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1 Prefeitura de Alvorada Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 www.alvorada.rs.gov.br CONTRATO Nº 088/2014 Secretaria Municipal de Obras e Viação SMOV O MUNICÍPIO DE ALVORADA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266, inscrita no CNPJ sob o nº 88.000.906/0001-57, representado por seu Prefeito Municipal, Sr. Sergio Maciel Bertoldi, inscrito no CPF sob o n° 238.577.650-20, brasileiro, casado, professor, residente e domiciliado neste Município, denominada CONTRATANTE, e de outro lado a empresa Dobil Engenharia Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 02.077.639/0001-09, estabelecida à Rua General Jonathas Borges Fortes, nº. 220, Bairro Glória, Porto Alegre/RS, CEP: 91.710-020, representada neste ato por Bill Bof Reis, inscrito no CPF sob o nº 165.311.910-15, portador do RG nº 9004595097 SSP/RS, residente e domiciliado em Porto Alegre/RS, denominada CONTRATADA, celebram o presente contrato oriundo do Processo de Licitação Concorrência Pública nº 006/2014 e METROPLAN Convênio nº 3185/2013 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, processos administrativos nº 40.099/2014 e 40.105/2014. CLÁUSULA PRIMEIRA: OBJETO 1.1. Constitui objeto desta licitação, a contratação de empresa especializada, para serviço de Pavimentação Asfáltica, Terraplanagem, Drenagem Pluvial, Sinalização Viária, Serviços Urbanísticos e Mobilidade Urbana e Controle tecnológico e Dimensional nas Vias Públicas relacionadas abaixo, do Município de Alvorada/RS, conforme Memorial Descritivo, Planilha Orçamentária e Cronograma Físico Financeiro. Lote 01 Rua Um, Anita Malfatti, Rua Dois, Jatobá, Rua Três, Rua Baobá, Rua Wenceslau Escobar, Rua Tramandaí, Rua General Vitorino, Rua Murilo Furtado e Rua Airton Senna, conforme especificações e demais informações constantes no TERMO DE REFERÊNCIA, conforme Anexo 1 e MEMORIAL DESCRITIVO, conforme Anexo 2 do Edital. 1.2. Nenhuma modificação poderá ser introduzida nos projetos, encargos gerais e especificações técnicas fornecidas, sem o consentimento prévio, por escrito do MUNICÍPIO, através da Secretaria de Obras e Viação SMOV. CLÁUSULA SEGUNDA: DO FUNDAMENTO LEGAL O presente instrumento tem origem no Processo Licitatório nº 40099/2014 e 40105/2014, por solicitação da Secretaria Municipal de Obras e Viação, editado na modalidade Concorrência nº 006/2014, que se fundamenta no que dispõem o Art. 22, Inciso I „b‟ e Art. 23, Inciso I, alínea “c” da Lei 8.666/93, e suas alterações.

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1 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

CONTRATO Nº 088/2014 Secretaria Municipal de Obras e Viação – SMOV

O MUNICÍPIO DE ALVORADA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266, inscrita no CNPJ sob o nº 88.000.906/0001-57, representado por seu Prefeito Municipal, Sr. Sergio Maciel Bertoldi, inscrito no CPF sob o n° 238.577.650-20, brasileiro, casado, professor, residente e domiciliado neste Município, denominada CONTRATANTE, e de outro lado a empresa Dobil Engenharia Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 02.077.639/0001-09, estabelecida à Rua General Jonathas Borges Fortes, nº. 220, Bairro Glória, Porto Alegre/RS, CEP: 91.710-020, representada neste ato por Bill Bof Reis, inscrito no CPF sob o nº 165.311.910-15, portador do RG nº 9004595097 SSP/RS, residente e domiciliado em Porto Alegre/RS, denominada CONTRATADA, celebram o presente contrato oriundo do Processo de Licitação Concorrência Pública nº 006/2014 e METROPLAN – Convênio nº 3185/2013 – GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, processos administrativos nº 40.099/2014 e 40.105/2014. CLÁUSULA PRIMEIRA: OBJETO 1.1. Constitui objeto desta licitação, a contratação de empresa especializada, para serviço de Pavimentação Asfáltica, Terraplanagem, Drenagem Pluvial, Sinalização Viária, Serviços Urbanísticos e Mobilidade Urbana e Controle tecnológico e Dimensional nas Vias Públicas relacionadas abaixo, do Município de Alvorada/RS, conforme Memorial Descritivo, Planilha Orçamentária e Cronograma Físico Financeiro. Lote 01 – Rua Um, Anita Malfatti, Rua Dois, Jatobá, Rua Três, Rua Baobá, Rua Wenceslau Escobar, Rua Tramandaí, Rua General Vitorino, Rua Murilo Furtado e Rua Airton Senna, conforme especificações e demais informações constantes no TERMO DE REFERÊNCIA, conforme Anexo 1 e MEMORIAL DESCRITIVO, conforme Anexo 2 do Edital. 1.2. Nenhuma modificação poderá ser introduzida nos projetos, encargos gerais e especificações técnicas fornecidas, sem o consentimento prévio, por escrito do MUNICÍPIO, através da Secretaria de Obras e Viação – SMOV. CLÁUSULA SEGUNDA: DO FUNDAMENTO LEGAL

O presente instrumento tem origem no Processo Licitatório nº 40099/2014 e 40105/2014, por solicitação da Secretaria Municipal de Obras e Viação, editado na modalidade Concorrência nº 006/2014, que se fundamenta no que dispõem o Art. 22, Inciso I „b‟ e Art. 23, Inciso I, alínea “c” da

Lei 8.666/93, e suas alterações.

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2 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

CLÁUSULA TERCEIRA: DO PREÇO 3.1. Pela execução dos serviços o Município de Alvorada pagará a contratada, em moeda corrente nacional, o valor de R$ 1.752.498,70 (um milhão, setecentos e cinquenta e dois mil, quatrocentos e noventa e oito reais e setenta centavos), de acordo com a descrição detalhada dos serviços e cronograma físico-financeiro em anexo. 3.2. Nos preços propostos estão incluídas as despesas, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas, materiais, utensílios, transporte em caçamba térmica, instalação, bem como a respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os serviços auxiliares necessários à execução dos serviços, todas e quaisquer despesas decorrentes de impostos, taxas, encargos sociais, seguros de responsabilidade civil que cubram danos pessoais e materiais à terceiros, e ainda, o seguro pessoal utilizado contra riscos de acidentes de trabalho, serviços de terceiros e outros ônus que recaiam sobre os serviços contratados, sem quaisquer ônus ou solidariedade por parte do MUNICÍPIO. 3.3. Quando necessária a execução de trabalhos não previstos no EDITAL, o preço dos mesmos deverá ser ajustado previamente pelas partes. 3.4. No caso de suspensão de serviços, se a CONTRATADA já houver adquirido os materiais, deverão ser pagos pelo MUNICÍPIO pelos custos de aquisição, regularmente comprovados. 3.5. Quaisquer tributos ou encargos legais, criados, alterados ou extintos, após a data limite de apresentação das propostas, de comprovada repercussão nos preços ajustados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso. 3.6. Em havendo alteração unilateral do Contrato, que aumente os encargos da CONTRATADA, o MUNICÍPIO deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. CLÁUSULA QUARTA: DO PAGAMENTO 4.1 Os preços, serão pagos de acordo com o estabelecido nos Cronogramas Físicos-Financeiros apresentados, por medições dos serviços prestados, condicionados, à conclusão de cada uma das etapas definidas no mesmo. Somente, será realizado o pagamento referente a cada etapa após a COMPLETA CONCLUSÃO da mesma, não sendo antecipado o pagamento de serviços integrantes de etapas não concluídas, ou realizadas antecipadamente ao estabelecido nos Cronogramas Físicos-Financeiros, salvo prévia e expressa concordância da Administração. 4.2 Conforme Lei Municipal nº 1412/03, o recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, se dará na fonte, bem como o INSS sobre o valor total de mão-de-obra, no percentual de 11% (onze por cento), conforme IN/INSS nº 069/02. 4.3 O pagamento, será efetuado mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) Nota Fiscal, após a execução dos serviços, e de sua aceitação pela Prefeitura Municipal de Alvorada.

b) Cópia das Guias de Recolhimento da Previdência Social – GRPS e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, devidamente quitadas, relativas ao mês da última competência vencida, acompanhados de cópias das CTPS (Carteiras de Trabalho e Previdência Social)

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dos respectivos empregados com os Contratos de Trabalho devidamente anotados, exames médicos admissionais e demissionais se for o caso, comprovante de EPI‟s e cumprimento de

todas as normas de segurança e medicina do Trabalho; c) Relação dos empregados com as respectivas funções, juntamente com os respectivos pisos

salariais de cada categoria; d) Laudo de Medição dos Serviços prestados, emitidos pelo engenheiro fiscal da obra,

devidamente nomeado para tanto. 4.4 O Município, poderá sustar o pagamento de qualquer Nota Fiscal apresentada pela empresa vencedora, no todo ou em parte, em caso de débito para com o Município, quer proveniente da execução do contrato decorrente desta licitação, quer de obrigações de outros contratos, conforme Circular nº 139/04 da Secretaria Municipal da Fazenda. 4.5 O Município de Alvorada pagará à CONTRATADA, pelos serviços contratados e executados, os preços integrantes da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos, Fica expressamente estabelecido que os preços incluem os custos diretos e indiretos para a execução do(s) serviço(s), de acordo com as condições previstas nas Especificações nas Normas indicadas neste edital e demais documentos da licitação, constituindo assim, sua única remuneração pelos trabalhos contratados e executados. 4.6 O pagamento dos serviços realizados pelo contratado, devidamente comprovados pelas medições a que se refere o item 11.1, ocorrerá mediante a apresentação do Boletim de Medição e da Nota Fiscal de Serviços pela CONTRATADA, devidamente certificada pela FISCALIZAÇÃO DA OBRA, ACOMPANHADA DAS CERTIDÕES Negativa das Contribuições Previdenciárias, Certificado de regularidade do FGTS, Certidão Negativa de Tributos Federais, Estaduais, Municipais e Trabalhistas, bem como GFIP/SEFIP referente ao período medido, com os respectivos recolhimentos previdenciários e do FGTS e documentos constante do item. 4.7 Os preços, serão pagos de acordo com o estabelecido no Cronograma Físico-Financeiro apresentado, por medições dos serviços prestados, condicionado à conclusão de cada uma das etapas definidas no mesmo. Somente será realizado o pagamento referente a cada etapa, após a COMPLETA CONCLUSÃO da mesma, não sendo antecipado o pagamento de serviços integrantes de etapas não concluídas, ou realizadas antecipadamente ao estabelecido no Cronograma Físico-Financeiro, salvo prévia e expressa concordância da Administração. 4.8 Será observado o prazo de até 30 (trinta) dias, para pagamento, contados a partir da data do aceite na nota fiscal ou fatura recebida pela CONTRATANTE. CLÁUSULA QUINTA: DAS MEDIÇÕES 5.1 A medição dos serviços será elaborada pela CONTRATADA mensalmente, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. 5.2 A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento e o cronograma físico-financeiro.

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5.3 O CONTRATANTE efetuará os pagamentos das faturas emitidas pela CONTRATADA com base nas medições de serviços aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas às condições estabelecidas neste Contrato. 5.4 A medição deverá ser entregue à fiscalização até o 2° (segundo) dia útil subseqüente ao da realização dos serviços para análise e aprovação. 5.4 A Secretaria Municipal de Obras e Viação, através da fiscalização, terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para a sua conferência e aprovação. 5.5 A medição não aprovada será devolvida à Contratada para as necessárias correções, com as informações que motivaram sua rejeição. 5.6 A devolução da medição não aprovada, em hipótese alguma servirá de pretexto para que a Contratada suspenda a execução dos serviços. 5.7 Aprovada a medição, a Contratada deverá emitir nota fiscal/fatura referente aos serviços medidos. CLÁUSULA SEXTA: DOS PRAZOS 6.1. O prazo para a conclusão dos serviços será de 300 (trezentos) dias consecutivos. 6.2. Os serviços deverão ser iniciados imediatamente após a emissão da Ordem de Início, emitida pela SMOV. 6.3. O serviço será considerado concluído para fins de lavratura e assinatura pelas partes do competente Termo de Recebimento Provisório, depois de executados todos os elementos constantes do projeto e cronograma físico-financeiro, atendidas normas e especificações técnicas, quando, então, o fiscal receberá provisoriamente os serviços, dentro de 15 (quinze) dias da comunicação escrita da CONTRATADA. 6.4. Após o período de observação de 90 (noventa) dias, durante o qual a CONTRATADA deverá refazer qualquer serviço que lhe seja determinado, caracterizado por erro ou má execução da CONTRATADA, dar-se-á o Recebimento Definitivo dos serviços por comissão designada pela SMOV sem prejuízos do que dispõe o Artigo 618 do Código Civil, mediante termo circunstanciado, na qual conste fases e eventos significativos verificados no serviço. 6.5. O Termo de Recebimento Provisório, deverá ser solicitado pela CONTRATADA, quando da apresentação da fatura, e será fornecido em até 15 (quinze) dias após a conclusão da obra, conforme registro de conclusão feito pelo fiscal no Diário de Obra. 6.6. O Termo de Recebimento Definitivo será fornecido em até 30 (trinta) dias após o recebimento provisório. 6.7 O recebimento, provisório ou definitivo, não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança do serviço, nem a ética-profissional pela perfeita execução do objeto. 6.8 O recebimento, provisório ou definitivo, não exclui aresponsabilidade civil pela solidez e segurança do serviço, nem a ética-profissional pelaperfeita execução do objeto.

