Prêmio mário AndrAde1º LugAr

itinerário de umA fALsA vAnguArdA : os dissidentes, A semAnA de 22 e o integrALismoPrado, Antonio Arnoni

1a. ed. -- São Paulo : Editora 34, 2010. -- 295 p. ; il. ; 21 x 14 cm.

Esta publicação fala sobre obras e autores pouco analisados com destaque para a produção de Elísio de Carvalho (1880-1925) que organizou uma biblioteca de moderna literatura, mandava buscar livros diretamente da Europa, livros franceses e coleções raras. O autor fala dos nexos entre literatura e política no período que se estende da proclamação da República à maturação do Modernismo. O livro mapeia as vertentes estéticas que confluiriam para os acontecimentos da Semana de Arte Moderna de 1922, bem como para as tomadas de posição ideológica que viriam à tona na década de 1930. A obra dividida em duas parte “Retórica e dissidência” e “No roteiro de 22”, trata de artistas como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Graça Aranha, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Villa-Lobos, incluindo ainda índice on-omástico, bibliografia e crédito das imagens.

<LITERATURA BRASILEÑA> <HISTORIA Y CRITICA> <MODERNISMO> <INTEGRALISMO> <MOVIMIENTOS ARTISTICOS> <SIGLO XX> <BRASIL>

Prêmio mário AndrAde2º LugAr

O LIVRO DA METAfICçAOBernardo, Gustavo

1a. ed. -- Rio de Janeiro : Tinta Negra, 2010. -- 276 p. ; il. ; 21 x 15 cm.

Para o autor metaficcção é “um fenômeno estético autorreferente através do qual a ficção duplica-se por dentro, falando de si mesma ou contendo a si mesma”. A investigação proposta intenta ultrapassar os limites ficcionais para abarcar também a questão identitária. Entre os temas abordados estão: O conto de Julio Cortázar “Continuidad de los parques” é o ponto de partida para as reflexões. Inicia-se com um personagem lendo um livro, ou seja, constitui-se em uma ficção no interior de outra ficção. O episódio das marionetes do Mestre Pedro, em Dom Quixote de La Mancha, serve para revelar a natureza universal da metaficção. A obra de Machado de Assis desperta uma eloquente negação do rótulo realista pespegado ao bruxo do Cosme Velho de intensidade proporcional à valorização do ceticismo machadiano. O autor é doutor em litera-tura comparada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, publicou também a obra “Lúcia” (1999), finalista do Prêmio Jabuti.

<CRITICA LITERARIA> <AUTORES BRASILEÑOS>

Prêmio mário AndrAde3º LugAr

O LEITOR fINGIDO : ENSAIOSCarneiro, Flávio

1a. ed. -- Rio de Janeiro : Rocco, 2010. -- 207 p. ; 21 x 14 cm.

Nesta obra, o autor reúne ensaios sobre a relação entre o leitor, a leitura, o texto e o autor. Relações que surgem nas im-pressões que o texto provoca no leitor e que o leitor provoca no texto, nos inúmeros detalhes de uma trama policial, na força emocional de um poema ou um romance, na carga histórica e crítica política que está nas entrelinhas do mais simples parágrafo de um conto. O livro é dividido em 2 partes “Através do espelho (e o que o leitor encontrou lá)” e “Álbum de retratos o leitor em branco & preto)” onde ambas falam sobre leitura. Porém, o autor vai além da palavra escrita, falando também de outras linguagens, como a cinematográfica. Trata-se de uma homenagem ao leitor, personagem muitas vezes esquecido na literatura mas determinante para a perpetuação da escrita, seja qual for a linguagem. O autor já venceu o “Prêmio Tiokô 2005-2007 da União Brasileira de Escritores” pelo conjunto da obra, E TAMBéM PUBLICOU “A CON-fISSãO” (2006).

<ENSAYOS> <LIBROS Y LECTURA> <AUTORES BRASILEÑOS>