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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011 Ananindeua-PA, 30/03/2011

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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011

Ananindeua-PA, 30/03/2011

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Ministério da Saúde (MS)

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Instituto Evandro Chagas (IEC)

Assessoria de Planejamento (ASPLAN)

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011

Relatório de Gestão apresentado ao Tribunal de Contas da União como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 57/2008 e nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 108/2010 e da Portaria TCU nº 123/2011.

Ananindeua-PA, 30/03/2011

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© 2012, MS/SVS/Instituto Evandro Chagas

Presidente da República

Dilma Rouseff

Ministro da Saúde (MS) Alexandre Rocha dos Santos Padilha

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Secretário-Executivo

Jarbas Barbosa da Silva Júnior

Instituto Evandro Chagas IEC Diretora

Elisabeth Conceição de Oliveira Santos

Serviços, Seções e Unidades de Apoio

João Carlos Lopes da Silva

Serviço de Administração

Gilberta Bensabath

Serviço de Epidemiologia

Margarete Maria de Figueiredo Garcia

Serviço de Recursos Humanos

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos

Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas

Maria Luiza Lopes

Seção de Bacteriologia e Micologia

Raimundo Bahia Pantoja

Seção de Criação e Produção de Animais de Lab.

Manoel do Carmo Pereira Soares

Seção de Hepatologia

Iracina Maura de Jesus

Seção de Meio Ambiente

Sebastião Aldo da Silva Valente

Seção de Parasitologia

Manoel Gomes da Silva Filho

Seção de Patologia

Alexandre da Costa Linhares

Seção de Virologia

Vânia Barbosa da Cunha Araújo

Biblioteca

Nelson Veiga Gonçalves

Laboratório de Geoprocessamento

José António Picanço Diniz Junior

Laboratório de Microscopia Eletrônica

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Consolidação do relatório Assessoria de Planejamento

Maria do Perpétuo Socorro Gonçalves dos Santos

Normalização e editoração Biblioteca do IEC

Colaboração O conteúdo do relatório é de autoria dos Serviços, Seções e Unidades de apoio à Pesquisa.

S E R V I Ç O S

Serviço de Administração

Serviço de Epidemiologia

Serviço de Recursos Humanos

S E Ç Õ E S C I E N T Í F I C A S

Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas

Seção de Bacteriologia e Micologia

Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório

Seção de Hepatologia

Seção de Meio Ambiente

Seção de Parasitologia

Seção de Patologia

Seção de Virologia

U N I D A D E D E A P O I O A P E S Q U I S A

Biblioteca

Laboratório de Geoprocessamento

Laboratório de Microscopia Eletrônica

Instituto Evandro Chagas (Ananindeua PA)

Relatório de Gestão 2011. Ananindeua, 2012.

260 f.: il.

1. Relatório anual. 2. Gestão em saúde. 3. Institutos Governamentais de Pesquisa. I . Título.

CDU: 061.6 (075)

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Sumário

Introdução ....................................................................................................................................................................... 27 1 Informações de identificação do IEC........................................................................................................................ 31 1.1 Unidades do IEC ........................................................................................................................................................32

1.1.1 Unidades de assistência direta à Diretoria.........................................................................................................32 1.1.2 Unidades Técnico-Administrativas ...................................................................................................................32 1.1.3 Unidades Técnicas de Apoio .............................................................................................................................32 1.1.4 Unidades Técnico-Científicas............................................................................................................................32

2 Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira do IEC considerando o atingimento dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em projetos e atividades, contemplando .......................................................................................................................................... 33

a) Responsabilidades institucionais do IEC ................................................................................................................ 33 I Competência Institucional ..........................................................................................................................................33 II Objetivos estratégicos ...............................................................................................................................................34

b) Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais ........................................................................ 35 b.1 Atenção à Saúde.........................................................................................................................................................36

b.1.1 Ações desenvolvidas na área de doenças hepáticas ..........................................................................................36 b.1.1.1 Realizações.................................................................................................................................................36

b.1.1.1.1 Exames realizados em apoio à pesquisa.............................................................................................36 b.1.1.1.2 Exames para confirmação diagnóstica ...............................................................................................37 b.1.1.1.3 Investigações de campo ......................................................................................................................37

b.1.2 Estudos relativos às arboviroses e febres hemorrágicas ...................................................................................37 b.1.2.1 Realizações.................................................................................................................................................37

b.1.2.1.1 Pesquisa de anticorpos para Arbovirus...............................................................................................38 b.1.2.1.1.1 Inibição da hemaglutinação (IH) .....................................................................................................38 b.1.2.1.1.2 Ensaio imunoenzimático (ELISA) para Hantavirus........................................................................39 b.1.2.1.1.3 Pesquisa de arbovírus.......................................................................................................................41 b.1.2.1.1.4 Identificação de espécimes hematófagos ........................................................................................43 b.1.2.1.1.5 Produção de imunobiológicos .........................................................................................................44 b.1.2.1.1.6 Diagnóstico de raiva ........................................................................................................................44 b.1.2.1.1.7 Inovações Tecnológicas...................................................................................................................46 b.1.2.1.1.8 Desenvolvimento de testes moleculares..........................................................................................48 b.1.2.1.1.9 Elucidação diagnóstica ....................................................................................................................48

b.1.3 Ações relativas à Vírus ......................................................................................................................................49 b.1.3.1 Realizações.................................................................................................................................................49

b.1.3.1.1 Rotavírus .............................................................................................................................................50 b.1.3.1.1.1 Estudo caso-controle para avaliar a efetividade da vacina Rotarix® na prevenção de

gastroenterite grave por rotavírus (SGE por RV) entre crianças hospitalizadas nascidas após 6 de março de 2006 e com pelo menos 12 semanas de idade, em Belém, no Brasil ..................50

b.1.3.1.1.2 Avaliação clínica, epidemiológica e molecular das diarreias por agentes virais e parasitários entre crianças da comunidade quilombola do Abacatal, município de Ananindeua, Pará .........55

b.1.3.1.1.3 Pesquisa de rotavírus em aves criadas na mesorregião metropolitana de Belém, Pará .................56 b.1.3.1.1.4 Rotavírus em neonatos diarréicos e não diarreicos hospitalizados em Belém, Pará......................57 b.1.3.1.2 Pesquisa de astrovírus, norovírus, sapovírus e adenovírus ................................................................57 b.1.3.1.2.1 Estudos envolvendo seres humanos ................................................................................................57 b.1.3.1.3 Pesquisa de enterovírus e vigilância das paralisias flácidas agudas ..................................................61 b.1.3.1.3.1 Exames realizados em apoio à pesquisa e vigilância epidemiológica............................................61 b.1.3.1.4 Vírus respiratórios...............................................................................................................................63 b.1.3.1.4.1 Caracterização molecular das cepas de Vírus Respiratório Sincicial (VRS) e

Metapneumovirus Humano (HMPV) detectadas em pacientes hospitalizados com infecção respiratória aguda (IRA) na cidade de Belém, Pará, Brasil .........................................................65

b.1.3.1.4.2 Identificação molecular de cepas de Coronavírus Humanos (HCoV) associadas à infecção respiratória aguda (IRA) na cidade de Belém, Pará, Brasil .........................................................65

b.1.3.1.4.3 Perfil de resistência das cepas de vírus Influenza A circulantes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil ........................................................................................................................................66

b.1.3.1.5 Papilomavírus......................................................................................................................................66 b.1.3.1.5.1 Associação do Papilomavírus Humano (HPV) no carcinoma de células escamosas da mucosa

oral em pacientes da cidade Belém ..............................................................................................66 b.1.3.1.5.2 Pesquisa da infecção por HPV em pacientes com carcinoma de pênis no Estado do Pará............67 b.1.3.1.5.3 Outras Ações ....................................................................................................................................68 b.1.3.1.6 Retrovírus............................................................................................................................................68

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b.1.3.1.6.1 Vírus linfotrópico humano de células T ..........................................................................................68 b.1.3.1.7 HIV......................................................................................................................................................70 b.1.3.1.8 Parvovírus B19 e herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6).....................................................................71 b.1.3.1.8.1 Parvovírus B19, Herpesvirus humano tipo 6 (HHV-6) e as Viroses Exantemáticas)....................71 b.1.3.1.9 Vírus de Epstein-Barr (EBV)..............................................................................................................73 b.1.3.1.10 Vírus da varicela-zóster ....................................................................................................................75 b.1.3.1.11Cultivos celulares...............................................................................................................................76 b.1.3.1.11.1 Linha de produção..........................................................................................................................76 b.1.3.1.11.2 Apoio à Rede de Vigilância Nacional das Paralisias Flácidas Agudas ........................................76 b.1.3.1.11.3 Apoio à vigilância da influenza.....................................................................................................77 b.1.3.1.11.4 Laboratório de Cultivo Celular e Apoio aos Projetos de Pesquisa Executados na Virologia......77

b.1.4 Ações que envolvem bactérias e micoses..........................................................................................................78 b.1.4.1 Realizações.................................................................................................................................................78

b.1.4.1.1 Exames Realizados em Apoio a Pesquisa ..........................................................................................78 b.1.4.1.1.1 Laboratório de Biologia Molecular .................................................................................................78 b.1.4.1.1.2 Laboratório de Micologia ................................................................................................................79 b.1.4.1.2 Exames Realizados para Elucidação Diagnóstica..............................................................................80 b.1.4.1.2.1 Laboratório de Micobactérias ..........................................................................................................80 b.1.4.1.2.2 Laboratório de Leptospirose............................................................................................................80 b.1.4.1.2.3 Laboratório de Biologia Geral .........................................................................................................80 b.1.4.1.2.4 Laboratório de Biologia Molecular .................................................................................................82 b.1.4.1.2.5 Laboratório de Micologia ................................................................................................................82 b.1.4.1.2.6 Laboratório de Enteroinfecções.......................................................................................................83 b.1.4.1.2.7 Laboratório de Hanseníase ..............................................................................................................84 b.1.4.1.2.8 Laboratório de DST/Tracoma..........................................................................................................84

b.1.5 Ações de estudos parasiotológicos ....................................................................................................................87 b.1.5.1 Malacologia................................................................................................................................................87 b.1.5.2 Esquistossomose ........................................................................................................................................89

b.1.5.2.1 Biologia celular ...................................................................................................................................90 b.1.5.3 Protozooses intestinais ...............................................................................................................................91

b.1.5.3.1 Toxocaríase humana ...........................................................................................................................91 b.1.5.3.2 Amebiase.............................................................................................................................................92 b.1.5.3.2.1 Cooperação Técnico-Científica com Instituições Parceiras ...........................................................92

b.1.5.4 Toxoplasmose.............................................................................................................................................92 b.1.5.4.1 Material biológico produzido .............................................................................................................93 b.1.5.4.2 Parcerias firmadas para o desenvolvimento de projetos oficiais ou não ...........................................93 b.1.5.4.3 Dificuldades ........................................................................................................................................93

b.1.5.5 Malária Pesquisas Básicas ......................................................................................................................93 b.1.5.5.1 Exames realizados em apoio a pesquisa.............................................................................................93 b.1.5.5.1.1 Entomologia .....................................................................................................................................93 b.1.5.5.1.2 Parasitos ...........................................................................................................................................94

b.1.5.6 Doença de Chagas ......................................................................................................................................95 b.1.5.6.1 Exame em humanos ............................................................................................................................95 b.1.5.6.1.1 Exames sorológicos .........................................................................................................................95 b.1.5.6.1.2 Exames parasitológicos....................................................................................................................95 b.1.5.6.2 Exames em animais coletados em campo ..........................................................................................96 b.1.5.6.2.1 Triatomíneos coletados em campo ..................................................................................................96

b.1.5.7 Malária Ensaios clínicos .........................................................................................................................96 b.1.5.8 Leishmanioses ............................................................................................................................................98 b.1.5.9 Imunologia..................................................................................................................................................99

b.1.5.9.1 Realizações........................................................................................................................................100 b.1.5.9.2 Resultados Alcançados .....................................................................................................................100 b.1.5.9.2.1 Projetos...........................................................................................................................................100 b.1.5.9.2.2 Número de Exames Realizados em Apoio à Pesquisa em 2011...................................................103

b.1.6 Ações de estudos ambientais ...........................................................................................................................103 b.1.6.1 Linhas de Pesquisa ...................................................................................................................................103

b.1.6.1.1 Estudos da exposição ao mercúrio em populações amazônicas em áreas impactadas e em áreas controle ...........................................................................................................................................103

b.1.6.1.1.1 Avaliação Continuada das Crianças da Região do Tapajós Quanto a Exposição ao Mercúrio, Itaituba-Pa.....................................................................................................................................103

b.1.6.1.1.2 Impactos do Mercúrio na Saúde de Populações Amazônicas: Implicações para a Vigilância em Saúde Ambiental...........................................................................................................................103

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b.1.6.1.2 Impactos ambientais e saúde nos processos industriais e minerários..............................................104 b.1.6.1.2.1 Interações de Vigilância Ambiental em Saúde na Área Industrial e Portuária dos municípios

de Abaetetuba e Barcarena .........................................................................................................104 b.1.6.1.2.2 Estudo da poluição atmosféricas das áreas industriais e portuárias do município de Barcarena.106 b.1.6.1.3 Microorganismos, meio ambiente e saúde .......................................................................................108 b.1.6.1.3.1 Citomegalovírus - diversidade genética e pesquisa de resistência antiviral em pacientes

imunodeficientes.........................................................................................................................108 b.1.6.1.3.2 Incidência e prevalência da citomegalovirose em pacientes com câncer do Hospital Ophir

Loyola .........................................................................................................................................108 b.1.6.1.3.3 Estudo Epidemiológico de Torch em Gestantes e Mulheres em Idade Fértil no Município de

Juruti............................................................................................................................................109 b.1.6.1.3.4 Morbimortalidade da citomegalovirose e pesquisa de resistência antiviral em pacientes com

Aids .............................................................................................................................................112 b.1.6.1.3.5 Dinâmica do fitoplâncton de uma região portuária e industrial no estado do Pará, Brasil ..........112 b.1.6.1.3.6 Avaliação da Qualidade da Água Destinada ao Consumo Humano no principal manancial de

abastecimento de Belém - Pa, Brasil ..........................................................................................113 b.1.6.1.3.7 Uso do Fitoplancton como Bioindicador da Qualidade da Água em uma àrea Industrial no

Estado do Pará, Brasil.................................................................................................................114 b.1.6.1.3.8 Zooplâncton como Indicador da Qualidade Ambiental em uma Região portuária no Estado do

Pará, Brasil ..................................................................................................................................114 b.1.6.1.3.9 Cianobactérias Dinâmica do fitoplâncton de uma região portuária e industrial no estado do

Pará, Brasil ..................................................................................................................................115 b.1.6.1.3.10 Variação Horizontal e Vertical do Fitoplâncton da lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí

(Pará, Brasil) ...............................................................................................................................116 b.1.6.1.3.11 Caracterização da Diversidade Molecular de Cianobactéias na Região de Abaetetuba e

Barcarena - Pará, Amazônia, Brasil ...........................................................................................117 b.1.6.1.3.12 Bioprospecção de Moléculas Protéicas de Cianobactérias do Rio Pará - Barcarena, Pará,

Amazônia, Brasil ........................................................................................................................117 b.1.6.1.4 Citogenética humana.........................................................................................................................118 b.1.6.1.4.1 Implantação de exames Cariotípicos por Hibridização in situ em casos encaminhados pelo

SUS ao laboratório de Citogenética Humana e Médica da Universidade Federal do Pará ......118 b.1.6.1.4.2 Estabelecimento de culturas celulares e do perfil citogenético de diferentes grupos de

complementação da Anemia de Fanconi....................................................................................119 b.1.6.1.4.3 Rede Brasileira de Referência e Informação em Síndromes de Microdeleção (RedeBRIM)......119 b.1.6.1.4.4 Comparação do efeito mutagênico do metilmercúrio em fibroblastos e células de glioma

humano através do ensaio cometa e teste do micronúcleo ........................................................119 b.1.6.1.5 Ações de vigilância e apoio laboratorial ..........................................................................................120 b.1.6.1.5.1 Vigilância Ambiental para Cólera na Região Metropolitana de Belém-PA no ano de 2011.......120 b.1.6.1.5.2 Análises realizadas na rotina do Laboratório de Microbiologia Ambiental, durante o ano de

2011.............................................................................................................................................121 b.1.6.1.5.3 Monitoramento da qualidade físico-química da água de consumo humano e água superficial

nos Portos de Belém e Terminal Petroquímico de Miramar......................................................121 b.1.6.1.5.4 Monitoramento da qualidade físico-química da água superficial e residuária da Empresa

Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária .................................................................................123 b.1.6.1.5.5 Monitoramento da qualidade físico-química da água superficial e residuária do Hospital

Rede Sarah ..................................................................................................................................123 b.1.6.1.6 Outras ações por laboratório.............................................................................................................124 b.1.6.1.6.1 Laboratório de Toxicologia ...........................................................................................................124 b.1.6.1.6.2. Laboratório de Microbiologia Ambiental.....................................................................................129 b.1.6.1.6.3 Laboratório de Virologia ...............................................................................................................129 b.1.6.1.6.4. Laboratório de Cultura de Tecidos ...............................................................................................132 b.1.6.1.7 Instituições parceiras.........................................................................................................................133 b.1.6.1.7.1 Locais ou regionais ........................................................................................................................133 b.1.6.1.7.2 Nacionais........................................................................................................................................133 b.1.6.1.7.3 Internacionais .................................................................................................................................133

b.1.7 Investigações anatomopatológicas...................................................................................................................133 b.1.7.1 Realizações...............................................................................................................................................134

b.1.7.1.1 Setor de Análises Clínicas ................................................................................................................134 b.1.7.1.1.1 Serviços ..........................................................................................................................................134 b.1.7.1.2 Setor de Anatomia Patológica ..........................................................................................................134

b.1.7.2 Cooperação Técnico-Científica com Instituições Parceiras....................................................................136 b.1.7.3 Perspectivas ..............................................................................................................................................136

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b.1.8 Investigações Epidemiológicas........................................................................................................................136

b.1.8.1 Realizações...............................................................................................................................................136 b.1.8.1.1 Central de Recebimento de Espécime Biológicos (CEREC)...........................................................137 b.1.8.1.2 Estudos epidemiológicos estratégicos ..............................................................................................139

b.1.9 Atendimento Único a população com queixas não resolvidas pelos Postos de Saúde e LACEN´s ..............140 b.1.9.1 Realizações...............................................................................................................................................141 b.1.9.2 Necessidades atuais do setor....................................................................................................................144

b.2 Promoção da Saúde..................................................................................................................................................144 b.2.1 Qualificação .....................................................................................................................................................144

b.3 Complexo Industrial/Produtivo da Saúde................................................................................................................146 b.3.1 Produção intelectual .........................................................................................................................................146 b.3.2 Orientações.......................................................................................................................................................147 b.3.3 Iniciação Científica ..........................................................................................................................................147

b.3.3.1 Realizações...............................................................................................................................................148 b.3.4 Premiações .......................................................................................................................................................150 b.3.5 Apoio técnico à pesquisa científica .................................................................................................................150

b.3.5.1 Atividades de documentação, informação e memória ............................................................................150 b 3.5.1.1 Resultados alcançados ......................................................................................................................151 b 3.5.1.1.1 Arquivo ..........................................................................................................................................151 b 3.5.1.1.2 Museu.............................................................................................................................................151 b 3.5.1.1.3 Editora ............................................................................................................................................151 b 3.5.1.1.4 Serviço de Biblioteca Eletrônica e Virtual ....................................................................................153

b.3.5.2 Informações georreferenciadas ................................................................................................................160 b.3.5.2.1 Realizações........................................................................................................................................160 b.3.5.2.2 Investigação de campo......................................................................................................................160 b.3.5.2.3 Trabalhos realizados em colaboração/parceria com outras instituições ..........................................161 b.3.5.2.4 Trabalhos realizados em colaboração com outros laboratórios do IEC ..........................................166

b.3.5.3 Animais de Laboratório ...........................................................................................................................168 b.3.5.3.1 Realizações........................................................................................................................................169 b.3.5.3.1.1 Animais produzidos e mantidos no biotério..................................................................................169 b.3.5.3.1.2 Material biológico produzido e distribuído...................................................................................169 b.3.5.3.1.3 Animais produzidos e distribuídos ................................................................................................170

b.4 Força de trabalho em Saúde.....................................................................................................................................171 b.4.1 Capacitação de profissionais para o SUS ........................................................................................................171

b.4.1.1 Curso de longa duração............................................................................................................................171 b.4.1.2 Cursos e/ou treinamentos de curta duração .............................................................................................171 b.4.1.3 Participação em treinamentos internacionais ..........................................................................................171

b.5 Metas da Agenda Estratégica da SVS/MS ..............................................................................................................172 b.6 Apoio administrativo à pesquisa científica .............................................................................................................172

b.6.1 Almoxarifado ...................................................................................................................................................172 b.6.1.1 Realizações...............................................................................................................................................172

b.6.1.1.1 Aquisições no exercício ....................................................................................................................172 b.6.1.1.2 Registros no SICAF de fornecedores inadimplentes .......................................................................173 b.6.1.1.3 Aquisições para o estoque do Almoxarifado....................................................................................173 b.6.1.1.4 Movimentação orçamentária e extra-orçamentária ..........................................................................173 b.6.1.1.4.1 Relatório mensal de movimentação do Almoxarifado (RMA).....................................................173 b.6.1.1.4.2 Aquisições ao MS/SVS/CGLAB...................................................................................................174 b.6.1.1.4.3 Saídas de Consumo........................................................................................................................176 b.6.1.1.4.4 Contrato de fornecimento de gelo seco e gases industriais...........................................................177 b.6.1.1.4.5 Aquisições sustentáveis .................................................................................................................177

c) Programas de Governo sob a responsabilidade do Instituto Evandro Chagas ................................................ 179 I Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade do IEC ...................................................................179 II Execução Física das Ações realizadas pelo IEC ....................................................................................................180

d) Desempenho Orçamentário/Financeiro ................................................................................................................ 181 I - Programação Orçamentária das Despesas ................................................................................................................181 II Execução Orçamentária das Despesas ....................................................................................................................183 III Indicadores de desempenho Institucionais ............................................................................................................192

3 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos........................... 192 4 Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de exercícios anteriores ........................... 192 5 Informações sobre recursos humanos do IEC, contemplando as seguintes perspectivas................................. 193 5.1 Composição do quadro de servidores ativos ...........................................................................................................193

5.1.1 Demonstração da força de trabalho à disposição do IEC................................................................................193

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5.1.2 Situações que reduzem a força de trabalho efetiva do IEC.............................................................................195

5.1.2.1 Quantitativo de Pessoal Cedido ...............................................................................................................195 5.1.2.2 Movimentações ........................................................................................................................................196

5.1.3 Quantificação dos cargos em comissão e das funções gratificadas do IEC ...................................................196 5.1.3.1 Distribuição dos Cargos Comissionados por Unidade............................................................................196

5.1.4 Qualificação do quadro de pessoal do IEC, segundo a idade .........................................................................197 5.1.5 Qualificação do quadro de pessoal do IEC, segundo a escolaridade..............................................................198

5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas ..............................................................................198 5.2.1 Classificação do quadro de servidores inativos do IEC segundo o regime de proventos e de

aposentadoria......................................................................................................................................................198 5.2.2 Demonstração das origens das pensões pagas pelo IEC .................................................................................198

5.2.2.1 Aposentadorias/Pensões...........................................................................................................................199 5.3 Composição do Quadro de Estagiários....................................................................................................................199 5.4 Demonstração do custo de pessoal do IEC .............................................................................................................201 5.5 Terceirização de mão de obra empregada pelo IEC................................................................................................201

5.5.1 Informações sobre terceirização de cargos e atividades do plano de cargo do órgão ....................................202 5.5.2 Autorizações expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para realização de concursos

públicos para substituição de terceirizados..........................................................................................................203 5.5.3 Informações sobre a contratação de serviços de limpeza, higiene e vigilância ostensiva pela unidade........203

5.5.3.1 Materiais abrangidos pelo contrato..........................................................................................................204 5.5.3.2 Pagamentos efetuados no exercício/despesa orçamentária .....................................................................204 5.5.3.3 Equipamentos ..........................................................................................................................................205

5.5.4 Informações sobre a locação de mão de obra para atividades não abrangidas pelo plano de cargo do órgão...................................................................................................................................................................205

5.6 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos..................................................................................................206 5.7 Avaliação de Desempenho.......................................................................................................................................206 5.8 Saúde do Trabalhador ..............................................................................................................................................206

5.8.1 Realizações.......................................................................................................................................................206 5.8.1.1 Vacinação continuada ..............................................................................................................................206 5.8.1.2 Notificação de acidentes ..........................................................................................................................208 5.8.1.3 Parceria .....................................................................................................................................................208

6 Informações sobre transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência ................................................................................................................................................ 209

7 Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIASG e no sistema de Gestão de Convênio, Contratos de repasse e termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto e 2010 ........... 209

8 Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas .......................................................... 209 8.1 Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei nº 8.730/93..............................................................209

9 Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ, contemplando os seguintes aspectos......................................................................................................................................................................... 210 9.1 Estrutura de controles internos do IEC....................................................................................................................210

10 Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº 1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. E informações relacionadas à separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o decreto nº 5.940/2006 .............................................................. 211

10.1 Gestão ambiental e Licitações Sustentáveis na área de TI..........................................................................211 10.2 Resíduos recicláveis.....................................................................................................................................213 10.2.1 Coleta Seletiva Solidária do Lixo.............................................................................................................213 10.2.1.1 Realizações............................................................................................................................................213 10.3 Responsabilidade social...............................................................................................................................214

11 Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da UJ classificado como ........ 214 12 Informações sobre a gestão de tecnologia da Informação (TI) do IEC, contemplando os seguintes aspectos214 12.1 Planejamento da área .............................................................................................................................................215

12.1.1 Estratégicos ....................................................................................................................................................215 12.1.1.1 Reorganização do sistema de telefonia..................................................................................................215 12.1.1.2 Implantação do sistema gerenciador de ambiente laboratorial - GAL .................................................215 12.1.1.3 Projeto data-center .................................................................................................................................215

12.1.1.3.1 Sala de alta disponibilidade (Sala Cofre) .......................................................................................215

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10

12.1.1.3.2 Serviço de reestruturação da rede lógica do backbone principal...................................................216 12.1.1.3.3 Implementação do novo firewall ....................................................................................................216 12.1.1.3.4 Circuito fechado de TV...................................................................................................................216 12.1.1.3.5 IECWAN.........................................................................................................................................216 12.1.1.3.6 CAFE...............................................................................................................................................216 12.1.1.3.7 Projeto bioinformática ....................................................................................................................217 12.1.1.3.8 Aquisição de blade..........................................................................................................................217 12.1.1.3.9 Aquisição de estorage .....................................................................................................................217 12.1.1.3.10 Aquisição de solução de backup...................................................................................................217

12.1.2 Complementares.............................................................................................................................................217 12.1.2.1 Serviço de reestruturação da rede lógica Seção de Patologia ...............................................................217 12.1.2.2 Aquisição de baterias para no- breaks ...................................................................................................218 12.1.2.3 Escola de informática.............................................................................................................................218 12.1.2.4 Realizações.............................................................................................................................................218

12.1.3 Perfil dos recursos humanos envolvidos .......................................................................................................219 12.1.4 Segurança da informação...............................................................................................................................220 12.1.5 Desenvolvimento e produção de sistemas.....................................................................................................220

12.1.5.1 Desenvolvidos em 2011.........................................................................................................................220 12.1.5.1.1 SISHEP Sistema da Seção de Hepatologia .................................................................................220 12.1.5.1.2 Formulário workbio ........................................................................................................................220 12.1.5.1.3 Agendamento de auditórios ............................................................................................................221 12.1.5.1.4 Sistema de help on-line...................................................................................................................221 12.1.5.1.5 Sistemas legados .............................................................................................................................221 12.1.5.1.6 Sistemas em desenvolvimento e aguardando desenvolvimento ....................................................222

12.1.6 Contratação e gestão de bens e serviços de TI ..............................................................................................222 13 Informação sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008 ................................................................................................................. 223 13.1 Despesas com cartão de crédito corporativo .........................................................................................................223

13.1.1 Utilização dos cartões de crédito corporativo da unidade.............................................................................223 14 Informações sobre as Renúncias Tributárias contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil

SRFB, ao Fundo de garantia do tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social................................................................................ 223

15 Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno que fiscaliza a unidade jurisdicionada ou as justificativas para o seu não cumprimento .............................................................................................................. 223

16 Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade e controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento................................... 224

17 Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício........................................................................................................................... 224 17.1 Atividades do Setor de Patrimônio........................................................................................................................224 17.2 Concurso Público ...................................................................................................................................................224 17.3 Unidade Descentralizada do IEC no Acre.............................................................................................................224

18 Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras não executoras), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial do IEC.(Parte B, Item 1, do anexo II da DN TCU N.º 107, de 27/10/2010) ................................................................................................................................................................... 225

Anexos..............................................................................................................................................................................226

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Lista de tabelas

Tabela 1

Quantidade de exames em apoio a pesquisa realizados pelo IEC, na área de doenças hepáticas pelas técnicas de sorologia e biologia molecular, no ano de 2011....................................................................................................................... 36

Tabela 2

Quantidade de exames recebidos pelo IEC para elucidação diagnóstica na área de doenças hepáticas pelas técnicas de sorologia e biologia molecular, no ano de 2011.................................................................................................................. 37

Tabela 3

Análise das amostras de soros recebidas para pesquisa de anticorpos para arbovírus por inibição de hemaglutinação (IH), no período de Janeiro a dezembro de 2011................................................................................................. 38

Tabela 4

Identificação de Arbovirus utilizando o teste de fixação do complemento......................................................................................................... 39

Tabela 5

Total de amostras suspeitas e contatos de casos de SCPH examinadas pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA) IgG e IgM para hantavírus Kit IBMP HANTEC no período de janeiro a dezembro de 2011...........................................

39

Tabela 6

Distribuição das amostras biológicas examinadas de casos suspeitos de dengue e febre amarela examinadas pelo Ensaio Imunoenzimático de captura de IgM (MAC-ELISA) para dengue e febre amarela no período de janeiro a dezembro de 2011.................................................................................................................. 40

Tabela 7

Distribuição das amostras biológicas examinadas de casos suspeitos de febre do Mayaro, Oropouche, virus do Nilo Ocidental, Encefalite São Luiz, Rocio e Chinkugunya examinadas pelo Ensaio Imunoenzimático de captura de IgM (MAC-ELISA) no período de janeiro a dezembro de 2011.................................. 41

Tabela 8

Número de amostras biológicas processados para tentativa de isolamento viral em células de Aedes albopictus, clone C6/36, referente ao ano de 2011, distribuídas por Estados........................................................................................ 41

Tabela 9

Amostras biológicas provenientes de casos suspeitos de Humanos...................... 42

Tabela 10

Amostras biológicas de primatas não humanos provenientes de estados da federação, para pesquisa de Febre Amarela, recebidos e processados em 2011... 42

Tabela 11

Quantidade de nematóceros divididos por espécimes para a inoculação na tentativa de isolamento viral.................................................................................. 43

Tabela 12

Antígenos produzidos e distribuídos pela SAARB/IEC em 2011......................... 44

Tabela 13

Amostras positivas/examinadas e percentual de positividade por espécie e Estado no período de janeiro a dezembro de 2011................................................ 45

Tabela 14

Amostras positivas/examinadas e percentual de positividade por espécie de quiróptero do Estado do Pará no período de janeiro a dezembro de 2011 Laboratório de Diagnóstico de Raiva/SAARB/IEC.............................................. 45

Tabela 15

Genótipos de rotavírus identificados entre crianças hospitalizadas com GEA em duas clínicas pediátricas de Belém, Pará: 12/05/2010 a 11/05/2011............... 53

Tabela 16

Frequência das exclusões pós-assinatura do termo-de-consentimento livre e esclarecido, de acordo com a clínica de origem e motivos correlatos: 12/05/2010 a 11/05/2011....................................................................................... 53

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Tabela 17

Determinação dos genótipos de rotavírus para os genes estruturais VP4, VP7, VP6, VP1, VP2 e VP3, no período janeiro a dezembro de 2011.......................... 56

Tabela 18

Resultados obtidos para astrovírus, norovírus, rotavírus e adenovírus nos diferentes pontos de coleta pelos métodos de RT-PCR e PCR em tempo real..... 60

Tabela 19

Distribuição mensal das 97 amostras recebidas no setor de atendimento do Instituto Evandro Chagas, no ano de 2011, e analisadas pelo laboratório de enterovírus............................................................................................................. 61

Tabela 20

Distribuição mensal e por unidade federativa das amostras de casos de PFA, provenientes da área de abrangência do IEC e analisados pelo laboratório de enterovírus., no ano e 2011....................................................................................

62

Tabela 21

Distribuição mensal das 89 amostras recebidas no setor de atendimento do Instituto Evandro Chagas, no ano de 2011, e analisadas pelo laboratório de Enterovírus.............................................................................................................

62

Tabela 22

Amostras clínicas de pacientes investigados no IEC, referente a víris respiratórios, no ano de 2011.................................................................................

63

Tabela 23

Distribuição dos vírus identificados por estado no ano de 2011........................... 65

Tabela 24

Dados epidemiológicos dos pacientes investigados em 2011............................... 66

Tabela 25

Positividade para o papilomavírus humano (HPV ) nas amostras investigadas em 2011................................................................................................................. 67

Tabela 26

Resultado geral das amostras clínicas analisadas.................................................. 67

Tabela 27

Quantitativos de amostras analisadas para detecção de anticorpos IgM e IgG específicos para o Parvovírus B19 e Herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) no IEC, Ananindeua-PA, em 2011............................................................................. 72

Tabela 28

Distribuição mensal dos espécimes clínicos inoculados nos diversos sistemas celulares da Seção de Virologia............................................................................ 76

Tabela 29

Distribuição mensal e geográfica das amostras recebidas da área de abrangência do IEC na vigilância oficial das paralisias flácidas agudas, utilizando-se sistemas celulares diversos.................................................................................... 77

Tabela 30

Número de tubos, garrafas e placas preparados em apoio à vigilância das Infecções espiratórias Agudas (IRAs) pelo vírus Influenza, no ano de 2011......

77

Tabela 31

Frequência de amostras encaminhadas para tentativa de isolamento do vírus varicela-zóster........................................................................................................

77

Tabela 32

Quantidade de exames realizados para diagnóstico de Tuberculose e seus resultados no Laboratório de Micobactérias em 2011.......................................... 80

Tabela 33

Quantidade de exames realizados para diagnóstico de Resistência a Tuberculose e seus resultados no Laboratório de Micobactérias em 2011.......... 80

Tabela 34

Quantidade de exames realizados para diagnóstico de Leptospirose, total, reagentes e estado de procedência em 2011.......................................................... 80

Tabela 35

Quantidade de material recebido e/ou coletado de pacientes suspeitos de infecções fúngicas e exames realizados pelo Laboratório de Micologia, no período de janeiro a dezembro de 2011................................................................. 82

Tabela 36

Doenças fúngicas diagnosticadas em pacientes suspeitos de infecções fúngicas, no período de janeiro a dezembro de 2011........................................................... 82

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Tabela 37

Agentes isolados por meio de Coprocultura no ano de 2011 pelo Laboratório de Enteroinfecções da Seção de Bacteriologia (SABMI).......................................... 83

Tabela 38

Resultados da Reação de Widal realizadas no ano de 2011 na Seção de Bacteriologia do IEC/SVS/MS............................................................................. 84

Tabela 39

Nº de pacientes atendidos nos municípios de Curionópolis, Serra Leste e Redenção para controle da Hanseníase, através dos testes de Ml Flow e Elisa no ano de 2011.......................................................................................................

86

Tabela 40

Distribuição e exame malacológico de caramujos coletados em bairros de Belém, Pará, 2010................................................................................................. 88

Tabela 41

Distribuição e exame malacológico de caramujos coletados em bairros de Belém, Pará, 2011..................................................................................................

88

Tabela 42

Nº de coletas de caramujos realizadas pelo IEC em localidades da região Nordeste do Pará em 2011..................................................................................... 89

Tabela 43

Quantidade de exames coproscópicos realizados pelo IEC em 2011................... 89

Tabela 44

Diagnóstico da Esquistossomose mansoni realizado peloIEC em 2011................

90

Tabela 45

Resultados dos registros intracelulares realizados no IEC em 2011..................... 90

Tabela 46

Distribuição Mensal da Toxocaríase (RIDASCREEN Toxocara IgG), 2011...... 91

Tabela 47

Diagnóstico da Toxocaríase (RIDASCREEN Toxocara IgG) em 2011............... 91

Tabela 48

Quantidade de testes sorológicos para pesquisa de Toxoplasmose realizados no IEC em 2011.......................................................................................................... 92

Tabela 49

Quantidade de anofelinos coletados e identificados em 2011............................... 93

Tabela 50

Demonstrativo dos exames realizados em 2011.................................................... 94

Tabela 51

Resultado das lâminas examinadas no primeiro dia de atendimento em 2011......

96

Tabela 52

Perfil demográfico, clínico e diagnóstico etiológico de 61 casos de leishmaniose cutânea entre pacientes atendidos no Centro de Controle de Zoonoses de Santarém, de 27/01/2010 a 13/07/2011............................................ 102

Tabela 53

Número de exames realizados em 2011 para o diagnóstico etiológico da leishmaniose tegumentar por meio de métodos parasitológicos e moleculares em 76 amostras de pele de indivíduos com lesão suspeita de LT......................... 103

Tabela 54

Resultados em µg/L de BTEX em amostras de água superficial.......................... 106

Tabela 55

Frequência de faixas etárias do grupo de voluntários do estudo com sorologia positiva para HCMV..............................................................................................

109

Tabela 56

Distribuição das gestantes segundo informações sobre o recebimento de Vacina Dupla Viral e resultados sorológicos para o vírus da Rubéola.............................. 110

Tabela 57

Distribuição de anticorpos IgG e IgM para o vírus CMV em gestantes, segundo a faixa etária...........................................................................................................

110

Tabela 58

Distribuição de anticorpos IgG e IgM para o vírus da Rubéola em mulheres em idade fértil, segundo a faixa etária......................................................................... 111

Tabela 59

Distribuição de anticorpos IgG e IgM para o vírus CMV em mulheres em idade fértil, segundo a faixa etária.................................................................................. 111

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Tabela 60

Resultado do isolamento de Vibrio cholerae e Vibrio mimicus de acordo com os diferentes pontos de monitoramento e os respectivos números de cepas isoladas, Belém-Pa, no período janeiro a dezembro de 2011................................ 120

Tabela 61

Distribuição mensal dos isolados de Vibrio cholerae de acordo com os pontos de monitoramento na região metropolitana de Belém-Pa no período de janeiro a dezembro, 2011..................................................................................................... 120

Tabela 62

Quantitativo de amostras analisadas no Laboratório de Microbiologia Ambiental/SAMAM/IEC em 2011, segundo parâmetros, na matriz água............ 121

Tabela 63

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água de consumo referente ao convênio HIDROSAM, Setor de Físico-Química 2011....................................................................................................................... 122

Tabela 64

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água superficial referentes ao convênio HIDROSAM, Setor de Físico-Química 2011....................................................................................................................... 122

Tabela 65

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água superficial e residuária referentes ao convênio HIDROSAM, Setor de Físico-Química 2011............................................................................................. 123

Tabela 66

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água residuária referentes ao convênio REDE SARAH, Setor de Físico-Química 2011........................................................................................................ 124

Tabela 67

Quantidade de amostras analisadas para mercúrio no ano de 2011...................... 125

Tabela 68

Quantitativo de amostras realizadas pelo Laboratório de Cromatografia 2011.... 127

Tabela 69

Valores mensais do número de amostras e análises realizadas no Laboratório Toxicologia, sala de espectrometria analítica, correspondentes ao ano de 2011.. 128

Tabela 70

Número de amostras e análises dos elementos Chumbo (Pb) e Cádmio (Cd) realizadas no laboratório toxicologia no ano de 2011........................................... 128

Tabela 71

Análises sorológicas para Rubéola, 2011.............................................................. 129

Tabela 72

Análises sorológicas para HCMV, 2011............................................................... 130

Tabela 73

Análises sorológicas para Sarampo, 2011............................................................. 130

Tabela 74

Nº de casos humanos com resultado de exames positivos para a Dengue, segundo a distribuição por Unidade da Federação em 2011................................. 135

Tabela 75

Nº de casos de crianças com resultado de exames positivos para a dengue, segundo a distribuição por Unidade da Federação em 2011................................. 135

Tabela 76

Nº de casos de animais examinados pelo IEC, suspeitos de febre amarela, distribuídos por Unidades da Federação em 2011................................................. 136

Tabela 77

Número de espécimes encaminhadas ao IEC por região geográfica, no período de janeiro a dezembro de 2011.............................................................................. 138

Tabela 78

Número de espécimes encaminhadas com fichas do SINAN, pesquisa e outras finalidades..............................................................................................................

138

Tabela 79

Número de espécimes encaminhadas as áreas técnicas do IEC no período de 01.01.2011 a 20.01.2011....................................................................................... 138

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15

Tabela 80

Número de espécimes encaminhados pela Secretaria de Saúde do Estado do Pará, com e sem SINAN, no período de 01.01.2011 a 20.12.2011....................... 139

Tabela 81

Quantitativo mensal de demanda espontânea ou referenciada de pessoas ao IEC em 2011......................................................................................................... 141

Tabela 82

Principais diagnósticos de etiologia infecciosa em pessoas atendidas. IEC, 2011....................................................................................................................... 142

Tabela 83

Quantitativo anual de estudantes de graduação e de nível médio que realizaram estágio de iniciação científica ou voluntários. SOAMU, 2011............................ 143

Tabela 84

Quantitativo anual de estudantes de pós-graduação (residência médica em doenças infecciosas) relacionados a pesquisa científica que fizeram estágio no setor. SOAMU, 2011............................................................................................. 144

Tabela 85

Quantidade de profissionais com titulação no IEC em 2011.................................

144

Tabela 86

Trabalhadores qualificados segundo modalidade de capacitação, IEC 2011........ 145

Tabela 87

Evolução da qualificação da força de trabalho nos últimos três anos................... 145

Tabela 88

Produção intelectual do IEC em 2011................................................................... 146

Tabela 89

Quantidade de Alunos orientados por pesquisadores do IEC em 2011, por tipo de orientação realizada.......................................................................................... 147

Tabela 90

Quantidade de Bolsistas PIBIC/IEC aprovados na pós-graduação em 2011........ 148

Tabela 91

Quantidade de bolsas de Iniciação Científica disponibilizadas ao IEC, no exercício de 2011.................................................................................................. 149

Tabela 92

Número de alunos alocados a partir de julho de 2011 por Serviço/Seção/Setor Científico............................................................................................................... 149

Tabela 93

Consolidado sobre as atividades desenvolvidas pelo Núcleo Editorial da RPAS do IEC em 2011..................................................................................................... 152

Tabela 94

Demonstrativo sobre a editoração eletrônica da coleção do Portal de Revistas Eletrônicas em 2011.............................................................................................. 153

Tabela 95

Dados comparativos sobre o serviço de atendimento realizados pela Biblioteca do IEC Ananindeua, Pará 2011....................................................................... 154

Tabela 96

Resultado da indexação de informações técnicas e científicas em bases de dados realizadas pela Biblioteca do IEC Ananindeua, Pará 2011................... 155

Tabela 97

Número de registros migrados pela biblioteca do IEC para certificação na base de dados LILACS Ananindeua, Pará 2011......................................................

156

Tabela 98

Quantitativo de produtos gerados para promover a divulgação da produção técnica e científica realizada pela Biblioteca do IEC

Ananindeua, Pará

2011....................................................................................................................... 157

Tabela 99

Quantidade de animais de produzidos e mantidos no IEC em 2011..................... 169

Tabela 100

Quantidade de animais de outras espécies pertencentes ao plantel da SACPA/IEC em 2011............................................................................................ 169

Tabela 101

Material biológico produzido e distribuído pela SACPA em 2011....................... 169

Tabela 102

Nº de animais fornecidos pela SACPA/IEC para as Seções Técnico-científicas em 2011................................................................................................................. 170

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16

Tabela 103

Nº de animais fornecidos pela SACPA/IEC para outras nstituições em 2011...... 170

Tabela 104

Aquisições realizadas pelo IEC em 2011..............................................................

172

Tabela 105

Valores dos empenhos de fornecedores inadimplentes registrados no SICAF em 2010 e 2011......................................................................................................

173

Tabela 106

Movimentação anual do almoxarifado do IEC em 2011....................................... 173

Tabela 107

Aquisições extra-orçamentárias realizadas pelo IEC em 2011............................. 174

Tabela 108

Aquisições Orçamentárias realziadas pelo IEC em 2011...................................... 175

Tabela 109

Suprimentos de fundos situação em 31.12.2011................................................ 175

Tabela 110

Consolidado anual do consumo por Seção, Serviço e/ou Setor, de acordo com o SISMAT

Sistema de controle de materiais de consumo

Situação em 31.12.2011............................................................................................................. 176

Tabela 111

Quantidades de material/gás e valores consumidos pelo IEC em 2011................ 177

Tabela 112

Quantitativo de pesquisas realizadas no IEC, incluindo as mantidas de anos anteriores e as iniciadas em 2011.......................................................................... 180

Tabela 113

Meta prevista e realizada referente à ação especifica do IEC em 2011................ 181

Tabela 114

Identificação da unidade orçamentária.................................................................. 181

Tabela 115

Programação de despesas correntes.......................................................................

181

Tabela 116

Programação das despesas de capital.................................................................... 182

Tabela 117

Resumo da programação de despesas e da reserva de contingência .................... 182

Tabela 118

Movimentação orçamentária por grupo de despesa.............................................. 183

Tabela 119

Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários do IEC.......... 183

Tabela 120

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários pelo IEC em 2011.................................................................................................. 184

Tabela 121

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários do IEC em 2011..................................................................................................... 184

Tabela 122

Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação........................................................................................................

186

Tabela 123

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação................................................................................................. 186

Tabela 124

Despesas correntes por Grupo e elemento de Despesa, realizada pelo IEC em 2011....................................................................................................................... 187

Tabela 125

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação................................................................................................. 188

Tabela 126

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa, realizadas pelo IEC em 2011....................................................................................................................... 189

Tabela 127

Evolução dos Gastos Gerais do IEC...................................................................... 190

Tabela 128

Execução física e financeira das ações realizadas pelo IEC em 2011................... 191

Tabela 129

Metas propostas e alcançadas no 1º Ciclo de avaliação de Desempenho.............

192

Tabela 130

Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores ........................................... 192

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17

Tabela 131

Demonstrativo dos pagamentos de restos a pagar................................................. 193

Tabela 132

Força de trabalho do IEC situação apurada em 31 de dezembro de 2011.......... 193

Tabela 133

Quantitativo de servidores ativos do IEC em 2011, por cargo/nível..................... 194

Tabela 134

Número e percentual de servidores por tipo de carreiras existentes no IEC em 2011....................................................................................................................... 194

Tabela 135

Situações que reduzem a força de trabalho efetiva do IEC- Situação apurada em 31/12/2011....................................................................................................... 195

Tabela 136

Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas do IEC Situação apurada em 31/12/2011................................................................ 196

Tabela 137

Quantidade de cargos comissionados distribuídos por unidade, área meio/fim.... 197

Tabela 138

Quantidade de servidores do IEC por faixa etária

situação apurada em 31 de dezembro de 2011.......................................................................................................... 197

Tabela 139

Quantidade de servidores do IEC por nível de escolaridade

situação apurada em 31.12.2011....................................................................................................... 198

Tabela 140

Composição do quadro de Servidores Inativos

Situação apurada em 31/12/2011............................................................................................................. 198

Tabela 141

Composição do Quadro de Instituidores de Pensão

Situação apurada em 31/12/2011............................................................................................................. 198

Tabela 142

Atos de admissão, desligamento, concessão de aposentadoria e pensão, praticados no IEC com a instrução de processos e registro no Sistema de Administração de Pessoal (SIAPE) e no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões SISAC em 2011............................................. 199

Tabela 143

Relação das aposentadorias e pensões concedidas pelo IEC em 2011, conforme processo no SISAC................................................................................................ 199

Tabela 144

Quantitativo de contratos de estagiários em 2011................................................. 199

Tabela 145

Estagiários do CIEE, distribuídos por Serviço/Seção /Setor no IEC em 2011......

200

Tabela 146

Custo de pessoal do IEC no exercício de referência e nos dois anos anteriores... 201

Tabela 147

Força de Trabalho Terceirizada do IEC - Campus Belém e Ananindeua em 2011....................................................................................................................... 201

Tabela 148

Consolidado da Força de Trabalho, por área fim e meio do IEC - situação em 31.12.2011............................................................................................................. 202

Tabela 149

Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos do IEC........................................................................................................................ 202

Tabela 150

Relação dos empregados terceirizados substituídos em decorrência da realização de concurso público ou de provimento................................................ 202

Tabela 151

Autorizações para realização de concursos públicos ou provimento adicional para substituição de terceirizados.......................................................................... 203

Tabela 152

Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva.. 203

Tabela 153

Quantidade de material disponibilizado pela Universal Serviços Ltda para a execução dos serviços de higienização e limpeza no IEC em 2011...................... 204

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18

Tabela 154

Valores pagos mensais a Universal Serviços Ltda, relativo aos serviços prestados de higienização e limpeza nas sedes do IEC em Belém e Ananindeua em 2011................................................................................................................. 204

Tabela 155

Relação dos equipamentos fornecidos e utilizados pela Empresa de Conservação, Higienização e Limpeza.................................................................. 205

Tabela 156

Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra......................... 205

Tabela 157

Atendimento dispensado pelos servidores pelo SESAT........................................

206

Tabela 158

Vacinas realizadas por tipo e local, IEC e CENP. Belém/Ananindeua, Pará. 2011....................................................................................................................... 207

Tabela 159

Distribuição de doses de vacina realizadas, por tipo, segundo órgãos federais a que pertencem e unidades do SIASS, Belém/Ananindeua, Pará. 2011................. 207

Tabela 160

Distribuição dos trabalhadores do IEC que sofreram acidentes de trabalho por local/tipo. Belém-Pará, 2011................................................................................. 208

Tabela 161

Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR.................................................................................

209

Tabela 162

Tipos de atendimentos realizados pelo Setor de Informática em 2011................. 218

Tabela 163

Quantidade de pedidos de bens e serviços atendidos pela Área de TI em 2011... 222

Tabela 164

Despesas com cartão de crédito corporativo por UG e por portador em 2011...... 223

Tabela 165

Despesas com cartão de crédito corporativo (Série Histórica) realizadas pelo IEC em 2011..........................................................................................................

223

Tabela 166

Recursos Orçamentários liquidados e inscritos em resto a pagar não processados............................................................................................................ 224

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19

Lista de figuras

Figura 1

Distribuição dos casos de GEA em 2 clínicas pediátricas de Belém, Pará, 12/05/2010 a 11/05/2011.................................................................................... 51

Figura 2

Distribuição dos casos de GEA em 2 clínicas pediátricas de Belém, Pará, 12/05/2010 a 11/05/2011.................................................................................... 51

Figura 3

Distribuição dos casos de GEA em 2 clínicas pediátricas de Belém, Pará, 12/05/2010 a 11/05/2011.................................................................................... 52

Figura 4

Frequência de positividade para rotavírus em 7.527 amostras fecais entre crianças hospitalizadas com GEA em Belém, Pará, 12/05/2009 a 11/05/2011.. 52

Figura 5

Distribuição de amostras provenientes da Rede de Vigilância de rotavírus do ano de 2011......................................................................................................... 55

Figura 6

Distribuição de genótipos provenientes da Rede de Vigilância de rotavírus do ano de 2011......................................................................................................... 55

Figura 7

Frequência de astrovírus e norovírus em 483 espécimes fecais provenientes de crianças diarreicas atendidas em um hospital de Belém, Pará. Maio/ 2008 a abril/2011............................................................................................................ 58

Figura 8

Frequência de norovírus, adenovírus, astrovírus e sapovírus em 80 espécimes fecais de crianças diarreicas provenientes da Comunidade quilombola de Abacatal, abril de 2008 a setembro de 2010....................................................... 58

Figura 9

Frequência de norovírus em 387 espécimes fecais provenientes de crianças diarréicas atendidas em diferentes localidades, no ano de 2011......................... 59

Figura 10

Frequência de norovírus, sapovírus e astrovírus em 130 espécimes fecais provenientes de neonatos e crianças diarreicas atendidas em um hospital de Belém, Pará, no ano de 2011...............................................................................

59

Figura 11

Detecção de Sapovírus e Norovírus em amostras fecais provenientes de suínos oriundos de cinco granjas do estado do Pará entre janeiro de 2008 e fevereiro de 2009................................................................................................ 61

Figura 12

Percentuais de agentes virais detectados em casos de infecção respiratória no ano de 2011......................................................................................................... 64

Figura 13

Distribuição sazonal dos casos suspeitos e confirmados de infecção respiratória a vírus em 2011............................................................................... 64

Figura 14

Distribuição das infecções detectadas, de acordo com o tipo viral identificado. 68

Figura 15

Distribuição mensal das amostras analisadas para o Parvovírus B19 e a respectiva positividade para anticorpos da classe IgM, durante o ano de 2011.................................................................................................................... 72

Figura 16

Distribuição mensal das amostras analisadas para o Parvovírus B19 e a respectiva positividade para anticorpos da classe IgM, considerando o período de abrangência (ano de 2011) em relação à data de coleta das mesmas............. 73

Figura 17

Frequência de casos analisados quanto à pesquisa de anticorpos IgM/VCA para o vírus de Epstein-Barr, segundo o sexo. 2011........................................... 74

Figura 18

Distribuição por faixas etárias dos casos analisados em 2011............................ 74

Figura 19

Positividade de anticorpos IgM/VCA por faixas etárias, 2011........................... 75

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20

Figura 20

NNúúmmeerroo ddee fflleebboottoommíínneeooss ccaappttuurraaddooss nnaass llooccaalliiddaaddeess PPaarraaeennssee ((AA)) ee SSaannttaa MMaarriiaa ((BB)),, ddee jjuullhhoo ddee 22000099 aa jjuunnhhoo ddee 22001111,, ee ooss íínnddiicceess ddee pprreecciippiittaaççããoo pplluuvviiaall ppaarraa oo mmeessmmoo ppeerrííooddoo nnoo mmuunniiccííppiioo ddee JJuurruuttii,, PPaarráá................................ 101

Figura 21

Análise de macroelementos encontradas nas folhas de T. pallida...................... 107

Figura 22

Análise de metais encontrados nas folhas de T. pallida por FRX...................... 107

Figura 23

Análise de metais encontrados nas folhas de T. pallida......................................

107

Figura 24

Nº de amostras analisadas nos meses relativos ao ano de 2011.......................... 125

Figura 25

Nº de Alunos alocados no PIBIC-IEC em 2011, de acordo com os Serviços, Seções e Setores Científicos................................................................................

150

Figura 26

Imagem da área de influência direta da futura UHBM, no município de Vitória do Xingu-Pará......................................................................................... 161

Figura 27

Imagem classificada da área de influência direta do projeto da futura UHBM, no município de Vitória do Xingu-Pa................................................................. 162

Figura 28

Imagem do banco de dados georreferenciado da distribuição espacial de pacientes chagásicos, no município de Barcarena-PA........................................ 162

Figura 29

Imagem do Satélite CBERS-2B do sensor CCD, classificada............................ 163

Figura 30

Expressão visual de casos de hanseníase x gravidez no estado do Pará, por Região de Integração........................................................................................... 163

Figura 31

Expressão visual de casos de hanseníase x gravidez na Região de Integração do Carajás............................................................................................................ 164

Figura 32

Limites da área de estudo direta do antigo Lixão do Parque Clube Ariri........... 164

Figura 33

Delimitação em campo da área de estudo com pontos de controle.....................

165

Figura 34

Imagem da localização de planórbideos por distritos administrativos, no município de Belém............................................................................................ 165

Figura 35

Imagem da localização de planórbideos nos distritos administrativos de Mosqueiro........................................................................................................... 166

Figura 36

Visualização geográfica das principais vias de acesso a três municípios do nordeste paraense 166

Figura 37

Delimitação da área do Assentamento Expedito Ribeiro, no município de Santa Bárbara, para o estudo de diversos agravos.............................................. 167

Figura 38

Distribuição do Molecular de Salmonela Typhi................................................. 167

Figura 39

Mapa do município de Marabá

PA, mostrando as principais áreas de extração mineral, áreas de inundação, área de reserva indígena, localidades e povoados............................................................................................................. 167

Figura 40

Consolidado anual do consumo por Seção, Serviço e/ou Setor, de acordo com o SISMAT

Sistema de controle de materiais de consumo

Situação em 31.12.2011.......................................................................................................... 176

Figura 41

Distribuição das doses de vacina aplicadas em trabalhadores do IEC e CENP, por tipo. Belém/Ananindeua, Pará. 2011............................................................ 207

Figura 42

Distribuição das doses de vacina aplicadas em trabalhadores de órgãos federais pertencentes ao SIASS, por tipo. Belém/Ananindeua, Pará. 2011........ 208

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21

Lista de quadros

Quadro 1

Viagens a campo para coleta de material biológico e atendimento a surto..................................................................................................................... 42

Quadro 2

Quantidade de nematóceros identificados, de acordo com local, mês, ano, nº de vetores e lote...................................................................................................

43

Quadro 3

Quantidade de exames realizados pelo Laboratório de Biologia Molecular do IEC, no ano de 2011............................................................................................ 78

Quadro 4

Atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Micologia do IEC, no ano de 2011..................................................................................................................... 79

Quadro 5

Quantidade de exames de biopsia, escarro, exsudato de lesão no pé, LCR, pool de formigas, hemocultura, sorologia, urina, swabs e antibiograma,realizados no Laboratório de Bacteriologia Geral........................ 81

Quadro 6

Demonstrativo das atividades realizadas pelo Laboratório de Hanseníase do IEC em 2011....................................................................................................... 84

Quadro 7

Investigações de campo realizadas pelo Laboratório de Pesquisas Clínicas de Malária em 2011................................................................................................. 94

Quadro 8

Relação dos servidores que participaram de capacitações internacionais.......... 171

Quadro 9

Números de pesquisas realizadas nas áreas de Leishmaniose, doença de Chagas e Esquistossomose no ano de 2011........................................................ 172

Quadro 10

Números de pesquisas realizadas nas áreas de Arboviroses e metais pesados no ano de 2011.................................................................................................... 172

Quadro 11

Avaliação do gestor sobre gestão ambiental e as licitações sustentáveis............