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CLÁUSULA SÉTIMA: DAS GARANTIAS 7.1. Para a garantia da execução do Contrato, a CONTRATADA, até a data da assinatura deste instrumento, deverá apresentar garantia em uma das modalidades estabelecidas no Artigo 56 da Lei nº 8.666/93, no percentual de 5% (cinco por cento) do valor contratado. 7.2. Após a execução do Contrato e Recebimento Definitivo dos serviços pelo MUNICÍPIO, será efetuada a restituição da caução atualizada monetariamente à CONTRATADA, sem prejuízo do disposto no Artigo 618 do Código Civil. CLÁUSULA OITAVA: DA FISCALIZAÇÃO 8.1 O acompanhamento, o atesto e a fiscalização dos serviços, serão exercidas por representante do CONTRATANTE, neste ato denominado FISCAL, devidamente credenciado, ao qual competirá dirimir as dúvidas que surgirem no curso da execução, dando ciência de tudo à CONTRATADA (Art. 67 da Lei nº 8.666/93), com as seguintes obrigações: 8.2 O fiscal deverá monitorar constantemente a qualidade dos serviços para evitar sua degeneração, devendo intervir para corrigir ou aplicar as sanções previstas no edital e no Contrato Administrativo, quando verificar um viés contínuo de desconformidade na prestação dos serviços à qualidade exigida. 8.3 A fiscalização que trata esta Cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA, até mesmo perante terceiro, por qualquer irregularidade, inclusive resultante de imperfeições técnicas, emprego de material inadequado ou de qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica corresponsabilidade do CONTRATANTE ou de seus agentes e prepostos (Art. 70 da Lei nº 8.666/93, com suas alterações). 8.4 Fiscalização mensal (a ser feita antes do pagamento da fatura): 8.4.1 Elaborar planilha-mensal que conterá os seguintes campos: nome completo do empregado, quantidades de horas trabalhadas, ocorrências; 8.4.2 Conferir toda documentação apresentada para pagamento da Fatura, conforme item 10, deste Termo de Referência; 8.5 Fiscalização diária: 8.6 Caberá à CONTRATADA atender prontamente a quaisquer exigências da fiscalização inerentes ao objeto do Contrato, sem que disso decorra qualquer ônus para o Município, não implicando a atividade da fiscalização em qualquer exclusão ou redução da responsabilidade da CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade. 8.7 Para fins de cumprimento do art. 67, e §§ da Lei8.666/93, o CONTRATANTE designa o Sr. Engenheiro Civil Rogério Furtado de Negreiros, Matricula nº 2000101158, CREA/RS 097029, para acompanhamento e fiscalização dos serviços. 8.7.1 Para fins de cumprimento do art. 68 da Lei 8.666/93, a CONTRATADA designa o Sr. Bill Bof Reis para desempenhar a função de preposto perante o CONTRATANTE.

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CLÁUSULA NONA: DAS OBRIGAÇÃÇÕES DA CONTRATADA 9.1 Executar o serviço de acordo com o projeto e especificações técnicas, sendo-lhes vedado introduzir modificações nos projetos, especificações técnicas e encargos gerais, sem o consentimento prévio, por escrito, do MUNICÍPIO, através da Secretaria licitante; 9.2 Assumir a responsabilidade técnica pela execução dos serviços; 9.3 Observar os requisitos mínimos de qualidade, utilidade, segurança, resistência recomendados pela ABNT; 9.4 Acompanhar o cronograma físico dos serviços de modo a não provocar atrasos; 9.5 Atualizar o cronograma físico-financeiro, conforme o desenvolvimento dos serviços, obedecendo às determinações da fiscalização. 9.6 Não sub-empreitar serviços definidos, no todo ou em parte. 9.7 Comprovar mensalmente perante a Secretaria Municipal, o pagamento das obrigações decorrentes da legislação trabalhista, da Previdência Social e de Seguros, através de documentação hábil; 9.8 Submeter-se à fiscalização da Secretaria Municipal de Obras e Viação - SMOV; 9.9 Manter, Responsável Técnico devidamente credenciado, através de ART e preposto aceito pelo MUNICÍPIO, para representá-lo na execução do Contrato. Este Responsável Técnico deverá ser o mesmo indicado pela empresa na fase de licitação. Eventual alteração do responsável técnico da CONTRATADA, deverá ser comunicada, de imediato, ao CONTRATANTE, acompanhada de justificativa e de nova nomeação, juntada a respectiva documentação; 9.10 Corrigir, reparar, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções, resultantes da execução ou de materiais empregados apontados pela FISCALIZAÇÃO; 9.11 Submeter-se às disposições legais em vigor; 9.12 Manter-se durante toda a execução deste Contrato em compatibilidade com as obrigações anteriores e as condições de habilitação e qualificações exigidas na LICITAÇÃO. 9.13 Utilizar na execução dos trabalhos as técnicas e equipamentos exigidos nas Especificações Técnicas anexas, bem como as Normas Técnicas adequadas (ABNT), caderno de encargos ou outros padrões reconhecidos internacionalmente e que assegurem qualidade igual ou superior a essas normas; 9.14 Cumprir com as exigências da Lei nº 6514/77, regulamentada pela Portaria nº 3214/78, em especial as Normas Regulamentadoras NR-5 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, NR-6 EPI – Equipamentos de Proteção Individual, NR-7 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, NR-9 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade e NR-18 Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, em todos os seus itens, subitens e anexos, além do cumprimento da legislação específica, fornecer, incentivar e obrigar o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI‟s) para todos os empregados da Empresa quando em serviço;

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9.15 Reparar o serviço que apresente defeito ou má execução, esse reparo deverá ser realizado em até 24 horas após a solicitação da fiscalização, sob pena de aplicação das sanções previstas neste Edital. 9.16 Elaborar mensalmente a medição dos serviços, registrando levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. 9.17 Mobilizar a equipe necessária aos serviços e disponibilizar os equipamentos e acessórios necessários à sua execução com elevada qualidade e eficiência; 9.18 Prestar os serviços com integral observância das disposições deste Contrato, de acordo com a melhor qualidade e técnica disponível no mercado e em estrita conformidade com o disposto na legislação aplicável, fornecendo mão-de-obra, equipamentos e, quando assim determinado, materiais necessários para execução dos serviços, respondendo diretamente por sua qualidade e adequação; 9.19 Executar o objeto contratual em sua totalidade, executando os serviços com pessoal próprio devidamente habilitado e capacitado, cabendo-lhe a total e exclusiva responsabilidade pela coordenação, já que responsável legal, administrativa e tecnicamente pelos serviços executados; 9.20 Nomear responsável (is) técnico(s) devidamente cadastrados no CREA/RS Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio Grande do Sul, para as obras com as respectivas ARTs, devidamente pagas, com a missão de garantir o bom andamento dos mesmos. Eventual alteração de responsável técnico da CONTRATADA deverá ser comunicada, de imediato, ao CONTRATANTE, acompanhada de justificativa e de nova nomeação, juntada a respectiva documentação; 9.21 Reportar através de seu(s) responsável (is) técnico(s), quando houver necessidade, ao responsável pelo acompanhamento dos serviços do CONTRATANTE e tomar (em) todas as providências pertinentes para que sejam corrigidas as falhas detectadas. 9.22 Não depositar material de construção no passeio público, a não ser para fins de descarga; 9.23 Fornecer ao fiscal do contrato, no prazo máximo de até 03 (três) dias úteis a contar do recebimento da Ordem de inicio de serviços, cópia do requerimento solicitando à concessionária de energia elétrica, a ligação provisória necessária ao andamento da obra; 9.24 Reparar os danos causados à rede elétrica ou hidrossanitária, ou a equipamentos ligados às mesmas, decorrentes do uso inadequado pelos operários da CONTRATADA; 9.25 Efetuar os serviços de instalação do transformador e de alteração na rede de média e/ou alta tensão pública com empresa especializada e credenciada na CEEE, apresentando a ART de responsabilidade técnica pelas instalações, devidamente paga; 9.26 Confeccionar placa conforme modelo do Governo Federal, fornecido juntamente com a Ordem de Início dos Serviços. A placa deverá ser fixada no terreno, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do inicio da obra; 9.27 Manter, em local acessível ao fiscal do contrato, um diário de obra acompanhado de ficha de controle de regime de trabalho, atualizados e visados pelo responsável técnico da CONTRATADA no prazo máximo de 48 horas após as anotações do fiscal do Contrato, feitas de segunda a quinta-feira, e de 72 horas após as anotações feitas na sexta-feira;

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9.28 Assumir, às suas expensas, parecer ou laudo técnico de profissional não ligado diretamente ao objeto, se forem constatados, pelo fiscal do contrato, problemas que gerem dúvidas quanto à integridade dos serviços, a fim de apurar os dados necessários à adequada decisão sobre os serviços afetados; 9.29 Fornecer e exigir o uso, por seus funcionários e por qualquer visitante à obra (inclusive o fiscal do contrato), dos EPI‟s (Equipamentos de Proteção Individual), em atendimento às Normas e

Legislação pertinentes; 9.30 Responsabilizar-se por qualquer dano causado, por sua culpa ou dolo, às redes da CORSAN, AES Sul ou outra Concessionária, bem como a qualquer órgão público, empresa privada ou pessoa física, não cabendo ao CONTRATANTE suportar qualquer ônus, nos termos do art. 70 da Lei n° 8.666/93; 9.31 Aceitar acréscimo ou supressão do objeto contratado, por iniciativa do CONTRATANTE, havendo justificativa técnica e recurso financeiro disponível, conforme art. 65, §1º, da Lei n.º 8.666/93, mantidas as condições iniciais do contrato; 9.32 Atender, de imediato, toda e qualquer solicitação do CONTRATANTE quanto à substituição de mão-de-obra entendida como inadequada para a prestação dos serviços; 9.33 Responsabilizar-se pelo cumprimento, por parte de seus profissionais, de todas as normas disciplinares determinadas pela CONTRATANTE, substituindo no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, após a notificação, qualquer profissional considerado com conduta inconveniente ou prejudicial ao bom andamento dos serviços; 9.34 Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual e municipal, as normas de segurança do CONTRATANTE, inclusive quanto à prevenção de incêndios e às de Segurança e Medicina do Trabalho. 9.35. Responder por quaisquer danos morais, materiais, patrimoniais e/ou pessoais causados ao CONTRATANTE ou a terceiros, provocados ou negligenciados por seus profissionais e/ou prepostos, culposa ou dolosamente, ainda que por omissão involuntária, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento pelo CONTRATANTE. 9.36 Além destas obrigações, ainda compete à CONTRATADA: I. Conhecer detalhadamente todas as cláusulas deste Contrato e de seus Anexos; II. Realizar com seus próprios recursos todas as obrigações relacionadas com o objeto deste Contrato, de acordo com as especificações determinadas no processo administrativo nº 40099/2014 e 40105/2014, assumindo a responsabilidade técnica pelos serviços prestados e pelos equipamentos / acessórios disponibilizados; III. Cumprir as legislações federal, estadual e municipal pertinentes, e se responsabilizar pelos danos e encargos de qualquer espécie decorrentes de ações ou omissões, culposas ou dolosas, que praticar; IV. Pagar e recolher todos os impostos e demais encargos fiscais, bem como todos os encargos trabalhistas, previdenciários, sociais e comerciais, prêmios de seguro e de acidente de trabalho, que forem devidos em decorrência do objeto deste Contrato.

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V. Manter-se, durante toda a execução do Contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas e todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. VI. Reparar, corrigir, remover, reconstituir, ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções. CLÁUSULA DÉCIMA: RESPONSABILIDADES 10.1 A CONTRATADA é responsável ainda, para com o MUNICÍPIO e para com terceiros: a) Pela infração ou inexato cumprimento das cláusulas deste Contrato; b) Pelo solidez, segurança e perfeição dos serviços, obrigando-se a corrigir, na execução dos serviços, todos os defeitos que forem apontados pela FISCALIZAÇÃO e desfazer aqueles que esta condenar com imprestáveis, impróprios ou mal executados. c) Pelos danos causados diretamente ao MUNICÍPIO ou à terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do Contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade à FISCALIZAÇÃO ou o acompanhamento pelo órgão interessado; d) Pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato e sua inadimplência com referência aos encargos referidos neste item, não transfere ao MUNICÍPIO a responsabilidade de seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do Contrato ou restringir a regularização e uso do serviço e edificações inclusive perante o Registro de Imóveis. 10.2 A CONTRATADA não poderá transferir a outrem as obrigações assumidas neste Contrato. 10.3 Todos e quaisquer riscos de acidente de trabalho serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser cobertos por seguro, durante e até a entrega definitiva dos serviços. 10.4 O Recebimento Definitivo da obra não exime a CONTRATADA das responsabilidades legalmente imputáveis por erro ou vício de execução pelo período de 90 (noventa) dias, durante os quais ficará obrigada a saná-lo sem ônus para o MUNICÍPIO. 10.5 O não cumprimento desta responsabilidade, além das providências administrativas e judiciais cabíveis, implicará na declaração de inidoneidade da CONTRATADA perante o MUNICÍPIO. CLAÚSULA DÉCIMA PRIMEIRA: OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 11.1 Constituir-se-ão obrigações do CONTRATANTE: 11.2 Fornecer e colocar à disposição da CONTRATADA todos os elementos e informações que se fizerem necessários à execução do Contrato; 11.3 Notificar a CONTRATADA, formal e tempestivamente, sobre as irregularidades observadas no cumprimento do Contrato; 11.4 Efetuar o pagamento nas condições estabelecidas neste Contrato; 11.5 Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados; 11.6 Indicar, formalmente, o gestor/fiscal para acompanhamento/fiscalização da execução contratual; 11.7 Expedir Ordem de Início dos Serviços;

