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PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO/2013 31/03/2013 HOSPITAL EST. GETULIO VARGAS RIO DE JANEIRO V Relatório de gestão dos serviços assistenciais da Unidade de Terapia Intensiva, Anestesiologia e Neurologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de Janeiro, pela entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como organização social.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

MARÇO/2013

31/03/2013 HOSPITAL EST. GETULIO VARGAS RIO DE

JANEIRO

V

Relatório de gestão dos serviços assistenciais da Unidade de Terapia Intensiva, Anestesiologia e Neurologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de Janeiro, pela entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como organização social.

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013 R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O D O E X E R C Í C I O D E 2 0 1 3

CONTRATANTE: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO

GOVERNADOR: SÉRGIO DE OLIVEIRA CABRAL SANTOS FILHO

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE: SÉRGIO LUIZ CÔRTES DA SILVEIRA

CONTRATADA: PRÓ SAúDE ASSOCIAÇÃO BENEF. DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR

ENTIDADE GERENCIADA: HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS

CNPJ: 24.232.886/0133-07

ENDEREÇO: AV. LOBO JUNIOR Nº 2293 – RIO JANEIRO/RJ

RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO SOCIAL: MIGUEL PAULO DUARTE NETO

MARIA CÂNDIDA BRUM

P R E S T A Ç Ã O D E C O N T A S O R D I N Á R I A M E N S A L

Relatório de gestão dos serviços assistenciais da

Unidade de Terapia Intensiva, Anestesiologia e

Neurologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas

no Estado do Rio de Janeiro, pela entidade de

direito privado sem fins lucrativos, qualificada

como organização social.

RIO DE JANEIRO, ABRIL/2013

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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PROTOCOLO

______________________________________________________________

SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE DO RIO DE JANEIRO

______________________________________________________________

NAÍRIO AUGUSTO PEREIRA SANTOS – DIRETOR OPERACIONAL – PRÓ-SAÚDE/RJ

______________________________________________________________

MIGUEL PAULO DUARTE NETO – DIRETOR EXECUTIVO – PRÓ-SAÚDE –

UNIDADE HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS

______________________________________________________________

MARIA CÂNDIDA BRUM – DIRETORA ADMINISTRATIVA – PRÓ-SAÚDE –

UNIDADE HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS

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1-INTRODUÇÃO

A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem fins lucrativos,

denominada como Organização Social vem através deste, demonstrar o resultado de março de 2013, refe-

rente ao contrato de gestão nº 011/2012 e seu aditivo, celebrado com a Secretaria de Saúde do Estado do

Rio de Janeiro, tendo por objeto operacionalizar a gestão dos serviços de anestesiologia, neurologia e Unida-

des de Terapia Intensiva do Hospital Estadual Getúlio Vargas.

A PRÓ-SAÚDE busca o atendimento do objetivo de ampliar, modernizar e qualificar a capacidade

instalada de leitos de UTI no Hospital Getúlio Vargas, elevando a oferta de leitos, ofertando serviços de

qualidade e assegurando aos usuários uma assistência em caráter contínuo e resolutivo.

Com foco na RDC nº 7 de 24 de fevereiro de 2010, cujo objetivo é de estabelecer padrões mínimos

para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes,

profissionais e meio ambiente, a PRÓ-SAÚDE vem atuando na valorização de seus profissionais, qualificando

o atendimento aos usuários e assegurando o atendimento humanizado aos usuários e seus familiares.

Este relatório vem demonstrar as atividades desenvolvidas no mês de março, no processo de estrutura-

ção, organização e gestão dos recursos necessários para o cumprimento dos objetivos propostos no Contrato

de Gestão, de forma a prestar contas dos recursos utilizados com o gerenciamento e a assistência integral e

interdisciplinar aos pacientes críticos adultos, buscando o aperfeiçoamento do uso dos recursos públicos.

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2-CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Conforme previsto no contrato de gestão, Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e

Hospitalar assumiu a gestão dos serviços assistenciais da UTI Adulto do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Estado

do Rio de Janeiro. Unidade com 24 leitos, para internação de pacientes críticos (UTI Adulto 2).

No dia 06 de fevereiro a Pró Saúde assumiu os serviços de Anestesiologia e Neurologia e no dia 07 de

fevereiro, realizou a abertura de 13 leitos de UTI no serviço denominado UTI -Adulto 1.

