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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA ESTADO DO PARANÁ Douradina Paraná 2016-2019

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PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA

ESTADO DO PARANÁ

Douradina – Paraná

2016-2019

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Lista de Abreviaturas e Siglas

ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

BHC Benzene Hexachloride

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DHAA Direito humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DBO Demanda Bioquímica por Oxigênio

DERAL Departamento de Economia Rural

DSA Dengue com Sinais de Alarme

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome

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ME Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

PIB Produto Interno Bruto

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

27

Figura 2 - Fotos II Conferência – 2015 45

Figura 3 - Oficina para levantamento de indicadores para elaboração do PLAMSAN-2016

46

Figura 4 - Mapa dos limites do Município 48

Figura 5 - Vista aérea de Douradina 51

Figura 6 - Brasão do município 52

Figura 7 - Bandeira do município 52

Figura 8 - Treinamento aos profissionais 85

Figura 9 - Educação nutricional – gincana 85

Figura 10 - Avaliação nutricional 85

Figura 11 - Palestra Sanepar e Vigilância Sanitária 88

Figura 12 - Atividades com as famílias atendidas pelo CRAS 107

Figura 13 - Projeto Balé 111

Figura 14 - Atividades entre crianças, adolescentes e idosos - 2016 112

Figura 15 - Central de recebimento e distribuição de alimentos 116

Figura 16 - Tipos de produção 121

Figura 17 - Pecuária 123

Figura 18 - Imóvel rural 123

Figura 19 - Casa entregues na área urbana - 2015 125

Figura 20 - Poços artesianos 126

Figura 21 - Bacia Hidrográfica 129

Figura 22 - Distribuição de alimentos 137

Figura 23 - Feira Livre 143

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Índice de desenvolvimento humano (IDH) RANKING/ POSIÇÃO

54

Tabela 2 - Aspectos socioeconômicos 55

Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014

55

Tabela 4 - População urbana e rural 61

Tabela 5 - Estimativa de habitantes 61

Tabela 6 - Contagem da população segundo faixa etária - 2013 61

Tabela 7 - Rendimento médio declarados na RAIS-2014 66

Tabela 8 - Instituições de ensino existentes no Município, 2015 70

Tabela 9 - Instituições de ensino que ofertam a educação infantil, 2015 72

Tabela 10 - Matrículas da educação infantil, 2013 – 2015 72

Tabela 11 - Instituições que ofertam o ensino fundamental, 2015 73

Tabela 12 - Evolução das matrículas do ensino fundamental, 2013 – 2015

74

Tabela 13 - Rendimento escolar no ensino fundamental, por rede de ensino, 2012 – 2014

74

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Tabela 14 - Evolução das matrículas do ensino médio regular, 2013 – 2015

76

Tabela 15 - Rendimento escolar dos alunos do ensino médio 2012 – 2014

76

Tabela 16 - Oferta da EJA, 2015 77

Tabela 17 - Evolução das matrículas da EJA, 2011 – 2015 78

Tabela 18 - Cursos oferecidos pelo IFPR no Município, 2012 – 2014 80

Tabela 19 - Total de alunos atendidos na Escola de Educação Especial Nossa Senhora das Graças, por tipo de programas e turnos, 2011 – 2015

81

Tabela 20 - Total de alunos atendidos na Escola de Educação Especial Nossa Senhora das Graças, 2015

81

Tabela 21 - Recursos aplicados em educação, 2013 – 2015 (em R$ 1,00)

82

Tabela 22 - Indicadores de educação, 2013 – 2015 83

Tabela 23 - Programas suplementares da rede municipal de ensino, 2015

83

Tabela 24 - Número de Nascidos Vivos, por município e região de saúde - Paraná - 2008 a 2012

99

Tabela 25 - Número de nascidos vivos de baixo peso, < 2500 mg, por região de saúde e municípios, Paraná - 2008 a 2012

99

Tabela 26 - Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas de pré-natais – 2008-2012

100

Tabela 27 - Percentual de mulheres que iniciaram o pré-natal até 12 semanas de gestação

100

Tabela 28 - Número de partos cesáreos, por região de saúde e município, Paraná - 2008 a 2012

100

Tabela 29 - Proporção de partos cesáreos, por região de saúde e município, Paraná - 2008 a 2012

100

Tabela 30 - Coeficiente de mortalidade infantil segundo regional de saúde – 2016

100

Tabela 31 - Razão de Morte Materna por região de saúde e municípios, Paraná 2008-2012

101

Tabela 32 - Tipo de Estabelecimentos de Saúde da 12ª Regional de Saúde Umuarama por Município

101

Tabela 33 - Quantidade de estabelecimentos de saúde, conforme tipo de prestador, da 12ª Regional de Saúde Umuarama, Paraná 2013

101

Tabela 34 - Cobertura vacinal básica em menores de 1 ano – 2014 102

Tabela 35 - Informações de cobertura populacional na APS e sobre capacidade instalada

103

Tabela 36 - Proporção de análises realizadas em amostra de agua para consumo humano - 2014

103

Tabela 37 - População em situação de extrema pobreza por faixa etária

106

Tabela 38 - Identificação da população - 2010 117

Tabela 39 - Ocupação da população de 18 anos ou mais 119

Tabela 40 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo as 119

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atividades econômicas - 2006

Tabela 41 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor - 2006

120

Tabela 42 - Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

120

Tabela 43 - Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura permanente – 2015

121

Tabela 44 - Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção – 2015

122

Tabela 45 - Efetivo de Pecuária e aves – 2015 122

Tabela 46 - Produção de origem animal – 2015 123

Tabela 47 - Cronograma de monitoramento e avaliação 181

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Índices gerais - 2010 54

Gráfico 2 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2013 57

Gráfico 3 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - 2013

57

Gráfico 4 - Índice de Gini - 2010 58

Gráfico 5 - IDHM – Renda, longevidade, educação 58

Gráfico 6 - Despesas municipais por função - 2015 59

Gráfico 7 - Taxa de crescimento anual - 2000 a 2010 59

Gráfico 8 - População residente no município por faixa etária 2000-2010

60

Gráfico 9 - Despesas municipais por função - 2015 62

Gráfico 10 - Pirâmide Etária - 2010 62

Gráfico 11 - Taxa de Envelhecimento 2010 63

Gráfico 12 - Grau de Urbanização - 2010 63

Gráfico 13 - População segundo a cor/raça - 2010 63

Gráfico 14 - Perfil População/nível de instrução - 2010 64

Gráfico 15 - População Economicamente Ativa - 2010 65

Gráfico 16 - Renda Média Domiciliar per capita - 2010 65

Gráfico 17 - Produto Interno Bruto Per Capita - 2013 67

Gráfico 18 - Densidade Demográfica (Hab/km²) 67

Gráfico 19 - Taxa da Educação 70

Gráfico 20 - Déficit de vagas – creches e pré-escola - 2015 73

Gráfico 21 - Desempenho Escolar - 2015 75

Gráfico 22 - Taxa de distorção idade x série - 2013 76

Gráfico 23 - Taxa de analfabetismo - 2010 79

Gráfico 24 - IDEB – Índice de desenvolvimento da educação básica 84

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Gráfico 25 - Gestão das ações e serviços de saúde 86

Gráfico 26 - Esperança de vida ao nascer - 2010 87

Gráfico 27 - Despesa total com saúde/habitante - 2015 91

Gráfico 28 - Casos de dengue - 2016 93

Gráfico 29 - Casos de Chikungunya e Zika - 2016 94

Gráfico 30 - Taxa de mortalidade geral - 2014 96

Gráfico 31 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2014

97

Gráfico 32 - Total de óbitos em menores de 1 ano de idade - 2015 98

Gráfico 33 - Total de mortalidade em menores de 5 ano de idade - 2014

98

Gráfico 34 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de atendimento pré-natal - 2014

99

Gráfico 35 - Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia - 2015

103

Gráfico 36 - Total de indivíduos cadastrados no MEI 2012 e 2013 117

Gráfico 37 - Distribuição das 5 principais atividades dos MEI -2012 117

Gráfico 38 - Saldo de empregos e desempregos até agosto de 2016. 118

Gráfico 39 - Abastecimento de Água - 2015 126

Gráfico 40 -Taxa de cobertura de coleta de resíduos Abastecimento de Água - 2015

127

Gráfico 41 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos - 2014 127

Gráfico 42 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2014 128

Gráfico 43 - Disponibilidade Hídrica Utilizada - 2009 130

Gráfico 44 - Energia Gerada 130

Gráfico 45 - Uso de Agrotóxico 131

Gráfico 46 - Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente 131

Gráfico 47 - Efluentes 132

Gráfico 48 - Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012 132

Gráfico 49 - Vulnerabilidade Socioambiental 133

Gráfico 50 - Florestas Plantadas 133

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RESOLUÇÃO Nº001/2016 SUMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2016 A 2019. A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – CAISAN do Município de Douradina, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 146/2003, alterada pela Lei nº1.545 de 04 de novembro de 2014, e Decreto Municipal nº 1.424 de 13 de novembro de 2014, RESOLVE: Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN de Douradina – PR, que terão as seguintes representações: Representante da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Promoção Social - Anderson Ribeiro Daldosso - Secretário Municipal - Rafaela Caroline Corsini Campaner - Técnico - Renata Lino da Silva Ribeiro - Técnico - Rosana da Silva Perin - Técnico Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Ivone Tonhi de Souza - Secretária Municipal - Viviana Honorato da Silva -Técnico - Josefa Nunes Feitosa - Técnico - Mair Jizelma Santos Perissato - Técnico Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes - Márcia Regina Rezende Borba - Secretária Municipal - Cássia Ortiz Ferreira Aldrigue - Técnico Representante da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento - Agnaldo Augusto Thomazini - - Secretário Municipal - Henderson Novo Heim - Técnico Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Douradina para o quadriênio 2016-2019. Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação; Douradina – PR; 19 de agosto de 2016.

IVONE TONHI DE SOUZA Presidente da CAISAN

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SUMÁRIO

Apresentação

Identificação

Introdução...........................................................................................................14

Capítulo I. MARCO LEGAL................................................................................21

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil...22

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional...........................24

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.............27

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama...............................38

1.5 A constituição do SISAN no Município de Douradina...................................42

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL.................................................................48

2.1 Aspectos Gerais.............................................................................................48

2.2 Aspectos Histórico do Município....................................................................50

2.3 Aspectos Socioeconômicos...........................................................................54

2.4 Aspectos Populacionais.................................................................................59

2.5 Aspectos Culturais, Esporte e Lazer..............................................................68

2.6 Aspectos Educacionais..................................................................................69

2.7 Aspectos de Saúde........................................................................................85

2.8 Aspectos da Assistência Social...................................................................105

2.9 Aspectos de Inclusão Produtiva...................................................................115

2.10 Aspectos de Trabalho e Renda .................................................................117

2.11 Aspectos da Agricultura e Pecuária...........................................................119

2.12 Aspectos Habitacionais e urbanístico........................................................124

2.13 Aspectos Ambientais.................................................................................125

Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019.........................................135

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional...........................................................................................................135

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3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.138

3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica.....................................................................................................140

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável..................................................142

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias........................................................................................................143

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação...............144

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural.........................................................146

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social..............................................................................................147

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional.................................................148

Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN..............................................150

Capítulo V. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO..............................................180

Fonte de pesquisa

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APRESENTAÇÃO

O município de Douradina vive um tempo novo no que se refere à Segurança

Alimentar e Nutricional. Desde 2003 o referente município desenvolve ações, e

programas de Segurança Alimentar e Nutricional, com objetivo de criar

estratégias de sustentabilidade para o combate à fome, bem como atender a

população em condições de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e

nutricional como diretriz prioritária de proteção, promoção e prevenção na

garantia do direito humano à alimentação adequada (DHAA).

O município está em processo de construção e implantação do Plano Municipal

de Segurança Alimentar e Nutricional, da política de SAN, considerando as

ações e projetos já em execução e principalmente, a partir das proposições da

Conferência Municipal no decorrer desses anos de existência do COMSEA.

Ciente disso e almejando o cumprimento do DHAA e também a diminuição do

número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional,

Douradina apresenta o Plano Municipal de SAN elaborado pela Câmara

Intersetorial Municipal de SAN (CAISAN), tendo como destaque a participação

de vários segmentos da administração pública direta municipal, como também

da sociedade civil organizada e outras instituições não governamentais.

Este Plano é uma conquista política e social importante e monstra o

fortalecimento de um trabalho intersetorial integrado, com vistas à

implementação das ações voltadas para à área SAN no município.

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IDENTIFICAÇÃO

Município: Douradina - Paraná

Porte Populacional: Pequeno

Identificação do Município

Município: Douradina – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População estimada: 8.335 habitantes (IBGE: 30/08/2016)

Localização: Região Noroeste

Prefeitura Municipal de Douradina

Nome do Prefeito: Francisco Aparecido de Almeida

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2013 - Término: 31/12/2016

Endereço da Prefeitura: Avenida Barão do Rio Branco, 767

CEP: 87485-000 - Telefone: 44- 3663-1579

E-mail: [email protected] Site: WWW.douradina.pr.gov.br

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento

Número da lei de criação do órgão: 042/2013

Responsável: Agnaldo Thomazine

Ato de nomeação do Gestor: Portaria 2.375 de 26/05/2014

Data de nomeação: 23/05/2014

Endereço órgão gestor: Avenida Barão do Rio Branco, 767 - CEP: 87485-000

Telefone: (44)36631479 / 9-9814-6700 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

Telefone:(44) 3663-1579

E-mail: [email protected]

Número da lei de criação do órgão: Lei Complementar 017/2008

Responsável: Anderson Ribeiro Daldosso

Ato de nomeação do gestor: Portaria 2.498

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Data de nomeação: 04/02/2015

Endereço órgão gestor: Avenida Barão do Rio Branco, 767

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes

Telefone: (44) 36631579

E-mail: [email protected]

Número da lei de criação do órgão: Lei Complementar 017/2008

Responsável: Márcia Regina Rezende Borba

Ato de nomeação da gestora: Portaria 2.417

Data de nomeação: 01/09/2014

Endereço órgão gestor: Avenida Barão do Rio Branco, 767

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde

Telefone: (44) 3663 1440

Número da lei de criação do órgão: Lei Complementar 017/2008

Responsável: Ivone Tonhi de Souza

Ato de nomeação do gestor: Portaria 2.078

Data de nomeação: 13/01/2014

Endereço órgão gestor: Avenida Brasil, 261

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INTRODUÇÃO

Em 2014, o município de Douradina aderiu do Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (SISAN), criando a Câmara Intersetrorial de Segurança

Alimentar e Nutricional (CAISAN) por meio do Decreto Municipal nº 1.424 de 13

de novembro de 2014, que tem por finalidade a promoção da intersetorialidade

das ações governamentais afinadas na esfera do SISAN.

Em 2015, por ocasião da adesão do município ao SISAN, foi assinado um pacto

entre o município o SISAN e CAISAN estadual, cujo objetivo foi de criar o Plano

Municipal SAN, como preconiza a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e

Nutricional – LOSAN, Lei nº11.346/2006.

O município de Douradina, através do COMSEA e CAISAN reconhece a

existência de alguns desafios a serem enfrentados e compreende que a solução

dos mesmos requer ações continuadas e persistentes, especialmente na área

econômica e social. Apesar dos avanços que têm ocorrido no município, a

insegurança alimentar e nutricional apresenta resultados preocupantes,

especialmente com as famílias e indivíduos que se encontram em condições de

vulnerabilidade social consequentemente por falta de renda, desemprego,

pobreza, bem como aumento da obesidade e sobrepeso.

Ciente dessa realidade e preocupado com o seu enfrentamento este plano

municipal SAN torna-se um instrumento de planejamento, gestão e execução da

política municipal de SAN em Douradina.

O Plano municipal de SAN terá sua vigência entre 2016 e 2019 e o PPA em

curso. A sua formulação deve estar de acordo com as políticas previstas no PPA

fortalecidas pelas propostas oriundas da II Conferência Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional, visando atender as metas e diretrizes estabelecidas pelo

governo na área de SAN, e as necessidades da população na perspectiva da

realização progressiva do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

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Sabedores de que as mudanças na sociedade ocorrem o tempo todo, este Plano

será revisado a cada dois anos, com base na orientação, monitoramento e

avaliação da CAISAN e COMSEA e nos resultados da Avaliação permanente

que o mesmo irá implantar.

A CAISAN, o gestor municipal e a sociedade em geral ao elaborar e executar o

PLAMSAN, cumpre uma das suas atribuições estabelecidas no marco legal

vigente para consolidação da SAN e a garantia do Direito Humano a

Alimentação Adequada - DHAA, conforme previsto na Constituição Brasileira, no

seu artigo 6º de acordo com emenda Constitucional nº 64 de 2010.

A Comissão Técnica da CAISAN para a elaboração do PLAMSAN buscou pautar

sua metodologia de trabalho de acordo com a política nacional de SAN e

também pelo plano nacional de SAN que dividiu em desafios, metas e ações

relacionadas, sendo:

Desafios: refere-se a uma dimensão mais estratégias do Plano, expressando de

forma direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.

Metas: refere-se a um resultado final a ser alcançado nos próximos quatro anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas: refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:

1- Marco legal;

2- Marco Situacional;

3- Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2016-

2019;

4- Plano de ação do PLAMSAN; e

5- Acompanhamento, monitoramento e avaliação.

Para alcançarmos cada capítulo este plano deverá ter um caráter estratégico,

com metas claras e robustas em termos de impacto para a sociedade.

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de quatro anos.

de se incluir temas regulatórios.

insegurança alimentar e nutricional e acompanhar famílias e ou pessoas em

situação de vulnerabilidade social em insegurança alimentar e nutricional.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas

de governo. Será retratado a construção do processo de implantação de SAN a

nível regional e a ainda será apresentado o processo de construção a nível

municipal, colocando as situações sobre a realidade local.

No segundo capítulo, analisa os contextos que formam um conjunto de

referência que garante a alimentação adequada e saudável como política de

direito humano efetivados por meio da implantação e implementação de ações

articuladas entre poder público e sociedade civil. A coleta de dados será por

meio da análise de dados que cada secretaria ou entidade possuem, além dos

dados constantes nos planos municipais existentes, dados do IBGE, IPARDES e

outros.

No terceiro capítulo, apresenta questões que possam responder, ao

enfrentamento e superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do

direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar.

1. Dados insuficientes com relação as ações de SAN no município, que

permitam o acompanhamento, monitoramento e avaliação das condições

de SAN em Douradina;

2. Consolidação da intersetorialidade e pré-disposição para o pertencimento

dos gestores das políticas públicas – educação, saúde, assistência social

e agricultura e meio ambiental e outras políticas públicas.

3. Reversão das tendências de aumento das taxas de excesso de peso e

obesidade e conscientização para uma alimentação saudável;

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4. Enfrentamento da falta de renda familiar e o baixo incentivo aos

produtores da agricultura familiar;

5. Estruturas físicas e humana insuficientes para a gestão, articulação e

execução da política SAN; e

6. Recursos insuficientes para implementar a Política de SAN no município.

Será apresentado ainda as diretrizes da política de SAN, que envolvem ações da

política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, bem como objetivos,

metas prioritárias e iniciativos que buscam concretiza-las, assegurando desta

forma que todos tenham alimentação saudável e adequada.

Para que Douradina atinja seus objetivos de acordo com o que fora aprovada

pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, serão considerados

as diretrizes de acordo com os desafios elencados pelo Plano SAN 2016-2019.

Diretrizes:

I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional;

II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento

e distribuição de alimentos;

III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,

pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

humano à alimentação adequada;

IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança

alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades

tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro

de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;

V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e

nutricional;

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I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica

e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;

VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito

internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes

da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;

VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

Desafios:

1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;

2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -

Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da

PNSAN;

5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;

6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –

Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN;

7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN

8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

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9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da

PNSAN.

No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas

compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,

indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e

diretrizes.

No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e

avaliação, indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,

buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da

sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania

alimentar.

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_____________________________Capítulo I

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de

políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de

segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,

estudos e ações ao longo dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um

dos problemas sociais mais agravante do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué

Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista

social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de

1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no

Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a

dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases

para a formulação do salário mínimo (lei nº 185 de janeiro de 1936 e decreto lei

nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940 (decreto

lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do movimento em prol

do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos Arquivos Brasileiros de

Nutrição (1940).

Em 1940, José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,

documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais

situações não são consequências de fenômenos naturais, mas

predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi

traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é

resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da

pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego

formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do

Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre

outros.

