alunos obtêm informações a respeito dos filos em geral
e sobre o funcionamento dos diferentes sistemas, além de poderem compará-los entre os diversos
grupos animais.
QUESTÕES
1. Como os animais que não possuem sistemas conseguem sobreviver?
2. Se um animal unicelular consegue sobreviver sem possuir sistemas, qual a vantagem de
possuir sistemas especializados?
Biologia
2. TECIDOS
QUESTÃO PRÉVIA
Você já ouviu falar que o corpo humano e o de muitos outros organismos é composto por tecidos
organizados? Quando você se alimenta está comendo o tecido de animais e plantas. Quais os
tecidos que podem ser observados em uma coxa de frango?
MATERIAL
• 1 coxa de frango;
• 1 bisturi;
• 1 pinça;
• 1 tesoura cirúrgica;
• 1 bandeja plástica.
PROCEDIMENTO
• Colocar a coxa de frango sobre a bandeja;
• Com muito cuidado, utilizar o bisturi para cortar os tecidos mais finos e a tesoura para cortar os
mais grossos;
• Observar os diferentes tecidos presentes na coxa de frango e como eles se organizam;
• Desenhar cada um deles.
QUESTÕES
1. Quais tecidos foram identificados na coxa de frango? Compare com a resposta dada à questão
prévia?
2. O que compõe os diferentes órgãos de um organismo e o que faz com que cada um tenha uma
determinada função?
3. Qual(is) a(s) vantagem(ns) de um organismo estar organizado em diferentes tecidos?
PRÁTICA 07: OBSERVAÇÃO DA ANATOMIA INTERNA E EXTERNA DE UM
PEIXE ÓSSEO.
OBJETIVOS:
Analisar a anatomia interna e externa de um peixe ósseo
MATERIAIS
Peixe ósseo;
Bandeja;
Tesoura fina;
Espirrador (PISSETA).
MÉTODOLOGIA
1. Observe a estrutura externa do peixe. Identificando a boca, as narinas, os olhos, os
opérculos, as nadadeiras, as escamas, a linha lateral, o ânus e o orifício urogenital.
2. Com uma tesoura fina, faça um corte superficial ao longo da barriga, começando um pouco
a frente do ânus e progredindo até um pouco adiante das nadadeiras pélvicas. Deite o peixe
lateralmente sobre uma bandeja de dissecação (bacia plástica) e faça cortes de modo a remover a
parede lateral do corpo do peixe. Tenha sempre a mão um espirrador com água para umedecer os
órgãos internos e evitar que eles ressequem.
3. Observe a estrutura interna do peixe. Identificando o coração, fígado, baço, estômago,
intestino, ovário, bexiga natatória e rim.
QUESTÕES
1- Esquematize e aponte a função de cada estrutura observada.
2- Qual é a função da linha lateral?
3- Qual é a função da bexiga natatória?
4- O que difere um peixe de água doce de um peixe de água salgada?
5- Explique o sistema circulatório dos peixes?
PRÁTICA 08: ESQUELETO HUMANO
OBJETIVOS:
Conhecer os ossos do corpo humano e as suas funções.
MATERIAL:
Modelo de Esqueleto Humano;
MÉTODOLOGIA
Coloque o Modelo de Esqueleto Humano sobre uma mesa bem firme;
Observe o esqueleto como um todo;
Verifique a disposição dos ossos maiores e tente localizar onde ficam os ossos menores;
Para estudar este importante sistema, podemos dividir o esqueleto em três partes principais: cabeça,
tronco e membros.
Desenhe o esqueleto no espaço abaixo e, com ajuda de seu professor, nomeie os principais ossos
que formam o Sistema Esquelético:
QUESTÕES:
1- Liste as principais funções do Sistema Esquelético e imagine como seria o nosso corpo sem o
esqueleto.
2- Explique o que acontece quando algum osso de nosso corpo é quebrado.
3- Qual o nome e a função do maior osso no corpo humano?
4- Qual o principal elemento químico responsável pela formação dos ossos? Como podemos
manter um nível adequado deste elemento em nosso organismo?
5- Cada dupla deve montar as estruturas moleculares de sua escolha.
6- Esboce no papel as estruturas a serem montadas, acompanhadas com um conjunto de
montagem molecular na quantidade referente as estruturas das substância a serem obtidas.