No dia 06 de fevereiro a Pró Saúde através do primeiro aditivo ao contrato de gestão no 011/2012 a

Pró-Saúde inicou a gestão dos serviços de neuriocirurgia e de anestesiologia no Hospital Estadual Getúlio Vargas

e no dia 07 de fevereiro, realizou a abertura de 13 leitos de UTI no serviço denominado UTI –Adulto I.

O mês de março caracterizou-se pelo ajuste do quadro funcional, introdução, revisão e implantação de

processos de trabalho e adoção do check list elaborado pelas equipes multifuncionais para auxílio na condução

clínica dos pacientes da UTI.

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3-ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

No mês de março de 2013 concluiu-se o processo de implantação da farmácia exclusiva da unidade de

terapia intensiva. Com base na grade de medicamentos e materiais padronizados pela SES, a Pró Saúde realizou

a aquisição de medicamentos e materiais para a continuidade dos serviços assistenciais na Unidade de Terapia

Intensiva.

As áreas destinadas para a instalação da estrutura administrativa e serviços de apoio continuam não foram

implementadas completamente. Em fevereiro foi dado início a negociação com a SES e Direção do HEGV, acerca

de uma área no térreo do hospital para a transferência do almoxarifado da Pró Saúde, fato ainda não concreti-

zado. Reitera-se que o local sugerido, apresenta a vantagens no processo de movimentação de materiais e medi-

camentos no interior do hospital.

Sem a conclusão da transferência da área, continua inviável a adequação de espaços para a instalação

das equipes multiprofissionais, assim como, o atendimento de forma mais humanizada aos familiares de pacientes

internados nas Unidades de Terapia Intensiva.

Para resolver os problemas de armazenamento dos estoques, cujo volume é de tamanho considerável, dado

a aspectos inerentes ao serviço, devido ao grande consumo, a Pró Saúde firmou contrato neste mês de março com

a empresa SAlog. Este contrato tem como objeto a contratação de serviços de logística, compreendendo as etapas

de recebimento, armazenamento e distribuição de materiais e medicamentos para as unidades da Pró Saúde.

Desta forma, o armazenamento de grandes volumes está garantido, somente sendo um gargalo para o

funcionamento da logística dentro da unidade localizada no HEGV, a área em processo de negociação mencionada

anteriormente. Esta tem a finalidade de armazenar estoque para uma semana de consumo, acrescida de uma

margem de segurança.

Outro fator que está impactando na estrutura administrativa é devido a após inúmeros contatos com empresas

prestadoras de serviços em internet banda larga, não houve a contratação deste serviço por motivos técnicos ale-

gados pelas empresas contatadas. A Direção do HEGV autorizou a utilização da internet do HEGV, mas convém

salientar que esta não possui velocidade suficiente para os programas utilizados pela Pró Saúde nas áreas finan-

ceira, contábil e logística. Está sendo buscada uma solução pela equipe técnica de informática da Pró Saúde, mas

sem qualquer previsão de resolução até a presente data, pelo motivo acima exposto. Esta impossibilidade, faz com

que o quantitativos de colaboradores direcionados a gestão financeira e contábil, estejam exercendo suas atividade

temporariamente no escritório da Pró Saúde, localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, onde existem as

condições técnicas adequadas ao trabalho.

Iniciou-se no mês de março o treinamento da equipe financeira e contábil, cuja conclusão do treinamento

necessário a condução dos trabalhos está prevista para o mês de abril de 2013.

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4 -METAS QUANTITATIVAS

Em 19 de setembro de 2.011 foi publicada no Estado do Rio de Janeiro a lei 6.043 que dispôs sobre a

qualificação das organizações Sociais e definiu, entre outras, as regras de acompanhamento, avaliação e fiscali-

zação dos contratos de gestão.

De acordo com tal lei, nos itens 3 e 7 do contrato de gestão firmado entre a SES-RJ e a ABASH Pró-Saúde,

foram estabelecidas as metas quantitativas e qualitativas, bem como a metodologia de apuração dicotômica de

seu cumprimento, ou não, pela Organização Social e dos valores a que teria direito a receber, de acordo com a

pontuação alcançada.