177

Quadro 12

Dados do programa............................................................................................. 179

Quadro 13

Dados da Ação.................................................................................................... 180

Quadro 14

Servidores do IEC cedidos a outros órgãos

Situação em 31 de dezembro de 2011..................................................................................................................... 195

Quadro 15

Servidores do IEC removidos e redistribuídos a outros órgãos

Situação em 31 de dezembro de 2011..................................................................................... 196

Quadro 16

Pesquisa de controle interno do IEC................................................................... 210

Quadro 17

Gestão de Tecnologia da Informação em 2011................................................... 212

Quadro 18

Cargo e escolaridade do corpo técnico da Área de TI do IEC em 2011............. 219

Quadro 19

Sistemas desenvolvidos no IEC em 2011........................................................... 221

Quadro 20

Sistemas solicitados pelas unidades do IEC que estão em desenvolvimento ou aguardando desenvolvimento em 2011............................................................... 222

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22

Lista de Siglas

ADCA Assessoria de Desenvolvimento Científico e Acadêmico

ASCOM Assessoria de Comunicação

ASPLAN Assessoria de Planejamento

BTEX Benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno

BVS Biblioteca Virtual em Saúde

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CAT Comunicação de Acidente de Trabalho

CDC Centers for Disease Control

CDP Companhia Docas do Pará

CENP Centro Nacional de Primatas

CEP Comitê de Ética em Pesquisa

CEREC Central de Recebimento de Espécimes Biológicas

CESUPA Centro Universitário do Estado do Pará

CGLAB Coordenação Geral de Laboratórios

CGPLO Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento

CIEE Centro de Integração Empresa-Escola

CIT Centro de Inovações Tecnológicas

CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

DDE Diclorodifeniltricloroeteno (inseticida organoclorado)

DDT Diclorodifeniltricloroetano

DENV Vírus Dengue

DMAF Deficiência motora aguda e flácida

DNA Deoxyribonucleic Acid / Ácido Desoxirribonucléico

DOU Diário Oficial da União

DST Doenças Sexualmente Transmissíveis

EBV Epstein-Barr Virus / Vírus de Epstein-Barr

ECP Efeito citopatológico

EGPA Eletroforese em gel de poliacrilamida

ELISA Enzyme-Linked Immunosorbent Assay / Ensaio Imunoabsorvente Ligado à Enzima

ENC Enchente

FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

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23

FAPESPA Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará

FGTS Fundo de garantia do Tempo de Serviço

FHV Febres Hemorrágicas Virais

FIDESA Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia

FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz

FNS Fundo Nacional de Saúde

FSCMPA Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

FTA-Abs Absorção de Anticorpos Treponêmicos Fluorescentes

FUNASA Fundação Nacional de Saúde

GE Técnica de Gota Espessa

GF-AAS Espectrometria de Absorção Atômica Acoplada a Forno de Grafite

HCMV Citomegalovírus humano

HEMA Testes sorológicos de hemaglutinação

HHV-6 Human Herpesvirus 6 / Herpesvirus Humano 6

HIV Human Immunodeficiency Viruses / Vírus da Imunodeficiência Humana

hMPV Metapneumovirus humano

HPV Human Papillomavirus / Papilomavírus Humano

HTLV Human T-lymphotropic virus / Virus Linfotrópico de Células T Humanas

HUJBB Hospital Universitário João de Barros Barreto

IDRM Reação Intradérmica de Montenegro

IEC Instituto Evandro Chagas

IFD Imunofluorescência direta

IgG Imunoglobulina G

IgM Imunoglobulina M

IH Inibição da hemaglutinação

INCT Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

INCTC Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular

INFRAERO Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

LABGEO Laboratório de Geoprocessamento

LACEN Laboratório Central

LCR Liquido cefalorraquidiano

LMA Laboratório de Microbiologia Ambiental

LNV Vírus Laguna Negra

LOA Lei Orçamentária Anual

LVR Laboratório de Vírus Respiratórios

MAC-ELISA Captura de anticorpos IgM

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24

MCT Ministério da Ciência e Tecnologia

MDCK Mardin Darby Canine Kidney

MET Microscopia Eletrônica de Transmissão

MPEG Museu Paraense Emílio Goeldi

MS Ministério da Saúde

NB3 Nível de biossegurança 3

NIH National Institutes of Health

OMS Organização Mundial de Saúde

PCR Polimerase Chain Reaction / Reação em Cadeia da Polimerase

PECEM Principal do Laboratório de Ensaios Clínicos em Malária

PET Paraparesia Espática Tropical

PFA Paralisias flácidas agudas

PIATAM Potenciais Impactos Ambientais do Transporte de Petróleo e Derivados na Zona Costeira Amazônica

PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PNHV Programa Nacional de Prevenção e controle das Hepatites Virais

PPSUS Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde

RAPD Random Amplified Polymorphic DNA Technique / Técnica de Amplificação ao Acaso de DNA Polimórfico

RIFI Reação de imunofluorescência indireta

RIM Reação intradérmica de Montenegro

RMA Relatório mensal de movimentação do Almoxarifado

RNA Ribonucleic Acid / Ácido Ribonucleico

RT-PCR Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa

SAARB Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas

SABMI Seção de Bacteriologia e Micologia

SACPA Seção de Criação e Reprodução de Animais de Laboratório

SAHEP Seção de Hepatologia

SAMAM Seção de Meio Ambiente

SAPAR Seção de Parasitologia

SAPAT Seção de Patologia

SAVIR Seção de Virologia

SCPH Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus

SEADM Serviço de Administração

SeCS Seriados em Ciências da Saúde

SECTAM Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente

SEMIE Microscopia Eletrônica

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25

SEOFI Seção de Execução Orçamentária e Financeira

SERH Serviço de Recursos Humanos

SESAT Setor de Saúde do Trabalhador

SESPA Secretaria de Estado de Saúde Pública

SEVEP Serviço de Epidemiologia

SIAPE Sistema de Administração de Pessoal

SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SICONV Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse

SINAN Sistema de Informações de Agravos de Notificação

SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal

SISMAT Sistema de Controle de Materiais

SOALM Setor de Almoxarifado

SOAMU Serviço de Atendimento Único

SOCAD Setor de Cadastro

SOCOM Setor de Compras

SODRH Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos

SOMAT Setor de Material e Patrimônio

SOPAG Setor de Pagamento

SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil

SUS Sistema Único de Saúde

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

TCC Trabalho de Conclusão de Curso

TCU Tribunal de Contas da União

TDR Teste de Diagnóstico Rápido

TI Tecnologia da Informação

TORCH Sindrome de Torch: Toxoplasma, Herpes, Citomegalovirus y Rubéola

TS Teste de sensibilidade

UBS Unidades Básicas de Saúde

UD Unidade Descentralizada

UEPA Universidade do Estado do Pará

UFPA Universidade Federal do Pará

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

UFRA Universidade Federal Rural da Amazônia

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UG Unidade Gestora

UGR Unidade gestora responsável

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26

UJ Unidade Jurisdicionada

UNG Uretrite não gonocócica

UNIFESP Universidade Federal de São Paulo

UO Unidade Orçamentária

VAZ Vazante

VCA Viral Capsid Antigen

VDRL Venereal Disease Research Laboratory

VRS Vírus respiratório sincicial

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Relatório de Gestão/2011

27

Introdução

Neste relatório a Direção do Instituto Evandro Chagas vem apresentar ao Tribunal de Contas da União e ao público interno e externo a prestação de contas de sua gestão a frente do órgão no exercício de 2011.

Buscando melhorar a saúde pública e as pesquisas no Pará e na Amazônia brasileira, no decorrer deste ano o IEC realizou várias conquistas em todas as suas áreas.

Nessa busca conta com a parceria das Instituições de ensino e pesquisa locais, regionais, nacionais e internacionais, além de contar incondicionalmente com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde e de todo o seu quadro funcional e de seus colaboradores.

No decorrer deste ano, vários foram os avanços mais significativos nas áreas de pesquisa, saúde pública e gestão, os quais serão apresentados a seguir de forma resumida, e que serão melhor explanados nos itens específicos deste relatório:

Com relação às ações relativas a vírus o IEC prosseguiu com o desenvolvimento das atribuições que lhe compete nas áreas da investigação científica, apoio laboratorial à vigilância epidemiológica e elucidação diagnóstica. Concluiu o Estudo Rotavírus Caso-Controle ; Como Centro Nacional de Referência em Rotavírus, processou mais de 500 amostras oriundas da Amazônia; Incluiu novos estudos, envolvendo crianças recém-nascidas, comunidades quilombolas assim como infecções em aves e suínos se no campo das gastrenterites por rotavírus; Nos estudos com vírus entéricos como astrovírus, norovírus, sapovírus e adenovírus observou-se a expressiva prevalência (35%) das infecções por norovírus entre crianças hospitalizadas com gastrenterite aguda e quanto ao norovírus no tocante à rede oficial de vigilância dessa condição mórbida, ressalte-se que 37% das 87 amostras testadas se mostraram positivas; Nos estudos dirigidos as coleções hídricas superficiais de Belém, registrou-se a elevada frequência (23%; 33/143) de adenovírus nas amostras coletadas; Na vigilância das paralisias flácidas agudas no norte e nordeste do Brasil das 92 amostras oriundas da região amazônica, para enterovírus obtivemos o resultando positivo de 5 (5,4%); O IEc enquanto Centro credenciado pela OMS para os vírus respiratórios, e referência no âmbito da rede oficial de vigilância da influenza no Brasil, processou 1.132 amostras oriundas das regiões norte e nordeste, obteve a positividade global para vírus respiratórios de aproximadamente 22%, com destaque (>40%) para influenza; No que tange aos papilomavírus humanos (HPVs), registrem-se os estudos sobre carcinoma de células escamosas da mucosa oral e do pênis em Belém e São José do Rio Preto. O laboratório de retrovírus do IEC introduziu uma nova linha de investigações voltada à transmissão intrafamiliar do vírus linfotrópico humano de células T (htlv) e os resultados preliminares envolvendo 11 famílias indicam uma taxa de transmissão superior a 90%, enfatizando, pois, a importância epidemiológica da via horizontal nas infecções pelo HTLV; Na condição de um centro macrorregional de referência para o HIV, examinaram-se 819 amostras, a maioria (~75%) oriunda da Demanda excedente dos LACEN´s que o IEC atende, 5% das quais com resultado positivo;No diagnóstico das doenças exantemáticas, observou-se a frequência de infecções recentes pelo B19 e HHV-6 que alcançaram 9,6% (53/550) e 25,7% (35/136), respectivamente; Também considerável se revelou o número (1.241) de amostras encaminhadas ao IEC com vistas ao diagnóstico da infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV), nas condições clínicas compatíveis com mononucleose infecciosa; em aproximadamente 10% desse total se caracterizou infecção recente.

Através da confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de arboviroses (Dengue, Febre Amarela, entre outros), hantaviroses e raiva o IEC apóia a vigilância epidemiológica na área de Arbovirologia, o que vem sendo de grande relevância para o acompanhamento da expansão do Dengue 4 no Brasil e dos casos importados de infecção pelo vírus Chikungunya no Brasil. Depois da inauguração do laboratório com nível de biossegurança 3 (NB3), único na região Norte ampliaram-se os horizontes para a pesquisa em arbovirologia e hantavirose. Com a implantação do

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Febres Hemorrágicas Virais (INCT/FHV), com a coordenadoria geral na Seção de Arbovirologia do IEC, novas metodologias que permitem resposta rápida e etiologia definida vem sendo utilizadas, o que significa a melhoria e a agilidade nas ações de saúde pública.

Com a implantação em 2011 do Centro de Inovações Tecnológicas, estão efetivamente em funcionamento quatro núcleos (Laboratórios), o de Genômica, o de Proteômica, de Bioinformática e o de Citotaxonomia, que realizam o sequenciamento dos vírus pertencentes à coleção do IEC, dos quais podemos citar as diferentes cepas do Vírus Dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), Vírus da Febre Amarela, Vírus Mayaro, Vírus Oropouche, diferentes Phlebovírus do complexo Candiru, Vírus Tucunduba, Vírus Xiburema e Vírus Inhangapi (Rhabdovirus), bem como do Vírus da Raiva. Com o sequenciamento completo do genoma e a análise filogenética e filogeográfica, podem se evidenciadas múltiplas portas de entrada para estes vírus ao longo do período estudado e a co-circulação de genótipos, além da capacidade de replicação do vírus e dos efeitos adversos das vacinas, no caso da Febre Amarela.

Dos genomas bacterianos, apenas duas bactérias foram completamente seqüenciadas, sendo um Vibrio cholerae e uma cianobactéria.

Encontra-se em fase de implantação o estudo de metagenoma e metatranscriptomas em diferentes ambientes da fauna e flora do Estado do Acre, visando descrever a biodiversidade de microorganismos e avaliar o potencial biotecnológico da região. A descrição da presença de genomas (DNA e/ou RNA) de diferentes microorganismos permitirá a determinação do que se denomina de fenótipo ambiental , aonde será possível o conhecimento de grupos específicos de microorganismos (bactérias, fungos, vírus) associados a um determinado ambiente (solo, água, sangue, etc.) e a um grupo de fatores intrínsecos a este ambiente ou meio. Será possível associar um determinado microorganismo a características específicas do meio do qual foi isolado (ex. Nitrificação do solo, no caso de bactérias). Estudos associativos entre microorganismos poderão indicar presença de proteínas inibitórias de um agente microbiano em relação ao outro, e o conhecimento dos genomas permitirá o desenvolvimento de bioprodutos, tais como antígenos recombinantes, anticorpos monoclonais, além do desenvolvimento de sondas específicas para construção de arrays e PCR isotérmicos.

Recebemos este ano de vários estados da Federação 1.563 amostras de tecido nervoso de animais suspeitos de raiva para exame, das quais nove, foram positivas, sendo sete de caninos, uma de felino e uma de quiróptero.

Vale ressaltar que a nomeação de novos pesquisadores para a Seção de Arbovirologia deu um avanço nas atividades desenvolvidas, e aguarda-se a nomeação dos demais concursados, pois com o aumento de sua estrutura e das atividades o contingente de recursos humanos precisa ser ampliado para o atingimento de seus objetivos.

Vem sendo feito o estudo da presença de infecção por Chlamydia trachomatis em cérvice de gestantes atendidas no pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Visando prevenir complicações na mulher e na criança esta sendo realizada a busca ativa dessas pacientes utilizando-se a técnica de entrevista com agendamento para novos exames laboratoriais no Instituto e constatação de presença/ausência de tratamento específico. A importância desse estudo é melhorar o fluxo de atenção às gestantes, instituir o tratamento específico para infecção por Chlamydia nos serviços de pré-natal, assim como orientar o tratamento para o parceiro sexual.

De 248 amostras sorológicas analisadas pelo VDRL, 49 (19,7%) foram reagentes para sífilis primária e secundária, por isso é de vital importância para a saúde pública o comprometimento dos órgãos de saúde com o monitoramento da sífilis no Pará e no Brasil.

Estudo na área de Malacologia vem sendo realizado visando o controle dos vetores da esquistossomose, sua distribuição geográfica, epidemiologia e a prevalência da infecção em

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planorbideos das espécies Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea coletados em áreas urbanas ou rurais de Belém, do interior do Pará e outras áreas da Amazônia Legal.

Em 2011 foram realizados 2.546 exames fezes para diagnóstico de Esquistossomose mansônica, geohelmintos e protozoários em pacientes do Estado do Pará. Todos os resultados dos exames parasitológicos de fezes foram comunicados aos pacientes e, em caso de algum resultado positivo, os pacientes foram encaminhados para tratamento adequado.

Para pesquisa de Toxoplasmose foram realizados 4.336 testes sorológicos (RIFI e /ou ELISA).

Foram atendidos 1.974 pacientes nas dependências do laboratório de Chagas no ano de 2011. Deste total, 88 foram positivos para a presença de T. cruzi, detectados utilizando as técnicas convencionais.

Foram examinadas este ano um total de 3.120 lâminas pelo IEC para detecção de malária isso é prova incontestável de que a população sabe onde buscar um diagnóstico confiável de malária e conseqüentemente o tratamento..

O IEC atende há uma demanda espontânea de indivíduos para exames laboratoriais para diagnóstico das leishmanioses tegumentar (leishmaniose cutânea) ou visceral ( kalazar ). Para leishmaniose tegumentar, foram atendidos, 228 indivíduos portadores de sinais clínicos da doença, cujos resultados revelaram 106 (46.5%) casos positivos, portanto, com média de 8,8 casos/mês.

Em 2011 foram concluídas as análises de dados relativas ao projeto Avaliação Continuada das Crianças da Região do Tapajós quanto a Exposição ao Mercúrio, Itaituba-Pa, culminando com a apresentação de tese de doutorado no IESC/UFRJ sobre possíveis impactos da exposição ao Hg nos limiares auditivos dos escolares, além da submissão de artigos a periódicos indexados.

Em continuidade ao projeto de Avaliação da qualidade das águas superficiais de drenagens localizadas nas proximidades do Porto de Vila do Conde no município de Barcarena foram realizadas 04 (quatro) viagens para coleta de amostras ambientais. Já no projeto de Vigilância Ambiental em Saúde na Área Industrial e Portuária dos municípios de Abaetetuba e Barcarena-PA, que avalia a qualidade da água consumida pela população de 11 comunidades. Um total de 827 amostras foram coletadas perfazendo um total de 21.502 análises realizadas.

Para o estudo sobre a epidemiologia do Citomegalovírus em pacientes com câncer foram coletadas 251 amostras sanguíneas dos pacientes voluntários que concordaram em participar do estudo e através dos dados epidemiológicos verificou-se das 112 mulheres a freqüência é de 44,6% e nos 139 homens a freqüência é de 55,4%.

Foram realizados 59.215 exames de hematologia, bioquímica, imunologia e urinálise, em apoio as pesquisas biomédicas, assim como de pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Dos 340 cortes de tecidos humano recebidos de diversos estados da federação e analisados, através de técnicas de histoquímica, 143 apresentaram resultado positivo para dengue.

O IEC recebeu dos estados da federação 12.330 espécimes biológicos para confirmação diagnóstica nas áreas de parasitologia, patologia, bacteriologia, hepatologia, meio ambiente, arbovirologia e virologia.

Foram realizados atendimentos de uma demanda total de 4.373 pessoas referenciadas pela rede básica de saúde SUS do Estado do Pará ao IEC, com média de atendimento mensal de 364,4 pessoas.

Informa-se que alguns itens do anexo II da Decisão Normativa TCU nº 108/2010 não se aplicam a realidade do Instituto, a saber: Item 3 - Reconhecimento de passivos por insuficiência de

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créditos ou recursos; Item 5.6 - Indicadores de Desempenho de Recursos Humanos; Item 6 - Informações sobre transferências (recebidas e realizadas) no exercício; Item 7

Declaração do

responsável pelo SIASG/SICONV; Item 8

Declaração relativa ao cumprimento da Lei nº 8.730:

Item 9 - Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ; Item 11 - Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da UJ classificado como Bens de Uso Especial de propriedade da União ou locado de terceiros; Item 14 - Renúncias

Tributárias; Item 15 - Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno que fiscaliza a unidade jurisdicionada ou as justificativas para o seu não cumprimento; Item 16 - Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade e controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento.

Das perspectivas previstas para o ano de 2011 foram efetivamente realizadas as seguintes: A Superintendência do Patrimônio da União no Estado do Pará já efetuou a entrega a este Instituto de 2/3 do terreno pleiteado, situado a Rodovia BR-316 Km 7 s/n, está área corresponde a 356.633,00 m²; No dia 20 de dezembro de 2011, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), aprovou o Programa de Pós Graduação em Virologia do Instituto Evandro Chagas (PPGV-IEC), para a implementação dos cursos de Mestrado e Doutorado, com nota CTC 4. Em 2012 os procedimentos obrigatórios exigidos pela CAPES para implementação de novos cursos que serão realizados para posterior publicação do Edital de provimento de vagas, o que deverá ocorrer ainda no primeiro semestre, após o necessário trâmite burocrático; O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou a nomeação de 93 aprovados no Concurso Público.

Perspectivas para 2012

Como as atividades do IEC vêm crescendo ao longo dos anos a necessidade de expansão de sua área física é essencial, por isso estão previstas para 2012 as seguintes obras: Construção da Seção de Hepatologia; Construção do Complexo que abrigará o Almoxarifado, o Patrimônio, o Transporte e o Arquivo Desativado; Construção de um Biotério de Inoculação; Construção de muros nos terrenos do Acre e no terreno anexo ao IEC recebido do Patrimônio da União; Construção do Posto Avançado na floresta da Pirelli; Construção do Centro de Inovações Tecnológicas. Além das reformas: Nas Seções de Meio Ambiente, Virologia e Parasitologia com a ampliação da parte superior do prédios e no Laboratório do Acre.

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1 Informações de identificação do IEC Poder e Órgão de vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Secretaria de Vigilância em Saúde Código SIORG: 74933

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: INSTITUTO EVANDRO CHAGAS

Denominação abreviada: IEC

Código SIORG: 002394 Código LOA: Não se aplica

Código SIAFI: 257003, Gestão 1

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Órgão da Administração Direta do Poder Executivo

Principal Atividade: Administração pública em geral Código CNAE: 84.116-00

Telefones/Fax de contato: (091) 3214-2214 (091) 3214-2238 (091) 3214-2264

Endereço eletrônico: [email protected]

Página da Internet: http://www.iec.pa.gov.br

Endereço Postal: BR-316 Km 07 s/n, CEP 67.030-000, Levilândia, Ananindeua-Pará

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Instituído pela Lei Estadual nº 59, de 11 de novembro de 1936. recebeu a sua denominação atual em 11 de dezembro de 1940, através do Decreto nº 3.624 em homenagem ao pesquisador Evandro Chagas.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Tem suas competências definidas no Decreto nº 7.530, de 21.07.2011, publicado no Diário Oficial da União (DOU) nº 140, de 22 de julho de 2011, Seção 1, página nº 9 e estrutura organizacional na Portaria nº 2.123, de 07.10.2004, publicada no D.O.U nº 196, de 11.10.2004.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Não se aplica

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

257015 Coordenação Geral de Contabilidade do Ministério da Saúde

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

000001 Tesouro

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

257015 000001

257005 000001

O IEC não possui código na LOA, pois não é unidade orçamentária. A unidade orçamentária a qual está subordinado é o Fundo Nacional de Saúde código 36901.

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O Instituto Evandro Chagas é órgão da Administração Direta do Poder Executivo, é dotado de personalidade jurídica de direito público (CNPJ 00.394.544/0025-52) e possui Código SIORG 002394, está vinculado ao Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde

SVS, inscrita no Código SIORG nº 74.933. Tem como dirigente máximo sua Diretora,

hierarquicamente subordinada ao Sr. Secretario de Vigilância em Saúde. Está estabelecido no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) sob o código e nome 36201

Instituto Evandro Chagas, denominação abreviada IEC, Unidade Gestora 257003, Gestão

01, situação Ativa, tendo como função de governo predominante a área da Saúde (Estudos no campo da Saúde Pública e da Biomedicina) e como tipo de atividade Administração Pública em Geral, sob o Código CNAE 84.116-00.

O Instituto possui dois campi, sendo a sede principal em Ananindeua-PA, Rodovia BR-316 Km 07 s/n

Levilândia, CEP 67.030-000, telefones (91) 3214-2214, 3214-2238, 3214-2258 e 3214-2264, onde estão estabelecidas a maior parte das seções e serviços e outro em Belém, ficando neste, temporariamente, apenas alguns projetos, a Seção de Hepatologia e Microscopia Eletrônica, onde futuramente será instalado um museu. Sua página institucional na internet é http://www.iec.pa.gov.br e seu endereço eletrônico: [email protected]

1.1 Unidades do IEC

1.1.1 Unidades de assistência direta à Diretoria a) Assessoria de Comunicação (ASCOM;)

b) Assessoria de Desenvolvimento Científico e Acadêmico (ADCA)

c) Assessoria de Planejamento (ASPLAN)

1.1.2 Unidades Técnico-Administrativas d) Serviço de Administração (SEADM)

Seção de Execução Orçamentária e Financeira (SEOFI)

Setor de Almoxarifado (SOALM)

Setor de Compras (SOCOM)

Setor de Material e Patrimônio (SOMAT)

e) Serviço de Recursos Humanos (SERH)

Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos (SODRH)

Setor de Cadastro (SOCAD)

Setor de Pagamento (SOPAG)

1.1.3 Unidades Técnicas de Apoio f) Centro de Documentação Informação e Memória (CEDIM)

g) Laboratório de Georeferenciamento (LABGEO)

h) Microscopia Eletrônica (SEMIE) campus Belém

1.1.4 Unidades Técnico-Científicas i) Serviço de Epidemiologia (SEVEP)

j) Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (SAARB)

k) Seção de Bacteriologia e Micologia (SABMI)

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l) Seção de Criação e Reprodução de Animais de Laboratório (SACPA)

m) Seção de Meio Ambiente (SAMAM)

n) Seção de Parasitologia (SAPAR)

o) Seção de Patologia (SAPAT)

p) Seção de Virologia (SAVIR)

q) Seção de Hepatologia (SAHEP)

r) Laboratório de Análises Clínicas de Malária (campus Belém)

s) Laboratório de Coccídeos (campus Belém)

No anexo A apresenta-se o organograma oficial do Ministério da Saúde, localizando o

Instituto Evandro Chagas como unidade descentralizada subordinada a Secretaria de Vigilância em

Saúde SVS.

2 Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira do IEC considerando o atingimento dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em projetos e atividades, contemplando:

a) Responsabilidades institucionais do IEC

I Competência Institucional

O Instituto Evandro Chagas (IEC) foi criado pela Lei Estadual nº 59, 10 de novembro de 1936, revogada pelo Decreto Estadual nº 3.624, de 11.12.1940, que alterou sua denominação. Têm suas competências definidas no Decreto nº 7.530, de 21.07.2011, publicado no Diário Oficial da União (DOU) nº 140, de 22 de julho de 2011, Seção 1, página nº 9 e estrutura organizacional na Portaria nº 2.123, de 07.10.2004, publicada no Diário Oficial da União nº 196, de 11.10.2004.

O IEC tem como missão instituir a saúde pública e a pesquisa biomédica. Para isso a Instituição precisa realizar ações que vão da pesquisa clínica, diagnóstico, detecção de agentes etiológicos das doenças até a vigilância epidemiológica dos agravos.

Atua ainda, em seis principais instâncias diferentes da saúde pública e da pesquisa biomédica:

Vigilância em Saúde e Meio Ambiente; Atendendo a problemas de saúde e meio ambiente que emergem nos Estados amazônicos, tais como:

surtos de doenças em humanos;

mortandade de peixes;

suspeita de contaminação da água por metais, e ou pesticidas clorados ou

fosforados; casos de doença humana não diagnosticada; e outros

Como apoio das instâncias Estaduais e Municipais em demandas que não são atendidas pelos LACEN´s;

Em projetos de pesquisa na área de saúde e Meio Ambiente, custeados por agências financiadoras no Brasil e do exterior e pelo IEC/Ministério da Saúde;

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Capacitação de recursos humanos; Apoio a SVS/MS em diferentes circunstâncias.

Dadas as suas características peculiares na área da investigação científica e saúde

pública, o Instituto Evandro Chagas, atua hoje como:

Referências nacionais Laboratório de referência nacional para dengue; Laboratório de referência nacional para febre amarela; Laboratório de referência nacional para rotaviroses.

Referências regionais Laboratório de referência regional para cólera e enteropatógenos; Laboratório de referência regional para coqueluche; Laboratório de referência regional para difteria; Laboratório de referência regional para esquistossomose; Laboratório de referência regional para gripe; Laboratório de referência regional para hantaviroses; Laboratório de referência regional para hepatites virais; Laboratório de referência regional para meningites bacterianas; Laboratório de referência regional para poliomielite e outras enteroviroses.

Além das demandas de interesse técnico e científico o Instituto realiza em sua maioria, de forma assistemática, as demandas urgentes desencadeadas a nível regional e nacional.

De acordo com o seu Regimento, ao IEC compete:

desenvolver pesquisas científicas no âmbito das ciências biológicas, do meio ambiente e da medicina tropical que visem, primordialmente, à identificação e ao manejo dos problemas médico sanitários, com ênfase na Amazônia brasileira;

realizar estudos, pesquisas e investigação científica nas áreas de epidemiologia e controle de doenças e vigilância ambiental em saúde;

planejar e executar administrativamente todas as atividades necessárias ao desenvolvimento técnico-científico institucional;

exercer as atividades de laboratório de referência nacional e regional que lhe forem atribuídas;

disseminar a produção dos conhecimentos técnico e científico para subsidiar as ações de vigilância em saúde; e

coordenar a produção e o fornecimento de insumos biológicos para o diagnóstico laboratorial em apoio às demandas da rede nacional de laboratórios de saúde pública em sua área de competência.

No Anexo B apresenta-se o organograma da estrutura do IEC.

II Objetivos estratégicos

O Instituto tem como objetivo estratégico dentro da Agenda da Secretaria de Vigilância em Saúde para o período de 2011-2015: Fortalecer a pesquisa, o ensino e as inovações biomédicas e tecnológicas em Medicina Tropical e Meio Ambiente. E como ações estratégicas:

a) Ação: Implantação do Centro de Inovação e Tecnologia no âmbito do IEC;

Meta 1: Construir e equipar, no campus de Ananindeua, as dependências do Centro de Inovação e Tecnologia no âmbito do IEC, cuja construção está prevista para

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2012 e a aquisição dos oito equipamentos a partir de 2013, sendo: dois em 2013, três em 2014 e três em 2015;

Meta 2: Construir no campus de ananidneua, as novas instalações da Seção de Hepatopatias no ano de 2013.

b) Ação: Ampliação da capacidade de vigilância da Leishmaniose , Doença de Chagas e Esquistossomose;

Meta: Realizar 78 pesquisas nas populações suscetíveis à Leishmaniose, doença de Chagas e Esquistossomose

ou em casos de surtos dessas enfermidades na Amazônia legal, com foco nos agentes isolados por meio de técnicas laboratoriais. A realização dessas pesquisas estão previstas para: 14 em 2011; 16 em 2012; 16 em 2013; 16 em 2014 e 16 em 2015.

Indicador: Número de pesquisas realizadas

c) Ação: Vigilância clínica, epidemiológica e laboratorial das arboviroses e metais pesados na Amazônia.

Meta 1: Realizar 175 pesquisas nas populações suscetíveis às Arboviroses

ou em casos de surtos dessas enfermidades na Amazônia legal, com foco nos agentes isolados por meio de técnicas laboratoriais, no período de 2011 a 2015. A realização dessas pesquisas estão previstas para: 31 em 2011; 33 em 2012; 35 em 2013; 37 em 2014 e 39 em 2015.

Indicador: Número de pesquisas realizadas

Meta 2: Realizar 115 pesquisas nas populações sob o risco de intoxicação por metais pesados na Amazônia Legal. A realização dessas pesquisas estão previstas para: 17 em 2011; 20 em 2012; 23 em 2013; 26 em 2014 e 29 em 2015.

Indicador: Número de pesquisas realizadas

b) Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais

Dentro de suas responsabilidades institucionais o IEC executa no Plano Plurianual sua ação específica ( Ação 4386

Pesquisas e Inovações Tecnológicas em Medicina Tropical e Meio Ambiente no Instituto Evandro Chagas), dentro do Programa do Ministério da Saúde ( Programa 1201

Ciência Tecnologia e Inovação no Complexo da Saúde), além de executar as políticas públicas emanadas do Governo Federal dentro do Programa Mais Saúde conforme especificado a seguir:

Atenção à Saúde

Promoção à Saúde

Complexo Industrial/Produtivo da Saúde

Cooperação Internacional

Força de Trabalho em Saúde

Qualificação da Gestão

Participação e Controle Social

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b.1 Atenção à Saúde

b.1.1 Ações desenvolvidas na área de doenças hepáticas O Instituto tem parceria com o Hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do

Pará (HFSCMPA) e com o Departamento de Patologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Programa de hepatopatias desse hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

infraestrutura e epidemiologia clínica em 15 anos de atendimento relacionado às hepatopatias crônicas da região, realizando exames sorológicos e biomoleculares. Atua também como Laboratório de Referência para a Região Norte e parte da Região Nordeste no que concerne a sorologia e biologia molecular para identificação de marcadores de infecções agudas e crônicas pelos vírus das Hepatites A, B, C, D e E.

Em parceria com a SVS/MS e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), vem participando do Estudo de prevalência da base populacional das infecções pelos vírus das Hepatites A, B e C nas capitais do Brasil , examinando 10% das amostras para contraprova, além das amostras indeterminadas coletadas nas capitais do Norte e Nordeste.

O IEC vem trabalhando com a Coordenação Geral de Laboratórios (CGLAB/SVS/MS), nos testes de biologia molecular para diagnóstico quantitativo (carga viral) do HBV-DNA, atendendo a demanda dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Tais exames apóiam o Programa Nacional de Hepatites Virais para a região Amazônica.

b.1.1.1 Realizações

b.1.1.1.1 Exames realizados em apoio à pesquisa

No cumprimento de suas atividades junto ao Programa Nacional de Prevenção e controle das Hepatites Virais (PNHV) e na Coordenação Nacional de Laboratórios, o IEC vem envidando esforços específicos na padronização de técnicas biomoleculares para a detecção de infecções pelo vírus da hepatite D (Delta), no levantamento de reservatórios e para a detecção de hidatidose hepática policística.

Para o diagnóstico das hepatites virais foram realizados 11.152 exames em apoio à pesquisa e vigilância, sendo 10.273 sorológicos e 879 de biologia molecular, conforme tabela 1.

Tabela 1

Quantidade de exames em apoio a pesquisa realizados pelo IEC, na área de doenças hepáticas pelas técnicas de sorologia e biologia molecular, no ano de 2011

Meses Sorologia Biologia molecular Total

Janeiro 639 29 668 Fevereiro 681 18 699 Março 680 51 731 Abril 841 28 869 Maio 654 45 699 Junho 949 67 1.016 Julho 1.374 97 1.471 Agosto 968 119 1.087 Setembro 1.039 8 1.047 Outubro 938 170 1.108 Novembro 736 86 822 Dezembro 774 161 935

Total 10.273 879 11.152

Fonte: Seção de Hepatologia/IEC/SVS/MS

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b.1.1.1.2 Exames para confirmação diagnóstica O Instituto enquanto referência nas regiões norte e nordeste, recebe dos LACEN´s e das

Secretarias Municipais de Saúde, material biológico de pacientes de vários municípios e estados para confirmação diagnóstica.

Para a confirmação diagnóstica das hepatites virais realizou 13.016 exames, sendo 12.010 sorológicos e 1.006 de biologia molecular, conforme tabela 2.

Tabela 2

Quantidade de exames recebidos pelo IEC para elucidação diagnóstica na área de doenças hepáticas pelas técnicas de sorologia e biologia molecular, no ano de 2011

Meses Sorologia Biologia molecular Total

Janeiro 579 247 826

Fevereiro 2.630 54 2.684

Março 2.613 88 2.701

Abril 924 91 1.015

Maio 138 130 268

Junho 401 48 449

Julho 171 23 194

Agosto 244 14 258

Setembro 619 212 831

Outubro 2.328 15 2.343

Novembro 591 29 620

Dezembro 772 55 827

Total 12.010 1.006 13.016

Fonte: Seção de Hepatologia/IEC/SVS/MS

b.1.1.1.3 Investigações de campo

a) Viagem para o município de Anajás-PA, para proceder levantamento de reservatórios silvestres de Hidatidose Policística do fígado, no período de 28/04/2011 a 07/05/2011;

b) Viagem para Ilha do Mosqueiro no dia 21.07.2011 para realizar a coleta de soro humano, de 80 pessoas para análise dos marcadores sorológicos das hepatites B e C, em parceria com a Sespa;

c) No dia 28.07.2011 foram realizadas 149 coletas de soro humano no terminal rodoviário de Belém, para a serem submetidos à análise dos marcadores sorológicos das hepatites B e C, em parceria com a Sespa.

d) Viagem para o município de Marabá-PA, em parceria com a SESPA, na "Ação Saúde" do Governo do Estado do Pará, onde foram realizadas 194 coletas de soro humano, para serem submetidos à análise dos marcadores sorológicos das hepatites B e C, no periodo de 31/08 a 02/09/2011.

b.1.2 Estudos relativos às arboviroses e febres hemorrágicas

b.1.2.1 Realizações O diagnóstico laboratorial realizado no Instituto Evandro Chagas, na área de

Arbovirologia como apoio a vigilância epidemiológica foi essencial para a confirmação dos casos suspeitos de arboviroses (Dengue, Febre Amarela, entre outros), hantaviroses e raiva. Sendo de

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grande relevância para o acompanhamento da expnasão do Dengue 4 no Brasil e dos casos importados de infecção pelo vírus Chikungunya no Brasil. Os horizontes para a pesquisa em arbovirologia e hantavirose se expandiram, com a inauguração do laboratório com nível de biossegurança 3 (NB3), único na região Norte, que viabilizará o estudo de agentes que necessitam de nível 3 de biossegurança, como os arenavírus entre outros. O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Febres Hemorrágicas Virais (INCT/FHV), com a coordenadoria geral na Seção de Arbovirologia, possibilitou, entre outros resultados obtidos, a utilização de novas metodologias que permitem resposta rápida e etiologia definida, significando melhoria e agilidade nas ações de saúde pública.

Durante o ano de 2011, no Centro de Inovações Tecnológicas (CIT) do IEC ocorreu à expansão das instalações físicas (laboratórios) dos núcleos de Genômica, Proteômica, Bioinformática e Citotaxonomia. No final do ano de 2011 o Núcleo de Proteômica iniciou sua ativação, entrando efetivamente em funcionamento em Fevereiro de 2012. Atualmente o CIT conta com quatro Núcleos em funcionamento.

É importante ressaltar que a nomeação de novos pesquisadores deu um avanço nas atividades desenvolvidas na área de arbovírus, e se espera que os demais concursados sejam nomeados, pois com o aumento de sua estrutura e atividades se torna necessária a ampliação de recursos humanos para dar suporte na obtenção de seus objetivos:

a) Realizar o diagnóstico laboratorial na área de Arbovirologia, como apoio a vigilância epidemiológica para elucuidar casos suspeitos de arboviroses (Dengue, Febre Amarela, entre outros), hantaviroses e raiva;

b) Caracterizar cepas virais isolados sem definição taxonômica;

c) Produzir antígenos dos arbovírus de importância em saúde pública para distribuir na rede de diagnóstico laboratorial de dengue e febre amarela e para o diagnóstico de outras arboviroses. (Atividade para o desenvolvimento de estudos de arbovírus em diferentes laboratorios, melhorar a capacidade de cada laboratório na identificação de arboviroses doenças produzidas pelas espécies arbovírus mais comuns na região).

d) Produzir imunobiológio para o diagnóstico laboratorial do virus da raiva.

b.1.2.1.1 Pesquisa de anticorpos para Arbovirus

b.1.2.1.1.1 Inibição da hemaglutinação (IH)

Tabela 3

Análise das amostras de soros recebidas para pesquisa de anticorpos para arbovírus por inibição de hemaglutinação (IH), no período de Janeiro a dezembro de 2011

Número de amostras Positivos por gênero viral** Tipo de

Amostras Testadas* Negativas Positivas Alphavirus Flavivirus Orthobunyavirus

Humanos 1830 453 1377 155 1235 270

Animais 115 79 36 18 15 11

Aves 155 141 13 6 9 1

Total 2100 673 1426 179 1259 282

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Notas: * As amostras foram testadas para 18 tipos de vírus pertencentes aos gêneros Alphavirus, Flavivírus e

Orthobunyavirus. ** Uma mesma amostra pode apresentar anticorpos IH para vírus pertencentes a diferentes gêneros

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Fixação do Complemento (FC)

Tabela 4 Identificação de Arbovirus utilizando o teste de fixação do complemento

Número de amostras Material

Testadas* Isolamento Fase de Caracterização

Amostras 12 1 amostra Vírus Mayaro 11

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS

b.1.2.1.1.2 Ensaio imunoenzimático (ELISA) para Hantavirus

Estudo em Humanos

Tabela 5

Total de amostras suspeitas e contatos de casos de SCPH examinadas pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA) IgG e IgM para hantavírus Kit IBMP HANTEC no período de janeiro a dezembro de 2011

Elisa positivos Procedência nº amostras

examinadas IgG IgM

Casos positivos

Acre 1 0 0 0

Amapá 3 0 0 0

Amazonas 55 (1*) 7 (1*) + 1ind + 2nt 3 (1*) 2

Maranhão 3 0 0 0

Mato Grossso 10 (1*) 0 + 1 nt 0 0

Minas Gerais 4 (1*) 0 0 0

Pará 77 (8*) 7 + 1inc +10nt 11 (2*) + 1inc 9

Pernambuco 1 0 0 0

Rio Grande do Norte 3 0 0 0

Rondônia 13 (1*) 0 0 0

Tocantins 16 0 0 + 1inc 0

Total 186 (12*) 14 (1*) + 1ind +1inc

+13nt 14 (3*) + 2inc 11

Notas: * Segunda amostra; ind: Indeterminado; inc: Inconclusivo; nt: não testado (falta de Kit)

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No período de janeiro a dezembro de 2011, foram testadas pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA) com a utilização dos Kits IBMP HANTEC, encaminhados pela CGLAB/SVS/MS, para detecção de anticorpos IgM e IgG para hantavírus, 186 amostras de soro e/ou sangue de 174 casos humanos suspeitos e/ou contatos de casos de Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH). Em 14 amostras foram detectados anticorpos específicos da classe IgM, referentes a 11 casos, sendo nove procedentes do Estado do Pará, municípios de Novo Progresso (n=6), Itaituba (n=1), Oriximiná (n=1) e Santarém (n=1) e duas do Estado do Amazonas (município de Carreiro da Várzea). Em 14 amostras foram também detectados anticorpos da classe IgG, referentes a 13 casos. Do total de amostras submetidas a exame, em três detectou-se somente anticorpos da classe IgM e de apenas uma, somente IgG. Uma amostra do Pará e uma de Tocantins tiveram resultados inconclusivos na detecção de IgM e uma do Pará mostrou resultado inconclusivo na detecção de IgG. Em uma amostra do Amazonas obteve-se resultado indeterminado para detecção de IgG e em 13 não foi possível a realização do teste para detecção de anticorpos IgG em decorrência da falta de Kit (Tabela 3).

Estudo em roedores silvestres

No ano de 2011, 115 amostras de sangue de roedores silvestres capturados por ocasião de investigação eco-epidemiológica para hantavírus no município de Alta Floresta, Mato Grosso, coordenada pela SVS/MS e realizada em setembro de 2010, foram testadas pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA) para detecção de anticorpos IgG para hantavírus, sendo todas negativas.

Ensaio imunoenzimático (ELISA) para Dengue e Febre Amarela

Tabela 6

Distribuição das amostras biológicas examinadas de casos suspeitos de dengue e febre amarela examinadas pelo Ensaio Imunoenzimático de captura de IgM (MAC-ELISA) para dengue e febre amarela no período de janeiro a dezembro de 2011

Estado DEN FA INC NEG Total

Acre 19 0 1 92 112

Amazonas 29 2 0 74 105

Amapa 16 0 2 74 92

Bahia 0 0 0 5 5

Ceará 0 0 0 2 2

Distrito Federal 1 0 0 0 1

Espírito Santo 0 0 0 4 4

Goiás 2 0 0 2 4

Maranhão 34 0 0 66 100

Minas Gerais 4 0 1 29 34

Mato Grosso do Sul 3 0 0 73 76

Mato Grosso 5 0 0 49 54

Pará 646 2 15 2505 3168

Pernambuco 0 0 0 2 2

Piauí 0 0 0 13 13

Rio Grande do Norte 1 0 1 8 10

Rodônia 4 0 0 23 27

Roraima 22 0 0 109 131

Rio Grande do Sul 2 0 1 26 29 Total geral 788 4 21 3.156 3.969

% 19,85% 0,10% 0,53% 79,52% 100% Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS

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Tabela 7 Distribuição das amostras biológicas examinadas de casos suspeitos de febre do Mayaro, Oropouche, virus do Nilo Ocidental, Encefalite São Luiz, Rocio e Chinkugunya examinadas pelo Ensaio Imunoenzimático de captura de IgM (MAC-ELISA) no período de janeiro a dezembro de 2011

Vírus Ano Data Negativo Positivo Total

ORO 2011 07.11.11 643 18 661

MAY 2011 07.11.11 556 11 567

VNO 2011 07.11.11 66 0 66

SLE 2011 07.11.11 66 1 67

ROC 2011 07.11.11 66 0 66

CHIK 2011 07.11.11 30 0 30

Total Geral 1427 30 1457

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Notas: ORO: oropouche, MAY: Mayaro, VNO: vírus do Nilo Ocidental, SLE: encefalite São Luiz, ROC: Rocio, CHIK:

Chinkugunya.

b.1.2.1.1.3 Pesquisa de arbovírus

Isolamento em Cultivo Celular Tabela 8

Número de amostras biológicas processados para tentativa de isolamento viral em células de Aedes albopictus, clone C6/36, referente ao ano de 2011, distribuídas por Estados

Estados Testados Positivos VDEN* -1 VDEN -2 VDEN-4

Acre 175 21 16 04 01

Amazonas 786 260 58 104 98

Amapá 25 1 1 - -

Bahia 3 1 - - 1

Ceará 1 - - - -

Distrito Federal 5 - - - -

Espírito Santo 2 - - - -

Goiás 71 - - - -

Maranhão 289 17 8 1 8

Minas Gerais 17 1 - - 1

Mato Grosso do Sul 23 1 1 - - Mato Grosso 86 1 1 - -

Pará 1.540 198 104 44 50

Paraíba 10 - - - -

Pernambuco 3 - - - -

Piauí 4 - - - -

Rio de Janeiro 2 - - - -

Rio Grande do Norte 47 4 3 1 -

Rio Grande do Sul 2 - - - -

Roraima 130 13 2 3 8

Tocantins 33 6 2 2 2

Transito 2 - - - -

Total 3.256 524 196 159 169

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Nota: * VDEN: Vírus Dengue

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Detecção genômica por RT-PCR em amostras biológicas suspeitas de vírus dengue e

febre amarela

Tabela 9

Amostras biológicas provenientes de casos suspeitos de Humanos

Dengue - Humanos Febre amarela - Humanos Estados Testado Negativo VDEN1 VDEN2 VDEN3 VDEN4 Testado Negativo Positivo AM 215 117 11 43 - 44 5 5 - PA 305 248 18 19 - 20 9 9 - BA 3 1 - - - 2 - - - DF 2 2 - - - - 1 1 - ES 1 1 - - - - - - - GO 117 114 3 - - - 37 37 - MA 52 52 - - - - 14 14 - MG 17 17 - - - - 4 4 - MT 19 16 - 3 - - 13 13 - MS 5 5 - - - - - PB 17 17 - - - - 7 7 - PE - - - - - - 1 1 - PI 1 1 - - - - 1 1 - RN 93 79 6 2 6 - 36 36 - RO 1 1 - - - - - - - TO 8 7 - - - 1 2 2 - Total 856 678 38 67 6 67 130 130 -

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Nota: Sinal convencional utilizado:

- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento

Tabela 10

Amostras biológicas de primatas não humanos provenientes de estados da federação, para pesquisa de Febre Amarela, recebidos e processados em 2011

Resultados Estados Testados

Negativo Positivo Distrito Federal 16 16 - Goiás 4 4 - Minas Gerais 18 18 - Rio Grande do Norte 14 14 - Santa Catarina 5 5 - São Paulo 26 26 - Total 83 83 -

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Nota: Sinal convencional utilizado:

- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento

Investigação de campo (continua)

Local da Investigação Data da Viagem Justificativa Santarém Novo PA 10 e 11 de Janeiro Verificar caso de dengue 4 Salinopólis PA 12 a 14 de Janeiro Verificar caso de dengue 4 Belém (Distrito de Icoaraci) PA 18 a 20 de janeiro Verificar caso de dengue 4 Manaus AM 11 a 20 de Janeiro Verificar caso de dengue 4 Abaetetuba PA 11 a 14 de Janeiro Verificar caso de dengue 4

Santa Bárbara PA 07 a 18 de Janeiro Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Porto Acre AC 16 de fevereiro a 05 de Março Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Santa Bárbara PA 4 a 24 de Março Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Quadro 1 Viagens a campo para coleta de material biológico e atendimento a surto.

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(conclusão) Local da Investigação Data da Viagem Justificativa

Santa Bárbara PA 04 a 15 de Abril Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Vitória do Xingu Pa 09 a 20 de Maio Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

São João da Ponta PA 16 a 27 de Maio Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Mazagão AP 01 a 11 de Junho Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Porto Acre AC 08 a 22 de Junho Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Porto Acre AC 09 a 26 de Novembro Captura de vetores para tentativa de isolamento de arbovírus.

Quadro 1 Viagens a campo para coleta de material biológico e atendimento a surto. Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS

b.1.2.1.1.4 Identificação de espécimes hematófagos

Foram identificados 51.989 nematóceros possíveis vetores de arbovírus, divididos em 1.931 grupos para a inoculação na tentativa de isolamento viral, esse total está dividido nos espécimes demonstrados na tabela 11.

Tabela 11 Quantidade de nematóceros divididos por espécimes para a inoculação na tentativa de isolamento viral

Espécimes Quantidade Grupos

Culicidae 33.118 1.627

Flebotominae 14.392 249

Ceratopogonidae 3.942 44

Simulidae 537 11

Total 51.989 1.931

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS

(continua)

Local Mês Nº Vetores Nº de Lotes

Santarém Novo PA Janeiro/2011 291 14

Salinópolis Pa Janeiro/2011 1.356 61

Manaus AM Janeiro/2011 976 91

Belém (distrito de Icoaraci)-PA Janeiro/2011 359 16

Parauapebas PA Fevereiro/2011 886 36

Abaetetuba PA Fevereiro/2011 960 41

Santa Bárbara do Pará PA Março/2011 2.985 104

Jacaraci, Luiu, Jaborandi e Coribe BA Março/2011 810 57

Salvador BA Março/2011 400 27

Quadro 2 Quantidade de nematóceros identificados, de acordo com local, mês, ano, nº de vetores e lote.

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(conclusão)

Local Mês Nº Vetores Nº de Lotes

Parauapebas PA Março/2011 5.602 143

Santa Bárbara do Pará PA Abril/2011 2.255 78

Filadélfia TO Maio/2011 53 12

São João da Ponta PA Junho/2011 1.870 75

Brasília DF Junho/2011 53 17

Santa Bárbara do Pará PA Junho/2011 5.251 200

Mazagão AP Junho/2011 2.600 154

Conceição TO Junho/2011 9 3

São Francisco de Assis, Jaguari e Barra do Quaraí RS Julho/2011 1.107 65

Vitória do Xingú PA Agosto/2011 5.551 141

Porto Acre AC Agosto/2011 10.265 346

Canaã dos Carajás PA Agosto/2011 6.411 129

Paranã TO Outubro/2011 45 3

Porto Acre AC Novembro, Dezembro/2011

1.841 111

Santa Bárbara do Pará PA Janeiro/2012 53 7

Quadro 2 Quantidade de nematóceros identificados, de acordo com local, mês, ano, nº de vetores e lote. Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS

b.1.2.1.1.5 Produção de imunobiológicos

Tabela 12 Antígenos produzidos e distribuídos pela SAARB/IEC em 2011

Antígenos Produzidos (mL) Distribuidos (mL)

DEN-1 257 187,5

DEN-2 239 105

DEN-3 202 135

DEN-4 * 0 30

Febre Amarela * 0 52,5

Raiva CCN 150 35

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Nota: * antígenos distribuídos de estoque de anos anteriores

b.1.2.1.1.6 Diagnóstico de raiva

No período de Janeiro a dezembro de 2011 foram recebidas para exame 1.563 amostras de tecido nervoso de animais suspeitos de raiva, dos quais, 1.302, procedentes do Estado do Pará, 251, do Amazonas, duas, do Acre e oito da Bahia. Do total recebido, nove, do Estado do Pará, foram positivas, sendo caninos (n=7), felino (n=1) procedentes de Marabá, e quiróptero (n=1) de Belém (Tabela 13)

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Tabela 13

Amostras positivas/examinadas e percentual de positividade por espécie e Estado no período de janeiro a

dezembro de 2011. Laboratório de Diagnóstico de Raiva/SAARB/IEC

Espécie Pará Amazonas Acre Bahia Total

Quiróptero 1+/548(0,18%) 0/84 0/2 - 1/634(0,16%)

Canino 7++/704(0,1%) 0/113 - - 7/817(0,86%)

Felino 1++/37(2,7%) 0/6 - - 1/43(2,32%)

Equino 0/3 0/1 - 0/8 0/12

Bovino 0/10 - - - 0/10

Caprino - 0/1 - - 0/1

Edentado* - 0/10 - - 0/10

Primata não humano - 0/25 - - 0/25

Outros animais silvestres** - 0/11 - - 0/11

Total 9/1.302(0,69%) 0/251 0/2 0/8 9/1.563(0,57%)

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS Nota: * Tamanduá, Tatu e Preguiça; **Marsupiais, Irara, Roedores, Paca e Cutia; + Belém; ++ Marabá.

As amostras positivas (n=9) foram submetidas ao teste de Imunofluorescência Indireta (IFI) utilizando-se o painel de anticorpos monoclonais contra a nucleoproteína viral, produzidos pelo Center of Disease Control and Prevention (CDC-Atlanta) para a caracterização antigênica. Cinco amostras de cães e uma de felino mostraram um perfil de leitura compatível com o da Variante 2, que é comumente encontrado em cães. As demais ainda encontram-se em estudo.

Todos os morcegos recebidos do Estado do Pará foram identificados morfologicamente segundo chaves dicotômicas, onde as características externas e morfométricas de cada grupo taxonômico serão analisadas, tais como: tamanho de antebraço, cabeça-corpo, orelha, membrana interfemural, arcada dentária, cor de pêlo, presença ou não de apêndice nasal e de outras estruturas que possam distinguir cada gênero e/ou espécie, seguindo as recomendações de Vizotto e Taddei (1973) (Tabela 14).

Tabela 14 - Amostras positivas/examinadas e percentual de positividade por espécie de quiróptero do Estado do Pará no período de janeiro a dezembro de 2011. Laboratório de Diagnóstico de Raiva/SAARB/IEC

(continua)

Família Subfamília Espécie Positivo/

Examinado

1/504 (0,2%) Desmodus rotundus 0/100

Desmodontinae Diaemus youngi 0/10 Artibeus cinereus 0/12 Artibeus lituratus 0/1 Artibeus planirostris 1/228 (0,44%) Platyrrhinus helleri 0/1 Sturnira lilium 0/10 Sturnira tildae 0/3 Uroderma bilobatum 0/3

Stenodermatinae

Dermanura cinerea 0/2 Lophostoma brasiliense 0/2 Micronycteris hirsuta 0/1 Mimon crenulatum 0/1 Phyllostomus discolor 0/14

Phyllostominae

Phyllostomus elongatus 0/1 Carollia perspicillata 0/94

Carollinae Rhinophylla pumilio 0/1

Phyllostomidae

Glossophaginae Glossophaga soricina 0/20

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Tabela 14 - Amostras positivas/examinadas e percentual de positividade por espécie de quiróptero do Estadodo Pará no período de janeiro a dezembro de 2011. Laboratório de Diagnóstico de Raiva/SAARB/IEC

(conclusão)

Família Subfamília Espécie Positivo/

Examinado

0/31

Cynomops abrasus 0/3 Eumops auripendulus 0/1 Eumops glaucinus 0/1 Eumops perotis 0/1 Eumops trumbulli 0/1 Molossus molossus 0/21

Mollosidae

Molossus rufus 0/3

0/8 Peropteryx kappleri 0/1 Peropteryx macrotis 0/3 Rhynchonycteris naso 0/3

Emballorunidae

Saccopteryx bilineata 0/1

0/3 Eptesicus furinalis 0/1 Myotis riparius 0/1

Vespertilionidae

Myotis simus 0/1

0/2 Mormopidae

Pteronotus parnellii 0/2 Total 1/548 (0,18%)

Fonte: SAARB/IEC/SVS/MS

b.1.2.1.1.7 Inovações Tecnológicas

Sequenciamento Nucleotídico

O total de 3.630.000 nucleotídeos (nt) foram obtidos correspondentes a 330 cepas virais (média de 11.000 nt/ cepa) e duas bactérias (10 milhões de bases; média de 5 milhões por bactéria) foram completamente sequenciadas empregando três plataformas de seqüenciamento: GSFLX 454 (Roche, Life Science), SOLID v.3 plus (Life Technologies) e o ABI 3130 (Life Technologies).

Dentre as capas virais, o genoma completo foi obtido para diferentes arbovírus pertencentes a família Flaviviridae, Gênero Flavivirus, dentre os quais citam-se os Vírus Dengue (VDEN-1, VDEN-2, VDEN-3 e VDEN-4), Vírus da Febre Amarela e Vírus Naranjal-like; família Bunyaviridae, gêneros Orthobunyavirus (Grupos Simbu, Bunyamwera, Anopheles A, Gamboa, Guamá) e Phlebovirus; família Togaviridae, gênero Alphavirus (Vírus Mayaro), além de vírus isolados de vertebrados pertencentes as famílias Rabdoviridae, Gênero Lyssavirus e Bunyaviridae, gênero Hantavirus. Ademais, vírus não grupados identificados até o nível de família (Bunyaviridae e Rhabdoviridae) foram também sequenciados. Em relação as bactérias, uma cepa de Vibrio cholerae (ambiental) e Cianobactéria (ambiental) foram completamente seqüenciadas.

Análise de caracterização Genética e Evolução

Genomas virais

Os genomas sequenciados foram obtidos mediante montagem por dois diferentes métodos (DeNovo e Mapping reference) empregando diferentes programas computacionais (Newbler, Mira e Geneiuos). A caracterização do genoma pós montagem foi realizada pelo programa Geneious pro e possibilitou a determinação das características específicas de cada grupo viral (número de segmentos genômicos, tamanho do genoma, regiões codificantes e não codificantes, regiões intergênicas, bem como o tamanho das proteínas expresso em aminoácidos.

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A análise de similaridade genética realizada para os vírus sequenciados (Flavivírus, Alphavirus -no caso o Vírus Mayaro, Orthobunyavírus , Phlebovírus, Hantavírus, Vírus da Raiva, Rhabdovirus e bunyavirus não grupados) mostraram que os VDEN apresentam cerca de 1-5% de divergência genética intra sorotipo e 10% de divergência genética intersorotipo.

Os orthobunyavirus apresentaram variabilidade genética distinta para cada um dos segmentos genômicos, sendo que os maiores percentuais de similaridade, dentro de cada grupo viral, foram observados para o segmento SRNA, em seguida para o segmento LRNA e por fim para o segmento MRNA, este último considerado o mais divergente.

As cepas do VMAY, membro da família Togaviridae, gênero Alphavirus, apresentaram-se bastante conservadas evidenciando similaridade média de 95% para o genoma completo enquanto que os hantavirus apresentaram grande variabilidade genética apresentando similaridade média de 83% entre as espécies virais seqüenciadas (Castelo dos Sonhos, Anajatuba, Rio Mamoré e Laguna Negra).

Em relação aos membros da família Rhabdoviridae, para o Vírus da raiva,alta similaridade genética foi observada (98.4% a 99.8%), enquanto que para os vírus não grupados (Inhangapi, Xiburema e Aruac) a similaridade foi de cerca de 80%.

Dentre os flavivirus sequenciados, identificou-se o Vírus Naranjal-like associado geneticamente ao Flavivírus Naranjal isolado no Equador. Quanto aos vírus Dengue, a análise filogenética para cada um dos sorotipos demonstrou um complexo padrão de dispersão evidenciando múltiplas portas de entrada para estes vírus ao longo do período estudado (1991 a 2008). No caso das cepas do VDEN-4 analisadas (isoladas em Roraima, Manaus, Pará, Roraima e Bahia), as análises filogenética e filogeográfica demonstraram co-circulação de dois genótipos (I e II), além de múltiplas portas de entrada no Brasil mais precisamente pela região do caribe, Venezuela, Colombia e Asia (no caso específico da cepa isolada em Salvador).

Quanto ao Vírus da Febre Amarela, o sequenciamento completo do genoma proporcionau a descrição de diferentes padrões de ciclização do RNA viral ao nível das sequencias terminais, que podem estar associadas a capacidade de replicação do vírus. A análise filogeográfica e de dispersão usando o genoma completo confirmou dados prévios gerados com o genoma parcial referente à origem do Vírus da Febre Amarela associada ao continente Africano e a introdução do vírus amarílico no Brasil pela região Norte/Nordeste no ano de 1642, período contemporâneo a chegada dos escravos negros ao país. Ademais se determinou importantes assinaturas genéticas ao longo do genoma do VFA que podem ser usadas para o diagnóstico diferencial da Febre Amarela Silvestre e efeitos adversos vacinais.

Para os orthobunyavírus dados inéditos quanto a sequencia nucleotídica de vírus pertencentes aos grupos Anopheles A, Simbu, Bunyamwera e Guamá foram gerados, dados estes que poderão futuramente ser usados para o desenvolvimento de métodos moleculares para a detecção do genoma destes agentes virais. Ressalte-se a observação de processo de rearranjo genético para os vírus do complexo Wyeomia corroborando com dados prévios na literatura que enfatizam o rearranjo de segmentos genômicos entre os Orthobunyavírus como o principal mecanismo de geração de biodiversidade entre estes agentes virais

No caso dos hantavírus observou-se a presença de pelo menos três grupos de vírus novos associados aos vírus Laguna Negra, Rio Mamoré e Castelo dos Sonhos, denominados de Laguna Negra-like vírus, Rio Mamoré-Like vírus e Castelo dos Sonhos-like vírus com similaridade nucleotídica média de 83% e aminoacídica de 92%, respectivamente, que resultaram em artigos científicos publicados na Emerging Infectious Diseases (Travassos da Rosa et al., 2011)

Em relação aos vírus não grupados sequencias completas inéditas foram obtidas para Bunyavirus não grupados (Vírus Belém, Vírus Mojui dos Campos, Vírus Pará, e Vírus Santarém) e Rhabdovirus (Vírus Aruac, Vírus Inhangapi e Vírus Xiburema) evidenciando que estes agentes

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virais constituem novas espécies dentro da família Bunyaviridae, gênero Orthobunyavirus e família Rhabdoviridae, respectivamente.

Genomas bacterianos

Duas bactérias foram completamente seqüenciadas, sendo um Vibrio cholerae e uma cianobactéria.

O V. cholerae (ambiental) evidenciou dois cromossomos circulares, sendo um com aproximadamente 1 milhão de pares de bases (pb) e outro com 3 milhões pb. Diversos aspectos funcionais do genoma estão em análise para entender como a cepa ambiental adquiriu patogenicidade. A presença de elementos móveis pode estar associada a este fato.

Em relação a cianobactéria, o genoma seqüenciado correspondeu a cerca de 5 milhões de pb constituindo um único cromossomo circular. A análise do genoma encontra-se em andamento para identificação taxonômica e de elementos móveis do genoma que possam ser usados a nível biotecnólico.

b.1.2.1.1.8 Desenvolvimento de testes moleculares

Com a obtenção dos mais de 300 genomas completos, desenvolveu-se métodos moleculares (RT-Nested PCR e qRT-PCR) para a detecção do genoma do Vírus da Febre Amarela (Nunes et al., 2011, Journal of Virological Methods), Vírus Dengue, Hantavírus (Genérico e específico) e para o Vírus Oropouche, Orthobunyavírus (Genérico e específico). Métodos para a detecção do genoma do Vírus da Raiva se encontram em fase de análise de especificidade e sensibilidade.

b.1.2.1.1.9 Elucidação diagnóstica

a) Para elucidação diagnóstica das arboviroses foi analisado um total de 2.100 amostras séricas para 18 tipos de vírus pertencentes aos gêneros Alphavirus, Flavivírus e Orthobunyavirus. Destes 1426 foram reativas para algum dos vírus pertencentes aos gêneros Alphavirus, Flavivirus e/ou Orthobunyavirus;

b) Para as investigações de dengue e febre amarela pro detecção de anticorpo IgM, foram analisados 3969 soros procedentes de vários estados brasileiros, destes 788 foram positivos para dengue e 4 febre amarela. Para vigilância para outros arbovirus de interesse em saúde publica foram analisados 1457 amostras de soros, sendo 18 reativos para ORO, 11 MAY e 1 SLE, os demais foram negativos;

c) No monitoramento viral pelo isolamento em cultivo celular foram processadas 3256 amostras biológicas de diferentes tipos, destas foram obtidos 524 isolados, que estão distribuídos como segue: 196 VDEN1, 159 VDEN2 e 169 VDEN4. As analises feitas utilizando técnicas moleculares foram processadas 856 amostras biológicas provenientes de humanos, destas 38 positivas para VDEN1, 67 VDEN2, 6 VDEN3 e 67 VDEN4. Não houve nenhum isolamento ou detecção do vírus da febre amarela procedentes de humanos no período. Na vigilância das epizootias forma analisadas amostras de primatas não humanos, sendo todos negativos;

d) O apoio a vigilância das Hantaviroses utilizando o diagnóstico laboratorial nos permitiu analisar 186 amostras biológicas suspeitas de infecção por Hantavirus, destes 11 foram positivos por detecção de IgM e IgG;

e) Para o diagnóstico do vírus da raiva forma analisados 1563 amostras biológicas provenientes de quirópteros, canino, felino, eqüino, bovino, caprino, edentado, primata não humano e outros animais silvestres, destes 9 foram detectados estar infectado pelo vírus rábico;

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f) Os avanços obtidos utilizando tecnologia de ponta, na caracterização de agentes infecciosos e desenvolvimento de técnicas moleculares para o diagnóstico tem sido realizado desde a criação do centro de inovação tecnológica. Desde sua implantação foram obtidas 330 sequencias completas para diferentes arbovírus, hantavírus e rhabdovirus isolados na Amazônia Brasileira, bem como para duas bactérias (V. cholerae e cianobacteria) empregando três plataformas de sequenciamento (GS FLX 454-Roche, SOLID v.plus e ABI 3130-Life Technologies).