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1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no

Brasil

A garantia do Direito Humano à alimentação adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre

eles: o Pacto internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN,

institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tem como

principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à

alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem,

mulher ou criança vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a alimentos

adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de forma

permanente, sustentável e emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção

abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma

o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como

princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas

públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser

realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais

abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à

alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou

ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a

situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa

reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir

e consumir.

Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

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Os debates da III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada

em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos: i)

Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; ii)

Política nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, iii) Sistema nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e

intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na

preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº

6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto

regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)

definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a

Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir

com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos

meios para sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam

programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos

públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas

impostas pela Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o

Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão

desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,

biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à

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alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança

Alimentar e Nutricional - é um instrumento importante para garantir esse direito.

Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema, para que

os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim, há um

processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da

Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência importante

para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a

publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto

foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na

Plenária Nacional daquele Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da

LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos

estabelecidos neste decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso,

existem outras exigências trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para

permanência de estados, DF e municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído

pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o Território

Nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é

realizado quando cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou

em grupo, tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios

necessários para obtê-los, de forma permanente, sustentável e emancipatória.

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A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a

todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o

direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à

alimentação adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de

alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por

exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,

acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle

social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que

envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por

todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e

Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a

integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como

promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da

realização progressiva do DHAA no território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federais, estaduais, distritais e municipais.

A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define

como integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação

ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de

SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em

alguns casos, regionais e Territoriais, onde são escolhidos os delegados para o

encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o

SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a

instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões

relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da

República na formulação de políticas e nas orientações para que o País garanta

o Direito Humano à Alimentação Adequada.

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A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das

políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado

por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e

conselhos estaduais e municipais.

As diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm

sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.

O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão

buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população

exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –

integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e

programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de

acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios;

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal

e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartites (Estados com seus

municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),

na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos

Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional.

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Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

O desafio que o SAN atribui no Paraná na consolidação da Política SAN é de

responsabilidade coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e

participativa, para garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA)

e da soberania alimentar.

O SISAN no âmbito do estado do Paraná.

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de

Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois

conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e (2) a soberania alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que

realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de

assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:

para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para

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melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de

alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera

nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935 a 1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.

- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador; - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a alimentação nas escolas

1950 a 1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional

- Polícia social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.

1970 a 1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia como distúrbio da saúde humana

- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”, - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”

- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.

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1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã

- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns programas de alimentação e nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social

- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania conta a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco

1994 a 2002 - Visão do Estado neoliberal, prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.

- Extinção do CONSEA e criação do Conselho Comunidade Solidaria, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à agua: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do

- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com

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DHAA, SAN e Soberania Alimentar

compra direta da Agricultura Familiar

2006 - Direito humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.

- O brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.

2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE (alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.

2011-2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.

- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA). - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF). Elaboração da Carta Politica - Adesão dos municípios aos SISAN - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN

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Esse avanço, no período mais recente, foi fortalecido pelo estabelecimento de

um marco legal – que destacou a inclusão do direito à alimentação no art. 6º, da

Constituição Federal - e pela promulgação da LOSAN - que criou o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Vale ressaltar, que o

SISAN constitui-se no instrumento pelo qual o Poder Público, com a participação

da sociedade civil, formula, articula e coordena a ação do Estado para a garantia

do cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da

soberania alimentar.

Seu objetivo é a articulação entre os diversos setores, os três níveis de governo

e a sociedade civil organizada, para a implementação e execução das políticas

de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração de ações em

áreas tais como agricultura, saúde, educação, assistência social e meio

ambiente, bem como promovendo o acompanhamento, o monitoramento e a

avaliação das ações propostas. Ações estas que buscam atender aos princípios

do sistema, definidos na LOSAN, que são:

-Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer

espécie de discriminação;

-Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;

-Participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento

e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as esferas de governo; e

-Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e

dos critérios para as concessões.

Além dos princípios, o Sistema deve considerar as seguintes diretrizes:

-Promoção da intersetorialidade, das políticas, programas, ações

governamentais e não governamentais;

-Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as

esferas de governo;

-Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo

de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo.

-Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à

alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência

autônoma da população;

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-Articulação entre orçamento e gestão, e

-Estimulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos

humanos.

A lei define como integrantes deste sistema, como foi citado anteriormente: a

Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), o

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), a Câmara

Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) os órgãos e

entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do

Distrito Federal e Municípios e as instituições privadas, com ou sem fins

lucrativos que manifestem interesse em aderir ao SISAN. Para a consolidação

do SISAN nas três esferas da federação, esses componentes devem ter seus

respectivos correspondentes nos Estados e municípios, integrando um único

sistema.

Com o Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também

regulamentou os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, inicia-se uma nova etapa na construção do SISAN e tem

como desafio a descentralização da Política e do Sistema. Para que o SISAN se

concretize é fundamental a adesão formal dos Estados e municípios.

O artigo 11 do referido decreto estabelece os requisitos mínimos para que os

entes federados procedam sua adesão ao SISAN. Sendo estes:

(i) instituição de Conselho Estadual e Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional;

(ii) instituição de Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e

Nutricional; e

(iii) compromisso de elaboração do Plano Estadual ou Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional, no prazo de um ano a partir da

assinatura do termo de adesão ao sistema.

Essa institucionalização, tanto no nível estadual como no municipal deve manter

o estabelecido na esfera nacional, respeitando a especificidade de cada

contexto.

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Sintetizado o cenário nacional, apresentamos o caminho percorrido no Estado

do Paraná, ressaltando que não seria possível, neste documento, um relato

completo, devido à dimensão de seu processo de construção.

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP. O CONSEA/PR tem

caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do Estado na

concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros

representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a

exemplo da formação nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e

Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção

Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar

e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite

das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do

Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), esta realizada em fevereiro de

2004.

Na II Conferencia Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,

foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos

conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da

gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os

municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de

04/04/2008).

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Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e

sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº

8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar

e Nutricional - CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e

regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das

Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho

Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.

Concomitantemente, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, sendo constituída uma comissão técnica com

representantes das dez secretarias que compõem a referida Câmara.

Compete à CAISAN/PR a coordenação intersetorial da execução da Política

Estadual, além do monitoramento e avaliação das ações apresentadas no Plano

Estadual de SAN.

A SETS executou convênio firmado com o antigo Ministério do Desenvolvimento

Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do SISAN nos 399

municípios do Estado. A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de

suas 18 regionais, como forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de

SAN e divulgar o Sistema e seus componentes visando a consolidação da

Política e a implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.

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O compromisso em efetivar esse processo, que em muito já avançou, mas que

ainda demanda inúmeros desafios vem sendo cumprido com a adesão de outras

instâncias, como o Ministério Público do Estado do Paraná que já estabeleceu

área específica de atuação junto à Promotoria Pública, em todas as Comarcas

do Poder Judiciário para promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA), direito este considerado como fundamental, pois garantido na

Constituição Federal.

Com a elaboração do Plano Estadual conclui-se a etapa de implantação do

SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.

Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal,

uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade

das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é

integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade

civil, para formular, implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade

coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia

do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Metodologia de Implantação do SISAN no Paraná

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do

convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu

coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo

Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de

capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a

descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais

nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de

SAN.

Ressalta-se que a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia

Solidária – SETS, foi o locus escolhido dentro do setor governamental para

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abrigar o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –

CONSEA/PR. A Divisão de Política de Segurança Alimentar e Nutricional do

Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SETS, tem o papel, em

conjunto com os 18 Escritórios Regionais da Secretaria, de desenvolver a

articulação intersetorial e o apoio técnico às ações e programas, em âmbito

regional e local, que promovam a segurança alimentar e nutricional, e que

contribuam para a elevação do padrão da qualidade de vida da população em

situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.

Na vigência do convênio com o MDS, a Divisão de Política de Segurança

Alimentar e Nutricional do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional

da SETS definiu estratégias de mobilização e adequação da metodologia

desenhada para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para a

implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim, realizou ao longo dos

anos de 2012 e 2013 uma oficina estadual e trinta e seis oficinas regionais, as

quais totalizaram mais de 4.000 participantes. Os atores envolvidos nessas

oficinas foram os técnicos das áreas de agricultura, meio ambiente, assistência

social, geração de renda, trabalho, saúde, educação e representantes da

sociedade civil em todo o Estado.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando

com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O

processo desencadeado pelas oficinas propiciou agregar e congregar os

integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de

SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos

municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.

Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos

atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a

adesão ao SISAN.

A partir do marco teórico anterior, apresentamos nas páginas seguintes a

metodologia utilizada em cada uma das etapas das oficinas realizadas. Nesse

sentido, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, avalia que para

seguir avançando na consolidação do SISAN no Estado do Paraná e sua

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respectiva gestão, são fundamentais a capacitação e a integração dos

municípios ao Sistema Nacional de SAN, de forma que as três esferas de

governo possam, de forma coordenada, criar as condições para assegurar o

direito humano à alimentação adequada e a soberania alimentar.

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado

do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar

agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o

Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1

do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a

participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e

Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior

– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações

da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do

interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas

vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o

que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho

desenvolvidas no decorrer da Oficina.

Objetivo

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes

mobilizadores/formadores para a

criação e implementação do

Para alcançar este objetivo

teremos, no primeiro dia de

Oficina, mementos de formação

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Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

conceitual, no qual, serão

apresentadas as dinâmicas do

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais,

CONSEA/PR e, além disso, a

apresentação sobre orçamento

público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades

de ação para a implantação do

SISAN na esfera municipal.

Sugerir que os participantes

reproduzam as discussões,

fomentando ações que possam

auxiliar na construção do SISAN,

contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmara de

vereadores, outros conselhos de

políticas públicas

3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região

e município de organizações que

possam auxiliar neste processo

de modo a fortalecer as

Comissões Regionais de SAN

(CORESANs), considerando,

sobretudo as realidades nas

quais estão inseridas.

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama

Em Umuarama ocorreu a primeira Oficina de Formação em Segurança Alimentar

e Nutricional em 12 de junho de 2015, com duração de oito horas que tratou da

formação e debate sobre as instâncias do SISAN nos municípios e pactuação de

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estratégias de construção do marco lega do sistema nos municípios e na

segunda etapa de oficina foi com a finalidade d elaborar estratégias para

implantação do SISAN.

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como

partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados

devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto

que a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

A Região de Umuarama inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar

e Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Ministério

Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome, tendo como foco o

Programa Fome Zero e paralelamente com a criação do Programa Leite das

Crianças do Estado do Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização e articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa do Leite. E após

foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e

convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,

através de editais para projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão

de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de

enfrentamentos à pobreza e combate à fome na Secretaria do Emprego,

Trabalho e Promoção Social, SETP. Foram realizados as primeiras Conferências

tanto a I Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional em

Umuarama como a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o Apoio do

Escritório Regional da SETP. Em 2006 foram realizados a II Conferência

Regional SAN e a II Conferência Estadual SAN, onde foi criada a Comissão

Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Umuarama. CORESAN.

Neste período reiniciou um outro ciclo de mobilização e articulação junto aos

municípios. As primeiras discussões e realização do processo de monitoramento

e avaliação dos programas SAN com perspectiva de implementar a Segurança

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Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança Alimentar e Nutricional e a

garantia ao direito humano a alimentação adequada.

Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do

Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na I Conferência Regional

SAN composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos

governamentais e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil,

tendo como coordenador membro da sociedade civil, representando a região de

Umuarama que abrangia 23 municípios, também como membro do Conselho

Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como papel de agente

multiplicador e articulador entre o Estado e Municípios. As reuniões da

CORESAN com as respectivas representações aconteciam mensalmente,

sempre documentada através de atas e relatórios. O trabalho e a assessoria do

ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da instituição da Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791, de 04/04/2008) e

a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, SISAN -

Lei Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010)

Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Umuarama e a III

Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.

Neste período houve por meio da SETS capacitação aos técnicos, atingindo o

ER da região de Umuarama, que motivou a CORESAN a dar continuidade no

processo de capacitação, realizando palestras, reuniões, seminários, como

forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o

Sistema e seus componentes.

Dando continuidade na vigência do convênio como o MDS, a SETP reinicia o

processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores

para implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas aos

longos dos anos de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da

região de Umuarama.

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Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das ações de agricultura,

meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e representantes

da sociedade civil. Esta capacitação através das oficinas resultou na inspiração

para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP, dessa

continuidade às oficinas através de encontros microrregional nos anos de 2013 a

2014, atingindo os 23 municípios.

O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação

junto aos municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo,

visando a organização para adesão do sistema. Dando continuidade como

estratégias para a implantação do SISAN nos municípios foram realizadas

reuniões de sensibilização junto aos prefeitos, secretários das políticas afetos a

SAN e representantes da sociedade civil do COMSEA.

Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação,

assessoria junto a comissão técnica do município quanto ao processo de

solicitação para adesão do SISAN. Seus critérios e requisitos através das leis

que preconizaram a implantação dos componentes do SISAN.

Podemos concluir que a região de Umuarama através do trabalho de

mobilização e articulação da CORESAN e assessoria do Escritório Regional da

SEDS, obteve um resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na

referida região.

Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 a

transferência da Política de Segurança alimentar e Nutricional para a Secretaria

de Estado Agricultura e Abastecimento - SEAB que deu a continuidade através

do ER/SEAB em conjunto com a CORESAN as realizações das Conferências

SAN a nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível

regional com presença dos 21 municípios e seus respectivos representantes.

Considerando o processo de adesão do SISAN na região de Umuarama, a

CORESAN e o ER de SEAB, realizaram no mês de maio de 2016 as oficinas de

orientação para elaboração do Plano Municipal de SAN 2016 – 2019,

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compromisso esse que os municípios realizaram com a adesão ao SISAN. O

objetivo das oficinas foi uma forma de proporcionar troca de experiências junto

aos municípios reforçando e repassando as orientações pelo MDS e a SEAB

através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional.

Quadro quantitativo da Região de Umuarama dos municípios do processo de

adesão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional até o mês de

outubro de 2016.

Municípios que que assinaram o termo de adesão até outubro de 2016.

Alto Piquiri, Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Francisco Alves,

Icaraíma, Maria Helena, Pérola, São Jorge do Patrocínio, Tapira, Umuarama e

Xambrê.

1.5 A constituição do SISAN no Município de Douradina

A segurança alimentar e nutricional em Douradina, como estratégia de combate

à fome e a insegurança alimentar e nutricional iniciou com a discussão sobre a

criação do Conselho municipal de segurança alimentar e nutricional, o qual foi

implantado em 2003 e estruturado quando da implantação dos programas: Leite

das Crianças, complementando à criação do Comitê gestor municipal, programa

Bolsa Família, Cozinha Comunitária, recurso do governo federal, via Estado na

Vila Formosa, com a participação das famílias visando à formação na área de

alimentação visando geração de renda autônoma e sobrevivência.

Posteriormente foi aderido ao Programa Aquisição Alimentar PAA (compra

direta) em 2007, beneficiando os agricultores da agricultura familiar. O programa

veio beneficiar a rede de serviços, através da oferta de refeições junto aos

usuários das instituições pública e privada.

O município de Douradina vem organizando-se para a efetiva estruturação do

direito humano à alimentação adequada, para tanto, está procurando cumprir o

que diz a lei nº 11.346 de 15 de setembro de 2006, no que tangue a organização

mínima para adesão ao sistema nacional de segurança alimentar e nutricional

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que são do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, câmara

intersetorial e a conferência Municipal SAN.

Para tanto, o município realizou a 1ª Conferência em 2011 e a 2ª Conferência

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional em 2013, resultando em

processo de mobilização, participação popular e deliberação de propostas para

buscar metas e diretrizes para implementação da política de SAN, foi realizado o

termo de Adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(SISAN) em 2015, no qual o município se comprometeu a elaborar seu 1º Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional para o quadriênio 2016/2019,

dentro de período de 12 meses a contar da data de assinatura do termo de

adesão.

Para que seja assegurado o que dispõe a implementação do SISAN foi

necessário a intersetorialidade do SISAN entre as políticas públicas e o

empenho por parte da sociedade civil organizada para que ocorra a participação

efetiva na construção e execução desta política pública, sobretudo no controle

social exercida em especial pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional - COMSEA.

É sabido que a Segurança Alimentar e Nutricional consiste na realização do

direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em

quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades

essenciais, tudo com práticas alimentares promotoras de saúde, respeitando a

diversidade cultural e que sejam econômica e ambientalmente sustentáveis (lei

nº 11.346).

As diretrizes da política nacional (SAN) servirão como plataforma para a

construção do Plano Municipal de SAN de Douradina, bem como o plano

plurianual municipal - PPA e as propostas aprovadas na II Conferência municipal

SAN em 2015.

O município de Douradina elabora e lança o I Plano Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional para o quadriênio 2016/2019, elaborada pelos membros

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que constituem a CAISAN, através de uma comissão técnica, que

posteriormente oficializará através de decreto municipal o encaminhado para

CAISAN Estadual.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu no dia

17 de junho de 2015, em Douradina contou com a participação de 86 pessoas.

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II

Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Divulgação e conscientização da população

local ao consumo de produtos orgânicos

(aqueles que não estejam visivelmente

perfeitos) porem são cultivados sem

agrotóxico

X

Disponibilização de linhas de credito especial

para agricultura orgânica, estimulando o

cultivo de alimentos adequados.

X

Distribuição de insumos aos pequenos

agricultores. X

Acompanhamento aos pequenos agricultores,

por um profissional especializado, para

orientação quando o cultivo orgânico;

X

Facilitar o custo para implementação da

produção orgânica. X

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Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública

no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Criação de Associação de Produtores Rurais X

Incentivo Financeiros e empréstimos agrícolas X

Disponibilização de profissional para

acompanhamento ao pequeno agricultor X

Oferta de cursos de cultivo e manejo adequado a

produção. X

Criação de sistema de Monitoramento da

produção X

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Repasse de recursos para funcionamento X X

Contratação de profissional especifico para

programas do sistema X X

Capacitação X

Apoio Técnico X

Divulgação e explanação para comunidade local

sobre o sistema e sua importância. X

Figura 2 - Fotos II Conferência – 2015.

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E neste ano de 2016, o município de Douradina elabora e lança o 1º Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2016-2019, aprovado pelas

secretarias que compõem a CAISAN, bem como a Comissão Técnica.

O Município de Douradina, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está

implementando esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar

as ações que garante a todos o direito à alimentação.

Para isso o município em oficinas conjunta entre os membros do COMSEA e as

Secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte e Lazer,

Agricultura e Meio Ambiente e também com a área de planejamento e

orçamento discutiram e levantaram indicadores que serão tratados em cada

desafio conforme prevê as orientações nacional e estasdual, de maneira a

possibilitar as estratégias necessárias para os próximos quatro anos.

Figura 3 - Oficina para levantamento de indicadores para elaboração do

PLAMSAN-2016

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_____________________________Capítulo II

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2. MARCO SITUACIONAL

2.1 - Aspectos Gerais

Douradina está localizado na região noroeste do Estado do Paraná, numa área

de 470 quilômetros quadrados, entre as coordenadas geográficas de latitude

23º22'51" sul e longitude 53º17'30" oeste, a uma altitude de 406 metros.

Douradina faz parte da região metropolitana de Umuarama, estando a 635

quilômetros da capital do estado, Curitiba e muito próxima de outros grandes

polos regionais, como Maringá, Cascavel e Londrina.

Vias de acesso: as principais vias de acesso ao Município são as rodovias PR

082 e PR 182 que ligam Douradina a Ivaté, e PR 680 que dá acesso à cidade de

Maria Helena. Estas rodovias garantem o escoamento da produção agrícola e

pecuária e viabilizam o deslocamento das pessoas.

Figura 4 - Mapa dos limites do Município

Fonte: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES, Cadernos Estatísticos, maio de 2015.

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Limites

Douradina limita-se, ao norte, com os municípios de Santa Cruz do Monte

Castelo; ao sul, com Maria Helena; a leste, com Tapira e a oeste, com Ivaté. O

Município possui dois distritos: Jardim do Ivaí, localizado aproximadamente, sete

quilômetros da sede e Vila Formosa, que está aproximadamente, dez

quilômetros da sede.

Clima

No município de Douradina, predomina o clima subtropical úmido mesotérmico,

com verões quentes e geadas pouco frequentes, com tendência de

concentração de chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. Em

janeiro as médias das temperaturas máximas na cidade atingem os 30,2°C e a

média das mínimas em 19,8°C. Em julho, a máxima média é de 24°C e a mínima

média de 11°C. A cidade acumula em dezembro, 159 milímetros de chuva sendo

o mês mais chuvoso e em agosto são apenas 52 milímetros acumulados na

cidade.