Conforme Edital de Seleção Nº 004/2012, no item 6.1.1: no primeiro mês de atividade da Organização

Social contratada, a produção assistencial não será objeto de cobrança de meta, por ser correspondente a fase de

implantação do Contrato de Gestão. Para este mês inicial, considera-se o mês de fevereiro de 2013, visto que as

atividades de assistência começaram em 04 de fevereiro de 2013.

Visando o sucesso e a transparência da parceria firmada entre a Pró-Saúde e a SES-RJ na melhoria da

qualidade dos serviços prestados aos usuários do SUS, relatamos abaixo os resultados e nossas considerações sobre

as metas quantitativas e qualitativas.

PRODUÇÃO ASSISTENCIAL HOSPI-

TALAR

LEITOS META SAÍDOS/MES FEVEREIRO MARÇO

UTI ADULTO 1 13 27 26 68

UTI ADULTO 2 24 50 59 72

Considerar no número de saídos no mês de fevereiro na UTI Adulto 1, que a efetiva abertura dos 13 leitos

desta unidade, ocorreu no dia 07 de fevereiro.

Desta forma, verifica-se o cumprimento na sua integralidade das metas quantitativas para o mês de março.

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5 -METAS QUALITATIVAS

TAXA DE MORTALIDADE META FEVEREIRO MARÇO

UTI ADULTO 1 SMR < OU = 1,5 xxx xxx

UTI ADULTO 2 SMR < OU = 1,5 xxx xxx

O índice apurado para obtenção da taxa SMR, só poderá ser avaliado com a implantação do programa

EPIMED, que possui cronograma de treinamento no mês de abril de 2013 e apuração inicial em maio de 2013.

Os índices de gravidade têm como objetivo principal a descrição quantitativa do grau de disfunção orgâ-

nica de pacientes gravemente enfermos, cuja gravidade é traduzida em valor numérico a partir das alterações

clínicas e laboratoriais existentes ou do tipo/número de procedimentos utilizados, permitindo a avaliação de de-

sempenho da Unidade de Terapia Intensiva e da eficiência do tratamento realizado. Para o cálculo do índice

denominado APACHE II são utilizadas 12 variáveis clínicas, fisiológicas e laboratoriais padronizadas, pontuadas de

zero a quatro, conforme o grau de desvio da normalidade apresentado; além desses, os pontos são atribuídos à

idade, presença de doença crônica e variáveis fisiológicas, cuja soma fornece uma pontuação final que permite

calcular o risco de óbito para o paciente.

As médias APACHE II calculadas para as Unidades de Terapia Intensiva são as seguintes:

MÉDIA APACHE II FEVEREIRO MARÇO

UTI ADULTO 1 15 14,87

UTI ADULTO 2 17,3 14,35

Pacientes com escore APACHE II igual ou superior a 17 pontos a mortalidade é significativamente maior

quando comparados aqueles com valores menores.

Abaixo quadro demonstrativo dos escores APACHE II, acima de 17, na admissão do paciente na Unidade

de Terapia Intensiva:

MÉDIA APACHE II NA ADMISSÃO NA UTI MARÇO

UTI ADULTO 1 37,5%

UTI ADULTO 2 39,5%

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TEMPO DE PERMANÊNCIA META FEVEREIRO MARÇO

UTI ADULTO 1 < OU = 14 dd 8,85 4,93

UTI ADULTO 2 < OU = 14 dd 10,71 9,47

Meta cumprida no mês de março, onde os valores apresentados para o tempo de permanência foi inferior a 14

dias.

Fatores que interferem no tempo de permanência:

_ Leitos disponíveis nas unidades de internação;

_ Recebimento de pacientes em situação classificada como muito críticos;

_ Pacientes com índice de escore de gravidade altos.

TEMPO DE REINTERNAÇÃO EM 24 HO-

RAS META FEVEREIRO

MARÇO

UTI ADULTO 1 < 20% 0 1,47%

UTI ADULTO 2 < 20% 0 0

Meta de março cumprida, devido a não ocorrência de reinternações no período de até 24 horas da transferência

na UTI Adulto 2 e 1(uma) reinternação dentro das 24 horas na UTI Adulto 1.

DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE PNEUMO-

NIA ASSOCIADA A VENTILIAÇÃO MECÂ-

NICA

META MARÇO

UTI ADULTO 1 < 15% 24,63%

UTI ADULTO 2 < 15% 16,43%

DENSIDADE DE INC.DE INF. PRIMÁRIA DA

CORRENTE SANGUÍNEA RELACIONADA

AO ACESSO VASCULAR CENTRAL

META MARÇO

UTI ADULTO 1 < 2% 6,27%

UTI ADULTO 2 < 2% 9,98%

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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DENSIDADE DE INC.DE INF. DO TRATO URINÁ-

RIO RELACIONADA A CATETER VESICAL META MARÇO

UTI ADULTO 1 < 2% 3,04

UTI ADULTO 2 < 2% 6,45

QUADRO RESUMO DE METAS METAS FEVEREIRO MARÇO

META SAÍDOS/MÊS UTI ADULTO 1 27 26 68

META SAÍDOS/MÊS UTI ADULTO 2 50 59 72

TAXA DE MORTALIDADE UTI ADULTO 1 SMR < OU

= 1,5 xxx xxx

TAXA DE MORTALIDADE UTI ADULTO 2 SMR < OU

= 1,5 xxx xxx

TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NA UTI ADULTO 1 < OU = 14

dd 8,85 4,93

TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NA UTI ADULTO 2 < OU = 14

dd 10,71 9,47

TEMPO DE REINTERNAÇÃO EM 24 HORAS NA UTI

ADULTO 1 < 20%

0 1,47%

TEMPO DE REINTERNAÇÃO EM 24 HORAS NA UTI

ADULTO 2 < 20%

0 0

DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA ASSOCI-

ADA A VENTILIAÇÃO MECÂNICA NA UTI ADULTO 1 < 15% _ 24,63%

DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA ASSOCI-

ADA A VENTILIAÇÃO MECÂNICA NA UTI ADULTO 2 < 15% _ 16,43%

DENSIDADE DE INC.DE INF. PRIMÁRIA DA CORRENTE

SANGUÍNEA RELACIONADA AO ACESSO VASCULAR

CENTRAL NA UTI ADULTO 1

< 2% _ 6,27%

DENSIDADE DE INC.DE INF. PRIMÁRIA DA CORRENTE

SANGUÍNEA RELACIONADA AO ACESSO VASCULAR

CENTRAL NA UTI ADULTO 2

< 2% _ 9,98%

DENSIDADE DE INC.DE INF. DO TRATO URINÁRIO RE-

LACIONADA A CATETER VESICAL NA UTI ADULTO 1 < 2% _ 3,04%

DENSIDADE DE INC.DE INF. DO TRATO URINÁRIO RE-

LACIONADA A CATETER VESICAL NA UTI ADULTO 2 < 2% 6,45%

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5.1- OUTROS INDICADORES QUALITATIVOS NÃO PREVISTOS

COMO METAS CONTRATUAIS

MÉDIA PACIENTE/DIA LEITOS FEVEREIRO MARÇO

UTI ADULTO 1 13 15,25 10,81

UTI ADULTO 2 24 22,57 22

TAXA DE OCUPAÇÃO LEITOS FEVEREIRO MARÇO

UTI ADULTO 1 13 84,23% 83,13%

UTI ADULTO 2 24 92,86% 91,67%

NÚMERO DE INTERNAÇÕES

LEITOS

FEVEREIRO

MARÇO

UTI ADULTO 1 13 39 69

UTI ADULTO 2 24 64 70

PANORAMA PACIENTES INTERNADOS

NO MÊS DE MARÇO

UTI 1

UTI 2

ADMISSÕES 69 70

VENTILAÇÃO MECÂNCIA INVASIVA 50,37% 65,46%

DIAGNÓSTICOS CLÍNICOS 49,38% 57,14%

DIAGNÓSTICOS CIRÚRGICOS 50,72% 42,86%

> 70 ANOS 33,3% 25,7%

< 50 ANOS 34,78% 40%

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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MORTALIDADE POR PROCEDÊNCIA NO

MÊS DE MARÇO

UTI 1

UTI 2

PACIENTES CLÍNICOS 61,7% (21 PACIENTES) 55% (22 PACIENTES)

PACIENTES CIRÚRGICOS 28,57 (10 PACIENTES) 20% (6 PACIENTES)