PRÁTICA 09: O SISTEMA LOCOMOTOR, ESTRUTURA E MOVIMENTO –OS
MÚSCULOS
INTRODUÇÃO
Os músculos são órgãos que a maioria de nós nem percebe que existem, mas que são muito
importantes por duas razões específicas: os músculos são o "motor" que o seu corpo usa para se
movimentar. Seria impossível fazer qualquer coisa sem os músculos. Tudo o que você consegue
pensar com o seu cérebro,é expressado com um movimento muscular. As únicas maneiras
possíveis de expressar uma ideia são por meio dos músculos da laringe, boca e língua (palavras
faladas), com os músculos dos dedos (palavras escritas ou "gestos") ou com os músculos
esqueléticos (linguagem corporal, dançar, correr, construir ou lutar).
Os músculos são essenciais para qualquer animal, são eficientes em converter combustível
em movimento, têm longa duração, curam a si próprios e são capazes de crescer com exercícios.
Eles fazem de tudo, desde permitir que você ande a manter o seu sangue circulando.
OBJETIVOS
Perceber as diferenças entre os músculos esqueléticos e os músculos não esqueléticos;
Identificar a posição dos músculos em relação ao esqueleto humano;
Notar as diferenças quanto a função que os músculos possuem;
Perceber as diferenças entre os músculos de ação voluntária e os músculos de ação
involuntária.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O esqueleto de pouco serviria se não fosse acionado pela musculatura que o envolve.
Responsável pela postura e pelos movimentos, a musculatura esquelética é composta por cerca de
600músculos de diferentes formas e tamanhos –do milimétrico estapédio do ouvido médio ao
quadríceps da coxa, milhões de vezes mais volumoso. Cada músculo é constituído por fibras
musculares de dois tipos principais: as de contração rápida, que facilitam a execução dos
movimentos explosivos, e as de contração lenta, úteis nas atividades de resistência.
Algumas pessoas têm mais fibras lentas que rápidas. Em outras, ocorre o contrário. Essas
diferenças musculares podem definir nossa aptidão para realizar certos exercícios ou nos
sobressairmos em um dado esporte. Geralmente, identificamos os músculos, apenas por aqueles
que podemos ver, por exemplo, os músculos do bíceps Geralmente, identificamos os músculos,
apenas por aqueles que podemos ver, por exemplo, os músculos do bíceps em nossos braços, mas
há três tipos de músculos no corpo: músculo esquelético, liso e cardíaco.
MATERIAL NECESSÁRIO
PROCEDIMENTO Observe a organização muscular representada no sistema muscular humano.
Olhe atentamente o modelo anatômico do esqueleto humano e o modelo do sistema muscular, no
sentido de identificar a posição dos músculos em relação ao esqueleto.
Pegue um objeto e desenhe com ele um círculo imaginário no ar. Note que a sequência que
vocêexecutou esta atividade muscular dependeu exclusivamente da sua vontade. O seu braço não
faria este movimento contra a sua vontade.
Observe ao microscópio, a lâmina histológica contendo corte do tecido muscular liso (ou visceral).
Observe ao microscópio, a lâmina histológica contendo corte do tecido muscular esquelético (ou
estriado).
PÓS-LABORATÓRIO
1-Cite alguns movimentos do seu corpo que dependam da sua vontade.
2. Mesmo quando você está distraído você para de respirar?
3. Quais as principais diferenças entre os músculos estriados esqueléticos e os músculos estriados cardíacos?
4. Qual a semelhança entre os músculos lisos e os músculos estriados cardíacos?
5. Sintetize o que se entende por movimentos voluntários e movimentos involuntários.
6. Observando o modelo anatômico representativo de gravidez, a contração do útero no momento do
nascimento é uma atividade muscular voluntária? Procure justificar a sua resposta.
7. Cite alguns músculos do corpo humano de ação involuntária.
8. Faça um desenho esquemático do observado, identificando as principais estruturas do tecido muscular liso.
9. Faça um desenho esquemático do observado, identificando as principais estruturas do tecido muscular
estriado.
PRÁTICA 10: CONSTRUINDO UM TERRÁRIO DE BRIÓFITAS
OBJETIVO
Observar o desenvolvimento das briófitas.