Os estudos de investigação realizados pela SAARB também recebe apoio financeiro do CNPq, FAPESPA e CAPES.

b.1.3 Ações relativas à Vírus

b.1.3.1 Realizações

Ao longo de 2011 o IEC prosseguiu com o desenvolvimento das atribuições que lhe compete nas áreas da investigação científica, apoio laboratorial à vigilância epidemiológica e elucidação diagnóstica. Finalizou-se o Estudo Rotavírus Caso-Controle na sua extensão com o propósito de monitorar as amostras virais circulantes; nesse contexto foram recrutadas aproximadamente 2.500 crianças, demonstrando-se a predominância do genótipo G1P[8] (~50%) de rotavírus. Como Centro Nacional de Referência em Rotavírus, foram processadas mais de 500 amostras oriundas da Amazônia, alcançando-se positividade de 30%; o genótipo G2P[4] prevaleceu entre as amostras tipificadas, concorrendo com 48% do total caracterizado. Outros estudos, envolvendo crianças recém-nascidas, comunidades quilombolas assim como infecções em aves e suínos se constituíram em linhas novas no campo das gastrenterites por rotavírus. Outros vírus entéricos como astrovírus, norovírus, sapovírus e adenovírus também representaram objeto de investigação no IEC. Destaca-se, nesse contexto, a expressiva prevalência (35%) das infecções por norovírus entre crianças hospitalizadas com gastrenterite aguda. No tocante à rede oficial de vigilância dessa condição mórbida, ressalte-se que 37% das 87 amostras testadas para norovírus se mostraram positivas. Ainda no contexto desses outros agentes de gastrenterite, cabe assinalar a implantação dos estudos dirigidos a quilombos locais, neonatos, suínos e coleções hídricas superficiais de Belém; particularmente interessante nesses estudos ambientais, registre-se a elevada frequência (23%; 33/143) de adenovírus nas amostras coletadas. A vigilância das paralisias flácidas agudas no norte e nordeste do Brasil compreendeu o exame de 92 amostras oriundas da região amazônica, daí resultando 5 (5,4%) positivas para enterovírus; esse laboratório também propiciou apoio sistemático ao Setor de Atendimento Médico Unificado com vistas à elucidação diagnóstica. O Laboratório de Vírus Respiratórios do IEC, centro credenciado pela OMS e referência no âmbito da rede oficial de vigilância da influenza no Brasil, processou 1.132 amostras oriundas das regiões norte e nordeste. A positividade global para vírus respiratórios alcançou aproximadamente 22%, com destaque (>40%) para influenza. Estudos adicionais no campo das viroses respiratórias também compuseram o elenco de ações desse laboratório, compreendendo análises moleculares do vírus respiratório sincicial, coronavírus humanos, e, importante, o perfil de resistência exibido por amostras de influenza nas regiões norte e nordeste. No que tange aos papilomavírus humanos (HPVs), registrem-se os estudos sobre carcinoma de células escamosas da mucosa oral e do pênis em Belém e São José do Rio Preto. Na primeira investigação denotou-se positividade em apenas uma das 74 amostras examinadas; na segunda, assinale-se a elevada prevalência de positividade (63%) nas 82 biópsias processadas, com destaque (48% dos positivos) para HPVs dotados de elevado risco oncogênico. O laboratório de retrovírus introduziu uma nova linha de investigações voltada à transmissão intrafamiliar do vírus linfotrópico humano de células T (htlv) e resultados preliminares envolvendo 11 famílias indicam uma taxa de transmissão superior a 90%, enfatizando, pois, a importância epidemiológica da via horizontal nas infecções pelo HTLV. Na condição de um centro macrorregional de referência para o HIV, examinaram-se 819 amostras, a maioria (~75%)

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oriunda da demanda excedente dos LACEN´s atendida pelo IEC, IEC, 5% das quais com resultado positivo. Acresçam-se ações de apoio à pesquisa do HIV na região do Projeto Salobo, Parauapebas, Pará, assim como estudos em perspectiva em Rio Branco, Acre. Expressiva parcela das atividades da área de estudos com vírus compreende o diagnóstico das doenças exantemáticas, particularmente as causadas pelo parvovírus B19 e herpesvírus humano do tipo 6 (HHV-6). As frequências de infecção recente pelo B19 e HHV-6 alcançaram 9,6% (53/550) e 25,7% (35/136), respectivamente; entretanto, a última taxa pode não refletir a incidência real em 2011 já que, por falta temporária de kits para o HHV-6 não se processaram amostras durante todo o primeiro semestre. Também

considerável se revelou o número (1.241) de amostras encaminhadas ao IEC com vistas ao diagnóstico da infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV), particularmente nas condições clínicas compatíveis com mononucleose infecciosa; em aproximadamente 10% desse total se caracterizou infecção recente. Considerem-se ainda os estudos voltados ao diagnóstico da infecção pelo vírus da varicela-zóster nos quadros clinicamente compatíveis. O IEC conta com múltiplas linhagens celulares, fundamentais para os estudos epidemiológicos desenvolvidos no âmbito das redes oficiais de vigilância no País, com ênfase às paralisias flácidas agudas e síndromes respiratórias. Cite-se, a título de exemplo, a produção de 5.760 tubos contendo as linhagens celulares RD, HEp-2 e L20/B, com o propósito de isolamento viral. De um modo geral se revelaram expressivos os resultados obtidos durante 2011, não obstante alguns fatores restritivos concernentes ao pessoal disponível e acesso em tempo hábil aos insumos rotineiros. A seguir descrevem-se mais detalhadamente os produtos do trabalho desenvolvido nos estudos com vírus, distribuindo-os por agravos e/ou doença.

b.1.3.1.1 Rotavírus

b.1.3.1.1.1 Estudo caso-controle para avaliar a efetividade da vacina Rotarix® na prevenção de gastroenterite grave por rotavírus (SGE por RV) entre crianças hospitalizadas nascidas após 6 de março de 2006 e com pelo menos 12 semanas de idade, em Belém, no Brasil: terceiro ano de vigilância

Em uma primeira fase do estudo, transcorrida de 12/5/2008 a 11/05/2009, o Estudo Rotavírus Caso-Controle (abreviação aplicada ao título oficial do projeto) visava à vigilância das gastrenterites agudas (GEA) em 4 clínicas pediátricas de Belém, Pará, com o propósito de determinar a efetividade vacinal. Os resultados da análise indicaram a expressiva efetividade de 75,8% [IC95%: 58,1-86,0%], comparativamente a controles domiciliares constituídos por crianças sem GEA, idades comparáveis às dos casos e habitantes do mesmo bairro. O estudo se estendeu por mais 2 anos (12/05/2009 a 11/05/2011), período em que a vigilância das GEAs se restringiu a apenas duas clínicas (Pio XII e Pediátrica do Pará), visando-se essencialmente ao monitoramento das amostras circulantes de rotavírus. Resumiram-se os dados do segundo ano em relatório pregresso, no qual se assinalaram 7.586 hospitalizações e 2.954 casos em potencial representados por crianças internadas com GEA. Desse último universo se obtiveram 2.118 amostras fecais (71,7%), daí resultando 378 (17,8%) amostras positivas para rotavírus; deste subgrupo, 250 se configuraram casos propriamente ditos, subsequentemente à assinatura dos termos de consentimento pelos pais. O presente relato contempla basicamente uma extensão do monitoramento das amostras circulantes de rotavírus no terceiro ano da vigilância em duas clínicas pediátricas de Belém. A seguir se sintetizam os achados mais relevantes desse período final de investigação.

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Identificação de casos e coleta das amostras

Ao longo do terceiro ano de estudo (12/05/2010 a 11/05/2011) registraram-se 6.617 internações por GEA nas duas clínicas pediátricas em Belém, Pará, onde se procedeu à vigilância intensiva dessa condição mórbida (Figuras 1, 2 e 3). Desse total, 2.547 situações se configuraram como casos em potencial, obtendo-se espécimes fecais de 1.854 (72,8%) deles. A positividade para rotavírus nesse último subgrupo, por sua vez, traduziu-se em 453 (24,5%) amostras; daí derivou um total de 290 casos (64%), efetivamente, mercê do consentimento formal oferecido pelos pais ou responsáveis legais. As figuras 1 e 2 denotam o rendimento nas duas clínicas per se, que concorreram com 164 (Pio XII) e 126 casos (Pediátrica do Pará), respectivamente.

Figura 1

Distribuição dos casos de GEA em 2 clínicas pediátricas de Belém, Pará, 12/05/2010 a 11/05/2011 Fonte: Clínica Pio XII, 3.107 internações por GEA

Figura 2

Distribuição dos casos de GEA em 2 clínicas pediátricas de Belém, Pará, 12/05/2010 a 11/05/2011 Fonte: Clínica Pediátrica do Pará, 3.610 internações por GEA

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Figura 3

Distribuição dos casos de GEA em 2 clínicas pediátricas de Belém, Pará, 12/05/2010 a 11/05/2011 Fonte: As duas Clínicas Pediátricas, 6.717 internações por GEA

Distribuição temporal das gastrenterites por rotavírus

A figura 4 exibe a positividade para rotavírus ao longo do estudo (12/05/2009 a 11/05/2011), compreendendo 7.527 amostras fecais testadas para rotavírus. Desse total, se distribuíram durante o terceiro ano de monitoramento (12/05/2010 a 11/05/2011), conforme destaque constante da figura em questão. No curso desse terceiro ano as taxas de prevalência da positividade variaram de 9% (fevereiro de 2011) a 41% (agosto de 2010), corroborando-se achados prévios em que se delineia nítida predominância dos casos nos meses mais secos do ano em nossa região.

Figura 4

Frequência de positividade para rotavírus em 7.527 amostras fecais entre crianças hospitalizadas com GEA em Belém, Pará, 12/05/2009 a 11/05/2011

Nota: *Testadas até 11 de maio de 2011

Genótipos de rotavírus identificados no terceiro ano de vigilância

A tabela 15 apresenta os genótipos de rotavírus definidos nos 290 casos detectados ao longo do terceiro em que se procedeu à vigilância intensiva. Os rotavírus caracterizados como G1P[8] e G2P[4] prevaleceram expressivamente em relação aos demais genótipos identificados,

*

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representando 38,6% (112/290) e 19,7% (57/290) dos casos, respectivamente. Além de 26 (9%) amostras virais com dupla especificidade em relação aos genótipos G e P, destaquem-se outras 23 (7,9%) nas quais não se determinou o genótipo.

Tabela 15 - Genótipos de rotavírus identificados entre crianças hospitalizadas com GEA em duas clínicas pediátricas de Belém, Pará: 12/05/2010 a 11/05/2011

Genótipos Nº. %

G1+G2P[4] G1+G2P[4]+P[8] G1+G2P[6] G1+G2P[NT] G1P[NT] G1P[4]+P[8] G1P[6] G1P[6]+P[8] G1P[8] G2P[4] G2P[4]+P[6] G2P[4]+P[8] G2P[6] G2P[NT] GNTP[6] G3P[8] G9P[8] GNTP[NT]

8 6 2 2

15 3 6 1

112 57 1 5 1 5

41 1 1

23

2.8 2.1 0.7 0.7 5.2 1.0 2.1 0.3

38.6 19.7 0.3 1.7 0.3 1.7

14.1 0.3 0.3 7.9

Total 290 100

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Nota: NT, Genótipo não determinado

Exclusões ocorridas ao longo do terceiro ano de estudo

A tabela 16 apresenta 9 situações formalizadas ao Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Evandro Chagas (CEP-IEC) configurando exclusões ocorridas ao longo do terceiro ano de estudo. As frequências de exclusão nas unidades de vigilância se distribuíram como segue: Pio XII (4/164; 2,4%) e Pediátrica do Pará (5/126; 4%). A inobservância da definição de diarréia revelou-se o motivo predominante de exclusão, concorrendo com 5 das 9 situações identificadas.

Tabela 16

Frequência das exclusões pós-assinatura do termo-de-consentimento livre e esclarecido, de acordo com a clínica de origem e motivos correlatos: 12/05/2010 a 11/05/2011

Clínicas de origem Condição e causa da

exclusão Pio XII Pediátrica do Pará Total

- Diarreia crônica

- Sem diarreia por definição

- Coleta >48 horas pós-admissão

- Diarreia nosocomial

- Novo TCLE impossível*

1

1

1

1

-

-

4

-

1

1

1

5

1

1

1

Total 4 5 9

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Nota: * Responsável legal errou a grafia do próprio nome ao consentimento original

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Breves comentários gerais

Os dados descritos sucintamente acima refletem as atividades levadas a efeito durante o terceiro e último ano do Estudo Rotavírus Caso-Controle, cujo foco se dirigiu essencialmente à vigilância das amostras virais circulantes entre pacientes caracterizados como casos . Na totalidade efetuou-se a triagem de 2.547 crianças hospitalizadas como GEA, do que resultaram 290 casos. Tais indicadores se mostram compatíveis com aqueles registrados no segundo ano (2.954 e 250, respectivamente), do que se infere haver ocorrido rendimento satisfatório da vigilância intensiva dos casos levada nas duas clínicas pediátricas de Belém. Por outro lado, refletem a contínua adesão dos profissionais atuantes nessas clínicas quanto à execução do estudo em pauta. A estratégia operacional de manter um visitador fixo em cada clínica certamente que concorreu para o pleno alcance das metas originalmente estabelecidas. O percentual de obtenção das amostras fecais para rotavírus (73%) também se mostrou similar àquele alcançado no segundo ano de acompanhamento, qual seja, 72%, fato que assegurou a representatividade do total sujeito a testes de laboratório. A positividade global para rotavírus no terceiro ano se situou em 24%, revelando-se superior àquela do segundo período, 17%; conquanto tal achado mereça análise mais detalhada, não se pode descartar um eventual nível de cobertura vacinal declinante, com reflexo na morbidade. Os dados de genotipagem denotam uma expressiva mudança quanto ao tipo predominante (G1P[8]), comparativamente ao que ocorria em anos anteriores quanto o G2P[4] dominava o cenário. Tais achados corroboram a hipótese de que as variedades antigênicas de rotavírus ocorrem em frequências que flutuam temporalmente, parecendo não haver impacto direto da vacina na designada ecologia viral. Durante o terceiro ano de investigação ocorreram 9 exclusões, mercê das revisões sistemáticas, quer pela equipe médica, quer através da constante monitoria propiciada pela GlaxoSmithKline do Brasil Ltda. Como fator determinante da exclusão predominou (5 das 9 situações) a coleta dos espécimes fecais naquelas situações em que não se observada efetivamente a definição de diarréia à luz do protocolo oficial. Como de praxe, houve particular empenho do grupo nesse processo de revisão, paralelamente ao cleaning dos dados registrados em RDE (Remote Data Entry), via emissão regular de queries oriundas da GSK, Rixensart, Bélgica, sujeitas a resolução sistemática pela equipe.

Vigilância das gastrenterites por rotavírus no âmbito da rede oficial

No período de janeiro a dezembro de 2011 foram recebidos no laboratório de Rotavírus da Seção de Virologia do IEC 537 espécimes fecais. Essas amostras foram provenientes dos Laboratórios Centrais dos estados do Acre (83), Amazonas (317), Amapá (26), Pará (86) e Roraima (25) (Figura 5). Das 470 amostras processadas pelo teste imunoenzimático usando o kit Rotaclone para detecção de rotavírus 143 foram positivas (30%) e 327 negativas (70%). Quatrocentos e trinta e dois espécimes foram testados pela técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida, dos quais 35 apresentaram perfil longo (8%), 75 (17%) curto e 322 (75%) foram negativos. Com relação à genotipagem, 164 amostras foram submetidas a reação em cadeia mediada pela polimerase das quais 142 foram positivas. A combinação G2P[4] foi a mais frequente, responsável por 48% dos casos (68/142), seguida por G1P[8] (12%, 17/142) e G9P[8] (6%, 8/142). O genótipo G12, emergente em todo mundo, esteve presente em 7 (5%) espécimes. Infecções mistas foram detectadas em 19 amostras (14%) (Figura 6).

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Figura 5 Distribuição de amostras provenientes da Rede de Vigilância de rotavírus do ano de 2011. Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Figura 6 Distribuição de genótipos provenientes da Rede de Vigilância de rotavírus do ano de 2011. Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

b.1.3.1.1.2 Avaliação clínica, epidemiológica e molecular das diarreias por agentes virais e parasitários entre crianças da comunidade quilombola do Abacatal, município de Ananindeua, Pará

As atividades laboratoriais relativas à caracterização molecular de rotavírus em crianças da Comunidade Quilombola do Abacatal, localizada no município de Ananindeua, Pará, Brasil foram continuadas com a amplificação e purificação dos produtos de PCR e posterior sequenciamento dos genes VP4, VP7, VP6, VP1, VP2 e VP3 dos rotavírus do grupo A (RVs-A). Tal análise foi realizada com base no novo sistema de classificação proposto por Matthijnssens et al., (2008a, 2008b). Desta forma, foi possível a caracterização dos genótipos sob análise conforme descrito na tabela 17 abaixo.

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Tabela 17

Determinação dos genótipos de rotavírus para os genes estruturais VP4, VP7, VP6, VP1, VP2 e VP3, no

período janeiro a dezembro de 2011

Genes

Genótipos

Total de genótipos detectados

VP6 I1 I2 I5 13 VP4 P[4] P[6] P[8] P[9] 20 VP7 G1 G12 G3 19 VP1 R1 R2 R3 19 VP2 C1(1) C2(1) C3(1) 3

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Nota: VP2 18 amostras se encontram em análise

VP3 - 21 amostras se encontram em análise

Com relação aos Picobirnavírus foram analisadas cinco amostras e caracterizadas no Genogrupo I.

b.1.3.1.1.3 Pesquisa de rotavírus em aves criadas na mesorregião metropolitana de Belém, Pará

Rotavírus aviário do grupo D

No período de janeiro a dezembro de 2011, 85 amostras fecais de aves (pools fecais) depositadas sobre a cama de frango do gênero Gallus e pertencentes a 37 granjas de oito municipios da mesoregião metropolitana de Belém (Belém, Ananindeua, Benevides, Castanhal, Santa Isabel do Pará, Inhagapi, Santa Bárbara do Pará e Santo Antônio do Tauá), foram testadas por Eletroforese em Gel de Poliacrilamida (EGPA). Desse total, 14 espécimes (16,5%) resultaram positivos para Rotavírus do Grupo D (RVs-D) exibindo perfil eletroforético de rotavírus aviário (AvRv) com padrão de migração característico: 5:2:2:2. Foram desenhados primers específicos para os genes VP6 e VP7 de RVs-D, os quais amplificaram um fragmento de 742 e 879 pares de base (pb), respectivamente. Os primers construídos demonstraram boa especificidade e sensibilidade e confirmaram todas as amostras positivas por EGPA, além de exibir positividade em 16 amostras dadas como negativas por EGPA. Desta forma, o total de amostras positivas para RVs-D foi de 30 (35,3%) os quais ocorreram em oito dos sete municípios estudados. Uma amostra de cada município foi sequenciada e confirmada a sua classificação no grupo D de rotavírus. O Rotavírus do grupo D é encontrado com frequência em aves de corte (TROJNAR et al., 2010; JOHNE et al., 2011). No Brasil até o presente momento, não há relatos de detecção de rotavírus D por RT-PCR. Portanto, o presente registro se constitui num achado pioneiro e demonstra que este grupo de rotavírus circula entre as aves de corte da mesoregião metropolitana de Belém em freqüência de 35,3%.

Rotavírus aviário do grupo A

Com relação às atividades laboratoriais relativas à pesquisa de Rotavírus aviário do grupo A, no ano de 2011 foi dado prosseguimento a amplificação e purificação dos produtos de PCR para os genes: VP4, VP7, VP6 e NSP4 e ao seqüenciamento dos genes NSP4 e VP6 e Picobirnavírus.

A análise de sequenciamento para os genes NSP4 e VP6 permitiu classificar as amostras analisadas nos genótipos E10 e I11, respectivamente. Quanto aos picobirnavírus, os mesmos foram classificados no Genogrupo I.

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b.1.3.1.1.4 Rotavírus em neonatos diarréicos e não diarreicos hospitalizados em Belém, Pará

As doenças diarreicas agudas representam um problema de saúde pública mundial, sendo um dos principais fatores de morbi-mortalidade infantil, principalmente em países desenvolvidos e em desenvolvimento. A maior incidência das infecções por rotavírus (RV) se concentra na faixa etária de 6 a 24 meses, podendo, entretanto, ocorrer em idade mais precoce, como observado nos países em desenvolvimento. Em neonatos, predomina a forma assintomática, provavelmente por transferência passiva dos anticorpos maternos e/ou circulação de amostras atenuadas em berçário, ou por imaturidade anatomofisiológica. Este estudo objetivou detectar os rotavírus circulantes em neonatos que apresentem ou não de diarreia. Os espécimes clínicos que foram sujeitos a análise no presente estudo são oriundos de neonatos internados na clínica de neonatologia e na UTI

neonatal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCM), com diarreia aguda ou sem diarreia. As amostras fecais foram colhidas três vezes por semana e enviadas para a Seção de Virologia, do Instituto Evandro Chagas. Foram realizados testes de imunocromatografia para todas as amostras coletadas usando o kit (RIDASCREEN®, R-Biopharm). No período de janeiro a dezembro de 2011, foram testados 125 espécimes fecais pelo teste imunocromatográfico resultando em 14 amostras positivas para rotavírus (11,2%). Os RVs foram detectados circulando em 1/14 - 7,1% no grupo diarreico e 13/14 - 92,9% no grupo controle. A maior freqüência de positividade para RV ocorreu no mês de fevereiro com 4/37 10,8% dos casos. No presente estudo foi encontrada uma positividade de 11,2% para rotavírus sendo que 92,8% dos neonatos foram assintomáticos para diarreia corroborando com estudos prévios conduzidos em neonatos hospitalizados em Belém

Pará, onde foi encontrada uma freqüência de 11,7% com 82,3% dos casos assintomáticos (Linhares et al., 2002). Este trabalho demonstrou que medidas preventivas se fazem necessárias para o controle de surtos, principalmente em âmbito hospitalar. Quanto mais precocemente for identificado o rotavírus e os neonatos forem isolados e tratados, melhores as chances de evitar o óbito nesse grupo.

b.1.3.1.2 Pesquisa de astrovírus, norovírus, sapovírus e adenovírus

Durante o ano de 2011, amostras fecais provenientes de diversos estudos foram testadas quanto a presença dos norovírus, astrovírus, sapovírus e adenovírus, dentre esses destacamos:

b.1.3.1.2.1 Estudos envolvendo seres humanos

Estudo rotavírus caso-controle

Teve seu início em maio de 2008 e encerramento das coletas em abril 2010. Detecção de norovírus e astrovírus foi realizada em cerca de 20% das amostras fecais que apresentaram resultado negativo na pesquisa dos rotavírus. Para a investigação dos norovírus utilizou-se o teste imunoenzimático (EIA) e a reação em cadeia pela polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR). Nestes três anos de estudo foram testados 483 espécimes, sendo que o resultado de 219 amostras foi citado no relatório de 2010. A positividade total para norovírus foi de 35,4% (171/483), sendo 74,9% detectada por ambas as técnicas, 14,0% só pelo EIA e 11,1% só pelo RT-PCR. Quanto aos astrovírus foram observados em 3,5% (17/483) das amostras (Figura 7). Até o momento já foram sequenciados 48 produtos positivos para norovírus com a obtenção de 30 do genotipo GII-4d, 5 do GII-b e 13 em fase de análise. Quanto aos astrovírus, 11 foram classificadas como tipo 1, 4 como tipo 2, uma como tipo 3 e uma não tipada.

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8 5 4

7554 42

169 179

135

1º ano 2º ano 3º ano0

50

100

150

200

DE

CA

SOS

HAstVs NoVs Total

OB S.=1 ano- maio/08 a abril/09; 2 ano- maio/09 a abril/10; 3 ano- maio/10 a abril/11

4,7%

44,4%

2,8%

30,2%

3,0%

31,1%

HAstV1,3%

NoV20,0%

Ad10,0%SaV

2,5%

Neg66,3%

1

16

82

53

Figura 7

Frequência de astrovírus e norovírus em 483 espécimes fecais provenientes de crianças diarreicas atendidas em um hospital de Belém, Pará. Maio/ 2008 a abril/2011.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Projeto Quilombola

Realizado na Comunidade Quilombola do Abacatal, localizada nos limites dos municípios de Ananindeua e Marituba, PA, cujo objetivo foi identificar a etiologia das gastrenterites agudas na população, principalmente entre crianças menores de dez anos. As coletas foram realizadas no período de abril de 2008 a setembro de 2010, resultando em um total de 380 amostras coletadas. A pesquisa de calicivírus humano (norovírus e sapovírus), astrovírus humano e adenovírus entérico foi realizada em 159 amostras de crianças, sendo 80 sintomáticas e 79 assintomáticas. No ano de 2011 foram analisadas 33 amostras pela técnica de ensaio imunoenzimático (EIE) obtendo-se um percentual de 9,1 (3/33) para norovírus. Pela técnica de RT-PCR os norovírus foram detectados em 7 (17,5%), de um total de 40 amostras analisadas. A pesquisa de adenovírus foi realizada em 61 amostras pela técnica de EIA, não sendo observado resultado positivo. Astrovírus e sapovírus não foram detectados em nenhuma das análises feitas durante este ano. Considerando-se todos os resultados obtidos nesta pesquisa concluiu-se que no grupo sintomático 16 (20%) das amostras foram positivas para norovírus, 8 (10%) para adenovírus, 2 (2,5%) para sapovírus e uma (1,2%) para astrovírus (Figura 8). Todas as amostras assintomáticas apresentaram resultado negativo. A análise de sequenciamento foi realisada em 6 amostras positivas para norovírus, sendo todas caracterizadas como genogrupo GII. Vale mencionar a ocorrência de dois surtos de diarreia no ano de 2010, acometendo tanto crianças como adultos. Os espécimes (N=32) foram testados quanto a presença desses vírus com resultado negativo.

Figura 8

Frequência de norovírus, adenovírus, astrovírus e sapovírus em 80 espécimes fecais de crianças diarreicas provenientes da Comunidade quilombola de Abacatal, abril de 2008 a setembro de 2010.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

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73

4 15

317

1258

Amazonas Amapá Pará0

50

100

150

200

250

300

350

DE

CA

SOS

Positivo Total

23,0%

33,3% 25,9%

HAstV2,3%

NoV7,7%

SaV0,8%

Neg89,2%

3

101

116

Rede de Vigilância de Gastrenterites

Este estudo utiliza para a pesquisa de norovírus, amostras oriundas da rede Rede

Nacional de Vigilância das Diarréias por Rotavírus , que apresentam resultado negativo para este agente por EIE. Em 2011, foram processadas pelo método de EIE, 387 amostras provenientes dos estados do Amazonas (n=317), Amapá (n=12) e Pará (n=58), com uma positividade de 23,8% (92/387), sendo 79,3% (73/92) oriundas do Amazonas, 4,3% (4/92) do Amapá e 16,3% (15/92) do Pará (Figura 9). Foram submetidas ao teste de RT-PCR 87 amostras originárias do estado de Amazonas, com uma positividade de 36,8% (32/87).

Figura 9 Frequência de norovírus em 387 espécimes fecais provenientes de crianças diarréicas atendidas em diferentes localidades, no ano de 2011.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Estudo em neonatos

Foi realizado entre neonatos internados na Unidade de Terapia Intensiva, como também entre crianças internadas na ala pediátrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCM). No período de janeiro a dezembro de 2011 foram coletadas 145 amostras sendo que até o momento 130 foram testadas quanto a presença dos norovírus, sapovírus e astrovírus com positividade de 7,7%, 0,8% e 2,3% respectivamente (Figura 10).

Figura 10 - Frequência de norovírus, sapovírus e astrovírus em 130 espécimes fecais provenientes de neonatos e crianças diarreicas atendidas em um hospital de Belém, Pará, no ano de 2011.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

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Apoio ao SOAMU

Durante o ano foram testados materiais de pacientes que apresentavam diarréia e foram atendidos no IEC (rotina). Neste caso, se utilizou o teste de imunocromatografia ou EIA para detecção dos norovírus por serem métodos mais rápidos. Dos 20 espécimes testados dois foram positivos. A RT-PCR foi empregada na pesquisa dos astrovírus.

Pesquisa em coleções hídricas

De outubro de 2008 a setembro de 2010, 168 amostras foram coletadas de sete locais previamente selecionados, envolvendo cinco águas superficiais (Igarapé Tucunduba, Ver-o-Peso, Porto do Açaí, Lago Bolonha e Canal que liga o Lago Água Preta ao Bolonha), uma de esgoto não tratado (Estação Elevatória de esgoto do Canal do UNA) e uma de água tratada para consumo (saída da Estação de Tratamento de água Bolonha). Utilizando-se a técnica de RT-PCR os adenovírus foram os mais frequentes com uma positividade de 23,1% (33/143), seguido dos norovírus 20,2% (34/168), astrovírus 11,9 (20/168) e rotavírus 11% (18/163). Quatro amostras positivas para norovírus e quatro para astrovírus foram sequenciadas e classificadas como pertencentes ao genogrupo GII-4c de norovírus e genotipo 1A de astrovírus. Vale ressaltar que o genogrupo GII-4c foi o mesmo detectado em amostras clínicas provenientes de crianças hospitalizadas com quadro de gastrenterite no ano de 2003. Já nos anos de 2008/2010 o genogrupo prevalente nesses casos foi o GII-4d. O genotipo de astrovírus encontrado nesta pesquisa (1A) é o mais frequentemente detectado mundialmente. Essas amostras também foram testadas quanto a presença de rotavírus e norovírus pela PCR em tempo real com uma positividade de 50,6% e 25,6% respectivamente. A tabela 18 demonstra os resultados obtidos em cada local estudado com relação à detecção dos vírus e técnicas utilizadas. Este estudo é pioneiro na pesquisa desses vírus entéricos em águas/esgoto de Belém, sendo que os dados obtidos demonstram a circulação desses agentes nesses ambientes, comprovando a importância da via hídrica como forma de transmissão desses patógenos.

Tabela 18

Resultados obtidos para astrovírus, norovírus, rotavírus e adenovírus nos diferentes pontos de coleta pelos métodos de RT-PCR e PCR em tempo real

Astrovírus Norovírus Rotavírus Adenovírus Local

RT-PCR RT-PCR RT-PCR tempo real RT-PCR RT-PCR

tempo real PCR

ETA- Bolonha 0% (0/24) 0% (0/24) 0% (0/24) 0% (0/23) 17,4% (4/23) 0% (0/20)

Lago Bolonha 4,2% (1/24) 4,2% (1/24) 0% (0/24) 8,7% (2/23) 56,5% (13/23) 0% (0/20) Água Preta 8,3% (2/24) 4,2% (1/24) 8,7% (2/23) 4,3% (1/23) 43,5% (10/23) 0% (0/24) Porto do Açaí 0% (0/24) 12,5% (3/24) 25%(6/24) 0% (0/23) 33,3% (8/24) 0% (0/21) Ver-o-Peso 12,5% (3/24) 16,7% (4/24) 17,4% (4/23) 4,2% (1/24) 57,1% (12/21) 0% (0/21) Tucunduba 29,2% (7/24) 54,2% (13/24) 59,1% (13/22) 13% (3/23) 63,6% (14/22) 83,3% (15/18) EEE-UNA 29,2% (7/24) 50% (12/24) 70,8% (17/24) 45,8% (11/24) 77,3% (17/22) 94,7% (18/19)

Total 11,9% (20/168)

20,2% (34/168)

25,6% (42/164)

11% (18/163) 50,6% (78/154)

23% (33/143)

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Pesquisa em suínos

No período de janeiro de 2008 a fevereiro de 2009, foram coletados 130 espécimes fecais de suínos individuais, na fase de maternidade (1 a 28 dias de idade) e de creche (28 a 60 dias), provenientes de cinco granjas comerciais de médio porte situadas no Estado do Pará, sendo uma no município de Belém e as outras quatro em Ananindeua, Mosqueiro, Santa Izabel e Castanhal. A coleta das amostras foi de forma aleatória, realizada pela estimulação por massagem na região anal e perianal, utilizando-se sonda uretral siliconizada nº 10, lubrificada com vaselina. Dos 130 espécimes fecais testados 29 já tinham sido testadas no ano de 2010 e as demais foram este ano. Uma positividade total de 20% (26/130) foi observada, sendo 16 amostras detectadas pelo uso dos iniciadores p289/290 (sendo posteriormente todas classificadas como SaVs) e 10 pelos específicos

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noro7,7%

sapo12,3%

neg80,0%

10

16

104

para NoVs (Figura 11). As 16 amostras positivas para CVs foram sequeciadas e todas caracterizadas como SaVs, sendo 14 pertencentes ao genogrupo GIII-B, uma como GVII e uma que não foi possível classificar. Esta pesquisa foi ser pioneira no Estado do Pará.

Figura 11

Detecção de Sapovírus e Norovírus em amostras fecais provenientes de suínos oriundos de cinco granjas do estado do Pará entre janeiro de 2008 e fevereiro de 2009

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

b.1.3.1.3 Pesquisa de enterovírus e vigilância das paralisias flácidas agudas

O Instituto Evandro Chagas atua como Laboratório Regional de Referência para Poliovírus do Ministério da Saúde, integrando a rede oficial de vigilância das paralisias flácidas agudas (PFA) para Poliovírus. O objetivo principal da rede é monitorar os casos de PFA em menores de 15 anos de idade.

b.1.3.1.3.1 Exames realizados em apoio à pesquisa e vigilância epidemiológica

Elucidação diagnóstica

No período de janeiro a dezembro foram realizadas pesquisas com relação aos casos de deficiência motora aguda e flácida (DMAF) ocorridos na região norte do Brasil e também em dois estados da região nordeste (Maranhão e Piauí) (Tabelas 19 e 20).

Tabela19 - Distribuição mensal das 97 amostras recebidas no setor de atendimento do Instituto Evandro Chagas, no ano de 2011, e analisadas pelo laboratório de enterovírus

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Notas: * 2 EVNP

1 Adenovírus

Mês Amostras investigadas Negativos Positivos Janeiro 2 2 -

Fevereiro 11 10 1

Março 12 12 - Abril 10 10 -

Maio 2 02 - Junho 8 7 1 Julho 15 15 -

Agosto 9 9 - Setembro 10 7 3* Outubro 4 4 -

Novembro 6 6 - Dezembro 7 7 -

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Tabela 20 - Distribuição mensal e por unidade federativa das amostras de casos de PFA, provenientes da área de abrangência do IEC e analisados pelo laboratório de enterovírus., no ano de 2011

Estados Resultados Mês AC AM AP PI MA PA RR TO RO

Total Negativos Positivos

Janeiro - - 1 - - 1 - - - 2 2 -

Fevereiro - 3 1 2

(1)* 1 1 - 1 2 11 10 1

Março - 3 1 3 4 1 - - - 12 12 - Abril 2 - - - 2 3 - 1 2 10 10 - Maio 1 1 - - - - - - - 2 2 - Junho - 2 1 1 - 3 - - 1 8 8 - Julho 2 1* 1 2 3 3 - - 5 17 16 1

Agosto 1 - 1 1 2 1 - - 2 8 8 -

Setembro 3

(1)* - 1* 1* 5 - - - - 10 7 3

Outubro - 2 - 2 - - - - - 4 4 - Novembro - 1 - 1 - - - - 4 6 6 - Dezembro 2 1 - 1 1 1 1 7 7 -

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Nota: *Amostras positivas

4 EVNP 1 ADENOVÍRUS

Foram examinadas amostras clínicas de pacientes (fezes, LCR, Swab de pênis (S.P), S.Conjuntiva (S.C), S.Garganta (S.G), S. Saliva (S.S), S. Orofaringe, S. Labial (S.L), Lesão Ascistica (L.A), S.Lesão (S.L) destinados a Seção de Virologia durante o ano de 2011. Houve positividade para isolamento viral do corrente ano quando inoculadas em cultivos celulares (L20B, RD e HEp-2), conforme descrito na tabela 21.

Tabela 21

Distribuição mensal das 89 amostras recebidas no setor de atendimento do Instituto Evandro Chagas, no ano de 2011, e analisadas pelo laboratório de Enterovírus

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Nota: * 2 swab de lesão positivo.

F=Fezes S.L= Swab de Lesão S. Lab = Swab Lábial LCR= líquido S.G= Swab de Garganta S. Sal.= Swab de Saliva cefalorraquidiano S.A= Swab Ascístico S. O = Swab de Orofaringe S.C= Swab Conjuntiva S. P = Swab de Pênis

Mês F S.L S.G S.A S.C S.Lab S.Sal. S.O S.P LCR Amostras Investigadas Neg. Pos.

Janeiro 2 - - 1 - - - - - 1 4 3 1 Fevereiro 1 - - - - - - - 1 1 3 3 - Março 3 1 1 - - - - - - 4 9 9 - Abril 5 3 - - - - - - - - 8 8 - Maio 4 5

(2)* 1 - - - 2 - - 3 15 13 2

Junho 1 4 - - - - - - - - 5 4 1 Julho 3 1 - - - - - - 1 4 9 8 1 Agosto 2 4

(1)* - - - - - - - 4 10 9 1

Setembro 3 2 - - - - - - - - 5 5 - Outubro 1 1 - - - - - - - - 2 2 - Novembro 4 - - - - 1 - 2 - - 7 7 - Dezembro 4 2 - - 2 - 2 1 - 1 12 12 - Total 33 23 2 1 2 1 4 3 2 18 89 83 6

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b.1.3.1.4 Vírus respiratórios

O Instituto Evandro Chagas (IEC) é credenciado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Centro de Referencia Nacional em Influenza, desenvolve a 37 anos atividades de apoio ao monitoramento da circulação deste vírus na população e integra o Sistema de Vigilância Epidemiológica da gripe do Ministério da Saúde (SIVEP Gripe) tendo sob sua responsabilidade a investigação da ocorrência de surtos ou epidemias de influenza nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima. Entre os objetivos deste sistema, destaca-se a detecção precoce de cepas virais epidêmicas para a atualização anual da vacina antigripal. Ainda no contexto, merece destaque as investigações relacionadas à identificação de cepas resistentes a antivirais e acompanhamento da morbidade / mortalidade associadas à doença.

Na investigação de outros agentes virais associados à infecção respiratória aguda (IRA) o IEC também realiza o diagnóstico laboratorial de infecções ocasionadas por Vírus respiratório sincicial (VRS), adenovírus, parainfluenza, metapneumovirus (hMPV), Bocavirus e Coronavírus Humanos (HCoV) em pacientes da cidade de Belém e nos Estados anteriormente citados. A metodologia laboratorial de diagnóstico envolve a utilização das técnicas de Imunofluorescência indireta (IF), isolamento de vírus (em ovos embrionados / cultivo celular) bem como a caracterização molecular por PCR (Reação em Cadeia mediada pela Polimerase) tradicional e RT-PCR (real time PCR).

No período de janeiro a dezembro de 2011 o LVR processou 1.132 amostras clínicas (aspirado de nasofaringe e swab de nariz/garganta) de pacientes com infecção respiratória aguda (IRA), oriundos de dez Estados da Federação. A maioria dos pacientes investigados eram provenientes de unidades de atendimento médico ambulatorial. (Tabela 22).

Tabela 22

Amostras clínicas de pacientes investigados no IEC, referente a víris respiratórios, no ano de 2011

Natureza dos casos investigados

Estado de Origem Pacientes de atendimento ambulatorial

Pacientes de atendimento Hospitalar

Total

Acre 444 1 445 Amazonas 16 17 33 Amapá - - - Ceará 148 - 148 Maranhão 85 2 87 Mato Grosso do Sul 9 13 22 Pará 142 38 180 Paraíba 1 3 4 Pernambuco 196 6 202 Rio Grande do Norte 2 9 11 Roraima - - -

Total 1043 89 1132

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Entre as amostras clínicas investigadas foi possível estabelecer a etiologia viral em espécimes de 245 (21.6%) pacientes. Os agentes virais detectados com maior freqüência foram os vírus Influenza (40.4%) seguidos das infecções por VRS (19.2%), Parainfluenza (16,3%), hMPV (15,1%) e Adenovírus (9%) (Figura 12).

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Figura 12

Percentuais de agentes virais detectados em casos de infecção respiratória no ano de 2011 Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

A distribuição sazonal dos casos suspeitos e confirmados de infecção respiratória a vírus em 2011 é observado na figura 13. A exemplo da ocorrência em anos anteriores, a incidência das infecções virais foi mais freqüente nos primeiros seis meses do ano.

JAN

FEVM

ARABR

MAI

JUN

JUL

AGOSET

OUTNOV

DEZ

Meses

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Núm

ero

de a

mo s

tras

Amostras Positivas

Amostras Analisadas

Figura 13 - Distribuição sazonal dos casos suspeitos e confirmados de infecção respiratória a vírus em 2011 Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Na tabela 23 se observa a distribuição dos vírus respiratórios identificados em cada Estado da Federação. Neste contexto, as infecções pelo vírus da influenza foram as mais prevalentes com a infecção pelo vírus pandêmico (H1N1 2009) sendo registradas nos Estados do Acre, Ceará e Mato Grosso do Sul. Doenças respiratórias ocasionadas por outros agentes virais também foram comprovadas nos diferentes Estados.

PositivoNegativo 21,6%78,4%

Influenza

VRS

HMPV

Parainfluenza

Adenovírus

40,4%

19,2%

15,1%

16,3%

9,0%

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Tabela 23

Distribuição dos vírus identificados por estado no ano de 2011

Vírus detectados Estados Influenza A (H1N1)

pandêmico Influenza A

(H3N2) VRS hMPV PFlu Adeno Total

Acre 23 3 1 15 21 10 73 Amazonas - 1 - 2 - - 3 Amapá - - - - - - - Ceará 19 14 22 3 6 - 64 Maranhão - 14 7 1 10 6 37 Mato Grosso do Sul 5 4 - - - 1 10 Pará - 1 2 6 - - 9 Paraíba - - - - - - - Pernambuco - 13 15 9 3 5 45 Rio Grande do Norte - 2 - 1 - - 3 Roraima - - - - - - - Total 47 52 47 37 40 22 245

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

No decorrer do ano de 2011, o IEC deu continuidade a execução de distintos projetos de pesquisa na área. Neste contexto são mencionados abaixo alguns estudos desenvolvidos e os resultados obtidos mais relevantes.

b.1.3.1.4.1 Caracterização molecular das cepas de Vírus Respiratório Sincicial (VRS) e Metapneumovirus Humano (HMPV) detectadas em pacientes hospitalizados com infecção respiratória aguda (IRA) na cidade de Belém, Pará, Brasil

Espécimes clínicos (aspirado de nasofaringe e swab de nariz/garganta) de pacientes menores de cinco anos de idade e hospitalizados com sintomas respiratórios foram investigados para determinar qual o subgrupo de VRS e hMPV mais freqüentemente associados a casos de IRA. A metodologia laboratorial de diagnóstico envolveu a utilização das técnicas moleculares de Real time PCR, seqüenciamento de nucleotídeos e análise filogenética. Os resultados obtidos revelaram uma incidência de infecção de 51.8% (57/110) para o VRS e 48.2% (53/110) para o HMPV. A análise filogenética demonstrou que o subgrupo B foi predominante entre as cepas de VRS detectadas. Semelhantemente o subgrupo B, também foi mais o mais freqüente entre os HMPV identificados. Os procedimentos de genotipagem revelaram que o genótipo BA de VRS foi o mais rotineiramente encontrado enquanto dentre os HMPV, o genótipo B1 foi o mais incidente. A distribuição do temporal dos casos positivos evidenciou uma circulação maior dos dois agentes infecciosos durante o mês de abril.

b.1.3.1.4.2 Identificação molecular de cepas de Coronavírus Humanos (HCoV) associadas à infecção respiratória aguda (IRA) na cidade de Belém, Pará, Brasil

Este projeto, ainda em curso, tem por objetivo investigar o envolvimento etiológico dos HCoV em casos de IRA atendidos em unidades ambulatoriais de saúde da cidade de Belém. Os HCoV detectados serão submetidos à caracterização genética e comparados filogeneticamente a outros CoVh identificados em diferentes regiões do Brasil e do mundo. O estudo encontra-se em fase de execução e até o momento foram analisadas 70 amostras, nas quais ainda não foi evidenciado nenhuma infecção pelos distintos CoVh: 229E, OC43, NL63 e HKU1.

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b.1.3.1.4.3 Perfil de resistência das cepas de vírus Influenza A circulantes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil

O objetivo desta investigação foi promover a caracterização molecular das cepas de vírus Influenza A circulantes na busca de eventuais mutações no gene codificador da Neuraminidase (NA) implicado na resistência aos antivirais atualmente utilizados. A análise de cepas virais em 2011, não revelou nenhuma substituição aminoacídica implicada em resistência. Contudo mutações significativas foram encontradas em sítios antigênicos da proteína N2 de algumas cepas do vírus da Influenza A H3N2 incriminadas no favorecimento do escape destes agentes infecciosos as defesas do hospedeiro. Este projeto ainda permanece em execução no LVR.

b.1.3.1.5 Papilomavírus

O IEC, através de seu laboratório de Papilomavírus é reconhecido pelo Ministério da Saúde como Laboratório de Referência Nacional para o diagnóstico das infecções por este patógeno através da Portaria do MS nº 346, de 25 de março de 1993. Neste contexto, atividades de pesquisa e apoio a investigação clínica de infecções por Papilomavírus (PV) são conduzidas mediante a utilização de técnicas moleculares de diagnóstico tais como PCR, seqüenciamento de nucleotídeos e hibridação tipo específica.

No decorrer do ano de 2011, foram realizadas investigações distintas sobre a associação do Papilomavírus (PV) a processos neoplásicos que ocorrem na Amazônia. Abaixo são mencionados os principais estudos desenvolvidos e os resultados obtidos mais relevantes.

b.1.3.1.5.1 Associação do Papilomavírus Humano (HPV) no carcinoma de células escamosas da mucosa oral em pacientes da cidade Belém

Esta pesquisa foi desenvolvida em cooperação com o departamento de odontologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) na cidade de Belém. Pacientes tabagistas e/ou alcoólatras com diagnóstico histopatológico de carcinoma epidermóide do assoalho bucal, palato, língua, orofaringe, crista alveolar, mandíbula e seio maxilar, com estadiamento tumoral de I a II, foram investigados quanto à infecção por papilomavírus humano (HPV) (Tabela 24).

Tabela 24 Dados epidemiológicos dos pacientes investigados em 2011

Parâmetros

Grupos

Nº (%)

Pacientes <45 anos 5 (6,7) Faixa Etária

Pacientes >45anos 69 (93,3) masculinos 42 (56,7)

Gênero femininos 32 (43,3)

Fumantes + 57 (79)

Não fumantes - 15 (21)

Palato 13 (12,6) Língua 23 (22,2) Assoalho Bucal 22 (21,3) Mucosa Bucal 14 (13,6) Orofaringe 9 (8,8) Crista Alveolar 19 (18,4) Mandíbula 3 (3)

Localização anatômica da lesão

Seio Maxilar 1 (0,1) I/II 19 (35,2)

Estadiamento da lesão III/IV 35 (64,8)

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

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Os espécimes clínicos (biópsias de tecido inserido em parafina) de 74 pacientes de ambos os sexos foram analisados quanto à detecção do papilomavírus humano (HPV) pela técnica de PCR seguido da identificação do tipo viral infectante através do sequenciamento de nucleotídeos (Tabela 25).

Tabela 25 Positividade para o papilomavírus humano (HPV ) nas amostras investigadas em 2011

Número de espécimes investigados Número de pacientes com PCR positivo para HPV (%) Tipo de HPV identificado

74 1 (1,35) HPV-16

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Os resultados das análises laboratoriais revelaram a presença do DNA de HPV tipo 16 no espécime de um único paciente, sugerindo uma fraca associação dos PV na gênese de lesões neoplásicas malignas da mucosa oral.

b.1.3.1.5.2 Pesquisa da infecção por HPV em pacientes com carcinoma de pênis no Estado do Pará

Esta investigação foi realizada no período de setembro a dezembro de 2011 em cooperação com o Serviço de Urologia do Hospital Ophir Loyola (HOL) e a Universidade Estadual Paulista (UNESP) de São José do Rio Preto. O estudo envolveu a detecção do DNA viral de HPV em 82 espécimes de pacientes com diagnóstico de carcinoma de pênis atendidos no referido hospital nos anos de 2002 á 2011. Amostras de clínicas (biópsias de tecido peniano inserido em parafina) foram analisadas quanto á presença do DNA de HPV através da técnica de PCR seguido do seqüenciamento nucleotídeo direto do produto obtido na reação. Nas amostras em que não foi possível se identificar o tipo viral infectante pelo seqüenciamento, utilizou-se uma hibridização tipo específica com sondas complementares ao segmento do genoma viral amplificado na PCR.

As análises uma vez concluídas revelaram uma positividade de 63,41% de pacientes infectados com distintos tipos de HPV (Tabela 26 e Figura 14). Infecções por HPV de alto risco oncogênico compreenderam 48,08% de todos os pacientes infectados.

Tabela 26

Resultado geral das amostras clínicas analisadas

N absoluto

% Pacientes

82 100

Positivos para HPV 52 63,41

Positivos para apenas um tipo de HPV de baixo risco oncogênic 17 32,69

Positivos para apenas um tipo de HPV de alto risco oncogênico 13,46

Positivos com infecções múltiplas (alto e baixo risco) 27 51,92

Positivos com infecções múltiplas de alto risco oncogênico 25 30,48

Positivos com infecções múltiplas de baixo risco 13 15,85

Negativos para HPV 30 36,59

Com resultado indeterminado 1 1,22

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

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Figura 14

Distribuição das infecções detectadas, de acordo com o tipo viral identificado Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

Os achados laboratoriais revelaram que 30% dos casos de carcinoma de pênis estavam infectados com HPV de alto risco oncogênico havendo uma prevalência de infecções pelo HPV tipo 16. O percentual total de pacientes infectados por algum tipo de HPV foi de 63.41% considerado alto quando comparado a outros estudos semelhantes já realizados. A investigação evidenciou uma forte associação (30,48%) das infecções por HPV de alto risco oncogênico com o carcinoma de pênis.

b.1.3.1.5.3 Outras Ações

Em 2011 foi implantado no laboratório de Papilomavírus, procedimentos de clonagem gênica em apoio ás atividades de seqüenciamento genômico realizadas no IEC. Esta metodologia é de particular importância na investigação de mutações ou variações genéticas em genomas virais e humanos.

b.1.3.1.6 Retrovírus

b.1.3.1.6.1 Vírus linfotrópico humano de células T

Caracterização Molecular da Transmissão intrafamiliar do HTLV 1 em portadores atendidos no Núcleo de Medicina Tropical, Belém, Pará, Brasil

O vírus linfotrópico humano de células T (HTLV) está associado a diversas doenças, como a Paraparesia Espática Tropical (PET), Leucemia /Linfoma de células T do Adulto (LLTA), estrongiloidíase, uveítes, etc. A infecção por este vírus se caracteriza por ser lenta e persistente e pode ocorrer de forma vertical (de mãe para filho) e horizontal (por relação sexual e parenteral).

A maioria dos infectados por HTLV é assintomática, tornando-se a principal fonte de infecção para comunicantes e familiares. Um estudo molecular da transmissão familiar do HTLV é necessário, não só para o conhecimento da situação desta transmissão em Belém, como também é importante para a identificação dos tipos e subtipos de vírus presentes nestas famílias.

Objetivou-se, na presente investigação, realizar estudo molecular da transmissão familiar do HTLV-1 em portadores de HTLV atendidos no Núcleo de Medicina Tropical.

0

5

10

15

20

25

30

35

Número de infecções

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

tipos virais

6 11 16 18 33 45 51 52 53 58 68

HPV de Baixo Risco HPV de Alto Risco

Tipos de HPV identificados

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Objetivos Específicos

- Confirmar a transmissão familiar do vírus nas famílias portadoras de HTLV-1; - Identificar o grau de diversidade genética entre as cepas isoladas no presente estudo, e entre estas e as depositadas no Genbank; - Determinar as relações filogenéticas entre os HTLV-1 isolados no presente estudo com os descritos na literatura.

Resumo Descritivo das Atividades

Para a amplificação da região 5'LTR as reações foram executadas em um volume total de 25 L, contendo 500 ng de DNA extraído, 125 M de cada dNTP, 20 pmol/ L de cada iniciador, MgCl2 3,0 M, KCI 50 mM, Tris-HCI pH 8,3 10 mM e 1,0 U de Taq DNA polimerase. O par de iniciadores usado na reação de amplificação para HTLV-1 foi: (LTR-I.01) 5'-TGACAATGACCATGAGCCCCAA-3' e (LTR-I.02) 5'CGCGGAATAGGGCTAGCGCT-3', da cepa HTLV-IATK (SEIKI et al., 1983).

No segundo passo da amplificação (Nested PCR) foram utilizados 3,0 L

do produto da amplificação anterior e um par de iniciadores internos à região anteriormente amplificada, que possuem as seguintes seqüências: (L TR-I.03) 5'-GGCTTAGAGCCTCCCAGTGA-3' e (LTR-I.04) 5'-GCCTAGGGAATAAAGGGGCG-3', da cepa HTLV-1ATK respectivamente (SEIKI et al., 1983).

Em cada reação de amplificação, após a desnaturação inicial a 94°C por 5 minutos, foram efetivados 35 ciclos de 40 segundos a 94°C, 30 segundos a 57°C e 1 minuto a 72°C. Os 35 ciclos seguiram por uma extensão final de 10 minutos a 72°C.

Os produtos da amplificação foram visualizados após eletroforese (100 V/1 hora) em gel de agarose a 2% em tampão TAE 1x (TAE 40x estoque Tris-Base 1,6 M, Acetato de Na 0,8 M e EDTA-Na2 40 mM/1000 mL de água deionizada), mediante a utilização de um transiluminador com fonte de luz ultravioleta.

Após a amplificação de material genético este foi submetido a purificação do produto de Nested PCR, usando o seguinte kit: HiYield Gel/PCR DNA Mini kit (Cat. Nº YDF 100) Kit de reagentes para purificação de produtos de PCR.

Após a purificação do produto da PCR (região 5 'LTR), o DNA foi submetido ao seqüenciamento automático. A metodologia a ser empregada foi baseada na síntese bioquímica da cadeia de DNA através do método de Sanger et al., (1977) utilizando o Kit Big Dye Terminator standard v. 3.1. Kit de reagentes para sequenciamento automático de DNA. Acompanha amostra do tampão para diluição 5X-1mL. Para uso durante a eletroforese de DNA nos Analisadores Automáticos de DNA ABI PRISM modelo 3130

As fitas de DNA foram sequenciadas em ambas as direções, usando-se o equipamento de seqüenciamento automático ABI 377 DNA Sequencer (Applied Biosystems). A técnica foi realizada de acordo com o seguinte protocolo. Para cada reação, misturou-se 2,0 L

de Terminator Ready Reaction Mix, 1,0 L de

DNA (10 ng) (produto da PCR amplificado), 1,0 L

de cada Iniciador (5 pmol/ L) e 16,0 L de H2O deionizada.

Análise das sequências nucleotídicas

- Edição e Alinhamento das Seqüências: A análise comparativa entre as seqüências nucleotídicas requer que elas estejam perfeitamente alinhadas, considerando o pareamento de bases homólogas. O alinhamento foi realizado por meio do programa Clustal X (THOMPSON et al., 1997) operado em Windows.

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- Análise Nucleotídica: As análises referentes à freqüência das bases nucleotídicas, à determinação das taxas de transversão/transição e o grau de divergência genética, entre as seqüências nucleotídicas, foram realizadas com o auxilio do programa MEGA2 Molecular Evolutionary Genetics Analysis versão 2.1 (KUMAR et al., 2001).

- Análise Filogenética: As seqüências nucleotídicas da região 5' LTR foram utilizadas para estabelecer as relações filogenéticas entre os HTLV-1 isolados neste estudo, assim como, com outras seqüências previamente descritas na literatura e que estão disponíveis no Genbank. Essas seqüências serão avaliadas para efeito de comparação e discussão, com o auxílio do método de Agrupamento de Vizinhos (Neighbor-Joining) para reconstrução das relações filogenéticas.

Resultados

Um total de 37 famílias portadoras de HTLV-1 (90 pessoas), atendidas no Núcleo de medicina Tropical no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, foi inicialmente selecionado para este estudo. Foram excluídas cinco famílias (17 pessoas) da análise da transmissão intrafamiliar, por motivo de amplificação molecular de apenas um dos membros familiares, juntamente com a impossibilidade de coleta de nova amostra.

Já foram analisadas 11 famílias (28 pessoas), confirmando a transmissão intrafamiliar em 91% delas (n=10), pois demonstraram 100% de similaridade entre os genomas virais isolados dos membros familiares. Em uma das famílias, não foi evidenciada a transmissão intrafamiliar, pois os vírus identificados entre os membros familiares analisados demonstraram divergência de 2,3%.

As demais 21 famílias ainda estão em fase de amplificação e análise do genoma viral, pois os familiares compareceram somente em dezembro de 2011 para coleta de sangue.

Do total das famílias pré-selecionadas (n=37), estima-se estudar a transmissão intrafamiliar em 32 famílias até a primeira quinzena de janeiro de 2012.

b.1.3.1.7 HIV

O IEC, através do laboratório de Retrovírus, realizou durante o período de janeiro a dezembro de 2011, 819 testes para HIV/Aids encontrando um percentual de positividade de 5,4%; a maioria dos exames foi solicitada pela Seção de Atendimento Unificado do IEC que atende a demanda excedente dos LACEN´s o que correspondeu a 75,7%. Os testes empregados na realização das análises foram: inicialmente, o de ELISA para triagem e, posteriormente, para a confirmação Imunofluorescência Indireta (IFI) e/ou W. Blot (WB).

Ainda em novembro deste ano foi treinado um técnico para realizar um novo teste denominado Imunoblot o qual substituiu a (IFI). Esta nova prova por ser mais sensível poderá detectar anticorpos para o outro Retrovírus o HIV-2.

Em 2012 esse laboratório prosseguirá dando suporte ao Projeto Salobo, desenvolvido em Parauapebas, Sul do Pará, resultado de convênio com a Vale. Dentre outros também elaborou e apresentou projeto para iniciação dos trabalhos com HIV, na Unidade Descentralziada do IEC, no estado do Acre.

Não foi apresentado problemas em relação a aquisição de Kits para o processamento das análises, pois todos os Pedidos de Bens e Serviços foram atendidos. A grande dificuldade se deu na demora do desdobramento do processo para que os mesmos fossem atendidos.

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b.1.3.1.8 Parvovírus B19 e herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6)

b.1.3.1.8.1 Parvovírus B19, Herpesvirus humano tipo 6 (HHV-6) e as Viroses Exantemáticas)

A associação de febre e erupção cutânea é frequente como manifestação de doenças infecciosas. Conceitua-se doença exantemática como a doença infecciosa sistêmica na qual a manifestação cutânea é marcante e dado fundamental para o diagnóstico. As manifestações cutâneas costumam ser comuns a várias infecções, o que torna o diagnóstico das doenças exantemáticas um desafio para os profissionais da saúde. Como essas doenças apresentam manifestações clínicas bastante semelhantes, o diagnóstico laboratorial é indicado tanto para confirmar o caso quanto para diferenciá-lo de outras doenças que evoluem com exantema. Desta forma, a vigilância epidemiológica dessas doenças possibilita o melhor conhecimento do comportamento clínico-epidemiológico e a implementação de técnicas laboratoriais para o seu diagnóstico.

No tocante ao parvovírus B19, atualmente denominado eritrovírus B19, a infecção por este agente em pacientes imunocompetentes é frequentemente benigna e autolimitada. Em crianças, a manifestação mais observada é o eritema infeccioso, e em adultos a artralgia e/ou artrite. Entretanto, grupos susceptíveis podem desenvolver formas graves da doença, tais como: pacientes imunodeprimidos, que evoluem com anemia crônica e pacientes com doenças hemolíticas que apresentam crise aplástica transitória. Durante a gestação, o B19 pode atravessar a placenta causando aborto e hidropsia fetal.

No caso de infecções pelo HHV-6, classicamente denominadas exantema súbito, a doença é descrita como benigna, de início agudo, com febre alta de três a cinco dias de duração, cujo término coincide com o surgimento de um exantema máculo-papular róseo, mais acentuado no pescoço e no tronco. Apesar da evolução característica, esta doença é frequentemente confundida com outras viroses exantemáticas. Na literatura nacional ainda há escassez de estudos sobre o comportamento clínico-epidemiológico das infecções primárias pelo HHV-6, o que torna necessário o desenvolvimento de pesquisas adicionais sobre a importância dessas infecções no diagnóstico diferencial de outras doenças exantemáticas e a aplicabilidade dos testes laboratoriais utilizados no seu diagnóstico.

Além disso, apesar de as doenças citadas anteriormente serem descritas classicamente com manifestações clínicas características, as apresentações atípicas não são incomuns e podem levar ao diagnóstico incorreto.