5.2- CENTRO CIRÚRGICO

5.2.1- ANESTESIOLOGIA

NÚMERO DE ANESTESIAS MARÇO

URGÊNCIA 213

ELETIVA 235

TOTAL 448

ANESTESIAS POR TIPO MARÇO

GERAL 229

RAQUIDIANA 158

LOCAL 52

LOCAL + SEDAÇÃO 14

GERAL + RAQUIDIANA 7

GERAL + PERIDURAL 10

B.P. BRAQUIAL 27

B.P. BRAQUIAL + GERAL 11

SEDAÇÃO 30

TOTAL 538

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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5.2.2- NEUROLOGIA

NÚMERO DE CIRURGIAS MARÇO

URGÊNCIA 32

ELETIVA 3

TOTAL 35

5.3- RECURSOS HUMANOS

Quadro demonstrativo dos recursos humanos contratados pela Pró Saúde.

RECURSOS HUMANOS FEVEREIRO MARÇO

MÉDICOS 46 81

ALMOXARIFE 1 1

ASSISTENTE CONTÁBIL 1

ASSISTENTE DE DEPARTAMENTO PESSOAL 1 1

ASSISTENTE FINANCEIRO 1 1

ASSISTENTE SOCIAL 2 3

AUXILIAR ADMINISTRATIVO 2 7

AUXLIAR DE ALMOXARIFADO 2 2

AUXILIAR DE DEPARTAMENTO PESSOAL 1 1

AUXILIAR DE FARMÁCIA 8 8

COORDENADOR CONTÁBIL 1

COORDENADOR DE ENFERMAGEM 2 2

COORDENADOR DE FARMÁCIA 1 1

COORDENADOR FINANCEIRO 1

COORDENADOR DE FISIOTERAPIA 1 1

COORDENADOR MÉDICA 2 3

COORDENADOR DE NUTRIÇÃO 1 1

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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DIRETOR 1 2

ENFERMEIRO 47 46

FARMACÊUTICO 3 3

FISIOTERAPEUTA 25 25

FONOAUDIÓLOGO 3

NUTRICIONISTA 3 3

OFFICE BOY 1

PSICÓLOGO 2 2

TÉCNICO DE ENFERMAGEM 154 158

Total 306 359

MÉDICOS ADMITIDOS EM MARÇO

Matricula Nome Data Admis. Descricao LOCAL DE ATUAÇÃO

000316 ALCIMAR DE SOUZA DA CONCEICAO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000309 ALEXANDER CABRAL 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000321 ALTEMIR ANDRADE GALAVOTTI 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000318 ANA CLARA BARCELOS R XISTO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000320 ANA LUCIA GONDIM MONTENEGRO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000357 CELIO ROBERTO VIEIRA CAMPOS 11/03/2013 MEDICO (A) CTI

000324 CHRISTIAN CANDIDO FERREIRA 01/03/2013 MEDICO (A) NEUROLOGIA

000322 CLAUDIA RAMOS DO NASCIMENTO 01/03/2013 MEDICO (A) CTI

000325 EDUARDO BORGES MOUSSE 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000326 EDUARDO H DA S DE LIMA E SILVA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000327 EDUARDO HOTTZ DE ARAUJO COSTA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000328 ELISA GANEO DE LEMOS 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000314 ELIVALDA DE FRANCO CHAVES 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000329 ERIKA ATAIDE GOMES 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000330 FABIANO DOS SANTOS GONCALVES 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000331 FELIPE LEAL DARZE 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000353 FERNANDO BASTOS MENDES 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000333 IGOR RIBEIRO MONTENEGRO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000334 JOSE CARLOS M VIANNA DE SOUZA 01/03/2013 MEDICO (A) NEUROLOGIA

000335 KATIA DA SILVA TEIXEIRA PINTO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000336 LUCIANA REIS RIBAS PEREIRA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000308 LUIZ CARLOS ALMEIDA DA SILVA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000337 MARCELO NUNES AFONSO TEIXEIRA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000338 MARCO ANTONIO PEREIRA MARINHO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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000350 MARIA APARECIDA DINIZ SATHLER 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000343 MICHELE ALEXANDRE BASTOS 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000340 PAULO ROBERTO LOBATO DE FARIA 01/03/2013 MEDICO (A) NEUROLOGIA

