Práticas Segundo Bimestre

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Prática 5 – FENÔMENOS FÍSICOS E FENÔMENOS QUÍMICOS 1. Introdução Fenômenos físicos: são aqueles que não alteram a estrutura das substâncias. Isso significa que esses fenômenos não dão origem a novas substâncias. Exemplo: o derretimento do gelo. Fenômenos químicos: são aqueles que alteram a estrutura das substâncias, produzem novas substâncias, com propriedades diferentes. Ocorre o que chamamos de reação química. Os reagentes são as substâncias inicias e os produtos são as substâncias finais, assim, Reação química: Reagentes produtos Indícios da ocorrência de uma reação química: Mudança de coloração no sistema e/ou Liberação de gás (efervescência) e/ou Precipitação (formação de um composto insolúvel) e/ou Liberação de calor (elevação da temperatura do sistema: reação exotérmica) e/ou Absorção de calor (diminuição da temperatura do sistema: reação endotérmica). Exemplo: a ferrugem é composta de óxido de ferro proveniente da reação química entre ferro e oxigênio atmosférico. 2. Objetivo - Observar alguns fenômenos físicos e químicos, identificando-os e diferenciando-os. 3. Materiais necessários Cristais de iodo, I 2 Fita de magnésio, Mg Dicromato de amônio, (NH 4 ) 2 CrO 7 Enxofre, S Estanho em aparas, Sn Solução de KI 0,25%. Solução de Pb(NO 3 ) 2 0,25% CuSO 4 .5H 2 O Fio de níquel – cromo Béquer de 100 mL Espátula Pinça metálica Tubos de ensaio Vidro de relógio Bico de gás Tripé e tela de amianto 4. Procedimento experimental Sublimação do iodo Coloque alguns cristais de iodo em um béquer de 100 mL. Cubra com um vidro de relógio. Despeje água no vidro de relógio até 2/3 do seu volume. Coloque esse conjunto sobre uma tela de amianto e aqueça com uma chama baixa até que os vapores de iodo atinjam o vidro de relógio. Espere o todo o iodo sólido sublimar e suspenda o aquecimento. Deixe esfriar e observe. Aquecimento do magnésio (fita de magnésio) Pegue um pedaço de fita de magnésio com uma pinça metálica e leve à chama até emissão de luz. Observe o fenômeno e anote as observações. É um fenômeno físico ou químico? Decomposição do dicromato de amônio (NH 4 ) 2 Cr 2 O 7 Com uma espátula, coloque uma pequena quantidade de dicromato de amônio em um tubo de ensaio. Aqueça, mantendo o tubo inclinado. Observe. Combustão do enxofre Em um tubo de ensaio aqueça uma pequena quantidade de enxofre. Se possível, realize o aquecimento utilizado a capela. Anote as observações. Reação entre iodeto de potássio (KI) e nitrato de chumbo II (Pb(NO 3 ) 2 )

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Prtica 5 FENMENOS FSICOS E FENMENOS QUMICOS1. IntroduoFenmenos fsicos: so aqueles que no alteram a estrutura das substncias. Isso significa que esses fenmenos nodo origem a novas substncias. Exemplo: o derretimento do gelo.Fenmenos!micos:soaqueles quealteramaestruturadas substncias, produzemnovassubstncias, compropriedades diferentes. Ocorre o que camamos de rea!o qu"mica. Os reagentes so as substncias inicias e os produtos soas substncias finais, assim, #ea!o qu"mica:#eagentesprodutosIn"cios "a ocorr#ncia "e !ma rea$%o !mica: $udan!a de colora!o no sistema e%ou &ibera!o de g's (efervesc)ncia* e%ou +recipita!o (forma!o de um composto insol,vel* e%ou &ibera!o de calor (eleva!o da temperatura do sistema: rea!o exot-rmica* e%ou .bsor!o de calor (diminui!o da temperatura do sistema: rea!o endot-rmica*.Exemplo: a ferrugem - composta de /xido de ferro proveniente da rea!o qu"mica entre ferro e oxig)nio atmosf-rico.