O Instituto Evandro Chagas (IEC) atuou em estudos pioneiros sobre esses vírus, contribuindo grandemente na elucidação dos aspectos epidemiológicos dos mesmos. Em adição às pesquisas realizadas, os laboratórios de Parvovírus B19 e Herpesvírus realizam o processamento de amostras de pacientes atendidos pelo Serviço de Atendimento Médico Unificado e auxilia outros centros da região Norte no esclarecimento diagnóstico em casos de síndromes febris e outros agravos em que há a suspeita de infecção por esses patógenos.

Resultados

No tocante às atividades dos laboratórios de Parvovirus B19 e Herpesvírus durante o ano de 2011, a tabela 27 e a figura 15 ilustram a distribuição mensal do quantitativo de exames realizados, amostras analisadas e a positividade encontrada para ambos os vírus.

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Tabela 27

Quantitativos de amostras analisadas para detecção de anticorpos IgM e IgG específicos para o Parvovírus B19 e Herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) no IEC, Ananindeua-PA, em 2011

B19 HHV-6 Mês Amostras

Analisadas IgM Pos (%) IgG Pos (%) IgM Pos (%)

IgG Pos (%)

Total Exames

Realizados Janeiro

37 37 1 (2,7) 37 13 (35,1) - - - - 74

Fevereiro

60 60 7 (11,7) 60 11 (18,3) - - - - 120

Março

30 30 0 (0) 30 2 (6,7) - - - - 60

Abril

33 33 3 (9,1) 33 4 (12,1) - - - - 66

Maio

63 63 5 (7,9) 63 10 (15,9) - - - - 126 Junho

68 68 10 (14,7) 68 23 (33,8) - - - - 136 Julho

32 32 3 (9,4) 32 6 (18,8) - - - - 64 Agosto A 53 46 9 (19,6) 46 17 (37,0) 19 4 (21,1) 19 12 (63,2) 130 Setembro B 19 15 1 (6,7) 15 6 (40,0) 14 6 (42,9) 14 11 (78,6) 58 Outubro C 91 77 2 (2,6) 77 34 (44,2) 33 8 (24,8) 33 27 (81,8) 220 Novembro D 56 27 4 (14,8) 27 9 (33,3) 42 6 (14,3) 42 36 (85,7) 138 Dezembro E 63 62 8 (12,9) 62 27 (43,5) 28 11 (39,3) 28 25 (89,3) 180

Total 605 550 53 (9,6) 550 162 (29,5) 136 35 (25,7) 136 111 (81,6) 1.372

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS Notas: A Em 12 amostras foram realizados testes para os dois vírus; B Em 10 amostras foram realizados testes para os

dois vírus; C Em 19 amostras foram realizados testes para os dois vírus; D Em 13 amostras foram realizados testes para os dois vírus; E Em 27 amostras foram realizados testes para os dois vírus;

Nesses meses, devido a problemas de natureza técnica, não foi possível realizar os testes para o Herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6).

37

60

3033

63

68

32

46

15

77

27

62

1(2,7%)

7(11,7%)

0

3(9,1%)

5(7,9%)

10(14,7%)

3(9,4%)

9(19,6%)

1(6,7%)

2(2,6%)

4(14,8%)

8(12,9%)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Total de amostras analisadas Total de amostras IgM Positivas

Núm

ero

de

Am

ostr

as A

nalis

adas

Figura 15 Distribuição mensal das amostras analisadas para o Parvovírus B19 e a respectiva positividade para anticorpos da classe IgM, durante o ano de 2011.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

No cômputo dos totais apresentados estão inclusos aqueles casos encaminhados por hospitais e/ou centros aos quais o IEC presta assistência no âmbito da investigação diagnóstica, a saber: (i) município de Marituba-PA (1 ofício; 1 amostra), (ii) Hospital Universitário João de Barros Barreto-HUJBB-PA (6 ofícios; 6 amostras), (iii) Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará-PA (2 ofícios; 2 amostras), (iv) LACEN-PA (2 ofícios; 2 amostras), (v) LACEN-AP (5 ofícios; 5 amostras), (vi) LACEN-AM (2 ofícios; 2 amostras), (vii) LACEN-TO (2 ofícios; 2 amostras).

Como pode ser observado na tabela 27, devido a dificuldades técnicas, durante os meses de janeiro a julho não foram realizados testes para o diagnóstico do HHV-6, em um total de 112 solicitações que deixaram de ser atendidas.

A figura 16 nos apresenta um vislumbre de aspectos epidemiológicos, em termos de distribuição temporal, das infecções recentes pelo parvovirus B19. Sendo que aqui temos o agrupamento das amostras em função da data de coleta, observamos uma soropositividade de 2,1

18,2% para anticorpos de classe IgM, com maior frequência no mês de agosto.

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73

48

43

50

26

54

67

33

44 4547

62

33

4(8,3%)

4(9,3%)

3(6%) 1

(3,8%)

6(11,1%)

10(14,9%)

2(6,1%)

8(18,2%)

2(4,4%)

1(2,1%)

10(16,1%)

5(15,2%)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Total de amostras analisadas Total de amost ras IgM Posit ivas

N ú

m e

r o

d e

A m

o s

t r a

s

A n

a l i

s a

d a

s

Figura 16

D istribuição m ensal das am ostras analisadas para o Parvovírus B19 e a respectiva positividade para anticorpos da classe IgM, considerando o período de abrangência (ano de 2011) em relação à data de coleta das mesmas.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

b.1.3.1.9 Vírus de Epstein-Barr (EBV)

O vírus Epstein-Barr (EBV) descoberto em 1964, a partir de estudos realizados in vitro de células de linfoma, recebeu o nome que homenageia seus descobridores Michael Epstein e Yvone Barr.

O EBV está amplamente distribuído no mundo e estima-se que mais de 90-95% da população mundial adulta apresentam anticorpos para o antígeno viral do capsídeo. Diferencia-se dos demais herpesvírus pela sua capacidade de coexistir no hospedeiro na forma latente e replicativa, sendo causador da mononucleose infecciosa (MNI) também designada como doença de Pfeiffer. O EBV é transmitido pela saliva, infectando inicialmente as células da orofaringe, nasofaringe e glândulas salivares onde frequentemente ocorre replicação e posteriormente os vírus alcançam tecidos linfóides adjacentes e linfócitos B. O período de incubação varia de 4 a 6 semanas caracterizada pelas manifestações clínicas como febre, faringite, linfadenomegalia, amigdalite com adenopatia na infância, e a mononucleose na adolescência que cursa com leucocitose com atipia linfocitária e aumento de mononucleares.

Foram recebidas 1.241 amostras sorológicas de casos suspeitos de mononucleose infecciosa encaminhados ao Laboratório de Vírus Epstein Barr (SAVIR/IEC) pela rede pública e privada de Saúde da região metropolitana de Belém, durante o período de janeiro a dezembro de 2011. Para as análises quanto a presença de anticorpos IgM/VCA do EBV foi utilizado o Kit da

R-BIOPHARM RIDASCREEN (Germany).

Das 1.241 amostras sorológicas analisadas, 652 (53%) eram do sexo masculino com taxa de positividade em termos de anticorpos IgM/VCA foi de 9,5% (118/1241), sendo 57,6% (68/118) do sexo feminino e 42,4% (50/118) do sexo masculino (Figura 17).

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74

MAS ; 652; FEM; 589;

47%53%

Figura 17 - Frequência de casos analisados quanto à pesquisa de anticorpos IgM/VCA para o vírus de Epstein-Barr, segundo o sexo. 2011.

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

487

49

198

27

172

12

128

14

256

160

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

0-10 11-20 21-30 31-40 > 40

Casos

IgM EBV +

Figura 18 Distribuição por faixas etárias dos casos analisados em 2011. Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

A freqüência total de positividade para IgM/VCA EBV foi de 9,5% (118/1.241) sendo 57, 6% (68/118) do sexo feminino e 42,4% (50/118) do sexo masculino.

As freqüências de positividade para anticorpos IgM/VCA foram de 41,5% (49/118), 22,9% (27/118), 10,1% (12/118), 11,9% (14/118) e 13,6% (16/118) nas faixas etárias de 0-10, 11-20, 21-30, 31-40 e > 40 anos, respectivamente (Figura 19).

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75

49

27

12 14 16

05

101520253035404550

0-10 11-20 21-30 31-40 > 40

I

0-10

11-20

21-30

31-40

> 40

Figura 19

Positividade de anticorpos IgM/VCA por faixas etárias, 2011 Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

O padrão sorológico da infecção ativa (IgM/VCA+) pelo vírus de Epstein Barr foi mais evidente na faixa infanto-juvenil, todavia merece uma atenção especial os menores com até 10 anos de idade com taxas de aproximadamente 60%, ainda estão suscetíveis à infecção pelo vírus de Epstein Barr (Figura 19).

b.1.3.1.10 Vírus da varicela-zóster

O vírus da varicela-zoster (VVZ) pertence à família Herpesviridae, causa à varicela (catapora) e o herpes zoster (dermatoma). A patogenia da varicela inicia-se com a infecção das membranas mucosas do trato respiratório superior, os vírus se movem para os linfonodos regionais, onde são replicados. Segue-se uma viremia primária, quando o vírus é conduzido por via hematogênica para o fígado, baço e outros tecidos do sistema reticuloendotelial. Nessa fase, o vírus é isolado das células mononucleares do sangue periférico (PBMC), linfócitos e monócitos. Uma segunda viremia ocorre ao final de 4-5 dias, quando os vírus poderão ser detectados no sangue na forma livre ou associados às células leucocitárias, ou no caso da varicela aguda após 24 horas. Nessa fase, ocorre a disseminação do vírus para o tecido cutâneo epitelial. A viremia continua mesmo após o aparecimento da primeira lesão da epiderme e ocorrem várias vezes depois do primeiro exantema. No herpes zoster, ocorre á reativação do vírus que evolui de um gânglio sensorial via axônio neuronal para a epiderme desencadeando a fase conhecida como dermatoma, que corresponde à doença localizada.

O laboratório de vírus Epstein Barr analisou durante o ano de 2011, 42 casos suspeitos de infecção pelo vírus da varcela zoster. Para as análises quanto a presença de anticorpos IgM/VVZ do EBV foi utilizado o Kit da R-BIOPHARM RIDASCREEN (Germany). Dos quais 16,6% (7/42) foram positivos em termos de anticorpos da classe IgM/VVZ; sendo 43% (3/7) e 57% (4/7) as taxas para o sexo masculino e feminino dos casos positivos, respectivamente.

A confirmação diagnóstica das infecções recentes foi mais observada no grupo de indivíduos abaixo de 10 anos de idade em 42,8% (3/7). Preconiza-se que a vacinação sistemática e isolamento do doente sejam intensificados para reduzir o aparecimento de novos casos clínicos pelo Varicela Zoster Vírus (VZV), os quais, geralmente apresentam gravidade quando acometem adultos e idosos.

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76

b.1.3.1.11 Cultivos celulares

b.1.3.1.11.1 Linha de produção

No período de janeiro a dezembro de 2011 foram preparados 5760 tubos contendo as linhagens celulares (RD, HEp-2 e L20B) com a finalidade de isolamento viral; 864 garrafas contendo as linhagens citadas acima e, cerca de 240 garrafas semanais de MDCK (Determinação de padrões de células em cultura).

Foram examinadas 88 amostras clínicas de pacientes (fezes, LCR, swab de pênis, saliva, garganta, lesão, conjuntiva, orofaringe, pênis e líquido ascítico) destinados a Seção de Virologia, no período de 20.01.11 a 21.12.11. Houve isolamento de enterovírus e herpesvírus em 2 e 3 amostras, respectivamente quando inoculadas em cultivos celulares (L-20B, RD e HEp-2) (Tabela 28).

Tabela 28 Distribuição mensal dos espécimes clínicos inoculados nos diversos sistemas celulares da Seção de Virologia

Meses LA Fezes LCR S. P. S. G. S. L. S. S. S. C. S. O. S. Lab.

Janeiro 1 2

(+1entero) 1 - - - - - - -

Fevereiro - 1 1 1 - - - - - -

Março - 3 4 - 1 1 - - - -

Abril - 5 - - - 3 - - - -

Meses LA Fezes LCR S. P. S. G. S. L. S. S. S. C. S. O. S. Lab.

Maio - 4 2 - 1 5

(+2 herpes)

2 - - -

Junho - 1

(+entero) - 1 - 3 - - - -

Julho - 3 4 1 (+

herpes) - 2 - - - -

Agosto - 2 4 - - 4 - - - -

Setembro - 3 - - - 1 - - - -

Outubro - 1 - - - 1 - - - -

Novembro - 4 - - - - - - 2 1

Dezembro - 4 1 - - 2 2 2 1 -

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS L.A: liquido ascítio S.L.: swab de lesão S.O.: swab de orofaringe S. P.: swab de pênis S.S.: swab de saliva S.L.: swab labial S.G.: swab de garganta S.C.: swab de conjuntiva

b.1.3.1.11.2 Apoio à Rede de Vigilância Nacional das Paralisias Flácidas Agudas

Em 96 amostras fecais inoculadas em cultivos celulares (L-20B e RD), de pacientes pertencentes ao Programa da Rede de Vigilância Nacional para Deficiência Motora Aguda oriundos dos estados de: MA (15), PA (14), RO (17), AM (13), TO (04), AC (09), PI (14), AP (06) e RR (02) foi possível isolar 04 enterovírus não póliovírus e 01 adenovírus das amostras fecais analisadas no período de janeiro (20.01.11) a dezembro (2.12.11) (Tabela 29).

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77

Tabela 29

Distribuição mensal e geográfica das amostras recebidas da área de abrangência do IEC na vigilância

oficial das paralisias flácidas agudas, utilizando-se sistemas celulares diversos Meses AP PA PI AM TO MA AC RO RR

Janeiro 1 1 - - - - - - - Fevereiro 1 1 2(1+) 3 1 1 - 2 - Março 1 1 3 3 1 4 - - - Abril - 1 2 - 1 2 2 2 - Maio - - - 1 - - 1 - - Junho 1 3 1 2(1+) - - - 1 - Julho 1 3 2 1 - 3 2 5 - Agosto 1 2 - - 1 2 1 2 - Setembro - 1(1+) 1(1+) - - 2 2(+1adeno) 1 - Outubro - - 2 1 - - - - 1 Novembro - - 1 1 - - - 4 - Dezembro - 1 - 1 - 1 1 - 1 Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

b.1.3.1.11.3 Apoio à vigilância da influenza

O Laboratório de Cultivos Celulares também ofereceu apoio à vigilância das infecções respiratórias agudas (IRAs) pelo vírus influenza, fornecendo a linhagem MDCK necessária ao isolamento viral (Tabela 30).

Tabela 30

Número de tubos, garrafas e placas preparados em apoio à vigilância das Infecções espiratórias Agudas (IRAs) pelo vírus Influenza, no ano de 2011

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS

b.1.3.1.11.4 Laboratório de Cultivo Celular e Apoio aos Projetos de Pesquisa Executados na Virologia

Em apoio ao supracitado projeto Caracterização Molecular do Vírus Varicela Zoster em Casos de Varicela, Herpes Zoster e Paralisia Facial Periférica, da Universidade Federal do Pará (UFPa), de novembro a dezembro de 2011 receberam-se 15 amostras clínicas de 12 pacientes com a finalidade de obter esclarecimento diagnóstico para o vírus da varicela-zóster (Tabela 31).

Tabela 31 - Frequência de amostras encaminhadas para tentativa de isolamento do vírus varicela-zóster

Meses SL SG SC SO Saliva Total Novembro 4 3 2 2 - 11 Dezembro 2 1 - - 1 4

Fonte: Seção de Virologia/IEC/SVS/MS SL: Swab de lesão SC: Swab de conjuntiva SG: Swab de garganta SO: Swab de orofaringe

Também se propiciou apoio ao projeto intitulado Epidemiologia molecular do vírus influenza A (H1N1) pandêmico: investigação de determinantes de patogenicidade nos genes codificadores da hemaglutinina e PB2, oferecendo-se 81 tubos com linhagens celulares apropriadas ao isolamento.

Sistema de cultivo Número oferecido

Tubos preparados 34

Garrafas 192

Placas 445

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78

b.1.4 Ações que envolvem bactérias e micoses O IEC, através da Seção de Bacteriologia e Micologia (SABMI) realizou atendimento à

população com suspeita de infecções bacterianas ou fúngicas, encaminhada pela rede pública e privada de saúde, por meio da execução de testes laboratoriais para confirmação diagnóstica é composta por nove Laboratórios que realizam exames em atendimento às demandas de diagnóstico para a população do Estado do Pará e de outros da região Norte no âmbito do Sistema Único de Saúde, quais sejam: o Laboratório de Micobactérias, o Laboratório de Leptospirose, o Laboratório de Biologia Geral, o Laboratório de Enteroinfecções Bacterianas, o Laboratório de Hanseníase, o Laboratório de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Tracoma, o Laboratório de Micologia, o Laboratório de Biologia Molecular, o Setor de Esterilização, o Setor de Preparo de Meios de Cultura e a Bacterioteca.

O IEC também desenvolve projetos de pesquisa na área das doenças bacterianas e fúngicas com objetivo de investigar suas características epidemiológicas bem como elaborar e avaliar novos métodos de diagnóstico laboratorial.

b.1.4.1 Realizações

b.1.4.1.1 Exames Realizados em Apoio a Pesquisa

b.1.4.1.1.1 Laboratório de Biologia Molecular

Atividade N Finalidade Sequenciamento do gene 16S rDNA 120 Sequenciamento do gene hsp65 120 Sequenciamento do gene rpoB 120 Sequenciamento parcial do espaçador ITS

28 Para caracterização de micobactérias não tuberculosas,

Sequenciamento parcial do gene rpoB 2 Para caracterização molecular de resistência às drogas em M. tuberculosis;

Seqüenciamento da região 1 do gene katG

96

Seqüenciamento da região 2 do gene katG

76 Para caracterização molecular da resistência à isoniazida em isolados do Complexo Mycobacterium tuberculosis;

Sequenciamento parcial do gene inhA 36 Sequenciamento parcial do gene ahpC 25

Para caracterização molecular de resistência às drogas em M. tuberculosis;

Tipagem molecular por multilocus sequence typing (MLST)

112 Para caracterização de membros do complexo M. chelonae-M. abscessus

Tipagem molecular por multilocus sequence typing (MLST)

112 Para caracterização de Salmonella Typhi

Tipagem molecular por MIRU-VNTR 2.035 Para caracterização de membros do complexo M. tuberculosis; Tipagem molecular por Spoligotyping 800 Para caracterização de membros do complexo M. tuberculosis; Pesquisa de genes de resistência blasSPM

47 Para caracterização de Pseudomonas aeruginosa;

Tipagem molecular por ERIC-PCR 50 Para caracterização de isolados clínicos de Serratia marcescens; Tipagem molecular por AF-RFLP 50 Para caracterização de isolados clínicos de Serratia marcescens; Tipagem molecular em Sistema DiversiLab

80 Para caracterização de isolados clínicos de Serratia marcescens;

Tipagem molecular por ERIC-PCR 83 Para caracterização de Serratia marcescens e Salmonella Typhi; Detecção de Chlamydia trachomatis por N-PCR

170 -

Sequenciamento parcial do gene ompA 14 - Padronização de PCR 22 Para detecção molecular de linhagens patogênicas de Leptospira.

Quadro 3

Quantidade de exames realizados pelo Laboratório de Biologia Molecular do IEC, no ano de 2011 Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

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79

b.1.4.1.1.2 Laboratório de Micologia

Atividade Produção e padronização de solução antigênica de Histoplama capsulatum Para ensaios sorológicos do projeto Infecções Fúngicas Sistêmicas em Pacientes portadores do HIV-1

Infecções

Fúngicas Sistêmicas em Pacientes portadores do HIV-1

Tese de Doutorado (responsável Maurimélia Mesquita da

Costa). Ensaio de Imunodifusão Dupla (n=100) Para detecção de anticorpos contra Aspergillus fumigatus em pacientes portadores do HIV-1 como parte integrante de projeto de pesquisa (Infecções Fúngicas Sistêmicas em Pacientes portadores do HIV-1 Tese de Doutorado). Identificação bioquímica de leveduras Candida recuperadas da cavidade bucal de indivíduos portadores de estomatite protética- Avaliação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) do óleo essencial de Alecrim (Rosmarinus officinallis), sob leveduras do gênero Cândida recuperadas da cavidade oral de pacientes com estomatite protética

Análise da sensibilidade de leveduras do gênero Candida ao óleo essencial de Alecrim (Rosmarinus officinallis);

Análise da sensibilidade de leveduras do gênero Candida ao extrato de Alecrim (Rosmarinus officinallis); Análise da sensibilidade de leveduras do gênero Candida ao óleo essencial de Copaíba; Quimiotipagem de isolados clínicos de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii;

Análise da aplicabilidade do Caldo Sabouraud hipertônico e ágar tabaco na diferenciação de Candida albicans e Candida dubliniensis

Caracterização micromorfológica de fungos do gênero Trichosporon;

Detecção de exoenzimas de fungos do gênero Trichosporon;

Identificação de glicoproteínas de isolados de Trichosporon

Padronização da técnica de PCR para detecção e identificação de leveduras patogênicas; Análise do Perfil protéico/glicoproteíco de exoantígenos de Fonsecaea pedrosoi;

Estudo da resposta imune humoral de pacientes com Cromoblastomicose

Ensaios de Eletroforese em gel de SDS-PAGE, Western Blotting, e imunodifusão dupla, para caracterização da resposta imune humoral de pacientes com suspeita de infecção por Paracoccidioidomicose, não reativos no ensaio de imunodifusão, utilizando pool de exoantígenos de P. brasiliensis;

Produção de exoantígenos bruto de isolados regionais de Paracoccidioides brasiliensis e estudo de seu perfil protéico/glicoprotéico e antigênico

Análise das características fenotípicas e genotípicas de fungos do gênero Paraccocidioides;

Padronização da técnica de PCR para detecção e identificação de fungos patogênicos, utilizando primers para a região ITS 1, ITS 2, 5.8S, IGS e SSU; Realização de cultura e microcultivo para Identificação de fungos demácios

Realização de cultura e microcultivo para identificação de fungos causadores de micoses oportunistas; Realização de cultura e microcultivo para identificação de fungos causadores de dermatofitose; Caracterização do perfil protéico de exoantígeno bruto de Histoplasma capsulatum;

Análise da qualidade de exoantígenos, liofilizados e em solução, de Paracoccidioides brasiliensis, após 4 anos de armazenamento

Análise da qualidade de exoantígenos, liofilizados e em solução, de Paracoccidioides brasiliensis, após 4 anos de armazenamento

Imunização de coelhos para obtenção de soro hiperimune: Utilização no ensaio de acoplamento em partículas de látex para desenvolvimento de metodologia sorológica que permita a detecção de antígenos circulantes na paracoccidioidomicose. Avaliação de protocolos para a análise molecular de leveduras da espécie Candida parapsilosis;

Identificação presuntiva de leveduras da espécie Candida parapsilosis utilizando Agar Eosina Azul de Metileno; Desenvolvimento e avaliação de diferentes protocolos de extração de DNA para fungos filamentosos;

Quadro 4

Atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Micologia do IEC, no ano de 2011 Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

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80

b.1.4.1.2 Exames Realizados para Elucidação Diagnóstica

b.1.4.1.2.1 Laboratório de Micobactérias

Tabela 32

Quantidade de exames realizados para diagnóstico de Tuberculose e seus resultados no Laboratório de Micobactérias em 2011

Exame Total Positivos

Exames para o Diagnóstico da Tuberculose Pulmonar 337 103

Exames para o Diagnóstico da Tuberculose Extra-Pulmonar 120 06

Baciloscopia do Escarro 43 02

Identificação de Cepas de Micobactérias Não causadoras de Tuberculose (MNT) 24 24

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

Tabela 33

Quantidade de exames realizados para diagnóstico de Resistência a Tuberculose e seus resultados no Laboratório de Micobactérias em 2011

Exame Total Resistentes

Teste de Suscetibilidade aos Fármacos Anti-Tuberculose 157 -

Micobacterium tuberculosis - 64

MNT - 11

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

b.1.4.1.2.2 Laboratório de Leptospirose

Tabela 34

Quantidade de exames realizados para diagnóstico de Leptospirose, total, reagentes e estado de procedência em 2011

Exame Total Reagentes Estado de

Procedência

217 28 Pará

- 2 Rondônia Soroaglutinação Microscópica para o Diagnóstico de Leptospira

- 1 Mato Grosso

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

b.1.4.1.2.3 Laboratório de Biologia Geral

Foram realizados 1.249 exames no ano de 2011, distribuídos conforme o quadro 5.

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81

Exames Quantidade Total Biópsia

1

Do pulmão 1 - Escarro

6

Bacterioscopia - GRAM 1 - Cultura 2 - Baciloscopia 3 -

Exsudato de lesão pé (E)

1

Cultura 1 -

Lavado Broncoalveolar

1

Cultura 1 - LCR

37 Baciloscopia 5 - Bacterioscopia 5 - Cultura com resultado Negativo 15 - Cultura de BAAR 12 -

Positivo 1 - -

Negativo 11 - - Medula em caldo TSB

1 Cultura Não houve crescimento 1 -

Pool de formigas

04 Cultura 4 -

Hemoculturas

665 Resultado negativo 559 - Prejudicados 5 - Salmonella Typhi 16 - Escherichia coli 1 - Klebsiella pneumoniae 1 - Alcaligenis spp 1 - Contaminado com bacilos gram positivo 1 - Kocuria rosea 1 - Mycrococcus luteus/lylae 3 - Staphylococcus 10 - Staphylococcus aureus 1 - Staphylococcus epidermidis 14 - Staphylococcus haemolyticcus 3 - Staphylococcus hominis 1 - Staphylococcus intermedius 1 - Staphylococcus ovis 1 - Staphylococcus saprophyticcus 2 - Staphylococcus simulans 1 - Staphylococcus xylosus 1 - Streptococcus epidermidis 1 - Streptococcus pneumoniae 1 -

Cultura de Secreção

46 De articulação contalateral 1 - De fístola no braço E 2 7 De gânglio cervical 1 - De lesão 12 - De ulcera 2 - Ocular 12 - De orofaringe 17 -

Sorologia

30 Brucelose - NEGATIVO 17 - Brucelose - POSITIVO 13 -

Urina

328 Urocultura 328 -

Swabs

30 Diversos 30 -

/Antibiograma - 99

Quadro 5

Quantidade de exames de biopsia, escarro, exsudato de lesão no pé, LCR, pool de formigas, hemocultura, sorologia, urina, swabs e antibiograma,realizados no Laboratório de Bacteriologia Geral.

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

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82

b.1.4.1.2.4 Laboratório de Biologia Molecular

a) 360 testes: seqüenciamento de 16S rRNA, hsp65 e rpoB para identificação molecular de micobactérias não tuberculosas;

b) 13 testes: realização de is6110 para caracterização de membros do complexo M. tuberculosis;

c) 4 testes: Seqüenciamento dos genes katG e rpoB para detecção de mutações associadas com a resistência à isoniazida.

b.1.4.1.2.5 Laboratório de Micologia

Este Laboratório atendeu 374 pacientes com suspeita de infecção fúngica, sendo coletados ou encaminhados diversos materiais clínicos, totalizando 401 exames realizados, distribuídos conforme a tabelas 35. Na tabela 36 são descritas as doenças fúngicas diagnosticadas.

Tabela 35

Quantidade de material recebido e/ou coletado de pacientes suspeitos de infecções fúngicas e exames realizados pelo Laboratório de Micologia, no período de janeiro a dezembro de 2011

Fonte: Laboratório de Micologia/SABMI/IECSVS/MS Nota: EMD: Exame Micológico Direto; CULT: Cultura; SOROL.: Sorologia;

Tabela 36

Doenças fúngicas diagnosticadas em pacientes suspeitos de infecções fúngicas, no período de janeiro a dezembro de 2011

Micoses Diagnosticadas Quantidade

Dermatofitose 5

Malasseziose 12

Histoplasmose 5

Paracoccidioidomicose 4

Aspergilose 1

Criptococose 6

Cromoblastomicose 2

Lacaziose 1

Hialohifomicose 1

Total 37

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/SABMI/IEC/SVS/MS

Meses

EMD

EMD+ CULT

EMD +CULT

+SOROL.

Sorologia Pesquisa

Pneumocystis jirovecii

Total

Janeiro 11 15 5 8 3 42

Fevereiro 14 15 2 12 - 43

Março 17 15 1 16 3 52

Abril 21 11 1 2 1 36

Maio 6 11 - 9 1 27

Junho 4 8 - 10 1 23

Julho 10 26 2 11 2 51

Agosto 5 15 - 4 - 24

Setembro 8 20 3 8 - 39

Outubro 9 16 3 3 - 31

Novembro 9 9 2 11 - 31

Dezembro 7 12 4 9 1 33

Total 121 173 23 72 12 374

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b.1.4.1.2.6 Laboratório de Enteroinfecções

No ano 2011, foram realizados 1.087 exames, sendo 572 coproculturas e 515 testes de Widal. Um total de 564 coproculturas apresentou positividade com destaque para o isolamento de Salmonella Typhi, agente etiológico da febre tifoide em 27 pacientes. Os resultados estão discriminados na tabela 37.

Tabela 37

Agentes isolados por meio de Coprocultura no ano de 2011 pelo Laboratório de Enteroinfecções da Seção de Bacteriologia (SABMI)

Salmonella 40

Typhi 27 -

spp 5 -

Grupo H 1 -

entérica 7 - Shigella 3

flexinerii 3 - Escherichia 470

coli 469 -

fergusonii 1 - Klebsilla 107

oxitoca 3 -

pneumoniae 32 -

spp 73 - Citrobacter 86

amalonaticus 5 -

freudii 7 -

spp 73 - Enterobacter 151

aerogenes 7 -

asburiae 3 -

cloacae 46 -

fergusonii 1 -

spp 93 -

youngae 1 - Proteus 46

mirabilis 38 -

vulgaris 8 - Morganella 9

morganii 9 - Alcaligenis 5

Alcaligenis 5 - Camamonas 2

testosteroni 2 - Kluyvera 2

cryicrescens 1 -

ascorbata 1 - Moraxella 1

lacunata 1 - Pantoae 4

spp 4 - Plesiomonas 2

shigelloides 2 - Providencia 4

retigerii 3 -

alcalifaciens 1 - Pseudomonas 2

aeroginosa 1 -

spp 1 - Roultella 1

ormithinolytica 1 - Serratia 1

fonticola 1 - Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/SABMI/IEC/SVS/MS

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Tabela 38 Resultados da Reação de Widal realizadas no ano de 2011 na Seção de Bacteriologia do IEC/SVS/MS

Reação de Widal 515

Titulação a partir de 1/20 (+) 130

Titulação inferior a 1/20 (-) 385

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/SABMI/IEC/SVS/MS

b.1.4.1.2.7 Laboratório de Hanseníase

Otimização da técnica imunológica para pesquisa de anticorpos IgM e IgG contra PGL-I do M.leprae em amostras de saliva IEC/Belém e interior testes sorológicos para pesquisa de IgM contra PGL-I do Mycobacterium leprae

2.619

Treinamento em serviço na técnica de cultura de células do sangue total e ELISA para medir a produção de INF gama pelas células T

Quadro 6

Demonstrativo das atividades realizadas pelo Laboratório de Hanseníase do IEC em 2011. Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

b.1.4.1.2.8 Laboratório de DST/Tracoma

Os portadores de DST, atualmente, são pessoas de vida cotidiana normal e não têm obrigatoriamente múltiplos parceiros sexuais. A gravidade da doença e o fato do agravo ser silencioso podem evoluir nos portadores, prejudicando a população sexualmente ativa de baixo e alto nível socioeconômico.

No agravo dessas infecções sobre o desenvolvimento do concepto, como por exemplo, mães colonizadas com Chlamydia trachomatis apresentam significativo aumento da mortalidade intra-uterina e neonatal, é causa de abortamento, ruptura prematura de membranas, da prematuridade, baixo peso do recém-nascido e infecção puerperal.

O diagnóstico laboratorial para as infecções sexualmente transmissíveis envolve a pesquisa soroepidemiológica em amostra de pacientes com quadro clínico sugestivo de IST, oriundo de diferentes órgãos de Saúde Pública que foram encaminhados ao laboratório de DST na Seção de Bacteriologia e Micologia (SABMI).

Na detecção da infecção pelo Treponema pallidum, as amostras foram submetidas à técnica Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) para triagem e FTA-Abs confirmatório, estes testes são realizados na rotina. Para apoio à pesquisa ensaios de anticorpos anti-Chlamydia, são realizados, assim como, a técnica de ELISA /IFI. Para o diagnóstico de cervicites, uretrites e tracoma são realizados de rotina a técnica de Imunofluorescência Direta (IFD).

Ainda para elucidação de casos de cervicites e uretrites utilizamos a cultura específica para Neisseria gonorrhoeae e a inespecífica para outros agentes de interesse de DST, vale ressaltar que a cultura específica não esta sendo realizada, estamos aguardando a nova servidora para assumir este método diagnóstico.

Um projeto de pesquisa Perfil da Infecção por Clamídia em grávidas: Aspectos diagnósticos e preventivos esta em andamento para avaliar a presença de infecção por Chlamydia trachomatis em cérvice de gestantes atendidas no pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBS), iniciado no mês de setembro, outubro e novembro de 2010 e renovado, para possibilitar a oportunidade de esclarecer o 2º objetivo da pesquisa: Prevenir complicações na mulher e na criança , no que pese a inadequada condução do tratamento nas UBS, influenciando diretamente nas avaliações de desfecho do projeto de pesquisa.

Dessa forma, uma bolsista pesquisadora da FAPESPA e uma aluna do PIBIC continuam o trabalho para avaliar a situação das gestantes que foram positivas nos ensaios laboratoriais biomoleculares, na ausência do tratamento adequado.

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No ano de 2011-2012 está sendo realizada uma busca ativa dessas pacientes utilizando-se a técnica de entrevista com agendamento para novos exames laboratoriais no Instituto Evandro Chagas (IEC), e constatação de presença/ausência de tratamento específico. Estes resultados vêm realçar a importância de melhorar o fluxo de atenção às gestantes, instituindo o tratamento específico para infecção por Chlamydia nos serviços de pré-natal, assim como orientar o tratamento para o parceiro sexual.

Tracoma: Tracoma devido à infecção ocular pela bactéria Chlamydia trachomatis é a principal causa de cegueira evitável em todo o mundo. Com a eliminação prevista até o ano 2020, medidas assistenciais para o agravo não são previstas no estado do Pará.

A partir da década passada o IEC vem contribuindo com o Ministério da Saúde para Inquérito Nacional, diagnóstico laboratorial de rotina, nas pesquisas e em capacitações específicas para o agravo, cujos indicadores epidemiológicos para obter o certificado de eliminação do tracoma como causa de cegueira junto a OMS são: menos de um caso de triquíase tracomatosa por 1.000 habitantes e menos de 5% de tracoma ativo, em crianças menores de 10 anos, em todas as comunidades ou bairros de um município.

Sífilis

Foram analisadas 248 amostras sorológicas pertencentes a todas as faixas etárias pelo procedimento clássico de Veneral Disease Research Laboratories (VDRL), para detecção de anticorpos anticardiolipínicos, também chamados reaginas, que serviu para triagem, quanto à pesquisa de anticorpos para os títulos no VDRL até 1/16 foi confirmado com Absorção de Anticorpos Treponêmicos Fluorescentes (FTA-Abs) para o Treponema pallidum segundo o Kit da Wama Diagnostic.

Das 248 amostras sorológicas analisadas pelo VDRL, 49 (19,7%) foram reagentes para sífilis primária e secundária. A frequência de anticorpos IgG (FTA-Abs) para o Treponema pallidum em títulos baixos (40/88) foi de 45,4% para ambos os sexos. Diante do exposto, o compromisso de monitoramento da sífilis permanece um grande problema de saúde pública no Pará e no Brasil.

Clamídia Genital

Para a detecção de anticorpos anti-Chlamydia trachomatis foi utilizado o teste imunoenzimático

Chlamydia trachomatis IgG (Diagnostic Automation Inc.) que detectou anticorpos contra o gênero Chlamydia. A microplaca é sensibilizada com antígenos do sorotipo L2

de Chlamydia trachomatis, comum a todas as espécies do gênero.

O método por Imunofluorescência Direta para Chlamydia trachomatis (IFD) foi utilizado visando o diagnóstico das cervicites nos testes de rotina.

Cervicites

Dos testes de IFD realizados em 144/184 (78%) foi confirmada a presença de Clamídia. Uretrite

Suspeitos de uretrite não gonocócica (UNG) 46/58 (79%) foram confirmados pelo teste de IFD.

Vaginoses e Vaginites

O método de Gram foi utilizado para avaliar as vaginoses e vaginites. Realizou-se 93 bacterioscopias, 66 a fresco . Nos testes pelo método A fresco foi encontrado dois casos de Trichomonas vaginalis.

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Cultura inespecífica

Foram realizadas 23 culturas inespecíficas, com isolamento para agentes de interesse de

DST, e um antibiograma.

Clamídia de Ocular Tracoma

Há dez anos o Instituto Evandro Chagas vem oferecendo apoio laboratorial ao diagnóstico de tracoma. No ano de 2011, 114 pessoas com doença clínica foram encaminhadas à Seção de Bacteriologia e Micologia (SABMI) na faixa etária de 5 a 80 anos de ambos os gêneros, cinquenta e um por cento foram confirmados com infecção ativa de tracoma inflamatório folicular (TF). Os seus contatos foram captados pelo laboratório de DST/Tracoma.

Olhos vermelhos, prurido e lacrimejamento foram relatados como sintoma mais frequente, seguido de sensação de corpo estranho como, areia nos olhos, manifestação clínica clássica. Entretanto atributos que favorecem o desenvolvimento de alergias estão presentes em nosso clima equatorial. Em crianças de 3 a 10 anos de idade e menores de 11 a 18 anos 4/8 (50%) respectivamente, não se obteve diferença de prevalência dos casos que apresentaram TF. Foi observado demanda maior de adultos sintomáticos 43/98 (43,9%), variando a faixa etária de 19 a 80 anos. Uma amostra de 35/114 (30,7%) realizaram testes de IFD. Estes resultados denotam a necessidade de se obter mais apoio das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Recomendamos capacitar profissionais da área para detecção, controle e monitoramento de situação epidemiológica do tracoma no estado do Pará e adotar atividades de educação em saúde, com enfoque em medidas de controle e prevenção. Além disso, recomendamos instituir medidas assistenciais dessa natureza, como tratamento em massa e busca ativa de casos, com objetivo de diminuir a circulação da clamídia na comunidade. Todos os casos e seus contatos intradomiciliares foram encaminhados ao serviço de origem para tratamento com Azitromicina de uso sistêmico e seguimento de cura após registros em formulários do MS específicos para o controle do agravo.

Laboratório de Hanseníase

Tabela 39

Nº de pacientes atendidos nos municípios de Curionópolis, Serra Leste e Redenção para controle da Hanseníase, através dos testes de Ml Flow e Elisa no ano de 2011

Atividade Local/Período Nº Pacientes Atendidos

Positividade ao teste Ml Flow

Positividade ao teste Elisa

Total

Curionópolis-PA/09 a 24/02/2011

559 37/314 (11,78%) 15/559 (2,68%) 873

Serra Leste (Serra Pelada) : 09 a 23/06/2011

666 14/49 (28.57%) 65/666 (9.75% =

10%) 715

Relatório Técnico

Campanha de diagnóstico da hanseníase Redenção:

12 a 27/09/2011 717 32/166 = 19.27% 30/717= 4.18% 883

Rotina 01.01 a 31.12.2011 148 23 117 148 Total Geral 2.619

Fonte: Seção de Bacteriologia e Micologia/IEC/SVS/MS

Laboratório de DST/Tracoma

a) Busca ativa do projeto de pesquisa Perfil da Infecção por Clamídia em grávidas: Aspectos diagnósticos e preventivos em andamento, Belém e Ananindeua;

b) Busca Ativa de Casos de Tracoma para o Treinamento nas Ações de Diagnóstico e Controle do Tracoma, São Gabriel da Cachoeira, AM de 22 a 26/10/2011.

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Cooperação Técnico-Científica com Instituições Parceiras

Projeto: Diversidade de micobactérias em pacientes HIV positivos atendidos pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto em Belém

Pará em parceria com a

Universidade Federal de Pará (UFPA);

Projeto: Perfil epidemiológico e molecular de Pseudomonas aeruginosa, isolados de amostras clínicas de pacientes internados em unidade de terapia intensiva de um hospital sentinela de Belém Pará;

Projeto: Avaliação do padrão de resistência, epidemiológico e genético dos casos de tuberculose encaminhados para teste de sensibilidade no Pará em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA);

Projeto: Heterogeneidade genética de isolados de Shigella spp no estado do Pará, revelada por eletroforese de campo pulsado (PFGE). Laboratório de Enterobactérias e Zoonoses Bacterianas do Instituto Oswaldo Cruz-FIOCRUZ;

Projeto: Caracterização genética de Serratia marcescens proveniente de ambiente hospitalar Santa Casa de Misericórdia;

Projeto: Infecções Fúngicas Sistêmicas em Pacientes portadores do HIV-1 em parceria com a Universidade Federal do Pará (BAIP/UFPA) Laboratório de Virologia - Tese de Doutorado;

Projeto: Diagnóstico sorológico da paracoccidioidomicose utilizando partículas de látex em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), Laboratório de Sorologia das Micoses.

b.1.5 Ações de estudos parasiotológicos

O Laboratório de Parasitoses Intestinais e Malacologia do IEC, executa as ações de vigilância epidemio-molecular de doenças veiculadas por caramujos na Amazônia; diagnóstico coproscópico e sorológico da esquistossomose; diagnóstico coproscópico das parasitoses intestinais (helmintos e protozoários); diagnóstico sorológico da toxocaríase humana; diagnóstico diferencial das amebíases por métodos moleculares.

b.1.5.1 Malacologia

A Malacologia estuda os vetores da esquistossomose, sua distribuição geográfica, epidemiologia e a prevalência da infecção em planorbideos das espécies Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea coletados em áreas urbanas ou rurais de Belém, do interior do Pará e outras áreas da Amazônia Legal.

No período de estiagem (julho e Agosto/2010) foram avaliados 10 logradouros de diferentes bairros de Belém: Guamá, Telégrafo, Sacramenta e Montese (ex-Terra Firme). Coletou-se 509 caramujos com 408 vivos e 24 (5,8%) exemplares positivos para cercarias de S.mansoni. (Tabela 40).

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Tabela 40

Distribuição e exame malacológico de caramujos coletados em bairros de Belém, Pará, 2010

Logradouro Bairro Coletados Positivos Vivos Mortos Espécie

N.S. da Guia Sacramenta 26 - 20 6 B.glabrata

Pass. Boa Fé Sacramenta 73 2 60 13 B.glabrata

Sub total

99 2 80 19

Pass. União Telégrafo 40 1 38 2 B.glabrata

Pass. Brotinho Telégrafo 23 9 21 2 B.glabrata

Sub total

63 10 59 4

Pass. Omega Guamá 88 10 81 7 B.glabrata

Pass.Vitória Guamá 42 - 41 1 B.glabrata

Pass. Abraão Guamá 67 - 62 5 B.glabrata

Sub total

197 10 144 13

Pass. 6 de Set. Montese 55 - 49 7 B.glabrata

Av. Perimetral Montese 59 - 46 13 B.glabrata

Pass. Vitór. Régia Montese 35 2 30 5 B.glabrata

Total

150 2 125 25

Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

Em 2011 os mesmos logradouros foram avaliados com 418 coletados, 402 vivos e apenas 8 (2%) positivos para cercárias de S.mansoni (Tabela 41).

Tabela 41 Distribuição e exame malacológico de caramujos coletados em bairros de Belém, Pará, 2011

Logradouro Bairro Coletados Positivos Vivos Mortos Espécie Pass. Stelio Maroja Sacramenta - - - - B. glabrata

Pass. Boa fé Sacramenta 60 - 58 3 B. glabrata

Sub Total - 60 - - - - Pass. União Telégrafo - - - - B. glabrata

Pass. Brotinho Telégrafo 63 2 59 4 B. glabrata

Sub Total - 63 2 - - - Pres. Abraão Guamá - - - - B. glabrata

Pass. Omega Guamá 48 - 48 - B. glabrata

Pass. Rosa de Saron Guamá 23 5 23 4 B. glabrata

Sub Total - 71 5 - - - Pass. Vitoria Régia Montese 65 - 57 4 B. glabrata

Av. Perimetral Montese 85 - 83 1 B. glabrata

Pass. 6 de Setembro Montese 74 1 74 2 B. glabrata

Total - 418 8 402 - - Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

As Tabelas 40 e 41 mostram os estímulos a que os caramujos foram submetidos para obtenção dos resultados.

O Laboratório de Malacologia realizou ainda a identificação dos espécimes coletados sendo identificados como Biomphalaria glabrata. Foram aplicadas técnicas clássicas (morfologia) e de biologia molecular (PCR).

No Nordeste do Pará foram feitas coletas de caramujos nas localidades de Cumarú/Quatipurú, Campo Grande, Primavera e Capanema com a captura de 36, 102, 36 e 228

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caramujos vivos, respectivamente. Nenhum dos caramujos vivos foi encontrado infectado com Schistosoma mansoni. ( Tabela 42).

Tabela 42 Nº de coletas de caramujos realizadas pelo IEC em localidades da região Nordeste do Pará em 2011

Município Quantidade de Caramujos

Cumarú/Quatipurú 36

Campo Grande 102

Primavera 36

Capanema 228

Total 402

Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

No Bairro Cereja, na cidade de Bragança, foram coletados um total 1.609 caramujos da espécie de B. glabrata com 6 caramujos positivos (0,4%) para S. mansoni.

b.1.5.2 Esquistossomose

A doença é diagnosticada por técnicas coproscópicas qualitativas e quantitativas. Os indivíduos positivos recebem Praziquantel dose única no IEC ou nos serviços de saúde da rede municipal para onde são encaminhados. O controle de cura é realizado de 60-90 dias depois da medicação.

As tabelas 43 e 44 demonstram a distribuição dos exames parasitológicos de fezes para diagnóstico de Esquistossomose mansônica, geohelmintos e protozoários realizados pelo IEC em 2011 dirigidos à população do Estado do Pará. Em total foram processadas 2.546 amostras de fezes para detecção de parasitas intestinais, 19 colorações específicas para Cryptosporidium spp. e 487 amostras examinadas por método de Kato-Katz. Das 487 amostras processadas por método de Kato-Katz, 20 foram positivas para S. mansoni (4,1%) com uma carga média de 128 ovos/grama de fezes. De 491 amostras fecais examinadas por sedimentação, 120 amostras (24,4%) foram positivas para outros helmintos intestinas. Todos os resultados dos exames parasitológicos de fezes foram comunicados aos pacientes e, em caso de algum resultado positivo, os pacientes foram encaminhados para tratamento adequado.

Tabela 43 Quantidade de exames coproscópicos realizados pelo IEC em 2011

Métodos Total

DIRETO 2.546

Masc. 1.202

Fem. 1.344

FAUST -

Masc -

Fem. -

SEDIM. 2.546

Masc. 1.202

Fem. 1.344

MIF 47

Masc. 20

Fem. 27

KINYOUN 19

Masc. 1

Fem. 18

Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

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Tabela 44 Diagnóstico da Esquistossomose mansoni realizado peloIEC em 2011

Métodos Jan Fev Marc Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total DIRETO 27 31 13 18 18 29 42 47 53 68 74 67 492 Positivo S.m. - - - - - 6 6 - - - - - 15 KATO-KATZ

27 31 12 18 18 27 42 46 53 68 74 67 487

Posit. S.m. 2 1 - - - 2 7 1 1 2 2 1 20

Carga Parasitária (ovos por grama)

40 24 - - - 192 208 392 328 4 24 40 128

SEDIM. 27 31 13 13 18 29 42 46 53 68 74 67 491 Posit. S.m. - - - - - 3 5 - 2 - - 5 18

Outros helm. 10 6 4 4 9 10 21 5 20 7 16 6 120 Total 81 93 38 38 54 85 126 139 159 204 222 201

Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

b.1.5.2.1 Biologia celular

Estuda a interação entre os caramujos (vetor) e Schistosoma mansoni para esclarecer mecanismos de defesa e observar mudanças fisiológicas durante a infecção em diferentes espécies de Biomphalaria. Hemócitos, células de defesa do caramujo, são investigados a nível ultra-estrutural e através de técnicas eletrofisiológicas (patch-clamp) ao longo da infecção.

Durante o ano foram realizados registros intracelulares como forma de testes do Amplificador Axopatch 200B através dos seguintes testes:

a)Teste de ruído elétrico ; b) Teste de compensação da capacitância da pipeta; c) Resultados dos registros intracelulares a partir do registro de células piramidais os

quais estão demonstrados na tabela 45.

Foram ainda analisados Dosagem do Fator de Crescimento Neuronal (NGF) em 53 ratos (Hooded Lister) e 23 camundongos albinos inoculados com S. mansoni. Este trabalho mostrou que a reação de produção de NGF no SNC ocorre mais rapidamente em modelos resistentes do que nos suscetíveis.

Tabela 45 Resultados dos registros intracelulares realizados no IEC em 2011

Parâmetros Biofísicos Média Desvio Padrão

Potencial de Repouso (mV) - 56,11 5,16

Limiar de Disparo (mV) - 42,31 2,61

Resistência de Entrada (M )

530,50 203,58

Frequencia de Disparo (Hz) 31,05 13,00

Amplitude de Disparo (mV) 99,77 12,12

Tempo na Metade da Amplitude (ms) 1,02 0,21

Tempo de Despolarização (ms) 0,41 0,09

Tempo de Repolarização (ms) 0,70 0,17

Constante de Tempo (ms) 47,74 21,82

Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS Nota: n = 17 células

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b.1.5.3 Protozooses intestinais O objetivo principal é realizar o diagnóstico de protozooses intestinais humanas por

diferentes técnicas tais como Direto, Sedimentação, MIF e Kinyoun, geralmente solicitadas pela rede de saúde pública estadual ou municipal ou particular e serviço médico do IEC (em total 2.612 amostras em 2011, (Tabela 4).

Além dos diagnósticos, atende-se aos projetos internos (IEC) e trabalhos de colaboração com outras instituições de pesquisa (UFPA, UEPA, e outras) e parceiros do IEC.

Realiza diagnóstico diferencial entre Entamoeba histolytica e E. dispar utilizando ferramentas moleculares e cultivo do protozoário. Foi implantado o dignóstico coproscópico de Cryptosporidium spp., através de coloração específica e por diagnóstico molecular. Ainda em apoio à pesquisa foram realizados 536 exames e 319 exames para elucidação diagnóstica para Entamoeba histolystica, Giardia lamblia e Cryptosporidium spp.

b.1.5.3.1 Toxocaríase humana

A doença é uma zoonose de difícil diagnóstico direto em humanos. Um ensaio imunoenzimático indireto é aplicado para detecção de anticorpos IgG contra antígenos secretados de Toxocara canis no soro humano (RIDASCREEN Toxocara IgG.

Nas tabelas 46 e 47 apresenta-se a quantidade de exames sorológicos para toxocaríase realizadas em 2011. Em total, foram feitos 209 exames sorológicos em 2011 com 88 amostras positivas, 78 negativos e 43 inconclusivos, que corresponde a 42,1%, 37,3% e 20,6%, respectivamente. No período de 2008 a 2011 a demanda de exames solicitados no IEC aumentou de 41 para 209 amostras anuais.

Tabela 46 Distribuição Mensal da Toxocaríase (RIDASCREEN Toxocara IgG), 2011

Mês Atendidos Masc. Fem. Reagente Não Reagente Inconclusivo Janeiro 29 18 11 7 12 10

Fevereiro 9 5 4 4 3 2 Março 16 11 5 4 8 4 Abril 14 9 5 3 6 5

Maio 18 9 9 4 10 4 Junho 16 7 9 7 4 5

Julho 24 16 8 13 9 2 Agosto NA NA NA NA NA NA

Setembro NA NA NA NA NA NA Outubro 42 28 14 23 14 5 Novembro NA NA NA NA NA NA

Dezembro 41 27 14 23 12 6

Total 209 130

(62,2%) 79

(37,8%) 88

(42,1%) 78 (37,3%) 43 (20,6%)

Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

Tabela 47 Diagnóstico da Toxocaríase (RIDASCREEN Toxocara IgG) em 2011

Exames Masc. % Fem. % Negativo 78 36 46,2 42 53,8

Inconclusivo 43 29 67,4 14 32,6 Positivos 88 65 73,9 23 26,1

Total 209 130 (62,2%)

79 (37,8%) Total Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS

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b.1.5.3.2 Amebiase No Laboratório de Amebíase é realizado o diagnóstico de protozooses intestinais

humanas por diferentes técnicas parasitológicas e imunológicas, solicitados pela rede de saúde pública estadual ou municipal ou particular e serviço médico do IEC.

Realizou 539 exames em apoio a pesquisa, sendo: 140 para Entamoeba histolytica, 140 para Giardia lambliae 259 para Cryptosporidium sp. Realizou ainda, a elucidação diagnóstica de 319 amostras, das quais 70 para Entamoeba histolystica, 70 para Giárdia lamblia e 179 para Cryptosporidium sp.

b.1.5.3.2.1 Cooperação Técnico-Científica com Instituições Parceiras

Realiza projetos integrados com outras Seções do IEC e com as seguintes universidades:Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com ênfase em pesquisas epidemiológicas da amebíase, giardíase e cryptosporidiose em humanos e animais.

Em parceria coma Secretaria Esatdual de Saúde do Acre, encontra-se em andamento o Projeto: Avaliação epidemiológica, clínica e molecular dos casos de diarréia aguda em crianças atendidas no Hospital da Criança e na Unidade de Pronto Atendimento do II Distrito, Rio Branco, Acre.

b.1.5.4 Toxoplasmose Em 2011 o Laboratório de Toxoplasmose deu continuidade às atividades já

desenvolvidas, como o apoio laboratorial aos projetos realizados em outras Seções do IEC e ao diagnóstico sorológico em pacientes oriundos de outros municípios do estado do Pará.

Além das atividades rotineiras para estudo da toxoplasmose humana, com apoio de estudantes e profissionais do Curso de Medicina Veterinária da UFPA (Campus: Castanhal), foram concluídas as análise sorológicas em animais domésticos (Cães e gatos) e de produção (bovinos) da área metropolitana de Belém.

No período de janeiro a dezembro de 2011 foram realizados 4.336 testes sorológicos (RIFI e /ou ELISA), distribuídos conforme tabela 48.

Tabela 48 Quantidade de testes sorológicos para pesquisa de Toxoplasmose realizados no IEC em 2011

Seção Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez SAPAR 5 5 4 2 8 3 2 11 59 68 80 5

SAMAM 217 214 201 224 285 262 34 11 7 8 4 57 SOAMU 121 152 180 145 173 142 144 156 133 115 150 166 SAVIR - 1 1 2 - - - - - - 1 - SABAC - - - - - - - 2 - 1 2 1 SAHEP 2 2 5 6 4 7 7 5 6 5 8 11 SEVEP 3 3 2 3 - 3 1 1 - - 1 2 MUNICIPIOS* - 8 3 1 2 1 9 79 3 1 - - OUTROS** 4 1 - 3 2 4 1 - 1 16 5 2 TOCANTINS - - - - - - - - - - 4 3 Proj. UEPA - - - - 110 154 - - - - - - Proj. UFPA.1 - - - - - - - - - 34 96 - Proj. UFPA.2 - - - - - - - - - - - 138 TOTAL 352 386 396 386 584 576 198 265 209 248 351 385 Fonte: Seção de Parasitologia/IEC/SVS/MS Nota: * Abaetetuba, Bragança, Novo Repartimento, Salinópolis.

** Clínicas, hospitais e unidades de saúde de Belém. - Sem informação.

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b.1.5.4.1 Material biológico produzido

Para a RIFI foram produzidos cerca de 10 ml de antígeno íntegro concentrado, a cada dois meses. Para MAD, técnicas sorológicas para diagnóstico de toxoplasmose animal, são produzidos 10 ml de antígeno a cada seis meses. A utilização desses antígenos é somente para demanda própria do laboratório.

b.1.5.4.2 Parcerias firmadas para o desenvolvimento de projetos oficiais ou não

a) Estudo da Toxoplasmose congênita: Análise sorológica do binômio mãe/neonato. Em parceria com a UEPA e com a colaboração da Santa Casa de Misericórdia do Pará;

b) Investigação de Toxoplasmose em Manipuladores de Alimentos (Feirantes) em Ananindeua-Pará, em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária UFPA;

c) Investigação de Toxoplasmose em Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária da UFPA.

b.1.5.4.3 Dificuldades A principal dificuldade para manutenção das atividades de pesquisa e de rotina no

Laboratório de Toxoplasmose em 2011 foi a falta de profissionais técnicos efetivos do quadro institucional no referido laboratório. Atualmente, a equipe é composta apenas por um pesquisador efetivo nomeado em novembro de 2011 e dois bolsistas de apoio técnico, que desenvolvem suas atividades apenas no turno da manhã, fato que compromete consideravelmente a rotina do laboratório.

b.1.5.5 Malária Pesquisas Básicas

O Laboratório de Pesquisas Básicas em Malária abrange as áreas de Parasitos e Entomologia, abordagens essenciais para subsidiar as estratégicas de vigilância, controle e estudos sobre os vetores de malária na região Amazônica. As linhas de atuação são direcionadas para a caracterização dos aspectos da biologia, epidemiologia, diagnóstico e resistência in vitro e molecular dos plasmódios humanos (Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax); estudos sobre drogas antimaláricas (qualidade e dosagem de níveis séricos); Avaliação Externa da Qualidade do Diagnóstico Laboratorial da Malária Humana (AEQ-MAL); avaliação de métodos de diagnóstico laboratorial de malária humana e determinação da forma de transmissão, espécies de mosquitos envolvidos na transmissão e índice de infectividade das espécies de mosquitos. Vale ressaltar que este Laboratório é Referência Nacional para a Amazônia quanto ao diagnóstico laboratorial de malária (Memorando nº 298 /CGLAB/DEVEP/SVS/MS, de 21 de julho de 2004).

b.1.5.5.1 Exames realizados em apoio a pesquisa

b.1.5.5.1.1 Entomologia (Mosquitos Anofelinos)

No tabela 49 demonstra-se a quantidade de anofelinos coletados e identificados no laboratório em 2011.

Tabela 49

Quantidade de anofelinos coletados e identificados em 2011

Ano Quantidade avaliada

(detecção de infecção) Quantidade avaliada

(detecção de fonte alimentar)

Quantidade de anofelinos coletados e identificados

(formas imaturas e adultas) 2011 1.829 - 2.667

Fonte: Laboratório de Pesquisas Básicas em Malária/IEC/SVS/MS

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b.1.5.5.1.2 Parasitos

Tabela 50 Demonstrativo dos exames realizados em 2011

Exames Resultado Técnica de Gota Espessa (GE) corada pelo método de Walker 1.146 lâminas Teste de Diagnóstico Rápido (TDR) 150 testes Técnica de Reação em Cadeia mediada pela Polimerase (Nested-PCR) 230 Reações

Fonte: Laboratório de Pesquisas Básicas em Malária/IEC/SVS/MS

Exames realizados para elucidação diagnóstica

Técnica de Gota Espessa (GE) corada pelo método de Walker = 20 testes,

Técnica de Reação em Cadeia mediada pela Polimerase (Nested-PCR) = 25 Reações.

Investigações de campo realizadas

Local Objetivo da viagem Período

Goianésia-PA

Verificar a situação da malária (número de casos, local de transmissão, etc.), coletar amostra(s) de sangue de pacientes com resultado de Gota Espessa (GE) positiva para Plasmodium malariae detectado neste município e coletar formas adultas e imaturas de mosquitos anofelinos par ao estudo da transmissão de malária neste município.

02 e 10.02.2011

Porto Velho-RO Realizar Bioensaio (prova de garrafas) para determinação da susceptibilidade dos mosquitos anofelinos adultos aos inseticidas.

15 a 20.05.2011

Goianésia-PA

Coletar amostra(s) de sangue de pacientes com resultados de Gotas Espessas (GE) positivas para Plasmodium falciparum e P. vivax detectados neste município, como parte dos projetos de pesquisa intitulados Rede Paraense de Malária e Vigilância da Expressão dos Genes para HRP2 e HRP3 em Plasmodium falciparum na América do Sul: Uma avaliação Prospectiva no Brasil

e coletar formas adultas e imaturas de mosquitos anofelinos par ao estudo da transmissão de malária neste município.

12 a 17.06.2011

Roraima-RR coletar formas adultas e imaturas de mosquitos anofelinos par ao estudo da transmissão de malária nestes municípios, atividade do projeto Vetores de Malária no Brasil: Genética e Ecologia, financiado pelo NIH.

10.06 a 2.07.2011

Goianésia /PA

Coletar amostra(s) de sangue de pacientes com resultados de Gotas Espessas (GE) positivas para Plasmodium falciparum e P. vivax detectados neste município, como parte dos projetos de pesquisa intitulados Rede Paraense de Malária e Vigilância da Expressão dos Genes para HRP2 e HRP3 em Plasmodium falciparum na América do Sul: Uma avaliação Prospectiva no Brasil .

24 a 30.07.2011

Itaituba/PA

Coletar amostra(s) de sangue de pacientes com resultados de Gotas Espessas (GE) positivas para Plasmodium falciparum e P. vivax detectados neste município, como parte do projeto de doutorado intitulado Associação de polimorfismos do complexo de genes KIR com infecção por Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax em localidades de dois municípios do estado do Pará

e do projeto de pesquisa Vigilância da Expressão dos Genes para HRP2 e HRP3 em Plasmodium falciparum na América do Sul: Uma avaliação Prospectiva no Brasil e coletar formas adultas e imaturas de mosquitos anofelinos para o estudo da transmissão de malária neste município, atividade do projeto Vetores de Malária no Brasil: Genética e Ecologia, financiado pelo NIH.