000354 RAFAEL DO REGO BARROS B CUNHA 03/03/2013 MEDICO (A) NEUROLOGIA

000339 RODRIGO COLONNA BOLLIGER 01/03/2013 MEDICO (A) NEUROLOGIA

000346 SADY THURLER DE MENDONCA NETO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000341 SAMMUEL C DE CARVALHO PINHEIRO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000342 SAMUEL NAVARRO ABREU 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000311 SANDRA DA SILVA LOUREIRO 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000310 SILVIA MARIA MESQUITA CORREA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000352 VIVIANE RODRIGUES DOS SANTOS 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

000348 WLADIMIR UCHOA COSTA 01/03/2013 MEDICO (A) ANESTESISTA

DEMITIDOS EM MARÇO

Matricula Nome Data Admis. Função Local de atuação

000153 FLORA DE ARAGON M BAPTISTA 07/02/2013 Medico CTI

5.3- EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

5.3.1- ENFERMAGEM

Atividades desenvolvidas pela Enfermagem no mês de março de 2013:

Participação da Gerência de Enfermagem do HEGV na reunião com as enfermeiras Ivanete Prestes

Roberti e Rejane Almeida para levantamento de documentos já construídos e documentos a serem

implantados no âmbito assistência da enfermagem;

Participação na reunião com o Diretor Miguel e Diretor Médico Dr. Ederlon tendo como pauta a

elaboração de listagem de materiais necessários para prestação de serviços assistenciais de qua-

lidade;

Reunião com a Coordenação de Fisioterapia para adequação de itens importantes e relevantes

para uma assistência de qualidade, abordando a construção de instrução de trabalho de técnicas

realizadas pela enfermagem e fisioterapia;

Construção e revisão das instruções de trabalho da Enfermagem;

Construção do organograma juntamente com a descrição de cargos dos níveis hierárquicos da en-

fermagem;

Construção dos Mapas de Processos da Unidade de Terapia Intensiva e Centro Cirúrgico discrimi-

nando os indicadores de avaliação de cada unidade;

Construção e implantação do formulário do Carro de Emergência das UTI´s juntamente com a Co-

ordenação Médica para garantia de uma assistência rápida e de qualidade ao paciente critico;

Reunião com a CCIH do HEGV tendo como pauta a solicitação de treinamentos sobre lavagem das

mãos, uso dos capotes e algumas normas e rotinas importantes do setor. Solicitado também parecer

técnico em relação ao uso de capotes em todos os leitos conforme orientação passada pela CCIH,

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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sabendo-se que o uso dos mesmos é indicado nos cuidados dos pacientes colonizados por germes

multirresistentes;

Construção e implantação do formulário de Anotação de Enfermagem, que contempla itens como

sinais vitais e alguns parâmetros mensuráveis de grande relevância para monitorização e continui-

dade da assistência prestada;

Construído e implantado Check List do Box do paciente de UTI para padronização e controle dos

materias e equipamentos.

Adequação do Formulário de Controle de Temperatura da Geladeira;

5.3.2- NUTRIÇÃO

Consumo de dietas enterais. Foram consumidos neste período em média 27 L /dia, totalizando 840L de die-

tas através de 1118 unidades, as quais especificadas no gráfico 1.

Consumo de refeições - pacientes

Foram consumidos um total de 463 refeições, as quais: 80 desjejuns, 19 colações, 104 almoços, 88

merendas, 89 jantares, 83 ceias. O perfil de dietas consumidas através das refeições supracitadas segue

abaixo no gráfico 2, sendo N (normal), B (branda), P (pastosa), SL (semi-líquida), DB (para diabetes), 40g

PTN (hipoprotéica), Hipol (hipolipídica), 2g (hipossódica), SR (sem-resíduo).

Consumo de dietas pelo lactário

Na tabela 1, pode-se verificar o consumo de dietas e suplementos dietéticos do período supracitado

e na tabela 2, o total de módulos de nutrientes.