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11.8 Encaminhar a liberação dos pagamentos mensais das faturas de prestação dos serviços, após devidamente analisadas e aprovadas pela fiscalização contratual. 11.9 Informar à CONTRATADA, previamente ao início dos serviços, e sempre que julgar necessário, todas as normas, as rotinas e os protocolos institucionais que deverão ser seguidos para a correta e a satisfatória execução dos serviços contratados, bem como indicar e disponibilizar instalações necessárias à execução dos mesmos; 11.10 É dever do CONTRATANTE, sempre que houver necessidade, averiguada em processo formal, a aplicação à CONTRATADA das penalidades legais e contratuais; 11.11 Notificar a CONTRATADA, formal e tempestivamente, através da Secretaria Municipal de Obras e Viação por escrito, quanto o não cumprimento de cláusulas do contrato. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 12.1 Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não assinar o contrato, deixar de entregar documentação exigida no Edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de licitar e de contratar com a Administração Pública Estadual, pelo prazo de até 02 (dois) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais. 12.2 No caso de não assinatura do Instrumento Contratual no prazo fixado no Edital, será aplicada, ainda, multa de 2% (dois por cento) sobre o valor total da contratação. 12.3 A aplicação das penalidades previstas neste item não exime a adjudicatária da reparação dos eventuais danos, perdas ou prejuízos que sua conduta venha causar ao Município de Alvorada. 12.4 Na aplicação destas sanções administrativas serão assegurados o contraditório e a ampla defesa. 12.5 No caso de aplicação de multa, a adjudicatária terá o prazo de dez dias para recolher a importância arbitrada, conforme a infração, contados do recebimento da notificação. 12.5.1 Nenhum pagamento será efetuado à adjudicatária enquanto pendente de liquidação qualquer obrigação financeira que lhe for imposta em virtude de penalidade ou inadimplência contratual. 12.6 Pela inexecução total ou parcial do Contrato, o MUNICÍPIO poderá, garantida prévia defesa, além de rescindir o Contrato, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções: I - Advertência; II - Multa; 12.6.1 Serão aplicadas multas arbitradas até o valor máximo de 0,1% (um décimo por cento) do valor total corrigido do Contrato, por dia de atraso, em relação as etapas do cronograma. 12.6.2 Será aplicada multa arbitrada no valor máximo de 0,1% (um décimo por cento) do valor total corrigido do Contrato, por dia de atraso, em relação ao prazo final para entrega do objeto. 12.6.3. Será aplicada multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total corrigido do Contrato, quando a CONTRATADA:

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a) Prestar informações inexatas ou causar embaraços à FISCALIZAÇÃO; b) Transferir ou ceder suas obrigações, no todo ou em parte a terceiros, sem prévia autorização do MUNICÍPIO; c) Executar os serviços em desacordo com o projeto, normas técnicas ou especificações, independentemente da obrigação de fazer as correções necessárias as suas expensas; d) Desatender às determinações da FISCALIZAÇÃO; e) Cometer qualquer infração às normas legais federais, estaduais e municipais, respondendo ainda pelas multas aplicadas pelos órgãos competentes em razão de infração cometida; f) Não iniciar, sem justa causa, execução dos serviços contratados no prazo fixado, estando sua proposta dentro do prazo de validade; g) Ocasionar sem justa causa, atraso superior a 30 (trinta) dias na execução dos serviços contratados; h) Recusar-se a executar, sem justa causa, no todo ou em parte os serviços contratados; i) Praticar por ação ou omissão, qualquer ato que, por imprudência, negligência, imperícia, dolo ou má-fé, venha a causar danos ao MUNICÍPIO ou a terceiros, independente da obrigação da CONTRATADA em reparar os danos causados. 12.6.4 As multas serão descontadas dos pagamentos ou da garantia prestada no respectivo Contrato e quando for o caso, cobradas judicialmente.

12.6.5 As multas poderão ser reiteradas e aplicadas em dobro, sempre que se repetir o motivo.

12.6.6 A causa determinante da multa deverá ficar plenamente comprovada e o fato a punir comunicado por escrito pelo MUNICÍPIO à direção da CONTRATADA, para, querendo, exercer direito de defesa.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: DA RESCISÃO

13.1. Será rescindido o presente Contrato, garantido o contraditório e ampla defesa, sem direito à indenização de qualquer espécie, por parte do MUNICÍPIO, quando a CONTRATADA:

a) Não cumprir ou cumprir irregularmente qualquer das obrigações deste Contrato, especificações, projetos ou prazos;

b) Subcontratar, transferir ou ceder, parcial ou total o Contrato, a terceiros, bem como na fusão, cisão ou incorporação com outrem;

c) Executar trabalhos com imperícia técnica;

d) Falir, requerer concordata ou for instaurada insolvência civil;

e) Paralisar ou cumprir lentamente os serviços sem justa causa, por mais de 05 (cinco) dias consecutivos;

f) Atrasar o cronograma sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;

g) Demonstrar incapacidade, desaparelhamento, inidoneidade técnica ou má-fé;

h) Atrasar injustificadamente o início dos serviços.

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ANEXO 1 TERMO DE REFERÊNCIA

1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO:

Contratação de empresa especializada para serviços de pavimentação asfáltica, terraplanagem, drenagem pluvial, sinalização viária, Serviços urbanísticos e Mobilidade Urbana e Controle tecnológico e dimensional nas vias públicas relacionadas abaixo do município de Alvorada - RS, conforme memorial descritivo, planilha orçamentária e cronograma físico financeiro, conforme segue abaixo:

Lote 01 -

Rua Um – Anita Malfatti, Rua Dois - Jatobá, Rua Três, Rua Baobá, Rua Wenceslau Escobar,

Rua Tramandaí, Rua General Vitorino, Rua Airton Senna e Rua Murilo Furtado.

2. JUSTIFICATIVA:

Estes projetos foram contemplados pela consulta popular 2012 através do convênio sob Nº

3185/2013 firmado entre a Prefeitura Municipal de Alvorada e a Metroplan – Governo do Estado do

Rio Grande do Sul com a finalidade de melhorias nas vias do Município de Alvorada.

3. PROJETO BÁSICO: 3.1. O projeto básico é composto de:

3.1.1. Planilha Resumo de cada lote dos serviços; 3.1.2. Planilha orçamentária contendo:

3.1.2.1. Itens; 3.1.2.2. Referências; 3.1.2.3. Descrição dos serviços; 3.1.2.4. Unidades; 3.1.2.5. Quantitativos; 3.1.2.6. Preços unitários em reais; 3.1.2.7. Preços Totais em reais.

3.1.3. Cronograma físico financeiro de cada rua; 3.1.4. Especificação técnica; 3.1.5. Memorial Técnico; 3.1.6. Pranchas de projeto:

3.1.6.1. Localização; 3.1.6.2. Drenagem; 3.1.6.3. Pavimentação; 3.1.6.4. Seção tipo; 3.1.6.5. Acessibilidade;

4. Comprovação de Capacidade Técnica:

4.1. A comprovação de capacidade técnica abaixo deverá ser apresentada para cada lote:

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4.1.1. Prova de registro da empresa e do(s) seus(s) responsável(is) técnico(s) que responderá(ão) pelo objeto da Licitação, junto à entidade profissional competente (CREA), da localidade da sede da Licitante, com visto do CREA/RS. Quando se tratar de empresa com sede localizada fora do Estado do Rio Grande do Sul, a mesma deverá ter seus registros visados no CREA/RS, como condição de validade do mesmo e de reconhecimento de sua habilitação para funcionar no Estado do Rio Grande do Sul, conforme Resolução do CONFEA nº 413, de 27 de junho de 1997.

4.2. Comprovação de Capacidade Técnica Profissional do responsável da empresa, certificado pelo CREA acompanhada da respectiva CAT (Certdão de Acervo Técnico), através da apresentação de Atestados/Certidões de Capacidade Técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado pelo CREA, que comprove a execução, pela Licitante, de Pavimentação, sendo as parcelas de maior relevância, a saber:

- Escavação Mecânica ............................................... - Imprimação asfáltica ................................... - Reforço do subleito com brita ............................................................. - Base de brita graduada ........................................................... - Pavimentação e/ou revestimento asfáltico com CBUQ...............................

4.2.1. Comprovação de Capacidade Técnica Operacional da empresa licitante, com responsável técnico certificado pelo CREA acompanhada da respectiva CAT (Certidão de Acervo Técnico), através da apresentação de Atestados/Certidões de Capacidade Técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado pelo CREA, que comprove a execução, pela Licitante, de Pavimentação, sendo as parcelas de maior relevância, a saber:

Serviço Unidade Lote 1 Escavação Mecânica M³ 4900 Imprimação asfáltica M² 7950 Reforço do subleito com brita M³ 910 Base de brita graduada M³ 1980 Pavimentação e/ou revestimento asfáltico com CBUQ

M³ 470

4.2.2. Declaração formal de disponibilidade e relação explícita, sob as penalidades cabíveis, com base no Artigo 30, Parágrafo 6º, da Lei 8.666/93, dos equipamentos mínimos para à execução da obra objeto desta Licitação, conforme relação abaixo:

Veículos e Equipamentos Quantidades

Caminhão tanque espargidor de água 01

Caminhão médio ou semi pesado, equipado com caçamba basculante de mínimo de 12 m/cúb.

04

Retro Escavadeira, potência mínima de 84 hp 02 Caminhão médio ou semi pesado, equipado com caçamba basculante de mínimo de 06 m/cúb.

02

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Motoniveladora com escarificador 01 Rolo compactador liso 01 Rolo de pneus com pressão variável 01 Caminhão tanque espargidor de asfalto 01 Vibro acabadora de asfalto 01 Usina de asfalto quente 01

4.2.3. Quanto a usina de asfalto a quente, deverá ser apresentada pela Licitante, a Declaração de Operacionalidade e Localização, bem como Licença de Operação (LO) fornecida pela FEPAM, da Usina de Asfalto à quente indicada, com data de validade no dia da abertura desta licitação. No caso da empresa Licitante contar com usina de terceiros, deverão ser atendidas todas as exigências do presente Edital (declaração de operacionalidade e localização da mesma, licença de operação do Órgão Ambiental competente), devendo ser anexada declaração específica da proprietária de que colocará a mesma a disposição da Licitante e da obra objeto do presente edital, assinada pelo Representante Legal da proprietária com firma reconhecida em cartório.

4.2.4. Será obrigatória a comprovação de que tomou conhecimento de todas as informações técnicas e das condições dos locais onde se realizará as obras previstas neste edital, nos termos do Art. 30, Inciso III, da Lei 8.666/93, através de atestado fornecido pela Diretoria Geral Técnica da Secretaria Municipal de Obras e Viação.

5. Planilha orçamentária:

5.1. Seguem as planilhas orçamentárias de cada rua, conforme projeto em anexo; Lote 1 - Valor Total R$ 1.752.498,70 6. Prazo:

6.1. O prazo de execução será de 300 (Trezentos) dias para cada lote de ruas a contar da assinatura do contrato, segue em anexo cronograma físico financeiro, onde cada lote possui seu cronograma físico financeiro.

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ANEXO 2

2 . 1 - M E M O R I AL D E S C R I T I V O - R U A U M – AN I T A M A L F A T T I 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES 1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua Um - Anita Malfatti Av. Frederico Dhil Travessa B 402,31m 9,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações.

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1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO: a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações; c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas

determinantes não forem acatadas; d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e

autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO; e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos;

1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito. 2. Descritivo da Obra.

A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

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Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.1 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

3.1.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA. Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; b) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.1.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24.

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Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento, estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.1.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos a) Trator de esteiras b) Caminhão basculante c) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.1.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura.

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O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis longitudinais e transversais indicados no projeto.

A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: a) Motoniveladora; b) Carro tanque distribuidor d'água; c) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; d) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado. Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos. Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto,

proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.

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Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.1.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25%

e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos:

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a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação.

b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.1.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios.

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Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada; b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.1.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70.

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A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

3.1.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: a) Traço em volume = 1:2:3 b) Fator água/cimento = 0,61 l/kg c) Consumo de 350 kg de cimento por m3 d) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um

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escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.1.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95

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n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia. Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 -

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1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

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Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de

capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes.

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Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.2 DRENAGEM PLUVIAL 3.2.1 BOCAS-DE-LOBO (BL)

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30 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.3 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.3.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m). As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado. As faixas de retenção possuem largura de 0,30m. Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme

através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

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31 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5. O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar

endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

a) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

b) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

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32 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar

endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições: c) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

d) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima: - para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE)

Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas:

Octogonal

Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo).

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Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm.

Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas.

As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.3.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material

21 . 6 .

. . 6

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Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.4 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.4.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. .Materiais Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da

NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução

Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou segundo orientação da fiscalização.

Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em

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qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.4.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.4.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

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27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

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Figura 3 INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.5 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL 3.5.1 Introdução

Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convenios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.5.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.5.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

3.5.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.5.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.5.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio

Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.5.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 88-2008 sistemática do CIENTEC.

3.5.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.5.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.1.1 - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Um - Anita Malfatti Comprimento (m) 402,31Largura (m) 9,00

Área (m²) 3.620,79

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 405.967,99R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 1.931,09 2,33 4.499,44

2.2 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 1.931,09 2,66 5.136,70

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 1.931,09 2,66 5.136,70

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 3.862,18 1,47 5.677,40

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 748,30 75,13 56.219,78

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 261,90 143,42 37561,70

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 25 cm, DMT 25 Km m³ 897,96 120,78 108.455,61

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 822,62 34,74 28.577,82

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 3.620,79 3,55 12.853,80

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 217,25 652,93 141.849,04

3 Drenagem Pluvial 10.077,48R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un- 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 18,00 559,86 10.077,48

4 Sinalização Viária 1.085,21R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 32,60 18,99 619,07

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,30 148,36 44,51

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 1,00 421,63 421,63

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 34.304,66R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 1.206,93 27,09 32.695,73

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 3,00 213,93 641,79

5.3 Fornecim.e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 54,00 17,91 967,14

6 Controle Dimensional e Tecnológico 12.258,546.1 Taxa de mobilização un. 4,00 149,25 597,00

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 9,00 313,43 2.820,87

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 9,00 432,83 3.895,47

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 5,00 68,66 343,30

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 477,60 0,00

TOTAL 467.356,83R$ Projeto: Pavimentação da Rua Um - Anita Malfatti

Extensão: 402,31 m

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2.1.2 - MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 405.967,99R$

3 Drenagem Pluvial 10.077,48R$

4 Sinalização Viária 1.085,21R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 34.304,66R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 12.258,54R$

Total da Obra 467.356,83R$

Pavimentação da Rua Um - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 2 - M EM ORI AL DE S C RI T I V O R U A B AO B Á

1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES 1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua Baobá Rua General Vitorino Rua Wenceslau Escobar 88,28m 6,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações;

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c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas determinantes não forem acatadas;

d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

3. Descritivo da Obra.

A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos. 3. Especificação Técnica

3.6 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.6.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA.