10 a 21.09.2011

Peixe-Boi/PA Realizar Bioensaio (prova de garrafas) para determinação da susceptibilidade dos mosquitos anofelinos adultos aos inseticidas

03 a 05.11.2011

Goianésia/PA

Coletar amostra(s) de sangue de pacientes com resultados de Gotas Espessas (GE) positivas para Plasmodium falciparum e P. vivax detectados neste município, como parte dos projetos de pesquisa intitulados Rede Paraense de Malária e Vigilância da Expressão dos Genes para HRP2 e HRP3 em Plasmodium falciparum na América do Sul: Uma avaliação Prospectiva no Brasil e coletar formas adultas e imaturas de mosquitos anofelinos par ao estudo da transmissão de malária neste município.

12 a 17.11.2011

Vitória do Xingu/PA, Senador José Porfírio e Anapu

Reconhecimento dos locais de coleta nos municípios visitados, referente projeto . Monitoramento da transmissão de malária, leishmanioses e filariose

07 a 10.12.2011

Quadro 7 Investigações de campo realizadas pelo Laboratório de Pesquisas Clínicas de Malária em 2011.

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Cooperação Técnico-Científica com Instituições Parceiras

Projeto de colaboração entre IEC/SVS/MS (Instituto Evandro Chagas) e CDC (Malaria Branch, Division of Parasitic Diseases Centers for Disease Control and Prevention 4770 Buford Highway Mailstop F-22 Atlanta, GA 30341) consolidado e em execução para detecção das proteínas HRP2 e HRP3 em amostras de sangue total de indivíduos portadores de P. falciparum procedentes do Estado do Pará, Atlanta Geórgia - USA, novembro/2011.

b.1.5.6 Doença de Chagas

O laboratório de doença de Chagas realiza atendimento de pacientes suspeitos de estarem infectados com o Trypanosoma cruzi geralmente solicitadas pela rede de saúde pública estadual, municipal, particular e serviço médico do IEC, mas também de demanda de projetos de pesquisa no qual o laboratório é colaborador. Para tal, são realizadas as seguintes atividades:

a) Testes sorológicos de hemaglutinação (HEMA) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI), Quantitative Buffy Coat (QBC);

b) Xenodiagnósticos: utilizando triatomíneos provenientes de colônia mantidas no insetário do laboratório, que são alimentados através de um sistema artificial;

c) Hemocultura: cultura de parasitos em sistema artificial, para posterior isolamento e criopreservação.

Também são realizadas atividades de captura de vetores e reservatórios do T. cruzi em localidades de todo o Estado. Em geral, esse tipo de atividade são realizadas nessas localidades devido à ocorrência de caso(s) ou surtos de doença de Chagas aguda.

Desta forma, o resumo numérico das atividades desenvolvidas durante o ano de 2011 é apresentado abaixo:

b.1.5.6.1 Exame em humanos

Um total de 1.974 pacientes foi atendido nas dependências do laboratório de Chagas no ano de 2011. Deste total, 88 foram positivos para a presença de T. cruzi, detectados utilizando as técnicas convencionais acima descritas.

b.1.5.6.1.1 Exames sorológicos

No ano de 2011 foram realizadas 1.598 reações de imunofluorescência indireta (RIFI) e 3.607 hemaglutinações (HEMA).

b.1.5.6.1.2 Exames parasitológicos

Foram utilizados 307 exames utilizando kits QBC, dos quais 54 tiveram leitura positiva. Quanto as hemoculturas, 387 tubos de cultura foram semeados, dos quais 44 se encontram positivos. Das amostras de sangue de pacientes, foram realizados 279 xenodiagnósticos utilizando ninfas de 3° estádio, provenientes das colônias do laboratório, dos quais 29 foram positivos, 208 negativos e 42 ainda estão em andamento.

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b.1.5.6.2 Exames em animais coletados em campo Das duas expedições realizadas foram coletados 30 espécimes, entre marsupiais e

roedores. Amostras de sangue destes animais foram coletadas a fim de se verificar a infecção natural por T. cruzi/T. rangeli. Das amostras obtidas dos espécimes coletados na 1ª expedição, foram feitos 23 tubos de hemocultura, dos quais 6 foram positivos, 17 negativos e 3 já foram isolados e criopreservados. Exames de xenodiagnósticos também foram realizados (14), sendo dois positivos, 12 negativos e nenhum isolamento foi obtido.

Das amostras da 2ª expedição, foram feitos 16 tubos de hemocultura, e 16 testes de xenodiagnósticos, os quais ainda estão em andamento.

b.1.5.6.2.1 Triatomíneos coletados em campo

Durante as viagens mencionadas no item 2, coletas de vetores também foram realizadas, totalizando 76 espécimes, dos quais 9 foram positivos, 1 negativo, 47 foram destinados a colonização em laboratório, 19 morreram e 3 isolamentos foram feitos a partir destes espécimes.

b.1.5.7 Malária Ensaios clínicos

O Laboratório de Ensaios Clínicos em Malária estuda todos os aspectos clínico-laboratoriais e epidemiológicos da malária em nosso Estado, tendo contribuído com estudos meticulosos de avaliação da resposta dos plasmódios aos antimaláricos de uso oficial segundo o Manual de Terapêutica de Malária do Ministério da Saúde do Brasil.

Este laboratório, cumprindo com seu papel dentro desta Instituição, colheu e examinou 3.120 (três mil, cento e vinte) lâminas, das quais 260 (duzentas e sessenta) foram positivas, de acordo com a tabela 51, que está relacionando apenas as lâminas realizadas no primeiro dia de atendimento:

Tabela 51 Resultado das lâminas examinadas no primeiro dia de atendimento em 2011

Tipo de Malária Quantidade de lâminas

P.vivax 232

P. falciparum 20

Infecção mista 08

Fonte: PECEM/IEC/SVS/MS

Cumpre ressaltar que sendo a malária uma patologia febril, o sinal clínico febre é o principal motivo pelo qual os pacientes procuram o serviço. Enquanto os pacientes aguardam o resultado do exame parasitológico para malária, os médicos (do quadro efetivo ou colaborador- projetos de pesquisa) realizam uma anamnese minunciosa e de posse de alguns exames laboratoriais realizados nos serviços de apoio do IEC conseguem diagnosticar e encaminhar para tratamento de diversas patologias, particularmente Febre tifóide, Leishamniose visceral, Dengue, Doença de Chagas, Hepatites B e C, Infecção Urinária, dentre outras. Essa atividade tem permitido não somente prestar assistência à população (em sua grande maioria carente de recursos sociais e econômicos) como tem permitido comparar manifestações clínicas comuns à malária e outras patologias, ao mesmo tempo em que possibilita diagnosticar co-infecções, que muitas vezes modificam o curso clínico da malária, com possível interferência na resposta terapêutica. A parceria que desse modo se estabelece entre os diversos serviços do IEC, inclusive com o Laboratório de Análises Clínicas é a nosso ver, de fundamental importância pois desse modo os esforços são

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canalizados, com reflexos positivos na qualidade do atendimento prestado, com economia de recursos humanos e material.

Em 2011, o IEC procurou sempre alcançar os objetivos para os quais foi criado, apesar das dificuldades como as deficiências de pessoal qualificado (ex. médicos, laboratoristas...), de orçamento, e de equipamentos. Com relação a pessoal, o Laboratório recebeu uma médica infectologista para contribuir com a elucidação diagnóstica da malária, com o tratamento e acompanhamento do paciente.

A falta de um banco de dados adequadamente organizado, que há muito vínhamos pleiteando já está sendo implantado no Laboartório, ainda em fase de adaptação.

A principal ação do Laboratório de Ensaios Clínicos em Malária (PECEM) está centrada no atendimento ao paciente portador de malária para realização de diversas pesquisas clínicas com apoio laboratorial, técnicas de biologia molecular e imunologia. Os benéficos são obtidos de imediato, na instituição do tratamento e a médio e curto prazo revelando o efeito terapêutico das drogas utilizadas bem como os eventuais efeitos colaterais com os resultados das pesquisas divulgadas em eventos científicos, em publicações (teses, dissertações). Indiretamente, há também a considerar a satisfação de nossos pacientes, ao ter seu diagnóstico estabelecido, num atendimento realizado por uma equipe que busca a humanização na relação com o paciente.

Os objetivos são atingidos pelo trabalho conjunto da equipe com apoio da direção do IEC, sempre que solicitada.

Em nosso entendimento, cumprimos com nossa meta: Ensaios clínicos e terapêuticos em malária, através do recebimento e seleção de casos de malária de diversas localidades da Região Amazônica e mesmo de garimpos situados em Paises limítrofes, ratificando a idéia de que a pesquisa sobre o tema deva ser realizada in vivo com o apoio dos estudos in vitro.

Por ter contato diretamente com os pacientes com malária, impõe-se seu tratamento e acompanhamento, bem como o rastreamento de patologias febris em pacientes que procuram o serviço.

Para a execução de nosso objetivo é fundamental a equipe do laboratório, pois é a partir do diagnóstico microscópico confirmativo de malária que o paciente é convidado a ingressar em nossas pesquisas.

O laboratório de diagnóstico microscópico de malária possui atualmente dois microscopistas capacitados na função que exercem, cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde do Município de Belém e oriundos da FUNASA por ocasião da descentralização, sendo igualmente capazes de realizar outros diagnósticos de interesse, como o encontro do Tripanosoma cruzii, agente etiológico da doença de Chagas que vem determinando importante morbimortalidade no Estado do Pará. Participam também no acompanhamento dos pacientes, ao realizar o controle do número de parasitas por mm3 de sangue nas sucessivas vindas do paciente durante a realização do tratamento e do controle de cura. Não menos importante, são os Agentes de Saúde, igualmente cedidos pela Secretaria Municipal de Saude de Belém ,que registram os dados dos pacientes nas fichas de notificação do Sistema de Vigilância da Malária Ministério da Saúde (Sivep Malária) e realizam um inquérito preliminar para verificar o possível local de infecção do caso de malária.

O atendimento clínico é realizado por médicos com o apoio de uma agente de saúde, que realiza a coleta de exames de apoio diagnóstico e no preenchimento das fichas de coleta de dados. É nessa oportunidade que os dados clínicos e terapêuticos, dentre outros, são consolidados

Em ambos os setores, é freqüente a presença de estudantes de graduação ou de pós-graduação que auxiliam a equipe do PECEM, ao mesmo tempo que adquirem e compartilham conhecimentos.

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A equipe do PECEM não mede esforços para elucidar o diagnóstico do paciente febril e investigar co-infecções que possam estar influenciando no curso evolutivo da malária. Nesse particular conta com o apoio de vários setores do IEC, numa parceria que é de todo benéfica para a Instituição que cada vez mais se firma como um Centro de Referência não somente para a comunidade científica, mas para o público em geral, que pelo pagamento de seus impostos e tributos é responsável por grande parte das verbas destinadas à Instituição pelo governo federal. As parcerias com as instituições de ensino superior também contribuíram para o cumprimento dos objetivos, com a participação de seu corpo discente em estágios, de docentes em atividades de pós-graduação ou mediante fomento. Sobre este último item citam-se as verbas obtidas junto à Sectam para o desenvolvimento de uma pesquisa científica sobre malária e outras co-infecções na gravidez (tese de doutoramento), junto à Universidade do Estado do Pará (trabalho científico), junto à Universidade Federal do Pará (dissertação de mestrado), junto à Fiocruz (tese de doutoramento) e junto a Universidade Federal de São Paulo ( tese de doutorado ).

Um total de 3.120 lâminas examinadas pelo PECEM no ano de 2011 é prova incontestável de que a população sabe onde buscar um diagnóstico confiável de malária e consequentemente o tratamento. Em geral, mostra-se disposta a colaborar nos ensaios clínicos e terapêuticos, sendo-lhes fornecidos os resultados de exames laboratoriais que possam ser úteis para o entendimento de sua patologia.

Os gastos financeiros no PECEM foram relacionados às atividades desempenhadas e constaram sobretudo de material de consumo. O material permanente adquirido foi para dar viabilidade à execução das atividades de rotina. Houve também despesas relacionadas à capacitação dos servidores, em viagens para realização de testes imunológicos não realizados no IEC com vistas a finalizar os resultados de tese de doutoramento e também para o aprimoramento do conhecimento em eventos científicos relacionados à malária.

b.1.5.8 Leishmanioses

As atividades de rotina dizem respeito aos exames laboratoriais realizados em demanda espontânea de indivíduos que procuram o laboratório de leishmanioses do IEC para diagnóstico das leishmanioses tegumentar (leishmaniose cutânea) ou visceral ( kalazar ). Desse modo, em se tratando da leishmaniose tegumentar, foram atendidos, no ano de 2011, 228 indivíduos portadores de sinais clínicos da doença, cujos resultados revelaram 106 (46.5%) casos positivos, com freqüência de 67 (63.2%) casos diagnosticados através de exame parasitológico e imunológico (reação intradérmica de Montenegro = RIM); 27 (25.5%) através somente do exame parasitológico; e 12 (11.3%) através somente do exame imunológico (RIM). Portanto, com média de 8.8 casos/mês.

Em relação à leishmaniose visceral ou kalazar , foram atendidos 425 indivíduos com sinais e sintomas sugestivos dessa protozoose, cuja reação sorológica de imunofluorescência indireta (IgG) confirmou o diagnóstico da doença em 115 (27%) indivíduos examinados, com média de 9.5 casos/mês.

Além dos casos humanos, foram realizados também 149 atendimentos de cães com sinais clínicos suspeitos de leishmaniose visceral canina, cuja reação sorológica de imunofluorescência indireta (IgG) confirmou o diagnóstico da doença em apenas 8 (5.5%) cães.

Com respeito às atividades de pesquisa, faz-se importante salientar o trabalho que vem sendo realizado em parceria com as secretarias de saúde dos municípios de Bujarú e Barcarena, onde estão sendo realizados dois projetos de pesquisa, visando entender não só a dinâmica, como também, o comportamento da infecção humana e canina, respectivamente, por Leishmania (L.) chagasi, o agente da leishmaniose visceral nesses dois hospedeiros. Assim sendo, o Laboratório de Leishmanioses realizou no período de agosto-outubro/2011 um inquérito epidemiológico na área de abrangência da localidade Tracuateua, no município de Bujarú, período no qual foram examinados

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1.144 indivíduos, a partir de um ano de idade, residentes na referida área, pertencentes a 291 famílias (média de 3.9 indivíduos/família), aos quais foram realizadas as provas da reação de imunofluorescência indireta (IgG-RIFI) e reação intradérmica de Montenegro (RIM), visando o diagnóstico da infecção humana por L. (L.) chagasi. Desse modo, esses testes laboratoriais, RIFI e RIM, possibilitaram diagnosticar 149 pessoas portadoras da infecção pela L. (L.) chagasi, o que representa uma taxa de prevalência da infecção de 13% na área do estudo. Além disto, faz-se importante salientar ainda, que, felizmente, não foi diagnosticado nenhum caso grave da infecção, ou seja, nenhum caso de leishmaniose visceral ou kalazar em atividade. Entretanto, foram confirmados 8 (5.4%) casos com história recente da leishmaniose visceral (até dois anos atrás), que já haviam sido tratados e que não apresentavam mais sinais da doença. Desse modo, além destes 8 casos que já tinham feito tratamento para a doença, foram diagnosticados, ainda, 141 (94.6%) casos da infecção assintomática, dos quais, 32 (21.5%) eram casos recentes da infecção.

Em adição ao inquérito humano, foi realizado ainda no município de Bujarú, localidade Tracuateua, um inquérito entomológico, no período de 05 a 10/12/2011, com objetivo de verificação da fauna flebotomínica e de pesquisa de infecção natural por Leishmania sp. Foram coletados 699 flebotomíneos (482 machos e 217 fêmeas) de 10 espécies diferentes, sendo três espécies (Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia antunesi e Lutzomyia flaviscutellata) consideradas vetoras de leishmanioses. Entretanto, nenhuma infecção natural foi encontrada nesse material.

O outro inquérito epidemiológico foi realizado na localidade Santa Maria, no município de Barcarena, onde foram examinados, através da RIFI (IgG) e RIM, 285 cães, visando o diagnóstico da infecção. Do total examinado, foi confirmada a infecção em 90 cães, com prevalência de 31.6%, sendo 85 (29.8%) pela RIFI e 5 (1.8%) pela RIM.

b.1.5.9 Imunologia

O Laboratório de Imunologia abriga atividades relacionadas a epidemiologia e imunologia aplicada às leishmanioses. Em 2011, deu-se continuidade às pesquisas em dois municípios do oeste do Pará (Santarém e Juruti), onde é significante a degradação ambiental pelo acelerado processo de ocupação e transformações ambientais: os estudos sobre epidemiologia molecular da Leishmaniose Tegumentar objetivam elucidar a distribuição geográfica das espécies e a diversidade genética interespecífica, além de investigar associações entre agente etiológico, aspectos clínicos da Leishmaniose Tegumentar e resposta ao tratamento. O tema é objeto de uma dissertação de Mestrado e uma tese de Doutorado.

As pesquisas sobre Leishmaniose Visceral são centradas na identificação e caracterização das áreas de risco para futuras intervenções e incluem estudos de entomoepidemiologia, soroepidemiologia e diagnóstico da infecção humana e canina. Uma pesquisa sobre Leishmaniose Visceral conduzida pela equipe do Laboratório de Imunologia no município de Barcarena foi concluída em 2011. Neste mesmo ano, um outro tema foi também abordado pelo grupo

tracoma, uma doença ocular que causa cegueira

dada a necessidade de atender às demandas regionais. A pesquisa sobre Tracoma foi realizada no Estado do Amapá e finalizada em 2011. Os resultados dos estudos conduzidos em Barcarena (Leishmaniose Visceral) e no Amapá (tracoma) geraram bases para o planejamento de ações de vigilância e controle dessas doenças nas respectivas áreas e foram objeto de dissertações de mestrado em um Programa de Mestrado Profissional da Fiocruz.

Um interesse recente é o estudo da Ehrlichiose canina, haja vista a semelhança da doença com a leishmaniose visceral canina. O tema é objeto de uma dissertação de mestrado já em curso. Algumas das principais atividades realizadas em 2011 estão elencadas abaixo:

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b.1.5.9.1 Realizações

a) Epidemiologia molecular Leishmaniose tegumentar (Juruti e Santarém)

- Identificação de espécies causando leishmaniose tegumentar nos municípios de Juruti e Santarém, localizados no oeste do Estado do Pará

- Introdução de novas técnicas para o diagnóstico molecular da LT (novos oligonucleotídeos e PCR-RAPD)

- Isolamento de Leishmania de amostras de pele de pacientes suspeitos de LTA de Juruti e Santarém

b) Estudos epidemiológicos com uso de base de dados e geoprocessamento

- Leishmaniose visceral (Barcarena) - SINAN

- Tracoma (Amapá) - SINAN

- Leishmaniose tegumentar (Santarém) dados primários

c) Conclusão do monitoramento entomológico de L. longipalpis em Juruti

b.1.5.9.2 Resultados Alcançados

b.1.5.9.2.1 Projetos

Leishmaniose visceral em Barcarena

Perfil epidemiológico recente da LV em Barcarena (2004 a 2008) e principais áreas de risco descritas para orientar ações de vigilância e controle. Ocorreram 201 casos novos de LV no período, mas com redução anual do coeficiente de incidência por 100 mil habitantes, respectivamente: 76,8; 82,3; 55,2; 27,0 e 25,6 (p<0,0001). A taxa de letalidade foi zero, exceto em 2007 (4,2% = 1 óbito). Os meses com maior número de novas ocorrências foram dezembro (23), janeiro (24) e maio (26) em relação aos demais (12 a 20) no período. Crianças menores de 05 anos, do sexo masculino e da zona rural foram mais atingidas (p<0,05), mas a proporção anual de casos novos nos extremos de idades (<5 e >60) também reduziu (p<0,05). A confirmação laboratorial de LV prevaleceu sobre o diagnóstico clinico-epidemiológico isoladamente. Em 2004, confirmou-se a maioria dos casos pelo exame parasitológico direto (60%) e o restante pela Imunoflourescência indireta - IFI (40%). A partir de 2005 ocorreu o inverso e a IFI confirmou a maioria dos casos novos (2005: 54%; 2006: 71%; 2007: 86% e 2008: 90%). Houve registro de esquemas de tratamento com período menor ou maior do que o recomendado pelo Ministério da Saúde nos 05 anos (30%). A análise de Kernel revelou circuitos de produção de casos de LV no centro e norte de Barcarena, abrangendo as localidades Santa Maria, Bacuri e Araticu, zona rural de floresta densa e estradas antropizadas, assim como a localidade de Aipi e áreas limites da sede urbana.

Leishmaniose visceral em Juruti

Monitoramento entomológico de L. longipalpis em áreas de transmissão (interface urbano rural): Foi concluído em junho de 2011 e é parte de uma tese de doutorado.

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Tracoma no Amapá

Aspectos epidemiológicos do tracoma em escolares descritos nos municípios do estado do Amapá (15/16) com índice de desenvolvimento humano abaixo da média nacional. Utilizaram-se os dados do inquérito epidemiológico nacional de tracoma, ocorrido no estado entre maio e setembro de 2007. As prevalências e taxas de detecção do tracoma foram calculadas por município na amostra de escolares (n= 6766) e o perfil epidemiológico composto com as variáveis disponíveis no banco de dados: sexo, idade e zona de localização das escolas. O 2 da independência, testes binomial (duas proporções) e G (Williams) detectaram diferenças entre os grupos. Investigou-se a associação entre prevalência do tracoma e variáveis socioeconômicas dos municípios (Pearson): IDH, densidade demográfica, renda per capta, percentual de pessoas dispondo de água encanada, de coleta de lixo e analfabetos maiores de 25 anos. Uma análise geoestatística (Kernel) identificou aglomerados de casos prevalentes. Houve especial referência ao município com a mais alta prevalência. O tracoma folicular, única forma diagnosticada nos escolares, ocorreu em 100% dos municípios. A prevalência no Amapá foi de 6%. Observou-se maior e menor prevalência da doença nos municípios de Santana (10,3%) e Vitória do Jari (1,3%), respectivamente. A taxa de detecção do tracoma foi mais elevada em indivíduos do sexo feminino, da zona rural e entre 5 e 9 anos de idade. Houve associação positiva moderada entre prevalência do tracoma e o percentual de pessoas em domicílios com água encanada. Em Santana, os bairros que apresentaram as maiores prevalências foram Centro, Paraíso e Área Portuária.

A

B

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Leishmaniose tegumentar em Santarém

Os dados abaixo são objeto de um manuscrito em fase de redação que será enviado

brevemente para publicação em revista indexada.

Tabela 52

Perfil demográfico, clínico e diagnóstico etiológico de 61 casos de leishmaniose cutânea entre pacientes atendidos no Centro de Controle de Zoonoses de Santarém, de 27/01/2010 a 13/07/2011

Dados Número Frequência (%)

Número Frequência (%)

Sexo

Lesão (número)

masculino 51 84 única 39 64

feminino 10 16 múltiplas 21 34

NI* 1 2

61 100 61 100

Idade (anos)

Lesão (tipo)

10 | | 18 7 11 ulcerosa 37 60,5

19 | | 27 17 28 placa 3 5

28 | | 36 20 33 papulosa 1 1,5

37 | | 45 12 20 NI 20 33

46 | | 54 2 3

55 | | 63 3 5

61 100 61 100

Tempo de doença (meses)

Lesão (localização)

0,6 | | 1 12 20 membros inferiores 31 51

1,1 | | 2 15 24,5 membros superiores 11 18

2,1 | | 3 9 15 superiores e inferiores 5 8

3,1 | | 4 5 8 cabeça 2 3

4,1 | | 5 1 1,5 tronco 3 5

5,1 | | 6 1 1,5 NI 9 15

6,1 | |12 3 5

NI 15 24,5

61 100 61 100

Procedência

Etiologia**

PARÁ (municípios) Gênero Leishmania 23 38

Alenquer 1 2

Anapu 1 2 Subgênero Viannia 17 28

Belterra 7 11

Novo Progresso 2 3 L. (V.) braziliensis 12 20

Placas 2 3 L. (V.) lainsoni 3 5

Prainha 14 23 L. (V.) naiffi 2 3

Santarém 32 52 L. (L.) amazonensis 4 6

AMAZONAS (município)

Itaquatiara 1 2

GUIANA FRANCESA (área NI)

Garimpo 1 2

61 100 61 100

Fonte: Laboratório de Imunologia/SAPAR/IEC Nota: *NI = Não identificado; **Determinada pelas PCRs : SSUr e G6PD; RFLP de ITs e Hsp70_234;

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b.1.5.9.2.2 Número de Exames Realizados em Apoio à Pesquisa em 2011

Tabela 53

Número de exames realizados em 2011 para o diagnóstico etiológico da leishmaniose tegumentar por

meio de métodos parasitológicos e moleculares em 76 amostras de pele de indivíduos com lesão suspeita de LT

Exames Santarém Juruti Total Cultura 50 14 64 PCR SSUrDNA 57 14 71 PCR G6PD 30 11 41 PCR ITs 70 6 76

PCR hsp70 70 6 76

Total 277 51 328

Fonte: Laboratório de Imunologia/SAPAR/IEC

Número de flebotomíneos identificados em 2011 (monitoramento entomológico)

Flebotomíneos capturados: 1.403; Espécies identificadas na amostra: 25

b.1.6 Ações de estudos ambientais

Os estudos ambientais são realizados pelo IEC, através da Seção de Meio Ambiente

SAMAM, criada em 1992 para desenvolver estudos de saúde humana e ambiental na Amazônia brasileira. Ao longo de seus 20 anos, a Seção já trabalhou, em quase todos os estados da região e no estado do Pará tem trabalhado de forma permanente. Atua em diversas linhas de pesquisa que são: Estudos da exposição ao Mercúrio em populações Amazônicas residentes em áreas impactadas e em áreas Controle; Impactos Ambientais e Saúde nos processos Industriais e Minerários; Microorganismos, Meio Ambiente e Saúde; Citogenética Humana.

Fazem parte da Seção de Meio Ambiente os seguintes laboratórios: Toxicologia, Microbiologia ambiental, Virologia, Cultura de Tecidos, Biologia molecular e Físico-Química de água, além dos setores de apoio como esterilização, epidemiologia, atendimento e secretaria que em conjunto possibilitam a execução dos trabalhos, cumprindo com a meta estabelecida em cada seguimento do processo de pesquisa e execução das ações.

b.1.6.1 Linhas de Pesquisa

b.1.6.1.1 Estudos da exposição ao mercúrio em populações amazônicas em áreas impactadas e em áreas controle

b.1.6.1.1.1 Avaliação Continuada das Crianças da Região do Tapajós Quanto a Exposição ao Mercúrio, Itaituba-Pa

Este estudo é um prosseguimento da pesquisa inicial com mães e recém-nascidos da região do Tapajós, atendidos em maternidades da cidade de Itaituba, Pará, na primeira metade da década de 2000. Nesta etapa, o estudo foi realizado em parceria com o Instituto de Estudos de Saúde Coletiva-IESC/UFRJ, em 94 escolares da cidade de Itaituba que haviam participado da pesquisa inicial, os quais foram avaliados em 2010, quanto à exposição ao mercúrio (níveis de mercúrio em cabelo), epidemiologia da exposição e os limiares auditivos das crianças expostas. Em 2011, foram concluídas as análises de dados do estudo e apresentada tese de doutorado no IESC/UFRJ sobre possíveis impactos da exposição ao Hg nos limiares auditivos dos escolares, tendo sido submetidos artigos a periódicos indexados.

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b.1.6.1.1.2 Impactos do Mercúrio na Saúde de Populações Amazônicas: Implicações para a Vigilância em Saúde Ambiental

Esta pesquisa tem abrangido grupos populacionais expostos ao mercúrio na bacia do rio Tapajós. No âmbito da Cooperação com a JICA e Núcleo de Medicina Tropical/UFPA, foi visitada em 2010 a comunidade Barreiras, Itaituba, Pará, objetivando a avaliação epidemiológica, clínica e exposição ao mercúrio em uma amostragem de 104 indivíduos, cujas análises laboratoriais foram concluídas em 2011.

b.1.6.1.2 Impactos ambientais e saúde nos processos industriais e minerários

b.1.6.1.2.1 Interações de Vigilância Ambiental em Saúde na Área Industrial e Portuária dos municípios de Abaetetuba e Barcarena

O IEC vem desenvolvendo nos últimos anos estudos sistemáticos para acompanhamento dos impactos gerados pelas atividades minero-industriais na Amazônia e conseqüentes riscos a saúde. Suas principais pesquisas e objetivos são apresentadas abaixo relatando-se as atividades desenvolvidas no ano de 2010.

A partir do projeto Avaliação da qualidade das águas superficiais de duas drenagens localizadas nas proximidades do Porto de Vila do Conde considerando as condições sócio-econômicas, ambientais e da qualidade de vida da população residente no município de Barcarena, o IEC passou a desenvolver desde 2007 estudos dos impactos das atividades industriais em ecossistemas aquáticos do município de Barcarena. Em 2010 este estudo foi abrangido pelo Programa Barcarena, envolvendo os municípios de Barcarena e Abaetetuba, a partir da assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (Procedimento n°001/2007-MP/1ªPJB), assinado entre o Ministério público do Pará e a empresa Rio Capim Caulim S/A, tendo como intervenientes o Instituto Evandro Chagas e o Instituto Internacional de Educação do Brasil. O Programa visa o monitoramento ambiental e avaliação da saúde de comunidades adjacentes à área industrial e portuária, bem como comunidades controle.

No ano de 2011 foram realizadas 04 (quatro) viagens nos meses de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro para coleta de amostras ambientais (água superficial, material em suspensão e sedimentos de fundo) nas drenagens estudadas. Nas amostras coletadas serão realizadas análises físico-químicas, e determinação dos teores de metais pesados. Em cada viagem são coletados amostras em 06 pontos nos igarapés Curuperê, Dendê, Arrozal, Murucupi, Arienga, Arapiranga, Guajará do Beja, São Francisco e 10 pontos no Rio Pará. Além disso, nos meses de março, junho e setembro foram realizadas coletas de água de consumo em comunidades localizadas no município de Barcarena e Abaetetuba.

Qualidade da água de consumo

Em 2011, no âmbito do Programa Interações de Vigilância Ambiental em Saúde na Área Industrial e Portuária dos municípios de Abaetetuba e Barcarena-PA os Laboratórios de Microbiologia Ambiental, Físico-química da água e Espectrometria Analítica realizaram ações no sentido de avaliar a qualidade da água consumida pela população de 11 comunidades nos municípios de Barcarena e Abaetetuba, Pará. Em Barcarena as amostragens foram realizadas nas seguintes localidades: Vila do Conde Distrito, Bairro Industrial, Bairro Canaã, Ilha São João, Itupanema, Laranjal, Curuperê, Comunidade Burajuba e Ilha de Trambioca. Em Abaetetuba: Vila de Beja e Comunidade Maranhão. Utilizou-se como critério para amostragem as considerações da Portaria no 518 do Ministério da saúde de 25 de março de 2004.

As amostras de água foram coletadas diretamente dos locais utilizados para armazenamento da água nos domicílios antes do consumo (Potes de barro, Filtros, vasilhames na geladeira, entre outros),

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em poços individuais e amostras da rede de abastecimento coletivo de água nos locais em que existia tal estrutura.

Um total de 827 amostras foram coletadas perfazendo um total de 21.502 análises realizadas. Em 783(94,6%) amostras a água estava fora dos padrões preconizados pela legislação vigente (Portaria nº 518/04/MS), considerando pelo menos uma das variáveis analisadas (pH, Temperatura, Condutividade, Sólidos Totais Dissolvidos, Salinidade, Turbidez, Sólidos Totais Solúveis, Cor, Cloro Livre, Fluoreto, Cloreto, Nitrito, Nitrato, Nitrogênio Amoniacal, Sulfato, Dureza ,Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes, E.coli, Alumínio, Bário, Cromo, Cobre, Ferro, Manganês e Zinco).

Qualidade da água superficial

Dando continuidade as ações do Programa Interações de Vigilância Ambiental em Saúde na Área Industrial e Portuária dos municípios de Abaetetuba e Barcarena-PA os Laboratórios de Microbiologia Ambiental, Físico-química da água e Espectrometria Analítica realizaram a coleta e análise de amostras de água superficial de 9 drenagens dos referidos municípios. Em Barcarena as amostragens foram realizadas nas seguintes drenagens: Furo do Arrozal, Murucupi, Curuperê, Dendê, São Francisco e Rio Pará. Em Abaetetuba: Arapiranga, Arienga e Guajará do Beja. Utilizou-se como critério para amostragem e discussão dos resultados a Resolução CONAMA nº357/2005. Foram realizadas quatro campanhas de amostragem em 2011: fevereiro, maio, agosto e novembro.

Um total de 408 amostras foram coletadas nas marés vazante e enchente nas referidas drenagens dos dois municípios, sendo analisadas as variáveis pH, temperatura, Condutividade Elétrica (CE), Sólidos Totais Dissolvidos (STD), salinidade, Oxigênio Dissolvido (OD), turbidez, Sólidos Totais Suspensos (STS), cor verdadeira, Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), N-Amoniacal, N-Nitrito, N-Nitrato, Fosfato, Sulfato, Fluoreto, Dureza, Alcalinidade Total , Alumínio, Bário, Cromo, Cobre, Ferro, Manganês e Zinco sendo 10.608 análises mrealizadas.

Utilizando-se como critério de enquadramento conforme a legislação pertinente para águas doces classe 2, observou-se que as variáveis que geralmente estiveram em desacordo com os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº357/2005 foram: pH, OD, cor verdadeira e DBO, sendo que, no rio Pará estes valores foram registrados próximo da área central de amostragem, isto é, nos pontos de amostragem intermediários próximos da área portuária de Barcarena/PA. Nas outras drenagens menores estes valores foram registrados nos pontos de amostragem próximos das nascentes destes corpos hídricos.

Os compostos Orgânicos Voláteis (COVs) representam uma classe de substâncias caracterizadas principalmente pela alta volatilidade em condições ambientais. Um dos principais subgrupos desses poluentes é os denominados BTEX, formados por benzeno, tolueno, etilbenzeno e m-, p-, o-xileno. O BTEX é amplamente usado em indústrias de impressão, tintas, resinas e borrachas sintéticas. As principais fontes de COVs, bem como BTEX, para ambientes aquáticos são efluentes oriundos das atividades urbanas e industriais, acidentes em procedimentos de extração, transporte e transformação de combustíveis fósseis, intensa atividade de embarcações, além das fontes naturais, petrogênicas e biogênicas. Os efeitos carcinogênicos e a elevada toxicidade do BTEX motivam estudos da distribuição desses contaminantes em ambientes aquáticos. A contaminação de rios por esses compostos orgânicos voláteis pode ocorrer por descarga direta ou por lixiviação de lixo químico depositado ao longo do rio. Os BTEX são classificados como poluentes prioritários pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) e estão entre os principais contaminantes das águas. E devido à alta toxicidade, representam um risco à saúde humana e animal.

Este estudo tem como objetivo avaliar a concentração e a distribuição do BTEX nas drenagens localizadas nos municípios de Barcarena e Abaetetuba, Estado do Pará.

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Foram coletadas 48 amostras de água em frascos de vidro âmbar e preservados a ±4º C até o momento das análises. As amostras eram procedentes de sete drenagens dos municípios de Barcarena e Abaetetuba.

A tabela 54 mostra os resultados obtidos nas drenagens estudadas.

Tabela 54

Resultados em µg/L de BTEX em amostras de água superficial

Drenagem Benzeno Tolueno Etilbenzeno Xileno Arienga < LD 10,3 < LD < LD Arapiranga 17,13 12,95 < LD < LD Arrozal < LD 21,50 < LD < LD Dendê 9,65 16,94 < LD < LD Guajará do Beja 7,74 10,40 < LD < LD Murucupi < LD 22,36 < LD < LD São Francisco 6,38 13,60 < LD < LD Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

O limite de detecção dos analitos foi de 0,5 µg/L de benzeno e 1,0 µg/L para os demais compostos. Não foram encontrados resíduos de etilbenzeno e xilenos nas amostras analisadas, o que mostra que elas podem ter sido volatilizadas ou estão em valores abaixo do limite de detecção do método. Foram encontrados resíduos de benzeno nas drenagens dos rios Arapiranga, Dendê, Guajará do Beja e São Francisco em limites acima do que é preconizado na Resolução CONAMA 357/2005 (5 µg/L) . Foram encontrados resíduos de tolueno em todas as amostras analisadas em valores abaixo do que o valor recomendado pela Resolução CONAMA 357/2005 (300 µg/L).

Os valores encontrados de benzeno requerem um monitoramento contínuo nos rios estudados, pois ele é uma substância com potente ação carcinogênica e devido a esta alta toxicidade pode representar risco a saúde humana e animal.

b.1.6.1.2.2 Estudo da poluição atmosféricas das áreas industriais e portuárias do município de Barcarena

Este projeto participa da rede do Instituto Nacional de Análise Integrada de Risco Ambiental (INAIRA) desde a aprovação deste Instituto pelo CNPQ em janeiro de 2009 e tem como um principal fortalecer a Vigilância Ambiental em Saúde no monitoramento do impacto da poluição atmosférica na saúde humana em áreas sem sistemas de monitoramento convencionais.

O acréscimo das concentrações atmosféricas de substâncias químicas é responsável por danos na saúde, e a sua deposição no solo e ar, nos vegetais e nos materiais, causa redução da produção agrícola, danos nas florestas, degradação de construções e obras de arte e, de uma forma geral, origina desequilíbrios nos ecossistemas. Esta emissão de poluentes na atmosfera vem nos últimos tempos alterando significativamente, além do meio ambiente, a saúde do homem. Os bioindicadores naturais são atualmente, reconhecidos como excelentes indicadores de efeitos citogenéticos ocasionados por substâncias químicas presentes no ambiente. De maneira geral, as plantas são mais sensíveis a poluição que os animais, incluindo o homem, e, portanto, estudos sobre os efeitos dos poluentes sobre os vegetais fornecem importantes subsídios para os programas de controle da poluição do ar. Para desenvolver esse estudo selecionou-se a espécie Tradescantia pallida (Rose) D. R. Hunt, da família Commelinaceae, comumente encontrada em canteiros e jardins, pode ser utilizada como indicativo do nível de concentração de poluentes oxidantes, através da contagem de micronúcleos, que se separam caso a planta esteja sob efeitos de poluentes. Pesquisas sobre Tradescantia pallida referem-se às alterações anatômicas ao nível da lâmina foliar (espessura do mesófilo, da hipoderme, índice estômato e camada epicuticular), sob a ação de luz em várias intensidades. Os resultados obtidos sugerem que a espécie tem uma grande capacidade de adaptação, podendo colonizar diferentes ambientes, desenvolvendo-se sob luz forte, bem como em lugares sombrios.

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Este estudo tem como objetivo realizar um estudo da qualidade do ar com utilização da espécie Tradescantia pallida, como bioindicador ambiental na região metropolitana de Belém, através do teste de micronúcleo e da técnica de fluorescência de Raio X, para ser utilizado como fortalecimento do Programa de Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição do Ar (VIGIAR) do Ministério da Saúde.

As mudas da espécie Tradescantia Pallida foram cultivadas em canteiros de residências nas comunidades de D. Manoel e Bairro Industrial, na Vila dos Cabanos, município de Barcarena-Pa. Foram selecionados três pontos de amostragem, incluindo o controle.

Os valores encontrados de % de micronúcleos (MCN) após a exposição inicial das plantas no ambiente foram de 0,5% de MCN (mínimo) a 2% de MCN (máximo), valores considerados normais, de acordo com os padrões estabelecidos na literatura especializada. Na análise por Espectrometria de Fluorescência de raio-X, foi possível fazer o levantamento dos possíveis elementos químicos concentrados nas folhas da espécie Tradescantia pallida através do uso da técnica FRX. Os elementos químicos encontrados nas folhas de Tradescantia pallida foram: S, K, Ca, Fe, Sr, Si, P, Zn e Mn. As figuras 21, 22 e 23 mostram os resultados obtidos.

Os resultados demonstraram que a espécie foi sensível aos efeitos genotóxicos de poluentes atmosféricos, vários dos quais também foram medidos diretamente na folha da planta, concordando com outros estudos com esse bioindicador em relação a impactos ambientais.

Figura 22 Análise de metais encontrados nas encontrados nas folhas de T. pallida por FRX

Figura 21 Análise de macroelementos encontradas nas folhas de T. pallida

Figura 23 Análise de metais encontrados nas folhas de T. pallida

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b.1.6.1.3 Microorganismos, meio ambiente e saúde

b.1.6.1.3.1 Citomegalovírus - diversidade genética e pesquisa de resistência antiviral em pacientes imunodeficientes

Este projeto é a tese de doutorado de uma pesquisadora do IEC e tem como objetivo principal investigar a diversidade genética do citomegalovírus em grupos de pacientes imunodeficientes (pacientes com câncer, pacientes transplantados, pacientes com AIDS, pacientes com Lúpus e recém-nascidos suspeitos de TORCH) da cidade de Belém e verificar a ocorrência de genótipos com presença de mutações que conferem resistência antiviral. Este projeto está em andamento, na fase de encerramento de coleta de material sanguíneo e de dados epidemiológicos de pacientes com AIDS, pacientes com câncer. As demais categorias de pacientes estão em fase de coleta, devendo ser iniciada neste semestre as coletas de sangue e de dados epidemiológicos dos recém-nascidos.

Foram coletadas amostras de 257 pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia, 292 amostras de pacientes com AIDS, 49 amostras de pacientes transplantados e 29 amostras de pacientes com Lúpus. Neste estudo foram realizadas as pesquisas de anticorpos anti-CMV IgG e IgM, e a pesquisa do DNA viral pelo PCR convencional. Os resultados obtidos referentes a categoria de pacientes com AIDS e pacientes com câncer serão apresentados nos sub-projetos correspondentes as duas categorias. Os dados dos pacientes transplantados serão demonstrados em outra oportunidade devidos algumas alterações necessárias no banco de dados o que não poderá ser apresentado no presente documento. Os perfis sorológicos obtidos através da pesquisa de anticorpos anti-CMV para os pacientes com lúpus são os seguintes: IgG+ IgM+ (n=2 , 6,9%), IgG+ IgM- (n=22, 75,9%), o restante está em processo de análise laboratorial.

Instituições parceiras

Hospital Universitário João de Barros Barreto, Hospital Ophyr Loiola, Maternidade Santa Casa de Misericórdia.

b.1.6.1.3.2 Incidência e prevalência da citomegalovirose em pacientes com câncer do Hospital Ophir Loyola

Este projeto é um sub-projeto do projeto de tese de doutorado sobre a Diversidade genética do Citomegalovírus. O estudo sobre a epidemiologia do Citomegalovírus em pacientes com câncer foi aprovado em edital PIBIC/IEC/CNPq-2010, com direito a um bolsista de iniciação científica. Este sub-projeto iniciou em 2010 e finalizou em 2011.

Em um período de doze meses foram coletadas 251 amostras sanguíneas dos pacientes voluntários que concordaram em participar do estudo. Através dos dados epidemiológicos verificou-se que a faixa etária dos pacientes variou 1 a < 60 anos de idade com amplitude 78, sendo que a média de idade foi 34 anos, mediana 37. Houve participação efetiva tanto do sexo masculino quanto do sexo feminino com frequência de 44,6 % (n=112) dos homens e 55,4% (n=139) de mulheres.

A faixa etária infantil compreendida entre 1 a 9 anos de idade foi a de maior frequência, correspondente a 23,1% (n= 58) e a menor frequência ocorreu nas faixas etárias de 20 a 29 anos com 6,8% (n=17). A prevalência de anticorpos IgG anti-CMV no grupo estudado foi de 96,8% (n=243) e para o anticorpo IgM de 1,6% (n=4) apresentaram sorologia positiva para CMV (Tabela 55) com infecção recente. Esses pacientes apresentaram sintomas gerais como febre, linfadenopatia, astenia, cefaléia, diarréia e perda de peso. Adicionalmente, outros pacientes referiram ter tido em algum momento do tratamento quimioterápico sintomatologia como dispnéia, agitação psicomotora, convulsão, enjôos e vômitos. Embora os dados clínicos gerais sejam semelhantes a sintomatologia

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causada pelo CMV, não podemos afirmar que estejam associados exclusivamente a infecção viral, pois os pacientes que não apresentaram anticorpos IgM-CMV, também referiram os mesmos sintomas.

Um dado importante que pode ter contribuído para melhora na qualidade de vida dos pacientes, foi a introdução de medicação intercalada ao tratamento quimioterápico para melhorar a resposta imunológica frente aos agentes oportunistas. Acreditamos que esse fato contribuiu para o baixo índice de infecção pelo Citomegalovírus, como fator de proteção no curso do tratamento.

Tabela 55

Frequência de faixas etárias do grupo de voluntários do estudo com sorologia positiva para HCMV

Faixas Etárias (anos) N (%) IgG+ (%) IgM+ (%)

1 a 9 58 (23.1) 54 (22.2) 1 (25.0) 10 a 19 32 (12.8) 30 (12.4) 0.0 (0.0) 20 a 29 17 (6.8) 17 (6.9) 1 (25.0) 30 a 39 26 (10.4) 25 (10.3) 1 (25.0) 40 a 49 40 (15.9) 40 (16.5) 0.0 (0.0) 50 a 59 32 (12.7) 31 (12.8) 0.0 (0.0)

60 46 (18.3) 46 (18.9) 1 (25.0) Total 251 (100.0) 243 (100.0) 4 (100.0)

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

b.1.6.1.3.3 Estudo Epidemiológico de Torch em Gestantes e Mulheres em Idade Fértil no Município de Juruti

O estudo epidemiológico no Município de Juruti em gestantes e mulheres em idade fértil objetivou traçar o perfil epidemiológico de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil com base nas pesquisas sorológicas de TORCHS (Toxoplasmose, Rubéola, CMV Herpes e Sífilis). Durante o período 10 a 20/09/2009 a equipe do Projeto TORCH realizou a primeira fase de coleta do estudo no Município de Juruti. Nessa ocasião foi possível coletar dados epidemiológicos e amostras de sangue de 283 mulheres, sendo 122 amostras de mulheres grávidas e 161 amostras de mulheres não gestantes em idade fértil. Todas as amostras coletadas foram analisadas para pesquisa de Toxoplasmose, rubéola, CMV e VDRL. A pesquisa de anticorpos para Herpes foi realizada com base na presença de anticorpos totais para Herpes 1 e 2, conjuntamente.

Na segunda coleta realizada no período de 10 a 19/12/2010 foi possível obter um total de 324 amostras de sangue entre as quais 144 amostras de gestantes e 180 de mulheres em idade fértil, totalizando 266 amostras de gestantes e 341 amostras de não gestantes, num total geral de 607 amostras.

As amostras de sangue foram analisadas pelo método ELISA para pesquisa de anticorpos IgG e IgM para Toxoplasmose, Rubéola e CMV, e para pesquisa de sífilis, utilizamos o método de triagem VDRL e confirmamos ou descartamos pelo método FTA-Abs. De acordo com o perfil de imunidade para Toxoplasmose, a maior frequência foi verificada no 2º e 3º trimestre de gestação: perfil de imunidade (38,5 e 41,7 % respectivamente), possível infecção aguda (33,3 e 44,5% respectivamente), suscetibilidade (40,3 e 41,9%).

Através da pesquisa anticorpos pelo método ELISA para Rubéola pode-se observar que do total das 266 gestantes, 243 (91,4%) eram IgG positivo e IgM negativo e 23 (8,6%) não apresentaram anticorpos de proteção contra rubéola, devido a ausência de IgG e IgM. As duas amostras testadas para rubéola pelo método ELISA, as quais foram inconclusivas nas pesquisas de anticorpos IgG, também foram analisadas pelo método ELFA e os resultados desta análise, foi positiva para a presença de anticorpos IgG e negativa para o anticorpo IgM, sem evidência de infecção recente. Uma amostra havia sido reagente para ambos anticorpos IgG e IgM pelo método de triagem sorológica ELISA, representando possível infecção viral pelo vírus da rubéola, não confirmou o diagnóstico pelo método ELFA, sendo a mesma considerada como infecção pregressa.

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Portanto, conclui-se que não houve infecção pelo vírus da rubéola em nenhuma das amostras das mulheres gestantes testadas nos períodos de coleta.

Ao relacionarmos a pesquisa de anticorpos com as informações acerca da vacina dupla viral, foi observado que 6,5% gestantes vacinadas não continham anticorpos protetores vacinais classe IgG, ao passo que dentre as não vacinadas, foi observado que 92,6% apresentavam anticorpos de proteção. A tabela 56 apresenta a distribuição das freqüências de anticorpos das gestantes vacinadas e não vacinadas para rubéola.

Tabela 56. Distribuição das gestantes segundo informações sobre o recebimento de Vacina Dupla Viral e resultados sorológicos para o vírus da Rubéola

Sorologia para o vírus da rubéola Imunização

n % IgG + % IgG - % IgM + % IgM - %

Vacinadas 123 46,2 115 47,3 8 36,4 0 0,0 122 46,2

Não Vacinadas 121 45,5 112 46,1 8 36,4 0 0,0 120 45,5

Ignorado 22 8,3 16 6,6 6 27,2 0 0,0 22 8,3

Total 266 100,0 106 100,0 22 13,1 0 0,0 264 100,0

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

Os dados relacionados a pesquisa de anticorpos para CMV em gestantes estão demonstrados na tabela 57. Esses dados comprovam ausência de infecção viral aguda pelo vírus CMV. A maior frequência de anticorpos foi na faixa etária de 20-29 anos e a menor na faixa acima de 40 anos.

Tabela 57

Distribuição de anticorpos IgG e IgM para o vírus CMV em gestantes, segundo a faixa etária

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

Devido algumas dificuldades durante a execução das análises sorológicas das mulheres em idade fértil, nossa análise considerou para este relatório os dados epidemiológicos e laboratoriais de apenas 338 mulheres em idade fértil.

Na pesquisa de anticorpos anti-rubéola em mulheres em idade fértil foi observado que 94% apresentavam imunidade contra rubéola pela presença de anticorpos IgG, e 6% ainda eram suscetível ao vírus. Os resultados da sorologia para CMV nas mulheres não gestantes, também foi observada elevada prevalência de anticorpos anti-CMV correspondente a 98,5% e somente 0,9% não haviam tido contato com o vírus, amostras inconclusivas corresponderam a 0,6%. Nas tabelas 58 e 59, observa-se a distribuição das freqüências de anticorpos por faixa etária, sendo que a faixa de 20-29 anos apresenta elevada freqüência de mulheres em idade fértil imune aos vírus rubéola e ao CMV. Nesta mesma faixa etária observa-se maior freqüência de susceptíveis ao vírus Rubéola. A faixa etária de 40-49 anos apresentou a menor freqüência de anticorpos de proteção para ambos os vírus.

Sorologia para CMV Faixa etária (anos)

IgG + % IgG - % IgM + % IgM - %

14 - 19 79 30,0 1 33,3 0 0 80 30,1

20 - 29 152 57,8 2 66,7 0 0 154 57,9

30 - 39 29 11,0 0 0,0 0 0 29 10,9

> 40 3 1,1 0 0,0 0 0 3 1,1

Total 263 100,0 3 100,0 0 0 266 100,0

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Tabela 58

Distribuição de anticorpos IgG e IgM para o vírus da Rubéola em mulheres em idade fértil, segundo a

faixa etária.

Sorologia para o vírus da Rubéola Faixa etária

IgG + % IgG - % IgM + % IgM - % 12 - 19 81 25,6 6 28,6 0 0,0 87 25,7 20 - 29 176 55,5 14 66,7 0 0,0 190 56,2 30 - 39 55 17,4 0 0,0 0 0,0 55 16,3 40 - 49 5 1,6 1 4,8 0 0,0 6 1,8 Total 317 100,0 21 100,0 0 0,0 338 100,0

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

Tabela 59

Distribuição de anticorpos IgG e IgM para o vírus CMV em mulheres em idade fértil, segundo a faixa etária

Sorologia para CMV Faixa etária

IgG + % IgG - % IgM + % IgM - % 14 19 87 26.1 0 0.0 0 0.0 87 25.7 20 - 29 187 56.2 2 50.0 0 0.0 190 56.2 30 - 39 53 15.9 2 50.0 0 0.0 55 16.3 40 - 49 6 1.8 0 0.0 0 0.0 6 1.8

Total 333 100.0 4 100.0 0 0.0 338 100.0 Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

Outros agentes foram pesquisados no estudo, Sífilis e Herpes. A pesquisa de sífilis foi inicialmente realizada por VDRL e confirmada por FTA-abs e Herpes pelo método Elisa.

Na pesquisa de Sífilis por VDRL em gestantes, não foi observada nenhuma amostra reagente nesse grupo de estudo, ou seja, houve 100% de negatividade para sífilis entre as mulheres grávidas. Por outro lado, não foi o mesmo padrão de resultado entre as mulheres em idade fértil, pois duas amostras foram reagentes no teste de VDRL. Os títulos de reatividade observados foram 1:2 e 1:4. Esses resultados foram confirmados pelo método laboratorial FTA-Abs que é um teste anti-treponêmico de pesquisa de anticorpos IgG. O resultado desta análise confirmou a presença desse anticorpo nas amostras reagentes no VDRL, significando que as pacientes estiveram infectadas ou continuavam com a infecção em curso caso não tenham feito tratamento.

A pesquisa de anticorpos para Herpes foi realizada com base na determinação de anticorpos totais tanto para herpes 1 quanto para herpes 2. Foi observado que 93% das gestantes apresentam anticorpos contra o herpesvírus. Como na apresentação dos kits estão agregadas em ambas as pesquisas para herpes 1 e 2, tornou-se inviável proceder a pesquisa de anticorpos IgM para determinação do vírus herpes 1 e 2, separadamente, tornando-se possível a pesquisa de IgM viral total para ambos os tipos 1 e 2 conjuntamente, a fim de identificar quais mulheres poderiam apresentar herpes ativa durante a fase da pesquisa. Foi verificado na análise sorológica para pesquisa de anticorpos IgM-Herpes que 6 gestantes apresentavam anticorpos de infecção recente. Nesse caso foi recomendado avaliar clinicamente o recém-nascido no pós-parto para excluir ou confirmar qualquer possibilidade de infecção pelo agente em questão.

Dentre as gestantes IgM+ para herpes, apenas uma gestante da faixa etária de 20-24 anos referiu ter tido alguma DST, onde acredita-se que possa estar relacionada ao herpes genital.

Entre as mulheres em idade fértil que relataram ter tido alguma DST somente 4 mulheres haviam reagido na pesquisa de Herpes

IgG, sendo 3 mulheres da faixa etária de 20-24 anos e 1 da faixa de 25-29 anos. Na análise dos dados epidemiológicos entre as mulheres de idade fértil com histórico de DSTs, foi verificada maior freqüência de relatos dessa categoria de doença era entre as mulheres com 1º e 2º graus completos, sendo 32,1% e 42,9%, respectivamente. A renda familiar estava compreendida entre 1,5 a 3 salários mínimos (67,8%).

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Os dados sobre a imunidade da mulher no período reprodutivo ou no pré-natal é importante para determinar a densidade demográfica de suscetíveis contra os agentes do complexo TORCH, principalmente àqueles que podem ser prevenidos com a vacinação como é o caso da rubéola que é uma das doenças de notificação compulsória que faz parte do Programa de Eliminação do Ministério da Saúde. Embora o perfil epidemiológico da rubéola entre as mulheres do estudo tenha sido de imunidade, recomenda-se o monitoramento laboratorial das mulheres no pré-natal, das mulheres em idade de engravidar, assim como a inclusão dos homens na investigação, por serem um grupo suscetíveis devido a não implementação desses grupo nas campanhas de vacinação e por não se ter conhecimento do perfil de imunidade contra a rubéola em nosso Estado.

b.1.6.1.3.4 Morbimortalidade da citomegalovirose e pesquisa de resistência antiviral em pacientes com Aids

Este projeto é um sub-projeto do projeto de tese de doutorado sobre a Diversidade genética do Citomegalovírus. Este sub-projeto foi aprovado no edital Edital nº 013/2009-PPSUS-MS/CNPq/FAPESPA/SESPA. Foram coletadas 291 amostras de sangue e de dados epidemiológicos dos pacientes internados com HI/AIDS do Hospital Universitário João de Barros Barreto-HUJBB. As amostras sanguíneas foram encaminhadas para o laboratório de Virologia e Biologia Molecular para as pesquisas de anticorpos pelo método ELISA e PCR. Os perfis sorológicos obtidos foram os seguintes: IgG+ IgM+ (n=3; 1,0%), IgG- IgM- (n=1; 0,3%) e IgG+ IgM- (n=286; 98,7%). De acordo com os dados das análises moleculares, foram detectados DNA viral do CMV em 160 (54,8%) amostras, contra 131 (44,9%) amostras negativas por este método. Pode-se observar que entre os 160 pacientes positivos na análise molecular não obteve-se o mesmo resultados na análise conjunta de ambos os métodos de diagnósticos. Nesta análise, os perfis sorológicos com a detecção do DNA viral demonstrou concordância em ambas as análises em apenas 3 (1,9%) pacientes, os quais apresentaram o seguinte perfil: IgG e IgM+ PCR +, enquanto que 157 (98,1%) pacientes apresentaram discordância entre os resultados de ambos os métodos utilizados. Nesse caso, o perfil observado foi de infecção pregressa na sorologia IgG+ IgM- e possível infecção ativa pela análise molecular, o que pode configurar que os pacientes com os perfis IgG+ IgM- PCR+ podem ter sofrido reativação viral da cepa endógena ou reinfecção com outra cepa exógena, o que não é possível esclarecer sem a análise do seqüenciamento direcionado para este fim.

Projeto financiado pelo PPSUS-MS/CNPq/FAPESPA/SESPA para colaborar no desenvolvimento das técnicas moleculares e um do PIBIC/FAPESPA/2011 para desenvolver um plano de trabalho intitulado: EPIDEMIOLOGIA E CARGA VIRAL DO CITOMEGALOVÍRUS EM PACIENTES COM HIV/AIDS DO HOSPITAL JOÃO DE BARROS BARRETO. O objetivo desta atividade de trabalho é avaliar o Citomegalovírus como causa importante de morbimortalidade em portadores do HIV/AIDS, hospitalizados no HUJBB, dentro do contexto do sub-projeto acima descrito.

b.1.6.1.3.5 Dinâmica do fitoplâncton de uma região portuária e industrial no estado do Pará, Brasil

Este sub-projeto vem sendo desenvolvido no âmbito do projeto Barcarena: Programa de Monitoramento e Controle em Saúde e Meio Ambiente nas Áreas Industriais e Portuárias dos Municípios de Abaetetuba e Barcarena. O objeto de estudo foi a comunidade fitoplanctônica, a qual representa a base da cadeia alimentar nos ecossistemas aquáticos, respondendo rapidamente a qualquer alteração natural ou antrópica no ambiente. Assim, o objetivo do presente estudo foi monitorar o fitoplâncton de três drenagem (Arapiranga, Arienga e Murucupi) ao longo de um ciclo sazonal. As amostragens foram realizada trimestralmente, no período de janeiro a outubro de 2009, nas marés enchente (ENC) e vazante (VAZ), em dois pontos localizados em cada drenagem estudada (rios Apapiranga, Arienga e Murucupi). As amostras biológicas destinadas ao estudo

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qualitativo do fitoplâncton foram adquiridas por meio de rede de plâncton com malha de 20 m de abertura, através da filtragem de água por arrastos horizontais durante 3 minutos na superfície da água.

O levantamento taxonômico da comunidade fitoplanctônica realizado no período de janeiro à outubro de 2009, nas principais drenagens dos municípios de Abaetetuba e Barcarena mostrou uma alta riqueza de espécies para a região, observando-se que a maior diversidade de espécies, tanto foi registrada nos pontos localizados próximo ao rio Pará, sendo importante destacar a ocorrência de espécies tanto de origem marinha quanto de origem dulcícola, demonstrando a grande complexidade e a grande variabilidade de fatores ambientais exercendo influencia sobre a estrutura destas comunidades desta região. Sendo assim, é necessário que o monitoramente seja contínuo, abrangendo todos os períodos sazonais, para que seja possível identificar quais fatores exercem influencia sobre as comunidades aquáticas e como cada uma delas responde a tais fatores.

b.1.6.1.3.6 Avaliação da Qualidade da Água Destinada ao Consumo Humano no principal manancial de abastecimento de Belém - Pa, Brasil

Durante o período de julho a dezembro de 2011 foram realizadas seis amostragens no Manancial do Utinga perfazendo um total de 18 amostras já coletadas e analisadas. A colimetria das amostras de água superficial (Lagos Bolonha e Canal do Água Preta), que tem como parâmetro para discussão a Resolução CONAMA nº357/2005, revelou valores que variaram de 464 (mínimo) e 2489 (máximo) NMP/100 mL no Lago Bolonha e de 364 (mínimo) e 2851(máximo) no canal do Água Preta. Em quatro de doze oportunidades (33,33%) o limite de 1000 coliformes termotolerantes (Classe 2/CONAMA nº357/2005) foi ultrapassado, indicando impacto ambiental de origem sanitária na área.

Em nenhuma amostra coletada na saída da ETA Bolonha observou-se a presença de coliformes, estando, portanto, de acordo com o estabelecido pela Portaria n 518/2004/MS.

Em relação à pesquisa de potencias patógenos bacterianos, o ponto que apresentou maior diversidade foi aquele localizado no Lago Bolonha, onde foi possível isolar espécimes dos gêneros Aeromonas, Edwardiziella, Enterobacter, Klebsiella e Salmonella spp., além da espécie E. coli. No canal do Água Preta obteve-se apenas isolados de Aeromonas e E.coli. Este fato pode estar relacionado com a proximidade do Manancial do Utinga com o processo de ocupação humana desordenado na área que acaba por introduzir via lixiviação e/ou efluentes domésticos possíveis patógenos potenciais na água superficial do Manancial do Utinga.

