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PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO Manual de Treinamento do Sistema de Cabeamento SIEMON IS-1821-01 Rev. M 8-1 © The Siemon Company (Confidencial) Janeiro 1, 2012 = Normativo (Obrigatório) =Informativo (Recomendável) OBJETIVOS DA SEÇÃO Após concluir com êxito esta seção, o aluno deve estar apto a: I. Descrever os requisitos gerais de instalação aplicado no Sistema de Cabeamento Siemon. II. Descrever os requisitos de encaminhamento aplicado no Sistema de Cabeamento Siemon. III. Descrever os requisitos de cabos aplicado no Sistema de Cabeamento Siemon. IV. Descrever os requisitos e as recomendações do Sistema de Cabeamento Siemon para o preparo e terminação dos cabos. V. Referir-se as recomendações do Sistema de Cabeamento Siemon em relação à sobra de cabo. VI. Descrever os requisitos de Conexão de Hardware aplicados no Sistema de Cabeamento Siemon.

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OBJETIVOS DA SEÇÃO

Após concluir com êxito esta seção, o aluno deve estar apto a:

I. Descrever os requisitos gerais de instalação

aplicado no Sistema de Cabeamento Siemon.

II. Descrever os requisitos de encaminhamento aplicado no Sistema de Cabeamento Siemon.

III. Descrever os requisitos de cabos aplicado no Sistema de Cabeamento Siemon.

IV. Descrever os requisitos e as recomendações do Sistema de Cabeamento Siemon para o preparo e terminação dos cabos.

V. Referir-se as recomendações do Sistema de Cabeamento Siemon em relação à sobra de cabo.

VI. Descrever os requisitos de Conexão de Hardware aplicados no Sistema de Cabeamento Siemon.

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PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO (ASPECTOS GERAIS) O objetivo da presente seção é permitir a instalação correta de um sistema de cabeamento estruturado em edifícios comerciais, com base nas recomendações e requisitos de projeto e componentes previstas nas demais seções do presente manual. Embora estas práticas de instalação possam ser aplicadas a instalações novas ou já existentes, deve-se observar que a instalação de sistemas de cabeamento, durante a construção ou reforma de um edifício, é significativamente menos dispendiosa e invasiva do que quando o edifício está ocupado. As práticas de cabeamento são um fator significativo no desempenho e na facilidade de administração de sistemas de cabeamento instalados, pois estão relacionadas à maneira e ao cuidado com que as conexões e o gerenciamento dos cabos são executados.

- 1 As práticas adequadas para o cabeamento horizontal e de backbone devem ser seguidas para assegurar o desempenho inicial e contínuo do sistema de cabeamento ao longo da sua vida útil.

Isto é particularmente verdadeiro para cabos de maior desempenho, incluindo o cabeamento de cobre e de fibra óptica. Os cabos de cobre de alto desempenho são sensíveis a anomalias externas. Por exemplo, destrançar um par de condutores de cobre além do máximo especificado pelas normas pode causar um efeito adverso nas características de transmissão do par ou dos pares afetados. Desobedecer às exigências de raio de curvatura mínimo poderá também afetar as características de desempenho de transmissão do cabo. Quanto maior a frequência de transmissão, maior é o risco de que um cabo instalado incorretamente possa afetar o desempenho do sistema. Observação 1: Técnicas incorretas de instalação podem não ser discerníveis, quando um sistema

de cabeamento admite Ethernet 10 BASE-T. No entanto, este mesmo sistema de cabeamento que suporta aplicações de desempenho mais altos, pode não suportar devidamente a aplicação. (referente ao Guia de Planejamento e Instalação Z-MAX encontrado no Web site Ally para praticas de instalação/projeto especifica para instalações de 10 Gigabit Ethernet) (www.simon.com/ally)

Observação 2: Os cabos de fibra óptica também são sensíveis a anomalias externas.

Abraçadeiras muito apertadas e sobrecarga nos conduítes podem causar perdas devido à curvatura. A compreensão da sensibilidade dos cabos de alto desempenho facilita entender porque a instalação correta é vital.

- 1 Os cabos de pares trancados balanceados horizontais e de backbone

deverão ser instalados com hardware de conexão, jumpers de cross-connect e patch cords da mesma categoria ou superior.

- 2 O desempenho de transmissão de componentes instalados que atendam às exigências de diferentes categorias de desempenho (isto é, cabos, conectores e patch cords que não estão habilitados para a mesma capacidade de transmissão), deve ser classificado pelo componente que apresentar o menor desempenho no enlace.

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Os parâmetros utilizados para caracterizar o desempenho de transmissão de um conector são: perda de inserção, NEXT, FEXT, perda de retorno e resistência em CC. Embora todos estes parâmetros sejam sensíveis às descontinuidades de transmissão provocadas por terminações de conectores, os desempenhos dos parâmetros NEXT e perda de retorno são particularmente susceptíveis ao destrançamento do condutor e outras práticas de instalação de má qualidade, que prejudicam o equilíbrio dos pares e causam variações de impedância. – 2 Cabos de equipamentos/patchs fibra óptica multímodo devem ter o

mesmo diâmetro de núcleo de um cabo Horizontal (50 µm ou 62.5 µm). Um sinal óptico será atenuado significativamente quando passar de núcleo de 50 µm para um núcleo de 62.5 µm e vice versa. O sistema somente funcionará se a perda resultante em dB não fazer com que a perda total do circuito exceda a atenuação permitida para a aplicação a que se destina. Iluminação - 3 Os espaços utilizados para executar alterações contínuas no sistema de

cabeamento deverão ter no mínimo 500 lx (50 pés-velas) de luz, medidos no ponto de terminação.

