PRECE! UM CASO À PARTE, OU NÃO? No final de 2006 e início de 2007, emergindo de um tenebroso...

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PRECE! UM CASO À PARTE, OU NÃO? No final de 2006 e início de 2007, emergindo de um tenebroso período em que havia sido figura constante em CPI’s e páginas policiais, a Entidade recepcionou de início um conjunto de dirigentes eleitos, e pouco tempo depois tomou posse um novo conjunto

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PRECE! UM CASO À PARTE, OU NÃO?

No final de 2006 e início de 2007,emergindo de um tenebroso

período em que havia sido figura constante em CPI’s e páginas

policiais, a Entidade recepcionou de início um conjunto de dirigentes

eleitos, e pouco tempo depois tomou posse um novo conjunto de

dirigentes indicados.

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A insegurança, o temor e a desconfiança que reinavam na

PRECE, se misturavam a esperança e determinação dos que iniciavam um período de gestão, sob a ameaça de

intervenção que pairava sobre o principal plano de benefícios da

Entidade, que na época já iniciava o quinto ano de déficit, um estoque

de ativos com baixíssima rentabilidade e uma imagem reduzida

a escombros.

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O convívio e a necessidade de resgatar a credibilidade da EFPC nos levaram a gradativamente transpor as

barreiras que separam eleitos e indicados dentro de nossos Fundos de

Pensão. Havia o risco de perdermos tudo o que

tínhamos construído por anos a fio, e o dano causado por vários anos gestão

inábil, temerária e desonesta nos fez ver que o inimigo não estava presente!

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UNIDADE DE AÇÂONossas concepções de vida, convicções

políticas e formas diferentes de investidura nos cargos, nada valiam, frente a uma

realidade em que o nosso confronto apenas abreviaria o fim de nossa Fundação! E iniciamos uma forma nova (para nós)

de administrar, em que as diferenças foram gradativamente dando lugar a um novo

“fazer”. E a “nova visão” permitiu avanços que nos orgulhamos de compartilhar neste

Congresso.

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Durante 04 anos, junto com conjunto de entidades sindicais e associativas, incluindo a ANAPAR, além de um intercambio com os pensadores de previdência complementar de todo o Brasil, elaboramos um Plano CV para abrigar os que migrassem do plano BD sob risco de intervenção e liquidação.

A proposta se tornou uma realidade assumida por todos, e atualmente já

estamos as vésperas de um novo período migratório que deve resgatar os

remanescentes do plano deficitário.

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Uma Nova Gestão de Ativos Terminada a primeira migração, iniciamos

uma nova etapa destinada a melhorar nossa carteira de ativos, que guardava as mais sérias cicatrizes resultantes de anos seguidos de erros de todo o leque possível

em nosso segmento previdenciário.Reformulamos as políticas de investimento. Modificamos a forma de analisar, de decidir

e principalmente de aplicar nossos escassos recursos, priorizando a expertise

dos quadros próprios de PRECE .

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O estágio de governança alcançado por nós é fruto de uma concepção de gestão em que não há “caixas pretas” ou assuntos proibidos. Efetuamos mudanças visando apenas manter liquidez necessária para

atender os compromissos mais próximos, não há porque se manter operações em

índices bovespa ou excesso de recursos em estratégias que remuneram = ao CDI ou precificar a mercado um ativo de 1ª linha quando nos é possível manter na curva.

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SEM GRIFES! Todos os gestores, indicados ou eleitos,

decidimos em conjunto abrir mão das grandes marcas, que cobram caro por

produtos que na realidade acabam sendo adaptados a realidade do contratante pelos

quadros próprios da Fundação.Dentro desta lógica, internalizamos e

desenvolvemos profissionais e sistemas na própria Entidade, o que representa uma

economia de recursos importante.

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O Caminho é Longo! O que conseguimos até agora é apenas uma pequena parte do que pretendemos, vários

conceitos e procedimentos devem ser revistos e modificados em todos os setores

de nossa Entidade. Estamos saindo do antigo conceito de que a empresa estando bem administrada seria o suficiente para uma

excelência de gestão.O atendimento aos direitos e anseios dos

participantes passa a ser também uma meta!

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O VERDADEIRO DONO DO DINHEIRO!Em nosso segmento estão representados os interesses dos patrocinadores, que não devem necessariamente estar em choque

com os direitos e interesses dos participantes. Ao se reconhecer a legitimidade das duas partes, e se

compreender que a EFPC é apenas uma administradora de planos de benefícios, se torna claro que o objetivo maior deve ser:

Pagar um benefício digno e perene!

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O VERDADEIRO DONO DO DINHEIRO!Nenhuma Patrocinadora se aposenta!A partir desta constatação simples, nós

temos como missão garantir a qualidade, a confiabilidade e a segurança da guarda e operação dos recursos coletivos que nos

são confiados. Assim sendo temos que repensar toda a gestão de uma EFPC, e principalmente

quanto a remuneração dos gestores, que pode vir e ser condicionada aos

resultados,Principalmente em investimentos.

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CUSTO DA GESTÃOA consultorias, os especialistas, e os custos

dos investimentos, devem ser trazidos à “luz do Sol”. Por vezes o custo de uma

operação ou mesmo a decisão de judicializar uma causa pode custar mais do

que o benefício almejado.O acompanhamento de todas as etapas de gestão de nossas Entidades é fundamental

para o atingimento de metas!Não podem haver atos sigilosos!

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O PREÇO DO SUCESSO!A vigilância e o acompanhamento são

fundamentais para manter o equilíbrio dos Planos, em um modelo de destinado a manter os gestores eleitos como atores

secundários nos Fundos de Pensão. Portanto, o acompanhamento e

respaldo das Entidades representativas dos participantes é indispensável ao desempenho do

mandato do dirigente eleito.