Vegetação

O município de Douradina era recoberto, primitivamente, pela floresta latifoliada

tropical em solo bastante fértil, apresentava-se geralmente densa e formada por

árvores com 25 a 30 metros de altura, de grossos troncos, dentre os quais se

destacavam: perobas, cedros brancos, paus d’alho, figueiras brancas, ipês e

uma grande quantidade de palmáceas com maior destaque para o palmito.

Atualmente (2016), podem ser encontradas algumas matas de reserva nativa,

remanescentes da floresta latifoliada tropical e também pequenas áreas de

reflorestamento, sobretudo de eucaliptos.

Hidrografia

Douradina faz parte da bacia do Rio Ivaí, sendo banhado, ao norte, por esse rio,

por uma extensão, aproximada de 25 quilômetros. Tem como seu rio principal o

Rio das Antas, que nasce no município de Maria Helena e adentra o município

de Douradina, percorrendo uma extensão de aproximadamente, 50 quilômetros,

servindo como limite territorial, a leste, com o município de Tapira, até desaguar

no Rio Ivaí. Outro rio de destaque para Douradina é o Rio do Índio, o qual tem

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sua nascente nos limites do Município, formados por diversos arroios. Estende-

se por aproximadamente 30 quilômetros, servindo como limite territorial, a oeste,

com o município de Ivaté.

2.2 - Aspectos Histórico do Município

História da cidade: nos anos de 1950, surgiu no noroeste do Estado do Paraná,

na Gleba 8 da comarca de Peabiru, hoje comarca de Umuarama, um novo

povoado, iniciando-se com a vinda de Antônio Lustosa de Freitas e família, que

trouxe consigo 22 peões, no dia 25 de junho de 1952, para residir como capataz

em uma área de floresta a pedido de seu tio, deputado Antônio Lustosa de

Oliveira. O deputado tinha dois mil alqueires de terra adquiridas por meio de

permuta feita com o governo do estado, nos campos de Guarapuava, a qual

doou a ele 55 alqueires, que mais tarde recebeu a denominação "Fazenda Santa

Rosa".

Em seguida, entre as famílias que chegaram até essa localidade estava a de

Salvador Lopes Gomes, João Vieira do Prado, Francisco Barroso, Mário Issahó,

Eduardo Ribeiro de Oliveira, João Corsine, Anacleto Romero, Benedito

Pasciente, Antonio Ramalho, Sanches do Lago, Bélgico Antonio Maragno,

Tiburcio, Chimada, Bucioli, Sebastião Clemente, João Azur, Euclides João Leite,

José Domingos, Bessegato, Oliver, Cazuza e outros.

Salvador Lopes Gomes, vereador de Maringá, nos anos de 1950, havia

adquirido as terras através de empréstimo bancário em Curitiba. Salvador,

falecido em 1996, chegou às terras por via fluvial, num bote pelo Rio Paraná, a

seguir entrou pelo Rio Ivaí e fez três dias de caminhada pela mata até localizar o

marco dos primeiros mil alqueires que adquiriu. Nesta época, Lustosa já tinha

suas terras ao lado, onde apareceram os primeiros indígenas à procura de

alimento. Logo após, Salvador começou a abrir a primeira estrada, vindo de

Umuarama, sendo este um trabalho árduo, pois foi necessária a construção de

quatro pontes de madeira. Ele demarcou os mil alqueires em lotes de

aproximadamente quinze alqueires para ser vendido aos meeiros da região de

Maringá e São Jorge.

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O projetista foi o engenheiro Shoju Sato, juntamente com seu filho Cândido Sato

e outro jovem por nome de Vaquizaqui, realizaram todo levantamento de

córregos e espigões. Em seguida, adquiriu mais mil e cem alqueires ao lado do

primeiro, onde demarcou os sítios, e na parte alta deste, projetou as ruas e

avenidas da cidade, nos quarenta e três alqueires reservados para ela.

Histórico do nome

O nome Douradina surgiu em função da Serra dos Dourados. Havia uma dúvida

quanto ao nome ser Douradinha ou Douradina, porém, Salvador Lopes Gomes,

proprietário das terras onde se localiza o Município, optou pelo segundo nome.

Primeiros registros civis

O primeiro nascimento foi de Luiz Carlos Alves de Freitas, filho de Carolina e

Antônio Lustosa de Freitas, em 1953. O primeiro casamento civil foi de Fernando

Gil e Cleoracy Aparecida Gil.

Criação

Douradina foi criada em 17 de janeiro de 1979, por meio da Lei Estadual nº

7.107/1979, emancipada politicamente do município de Maria Helena em 01 de

fevereiro de 1983.

Figura 5 - Vista aérea de Douradina

Fonte: IPARDES, Cadernos Estatísticos, maio de 2015.

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Símbolos Municipais

Os símbolos municipais são figuras emblemáticas que retratam a história e as

características de cada comunidade e traduzem seus elementos mais

expressivos como sua identidade, sua evolução política, administrativa e

econômica, seus costumes e tradições. A Bandeira Municipal e o Brasão de

Douradina, foram idealizados pelo heraldista e vexilólogo, Dr. Lauro Ribeiro

Escobar.

Brasão

Figura 6 - Brasão do município

Fonte: Prefeitura de Douradina, 2016.

Bandeira Figura 7 - Bandeira do município

Fonte: Prefeitura de Douradina, 2016.

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Hino Municipal

O Hino Municipal tem letra e melodia de Sebastião Lima.

Junto às margens do Rio Ivaí

Tu nasceste querido rincão

És a terra mais linda que eu já vi

Douradina do meu coração

Nesta clareira altissonante em tom aberta

Na marcha rumo à civilização

Pelos pioneiros em cívica oferta

Surgiste radiosa em pleno sertão

No teu chão brotam riquezas mil

E o ouro verde é primeiro lugar

Este recanto feliz do Brasil

Para sempre eu hei de amar

Pois aqui sou tranquilo e feliz

Com as graças de Nosso Senhor

Que ampara protege e bendiz

Este povo de intenso labor

Douradina é celeiro divino

Que outro igual asseguro não há

Grandioso há de ser seu destino

Filha altiva do meu Paraná

Oh Senhora Aparecida milagrosa

Abençoe este amado torrão

Que esta terra seja sempre dadivosa

E um templo de paz e união

No teu chão brotam riquezas mil

E o ouro verde é primeiro lugar

Este recanto feliz do Brasil

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Para sempre eu hei de amar

Pois aqui sou tranquilo e feliz

Com as graças de Nosso Senhor

Que ampara protege e bendiz

Este povo de intenso labor

2.3 - Aspectos Socioeconômicos

Gráfico 1 - Índices gerais - 2010

Tabela 1 - Índice de desenvolvimento humano (IDH) RANKING/POSIÇÃO

ÍDH ANO ÍNDICE FAIXA/ DESEN

Amerios No Paraná

No Brasil

IDHM-Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

2010 0,724 ALTO 4º 105º 1191º

IFDM-Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal

2013 0,7673 Moderado

12º 90º 826º

IBEU-Índice Bem Estar Urbano

2010 0,821 Alto 19º 149º 1656º

IPDM-Índice Ipardes de Desempenho Municipal

2013 0,8493 Alto 1º 2º -

IFGF-Índice FIRJAN de Gestão Fiscal

2015 0,6194 Conceito B/Boa Gestão

9º 63º 467º

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Tabela 2 - Aspectos socioeconômicos

Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) 0,724

- IDHM – Longevidade 0,818

- Esperança de vida ao nascer: 74,07 anos

- IDHM – Educação 0,644

- Escolaridade da população adulta 0,48

Fluxo escolar da população jovem (Frequência escolar) 0,74

- IDHM – Renda: 0,721

- Renda per capita: R$

708,51

- Classificação na unidade da federação: 105

- Classificação nacional: 1.191

Fonte: IPARDES, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Censo Demográfico - 2010.

Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014

CIDADE 2.014

Umuarama 69.723.000,32

Cianorte 45.826.896,57

Douradina 11.358.741,98

Pérola 8.902.043,81

Iporã 8.896.567,26

Cruzeiro do Oeste 4.671.197,40

Tapejara 3.290.071,18

Japurá 2.832.576,60

São Tomé 2.353.684,16

Cidade Gaúcha 1.134.591,34

Rondon 949.684,52

São Jorge do Patrocínio 920.471,57

Tapira 798.238,08

Altônia 554.835,62

Icaraíma 495.834,44

Alto Piquiri 488.610,34

Perobal 457.775,50

Xambrê 357.233,97

Tuneiras do Oeste 238.365,93

Jussara 220.220,90

Ivaté 182.512,19

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Mariluz 139.451,73

Alto Paraíso 124.868,60

Francisco Alves 82.908,98

Nova Olímpia 63.772,08

Maria Helena 39.556,02

Esperança Nova 28.340,18

São Manoel do Paraná 22.549,48

Cafezal do Sul 16.423,66

Indianópolis 14.759,50

Brasilândia do Sul 8.869,36

Guaporema 6.919,46

Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM)

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação

dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três

principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,

renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.

Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número

de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas

mal-definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;

taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e

ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª

série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior

(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado

do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis

relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 2 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2013

Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do

Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento

socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas

de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,

exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas

pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015.

Gráfico 3 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - 2013

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a

renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há

desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo

valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém

toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em

domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 4 - Índice de Gini - 2010

Gráfico 5 - IDHM – Renda, longevidade, educação

Despesas municipais por função

Soma das despesas municipais por função mais as despesas

intraorçamentárias.

Fonte: IPARDES

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Gráfico 6 - Despesas municipais por função - 2015

2.4 - Aspectos Populacionais

A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e

2010, à taxa de 1,95% ao ano, passando de 6.140 para 7.445 habitantes. Essa

taxa foi superior àquela registrada no Estado, que ficou em 0,89% ao ano e

superior à cifra de 0,88% ao ano da Região Sul.

Gráfico 7 - Taxa de crescimento anual - 2000 a 2010

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A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população

urbana em 2000 representava 60,36% e em 2010 passou a representar 70,33%

do total.

A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre

2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que cresceu 2,8% em

média ao ano. Em 2000, este grupo representava 11,9% da população, já em

2010 detinha 13,0% do total da população municipal.

O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e

2010, com média de -0,2% ao ano. Crianças e jovens detinham 26,5% do

contingente populacional em 2000, o que correspondia a 1.626 habitantes. Em

2010, a participação deste grupo reduziu para 21,4% da população, totalizando

1.594 habitantes.

Gráfico 8 - População residente no município por faixa etária 2000-2010

A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu

crescimento populacional (em média 2,53% ao ano), passando de 3.801

habitantes em 2000 para 4.881 em 2010. Em 2010, este grupo representava

65,6% da população do município.

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61

Tabela 4 - População urbana e rural

População 2010 Porcentagens

Total 7.445 -

Urbana 5.236 70,33%

Rural 2.209 29,67%

Densidade Demográfica 19,32 -

Fonte: IPARDES, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Censo Demográfico - 2010. Tabela 5 - Estimativa de habitantes

População 2014 2015 2014 a 2015 Diferença

Total 8.120 8228 1,33% 108

Fonte: IBGE. AMERIOS

Tabela 6 - Contagem da população segundo faixa etária - 2013

Fonte: SIABMUM - 2013

População Estimada - 2016

População Estimada - 8.335 habitantes

NOTA: Dados divulgados pela fonte, em 30 de agosto de 2016.

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último

Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE/ MMP – Informações municipais para planejamento institucional -

2016

Faixa etária Masculino Feminino Total

1 a 4 262 264 526

5 a 6 117 114 231

7 a 9 169 163 332

10 a 14 274 282 556

15 a 19 300 293 593

20 a 39 1334 1324 2658

40 a 49 569 603 1172

50 a 59 237 439 676

60 anos acima 534 573 1107

3996 4045 8041

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Gráfico 9 - Despesas municipais por função - 2015

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município

conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE.

Gráfico 10 – Pirâmide Etária - 2010

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 11 - Taxa de Envelhecimento 2010

Grau de urbanização

Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a

divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE

Gráfico 12 - Grau de Urbanização - 2010

População segundo cor e raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE

Gráfico 13 – População segundo a cor/raça – 2010

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Perfil da população e nível de instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e

nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE.

Gráfico 14 – Perfil População/nível de instrução - 2010

População economicamente ativa

Segundo dados do IBHE a população economicamente ativa do município de

Douradina se distribui da seguinte forma:

Área urbana, 2.910 pessoas; área rural, 1.072 pessoas, perfazendo um total de

3.982 pessoas, das quais 2.460 pessoas são do sexo masculino e 1.522 do sexo

feminino.

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não

estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de

referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se

ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e

desempregados.

Fonte: IBGE

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65

Gráfico 15 - População Economicamente Ativa – 2010

Renda média domiciliar per capta

Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos

mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus

moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se

a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no

INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e

consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo

de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 16 - Renda Média Domiciliar per capita - 2010

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66

Tabela 7 - Rendimento médio declarados na RAIS-2014

CIDADE RENDA 2014 - Ipardes RANKING PR

Douradina 2291,97 1

Ivaté 1716,97 2

Jussara 1659,94 3

Cidade Gaúcha 1614,18 4

Cianorte 1611,13 5

Tapejara 1586,16 6

Brasilândia do Sul 1583,51 7

Umuarama 1569,39 8

Rondon 1549,59 9

São Tomé 1548,84 10

Indianópolis 1505,11 11

Cruzeiro do Oeste 1491,56 12

Alto Paraíso 1472,35 13

Mariluz 1431,66 14

Alto Piquiri 1409,99 15

Pérola 1379,41 16

Icaraíma 1359,49 17

Japurá 1349,65 18

Perobal 1345,89 19

São Manoel do Paraná 1330,08 20

São Jorge do Patrocínio 1319,77 21

Tuneiras do Oeste 1319,75 22

Guaporema 1314,56 23

Iporã 1311,52 24

Cafezal do Sul 1295,58 25

Francisco Alves 1291,98 26

Esperança Nova 1257,86 27

Tapira 1250,36 28

Altônia 1242,01 29

Nova Olímpia 1225,04 30

Maria Helena 1206,95 31

Xambrê 1109,28 32

Fonte: TEM – RAOS (IPARDES) 31/12/2014 /AMERIOS

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Produto interno bruto per capcta

PIB per capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número

absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.

Fonte: IPARDES

Gráfico 17 - Produto Interno Bruto Per Capita - 2013

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela

razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice

utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 18 - Densidade Demográfica (Hab/km²)

Principais atividades econômicas do Município e principais produtos

advindos destas atividades:

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- Lavoura temporária: 22 estabelecimentos em uma área de 3.267 hectares;

- Horticultura e floricultura: 03 estabelecimentos em uma área de 28 hectares;

- Lavoura permanente: 36 estabelecimentos em uma área de 3.694 hectares;

- Pecuária e criação de outros animais: 620 estabelecimentos em uma área de

44.551 hectares, em um total de 682 estabelecimentos em uma área de 51.541

hectares;

- Cultura temporária: arroz (em casca), cana-de-açúcar, mandioca, melancia,

milho (em grão), soja (em grão), tomate;

- Cultura permanente: banana, café (em grão), laranja, limão, maracujá.

Fonte: IBGE - Censo Agropecuário. NOTA: Dados revisados e alterados após divulgação da 2ª Apuração do Censo Agropecuário 2006, em outubro de 2012.

2.5 - Aspectos Culturais, Esporte e Lazer

-Programas culturais e esportivos/cursos realizados, clientela atendida

Os principais eventos culturais que acontecem no Município são:

- Festas juninas realizadas durante os meses de junho e julho;

- Festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira de Douradina, realizada no mês

de outubro;

- Festa do peão de boiadeiro, realizada em fevereiro durante as festividades do

aniversário do Município - FEPEÍNA

- Festa dos caminhoneiros, realizada geralmente no mês de julho.

- Jogos escolares

- Campeonato de futebol amador

- Futebol de salão, voleibol e xadrez.

Nos eventos acima citados ocorrem o atendimento de toda população.

Feriados municipais

O aniversário de fundação do Município é no dia 17 de janeiro e aniversário de

emancipação política do Município é no dia 01 de fevereiro.

Locais dos eventos

Para a realização dos eventos culturais o Município conta com os seguintes

espaços:

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- Associação dos Funcionários dos Móveis Gazin (AFUNGAZ)

- Recinto de Rodeios Dr. Oswaldo Formiguieri.

Equipamentos públicos

- Ginásio de esporte

- Campos de futebol

- Campo de maia

- Quadra poliesportiva

- Academia da Terceira Idade

- Parques Infantil – Praça Central

- Concha acústica

Principais estabelecimentos socioculturais do município

- 1- Biblioteca Cidadã Nila Lima Machado

- Centro de Convivência do Idoso Elzica Tizolim Arvani

- Recinto de Rodeios Dr. Oswaldo Formiguieri.

Estabelecimento Sociocultural Privada

Parque das águas do Grupo Gazin

2. 6 - Aspectos Educacionais

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:

a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para

alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino

fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de

responsabilidade dos estados.

O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e

adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado

oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei

Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional.

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Gráfico 19 - Taxa da Educação

Atualmente (2015), a rede educacional do Município possui três instituições de

ensino municipais de educação básica, duas estaduais e duas pertencentes à

rede privada de ensino, conforme mostra a tabela 8.

Tabela 8 - Instituições de ensino existentes no Município, 2015

Instituição de Ensino Rede de

Ensino

Localização

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos - CEEBJA

Pública Sede do Município

Centro Municipal de Educação Infantil Campodoro

Pública Sede do Município

Escola Municipal Drummond de Andrade – Educação Infantil e Ensino Fundamental

Pública Sede do Município

Colégio Estadual Douradina – Ensino Publica Sede do Município

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Fundamental e Médio

Escola Nossa Senhora das Graças – Educação Infantil e Ensino Fundamental na Modalidade de Educação Especial

Privada Sede do Município

Escola Rural Municipal Vila Formosa – Ensino Fundamental

Pública Distrito

Escola Santa Rita - Educação Infantil e Ensino Fundamental

Privada Sede do Município

Fonte: Setor administrativo das instituições de ensino, 2015. Legenda: CO – Compartilhado; AL – Alugado; CE – Cedido; PRO – Próprio.

A rede municipal oferta a educação infantil em um centro de educação infantil

(CMEI) e em uma escola, e os anos iniciais do ensino fundamental, em duas

escolas. As escolas municipais contam com atendimento de uma psicóloga, uma

psicopedagoga e uma professora que atende individualmente os alunos na sala

de recursos.

Na rede estadual de ensino, a oferta é para os alunos dos anos finais do ensino

fundamental e ensino médio, além da modalidade de educação de jovens e

adultos.

Na rede privada de ensino, uma instituição particular oferta a educação infantil e

o ensino fundamental, e uma instituição de cunho filantrópico oferta

exclusivamente a educação especial.

De forma geral a educação tem situações que precisam ser trabalhadas para

atingimento de seus objetivos, sendo:

- Fila de espera para à matrícula - 59 Alunos

- Evasão escolar - 0,2%

- Detenção escolar/repetência - 0,7%

- Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais - 9,54%

Percebe-se que são números pequenos, passível de resolução a médio. O que

tem de desafiador é a taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais, realidade que

vem afetando vários municípios.

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Educação Infantil

A tabela 9, apresenta as instituições de ensino da educação básica que ofertam

a educação infantil no município de Douradina.

Tabela 9 - Instituições de ensino que ofertam a educação infantil, 2015

Instituição de Ensino

Total de alunos por faixa etária

Turno Demanda Reprimida

Mantenedora

0 a 3 anos

4 a 5 anos

CMEI Campodoro 180 47 Integral 69 Prefeitura

Escola Municipal Drummond de Andrade

- 139 Matutino e Vespertino

- Prefeitura

Escola Santa Rita 12 31 Vespertino - Centro Educacional Santa Rita

Fonte: Setor pedagógico das instituições de ensino, 2015.

O CMEI Campodoro possui lista de espera, tendo inserido em seu regimento

interno critérios para o atendimento, como, filhos de mães devem estar

trabalhando e crianças de comprovada carência financeira. O atendimento a

todas as procuras depende da construção de novas salas, em no máximo um

ano.

O demonstrativo do atendimento geral de 2013 a 2015, tabela 10, apresenta um

aumento significativo de matrículas, obtendo-se em 2015 um total de 405

crianças devidamente matriculadas na educação infantil do Município.