Espaço Livre

- 3 Espaços livres de serviço nos racks, gabinetes e compartimentos de equipamentos devem ser providos de acordo com códigos e regulamentos aplicáveis.

Estes espaços livres permitem o acesso para a manutenção e reparo dos equipamentos e também espaços para a passagem de cabos. Racks múltiplos agrupados em série requerem um encaminhamento único em torno de uma extremidade, enquanto racks múltiplos em paralelo podem compartilhar espaços livres.

- 4 Recomenda-se que os espaços livres de serviço não sejam menores que 1 m (3 pés) onde o acesso para serviço seja necessário.

PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO (ENCAMINHAMENTOS) Frequentemente pode-se notar a conveniência em fixar cabos a componentes estruturais presentes (por exemplo, conduítes). Tal prática inadequada gera três preocupações:

1. O cabo está sujeito à interrupção pela manutenção executada pelos funcionários naquela determinada estrutura.

2. A estrutura de suporte pode ser a rede de distribuição para um determinado serviço que pode causar degeneração do cabo. Este serviço pode apresentar riscos térmicos, elétricos e de umidade.

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3. Todos os componentes estruturais são colocados dentro dos limites de uma determinada carga (capacidade de suportar peso). Adicionar mais cabos pode violar as condições de carga.

4. Pode violar os códigos locais ou nacionais.

- 4 Todos os sistemas de encaminhamento utilizados devem ser instalados de acordo com as instruções de seus fabricantes.

- 5 Os cabos Horizontais e de Backbone de Edifício devem ser instalados em locais “secos” que ofereçam proteção contra níveis de umidade acima da faixa de operação pretendida do cabo da planta interna

Os projetos de edifício com “laje em nível” onde os encaminhamentos são instalados no subterrâneo ou em lajes de concreto que ficam em contato direto com o solo, são considerados locais úmidos e, portanto não são permitidos em uma instalação no Sistema de Cabeamento Siemon sob Garantia. Observação: Tabelas de preenchimento de conduítes podem ser encontradas nas seções de Horizontal e de Backbone desse manual. (referente ao Guia de Planejamento e Instalação Z-MAX encontrado no Web site Ally para praticas de instalação/projeto especifica para instalações de 10 Gigabit Ethernet, www.simon.com/ally) Suportes dos Cabos

Exemplos de Organização de Cabos Apropriados

- 6 Os mecanismos de suporte de cabos não adjacentes, tais como apoios, anéis e ganchos, não devem ser espaçados entre si a uma distância superior a 1,5 m (5 pés). Todos os conduítes utilizados para lançamento dos cabos devem ser instalados de acordo com as especificações de seus fabricantes.

- 5 Os apoios de cabos não devem ser espaçados entre si a uma distância superior a 1 m (3 pés).

- 7 Os cabos de telecomunicações devem ser sustentados por dispositivos

projetados para tal finalidade e instalados independentemente de qualquer outro componente estrutural do edifício.

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Exemplo de Organização Inapropriado de Cabo

- 8 Os cabos roteados verticalmente, como os cabos de backbone ou horizontais roteados entre pavimentos, devem ser sustentados por meio de grampos ou outros mecanismos. Estes suportes devem estar presentes pelo menos duas vezes por pavimento.

Esta prática ajudará aliviar a tensão mecânica sobre os cabos devido à gravidade.

Exemplos de Práticas de Organização de Cabos

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Capacidade do Encaminhamento

- 9 A quantidade de cabos horizontais colocados em um suporte ou encaminhamento de cabo (ganchos, anéis, etc.), deve estar limitada, de forma que não provoque alterações na forma geométrica dos cabos durante o período de garantia.

Observação 1: Recomenda-se minimizar os efeitos da "acomodação de cabos" reduzindo-se o tamanho e o peso do feixe de cabos, e usando suportes largos que não alterem a forma geométrica dos cabos.

Bandejas de Cabos e Eletrodutos

- 10 A capacidade máxima de um encaminhamento quando utilizadas bandejas de cabos e/ou eletrodutos não deve exceder 50% de utilização, limitado a um máximo de 150 mm (6”) de profundidade interna (paras as bandejas).

Para permitir expansão futura e facilitar a instalação e remoção de cabos recomendam-se que uma utilização inicial menor seja observada. Exemplo: Quantos cabos Categoria 5e poderão ser acomodados em uma bandeja de 76.2 mm (3 pol.) de profundidade por 304.8 mm (12 pol.) de largura? O cabo possui um diâmetro de 5.6 mm (0.22 pol.).

MÉTRICO

Área de um cabo = (Diâmetro do Cabo)2 x 3,14 4

IMPERIAL Área de um cabo = (Diâmetro do Cabo)2 x 3,14 4

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Área de um cabo = (5,6 mm)2 x 3,14 4 Área de um cabo = 24,62 mm2

Área de um cabo = (0,22 pol.)2 x 3,14 4 Área de um cabo = 0,038 pol2

Área da Bandeja do Cabo = Comprimento x Largura Área da Bandeja do Cabo = 304 mm x 76,2 mm Área da Bandeja do Cabo = 23.225,76 mm2

Área da Bandeja do Cabo = Comprimento x Largura Área da Bandeja do Cabo = 12 pol. x 3 pol. Área da Bandeja do Cabo = 36 pol2

Área da Bandeja do Cabo 23.225,76 mm2 Área de um cabo 24,62 mm2 = 944

Área da Bandeja do Cabo 36 pol2 Área de um cabo 0,038 pol2 =948

Número de cabos x porcentagem de preenchimento Número máximo de cabos na bandeja 944x0,50=472

Número de cabos x porcentagem de preenchimento Número máximo de cabos na bandeja 948x0,50=474

Observação 1: Verifique com o fabricante as larguras e profundidades disponíveis. Observação 2: Um quociente de ocupação calculado em 50% ocupará fisicamente o total da

bandeja devido aos espaços entre os cabos e à colocação aleatória (veja a foto na página seguinte).