&' O()eti*o- Observar alguns fenmenos f"sicos e qu"micos, identificando0os e diferenciando0os.+' Materiais necessrios1ristais de iodo, I2 3ita de magn-sio, $g 4icromato de amnio, (567*21rO8Enxofre, 9 Estano em aparas, 9n 9olu!o de :I ;,2*2;,2*2, em seguida transfira o conte,do de um tubo no outro. O que voc) observouH Este fenmeno e f"sico ou qu"micoH .goraaque!a o conte,do do tubo at- entrar em ebuli!o. O que aconteceuH Este fenmeno e f"sico ou qu"micoHAquecimento de fio de n/quel-cromo (platina).que!a um fio de n"quel0cromo (platina* na cama por >; segundos, segurando com uma pin!a met'lica. 4eixe esfriar e anote-erda de *gua de cristali0ao.que!a uma pequena por!o de 1u9O7.OO (aq* O 30(aq*Em fun!odafor!a da liga!o603,apenas uma pequenaparte das mol-culasde fluoreto deidrog)nio dissolvidasdissociam0se nos "ons idroxnio e fluoreto idratados. Em solu!Fes de 63 A,; mol%&, em m-dia L8= das mol-culas dissolvidaspermanecem na forma molecular, e apenas >= do origem aos "ons idratados. +or causa deste tipo de comportamento, quecaracteriza eletr/litos fracos, as solu!Fes destes eletr/litos apresentam condutividade baixa. -re7iso da ocorr6ncia de uma reao qu/mica em soluo aquosaForma!o de um eletr"lito #racoIuandoacombina!ode"onsemsolu!oaquosad'origemacompostossol,veiscombaixograudedissocia!o(eletr/litos fracos*, a ocorr)ncia da rea!o pode ser indicada por alguma propriedade organol-ptica (propriedade que impressionaos sentidos e o organismo* da substncia produzida, como no caso da forma!o de sulfeto de idrog)nio na rea!o abaixo:920 (aq* O 2 6>OO (aq* U 629 (aq* O 62O (l*O sulfeto de idrog)nio - um g's incolor, sol,vel em 'gua, que possui odor bastante desagrad'vel. G este ceiro queimpressiona o olfato e que evidencia imediatamente a forma!o do eletr/lito fraco na mistura a rea!o. 9em esta propriedade aocorr)nciadarea!opoderiapassar despercebidaaoobservador, umavezqueno'outraindica!omacrosc/picadatransforma!o.$%ten!o de produtos insol&'eisOutro aspecto a considerar quando se verifica a ocorr)ncia de uma determinada transforma!o - solubilidade de todosos compostos que podem ser formados a partir dos reagentes. . precipita!o de um s/lido pouco sol,vel - uma das evid)nciasmais comuns de rea!o qu"mica. .s seguintes regras gerais de solubilidade em 'gua so utilizadas para a previso de forma!ode precipitados: Bodos os 'cidos inorgnicos so sol,veisV Bodos os sais de metais alcalinos so sol,veis, com exce!o do perclorato de pot'ssio, que - pouco sol,velV Bodos os sais de amnio so sol,veisV Bodosossaiscontendonitrato, clorato, percloratoeacetatososol,veis. Exce!Fes: acetatodeprataeacetatodemerc,rioV Bodos os cloretos, brometos e iodetos so sol,veis, exceto os de .gO, +b2O e 6g2O. O cloreto de cumbo (II* - ligeiramentesol,velV Bodos os sulfatos so sol,veis, exceto os de cumbo (II*, estrncio e b'rio. Os sulfatos de c'lcio e de prata so poucossol,veisV Bodos os /xidos met'licos so insol,veis exceto os de metais alcalinos e os de c'lcio, estrncio e b'rioV Bodos os idr/xidos so insol,veis, exceto os de metais alcalinos e os de b'rio e estrncio. O idr/xido de c'lcio -ligeiramente sol,velV Bodos os carbonatos, fosfatos, sulfetos e sulfitos so insol,veis, exceto os de amnio e os de metais alcalino.