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Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
EMEB MANOEL DE BARROS
P ROJETO
P OLÍTICO
P EDAGÓGICO
2017
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
INTRODUÇÃO
“O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar”:
(J.C. Libâneo)
O Projeto Político Pedagógico (P.P.P.) deve ter como característica o
que acontece na escola e neste sentido é importante dizer que estamos
sempre num processo de elaboração / construção do mesmo, em conjunto com
toda equipe escolar e principalmente nesse ano, onde a equipe está se
constituindo e também as discussões a cerca de concepções, princípios e
anseios para essa nova escola, estão a pleno vapor.
Para isso é importante que nossas discussões indiquem quem são nossos
alunos, qual o papel da Escola dentro da sociedade, quais nossos reais
objetivos e o que devemos considerar para atingi-los.
O P.P.P. está organizado em itens. Desta forma, em seu primeiro item
temos a identificação e caracterização da unidade escolar, no qual, em seus
subitens, podemos encontrar: denominação, endereço, telefones, histórico da
unidade escolar, estrutura física, recursos humanos, perfil e recursos
disponíveis na comunidade local e agrupamento de alunos.
Nos itens de dois a quatro podemos obter os dados, respectivamente,
referentes: as concepções e princípios e os objetivos da unidade escolar,
planos de ação para diversos segmentos e a rotina e organização do tempo e
do espaço.
Finalizando com o calendário escolar e as referências bibliográficas
utilizadas nesse documento.
Este documento tem como objetivo subsidiar, esclarecer e demonstrar o
trabalho que está sendo e será realizado neste ano, lembrando que está em
construção por ser uma escola nova e em constante movimentação e,
portanto, deve será flexível e sempre que necessário será alterado.
Equipe EMEB “Manoel de Barros”
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I – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB “MANOEL DE BARROS”
Rua Canadá, nº 250 – Jardim Represa
São Bernardo do Campo – SP
Cep: 09847-041
Telefones: (11) 4347-7809
E-mail: [email protected]
Denominada pela Lei nº 6504 de 23/09/2016.
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Equipe Gestora
Diretora (PRD) Beatriz Pereira Lima
Coordenadora Pedagógica: Lygia Xavier Perroti
Orientadora Pedagógica: Sandra Cristina da Silva
Modalidades de Ensino oferecidas pela escola
Educação Infantil de 0 à 3 anos
Funcionamento da Unidade Escolar De Segunda à Sexta-feira das 7h00 às 17h30
Horário de Atividades com Alunos
Integral: das 7h30 às 17h30 Parcial: manhã - das 8h00 às12h00
Tarde - das13h00 às17h00
Horário de Funcionamento da Secretaria De Segunda à Sexta-feira das 8h às 17h00
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1- Biografia Manoel de Barros
O escritor mais famoso de Itabira, a 100 quilômetros de Belo
Horizonte, Carlos Drummond de Andrade, disse certa vez que não
era o maior poeta brasileiro vivo. Havia Manoel Wenceslau Leite
de Barros. Ou melhor, Manoel de Barros, autor de linhas e rimas
cheias de profundidade sobre simplicidades do dia a dia, as
sutilezas das coisas "desimportantes". Do "apogeu do chão e do
pequeno".
Barros nasceu em Cuiabá, no dia 19 de dezembro de 1916.
Quando criança, ele passou boa parte de seus dias no internato.
Ao terminar a escola, foi para o Rio de Janeiro onde se formou em
Direito. Depois do casamento com Stella voltou para o Pantanal e
assumiu uma fazenda de gado recebida como herança. Lá, viveu
até o fim da vida, em novembro de 2014.
Cronologicamente, o poeta pertence à terceira geração
modernista, de 1945, assim como João Cabral de Melo Neto
(1920-1999) e João Guimarães Rosa (1908-1967). Os autores
dessa fase ficaram conhecidos pelo apuro com as letras e menor
apego a padrões estéticos. Isso não significa que seja simples
classificar a poesia de Barros em modernista, de vanguarda ou
pós-moderna. "Buscar uma classificação talvez seja uma forma
inadequada de abordar uma poesia que questiona os padrões de
uma sociedade obcecada com informação, classificação e
eficiência", comenta Rodrigo Franklin de Sousa, professor da
Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Letras pela
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Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Com o tempo, o escritor conquistou notoriedade no meio literário.
Foi vencedor do Prêmio Jabuti duas vezes, em 1990 e 2002, com
as obras "O guardador de águas" (1989) e "O fazedor de
amanhecer" (2001). Seus leitores não são apenas brasileiros. Os
livros do poeta foram traduzidos e publicados na França, nos
Estados Unidos, na Espanha e em Portugal. Em 2008, sua
trajetória e as peculiaridades dos seus poemas foram tema do
documentário "Só dez por cento é mentira", de Pedro Cezar:
Obras
No site da Fundação Manoel de Barros (http://www.fmb.org.br/),
uma frase do próprio poeta explica bem o que se encontra nos
seus livros:
"O que escrevo resulta de meus armazenamentos ancestrais e de
meus envolvimentos com a vida. Sou filho e neto de bugres,
andarejos e portugueses melancólicos. Minha infância levei com
árvores e bichos do chão. Penso que a leitura e a frequentação
das artes desabrocha a imaginação para um mundo mais puro.
Acho que uma inocência infantil nas palavras é salutar diante do
mundo tão tecnocrata e impuro. Acho mais pura a palavra do
poeta que é sempre inocente e pobre"
Em seus últimos anos de vida passou a residir na região central
de Campo Grande. Gostava de invenções verbais e neologismos
como “eu me eremito”. Realizou uma cirurgia de desobstrução do
intestino, mas não resistiu.
Manoel de Barros faleceu em Campo Grande, Mato Grosso do
Sul, no dia 13 de novembro de 2014.
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2 - Quadro de Identificação dos funcionários
Nome Matricula Cargo/função Horário de trabalho
Direção
Beatriz Pereira Lima 23754-1 PRD Segunda e quinta 7h00-16h00
Terça 7h00 ás 17h30
Quarta 7h00 ás 12h00
Sexta 7h00 ás 17h30
Lygia Xavier Perroti 37844-4 CP Segunda e quarta 8h30-17h30
Terça 7h00 ás 17h30
Quinta 8h00 às 17h30
Sexta 7h00 ás 13h00
Oficial de Escola
Sildevânia Porfírio do Nascimento 33084-2 8h00 ás 17h00
Professores
Adriana Aparecida F.R. Lepore 40214-8 Segunda: 11h10 às 17h30
Terça: 7h00 ás 17h30
Quarta: 9h10 às 17h30
Quinta 9h00 às 17h30
Sexta: 9h30 às 17h30
Beatriz Pereira Cianci 41505-0 Segunda: 11h10 às 17h30
Terça: 7h00 ás 17h30
Quarta: 9h10 às 17h30
Quinta 9h00 às 17h30
Sexta: 9h30 às 17h30
Elisângela Maria da Silva 40259-6 Segunda, quinta e sexta das13h00 às 17h30
Terça 7h30 às 17h30
Quarta 12h00 às 17h30
Elizete Sousa da Silva 41627-6 Segunda e quarta 7h00-15h00
Terça 7h00 ás 17h30
Quinta 7h00 ás 15h20
Sexta 7h00 ás 13h50
Girlani Fernandes Lacerda 33310-9 Segunda quarta, quinta e sexta 7h00 às 12h00
Terça 7h00 ás 12h00 e das 14h00 às 17h00
Madalena Lopes Castilhano 27958-7 Segunda e quarta 7h00-15h00
Terça 7h00 ás 17h30
Quinta 7h00 ás 15h20
Sexta 7h00 ás 13h50
Sandra Meire Venâncio Machado 34036-6 Segunda e quarta 7h00-15h00
Terça 7h00 ás 17h30
Quinta 7h00 ás 15h20
Sexta 7h00 ás 13h50
Sarah de Carvalho Barbosa 39465-8 Segunda: 11h10 às 17h30
Terça: 7h00 ás 17h30
Quarta: 9h10 às 17h30
Quinta 9h00 às 17h30
sexta: 9h30 às 17h30
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Vanessa Candido da Silva 42356-4 Segunda: 11h10 às 17h30
Terça: 7h00 ás 17h30
Quarta: 9h10 às 17h30
Quinta 9h00 às 17h30
Sexta: 9h30 às 17h30
Viviane da Silva lima Morais 36787-7 Segunda e quarta 7h00-15h00
Terça 7h00 ás 17h30
Quinta 7h00 ás 15h20
Sexta 7h00 ás 13h50
Wanderlany Serlen S. Ferreira 40125-7 Segunda e quarta 7h00-15h00
Terça 7h00 ás 17h30
Quinta 7h00 ás 15h20
Sexta 7h00 ás 13h50
Auxiliares de Educação
Cleuza Borges Gomes Alves 42541-9 8h00 às 17h00
Deise Aparecida Dutra Souza 42687-1 8h00 às 17h00
Maria Aldeti G.M. de Assunção 42631-8 7h30 as 16h30
Maria Elza Lopes da Silva 42557-4 8h00 às 17h00
Valeria da Silva Rosa 42680-5 8h30 às 17h30
Simone Cristina Batista 42636-8 8h00 às 17h00
Aline Alves da Conceição 42060- 8h00 às 17h00
Equipe de Apoio ( Limpeza)
Amarildo Carlos Correia 60364-3 7h00 às 16h00
Andreia Paula da Cruz 65535-7 7h00 às 16h00
Carlos Henrique Silva Lima 65513-7 8h30 às 17h30
Elson Amario de Jesus 19665-6 8h30 às 17h30
Ivone Soares Ribeiro da Silva 61345-0 8h30 às 17h30
Alessandra Soares de Almeida 62823-3 6h30 às 15h30
Eliana Conceição Fernandes 61957-9 8h30 às 17h30
Cozinheiras
Ingrid Ribeiro da Silva 7h00 às !6h50
Suelen Pedrosa da Silva 7h00 às !6h50
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3 - Quadro de organização da modalidade
Nossa escola possui quatro (4) turmas, num total de 70 alunos atendidos
em horário integral - das 7h30 às 17h30 e duas (2) turmas, num total de 48
alunos atendidos em horário parcial sendo esta estrutura apresentada até o
momento, pois, ainda temos salas disponíveis para atendimento aguardando
mobiliário e determinação da SE para abertura de novas turmas.