Observação 3: O valor da porcentagem de ocupação é determinada dividindo-se a área seccional transversal do encaminhamento pela área transversal do cabo e multiplicando isso pela porcentagem de ocupação correspondente.

Um quociente de ocupação calculado em 50% ocupará fisicamente o total da

bandeja devido aos espaços entre os cabos e à colocação aleatória.

- 6 Para garantir espaço para futuras expansões e para facilitar o acréscimo e remoção dos cabos, recomenda-se um quociente menor de ocupação durante a fase inicial do projeto.

Encaminhamento de Superfície e em Mobiliários - 11 A capacidade máxima de encaminhamento (Perímetro e Mobiliário) não

deve ultrapassar uma utilização de 40%. É permitida uma utilização máxima

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de 60% para acomodar acréscimos não planejados após a instalação inicial.

Isto permite a acomodação de encaminhamentos em perímetro e em mobiliário que possuem coberturas que se abrem para possibilitar a colocação de cabos. Como os sistemas de conduíte são vedados ou fechados na sua extensão, a porcentagem de preenchimento deve ser menor que aquela para encaminhamentos abertos. Consulte a Seção Encaminhamento Horizontal deste manual para obter recomendações sobre utilização dos conduítes. Observação: O valor da porcentagem de ocupação se determina dividindo a área seccional

transversal do encaminhamento pela área seccional transversal do cabo, e multiplicando-se pela porcentagem de ocupação correspondente.

Encaminhamentos de Teto - 12 Os sistemas de suporte de cabo, para encaminhamento de cabeamento

em tetos abertos, devem ser projetados e instalados de forma a estarem pelo menos a 75 mm (pol.) acima do teto acabado.

Esta prática, junto com a conservação dos suportes de cabos próximos, evita que os cabos fiquem apoiados nas placas do teto e facilita o acesso à cavidade do teto. Buchas

- 13 Os encaminhamentos não devem estar expostos a arestas cortantes que podem entrar em contato com cabos horizontais. Arestas de folha de metal expostas devem ser guarnecidas com buchas ou outros meios de proteção, de tal maneira que os cabos não venham a ser danificados durante ou após a instalação.

PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO (CABOS)

Tendo em vista que os cabos são utilizados em uma ampla variedade de ambientes (por exemplo, internos e externos, espaços para manipulação de ar e espaços não destinados à manipulação de ar), é importante selecionar um cabo que seja adequado ao ambiente no qual será instalado. - 14 Além de atender às exigências de desempenho previstas nas demais

seções desde manual, deve-se tomar cuidado adicional para assegurar que os cabos sejam adequados ao ambiente no qual serão instalados (por exemplo, a temperatura não deve afetar prejudicialmente o desempenho além dos limites de projeto de cada enlace).

- 15 As tensões máximas de tracionamento dos cabos ou os raios de curvatura mínimos não devem ultrapassar as especificações dos fabricantes.

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Pode ser desejável a utilização de um dinamômetro (medidor de tensão mecânica) para assegurar que a tensão máxima de tracionamento não seja ultrapassada. Isto pode ser necessário para a maioria dos tracionamentos horizontais, entretanto, deverá ser considerado para tracionamentos interedifícios.

- 7 Para instalação de cabos nas dependências (Edifícios ou Campus), com uma quantidade total de ângulos de tracionamento que ultrapassa 180 graus, deverá ser utilizado um dinamômetro ou tornel de ruptura (breakaway swivel), com uma capacidade nominal inferior às especificações do fabricante do cabo.

- 16 Devem ser instalados cabos em encaminhamentos e espaços que proporcionam uma proteção adequada contra intempéries e contra outros riscos típicos do ambiente.

O uso de cabos projetados com um gel bloqueador de água é recomendável para todos os encaminhamentos que possam estar sujeitos a infiltração de umidade.

- 17 Não deve ser permitido o grampeamento de cabo em qualquer tipo de meio reconhecido.

- 8 Quando cabos soltos forem agrupados e amarrados, tome cuidado para

que não sejam estrangulados. Para isso, recomendam-se os gerenciadores de cabos série VCM da Siemon.

- 18 Não devem ser instalados cabos em um conduíte, gabinete, cubículo ou outro componente sobre um delimitador de curvatura ou margem que esteja além das exigências de raio de curvatura do fabricante.

Observação: Certifique-se de carregar os conduítes de cabo de acordo com as instruções do fabricante do conduíte. Um número elevado de cabos em um conduíte pode criar um peso (carga) excessivo nos demais cabos abaixo deles, contra algum tipo de aresta. Conduítes, gabinetes, etc., providos de delimitadores de curvatura cuidadosamente projetados, também estão sujeitos à acomodação do cabo. A acomodação do cabo pode causar "dobras" por compressão que podem ocorrer a um cabo, ao longo do tempo, em consequência do peso dos cabos estendidos sobre estes em um conduíte. A acomodação do cabo ocorre devido ao projeto inadequado dos delimitadores de curvatura e/ou ao carregamento excessivo.

Conjunto de Cabos Truncados (Par Trançado Balanceado e Fibra)

- 19 O processo de instalação do conjunto de cabos truncados é similar a instalação típica de cabeamento. Entretanto, um cuidado especial deve ser tomado para evitar dano aos conectores no fim do conjunto. Também deve ser tomado cuidado quanto à rotação para evitar a torção do revestimento externo do conjunto.