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Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: c) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; d) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.6.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento,

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estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.6.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos d) Trator de esteiras e) Caminhão basculante f) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.6.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: e) Motoniveladora; f) Carro tanque distribuidor d'água; g) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático;

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h) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado. Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos. Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto,

proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.6.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

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N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25%

e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto.

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Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.6.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada.

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Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada; b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.6.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar

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faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). Pagamento A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da

imprimação. 3.6.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: e) Traço em volume = 1:2:3 f) Fator água/cimento = 0,61 l/kg g) Consumo de 350 kg de cimento por m3 h) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima.

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49 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.6.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³;

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50 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia. Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de

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51 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” – 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3%

Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6cm.. Os serviços de espalhamento da mistura betuminosa,

somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de capa de

rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso.

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O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

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Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.7 DRENAGEM PLUVIAL 3.7.1 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

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Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.8 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.8.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m).

As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado.

As faixas de retenção possuem largura de 0,30m.

Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme

através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

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55 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

e) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

f) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

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56 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

g) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

h) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas:

Octogonal

Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm. Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

21 . 6 .

. . 6

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57 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu

transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas. As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com

altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm². Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.8.2 SUPORTE PARA PLACAS

As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.9 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.9.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

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A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução

Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou segundo orientação da fiscalização.

Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.9.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.9.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

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Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

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Figura 3 INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.10 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL

3.10.1 Introdução Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.10.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.10.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

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3.10.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.10.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.10.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.10.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 8890-2008 sistemática do CIENTEC.

3.10.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.10.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.2.1 – PLANLHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Baobá Comprimento (m) 88,28

Largura (m) 6,00

Área (m²) 529,68

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1.307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 62.466,87R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 291,32 2,33 678,78

2.2 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 291,32 2,66 774,91

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 291,32 2,66 774,91

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 582,65 1,47 856,50

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 111,23 75,13 8.356,71

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 38,93 143,42 5583,34

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 133,48 120,78 16.121,71

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 192,56 34,74 6.689,53

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 529,68 3,55 1.880,36

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 31,78 652,93 20.750,12

3 Drenagem Pluvial 2.239,44R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,72 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un- 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 4,00 559,86 2.239,44

4 Sinalização Viária 1.772,21R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 44,23 18,99 839,93

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,60 148,36 89,02

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 2,00 421,63 843,26

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 7.924,76R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 264,84 27,09 7.174,52

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 2,00 213,93 427,86

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 18,00 17,91 322,38

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.849,616.1 Taxa de mobilização un. 3,00 149,25 447,75

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 5,00 313,43 1.567,15

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 5,00 432,83 2.164,15

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 1,00 68,66 68,66

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 477,60 0,00

TOTAL 86.915,84R$ Projeto: Pavimentação da Rua Baobá

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2.2.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 62.466,87R$

3 Drenagem Pluvial 2.239,44R$

4 Sinalização Viária 1.772,21R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 7.924,76R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.849,61R$

Total da Obra 86.915,84R$

Pavimentação da Rua Baobá - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 3 - M EM ORI AL R U A G E N. V I TO RI N O

1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES 1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua General Vitorino Rua Dois Pavimento existente 59,30m 7,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações;

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c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas determinantes não forem acatadas;

d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra. A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto

Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.11 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.11.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA

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Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: e) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; f) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.11.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento,

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67 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.11.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos g) Trator de esteiras h) Caminhão basculante i) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.11.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: i) Motoniveladora; j) Carro tanque distribuidor d'água; k) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; l) Grade de discos;

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Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.

Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos. Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto,

proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista.

b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.11.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85

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N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto.

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Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.11.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada;

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b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.11.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

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3.11.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: i) Traço em volume = 1:2:3 j) Fator água/cimento = 0,61 l/kg k) Consumo de 350 kg de cimento por m3 l) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.11.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ)

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Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia. Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto. Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

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Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

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Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C.

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Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006. d) controle de acabamento da superfície

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77 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.12 DRENAGEM PLUVIAL 3.12.1 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.13 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.13.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m).

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78 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado. As faixas de retenção possuem largura de 0,30m. Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural. Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de

cimento Portland. O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do

mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições: i) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

j) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2

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79 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Durabilidade Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro

dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

k) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

l) Umidade relativa do ar até 80%; O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte

retrorrefletância mínima: - para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas,

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80 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas:

Octogonal

Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm. Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu

transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas. As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com

altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm². Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.13.2 SUPORTE PARA PLACAS

21 . 6 .

. . 6

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As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.14 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.14.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização.

Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

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Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.14.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.14.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

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27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

Figura 3 INSTALAÇÃO

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A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.15 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL

3.15.1 Introdução Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.15.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.15.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

3.15.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.15.5 Controle Dimensional de Brita Graduada

Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.15.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.15.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 8890-2008 sistemática do CIENTEC.

3.15.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.15.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.3.1 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Gen. Vitorino Comprimento (m) 59,30

Largura (m) 7,00

Área (m²) 415,10

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 48.129,18R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 225,34 2,33 525,04

2.2 Trasnsporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 225,34 2,66 599,40

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 225,34 2,66 599,40

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 450,68 1,47 662,50

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 86,58 75,13 6.504,76

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 30,30 143,42 4345,63

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 103,89 120,78 12.547,83

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 132,60 34,74 4.606,52

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m³ 415,10 3,55 1.473,61

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 24,91 652,93 16.264,49

3 Drenagem Pluvial 2.239,44R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un - 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 4,00 559,86 2.239,44

4 Sinalização Viária 770,93R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 16,05 18,99 304,79

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,30 148,36 44,51

4.3 Fornecim.e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 1,00 421,63 421,63

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 5.141,69R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 177,90 27,09 4.819,31

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. - 213,93 -

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 18,00 17,91 322,38

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.849,616.1 Taxa de mobilização un. 3,00 149,25 447,75

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 5,00 313,43 1.567,15

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 5,00 432,83 2.164,15

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 1,00 68,66 68,66

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 477,60 0,00

TOTAL 68.793,80R$ Projeto: Pavimentação da Rua Gen. Vitorino

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2.3.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 48.129,18R$

3 Drenagem Pluvial 2.239,44R$

4 Sinalização Viária 770,93R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 5.141,69R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.849,61R$

Total da Obra 68.793,80R$

Pavimentação da Rua General vitorino - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 4 -M EM ORI AL DE S C RI T I V O – R U A D OI S - J AT O B Á 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua Dois – Jatobá Av. Frederico Dhil Travessa B 298,00m 7,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações; c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas

determinantes não forem acatadas;

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d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra. A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto

Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.16 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.16.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA. Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

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Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: g) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; h) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.16.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento, estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de

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interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.16.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos j) Trator de esteiras k) Caminhão basculante l) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.16.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: m) Motoniveladora; n) Carro tanque distribuidor d'água; o) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; p) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado. Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos.

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Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto, proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.16.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

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b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

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3.16.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada; b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto.

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Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.16.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²).

Pagamento

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A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da

imprimação. 3.16.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: m) Traço em volume = 1:2:3 n) Fator água/cimento = 0,61 l/kg o) Consumo de 350 kg de cimento por m3 p) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

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3.16.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia. Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados

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Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3

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nº 200 0,074 2 Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de

capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C.

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Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo

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do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5% da espessura do projeto conforme norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.17 DRENAGEM PLUVIAL 3.17.1 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.18 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.18.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

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Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m).

As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado.

As faixas de retenção possuem largura de 0,30m.

Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

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102 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

m) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

n) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos. O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

o) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

p) Umidade relativa do ar até 80%;

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103 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas: Octogonal Fundo: Vermelho (refletivo); Borda interna e letras: Branco (não refletivo).

Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm.

Medida vertical dos furos:

- Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

21 . 6 .

. . 6

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104 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas.

As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.18.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.19 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.19.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050.. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos

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Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização. Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de

compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.19.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.19.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar

eventuais mudanças de direção ou perigo.

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Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

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Figura 3

INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.20 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL 3.20.1 Introdução

Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.20.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.20.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

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3.20.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada

Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.20.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.20.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio

Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.20.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 8890-2008 sistemática do CIENTEC.

3.20.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.20.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.4.1 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua dois - Jatobá Comprimento (m) 298,00

Largura (m) 7,00

Área (m²) 2.086,00

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 240.035,29R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 1.132,40 2,33 2.638,49

2.2 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 1.132,40 2,66 3.012,18

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 1.132,40 2,66 3.012,18

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 2.264,80 1,47 3.329,26

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 435,08 75,13 32.687,56

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 152,28 143,42 21840,00

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 522,10 120,78 63.059,24

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 614,00 34,74 21.330,36

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 2.086,00 3,55 7.405,30

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 125,16 652,93 81.720,72

3 Drenagem Pluvial 6.718,32R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un- 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 12,00 559,86 6.718,32

4 Sinalização Viária 1.584,27R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 58,88 18,99 1.118,13

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,30 148,36 44,51

4.3 Fornecim.e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 1,00 421,63 421,63

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 26.202,51R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 894,00 27,09 24.218,46

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 4,00 213,93 855,72

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 63,00 17,91 1.128,33

6 Controle Dimensional e Tecnológico 9.882,446.1 Taxa de mobilização un. 4,00 149,25 597,00

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 6,00 313,43 1.880,58

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 6,00 432,83 2.596,98

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 3,00 68,66 205,98

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 4773,60 0,00

TOTAL 288.085,78R$ Projeto: Pavimentação da Rua dois - Jatobá

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2.4.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 240.035,29R$

3 Drenagem Pluvial 6.718,32R$

4 Sinalização Viária 1.584,27R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 26.202,51R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 9.882,44R$

Total da Obra 288.085,78R$

Pavimentação da Rua Jatobá - Dois - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 5 - M EM OR I AL D E S C R I T I VO – R U A M U RI L O F U R T AD O 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua Murilo Furtado Rua Alfredo Chaves Rua Araranguá 319,50 m 7,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações; c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas

determinantes não forem acatadas;

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d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra.

A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.21 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.21.1 ESCAVAÇÃO MECÃNICA. Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

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Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: i) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; j) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.21.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento, estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de

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interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.21.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos m) Trator de esteiras n) Caminhão basculante o) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.21.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: q) Motoniveladora; r) Carro tanque distribuidor d'água; s) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; t) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado. Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos.

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Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto, proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.21.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

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b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

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3.21.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada; b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto.

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Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.21.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²).

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Pagamento A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da

imprimação. 3.21.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: Traço em volume = 1:2:3 q) Fator água/cimento = 0,61 l/kg r) Consumo de 350 kg de cimento por m3 s) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista.

Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

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3.21.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia. Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

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Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3

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nº 200 0,074 2 Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de

capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

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Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

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124 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.22 DRENAGEM PLUVIAL 3.22.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALAS A escavação será executada de acordo com os gabaritos fixados pela Fiscalização, com dimensões

compatíveis com a obra. Em princípio será adotado, como largura da vala o diâmetro nominal do tubo, acrescido de 0,60m para diâmetros até 0,60m; e o dobro do diâmetro nominal do tubo para as canalizações de diâmetro maior que 0,40m até as de 1,00m. Quando houver necessidade de utilizar escoramento, as dimensões acima serão acrescidas da espessura do escoramento utilizado.

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superiores a 0,50 m da borda da superfície escavada. Nas áreas de trabalhos com máquina deverão permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas.

A profundidade da vala será a medida resultante do ponto de interseção do plano vertical que contém o eixo da tubulação com a linha que une os pontos superiores das margens da vala ao fundo da mesma. Nas escavações profundas, com mais de 2,00m, serão colocadas escadas seguras, próximas aos locais de trabalho, a fim de permitirem, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.

Medição A escavação mecânica de valas será medida por m3 escavado. Pagamento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as

operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.22.2 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE TUBOS Serão utilizados na rede pluvial pública, tubos de diâmetros nominais (diâmetros internos) de 0,40

metros conforme o projeto, com comprimento útil de 1,00m, no mínimo. Os tubos de Ø 0,40 m deverão ser do tipo macho e fêmea, do tipo concreto armado sob pista de

rolamento e concreto simples sob passeio, de acordo com o especificado no projeto.

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Os tubos deverão trazer, em caracteres bem legíveis e indeléveis, a marca, a data de fabricação, o diâmetro interno nominal e a classe a que pertencem, conforme itens 4.7 da NBR – 9793 e 4.8 da NBR – 9794/87. Devem ser realizados os ensaios nos tubos de acordo com as normas abaixo: NBR 8890-2008 – Tubos de concreto simples – Ensaio de compressão diametral; NBR 8890-2008 – Tubos de concreto armado – Ensaio de compressão; Os resultados devem ser entregues a fiscalização antes do assentamento da tubulação.

Assentamento de tubos Os tubos serão assentados na superfície da vala regularizada para que a geratriz fique

perfeitamente alinhada, tanto em greide como em planta. Os tubos serão rejuntados externamente com argamassa grossa (1 cimento x 3 areia média) e onde

não houver recobrimento mínimo de 0,60 metros no passeio e 1,00 m na pista, deverá ter envelope de concreto fck10Mpa ou serem de concreto armado de acordo com o especificado no projeto.

Pagamentos Os serviços serão pagos por metro de tubo assentado e rejuntado considerado os comprimentos

entre as faces internas de dois poços-de-visita consecutivos. 3.22.3 REATERRO DE VALAS O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executados em camadas não superiores a 20cm,

compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala especialmente escolhido para este fim.

O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo, até 30cm acima deste deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como: pedra, torrões, materiais duros, etc. e adequadamente apiloado em camadas não superiores a 20cm cada vez. O restante do reaterro será compactado mecanicamente (com sapo), até a base do pavimento a recompor, conforme o caso.