$utras e'idncias de trans#orma!o qumica.l-m do fenmeno de precipita!o, outros sinais da ocorr)ncia de rea!Fes qu"micas em solu!o aquosa so a obten!o de compostos gasosos, a mudan!a de colora!o, a mudan!a de temperatura e a dissolu!o de s/lidos, com forma!o de sais simples ou de complexos sol,veis. 9o exemplos desses processos:8ormao de g*s9 69O>0 (aq* O 6O (aq* P9O2 (g* O 62O (l*:udana de colorao (como formao de /on comple(o)9 3e>O (aq* ON 9150 (aq*PW3e(9150*NX>0 (aq*.marelo incolor vermelo:udana de temperatura9 629O7 (l* O 62O (l* P 69O70 (aq* O 6>OO (aq* O calor (Y6Z;*Dissoluo de precipitado (com formao de /on comple(o)9 .l(O6*> (s* O O60 (aq* P W.l(O6*7X0 (aq*.. :ateriais necess*rios+ipetas graduadas de 2 ou < m& Bubos de ensaioEstante para tubos de ensaio 1onta0gotas#. -arte e(perimental1ada equipe receber' do professor seis solu!Fes aquosas em tubos de ensaio numerados, sem conecer a ordem de distribui!o destas solu!Fes. .s solu!Fes para o experimento sero:9olu!o aquosa de idr/xido de s/dio 9olu!o aquosa de sulfato de cobre (II*9olu!o aquosa de carbonato de s/dio 9olu!o aquosa de sulfeto de s/dio 9olu!o aquosa de 'cido sulf,rico 9olu!o aquosa de acetato de zinco$isturar as al"quotas de cerca de A m&* das solu!Fes duas a duas, observando se ' diferen!a entre os estados inicial efinal de cada mistura de rea!o.&bser7ao: uma vez que o experimento a ser realizado tem car'ter qualitativo, no - necess'rio medir volumes com preciso. +or outro lado, - importante minimizar o consumo de reagentes e a produ!o de res"duos..notar, numa tabela adequada, todas as observa!Fes referentes a cada mistura de rea!o (forma!o de precipitado, cordoprecipitado, produ!odeg's, etc*. Escreverasequa!Fesqu"micas(global einicasimplificada*correspondentesacadatransforma!o ocorrida. .nalisar os resultados obtidos para os diversos sistemas qu"micos e associar o n,mero do tubo de ensaioE solu!o correspondente. 1. ;uest2es9>.A. 4efinir rea!o qu"mica e citar algumas manifesta!Fes macrosc/picas que acompanam as transforma!Fes qu"micas.>.2. Indicar quais so os "ons presentes na solu!o aquosa de cada um dos seguintes compostos:61lV 6g(5O>*V 6g2(5O>*2V 1a1l2V :21O>V 16>1OO5aV 56761O>V :21rO7.>.>. 5omeie os seguintes compostos de acordo com as normas oficiais:1u1l2V 1a(5O>*2V 56761O>V 5a1lOV :1lO>V :>W3e(15*NXV .g21rO7>.7.+ara cada rea!o realizada na aula, escrever a equa!o qu"mica balanceada e uma breve descri!o da cor e estado f"sico decada substncia.>.02A;.:OB\, J. 1. ] +T#1E&&, :. 3. 1emistr^ and cvemical reactivit^. 5e_ [or`: 9aunders 1ollege, ALLA. +. A>80Aspeciais com a Determinao do -.8. da Amostra Descon,ecida7.2.A. Coc) efetuar' 2 vezes a determina!o do +.3. da amostra fornecida pelo professorV na Aa determina!o, aque!a rapidamente o tubo de Biele e marque o valor aproximado do +.3. obtidoV7.2.2. . 2a determina!o, a ser obtida ap/s um resfriamento do tubo de Biele, dever' obedecer Es seguintes instru!Fes:1omo D' se tem uma no!o aproximada do valor do ponto de fuso da amostra, inicialmente aque!a o bano rapidamente at-uma temperatura A; a A* +or que utilizou0se glicerina na pr'tica realizadaH +oderia ser utilizado outra substnciaH Explique.7*1onsulteo$erc`Indexecompareovalordatemperaturadefusoedeebuli!odasamostrasanalisadascomaquelesobtidos no laborat/rio. 1omente sobre a pureza do material utilizado.