MATERIAIS
Aquário ou recipiente de plástico transparente;
Areia;
Briófitas (retiradas de jardins ou de tronco de árvore em ambientes úmidos).
Observação: este mesmo terrário pode ser desenvolvido com plantas pteridófitas e angiospermas
que gostam de ambientes úmidos, portanto pode-se construir utilizando cada uma separada ou
utilizando a diversidade vegetal.
METODOLOGIA
1. Forre a base do recipiente com uma camada de terra bem úmida, sobre a qual devem ser
colocadas as briófitas coletadas, retirando a planta junto com a terra (ou com o substrato) sobre o
qual ela cresce.
2. Cubra o recipiente com plástico para evitar o ressecamento, mas deixe uma pequena
abertura para permitir a livre troca de ar com o meio ambiente.
3. Mantenha o terrário sempre úmido, pulverizando com água regulamente.
4. Deixe por 30 dias.
QUESTÕES
1- Descreva como ocorreu o desenvolvimento das briófitas.
2- Desenhe a organização corporal das briófitas.
3- Descreva sucintamente sobre a organização do esporófito e do gametófito de uma
briófita.
PRÁTICA 11: OBSERVANDO ESPORÂNGIOS DE PTERIDÓFITAS
OBJETIVOS:
a) Analizar uma samanbaia;
b) Identificar suas principais partes;
c) Observar os esporangios.
MATERIAS
Samanbaia;
Lupa;
Microscópio;
Laminas;
Lamínulas;
bisturi ou gilete;
água;
METODOLOGIA
Examine o esporófito de uma samambaia.
Identifique suas principais partes: folhas, rizoma e raízes.
Observe os soros na lupa.
Coloque uma gota de água sobre uma lâmina de microscopia e, com o auxilio de um bisturi
ou de uma gilete, raspe um soro sobre a lâmina.
Coloque uma lamínula sobre a preparação e observe ao microscópio os esporângios e
esporos.
Desenhe o que foi visualizado.
PRÁTICA 12: OBSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS REPRODUTIVOS DE FANERÓGAMAS
OBJETIVO
Identificar as partes da flor.
MATERIAL
Flores;
Lâmina;
Lamínula;
Bisturi ou lâmina de barbear;
Pinça;
Água.
METODOLOGIA
1. Colete flores de diversos tipos de plantas
2. Identifique as partes das flores (sépalas, pétalas, estames e pestilo)
3. Desseque a flor, removendo sucessivamente sépala e pétalas, de forma a restarem apenas os
estames (que constituem o androceu) e os pistilos (que constituem o gineceu).
4. Coloque a antera sobre uma lâmina com uma gota d’água e corte-a transversalmente com
um bisturi ou lâmina de barbear. Esprema o conteúdo da antera com uma pinça ponta fina para
liberar os grãos de pólen. Remova os restos da antera, cubra a gota d’água e os grãos de pólen com
a lamínula e observe ao microscópio. .
5. Observe a rebuscada ornamentação da parede dos grãos de pólen.
6. Após examinar os pistilos, identifique suas partes (estigma, ovário e estilete)
7. Corte transversalmente a região mediana do ovário.
8. Observe as câmaras internas do ovário com os óvulos presos em suas paredes.
PRÁTICA 13: EXPERIMENTO PARA OBSERVAÇÃO DE FOTOTROPISMO EM
PLANTAS DE BEIJO (Impatiens sp) E FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)
INTRODUÇÃO
A importância da luz para os seres vivos é observada na fotossíntese, na fotomorfogênese
(efeito da luz no desenvolvimento da planta), no fotoperiodismo (capacidade de um organismo
detectar o comprimento do dia ocasionando uma resposta sazonal) e no fototropismo (crescimento
em relação a um estímulo luminoso).
Uma das características dos seres vivos é a capacidade de responder a estímulos, sejam eles
externos ou internos. Nas plantas essas respostas são, na maioria dos casos, difíceis de serem
observadas. Uma exceção seria o fototropismo ou heliotropismo que é o crescimento ou
movimento orientado em relação a um estímulo luminoso fornecido unidirecionalmente. E esse
pode ser facilmente observado em fungos, pteridófitas e plantas superiores.