Junto à canalização e em valas de pequenas larguras, a compactação será executada manualmente.

Medição O reaterro de valas será medido por m3 reaterrado. Pagamento Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído

do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação) 3.22.4 REMOÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução do serviço de

remoção de material escavado que compreende transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preços dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo de serviços ou fornecimentos.

Equipamentos Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de

carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo município.

Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

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Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer

distinção para fins de pagamento. Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes

geométricos efetivamente removidos medidos no corte (saibro, brita, areia, etc.). Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até três km serão pagos pelo preço

unitário proposto para o transporte da unidade de volume (m³) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços.

Para distâncias excedentes a três km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto e da distância medida até o local do “bota-fora” ou do

depósito indicado pela fiscalização. 3.22.5 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.22.6 POÇO DE VISITA (PV) Os poços-de-visita (PV) serão retangulares com dimensões variáveis, conforme inserções,

posicionamento e diâmetro das tubulações.

Os poços-de-visita (PV) terão contrapiso de cascalho, seixo ou equivalente e, sobre este contrapiso,

concreto magro para formar a base, por cima da qual serão assentadas as pontas dos tubos.

Os poços-de-visita (PV) serão construídos de pedra de grês, com argamassa de cimento e areia 1:3

e rebocados internamente com argamassa 1:4.

Sobre as paredes laterais dos poços-de-visita (PV) colocar-se-á um chassi de concreto armado.

Quando da altura do PV for superior a 2,00m adotar-se-á uma chaminé (diâmetro interno 0,60m), caso

contrário, a tampa será colocada diretamente sobre o chassi.

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Nos casos dos poços-de-visita sob passeios adotar-se-á a tampa de concreto armado espessura de

7cm e, quando forem sob o pavimento, a tampa deverá ser de concreto armado espessura de 12 cm

resistente ao tráfego de trânsito leve.

No interior do poço-de-visita (PV) será assentada uma calha semicircular, de concreto, com

diâmetro idêntico ao da tubulação de jusante. O poço-de-visita (PV) será preenchido de concreto até a

altura das bordas superiores da calha e, daí, em aclive mínimo de 2% até as paredes deste. Este

acabamento designamos como almofadas.

Pagamento

Os poços-de-visita (PV) serão pagos por unidade, incluindo no preço o chassi de concreto, a tampa

de concreto, a alvenaria, o contrapiso, a base, a calha, chaminé e escavação.

3.23 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.23.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m).

As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado.

As faixas de retenção possuem largura de 0,30m.

Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos. Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

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128 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de

toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

q) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

r) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos. Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos. O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural. Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

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129 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

s) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

t) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas: Octogonal Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm. Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

21 . 6 .

. . 6

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130 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas.

As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.23.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.24 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.24.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

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Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização. Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de

compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.24.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.24.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

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- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

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Figura 3 INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.25 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL

3.25.1 Introdução Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.25.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.25.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

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3.25.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.25.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.25.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.25.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 8890-2008 sistemática do CIENTEC.

3.25.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.25.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.5.1 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Murilo Furtado Comprimento (m) 319,50

Largura (m) 7,00

Área (m²) 2.236,50

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 257.167,25R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 1.214,10 2,33 2828,85

2.2 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 1.214,10 2,66 3229,51

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 1.214,10 2,66 3229,51

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 2.428,20 1,47 3569,45

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 466,47 75,13 35045,89

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 163,26 143,42 23414,75

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 559,76 120,78 67.607,81

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 653,00 34,74 22685,22

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 2.236,50 3,55 7939,58

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 134,19 652,93 87616,68

3 Drenagem Pluvial 75.657,33R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ 882,00 6,16 5433,12

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m 558,00 54,97 30673,26

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m 30,00 100,22 3006,60

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ 775,60 6,95 5390,42

3.5 Remoção de material escavado m³ 106,40 2,05 218,12

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ 106,40 2,66 283,02

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ 29,40 103,51 3043,19

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado un 18,00 1098,42 19771,56

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 14,00 559,86 7838,04

4 Sinalização Viária 2.988,50R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 34,64 18,99 657,81

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 1,50 148,36 222,54

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 5,00 421,63, 2108,15

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 27.016,22R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 910,19 27,09 24657,05

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 5,00 213,93 1069,65

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 72,00 17,91 1.289,52

6 Controle Dimensional e Tecnológico 11.861,506.1 Taxa de mobilização un. 4,00 149,25 597,00

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 6,00 313,43 1.880,58

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 6,00 432,83 2.596,98

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 4,00 68,66 274,64

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. 4,00 477,60 1.910,40

TOTAL 378.353,75R$ Projeto: Pavimentação da Rua Murilo Furtado

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2.5.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais R$ 3.662,95

2 Terraplenagem e Pavimentação 257.167,25R$

3 Drenagem Pluvial 75.657,33R$

4 Sinalização Viária 2.988,50R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 27.016,22R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 11.861,50R$

Total 378.353,75R$

Pavimentação da Rua Murilo Furtado

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2 . 6 - M EM OR I AL D E S C R I T I VO – R U A T R AM AN D AI

M EM O RI AL D ES C RI T I VO 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Travessa B - Tramandaí Rua Um Rua Três 142,89m 7,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações;

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c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas determinantes não forem acatadas;

d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra. A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto

Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.26 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.26.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA.

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Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: k) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; l) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.26.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento,

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140 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.26.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos p) Trator de esteiras q) Caminhão basculante r) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.26.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: u) Motoniveladora; v) Carro tanque distribuidor d'água; w) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; x) Grade de discos;

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Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.

Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos. Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto,

proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.26.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

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N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto.

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Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.26.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada.

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Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada; b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.26.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar

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faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). Pagamento A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da

imprimação. 3.26.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: t) Traço em volume = 1:2:3 u) Fator água/cimento = 0,61 l/kg v) Consumo de 350 kg de cimento por m3 w) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima.

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Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.26.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia.

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Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

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PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada 6cm. Os serviços de espalhamento da mistura betuminosa,

somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições.

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Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

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O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.27 DRENAGEM PLUVIAL 3.27.1 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.28 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.28.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades

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151 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m). As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado. As faixas de retenção possuem largura de 0,30m. Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de

toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

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152 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

u) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C; v) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos. Aparência O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14. O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos. O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural. Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

w) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

x) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal.

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Pagamento O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual

proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas:

Octogonal

Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm. Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu

transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas. As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com

altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm². Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas,

21 . 6 .

. . 6

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mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.28.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.29 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.29.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização. Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de

compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

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Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.29.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.29.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

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27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

Figura 3

INSTALAÇÃO

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A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.30 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL

3.30.1 Introdução Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.30.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.30.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

3.30.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.30.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.30.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.30.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 8890-2008 sistemática do CIENTEC.

3.30.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.30.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.6.1 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Tramandaí Comprimento (m) 142,89

Largura (m) 7,00

Área (m²) 1.000,23

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1.307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 115.279,89R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 542,98 2,33 1.265,14

2.2 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 542,98 2,66 1.444,33

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 542,98 2,66 1.444,33

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 1.085,96 1,47 1.596,36

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 208,62 75,13 15.673,62

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 73,02 143,42 10472,53

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 250,34 120,78 30.236,07

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 299,78 34,74 10.414,36

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 1.000,23 3,55 3.550,82

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 60,01 652,93 39.182,33

3 Drenagem Pluvial 7.278,18R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado un - 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 13,00 559,86 7.278,18

4 Sinalização Viária 3.777,73R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 76,20 18,99 1.447,04

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 1,50 148,36 222,54

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 5,00 421,63 2.108,15

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 12.793,74R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 428,67 27,09 11.612,67

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 1,00 213,93 213,93

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 54,00 17,91 967,14

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.918,276.1 Taxa de mobilização un. 3,00 149,25 447,75

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 5,00 313,43 1.567,15

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 5,00 432,83 2.164,15

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 2,00 68,66 137,32

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 477,60 0,00

TOTAL 151.710,76R$ Projeto: Pavimentação da Rua Tramandaí

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2.6.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 115.279,89R$

3 Drenagem Pluvial 7.278,18R$

4 Sinalização Viária 3.777,73R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 12.793,74R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.918,27R$

Total da Obra 151.710,76R$

Pavimentação da Rua Tramandai - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 7 - M EM OR I AL D E S C R I T I VO – R U A T R Ê S 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua Três Rua Wenceslau Escobar Travessa B 89,00m 7,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações; c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas

determinantes não forem acatadas;

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d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra. A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto

Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.31 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.31.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA. Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

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Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: m) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; n) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.31.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento, estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de

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interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.31.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos s) Trator de esteiras t) Caminhão basculante u) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.31.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: y) Motoniveladora; z) Carro tanque distribuidor d'água; aa) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; bb) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado. Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos.

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Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto, proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.31.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

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b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto.

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Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.31.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada;

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b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.31.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

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Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). Pagamento A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da

imprimação. 3.31.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: Traço em volume = 1:2:3 x) Fator água/cimento = 0,61 l/kg y) Consumo de 350 kg de cimento por m3 z) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais.

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Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.31.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia.

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Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

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Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de

capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições.

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Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

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O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.32 DRENAGEM PLUVIAL 3.32.1 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.33 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.33.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades

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A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma.

Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m).

As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado.

As faixas de retenção possuem largura de 0,30m. Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos. Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química

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175 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

y) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

z) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

aa) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C; bb) Umidade relativa do ar até 80%;

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176 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas: Octogonal Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm.

Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm - Distância da borda inferior: 06 cm - Distância entre os furos: 33 cm.

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu

transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas. As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com

altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

21 . 6 .

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Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.33.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.34 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.34.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

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Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização. Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de

compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.34.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.34.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

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PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

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Figura 3

INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.35 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL 3.35.1 Introdução

Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.35.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.35.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

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Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

3.35.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.35.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.35.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.35.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 88-2008 sistemática do CIENTEC.

3.35.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.35.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.7.1 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Três Comprimento (m) 89,00

Largura (m) 7,00

Área (m²) 623,00

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1.307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 71.988,15R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 338,20 2,33 788,01

2.2 Trasnsporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 338,20 2,66 899,61

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 338,20 2,66 899,61

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 676,40 1,47 994,31

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 129,94 75,13 9.762,39

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 45,48 143,42 6522,74

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 155,93 120,78 18.833,23

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 192,00 34,74 6.670,08

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 623,00 3,55 2.211,65

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 37,38 652,93 24.406,52

3 Drenagem Pluvial 2.239,44R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un- 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 4,00 559,86 2.239,44

4 Sinalização Viária 1.168,77R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 37,00 18,99 702,63

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,30 148,36 44,51

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 1,00 421,63 421,63

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 8.144,46R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 267,00 27,09 7.233,03

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 2,00 213,93 427,86

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 27,00 17,91 483,57

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.849,61

6.1 Taxa de mobilização un. 3,00 149,25 447,75

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 5,00 313,43 1.567,15

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 5,00 432,83 2.164,15

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 1,00 68,66 68,66

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 477,60 0,00

TOTAL 96.053,38R$ Projeto: Pavimentação da Rua Três

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2.7.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 71.988,15R$

3 Drenagem Pluvial 2.239,44R$

4 Sinalização Viária 1.168,77R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 8.144,46R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.849,61R$

Total da Obra 96.053,38R$

Pavimentação da Rua tres - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 8 - M EM OR I AL D E S C R I T I VO - R U A W E N CE S L AU E S CO B AR

1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES 1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

Rua Wenceslau Escobar Rua Dois Pavimento existente 94,00m 9,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações;

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c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas determinantes não forem acatadas;

d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra. A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto

Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.36 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.36.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA

Generalidades

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Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: o) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; p) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.36.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento, estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior.

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As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.36.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos v) Trator de esteiras w) Caminhão basculante x) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.36.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: cc) Motoniveladora; dd) Carro tanque distribuidor d'água; ee) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; ff) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado.

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188 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos. Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto,

proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.36.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

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b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto.

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Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.36.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada;

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b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.36.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

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3.36.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: aa) Traço em volume = 1:2:3 bb) Fator água/cimento = 0,61 l/kg cc) Consumo de 350 kg de cimento por m3 dd) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais. Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão

conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.36.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

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Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia. Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados:

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a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

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Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de

capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C.

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Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e

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paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.37 DRENAGEM PLUVIAL 3.37.1 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.38 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.38.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m). As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado.

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198 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

As faixas de retenção possuem largura de 0,30m. Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme

através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos. Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5. O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural. Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

cc) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C; dd) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

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199 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente

endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme

através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

ee) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

ff) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE)

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Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas:

Octogonal

Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm. Medida vertical dos furos: - Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu

transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas. As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com

altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm². Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.38.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material

21 . 6 .

. . 6

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Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.39 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.39.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050. Materiais

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização. Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de

compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

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Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.39.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.39.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

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24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

Figura 3

INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

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O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.40 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL

3.40.1 Introdução

Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.40.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa

Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.40.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente, bem como grau de compactação.

3.40.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.40.5 Controle Dimensional de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.40.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.40.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 8890-2008 sistemática do CIENTEC.