126

177 184

4221 12

172,5

27,5 3147

Gráfico 1. Dietas enterais - consumo MAR 13

Total (L)

0

128

5548 60

82

0 5

4936

Gráfico 2. Consumo por cardápio - MAR 13

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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TABELA 1. CONSUMO TOTAL DE DIETAS E SUPLEMENTOS DIETÉTICOS

Dieta Qtde (g/mL) ud

Líquida de prova 200 25

Líquida de prova espessada 200 26

Líquida espessada DB 2g Padrão 41

Líquida espessada Padrão 30

Líquida espessada 2g Padrão 10

Mistura nutritiva 200 18

Mistura nutritiva SR 1 200 1

Mistura nutritiva SR 2 200 8

Vitamina de fruta 200 8

Mingau de cremogema 200 1

Mingau de cremogema 100 1

Mingau outros 200 2

Iogurte Pote 15

Água espessada 200 8

Suco espessado 200 9

Leite com nescau 200 3

Leite com nutren 200 7

Leite com sorvete 200 8

Suco de fruta 200 3

Sopa batida 200 1

Sopa batida 100 2

Creme de fruta 200 22

Água 200 7

TABELA 2. CONSUMO DE MÓDULOS DE NUTRIENTES

Dieta Qtde (g/mL) Total (g/mL)

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

Página 17

Resource Protein 6 19

Fibermais 10 11

Calogen 30 35

5.3.3- FONOAUDIOLOGIA

PRODUÇÃO MARÇO

NÚMERO DE AVALIAÇÕES 36

NÚMERO DE ATENDIMENTOS 94

NÚMERO DE ALTAS DE FONOAUD. 10

5.3.4- PSICOLOGIA

Resumo das atividades desenvolvidas pela equipe de psicologia no mês de fevereiro:

Suporte e acolhimento ás famílias dos pacientes internados.

Suporte e acolhimento ao paciente consciente.

Atendimento psicológico e intervenções a medida que as condições do paciente permitam.

Encaminhamentos pós alta para a continuidade do tratamento psicológico.

5.3.5- SERVIÇO SOCIAL

Resumo das atividades desenvolvidas pela equipe de serviço social no mês de fevereiro:

Acolhimento aos familiares dos pacientes internados.

Orientações quanto a rotina das UTIs.

Orientações quanto aos direitos previdenciários e direitos sociais aos familiares dos pacientes inter-

nados e/ou paciente consciente.

Encaminhamentos para a rede de proteção social.

Identificação de pacientes internados sem cadastro, por falta de documentos de identificação.

5.3.6- FISIOTERAPIA

Resumo das atividades desenvolvidas pela equipe de fisioterapia no mês de fevereiro:

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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PRODUÇÃO MARÇO

ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 988

ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 1132

ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 1104

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo do mês de março, objetivou-se dar segmento as sistematizações dos processos de assistência,

revisões e implantações de protocolos. O foco voltou-se para a operacionalização das UTI´s, iniciando-se as tra-

tativas com foco na qualidade.

Foi também um mês de busca de adequações estruturais. Não obtivemos êxito após inúmeras tentativas

de adquirir uma internet indicada à implantação dos programas de gestão. Após sofrermos pela falta de inte-

resse ou, condições das operadoras, de propiciar uma banda larga de qualidade, buscamos alternativas no mer-

cado, como sistema via rádio, porém ainda sem sucesso.

O impedimento do uso da área externa tem dificultado sobremaneira a organização da atividade admi-

nistrativa e assistencial, visto que a adequação das equipes e espaços, passa pela transferência das áreas inaces-

síveis.

Durante o mês de março, apesar de evoluirmos em relação ao mês de fevereiro no que tange a obtenção

de indicadores de infecção hospitalar junto a CCIH do HEGV, enfrentamos ainda dificuldades decorrentes princi-

palmente da falta de médico infectologista na equipe da CCIH do Hospital. Cabe lembrar também que tratamos

com ressalva os percentuais indicados como infecção adquirida na UTI, dado ao fato que o levantamento foi rea-

lizado quando do ingresso do paciente na UTI, não garantindo que o mesmo tenha sido colonizado na UTI ou em

outra unidade de pré-internação.

Apesar das situações adversas acima citadas, a assistência prestada aos pacientes foi desenvolvida

de forma adequada, humanizada e eficiente. Sendo que taxa de ocupação continua no nível próximo a ca-

pacidade máxima e com a taxa de permanência satisfatoriamente inferior a meta.

PRESTAÇÃO DE CONTAS MARÇO 2013

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ANEXOS 1. Notas fiscais das Aquisições e Serviços realizadas no mês;

2. Folha de Pagamentos;

3. Balancete;

4. Extratos Bancários;

5. Cópia dos contratos assinados com empresas prestadoras de Serviços assinados no

mês.

6. Produção Mensal