Tabela 10 - Matrículas da educação infantil, 2013 – 2015

Redes de ensino / Faixa etária

Turno 2013 2014 2015

AL TU AL TU AL TU

Municipal (0 a 3 anos) I 118 06 176 07 122 10

Privada (0 a 3 anos) V 08 01 20 02 12 01

Total - 0 a 3 anos - 126 07 196 09 134 11

Municipal (4 a 5 anos)

M 22 01 59 03 48 02

V 128 06 111 06 91 05

I 62 03 38 02 101 02

Privada (4 a 5 anos) V 26 02 21 02 31 03

Total - 4 a 5 anos - 238 12 229 13 271 12

Total Geral - 364 19 425 22 405 23

Fonte: PME-2015. Legenda: AL – Alunos; TU – Turmas; M – Matutino; V – Vespertino; I – Integral

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Déficit de vagas – creches e pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de

ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores

municipais até 2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a estimativa de 2012 do DATASUS para cálculos referentes aos

anos de 2013, 2014 e 2015.

Gráfico 20 - Déficit de vagas – creches e pré-escola - 2015

Ensino Fundamental

O município de Douradina possui quatro estabelecimentos que ofertam o ensino

fundamental, conforme relacionados na tabela 11.

Tabela 11 - Instituições que ofertam o ensino fundamental, 2015

Instituição de Ensino Total de alunos Turnos Tipo de organização

Anos iniciais

Anos finais

Colégio Estadual Douradina - 378 M/V Ano

Escola Rural Municipal Vila Formosa 460 - M/V Ciclos

Escola Mun. Drummond de Andrade 41 - M/V Ciclos

Escola Santa Rita 69 47 M Ano

Fonte: Setor administrativo das instituições de ensino, 2015. Legenda: M – Matutino; V – Vespertino.

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O atendimento geral do ensino fundamental, de 2013 a 2015, está demonstrado

na tabela 12.

Tabela 12 - Evolução das matrículas do ensino fundamental, 2013 – 2015

Redes de ensino

Turno 2013 2014 2015

AL TU AL TU AL TU

Municipal (anos iniciais) V 14 313 15 301 14 299

M 191 09 195 11 200 12

Total – Rede municipal 490 23 508 26 501 26

Estadual (anos finais)

M 261 08 269 09 260 09

V 177 07 127 06 118 05

Total – Rede estadual 438 15 396 15 378 14

Privada (anos iniciais)

M 29 04 42 04 54 04

V 14 01 18 01 15 01

Privada (anos finais) M 39 04 36 04 47 04

Total – Rede privada 82 09 96 09 116 09

Total Geral 948 40 894 40 884 39

Fonte: PME/2015. Legenda: AL – Alunos; TU – Turmas; M – Matutino; V – Vespertino;

Desempenho dos Alunos do Ensino Fundamental

O rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão), no período de

2012 a 2014, por rede de ensino.

Tabela 13 - Rendimento escolar no ensino fundamental, por rede de ensino,

2012 – 2014

Rede de

ensino

Percentuais

2012 2013 2014

APR REP EVA APR REP EVA APR REP EVA

Municipal 98,48% 0,76% 0,76% 100% 0% 0% 99,56% 0,44% 0%

Estadual 89,41% 89,41% 89,41% 89,41% 89,41%

89,41%

89,41% 89,41% 89,41%

Privada 2,56% 0% 100% 0% 0% 99,06%

0,94% 0% 2,56%

Fonte: PME/2015. Legenda: APR – Aprovação; REP – Reprovação; EVA – Evasão

Desempenho escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

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75

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante

o ano letivo.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 21 - Desempenho Escolar - 2015

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Taxa de distorção idade x série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio,

com idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 22 - Taxa de distorção idade x série – 2013

Ensino Médio Tabela 14 - Evolução das matrículas do ensino médio regular, 2013 – 2015

Turno 2013 2014 2015 AL TU AL TU AL TU

Matutino 133 04 141 04 155 04

Vespertino - - - - - -

Noturno 159 06 158 06 189 06

Total 292 10 299 10 344 10

Fonte: PME/2015. Legenda: AL – Alunos; TU – Turmas; M – Matutino; V – Vespertino; N – Noturno

O rendimento escolar dos alunos do ensino médio (taxas de aprovação,

reprovação e evasão) está relacionado na tabela 15.

Tabela 15 - Rendimento escolar dos alunos do ensino médio 2012 – 2014

Percentuais

2012 2013 2014

APR REP EVA APR REP EVA APR REP EVA

87,5 1,0 9,3 75 6 12 68,2 10,2 12,6 Fonte: Setor pedagógico da instituição, 2015. Legenda: APR – Aprovação; REP – Reprovação; EVA – Evasão.

A evasão escolar continua sendo um dos grandes problemas deste nível de

ensino, como mostram os dados da tabela 15, chegando em 2014 a 12,6%.

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Educação de Jovens e Adultos

No ano de 2010, o município de Douradina foi declarado Território Livre do

Analfabetismo, sendo a sétima cidade paranaense a ser contemplada com essa

declaração.

Até o ano de 2000, a taxa de analfabetos no município era de 18% da população

com 15 anos ou mais.

Várias experiências de alfabetização aconteceram junto com o Paraná

Alfabetizado, entre elas o Projeto de Educação do Assalariado Rural

Temporário, que alfabetizou trabalhadores na década de 1990 e meados dos

anos de 2000. Com o Programa Paraná Alfabetizado, atuando desde 2004, essa

taxa foi reduzida para o índice de 2,83%, tornando o Município território livre do

analfabetismo.

Atualmente (2016), o índice do analfabetismo no Município continua sendo

considerado baixo em relação ao número de habitantes.

O Município realiza levantamento do número de analfabetos através do censo

escolar para definir políticas de atendimento. Isso acontece anualmente, e diante

dos resultados são adotadas políticas para a redução do índice de analfabetismo

da população.

Os programas de alfabetização ofertados à população são: Paraná Alfabetizado,

Educação de Jovens e Adultos (EJA) Fase I, Fase II e ensino médio.

Tabela 16 - Oferta da EJA, 2015

Programas / Cursos

Local Número de alunos

atendidos

Turno

EJA Fase I

CEEBJA 20 Noturno

EJA Fase II CEEBJA 154 Vespertino Noturno

Ensino Médio CEEBJA 148 Vespertino Noturno

Fonte: CEEBJA, 2015.PME

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Tabela 17 - Evolução das matrículas da EJA, 2011 – 2015

Programas / Cursos Turno 2013 2014 2015 AL TU AL TU AL TU

EJA Fase I

N 08 01 04 01 20 01

EJA Fase II

V - 12 01 17 01 09

N 87 04 200 05 158 05

EJA Ensino Médio N 225 06 136 05 149 05

Total 315 11 341 11 327 12

Fonte: CEEBJA, 2015.

Legenda: M – Matutino; V – Vespertino; N – Noturno.

O local de funcionamento das aulas de EJA apresenta uma estrutura física

adequada para atender os discentes, sendo este compartilhado com o

Município.

Os materiais didáticos utilizados com os alunos da EJA Fase I são adquiridos

por meio do Programa Salário-Educação. Os materiais utilizados com os alunos

da EJA Fase II e EJA ensino médio são recebidos da SEED e adquiridos com

recursos da instituição.

Os alunos da EJA Fase I e Fase II têm acesso à biblioteca escolar, ao

laboratório de informática, à merenda escolar e ao transporte escolar. Sempre

que ofertado, os alunos da EJA participam de eventos culturais programados

pelo Município.

Os professores da EJA Fase I participam de encontros pedagógicos e cursos

ofertados pelo Município exceto, os professores da EJA Fase II e ensino médio.

Existem casos de alunos com necessidades educacionais especiais, porém os

professores não são preparados para este tipo atendimento.

O programa EJA mantêm parcerias com outras secretarias municipais, como da

saúde, ação social, para atendimento aos alunos em caso de necessidade.

Com alunos da EJA Fase I é desenvolvido um projeto de informática e os alunos

da Fase II e ensino médio têm acesso ao laboratório de informática para

realizarem seus estudos e pesquisas.

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Taxa de analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-

se, aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado

acima da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que

declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que

apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever,

mas esqueceram.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 23 - Taxa de analfabetismo - 2010

Educação Tecnológica e Formação Profissional

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) é uma instituição pública federal de ensino

vinculada ao MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e

Tecnológica (SETEC). É voltada a educação superior, básica e profissional,

especializada na oferta gratuita de educação profissional e tecnológica nas

diferentes modalidades e níveis de ensino.

A instituição foi criada em dezembro de 2008, por meio da Lei n° 11.892, que

instituiu a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e os 38

institutos federais hoje existentes no país. Com a lei em vigor, a Escola Técnica

da Universidade Federal do Paraná (ET-UFPR) foi transformada no IFPR, que

hoje possui autonomia administrativa e pedagógica.

Atualmente, a instituição atende mais de 40 mil estudantes nos cursos de

modalidade presencial e a distância.

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Em Douradina, a Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Educação

disponibilizou uma sala na Escola Municipal Drummond de Andrade para realizar

as aulas do curso técnico do IFPR, que até então eram realizadas no Colégio

Estadual Douradina, onde haviam empecilhos que dificultavam o andamento do

curso e por consequência a evasão de alunos.

Na sala onde atualmente (2015) são ministradas as aulas, tem ar condicionado,

quadro versátil e data show, o que com certeza proporciona um ambiente

acolhedor, estimulando os alunos ao estudo, diminuindo desta forma a evasão.

Além do espaço, a Prefeitura adquire equipamentos e faz a manutenção dos

mesmos, enquanto a IFPR fica com a contratação de professores, elaboração e

fornecimento do material pedagógico e o processo de transmissão.

A tabela 18 apresenta os cursos oferecidos em 2012 e 2014, sendo estes de

acordo com a necessidade da comunidade.

Tabela 18 - Cursos oferecidos pelo IFPR no Município, 2012 – 2014

Ano Curso Parcerias Público Alvo

2012 Técnico em segurança do trabalho

Prefeitura Alunos com ensino médio

2012 Técnico em Logística Prefeitura Alunos com ensino médio

2014 Técnico em agente comunitário de saúde

Prefeitura Alunos com ensino médio

Fonte: PME/Setor responsável pelos cursos do IFPR, 2015.

Houve muitos avanços com a formação de profissionais técnicos, no entanto,

para melhorar ainda mais, seria fundamental a abertura de novos cursos

técnicos e até de graduação. O IFPR possui um quadro de professores

capacitados, com domínio dos conteúdos que utilizam material de boa

qualidade. Contudo, ocorrem atrasos nos materiais impressos e a manutenção

dos equipamentos é demorada, o que interfere no bom andamento das aulas.

Educação Especial

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Douradina foi

fundada em 08 de junho de 1997, em decorrência da necessidade da

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comunidade em dar apoio e assistência adequada às pessoas com deficiência

intelectual e múltiplas e a seus familiares.

A organização escolar da Escola Nossa Senhora das Graças, Educação Infantil,

Ensino Fundamental na Modalidade de Educação Especial se dá em

consonância com as normas legais. A Escola expressa as aspirações e

expectativas do movimento Apaeano quanto a sua atenção educacional, por

meio de um projeto político pedagógico voltado para educados com deficiência e

altas especificidades, alunos com transtornos globais do desenvolvimento

associado à deficiência intelectual e alunos com deficiência neuromotoras

associadas às múltiplas deficiências, atuando na modalidade especial na oferta

programas de ensino das seguintes etapas:

Tabela 19 - Total de alunos atendidos na Escola de Educação Especial Nossa Senhora das Graças, por tipo de programas e turnos, 2011 – 2015

Níveis / Modalidades

Turno 2013 2014 2015 AL TU AL TU AL TU

Educação Infantil (0 a 3 anos)

V 07 01 06 01 04 01

Educação Infantil (4 a 6 anos)

M 04 01 - - - -

V - - - - 03 01

Ensino Fundamental M 13 02 12 02 10 02

V 06 01 04 01 06 01

Educação Profissional

M 16 02 19 02 28 02

V 24 03 18 02 14 01

Total 70 10 59 08 65 08

Fonte: Informações da instituição, 2015.

Tabela 20 - Total de alunos atendidos na Escola de Educação Especial Nossa Senhora das Graças, 2015

Deficiências, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação

Número de alunos

Educação Infantil

Ensino Fundamental

Educação Profissional

Deficiência Intelectual 04 11 29

Autismo clássico - 01 01

Síndrome de Down 02 01 02

Múltipla 01 02 12

Síndrome de Willians - 01 01

Totais 07 16 45

Fonte: Informações da instituição, 2015.

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A Escola vem passando por várias reformas para melhor atender os alunos.

Ainda são necessários banheiros adaptados, pintura do nome da escola na

fachada, muros mais altos para melhorar a segurança e um parque novo com

cobertura.

A Escola de Educação Especial Nossa Senhora das Graças possui convênio

com o Município, por meio de dois repasses, sendo por meio do Sistema Único

de Saúde (SUS), com o qual é realizado o pagamento dos técnicos da Escola e

o outro é via assistência social, que oportuniza a compra de alguns produtos de

limpeza.

A instituição vem atingindo vários resultados positivos com a ajuda da

comunidade, sendo possível ampliar a escola com mais salas e compra de

equipamentos para melhorar o atendimento dos alunos.

No entanto, o maior problema da instituição continua sendo a parte financeira.

Além desta dificuldade, ainda há a falta de alguns profissionais e da oferta de

cursos para manter os profissionais atualizados.

Financiamento e Gestão da Rede Municipal de Ensino

A organização do sistema educacional brasileiro, segundo a Constituição

Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN/96), se caracteriza pela divisão de competências e responsabilidades

entre a União, os estados e municípios, o que se aplica também ao

financiamento e à manutenção dos diferentes níveis, etapas e modalidades da

educação e do ensino.

O levantamento dos recursos aplicados na educação de Douradina está

demonstrado na tabela 21.

Tabela 21 - Recursos aplicados em educação, 2013 – 2015 (em R$ 1,00)

Ano Educação infantil

Ensino fundamental

Educação especial

EJA Outros Total

2013 373.772,10 4.575.205,00 21.597,10 22.496,31 266.639,11 5.259.709,62

2014 909.543,53 3.666.286,78 20.754,29 27.520,98 209.300,00 4.833.405,58

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83

2015 (*)

746.955,00 3.935.119,00 27.695,00 31.843,00 200.000,00 4.941.612,00

Fonte: Prefeitura, setor financeiro, 2015. PME (*) Previsão.

Tanto as receitas como as despesas que constam no orçamento são

classificadas de acordo com os códigos padronizados em nível nacional,

obedecendo aos dispositivos da Lei nº 4.320/1964, e as tabelas aprovadas por

meio de portarias do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A tabela 22, mostra alguns indicadores de atendimentos com os respectivos

investimentos e gastos da educação municipal.

Tabela 22 - Indicadores de educação, 2013 – 2015

Indicadores 2013 2014 2015 (previsão)

Total de Matrículas providas pelo Município

830 902 869

Total de Usuários do Transporte Escolar Municipal

455 411 382

Total de Atendidos com a Merenda Escolar Municipal

830 902 869

Gastos com Educação – Recursos Próprios

1.722.472,84 1.551.766,76 1.560.398,00

Gastos com Educação – Recursos FUNDEB

2.086.157,17 2.556.527,45 2.084.875,00

Gastos com Educação – Recursos de Outras Fontes

1.451.079,61 725.111,31 1.296.339,00

Total de Gastos com Educação 5.259.709,62 4.833.405,58 4.941.612,00

Quantidade de Docentes 70 75 77

Total de Docentes Pagos com Recursos do FUNDEB

72 74 78

Total de Gastos com Pagamento de Docentes do FUNDEB

1.256.832,55 1.535.584,51 1.635.800,00

Total de Servidores na Educação 138 146 150

Fonte: PME/2015.

Programas suplementares

A tabela 23 mostra os programas e o respectivo número de escolas e alunos

atendidos.

Tabela 23 - Programas suplementares da rede municipal de ensino, 2015

Programa Forma de atendimento Número de escolas

Número de alunos

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84

Programa Dinheiro Direto na Escola

Através de reuniões com os membros da APMF, é decidido os materiais de custeio e permanente que serão adquiridos para o uso

nas escolas.

03 869

Biblioteca na Escola

Os livros são disponibilizados nas bibliotecas das escolas, para o

empréstimo do aluno.

02 646

Livro Didático São atendidos todos os alunos matriculados no Ensino

Fundamental da rede municipal de ensino.

02 646

Bolsa Família São atendidos os alunos que a renda per capita familiar se

enquadra no programa.

03 -

Fonte: PME/2015.

IDEB – Índice de desenvolvimento da educação básica

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no

Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB

(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas

metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela

Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação),

implementado pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MEC / INEP.

Gráfico 24 - IDEB – Índice de desenvolvimento da educação básica

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85

Nutrição

Figura 8 - Treinamento aos profissionais

Figura 9 - Educação nutricional – gincana

Figura 10 - Avaliação nutricional

2.7 - Aspectos de Saúde

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,

metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta

dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a

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86

implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa

privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A

partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a

assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços

de saúde oferecidos em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as

demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua

população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor

estadual.

Gráfico 25 - Gestão das ações e serviços de saúde

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Esperança de vida ao nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,

considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela

população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não

apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo

o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos

indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as

dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida

longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos

estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas

principais de mortalidade.

Fonte: PNUD

Gráfico 26 - Esperança de vida ao nascer - 2010

Vigilância em saúde:

O Município de Douradina promove ações de vigilância em saúde para reduzir

doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis e prevenir, controlar e/ou

reduzir os riscos e danos ambientais, sanitários e ocupacionais que interferem

na saúde. Para isso o município vem executando a Política de Vigilância em

Saúde, em consonância com a Política Estadual de Saúde e as diretrizes do

Sistema Único de Saúde. A vigilância é feita por meio de planejamento,

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monitoramento e avaliação, visando o enfrentamento dos problemas de saúde,

realiza-se também ações intersetoriais que visam o fortalecimento da vigilância

em saúde em todo município, buscando uma aproximação mais estreita com a

atenção básica.

O município trabalha em conjunto as áreas de Vigilância Sanitária, Vigilância

Epidemiológica, Vigilância em Saúde Ambiental, Controle de Zoonoses e

Vigilância à Saúde do Trabalhador, coordenando as ações técnicas e

estabelecendo procedimentos necessários à sua plena execução.

Palestra realizada pela vigilância sanitária em conjunto com a Sanepar com o

intuito de orientar a população abastecidas por Sistemas de Abastecimento

Coletivo e Individual sob o tratamento de água in natura realizada em 11 de julho

2016.

Figura 11 - Palestra Sanepar e Vigilância Sanitária

Atenção Primaria à Saúde:

A Atenção Primaria é a principal porta de entrada para o SUS, diante disso o

município por meio das Equipes de Saúde da Família, tem realizado nas

unidades o atendimento e orientações necessárias sobre prevenção de doenças,

vacinas e demais serviços do SUS.

A rede púbica de saúde do município conta com 03 unidades básicas de saúde,

composto por equipes multidisciplinares formadas por agentes comunitários,

técnicos de enfermagem, auxiliares de saúde bucal, enfermeiros, dentistas e

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89

médicos, sando o acesso e qualidade de vida aos seus munícipes. Conta ainda

com 01 NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família composto por uma equipe

de Psicóloga, fisioterapeuta, nutricionista.

A Atenção Primária tem a Estratégia Saúde da Família como estruturante para

sua organização, tendo como principal desafio promover a reorientação das

práticas e ações de saúde de forma integral e contínua é entendido como uma

estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a

implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. As

equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação,

reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde

desta comunidade. Esta concepção supera a antiga proposição de caráter

exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas

gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho

em equipes, dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais

assumem responsabilidade.

Assistência ambulatorial especializada:

A Assistência Ambulatorial Especializada é realizada por meio de convênios com

empresa particulares, tendo convênio com dois laboratórios no município onde

são realizados os exames para análises clínicas e o atendimento médico bem

como os exames especializados são realizados através do CISA – Consórcio

Intermunicipal de Saúde em Umuarama.

Assistência hospitalar:

No município existe um hospital, que atende todo o município e municípios

vizinhos com assistência em geral os atendimentos especializados são

realizados em hospitais de referência da região de Umuarama, Cascavel,

Arapongas, Curitiba, os pacientes são encaminhados através da central de

regulação.

Assistência às urgências e emergências

Na ocorrência de atendimento de urgência e emergência os pacientes são

atendidos no hospital o qual possui uma equipe qualificada, os pacientes em

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situação mais grave são encaminhados para os hospitais de plantões em

Umuarama.

Assistência farmacêutica:

Garantir o acesso a assistência farmacêutica e o uso racional dos medicamentos

por meio de ações que disciplinam o consumo. A preocupação maior é com

relação a medicamentos de uso continuo as pessoas idosas.