A atribuição de horário das professoras é feita por meio de uma escala
interna que obedece a critérios de chamamento em concurso público e
pontuação específica.
A atribuição das turmas também obedeceu a esse mesmo critério nesse
ano de 2017, visto a dupla gestora ainda não ter elementos para fazer
atribuição de acordo com o perfil dos profissionais, devido a escola ser nova e
a equipe estar se constituindo.
Período
Agrupamento
Turma
Professora
Auxiliares em Educação
Total de
alunos por
turma
Integral
BERÇÁRIO INICIAL
A
Elizete Sousa da Silva Vanessa Candido da Silva
Deise Aparecida Dutra Souza
Maria Aldeti G.M. de Assunção
12
BERÇÁRIO FINAL
A Adriana Aparecida F.R. Lepore Sandra Meire Venâncio Machado
Maria Elza Lopes da Silva
Valeria da Silva Rosa
12
INFANTIL I A Beatriz Pereira Cianci Viviane da Silva lima Morais
Simone Cristina Batista
21
INFANTIL II A Madalena Lopes Castilhano Sarah de Carvalho Barbosa
Cleuza Borges Gomes Alves
23
Parcial
INFANTIL III A Girlani Fernandes Lacerda
24
INFANTIL III B Elisângela Maria da Silva
24
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4- Histórico da Unidade escolar
Esta Unidade Escolar está localizada no Jardim da Represa, região
periférica de São Bernardo do Campo, em área de manancial, próximo a
represa Billings. Por esse motivo os moradores não possuem escritura de suas
casas.
O Jardim da Represa surgiu do desmembramento de chácaras, que
foram loteados e separados por “núcleos” são eles: Uiraçaba, Victor Brecheret,
Curitiba, Paranaguá e Vaz de Camões. Esses cinco núcleos compõe o Jardim
da Represa.
Em 2008 com a construção do RODOANEL, muitas casas e chácaras
foram desapropriadas para a passagem da Rodovia, o que causou mudanças
significativas no Bairro.
O terreno onde foi construída essa EMEB tinha um casarão que foi
doado por um antigo morador para a SOCIEDADE AMIGOS DO BAIRRO DO
JARDIM REPRESA, com o passar dos anos e no anseio de atender a
necessidade da comunidade, visto não ter nenhuma creche publica no bairro, a
PMSBC fez acordo com a Sociedade dos amigos do Bairro para que doassem
um terreno para a construção de uma creche, então foi transferida a sede da
associação e doado o terreno do casarão.
A EMEB foi inaugurada em dezembro de 2016, porém só iniciou suas
atividades em fevereiro de 2017. A obra não foi entregue oficialmente pela
construtora que alega falta de pagamento pela administração anterior, o que
tem nos causados muitos transtornos em relação à estrutura física do prédio.
Iniciamos nosso atendimento com 4 turmas de período integral e 2
turmas de período parcial, totalizando 121 crianças. Ainda há salas disponíveis
para abertura de mais turmas, mas, para isso é necessário que se resolva os
problemas estruturais, de mobiliários e materiais pedagógicos, assim que
esses problemas forem resolvidos ou por determinação da SE, novas turmas
serão atendidas.
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Destacamos ainda, que a fila de espera para atendimento ainda é muito
grande, necessitando de um olhar mais apurado por parte dos órgãos
competentes, principalmente, porque somos obrigados em muitos casos, a
matricular crianças por ordem judicial.
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4.1 – Descrição Física da unidade escolar
A EMEB tem sua estrutura física constituída em três pavimentos:
superior, térreo e subsolo. No pavimento superior encontram-se 6 salas de
aula, banheiro masculino, feminino e para deficiente para os alunos. O piso
térreo comtempla além de mais quatro salas de aula, 01 solário, 01 sala de
direção, 01 secretaria, 01 sala de professores, 01 sala para coordenação
pedagógica, 02 lactários e 01refeitório para o berçário Final.
No subsolo localiza-se o refeitório (com cozinha e despensa), pátio
coberto, refeitório dos funcionários, lavanderia, sala de elevador de carga, 04
banheiros para funcionários, banheiros feminino e masculino para os alunos,
depósito para materiais de limpeza, ateliê e biblioteca. E uma área aberta para
construção do parque.
A Unidade Escolar não possui estacionamento.
Pavimento Térreo
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Pavimento Superior
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Pavimento subsolo
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II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
“...a Escola é um lugar insubstituível, que
dignifica o ser humano quando existe
generosidade e ética no ato de ensinar.”
(Júlio Groppa Aquino)
Entendemos a escola como um local de construção de conhecimento,
como produto de um processo histórico que ao longo do tempo vem se
transformando, e, refletindo sobre sua constituição, suas finalidades e seus
objetivos.
A partir do momento que a creche, em seu percurso histórico,
desvinculou-se da condução da Assistência Social e foi conduzida à Educação,
assumiu um caráter educativo, ou seja, “lugar onde se privilegia o ensino e a
aprendizagem”, como muito bem revelam Alessandra Arce e Lígia M. Martins:
“Os espaços Institucionais, destinados aos
pequenos constituem-se como escolas e,
como tal, caracterizam-se por um trabalho
pedagógico sistematicamente ancorado nos
domínios da ciência.
(...) Independentemente da idade daqueles
que atende, é um espaço privilegiado e
ímpar para a promoção das apropriações,
por todos os indivíduos, do patrimônio
cultural historicamente produzido pelos
homens...”
(in, Ensinando os pequenos de 0 a 3 anos, Ed. Alínea/2012)
O que não significa, no nosso ponto de vista, escolarizar as crianças...
Este espaço assume sua função social e educativa, que consiste em
desenvolver globalmente a criança, respeitando, a fase de desenvolvimento
que lhe é peculiar.
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Nossa escola é pública, laica e gratuita, ou seja: é de todos e para todos;
não há predominância de qualquer religião ou crenças, e é mantida/financiada
pelos órgãos públicos.
Quais as necessidades de crianças de 0 a 3 anos?
Em reuniões com a comunidade escolar, envolvendo todos os
segmentos, levantamos quais as necessidades das crianças de 0 a 3 anos de
acordo com a percepção de cada funcionário.
Diante da pesquisa podemos ressaltar que as crianças atendidas nesta
unidade precisam ter seus direitos garantidos como o brincar, o afeto, sentir-se
seguro tendo sempre um bom acolhimento. A alimentação, o sono e estar com
a família também são de extrema importância para uma boa rotina das crianças
pequenas.
Levando em consideração a diversidade que nosso meio social possui e
considerando que cada indivíduo é único, se faz necessário trabalhar com o
respeito às diferenças entre os educandos e para com eles.
Entendemos que além dos cuidados básicos os estímulos precisam
acontecer, como: explorações dos sentidos e dos objetos, autonomia, trabalho
com a identidade, desenvolvimento motor, desenvolvimento da fala, as
interações, autoestima, entre outras linguagens.
Destacamos também como importante o cuidado com a higiene pessoal
e dos ambientes em que estão inseridos. Bem como proporcionar momentos
para o autocuidado.
Nesta faixa etária que a escola atende o grupo ressalta o quanto é
necessário o objeto de apego da criança caso exista. Porém é papel dos
educadores observar o momento oportuno para conversar com as famílias
sobre o desapego de um objeto, retirada de fralda e/ou chupeta.
Diante deste levantamento faz-se a pensar o que entendemos sobre
criança:
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Concepção de criança
Segundo Kramer (2009), “a criança é
essencialmente lúdica, utiliza o brincar
como um aprendizado sociocultural. O
brincar é um indicativo revelador de
culturas, e sua análise permitirá ou não que
os traços culturais da sociedade em questão
sejam evidenciados. Sendo a criança sujeito
cultural, o seu brinquedo tem as marcas do
real e do imaginário vividos por ela.”
Diante essa citação entendemos que criança é um ser dinâmico e
singular que está sempre fazendo descobertas de si mesmas e do mundo que
a rodeia, necessitando constantemente de cuidados e estímulos para se
desenvolver integralmente, não esquecendo que o ponto primordial da infância
é o brincar, é ser criança. Entendemos que seu processo de desenvolvimento
ocorre desde o ventre de sua mãe, devendo ser considerado sua vivência e
cultura desde então.
Tendo a concepção de criança ativa, curiosa, como um ser social, ao
mesmo tempo que aprende nos ensina, constrói relações, estabelece vínculos
e tem suas preferências, temos que considerar esse conjunto de habilidades na
prática pedagógica e no currículo a ser praticado.
[...] uma criança mal instruída encontra-se
mais longe da sabedoria do que aquela que
não recebeu nenhuma instrução. Vós vos
preocupais ao vê-la gastar seus primeiros
anos em não fazer nada? Como! Ser feliz
será não fazer nada! Não será nada pular,
correr, brincar o dia inteiro? Em toda a sua
existência não andará mais ocupada
(Rousseau,apud Streck, 2004, p.91)
Essa criança quando inserida no âmbito escolar participa de muitas
vivências e interações com outras crianças, objetos, ambiente e com seu
próprio corpo, o que contribui para a construção de sua identidade pessoal.
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Considerando aqui essas interações desde os primeiros meses de vida,
quando o bebê já interage livremente com suas mãos, pés e brinquedos
mostrados a ele, respondendo ao movimento seguindo-o com o olhar ou com o
girar de cabeça, até os três anos de idade nas trocas com outras crianças e
adulto/criança.
“É lembrado, ainda, que a criança “brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói
sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura”.
(Novas Diretrizes para a Educação Infantil –
06/2013)
Em fim todas as crianças de nossa unidade estarão sempre no centro de
nosso planejamento como parte fundamental do nosso trabalho.
Esta escola busca envolver todos os seus agentes na construção de sua
identidade, devido ao pouco tempo que iniciamos nossa discussões acerca de
concepções e princípios, ainda se faz necessário um tempo maio para que
possamos discutir e refletir junto a equipe : qual o papel do professor e da
escola, assim que as discussões forem acontecendo vamos incorporando
nosso registros a esse documento.
III- CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO NA ESCOLA
1- Caracterização da comunidade
A comunidade está inserida em área de manancial, originalmente
ocupada por chácaras, pequenos sítios e balneários próximos a Represa
Billings.
a. Recursos Disponíveis na Comunidade
Atualmente existe uma grande variedade de serviços oferecidos no
bairro; são pequenos estabelecimentos que suprem as necessidades básicas
da comunidade, dentre eles:
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Saúde: UBS do Jardim Represa, que atende toda região;
Transporte: São 04 linhas de ônibus (19-Los Angeles, 13- Rudge
Ramos, 39-Jardim Represa e 238-Santo André) que atendem a
região, incluído uma linha intermunicipal, ligando o Jardim
Represa ao município de Santo André;
Educação: EMEB Cléia Maria Teures de Souza, EMEB Antônio
dos Santos Farias, EE Ivone Frutuoso, EE José Gonçalves e
Creche Manoel de Barros;
Lazer: A Represa Billings
Comércios locais como por ex: mercados, farmácias ,padarias,
feira-livre, e outros.
2- Comunidade Escolar
2.1 – Caracterização
De acordo com a pesquisa realizada junto às famílias em 2016 no
momento da matricula para 2017, foram coletados dados fidedignos de nossa
comunidade, o que nos possibilitou a elaboração de propostas que respeitem e
valorizem sua cultura e necessidades, e a avaliação do perfil das pessoas que
frequentam e são atendidas por esta unidade escolar.
Analisando os dados sobre a naturalidade dos pais, a maioria é
proveniente do estado de São Paulo. Quanto à moradia constatamos que a
maioria reside em casa própria ou da família, mas também atendemos crianças
que residem em áreas invadidas próximas à represa e com risco de
desabamento que necessitam de projetos que garantam uma melhoria na
qualidade de vidas desta comunidade. Por morarem no entorno da escola, a
maioria das crianças fazem o trajeto de casa para à escola acompanhadas por
algum familiar e uma pequena parcela dos alunos fazem uso de transporte
escolar.
Outro dado importante que caracteriza as famílias atendidas em nossa
escola é que grande parte delas são constituídas por casais com idade que
variam de 20 a 43 anos, o que reflete em pais que tem um maior planejamento
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familiar. Esta informação, cruzados com o número de pessoas que formam as
famílias nos mostram que muitos dos alunos são ao menos temporariamente
filhos únicos e moram com pai e mãe.
A grande maioria das crianças atendidas pela creche reside no próprio
bairro e somente uma pequena parcela vem de bairros do entorno.
Quanto à situação empregatícia dos pais podemos comprovar que a
maioria dos pais trabalha. O grau de escolaridade dos pais vai do Ensino
fundamental ao superior completo.
Dados estatísticos:
0 10 20 30 40 50 60
MÃE
PAI
MÃE PAI
Outros 26 27
SP 57 47
Naturalidade
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37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47
CASA PROPRIA
CASA PROPRIA
NÃO 40
SIM 46
Moradia
0 10 20 30 40 50 60 70
Com quem Mora
Com quem Mora
Outros 12
Mãe 10
Pai e Mãe 64
Com quem mora a criança
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0 10 20 30 40 50 60
MEIO DE TRANSPORTE
MEIO DETRANSPORTE
CAMINHANDO 51
VEICULO PROPRIO 15
TRANSPORTE ESCOLAR 22
Transporte
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Localidades
Localidades
Outros 18
Jardim Represa 69
Localidade
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2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar
Justificativa
Partindo-se do pressuposto da necessidade da participação da
família no âmbito escolar, e qualificando a importância do
estabelecimento desta parceria, faz-se necessário planejar ações
que contribuam para o estabelecimento deste vínculo.
0 10 20 30 40 50 60 70
MÃE
PAI
MÃE PAI
NÃO 22 9
SIM 58 66
Situação Empregaticia
0 10 20 30 40 50 60
MÃE
PAI
MÃE PAI
Superior 4 2
Superior Incompleto 2 0
Médio 45 49
Fundamental 8 19
Escolaridade dos Pais
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Para aumentar a participação dos pais temos que qualificar os
momentos em que estão presentes no ambiente escolar, como por
exemplo: nas reuniões com pais, sábados letivos, passeios e
outros.
Objetivos
Gerais
Valorizar e motivar a participação da comunidade no contexto
escolar;
Objetivos
específicos
Perceber a importância dos colegiados constituídos na
escola;
Ampliar o acesso da comunidade no cotidiano escolar,
possibilitando o convívio social nas atividades coletivas;
Estabelecer uma relação positiva entre a família e a
comunidade escolar;
Propiciar condições para que a família se aproprie do
trabalho desenvolvido no âmbito escolar;
Ações
Propostas
(Metodologia)
Oportunizar momentos de integração por meio das
atividades desenvolvidas nos sábados letivos, onde a
participação da comunidade local será estimulada nas ações
propostas.
Reunião de Pais e Mestres formativa com periodicidade
trimestral, no primeiro momento da reunião os professores
fazem um acolhimento com um texto reflexivo relacionado
ao ambiente escolar. Em seguida é explanada um pauta
informativa com os combinados da escola. O segundo
momento da reunião será dedicado a parte pedagógica,
onde o professor relata aos pais sobre o trabalho realizado e
a aprendizagem dos alunos.
Oportunizar a comunidade de colaborar com sugestões para
o melhoramento dos procedimentos da unidade escolar
através da caixa de sugestões, que ficará a disposição no
balcão da secretaria;
Realizar avaliação com os pais na reunião do 3º trimestre
sobre os eventos ocorridos durante o ano letivo para
planejar as ações do próximo ano;
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Responsáveis
Equipe Escolar
Prazo/
Periodicidade
Sábados letivos, reunião de pais trimestrais.
2. 3 - Avaliação
A avaliação se dará através de:
Impresso próprio com as ações importantes realizadas ao longo do ano
letivo na U.E para ser avaliado pelos responsáveis na ultima reunião de
pais;
Por meio de uma caixa de comunicação entre comunidade e escola que se
encontra durante todo o ano letivo ao acesso de todos no guichê da
secretaria, onde será oportunizada uma avaliação continua de todos os
aspectos que permeiam nossa unidade escolar;
3 – Equipe Escolar
3.1- Professores
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo Na
escola Graduação
Pós-Graduação
Adriana Aparecida F.R.
Lepore Estatutário Pedagogia Educação Infantil; Arte e musicalidade
9 anos 3 meses
Beatriz Pereira Cianci
Estatutário Pedagogia ________ 2 anos
3 meses
Elisângela Maria da
Silva
Estatutário Pedagogia ________ 3 anos
3 meses
Elizete Sousa da Silva
Estatutário Pedagogia
Educação Infantil
4 anos 3 meses
Girlani Fernandes
Lacerda
Estatutário Pedagogia
Educação Infantil 11 anos
3 meses
Madalena Lopes
Castilhano
Estatutário Pedagogia Letras
Ludopedagogia 4 anos 3 meses
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Sandra Meire Venâncio
Machado
Estatutário Pedagogia (cursando)
________ 3 anos 3 meses
Sarah de Carvalho
Barbosa
Estatutário Pedagogia
Psicologia Organizacional
6 anos 3 meses
Vanessa Candido da
Silva
Estatutário Pedagogia ________ 7 anos
3 meses
Viviane da Silva lima
Morais
Estatutário Pedagogia
Gestão Escolar
6 anos 3 meses
Wanderlany Serlen S.
Ferreira
Estatutário Pedagogia
Arte e Musicalidade
3 anos 3 meses
3.1.1 – Caracterização dos professores
Este ano a Equipe toda é nova nesta Unidade Escolar, devido a escola
ter inaugurado em dezembro de 2016 e iniciado as atividades em Fevereiro de
2017.
Estamos hoje com doze professoras sendo dez em sala de aula, uma
volante e outra em Licença Maternidade que retorna suas atividades no início
de Maio. Sendo essas com superior completo com exceção de uma que ainda
está cursando. A maioria das professoras possui pós-graduação com diversas
especializações tanto na área da educação como em outros segmentos. Nosso
grupo de educadoras está bem diversificado referente ao tempo de atuação na
função de professora, os tempos variam de dois, três, até os onze anos na
educação.
Duas das professoras se locomovem de São Paulo para chegar até o
local de trabalho, e a maioria reside na região do ABC.
Percebemos que o acesso à cultura é bastante presente entre o grupo, a
maioria frequenta cinemas, parques, museus e teatro. Aspecto de grande
importância no meio educacional, sendo que estão sempre atualizadas
contribuindo para a prática pedagógica. O acesso à internet em casa é comum
entre elas, o que também facilita para o planejamento de seu dia a dia, porém
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seria mais viável o acesso também na escola, onde poderiam aproveitar os
horários de HTP para realizar pesquisa e estudos.
É um grupo bastante empenhado, participativo e criativo. Por ser uma
escola com poucos recursos materiais e de brinquedos, todas vem buscando
inovar e criar propostas distintas para as crianças, sempre pensando nas
necessidades dos pequenos.
Algumas chegaram na Educação Infantil agora, portanto, faz-se
necessário um acompanhamento constante e formações referentes ao
desenvolvimento de 0 a 3, o atendimento na creche de período integral e sobre
os momentos da rotina, além do cuidar e brincar. Aperfeiçoando os momentos
e as propostas com os educandos, estamos desenvolvendo um atendimento
mais direcionado com esse grupo, em conversas regulares com a
coordenadora Pedagógica e Direção.
3.1.2 – Plano de Formação dos Professores
Os espaços formativos em nossa Rede acontecem dentro do horário de
trabalho em vários momentos.
“A formação continuada de professores,
nesse sentido, passa a ser encarada como
uma ferramenta que auxilia os educadores
no processo de ensino-aprendizagem de
seus alunos, na busca de novos
conhecimentos teórico-metodológicos para
o desenvolvimento profissional e a
transformação de suas práticas
pedagógicas. Nesse sentido, a escola,
como instituição educacional e como
espaço de formação continuada dos
professores, precisa proporcionar recursos
e tempo para que os educadores possam
compreender sua própria realidade
institucional, analisá-la e,
consequentemente, transformá-la. Assim,
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será desenvolvido um processo de
formação que possibilite melhoria no fazer
docente individual e coletivo.” (PRADA e
outros, 2010, p.374)
A valorização, a formação e a qualificação dos professores são
essenciais para garantir uma educação de qualidade.
A busca de qualidade no ensino pelo enfrentamento dos problemas da
escola implica uma mudança de concepções e posturas: um desafio que não
pode ser desconsiderado em nossa proposta formativa, uma vez que
consideramos os saberes e a individualidade dos profissionais que compõem a
nossa equipe de trabalho.
Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC:
Os Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) são encontros
semanais registrados em forma de ata pelos educadores presentes, momentos
formativos onde ocorrem discussões sobre os conteúdos, estratégias e
metodologias pertinentes ao trabalho docente, visando aprimoramento na
qualidade de ensino. Realizamos registros dos encontros, de forma a tornar
possível a retomada do percurso de discussões do grupo docente.
O HTPC acontece às:
Terças-feiras das 7h30 às 10h30 para os professores do período da tarde;
Terças-feiras das 14h00 às 17h00 para os professores do período da
manhã.
Orientações gerais para os momentos de HTPC
Segue-se a ordem alfabética para os registros do HTPC.
O registro das discussões e das deliberações será lido no início do HTPC
seguinte.
Para fins de orientação, é muito importante que cada participante faça seu
próprio registro das discussões e decisões tomadas nos HTPC’s.
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Para este momento será registrado a presença em documento próprio o
qual deverá ser disponibilizado pela equipe gestora e devidamente assinado
pelo professor. Na falta da assinatura será considerada falta do professor.
HTP – Horário de Trabalho Pedagógico
Os Horários de Trabalho Pedagógico (HTP) são momentos destinados
para:
Planejamento;
Estudo formativo;
Acompanhamento do trabalho desenvolvido em sala, feito pelas CP, em
devolutivas e atendimentos individuais;
Atendimento aos pais de acordo com as necessidades do aluno.
Reuniões Pedagógicas
Falar da prática em escola não é somente contar da rotina ou oferecer
algumas ilustrações, é falar sobre o currículo ou proposta da escola. Nesse
sentido, as reuniões pedagógicas são excelentes instrumentos de discussão
sobre os diferentes discursos "falados" pela escola.
Ao se constituírem como espaços coletivos de reflexão sobre o fazer
docente, de trocas de experiências, de aprofundamento teórico, de busca de
superação das dificuldades e de construção de conhecimentos, as reuniões
pedagógicas se estabelecem como espaços efetivos para a formação
continuada da equipe escolar. Esses momentos se caracterizam também como
lugares privilegiados para a elaboração do Projeto Político Pedagógico da
escola.
Plano de Formação dos Professores para o ano de 2017:
O Dia a Dia na Creche
A atividade da criança não se limita à
passiva incorporação de elementos da
cultura,mas ela afirma sua singularidade
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atribuindo sentidos a sua experiência
através de diferentes linguagens, como
meio para seu desenvolvimento em diversos
aspectos (afetivos, cognitivos, otores e
sociais). Assim a criança busca
compreender o mundo e a si mesma,
testando de alguma forma as significações
que constrói,modificando-as continuamente
em cada interação, seja com outro ser
humano, seja com objetos. Em outras
palavras, a criança desde pequena não só
se apropria de uma cultura, mas, o faz de
um modo próprio, construindo cultura por
sua vez.
(Currículo na Educação Infantil, 2010)
Justificativa:
Considerando que a equipe de professores está se constituindo este
ano, temos uma diversidade de experiências entre eles, alguns chegaram
agora na educação e outros que estão iniciando na educação infantil.
Percebemos o quanto se faz importante discutimos sobre o desenvolvimento
das crianças pequenas, como é o cotidiano dessas crianças na creche, quais
as propostas e quais as necessidades para esta faixa etária. Por ser uma
escola nova basicamente todos os segmentos envolvendo as crianças de 0 a 3
anos precisam ser resgatados e estudados mais a fundo. Bem como, qual é o
papel desses educadores que estão entre essas crianças.
Expectativas do grupo:
O grupo que está iniciando na educação infantil está na ânsia de
entender melhor que tipo de propostas é mais adequado para essas crianças
tão pequenas, estudar sobre o desenvolvimento de 0 a 3 anos de uma forma
geral, e outra parte do grupo fica mais na preocupação de qualificar alguns
campos como o desenvolvimento motor, linguagem e matemática na educação
infantil.
Objetivo geral:
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Proporcionar momentos de estudo e trocas entre os pares de professores
para contribuir e qualificar a prática na creche;
Oferecer meios para que o ensino aprendizagem esteja de acordo com a
proposta da qual acreditamos, que é considerar a criança como agente do
conhecimento e de explorações.
Objetivos:
Realizar leituras que favoreçam o estudo sobre os temas a serem
estudados;
Refletir sobre a forma de como trabalhamos e pensar em melhorias;
Conhecer e revisitar documentos oficiais sobre os temas;
Promover discussões sobre estes documentos e construir o PPP;
Vivenciar práticas sobre o tema;
Proporcionar maior socialização entre os professores;
Pensar, repensar e discutir sobre as propostas pedagógicas adequadas
a cada faixa etária;
Conteúdos:
Cuidar e Educar;
Rotina na educação infantil;
Práticas pedagógicas;
O brincar na educação infantil;
Desenvolvimento motor de 0 a 3;
O papel do educador de crianças pequenas.
Etapas:
Socializar o plano de formação;
Socializar as expectativas levantadas pelo grupo em relação ao tema;
Assistir a vídeos educacionais que tratem sobre rotina, tempo, espaços,
o brincar e levem a reflexões do mesmo;
Leituras de documentos oficiais e textos;
Promover a troca de experiências entre as profissionais;
Tematização de práticas com vídeos da sala de aula;
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Socializar formações realizadas com Monica Pinazza;
Discussões em subgrupos;
Produção de textos para constituir o PPP.
Cronograma:
Cada conteúdo será programado para um mês de formação, sendo que
podem ocorrer assuntos de outra relevância no meio do período que
comprometa este tempo como pautas de reuniões com pais, sábado, letivo,
relatórios e outros assuntos que venham a aparecer. Este plano está delineado
para ocorrer ao longo do ano de 2017.
3.1.3 – Avaliação
Organizadas da seguinte forma:
Avaliações escritas durante as formações;
Avaliação individual escrita, ao final da formação, a partir de instrumento
elaborado pela Dupla Gestora.
Avaliação escrita e coletiva, ao final do ano, a partir de instrumento
elaborado e enviado pela SE.
Registro das discussões dos HTPCs.
Auto avaliação:
Registro individual do quanto à formação contribuiu na prática do educador.
Consideração final:
Vale salientar que, este é um documento de caracterização do ano e
construído com toda equipe escolar, portanto as etapas aqui previstas podem
sofrer alterações possibilitando que o documento permaneça em construção,
sendo possível acrescentarmos mais conteúdos ao mesmo.
Referências bibliográficas:
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Departamento de Ações Educacionais
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OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de; O Currículo na Educação Infantil: o
que propõem as novas diretrizes nacionais? 2010.
DIVERSOS, Caderno de Educação Municipal Validação - rotina na educação
infantil; 2001.
OLIVEIRA, Vera Barros de; O Brincar e a Criança do Nascimento aos Seis
Anos; 2005.
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3.2- Auxiliares
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo Na
escola Graduação
Pós-Graduação
Cleuza Borges Gomes
Alves Estatutário Magistério _________ 6 meses 3 meses
Deise Aparecida Dutra
Souza
Estatutário Tecnologia em
Logística _________ 6 meses
3 meses
Maria Aldeti G.M. de
Assunção
Estatutário Economia _________ 7 meses
3 meses
Maria Elza Lopes da
Silva
Estatutário Letras _________ 7 meses
3 meses
Valeria da Silva Rosa Estatutário Pedagogia (cursando)
_________ 6 meses 3 meses
Simone Cristina Batista Estatutário Serviço Social
_________ 1 ano 3 meses
3.2.1 – Caracterização dos auxiliares
Observamos que, além do curso exigido (2º grau) para ingresso no
cargo, contamos com 3 auxiliares com Curso Superior Completo e 1 auxiliar
cursando o ensino Superior.
Contamos com seis auxiliares de educação e como podemos perceber,
todos são novos na função tendo entre seis meses a um ano de experiência o
que nos remete a necessidade de propiciar momentos formativos para esses
profissionais.
Por não ter HTPCs em sua jornada de trabalho, os espaços de formação
das auxiliares se darão quinzenalmente em horário a ser definido de forma que
não acarrete prejuízos a sala de aula.
A formação será planejada pela Dupla Gestora e desenvolvida pela C.P.
Os temas para formação das auxiliares em educação serão os mesmos
a serem desenvolvidos com as professoras, em HTPCs.
3.2.2 – Plano de Formação para os Auxiliares
Plano de Formação para os Auxiliares em Educação
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As interações no Cuidar, Educar e o Brincar
Justificativa:
Já nos primeiros dias de vida, fixa com o seu
olhar, por instantes, o rosto da mãe e tenta virar
a cabeça para o lado em que a mesma fala.
Passa a reagir, de maneira diferente, perante
situações de conforto ou desconforto,
tranquilizando-se com as agradáveis e irritando-
se com as desagradáveis. É nesses primeiros
meses que o bebê começa a relacionar-se com a
mãe...
(Oliveira, 2005)
Diante desta citação revelando os primeiros contatos do bebê com o
mundo, começamos a pensar nas interações que nossas crianças possuem a
cada momento da rotina, independente do adulto que está junto o
acompanhando, e da faixa etária em que está, as interações acontecem a todo
o momento, sendo nas trocas, no banho, horários de refeição, atividades
orientadas e na brincadeira em geral.
Consideramos as auxiliares também como educadoras, que estão no
convívio das crianças diariamente e que tem seu papel de extrema importância
no desenvolvimento infantil. Acreditamos necessária uma formação voltada ao
cuidar, educar e brincar sendo os três ligados a uma forma de socialização,
que acontece desde os primeiros meses de vida.
Expectativas do grupo:
Um grupo novo bastante empenhado em fazer sempre o melhor no local
de trabalho e com as crianças que atendem. As maiores expectativas é
aprender mais sobre o cuidar e educar na creche, qual a postura correta com
os educandos, problemas recorrentes como mordidas e como acontece o
desenvolvimento infantil também foram citados.
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No processo de construção do conhecimento, as
crianças se utilizam das mais diferentes
linguagens e exercem a capacidade que
possuem de terem ideias e hipóteses originais
sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa
perspectiva as crianças constroem o
conhecimento a partir das interações que
estabelecem com as outras pessoas e com o
meio e que vivem. O conhecimento não se
constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de
um intenso trabalho de criação, significação e
ressignificação.
(Referencial Curricular Nacional)
Objetivo geral:
Proporcionar momentos de estudo e trocas entre as auxiliares para
contribuir e qualificar a prática do dia a dia na creche;
Refletir sobre a concepção de ensino-aprendizagem nas interações
que ocorrem em diversos momentos do dia em todas as idades.