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- 20 A alça de tracionamento do cabo truncado pode ficar muito grande em diâmetro. Encaminhamentos para a distribuição de cabos truncados devem ser mensurados para garantir que há espaço suficiente à alça de tracionamento passar através sem causar danos aos conectores ou exceder o limite de tração.

Tensão de Tracionamento do Cabo (Cabos de Pares Trançados Balanceados)

- 9 As tensões máximas de tracionamento para cabos balanceados horizontais não devem ultrapassar 110 N (25 Ibf), para evitar que os condutores sejam esticados durante a instalação.

Observação: A recomendação máxima para tensão de tracionamento de cabo de 4 pares descrita acima é apenas uma recomendação geral. Ela atende aos limites máximos da tensão de tracionamento de cada fabricante de cabo.

Raios de Curvatura do Cabo (Pares Trançados Balanceados)

- 21 O raio de curvatura mínimo, em condições sem carga, para cabos (UTP, F/UTP, e S/FTP) de 4 pares não deve ser inferior a 4 vezes seu diâmetro externo. O raio de curvatura mínimo para em condições sem carga para cabos multípara, híbridos e em feixe não deve ser menos que 10 vezes o diâmetro do cabo.

Mantenha o raio maior que 4 vezes.

O raio de curvatura mínimo sem carga para cabos em feixes, híbridos e multíparas, não deve ser inferior a dez vezes o diâmetro do cabo. Deve-se tomar um cuidado adicional para evitar a torção do cabo durante a instalação.

- 22 Durante todas as instalações de cabo e de todos os tipos reconhecidos de meios, as exigências mais rigorosas quanto aos raios de curvatura devem ser atendidas (aquelas mostradas acima ou dos fabricantes do cabo).

- 10 Recomenda-se que os cabos instalados em encaminhamentos sejam ancorados no início e no final de uma curvatura para assegurar que o raio mínimo de curvatura seja mantido.

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Raio de Curvatura Mínimo e Tensão de Tracionamento Máxima (Fibra Óptica)

- 23 O raio de curvatura para o cabo horizontal de 2 e 4 fibras não deve ser menor que 25 mm (1”) sob condições de ausência de carga. Quando sob uma carga de tração máxima de 222 N (50 lbf), o raio de curvatura não deve ser menor que 50 mm (2”).

- 24 O raio de curvatura para o cabo backbone de fibra óptica intra-edifício não deve ser menor que aquele recomendado pelo fabricante. Na ausência de recomendação, o raio de curvatura aplicado não deve ser menor que 10 vezes o diâmetro externo do cabo, sob condições de ausência de carga, e não menor que 15 vezes o diâmetro externo do cabo quando este estiver sob condições de carga.

- 25 O raio de curvatura para o cabo backbone de fibra óptica inter-edifícios não deve ser menor que aquele recomendado pelo fabricante. Na ausência de recomendação, o raio de curvatura aplicado não deve ser menor que 10 vezes o diâmetro externo do cabo, sob condições de ausência de carga, e não menor que 20 vezes o diâmetro externo do cabo quando este estiver sob condições de carga, normalmente de 2.670 N (600 lbf).

Raio de Curvatura Mínimo para Patch Cords TP e Cabos de Equipamentos

- 26 O raio de curvatura de patch cords e cordões de equipamentos, sem carga, não deve ser inferior a 6 mm (0,25”) para UTP e 50 mm (2,0”) para cabos F/UTP e S/FTP.

Sobra de Cabo

- 11 Na Sala de Telecomunicações e Espaços de Telecomunicação, recomenda-se uma sobra de cabo mínima de 3 m (10 pés). Na Área de Trabalho, deve ser providenciada pelo menos 300 mm (12”) de sobra de cabo por saída para cobre e 1 m (3 pés) por saída para fibra.

Deverá ser fornecida uma sobra extra em ambas as extremidades, durante a instalação do cabo horizontal, para facilitar as operações de terminação e acomodar a eventual realocação de terminações na sala. O armazenamento da sobra de cabo deverá estar localizado próximo aos pontos de terminação. A sobra de cabo não é exigida no Sistema de Cabeamento Siemon. Embora atualmente não existam requisitos de raios de curvatura mínimos na indústria para tais loops de armazenamento de sobras, uma prática recomendada seria manter um diâmetro de 150 a 200 mm (6 a 8”) em cada extremidade da figura do “oito” para evitar a degradação de desempenho do sistema de cabos ou uma bobina de diâmetro de 300 mm (12 in) irá maximizar a separação do cabo e irá minimizar alien crosstalk. O encaminhamento dos cabos podem também ser estendidas a um adicional de 3 m (10 ft.).

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Cabeamento Exposto - 27 Os cabos que se estendem entre a Sala de Telecomunicações e a Sala de

Equipamento não devem ficar expostos na Área de Trabalho ou outros locais de acesso público.E devem ficar protegidos por canaletas, conduítes, canaletas de superfície e outros encaminhamentos apropriados.