3.40.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.40.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se

2.8.2 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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Rua Wenceslau Escobar Comprimento (m) 94,00

Largura (m) 9,00

Área (m²) 846,00

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1.307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 95.333,13R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 451,20 2,33 1.051,30

2.2 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 451,20 2,66 1.200,19

2.3 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 451,20 2,66 1.200,19

2.4 Regularização e compactação do sub-leito m² 902,40 1,47 1.326,53

2.5 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 174,84 75,13 13.135,73

2.6 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 61,19 143,42 8775,87

2.7 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 24 cm, DMT 25 Km m³ 209,81 120,78 25.340,85

2.8 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 206,00 34,74 7.156,44

2.9 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 846,00 3,55 3.003,30

2.10 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 50,76 652,93 33.142,73

3 Drenagem Pluvial 3.359,16R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ - 6,16 -

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m - 54,97 -

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 -

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ - 6,95 -

3.5 Remoção de material escavado m³ - 2,05 -

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ - 2,66 -

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ - 103,51 -

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un- 1098,42

-

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 6,00 559,86 3.359,16

4 Sinalização Viária 890,00R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 22,32 18,99 423,86

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,30 148,36 44,51

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 1,00 421,63 421,63

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 8.284,14R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 282,00 27,09 7.639,38

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. - 213,93 -

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 36,00 17,91 644,76

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.918,276.1 Taxa de mobilização un. 3,00 149,25 447,75

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 5,00 313,43 1.567,15

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 5,00 432,83 2.164,15

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 2,00 68,66 137,32

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. - 477,60 0,00

TOTAL 120.447,65R$ Projeto: Pavimentação da Rua Wenceslau Escobar

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2.8.3 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 95.333,13R$

3 Drenagem Pluvial 3.359,16R$

4 Sinalização Viária 890,00R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 8.284,14R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 8.918,27R$

Total da Obra 120.447,65R$

Pavimentação da Rua Wenscelau Escobar - Loteamento Francisco Feijó

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2 . 9 - M EM OR I AL D E S C R I T I VO – R U A AI R T O N SE N N A 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 O presente memorial tem por objetivo estabelecer as normas e encargos gerais que presidirão o desenvolvimento das obras relacionadas abaixo, no Município de Alvorada RS:

Trechos

Via Inicial Final Extensão Largura Esp.

01 – Rua Airton Senna Rua Santos Dummont Rua Bento Gonçalves 81,00m 6,00m 6,0 cm

1.2. O presente Memorial, especifica como deverão ser realizados, medidos e pagos os serviços a serem executadas, as dimensões necessárias e à definição dos quantitativos dos respectivos serviços. 1.3. São da competência do EMPREITEIRO:

a) respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização; b) fornecer toda mão-de-obra, material, maquinário, ferramentas e transportes necessários para

imprimir aos trabalhos um andamento de acordo com o Cronograma apresentado e aprovado pela Fiscalização;

c) as despesas e todas as obrigações com a Legislação Trabalhista em vigor; d) marcação da obra, serviços e instalação de galpão para depósito de materiais; e) prestar toda assistência técnica e administrativa para um andamento rápido dos serviços; f) despesas e todas as providências necessárias para a instalação de água, luz e força necessárias

à execução das obras; g) manter no local dos serviços um mestre geral que dirija os operários e que possa, em sua

ausência ou a qualquer momento, responder pelo Empreiteiro para esclarecimentos e determinantes dos serviços. Deverá, também, manter um guarda, permanentemente no local. A obra deverá ser administrada por um Engenheiro Civil ou Arquiteto da Firma Empreiteira, que deverá estar presente em todas as fases importantes de sua execução;

h) chamar a Fiscalização, com antecedência razoável, sempre que houver necessidade de verificação de qualquer serviço, a fim de não causar atrasos ou transtornos;

i) manter limpos os canteiros da obra, fazendo remover, periodicamente, o lixo e entulhos; j) acatar, prontamente, as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações

e regras de boa técnica; l) as despesas com a demolição e reparos de serviços mal executados ou errados por sua culpa; m) colocação de uma placa da obra, em chapas pintadas com suporte para placas, executado em

guias e tirantes, aplainados e pintados, de acordo com o modelo da Metroplan e Prefeitura Municipal de Alvorada nas dimensões de 2,50 x 2,00m, em um prazo máximo de cinco dias após a assinatura da ordem de serviço para início – este prazo é o mesmo para apresentação da ART;

n) manter na obra um DIÁRIO DE OBRA, onde deverão ser anotados, diariamente todos os serviços em realização, o pessoal empregado e as determinações que a Fiscalização julgar oportuno registrar;

o) observar a NR18, executando as devidas aplicações. 1.4. São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) fazer esclarecimentos solicitados pelo Empreiteiro; b) verificar se a obra esta sendo construída de acordo com o projeto, Cronograma e especificações; c) embargar a obra nos casos de observar alguma irregularidade grave ou quando suas

determinantes não forem acatadas;

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d) não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO;

e) decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 1.5. Divergências 1.5.1. Em caso de divergências entre o presente Memorial e o Edital, prevalecerá sempre este último. 1.5.2. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. 1.5.3. Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. 1.5.4. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos ou deste Caderno deverá ser consultada a Fiscalização. 1.5.5. Em caso de haver detalhes constantes nos desenhos não especificados no Caderno, prevalecerá os constantes nos desenhos. 1.5.6. Empreiteiro deverá esclarecer com a Fiscalização, num prazo mínimo de 48 horas, qualquer divergência entre os projetos arquitetônicos e os complementares. 1.5.7. As medidas deverão ser conferidas no local e são as que prevalecem. 1.7. Ordem de Serviço Todas as ordens de serviço ou comunicações entre a Fiscalização e o Empreiteiro serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Imediatamente após assinatura do Contrato a Empreiteira será avisada no momento que será dada à ordem de início, que será emitida pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV), localizada na Rua Mariz e Barros, nº 322. 1.8. Subempreitada O Empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantido, porém sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da Fiscalização deverá ser por escrito.

2. Descritivo da Obra. A obra consistirá em Terraplenagem, pavimentação asfáltica com CBUQ – Concreto

Betuminoso Usinado a Quente sobre as camadas de base de brita graduada e reforço de subleito em pedra rachão, drenagem Pluvial. Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados mediante controle tecnológico e dimensional.

Também serão executados os passeios em concreto com uma largura conforme detalhamento e rampas de acessibilidade com piso podotátil.

Devendo a obra ser concluída com a sinalização viária, onde esta será compreendida pela pintura horizontal da pista pavimentada e colocação de placas de regulamentação e identificação de logradouros públicos.

3. Especificação Técnica

3.41 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA 3.41.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA Generalidades Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, para remoção de camada vegetal, solos

em geral, residual ou sedimentar. Podendo haver ocorrência de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0,10m.

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Equipamentos Deverão ser utilizadas escavadeiras, trator de esteiras, carregadeiras e caminhões basculantes,

conforme o material. Execução A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecendo às exigências de

segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. O material de corte deverá ser transportado para bota-foras indicados pela fiscalização. Não é

permitida em hipótese nenhuma a venda do material. Controle O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: q) Variação de altura máxima de ± 0,03 m para o eixo e bordos; r) Variação máxima de largura de 0,30m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação

negativa. Medição A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume extraído, medido no corte, em

metros cúbicos. Pagamento Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição

referida no item anterior. 3.41.2 TRANSPORTE COM CARGA E DESCARGA Generalidades

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preço dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo dos serviços ou fornecimentos.

Equipamentos

Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo Município, principalmente o que preceituar a Lei Complementar nº 12, Artigos 18 e 24. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento.

Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte ( saibro, brita, areia, etc. ). Quando a critério da fiscalização, for adotada a forma de medição direta no veículo transportador, será feita a determinação da capacidade nominal de cada veículo. Para a determinação dos volumes efetivamente transportados a fiscalização, esporadicamente, procederá a uma rigorosa medição dos veículos com menor carregamento, estabelecendo a relação volume efetivo/volume nominal, que será usado como paradigma para o cálculo dos volumes transportados no período imediatamente anterior. As distâncias médias de transporte serão determinadas pela fiscalização com veículos dotados de odômetro aferido, percorrendo os trajetos que melhor atendam aos interesses da administração, desde o centro das massas de carga até o de descarga dos materiais. Eventuais alterações do trajeto, de

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interesse dos transportadores não serão considerados acréscimos de custos como decorrência das condições de tráfego ou estado das vias.

Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km.

3.41.3 REFORÇO DO SUBLEITO COM RACHÃO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a

execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstos no projeto sempre que ocorrer materiais de baixo poder de suporte.

Equipamentos y) Trator de esteiras z) Caminhão basculante aa) Carregadeira frontal Medição A medição dos serviços do reforço do subleito será procedida através da determinação dos volumes

executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos, com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

Pagamento O pagamento será feito pelos preços unitários propostos, os quais deverão incluir o fornecimento do

material, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários a completa execução destes serviços e em conformidade com a medição referida no sub-item anterior.

3.41.4 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO Generalidades Regularização e a operação de conformar o leito dos locais a serem pavimentados,

transversalmente e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20cm de espessura. O que excede a 20 cm será considerado como escavação. Será executada de acordo com os perfis

longitudinais e transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente a construção de outra

camada do pavimento. Materiais

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão os do próprio sub-leito, com expansão inferior a 2%.

Equipamentos São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização: gg) Motoniveladora; hh) Carro tanque distribuidor d'água; ii) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, vibratório e pneumático; jj) Grade de discos; Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material

empregado. Execução Toda a vegetação e o material orgânico, porventura existentes, no leito, serão removidos.

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Após execução dos cortes e adição do material necessário para atingir-se a seção de projeto, proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 10 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem compactação e acabamento.

O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente no ensaio em Proctor Normal para as ruas e 95% do Proctor Normal para os quarteirões, o teor de umidade deverá ser o teor ótimo de ensaio +2%.

Controle Deverão ser executados controles tecnológicos e geométricos. a) Controle Tecnológico Serão compreendidos os ensaios: Determinação da massa específica aparente "In sito", com o espaçamento de 40m de pista, nos

pontos onde foram coletadas as amostras de compactação. Uma determinação do teor de umidade, cada 40 cm imediatamente antes da compactação; Ensaio de caracterização (limite de liquidez, de plasticidade, e granulometria) com espaçamento

de 100m, realizando um ensaio por dia; um índice de Suporte Califórnia (CBR) com a energia de compactação do Proctor Normal,

realizado um ensaio por dia; um ensaio de compactação para determinação de massa específica aparente seca máxima,

com espaçamento de 40m de pista. b) Controle Geométrico Após a execução da regularização, proceder-se-á locação e ao nivelamento do eixo e dos bordos

permitindo-se as seguintes tolerâncias: +/- 3cm, em relação às cotas deste projeto; +/- 5cm, quanto à largura de terraplenagem e +/- 5cm, quanto à largura da calçada. Medição A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma

concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução. 3.41.5 BASE DE BRITA GRADUADA Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura

umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo: peneiras faixas % passando

2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

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b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%;

c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40;

d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se a energia de compactação do método T 180-57 de AASHO.

e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas dura e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial.

Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,

compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 15 cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 15 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Modificado, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%.

Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de

pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a

cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material. Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os

valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos,

permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto a largura da rua; b) +/- 5cm, quanto a largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda

a seção transversal do projeto.

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Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.41.6 CAMADA DE BLOQUEIO Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de brita graduada, evitando, ainda a perda de material desta.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a compactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação. Material O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de

britagem com a granulometria variada. Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira

de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes,

motoniveladoras e rolos lisos vibratórios. Execução a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas

de Serviço elaboradas em conformidade com esta especificação. b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-

determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração. c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complementado com

a passagem de rolos vibratórios. d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homogeneidade

na superfície após a compactação. Controle de compactação A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão.

Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu

esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequada. Controle geométrico O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada;

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b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal. O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o

projeto. Medição A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela

Fiscalização. Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-

base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 7 cm. Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e descarga

intermediária do material. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as

operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

3.41.7 IMPRIMAÇÃO Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de

uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30, ou CM-70. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de

base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra.

A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido.

Execução Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,

proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se à seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente.

Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol .

Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas ( temperatura, ventos, etc. ).

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Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). Pagamento A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da

imprimação. 3.41.8 MEIO-FIO DE CONCRETO Generalidades Meios-fios são peças de concreto pré-moldados com forma e dimensões especificadas alinhadas

segundo o greide da via pública, destinados e proteger as bordas e criar ressalto protetor aos passeios ou calçadas.

Materiais Os meios-fios deverão ser executados em concreto pré-moldado, o que deverá atender o que

segue: ee) Traço em volume = 1:2:3 ff) Fator água/cimento = 0,61 l/kg gg) Consumo de 350 kg de cimento por m3 hh) Dimensões mínimas de: 15 cm de largura inferior; 12 cm de largura superior, 30 cm de altura e 1,00 m de comprimento. A água, o agregado graúdo, o cimento e a areia deverão satisfazer às exigências das Normas

Brasileiras em vigor. Assentamento Deve ser assentado meio-fio no perímetro da via e/ou canteiro, ambos especificados no projeto.

Após a liberação dos serviços de regularização do subleito ou/e da base, deverão se assentar os meios-fios, em cavas de fundações previamente apiloadas.

Após o assentamento as valas junto aos passeios deverão ser aterradas e apiloadas até 1 (um) metro do de largura do passeio, quando este permitir, com a finalidade de proporcionar ao meio-fio um escoramento eficiente. Os meios-fios deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas cuja verificação deverá ser efetuada antes do início do calçamento.

O rejuntamento dos meios-fios deverá ser executado com argamassa de cimento e areia na dosagem em volume de 1 de cimento para cada 3 de areia.

Nos acessos de veículos os meios fios devem ser rebaixados, ficando com no máximo 3 cm de espelho. Deverão ser utilizadas 3 peças de meio-fio na parte central, todas totalmente rebaixadas, e 1 peça em cada lateral , colocadas de forma que em uma das extremidades fique com 15 cm de espelho e a outra extremidade que ficara para dentro do acesso com 3 cm como os meios-fios do centro.

Controle Geométrico Serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2cm em relação às dimensões da transversal do meio-fio; b) ± 1cm em relação ao alinhamento e perfil estabelecido no projeto. O alinhamento deverá ser

verificado na face ao lado da pista. Medição Os meios-fios serão medidos por metro linear assentado, rejuntado e escorados, conforme o projeto

e especificações acima. Pagamento O pagamento será realizado de acordo com a medição do item anterior, após a aprovação dos

serviços pela Fiscalização e aos preços unitários contratuais.

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Obs.: As ruas que forem pavimentadas e que tenham passeio pavimentado(calçada) deverão conter nas esquinas rebaixamento do meio-fio para o acesso dos deficientes físicos. Este por sua vez deverá de acordo com as normas da NBR 9050/1994.