Objetivos específicos:
Reconhecer boas situações de aprendizagem nas interações;
Saber diferenciar e caracterizar o cuidar do educar;
Perceber-se como agente mediador do desenvolvimento infantil.
Realizar leituras que favoreçam o estudo sobre o cuidar e educar;
Refletir sobre a forma de como trabalhamos e pensar em melhorias;
Conhecer e revisitar documentos oficiais sobre os temas;
Pensar nas intencionalidades do brincar e sua importância para o
desenvolvimento cognitivo e afetivo-emocional.
Conteúdos:
Cuidar e Educar;
O brincar na educação infantil;
Desenvolvimento motor de 0 a 3;
O papel do educador de crianças pequenas.
Etapas:
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Socializar o plano de formação;
Socializar as expectativas levantadas pelo grupo em relação à formação;
Constituir o cuidar na creche como um momento de grandes
aprendizagens;
Assistir a vídeos educacionais que tratem sobre o cuidar e brincar;
Assistir ao documentário O começo da Vida;
Quando e como intervir nas brincadeiras;
Leituras de documentos oficiais e textos;
Tematização de práticas com vídeos da sala de aula;
Produção de textos para o PPP.
Cronograma:
As formações ocorrerão a cada quinze dias em horário de trabalho,
preferencialmente no horário de sono das crianças. Com duração de oito
meses.
Referências bibliográficas:
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de; O Currículo na Educação Infantil: o
que propõem as novas diretrizes nacionais? 2010.
DIVERSOS, Caderno de Educação Municipal Validação - rotina na educação
infantil; 2001.
OLIVEIRA, Vera Barros de; O Brincar e a Criança do Nascimento aos Seis
Anos; 2005.
3.2.3- Avaliação do Plano de Formação
Organizadas da seguinte forma:
Avaliações escritas durante as formações;
Avaliação individual escrita, ao final da formação, a partir de
instrumento elaborado pela equipe gestora.
Avaliação escrita e coletiva, ao final do ano, a partir de instrumento
elaborado e enviado pela SE.
Registro das discussões dos encontros.
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Auto avaliação:
Registro individual do quanto à formação contribuiu na prática do educador
3.3 – Funcionários
3.3.1 – Caracterização
Oficial de escola
A oficial de escola iniciou nesta U.E. em fevereiro, tem curso superior em
Gestão Ambiental, a mesma já era funcionária da SE mas estava prestando
serviço na Rede Fácil nos últimos 6 anos e meio, fato este que denota a
necessidade de investirmos em sua formação, para o correto atendimento na
Educação.
Apoio a limpeza
A equipe conta com 07 funcionários, sendo 6 CLTs, 2 da Frente de
Trabalho. Uma das funcionárias tem restrições médicas e foi encaminhada
para essa U.E para ficar na lavanderia.
Quanto a Escolaridade 5 tem formação em nível médio e dois estão
cursando a EJA para terminar o fundamental II.
Para melhor distribuição do trabalho uma funcionária trabalha das 6:30
às 15:30 horas, dois das 7:00 às 16:00 horas e quatro das 8:30 às 17:30 horas.
A rotina deste segmento foi organizada pela gestão, de maneira que
ninguém fique sobrecarregado, com o objetivo de garantir um ambiente limpo e
acolhedor.
Foi feita uma planilha com a distribuição dos responsáveis por cada
espaço. Na ausência de algum funcionário, já consta da planilha quem o
deverá substituir, para uma melhor organização da rotina e bom andamento do
trabalho.
Porém em se tratando de creche quando falamos de limpeza, estamos
também cuidando e zelando pela saúde das crianças, assunto esse que será
tema de reuniões e formações ao longo do ano.
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Cozinha
Na cozinha contamos com 02 cozinheiras, ambas novas na função,
estão em fase de aprendizado sobre o preparo das refeições na creche. As
formações com este segmento se restringem às reuniões pedagógicas. Por
serem funcionárias terceirizadas temos dificuldades em envolvê-las em
formações mais específicas, fora do contexto das reuniões pedagógicas.
3.3.2 – Plano de Formação para os Funcionários
3.2.2.Plano de Formação de funcionários
Justificativa
Acreditamos que o envolvimento de todos os
membros da equipe escolar, é primordial para um
bom funcionamento da U.E. visando desenvolver um
trabalho que atenda aos princípios da democracia,
da ética e do desenvolvimento da autonomia com
responsabilidade.
Objetivos
Gerais e
específicos
Refletir sobre a prática desenvolvida no
cumprimento de suas atribuições com
responsabilidade e cumplicidade, buscando o
aprimoramento profissional.
Propiciar meios para que haja reflexão sobre a
importância efetiva da equipe escolar no
planejamento, rotina e ações desenvolvidas na
U.E;
Conhecer e refletir sobre a concepção
pedagógica e princípios da rede;
Oportunizar momentos de reflexão e discussões
entre a equipe para elaborar procedimentos
comuns no trato com alunos e nas situações de
rotina.
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Ações Propostas
(Metodologia)
Construir rotina de trabalho para distribuição das
tarefas coletivamente;
Participação em Reuniões Pedagógicas e em
reuniões por segmentos, realizadas
periodicamente.
Propiciar momentos de reflexão, em reuniões
bimestrais, acerca da pratica profissional de cada
funcionário na formação das crianças e em sua
interação interpessoal.
Responsável
Dupla gestora
Prazo/
Periodicidade
Fevereiro a Dezembro
3.2.3 Avaliação do Plano de Formação
A avaliação será realizada durante todo o ano letivo por meio do
acompanhamento das ações realizadas, com observação permanente dos
resultados e retomada constante dos pontos necessários, pautando-se nas
atitudes, participação e envolvimento dos funcionários nos momentos de
discussão.
Será realizada auto avaliação indicando quais foram as contribuições
das reuniões para o seu trabalho.
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4 – Conselho de Escola
Membros do Conselho de Escola
Nome Segmento Função
Beatriz Pereira de Lima Diretora
Escolar(PRD) Coordenador
Lygia Xavier Perrotti Coordenadora Secretária
Wanderlany S. dos S. Ferreira
Professora Conselheiro
Girlani Fernandes Lacerda
Professora Conselheiro
Sandra Meire V. Machado
Professora Conselheiro
Sildevânia Oficial Conselheiro
Ivone Soares R. da Silva Apoio limpeza Conselheiro
Ingrid Ribeiro da Silva Cozinheira Conselheiro
Maria Elza Nicolau Lopes Auxiliar Educação Conselheiro
Marleide B. Whately Mãe de aluno Conselheiro
Nathalia Pinheiro Siqueira
Mãe de aluno Conselheiro
Elaine Larissa A. de Souza
Mãe de aluno Conselheiro
Lívia Azevedo da Conceição
Mãe de aluno Conselheiro
Samara Aparecida M. da Silva
Mãe de aluno Conselheiro
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
Juliana de Castro Félix Mãe de aluno Conselheiro
Severino Domingos da Silva
Pai de aluno Conselheiro
Marilia da Silva Mãe de aluno Conselheiro
Dielma Libório de Melo Mãe de aluno Conselheiro
4.1– Caracterização do Conselho de Escola
O contato e a compreensão da teoria
fazem-se com novos instrumentos de
discussão e crítica, gerados no bojo de
atividades práticas coletivas, nas quais não
podem existir dirigentes e dirigidos, mas
indivíduos que interagem, discutem,
participam e se criam à medida que
interagem, discutem e participam.
(Schlesener. 2006, p.181).
O Conselho de Escola é uma das instâncias da gestão democrática,
composto por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar
(pais, alunos, professores, funcionários de apoio e direção). É responsável pelo
estabelecimento de diretrizes e metas, além de outras ações relativas ao
Projeto Pedagógico da Escola, visando garantir a gestão democrática e a
melhoria da qualidade do ensino com a participação de todos.
O grande desafio da Direção quanto ao Conselho de Escola, é tornar
este órgão efetivamente participativo nas decisões tomadas em relação aos
diversos assuntos envolvidos no ambiente escolar. Muito mais do que apenas
discutir a utilização da verba da APM, esperamos que o Conselho se
estabeleça enquanto grupo de discussão com grande poder de se articular
para cobrar do poder público, melhorias que garantam um ensino de qualidade
aos alunos da escola.
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Departamento de Ações Educacionais
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A composição do Conselho levará em conta o critério da paridade e
proporcionalidade, Nosso conselho é composto por 18 conselheiros. A
paridade numérica significa 50% de representantes dos pais e alunos e 50% de
representantes da equipe escolar.
O mandato compreende o período de 01/04/2017 a 31/03/2018.
4.2 – Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos
Gerais e
específicos
Consolidar um legítimo espaço de debate,
negociação e encaminhamento de demandas
educacionais, sob o ponto de vista de cada
segmento representado;
Tornar o Conselho escolar atuante capaz de
expressar comprometimento, iniciativa e efetiva
colaboração na construção, no desenvolvimento,
na avaliação e acompanhamento do Projeto
Político Pedagógico.
Deliberar e Gerenciar os recursos repassados em
conjunto com a equipe de gestão e APM, visando
à qualidade dos bens e serviços adquiridos, bem
como melhores condições para o desenvolvimento
do trabalho pedagógico.
Ações Propostas
(Metodologia)
Promover reuniões para estudar as atribuições do
Conselho Escolar e entender como este pode
ajudar no bom andamento das ações da escola;
Acompanhar o desenvolvimento do Projeto
Político-Pedagógico,
Participar de Reuniões, juntamente com a APM,
para discutir e priorizar os gastos com as verbas,
bem como analisar e conferir prestações de
contas;
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Participação em eventos da escola, como Mostra
Cultural, Reunião de Pais, Sábados Letivos e
Estudos do Meio.
Discutir os problemas específicos da escola e da
comunidade, deliberando sobre os
encaminhamentos necessários.
Responsáveis Membros do Conselho de Escola
Prazo/
Periodicidade Reuniões mensais conforme calendário escolar.
4.3 – Avaliação
As ações do Conselho de Escola serão avaliadas por toda a equipe
escolar, na Reunião Pedagógica destinada a Avaliação Geral do ano letivo,
bem como por cada membro no término das reuniões mensais.