O fototropismo é resultado da ação do fitohormônio denominado auxina, que promove o
crescimento e o alongamento das células. Esse crescimento pode ser classificado geotropismo,
como no crescimento das raízes, ou fototropismo que é um dos fatores que exerce grande influência
sobre o crescimento do caule.
Os primeiros relatos sobre fototropismo foram feitos por Charles Darwin, que realizou
várias experiências utilizando coleóptiles, sementes de aveia, obtendo com seus resultados o mérito
de ter observado os primeiros dados conducentes à idéia de que as plantas produzem hormônios.
OBJETIVOS
Despertar o interesse e a curiosidade dos alunos para a aprendizagem da biologia;
Propiciar ao professor do ensino fundamental e médio, formas alternativas de trabalhar os
tópicos da biologia;
Mostrar o crescimento da planta em direção ao estímulo luminoso, mesmo estando em
diferentes posições;
Identificar e conhecer uma estratégia de sobrevivência das plantas em busca da luz.
METODOLOGIA
Dois experimentos são sugeridos para melhor identificação do fototropismo em plantas de beijo
(Impatiens sp) e feijão (Phaseolus vulgaris).
Primeiro experimento
Material utilizado:
caixa de papelão grande;
5 plantas de beijo (Impatiens sp) e de feijão (Phaseolus vulgaris) em estágio vegetativo e,
aproximadamente, 10 cm de altura;
lâmpada incandescente com 40 volts de potência ou lâmpada fluorescente.
Metodologia
1. Faça um orifício na região central da caixa de papelão e adapte a lâmpada. Coloque as plantas de
feijão uma ao lado da outra, cobrindo-as com a caixa, conforme a figura 1a. Cuide para não deixar
nenhum outro orifício na caixa de papelão, evitando a entrada de luz;
2. Mantenha a lâmpada acesa por todo o período;
3. Após 4 dias da implantação do experimento anote os resultados observados
Segundo experimento
Material utilizado:
1 planta de beijo (Impatiens sp) e feijão (Phaseolus vulgaris);
Caixa de papelão grande com divisórias conforme a figura 2a;
Fita crepe.
Metodologia:
1. Recorte três orifícios na caixa de papelão, sendo dois nas divisórias e um na lateral da mesma
conforme a figura 2a (na outra página) de forma que a luminosidade possa penetrar;
2. Coloque a planta de beijo e feijão dentro da caixa como no esquema da página seguinte;
3. Feche a caixa de papelão com fita crepe para evitar a entrada de luz e observe o resultado após 5
dias
QUESTÕES
1. Como se desenvolveu a plantas? Por quê?
2. O que estimulou o crescimento da planta?
3. O que ocorre nas florestas que possuem competição por luz?
4. Quais são os hormônios envolvidos no fenômeno do fototropismo?
PRÁTICA 14: OBSERVANDO O GRAVITROPISMO
OBJETIVO:
Visualizar o gravitropismo nas plantas
MATERIAIS
Milho;
Algodão;
Papel alumínio;
Caixas plásticas.
METODOLOGIA
Umedeça algodão e coloque chumaços em quatro caixas de plástico transparente
retangulares, do tipo usado para guardar CD’s.
Sobre o algodão de cada caixa coloque quatro grãos de milho, um em cada lado da caixa,
com as pontas voltadas para o centro. A quantidade de algodão de vê ser suficientes para
que as
sementes permaneçam fixas quando a caixa for fechada e apoiada sobre um dos lados.
Feche as caixas e embrulhe-as em papel alumínio, para evitar a interferência da luz sobre o
crescimento das raízes.
Coloque as caixas “em pé” sobre um dos lados. Mantenha-as nessa posição até que as
raízes
atinjam cerca de 3 cm, e os caules, cerca de 1 cm (isso deve ocorrer em três ou quatro
dias). Note
que independentemente da posição original dos grãos, as raízes crescem sempre para baixo
e os
caules sempre para cima.
Gire duas das caixas 90°, apoiando-as agora sobre o lado adjacente; mantenha as outras
caixas na posição original.
Um ou dois dias depois, observe a curvatura dos caules e raízes.