Outro ponto importante é que o município tem buscado ampliar o acesso e

garantir pessoal capacitado para implementar a assistência farmacêutica e

tornar a gestão eficiente.

A Assistência Farmacêutica é componente fundamental para efetiva

implementação da assistência a população e o seu principal objetivo é garantir a

necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do

uso racional e o acesso aos medicamentos considerados essenciais.

A Assistência Farmacêutica é organizada em listas de medicamentos, sendo as

listas de medicamentos essenciais (Elenco básico de medicamentos) de

fornecimento obrigatório e regular através das unidades dispensadoras de

medicamento no município, que são dentro das unidades básicas de saúde.

Gestão em saúde

A Gestão da saúde possui como diretriz a política de descentralização baseada

nas necessidades da comunidade. O município já vem assumindo suas

responsabilidades sanitárias, construindo sua política de saúde a partir da sua

realidade.

As ações de planejamento possuem especial importância neste processo de

consolidação, nas quais as necessidades de saúde da população devem ser

adotas:

Planejamento:

O processo de planejamento no âmbito do SUS é desenvolvido de forma

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articulada, integrada e solidária entre as três esferas de gestão. Essa forma de

atuação representa o Sistema de Planejamento do Sistema Único de Saúde

baseado nas responsabilidades de cada esfera de gestão, com definição de

objetivos e conferindo direcionalidade ao processo de gestão do SUS,

compreendendo nesse sistema o monitoramento e avaliação.

O planejamento pressupõe trabalho articulado de forma a fortalecer e consolidar

os objetivos e diretrizes do SUS, contemplando as peculiaridades, necessidades

e realidades da saúde.

Descentralização/regionalização:

A descentralização visa organizar e fortalecer o SUS, pois são no município que

os problemas acontecem, e se o município tiver gestão consegue resolver o

problema mais facilmente. No município a regionalização esta norteada no

atendimento conforme os níveis de complexidade indo do menor ao maior grau

de complexidade.

Financiamento:

O município aplicou até agosto de 2016 o valor R$ 7.976.233,42 em saúde. O

objetivo é efetivar a atenção básica no município como espaço prioritário de

organização do SUS e investir nas ações de promoção em saúde.

Despesa Total - Saúde / Habitante

Representa o gasto médio com saúde, sob responsabilidade do Município, por

habitante.

Fonte: SIOPS / DATASUS

Gráfico 27 - Despesa total com saúde/habitante - 2015

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92

Para maiores informações sobre programas, acesse o Relatório Gerencial com

Informações Estratégicas, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, no seguinte

link: http://189.28.128.178/sage/sistemas/relatorio/index.php

Bloco de Atenção Básica

O financiamento da Atenção Básica é de responsabilidade das três esferas de

gestão do SUS, sendo que os recursos federais compõem o Bloco Financeiro da

Atenção Básica dividido em dois componentes: Piso da Atenção Básica e Piso

da Atenção Básica Variável e seus valores são estabelecidos em Portaria

específica, com memórias de cálculo anexas.

Os recursos financeiros do PAB são transferidos mensalmente, de forma regular

e automática, do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos

Municípios e do Distrito Federal.

O Piso da Atenção Básica Variável - PAB Variável consiste em um montante

financeiro destinado ao custeio de estratégias específicas desenvolvidas no

âmbito da Atenção Básica em Saúde.

O PAB Variável passa a ser composto pelo financiamento das seguintes

estratégias: Saúde da Família; Agentes Comunitários de Saúde; Saúde Bucal;

Compensação de especificidades regionais.

Bloco de Vigilância em Saúde

Os recursos financeiros correspondentes às ações de Vigilância em Saúde

compõem o Limite Financeiro de Vigilância e representam o agrupamento das

ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Sanitária.

O Limite Financeiro da Vigilância em Saúde é composto por dois componentes:

da Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde e o componente da

Vigilância Sanitária em Saúde. O financiamento para as ações de vigilância

sanitária consolida a reversão do modelo de pagamento por procedimento,

oferecendo cobertura para o custeio de ações coletivas visando garantir o

controle de riscos sanitários inerentes ao objeto de ação, avançando em ações

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93

de regulação, controle e avaliação de produtos e serviços associados ao

conjunto das atividades.

Compõem ainda, o bloco do financiamento da Vigilância em Saúde – Sub-bloco

Vigilância Epidemiológica, os recursos que se destinam às seguintes finalidades,

com repasses específicos:

Fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e Municípios

(VIGISUS II) e Campanhas de Vacinação e Incentivo do Programa DST/AIDS

Dengue

DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:

http://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: SVS / SESA.

Gráfico 28 - Casos de dengue - 2016

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Chikungunya – Zika Vírus

Informe técnico 36 - Período 2015/2016 - Semana 31/2015 a 30/2016.

Atualizado em 09/08/2016 às 16h30.

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:

http://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: SVS / SESA.

Gráfico 29 - Casos de Chikungunya e Zika - 2016

Bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica é financiada pelos três gestores do SUS devendo

agregar a aquisição de medicamentos e insumos e a organização das ações de

assistência farmacêutica necessárias, de acordo com a organização de serviços

de saúde.

O Bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica se organiza em três

componentes: Básico, Estratégico e Medicamentos de Dispensação

Excepcional.

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O Componente Básico da Assistência Farmacêutica consiste em financiamento

para ações de assistência farmacêutica na atenção básica em saúde e para

agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da

atenção básica, sendo de responsabilidade dos três gestores do SUS. O

Componente Básico é composto de uma Parte Fixa e de uma Parte Variável

O financiamento e o fornecimento de medicamentos, produtos e insumos para

os Programas Estratégicos são de responsabilidade do Ministério da Saúde e

reúne: Controle de Endemias: Tuberculose, Hanseníase, Malária e

Leischmaniose, - Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional

ou regional; - Programa de DST/AIDS (anti-retrovirais); - Programa Nacional do

Sangue e Hemoderivados; - Imunobiológicos e - Insulina

Financiamento para Investimentos

Os recursos financeiros de investimento devem ser alocados com vistas à

superação das desigualdades de acesso e à garantia da integralidade da

atenção à saúde.

Os recursos liberados para investimentos para a Atenção Básica, são destinados

conforme disponibilidade orçamentária, transferidos fundo a fundo para

municípios que apresentarem projetos selecionados de acordo com critérios

pactuados na Comissão Intergestores Tripartite.

Recurso Próprio

A Emenda Constitucional nº. 029/2000 preconiza a aplicação mínima na saúde

de 15% dos recursos oriundos da transferência de impostos municipais,

estaduais e da União.

Contudo, para que o município possa realizar a contento todas as ações e

serviços de saúde de sua responsabilidade, é imprescindível que o recurso para

investimento nas ações de saúde seja maior, sendo que o financiamento seja

efetivamente compartilhado entre as três esferas de gestão, havendo

necessidade de maior participação de outras esferas de governo no

financiamento da saúde.

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Educação em saúde:

Educação em Saúde é um processo de trocas de saberes e experiências entre a

população como um todo, incluindo usuários, profissionais e gestores de saúde.

Cada pessoa é valorizada como dono de um saber, um aprendiz e um educador.

No município a educação em saúde visa a prevenção de doenças, a promoção

da saúde, no sentido de promover a autonomia dos sujeitos envolvidos,

tornando-os sujeitos ativos e transformadores de sua própria vida.

Com relação à educação em saúde para a população, observa-se uma falta de

adesão da mesma aos grupos informativos e às medidas protetivas.

Aos trabalhadores do SUS, demanda constante capacitação, muitas vezes

orientada pela urgência e obrigatoriedade do momento, indicando a necessidade

de construção e consolidação de um programa de educação permanente

específico para o desenvolvimento dos profissionais e a melhoria constante da

atenção à saúde e do SUS.

Taxa de mortalidade geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,

em determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: IBGE / DATASUS.

Gráfico 30 - Taxa de mortalidade geral - 2014

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Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que

relaciona o número de mortes infantis, por milbnascidos vivos, na população

residente em determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 31 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2014

Óbitos segundo Tipos de Doenças em Menores de 1 ano

Cap I - Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias

Cap II - Neoplasias (Tumores)

Cap III - Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Transtornos Imunitários

Cap IV - Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas

Cap VI - Doenças do Sistema Nervoso

Cap VII - Doenças do Olho e Anexos

Cap VIII - Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide

Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório

Cap X - Doenças do Aparelho Respiratório

Cap XI - Doenças do Aparelho Digestivo

Cap XII - Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo

Cap XIII - Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo

Cap XIV - Doenças do Aparelho Geniturinário

Cap XVI - Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal

Cap XVII - Mal Formação Congênita, Deformidades, Anomalias Cromossômicas

Cap XVIII - Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de

Laboratório, não Classificados em Outra Parte

Cap XX - Causas Externas de Morbidade e Mortalidade

Fonte: IPARDES

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Gráfico 32 - Total de óbitos em menores de 1 ano de idade - 2015

Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 33 - Total de mortalidade em menores de 5 ano de idade - 2014

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal

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O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 34 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de atendimento

pré-natal - 2014

Abaixo segue informações da Secretaria de Estado de saúde, com levantamento

de dados referentes os anos de 2008 a 2012.

Tabela 24 - Número de Nascidos Vivos, por município e região de saúde - Paraná - 2008 a 2012

Condições 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012

Números de nascidos vivos 105 102 101 113 115

Taxa gruta de Natalidade 15,5 15,5 13,5 15,1 15,40

Taxa de nascimento vivos com mães adolescentes

23,80 14,70 22,70 17,6 14,20

% de mães de 10 a 19 nos 22,8 14,8 22,8 16,8 11,30

% de mães de 10 a14 anos 0,95 00 00 0,95 00

Fonte: SIABMUM - 2013 Tabela 25 - Número de nascidos vivos de baixo peso, < 2500 mg, por região de saúde e municípios, Paraná - 2008 a 2012

Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012

Douradina 1,90 8,82 6,93 3,54 5,22

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100

Tabela 26 - Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas de pré-natais – 2008-2012

Consultas de pré-natais 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012

1 – 3 Consultas 1 2 00 1 00

4 – 6 Consultas 15 5 5 4 10

Acima de 7 consultas 89 95 96 108 81

Total 105 102 101 113 91

Tabela 27 - Percentual de mulheres que iniciaram o pré-natal até 12 semanas de gestação

Inicio do pré-natal 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012

Até 8 semanas 43 32 49 48 56

Até 12 semanas 18 24 17 23 21

Tabela 28 - Número de partos cesáreos, por região de saúde e município, Paraná - 2008 a 2012

Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012

Douradina 81 77 79 94 101

Tabela 29 - Proporção de partos cesáreos, por região de saúde e município, Paraná - 2008 a 2012

Município 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012

Douradina 77,14 75,49 78,22 83,19 87,83

Tabela 30 - Coeficiente de mortalidade infantil segundo regional de saúde – 2016

Regional de Saúde

Óbitos Fetais

Número de Nascidos

Vivos

Número óbitos < 1 ano 2011 - fx etária

2016 2016 < 7 dias

7-27 dias

< 28 dias

28d<1n

Ign<1 ano Total

Douradina 02 86 0 0 2 0 0 0

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101

Tabela 31 - Razão de Morte Materna por região de saúde e municípios, Paraná 2008-2012

Número de Nascidos Vivos Total de Óbitos Maternos Razão de Morte Materna/100.000 NV

2008 2009 2010 2011 2012* 2008 2009 2010 2011 2012* 2008 2009 2010 2011 2012*

105 102 101 113 115 0 2 0 0 0 0,00 1960,78 0,00 0,00 0,00

Tabela 32 - Tipo de Estabelecimentos de Saúde da 12ª Regional de Saúde Umuarama por Município

Posto de Saúde 2

Centro de Saúde/unidade Básica 1

Policlínica 1

Clínica/Centro Especialidade 3

Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (SADT ISOLADO) 1

Secretaria de Saúde 1

Hospital 1

Consultório isolado 4

Total 14

Tabela 33 - Quantidade de estabelecimentos de saúde, conforme tipo de prestador, da 12ª Regional de Saúde Umuarama, Paraná 2013

PUBLICO ESTADUAL 0

PUBLICO MUNICIPAL 4

FILANTROPICO COM CNAS VALIDO 0

SINDICATO 0

PRIVADO COM FINS LUCRATIVOS 6

PRIVADO OPTANTE PELO SIMPLES 3

PRIVADO SEM FINS LUCRATIVOS 1

TOTAL 14

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102

Tabela 34 - Cobertura vacinal básica em menores de 1 ano – 2014

META SINASC 2014

BCG DOSES 76

COB. (%) 98,70

POLIO DOSES 77

COB. (%) 100,00

PENTA DOSES 79

COB. (%) 102,70

ROTAVÍRUS DOSES 81

COB. (%) 105,19

FEBRE AMARELA DOSES 86

COB. (%) 111,69

MENING. CONJ. C DOSES 58

COB. (%) 75,32

PNEUNO 10V DOSES 64

COB. (%) 83,12

VTV DOSES 92

COB. (%) 119,48

INFLUENZA DOSES 367

COB. (%) 123,99

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo

com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização

(PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,

de acordo com o período de análise:

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções

pela bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS.

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103

Gráfico 35 - Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia -

2015

Tabela 35 - Informações de cobertura populacional na APS e sobre capacidade instalada

População estimativa IBGE 2012 7.544

Agentes Comunitários de Saúde

Implantados 15

Proporção de cobertura populacional estimada

100,00

Equipe de Saúde da Família

Implantados 2

ESB I 1

Cobertura populacional estimada pelas Equipes AB

ESB II 0

Equipe de Saúde Bucal Cobertura populacional estimada pelas Equipes ESB- Mod. I e II

45,16

Cobertura populacional das equipes de saúde bucal na APS

40,30

Centro Especializado Odontológico CEO)

0

Laboratório Regional de Prótese Dentaria (LRPD)

0

Tabela 36 - Proporção de análises realizadas em amostra de agua para consumo humano - 2014

Meta mensal Realizado Alimentado

Meta alcançada

(%) anual (jan-dez)

Residual livre 9 57 57 57,8

Turbidez 9 100 100 59,3

Colimetria 9 8 8 88,9

Pactuação 43,60

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104

Análise: A equipe de saúde do município de Douradina, se preocupa em imunizar toda a

população dando ênfase a crianças menores de cinco anos, por que é através

da imunização nessa faixa etária que muitas doenças são evitadas.

Faz também busca ativa mensal das crianças faltosas com a equipe de ESF,

fazendo valer o direito da criança em ser vacinada, realiza campanhas, e

orientações diárias nas unidades básicas de saúde

Programas e ações

As Unidades Básicas de Saúde em conjunto com o NASF desenvolvem vários

Programas e ações voltadas às crianças e adolescentes. Entre elas podemos

citar:

Programa Saúde na Escola (PSE)

Este programa une as políticas de Saúde e de Educação voltadas às crianças e

adolescentes da educação pública. O objetivo é promover o desenvolvimento

pleno desse público. O PSE contribui para o fortalecimento de ações de

enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento

dessa parcela da população.

Rede Cegonha

A Rede Cegonha é uma estratégia que estrutura e organiza a atenção à saúde

no Brasil para ampliar e garantir o acesso das mulheres adultas, jovens e

adolescentes e das crianças aos serviços de saúde e ofertar uma atenção

integrada, qualificada e resolutiva, favorecendo as práticas de saúde que

defendam e protejam a vida. Para atender às singularidades e especificidades

das demandas em saúde de adolescentes, a Rede Cegonha assume como uma

de suas metas a promoção do acolhimento e atendimento qualificado e

humanizado nas ações de promoção, proteção e recuperação da saúde sexual e

da saúde reprodutiva de adolescentes. Assim, a Rede Cegonha contempla

ações específicas para essa população nos seus componentes: Pré‐natal, Parto

e Nascimento, Puerpério e Atenção à Saúde da Criança, além do Planejamento

Reprodutivo.

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105

Atenção à Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva

Atenção à Saúde Sexual e Saúde reprodutiva com:

1) Educação em sexualidade realizando ações educativas junto a adolescentes

e jovens, abordando as diferentes maneiras de vivenciar a sexualidade. O

orientando assim quanto aos seus direitos e possibilidades para que as

escolhas sejam mais saudáveis e responsáveis.

2) Acesso facilitado a métodos contraceptivos: é importante que adolescentes e

jovens recebam orientações e esclarecimentos sobre todos os métodos

anticoncepcionais disponíveis, inclusive os naturais e a anticoncepção de

emergência, para que possam fazer escolhas livres, de acordo com seu

projeto de vida.

Saúde Mental e Prevenção do uso do Crack, álcool e outras drogas.

Este serviço visa promover o acesso das pessoas com sofrimento ou transtorno

mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool

e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção e garantir a articulação e

integração dos pontos de atenção das Redes de saúde no território, qualificando

o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção

às urgências.

Prevenção aos vários tipos de violências

Prevenção de violências – através de identificação, acolhimento, atendimento,

notificação, cuidado e proteção de pessoas em situação de violências.

Considerações Finais da Saúde

O município de Icaraíma investiu muito na saúde pública municipal, tanto no

aspecto físico com construções, ampliações e equipamentos das unidades

quanto nas contrações e qualificações de profissionais visando assim a melhoria

da saúde não só das crianças e adolescentes mais de toda população.

2.8 - Aspectos da Assistência Social

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) de Douradina tem como

objetivo implementar de modo articulado e intersetorial a Política Municipal de

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106

Assistência Social, formulada democraticamente com a sociedade, em

conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS nº. 8.742 de

7/12/1993, Lei 12.435/2011, que altera alguns artigos da LOAS (Lei nº

8.742/1993), integrando ao texto o Sistema Único da Assistência Social (SUAS),

a Política Nacional de Assistência Social/2004, o Sistema Único de Assistência

Social/NOB 2005 e a Lei Orgânica Municipal, visando à melhoria da qualidade

de vida e a promoção da cidadania no Município. Baseado em indicadores da

Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004).

Tabela 37 - População em situação de extrema pobreza por faixa etária

Idade Quantidade

0 a 4 3

5 a 14 16

15 a 17 4

18 a 19 0

20 a 39 18

40 a 59 15

65 ou mais 6

Total 62

Fonte: MDS – SAGI

Serviços sócio assistencial governamental

A Política Nacional de Assistência Social prevê seu ordenamento em rede, de

acordo com os níveis de proteção social: básica e especial, de média e alta

complexidade, os quais atendem as necessidades sociais das pessoas como

cidadãos de direitos. São compostos por programas, projetos, serviços e

benefícios ofertados pelo Município de Douradina.

A estrutura e o funcionamento da Secretaria Municipal de Assistência Social

compõem a rede de proteção social básica que busca prevenir situações de

risco. Nos atendimentos as pessoas são encaminhadas para programas que vão

desenvolver suas habilidades e fornecer vínculos familiares comunitários. A

porta de entrada para os serviços de Proteção Básica é o Centro de Referência

de Assistência Social – CRAS. Hoje Douradina possui um CRAS para atender

todo o município.

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107

Atendimento da Rede Pública de Assistência Social

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro

de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o

objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,

desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social

decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso

aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos

relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou

por deficiências, dentre outras) ”.

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços

Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o

Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte

descrição:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.

Figura 12 - Atividades com as famílias atendidas pelo CRAS

Proteção Social Básica:

• Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) –

Programa desenvolvido pelo Centro de Referência da Assistência Social –

CRAS, contribui para o processo de inclusão social das famílias em situação de

vulnerabilidade e risco social em Douradina, atuando de forma integrada com os

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programas sociais do Governo Municipal, com vista à garantia de direitos sociais

através de ações socioeducativas e de inserção produtiva, potencializando a

rede socioassistencial básica e a organização comunitária para o

desenvolvimento local. Atende 2.500 famílias referenciadas;

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade

de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus

vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir

na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de

potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e

proativo. Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos no

território de abrangência do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,

em especial os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, bem como

o serviço de proteção social básica, no domicílio, para pessoas com deficiência e

idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF. É a partir do trabalho com famílias no

serviço do Serviço de Atendimento Integral à Família - PAIF que se organizam

os serviços referenciados ao Centro de Referência da Assistência Social -

CRAS.

A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF garante o desenvolvimento do trabalho

social com famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas

demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o

atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade

social vivenciadas.

O município realiza uma média de 254 atendimentos/mês.

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de recursos, de modo a

garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de

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vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a

ocorrência de situações de risco social.

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o

sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e

incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter

preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no

desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de

alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –

PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes

serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência

social.