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PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO (HARDWARE DE CONEXÃO) Os hardwares de conexão localizam-se nos seguintes espaços para telecomunicações:

Salas de Telecomunicação Espaços de Telecomunicação Salas de Equipamentos Infraestrutura de Entrada Áreas de Trabalho

Eles são utilizados para atender aos seguintes elementos do cabeamento de telecomunicações:

Cross-Connect Principal/Distribuidor de campus − Backbone a backbone − Backbone a equipamentos

Cross-Connect Intermediário/Distribuidor de Edifício − Backbone a backbone − Backbone a equipamentos

Cross-Connect Horizontal/Distribuidor de Piso − Horizontal a backbone − Horizontal a equipamentos

MuTOA (Conjunto de Saída de

Telecomunicações Multiusuário) CP (Ponto de Consolidação) Conector/Saída de Telecomunicações

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O hardware de conexão instalado corretamente oferece:

Interconexões ou cross-connects como meio para conectar diversos elementos do sistema de cabeamento e equipamentos das dependências do cliente, utilizando jumpers de cross-connect, patch cords e cabos de equipamentos;

Identificação de cabeamento horizontal e de backbone e administração, conforme descrito na seção Administração do presente manual;

Gerenciamento ordenado de cabos;

Capacidade para monitorar ou testar cabeamento e equipamento ativo;

Proteção contra danos físicos e contra o ingresso de agentes contaminantes que possam afetar a continuidade;

Densidade de terminação que seja eficaz no espaço, mas que também proporcione a facilidade de gerenciamento de cabo e uma administração contínua do sistema de cabeamento.

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Montagem - 28 Os hardwares de conexão devem ser montados firmemente em

paredes, pisos, racks, mobiliário modular ou outras superfícies estáveis e acessíveis.

- 12 As Tomadas/Saídas de Telecomunicações deverão ser montadas em locais e a alturas acima do piso, que sejam habituais para cada instalação.

Observação: Para obter as exigências atuais sobre a altura de montagem de saída, consulte os códigos e regulamentos aplicáveis.

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Práticas de Instalação (Terminação)

- 29 Todo hardware de conexão e todos os demais componentes do sistema de cabeamento devem ser instalados de forma a fornecer um desempenho de sinal ideal, por meio do preparo adequado do cabo, de práticas de terminação, de orientação e montagem que estejam em plena conformidade com as diretrizes do fabricante. Para requerimentos de instalação especificas do cabeamento horizontal 10G6A UTP para aplicação em 10 Gigabit referente ao modelo Z-MAX e Guia de Instalação estão localizados no web site Ally, www.siemon.com/ally.

Estão disponíveis instruções relativas à prática de instalação específica do produto, no manual de instruções de instalação incluído com o produto ou através do web site da Siemon Company (www.siemon.com), ou ainda através do contato com a The Siemon Company, bem como na parte prática de laboratório do curso de treinamento sobre o Sistema de Cabeamento da Siemon.

- 30 O hardware de conexão devem ser instalado para permitir um gerenciamento de cabo ordenado e bem organizado.

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Os estudos indicam que a cordoalha trançada pode perder sua integridade estrutural, o que poderia eventualmente afetar o desempenho, a não ser que os patch cords/cordões de equipamento sejam bem controlados nos gerenciadores de fio que se alternam com os patch panels. Remoção da Capa do Cabo (Cabos TP Balanceados)

- 31 Para reduzir o destrançamento de pares de cabo, o instalador deve retirar apenas a quantidade de capa necessária para a terminação do par trançado balanceado ligado ao hardware.

Observação: A remoção do excesso da capa de cabo foi identificada como causadora de falhas

de desempenho.

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Na realização da terminação do cabo, pode ser removida uma quantidade maior da capa para permitir segurar os pares com a mão. Entretanto, depois que o cabo foi terminado, a distância entre a terminação e a extremidade da capa, deve ser minimizada. Diagrama de Conexão (Cabos Balanceados TP)

- 32 Todos os segmentos de cabos de pares trançados balanceados devem ser conectados diretamente, sem quaisquer transposições de pares ou condutores. Quando certas aplicações exigirem cross-over, estes deverão ser realizados externamente ao sistema de cabeamento.

Algumas aplicações exigem o cross-over de pares entre unidades de equipamentos ativos, de forma a configurar devidamente as conexões de transmissão e recepção. - 13 Caso sejam utilizados cordões de equipamentos para efetuar conexões

que não são diretas, tais cordões deverão ser marcados com clareza. Para evitar a mistura, é preferível que o uso de tais cordões seja restrito à Sala de Telecomunicações.

Terminação de Conectores (Cabos Balanceados TP) - 33 O grau de destrançamento de um par em consequência de terminação

com hardwares de conexão não deve ser superior a 13 mm (0,5”) para cabos categoria 5e ou acima, e não deve ser superior a 75 mm (3”) para cabos categoria 3.

Manter as torções dos pares de condutores o mais próximo possível da terminação mecânica reduz a deterioração do sinal. Observação: Os pares do cabo que se tornaram destrançados não deverão ser novamente

trançados durante a instalação. O entrelaçamento adequado de pares é controlado pelo fabricante do cabo, e o entrelaçamento incorreto pode afetar negativamente o desempenho dos pares do cabo.

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Para campos de terminação que exigem um acesso frequente, tais como os cross-connects utilizados para mudanças e alterações na rede, uma maneira de controlar a consistência da terminação é utilizar patch panels e patch cords conectados, que, combinados, atendem às exigências apropriadas de categoria. A utilização de patch cords para mudanças e alterações pode reduzir as variações de desempenho que podem ser imputáveis a práticas de cabeamento de campo inconsistentes ou de má qualidade.

Conexões Múltiplas em Proximidade (Cabos Balanceados TP)

- 34 Devido aos efeitos negativos combinados sobre o desempenho dos enlaces de cabos devido a conexões múltiplas próximas, em blocos e patch panels, o Sistema de Cabeamento Siemon requer que enlaces de cabos de pares trançados balanceados não sejam roteados através de mais de duas peças de hardware de conexão em um cross-connect.

Diferenciação de Campos de Terminação (Cabos Balanceados TP)

- 35 Quando cabos de diferentes categorias de desempenho de transmissão são usados, os cabos de diferentes categorias devem ser terminados em campos de terminação diferentes.