A exemplo do resultado da colimetria realizada nas amostras de água da saída da ETA Bolonha, nenhum dos patógenos bacterianos pesquisados foi detectado.

Nenhuma amostra de água potável (saída da ETA-Bolonha) ou água superficial (Lago Bolonha/Canal do Água Preta) mostrou resultado positivo para a presença do vírus da Hepatite A e para a espécie bacteriana Vibrio cholerae.

O DNA dos isolados de E.coli (n=5) já foi extraído. A pesquisa dos genes de virulência será realizada em etapa posterior utilizando a mesma metodologia descrita no projeto original.

Do ponto de vista físico-químico, o pH das águas do Manancial do Utinga mostrou-se próximo da neutralidade (Média=6,41). A condutividade elétrica e os sólidos totais dissolvidos (TDS), variáveis diretamente relacionadas, mostraram uma tendência crescente na medida em que se aproxima do período de maior precipitação pluviométrica em Belém (dezembro a maio). Provavelmente, este fato relaciona-se com a lixiviação crescente de matéria orgânica e íons para o manancial superficial. Durante o período estudado, o oxigênio dissolvido manteve-se em concentrações consideradas boas (média de 4,98), com apenas uma exceção ocorrida no mês de setembro de 2011, fato comum em ambientes lênticos submetidos a ocorrência de ventos muito fracos.

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b.1.6.1.3.7 Uso do Fitoplancton como Bioindicador da Qualidade da Água em uma àrea Industrial no Estado do Pará, Brasil

Este sub-projeto vem sendo desenvolvido no âmbito do projeto Barcarena: Programa de Monitoramento e Controle em Saúde e Meio Ambiente nas Áreas Industriais e Portuárias dos Municípios de Abaetetuba e Barcarena. O objeto de estudo foram as algas fitoplanctônicas como bioindicadoras de qualidade da água, assim, é possível afirmar que indicadores ambientais são definidos a partir de medições que melhor representem os elementos chaves de um ecossistema. As microalgas representam a base da cadeia alimentar e por isso tem sido cada vez mais utilizadas como indicadoras de qualidade ambiental. O objetivo deste trabalho é caracterizar a estrutura comunidade fitoplanctônica, e sua variação espaço-temporal, ao longo do rio Pará, correlacionando sua ocorrência com as características de cada ponto, identificando espécies que possam ser utilizadas como indicadoras da qualidade ambiental. A amostragem foi realizada, no período de janeiro a outubro de 2009, nas marés enchente (ENC) e vazante (VAZ), em três pontos (RPA 03, RPA 07 e RPA 13). As amostras biológicas destinadas ao estudo qualitativo do fitoplâncton foram adquiridas por meio de rede de plâncton com malha de 20 m de abertura, através da filtragem de água por arrastos horizontais durante 3 minutos na superfície da água.

A identificação dos táxons foi realizada até o nível específico, quando possível, de acordo com a literatura especializada. A freqüência de ocorrência (F) das espécies foi determinada pela seguinte equação: F= (PA/P)*100. Já a abundância relativa (AR) das espécies identificadas foi obtida através da contagem dos 100 primeiros organismos onde: AR = 100* (N/n), seguindo a classificação adequada. A flora da área esteve representada por um total de 209 táxons infra-genéricos, distribuídos em 4 divisões, 8 classes, 30 ordens, 45 famílias e 71 gêneros, representantes das divisões Bacillariophyta (102 spp.), Chlorophyta (96 spp.), Cyanophyta (17 spp.), Dinophyta (1 spp.) e Xanthophyta (1 spp.). As espécies Actinoptychus splendens, Aulacoseira granulata, Aulacoseira sp.1, Thalassiosira subtilis, Eudorina elegans, Surirela robusta, Merismopedia sp., e Aulacoseira pseudogranulata foram muito frequentes. Com base no seu grau de ocorrência observou-se que Actinoptychus splendens, Aulacoseira granulata, Aulacoseira sp.1, Thalassiosira subtilis, Eudorina elegans, Surirela robusta, Merismopedia sp., Aulacoseira muzanensis e Aulacoseira pseudogranulata foram muito frequentes no rio Pará e as espécies Actinoptychus splendens e Aulacoseira granulata, estiveram presentes em 100% das amostras.

Em relação aos dados de abundancia relativa, a espécie Aulacoseira granulata ocorreu de forma dominante no ponto RPA 13 (maré vazante) do mês de janeiro, ocorrendo também de forma abundante em todo o mês de outubro e pouco abundante no mês de julho. Actinoptychus splendens se destacou no mês de julho como pouco abundante, exceto no ponto 03 (maré enchente), onde foi abundante. A densidade total no período estudado variou de 0,2 x 104 cel.L-1 (RPA 07 VAZ/ABR) a 19,28 x 104 cel.L-1 (RPA 07 ENC/JAN), destacando a divisão Bacillariophyta como a característica do fitoplâncton local, a qual apresentou média de 74,62% no período chuvoso (JAN e ABR) e 56,80% no seco (JUL e OUT). De maneira geral todos os parâmetros analisados apresentaram variação sazonal significativa, com os maiores valores registrados no período seco, tal padrão pode estar associado ao fato de se registrarem neste período, maiores valores de transparência da água, o que permite maior penetração de luz e consequentemente favorece o processo de fotossíntese multiplicação dos indivíduos.

b.1.6.1.3.8 Zooplâncton como Indicador da Qualidade Ambiental em uma Região portuária no Estado do Pará, Brasil

Este sub-projeto foi desenvolvido no âmbito do projeto Barcarena: Programa de Monitoramento e Controle em Saúde e Meio Ambiente nas Áreas Industriais e Portuárias dos Municípios de Abaetetuba e Barcarena, Estado do Pará onde foi proposto determinar a composição dos organismos zooplanctônicos, além de avaliar os efeitos dos parâmetros hidrológicos sobre a

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comunidade destes organismos em uma área industrial e portuária. As coletas foram realizadas trimestralmente, nos rios Murucupi e Arapiranga, durante os meses de janeiro, abril, julho e outubro de 2009, durante o período de maré enchente e vazante, totalizando 32 amostras. Os organismos foram obtidos através de arrastos horizontais na sub-superfície da coluna d água, utilizando-se rede de plâncton (64 m) provida de fluxômetro; e através da filtragem de 200L de água com o auxílio de um balde graduado (10L).

De acordo com os resultados obtidos foi possível verificar que em ambos os rios estudados, os parâmetros físico-químicos que mais sofreram variação foram: Oxigênio dissolvido (O2), Totais de sólidos dissolvidos (TDS) e Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). A comunidade zooplanctônica esteve representada por 99 gêneros e 59 espécies. As maiores densidades foram registradas no mês de janeiro/09, período de maior precipitação. As espécies: Keratella americana, Bosminopsis deitersi, Cyclopoida sp1, além dos naúplio de crustáceo foram responsáveis por essas elevadas densidades. Naúplios de crustáceos, Bosminopsis deitersi e Cyclopoida sp1 foram classificados como muito freqüentes ( 70%.), em ambos os rios estudados. Os índices de diversidade e eqüitabilidade apresentaram o mesmo padrão de variação durante todo o período estudado. No entanto, no rio Arapiranga foi registrado os maiores valores de diversidade (3,3 bits.ind-1) e concentrações de clorofila a (11,87mg.m-3) (ponto 08). A comunidade zooplanctônica foi constituída principalmente pelos estágios iniciais de naúplios e copepoditos. Além disso, foi possível evidenciar a ocorrência de gêneros, como Rotatoria, característicos de ambientes impactados. Deste modo, faz-se necessário o monitoramento mais detalhado desses rios para uma melhor avaliação, onde provavelmente a biota aquática está em risco devido às mudanças frequentes impostas por ação antrópica, comprometendo o funcionamento natural deste ecossistema.

b.1.6.1.3.9 Cianobactérias Dinâmica do fitoplâncton de uma região portuária e industrial no estado do Pará, Brasil

Este sub-projeto vem sendo desenvolvido no âmbito do projeto Barcarena: Programa de Monitoramento e Controle em Saúde e Meio Ambiente nas Áreas Industriais e Portuárias dos Municípios de Abaetetuba e Barcarena, Estado do Pará . O objeto de estudo foram as cianobactérias, as quais, nos ecossistemas aquáticos, apresentam elevada importância ecológica, contribuindo com grande parte da produção primária. Em determinadas condições ambientais, por exemplo, eutrofização, estas podem formar florações e liberar toxinas. Uma vez que apresentam um caráter dinâmico, respondendo rapidamente às mudanças físico-químicas do ambiente, a avaliação da influência de alguns fatores abióticos sobre esta comunidade constitui uma ferramenta importante para análise da diversidade e abundancia das cianobactérias em diferentes ecossistemas aquáticos. A região em estudo, trecho que compreende a área industrial e portuária instalada no distrito de Vila do Conde (Barcarena) até a sede municipal de Abaetetuba, sofreu significativas alterações ambientais nos ecossistemas terrestres e aquáticos, ocasionadas por instalações industriais nas últimas décadas, sendo assim, o objetivo deste estudo é determinar a variação espaço-temporal da composição e abundância de cianobactérias do rio Pará.

A área de estudo está inserida na área de influência do complexo portuário de Vila do Conde, no trecho do rio Pará localizado entre os municípios de Abaetetuba e Barcarena. As amostragens foram realizadas trimestralmente, abrangendo os meses de janeiro e abril (período de maior precipitação pluviométrica) julho e outubro (período de menor precipitação pluviométrica) de 2009, em três pontos distribuídos ao longo do rio Pará: RPA 03, RPA 07 e RPA 13, em condição de maré vazante. Para o estudo qualitativo das cianobactérias, as amostras foram coletadas utilizando-se rede de plâncton (64µm) e fixadas em solução de transeau. Uma vez que organismos foram identificados e quantificados, a freqüência e abundância foram estimadas. As amostras para determinação da clorofila a, foram coletadas na superfície da água e analisadas espectrofotometricamente (Espectrofotômetro Hanna DDR 2000). A análise de variância (ANOVA

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fator único) foi realizada para comparar os parâmetros abióticos e os biológicos entre as diferentes estações de coleta, meses e períodos sazonais. Ao longo do período estudado, foi registrado um total de 28 espécies, distribuídas em 13 gêneros, oito famílias, três ordens e uma classe. A ordem Chroococcales apresentou a maior representatividade, seguida por Oscillatoriales e Nostocales. É importante destacar que a ordem Chroococcales, que inclui formas unicelulares ou coloniais apresentam inúmeras espécies potencialmente produtoras de toxinas.

O período menos chuvoso (janeiro e abril/09) foi caracterizado por apresentar a maior riqueza de espécies (21 spp.), enquanto que o período chuvoso apresentou menor riqueza (17 spp.), não tendo sido observadas diferenças significativas entre as estações de coleta (p=0,52), e entre os períodos sazonais (0,27). Entre os meses de coleta observou-se que a riqueza de espécies em abril foi significativamente menor que a do

em julho (p=0, 028 e F= 3,16). O gênero Microcystis foi o mais representativo em termos de número de espécies identificadas (6 spp.), e este é frequentemente relacionado a florações, além de serem potenciais produtores de microcistina. No que se refere à distribuição das espécies no total de amostras analisadas, as espécies Microcystis aeruginosa, Microcystis wesenbergii, Aphanocapsa sp. e Pseudanabaena mucicola se destacaram como frequêntes, enquanto que Microcystis protocystis como muito freqüente ocorrendo em mais de 75% do total das amostras coletadas.Em relação à abundância relativa, as espécies Pseudanabaena mucicola, Microcystis aeruginosa e Microcystis wesenbergii foram quantitativamente importantes, enquadrando-se nas categorias dominante, abundante e pouco abundante, respectivamente. No Brasil, as espécies Microcystis aeruginosa, Microcystis panniformis e Microcystis protocystis são bastante comuns e formadoras de florações.

É importante ressaltar que das três espécies citadas por estes autores, duas destacaram-se em termos de freqüência e abundância. E a espécie Pseudanabaena mucicola, teve sua ocorrência sempre associada à mucilagem de Microcystis aeruginosa. De uma forma geral se observou que a flora de cianobactérias do rio Pará foi caracterizada por três grandes ordens, destacando-se entre elas as Chroococcales e que z maior riqueza de espécies ocorreu durante o período menos chuvoso da região quando comparado com o período chuvoso. Além disso, a área em estudo está submetida a várias pressões antrópicas, que em conjunto podem contribuir para eventos sucessivos de florações, servindo de alerta, para a necessidade de intensificação de estudos de monitoramento ambiental na área.

b.1.6.1.3.10 Variação Horizontal e Vertical do Fitoplâncton da lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Pará, Brasil)

Este sub-projeto vem sendo desenvolvido no âmbito do projeto intitulado Utilização de Modelagem Matemática 3D na gestão da qualidade da água em mananciais: Aplicação no Reservatório de Tucuruí

PA . O objeto de estudo foram as algas fitoplanctônicas, as quais se destacam por constituírem a base da cadeia alimentar, sendo responsáveis diretamente por grande parte da produção primária desses ambientes. Além disso, as microalgas são consideradas bioindicadores ecológicos devido a sua grande sensibilidade às alterações ambientais (naturais ou antrópicas), uma vez que desencadeiam modificações na estrutura e dinâmica da comunidade.

Estudos biológicos de tal comunidade são de fundamental importância para o entendimento dos principais mecanismos de funcionamento dos ecossistemas aquáticos. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização preliminar da comunidade fitoplanctônica do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Pará, Brasil), com relação a sua composição e riqueza de espécies, frequência de ocorrência e abundância. Para alcançar esse objetivo foram realizadas 3 coletas no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, nos meses de fevereiro, julho e dezembro de 2011, em dez estações de amostragem. As amostras biológicas destinadas ao estudo qualitativo do fitoplâncton foram adquiridas por meio de rede de plâncton com

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malha de 64 m de abertura, através da filtragem de água por arrastos horizontais durante 3 minutos na sub-superfície da água.

A identificação dos táxons foi realizada até o nível específico, quando possível, de acordo com a literatura especializada. A freqüência de ocorrência (F) das espécies foi determinada pela seguinte equação: F= (PA/P)*100. Já a abundância relativa (AR) das espécies identificadas foi obtida através da contagem dos 100 primeiros organismos onde: AR = 100* (N/n), seguindo a classificação adequada. A comunidade fitoplanctônica esteve representada por 74 espécies, distribuídas em 6 classes, 20 famílias e 31 gêneros identificadas à nível específico e infraespecífico, pertencentes às divisões: Chlorophyta (45 spp.), Bacillariophyta (12 spp.), Chrysophyta (1 spp.), Dinophyta (1 spp.), Cianophyta (13 spp.) e Euglenophyta (2 spp.). Composição similar foi encontrada no médio rio Xingu (Pará, Brasil), onde o grupo mais representativo foi de clorofíceas, o qual é o mais diverso das microalgas em reservatórios tropicais, geralmente correspondendo a cerca de metade dos gêneros componentes do fitoplâncton. Dentre os 74 táxons registrados, 31,08% foram classificados como freqüentes e 52,70% como pouco freqüentes, representando a categoria com maior percentual de táxons registrados. As espécies categorizadas como muito freqüentes foram Eudorina elegans Ehrenberg e Microcystis aeruginosa Kutzing ex Lemmermann.

Resultados semelhantes foram encontrados para o reservatório da UHT de Luis Eduardo Magalhães, no médio rio Tocantins (Tocantins, Brasil). Com relação à abundância relativa, Eudorina elegans, Anabaena sp.e Microcystis sp. foram classificadas como dominantes no período estudado. É importante ressaltar que no Brasil dentre os diversos gêneros de cianofíceas, os encontrados nesse estudo, inclusive Microcystis, são produtores de toxinas e podem causar florações, comprometendo a saúde ambiental.

b.1.6.1.3.11 Caracterização da Diversidade Molecular de Cianobactéias na Região de Abaetetuba e Barcarena - Pará, Amazônia, Brasil

As cianobactérias são organismos procariotos fotossintetizantes, pertencentes ao domínio Bactéria, que apresenta apenas uma classe, Cyanobacteria. São também conhecidas por algas-azuis por apresentarem pigmentos acessórios (ficocianina, ficoeritrina e aloficocianina) nos tilacóides, que lhes conferiram esta nomenclatura. Este estudo objetiva caracterizar a diversidade molecular de cianobactérias coletadas em três pontos do Rio Pará nos municípios de Barcarena e Abaetetuba. Para a coleta foram realizados arrastos na sub-superfície da água com auxílio de um barco em movimento (3,4 Km/h), utilizando redes de plâncton, com abertura de malha de 20, 64, 120 µm. Parte do material coletado foi acondicionado em frascos de 250 mL, sem fixador, e conservado em caixas térmicas e encaminhado até o IEC. As amostras (vivas e fixadas) foram analisadas no Laboratório de Microbiologia Ambiental, através de Microscópio Óptico Trinocular (Axiostar Plus-Marca Carl Zeiss), acoplados a um sistema de captura de imagem (Axiocam MRc). No laboratório, as amostras foram alíquotadas em tubos falcon de 50 ml, congeladas em freezer -70º C e posteriormente liofilizadas. Em seguida foi extraído DNA metagenômico do material liofilizado. A partir das análises morfológicas foram identificados para a área de estudo um total de 19 táxons, distribuídos em 10 gêneros, oito famílias, três ordens e uma classe. A ordem Oscillatoriales apresentou a maior representatividade, seguida por Chroococcales e Nostocales. Uma biblioteca com 50 clones foi construída até momento com primers específicos para cianobactérias, sendo que dos 12 clones seqüenciados até o momento, nove deles foram homólogos para cianobactérias.

b.1.6.1.3.12 Bioprospecção de Moléculas Protéicas de Cianobactérias do Rio Pará - Barcarena, Pará, Amazônia, Brasil

Este projeto tem como objetivo geral iniciar estudos proteômicos em cianobactérias dos recursos hídricos amazônicos com ênfase na identificação de novas moléculas protéicas de interesse

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industrial e biotecnológico. Os objetivos específicos é isolar e identificar as principais cianobactérias da área industrial situada no Rio Pará (Barcarena-Pará); identificar novas moléculas protéicas das cianobactérias isoladas. As amostras foram coletadas nos seguintes pontos do Rio Pará: RPA 03 no município de Abaetetuba; RPA 07 entre os municípios de Abaetetuba e Barcarena e RPA 13 município de Barcarena. Para a coleta de cianobactérias foram realizados arrastos na sub-superfície da água com auxílio de um barco em movimento (3,4 Km/h), utilizando redes de plâncton, com abertura de malha de 20, 64, 120 µm. Parte do material coletado foi acondicionado em frascos de 250 mL, sem fixador, e conservado em caixas térmicas e encaminhado até o Laboratório de Microbiologia Ambiental (LMA), do IEC. Uma alíquota do material foi fixada em solução de Transeau para análise posterior. As amostras (vivas e fixadas) foram analisadas no Laboratório, através de Microscópio Óptico Trinocular (Axiostar Plus-Marca Carl Zeiss), acoplados a um sistema de captura de imagem (Axiocam MRc).

A identificação das cianobactérias foi realizada segundo características morfológicas e morfométricas, sendo essa análise efetuada ao menor nível taxonômico possível, com base em bibliografia específica. O isolamento das cianobactérias está sendo realizado no Laboratório de Microbiologia Ambiental do Instituto Evandro Chagas, iniciando-se até no máximo 24 horas após a coleta das amostras, as quais foram mantidas a 4°C em frascos escuros. Esse procedimento visa à obtenção de biomassa necessária para extração de proteínas. Inicialmente, procede-se à homogeneização manual das amostras e, em fluxo laminar, inocula-se 100 µL das amostras em meio de cultura específico para crescimento de cianobactérias, BG-11 e AA solidificado com 2% de ágar em placas de Petri esterilizadas e acrescidas com ciclohexamida com concentração final de 70 mg/L. Repiques sucessivos até a obtenção das linhagens em estado uniespecífico foram realizados e após a confirmação por meio de visualização em microscópio óptico, as linhagens foram transferidas para o respectivo meio de cultivo em estado líquido. A manutenção das culturas é feita em temperatura de 24±1ºC, sob luminosidade fluorescente constante de 40 µmol photon.m-2s. A partir das análises morfológicas foram identificados para a área de estudo um total de 19 táxons, distribuídos em 10 gêneros, oito famílias, três ordens e uma classe. A ordem Oscillatoriales apresentou a maior representatividade, seguida por Chroococcales e Nostocales. Até o presente momento foi possível isolar três táxons de cianobactérias: Microcystis aeruginosa, Microcystis wesenbergii e Pseudanabaena. As mesmas estão sendo cultivadas para a obtenção de uma maior biomassa para posterior extração de proteínas. Estão sendo feitos repiques diários para se conseguir isolarmos um maior número de táxons para região de estudo.

b.1.6.1.4 Citogenética humana

b.1.6.1.4.1 Implantação de exames Cariotípicos por Hibridização in situ em casos encaminhados pelo SUS ao laboratório de Citogenética Humana e Médica da Universidade Federal do Pará

O presente projeto pretende analisar, através de técnicas de citogenética clássica e molecular, o cariótipo de pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde para o Laboratório de Citogenética Humana e Médica. Esses pacientes normalmente apresentam retardo no desenvolvimento mental e físico. Muitos rearranjos cromossômicos, como translocações complexas e micro-deleções, passam sem serem devidamente diagnosticadas devido à falta da tecnologia necessária (nesse caso, hibridização in situ com fluorescência).

O projeto se iniciou em dezembro de 2010, com a liberação de uma parcela dos recursos financeiros. Com essa parcela, foram comprados dois sistemas de captura e análise cariotípica. Esses sistemas de captura foram instalados no Laboratório de Cultura de Tecidos, e no Laboratório de Citogenética Humana e Médica (ICB

UFPA). Foi feita uma triagem dos casos que apresentam cariótipos com rearranjos complexos para início da aplicação dos experimentos de pintura cromossômica. Dos quase 1600 casos atendidos nos quatorze anos de funcionamento do serviço de

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diagnóstico, foram selecionados em torno de 60 casos com cariótipos apresentando rearranjos complexos.

b.1.6.1.4.2 Estabelecimento de culturas celulares e do perfil citogenético de diferentes grupos de complementação da Anemia de Fanconi

A anemia de Fanconi é uma doença geneticamente heterogênea, com diferentes grupos de complementação, e recentes estudos evidenciaram que essas formas diferentes provavelmente podem ser distinguíveis através de suas características citogenéticas. O conhecimento do grupo de complementação, na atualidade, só pode ser feito através de estudos de fusão celular ou de sequenciamento à procura das mutações relacionadas a cada um deles. Apesar de algumas evidências apontarem para diferentes perfis citogenéticos relacionados a esses grupos, envolvendo translocações e quebras (Konrat et al., 2007), ainda não foi feito um estudo pormenorizado para a utilização dessas características citogenéticas diferenciadas no diagnóstico do grupo de complementação. Esse fato possibilitaria uma maior acessibilidade à distinção desses grupos, e assim, ao prognóstico dos pacientes. Dessa forma, o projeto visa obter e manter culturas celulares a partir de biopsias de pele de pacientes com anemia de Fanconi. Através de sequenciamento, seus grupos de complementação serão determinados. Com posse dessas informações, cromossomos metafásicos expostos ao DEB serão analisados por citogenética clássica e molecular (tecnologia de sondas região-específicas obtidas por microdissecção e de cromossomos totais obtidas por citometria de fluxo) para determinar se rearranjos cromossômicos específicos podem ser relacionados com cada grupo de complementação, facilitando assim a deteminação desse grupo e consequentemente o prognóstico dos pacientes.

Em 2011, uma aluna de doutorado permaneceu no Laboratório de Citogenética Humana da Universidade de Jena (Alemanha), sob a orientação do Dr. Thomas Liehr, desenvolvendo o projeto através da aplicação de sondas derivadas de BACs para caracterização dos pontos de quebra em pacientes com anemia de Fanconi.

b.1.6.1.4.3 Rede Brasileira de Referência e Informação em Síndromes de Microdeleção (RedeBRIM)

O projeto tem como objetivo o estabelecimento de uma rede multicêntrica e multidisciplinar para diagnóstico e informação sobre síndromes de microdeleção no Brasil, que possa atuar como apoio assistencial para os serviços de genética médica vinculados ao SUS, estabelecendo progressivamente bases operacionais em todas as regiões do país e impulsionando as pesquisas sobre esse grupo de doenças genéticas. No ano de 2011 foram triados pacientes de todo o Brasil, com suspeita de microdeleções, para análises por array-CGH e aplicação de sondas lócus-específicas. Os experimentos devem se iniciar nos próximos meses.

b.1.6.1.4.4 Comparação do efeito mutagênico do metilmercúrio em fibroblastos e células de glioma humano através do ensaio cometa e teste do micronúcleo

O presente estudo, inserido no Programa de Bolsas de Iniciação Científica IEC-CNPq, foi iniciado em agosto de 2011 e visa comparar as propriedades citotóxicas, genotóxicas e mutagênicas do metil-mercúrio, por meio da aplicação do teste de micronúcleo e ensaio cometa em dois tipos diferentes de células humanas mantidas em cultura representadas por células de tecido epitelial e células derivadas de gliomas. Foram desenvolvidas culturas in vitro das duas linhagens pertencentes ao Banco de Células da Seção de Meio Ambiente do Instituto Evandro Chagas, sendo uma derivada de epitélio (prepúcio, AN-21), e a outra de um glioma (CSN-20). Após a padronização das técnicas, as culturas foram expostas a soluções de mercúrio em duas

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concentrações diferentes (5 M e 20 M). Após a exposição ao mercúrio, as culturas foram incubadas com citocalasina B. No caso das garrafas utilizadas como controle negativo, as culturas foram expostas apenas à citocalasina B. Os resultados preliminares mostraram uma maior fequencia de morte celular nas culturas de tecido epitelial e células de glioma (p<0,0001 para ambas as culturas) expostas a Cloreto de metil mercúrio (MeHgCl) na concentração de 5µM em relação ao controle negativo. Ambas as culturas apresentaram freqüências semelhantes de micronúcleos indicando sensibilidade equivalente ao composto tóxico. As atividades desse estudo estão em prosseguimento em 2012 em relação ao ensaio cometa.

b.1.6.1.5 Ações de vigilância e apoio laboratorial

b.1.6.1.5.1 Vigilância Ambiental para Cólera na Região Metropolitana de Belém-PA no ano de 2011

O monitoramento ambiental para cólera é realizado pela Seção de Meio Ambiente do Instituto Evandro Chagas desde 1992. Os pontos monitorados no ano de 2011 foram: igarapé Tucunduba-P01, Ver-o-Pêso-P02, Estação Elevatória de Esgoto do Canal do UNA-P03 e Porto do Açaí-P04.

O resumo dos resultados obtidos no projeto neste ano encontram-se descritos nas tabelas 60 e 61. Nenhum isolado de V.cholerae demonstrou possuir o gene da toxina colérica (ctx) ou do pilus TCP (tcp), portanto, tratam-se de isolados ambientais não toxigênicos.

Tabela 60

Resultado do isolamento de Vibrio cholerae e Vibrio mimicus de acordo com os diferentes pontos de monitoramento e os respectivos números de cepas isoladas, Belém-Pa, no período janeiro a dezembro de 2011

Ponto Local Tipo de água Total de amostras avaliadas

Positivas V.cholerae

Nº cepas

Positivas V.mimicus

Nº cepas

M008 Tucunduba Superficial (Igarapé)

22 12 39 0 0

M012 Ver-o-Peso Superficial (rio Guamá)

22 13 61 1 2

M013 ETE-UNA

Esgoto (estação de tratamento)

22 3 15 0 0

M014 Porto Açaí Superficial (rio Guamá)

22 12 37 0 0

Total

88 40 152 1 2

Fonte: Seção de meio Ambiente/IEC/SVS/MS

Tabela 61 . Distribuição mensal dos isolados de Vibrio cholerae de acordo com os pontos de monitoramento na região metropolitana de Belém-Pa no período de janeiro a dezembro, 2011

Características Meses do ano

Pontos Local Tipo de

água jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total

M008 Tucunduba Sup. (Ig.) 1 - 1 2 1 - 2 2 1 1 - 1 12

M012 Ver-o-Peso Sup. (rio Guamá)

2 2 2 1 2 - 1 1 2 1 - - 13

M013 ETE-UNA Esgoto (Est de Trat.)

- - 1 1 1 - - - - - - - 3

M014 Porto Açaí Sup. (rio Guamá)

2 2 1 1 1 2 1 1 1 12

Total 40

Fonte: Seção de meio Ambiente/IEC/SVS/MS

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b.1.6.1.5.2 Análises realizadas na rotina do Laboratório de Microbiologia Ambiental, durante o ano de 2011

O Laboratório de Microbiologia Ambiental realizou em 2011 análises bacteriológicas no âmbito da demanda de rotina para avaliação da qualidade da água conforme quantitativo discriminado na tabela 62.

Tabela 62

Quantitativo de amostras analisadas no Laboratório de Microbiologia Ambiental/SAMAM/IEC em 2011, segundo parâmetros, na matriz água

Mês No. Amostras Análises realizadas Parâmetros Matriz

Janeiro 40 3

Fevereiro 207 3

Março 346 3

Abril 54 3

Maio 249 3

Junho 373 3

Julho 72 3

Agosto 163 3

Setembro 571 3

Outubro 60 3

Novembro 234 3

Dezembro 109 3

Total 2.478 amostras x 3 parâmetros = 7.434 análises

Coliformes totais; Coliformes termotolerantes; E.coli

Água

Fonte: Seção de meio Ambiente/IEC/SVS/MS

b.1.6.1.5.3 Monitoramento da qualidade físico-química da água de consumo humano e água superficial nos Portos de Belém e Terminal Petroquímico de Miramar

Em 2011 foi realizado o monitoramento mensal da qualidade da água potável utilizada para o consumo humano nos Portos de Belém e Terminal Petroquímico de Miramar em Belém/PA e Vila do Conde em Barcarena/PA, todos sob responsabilidade da Companhia Docas do Pará (CDP).

Observa-se na tabela 63 as variáveis analisadas nos meses de 2011 na água consumida nos prédios da CDP nos Portos de Belém, Terminal Petroquímico de Miramar e Porto de Vila do conde. Ressalta-se que o número de amostras coletadas em cada mês foi de acordo com o número solicitado pela empresa conveniada ou por problemas de fornecimento de água em alguns pontos de amostragem no momento da coleta.

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Tabela 63

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água de consumo referente ao

convênio HIDROSAM, Setor de Físico-Química 2011.

Mês Tipo de amostra Variáveis analisadas Número de amostras Número de análises

Janeiro

06

162

Fevereiro 23 621

Março 06 162

Abril 15 405

Maio 15 405

Junho 15 405

Julho 15 405

Agosto 08 216

Setembro 04 108

Outubro 06 162

Novembro 06 162

Dezembro 06 162

Total

Água de Consumo

pH; Temperatura;Condutividade;TDS; Salinidade; Turbidez; STS; Cor; Fluoreto;

Cloreto; Nitrito; Brometo; Nitrato;Nitrogênio Amoniacal; Sulfato; Fosfato; Lítio; Sódio; Amônio; Potássio;

Magnésio; Cálcio; Alcalinidade total; Dureza; Cloro Livre.

125 3375

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

A água superficial no entorno dos portos da Companhia Docas do Pará (CDP) também foi monitorada mensalmente, abrangendo os portos de Belém e Terminal Petroquímico de Miramar alocados em Belém/PA e Porto de Vila do conde em Barcarena/PA.

Foram monitorados quinze (15) pontos de amostragem nos portos de Belém, Terminal Petroquímico de Miramar e Porto de Vila do conde. Os pontos de amostragem monitorados foram definidos pela empresa conveniada. Em Belém e Miramar os pontos de amostragem condizem com a área portuária de Belém/PA no corpo hídrico denominado de Baia do Guajará, já em Vila do Conde no município de Barcarena/PA, os pontos de amostragem foram definidos no Rio Pará no entorno da área portuária.

Observa-se na tabela 64 as variáveis analisadas nos meses de 2011 na água superficial no entorno dos Portos de Belém, Terminal Petroquímico de Miramar e Porto de Vila do conde. Ressalta-se que o número de amostras coletadas em cada mês foi pré-estabelecido pela empresa conveniada e que em algumas amostragens estes valores foram maiores por solicitação da empresa.

Tabela 64

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água superficial referentes ao convênio HIDROSAM, Setor de Físico-Química 2011

Mês Tipo de amostra Variáveis analisadas Número de amostras

Número de análises

Janeiro

15

345

Fevereiro 15 345

Março 15 345

Abril 15 345

Maio 15 345

Junho 15 345

Julho 33 759

Agosto 33 759

Setembro 33 759

Outubro 15 345

Novembro 35 805

Dezembro 30 690

Total

Água Superficial

pH; Temperatura; Condutividade; TDS; Salinidade; OD; DBO; DQO; Fluoreto;

Cloreto; Nitrito; Brometo; Nitrato; Nitrogênio Amoniacal; Sulfato; Fosfato; Lítio; Sódio;

Amônio; Potássio; Magnésio; Cálcio; Dureza.

269 6.187

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

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b.1.6.1.5.4 Monitoramento da qualidade físico-química da água superficial e residuária da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária

Em 2011 também foi realizado o monitoramento de água superficial e do esgoto da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO) localizada no Município de Belém, estado do Pará com coordenadas geográficas para latitude e longitude respectivamente de 01º23 05" S e 48º28 44" W. Este monitoramento abrangeu o Igarapé de Val-de-Cães em pontos de amostragem à montante e à jusante da ETE e em outras unidades de tratamento da ETE, tais como: esgoto bruto na entrada da ETE, aerador, decantador secundário, tanque de contato com o cloro e saída da ETE.

O número de análises e variáveis analisadas, assim como, outras informações podem ser observadas na tabela 65. Foram definidos pela empresa conveniada quatorze (14) pontos de amostragem, os quais foram contemplados nos doze meses de monitoramento.

Tabela 65 - Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água superficial e residuária referentes ao convênio HIDROSAM, Setor de Físico-Química 2011

Mês Tipo de Amostra Variáveis Analisadas Número de Amostras

Número de Análises

Janeiro 14 448

Fevereiro 14 448

Março 14 448

Abril 14 448

Maio 14 448

Junho 14 448

Julho 14 448

Agosto 14 448

Setembro 14 448

Outubro 14 448

Novembro 14 448

Dezembro 14 448

Total

Água Superficial/Água

Residuária

pH; Temperatura; Condutividade; TDS; Salinidade; OD; Turbidez; STS; Cor;

DBO; DQO; Fluoreto; Cloreto; Nitrito; Brometo; Nitrato; Nitrogênio Amoniacal;

Sulfato; Sulfeto; Fosfato; Lítio; Sódio; Amônio; Potássio; Magnésio; Cálcio;

Alcalinidade Total; Fósforo Total; Cloro Livre; Sólidos Sedimentáveis.

168 5.376

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

b.1.6.1.5.5 Monitoramento da qualidade físico-química da água superficial e residuária do Hospital Rede Sarah

Foram monitoradas as águas residuárias produzidas nas instalações hidráulicas prediais do Hospital Rede Sarah, abrangendo quatro (04) caixas de passagem de esgoto com pontos afluentes e efluentes em cada caixa e dois (02) pontos no canal São Joaquim totalizando dez pontos de amostragem, o qual é receptor desta carga despejada pelo hospital. As variáveis monitoradas, assim como, outras informações podem ser observadas na tabela 66.

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Tabela 66

Número de amostras e análises realizadas no Laboratório de Toxicologia em água residuária referentes ao convênio REDE SARAH, Setor de Físico-Química 2011

Mês Tipo de amostra Variáveis analisadas Número de amostras Número de análises

Janeiro - -

Fevereiro - -

Março - -

Abril - -

Maio 10 270

Junho - -

Julho - -

Agosto 20 520

Setembro - -

Outubro - -

Novembro 10 270

Dezembro - -

Total

Água residuária e

água superficial

pH; Temperatura; Condutividade; TDS; Salinidade; OD; SST; DBO; DQO; Fluoreto; Cloreto; Nitrito; Brometo;

Nitrato; Nitrogênio Amoniacal; Sulfato; Fosfato; Lítio; Sódio; Amônio; Potássio; Magnésio; Cálcio; Alcalinidade Total;

Fósforo Total; Cloro Livre

40 1.060

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

b.1.6.1.6 Outras ações por laboratório

b.1.6.1.6.1 Laboratório de Toxicologia

O laboratório de mercúrio faz parte do laboratório de toxicologia da Seção de meio ambiente (SAMAM).

Possui uma equipe formada por um pesquisador Químico o qual é responsável pelo o laboratório e três colaboradores capacitados e treinados, que compõem a equipe técnica os quais também são Químicos.

Controle de qualidade

Para manter o padrão de qualidade, as análises foram realizadas com o acompanhamento de amostras de referência certificadas, limpeza adequada e identificação das vidrarias, controle de acesso ao laboratório com o uso de sapatilhas (controle de poeira) e divisão do espaço interno.

Metodologia utilizadas na análise de mercúrio e metilmercúrio

Determinação de mercúrio total em amostras biológicas e ambientais

Para se determinar mercúrio total foi utilizada a técnica de espectrometria de absorção atômica por vapor frio acompanhada do método que envolve redução e espectrometria de absorção atômica por vapor frio (CVAAS) (sistema aberto de circulação do fluxo de ar) é, em princípio, semelhante ao sistema de circulação convencional em que o método inclui o seguinte: redução de íons Hg2+ na solução da amostra com cloreto estanhoso para gerar vapor de mercúrio elementar (Hg0); e a introdução de vapor de mercúrio na célula de foto-absorção para a medida de absorbância a 253,7 nm.

Determinação de metilmercúrio em amostras biológicas e ambientais

Para medida de mercúrio orgânico, cromatografia gás-líquido com detecção de captura de elétrons (GLC-ECD) foi usado para análise seletiva de metilmercúrio e outros compostos organomercuriais.

O procedimento analítico envolve a extração de metilmercúrio nas amostras como seu haleto em um solvente orgânico após acidificação; a extração de volta em uma solução aquosa de

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cisteína ou glutationa; a re-extração em um solvente orgânico; e medida de metilmercúrio por GLC-ECD.

Produção

Realizou-se no período de 2011 em média, cerca de 258 análises mensais incluindo matrizes biológicas e ambientais tais como tecido capilar, sangue, urina, leite materno, pescado, ostras, boto e sedimento, totalizando 3.091 análises anual. O ápice ocorreu em Abril com 622 análises realizadas (Figura 24). Devido à ministração de curso pelo Dr. Akagi, não foi possível realizar nenhuma análise de rotina.

Atividades do laboratório de mercúrio 2011

0 100 200 300 400 500 600 700

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Me

ses

Quantidade de análises

Figura 24

Nº de amostras analisadas nos meses relativos ao ano de 2011

Tabela 67 Quantidade de amostras analisadas para mercúrio no ano de 2011

(continua) Procedência (Projetos)

Matriz jan fev mar abr mai jun jul ago out nov dez

Barreiras Cabelo 2 - 36 - - - - - - - - Barcarena Sedimento 174 - - - - - - - - - - Barcarena Cabelo - - - - - - 110 - - - - Barcarena Plâncton - 50 - - - - - - - - - Maernita I Cabelo - - 176 - - - - - - - - Maernita II Cabelo - - - - - 123 - - - - -

Maernita I Leite

materno - - - - - - - - 115 - -

Macrodenagem Cabelo - - - 580 - - - - - - - Macrodrenagem Barreiro

Cabelo - - - - - - - - - - 168

Macrodrenagem CDP

Cabelo - - - - 260 - 253 - - - -

Tucuruí Plâncton - - - - - - 14 - - - - Brasília Legal 1994

Cabelo - - - - - - 115 - - - -

C. Maranhão Abaetetuba

Cabelo - - - - 40 - - - - - -

Rio Claro Sedimento - - - - 47 - - - - - - Amostras certificadas

IAEA SL1 4 - - - - - - - - - -

Amostras certificadas

IAEA-086 2 - - 20 - - - - - - -

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Tabela 67 Quantidade de amostras analisadas para mercúrio no ano de 2011

(conclusão)

Procedência (Projetos)

Matriz jan fev mar abr mai jun jul ago out nov dez

Parcerias UFPA Bragança

Ostra - - - - - - 40 - - 41 -

UFPA Peixes - - - - - - - - 59 - - Atendimento rotina

Sangue - 2 15 12 6 - - 2 11 5 3

Atendimento rotina

Cabelo - 3 2 10 3 - - 3 11 5 -

Atendimento rotina

Urina - 2 3 - - - - - - - -

Material certificado

Sedimento - - - - - - - 5 - - -

Mestrados UFPA parceria com o IEC

Cabelos - - - - - 277 - - - - -

Doutorado parceria IEC FIOCRUZ

Boto - - - - - - - - - 23 -

Doutorado UFPA parceria com IEC

Peixes - - - - - - - - - 145 -

Doutorado parceria IEC UFOPA

Solo - - - - - - - - - 70 -

Treinamento Cabelo - - 16 - - - - - - - -

Treinamento Peixe - - 10 - - - - - - - -

Treinamento Sedimento - - 8 - - - - - - - -

Total 182 57 266 622 356 410 532 10 196 289 171

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

O Setor de Cromatografia do Laboratório de Toxicologia realizou em 2011, exames de DDT em soro sangüíneo em pacientes oriundos da Fundação nacional de saúde (FUNASA), por solicitação judicial, colinesterase sérica em trabalhadores expostos a agrotóxicos, análise de resíduos orgânicos volatéis em água de consumo e superficial, análise de agrotóxicos em amostras de água, solo e sedimento, análises utilizando a planta Tradescantia pallida como bioindicador ambiental através da análise microscópica e de metais de suas folhas. Essas amostras analisadas estão inseridas em projetos de pesquisa da Seção de Meio Ambiente e de demandas provenientes das diversas instâncias do poder público como as Secretarias Municipais de Saúde e Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio ambiente, Centro de Perícias Renato Chaves, Promotoria de Justiça de Meio Ambiente do Estado do Pará, Promotoria de Justiça de Barcarena e outros municípios e Justiça Estadual e Federal, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

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Tabela 68 Quantitativo de amostras realizadas pelo Laboratório de Cromatografia 2011

Mês Nº análises Matriz Parâmetros - Soro (11 análises) DDT (Soro, água)

Janeiro 23 análises - Plantas (12 análises) -

- Soro (8 análises) DDE (Soro, água) Fevereiro 86 análises

- Peixe (78 análises) - - Soro (21 análises) BTEX (Água)

- Plantas (2 análises) Março 226 análises - Água (203 análises) -

- Soro (94 análises) ORGANOFOSFORADOS - Plantas (2 análises) (soro, água) Abril 196 análises - Água (100 análises) -

Maio 327 análises - Água (327 análises) COLINESTERASE

- Soro (2 análises) (soro) Junho 46 análises - Água (44 análises) -

- Soro (2 análises) CARBAMATOS Julho 160 análises - Água (158 análises) (água)

- Soro (4 análises) Agosto 75 análises

- Água (71 análises) -

- Soro (33 análises) Setembro 85 análises

- Água (52 análises) METAIS (folhas)

- Soro (42 análises) - Outubro 83 análises

- Água (41 análises) -

- Soro (2 análises) Novembro 178 análises - Água (176 análises) -

- Soro (65 análises) Dezembro 247 análises

- Água (182 análises) - Total 1.732 análises 1.732 análises -

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS *DDT: Diclorodifeniltricloroetano (inseticida organoclorado) **DDE: Diclorodifeniltricloroeteno (inseticida organoclorado) ***BTEX: Benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno

A sala de Espectrometria Analítica está vinculada ao Laboratório de Toxicologia/SAMAM/IEC e foi criada para realizar a determinação de constituintes inorgânicos (metais) nas mais variadas matrizes (água, solo, sedimento, pescado, plantas, etc..) possui um parque analítico capaz de avaliar teores de metais em uma ampla faixa de concentração que varia no teor de traços a até em percentagem. Tem como objetivo, determinar os teores de metais (Al, As, Ba, B, Ca, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, K, Mg, Mn,Mo, Na, Ni, Sb, Se, Sn, Sr, Ti, V, Zr e Zn) nas mais variadas matrizes (água, pescado, plantas, solo, urina, etc..) fomentando projetos de pesquisa que abrangem as áreas ambientais e biológicas.

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Espectrometria de Emissão Ótica (ICP-OES)

Tabela 69

Valores mensais do número de amostras e análises realizadas no Laboratório Toxicologia, sala de

espectrometria analítica, correspondentes ao ano de 2011

Mês Tipos de Amostra Tipos de Análises Nº Amostras Nº Análises

Janeiro 304 2935

Fevereiro 266 2504

Março 513 7695

Abril 277 4155

Maio * *

Junho 670 10.093

Julho 256 2758

Agosto 345 345

Setembro 494 7568

Outubro 215 1167

Novembro 123 1406

Dezembro

Água Superficial

Água de consumo

Água de Esgoto

Vegetais

Sedimento de fundo

Solo

Fígado

Gordura animal

Fuligem

Tecido Capilar

Água de Coco

Pescado

Plâncton

Lodo

Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma

Induzido (ICP OES)

336 3565

Total

3.799 44.191

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS Nota: * No mês de Maio a Sala de Espectrometria Analítica estava passando por reforma estrutural.

Espectrometria de Absorção Atômica Acoplada a Forno de Grafite (GF-AAS)

Tabela 70

Número de amostras e análises dos elementos Chumbo (Pb) e Cádmio (Cd) realizadas no laboratório toxicologia no ano de 2011

Mês Tipos de amostra

Tipos de análises Nº

Amostras Nº

Análises

Janeiro 335 670

Fevereiro 275 550

Março 379 758

Abril 309 618

Maio 228 456

Junho 235 470

Julho 164 328

Agosto 243 486

Setembro 274 548

Outubro 210 420

Novembro 105 210

Dezembro

Água Superficial

Água de consumo

Pescado

Sangue total

Urina

Espectrometria de Absorção Atômica Acoplada a Forno de Grafite (GF-AAS)

185 370

Total

5884

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

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b.1.6.1.6.2. Laboratório de Microbiologia Ambiental

Em 2011 o Laboratório de Microbiologia Ambiental com apoio do Laboratório de Físico-química da água, desenvolveram atividades no âmbito do projeto Avaliação da qualidade da água destinada ao consumo humano no principal manancial de abastecimento de Belém - PA, Brasil com o objetivo de Avaliar a qualidade da água destinada ao consumo humano do manancial do Utinga e Estação de Tratamento de Água (ETA) Bolonha, Município de Belém, PA, Brasil, além de Quantificar os coliformes totais, termotolerantes e E.coli nas amostras de água coletadas; Determinar as variáveis físico-químicas (Ph, temperatura, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos (TDS) e oxigênio dissolvido (OD)) nas amostras de água coletadas; Pesquisar a ocorrência de potenciais patógenos bacterianos (Escherichia coli, Salmonella spp., Vibrio cholerae e Vibrio mimicus nas amostras de água coletadas; Identificar fatores de virulência nos isolados de E.coli e Vibrio cholerae eventualmente obtidos; Realizar a detecção e quantificação do Virus da Hepatite A nas amostras de água coletadas; Avaliar a ocorrência de sazonalidade para coliformes, patógenos e variáveis físico-químicas nas amostras estudadas.

b.1.6.1.6.3 Laboratório de Virologia

No ano de 2011, o laboratório de virologia realizou 6.038 análises sorológicas para pesquisa de Citomegalovírus (HCMV), Rubéola e Sarampo. Desse universo, 3.327 solicitações eram para CMV, 2.348 para Rubéola e 363 para Sarampo para diagnósticos por sorologia. Os diagnósticos fornecidos atenderam a demanda de solicitações feitas através do atendimento médico da Central de atendimento Unificado do Instituto Evandro Chagas (IEC), do atendimento ambulatorial de gestantes do pré-natal na Seção de Meio Ambiente e de algumas solicitações feitas por busca ativa em Hospitais da rede pública como o Hospital Ophir Loiola em atendimento a solicitação médica. A pesquisa de anticorpos para os vírus Rubéola, CMV e Sarampo, estão representados nas tabelas 71, 72 e 73.

Tabela 71

Análises sorológicas para Rubéola, 2011

Rubéola IgG analis. IgG (+) IgM analis. IgM (+)

Janeiro 311 283 293 2

Fevereiro 300 275 282 2

Março 285 255 263 -

Abril 274 259 264 1

Maio 375 345 346 -

Junho 366 332 333 -

Julho 67 48 49 1

Agosto 58 43 42 -

Setembro 56 43 46 1

Outubro 52 50 52 1

Novembro 72 67 69 1

Dezembro 132 113 124 1

Total 2.348 2.113 2.163 10

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

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Tabela 72

Análises sorológicas para HCMV, 2011

HCMV IgG analis. IgG (+) IgM analis. IgM (+)

Janeiro 383 372 381 1

Fevereiro 371 362 369 2

Março 384 368 376 2

Abril 360 353 364 4

Maio 469 452 465 7

Junho

358 347 341 5

Julho 126 107 115 7

Agosto 157 149 149 7

Setembro 146 141 141 5

Outubro 166 154 160 2

Novembro 174 171 173 1

Dezembro 233 214 239 2

Total 3.327 3.190 3.273 45

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

Do total de análise realizada, 1.621 eram gestantes entre as quais 1.491 eram assintomáticas. As sorologias foram realizadas nas gestantes por diversos motivos diagnósticos, assim distribuídos: 35 gestantes eram motivo de doença, 95 por contato com casos exantemáticos e 1.491 grávidas para diagnóstico pré-natal, assintomáticas. Do total de assintomáticas, houve 1 caso de positividade para rubéola e 2 casos positivos para Citomegalovírus. Outros grupos de pacientes foram investigados, tais como mães de recém-nascidos suspeitos de TORCH (1 caso positivo para rubéola), recém-nascidos suspeitos de doença congênita (1 casos positivo para rubéola e 17 casos positivos para CMV), doentes com suspeitas diversas sintomáticos (7 casos positivos para rubéola; 23 para CMV e 4 sarampo); transplantados ( 1 caso de CMV positivo), pacientes com SIDA (1 caso positivo para o CMV) e pacientes renais crônicos (1 caso positivo para CMV).

Tabela 73

Análises sorológicas para Sarampo, 2011

Sarampo IgG analis. IgG (+) IgM analis. IgM (+)

Janeiro 36 24 36 -

Fevereiro 27 16 25 1

Março 35 27 33 -

Abril 18 15 18 -

Maio 34 19 34 -

Junho 45 24 45 -

Julho 21 13 21 -

Agosto 21 11 19 -

Setembro 29 19 26 -

Outubro 31 23 31 -

Novembro 23 19 23 -

Dezembro 44 31 42 3

Total 363 240 352 4

Fonte: SAMAM/IEC/SVS/MS

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Em fevereiro de 2011 ocorreu 1 caso de sarampo e em dezembro outros 4 casos, confirmados pela presença de IgM. Dentre os casos positivos para sarampo, 3 eram suspeitos de sarampo vacinal. Um único caso de sarampo não vacinal, suspeito de sarampo selvagem está em processo de confirmação. Este caso também foi positivo para Sífilis, mono e HIV.

Outras metodologias são comumente utilizadas como complementação diagnóstica de rotina no laboratório de Virologia, tais como: técnicas moleculares (PCR) e de isolamento viral.

O laboratório de Biologia molecular efetuou diagnóstico molecular para CMV em 87 amostras da rotina. Foram analisadas 29 amostras de urina, 58 amostras de sangue total e 16 amostras de LCR. Ressalta-se o fato de que alguns materiais pertencem a um mesmo paciente, principalmente relacionada as amostras de urina e sangue. Entre os diagnósticos realizados pelo método molecular, 38 eram transplantados, 3 pacientes de SIDA, 6 eram gestantes e 12 recém-nascidos, sendo detectada a presença do DNA viral de 16 transplantados, 1 paciente de SIDA e em 9 recém-nascidos, não tendo sido detectado DNA viral do CMV em nenhuma das gestantes investigadas.

O procedimento de isolamento viral foi realizado conjuntamente às técnicas sorológicas. O laboratório utiliza para diagnóstico viral culturas primárias e linhagens celulares específicas para os vírus da Rubéola, Citomegalovírus e Sarampo. Para o isolamento do Citomegalovírus Humano (HCMV) são utilizadas culturas primárias de células de prepúcio humano (fibroblastos de humanos), usadas como células alvo para replicação do HCMV; para o isolamento viral do vírus da Rubéola, são utilizadas células de rim de macaco verde africano (VERO - ATCC) e para o isolamento do vírus do Sarampo, são utilizadas células do tipo Linfócitos B de macaco imortalizadas pelo vírus do Epstain-Barr. Os espécimes biológicos utilizados para o isolamento viral são secreções de orofaringe, liquido cefalorraquidiano (LCR) e urina. Todos os procedimentos adotados no isolamento viral bem como as células utilizadas nesses ensaios estão de acordo com o descrito na literatura biomédica e já fazem parte do protocolo de isolamento viral deste Instituto de Pesquisa.

No ano de 2011, o laboratório de virologia da SAMAM/IEC, recebeu um total de 57 amostras, obedecendo à seguinte discriminação:

Do total de amostras recebido em nosso laboratório, o número mais expressivo foi para o isolamento de HCMV, o que pode se justificar, considerando que este vírus é encontrado amplamente distribuído nas populações humanas ao redor do mundo. Das 51 amostras testadas para isolamento de HCMV, 14 foram encaminhadas pelo serviço de atendimento local; 18 foram oriundas do Hospital Ophir Loiola, sendo que dessas, 13 foram de pacientes renais transplantados; 6 foram do Hospital Universitário João de Barros Barreto (3 oriundas de pacientes portadores de SIDA). As demais amostras foram encaminhadas do LACEN/PI (02), do LACEN/TO (01), da Santa Casa de Misericórdia do Pará (03) e de outras entidades diversas (07).

Todos os espécimes biológicos foram submetidos por no mínimo seis passagens em cultura de células, sendo cada passagem incubada num intervalo mínimo de cinco dias. Dentre as 57 amostras recebidas no laboratório de virologia da SAMAM, não houve nenhum resultado condizente com o Efeito Citopatológico (ECP) característico dos vírus do HCMV, Rubéola ou Sarampo. Apesar da negatividade para ECP ter se mostrado em todas as amostras, inferimos a necessidade do isolamento viral como um passo importante na confirmação de casos de suspeita de infecção aguda pelos referidos vírus, bem como no auxílio ao diagnóstico molecular (reação em cadeia da Polimerase

PCR) e de caracterização estrutural por Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Todos os resultados foram emitidos em laudos técnicos contendo informações sobre o tipo celular utilizado no isolamento, o espécime biológico, o numero de passagens em célula e o resultado presuntivo.

Dentre as possíveis causas de negatividade em alguns espécimes biológicos, ressaltamos, além do fato de a maioria das solicitações estarem pautadas em diagnóstico diferencial,

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a dificuldade de se obter, em alguns casos, amostras satisfatórias para um correto isolamento viral, citamos: condições de armazenamento e estocagem, temperatura ideal para transporte, alíquotas contaminadas por microorganismos (bactérias), amostras com padrão de turbidez inadequados para o isolamento e alíquotas de LCR contendo vestígios de sangue (hemolisadas) foram algumas das ocorrências mais identificadas no recebimento das amostras. Apesar das dificuldades aparentes, todas as mostras foram submetidas à técnica de isolamento viral, até que se pudesse haver um diagnostico presuntivo.

b.1.6.1.6.4. Laboratório de Cultura de Tecidos

O laboratório de cultura de tecidos vem executando as funções de rotina de uso de culturas primárias e linhagens celulares para a análise de isolamento viral e qualquer outro estudo na área de biologia que necessite de células em cultura. Além disso, faz parte da Rede para estudos de Células Tronco e Terapia Celular

INCTC

do CNPq, estando ligado ao Hemocentro de Ribeirão Preto

SP, fornecendo células tronco adultas e embrionárias para pesquisa em terapia celular para subsidiar o subprojeto Cultura de Células Tronco Adultas e Embrionárias de animais e Humanos para uso em Terapias Celulares, desde 2008.

Desde 2010 foram iniciados novos projetos de pesquisa, com a participação de alunos de Iniciação cientifica, Mestrado e Doutorado. Os projetos implantados foram:

a) Manutenção de Culturas Celulares do Banco de Células do Laboratório de Cultura de Tecidos (SAMAM - Instituto Evandro Chagas), vigência de 2010 a 2012

Apoio: CNPq (bolsa de IC).

b) Citotaxonomia e Evolução Cromossômica em Aves Através da Aplicação de Pintura Cromossômica

vigência: desde 2006- Apoio: CNPq (2006-2008). Participação de uma aluna de IC (bolsa CNPq-UFPA), dois alunos de Mestrado (Programa de Pós Graduação em Neurociências e Biologia Celular e Programa de Pós Graduação em Genética e Biologia Molecular), uma aluna de doutorado (Programa de Pós Graduação em Neurociências e Biologia Celular);

c) Estabelecimento de Culturas Celulares e do Perfil Citogenético de diferentes Grupos de Complementação da anemia de Fanconi, vigência de 2010 a 2012

Apoio CNPq (bolsa de Mestrado). Uma aluna de Mestrado (Programa de Pós Graduação em Neurociências e Biologia Celular) e uma de doutorado (Programa de Pós Graduação em Genética e Biologia Molecular) envolvidas.

d) Caracterização citogenética e molecular de Tumores de sistema Nervoso Central Humano, desde 2008. Participação de uma aluno de IC, um de Mestrado (Programa de Pós Graduação em Neurociências e Biologia Celular) e um de doutorado (Programa de Pós Graduação em Genética e Biologia Molecular).

e) REDE BIM Rede Brasileira de Referência e Informação em Síndromes de Microdeleção

coordenado pela Profa. Dra. Mariluce Riegel (UFRS), vigência: 2011-2014 -o Laboratório de Cultura de Tecidos consta como ponto de apoio da Região Norte.

f) Implantação de exames cariotípicos por hibridização in situ em casos encaminhados pelo SUS ao laboratório de citogenética humana e médica da universidade federal do pará

vigência 2011-2014 apoio CNPq, com a participação de dois alunos de IC (bolsas CNPq-UFPA) e uma aluna de doutorado (Programa de Pós Graduação em Genética e Biologia Molecular).

g) Comparação do efeito mutagênico do metilmercúrio em fibroblastos e células de glioma humano através do ensaio cometa e teste do micronúcleo, vigência 2011-2012

Participação de um aluno de IC (Bolsa CNPq-IEC).

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b.1.6.1.7 Instituições parceiras

b.1.6.1.7.1 Locais ou regionais

Secretarias de Saúde e de Ambiente do Estado do Pará; Instituto Estadual de Proteção Ambiental do Amapá; Secretarias Municipais de Saúde e de Meio Ambiente dos municípios de Itaituba, Santarém e Barcarena; Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional do Pará e Unidades de Santarém e de Itaituba; Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós (AMOT); Hospital Menino Jesus de Itaituba;

Universidade Federal do Pará (Núcleo de Medicina Tropical, Instituto de Ciências Biológicas, Geociências e de Química); Museu Paraense Emílio Goeldi,

Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM);

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Hospital da Rede Sarah Kubistchek;

Ministério Público dos Estados do Pará e Amapá;

Sistema de Proteção da Amazônia - Centros Regionais do Pará e de Rondônia.

b.1.6.1.7.2 Nacionais

Universidade Federal do Rio de Janeiro (Instituto de Saúde Coletiva),

Fundação Oswaldo Cruz; Centro de Tecnologia Mineral (CETEM),

Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM); FUNASA - Brasília.

b.1.6.1.7.3 Internacionais

Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA); Instituto Nacional para a Doença de Minamata.

b.1.7 Investigações anatomopatológicas

A Seção de Patologia do IEC e composto por dois Setores: Análises Clínicas e Anatomia Patológica.

O Setor de Anatomia Patológica, esta subdividido em seis laboratórios:

- Laboratório de Macroscopia; - Laboratório de Rotina; - Laboratório de Imuno-Histoquímica - Laboratório de Biologia Molecular/ELISA; - Laboratório de Apoio; - Laboratório de Microscopia.

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b.1.7.1 Realizações

b.1.7.1.1 Setor de Análises Clínicas

Em 2011 o Instituto atendeu 8.619 pacientes, através de suas Seções científicas e realizou, através do Setor de Analises Clínicas 59.215 exames de hematologia, bioquímica, imunologia e urinálise, em apoio as pesquisas biomédicas, assim como de pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

b.1.7.1.1.1 Serviços

a) Coleta e realização de exames laboratoriais na área de hematologia e bioquímica em apoio ao projeto Rede Paraense de Malária da Seção de Parasitologia na viagem de campo ao município de Goianésia-Pa;

b) Elaboração de projeto para autorização do curso técnico em Análises Clínicas, para aprovação do Conselho Estadual de Educação do Estado do Pará;

c) Elaboração de material didático e realização de aulas teóricas e práticas em apoio as atividades do curso técnico em Análises Clínicas promovido pelo IEC em apoio ao Sistema Único de Saúde;

d) Os pesquisadores e técnicos da Seção ministraram curso de atualização em hematologia para 30 servidores do Instituto Evandro Chagas e Centro Nacional de Primatas, no período de 04 a 08.04.2011;

e) Coleta de amostras de sangue em população selecionada do projeto Análise das Alterações metabólicas em crianças e adolescentes Obesos e não obesos de Belém-Pa;

f) Implantação do Programa de Controle de Qualidade externo contratado junto a empresa Controllab, com o objetivo de monitoramento dos exames laboratorias realizados pelo Laboratório de Patologia nas áreas de hematologia, bioquímica, urinálise e imunologia.

b.1.7.1.2 Setor de Anatomia Patológica

Principais ações da Anatomia Patológica dentro do cenário de políticas públicas do Governo Federal:

a) Estudo das alterações do nível de citocinas em humanos acometidos de doenças infecciosas e parasitárias graves;

b) Estudo sobre a etiopatogênese e imunopatologia das doenças infecto-parasitárias;

c) Vigilância epidemiológica das síndromes: hemorrágicas e ictéricas;

d) Diagnóstico de doenças virais e parasitárias transmitidas por vetores; Arboviroses, Malária, doença de Chagas e Leishmanioses;

e) Contribuir para a etioepidemiologia das endemias, epidemias e epizootias.