No município esse serviço é oferecido a três públicos, num total de 188 crianças,

adolescentes e idosos. As atividades são diferenciadas, com metodologias

específicas, conforme preconizado pela Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais, sendo eles:

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e

adolescentes de 07 a 15 anos

Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para

participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das

crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades

dessa faixa etária

As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas

como forma de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção

social. Inclui crianças e adolescentes prioritariamente retirados do trabalho

infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para re-

significar, vivências de isolamento e de violações de direitos, bem como propiciar

experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na

prevenção de situações de risco social.

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Atende as crianças em dois blocos:

Crianças com idade entre 06 a 09 anos, sendo uma média de 26 atendimentos.

Crianças com idade entre 09 e 12 anos, sendo uma média de 39 atendimentos.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e

adolescentes de 12 a 17 anos

As ações voltadas a este segmento têm por finalidade o fortalecimento do

convívio familiar e comunitário, por meio de atividades que estimulem o interesse

escolar, a participação cidadã e a preparação para o mundo do trabalho.

O foco do diálogo é a juventude e todas as transformações que esta faixa etária

vivencia, de forma a contribuir para a construção de novos conhecimentos e

formação de atitudes e valores que reflitam positivamente em sua formação.

A preparação para o mundo do trabalho também é um foco importante, visto

que, através da inclusão digital e do estímulo à capacidade comunicativa, o

jovem é levado a pensar sobre suas escolhas profissionais e construção de

projetos de vida.

A arte, a cultura, o esporte e o lazer são ferramentas utilizadas que possibilitam

valorizar a pluralidade e singularidade da condição juvenil.

Este serviço é oferecido em dois blocos, sendo:

- Adolescentes com idade entre 12 a 15 anos, sendo uma média de 25

atendimentos.

- Adolescentes com idade entre 15 a 17 anos, sendo uma média de 18

atendimentos.

Este serviço é desenvolvido em espaço próprio para atividades do Serviço de

Convivência e Fortalecimento de Vínculos, situado na av. Brasil.

Para esta faixa etária são desenvolvidas oficinas de música, teclado e

computação, além das orientações previstas no manual do SCFV.

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No município a oferta de serviços para criança e adolescente, são feitos sempre

que possível, visando fortalecimentos dos vínculos familiares e comunitários.

Além dos serviços que são conveniados ou obrigatórios o município oferta ainda

dois projetos.

- Projeto Teatro é realizado o espaço do Centro do Idoso e acontece uma vez na

semana, o atendimento é oferecido à 50 crianças e adolescentes.

- Projeto Balé atende 40 crianças e adolescentes, sendo uma vez por semana,

as aulas são realizadas no espaço da empresa Balet da Tia Fla, o qual é

conveniado junto a prefeitura por meio do contrato nº 041/2016.

Figura 13 - Projeto Balé

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos com

idade igual ou maior que 60 anos

Tem por foco a realização de atividades que contribuam no processo de

envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidade,

no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na

prevenção de situações de risco social.

A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e

demandas desta faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as

experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das

experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e

proteção social. Devem incluir vivências que valorizem suas experiências e que

estimulem e potencializem as condições de escolher e decidir.

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112

O CRAS oferece o serviço voltado a este público alvo no Centro de Convivência

dos Idosos e atende a 110 idosos/mês.

Figura 14 - Atividades entre crianças, adolescentes e idosos - 2016

7.3.3 Benefícios socioassistenciais:

- Auxilio Cesta Básica – tem como objetivo atender as famílias em situação de

vulnerabilidade social para complementação alimentar. Meta de atendimento: 50

cestas básicas/no mês de junho de 2016.

- Auxilio Passagem - visa o fornecimento de passagem para pessoas que se

encontram em transito no município a serem encaminhadas para outros destinos

há uma distância máxima de 100 km, bem como para atendimentos as

necessidades sociais dos usuários da Política de Assistência Social, conforme

avaliação da equipe técnica do CRAS. Meta de atendimento: 60 passagens/ano.

- Auxilio Material de Construção - tem como objetivo a promoção da pessoa

humana no oferecimento de materiais para fossa, para garantir aos usuários da

Política de Assistência Social a qualidade e dignidade de vida. O atendimento se

dá conforme a demanda, quando ocorre fatos da natureza.

- Auxilio Natalidade - visa o fornecimento de material de consumo (kit para o

bebê) para atendimento a criança de forma a reduzir vulnerabilidades

provocadas por nascimento de membro da família. Não se tem uma média, o

atendimento se dá conforme a demanda.

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- Auxilio Funeral - tem como objetivo oferecer serviços funerários. Visa reduzir

vulnerabilidades provocadas por falecimento de membro da família. Não se tem

uma média, o atendimento se dá conforme a demanda.

- Auxilio Documentação - visa o fornecimento de matérias para encaminhamento

de documentos como forma de garantia ao direito à cidadania. Não se tem uma

média, o atendimento se dá conforme a demanda.

• Benefício de Transferência de Renda é feito pelo Programa Bolsa Família

(PBF) – programa de transferência de renda direta com condicionalidades, do

governo federal. O benefício varia de acordo com a renda familiar por pessoa e o

número de crianças, adolescentes jovens e que estejam inscritas no Cadastro

Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas

das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio

salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer

as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações,

selecionar as famílias para diversos programas sociais.

No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em agosto de 2016

era de 1.091 dentre as quais:

112 com renda per capita familiar de até R$ 85,00;

108 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;

512 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;

334 com renda per capita acima de meio salário mínimo.

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada

de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no

Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de outubro de 2016, 207 famílias,

representando uma cobertura de 97,2 % da estimativa de famílias pobres no

município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 139,11 e o

valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas

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alcançou R$ 28.795,00 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,

com base no bimestre de março de 2016, atingiu o percentual de 96,9%, para

crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 250 alunos

acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 258. Para os

jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 83,3%, resultando em 40

jovens acompanhados de um total de 48.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de

2015, atingiu 50,0%, percentual equivale a 86 famílias de um total de 172 que

compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do

município.

• Benefício de Prestação Continuada (BPC) é ofertado à pessoa idosa com

mais de 65 anos e a pessoa com deficiência, que comprovem não possuírem

meios para prover sua sobrevivência. Este benefício é feito junto a Agência do

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Umuarama, atualmente o

município tem 488 indivíduos recebendo este benefício de um salário mínimo por

mês. Os beneficiários recebem o recurso financeiro do orçamento da Seguridade

Social que é administrado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário.

• Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do

Desenvolvimento Social (SEDS), atualmente temos 40 famílias. As famílias

estão sendo acompanhadas pela equipe de referência do Centro de Referência

da Assistência Social (CRAS). A família beneficiária deste programa Estadual

recebe o valor da renda no mesmo cartão social do Programa Bolsa Família do

Governo Federal.

• Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, no município foram 104

famílias beneficiaria no mês de junho de 2016, contando com 05 pontos de

distribuição sendo: Distrito de Vila Formosa, Distrito do Jardim do Ivaí, Vila Rural

João Corsini, Conjunto Moradias Pioneiras e Colégio Estadual de Douradina.

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115

Proteção Social Especial

Serviços socioassitenciais não governamentais

• APAE - Atendimento especializado as pessoas com deficiência. Atende 36

crianças e adolescentes na Proteção Social de Alta complexidade

Equipamentos de Serviços da Secretaria Municipal de Assistência Social

A gestão e todas as atividades e programas da Assistência social são

desenvolvidos em prédios específicos, sendo estes:

• Secretaria Municipal de Assistência Social – órgão gestor da Política Municipal

de Assistência Social, localizada a Av. Barão do Rio Branco, 767. Funciona das

8h às 12h e das 13h30min às 17h;

• CRAS - Para facilitar o acesso aos serviços oferecidos, esta unidade encontra-

se localizado a Rua Osvaldo Ribeiro, o horário de funcionamento é das 8h às

12h e das 13h30min às 17h;

Central de Distribuição e Recebimento de Alimentos

A central de recebimento e distribuição de alimentos de Douradina é um local

destinado ao recebimento, armazenamento e distribuição de frutas, verduras,

legumes e carnes dos programas PAA (Compra Direta) e Merenda Escolar.

É um moderno centro de distribuição com 36mts, equipado com prateleiras de

mármore, lavatórios, 3 freezers, 3 balanças, 1 computador com internet, 1

impressora e 1 veículo exclusivo para distribuição para entidades cadastradas. A

Sala é climatizada para uma melhor conservação e qualidade dos produtos.

Os produtos são recebidos e distribuídos pelo coordenador municipal, sendo

inspecionado e atestado pela nutricionista para assim garantir a qualidade dos

produtos, e quando existe necessidade os produtos são acompanhados pelo

técnico da Emater do município.

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116

Figura 15 - Central de recebimento e distribuição de alimentos

2.9 - Aspectos de Inclusão Produtiva

Além dos aspectos de cadastramento no Cadastro Único, no Bolsa Família e de

atendimento sócio assistencial, é importante analisar, também, o perfil

ocupacional dos indivíduos que fazem parte desse conjunto. Para isso, foram

analisados os dados mais atualizados do programa de Microempreendedores

Individuais (MEI). Em fevereiro de 2013, o município contava com 179 pessoas

cadastradas como MEI. Desse total, foi possível encontrar, também, indivíduos

cadastrados simultaneamente no Cadastro Único. O gráfico abaixo mostra a

evolução do total destes indivíduos, que estão cadastrados tanto no Cadastro

Único, quanto no MEI, para os meses de junho de 2012, novembro de 2012 e

fevereiro de 2013:

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Gráfico 36 - Total de indivíduos cadastrados no MEI 2012 e 2013

Quando consideramos os indivíduos cadastrados simultaneamente no Cadastro

Único e no programa MEI, foi possível observar, as 5 (cinco) principais

atividades econômicas por eles desenvolvidas, conforme demonstrado no

gráfico abaixo:

Gráfico 37 - Distribuição das 5 principais atividades dos MEI -2012

2.10 - Aspectos de Trabalho e Renda

População em idade ativa (pia) e economicamente ativa (pea) e por tipo de

domicílio e sexo – 2010

Tabela 38 - Identificação da população - 2010

Tipo de

domicílio

PIA (10 anos e

mais)

PEA (10 anos e

mais)

População

Ocupada

Urbano 4.554 2.910 2.800

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Rural 1.888 1.072 1.057

Sexo

Masculino 3.225 2.460 2.418

Feminino 3.217 1.522 1.439

Total 6.422 3.982 3.857

FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra

NOTA: A soma das parcelas por sexo e/ou tipo de domicílio, podem diferir do

total.

Gráfico 38 - Saldo de empregos e desempregos até agosto de 2016.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP (http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/douradina_pr)

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119

Tabela 39 - Ocupação da população de 18 anos ou mais

2000 2010

Taxa de atividade – 18 anos ou mais 64,49% 67,97%

Taxa de desocupação – 18 anos ou mais 10,02% 2,94%

Grau de formalização dos ocupados – 18 anos ou mais 48,73% 62,06%

Taxa de emprego formal da população

(IBGE 2014)

População de 2014: 8.120

Pessoal ocupado total 2014: 2.913

Nº Empregos Formais – 1º Jan/2016: 2.404 (Caged)

2.11 - Aspectos da Agricultura e Pecuária

Agropecuária

Tabela 40 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas - 2006

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 22 3.267

Horticultura e floricultura 3 28

Lavoura permanente 36 3.694

Pecuária e criação de outros animais 620 44.551

Aquicultura 1 X

Total 682 51.541

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário / IPARDES

NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados

das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados

com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª

apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

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120

Tabela 41 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do

produtor - 2006

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 644 5.141

Arrendatário 7 137

Parceiro 9 1.254

Ocupante 5 9

Produtor sem área 17 X

Total 682 51.541

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário

NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados

das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados

com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª

apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 42 - Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

Cultura Temporária Área colhida

(ha)

Produção

(kl/há)

Números de

produtores

Arroz irrigado 750,00 4.000 3

Amoreira 14,00 820 6

Café 35,00 800 20

Cana-de-açúcar 4.981,00 68.000 30

Mandioca 26,00 1.569 39

Milho safra normal 322,00 4.000 7

Milho safrinha 774,00 3.000 12

Soja 1.427,00 2.400 6

FONTE: EMATER

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121

Figura 16 - Tipos de produção

Tabela 43 - Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura permanente – 2015

Cultura Permanente Área colhida

(ha)

Produção

(kl/há)

Números de

produtores

Abacate 3,00 7.000 5

Abacaxi 0,25 0 1

Banana 30,00 20.000 2

Coco 1 0 1

Goiaba 0,50 25.000 1

Laranja 3,00 18.000 2

Limão 3,00 12.000 4

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122

Maracujá 3,00 20.000 7

Uva fina de mesa 4,00 20.000 8

FONTE: IPARDES

Tabela 44 - Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção –

2015

Cultura Área colhida

(ha)

Produção

(kl/há)

Números de

produtores

Abobrinha 0,30 27,000 3

Aipim de mesa 5,00 22,000 5

Alface 1,00 25,000 8

Berinjela 0,50 19,000 1

Brócolis 0,10 2,000 1

Feijão-vagem 0,80 22,000 5

Jiló 0,30 15,000 4

Repolho 0,40 12,000 4

Tomate 0,30 30,000 1

Tabela 45 - Efetivo de Pecuária e aves – 2015

Espécie Produtores Rebanho Unidade

Avicultura de corte 6 1.782,000 Cabeças

Bovinocultura de corte 210 39.653 Cabeças

Bovinocultura de leite 50 1.350 Cabeças

Bovinocultura mista 75 1.250 Cabeças

Sericicultura 6 146 Caixa

FONTE: IPARDES

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123

Figura 17 - Pecuária

Tabela 46 - Produção de origem animal – 2015

PRODUTOS VALOR (R$ 1.000,00)

PRODUÇÃO UNIDADE

Casulos do bicho-da-seda 49 2.954 kg

Leite 5.132 5.132 mil l

Mel de abelha 4 516 kg

Ovos de galinha 21 10 mil dz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal

NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem

animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade

adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 9 de outubro de 2015.

Nos últimos quatro anos o município realizou em parceria com o Estado a

construção de 15 casas rurais e com recurso próprio a reforma de 1 casa rural,

melhorando a qualidade de vida das famílias.

Figura 18 - Imóvel rural

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124

2.12 - Aspectos Habitacionais e Urbanístico

O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional

de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o

direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura

urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as

presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,

constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,

iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,

energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos

essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,

contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.

Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de

infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais

demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento

da gestão e do planejamento municipal.

Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social

Estar Regular, significa que o ente cumpriu as exigências do SNHIS até o

momento e pode receber desembolsos de contratos já firmados e também

pleitear novos recursos. Estar Pendente, impede o ente de receber desembolsos

de contratos já firmados e também pleitear novos recursos.

As datas existentes na coluna Termo de Adesão, correspondem a data de

publicação dos Termos de Adesão ao SNHIS dos entes federados no Diário

Oficial da União.

As datas existentes nas colunas Lei de Criação do Fundo, Lei de Criação do

Conselho e Plano Habitacional, correspondem as datas de entrega dos referidos

documentos à CEF.

Fonte: Ministério das Cidades.

Posição: ago/2016

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125

Em junho de 2015 foi entregue 120 casas na área urbana por meio de parcerias

dos governos estadual, federal e municipal.

Nome: Conjunto Campodoro.

Figura 19 - Casa entregues na área urbana - 2015

2.13 - Aspectos Ambientais

-Rede geral de água, por coleta de lixo e dotados por rede de esgoto ou

fossa séptica

Todas as residências do município recebem a coleta de lixo. No qual apresenta

um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, com coleta seletiva. Na área

rural não apresenta coleta seletiva, somente nos distritos.

-Cobertura de abastecimento de água em áreas rurais

O município de Douradina apresenta comunidades com poços comunitários,

entre elas:

Comunidade cachoeirinha;

Comunidade Estrada jandaia;

Comunidade Vila Rural João Corsini,

Comunidade Estrada Santa Izabel

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126

Figura 20 - Poços artesianos

Abastecimento de Água

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES

Gráfico 39 - Abastecimento de Água – 2015

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127

Atendimento de Esgoto

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES

Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos

Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério

das Cidades.

Gráfico 40 -Taxa de cobertura de coleta de residuos Abastecimento de Água -

2015

Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.

Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010.

Gráfico 41 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos - 2014

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128

Gráfico 42 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2014

No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei nº 6.938,

de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de

junho de 1990, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da

qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à

proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado

e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII - recuperação de áreas degradadas (Regulamento dado pelo Decreto nº

97.632/89);

IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da

comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio

ambiente.

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129

Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos

Apresenta os resultados obtidos no Diagnóstico da Situação da Disposição Final

de Resíduos Sólidos Urbanos nos municípios do Estado do Paraná, realizado ao

longo do ano de 2012 pelo LP - Departamento de Atividades Poluidoras.

Fonte: IAP.

Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -

Ipardes 2013

A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento

Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de

saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,

pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O

estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a

uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da

Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações

Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.

Figura 21 - Bacia Hidrográfica

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130

Balanço Hídrico

Bacia Hidrográfica: Baixo Ivaí

Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na

bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná

Gráfico 43 - Disponibilidade Hídrica Utilizada - 2009

Energia Gerada

Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 44 - Energia Gerada

Uso de Agrotóxico

Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

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Gráfico 45 - Uso de Agrotóxico

Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente

A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um

indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade

de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 46 - Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente

Efluentes

Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.

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132

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná

Gráfico 47 - Efluentes

Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação

Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão

legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.

As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas

Biológicas, Estação Ecológica, Monumento

Natural e Refúgio Silvestre.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 48 - Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012

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133

Vulnerabilidade Socioambiental

Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares

existentes na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 49 - Vulnerabilidade Socioambiental

Florestas Plantadas

Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia

hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná

Gráfico 50 - Florestas Plantadas

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_____________________________Capítulo III

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135

3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança

alimentar e nutricional

* Transferência de Renda

O Programa Família Bolsa Família tem como atribuição, articular as políticas

públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o

protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de

vulnerabilidade e risco. No mês de outubro de 2016 tivemos o atendimento de

207 famílias.

Já o Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, atendeu no

mês de junho de 2016 um total de 1092 famílias. Sendo o cadastro das famílias

realizado pela equipe do cadastro único.

No caso do BPC, os usuários do município de Douradina são acolhidos no

CRAS e encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. No mês de outubro o

município tinha 488 indivíduos recebendo o BPC.

Com relação aos benefícios eventuais atualmente o município atendeu 50

famílias, sendo na sua maioria famílias que necessitavam de cesta básica.

Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, no município foram 104

famílias beneficiaria no mês de junho de 2016, contando com 05 pontos de

distribuição.

Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do

Desenvolvimento Social (SEDS), atualmente temos 40 famílias. As famílias

estão sendo acompanhadas pela equipe de referência do Centro de Referência

da Assistência Social (CRAS).

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136

O aperfeiçoamento dos programas de transferência de renda para as famílias de

baixa renda é imprescindível para a garantia da segurança alimentar e

nutricional da população brasileira

* Alimentação Escolar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constitui outra importante

estratégia para o acesso à alimentação. O Programa tem cobertura universal

para toda a rede pública da educação básica.

*Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional

Programas existentes são: PNAE, PAA, Bolsa Família, Sisvan, Programa Leite

das Crianças.

*Quais produtos da agricultura familiar

Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na

área da agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a

alimentação escolar, com foco em incentivar o consumo de alimentos produzidos

localmente, gerando impactos sobre a segurança alimentar e nutricional dos

estudantes e a construção de comunidades agrícolas mais resilientes.

São adquiridos Polpa de fruta, verduras, tubérculos, carne e frutas.

*Como se dá a educação nutricional nas escolas

A Educação Nutricional se dá na seguinte forma: Escolhemos um tema

relacionado por série, trabalhamos o tema em sala de aula e finalizamos com

uma gincana onde as turmas das mesmas séries disputam as provas e ganham

medalhas. As provas são todas relacionadas ao tema.

-Experimentando sabores (para os pequenos)

-Carrinho de compras

-Circuito da pirâmide

-Corrida do saco

-Torta na cara

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*Número de crianças fora da escola/educação infantil

O Município não apresenta crianças fora da rede escolar de ensino.

*Como se dá avaliação nutricional dos alunos

A avaliação Nutricional é realizada com a pesagem e a medição da altura de

todas as crianças, em seguida realizamos o Índice de Massa Corporal Infantil

por idade e de acordo com os resultados chamamos os pais para conversar e se

necessário encaminhamos para o atendimento nutricional ou médico

*Qual tipo de lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares

Pão com carne moída, pão de queijo, bolo de cenoura, crepe doce e salgado,

pão com presunto e queijo e queijo e suco

* Distribuição de Alimentos

Existe a central de recebimento e distribuição, a qual recebe produtos de 25

agricultores familiares, destes cinco estão inscritos no PNAE e vinte no PAA. A

central conta com um carro para fazer a distribuição dos alimentos.