3.41.9 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Generalidades O concreto betuminoso e o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina

apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.,

Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais

componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte: a) para cimento asfáltico: 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do

material; 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia.

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Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da

passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto.

Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações

citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas.

Controle Da Temperatura Serão efetuados, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo

discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO

Faixa I - Binder Faixa II - Rolamento Faixa III – Rolamento 1” 100 - -

3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50 Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

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PENEIRAS % Passando em peso

Polegadas mm 3/8” - 1 9,5 - 38,0 7

Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

Camadas Estabilidade (Kg) Fluência (mm) Relação E/F (Kg/cm)

Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte: Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços; Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do

misturador; Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus de

pressão variável; Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; Caminhões basculantes.

Execução Deverá ser executada uma camada de 6,0 cm. Os serviços de espalhamento da mistura

betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de

capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços. A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições.

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Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção

da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a

densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, coloca-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados.

Deve ser realizada uma determinação, cada 100m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

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O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhido bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo

nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 5%, da espessura do projeto conforme Norma DNIT 031/2006.

d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de

revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas.

Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura

aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das

tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de

adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

3.42 DRENAGEM PLUVIAL 3.42.1 ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALAS A escavação será executada de acordo com os gabaritos fixados pela Fiscalização, com dimensões

compatíveis com a obra. Em princípio será adotado, como largura da vala o diâmetro nominal do tubo, acrescido de 0,60m para diâmetros até 0,60m; e o dobro do diâmetro nominal do tubo para as canalizações de diâmetro maior que 0,40m até as de 1,00m. Quando houver necessidade de utilizar escoramento, as dimensões acima serão acrescidas da espessura do escoramento utilizado.

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superiores a 0,50 m da borda da superfície escavada. Nas áreas de trabalhos com máquina deverão permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas.

A profundidade da vala será a medida resultante do ponto de interseção do plano vertical que contém o eixo da tubulação com a linha que une os pontos superiores das margens da vala ao fundo da mesma. Nas escavações profundas, com mais de 2,00m, serão colocadas escadas seguras, próximas aos locais de trabalho, a fim de permitirem, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.

Medição A escavação mecânica de valas será medida por m3 escavado. Pagamento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as

operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.42.2 FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE TUBOS

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Serão utilizados na rede pluvial pública, tubos de diâmetros nominais (diâmetros internos) de 0,40 metros conforme o projeto, com comprimento útil de 1,00m, no mínimo.

Os tubos de Ø 0,40 m deverão ser do tipo macho e fêmea, do tipo concreto armado sob pista de rolamento e concreto simples sob passeio, de acordo com o especificado no projeto.

Os tubos deverão trazer, em caracteres bem legíveis e indeléveis, a marca, a data de fabricação, o diâmetro interno nominal e a classe a que pertencem, conforme itens 4.7 da NBR – 9793 e 4.8 da NBR – 9794/87. Devem ser realizados os ensaios nos tubos de acordo com as normas abaixo: NBR 8890-2008 – Tubos de concreto simples – Ensaio de compressão diametral; NBR 8890-2008 – Tubos de concreto armado – Ensaio de compressão; Os resultados devem ser entregues a fiscalização antes do assentamento da tubulação.

Assentamento de tubos Os tubos serão assentados na superfície da vala regularizada para que a geratriz fique

perfeitamente alinhada, tanto em greide como em planta. Os tubos serão rejuntados externamente com argamassa grossa (1 cimento x 3 areia média) e onde

não houver recobrimento mínimo de 0,60 metros no passeio e 1,00 m na pista, deverá ter envelope de concreto fck10Mpa ou serem de concreto armado de acordo com o especificado no projeto.

Pagamentos Os serviços serão pagos por metro de tubo assentado e rejuntado considerado os comprimentos

entre as faces internas de dois poços-de-visita consecutivos. 3.42.3 REATERRO DE VALAS O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executados em camadas não superiores a 20cm,

compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala especialmente escolhido para este fim.

O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo, até 30cm acima deste deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como: pedra, torrões, materiais duros, etc. e adequadamente apiloado em camadas não superiores a 20cm cada vez. O restante do reaterro será compactado mecanicamente (com sapo), até a base do pavimento a recompor, conforme o caso.

Junto à canalização e em valas de pequenas larguras, a compactação será executada manualmente.

Medição O reaterro de valas será medido por m3 reaterrado. Pagamento Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído

do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação) 3.42.4 REMOÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução do serviço de

remoção de material escavado que compreende transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preços dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo de serviços ou fornecimentos.

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Equipamentos Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de

carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo município.

Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos.

Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer

distinção para fins de pagamento. Medição À medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes

geométricos efetivamente removidos medidos no corte (saibro, brita, areia, etc.). Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até três km serão pagos pelo preço

unitário proposto para o transporte da unidade de volume (m³) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços.

Para distâncias excedentes a três km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto e da distância medida até o local do “bota-fora” ou do

depósito indicado pela fiscalização. 3.42.5 BOCAS-DE-LOBO (BL) As bocas-de-lobo (BL) de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes

dimensões internas: comprimento de 0,60m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. A localização das BL’S deve seguir a especificação do projeto.

Sobre um contrapiso de cascalho ou equivalente será construído o piso de concreto, com declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,15m e as demais 0,30m de tijolo maciço, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3), chapiscadas e rebocadas. Internamente.

Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo (BL) será colocado um espelho de concreto.

Em frente às bocas-de-lobo (BL) serão feitos rebaixamentos no pavimento. Sobre as paredes será colocada laje de concreto no mesmo plano do passeio devendo ficar 1 (um)

cm entre a laje o passeio. Este mesmo espaçamento deverá ser deixado também nos demais lados da laje, na concordância do passeio, para facilitar a remoção da mesma.

Pagamento As bocas-de-lobo (BL) serão pagas por unidade, incluindo: escavação, reaterro, remoção, piso de

alvenaria, chassis, espelho, tampa, remoção de meio-fio e as ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita.

3.42.6 POÇO DE VISITA (PV) Os poços-de-visita (PV) serão retangulares com dimensões variáveis, conforme inserções,

posicionamento e diâmetro das tubulações.

Os poços-de-visita (PV) terão contrapiso de cascalho, seixo ou equivalente e, sobre este contrapiso,

concreto magro para formar a base, por cima da qual serão assentadas as pontas dos tubos.

Os poços-de-visita (PV) serão construídos de pedra de grês, com argamassa de cimento e areia 1:3

e rebocados internamente com argamassa 1:4.

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Sobre as paredes laterais dos poços-de-visita (PV) colocar-se-á um chassi de concreto armado.

Quando da altura do PV for superior a 2,00m adotar-se-á uma chaminé (diâmetro interno 0,60m), caso

contrário, a tampa será colocada diretamente sobre o chassi.

Nos casos dos poços-de-visita sob passeios adotar-se-á a tampa de concreto armado espessura de

7cm e, quando forem sob o pavimento, a tampa deverá ser de concreto armado espessura de 12 cm

resistente ao tráfego de trânsito leve.

No interior do poço-de-visita (PV) será assentada uma calha semicircular, de concreto, com

diâmetro idêntico ao da tubulação de jusante. O poço-de-visita (PV) será preenchido de concreto até a

altura das bordas superiores da calha e, daí, em aclive mínimo de 2% até as paredes deste. Este

acabamento designamos como almofadas.

Pagamento

Os poços-de-visita (PV) serão pagos por unidade, incluindo no preço o chassi de concreto, a tampa

de concreto, a alvenaria, o contrapiso, a base, a calha, chaminé e escavação.

3.43 SINALIZAÇÃO VIÁRIA 3.43.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Generalidades A sinalização será de responsabilidade de a CONTRATADA apresentar para aprovação a Secretaria

Municipal e deverá atender o que determina o Código Nacional de Trânsito – CONTRAN e as recomendações da Secretaria Municipal de Transporte, SMT.

A sinalização horizontal constitui-se na pintura de linhas, setas e dizeres sobre o pavimento. Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários a forma de tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Tipos de Pintura

Branca – A pintura deve ser utilizada nas linhas para regulamentar os movimentos sobre a pista, tais como: símbolos, legendas e outros. A largura da linha é de 0,10 m e contínua, conforme recomendação do CBT. Nos casos em que a linha é seccionada a cadência deve ser de 1:2 (2,00 x 4,00m). As faixas de segurança possuem comprimento de 4,00m com largura 0,30m de pintura para 0,50m de vazado. As faixas de retenção possuem largura de 0,30m. Amarela – A cor amarela é utilizada nas linhas contínuas de divisão de fluxos opostos com largura de 0,10m. Tinta para Pavimento

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: COR BRANCA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

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O plástico a frio deverá ter a cor branca, código Munsell - N9,5.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

Odor e toxidade

O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente.

Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições:

gg) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

hh) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio branco: 300 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos. COR AMARELA

A natureza química do plástico a frio deve ser à base de resinas metacrílicas, pigmentos opacificantes e inertes, aditivos e agente endurecedor (em pó - estado físico sólido).

Todo plástico a frio deve ser comercializado em dois estados (líquido “plástico” e sólido/pó “agente endurecedor”), estes dois componentes após a perfeita adição e homogeneização, formando um filme através de uma reação química tridimensional, forma uma película 100% sólida, sem evaporação de solventes, mantendo a espessura úmida igual à espessura seca.

Os pigmentos do plástico a frio a serem utilizados podem ser combinações deles, desde que satisfaçam as exigências desta norma.

O plástico a frio não contém em sua estrutura química solventes orgânicos.

Aparência

O plástico a frio deverá ter a cor amarelo, código Munsell 10YR7,5/14.

O plástico a frio, após a abertura do recipiente do componente “líquido”, não deve apresentar endurecimento ou grumos.

O plástico a frio não deve modificar suas características ou deteriorar-se quando armazenada por um período mínimo de seis meses, após a data de entrega.

Todo material plástico a frio deve assegurar qualidade e integridade de cor, mesmo sob constante ação de raios ultravioleta e intemperismo natural.

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Odor e toxidade O odor do plástico a frio não deve causar desconforto ao aplicador. Eventuais características de

toxidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente. Aplicação

O plástico a frio deve ser fornecido para aplicação em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento Portland.

O plástico a frio deve ser suscetível de rejuvenescimento, mediante aplicação de nova camada, do mesmo material ou de outro produto, desde que o produto a ser aplicado tenha uma natureza química compatível com o plástico a frio, como: tintas acrílicas à base de solventes ou tintas acrílicas emulsionadas em água.

O plástico a frio deve estar apto a ser aplicado nas seguintes condições: ii) Temperatura ambiente entre 10º C e 35º C;

jj) Umidade relativa do ar até 80%;

O produto, após aplicado, com a microesfera apropriada, terá como característica a seguinte retrorrefletância mínima:

- para o plástico a frio amarelo: 200 mcd.lux/m2 Durabilidade

Para um bom desempenho da sinalização horizontal, a qualidade da tinta deve enquadrar-se dentro dos padrões exigidos pelas normas para uma duração de 2 anos.

Medição A sinalização será medida através da extensão executada, em metro quando se tratar de sinalização

horizontal. Pagamento

O pagamento será feito pela extensão e unidade medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO SEMI REFLETIVA R1 (PARE) Generalidades Serão usadas placas de regulamentação semi-refletiva R1 (PARE) conforme as informações abaixo

descritas:

Octogonal

Fundo: Vermelho (refletivo);

Borda interna e letras: Branco (não refletivo). Material

Chapa galvanizada número 18, octogonal, com 0,25 m de lado, galvanizada com cristais minimizados através do processo eletrolítico, com uma espessura mínima de zincagem de 15 micrômetros, com dois furos centralizados no sentido horizontal. A chapa deverá ter as bordas e os furos lixados e aparados, com a finalidade de não apresentar rugosidade ou qualquer imperfeição. a chapa deverá vir com fundo pintado na cor preta, pelo processo eletrostático/epóxi, em um dos lados e no outro lado deverá vir pintada na cor vermelho daytona ref: n.º 2536 da Killing, pelo mesmo processo.

*diâmetro dos furos deverá ser de 9,0 mm. Medida vertical dos furos:

- Distância da borda superior: 21 cm

- Distância da borda inferior: 06 cm

- Distância entre os furos: 33 cm.

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Obs: as chapas deverão ser embaladas de forma a evitar qualquer tipo de dano durante seu

transporte e manuseio, bem como enquanto estiverem estocadas. As placas de regulamentação terão como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com

altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm². Medição As placas de regulamentação serão medidas através da área de placa executada, em metros

quadrados (m²). Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.43.2 SUPORTE PARA PLACAS As placas de regulamentação e de advertência terão como sustentação um poste metálico de tubo

galvanizado conforme descrição abaixo, com fixação no solo em concreto Fck 150kg/cm².

Material Suporte Metálico (Placas de Regulamentação e de Advertência)

Os postes serão confeccionados em tubos de aço de dimensões 1 1/2"x3,5m, com parede de 3mm de espessura com a extremidade superior, fechada por tampa soldada de aço de espessura 3/16", 2 (duas) aletas de aço de dimensões 3/16"x5cmx10cm, soldadas com ângulo de 180° entre si a 5 cm da extremidade inferior e 2 dois furos de diâmetro de 8,5mm com eixos paralelos distantes da extremidade superior de 3cm e 36cm, respectivamente. Após a soldagem e furação a peça deverá ser galvanizada..

Medição Os postes metálicos serão medidos por unidade de poste colocado.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.44 SERVIÇOS URBANÍSTICOS E MOBILIDADE URBANA 3.44.1 CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E RAMPAS EM CONCRETO SIMPLES

Generalidades Esta especificação é aplicada a execução de contra piso de concreto simples, para ser

utilizado como revestimento para os passeios e rampas de acessibilidade NBR 9050.

21 . 6 .