Como Laboratório de Referência Nacional para Febres Hemorrágicas realizou 15.090 análises anatomopatológicos pelas técnicas de histoquímica e Imuno-histoquímica em amostras de cérebro, cerebelo, pulmões, coração, fígado, baço e rins obtidas após óbito de seres humanos e após morte de animais em períodos de epizootias, como ocorre com primatas não-humanos que serve para monitoramento da ocorrência de febre amarela que pode atingir trabalhadores e turistas não-imunizados em regiões onde esta doença é endêmica em amostras vindas de vários estados da federação.

Além disso, utilizou animais de laboratório em estudo de pesquisa, por meio da manipulação de microrganismos, para verificação das alterações histopatológicas, constituindo em trabalhos de patologia experimental.

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Foram analisados 503 indivíduos, dos quais 340 humanos suspeitos de sindromes ictero-hemorrágicas, sendo que destes, 70 eram menores de 14 anos. e 163 animais, sendo 64 primatas não-humanos suspeitos de febre amarela oriundos das diversas unidades da Federação onde a febre amarela é endêmica e os restantes animais de laboratório, utilizados em estudos de patologia experimental com três diferentes vírus com o objetivo de caracterizar as alterações histológicas nos diferentes tecidos desses animais.

Todos foram submetidos à análise macro e microscópica, sendo esta última, por meio de técnica de hematoxilina-eosina e de imuno-histoquímica, como parte de um estudo imunopatológico do Laboratório de Anatomia Patológica, o que resultou no preparo de um número bastante elevado de lâminas histológicas, e que foram analisadas por meio de microscopia de luz.

Como resultado das análises realizadas, nos diversos corte de tecidos, e considerando que nosso país atravessa uma epidemia de dengue, observou-se que do total de 340 humanos analisados, 143 apresentaram resultado positivo para dengue, por técnica de imuno-histoquímica, distribuídos por Unidade da Federação, segundo a tabela 74.

Tabela 74

Nº de casos humanos com resultado de exames positivos para a Dengue, segundo a distribuição por Unidade da Federação em 2011

Estado Nº de Casos Pernambuco 40 Ceará 37 Goiás 32 Rio Grande do Norte 17 Maranhão 12 Minas Gerais 3 Pará 1 Piauí 1 Total 143

Fonte: Setor de Anatomia Patológica/SAPAT/IEC/SVS/MS

Na distribuição de 143 casos nas unidades da federação, cujos resultados laboratoriais foram positivos para dengue, chama atenção para maior número de ocorrência, no estado de Pernambuco com 40 casos e um único caso no estado do Pará, onde, este caso, talvez seja reflexo da ausência do Serviço de Verificação de Óbito no estado, o que deve influenciar de sobremaneira para o número reduzido de casos post mortem.

Dos 143 casos positivos, e considerando a idade da população que foi a óbito, verificou-se que 23 pertenciam a menores de 14 anos cuja distribuição está disposta na tabela 75.

Tabela 75

Nº de casos de crianças com resultado de exames positivos para a dengue, segundo a distribuição por Unidade da Federação em 2011

Estado Nº de Casos Ceará 9 Rio Grande do Norte 5 Goiás 4 Pernambuco 3 Maranhão 1 Minas Gerais 1 Total 23

Fonte: Setor de Anatomia Patológica/SAPAT/IEC/SVS/MS

Ainda como laboratório de referência, e considerando a ocorrência de epizootias em diversos estados, foram analisadas vísceras de 64 primatas não-humanos para controle da febre amarela, cujos resultados foram negativos para todos os animais, para aquela patologia (Tabela 76).

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Ainda como laboratório de referência, e considerando a ocorrência de epizootias em primatas não-humanos seguido de morte em diversos estados brasileiros, levou a vigilância epidemiológica destes estados a solicitar exames laboratoriais, a fim de detectar possível infecção por vírus amarílico. Sessenta e quatro animais foram examinados e todos apresentaram resultado negativo por técnica de imuno-histoquímica.

Na tabela 76, apresenta-se a distribuição dos animias recebidos e examinados, por Unidade da Federação.

Tabela 76

Nº de casos de animais examinados pelo IEC, suspeitos de febre amarela, distribuídos por Unidades da Federação em 2011

Estado Nº de Casos Distrito Federal 33 Goiás 14 Minas Gerais 7 Bahia 4 Tocantins 4 Rio Grande do Norte 2 Total 64

Fonte: Setor de Anatomia Patológica/SAPAT/IEC/SVS/MS

b.1.7.2 Cooperação Técnico-Científica com Instituições Parceiras

Parceria inter institucional com a Universidade Estadual do Pará (UEPA) através do projeto Análise das alterações metabólicas em crianças e adolescentes obesos e não obesos de Belém do Pará . Projeto já aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa em seres humanos.

b.1.7.3 Perspectivas

a) Expandir os conhecimentos na área das síndromes metabólicas relacionadas a infância e adolescência, visto que a produção cientifica nessa área na região é escassa;

b) Expandir os conhecimentos nas áreas de malária em área endêmica envolvendo gestantes e/ou puérperas;

c) Apoiar à melhoria da assistência laboratorial em municípios da região Amazônica, através do curso técnico em Análises Clínicas.

b.1.8 Investigações Epidemiológicas

b.1.8.1 Realizações

Em 2011, parte das atividades incluídas nas atribuições regimentais estabelecidas pela Portaria do Ministério da Saúde nº 2.123, de 7.10.2004 para o Serviço de Epidemiologia do IEC (SEVEP), foram submetidas a alterações em conseqüência de injunções circunstanciais. Entre essas circunstancias, a falta de pessoal que impediu a formação de uma equipe com a especialização adequada, restringiu nesse ano, as atividades de campo das pesquisas epidemiológicas, inclusive estudos de surtos, estudos de avaliação de situação de saúde em área específicas, ambos com abordagem multidisciplinar. Permaneceram, das atividades ligadas ao apoio à vigilância epidemiológica, a central de recebimentos de espécime biológico para exames de laboratório e das atividades referentes à pesquisas a elaboração de um banco de dados em SQL e a estatística analítica dos resultados laboratoriais do Projeto Avaliação das Alterações Ambientais e Sociais e sua Influência nas Áreas de Abrangência das Minas de Ferro do Complexo Carajás, da Mina do Manganês do Azul e de cobre do Salobo.

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O SEVEP criado em 2000 com as vagas proposições quanto as sua atribuições expressas no Decreto nº 3.450, de 9 de maio desse ano, em cujo anexo II, no quadro demonstrativo dos cargos comissionados consta a chefia do Serviço de Epidemiologia entre as os quatro serviços criados na estrutura organizacional do Instituto Evandro Chagas (IEC). A inclusão desse serviço, por decisão da Presidência da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), foi comunicada à Direção do IEC por meio do memorando circular daquela Presidência no 0052/GABPRE de 10 de maio de 2000, sem orientação sobre atribuições, funcionamento e lotação. A chefia foi indicada pelos chefes das unidades técnicas e Direção do IEC e aprovada pela Presidência da FUNASA ( Portaria nº 329 publicada no Diário Oficial da União de 26 de junho de 2000).

À essa chefia com o apoio da Direção e corpo técnico do IEC, coube o planejamento, implementação técnica e administrativa para esse novo serviço.

Assim, ainda em 2000, foi organizada e implantada uma Central de Recebimento de Espécime Biológicos (CEREC) destinados a serem examinados, frequentemente o mesmo espécime, por mais de uma área técnica (CEREC), criado o estudo de surtos com abordagem multidisciplinar e, nos anos seguintes, um Núcleo de Bioestatística. Essas atividades de pesquisa epidemiológica constituem o que a Portaria 2.123 denomina estudos epidemiológicos estratégicos. Essas ações permitiram que ao ensejo da inclusão do IEC na estrutura organizacional da nova secretaria do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), em 2003, já fosse apresentada uma proposta de operacionalização para o Serviço de Epidemiologia (então com a sigla de SEEPI), e que foram consideradas como atribuições pela Portaria referida no início deste relatório e na qual consta como atribuição do SEVEP/IEC:

I. Coordenar e orientar as ações de diagnostico laboratorial realizadas pelo Instituto quando demandadas pelos serviços de Vigilância Epidemiológica de estados e municípios, promovendo a articulação entre o laboratório e as demais áreas do SUS; e

II. Coordenar e executar estudos epidemiológicos estratégicos.

b.1.8.1.1 Central de Recebimento de Espécime Biológicos (CEREC)

Nos seus 11 anos de funcionamento ininterruptos, as atividades evoluíram para se adaptarem ao sistema de Vigilância Epidemiológica do MS, em constantes mudanças visando a adaptação ao SUS, porém permaneceram, como demonstram as tabelas 77 e 78, a sua abrangência por todo o Brasil. A maioria dos espécimes é proveniente da região Norte (68,7 %), fortemente influenciada pela quantidade proveniente do Pará (tabela 80). Nessa tabela, mesmo considerando que, talvez alguns municípios envie os espécimes por intermédio de outros, os municípios onde estão implantados projetos de mineração como Paragominas e Parauapebas não os encaminharam para confirmação etiológica no IEC.

Quanto ao número de espécimes em relação ao encaminhamento por meses e por área técnica (tabela 79) há dois aspectos que necessitam maiores análises: nos meses de dezembro, setembro, julho e janeiro foram encaminhados menos espécimes que a média mensal. Esses dados deveriam ser comparados com os dos anos anteriores, pois essa diminuição pode estar associada à problemas administrativos em vez de uma menor incidência. Outro aspecto a ser analisado, é o elevado número, cerca de 26% dos espécimes enviados (tabela 78), que não puderam ser incluídos nem na vigilância epidemiológica nem em pesquisas por falta de informações dos remetentes. Como, não existe entrosamento entre as áreas técnicas e o SEVEP, quanto aos resultados laboratoriais, a participação do IEC na vigilância epidemiológica pode ser bem maior. Por outro lado, esta falta de entrosamento prejudica outros tipos de análise.

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Tabela 77

Número de espécimes encaminhadas ao IEC por região geográfica, no período de janeiro a dezembro de 2011

Regiões Janeiro a Dezembro

Norte 8469

Sul 164

Centro-Oeste 1733

Sudeste 231

Nordeste 1733

Total 12.330

Fonte: SEVEP/CEREC/IEC/SVS/MS

Tabela 78 Número de espécimes encaminhadas com fichas do SINAN, pesquisa e outras finalidades

Áreas Técnicas SINAN Pesquisa Outros*

Patologia 1.091 87 507

Arbovirologia 4.702 1.210 1.205

Bacteriologia 114 30 139

Hepatologia 173 58 515

Meio ambiente 62 45 322

Parasitologia 610 308 195

Virologia 582 56 319

Total 7.334 1.794 3.202

Fonte: SEVEP/CEREC/IEC/SVS/MS Nota: *Em outros incluímos os espécimes encaminhadas com oficio sem ficha de pesquisa ou do SINAN

Tabela 79 Número de espécimes encaminhadas as átreas técnicas do IEC no período de 01.01.2011 a 20.01.2011

Meses SAPAT SAARB SABMI SAHEP SAMAM SAPAR SAVIR Total

Jan 67 603 34 26 30 81 65 906

Fev 186 999 46 72 54 82 54 1.493

Mar 153 607 37 31 38 225 75 1.166

Abr 165 908 18 37 66 82 76 1.352

Mai 172 501 24 93 39 77 117 1.023

Jun 203 398 22 75 58 183 179 1.118

Jul 53 310 26 82 30 142 96 739

Ago 217 784 18 102 17 76 117 1.331

Set 95 370 17 38 26 76 52 674

Out 164 679 10 79 25 51 20 1.028

Nov 166 812 29 107 40 33 98 1.285

Dez 44 146 2 4 6 5 8 215

Total 1.685 7.117 283 746 429 1.113 957 12.330

Fonte: SEVEP/CEREC/IEC/SVS/MS

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Tabela 80

Número de espécimes encaminhados pela Secretaria de Saúde do Estado do Pará, com e sem SINAN, no período de 01.01.2011 a 20.12.2011

Ficha do SINAN Município do Pará

Com ficha Sem ficha Total

Ananindeua 3 17 20 Abaetetuba 689 0 689 Aurora do Pará 1 0 1 Altamira 575 11 586 Belém 1.058 1.472 2.530 Barcarena 10 3 13 Benevides 1 0 1 Bragança 14 43 57 Castanhal 14 120 134 Cametá 2 7 9 Curuçá 2 5 7 Igarapé Miri 8 1 9 Inhangapi 6 26 32 Jacundá 1 0 1 Juruti 46 0 46 Marabá 6 121 127 Maracanã 1 0 1 Marituba 21 44 65 Moju 13 0 13 Nova Ipixuna 1 0 1 Novo Progresso 44 0 44 Pacajá 4 0 4 Redenção 1 8 9 Salinas 81 9 90 Santa Izabel 10 0 10 Santarém 123 133 256 Santarém Novo 15 0 15 São Geraldo do Araguaia 6 253 259 Total 2.756 2.273 5.029

Fonte: SEVEP/CEREC/IEC/SVS/MS

b.1.8.1.2 Estudos epidemiológicos estratégicos

Os dados coletados e resultados laboratoriais do projeto de pesquisa AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS E SOCIAIS E SUA INFLUÊNCIA NO QUADRO NOSOLÓGICO NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DAS MINAS DE FERRO DO COMPLEXO CARAJÁS, DA MINA DE MANGANÊS DO AZUL E DO SALOBO necessitaram da elaboração de um banco de dados em SQL que, ficou em fase de testes, principalmente os analíticos, este ano (2011). O aperfeiçoamento desse banco foi imprescindível pois, as análises dos resultados das atividades desse Projeto, por envolverem estudos epidemiológicos tipo transversal e vigilância ativa com abordagem multidisciplinar das síndromes nas áreas referidas, incluindo elevado número de pessoas (9364), algumas das quais examinadas mais de uma vez, resultados laboratoriais executados em diferentes áreas técnicas, variáveis demográficas, são muito complexos.

Esse banco permitirá que um maior número de analises sejam efetuadas, permitindo que os técnicos elaborem dissertações como a iniciada em 2011, cujo protocolo ficou com a seguinte denominação: Saneamento e enteroparasitoses em área de mudanças sócio-econômicas no sudeste da Amazônia .

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b.1.9 Atendimento Único a população com queixas não resolvidas pelos Postos de Saúde e LACEN´s

Criado em 2008, o Setor de Atendimento Médico Unificado (SOAMU) tinha a proposta estratégica inicial de convergir a entrada de pacientes no IEC e com isso exercer melhor controle na triagem médica diagnóstica de agravos de origem infecciosa e/ou ambientais, cujas demandas eram feitas de forma dispersa nas diversas Seções e áreas de laboratórios. Esta demanda desordenada, provavelmente proporcionou desperdício não mensurável de reagentes e de recursos humanos, considerada a grave falência do sistema de saúde que vêm sofrendo todos os Estados brasileiros e em especial o Pará.

Após dois anos de atividade configurou-se no Setor uma triagem médica organizada de forma centralizada que alcançou avanços na correção das demandas diagnósticas do IEC consolidando maior rapidez na já qualificada resposta laboratorial em saúde pública oferecida.

Secundariamente, a experiência adquirida e uma demanda crescente ao longo de dois anos, proporcionou visibilidade e convênios com instituições de ensino de dentro e de fora do Pará. Assim, o Setor passou a receber alunos da área de saúde nos diversos níveis de graduação a pós-graduação, com ênfase no curso de Medicina, para estágios voluntários ou interinstitucionais obrigatórios.

Tem como competências institucionais as ações de vigilância e Saúde Pública em endemias prevalentes na Amazônia com especial atenção a triagem diagnóstica em síndromes febris, exantemáticas, ictéricas, neurológicas, mistas e sensor precoce de surtos de doenças de etiologia infecciosa em casuísticas de atendimento de pessoas febris no IEC.

Assim, o setor se presta ao cumprimento de metas do IEC em duas ênfases: vigilância em saúde atuando na assistência diagnóstica e vigilância epidemiológica, atuando como sensor, diagnóstico e interventor em surtos de doenças infecciosas de várias etiologias.

Além disso, através da manutenção de projeto de pesquisa operacional para doença de Chagas (DC) auxilia os níveis de atenção primária para este importante e pouco conhecido agravo da região Amazônica. A doença de Chagas é uma doença emergente na região e estudada de forma aplicada desde 1992 no IEC. Por sua incipiência, não tem políticas eficazes e bem estruturadas de saúde pública voltadas para a população vitimada, considerando seu potencial mórbido de cronicidade.

Portanto, o setor funciona como uma referência natural de acompanhamento de casos de doença de Chagas. Além disso, funciona como incubadora de políticas de atenção delineadas para a população vítima deste agravo.

Tem como objetivo estratégico atender, orientar e assistir clinicamente um público alvo constituído por pacientes com quadros suspeitos de doenças de etiologia infecciosa, com ênfase em síndromes febris prolongados e exantemáticos, referenciados ao IEC por profissionais médicos e das vigilâncias epidemiológicas municipais ou de hospitais da rede SUS que necessitem de apoio diagnóstico rápido.

Além disso, o setor também atende as demandas clínicas de seções técnicas com interesse em pesquisa que envolva seres humanos, na perspectiva de operar em conformidade completa com o Guia de Boas Práticas Clínicas. Assim espera-se dar maior visibilidade médica com aplicação direta aos problemas de saúde da população atendida tornando mais rápida à aplicação de medidas de controle como diagnóstico rápido e intervenção imediata da vigilância epidemiológica naqueles agravos de notificação compulsória, ou a intervenção médica necessária no que se refere à saúde individual.

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Consideradas as graves falhas existentes na rede de atenção básica de saúde dos municípios de Belém e Ananindeua e todos os municípios vizinhos, nos quais a maioria da população com quadros febris ou exantemáticos súbitos é atendida em unidades de urgência, submetida a intervenção medicamentosa sintomática e retorna ao domicílio sem orientação diagnóstica adequada, o IEC, como Instituição de pesquisa em Saúde Pública vem auxiliando cada vez mais efetivamente em diagnósticos precisos e cada vez mais rápidos. Isto se deve a prática rigorosa da tríplice condição para diagnóstico médico de qualidade: suspeição clínico-epidemiológica precisa, norteando laboratórios de excelência técnica e resposta diagnóstica com retorno imediato ao norteador (clínico) para intervenção/conduta, seja esta direcionada a Vigilância epidemiológica local, seja para a saúde individual.

Este objetivo possibilita coadunar pesquisa científica e serviço de forma operacional, ou seja, as pessoas por nós atendidas o são de modo diferenciado em protocolos clínicos inseridos institucionalmente e em conformidade com os preceitos éticos de pesquisa que envolva seres humanos e simultaneamente são convidados voluntariamente a participar de pesquisas delineadas para o agravo em questão.

b.1.9.1 Realizações

Foram realizados atendimentos de uma demanda total de 4.373 pessoas referenciadas pela rede básica de saúde SUS do Estado do Pará ao IEC, com média de atendimento mensal de 364,4 pessoas (Tabela 81).

Tabela 81 Quantitativo mensal de demanda espontânea ou referenciada de pessoas ao IEC em 2011

Mês Freqüência

Janeiro 389

Fevereiro 398

Março 405

Abril 338

Maio 392

Junho 365

Julho 313

Agosto 375

Setembro 341

Outubro 374

Novembro 365

Dezembro 318

Total 4.373

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS

Os principais diagnósticos finalizados com resolutividade intra-IEC e que tenham tido etiologia infecciosa estão destacados na Tabela 82 .

Entre pessoas atendidas e cujos diagnósticos finais resultaram em doenças de provável etiologia não infecciosa (exames negativos para a triagem do IEC), foram observados casos de: hipotiroidismo; hipertireoidismo, cardiopatias adquiridas; doença autoimune; mielite transversa; síndromes respiratórias de etiologia não identificada ou de etiologia bacteriana sem isolamento do agente; síndromes diarréicas de origem indefinida; anemias de causa não esclarecida e síndromes

Não estão incluídas as contagens referentes às doenças parasitárias de diagnóstico coproparasitológico

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mielodisplásicas de demanda proveniente do hemobanco do Pará (HEMOPA); portadores de Insuficiência renal crônica candidatos a transplantes para diagnóstico sistemático sorológico de doenças infecciosas; portadores de infecção pelo HIV em triagem sorológica dos programas de controle.

Tabela 82 Principais diagnósticos de etiologia infecciosa em pessoas atendidas. IEC, 2011

Diagnóstico etiológico Nº de pacientes

Dengue 95

Doença de Chagas aguda 72

Infecção pelo HIV 55

Malária por P. vivax 30

Febre tifóide 24

Toxoplasmose 12

Leishmaniose visceral 10

Esquistossomose 8

Hepatite A 6

Mononucleose 6

Herpes zoster 5

Parvovirose 3

Tuberculose pulmonar 3

Toxocaríase 1

Outras arboviroses 1

Hepatite C 1

Infecção do trato urinário 1

Leishmaniose tegumentar 1

Doença priônica 1

Leptospirose 1

Sífilis 1

Total 337

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS

Os desfechos diagnósticos da tabela 82 para causas infecciosas e analisados retrospectivamente, sugere diferentes interpretações operacionais:

a) Demanda equivocada de pacientes ao IEC: esta contagem não foi realizada no momento, mas pode-se afirmar, por simples observação, que grande parte da demanda, em especial ao 1º semestre, foi proveniente das seguintes origens: pessoas com critérios clínicos não adequadas àqueles das síndromes acima descritas, ou seja que não tinham quadros infecciosos, pessoas não referenciadas ao IEC (busca espontânea), pessoas referenciadas ao IEC por profissional não médico;

b) Consultas de retorno ainda em fase de estruturação: as consultas de retorno funcionam como o momento em que o fechamento diagnóstico será consolidado. Este retorno foi realizado com mais ênfase a partir do segundo semestre de 2011;

c) Falhas do pessoal médico nos registros seqüenciais de resultados liberados na ficha clínica;

d) Falta de registros informatizados de atendimento médico seqüencial.

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Foram identificados 2 surtos de doença de origem infecto-parasitária, como descrito a seguir:

a) Esquistossomose na forma intestinal, com origem em Belém durante o mês de agosto de 2011.

b) Doença de Chagas Aguda (DCA), com origens em Belém e no município de Acará, de ocorrência referente ao período entre agosto e outubro de 2011.

Para ambos os surtos identificados, a imediata ação medicamentosa e articulações entre Vigilância epidemiológica (VE) municipal de Belém para o agravo Esquistossomose e com a Secretaria de Saúde do Estado (SESPA) para o agravo DCA, proporcionaram resultados rápidos de intervenção naqueles pacientes referenciados precocemente ao IEC. O mesmo não aconteceu para aqueles pacientes que, por falhas de suspeição clínica quanto ao agravo DCA, especialmente, cuja fisiopatogenia de fase aguda exige diagnóstico e intervenção rápidos, tiveram diagnóstico tardio e índices de letalidade nunca antes registrados.

Para estes surtos, não houve movimentação do setor para intervenção completa (ações de busca de assintomáticos, por exemplo). Contudo, foram realizadas, além da ação diagnóstico-terapêutica, a busca em familiares sintomáticos e repasse desburocratizado da informação a outras autoridades de saúde locais para os procedimentos de controle sanitário necessários a demanda específica.

Paralelamente e de forma articulada com setores médicos de média e alta complexidade, o setor mantém pesquisa médica aplicada em Protocolos Clínicos de seguimento de pacientes tratados nos agravos de interesse da vigilância epidemiológica nacional e regional e que tenham ou não, potencial para cronicidade, como é o caso de Doença de Chagas, por exemplo.

Entre portadores de DCA identificados 90% aceitaram fazer acompanhamentos sob protocolo clínico de pesquisa de DCA do SOAMU. Entre portadores de Febre tifóide diagnosticados, 100% aceitaram fazer parte dos protocolos clínicos desenhados para a doença no SOAMU. Pacientes portadores de toxoplasmose, leishmanioses e outros agravos, na dependência do nível de complexidade da atenção necessários, eram tratados e/ou referenciados para os níveis de assistência básica ou secundária ou terciária locais.

No que se refere à atividade secundária do SOAMU de apoio ao ensino, as tabelas 83 e 85 demonstram o quantitativo de estudantes orientados por períodos temporários no IEC.

Tabela 83

Quantitativo anual de estudantes de graduação e de nível médio que realizaram estágio de iniciação científica ou voluntários. SOAMU, 2011

Instituição de Ensino No. de alunos

Universidade Federal do Pará (UFPa) 1

CEFAE/Médio 3

Centro de Ensino Superior do Pará (CESUPA) 3

Universidade Estadual do Pará (UEPA) 2

Total 9

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS

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Tabela 84

Quantitativo anual de estudantes de pós-graduação (residência médica em doenças infecciosas)

relacionados a pesquisa científica que fizeram estágio no setor. SOAMU, 2011

Instituição de Ensino No. de alunos

Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB/UFPa.) 3

Universidade Federal de São Paulo (FSP)/Escola Paulista de Medicina 2

Universidade de Marília/SP 2

UNIFESP 3

Total 10

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS

Foram atendidos em demandas passivas e ativas, 4373 doentes durante o ano de 2011. Dois surtos foram identificados nesta demanda passiva e foram devidamente notificados e desencadeados os procedimentos necessários a intervenção de VE e atenção individual.

b.1.9.2 Necessidades atuais do setor

a) Expectativa de informatização, incluindo banco de dados epidemiológico, dará maior rapidez e funcionalidade ao fluxo de informações intra-SOAMU, inter setores do IEC e às demais seções técnicas que tenham interesse em informações clínicas;

b) Um segundo banco de dados estruturado para gestão do setor dará suporte aos relatórios técnicos necessários a qualificação crescente e correções de vieses de demanda com análises de desfechos, resolutividade, tempo de resolutividade etc;

c) Duas (2) salas informatizadas que possam ser utilizadas para mais um consultório e coordenação respectivamente;

d) Articulações institucionais com dois hospitais de interesse, para encaminhamento simples de pacientes que necessitem atendimento de urgência de ocorrência eventual, mas não rara.

b.2 Promoção da Saúde

b.2.1 Qualificação

Através da celebração de convênios com as universidades regionais, nacionais e internacionais, o IEC vem buscando qualificar sua força de trabalho. Como resultado desta atividade, 162 profissionais, possuem adicional de titulação, ou seja, especialização, mestrado ou doutorado, conforme tabela 85.

Tabela 85 Quantidade de profissionais com titulação no IEC em 2011

Titulação Quantidade Especialistas 47 Mestres 71 Doutores 44 Total 162

Fonte: ASPLAN/IEC/SVS/MS

Se considerarmos que a força de trabalho do IEC é de 801 servidores, incluindo estagiários, bolsistas, servidores efetivos e terceirizados, esse total (162) representa 20,22%. Porém,

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se levarmos em consideração apenas o quadro efetivo (293) o percentual passa a ser de 55,29%. Conclui-se portanto, que o IEC vem incentivando a sua força de trabalho a buscar a qualificação.

Em 2011 dos 162 profissionais que possuem titulação, 70,98% já são mestres e/ou doutores.

Em 2011 foram qualificados 132 trabalhadores nas modalidades de capacitação, demonstradas na tabela 86.

Tabela 86 Trabalhadores qualificados segundo modalidade de capacitação, IEC 2011

Atividade Trabalhador qualificado

Cursos de atualização, aperfeiçoamento 18

Especialização -

Mestrado 2

Doutorado 6

Participação em eventos 106

Total de Trabalhador Qualificado 132

Fonte:ASPLAN/IEC

Na tabela 87 apresenta-se a evolução anual desse processo de qualificação dos profissionais, no período de 2009 a 2011.

Tabela 87 Evolução da qualificação da força de trabalho nos últimos três anos

Anos Titulação

2009 2010 2011

Especialização 36 38 47

Mestrado 59 56 71

Doutorado 30 33 44

Total 125 127 162

Fonte:ASPLAN/IEC

Considerando a variação de crescimento entre o ano de 2009 e 2010, percebe-se que o aumento, foi discreto, porque foi a partir de 2008 que o processo de incentivo a qualificação se iniciou. Porém na variação de 2010 para 2011, observa-se que houve um aumento de 35 profissionais pós graduados, que corresponde um aumento de 78,39% em relação ao ano de 2010.

Por exemplo: Em 2011 obtivemos mais 9 (nove) especialistas, através da aprovação no concurso público. Obtivemos também mais 15 (quinze) mestres, dos quais 13 (treze) foram nomeados e os 2 (dois) restantes já eram do quadro e por último obtivemos mais 11 onze) doutores, dos quais 5 foram nomeados e 6 (seis) eram do quadro e obtiveram o título.

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146

b.3 Complexo Industrial/Produtivo da Saúde

b.3.1 Produção intelectual

A tabela 88 apresenta a produção intelectual do IEC em 2011 e no link http://bvs.iec.pa.gov.br

apresenta-se a relação descritiva dos artigos (publicados, no prelo,

submetidos e aceitos), dos livros e capítulos de livros publicados e dos resumos publicados em anais de congressos.

Tabela 88 Produção intelectual do IEC em 2011

Artigos de periódicos, livros e trabalhos acadêmicos Total

Artigos em revista

Publicados 62

No prelo 2

Aceitos 4

Submetidos 9

Trabalhos acadêmicos defendidos

Tese 7

Dissertação 2

Monografia de Especialização -

Livro

Publicado 2

Capitulos de livro

No prelo 1

Atividades técnicas

Reuniões 53

Organização e Coordenação de eventos 35

Participação em Bancas Examinadoras 31

Participação em Comissão de Concursos 1

Documentos institucionais

Manuais -

Relatórios técnicos e de produtos 3

Folhetos -

Eventos

Conferências, palestras e Comunicação oral 24

Mesa redonda -

Oficina -

Apresentação de pôsteres (Painéis) 50

Resumos publicados em anais de congresso 56

Resumos submetidos -

Resumos aceitos -

Workshop -

Fonte: BIB/IEC

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b.3.2 Orientações

Tabela 89 Quantidade de Alunos orientados por pesquisadores do IEC em 2011, por tipo de orientação realizada

Programa Alunos Iniciação Científica - PIBIC/CNPQ/IEC 40 Iniciação Científica - PIBIC/FAPESPA/IEC Nível superior 10 IC/CNPq - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Célula Tronco. 3 Trabalho de conclusão de curso 13 Especialização 5 Estágio não obrigatório 130 Estágio supervisionado (CIEE) 28 Mestrado 24 Doutorado 16 Total 269

Fonte: PIBIC/SERH/IEC

b.3.3 Iniciação Científica

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PIBIC é um programa voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior e segue as orientações da Resolução Normativa (RN) nº 017/2006 (Bolsas por Cotas no País - Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq).

O Instituto Evandro Chagas, em convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq, implantou em agosto de 1996 o PIBIC na Instituição, tendo com o objetivo incentivar à formulação de uma política de iniciação científica, possibilitando maior interação entre a graduação e a pós-graduação. Além disto, também visa qualificar alunos para os programas de pós-graduação e ainda estimular os pesquisadores produtivos a envolverem estudantes de graduação nas atividades científica e tecnológica.

Através da iniciação científica o IEC proporciona ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimula o desenvolvimento do pensar científico e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.

A seleção desses alunos é feita através das seguintes fases:

a) Realiza duas reuniões científicas anuais, na forma de seminário ou congresso, sendo que na segunda reunião os bolsistas apresentam sua produção científica, sob a forma de pôsteres, resumos e/ou apresentações orais;

b) Avaliação do desempenho do bolsista pelos membros do Comitê Institucional do PIBIC-IEC durante a primeira reunião na forma de relatório parcial e durante a segunda reunião pelo Comitê Institucional interno e externo, este último selecionado de acordo com as normativas do CNPq;

c) Publicação dos resumos e trabalhos dos bolsistas que foram apresentados durante o processo de avaliação em livro, cd ou na página da Instituição na Internet;

d) Presta assessoria e consultoria aos órgãos de pesquisa;

e) Fornece resultados dos projetos que estão sendo executados pelos bolsistas à direção do IEC, sempre que solicitado.

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b.3.3.1 Realizações

a) Formação de recursos humanos para região Norte, inclusive com demanda absorvida pela própria Instituição, visto que vários ex-bolsistas atuam como pesquisadores visitantes ou consultores em projetos que estão em vigência. Outro fato relevante é que vários ex-bolsistas têm se destacado durante seus cursos de graduação e pós graduação, mostrando um excelente rendimento.

b) Criação do sistema online PIBIC-IEC: durante a vigência de 2011 e com o apoio da Biblioteca Virtual em Saúde do Instituto Evandro Chagas (BVS-IEC), foi implantado um site para a submissão, avaliação e acompanhamento de todos os projetos submetidos durante o período de edital. A criação do sistema online PIBIC-IEC possibilitou a criação de um banco de dados, desta forma viabilizando a manutenção das informações do Programa atualizadas. O site para acesso ao sistema online PIBIC-IEC é http://www.iec.pa.gov.br/pibic/pibic_index.htm

c) Avaliação pelo Comitê Institucional e pelos membros do Comitê Externo (consultores ad hoc) do relatório parcial seguido de apresentação oral por cada bolsista, objetivando acompanhar o andamento dos seis primeiros meses dos projetos. Realizado no Instituto Evandro Chagas, em 21 a 25 de fevereiro 2011.

d) Realização do XVI Seminário Interno do PIBIC-IEC, intitulado: Sustentabilidade e Humanização na Saúde com apresentação oral e exposição de pôsteres pelos bolsistas, visando à avaliação final dos projetos pelos membros dos Comitês Institucional e Externo e também por representantes do CNPq e Instituto Evandro Chagas, realizado no período de 24 a 26 de agosto de 2011. Participaram deste seminário os 35 bolsistas e mais 152 participantes envolvendo orientadores, Comitês Interno e Externo, servidores, estagiários do IEC e alunos de outras instituições.

e) Elaboração do CD do livro de resumos do XVI Seminário Interno. Seminário Interno do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Instituto Evandro Chagas (16: 2011 24 a 26 de Ago.: Ananindeua, PA).

f) Livro de resumos.- Ananindeua:- Instituto Evandro Chagas, 2011. 93p. g) Ingresso de percentual de 30% (16/53) de bolsistas do PIBIC-IEC em programas de Pós-

Graduação, conforme Tabela 90.

Tabela 90 Quantidade de Bolsistas PIBIC/IEC aprovados na pós-graduação em 2011

Programa de Mestrado/Instituição Quantidade

Bioinformática / Universidade Federal do Pará (UFPA) 1

Genética e Biologia Molecular / Universidade Federal do Pará (UFPA) 1

Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários (BAIP) /Universidade Federal do Pará. 1

Biologia Parasitária na Amazônia (PPG-BPA) / Universidade do Estado do Pará UEPA. 7

Biologia Parasitária / FIOCRUZ 1

Ciências Farmacêuticas / Universidade Federal do Pará (UFPA) 2

Ciências Ambientais / Universidade do Estado do Pará-UEPA. 2

Ciência da Computação / Universidade Federal do Pará-UFPA 1

Total 16

Fonte: PIBIC/IECSVS/MS

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h) Premiação de oito alunos que mais se destacaram no XV Seminário do PIBIC-IEC 2010 para apresentação de seus trabalhos na 63ª Reunião Anual da SBPC. Goiânia/GO, 10 a 15/07/2011. Em virtude da indisponibilidade de cotas para pagamento de diárias e passagens, os alunos não puderam participar da SBPC-2011 (Decreto nº 7.446/2011).

i) Apresentações de trabalhos de doze bolsistas do PIBIC-IEC na III Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará, no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia HANGAR, 19 a 25/10/2011.

j) Ao longo dos anos, o CNPq vem disponibilizando para o Instituto Evandro Chagas 35 bolsas de Iniciação Científica para alunos de graduação. Em 2011, foram acrescidas mais 05 bolsas, totalizando 40 cotas.

k) Em outubro de 2008, foi assinado o convênio entre o Instituto Evandro Chagas e a Fundação de Amparo à Pesquisa

FAPESPA, viabilizando para o ano de 2011/2012 o fomento de 10 bolsas de Iniciação Científica para alunos de graduação. Vale ressaltar que três bolsas de Iniciação Científica pertencem ao IC/CNPq

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Célula Tronco, distribuídos conforme demonstrado na tabela 91.

Tabela 91 Quantidade de bolsas de Iniciação Científica disponibilizadas ao IEC, no exercício de 2011

Programa/convênios Quantidade de bolsas

PIBIC/CNPq/IEC 40

PIBIC/FAPESPA/IEC 10

IC/CNPq - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Células Tronco 3

Total 53

Fonte: PIBIC/IECSVS/MS.

A tabela 92 e figura 25 representam a quantidade de bolsistas distribuídos nos diversos Serviços, Seções e Setores Científicos do IEC para o biênio 2011-2012

Tabela 92

Número de alunos alocados a partir de julho de 2011 por Serviço/Seção/Setor Científico

Fonte: PIBIC/IECSVS/MS.

Seção Nº de Projetos

Arbovírus 12

Atendimento Unificado 1

Bacteriologia 5

Biotério 3

Geoprocessamento 1

Hepatologia 1

Meio Ambiente 12

Microscopia Eletrônica 2

Parasitologia 6

Virologia 10

Total 53

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150

0

2

4

6

8

10

12

Quantidade de Bolsistas

SAPAR

SAVIR

SABMI

SAARB

SAHEP

SEMIE

SOAMU

LABGEO

SAMAM

SACPA

Figura 25

Nº de Alunos alocados no PIBIC-IEC em 2011, de acordo com os Serviços, Seções e Setores Científicos.

b.3.4 Premiações

a) Honra ao Mérito concedido aos autores GARZA, D.R.; OLIVEIRA, K.R.M.; SÁ, L.L.C.; GARCIA, T.B.; CRESPO-LOPEZ, M.H.C.; HERCULANO, A.M. pela apresentação do trabalho intitulado REGULATION OF SODIUM INDEPENDENT GLUTAMATE TRANSPORT BY HYDROCORTISONE IN CULTURED CHICK RETINAL CELLS NA XXVI Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental

FeSBE, realizado no período de 24 a 27 de agosto de 2011 no Rio de Janeiro, RJ.

b) Trabalho Classificado em 4° Lugar dentre todos os trabalhos apresentados no 51 Congresso Brasileiro de Quimica (CBQ), realizado em São Luis

MA, no período de 09 a 13 de outubro de 2011 entitulado "Avaliação de constituintes Inorganicos (Al, Fe e Na) em Sedimento de fundo no Rio Murucupi próximo a uma bacia de sedimentação de Lama vermelha, Barcarena - Pará". Este trabalho é parte do Projeto de monitoramento realizado nos municipios de Abaetetuba e Barcarena.

c) O trabalho "PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV) EM MULHERES SUBMETIDAS A RASTREAMENTO PARA CÂNCER DE CÉRVICE UTERINA

foi classificado em 1º lugar na categoria de Melhor Trabalho Completo no VIII Congresso da Sociedade Brasileira de DST, IV Congresso Brasileiro de AIDS e I Congresso ALAC/IUSTI Latino America, realizado período de 18 a 21 de maio de 2001 em Curitiba-PR. Autores: Vânia Lúcia Noronha (Universidade do Estado do Pará) Ermelinda Moutinho da Cruz e Cecília Naum Pinho (LACEN/PA) Wylller Alencar Mello (Instituto Evandro Chagas) Luisa Lin a Villa ( Instituto Ludwig de Pesquisas

b.3.5 Apoio técnico à pesquisa científica

b.3.5.1 Atividades de documentação, informação e memória

A Biblioteca, embora como já sinalizado nos relatórios de gestão de exercícios anteriores como inexistindo oficialmente, é o setor que vem se responsabilizando pelas atividades inerentes às áreas de documentação, informação e memória, que a cada ano, vem crescendo e assumindo novas frentes de trabalho, e que por isso, fica evidente a necessidade de oficializá-la, por meio da criação de um centro que congregue as atividades afins, onde a biblioteca será uma das células desse complexo. Desde 2008, a Biblioteca, além de desenvolver suas atividades de rotina, já vinha incorporando outras inerentes a um centro de documentação, e em razão disso, já em 2009 começou a trabalhar assumindo, mesmo que informalmente, a configuração que esse setor passará a desempenhar no desenho do IEC como Fundação. Nessa nova proposta o setor se dividirá em:

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Arquivo, Biblioteca, Editora e Museu. Portanto, as realizações e resultados registrados em 2011 foram desenvolvidos tomando por essas novas áreas.

b 3.5.1.1 Resultados alcançados

b 3.5.1.1.1 Arquivo

Estava prevista para o exercício de 2011 a capacitação dos concursados e assim iniciar as atividades de seleção e tratamento da documentação referente ao IEC que se encontra sob guarda da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Entretanto nenhuma ação prevista foi executada. O serviço ficou totalmente prejudicado pelo fato de o governo federal não ter nomeado os profissionais aprovados no concurso.

Quanto ao material recuperado na COC, o mesmo está aguardando o projeto da Coordenação Geral de Documentação e Informação/MS (CGDI/MS) para, junto com outros documentos do Ministério, ser microfilmado e escaneado.

b 3.5.1.1.2 Museu

Da mesma forma e pelos mesmos motivos registrados no Arquivo, o Serviço de Museu, também sofreu solução de continuidade. Não se registrou nenhuma ação durante o ano, a situação, inclusive, julgamos que ainda foi pior do que em 2010 quando, naquela época, pelo menos algum material de acervo foi guardado. Vale ressaltar, que essas ações estavam prevista para ocorrer em 2010, por conta de um convênio com COC/Fiocruz. Entretanto, como não foi realizada nenhuma ação prevista no cronograma, a COC realizou cobrança ao IEC, consultando, inclusive se ainda há interesse de o Instituto renovar o convênio.

Quanto ao prédio destinado ao Museu continua precisando de reforma, que deixou de ser realizada por determinação do Governo Federal.

b 3.5.1.1.3 Editora

Editoração Impressa

No ano de 2011, foram editadas as seguintes publicações: Livro de Resumos do XVI do PIBIC/IEC ; Livro Atlas de Parasitas Protozoários da Fauna da Amazônia Brasileira , volume 1. Haemosporida de Répteis; do autor, dr. Ralph Lainson; Livro Oswaldo Cruz e a Febre Amarela no Pará de autoria do Habib Fraiha Neto; Informativo Rota Caso-Controle , do Projeto Rotavírus da Seção de Virologia/IEC; Informativo SOAMU-Flash , do Setor de Atendimento Unificado/IEC.

Foram ainda confeccionados material de divulgação como: cartazes, convites, press-release no website do IEC, para o lançamento do livro Letras Apaixonadas , de autoria do dr. Francisco Lúzio, da Seção de Bacteriologia/IEC; Postal de divulgação da BVS/IEC. Foram feitas também reimpressões de alguns materiais de divulgação, visando atender a eventos realizados durante o ano. São eles: folheto Instituto Evandro Chagas: breve história de quase tudo , nas versões português e inglês, constituído a partir de resumo da palestra proferida pela Dra. Elisabeth Santos por ocasião de evento realizado na SVS/MS em dezembro de 2007; Folders de divulgação da Revista Pan-Amazônica de Saúde, nas versões português, inglês e espanhol.

Núcleo Editorial da Revista Científica do IEC

Em 2011, foram publicados apenas dois fascículos da Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS), deixando de atender à periodicidade que, por ser trimestral, exige a publicação de quatro fascículos ao ano. Tal atraso ocorreu devido ao grande número de artigos rejeitados, ou seja, que

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não estavam aptos a serem publicados, tanto por questões de formato (atendimento às normas, coerência e coesão na exposição das ideias, presença de plágio) quanto de mérito científico (originalidade, ineditismo, relevância e contribuição ao meio científico). Apesar de registrado um aumento de 34,21% no número de submissões em relação a 2010, esse número não foi suficiente para suprir a quantidade de artigos que deveriam ser publicados por fascículo.

Na busca pela submissão de novos artigos, o Núcleo Editorial empenhou-se em dar continuidade às ações de divulgação do periódico, que compreendeu diversas frentes de atuação, como a distribuição de exemplares da Revista, materiais de divulgação como folders, cartazes, publicação de anúncio em revistas parceiras e, sobretudo, com o envio de e-mails para instituições e para os chamados possíveis autores , que são pesquisadores, técnicos, acadêmicos e professores que poderiam vir a enviar trabalhos para publicação na Revista.

Além disso, buscou-se também aumentar o número de consultores ad hoc no intuito de ampliar a agilidade no processo de avaliação. Dessa forma, em 2011, foram integrados mais 104 novos consultores (Tabela 93).

Tabela 93 Consolidado sobre as atividades desenvolvidas pelo Núcleo Editorial da RPAS do IEC em 2011

Ação 2010 2011 Composição do Corpo Editorial NAC INT NAC INT

Editor Científico 1 - 1 - Editor Executivo 1 - 1 - Editor Associado 12 - 15 - Conselheiro Editorial 33 24 33 23 Consultores ad hoc 147 4 249 5

Quantitativo de e-mails de divulgação emitidos a pesquisadores e instituições

NAC INT NAC INT

IEC 204 - 105 - Autores e possíveis autores 1.085 222 2.893 547 Instituições 47 62 - - Subtotal 1.336 284 2.998 547 Total enviado 1.620 3.545

Quantitativo de manuscritos submetidos para publicação IEC RN EXT IEC RN EXT Editorial 1 - - 2 - - Artigo Histórico 1 1 - - 2 1 Artigo Original 6 17 16 8 22 27 Artigo de Revisão 1 2 4 - 11 10 Relato de Caso - 4 6 1 2 4 Nota Técnica - - - - 1 - Comunicação - - 3 - 2 4 Resumo de Tese e Dissertação 4 7 2 1 4 - Resenha - - 1 - - - Subtotal 13 31 32 12 44 46 Total 76 102

Quantidade de artigos publicados IEC RN EXT IEC RN EXT Editorial 3 - - 2 - - Artigo Histórico 2 1 1 1 1 Artigo Original 25 11 9 3 5 8 Artigo de Revisão 2 - 2 - 1 2 Relato de Caso - 2 2 1 1 - Nota Técnica 1 - - - - - Comunicação - - 2 - 1 - Resumo de Tese e Dissertação 1 1 1 5 1 - Resenha - - - - - 1 Subtotal 34 15 17 11 10 12 Total 66 33

Fonte: Núcleo Editorial da RPAS, 2011. Notas: NAC: Nacionais; INT: Internacionais; IEC: Instituto Evandro Chagas; RN: Região norte; EXT: Outras regiões/países. Sinal convencional utilizado: Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

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Vale mencionar ainda que a Revista passou pelo primeiro processo de avaliação do comitê LILACS/Bireme visando sua indexação naquela base de dados e, assim, começar seu processo de qualificação pelo CNPq. Muito embora a Revista tenha cumprido quase todos os requisitos e apresentado todas as características de um periódico de primeira linha

aqueles com

maior fator de impacto

tanto na qualidade do conteúdo, quanto na editoração, e de disponibilizar

ferramentas, as mais modernas, que imprimem maior visibilidade e acesso à informação, mesmo assim, aquele comitê decidiu por não acatar a submissão em decorrência de dois quesitos. O primeiro deles, apontado como o principal, foi o fato da RPAS não cumprir com a periodicidade e pontualidade ; e o outro, não menos comprometedor, estava relacionado à endogenia (quantidade de artigos internos, ou seja, originários do IEC ou da região norte, ser maior que os externos ) alegando um percentual superior ao de 50%. Mesmo com essas observações, aquele comitê considerou a Revista indicada para seleção sob condição e acenou para seu aceite sem novo processo de avaliação se até julho de 2012 a RPAS conseguir atualizar os fascículos, o que significa que o Núcleo Editorial terá que produzir mais cinco fascículos até o final do semestre. Entretanto, para atingir essa meta a Revista precisa receber mais contribuições e, para isso, depende muito do apoio da área científica do IEC em conseguir trabalhos junto aos seus pares.

O Núcleo editorial continua prestando assessoria à SVS, auxiliando-os na reestruturação das normas para publicação de sua revista científica, e na correção das referências dos artigos submetidos à mesma.

Editoração Eletrônica

O Portal de Periódicos Eletrônicos da BVS/IEC manteve a editoração eletrônica de um título de revista editada pela SVS, um do IEC e apenas do MPEG. Em 2010, não foram mais editados o Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Ciências Humanas, por ter sido integrado à coleção SciELO, e a Revista Paraense de Medicina, publicada pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, pela interrupção na parceria com o órgão.

Entretanto, essa redução no número de periódicos não representa um decréscimo na produção, pelo contrário, houve um aumento significativo, considerando que a quantidade de artigos por fascículo também aumentou. Em 2010 foram cinco volumes, 11 fascículos, 249 artigos convertidos de Portable Document Format (PDF) para HyperText Markup Language (HTML), 1.558 páginas revisadas e 701 imagens captadas, enquanto que em 2011 esse número aumentou para oito volumes, 20 fascículos, 281 artigos convertidos de PDF para HTML, 2.353 páginas revisadas e 1.158 imagens captadas (Tabela 94).

Tabela 94 Demonstrativo sobre a editoração eletrônica da coleção do Portal de Revistas Eletrônicas em 2011

Fonte: Editora IEC, 2011.

b 3.5.1.1.4 Serviço de Biblioteca Eletrônica e Virtual

Tanto a Biblioteca Virtual em saúde quanto a Biográfica permanecem com o status em desenvolvimento na rede Bireme. Muito embora o setor tenha se empenhado para certificá-las em 2011, após nova ressubmissão aquele órgão ainda exigiu outras alterações além daquela já executadas.

Com relação a questão da construção do acervo físico, desde 2010 foi realizado estudo para atualização das obras desatualizadas. O estudo incluía também a aquisição de novas publicação para atender aos alunos das pós-graduações das universidades regionais. Entretanto, nem no ano de

2010 2011

Volume Fascículo Artigos Volume Fascículo Artigos

5 11 249 8 20 281

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2011 essas obras foram adquiridas, sendo que fomos comunicados pelo Setor de Compras de que há previsão de atendimento para 2012.

Outro ganho se refere ao contrato entre a Biblioteca e a Comunidade Cafe, que possibilitará o acesso dentre outros ao Portal da CAPES, uma das concessões daquele órgão aos cursos integrantes das pós-graduações reconhecidas pelo MEC.

Unidade de Atendimento Ao Usuário

Em 2011, os usuários cadastrados no sistema de acesso ao Portal de Periódicos da CAPES tiveram alguns problemas de conexão e, por conta disso, passaram a maioria dos seus pedidos para a Biblioteca do IEC que atendeu 334 usuários do IEC para 675 artigos e 3 usuários do MS para 4 artigos Dados superiores aos de 2010, quando foram contabilizados 204 usuários, entre profissionais do IEC e do MS, perfazendo um total de 428 artigos. (Tabela 95).

Quanto ao atendimento a rede BIREME, observa-se na mesma tabela, que foram atendidos 23 artigos, número um pouco acima aos 17 registrados em 2010. Quanto ao serviço de comutação através da rede BIREME, observa-se que 29 usuários do IEC solicitaram o serviço totalizando 45 artigos. Número bastante baixo, pois, até 2009, a média de artigos solicitados era de 192. Esses dados também se justificam devido, a partir de 2010, os usuários terem acesso ao Portal de Periódicos da CAPES.

Outras atividades atribuídas ao serviço de atendimento como: consulta a publicações disponíveis no acervo da Biblioteca do IEC; pesquisa bibliográfica, elaboração de ficha catalográfica, foram realizadas normalmente. Merece destaque a diminuição do número de cópias solicitadas para a Biblioteca, em 2011, apenas 353 cópias foram atendidas, número inferior ao apresentado em 2010

617 cópias

Este fato é atribuído aos serviços online oferecidos pela Biblioteca (Tabela 95).

Com relação as referências bibliográficas, ainda na tabela 95, observa-se um certa diminuição no número de revisões se comparado aos dados de 2010. Isto pode ser justificado devido, em 2011, a Biblioteca do IEC não ter normalizado nenhum documento acadêmico

teses, dissertações, monografias de especialização, e outros

a procedência maior das revisões deu-se por conta de publicações editadas pelo IEC e da revista Epidemiologia e Serviços e Saúde da SVS.

Tabela 95 Dados comparativos sobre o serviço de atendimento realizados pela Biblioteca do IEC Ananindeua, Pará 2011

2010 2011 Serviço

Solicitado Atendimento Solicitado Atendimento

Portal da CAPES - 428 - 679

Comutação/BIREME 104 17 45 23

Consulta - 39 - 27

Empréstimo - 10 - 6

Reprografia - 617 - 353

Pesquisa bibliográfica - 26 - 26

Normalização de documentos

- 3 - 3

Ficha catalográfica - 13 - 11

Impressão - 18 - 3

Referências - 3890 - 2623

Conversão PDF - 3 - 3

Fonte: Biblioteca IEC

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Unidade de Processamento Técnico da Informação

Descrição e indexação de documentos na BVS IEC

Em 2011, o tratamento técnico de indexação de registros na base coleção Biomedicina e Saúde Pública totalizou 192 inserções (Tabela 96). Número considerado baixo se comparado aos 270 indexados em 2010, mas, esta diferença se justifica devido a saída

em abril

de um dos

bibliotecários responsáveis pela alimentação da base. Além disso, os bibliotecários tiveram de dar também continuidade ao processo de revisões das referências dos artigos submetidos para os periódicos: Revista Epidemiologia e Serviço de Saúde e Revista Pan-Amazônica de Saúde e de outras publicações.

Quanto a base de Saúde Pública, foram indexados 139 registros, número superior ao apresentado em 2010, quando foram computadas 110 indexações. Foi significativo também, em 2011, o número de indexações realizadas na base de Encontros Científicos. Os documentos resultantes de trabalhos apresentados em eventos, totalizando 675 registros certificados. Dado elevado se comparado as 102 indexações realizadas em 2010 Tabela 96).

O processo de coleta e processamento técnico de materiais especiais, estava paralisado devido falta de pessoal. Esta atividade foi retomada no inicio de 2011, mas em abril foi interrompida novamente, pois, o técnico responsável pela base pediu demissão. Mas mesmo com esses entraves, foi possível contabilizar, no período de janeiro a março, 46 registros (Tabela X).

Ainda na tabela 96, observa-se que a base de Noticias, em 2011, teve uma diminuição nos números de registros indexados, quando computou-se apenas 48 ocorrências. Esses dados se justificam por dois motivos: primeiro, devido as várias substituições de funcionários que alimentavam a base de dados, e segundo, o mais grave, é que a partir de março de 2011 a atividade de pesquisa sobre os recortes das matérias citando o Instituto e a SVS, veiculadas em jornais de circulação nacional e/ou internacional, foi atribuída ao funcionário efetivo da ASCOM, mas o mesmo, apresentou várias dificuldades operacionais. Muito embora a equipe da Biblioteca do IEC, tenha sido colocada a disposição para ajudá-lo, os resultados não foram satisfatórios, e por conta disso, não houve continuidade no processamento técnico, o que comprometeu o andamento dessa atividade.

As bases Legislação e Viagens, além de Desenho Técnico, não registraram nenhum tipo de ocorrência em 2011, devido o funcionário ter sido transferido para uma outra função.

Tabela 96 Resultado da indexação de informações técnicas e científicas em bases de dados realizadas pela Biblioteca do IEC Ananindeua, Pará 2011.

Anos Bases de dados

2010 2011

Coleção Biomedicina 270 192

Coleção Saúde Pública 110 139

Encontros Científicos 102 675

Multimeios 4 46

Noticias 165 48

Desenho técnico 71 -

Legislação - -

Viagens - - Fonte: Biblioteca do IEC

Vale registrar que, em de 2010, devido a realização de vários projetos da biblioteca como por exemplo: lançamento da Revista Pan-Amazônica de Saúde, I Simpósio Brasileiro de

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Saúde Ambiental, e outros, a alimentação do Banco de dados da Produção científica do IEC, foi comprometida, pois, o funcionário que executava esta ação geralmente era deslocado para outra função. Entretanto, em 2011, um Bibliotecário passou a tirar férias de alguns funcionários da biblioteca, e isto, contribui para que fossem retomadas algumas ações que estavam paralisadas, dentre estas, o Banco de dados da Produção científica que em 2011 recebeu 324 novos registros

Cooperação técnica

A Biblioteca do IEC nos último anos vem elevando sua contribuição para a Base LILACS e outras instituições, em 2011, foram migrados 288 registros. Para a LILACS foram 153 registros, superando os anos de 2009 e 2010 quando foram computados 63 e 128 ocorrências respectivamente (Tabela 97). Cabe informar que são aproximadamente 460 Centros Cooperantes da América Latina e Caribe. A Biblioteca do IEC ocupa a 98ª posição no ranking geral de contribuição. Se for considerado apenas os registros de 2011, esta posição se elevará para a 32ª (LILACS, 2012).

Vale registrar ainda, em 2011, um aumento significativo de migrações de registros para outras instituições. Foram enviados 135 registros superando as 30 ocorrências computadas em 2010 (Tabela 97).

Tabela 97

Número de registros migrados pela biblioteca do IEC para certificação na base de dados LILACS

Ananindeua, Pará 2011.

Registro Instituições

Artigos Capítulos Tese/Diss Total

BIREME/LILACS 115 38 - 153

BVS DIP/FIOCRUZ 58 - - 58

BVS ENSP - - 7 7

BIBLIOSUS/MS - 70 - 70

Total 173 108 7 288 Fonte: Biblioteca IEC Nota:- = sem produção.

Unidade de Aquisição, Divulgação e Intercâmbio

Aquisição

Muito embora em 2011 não tenha sido adquirido publicações por meio de compra, houve um acréscimo no número de registros incluídos no acervo. Foram registradas 514 doações entre livros, folhetos e fascículos de periódicos, número superior aos 474 registrados em 2010. Destacamos nesta modalidade os 49 títulos de livros e 83 títulos de periódicos doados pelo pesquisador José Maria de Souza da Seção de Parasitologia do IEC.

Vale registrar também, que em 2011, foi confeccionado PBS para a aquisição de aproximadamente 50 títulos de livros. Esta solicitação foi baseada em sugestões dos pesquisadores do IEC, mas especificamente, nas bibliografias do Programa de Pós-Graduação em Virologia do IEC, aprovado no final de 2011. Entretanto, a entrega das publicações está prevista apenas para o primeiro semestre de 2012.

Dando continuidade ao Projeto de Cooperação Técnica entre a rede BIREME e a Biblioteca do IEC, foram incluídos, na Coleção de Seriados em Ciências da Saúde (SeCS), 169 registros de fascículo ou suplemento de periódicos. Levando-se em consideração as 120 ocorrências de 2010, pode-se afirmar que, em 2011, o envio de registros da Coleção de Periódicos da Biblioteca do IEC para o Portal de Revistas Científicas da BIREME foi significativo.

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Divulgação

Não diferente de 2010, quando foram publicadas 155 títulos de livros/periódicos no Alerta Bibliográfico, em 2011, este número baixou para 129. Isso se justifica devido a aquisição através do modelo compra está parado. Com relação aos resultados das investigações realizadas por pesquisadores do IEC, mantiveram-se na média de 2010, totalizando em 2011, 60 artigos.

Com relação a Disseminação Seletiva da Informação (DSI), em 2010, o serviço computou o envio de 445 sumários eletrônicos de fascículos de revistas da CAPES, número inferior a 2011, que totalizou 483 ocorrências (Tabela 98).

Tabela 98

Quantitativo de produtos gerados para promover a divulgação da produção técnica e científica realizada pela Biblioteca do IEC Ananindeua, Pará 2011

Divulgação 2010 2011

Alerta bibliográfico 155 129

DSI Portal CAPES 445 483

Produção Científica IEC 64 60

Fonte: Biblioteca IEC

A Biblioteca do IEC, em 2011, com o objetivo de dar maior visibilidade aos projetos realizados na Instituição, produziu vários materiais de divulgação como: cartão, folder, cartaz e outros. Colaborou ainda na confecção do material de lançamento do livro Letras apaixonadas de autoria do médico Francisco Lúzio, da Seção de Bacteriologia do IEC (Tabela 40). Além disso, distribuiu outros materiais como: 1.571 pastas (papel e plástica), 345 CDs do Livro de Resumos do PIBIC XV.

Com relação as publicações editadas pela Editora do IEC, em 2011, foram distribuídas 2.959, número inferior se comparado aos 4.589 exemplares distribuídos em 2010. Isso se justifica devido no ano anterior, o IEC ter lançado a Revista Pan-Amazônica de Saúde, como também, ter promovido o I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental, realizado na cidade de Belém.

O serviço de divulgação, em parceria com o Núcleo Editorial da Revista Pan-Amazônica de Saúde, continuou o processo de divulgação da revista, em 2011, foram enviados 3.547 emails para divulgação de novos fascículos, além do convite solicitando envio de artigos para a RPAS.

Ainda sobre o serviço de Divulgação da revista do IEC, continuou-se realizando pesquisa em bases de dados nacionais e internacionais, com o objetivo de conseguir novos autores para a revista. Sendo assim, a equipe de divulgação, desempenhou uma atividade intensa de envio de convite

por meio de e-mails

para que os autores conhecessem a RPAS e submetessem seus artigos para futuras publicações.

Intercâmbio

Em 2011, a Biblioteca recebeu apenas 69 exemplares de duplicatas, mas em compensação realizou 90 doações de publicações, diferente de 2010, quando realizou apenas 23 doações. Com relação as permutas, o Setor enviou

para as instituições com que mantêm parcerias

apenas publicações que estavam em duplicatas, um total de 36, pois, em 2011 não foi editada nenhuma obra impressa do IEC.