Figura 22 - Distribuição de alimentos

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138

3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em

Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no

meio rural.

A construção e a execução de políticas diferenciadas e específicas, com base

nos princípios do etno desenvolvimento, que respeitem as culturas, as formas de

organização social, as especificidades étnicas, raciais e as questões de gênero,

é o caminho a ser perseguido. É preciso assegurar a continuidade e o

aperfeiçoamento das políticas que ampliam as condições de acesso à

alimentação dos que ainda se encontram mais vulneráveis à fome, de forma a

também superar a desnutrição nestes grupos.

*Insegurança Alimentar e Nutricional

Assim, um dos grandes desafios do Plano é, articular para que possamos

realizar a verificação de como está e combater a insegurança alimentar e

nutricional que possa existir no município.

*Inclusão Produtiva Rural

O município vem realizando várias ações, como curso, oficinas e treinamentos a

todos os produtores rurais. A maioria dos cursos são em parceria com o SENAE.

Desafio está em desenvolver ações para as mulheres e jovens

*Acesso à Terra e Gestão Territorial

O município dentro do possível realiza a gestão territorial, oferece todo apoio

para que os produtores possam desenvolver suas atividades. É importante dar

sequência as ações que já veem sendo desenvolvidas pela prefeitura, pois as

ações fortalecem o homem no campo.

*Ocupação do Solo

Item Área (ha)

Lavouras Anuais 4.842,00

Lavouras Permanentes 5.030,00

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Matas Naturais (outras) 350,00

Matas Naturais (preservação permanente) 3.000,00

Pastagens Cultivadas 28.578,00

Reflorestamento 240,00

Total hectares 42.040,00

*Acesso à Políticas Públicas

O município está retomando os serviços com a contratação de um novo

funcionário do Estado, locado na Emater.

O Sindicado Patronal Rural tem buscado auxiliar o município com oferecimento

de cursos em parceria com SENAR. Foram ofertados os cursos de: Piscicultura,

controle de pragas, formigas e cursos para as mulheres (compotas) manuseio de

pastagem, controle do agrotóxico. Os cursos foram realizados junto as famílias

da Vila Formosa e cidade.

Outro desafio e promover ações que fortaleçam os jovens no campo é preciso

políticas de governo de incentivem a permanecem dos mesmos na área rural,

fortalecendo a economia familiar.

O município de Douradina, situado na Região Noroeste do Estado possui uma

área de 42040 km2 com solos predominantemente derivados do Arenito Caiuá.

As atividades produtivas de maior significado econômico para o município são:

Bovinocultura de corte, cana de açúcar, avicultura de corte, mandioca, arroz e

bovinocultura de leite

*Percentual da área ocupada pela agricultura familiar em relação a área

total de produção

Categorias de Público

Agricultor Familiar (lei federal) ........................... 350

Agricultor Patronal ............................................. 75

Trabalhador Rural.............................................. 200

Total................................................................... 625

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*Programas de incentivos a agricultura familiar a nível municipal, estadual

e federal.

PAA

PRONAF

MANEJO FERTILIDADE

CASA RURAL

READEQUAÇÃO ESTRADAS RURAIS

PNAE

3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de

produção de base agroecológica

A agricultura familiar é a principal responsável pela alimentação dos brasileiros.

Produz grande parte dos alimentos consumidos internamente e está presente

em todo o território brasileiro. É necessário o fortalecimento de diversas políticas

para este setor, como as de crédito, ATER, apoio à comercialização, proteção da

produção e da renda, acesso à água e inclusão produtiva rural.

Novas formas de produção, nas quais a utilização racional dos recursos naturais

e a preservação da agrobiodiversidade sejam centrais, se fazem cada vez mais

necessárias. Um novo modelo exige a criação de regramentos que fomentem a

produção familiar agroecológica e sustentável. Questões centrais como o uso de

agrotóxicos e sementes transgênicas, bem como a concentração fundiária,

precisam ser enfrentadas.

*Fortalecimento da Agricultura Familiar

É preciso incentivar os produtores a plantarem produtos da agricultura familiar, o

município vem realizando diversas ações para que os produtores rurais, não

desanimem assim como seus filhos, permanecendo à terra e produzindo cada

vez mais e com qualidade e tendo o retorno financeiro necessários para suas

necessidades familiares.

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141

Atualmente o município tem registro de 404 unidade familiares conforme o

sistema da DAP, sendo 235 ativas e 169 inativas.

*Reforma Agrária

O município não possui assentamentos.

*Transição Agroecológica

É muito baixo a produção orgânica no município, não apresenta sistema de

produção orgânico, levando em consideração que para ser considerado sistema

orgânico deve ter o selo orgânico.

No momento os produtores estão ainda no processo de análise par viabilizarem

a produção.

*Mulheres

Não se tem um trabalho de incentivo as mulheres com relação a permanência e

também aos produtos que pudessem retirar da propriedade e viesse a melhorar

as condições financeiras das mesmas. Falta apoio financeiro, orientação e

cursos para que as mulheres possam produzir e vender seus produtos

localmente. É preciso pensar em ações que potencializem as mulheres da área

rural, especialmente as que fazem parte da agricultura familiar.

*Juventude

É preciso um trabalho junto as famílias para que os jovens permaneçam à terra,

a maioria dos jovens saem para estudar fora e não retornam, pois, o campo não

tem oferecido subsídios financeiros como nos centros urbanos, daí a falta de

interesse em retornar ao campo.

*Sementes

Não existe no município programas que auxiliem os produtores com sementes.

*Mudanças Climáticas

O município não tem sofrido nos últimos anos problemas com o clima, existe

certa regularidade climática na região o que favorece o plantio, sem prejuízos

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142

para os produtores. Tem tido um aumento pluviométrico mas sem interferência

na produção local.

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da

população brasileira à alimentação adequada e saudável

Sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis são aqueles que concebem um

modelo sustentável desde a produção, passando pela comercialização,

abastecimento, até chegar ao consumo do alimento.

Em relação à comercialização destacam-se os programas de compras públicas

da agricultura familiar, quais sejam o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)

e a compra de 30% dos recursos repassados pelo Programa Nacional de

Alimentação Escolar (PNAE) de produtos da agricultura familiar.

Outra medida importante para o fortalecimento das compras públicas foi a

publicação do Decreto nº 8.473, de 22 de junho de 2015 estabelece que os

órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos

30% dos recursos aplicados à aquisição de alimentos para compra de produtos

da agricultura familiar e suas organizações.

*Compras Públicas

Melhorou a qualidade dos produtos com cursos e qualificação as famílias, mas é

preciso ofertar ainda mais capacitação e outros mecanismos que possam

auxiliar principalmente o pequeno produtor.

*Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional

Não apresenta

*Agricultura Urbana

Não existe

Organização de feiras

O município de Douradina apresenta uma feira de produtores rurais que

acontece todas as quartas e sextas feiras. Os integrantes são produtores da

Page 143: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

143

agricultura familiar que vendem suas produções de olerícolas, frutas, artesanato.

É um grupo organizado com estatuto e regimento interno.

Figura 23 - Feira Livre

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias.

É fundamental que as políticas públicas de SAN vinculem efetivamente a

discussão do acesso ao alimento com a adequação da alimentação, o que

envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até a compra de

alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. Faz-se

necessário a convergência de políticas, pois, somente um conjunto de ações

integradas é capaz de dar conta da complexidade da questão. Cabe destacar,

por exemplo, a integração da agenda de promoção da alimentação adequada e

saudável às ações de saúde ofertadas de forma complementar à agenda das

condicionalidades do Programa Bolsa Família.

Para que o município consiga atingir este desafio foi levantado os seguintes

pontos:

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144

*Promoção da Alimentação Saudável

A escola tem orientado os alunos por meio de ações de nutrição a se

alimentarem corretamente.

*Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar

No município temos uma escola particular, a qual não tem nutricionista, existe

um cardápio que é oferecido as famílias pela escola, desta maneira fica a critério

da família o lanche que deverá ser levado pelo aluno. As Escolas estaduais

também não têm o profissional de nutrição, o cardápio fica a critério da

merendeira. Já nas escolas municipais existe a presença da nutricionista, é

ofertado alimentos preparados conforme o cardápio elaborado pela mesma.

*Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição

ao uso de agrotóxicos

Existe fiscalização por parte da CODAPAR. As empresas são obrigadas a

recolher os utensílios e entregar nos pontos já estabelecidos para coleta. Já os

utensílios para BHC são recolhidos pela EMATER. O Departamento municipal

de agricultura realiza orientação aos agricultores para o controle e manejo do

uso dos agrotóxicos.

A cooperativa Cocamar faz uma campanha em parceria com ANDEF para a

coleta das embalagens vazias, várias vezes ao ano

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação

O excesso de peso é um fator de risco para as doenças crônicas não

transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes e câncer, e a alimentação

inadequada também representa um importante fator de risco. As doenças

crônicas são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no Brasil.

Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de

governo, por meio de ações intersetoriais e participação social. Nesse sentido, a

CAISAN elaborou a “Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade”, a qual reúne diversas ações do Governo Federal que contribuem

para a redução da obesidade no país.

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145

A Vigilância Sanitária promove ações capazes de eliminar ou prevenir riscos à

saúde decorrentes da alimentação e para isso realiza, entre outras, ações de

monitoramento programado da qualidade sanitária de produtos e de

estabelecimentos na área de alimentos, bebidas, águas envasadas, insumos,

embalagens, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, limites de

contaminantes e resíduos de medicamentos veterinários, focadas no controle do

cumprimento das boas práticas pelas empresas, e também em análises

laboratoriais.

A Vigilância Sanitária Municipal realiza a fiscalização de estabelecimentos da

área de alimentos anualmente para renovação da Licença Sanitária, podendo

ocorrer mais vezes durante o ano em caso de denúncia ou outra situação que

traga risco a saúde. Na área de produtos alimentícios a Vigilância Municipal atua

na verificação da existência de produtos com irregularidades no município

através da divulgação de Resoluções Específicas pela Agência Nacional de

Vigilância Sanitária. A Vigilância atua também nos programas Vigiágua, Leite

das Crianças e abatedouro local.

Leite das Crianças

A Vigilância Municipal realiza inspeções quinzenalmente no ponto de distribuição

e no veículo de transporte do Programa Leite das Crianças, também realiza uma

coleta anualmente do leite para análise de laboratório.

Alimento Rastreado

A Vigilância tem como função a fiscalização no comércio de produtos hortícolas

in natura para cumprimento da Resolução SESA nº 748/2014 que dispõe sobre a

rotulagem desses produtos.

*Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade

No município a saúde conta com uma nutricionista que realiza consultas

acompanhamentos e orientação quanto a prevenção de doenças. Realiza

orientação e palestra aos alunos da rede de ensino e treinamentos as

merendeiras.

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146

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população,

em especial a população pobre no meio rural

O acesso à água requer o uso sustentável da terra, a proteção dos mananciais,

das beiras de nascentes e rios e das florestas. Na região não temos sofrido com

a falta de agua pelo contrário temos tido excesso de chuva.

*Água para consumo humano

É realizado a coleta nas nascentes e poços artesianos sendo em média uma vez

por mês. E na cidade uma vez por semana. As amostras são encaminhadas

para análise no laboratório da UEM de acordo com convênio firmado entre a

Universidade e o Estado.

*Água para produção de alimentos

No município não existe falta d’água, pois existe períodos de chuva que oferece

condições para produção de alimentos. Por outro lada existe muitos rios que

podem ser utilizados para a irrigação caso necessário.

A vigilância sanitária municipal realiza o monitoramento da qualidade da água

para consumo humano através do programa VIGIAGUA que tem por objetivo

garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade

compatível com padrão de potabilidade. Anualmente é elaborado um plano de

amostragem onde são eleitos pontos de coleta para análise de água das três

formas de abastecimento: SAA - Sistema de Abastecimento de Água (Sanepar),

SAC – Solução Alternativa Coletiva (poços comunitários) e SAI – Solução

Alternativa Individual (poço individual).

Os parâmetros analisados no município são: ph, cloro e turbidez e os

parâmetros analisados no laboratório são: flúor, turbidez, coliformes totais e

escherichia coli. A água é considerada potável quando atende aos parâmetros

estabelecidos pela Portaria do Ministério da Saúde 2914/11. Os dados

referentes às análises realizadas pela Vigilância e também pela Sanepar são

alimentados no Siságua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da

Água para Consumo Humano.

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147

*Recursos Hídricos

No município existe o projeto de conservação de solos em micro bacias em

parceria com a SEAB/EMATER.

Contudo falta conscientização por parte dos agricultores sobre a importância de

proteger as nascentes e realizarem o manejo correto do solo e da água.

*Saneamento Básico Rural

Não existe o saneamento rural, segundo informações do Departamento de

Agricultura o lixo da área rural é queimado pelos próprios moradores. Existe

ainda as fossas negras.

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a

intersetorialidade e a participação social.

O momento atual é de fortalecimento dos componentes do SISAN – CONSEAs,

CAISANs e PLANOS.

Além do fortalecimento dos componentes do Sistema faz-se importante

promover as metas e ações relacionadas à pesquisa e extensão em SAN, à

capacitação para o DHAA, a construção dos mecanismos de exigibilidade do

DHAA e ao aperfeiçoamento do sistema de monitoramento e indicadores da

PNSAN.

O Município visando acompanhar as exigências do DHAA, pontuou as seguintes

questões neste sentido:

*Intersetorialidade entres os setores

É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na

implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a

regularidade das reuniões do COMSEA para traçarem metas de SAN no

município e acompanhamento do PLANSAM. As reuniões acontecem quando

existe necessidade.

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148

*Participação Social

Faz-se necessário o apoio, a participação e controle social, por meio dos

conselhos de segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do COMSEA,

para que o município realmente implante a política SAN.

*Gestão e financiamento do sistema

O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa

assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e

nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.

*Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA

É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, também é

preciso a contração de profissionais para as áreas de SAN em todas as políticas

públicas para que sejam alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito

internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

No município temos a presença de várias pessoas vinda de outros países como

por exemplo os angolanos e os haitianos, entre outros. O município dentro do

possível tem por meios de suas secretárias auxiliados os indivíduos em suas

necessidades básicas. A área da saúde é a que mais tem realizado atendimento

a essa população.

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149

_____________________________Capítulo IV

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150

4. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Assegurar

melhores

condições

socioeconômicas

às famílias pobres

e, sobretudo,

extremamente

pobres, por meio

de transferência

direta de renda e

reforço ao acesso

aos direitos sociais

básicos nas áreas

de alimentação,

saúde, educação e

assistência social,

para a ruptura do

ciclo

intergeracional de

pobreza e a

proteção do DHAA

Transferência

de Renda

Transferir renda

às famílias em

situação de

pobreza que

atendam aos

critérios de

elegibilidade,

conforme as

estimativas de

atendimento dos

programas

existentes

Proteger e promover

famílias

acompanhando-as no

programa Família

Paranaense

100% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS SEDS

SMAS

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Aperfeiçoamento do

desenho do Programa

Bolsa Família para

aumentar o impacto na

diminuição da pobreza.

100% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS SEDS

SMAS

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover a melhoria das condições

Transferência de Renda

Conceder o

Benefício de

Atender e incluir no

Benefício de Prestação

100% da

pessoa

SMAS SMAS 06.002.08.241.0007.2.039. PAIF Programa Atenção

Diretriz 01: Promoção do

Page 151: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

151

socioeconômicas e de acesso à

alimentação e nutrição a idosos e

pessoas com deficiência em

situação de pobreza, beneficiárias do

Benefício de Prestação

Continuada (BPC), por meio do acesso à rede dos

serviços socioassistenciais,

das ações de segurança alimentar e nutricional e das demais políticas

setoriais

Prestação

Continuada (BPC)

a todos os

indivíduos

elegíveis de

acordo com a

demanda

Continuada e da Renda

Mensal Vitalícia à

pessoa com deficiência,

pessoa com invalidez e

pessoa idosa.

idosa,

deficiente

ou com

invalidez

Até o fim de

vigência do

PLAMSAN

Integral à Família 31933

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Propiciar o acesso dos

beneficiários do

Benefício de Prestação

Continuada (BPC), de

Benefícios Eventuais e

usuários dos serviços

socioasssitencial

100% da

pessoa

idosa,

deficiente

ou com

invalidez

Até o fim de

vigência do

PLAMSAN

SMAS SMAS 06.002.08.241.0007.2.039. PAIF Programa Atenção

Integral à Família 31933

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover palestras com

orientação sobre

hábitos alimentares e

nutricionais a todos os

segmentos atendidos

pelo Sistema Único da

Assistência Social

(SUAS)

6 palestras, cursos ou

treinamento por ano

2017 2018 2019

SMAS SMAS 06.002.08.241.0007.2.039. PAIF Programa Atenção

Integral à Família 31933

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 152: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

152

Ampliar as condições de

acesso à fome à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, em equipamentos

públicos de alimentação e nutrição e da

distribuição de alimentos a grupos

populacionais específicos e que

enfrentam calamidades.

Distribuição de

Alimentos

Implementação de ações do Direito

Humano à Alimentação Adequada,

territórios de maior vulnerabilidade

Assegurar em parceria

com todos os

segmentos sociais, o

fornecimento de

alimentos aos grupos

populacionais

específicos em situação

de insegurança

alimentar e famílias

atingidas por

situações de

emergência ou

calamidade pública e

integrá-los aos

programas sociais e de

inclusão produtiva,

visando a sua melhoria

socioeconômica

Números de famílias

conforme demanda

Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMAS 06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Executar o Programa

Leite das Crianças,

auxiliando no combate à

desnutrição infantil, por

meio da distribuição

gratuita e diária de um

litro de leite às crianças

de 06 a 36 meses,

pertencentes a famílias

cuja renda per capta

não ultrapassa meio

salário mínimo regional

Atender conforme demanda Até o final

de vigência do

PLAMSAN

SME SEED

SMAS

SMS

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para

Alimentação Escolar

Oferta de alimentação escolar aos

estudantes da

Assegurar o

atendimento universal

do PNAE a todos os

100% dos Alunos

Até final de vigência do

SME SME SMA

08.005.12.361.0011.2.064. Transferência do

FNDE/PNAE 31112

09.001.20.608.0002.2.150

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação

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153

alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

rede pública de ensino.

alunos matriculados na

rede pública de ensino

PLAMSAN Man. e Coord. Secr. de Agricultura e

Abastecimento 01000

adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Fomentar a aquisição,

pelas escolas, de

gêneros alimentícios da

agricultura familiar

100 % das escolas

utilizando alimentos

da agricultura

familiar Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMA

08.005.12.361.0011.2.064. Transferência do

FNDE/PNAE 01000

09.001.20.608.0002.2.150

Man. e Coord. Secr. de Agricultura e

Abastecimento 01000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as

famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 154: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

154

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas

Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz nacional

Fomentar a

criação de

unidade de apoio

com infraestrutura,

equipamentos e

pessoal para o

recebimento,

manipulação,

armazenamento e

distribuição dos

alimentos da

agricultura familiar

nos programas

municipais

existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar o

sistema

municipal de

Segurança

Alimentar e

Nutricional,

para garantia

do acesso a

alimentação

Prestar assistência

as famílias em

vulnerabilidade

alimentar por meio

da oferta de

produtos básicos

oriundos da

agricultura familiar.

100% dos produtores da

agricultura familiar e ao menos 90% das famílias

em situação de vulnerabilidade

Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA

SMAS

SMA

06.002.08.244.0007.2.029. Assistência Eventual

01000

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Reativar a

Associação de

Produtores Rurais

(Proposta

conferência

SAN/2015)

Reativação no ano

2017

SMAS SMAS

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 155: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

155

Identificar os

grupos mais

vulneráveis em

SAN, por meio do

Mapeamento de

Insegurança

Alimentar e

Nutricional, com o

objetivo de

financiar ações

coordenadas pelas

áreas de saúde,

educação e

assistência social

100% dos territórios

Até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS

SME

SMAS

10.001.10.301.0002.2.080. Man. da Coord.

Secr. Saúde 01303

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

08.001.12.361.0002.2.051. Man. da Coord. da Secr.

da Educação 01103

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Executar registro,

por meio das

condicionalidades

de Saúde do

Programa Bolsa

Família (PBF),

dados nutricionais

de pelo menos

80% de crianças

menores de 7 anos

beneficiárias do

PBF.

Atingir percentual de

80% de beneficiários

do PBF Até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS 10.001.10.301.0002.2.080. Man. da Coord.