- 14 Se os cabos forem de diferentes classes de desempenho, suas terminações devem indicar estas diferenças por etiquetas marcadas com a categoria do cabo terminado.

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Por exemplo, se cabos Cat. 5e e Cat. 6 de uma mesma área de trabalho precisarem ser terminados em dois patch panels ou dois campos diferentes, cada um deles deve ser marcado com a identificação do desempenho apropriado.

PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO (FIBRA ÓPTICA)

- 36 O Siemon Sistema de Cabeamento Siemon requer que os enlaces de fibra óptica não passem por mais de duas peças (partes) de hardware de conexão em um cross-connect.

- 37 O hardware de conexão óptico deve ser instalado para oferecer: a) Uma instalação limpa e bem organizada com fácil gerenciamento e

em conformidade com as práticas de instalação adequadas; b) Codificação de cores, etiquetagem e documentação consistentes

com as diretrizes do Sistema de Cabeamento Siemon.

Capacidade Ambiental (Fibra Óptica)

- 38 O hardware de conexão de fibra óptica deve ser protegido contra danos físicos e exposição direta à umidade e outros elementos corrosivos. Tal proteção pode ser realizada por meio da instalação interna ou protegendo estes componentes em caixas apropriadas ao ambiente.

Limpeza da Fibra Óptica Contaminantes é a principal causa da alta perda de sistema e pode ser facilmente transferida entre conectores. Todo dia partículas podem ter resultados prejudiciais em fibras ópticas. Felizmente, empregando procedimentos de limpeza adequados e utilizando um bom método preventivo tal como tampas contra pó, em muitos casos esta perda pode ser melhorada ou eliminada. Para maior segurança é assegurado que todos os conectores estão limpos antes do

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teste. Isto inclui ambos os sistemas de fibra óptica assim como o cordão de teste usado para testar o sistema. Método de Limpeza da Fibra Óptica - 39 Método de limpeza a seco deve usar varas de limpeza que minimizam a

estática, são especialmente projetados para limpar fibra óptica e estão disponíveis para conectores MPO multi-fibras assim como conectores de fibra LC e SC.

- 40 Para uma contaminação significativa, métodos de solventes líquidos deve ser usado. As propriedades de quebramento da ligação estática que não deixa resíduo fazem esta uma ferramenta ideal para remover contaminação pesada ou persistente.

Configuração (Conectores de Fibra Óptica)

- 41 O conector óptico do lado do usuário (tomada/saída de telecomunicações) deve ser um dos seguintes estilos: SC LC

Esses dois conectores duplex, juntamente com as metodologias apropriadas de conexão de fibras (posição de par reverso) irão estabelecer e manter a correta polaridade (isto é, pares de transmissão e recepção) dos sistemas de transmissão por fibra.

Jumper/Conector SC-D Jumper/Conector LC

Mantendo a polaridade apropriada A polaridade do cabeamento óptico é crucial para que as aplicações possam ser implementadas. O uso de polaridade reversa foi desenvolvido de modo que a administração das fibras de

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transmissão e recepção não seja uma preocupação para o usuário final. O posicionamento reverso dos pares de fibras assegura a polaridade por meio do uso de adaptadores orientados em ambas as extremidades do cabo, que invertem a ordem das fibras dentro de cada par. Este método pode ser usado independentemente do tipo do conector empregado, número de cross-connects ou inclusão de um ponto de consolidação.

Implementando o Posicionamento de Inversão de Fibras

Buffers de fibras codificados por cores são usados para o posicionamento reverso dos pares. Este código de cores é usado para facilitar a identificação e numeração de pares individuais, conforme mostrado na tabela abaixo:

Numeração e codificação por cores para fibras ópticas

Número Cor Número Cor 1 Azul 7 Vermelho 2 Laranja 8 Preto 3 Verde 9 Amarelo 4 Marrom 10 Violeta 5 Slate* 11 Rosa 6 Branco 12 Aqua

- 42 O cabeamento de fibra óptica deve ser instalado de modo que a fibra de número ímpar dentro do cabo seja conectada com a próxima fibra de número par (exemplo: fibra 1 azul emparelhada com a fibra 2 laranja, fibra 3 verde emparelhada com a 4 marrom e assim por diante).

Esta instalação de fibras em pares reversos forma os caminhos de transmissão e recepção usada pelos circuitos de telecomunicações ópticos.

- 43 O posicionamento reverso dos pares pode ser obtido pela instalação das fibras em uma sequencia consecutiva (exemplo: 1, 2, 3, 4...) em uma extremidade do enlace óptico e pela numeração inversa na outra (exemplo: 2,1,4,3...).

Observação 1: Do ponto de vista do usuário, a fibra 1 (azul) aparecerá do lado esquerdo em uma extremidade e do lado direito na outra. A fibra 2 (laranja) aparecerá de forma oposta.

Observação 2: O posicionamento inverso pode ser obtido pela instalação das fibras nos conectores desta maneira ou pela instalação dos conectores nos adaptadores nesta orientação (inversa).

Configuração Patch de Fibra Óptica/Cordões de Equipamento

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- 44 Patch cords ópticos SC-D e LC, tanto usados em cross-connects quanto em interconexões ao equipamento, devem ser com orientação cross-over de modo que a posição A corresponda à posição B numa fibra e a posição B corresponda à posição A na outra fibra do par.

- 45 Cada extremidade do patch cord óptico/cordão de equipamento SC-D e LC deve ser identificada para indicar a posição A e a posição B, caso o conector possa ser separado nos seus componentes simplex.

O identificador pode ser colocado tanto no conector simplex quanto no cabo propriamente dito.