. . 6

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Materiais Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da

NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada, com granulometria compreendida entre 4,8 mm e 25 mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzo de diâmetro máximo igual a 4,8 mm, limpo e isenta de substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Equipamentos Serão usados equipamentos como: - Ferramentas tradicionais de pedreiro; - Betoneiras; - Carros de mão;

Execução Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou

segundo orientação da fiscalização. Sobre o aterro do passeio devidamente compactado a 95 % do ensaio Normal de

compactação, será executada uma camada de concreto simples com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 7 cm.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado a acesso de pessoas e veículos sobre o contra piso executado, através de sinalização complementar de obra.

Controle Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimentos preconizados pelo projeto, tendo em vista

evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 metros de comprimento em qualquer posição sobre a superfície do concreto executado, não deverá apresentar flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

Medição O contra piso será medido pela área executada, expressa em metros quadrados.

Pagamento O contrapiso de concreto será pago pelo preço contratual proposto, por metro quadrado

medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão de obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

3.44.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO Generalidades

As placas de identificação de logradouro públicos serão em chapas metálicas e= 25 mm nas dimensões de 0,45 x 0,25m com pintura de fundo na cor azul e letras na cor branca, tendo como sustentação um poste metálico de tubo galvanizado com altura igual a 2,0m com fixação no solo em concreto Fck 150 kg/cm².

Medição As placas de identificação de logradouros públicos serão medidas por unidade de placa colocada.

Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo todas

as operações necessárias à sua completa execução, considerando-se o preço contratual proposto, o qual

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deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão de obra, encargos e eventuais necessários á completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos técnicos.

3.44.3 SINALIZAÇÃO TÁTIL HORIZONTAL - PISOS PODOTÁTEIS

As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050 e com o

Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004.

Os Pisos Podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação de pessoas com deficiências

visuais e são apresentados na cor contrastante com o piso original, no modelo: de Alerta.

- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar eventuais

mudanças de direção ou perigo.

Serão fornecidos pisos podo táteis hidráulicos (massa de granito reconstituído)

Código Modelo Comprimento (mm)

Largura (mm)

Espessura (mm)

Fixação

PTH-A Hidráulico-Alerta 250 250 20 Argamassa

Piso de Alerta Dimensões (mm) Especificação

250 Largura da placa

50 Distância horizontal entre centros de relevo

27 Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso

2 Espessura da placa

3 Altura do relevo

24 Largura da base do relevo tronco-cônico

14 Largura final do relevo tronco-cônico

HIDRÁULICOS ALERTA

Para áreas externas, os pisos hidráulicos de alerta são produzidos em massa de granito reconstituído e

cimento, com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos

lineares ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas, distância e disposições conforme tabela e

desenhos (figura 3), para aplicação integrada com argamassa.

* ESPECIFICAÇÕES Item Característica Valor Norma

1 Dimensões 250 x 250 NBR 9050

2 Peso 63kg/m2

3 3 Espessura da placa

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Figura 3 INSTALAÇÃO

A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as placas deverão

ser contrastantes com o piso adjacente, podendo ser sobrepostas ou integradas ao mesmo, respeitando as

seguintes condições:

INTEGRADAS (HIDRÁULICO)

O piso deve estar nivelado para receber as placas hidráulicas, respeitando as medidas das mesmas para

que não forme desnível. Podem ser fixadas com argamassa (hidráulico).

3.45 CONTROLE TECNOLÓGICO E DIMENSIONAL

3.45.1 Introdução Este serviço deverá executado através do CIENTEC conforme roteiro para serviços prestados pelo CIENTEC em convênios da Metroplan com as Prefeituras Municipais, devendo a contratada apresentar relatório com laudo técnico relativo aos serviços executados para a realização das medições.

3.45.2 Ensaio de Laboratório em CBUQ em massa solta ou placa Serão exigidos ensaios de laboratório a cada 100 metros lineares, sendo composto por preparação de amostra para ensaios, Teor de asfalto e análise granulométrica.

3.45.3 Ensaios de laboratório em CBUQ em corpo de prova cilíndrico extraído da pista.

Serão exigidos ensaios na pista a cada 100 metros lineares, sendo composto pela preparação para ensaio de CPs cilíndricos, determinação da espessura de CPs cilíndricos e massa especifica aparente,

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bem como grau de compactação.

3.45.4 Ensaio de Compactação de Base de Brita Graduada Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada

3.45.5 Controle Dimensional de Brita Graduada

Será executado um ensaio a cada 100m³ de base compactada.

3.45.6 Ensaio de compressão simples Meio-fio Serão exigidos ensaios de compressão simples a cada 200 metros, conforme NBR 8890-2008.

3.45.7 Inspeção em lotes de peças de concreto –Tubos de concreto Serão exigidos inspeção de peças em concreto, conforme NBR 88-2008 sistemática do CIENTEC.

3.45.8 Medição Os serviços de controle tecnológico e dimensional serão medidos conforme planilha orçamentária e unidade de medida especifica para cada serviço.

3.45.9 Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto.

2.9.1 – PLANILHA ORÇAMENTÁRTIA

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Rua Airton Senna Comprimento (m) 81,00

Trecho : Entre Santos Dumont e Bento Gonçalves Largura (m) 6,00

Área (m²) 486,00

Item Descrição dos Serviços Un Quantitativo R$ unit. Preço total

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$ 1.1 Placa de Obra m² 5,00 261,55 1307,75

1.2 Aluguel container/escr/wc c/1 vaso/1 lav/1 mic/4 chuv. larg= 2,20 m compr= 6,20 m mês 4,00 588,80 2355,20

2 Terraplenagem e Pavimentação 57.222,87R$ 2.1 Escavação Mecânica m³ 267,30 2,33 622,81

2.2 Arrancamento e remoção de paralepipedo com transporte até depósito da SMOV, DMT= 3 Km m² - 18,33 0,00

2.3 Transporte com Carga e Descarga até 3 Km em caminhão tomb m³ 267,30 2,66 711,02

2.4 Transporte por Km excedente DMT = 3KM m³ 267,30 2,66 711,02

2.5 Regularização e compactação do sub-leito m² 534,60 1,47 785,86

2.6 Reforço do sub-leito com rachão e=20 cm m³ 102,06 75,13 7667,77

2.7 Fornecimento e compactação de camada de bloqueio com macadame hidráulico, e= 7 cm, DMT 25 Km m³ 35,72 143,42 5122,96

2.8 Fornecimento e compactação de brita graduada, e= 25 cm, DMT 25 Km m³ 122,47 120,78 14791,93

2.9 Fornecimento e colocação de meio-fio de concreto (0,15x0,30x1,00)m m 174,00 34,74 6044,76

2.10 Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 l/m² m² 486,00 3,55 1725,30

2.11 Pintura de ligação RR - 2 C m² - 1,35 0,00

2.12 Revestimento com CBUQ, esp 6 cm m³ 29,16 652,93 19039,44

2.13 Demolição de pavimento asfáltico, inclusive transporte DMT 3Km m³ - 22,05 0,00

3 Drenagem Pluvial 16.659,47R$ 3.1 Escavação mecânica de valas em material de 1ª categoria m³ 189,00 6,16 1164,24

3.2 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Simples PS2 PB NBR8890 DN 400mm m 126,00 54,97 6926,22

3.3 Fornec. e Assent. Tubo Conc. Armado PA-2 PB NBR8890 DN 400mm m - 100,22 0,00

3.4 Reaterro mecânico de valas com material local m³ 166,20 6,95 1155,09

3.5 Remoção de material escavado m³ 22,80 2,05 46,74

3.6 Transporte de material escavado DMT 3 Km m³ 22,80 2,66 60,65

3.7 Preenchimentode valas com areia m³ 6,30 103,51 652,11

3.8Execução de caixa coletora(1,20X1,20) prof. 1,50m paredes em alvenaria com fundo e tampa de concreto armado

un3,00 1098,42

3295,26

3.9 Boca-de-Lobo com Fornec. com colocação de Artefatos un 6,00 559,86 3359,16

4 Sinalização Viária 981,65R$ 4.1 Sinalização horizontal com tinta retrorefletiva a base de resina acrilica com microesferas de vidro m² 2,60 18,99 49,37

4.2 Placa sinalização semi-refletiva R1 (PARE),0,60m m² 0,60 148,36 89,02

4.3 Fornecim. e Implantação de suporte para Placa de Regulamentação semi-refletiva R1 (PARE), 0,60m un. 2,00 421,63 843,26

4.4 Placa sinalização semi-refletiva travessia de escolares m² - 148,36 0,00

4.5 Placa sinalização semi-refletiva de estreitamento de pista à direita m² - 148,36 0,00

4.6 Placa sinalização semi-refletiva de alargamento de pista à direita m² - 148,36 0,00

4.7 Fornecimento e colocação de tachão refletivo bidiecional un. - 42,47 0,00

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 6.926,76R$ 5.1 Construção de Passeios e rampas em concreto e=0,07 m FCk 12 MPA m² 228,00 27,09 6176,52

5.2 Placa de Identificação de Logradouro Público 45X25 cm, com suporte un. 2,00 213,93 427,86

5.3 Fornecimento e Colocação de piso Podotatil de Alerta m 18,00 17,91 322,38

6 Controle Dimensional e Tecnológico 9.327,21R$ 6.1 Taxa de mobilização un. 3,00 149,25 447,75

6.2 Preparação de amostra para ensaios de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 105,47 527,35

6.3 Ensaio de teor de asfalto de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 264,67 1.323,35

6.4 Análise granulométrica de CBUQ em massa solta ou placa am. 5,00 284,57 1.422,85

6.5 Preparação para ensaio de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 52,74 263,70

6.6 Determinação da espessura de corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 39,80 199,00

6.7 Massa específica aparente em corpo de prova cilíndrico de CBUQ extraído da pista am. 5,00 173,13 865,65

6.8 Granulometria de agregados e preparação para ensaio de compactação em Base de Brita Graduada am. 5,00 313,43 1.567,15

6.9 Ensaio de compactação de base de brita graduada e Controle dimensional de Brita graduada am. 5,00 432,83 2.164,15

6.10 Ensaio de compressão simples a cada 200 m de meio-fio (inclui relatório de ensaio), NBR 8890-2008 am. 1,00 68,66 68,66

6.11 Inspeção em lote de peças (74 a 150 unidades) de concreto simples ou armado - PB ou MF am. 1,00 477,60 477,60

TOTAL 94.780,91R$ Projeto: Pavimentação da Rua Airton Senna

Extensão: 81,00 m

Ref de preços - SINAPI - Março desonerado 2014 BDI = 23,61%

Ref de preços - DNIT - Janeiro 2014 com desoneração BDI = 23,61%

BDI =23,61 % Conforme Acórdão - 2622/2013-TCU

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2.9.2 – MODELO DE PROPOSTA

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais 3.662,95R$

2 Terraplenagem e Pavimentação 57.222,87R$

3 Drenagem Pluvial 16.659,47R$

4 Sinalização Viária 981,65R$

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana 6.926,76R$

6 Controle Dimensional e Tecnológico 9.327,21R$

Total da Obra 94.780,91R$

Pavimentação da Rua Airton Senna

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ANEXO 3

CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO

LOTE 01

1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês 7º mês 8º mês 9º mês

jan/30 31 - 60 61 - 90 91 - 120 121 - 150 151 - 180 181 - 210 211 - 240 241 - 270

100 %

32.966,55

100 %

32.966,55

10 %

1.501,93

30 %

4.505,78

30 %

4.505,78

30 %

4.505,78

100 %

15.019,27

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

10 %

8.771,51

100 %

87.715,06

202.390,77 169.424,22 169.424,22 169.424,22 169.424,22 144.130,57 159.306,39 189.658,03 189.658,03 189.658,03 1.752.498,70

10,82% 100% Mensal

11,55% 9,67% 9,67% 9,67% 9,67%

30 %

41.021,68

30 %

41.021,68

100 %

136.738,94

Controle Dimensional e

Tecnológico

Total Mensal

Percentual8,22% 9,09% 10,82% 10,82%

Urbanísticos e

Mobilidade

Urbana

100 %

126.468,26

Sinalização Viária

Serviços

10 %

13.673,89

30 %

41.021,68

100 %

1.353.590,62

Drenagem

Pluvial

20 %

25.293,65

20 %

25.293,65

20 %

25.293,65

20 %

25.293,65

20 %

25.293,65

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

Terraplanagem

e Pavimentação

10 %

135.359,06.

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

10 %

135.359,06

Cronograma Físico Financeiro – LOTE 1 - AlvoradaDescrição

dos serviços

Dias

Corridos

10º mês 271

- 300Total R$

Serviços Iniciais

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234 Prefeitura de Alvorada – Estado do Rio Grande Do Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266 –CEP 94810-001 Telefone (51) 3044.8500-CNPJ: 88.000.906/0001-57 – www.alvorada.rs.gov.br

ANEXO 4 – COMPOSIÇÃO DO BDI

COMPOSIÇÃO DE BDI PARA OS LOTE 01.

S+G SEGURO + Garantia 0,40%R Risco 0,56%AC Custo da Administração Central 4,01%DF Despesa Financeira 1,11%L Lucro 6,39%I Tributos 8,65%

BDI = (1-I)

BDI = 23,61 %

Índices adotados

Cálculo do BDI

Prefeitura Municipal de AlvoradaSecretaria Municipal de obras e Viação

((1+AC+S+R+G) X (1+DF) X (1+L)) -1

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ANEXO 5 – ORÇAMENTO

RESUMO Lote 1

Ruas Um, Anita Malfatti, Dois, Jatobá, Tres, Báoba, Wenceslau Escobar, Tramandai, General Vitorino, Airton Senna e Murilo Furtado

ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Valor R$

1 Serviços Iniciais R$ 32.966,55

2 Terraplenagem e Pavimentação R$ 1.353.590,62

3 Drenagem Pluvial R$ 126.468,26

4 Sinalização Viária R$ 15.019,27

5 Serviços Urbanisticos e Mobilidade Urbana R$ 136.738,94

6 Controle Dimensional e Tecnológico R$ 87.715,06

Total R$ 1.752.498,70