Secr. Saúde 01303

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 156: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

156

Aperfeiçoar o acompanhamento e avaliação de safras,

bem como a geração e

disseminação de informações

agrícolas e de abastecimento, incluindo as da

agricultura familiar, de forma a subsidiar

a formulação de políticas públicas, a comercialização, a tomada de decisão pelos agentes da cadeia produtiva e

assegurar a soberania alimentar.

Inclusão Produtiva Rural

Subsidiar a formulação de

políticas públicas,

pelos agentes da cadeia

produtiva e assegurar a soberania alimentar.

Atender 70% das

famílias em uma

estratégia de

inclusão produtiva

rural, por meio da

oferta de

assistência técnica

e extensão rural

Atingir percentual de

50% das famílias

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Apoiar projetos de

organização

produtiva das

mulheres

garantindo o

acesso a crédito e

assessoria técnica

bem como o apoio

à comercialização

dos produtos

(Proposta

Conferência das

Mulheres/2015)

80% das mulheres

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA

SMA EMATER

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 157: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

157

Ampliar a participação de

agricultores familiares, no

abastecimento dos mercados, com

ênfase nos mercados

institucionais, como forma de fomento a

sua inclusão socioeconômica e à

promoção da alimentação adequada e saudável.

Acesso à terra e gestão territorial

Promover ações de formação e capacitação

para o público-alvo do PAA e

de fomento à produção

sustentável e agroecológica

Incentivar ações de

qualificação sobre

políticas públicas

de SAN e das

ações da

agricultura familiar.

Realizar ao menos 3

iniciativas ao ano

2017 2018 2019

SMA

SMA

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Ampliar o acesso e qualificar os serviços de

assistência técnica e extensão rural e de

inovação tecnológica,

de forma continuada e permanente, para

os agricultores familiares.

Acesso à terra e gestão territorial

Qualificar os serviços de assistência técnica rural

Atender famílias da

agricultura familiar

com metodologia

de ATER para

produção,

organização,

gestão e

comercialização

100% das famílias

Até final da vigência do PLAMSAN

SMA

SMA EMATER

09.005.20.606.0014.2.078. Convênio EMATER

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 158: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

158

Promover a autonomia

econômica das mulheres rurais, por

meio da sua inclusão na gestão

econômica e no acesso aos recursos naturais e à renda,

da ampliação e qualificação das

políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.

Acesso à Políticas Públicas

Atender Grupos produtivos de

mulheres

Realizar articulação

intersetorial para a qualificação de

grupos de mulheres com

Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER), garantindo

a diversificação produtiva, de renda

e a segurança alimentar e nutricional

Atender 100% das

agricultoras até final de

vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

09.005.20.606.0014.2.078. Convênio EMATER

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Propiciar a formação em

políticas públicas e garantia da participação

das trabalhadoras rurais nas instâncias

colegiadas e comitês gestores de políticas de

desenvolvimento territorial

Incluir ao menos duas

trabalhadoras rurais das

mulheres até final de

vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

09.005.20.606.0014.2.078.

Convênio EMATER 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 159: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

159

Fortalecer às organizações

econômicas das mulheres,

garantindo acesso a canais de

comercialização, como: feiras

territoriais, locais e centrais de

comercialização e o acesso ao PAA.

100% das mulheres até

final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

09.005.20.606.0014.2.078.

Convênio EMATER 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 160: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

160

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas

Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

agroecológica direcionada e

continuada para grupos de

mulheres

Capacitar

produtores e

técnicos do setor

em tecnologias

apropriadas aos

sistemas

orgânicos e/ou

mecanismos de

controle da

qualidade

orgânica

100% dos produtores e técnicos até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND.

RURAL

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

09.005.20.606.0014.2.078.

Convênio EMATER 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Distribuição de

insumos aos

pequenos

agricultores

(Proposta

conferência

SAN/2015)

100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 161: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

161

Estimular a

aquisição, pelas

escolas, de

gêneros

alimentícios de

produtos

orgânicos da

agricultura

familiar, com

recurso do PNAE.

100 % das escolas

utilizando alimentos

da agricultura

familiar Até final de vigência do PLAMSAN

SME SMA SME

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de Agric. e Abastecimento

01000

08.005.12.361.0011.2.064. Transferência do

FNDE/PNAE 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Adquirir estercos

dos produtores de

frango, para

ofertar aos

pequenos

produtores rurais

Atender 100 dos

produtores de frango

até final do PLAMSAN

SMA

SMA

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de Agric. e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Aperfeiçoar os mecanismos de

gestão, controle e educação voltados

para o uso de agrotóxicos, organismos

geneticamente modificados e demais

insumos agrícolas

Transição Agroecológica

Atender famílias com políticas de apoio à produção

orgânica e de base

agroecológica

Acompanhamento aos pequenos

agricultores, por um profissional especializado,

para orientação quando o cultivo

orgânico; (Proposta

conferencia SAN/2015)

Quatro capacita ções por

ano 2017 2018 2019

SMA SMA

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Produzir e distribuir materiais

educativos sobre o uso de

- Materiais elaborados em 2017

SMA Todos os

setores da

prefeitura,

10.001.10.304.0017.2.095. Man. da Vigilância

Ambiental - Próprios

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas

Page 162: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

162

agrotóxicos

- Realizar duas

campanhas por ano

2017 2018 2019

comercio, e

outros

órgão afins

01510

sustentáveis e descentralizados,

de base agroecológica, de

produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos

Garantir a qualidade e segurança

higiênico-sanitária e tecnológica dos

produtos a serem consumidos e facilitar a comercialização no mercado formal dos

produtos das agroindústrias

familiares.

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

Criação de

sistema de

Monitoramento da

produção

(Proposta da

Conferência 2015)

Contratar ao menos dois profissionais

2018 2019

SMS Prefeitura

Municipal

SMA

SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

10.001.10.304.0017.2.094 Man. da. Vig. em Saúde

/Federal e Próprios 01497

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Promoção da

Educação

Sanitária e Defesa

Agropecuária

- Realizar ao menos

duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SMS SMS

10.001.10.304.0017.2.094. Man. da. Vig. em Saúde

/Federal e Próprios 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 163: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

163

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

nacional

Utilizar a

abordagem

territorial como

estratégia para

promover a

integração de

políticas públicas

e a otimização

de recursos,

visando à

produção de

alimentos e ao

desenvolvimento

rural

Compras

Públicas

Ampliar as compras

públicas da Agricultura

Familiar

Melhoria da

infraestrutura

viária municipal

e territorial

para

escoamento da

produção dos

agricultores

familiares por

meio da

aquisição de

máquinas e

equipamentos

-Realizar a

manutenção

das vias

mensalmente

-Adquirir pelo

menos 8

equipamentos

até final de

final do

PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

09.002.20.606.0014.1.020. Aquisição de implementos

agrícolas 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos:

Alcançar 30% do recurso

federal repassado

para a aquisição de

gêneros alimentícios

da agricultura familiar para o

Programa Nacional de Alimentação

Escolar (PNAE).

Ampliar a participação

das mulheres no Programa de Aquisição de Alimentos

Realizar ao

menos seis

capacitações

as produtoras

rurais até final

do PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SME

SIND. RURAL

EMATER

SMAS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051. Man. da Coord. da Secr.

Educação 01103

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 164: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

164

Equipamentos

públicos de

SAN

Apoio a estruturação

de equipamentos

públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para

receber alimentos saudáveis, incluindo os

da Agricultura Familiar

Feira Livre Apoio e

revitalização

da Feira do

Produtor Rural

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

Associação

dos

Produtores

Rurais.

Sindicato

Rural

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 165: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

165

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

nacional

Assegurar

processos

permanentes

de Educação

Alimentar e

Nutricional

(EAN) e de

promoção da

alimentação

adequada e

saudável, na

perspectiva da

Segurança

Alimentar e

Nutricional

(SAN) e da

garantia do

Direito

Humano à

Alimentação

Adequada

(DHAA)

Promoção da

Alimentação

Saudável

Elaborar e publicar ações de educação

para o consumo

Publicar dados

relacionados ao

monitoramento de

agrotóxicos em água

para consumo

humano

- Realizar ao menos uma publicação

em 2017 2018 2019

SMS SMS

SME

SMA

10.001.10.304.0017.2.094. Man. da. Vig. em Saúde

/Federal e Próprios 01497

10.001.10.304.0017.2.095. Man. da. Vig. Ambiental -

Próprios 01510

08.001.12.361.0002.2.051.

Man. da Coord. da Secretaria de Educação

01103

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Elaborar e

publicar

ações de

educação

para o

consumo

Fomentar ações de

promoção da

alimentação

adequada e saudável

nas escolas públicas

e particulares, com

ênfase na promoção

de cantinas escolares

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SME SME

08.005.12.361.0011.2.064. Transferência do

FNDE/PNAE 31112

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de segurança alimentar e

nutricional e do

Page 166: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

166

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

saudáveis. direito humano à alimentação adequada

Realizar campanhas

educativas para a

difusão de

informações,

orientação e estímulo

à adoção de práticas

e escolhas

alimentares

saudáveis pela

população, por meio

da valorização dos

alimentos produzidos

localmente.

Duas

companhas

por ano

2017

2018

2019

SME SMA

SME

SMAS

SMS

Outros

órgãos do

município

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

08.001.12.361.0002.2.051. Man. da Coord. da Secr.

de Educação 01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080. Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Page 167: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

167

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. de

Resultado

Órgão

responsáv

el

Parceiros PPA Diretriz

nacional

Estruturar a atenção

nutricional na rede de

atenção à saúde.

Controle e prevenção dos

agravos relacionados

ao consumo de alimentos

Controle dos riscos

relacionados ao consumo de alimentos

Atender todos os educandos pelo

serviço de orientação e

nutrição.

100% dos alunos até

final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMS

10.001.10.301.0015.2.086 Man. do Programa

PSF/Federal e Próprio 1303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Elaborar materiais de apoio e

qualificação das ações de

Promoção da Alimentação Adequada e

Saudável

- Materiais elaborados em

2017

- Realizar duas

campanhas por ano

2017 2018

2019

SME SME

SMS

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Page 168: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

168

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento

da obesidade na população

adulta, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade

Cinco reuniões por ano

2017 2018 2019

SMAS Todas as Secretarias

10.001.10.301.0015.2.086 Man. do Programa

PSF/Federal e Próprio 1303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Instituir protocolos de atenção à saúde para crianças e

adolescentes com excesso de peso.

Criar um protocolo em

2017

SMS SMS 10.001.10.301.0015.2.086 Man. do Programa

PSF/Federal e Próprio 1303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Realizar Acompanhamento das famílias com perfil de saúde do Programa Bolsa

Família quanto às condicionalidades

de saúde

80% das famílias

acompanhadas a cada semestre

SMS SMS 10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Realizar programas de prevenção e controle das

carências

Três campanhas até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS 10.001.10.301.0015.2.086 Man. do Programa

PSF/Federal e Próprio 01495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

Page 169: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

169

nutricionais. atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Desenvolver ações voltadas a regulação de

alimentos

Realizar campanhas junto aos consumidores sobre rotulagem,

preparo e consumo de

alimentos, a fim de propiciar uma

alimentação saudável e

segura

Duas campanhas por ano até

final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS 10.001.10.301.0015.2.086 Man. do Programa

PSF/Federal e Próprio 01495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional.

Atenção nutricional

Análise do estado

nutricional da população

Aumentar em 80% a cobertura populacional do

Sistema de Vigilância

Alimentar e Nutricional (SISVAN)

Dar continuidade a

inclusão de dados no SISVAN

SMS SMS 10.001.10.304.0017.2.094 Man. da Vigilância em

Saúde/ Federal e Próprios

10.001.10.304.0017.2.094 Man. da Vigilância em

Saúde/ Federal e Próprios 01497

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Elaboração de diagnóstico da

situação alimentar e nutricional da

população

Realizar 01 instrumental

até 2017

SMS SMS 10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e

Page 170: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

170

nutricional

Contratar por meio de concurso profissional com

formação em nutrição para

acompanhamento da SAN na

política de Saúde

01 profissional contratado até

2018

SMS Prefeitura Municipal

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

SAN

Page 171: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

171

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind.de

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar solos, matas ciliares e

áreas de nascentes

Estruturação de programa de

recuperação de áreas de

preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados

prioritários para a conservação dos recursos hídricos.

Programa em

execução até 2017, conforme liberação

de recurso do Governo

Estadual

SMA SMA 09.002.20.608.0014.2.167 Man. do Programa de

Gestão de Solos e Água e Micro bacia

31773

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura Recuperação e conservação de

água, solo e recursos florestais para revitalização

das bacias dos rios

Realizar ao menos quatro

ações até final de

vigência do PLAMSAN

SMA SMA 09.002.20.608.0014.2.167 Man. do Programa de

Gestão de Solos e Água e Micro bacia

31773

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

Page 172: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

172

Ampliar a proporção de análises

realizadas em amostras de água

para consumo humano, quanto aos

parâmetros coliformes totais,

cloro residual livre e turbidez.

(Programação Anual de Saúde/2016)

Atingir 82,32% a proporção

de análises realizadas

em amostras de água

para consumo humano

SMS SMS 10.001.10.304.0017.2.094 Man. da Vigilância em

Saúde/ Federal e Próprios 01497

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

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173

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN.

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento das

obrigações de respeitar, proteger,

promover e prover o Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Elaboração do II Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Garantir a elaboração do

Plano Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional (SAN)

II PLAMSAN 2019

SMAS SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051 Man. da Coord. da Secr.

de Educação 01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 08: Monitoramento da realização

do direito humano à

alimentação adequada.

Apoiar o fortalecimento da

CAISAN Municipal nas

atribuições relativas à

promoção da intersetorialidade

da PNSAN.

Realizar ao menos 8

reuniões por ano

2017 2018 2019

SMAS SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051 Man. da Coord. da Secr.

de Educação 01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

Diretriz 03: instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada;

Page 174: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

174

de Saúde 01303

Participação social

Apoiar a realização da

III Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Apoiar a participação e controle social, por meio dos conselhos de

segurança alimentar e nutricional.

85% da sociedade

civil presente nas reuniões do COMSEA até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051

Man. da Coord. da Secr. de Educação

01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 08: Monitoramento da realização

do direito humano à

alimentação adequada.

Garantir o funcionamento do

COMSEA

Ao menos 8 reuniões ao

ano 2017 2018 2019

SMAS SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051 Man. da Coord. da Secr.

de Educação 01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 08: Monitoramento da realização

do direito humano à

alimentação adequada.

Divulgação e explanação para comunidade local

Realizar ao menos 4

campanhas

SMA SME

SMAS

SMA SME

SMAS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes

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175

sobre o SISAN e sua importância.

(Proposta Conferencia

2015)

orientativas até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS 08.001.12.361.0002.2.051

Man. da Coord. da Secr. de Educação

01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada.

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

Realizar o monitoramento,

acompanhamento e avaliação do PLAMSAN pela

CAISAN

8 reuniões ano

Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051

Man. da Coord. da Secr. de Educação

01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr. de

Saúde 01303

Diretriz 08: Monitoramento da realização

do direito humano à

alimentação adequada.

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA

Plano de Capacitação continuada

Viabilizar a implantação do

Plano de Capacitação

contínua para formação e

fortalecimento dos COMSEA,

Plano elaborado no ano de 2017

SMAS SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051

Man. da Coord. da Secr. de Educação

01103 06.001.08.244.0002.2.024.

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

Page 176: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

176

CAISAN e entidades sociais afetas ao SISAN

Man. e Coord. da Secr. de Trabalho, Emprego e

Promoção Social 01000

10.001.10.301.0002.2.080

Man. da Coord. da Secr. de Saúde 01303

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada;

Gestão e financiamento do

SISAN

Estabelecimento dos

mecanismos de

financiamento para a gestão do (SISAN),

com vistas ao fortalecimento

dos seus componentes:

CAISAN e COMSEA.

Subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos

serviços públicos de atenção à

saúde equipamentos

públicos de abastecimento, alimentação e

nutrição, educação e

assistência social

Inclusão de dotação

orçamentaria na LOA.

2017 2018 2019

SMA SME

SMAS SMS

SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051

Man. da Coord. da Secr. de Educação

01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

10.001.10.301.0002.2.080

Man. da Coord. da Secr. de Saúde 01303

Diretriz 08: Monitoramento da realização

do direito humano à

alimentação adequada.

Contratação de profissional

especifico para programas do

SISAN (Proposta Conferência

SAN/2015)

Adquirir conforme demanda

dois profissionais

SMA SME

SMAS SMS

SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento 01000

08.001.12.361.0002.2.051

Man. da Coord. da Secr. de Educação

01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de

Trabalho, Emprego e Promoção Social

01000

Diretriz 08: Monitoramento da realização

do direito humano à

alimentação adequada

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177

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr. de

Saúde 01303

Page 178: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

178

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. de

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e

nutricional ao indivíduos de outros países

Participação das políticas públicas

Ofertar atendimento a população

de outros países

Implementação de projetos sociais

para atendimento a indivíduos advindos de outros países, com garantia de

alimentação adequada e

saudável

100% da demanda

atendida em todas as políticas públicas

SMAS SME SMS SMA

SMA SME

SMAS SMS

09.001.20.608.0002.2.150 Man. e Coord. Secr. de

Agricultura e Abastecimento

01000

08.001.12.361.0002.2.051 Man. da Coord. da Secr.

de Educação 01103

06.001.08.244.0002.2.024. Man. e Coord. da Secr. de Trabalho, Emprego e

Promoção Social 01000

10.001.10.301.0002.2.080 Man. da Coord. da Secr.

de Saúde 01303

Diretriz 07: Apoio a

iniciativas de promoção da

soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada em

âmbito internacional e a negociações internacionais.

.

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179

_____________________________Capítulo V

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180

5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

A execução do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –

PLAMSAN, no município de Douradina, dependerá do empenho de cada

segmento e também do COMSEA.

As Políticas públicas de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social e

Agricultura na figura dos seus gestores municipais, conjuntamente com o

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA são

responsáveis pela coordenação do processo de implantação e consolidação do

Plano.

Para que o plano alcance seus objetivos todos os envolvidos, governo e não

governo deverão assumir o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e

estratégias aqui estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as

intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das metas.

Os desafios propostos e as diretrizes nacionais e as metas estratégias deste

Plano, somente poderão ser alcançadas se ele for concebido e acolhido como

Plano do Município, mais do que Plano de Governo e, portanto, assumido como

um compromisso da sociedade para consigo mesma.

A avaliação deverá ser realizada de forma efetiva, periódica e contínua e o

acompanhamento estar voltado à análise de aspectos qualitativos e quantitativos

do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a melhoria e o desenvolvimento

do mesmo de forma intersetorial.

Para isto, deverão ser instituídos mecanismos de avaliação e acompanhamento,

necessários para monitorar continuamente durante os quatro anos de vigência, a

execução do PLAMSAN juntamente com o PPA Municipal.

A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e

pelo COMSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e/ou reuniões,

organizadas pela CAISAN.

Page 181: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

181

A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e

estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as

mudanças necessárias estão sendo implementadas.

Tabela 47 - Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2016 2017 2018 2019

Implementação do Plano X

Acompanhamento das ações X X X

Monitoramento e avaliação X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

O Plano não pode ser um instrumento formal: planejar, executar, monitorar e

avaliar fazem parte de um processo integrado, de revisão sistemática do próprio

Plano, de (re) definição permanente dos caminhos a serem percorridos para o

alcance dos objetivos da política de SAN, do contrário cairá na improvisação –

emergencial e pontual, sem direção e continuidade.

Neste sentido, a CAISAN deve participar dos momentos de planejamento

municipal da política de SAN, de maneira a subsidiar as ações apresentadas

neste Plano Municipal, como, por exemplo, as necessidades de serviços e

investimento no aprimoramento da política de SAN no município de Douradina.

Page 182: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADINA - Conselho … · Tabela 3 - Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014 55 Tabela 4 - População urbana

182

FONTE DE PESQUISA

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso

em: 04 set. 2016.

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.8.

Março/2016. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 04 set.2016.

IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Pérola – setembro/2016.

www.ipardes.gov.br/acesso em: 26 set. 2016, as 10:05hs.

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea -

Orientações para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional

nos Estados e municípios/2014

Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional / 2012-2015. Curitiba, Pr.

CAISAN, 2013. 100p.: 30cm

Plano Municipal de Educação de Douradina - 2015/2024.

Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente –

2016-2025.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2012-2015

www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd

f. Acesso em: 4 set. 2016.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019

- www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso

em: 4 set. 2016.

Programação Anual de Saúde – 2016.