- 15 Quando a interface dos dispositivos eletrônicos for dois conectores simplex, um destes deverá ser etiquetado com A e o outro com B.

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O seguinte diagrama do ANSI/TIA 568-C.03 foi incluído para melhor entendimento da polaridade do cabos orientados usando o Método C Duplex

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RESUMO NORMATIVO

Práticas Gerais de Instalação:

- 1 As práticas adequadas para o cabeamento horizontal e de backbone devem ser seguidas para assegurar o desempenho inicial e contínuo do sistema de cabeamento ao longo da sua vida útil.

- 2 O desempenho de transmissão de componentes instalados que atendam às exigências de diferentes categorias de desempenho (isto é, cabos, conectores e patch cords que não estão habilitados para a mesma capacidade de transmissão), deve ser classificado pelo componente que apresentar o menor desempenho no enlace.

- 3 Espaços livres de serviço entre racks e gabinetes de equipamentos devem ser providos de acordo com códigos e regulamentos aplicáveis.

- 4 Todos os sistemas de encaminhamento utilizados devem ser instalados de acordo com as instruções de seus fabricantes.

- 5 Os cabos Horizontais e de Backbone de Edifício devem ser instalados em locais “secos” que ofereçam proteção contra níveis de umidade acima da faixa de operação pretendida do cabo da planta interna

- 6 Os mecanismos de suporte de cabos não adjacentes, tais como apoios, anéis e ganchos, não devem ser espaçados entre si a uma distância superior a 1,5 m (5 pés). Todos os conduítes utilizados para lançamento dos cabos devem ser instalados de acordo com as especificações de seus fabricantes.

- 7 Os cabos de telecomunicações devem ser sustentados por dispositivos projetados para tal finalidade e instalados independentemente de qualquer outro componente estrutural do edifício.

- 8 Os cabos roteados verticalmente, como os cabos de backbone ou horizontais roteados entre pavimentos, devem ser sustentados por meio de grampos ou outros mecanismos. Estes suportes devem estar presentes pelo menos duas vezes por pavimento.

- 9 A quantidade de cabos horizontais, colocados em um suporte ou encaminhamento de cabo (ganchos, anéis, etc.), deve estar limitada à quantidade de cabos horizontais (cabo balanceados ou de fibra óptica) que não provoque alterações na forma geométrica dos cabos.

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- 10 A capacidade máxima de um encaminhamento quando utilizadas bandejas de cabos e/ou eletrodutos não deve exceder 50% de utilização, limitado a um máximo de 150 mm (6 in) de profundidade interna (paras as bandejas).

- 11 A capacidade máxima de encaminhamento (Perímetro e Mobiliário) não deve ultrapassar uma utilização de 40%. É permitida uma utilização máxima de 60% para acomodar acréscimos não planejados após a instalação inicial.

- 12 Os sistemas de suporte de cabo, para encaminhamento de cabeamento em tetos abertos, devem ser projetados e instalados de forma a estarem pelo menos a 75 mm (3”) acima do teto acabado.

- 13 Os encaminhamentos não devem estar expostos a arestas cortantes que podem entrar em contato com cabos horizontais. Arestas de folha de metal expostas devem ser guarnecidas com buchas ou outros meios de proteção, de tal maneira que os cabos não venham a ser danificados durante ou após a instalação.

- 14 Além de atender às exigências de desempenho previstas nas demais seções desde manual, deve-se tomar cuidado adicional para assegurar que os cabos sejam adequados ao ambiente no qual serão instalados (por exemplo, a temperatura não deve afetar prejudicialmente o desempenho além dos limites de projeto de cada enlace).

- 15 As tensões máximas de tracionamento dos cabos ou os raios de curvatura mínimos não devem ultrapassar as especificações dos fabricantes.

- 16 Devem ser instalados cabos em encaminhamentos e espaços que proporcionam uma proteção adequada contra intempéries e contra outros riscos típicos do ambiente.

- 17 Não deve ser permitido o grampeamento de cabo por qualquer tipo de meio reconhecido.

- 18 Não devem ser instalados cabos em um conduíte, gabinete, cubículo ou outro componente sobre um delimitador de curvatura ou margem que esteja além das exigências de raio de curvatura do fabricante.

- 19 O processo de instalação do conjunto de cabos truncados é similar a instalação típica de cabeamento. Entretanto, um cuidado especial deve ser tomado para evitar dano aos conectores no fim do conjunto. Também deve ser tomado cuidado quanto à rotação para evitar a torção do revestimento externo do conjunto.

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- 20 A alça de tracionamento do cabo truncado pode ficar muito grande em diâmetro. Encaminhamentos para a distribuição de cabos truncados devem ser mensurados para garantir que há espaço suficiente a alça de tracionamento passar através sem causar danos aos conectores ou exceder o limite de tração.

- 21 O raio de curvatura mínimo, em condições sem carga, para cabos (UTP, F/UTP, e S/FTP) de 4 pares não deve ser inferior a 4 vezes seu diâmetro externo. O raio de curvatura mínimo para em condições sem carga para cabos multípara, híbridos e em feixe não deve ser menos que 10 vezes o diâmetro do cabo.

- 22 Durante todas as instalações de cabo e de todos os tipos reconhecidos de meios, as exigências mais rigorosas quanto aos raios de curvatura devem ser atendidas (aquelas mostradas acima ou dos fabricantes do cabo).

- 23 O raio de curvatura para o cabo horizontal de 2 e 4 fibras não deve ser menor que 25 mm (1”) sob condições de ausência de carga. Quando sob uma carga de tração máxima de 222 N (50 lbf), o raio de curvatura não deve ser menor que 50 mm (2”).