5 – Associação de Pais e Mestres
Membros da APM
Conselho
Deliberativo
Nome Cargo Segmento
Beatriz Pereira Lima Presidente Diretora Escolar (PRD)
Lygia Xavier Perrottti 1º Secretário Coordenador
Adriana A. F. R. Lepore 2º Secretário Professora
Cristiano de O. Ramos Conselheiro Pai de aluno
Priscila O.F. Bezerra Conselheiro Mãe de aluno
Maria Elisangela P.R.
Lourenço
Conselheiro Mãe de aluno
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
Graciana Haguio de
Souza Pereira
Conselheiro Mãe de aluno
Diretoria
Executiva
Nome Cargo Segmento
Camila A. Cavalcante Diretora Executiva Mãe de aluno
Jéssica Maria M.
Ferreira
Vice Diretora Executiva Mãe de aluno
Beatriz Pereira Cianci 1ª secretaria Professora
Elisângela Maria da Silva 2ª secretária Professora
Gabriela Santos de
Oliveira
1ª tesoureira Mãe de aluno
Erica José Borges 2ª tesoureira Mãe de aluno
Conselho
Fiscal
Nome Cargo Segmento
Sarah C. Barbosa Lopes Presidente Professora
Rosangela A. de Oliveira
Magalhães
Secretária Mãe de aluno
Karen Mayumi Fukui Conselheiro Mãe de aluno
5.1 – Caracterização da APM
A APM é um órgão de natureza jurídica, de direito privado, regida pelo
Estatuto Padrão das Associações de Pais e Mestres, estabelecido pelo Decreto
Municipal nº 16.543 de 24 de junho de 2008, constituída sob a forma de
associação, com prazo indeterminado de duração, com objetivos sociais e
educativos, sem fins econômicos, sem caráter político, racial ou religioso.
Por ser esse ano um ano de Implantação da APM o mandato
compreenderá o período de 21 de março de 2017 a 31 de março de 2018.
Tivemos muitos pais dispostos a fazer parte desse colegiado, porém
dificultou um pouco os pais para constituírem a diretoria executiva, pois, todos
os interessados tinham restrição no CPF.
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5.2 – Plano de Ação da APM
Objetivos
Gerais e
específicos
Sentir-se parte integrante e co-responsável na
gestão democrática;
Gerenciar os recursos repassados em conjunto
com a equipe de gestão e conselho de Escola,
visando à qualidade dos bens e serviços
adquiridos, bem como melhores condições para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico;
Gerenciar recursos dos repasses com o objetivo
de equipar o espaço escolar a fim de tornar o
ambiente agradável favorecendo o ensino/
aprendizagem.
Discutir com a comunidade sobre a importância
dos espaços coletivos da escola, bem como seus
usos e funcionalidade;
Ações Propostas
(Metodologia)
Fazer levantamento das necessidades da escola;
Priorizar em encaminhar as necessidades para
apreciação do Conselho de Escola;
Pesquisar os preços;
Adquirir materiais para os diferentes espaços:
sala de aula, almoxarifado, secretaria; ateliê,
biblioteca, etc.
Apresentar trimestralmente, de forma
transparente, as prestações de contas a todos os
membros dos colegiados;
Acompanhar o planejamento do Estudo do meio e
dos eventos da escola.
Responsáveis
Membros da APM
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Prazo/
Periodicidade
Reuniões mensais conforme calendário escolar.
5.3 – Avaliação
A Avaliação ocorrerá trimestralmente e conforme legislação vigente com
prestação de contas em assembleia a todos os pais, com apresentação de
prestações de contas ou cópia das notas fiscais e relatório circunstanciado.
Assim como avaliação dos membros após as reuniões mensais.
IV – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
1. OBJETIVOS
1.2. OBJETIVO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Os objetivos da Educação Infantil estão definidos na LDB (1996) no art. 29:
“A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade
o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade.”
Em consonância com o que define este artigo, a Proposta Curricular de São
Bernardo do Campo, vol I, 2004, expressa, para a toda a Rede de Ensino, os
objetivos da Educação Infantil:
A educação infantil deverá se organizar, de forma que, os alunos construam as
seguintes capacidades:
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Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas,
reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e
as relações entre os seres humanos;
Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas
responsabilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver
e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;
Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas
capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas
situações cotidianas;
Conhecer diferentes manifestações culturais como construtivas
de valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a
diversidade;
Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular
seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as
diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio
ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e
agente transformador do mesmo;
Construir a apropriar-se do conhecimento organizando nas
diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita),
utilizando-as para expressar suas idéias, sentimentos,
necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações;
Aprender a buscar informações, de forma autônoma, exercitando
sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
1.3 OBJETIVOS ESPECIFICOS (DE ACORDO COM A PROPOSTA
CURRICULAR)
Linguagem Oral
• Interagir e expressar desejos, necessidades e
sentimentos por meio da linguagem oral;
• Desenvolver suas possibilidades de
organização de ideias e comunicação;
• Ampliar as possibilidades de narração de fatos
e interlocução.
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Linguagem Escrita
(infantil II e III)
• Reconhecer o próprio nome e outros que
sejam significativos;
• Familiarizar-se com a escrita por meio de
manuseio de diversos portadores;
• Familiarizar-se com a função a social da
escrita;
• Produzir textos coletivamente, respeitando as
estrutura do gênero escolhido, tendo o
educador como escriba.
Matemática
Participar de diversas situações nas quais possam
explorar os objetos, o espaço e os materiais para
ampliar suas capacidades de:
• Utilizar a contagem oral, noções de
quantidade, tempo e de espaço;
• Recitar a sequência numérica;
• Designar oralmente os números em situações
de contagem;
• Reconhecer os números escritos;
• Resolver situações problemas do cotidiano;
• Localizar-se espacialmente;
• Manipular e explorar objetos e brinquedos
para descobrir suas propriedades,
características e possibilidades associativas:
empilhar rolar, transvazar encaixar etc;
• Perceber que o todo pode ser dividido em
partes menores que o todo inicial;
• Estabelecer relações inversas (armar e
desarmar objetos).
A expectativa é que sejam capazes
progressivamente de:
• Observar e interagir com o meio,
desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;
• Relacionar-se com o próprio grupo social e
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Ciências Sociais e
Naturais
com pessoas de diferentes culturas, seus
valores e formas de organização;
• Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa,
observando e levantando hipóteses, buscando
respostas para suas indagações e
socializando-as com o grupo;
• Ter atitudes e comportamentos cooperativos,
e que se mostrem solidárias no convívio
social.
Corpo e Movimento
A prática educativa deve se organizar de forma a que
as crianças desenvolvam progressivamente as
seguintes capacidades:
• Expressar-se nas brincadeiras e nas demais
situações de interação, por meio da
exploração de gestos, sentimentos e ritmos
corporais;
• Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma
atitude de confiança nas próprias habilidades
motoras – andar, correr, pular etc;
• Conhecer diferentes culturas corporais por
meio do contato com jogos e brincadeiras
• Desenvolver a capacidade de explorar dos
diferentes materiais e objetos, utilizando
movimentos de preensão, encaixe,
lançamento e etc;
• Realizar diferentes movimentos
individualmente e em grupo.
• Participar de situações coletivas de
organização do espaço, em sala de aula, no
ateliê, em espaços expositivos dentro e fora
da escola;
• Praticar ações de cuidados com os materiais
individuais e coletivos;
• Sentir prazer na realização de trabalhos
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Artes Visuais
artísticos;
• Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos
sobre diferentes superfícies para ampliar suas
possibilidades de expressão e comunicação;
• Explorar as características, propriedades e
possibilidades de manuseio de diferentes
objetos e materiais por meio da manipulação;
• Ampliar o próprio conhecimento de mundo por
meio do contato com formas diversas de
expressão artística;
• Participar de rodas de apreciação das mais
variadas imagens, das próprias produções e
dos colegas;
• Explorar os mais variados movimentos
gestuais para produzir desenhos e pinturas.
Música
• Sentir prazer na realização de atividades
musicais de apreciação, improvisação,
confecção de instrumentos e objetos sonoros
etc;
• Pesquisar fontes sonoras diferentes
explorando possibilidades de expressão de
som e silêncio;
• Reconhecer e identificar fontes sonoras
demonstrando preferências;
• Produzir r utilizar brinquedos sonoros em
brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;
• Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos;
• Inventar e reproduzir criações musicais;
• Divertir-se ao cantar sozinho ou
acompanhado;
• Expressar-se utilizando a voz, o corpo,
materiais sonoros e o meio, na exploração e
produção musical.
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1.4 CONTEÚDOS (DE ACORDO COM A PROPOSTA CURRICULAR)
Linguagem Oral
Uso das diferentes linguagens nas diversas
situações de interação presentes no cotidiano:
conversar, narrar, descrever, perguntar e
expressar desejos, necessidades e
sentimentos.
Solicitação de ações: sugerir, aconselhar,
avisar, pedir a outras pessoas que façam
coisas ou convida·-lás a fazer juntas.
Participação em jogos de linguagem como
canções, rodas etc..
Participação em jogos simbólicos: recreação
e imitação de situações vividas.
Linguagem Escrita (infantil II e III)
Observação e manuseio de materiais
impressos, como livros, revistas, histórias em
quadrinhos etc..
Reconhecimento do próprio nome dentro do
conjunto de outros nomes significativos nas
situações em que se fizer necessário.
Participação em situações em que as
crianças leiam.
Participação em situações de leitura e escrita
de diferentes tipos de texto a partir de sua
intencionalidade comunicativa como fonte de
exploração e pesquisa (textos da vida
cotidiana: listas, calendários, rótulos, convites,
bilhetes, cartas, receitas, avisos, instrucionais.
Textos dos meios de comunicão: quadrinhos,
jornais, suplementos infantis. Textos literários:
parlendas, poemas, canções, contos, fábulas,
lendas, mitos etc. Textos de obras de
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referência: enciclopédias, livros de consulta
etc.).
Matemática
Números e sistema de numeração decimal:
Utilização da contagem oral, das noções de
quantidade em jogos, brincadeiras e músicas,
junto com o professor, nos diversos
contextos;
Comunicação de ideias matemáticas em
diferentes situações do cotidiano.
Medidas, espaço e forma:
Exploração de objetos e brinquedos, para
descobrir as características e propriedades
principais e suas possibilidades associativas:
empilhar, rolar, encaixar etc.
Noções de tempo e de espaço;
Exploração do espaço;
Relação parte-todo;
Exploração de diferentes corpos e formas
geométricas.