QUESTÕES
1. Como se desenvolveu a raiz da plantas nestes experimentos? Por quê?
2. O que estimulou o crescimento da raiz da planta?
3. Quais são os hormônios envolvidos no fenômeno do gravitropismo?
4. Como reagiu a planta quando foi girada?
5. Como foi o desenvolvimento do caule, da raiz e da folha?
PRÁTICA 14: EXTRAÇÃO E OBSERVAÇÃO DA MOLÉCULA DE DNA
OBJETIVOS
a) Diferenciar cromatina de cromossomo;
b) Observar a estrutura do DNA;
c) Observar a ação da enzima Polimerase na extração da molécula de DNA;
c) Orientar a importância do DNA para a reprodução e manutenção da vida.
MATERIAL NECESSÁRIO
Saco plástico (tipo Zip loc);
Morango ou banana ou kiwi;
Tubos de ensaios;
Bastão de vidro ou palito de madeira;
Álcool etílico GELADO;
Béquer;
Conta-gotas;
Lâmina a Lamínula;
Microscópio;
Aparato filtrante (gases ou papel de filtro);
Funil;
10 mL de solução de extração de DNA;
Água mineral (de preferência)
OBSERVAÇÃO 1:
Receita da solução de extração de DNA:
100mL de xampu ou 50 mL de detergente;
2 colheres de chá de sal (NaCl);
900mL de água;
Mistura tudo em um recipiente (béquer ou vasilha). 83
OBSERVAÇÃO 2:
Rende muita solução de extração, assim pode ser usada para várias extrações, portanto
pode-se
reduzir proporcionalmente, dependendo da necessidade do professor.
PROCEDIMENTO
1- Coloque a fruta, previamente lavada em saco plástico zip loc e esmague-a com o punho
(com cuidado para não rasga o saco) até ficar um extrato homogêneo;
2- Adicione a solução de extração ao conteúdo do saco, misture tudo apertando com as
mãos
homogeneizando;
3- Derrame o extrato no filtro com o aparato filtrante e deixe filtrar num recipiente
(béquer);
4- Encha a menos da metade, um tubo de ensaio com o filtrado;
5- Derrame devagar o álcool gelado no tubo de ensaio com o filtrado, aproximadamente o
mesmo volume do filtrado;
6- Mergulhe o bastão ou palito dentro do tubo até o local onde se encontra a solução mais
turva
(o filtrado com moléculas de DNA);
7- Retire um pouco dos filamentos e coloque-os em uma lâmina, pingue uma gota da
solução
extratora e em seguida observe ao microscópio;
8- Peça para que desenhe, em forma de esquema, o observado.
Sugestão: Discuta com a turma a diferença entre cromatina e cromossomo, de acordo com
o que foi
observado.
QUESTÕES
1- Porque foi necessário o uso do detergente e do álcool para a extração do DNA?
2- O que constitui a molécula de DNA?
3- Quais são as diferenças entre o DNA e o RNA?
4- Por que o DNA é a molécula da hereditariedade?
5- Explique as seguintes características do DNA: dupla hélice e autoduplicação.
AULA PRÁTICA 16: TIPAGEM SANGUÍNEA PARA OS SISTEMAS ABO E Rh
Procedimento
1) Limpe uma lâmina com álcool 70% e deixe-a secar.
2) Escreva sobre a lâmina as indicações para os anticorpos anti-A, anti-B e anti-D (para Rh).
Escreva próximo à borda
e com espaçamento entre cada anotação.
3) Pressione um dos dedos da mão, da base para a ponta, de modo que o fluxo sanguíneo se
concentre na
extremidade.
4) Desinfete a ponta do dedo com álcool 70% e perfure-a com uma lanceta estéril.
5) Pingue uma gota do soro desejado no local indicado da lâmina e, logo após, uma gota de sangue
sobre o soro.
6) Misture bem com palito de madeira (ATENÇÃO: Uma ponta de palito para cada tipo de soro e
pessoa).
7) Observe, por até 2 min, se houve aglutinação e conclua o seu tipo sanguíneo para os sistemas
ABO e Rh.
Questões
1) Quais foram os objetivos desta aula prática?
2) Para cada sistema sanguíneo (ABO e Rh), informe: o número de genes e alelos envolvidos, e os
possíveis
genótipos e fenótipos.
3) Explique os princípios imunológicos que permitiram a realização das tipagens sanguíneas nesta
aula.