- 24 O raio de curvatura para o cabo backbone de fibra óptica intra-edifício não deve ser menor que aquele recomendado pelo fabricante. Na ausência de recomendação, o raio de curvatura aplicado não deve ser menor que 10 vezes o diâmetro externo do cabo, sob condições de ausência de carga, e não menor que 15 vezes o diâmetro externo do cabo quando este estiver sob condições de carga.

- 25 O raio de curvatura para o cabo backbone de fibra óptica inter-edifícios não deve ser menor que aquele recomendado pelo fabricante. Na ausência de recomendação, o raio de curvatura aplicado não deve ser menor que 10 vezes o diâmetro externo do cabo, sob condições de ausência de carga, e não menor que 20 vezes o diâmetro externo do cabo quando este estiver sob condições de carga, normalmente de 2.670 N (600 lbf).

- 26 O raio de curvatura de patch cords e cordões de equipamentos, sem carga, não deve ser inferior a 6 mm (2,5 in) para UTP e 50 mm (2,0 in) para cabos F/UTP e S/FTP.

- 27 Os cabos que se estendem entre a Sala de Telecomunicações e a Sala de Equipamento não devem ficar expostos na Área de Trabalho ou outros locais de acesso público. E devem ficar protegidos por canaletas, conduítes, canaletas de superfície e outros encaminhamentos apropriados.

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- 28 Os hardwares de conexão devem ser montados firmemente em paredes, pisos, prateleiras, mobiliário modular ou outras superfícies estáveis e acessíveis.

- 29 Todo hardware de conexão e todos os demais componentes do sistema de cabeamento devem ser instalados de forma a fornecer um desempenho de sinal ideal, por meio do preparo adequado do cabo, de práticas de terminação, de orientação e montagem que estejam em plena conformidade com as diretrizes do fabricante. Para requerimentos de instalação especificas do cabeamento horizontal 10G6A UTP para aplicação em 10 Gigabit referente ao modelo Z-MAX e Guia de Instalação estão localizados no web site Ally, www.siemon.com/ally.

- 30 O hardware de conexão deve ser instalado para permitir um gerenciamento de cabo ordenado e bem organizado.

- 31 Para reduzir o destrançamento de pares de cabo, o instalador deve retirar apenas a quantidade de capa necessária para a terminação do par trançado balanceado ligado ao hardware.

- 32 Todos os segmentos de cabos de pares trançados balanceados devem ser conectados diretamente, sem quaisquer transposições de pares ou condutores. Quando certas aplicações exigirem cross-over estes deverão ser realizadas externamente ao sistema de cabeamento.

- 33 O grau de destrançamento de um par em consequência de terminação com hardwares de conexão não deve ser superior a 13 mm (0,5”) para cabos categoria 5e ou acima, e não deve ser superior a 75 mm (3”) para cabos categoria 3.

- 34 Devido aos efeitos negativos combinados sobre o desempenho dos enlaces de cabos devido a conexões múltiplas próximas, em blocos e patch panels, o Sistema de Cabeamento Siemon requer que enlaces de cabos de pares trançados balanceados não sejam roteados através de mais de duas peças de hardware de conexão em um cross-connect.

- 35 Quando cabos de diferentes categorias de desempenho de transmissão são usados, os cabos de diferentes categorias devem ser terminados em campos de terminação diferentes.

- 36 O Sistema de Cabeamento Siemon requer que os enlaces de fibra óptica não passem por mais de duas peças (partes) de hardware de conexão em um cross-connect.

- 37 O hardware de conexão óptico deve ser instalado para oferecer:

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a) Uma instalação limpa e bem organizada com fácil gerenciamento e em conformidade com as práticas de instalação adequadas;

b) Codificação de cores, etiquetagem e documentação consistentes com as diretrizes do Siemon Cabling System.

- 38 O hardware de conexão de fibra óptica deve ser protegido contra danos físicos e exposição direta à umidade e outros elementos corrosivos. Tal proteção pode ser realizada por meio da instalação interna ou protegendo estes componentes em caixas apropriadas ao ambiente.

- 39 Método de limpeza a seco deve usar varas de limpeza que minimizam a estática, são especialmente projetados para limpar fibra óptica e estão disponíveis para conectores MPO multi-fibras assim como conectores de fibra LC e SC.

- 40 Para uma contaminação significativa, métodos de solventes líquidos deve ser usado. As propriedades de quebramento da ligação estática que não deixa resíduo fazem esta uma ferramenta ideal para remover contaminação pesada ou persistente.

- 41 O conector óptico do lado do usuário (tomada/saída de telecomunicações) deve ser um dos seguintes estilos:

SC

LC

- 42 O cabeamento de fibra óptica deve ser instalado de modo que a fibra de número ímpar dentro do cabo seja conectada com a próxima fibra de número par (exemplo: fibra 1 azul fazendo par com a fibra 2 laranja, fibra 3 verde fazendo par com a 4 marrom e assim por diante).

- 43 O posicionamento reverso dos pares pode ser obtido pela instalação das fibras em uma sequencia consecutiva (exemplo: 1, 2, 3,4...) em uma extremidade do enlace óptico e pela numeração inversa na outra (exemplo: 2,1,4,3...).

- 44 Patch cords ópticos SC-D, MT-RJ e LC, tanto usados em cross-connects quanto em interconexões ao equipamento, devem ser com orientação cross-over de modo que a posição A corresponda à posição B e a posição B corresponda à posição A da outra fibra do par.

- 45 Cada extremidade do patch cord óptico SC-D e LC devem ser identificadas para indicar a posição A e a posição B caso o conector possa ser separado nos seus componentes simplex.