Ciências Sociais e Naturais
O ser humano, suas relações com outros seres
humanos e consigo próprio:
Construção de sua identidade a partir da
convivência com pessoas do seu grupo e de
diferentes culturas.
Desenvolvimento de atitudes e
comportamentos cooperativos e solidários.
O ser humano e suas relações com o meio natural:
Conhecimento do próprio corpo por meio de
jogos e brincadeiras.
Observação e comparação de diferentes
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plantas e animais.
Corpo e Movimento
Expressivos
Exploração de movimentos corporais, gestos
e ritmos corporais por meio das brincadeiras e
nas demais situações de interação.
Conhecimento e respeito pelas culturas
corporais, considerando a cultura local, nas
diversas Épocas da história e por diferentes
grupos sociais, por meio do resgate de jogos,
brincadeiras e danças.
Instrumentais
Desenvolvimento de atitudes de confiança nas
próprias habilidades motoras tais como
velocidade, força, resistência e flexibilidade,
através do deslocamento no espaço - andar,
correr, pular, saltar etc.
Desenvolvimento da capacidade de manuseio
dos diferentes materiais e objetos, utilizando
movimentos de preensão, encaixe,
lançamento etc.
Realização de diferentes movimentos
individuais e em grupo.
Artes Visuais
Cuidado com os materiais usados, com os
trabalhos individuais e coletivos;
Exploração e manipulação de materiais
diversos;
Exploração de movimentos gestuais;
Apreciação e identificação de imagens
diversas.
Participação em brincadeiras e jogos cantados
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Música
e rítmicos;
Canto;
Elementos musicais: som/silêncio, ritmo,
altura, duração, intensidade e timbre;
Exploração de brinquedos sonoros;
Escuta de obras musicais variadas;
Produção musical - exploração, improvisação,
interpretação;
Participação em situações que integrem
música, canções e movimentos corporais.
2. ROTINA
Considerando o atendimento da faixa etária de 0 a 3 anos de nossa
escola, percebemos a necessidade dos pequenos se orientarem em relação ao
tempo-espaço dentro da unidade escolar, o que contribui para o processo do
desenvolvimento infantil. Uma rotina bem planejada possibilita que a criança
estruture sua independência e autonomia, além de propiciar o bem estar no
ambiente escolar, com a rotina a criança consegue visualizar de uma forma
particular os eventos do dia, diminuindo a ansiedade em alguns momentos
como alimentação, hora de uma brincadeira favorita, a hora de ir para casa
entre outros acontecimentos.
Pensando dessa forma, começamos a estudar um pouco sobre o tema
e foi construído juntamente com a equipe desta unidade alguns momentos
necessários e de qualidade para o dia a dia das crianças que aqui estão. Além
de condutas essenciais para esses momentos e assegurar alguns direitos,
dentre eles o cuidar, educar e a experimentação da autonomia.
3.1. Atividades da Rotina Diária dos Alunos
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Hora das Refeições
O momento da refeição é um evento muito esperado entre as crianças,
pois, além de ser uma necessidade física essencial para o ser humano,
proporciona o bem estar devendo ser um momento mais agradável possível.
Para isso é necessário pensar em um espaço com mobiliários e
utensílios adequados, bem como o
cardápio pensado para as diferentes
idades e necessidades, além de ser
muito bem limpo e organizado. É um
local de grandes aprendizados onde o
educador que está acompanhando as
crianças possibilite o trabalho com a
autonomia para alimentarem-se
sozinhos fazendo o uso de talheres,
terem a opção de escolha de alimentos e
a ação de saber onde devolver os utensílios não mais utilizados (canecas,
pratos, talheres, e guardanapos) e jogarem restos de comida no lixo.
Possibilita ainda algumas experiências:
Incentivar a alimentação saldável;
Experimentar novos sabores e texturas;
Desenvolver a praxia fina na utilização dos talheres;
Ampliar o vocabulário na identificação dos alimentos, suas texturas e
temperaturas.
Não podemos esquecer que é um local onde o adulto/educador deve sempre
estar atento, fazendo as orientações necessárias proporcionando a
aprendizagem e incentivando que a criança não fique sem comer.
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Momento do Repouso
Estudos comprovam que o sono para a fase
infantil faz-se necessário gerando uma série de
benefícios, dentre eles está o fortalecimento do sistema
imunológico, liberação de hormônios do crescimento, o
descanso, relaxamento de toda musculatura corporal, além da reposição de
possível déficit energético adquirido ao logo do dia e a fixação da memória
recente.
Tendo em mente o período que as crianças permanecem na creche e o
conjunto de atividades que são praticadas por elas, há a necessidade de um
intervalo para repousar. Principalmente sabendo que muitas acordam cedo ou
vão dormir tarde, seguindo uma rotina familiar. Entendemos que este momento
deve ser tranquilo e acolhedor, com músicas relaxantes, ambiente com meia
luz, sempre oferecer o objeto de apego caso exista. Não podemos esquecer
dos cuidados básicos também para esta parte da rotina, bem como, cada
criança utilizar sua própria roupa de cama, realizar trocas de fraldas, verificar
se a roupa está adequada para um bom descanso, chão e colchonetes sempre
bem limpos e organizados, retirada dos calçados e uma ventilação também
adequada.
Nem todas as crianças conseguem ou precisam dormir, para estas
devemos oferecer algumas propostas para acalmá-las e também descansarem
de uma forma diferente preparando um cantinho da história, outro com bonecos
e/ou ursos de pelúcia, fantoches, materiais para desenhar entre outras
atividades relaxantes.
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Atividades Diversificadas
São atividade que devem ser
planejadas de forma a garantir a
diversidade, qualidade e opção de
escolha para o “rodizio” das crianças em
cada uma delas. O educador deve aproveitar esses momentos para a
observação das atitudes e comportamentos de cada criança, fazendo as
intervenções que julgar necessárias. Com essa observação, o professor pode
refletir sobre seu planejamento fazendo ajustes necessários e organizando
outras atividades.
As atividades das Diversificadas podem contemplar mais de uma área
de conhecimento, no entanto, é preciso o equilíbrio entre o nível de
concentração exigido por cada uma, devendo sempre respeitar o ritmo e os
conhecimentos prévios de cada criança.
Para que ocorram grandes aprendizagens acreditamos ser importante:
Oferecer propostas variadas;
Observar as preferências dos alunos;
Garantir que participem de outras
experiências, além de suas favoritas;
Analisar quando é necessário que
esta atividade se prolongue ou quando deve
interrompê-la;
Preparar cada canto de forma
atrativa, em diversos contextos (mesa, chão, paredes, nos colchonetes,
tapetes, etc).
Com esses cuidados o professor estimula o desenvolvimento da autonomia,
da criatividade, identidade (ao reconhecer suas preferências), simbolização,
além do desenvolvimento social através da interação com o outro e o meio
ambiente.
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Pode contribuir para intervenções individualizadas ou grupos pequenos, caso
queira fazer intervenções mais específicas.
Hora da Higiene
São marcadas como na higienização das mãos antes de oferecer os
alimentos, depois de usar o banheiro, higiene bucal fazendo a escovação e na
higiene corporal o momento dos banhos no caso do berçário. São atividades
que devem sempre ser orientadas por um adulto, planejadas e muitas vezes o
educador servir de exemplo, pois as crianças pequenas aprendem muito por
imitação. Esses cuidados básicos, na escola devem sempre ter o olhar de
educar, onde pensamos nas interações e aprendizagens que acontecem em
cada situação, diferentemente do que vivenciam em asa com seus pais e ou
responsáveis.
Higiene das mãos: É uma dinâmica que precisa ser pensada passo a passo- a
quantidade adequada de sabão, como lavar todas as partes da mão, fazer a
espuma, enxaguar , depois pegar papel ou toalha para secá-las. O professor
deve deixar os materiais preparados (toalha e sabão), aproveitar o momento
para trabalhar além da autonomia, a consciência com o meio ambiente, o
trabalho com a economia de água e papel. Não é necessário que todos
cumpram a tarefa em um mesmo momento, podem ir realizando conforme vão
terminando a atividade, ou então otimizar o tempo de espera. Podemos
começar essa consciência desde o berçário, considerando a dificuldade da
turma.
Escovação: Desde o nascimento dos primeiros dentinhos da criança já há a
necessidade da escovação, portanto também deve ocorrer todos os dias.
Considerando as demandas da rotina na creche e pensando em uma proposta
de qualidade deve ser garantido pelo menos uma vez ao dia, bem planejada.
Porém devemos incentivar que esse
processo ocorra também em casa, após as
refeições. É importante manter uma
organização, com o ambiente preparado,
precisa ser orientada e supervisionada. No
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início as professoras fazem a escovação
nomeando os movimentos e o processo,
depois a criança desenvolve a autonomia
de realizar sozinha.
Banho: Está inserido na rotina do berçário
e não significa que precisa ser determinado um momento único para todas as
crianças, o objetivo maior dessa atividade está em criar o vínculo com os
pequenos, por ser um momento de exclusividade, proporcionar o máximo de
autonomia possível. Cabe ao educador conversar bastante durante o banho,
mostrando as partes do corpo que devem ser lavadas, estimular o sensorial,
trabalhar a coordenação motora entre outros estímulos. Consideramos um
espaço da rotina onde podem a cima de tudo relaxar e sentir-se mais seguros.
Não podemos garantir o mesmo banho que é oferecido em
casa, mesmo sendo um cuidado necessário para a rotina do
berçário nosso papel é de cuidar sempre entrelaçado com o
olhar pedagógico.
Movimento
O movimento é uma das primeiras conquistas do ser
humano rumo a autonomia, a formação da identidade e as
experiências relativas ao espaço.
As crianças conquistam um equilíbrio entre o
movimento espontâneo e os controlados e avançam no desenvolvimento de
sua motricidade global. O trabalho com movimento é muito importante para a
criança pequena, principalmente na idade atendida por esta unidade escolar de
0 a 3 anos, pois é nessa fase da vida que ocorrem as descobertas com o
próprio corpo: rolar, sentar, engatinhar, andar, pular, correr, ordenar mais de
um movimento ao mesmo tempo, etc. Sendo ações para o desenvolvimento
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integral infantil. A criança em seus primeiros anos precisa movimentar-se a
todo instante e é por meio do movimento, que ela se expressa, brinca, imita, e
se socializa com o ambiente que a cerca.