4) Explique, utilizando os princípios genéticos e imunológicos, porque o sangue O-
é considerado doador universal e
o sangue AB+
é considerado receptor universal.
PRÁTICA 17: Expressão Gênica e Diferenciação Celular
QUESTÃO PRÉVIA
As células somente se originam de outra célula pré-existente. Em um organismo
multicelular,todas as células possuem a mesma origem a partir do zigoto. Elas vêm de
sucessivas mitoses sofridas pelo embrião sendo, portanto, geneticamente idênticas. Ao
mesmo tempo, pode-se observar que essas células são muito diferentes no que diz
respeito à forma e função.
Como você explica o fato das células serem idênticas geneticamente e diferentes
morfologicamente?
CONFECÇÃO DE ORIGÂMI
MATERIAL
Papel de dobradura cortado em formato de um quadrado.
PROCEDIMENTO
Utilizando as informação contidas no verso do roteiro, escolher uma das seqüências
propostas e fazer somente as dobras indicadas no quadro para cada número. Enquanto
você confecciona o origâmi, tente estabelecer uma analogia entre a atividade e a maneira
como você acha que ocorre a expressão gênica e a diferenciação celular.
QUESTÕES
1. Estabeleça a relação entre cada elemento da confecção do origâmi (instruções gerais,
seqüência de dobraduras e origâmi obtido) e o processo de expressão gênica indicando a
sua implicação para a diferenciação celular.
2. Responda novamente a questão prévia e compare com a resposta dada antes de
realizar a atividade.
PRÁTICA 18: GERMINAÇÃO QUESTÃO PRÉVIA
Nas plantas, após a fecundação é produzida a semente que geralmente se apresenta
dormente até que encontre condições ambientais adequadas para germinar. Esta é basicamente uma
forma de adaptação, dispersão e resistência.
Que estratégias as sementes utilizam para quebrar a dormência e continuar o seu
desenvolvimento?
MATERIAL
• 1 frasco com solução de ácido sulfúrico 1%;
• Água;
• Filme de PVC;
• 1 caneta pilot;
• 1 coador de chá;
• 1 lixa para unhas;
• 2 potinhos plásticos transparentes sem tampa;
• 4 placas plásticas de Petri;
• 8 folhas de papel de filtro;
• 8 sementes de cada tipo (milho, feijão, flamboyant e girassol).
PROCEDIMENTO
• Separar as sementes em 4 grupos, cada um com 2 sementes de milho, 2 de feijão, 2 de
flamboyant e 2 de girassol para que recebam diferentes tratamentos;
• Tratamento 1: as sementes do grupo 1 deverão ser colocadas em um potinho com água
fervente por 10 minutos;
• Tratamento 2: as sementes do grupo 2 deverão ser colocadas em um potinho com solução
de ácido sulfúrico 1% por 30 minutos;
• Tratamento 3: as sementes do grupo 3 deverão ser lixadas até que um pedaço da casca
externa tenha sido retirado (escarificação mecânica); reservar;
• Grupo controle: as sementes do grupo 4 não serão submetidas a tratamentos;
• Lavar as sementes tratadas com o ácido em água
corrente utilizando o coador de chá;
• Colocar as sementes sobre papel absorvente para secar;
• Usando a caneta pilot, identificar cada uma das quatro
placas de Petri com os diferentes tratamentos;
• Forrar a parte inferior da placa de Petri com duas folhas
de papel de filtro; com um lápis, dividir a folha em 4
quadrantes e umedecer o papel com água tomando
cuidado para não encharcar;
• Distribuir duas sementes de cada tipo em cada quadrante
da placa;
• Tampar a placa e repetir o procedimento para os demais tratamentos. Embalar as placas
com o filme de PVC;
QUESTÕES
1. Durante uma semana registre na tabela a seguir o número de sementes germinadas.
2. . Com os dados obtidos, construa gráficos de forma a comparar o que acontece com as diferentes sementes nos diversos tratamentos. Verifique se os dados obtidos concordam com os resultados esperados logo após montar o experimento. 3. Quais estratégias para a quebra de dormência que acontecem na natureza foram simuladas nos diferentes tratamentos?
4. Responda novamente a questão prévia e compare com a resposta dada antes de realizar este experimento.