Para que essas aprendizagens ocorram é necessário oferecer
brincadeiras de roda, atividades de dança e circuitos que envolvam: descer e
subir, correr e andar de várias formas diferentes, atividades de equilíbrio, pular,
dar cambalhotas, passar por dentro de um túnel e da cama de gato, exercícios
de relaxamento, entre outros. Vale ressaltar a necessidade de um ambiente
bem preparado que favoreça a aprendizagem e a interação da turma.
Rodas
Existem várias “Rodas” na rotina da creche, tem Roda de História, Roda
de Música, Roda de Conversa, Roda de Apreciação, Roda de Combinados
entre outras e cada uma tem sua
finalidade.
As Rodas devem ser planejadas
pelo educador e devem ser parte
integrante da rotina diária e ser trazidas
com elas os mais diversos assuntos,
esses momentos servem de subsidio para o educador refletir sobre sua turma,
analisar os conhecimentos prévios dos alunos para posteriormente desenvolver
atividades que vão ao encontro das necessidades de aprendizagem das
crianças. Enfim o constante replanejar.
Nos momentos de Rodas de conversa o educador deve fazer as
mediações, intervindo, acrescentando com novos elementos as falas e
comentários das crianças; É importante que cada criança tenha liberdade e vez
de expressar suas hipóteses, opiniões e dúvidas e que a criança que não
demonstre interesse em participar seja incentivada pelo educador a socializar
com o grupo, porém, sempre respeitando o tempo e o limite de cada um.
É preciso enfatizar a importância de um ambiente sonoro, por isso as
rodas de músicas não devem ser deixadas de lado, assim como o musical em
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diferentes contextos do dia. Ela é uma das formas de desenvolver
aprendizagem coletiva em que o conhecimento é compartilhado de maneira
lúdica e prazerosa. A escuta de diferentes sons também é fonte de
observações e descobertas, de forma que as crianças desenvolvam ouvir,
perceber, imitar, inventar e reproduzir criações musicais. Essa atividade
contribui muito para o desenvolvimento da linguagem.
Uma boa contação de história sem dúvida chama a atenção de qualquer
pessoa, para a educação infantil ela é de extrema importância, sendo capaz de
provocar uma série de sentimentos além de instigar a criatividade, desenvolver
a linguagem oral, consciência temporal, dissociar o real do imaginário, entrar
no mundo da fantasia, bem como outros objetivos. Mais uma vez uma atividade
que deve ser pensada, repensada e avaliada a todo instante referindo-se ao
conteúdo da história, ambiente que vai ser desenvolvido, tempo de duração e o
interesse da turma.
3. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
A avaliação na Creche tem o caráter de
acompanhamento do processo, com o
objetivo de atingir o potencial de
desenvolvimento de cada criança.
Um dos principais instrumentos
utilizados pelo educador é a observação.
Nesta faixa etária as aprendizagens vão
muito além de conceitos e registros
concretos, de forma que o desenvolvimento
como um todo necessita do olhar atento do educador.
Desta forma as necessidades de aprendizagem vão sendo explicitadas,
tornando-se foco do (re) planejamento.
3.1. Avaliação Na Educação Infantil
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Relatórios de Aprendizagem
Entendemos que o relatório além dos registros reflexivos e fotográficos,
é um documento que compõe a avaliação na creche e instituições de Educação
Infantil, sendo ela uma avaliação processual que ajuda o professor a reavaliar
seu planejamento a todo o momento e possibilita à criança revelar sua história
como um ser único a cada dia. Segundo Madalena Freire no processo de
avaliação contínua o educador agiliza sua leitura de realidade podendo assim
criar encaminhamentos adequados para seu constante replanejar.
Este tema foi discutido em alguns encontros formativos, com a equipe de
professores. Ficou decidido que nesta unidade escolar ele será um dos meios
de avaliação do trabalho pedagógico. A fim de qualificar a escrita deste
documento e tentar unificar os procedimentos para todas as turmas. Teremos
em meados de abril um relatório coletivo para contar um pouco sobre o período
de adaptação, a leitura acontecerá em reunião com pais como uma forma de
sanar expectativas e ansiedade dos responsáveis sobre este momento e outros
dois relatórios individuais de aprendizagem que serão lidos e assinados pelas
educadoras, equipe de gestão e responsáveis no final de cada semestre,
também em reunião com pais. Estes relatórios ao final do ano devem ser
encaminhados para os educadores do ano seguinte ou escolas em que forem
transferidos.
Foram levantados alguns conteúdos que devem constar no Relatório
Coletivo, tais como:
• Relatar sobre os avanços na adaptação;
• Como aconteceu/ acontece a chegada na creche;
• Aprendizagens adquiridas ao longo do período;
• Avanços na socialização;
• Avanços diante dos estímulos no caso do Berçário (acompanhamos
objeto com olhar quando mostrado à eles? Sentam, rolam, engatinham,
balbuciam, pronunciam algumas palavras?);
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• Quantas crianças usavam fralda, chupeta e/ou objetos de apego e como
aconteceu essa retirada;
Atentar para não usar palavras pejorativas, adjetivos, apelidos,
palavras no diminutivo e citar nome de crianças. É importante apresentar
como acontece a rotina (as atividades realizadas, alimentação como
acontece e o que é oferecido, o trabalho que desenvolvemos com
autonomia, como é o momento do sono e o período que as crianças
dormem) falar das ações do educador,como foi o acolhimento nesse
primeiro contato. Como funciona processo de interação, o que é esse
brincar junto, referente às crianças pequenas;
Para o Relatório Individual de Aprendizagem contar um pouco das
atividades realizadas, dos avanços, as especificidades de cada criança e
as dificuldades quando houver. Lembrando que ele deverá ser único,
quanto mais particular melhor. Precisam aparecer nos relatórios as
intervenções que já foram feitas pelas educadoras e quais
encaminhamentos serão necessários se a criança ainda apresentar
dificuldade em certas áreas.
Pensamos em algumas dicas que enriquecerão esta escrita:
• Observações das crianças, falas do cotidiano e características;
• Quando se falar de algum sentimento ter o cuidado de não afirmar e
rotular a criança;
• Contar sobre momentos da rotina específicos para a criança (Berçário
Inicial e Final – Aceita todos os alimentos oferecidos? Como faz as
alimentações? Intervenções. Como reage ao momento do banho e
trocas, aceita os estímulos? Intervenções. Alimenta-se sozinho?
Intervenções. Dorme sozinho? Tem sono agitado ou tranquilo?). (Infantil
I e II – como participa das rodas de música, história e conversa?
Compreende comandas simples? Alimentam-se sozinhos? Intervenções.
Dorme sozinho? Tem sono agitado ou tranquilo?). (Infantil III -como
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participa das rodas de música, história e conversa?Compreende
comandas simples? Alimentam-se sozinhos? Intervenções. Já tem total
controle dos esfíncteres? Pede para usar o banheiro e vai sozinho?
Intervenções.)
• Atividades que aconteceram durante o semestre (Degustação de
sabores e texturas, manuseio de materiais de diferentes texturas,
estímulos psicomotores, estímulos na linguagem oral com músicas,
histórias e conversas, etc)
• Aprendizagens adquiridas (Berçário Inicial e Final – arrasta-se,
engatinha, rola, anda, pronuncia palavras soltas, balbucia? Intervenções.
Participa do trabalho com os sentidos? Intervenções.) (Infantil I, II e III
Compreende comandas simples? Pronuncia palavras? Articula sílaba
das palavras? Utiliza frases para se comunicar? Reconhece partes do
corpo? Anda, corre, pula, sobe, desce, escorrega? Utiliza o lançamento,
preensão palmar e movimento de pinça? Intervenções. Sabe fazer
escolhas nas brincadeiras demonstrando sua autonomia? Intervenções.)
• Projetos e sequenciadas, contar resumidamente sobre o projeto e quais
avanços e dificuldades a criança teve diante dele, o que mais chamou a
atenção e quais objetivos ela atingiu;
• Socialização e a integração (Diante as propostas pensadas – citar –
como está ocorrendo a socialização dessa criança em específico.)
• Procurar evitar palavras negativas (EX: no lugar de não consegue
pronunciar algumas palavras - usar – ainda é necessário investir em
atividades que o auxilie para o desenvolvimento de sua oralidade);
• Apontar os avanços, e encaminhamentos necessários para o próximo
semestre/ano.
Achamos interessante seguir um roteiro para a escrita do relatório individual
de aprendizagem, para que a maioria dos conteúdos trabalhados apareçam no
documento, além de ser uma forma de facilitar para as professoras na escrita
do mesmo.
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
Roteiro para relatório individual de aprendizagem:
• Especificidades da adaptação se a criança necessitar;
• Momentos de refeição;
• Sono;
• Higiene;
• Oralidade;
• Atividades;
• Interações;
• Reação frente aos estímulos;
• Projetos e sequenciadas;
• Encaminhamentos para próximo semestre/ano.
Para a formatação foram definidos os seguintes itens:
• Relatório individual contendo duas páginas;
• Seguir todos o mesmo padrão da escola sendo fonte Times New Roman
14 com margem superior e inferior 2 cm, esquerda e direita 1 cm,
espaçamento 1,5 borda simples.
• As professoras deverão entregar apenas um arquivo para todas as
crianças;
• Devem ser entregues primeiramente três amostras para leitura e
apontamentos, após devolutiva da coordenadora pedagógica, entregar
os demais em mídia.
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
A escola acompanhará o trabalho pedagógico para avaliação do
desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou
classificação, como prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, garantindo:
Observações dos momentos da rotina e das interações das crianças no
cotidiano;
Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, etc);
Acompanhamento do Plano de ação.
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
6. CALENDÁRIO HOMOLOGADO
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
EMEB ”Manoel de Barros”
VI . REFERENCIAS
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação
infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental.–Brasília: MEC/SEF,1998. (Volumes 1, 2 e 3)
São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento
de Ações Educacionais. Proposta Curricular da Prefeitura De São Bernardo
do Campo 2004. (Volumes 1,2 e 4)
______________. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Caderno de Educação Municipal – Caderno
VALIDAÇÃO - ROTINA 2001
Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais.
Caderno de Educação Municipal – Caderno VALIDAÇÃO – EDUCAÇÃO
INTEGRAL 2001
Brasil. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Brasília: MEC, 2010.
Arce. Alessandra, Martins M. Lígia. Ensinando aos pequenos de zero a três
anos. Campinas, S.P. Editora Alínea, 2012 Projeto Político Pedagógico
2016