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Suporte Técnico de Informática

As atividades do ano começaram com a migração de alguns aplicativos da biblioteca

para um novo servidor web, com o objetivo de melhorar os serviços, pois, este tem uma capacidade maior tanto de espaço quanto de processamento. As aplicações migradas foram: Biblioteca Virtual em Saúde do IEC, Biblioteca Biográfica Evandro Chagas, SciELO, Iah e as páginas do INCT. Foi reorganizada as pastas do servidor que são compartilhadas por toda a equipe da Biblioteca (fileserver), e foi iniciada a organização das documentações de seus aplicativos e serviços. Após esta migração, foi alterada algumas configurações do SciELO, como banners e alguns textos e imagens.

As atividades realizadas para atualização da BVS foram executadas dentro do previsto. No período, foram transferidos 213 arquivos PDF do File Server para servidor da Biblioteca, relativos as base de Eventos, Notícias, Coleção Biomedicina e Saúde Pública, Desenho técnico. Com relação às atualizações e gerações dessas bases, foram realizadas 539 ocorrências referentes a novos registros indexados no LILDBI da BVS/IEC.

Sobre as variantes de nomes de autor, foram gerados nove arquivos de autor normalizado dos artigos científicos produzidos no âmbito institucional, com a finalidade de recuperar todos os registros, embora grafados de formas diferentes nas revistas. Foram realizados 110 atendimentos com a finalidade de editar/atualizar bases, corrigir falhas de indexação e problemas com arquivos PDF.

Além dessas atividades a Biblioteca deu continuidade ao desenvolvimento na Nova Biblioteca Virtual em Saúde do Instituto Evandro Chagas e da Biblioteca Virtual Evandro Chagas, e da Nova Página do IEC, que foram disponibilizadas para acesso este ano.

Biblioteca Virtual de Saúde do IEC

A partir de fevereiro de 2011, a BVS recebeu novas customizações por recomendação da BIREME. Uma das novas funcionalidades da BVS é a implementação do diretório de eventos (DIREVE), que tem como objetivo dar a conhecer quais são os eventos científicos (congressos, seminários, conferências, etc.) da área da saúde, promovidos principalmente nos países da região.A partir dia 27 de maio de 2011, o aplicativo DIREVE/IEC já estava disponível para acesso. No dia 28 de julho de 2011 a nova BVS já estava no ar, e também foi encaminhada para avaliação da BIREME para certificação. No dia 18 de novembro de 2011, foi enviado para a Biblioteca a resposta da BIREME: eles encaminharam novas recomendações de alterações em nossa BVS, para que pudesse ser encaminhada novamente para posterior aprovação para certificação.

Em julho de 2011 a nova BVS já estava no ar, e também foi encaminhada para avaliação da BIREME para certificação. No dia 18 de novembro de 2011, recebemos a resposta da BIREME: eles encaminharam novas recomendações de alterações em nossa BVS, para que pudesse ser encaminhada novamente para posterior aprovação para certificação.

Biblioteca Virtual Biográfica Evandro Chagas (BV biográfica)

Desde 2010 estamos desenvolvendo a Biblioteca Biográfica Evandro Chagas, em 2011 continuamos adequar de acordo com o padrão exigido pela BIREME, e também adicionando as fontes de informação, ajustando o layout, e em junho de 2011, foi encaminhando para avaliação de certificação pelo Comitê da BIREME. Em 21 de dezembro de 2011 foi enviado a respostas com as recomendações exigidas pelo Comitê.

Website do Instituto Evandro Chagas

A partir de maio de 2011, foi iniciada a projeção do layout da nova página do IEC. A partir desta fase, toda estrutura da página foi sendo alterada, incluindo subpáginas, páginas das seções cientificas e serviços e, algumas páginas adicionais, como banco de imagens e diretório do pesquisador e o Website do Centro de Inovações Tecnológicas do IEC e suas subpáginas.

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Unidade e Estudos e Pesquisas

Estudos de acesso

- Página do IEC

Em 2011, foram computados 357.911 por países. O Brasil continuou sendo o país com mais acessos à página, totalizando 355.762 exibições. Entretanto, este número foi inferior aos 490.968 computados em 2010, esta diferença, significativa de acesso, ocorreu devido o IEC ter hospedado em sua página, o I Simpósio de Saúde Ambiental realizado em 2010 em Belém, ou seja, a procura por informações sobre o evento foi grande, pois, todo o processo de inscrição, submissão de trabalho, e outras, era realizado através da página do IEC. Sendo assim, considera-se que, em 2011, a pesquisa na página do IEC, em se tratando de Brasil, ocorreu na média esperada.

Em 2010, o acesso dos outros países foi de 1.900 ocorrências, este número aumentou consideravelmente em 2011

2.148 acessos

com destaque para os Estados Unidos com 385 acessos, seguido por Reino Unido com 259, além da 6ª posição de Taiwan, com 82 acessos.

As cidades brasileira que apresentaram maior índice de consultas, destacam-se, Belém (PA), com 326.823 acessos, Rio de Janeiro (RJ) com 6.363, Fortaleza (CE) com 4.712 consultas, seguido de Belo Horizonte (MG) com 2.481 consultas.

Dentre as instituições parceiras, no âmbito nacional, se destaca a Fundação Oswaldo Cruz, com 420 visitas, seguido da Universidade de São Paulo com 209 consultas e Universidade do Rio de Janeiro. Quanto as instituições internacionais, foram computados 227 acessos, desses aparece em primeiro lugar a The University of St. Andrews com 199, seguido da Universidade do Texas com 12 consultas.

- Página da BVS IEC

O número de acessos durante o ano de 2011 foi de 47.467 pesquisas, por visitantes de diversos países. O Brasil continua liderando com 45.710 acessos, seguido de Portugal com 984, Angola 161. Se comparado com 2010, onde foram computados 86.806 acessos, houve uma diferença significativa. Estes dados se justificam devido, em 2011, a BVS IEC ter lançado seu novo layout de página e muitos usuários ainda não estavam habituados com a nova BVS.

Ainda por falta de conhecimento de acesso à nova BVS, os usuários tiveram dificuldades também em acessar os conteúdos da BVS, mesmo assim, foi computado 8.225 acessos a pesquisa por bases de dados que contempla os principais estudos realizados pelas seções científicas, com 8.225 consultas; seguido das informações sobre a biblioteca do IEC com 114 acessos.

Dentre as instituições nacionais que consultaram a BVS destacam-se a Universidade de São Paulo com 183 acessos, a Fundação Oswaldo Cruz 101 e a Universidade Estadual de Campinas com 38 com consultas. Entre as internacionais destaca-se a Universidade do Porto com 10.

- Página do Setor de Compras (SOCOM)

A página do SOCOM/SEADM, obteve um crescimento significativo de acessos no ano de 2011. Dentre as cidades brasileiras que mais acessaram, destacam-se Belém com 2.373 consultas, São Paulo 213, Rio de Janeiro 209. O número de acesso por países temos a liderança do Brasil, com 3.573. Com relação aos países estrangeiros temos registros de 32 acessos, os Estados Unidos está na frente com 12. A tabela 62 demonstra o nível de acessos quanto aos conteúdos disponíveis na página de compra do IEC. Em 2011, foram identificados um total de 12.250 acessos.

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b.3.5.2 Informações georreferenciadas

Partindo da premissa que a informação em saúde possui intrinsecamente componentes espaciais e temporais e objetivando a construção de cenários ecoepidemiológicos precisos e contextualizados, de caráter preditivo, o IEC criou em 2000 o Laboratório de Geoprocessamento (LabGeo) , que desde sua criação tem procurado incorporar recursos de geotecnologias emergentes em análises de situação de saúde na Amazônia.

As principais tecnologias utilizadas no IEC são: Sistemas de Informação Geográfica (SIG), Sensoriamento Remoto (SR), Sistemas Inteligentes (SI), Computação Gráfica (CG) e Ambientes Multimídia (AM), Processamento de Imagem, Sistemas de Informação voltados para WEB e Dataming, que são utilizadas no desenvolvimento de rotinas computacionais para manipulação e visualização de dados epidemiológicos, socioeconômicos e ambientais interrelacionados.

O Instituto tem apoiado, no âmbito de suas atividades, diversas Secretarias Estaduais e Municipais de saúde pública, bem como outros órgãos governamentais tanto de pesquisas científicas como de áreas técnicas, da iniciativa privada e do terceiro setor que atuam na Amazônia, com treinamentos e auxílios em análises de situação de saúde, através de cooperações técnicas e institucionais.

O Laboratório de Geoprocessamento tem como competência institucional: atender às atividades de pesquisa e extensão realizadas no âmbito do IEC, desenvolvendo conhecimentos e prestando assessoria na implantação de sistemas baseados em tecnologia de Geoprocessamento; Desenvolver metodologias e recursos de ensino, essenciais na formação de profissionais da área da saúde, com vistas à aplicação de geotecnologia em análises de dados em saúde e Apoiar o desenvolvimento de trabalhos técnicos utilizando geotecnologias tais como, Cartografia digital, Sensoriamento Remoto e Bancos de Dados Geográficos, todos aplicados a análise de epidemiológicos

b.3.5.2.1 Realizações a) Desenvolvimento de análises relacionadas à distribuição espacial da malária na área de

influência da futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHBM); b) Desenvolvimento de análises epidemiológicas da associação hanseníase X gravidez, na

região de integração do Carajás; c) Desenvolvimento de estudos exploratórios da distribuição espaço-temporal da incidência da

doença de Chagas, nos municípios de Barcarena e Abaetetuba, utilizando geotecnologias emergentes;

d) Desenvolvimento do um modelo de análise espacial da co-infecção TB X HIV, no município de Castanhal-Pa;

e) Apoio ao projeto de investigação dos fatores de risco de esquistossomose, no distrito de Mosqueiro, do município de Belém-Pa;

f) Apoio ao estudo de distribuição da leishmaniose tegumentar, em dois municípios do estado do Pará;

g) Apoio ao projeto de análise da correlação de fatores de risco de doenças de veiculação hídrica, na área de influência de um lixão extinto, em um bairro do município de Ananindeua-Pa.

b.3.5.2.2 Investigação de campo a) Georreferenciamento e caracterização de variáveis intervenientes (tipos de vegetação,

drenagem, solos, povoamento, etc.) e determinantes (vetores e patógenos), para estudos de malária no arquipélago do Marajó, no mês de janeiro de 2011;

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b) Georreferenciamento e identificação de variáveis intervenientes (tipos de vegetação, drenagem, solos, povoamento, etc.) e determinantes (vetores e patógenos), para estudos de doenças de Chagas, nos municípios de Barcarena e Abaetetuba, novembro e dezembro de 2011;

c) Georreferenciamento e caracterização de dados epidemiológicos relacionados à co-infecção TB X HIV, no município de Castanhal-Pa, no mês de janeiro de 2011;

d) Georreferenciamento de locais de coletas de águas para pesquisa microbiológica e físico-química, na área do lixão do parque clube Ariri, no município de Ananindeua, nos meses de abril, junho, agosto e outubro de 2011;

e) Georrefrenciamento de variáveis ambientais, socioeconômicas e malacológicas relacionadas ao projeto de estudo da esquistossomose mansônica, na ilha do Mosqueiro, nos meses de maio, julho, setembro de 2011;

f) Georreferenciamento e caracterização de variáveis intervenientes (tipos de vegetação, povoamento, etc.) e determinantes (vetores e patógenos), para estudos de leishmaniose tegumentar, nos municípios de Cametá e Juruti, no estado do Pará;

g) Georreferenciamento e identificação de padrões epidemiológicos, com caracterização socioeconômica, da associação hanseníase X gravidez, na região de integração do Carajás, no mês de novembro de 2011.

b.3.5.2.3 Trabalhos realizados em colaboração/parceria com outras instituições

Com relação ao desenvolvimento das análises relacionadas à distribuição espacial da malária na área de influência da futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHBM) foi possível identificar e caracterizar nas imagens de satélites as a distribuição espacial das principais variáveis intervenientes e determinantes, em três áreas com características geográficas e epidemilógicas diferentes. Estas análises foram expressas visualmente em 7 imagens digitais, que permitirão futuramente avaliar as alterações nos perfis epidemiológicos desta região, em face de todo o processo de antropização que a mesma deverá sofrer. Desta forma um dos grandes objetivos dos trabalhos praticados pelo LabGeo foi atingido, que é o registro da memória epidemiológica, como podemos verificar nos dois mapas temáticos (Figuras 26 e 27).

Figura 26 Imagem da área de influência direta da futura UHBM, no município de Vitória do Xingu-Pará.

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Figura 27

Imagem classificada da área de influência direta do projeto da futura UHBM, no município de Vitória do Xingu-Pa.

Os resultados alcançados pelos trabalhos de georreferenciamento, em campo, de variáveis intervenientes (tipos de vegetação, drenagem, solos, povoamento, etc.) e determinantes (vetores e patógenos), para estudos de doenças de Chagas, nos municípios de barcarena e Abetetuba, permitiram caracterizar a incidência desta doença, em diferentes áreas destes municípios, mostrando as áreas onde os fatores de risco eram mais expressivos, Neste trabalho foi muito importante a participação de técnicos da Secretaria de Estado de Saúde Pública

SESPA, onde foram gerados 10 mapas temáticos, no qual podemos visualizar dois (Figura 28 e 29).

Figura 28 Imagem do banco de dados georreferenciado da distribuição espacial de pacientes chagásicos, no município de Barcarena-PA.

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Figura 29 Imagem do Satélite CBERS-2B do sensor CCD, classificada.

A partir do desenvolvimento de análises epidemiológicas da associação hanseníase X gravidez, na região de integração do Carajás, a partir de análises espaciais foi possível identificar padrões de distribuição desta doença. Onde foi possível observar que a mesma, nesta área de estudo, estava diretamente relacionada a variáveis socioeconômicas, como renda e demografia (induzida por processos migratórios estimulados por macroprojetos desenvolvimentistas, tais como práticas de mineração, na região do Carajás). Os trabalhos mostraram como esta doença milenar se mantém ainda ativa na atualidade, e se produzindo socialmente nos espaços geográficos. Neste trabalho foi muito importante a participação de pesquisadores e professores do Departamento de Saúde Comunitária, da Universidade do Estado do Pará, sendo produzidos 12 expressões visuais, como podemos ver duas (Figuras 30 e 31).

Figura 30 Expressão visual de casos de hanseníase x gravidez no estado do Pará, por Região de Integração

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Figura 31 Expressão visual de casos de hanseníase x gravidez na Região de Integração do Carajás.

O apoio ao projeto de correlação entre fatores de risco de doenças de veiculação hídrica, na área de influência do Lixão do Parque Clube Ariri, no município de Ananindeua-Pa, possibilitou identificar diferentes padrões de distribuição dos fatores de risco estudados, o que explica os diferentes perfis epidemiológicos na área, neste trabalho foi gerado 9 cartas digitais, como podemos ilustrar duas delas (Figura 32 e 33).

Figura 32 limites da área de estudo direta do antigo Lixão do Parque Clube Ariri.

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Figura 33 Delimitação em campo da área de estudo com pontos de controle.

O apoio ao projeto análise da distribuição de fatores de risco de esquistossomose mansônica, no distrito de Mosqueiro, no município de Belém-Pa, possibilitou identificar diferentes distribuição dos fatores de risco como a confecção de 7 carta com a localização de planorbídeos, onde pode ser observada a sua relação com as coleções hídricas existentes na área de pesquisa, abaixo alguma cartas (Figuras 34 e 35).

Figura 34 Imagem da localização de planórbideos por distritos administrativos, no município de Belém

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Figura 35 Imagem da localização de planórbideos nos distritos administrativos de Mosqueiro.

b.3.5.2.4 Trabalhos realizados em colaboração com outros laboratórios do IEC

Foram realizados, em cooperação com os diversos laboratórios do IEC, aproximadamente 7 (sete) mapas temáticos mensais, relacionados às diversas pesquisas e agravos estudados pelos mesmos. Desta forma, foi gerado um total de 84 (oitenta e quatro) expressões visuais desses estudos. Abaixo, podemos observar alguns destes trabalhos (Figuras 36, 37, 38 e 39).

Figura 36 Visualização geográfica das principais vias de acesso a três municípios do nordeste paraense.

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Figura 37

Delimitação da área do Assentamento Expedito Ribeiro, no município de Santa Bárbara, para o estudo de diversos agravos.

Figura 38 : Distribuição do Molecular de Salmonela Typhi.

Figura 39 Mapa do município de Marabá

PA, mostrando as principais áreas de extração mineral, áreas de inundação, área de reserva indígena, localidades e povoados.

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b.3.5.3 Animais de Laboratório

A Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório (SACPA) tem como missão criar e produzir animais de laboratório de boa qualidade, isentos de contaminação, necessários às pesquisas do IEC e às instituições de ensino e pesquisa da região Norte. Além disso, desenvolve pesquisas científicas voltas ao bem-estar animal e a qualidade de animais experimentais ofertados para estas pesquisas.

A Seção possui um biotério central, que ocupa 2.000 m2, e possui diversas salas destinadas à criação e produção de camundongos (Mus musculus), ratos (Rattus norvegicus), hamsters (Mesocricetus auratus), cobaias (Cavia porcellus) e coelhos (Oryctolagus cuniculus), tendo produzido, em 2011, cerca de 30 mil animais/mês. Todos os pequenos roedores são criados em mini-isoladores mantidos em racks ventilados conferindo a qualidade necessária para esta criação, isolando-os de microorganismos presentes no ambiente de criação.

Atualmente, este prédio central continua em obras para reforma, adequação e ampliação das áreas internas, e os animais estão sendo mantidos em outros prédios do IEC até sua conclusão. Além do prédio central, as criações de ovinos e aves são mantidas em ambientes adaptados para essas criações. Há um aprisco em alvenaria e um pasto com forrageiras regionais em uma área de 3.000 m2 onde são criados os ovinos (Ovis aries), além de uma sala para sangria de ovinos e manejo dos animais, com baias de maternidade e de manutenção de adultos com bebedouros automáticos e cochos em alumínio. Os gansos (Anser cygnoides) são mantidos atualmente em uma área próxima ao aprisco, com local apropriado para banho e abrigo para proteção noturna dos animais. Um aviário de perus (Meleagris gallopavo); mantém estes animais que fornecem sangue semanalmente à Seção de Virologia para produção de subproduto, utilizado em exames identificadores de vírus respiratórios, e um aviário de galinhas (Gallus domesticus) serve para abrigar as galinhas que são utilizadas para alimentação de barbeiros mantidos para uso nas pesquisas de Doença de Chagas. Todos os animais mantidos pela Seção recebem em suas dietas ração específica balanceada, sendo que alguns ainda recebem complementação através da oferta de plantas forrageiras cultivadas no IEC.

A Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório (SACPA) mantém ainda setores que são responsáveis pela manutenção da qualidade dos ambientes e animais, como: área de esterilização de materiais, lavanderia profissional, laboratório para controle de qualidade dos animais, sala de necropsia e almoxarifado próprio.

Os animais produzidos na Seção são destinados, em sua maioria, às pesquisas de rotina do IEC que envolvem exames diagnósticos como os de arboviroses e febres hemorrágicas, leishmaniose, mal de chagas, esquistossomose, dentre outros, auxiliando, desta forma, na elucidação de casos envolvendo doenças infecto-contagiosas amazônicas e na pesquisa de novos diagnósticos para estas.

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b.3.5.3.1 Realizações

b.3.5.3.1.1 Animais produzidos e mantidos no biotério Roedores

Tabela 99 Quantidade de animais de produzidos e mantidos no IEC em 2011

Fonte: Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório/IEC/SVS/MS

Outras espécies de animais

Tabela 100 Quantidade de animais de outras espécies pertencentes ao plantel da SACPA/IEC em 2011

Plantel Ovinos Coelhos Gansos Perus Galinhas Total 13 103 22 6 4 Nascimentos - 65 - 12 - Óbitos 1 27 3 6 3

Fonte: Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório/IEC/SVS/MS

Obs: Os óbitos de coelhos referem-se a animais utilizados em sangria total.

b.3.5.3.1.2 Material biológico produzido e distribuído Tabela 101 Material biológico produzido e distribuído pela SACPA em 2011

Tipo de sangue (ML) Solicitante

Ovino Coelho Ganso Peru Quantidade total (ML)

Arbovírus - - 3.775 - 3775

ML Bacteriologia 3.110 10 - - 3120

ML Barros Barreto 4.150 - - - 4150

ML Doença de Chagas 420 505 - - 925

ML LACEN 7.770 - - - 7770

ML LANAGRO 2.090 - - - 2090

ML Leishmaniose - 2.650 - - 2650

ML Santa Casa 4.470 - - - 4470

ML Virologia - - - 215 215

ML UFPA - 80 - - 80

ML Imunologia - 390 - - 390

ML Total 22.010 3.635 3.775 215 29.635

ML Fonte: Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório/IEC/SVS/MS

Sala Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Agos Set Out Nov Dez Total Hamsters 4999 5042 5191 6761 5371 5436 7587 2942 7905 5640 6359 4935 68168 Ratos Mc Coy (produção)

- - - - - 201 879 755 1106 1081 - 1142 6441

Ratos Mc Coy (estoque)

- - - - - - - 238 685 735 - 629 3005

Camundongos Balb C An

- - 564 1534 1332 1119 873 601 727 835 892 755 5422

Camundongos Swiss Weber (piloto)

5878 6009 5702 7035 6032 5954 7309 5407 6428 4631 5172 2558 68115

Camundongos Swiss Weber (fundação I)

3257 3116 3191 3455 2415 2623 3888 3133 3375 1495 2341 2340 34629

Camundongos Swiss Weber (fundação II)

2300 2316 4766 5996 4109 3370 4232 2406 2639 2116 2395 604 37249

Camundongos Swiss Weber (produção)

6720 6720 5043 8705 6720 5376 6720 6720 8400 6720 6720 5040 79604

Camundongos Swiss Weber (estoque )

1957 1989 1448 2657 2119 1963 3484 3483 4783 2965 3834 1599 32281

Camundongos Swiss Weber (estoque )

2260 2280 2408 2562 2088 2486 3380 2236 2639 2274 1612 1066 27291

Total Geral 27371

27472

28313

38705

30186

28528

38352

27320 37960

27657

28433

11650

362205

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170

b.3.5.3.1.3 Animais produzidos e distribuídos

Animais fornecidos a Seções do IEC

Tabela 102 Nº de animais fornecidos pela SACPA/IEC para as Seções Técnico-científicas em 2011

Espécies e Linhagens

Seções/Setores Camundongo Swiss weber

Hamster Ratos

MC coy Camundongo

Balbi C

Família de Camundongos

Swiss weber (1 e 6 neonatos

Total

Arbovirologia 240 24 - 6 * 270 * Bacteriologia - - - 100 - 100

D. de Chagas 1227 - 7 - - 1.234 Leishmaniose - 300 - - - 300

Microscopia 487 - - 579 15 1.081

Malacologia 415 14 108 220 - 757 SACPA ** 40 - - - - 40 Toxoplasmose 1585 - - - - 1.585 Total Geral 3.954 338 115 905 71 5.383

Fonte: Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório/IEC/SVS/MS Nota: * Além destes 270 animais foram entregues a Seção de Arbovirologia 12.500 famílias de camundongos em fluxo

contínuo, que são utilizados na rotina da Seção. ** Experimento de TCC

Animais fornecidos a outras instituições

Tabela 103 Nº de animais fornecidos pela SACPA/IEC para outras nstituições em 2011

Espécies / Linhagens

Solicitante Camundongo Swiss weber

Hamster Ratos Mac coy

Neonatos de Swiss

weber

Camundongos Balbi C

Família de Camundongos Swiss weber

(1 e 6 neonatos)

Total

UFPA 2854 376 99 - 340 - 3669

MANGAL 100 - 0 23738 1400 - 25238

CESUPA 360 - 187 - - - 547

MUSEU 2934 1003 50 - - - 3987

LANAGRO 70 - - - - 40 110

PARICUIÃ 2149 839 72 - - - 3060

SITIO XERIMBABO

1385 286 142 - - - 1813

EXERCITO 605 265 165 - - - 1035

B. BARRETO 155 - - - - - 155

BIOPARQUE 860 33 6 - - - 899

Total Geral 11.472 2.802 721 23.738 1.740 40 40.513

Fonte: Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório/IEC/SVS/MS Nota: - (não ocorreu fornecimento)

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b.4 Força de trabalho em Saúde

b.4.1 Capacitação de profissionais para o SUS

b.4.1.1 Curso de longa duração

Curso técnico de nível médio em Análises Clínicas, autorizado pelo Conselho Estadual de Educação do Pará, resolução nº 172 de 04.04.2011, para 35 alunos, oriundos de vários municípios entre os quais destacamos: Belém, Mojú, Cametá, Bujarú, Limoeiro do Ajurú, Porto de Moz, Gurupá, Benevides, Santarém Novo, Igarapé Mirin e Anajás no estado do Pará além de Boca do Acre no estado do Amazonas. O curso teve início no dia 08/08/2011 e tem seu término previsto para 30/06/2012, totalizando uma carga horária de 1.440 horas distribuídas em conteúdo teórico, prático e estágio supervisionado. Foram concluídos até o presente, quatro módulos de um total de seis.

b.4.1.2 Cursos e/ou treinamentos de curta duração

a) Curso ministrado para os técnicos do LACEN-PA (Laboratório Central

Pará) intitulado: Curso de Atualização para o Diagnóstico Laboratorial de Malária no Instituto Evandro

Chagas IEC/SVS/MS, 16 a 20 de maio/2011, Ananindeua-PA; b) Curso ministrado para os técnicos do Ministério da Saúde de Angola intitulado: Curso de

Atualização para o Diagnóstico Laboratorial de Malária realizado em Luanda, Angola, 27 de junho a 08 de julho/2011, Luanda-Angola;

c) Curso ministrado para os técnicos do SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) intitulado: Atualização em Malária para Multiplicadores com Ênfase em Microscopia no Instituto Evandro Chagas IEC/SVS/MS, 17 a 21 de outubro/2011, Ananindeua-PA;

d) Curso ministrado para um técnico e um médico do Ministério da Saúde do Congo intitulado: Curso de Atualização para o Diagnóstico Laboratorial de Malária no Instituto Evandro

Chagas IEC/SVS/MS, 21 a 25 de novembro/2011, Ananindeua-PA; e) Organização do curso intitulado: Curso sobre resistência a inseticidas em vetores de

malária .

Rede de Investigação e Desenvolvimento em Saúde Malária (RIDES-Malária). 2011;

f)

Treinamento de sete técnicos e estudantes do Laboratório de Biologia Celular e Helmintologia "Profa Dra Reinalda Marisa Lanfredi" -ICB-UFPA em identificação de formas adultas e imaturas de mosquitos anofelinos. Março e Agosto de 2011.

b.4.1.3 Participação em treinamentos internacionais

Servidores que realizaram capacitação fora do país, conforme decrito no quadro 8.

Nome Evento Período Sueli Guerreiro Rodrigues 12º Curso Internacional de dengue e 3ª Reunião da relda

Havana - Cuba 11 a 19.08.2011

Marinete Marins Póvoa ASTMH 60th Annual Meeting Filadélfia /Pensilvânia - USA

29.11 a 08.12.2011

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos

60º Congresso Anual da sociedade Americana de Higiene e Medicina Tropical

Filadélfia - EUA 04 a 06.12.2011

Quadro 8 Relação dos servidores que participaram de capacitações internacionais Fonte: SEARH/IEC/SVS/MS

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172

b.5 Metas da Agenda Estratégica da SVS/MS Resultado das metas propostas pelo IEC na Agenda Estratégica da SVS para o exercício

de 2011:

a) Ação: Ampliação da capacidade de vigilância da Leishmaniose, Doença de Chagas e Esquistossomose.

- Indicador: Número de pesquisas realizadas

Descrição da Meta Meta

Proposta para 2011

Meta Realizada em 2011

1. Realizar 78 pesquisas nas populações suscetíveis à Leishmaniose, doença de Chagas e Esquistossomose

ou em casos de surtos dessas enfermidades na Amazônia legal, com foco nos agentes isolados por meio de técnicas laboratoriais, de 2011 a 2015. Classificação do alcance da meta: < = 10 Ruim

14 18

Quadro 9 Números de pesquisas realizadas nas áreas de Leishmaniose, doença de Chagas e Esquistossomose no ano de 2011.

b) Ação: Vigilância clínica, epidemiológica e laboratorial das arboviroses e metais pesados na Amazônia

- indicador: Número de pesquisas realizadas

Meta Proposta

2011 Realizada

2011 a) Realizar 175 pesquisas nas populações suscetíveis às Arboviroses

ou em casos de surtos dessas enfermidades na Amazônia legal, com foco nos agentes isolados por meio de técnicas laboratoriais, no período de 2011 a 2015. Classificação do alcance da meta: < = 10 Ruim

31 43

2. Realizar 115 pesquisas nas populações sob o risco de intoxicação por metais pesados na Amazônia Legal, no período de 2011 a 2015. Classificação do alcance da meta: < = 10 Ruim

17 20

Quadro 10 Números de pesquisas realizadas nas áreas de Arboviroses e metais pesados no ano de 2011

b.6 Apoio administrativo à pesquisa científica

b.6.1 Almoxarifado

b.6.1.1 Realizações

b.6.1.1.1 Aquisições no exercício

Tabela 104

Aquisições realizadas pelo IEC em 2011

Mês Extra-Orçamentária Orçamentária Total Janeiro 333.430,80

34.348,00

367.778,80

Fevereiro 985.140,00

98.057,29

1.083.197,29

Março 164.308,07

438.739,97

603.048,04

Abril 834.569,95

558.318,91

1.392.888,86

Maio 88.329,24

492.796,51

581.125,75

Junho 22.705,08

313.079,99

335.785,07

Julho 21.715,50

360.543,88

382.259,38

Agosto 117.754,00

370.434,88

488.188,88

Setembro 85.283,60

396.583,94

481.867,54

Outubro 7.530,00

273.215,68

280.745,68

Novembro 0,00

160.724,69

160.724,69

Dezembro 0,00

2.130.831,54

2.130.831,54

Total Geral 2.660.766,24

5.627.675,28

8.288.441,52

Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

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173

b.6.1.1.2 Registros no SICAF de fornecedores inadimplentes

Efetuados em torno de 18 registros no Sistema de Cadastro de Fornecedores por não cumpriram com as entregas de materiais no prazo estabelecido em edital.

Tabela 105 Valores dos empenhos de fornecedores inadimplentes registrados no SICAF em 2010 e 2011

Empenhos inadimplentes registrados no SICAF

Extra-Orçamentário / 2010 Orçamentário / 2011

R$50.958,45 R$166.704,90

Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

b.6.1.1.3 Aquisições para o estoque do Almoxarifado

Foi adquirido para o estoque do Almoxarifado, R$ 299.404,14, em 2011, com vistas ao atendimento interno do Instituto Evandro Chagas, sendo: R$ 213.312,03 orçamentário e R$ 86.146,11 extra-orçamentário.

b.6.1.1.4 Movimentação orçamentária e extra-orçamentária

b.6.1.1.4.1 Relatório mensal de movimentação do Almoxarifado (RMA)

No RMA consolidamos as aquisições de materiais de consumo no exercício, assim como as doações, pagamentos à fornecedores, transferência à SVS, CENP e atendimentos de materiais de estocados no Almoxarifado.

O IEC adquiriu R$ 8.253.316,14, sendo R$ 5.558.985,49 despesa orçamentária, R$ 2.677.123,37 despesa extra-orçamentária. Remanescente do exercício de 2010, R$ 432.457,69 e encerramos o exercício de 2011 com R$ 415.250,41.

Tabela 106 Movimentação anual do almoxarifado do IEC em 2011

(continua)

Código

Saldo Entradas

11.318.01.00

Títulos Anterior Orçam Ext. Orçam

Saídas Saldo atual

01 Combustíveis e Lub. Automotivos 0,00

70.225,01

0,00

70.225,01

0,00

02 Combustíveis e Lub. de Aviaçâo 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

03 Combust. e Lub. p/ Outras Finalidades 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

04 Gás e outros Materiais Engarrafados 0,00

330.092,59

12.457,00

337.943,09

4.606,50

05 Explosivos e Muniçôes 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

06 Alimentos Para Animais 0,00

150.088,20

0,00

150.088,20

0,00

07 Gêneros de Alimentação 401,65

33.968,44

9.439,20

33.378,82

10.430,47

08 Animais Para Pesquisa e Abate 0,00

7.600,00

0,00

7.600,00

0,00

09 Material Farmacológico 0,00

3.209,00

0,00

3.209,00

0,00

10 Material Odontológico 0,00

8.934,83

0,00

8.934,83

0,00

11 Material Químico 25.765,27

3.423.816,12

1.698.394,90

5.101.851,75

46.124,54

12 Mat. de Coudel. ou de uso Zootécnico 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

13 Material de Caça e Pesca 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

14 Material Educativo e Esportivo 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

15 Material P/ Festivid. e Homenagens. 0,00

0,00

400,00

400,00

0,00

16 Material de Expediente 101.512,25

56.442,67

7.425,00

74.758,50

90.621,42

17 Material de Proc. de Dados 0,00

35.158,17

166,00

35.324,17

0,00

18 Mat. e Medicamentos p/ Uso Veterinário 0,00

23.610,00

5.500,00

29.110,00

0,00

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174

Tabela 106 Movimentação anual do almoxarifado do IEC em 2011

(conclusão)

19 Mat. de Acondicionam. e Embalagem 9.321,89

27.331,99

12.429,90

30.245,55

18.838,23

20 Material de Cama, Mesa e Banho 1.062,22

3.900,00

0,00

4.212,79

749,43

21 Material de Copa e Cozinha 30.481,16

14.163,98

7.720,00

17.379,67

34.985,47

22 Mat. de Limp. e Prod. de Higienização 97.350,25

17.642,50

8.639,00

65.736,62

57.895,13

23 Uniformes, Tecidos e Aviamentos 33.862,90

14.676,10

2.624,00

30.982,70

20.180,30

24 Material p/ Manut. de Bens Imóveis 0,00

82.625,55

6.656,05

89.281,60

0,00

25 Material p/ Manut. de Bens Móveis 520,00

11.566,17

2.220,00

13.851,17

455,00

26 Material Elétrico e Eletrônico 54,93

107.389,19

0,00

107.444,12

0,00

27 Mat. de Manobra e Patrulhamento 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

28 Mater. de Proteção e Segurança 2.302,99

17.999,55

312,50

17.672,88

2.942,16

29 Mat. p/ Áudio, Vídeo e Foto 0,00

412,00

0,00

412,00

0,00

30 Material p/ Comunicações 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

31 Sementes, Mudas de Plantas e Insumos 0,00

23.555,00

0,00

23.555,00

0,00

32 Suprimento de Avião 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

33 Material p/ Produção Industrial 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

34 Sobres. de Maq. e Mot. Nav. e Embarc. 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

35 Material Laboratorial 36.405,68

901.951,62

535.840,04

1.418.235,91

55.961,43

36 Material Hospitalar 93.416,50

104.985,54

366.899,78

493.841,49

71.460,33

37 Sobressalentes e Armamento 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

38 Suprimento de Proteção de Vôo 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

39 Material p/ Manutenção de Veículos 0,00

66.382,28

0,00

66.382,28

0,00

40 Material Biológico 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

41 Material p/ Utilização em Gráfica 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

42 Ferramentas 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

43 Mat. p/ Reabilitação Profissional 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

44 Mat. de Sinalização Visual e Outros 0,00

7.519,00

0,00

7.519,00

0,00

46 Livros Didáticos 0,00

9.939,99

0,00

9.939,99

0,00

47 Aquisição de Softwares de Base 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

92 Bens Móveis em Almoxarifado 0,00

3.800,00

0,00

3.800,00

0,00

99 Outros Materiais de Consumo 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total 432.457,69 5.558.985,49 2.677.123,37 8.253.316,14 415.250,41

Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

b.6.1.1.4.2 Aquisições ao MS/SVS/CGLAB

Foram adquiridos diversos materiais ao Ministério da Saúde / CGLAB, os quais foram distribuídos em diversos estados brasileiros.

Aquisições extra-orçamentária

Tabela 107 Aquisições extra-orçamentárias realizadas pelo IEC em 2011

Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

Empenho Fornecedor Valor 2010900738 Saldanha Rodrigues Ltda 10.679,50 2010900738 Saldanha Rodrigues Ltda 321.857,50 2010901256 Cetepa Comercio e Serviço Ltda 23.617,44 2010901718 Medivax Indústria e Comercio Ltda 709.500,00 2010901256 Cetepa Comercio e Serv. Saúde. 1.260,00 2010901257 Goes Goes Distribuidora Ltda 1.720,00

Total 1.068.634,44

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175

Aquisição Orçamentária

Tabela 108 Aquisições Orçamentárias realziadas pelo IEC em 2011

Empenho Fornecedor Valor 2011800643 Leonor Comercial Ltda 890,00 2011800645 Ge Healthcare/Life Sciences Brasil 833,00 2011800647 Multimarcas Comercial Ltda 1.687,00 2011800652 Aolab Equip. P/ Laboratorio Ltda 6.105,84 2011800653 Neobio Com Prod. P/ Laboratorio 1.129,00 2011800655 Belemlab Comercial Ltda 177,08 2011800658 Ludwig Biotecnologia Ltda 757,00 2010901718 Medivax Ind. e Com. Ltda 19.450,00 2011800644 Orbital Produtos Ltda 2.400,00 2011800656 Diprod Dist. de Prod. e Com. Ltda 31.500,00 2010901256 Cetepa Com Serviço Prod. P/ Saude 600,00 2011800649 Sanbio Cientifica Ltda 1.310,00 2011800656 Diprod Dist. Prod. e Comercio Ltda 10.500,00 2011800657 Sarstedt Ltda 816,10 2011800646 Instrumentos Cirurg Priscilla Ltda 7.564,99 2011800652 Aolab Equipamentos Laborat Ldta 6.106,16 2011801291 Specialab Prod Laboratorio Ltda 6.005,02 2011800656 Diprod Dist. Produtos e Com Ltda 800,00 2011800654 Bioquest Com. Equip. P/ Lab. Ltda 3.308,32 2011800650 Guilherme Caldeira Stefanovicz 3.149,32 2011800648 Crq Produtos Quimicos Ltda - Epp 1.397,27

Total 106.486,10

Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

Aquisições Suprimento de Fundos

Foram adquiridos através de suprimento de fundos, R$ 94.568,98, com registro contábil no RMA, entretanto, sem registro no SISMAT (Tabela 109).

Tabela 109 Suprimentos de fundos situação em 31.12.2011

Mês Valor

Janeiro 0,00

Fevereiro 1.381,71

Março 10.172,01

Abril 7.161,47

Maio 11.039,13

Junho 12.581,42

Julho 8.838,17

Agosto 6.422,52

Setembro 8.585,21

Outubro 6.164,67

Novembro 7.066,10

Dezembro 15.156,60

Total 94.568,98 Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

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176

b.6.1.1.4.3 Saídas de Consumo

Na tabela 110 e figura 40, relacionamos o consolidado anual em 2011, do consumo por Seção, Serviço e/ou Setor, de acordo com o SISMAT Sistema de controle de materiais de consumo.

Tabela 110 - Consolidado anual do consumo por Seção, Serviço e/ou Setor, de acordo com o SISMAT

Sistema de

controle de materiais de consumo Situação em 31.12.2011

Descrição da Despesa/Setor Valor Consumo ADCA 124,97

Consumo Assessoria de Comunicações 4.076,75

Consumo Assessoria de Planejamento 415,01

Consumo Setor de Atendimento Unificado 48.717,40

Consumo Biblioteca 2.262,72

Consumo Curso De Laboratório 14.717,81

Consumo Diretoria 492.737,59

Consumo Laboratório de Geoprocessamento 234,95

Consumo Programa de Iniciação Científica 3.350,94

Consumo Programa de Malária 2.696,89

Consumo Secretaria de Apoio Científico 467,56

Consumo Seção de Patologia 424.150,64

Consumo Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas 1.265.145,89

Consumo Seção de Bacteriologia e Micologia 935.887,36

Consumo Seção de Criação e Produção de Animais em Laboratório 338.440,76

Consumo Serviço de Epidemiologia 12.135,40

Consumo Seção de Hepatologia / Laboratório de Microscopia Eletrônica 1.016.654,67

Consumo Seção de Meio Ambiente 1.248.442,36

Consumo Seção de Parasitologia 369.543,09

Consumo Seção de Virologia 676.294,05

Consumo Serviço de Recursos Humanos 19.163,34

Consumo Serviço de Administração 89.984,90

Consumo Seção Orçamentária e Financeira 1.110,67

Consumo Setor de Almoxarifado 8.064,96

Consumo Setor de Compras 3.645,52

Consumo Setor de Informática 24.749,97

Consumo Setor de Manutenção 201.958,71

Consumo Setor de Material e Patrimônio 1.598,23

Consumo Setor de Transportes 133.447,15

Consumo Setor de Protocolo 2.444,66

Total 7.342.664,92

Fonte: SOALM/IEC/SVS/MS

Figura 40

Consolidado anual do consumo por Seção, Serviço e/ou Setor, de acordo com o SISMAT

Sistema de controle de materiais de consumo Situação em 31.12.2011

Fonte: SISMAT/IEC

R$ 0,00

R$ 200.000,00

R$ 400.000,00

R$ 600.000,00

R$ 800.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.200.000,00

R$ 1.400.000,00

1

ADCAASCOMASPLANSOAMUBIBLIOTECACTLABDIRETORIALABGELPIBICMALÁRIASEACSAPATSAARBSABMISACPASEVEPSAHEP/ SEMIESAMAMSAPARSAVIRSEARHSEADMSAOFISOALMSECOMSOINFSOMANSOMATSOTRAPROTOCOLO

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177

b.6.1.1.4.4 Contrato de fornecimento de gelo seco e gases industriais

O Instituto Evandro Chagas clebebrou ocontrato administrativo nº 03/2011 com a empresa White Martins Gases Industriais do Norte S/A, especializada no fornecimento de gases industriais, utilizado em pesquisas científicas, o qual está sendo cumprido de acordo com as cláusulas contratuais (Tabela 111).

Tabela 111 Quantidades de material/gás consumidos pelo IEC em 2011, com seu custo

Material/gás Quantidade Valor

Gelo Seco 75 kg

R$ 2.100,00

Oxigênio Gás cil pat 07 m3 R$ 154,00

Oxigênio 4.0 Analítico, Cilindrico c/ 9m³ 10 m3

R$ 2.800,00

Nitrogênio Gás cil pat 09 kg R$ 306,00

Dióxido de Carbono Gás Cil Pat 650 kg R$ 8.450,00

Acetileno Carga A-40 04 m3 R$ 440,00

Oxigeni Carga Tpg 08 kg R$ 640,00

Argônio 5.0 Analitico Cil T 349 m3 R$ 41.880,00

Hélio 5.0 Analitico Cil T 26 m3 R$ 7.650,00

Nitrogênio 5.0 Anal, Cilindrico com 9m³ 162 m3 R$ 21.060,00

Hidrogênio 5.0 Analítico Cil com 9m³ 14 m3 R$ 1.728,00

Nitrogênio Liquido 41.600 m3

R$ 195.519,48

Total: R$ 283.639,48

Fonte: SISMAT/IEC

b.6.1.1.4.5 Aquisições sustentáveis

No quadro 11 apresenta-se as questões sobre gestão ambiental e licitações sustentáveis avaliadas pelo gestor.

(continua) Aspectos sobre a gestão ambiental

Avaliação Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas.

Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados?

Num percentual muito pequeno existe essa exigência, o ideal é atingir um grupo maior e quem sabe até todos os produtos que são adquiridos na instituição.

X

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.

X

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).

X

4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.

Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido considerada nesses procedimentos?

Apenas alguns pesquisadores têm essa preocupação e o Almoxarifado não faz essa exigência para todos os materiais. Precisamos mudar esse percentual.

X

Quadro 11 Avaliação do gestor sobre gestão ambiental e as licitações sustentáveis.

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178

(conclusão) Aspectos sobre a gestão ambiental

Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).

Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?

Todas as lâmpadas adquiridas possuem o selo de redução do consumo de energia.

X

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).

Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos? Adquirimos papeis para impressão, totalmente reciclável, tipo A4, com certificação do Programa Brasileiro de certificação florestal - CERFLOR, com 100% de florestas plantadas e renováveis.

X

7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.

Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi incluído no procedimento licitatório?

8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).

Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios?

Implantamos saboneteiras para higienização das mãos nos laboratórios científicos e áreas administrativas com substituição de refil, diminuindo a aquisição e o consumo de embalagens plásticas.

X

9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens/produtos.

X

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

X

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.

X

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

Realizamos reunião para conscientização apenas em nosso setor.

X

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

Realizamos palestras para todos os servidores, folders foram encaminhados a todas as seções, serviços e setores internos e nas áreas externas da instituição e a aquisição de materiais que contribuem com a redução dos impactos ambientais.

X

Considerações Gerais: Questionário respondido individualmente pela chefia do Setor de Almoxarifado.

Quadro 11 Avaliação do gestor sobre gestão ambiental e as licitações sustentáveis Fonte: SOALM/IEC Legenda

Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da

UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ,

porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto

da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ,

porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

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179

c) Programas de Governo sob a responsabilidade do Instituto Evandro Chagas

I

Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade

do IEC

Em cumprimento as políticas públicas emanadas pelo Governo Federal, o IEC executa uma ação do Programa 1201

Ciência, Tecnologia e Inovação no Complexo da Saúde do Ministério da Saúde (Quadro 12).

Dados Gerais do Programa

Tipo de Programa Finalístico

Objetivo Geral

Estabelecer uma estratégia nacional de desenvolvimento e inovação para o complexo produtivo de bens e serviços de saúde no país, por intermédio da interação entre saúde, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação no complexo de saúde, orientando, apoiando e realizando investimentos para a produção científica e de insumos estratégicos para saúde.

Contribuição do Programa para que o objetivo setorial seja alcançado

A ciência, tecnologia e inovação contribui na superação das disparidades e dos problemas de saúde. A articulação entre os sistemas de saúde e de CT&I norteada por prioridades é condição indispensável para que ocorra a efetiva aplicação de novos conhecimentos e tecnologias na solução de problemas de saúde.

Dados Gerais do Programa

Tipo de Programa Finalístico

Gerente do Programa Reinaldo Guimarães

Responsável pelo programa no âmbito da UJ

Não se aplica

Indicadores ou parâmetros

utilizados

1) Número de Insumos e Produtos de saúde Desenvolvidos pela FIOCRUZ 2) Número de Patentes Depositadas 3) Número de Métodos e Processos em Saúde Pública Desenvolvidos pela FIOCRUZ 4) Taxa de Pesquisas Publicadas em Revistas de Relevante Importância para a Comunidade Científica 5) Número de Pesquisas Realizadas na Região Sul 6) Número de Pesquisas Realizadas na Região Nordeste 7) Número de Pesquisas Realizadas na Região Norte 8) Número de Pesquisas Realizadas na Região Sudeste

Público-alvo (beneficiários)

Usuários do SUS; Gestores e instituições de Saúde do SUS; Laboratórios Públicos de produção de Insumos da Saúde; Instituições de Ensino e Pesquisa; Instituições do Complexo Produtivo da Saúde.

Fonte: ASPLAN/IEC Quadro 12

Dados do programa

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Relatório de Gestão/2011

180

II

Execução Física das Ações realizadas pelo IEC

O Instituto possui apenas a Ação 4386

Pesquisas e Inovações Tecnológicas em

Medicina Tropical e Meio Ambiente no IEC, dentro do Programa que é sua ação específica dentro do PPA 2008-2011 (Quadro 13).

Dados da Ação Tipo Finalística

Finalidade Obter e difundir conhecimentos científicos e técnicos no âmbito da vigilância em saúde, das ciências biológicas, do meio ambiente e da medicina tropical com atuação nacional e com ênfase na Amazônia Legal

Descrição

Desenvolvimento de pesquisas; elaboração de protocolos; viagens de campo para atender surtos e obter material biológico para as pesquisas; treinamento de equipes de campo; apresentação de trabalhos científicos em congressos; publicações de trabalhos científicos; oficinas de trabalho para definição de linhas de pesquisa; realização de eventos técnicos; contratação de consultores e pesquisadores; intercâmbio com universidades e outras instituições de pesquisa nacional e internacional; aquisição de insumos e material permanente; transporte de material e carga.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas

Secretaria de Vigilância em Saúde SVS/MS

Coordenador Nacional da ação

Elisabeth Conceição de Oliveira Santos

Áreas da UJ responsáveis por gerenciamento ou execução da ação

Seções técnico-científicas

Unidade executora Instituto Evandro Chagas- IEC Quadro 13

Dados da Ação Fonte: ASPLAN/IEC

O Instituto no decorrer deste ano realizou 201 pesquisas nas diferentes áreas de sua abrangência, das quais 25 iniciaram neste exercício e 176 prosseguiram de exercícios anteriores, conforme tabela 112.

Tabela 112

Quantitativo de pesquisas realizadas no IEC, incluindo as mantidas de anos anteriores e as iniciadas em 2011

Seção Mantidas Iniciadas Total / Seção Arbovirologia 43 6 49 Bacteriologia 23 9 32 Biotério 12 - 12 Epidemiologia - 1 1 Hepatologia 3 2 5 Meio ambiente 17 3 20 Patologia 1 - 1 Parasitologia 49 - 49 Virologia 28 4 32 Total geral 176

25

201

Fonte: ASPLAN/SEADM/IEC. Nota: - = Não realizado.

A relação das pesquisas em andamento neste exercício no Instituto, distribuídos por Seção Técnico-científica, encontra-se discriminada no anexo C.

Na execução da Ação 4386

Pesquisas e Inovações Tecnológicas em Medicina Tropical e Meio Ambiente no IEC, dentro do Programa 1201

Ciência, Tecnologia e Inovação no Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com a Lei Orçamentária Anual de 2011 o Instituto Evandro Chagas obtém e difunde conhecimentos científicos e técnicos no âmbito da vigilância em saúde, das ciências biológicas, do meio ambiente e da medicina tropical com atuação

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Relatório de Gestão/2011

181

nacional e com ênfase na Amazônia Legal às instituições de pesquisa, ensino e saúde, que direta ou indiretamente se utilizam dos resultados de estudos de pesquisa publicados pelo IEC, tanto para tomada de decisões e implementação de políticas públicas, quanto para a comunidade acadêmica, no que se refere à produção do conhecimento, beneficiando a população em geral em relação às medidas de promoção de saúde, principalmente, na prevenção e controle de doenças.

As metas físicas e financeiras da Ação, registradas no Sistema PLAMSUS do Ministério do Planejamento e Orçamento, para este ano, encontram-se demonstradas na tabela 113

Tabela 113 Meta prevista e realizada referente à ação especifica do IEC em 2011 Meta Prevista Meta Realizada

Física Financeira Física Financeira Realizar 100 pesquisas R$ 34.600.000,00 201 pesquisas realizadas R$ 41.775.882,40 Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Conforme se verifica na tabela 113 a meta foi cumprida com êxito, registrando um acréscimo de mais de 100% nas pesquisas, apesar do reduzido quadro de pessoal. Ressalta-se que o atingimento dessa meta só foi alcançado em decorrência da contratação de bolsistas e técnicos que se somaram aos pesquisadores do quadro.

d) Desempenho Orçamentário/Financeiro

I - Programação Orçamentária das Despesas

A programação orçamentária do IEC é realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, órgão ao qual está subordinado, em conjunto com o Fundo Nacional de Saúde, Unidade Orçamentária (Tabela 114).

Tabela 114 Identificação da unidade orçamentária

Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da

UGO Fundo Nacional de Saúde 257001 257001

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC.

Programação de Despesas Correntes Tabela 115 Programação de despesas correntes

Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos

Sociais 2 Juros e Encargos da

Dívida 3- Outras Despesas Correntes Exercícios Exercícios Exercícios

Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2010 2011 2011 2010 Dotação proposta pela UO 4.985,41

24.688,48

- - 29.236.731,43

13.306.554,10

PLOA - - - - - -

LO

A

LOA - - - - - - Suplementares - - - - - 22.416.042,31

Abertos - - - - - - Especiais

Reabertos - - - - - Abertos - - - - - 6.580.929,39

Extraordinários Reabertos - - - - - - C

DIT

OS

Créditos Cancelados - - - - - - Outras Operações - - - - - -

Total 4.985,41

24.688,48

- - 29.236.731,43

42.303.525,80

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC.

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182

Programação de Despesas de Capital

Tabela 116 Programação das despesas de capital

Grupos de Despesa de Capital

4 Investimentos 5 Inversões Financeiras

6- Amortização da Dívida

Exercícios Exercícios Exercícios

Origem dos Créditos Orçamentários

2010 2011 2010 2011 2010 2011

Dotação proposta pela UO 7.121.269,17 12.534.165,56 - - - -

PLOA - - - - - - LO

A

LOA - - - - - -

Suplementares - - - - - -

Abertos - - - - - - Especiais

Reabertos - - - - - -

Abertos 9.341.395,05 - - - - - Extraordinários Reabertos - - - - - - C

DIT

OS

Créditos Cancelados - - - - - -

Outras Operações - - - - - -

Total 16.462.664,22 12.534.165,56 - - - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Resumo da Programação de Despesas

Tabela 117 Resumo da programação de despesas e da reserva de contingência

Despesas Correntes Despesas de Capital 9 Reserva

de Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios

Origem dos Créditos Orçamentários

2010 2011 2009 2010 2009 2010

Dotação proposta pela UO 13.331.242,58 29.236.731,43 7.121.269,17 12.534.165,56 - -

PLOA - - - - - -

LO

A

LOA - - - - - -

Suplementares - - - - - -

Abertos - - - - - - Especiais

Reabertos - - - - - -

Abertos - - - - - - Extraordinários

Reabertos - - - - - - CR

ÉD

ITO

S

Créditos Cancelados - - - - - -

Outras Operações - - - - - -

Total 13.331.242,58 29.236.731,43 7.121.269,17 12.534.165,56 - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

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183

Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa

Tabela 118 Movimentação orçamentária por grupo de despesa Despesas Correntes

Natureza da Movimentação de Crédito

UG concedente ou

recebedora

Classificação da ação 1 Pessoal e

Encargos Sociais

2 Juros e Encargos da

Dívida

3 Outras Despesas Correntes

Concedidos 257003 - - - 115.212,40 Movimentação Interna Recebidos 257005 - - - 115.212,40

Concedidos - - - - - Movimentação Externa Recebidos - - - - -

Despesas de Capital Natureza da Movimentação de

Crédito

UG concedente ou

recebedora

Classificação da ação 4 Investimentos

5 Inversões Financeiras

6 Amortização da Dívida

Concedidos 257003 - 104.727,33 - - Movimentação Interna Recebidos 257005 - 104.727,33 - -

Concedidos - - - - - Movimentação Externa Recebidos 257003 - 104.727,33 - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Analisando a tabela 118 observamos movimentações de créditos orçamentários para utilização em despesas correntes no valor de R$115.212,40 e em despesas de capital no valor de R$104.727,33, as quais foram executadas no final do exercício em decorrência de solicitação feita pela direção do Centro Nacional de Primatas

CENP à direção do IEC visando suprir necessidades daquele Centro. Tal solicitação, bem como a referida transferência de crédito orçamentário, se justifica, pois conforme Portaria nº 1. 367, em seu Art. 1º, as atividades do CENP estão subordinadas técnica e administrativamente ao IEC, ambos pertencentes à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

II

Execução Orçamentária das Despesas

Execução orçamentária de créditos originários do IEC

Tabela 119

Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários do IEC

Despesa Liquidada Despesa paga

Modalidade de Contratação 2010 2011 2010 2011

Modalidade de Licitação

Convite 32.994,80

178.547,70

32.994,80

178.547,70

Tomada de Preços 524.965,28

119.449,42

524.965,28

119.449,42

Concorrência 489.845,74

93.212,07

489.845,74

93.212,07

Pregão 34.056.864,12

31.730.495,26

34.016.795,18

31.730.495,26

Concurso - - - - Consulta - - - - Registro de Preços - 1.263.657,80

- 1.263.657,80

Carona - - - - Contratações Diretas

Dispensa 4.514.829,07

4.455.751,33

4.514.829,07

4.455.751,33

Inexigibilidade 609.534,92

3.056.966,17

609.534,92

3.056.966,17

Total Geral 41.124.208,88 40.798.079,75

41.084.239,94

40.798.079,75

Regime de Execução Especial

Suprimento de Fundos 197.998,78

195.774,57

126.067,46

124.205,31

Pagamento de Pessoal

Auxílio Funeral 24.688,48

4.985,41

24.688,48

4.985,41

Diárias 1.093.218,40

381.692,10

1.093.218,40

381.692,10

Outros

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

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184

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa

Tabela 120

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários pelo IEC em 2011

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 1 Despesas de Pessoal

1º elemento de despesa

- 24.688,48 - 24.688,48 - - - 24.688,48

2º elemento de despesa

- - - - - - - -

3º elemento de despesa

- - - - - - - -

Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

2 Juros e Encargos da Dívida

1º elemento de despesa

- - - - - - - -

2º elemento de despesa

- - - - - - - -

3º elemento de despesa

- - - - - - - -

Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

3 Outras Despesas Correntes

1º elemento de despesa 29.236.731,43

25.865.550,06

22.835.862,04

25.865.550,06

6.400.869,39

0,00

22.835.862,04

25.865.550,06

2º elemento de despesa

- - - - - - - -

3º elemento de despesa

- - - - - - - -

Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa

Tabela 121

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários do IEC em 2011 Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

4 Investimentos

1º elemento de despesa 12.534.165,56

16.462.664,22

5.265.680,02

- 5.504.786,75 7.268.485,54

5.265.680,02

- 2º elemento de despesa - - - - - - - - 3º elemento de despesa - - - - - - - - Demais elementos do grupo - - - - - - - - 5 Inversões Financeiras

1º elemento de despesa - - - - - - - - 2º elemento de despesa - - - - - - - - 3º elemento de despesa - - - - - - - - Demais elementos do grupo - - - - - - - - 6 Amortização da Dívida

1º elemento de despesa - - - - - - - - 2º elemento de despesa - - - - - - - - 3º elemento de despesa - - - - - - - - Demais elementos do grupo - - - - - - - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Análise é dividir em partes alguma coisa, visando conhecer como esta se comporta em seu universo próprio; também, abrange a idéia de observar as correlações pertinentes das parcelas como um todo, visando a um sentido de exame buscando obter julgamento. Necessário, pois, é a escolha de um método de qualidade, quando o que se visa é o conhecimento da realidade, esta que é o apanágio do mundo científico.

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185

A tabela 119 refere-se à análise pertinente as Despesas por Modalidade de Contratação

Crédito Originário da Unidade Jurisdicionada, distribuído nas Modalidades: Convite, Tomada de

Preço, Concorrência, Pregão; e nas Modalidades Diretas

Dispensa e Inexigibilidade, dentre outros

itens da tabela. Adotando-se uma análise vertical, relativa aos itens, da Modalidade de contratação das licitações, o Instituto Evandro Chagas

IEC apresentou no ano de 2010 o valor de

R$41.124.208,88 e em 2011 de R$ 40.798.079,75. Analisamos que dentre todas as modalidades de licitação, podemos destacar a do tipo Pregão , que se apresentou durante os dois anos analisados uma elevação dos valores destinados a essa modalidade, o que representa uma tendência positiva para os próximos exercícios, também podemos destacar a modalidade do tipo Dispensa que vem decaindo ao logo dos anos analisados, apresentando uma tendência, mesma que discreta mais positiva para instituição, uma vez que a administração vem controlando esse tipo de modalidade; o que é pertinente e salutar, uma vez, que o governo federal, implantou esta modalidade com o objetivo de dar mais transparência aos gastos das Instituições Públicas. O Instituto vem cumprido com as determinações emanadas pelo governo, com o propósito de dar clareza aos gastos públicos, cumprindo com eficiência e eficácia as metas traçadas por esta administração.

No Regime de Execução Especial, na Modalidade Suprimento de Fundos, realizamos uma análise horizontal entre os anos de 2010 e 2011. Foi constatado que houve uma ligeira queda dos valores em termos absolutos em 2011, em torno de 2%, o que representa para Instituição o controle na aplicação desses recursos. É bom salientar que os recursos destinados para aplicação de Suprimentos é considerável, porém se justifica pela preocupação da administração com as doenças tropicais, direcionando maiores recursos para pesquisa e enviando mais equipes de trabalhos para as regiões mais atingidas por certas doenças. As devoluções dos recursos não aplicados no ano de 2010 assim como em 2011 ficaram em torno de 36,66%, o que representa um aumento considerável, que é justificado pelo maior número de pessoas que se utilizaram dos recursos para custear as viagens em missão de pesquisa, e outros servidores que se utilizam para custear despesas, que pela urgência e necessidade não possam subordinar-se ao processo normal de licitação. Em 2008 com a implantação do Cartão Corporativo pelo Governo Federal a Instituição passou a utilizar também este recurso para as despesas com suprimentos de fundos. Em 2011 foi concedido para aplicação de Suprimento de Fundos o montante de R$137.774,57 deste valor R$ 58.000,00 foi concedido através do Cartão Corporativo, o que corresponde 33,97%, e os recursos efetivamente utilizados nesta modalidade foram de R$ 17.774,57, o que equivale em termos percentuais 30,65%. O que mostra uma tendência evolutiva na utilização dessa modalidade. A Instituição tem como meta em 2012, atingir um percentual mais expressivo na utilização do cartão, uma vez, que os supridos já estão capacitados para gerir as despesas através desse mecanismo. Vale ressaltar que as viagens destinadas às pesquisas envolvem um contingente de pessoal bastante expressivo e se deslocam para localidades que não tem estabelecimento comercial que aceite o cartão do governo federal, por este motivo se faz necessário a destinação desses recursos fora do cartão.

As devoluções dos recursos recebidos, não refletem má utilização dos recursos e sim uma maior transparência e fiscalização dos gastos.

O julgamento global sobre a situação dos recursos financeiros destinados para custear as diárias dos servidores da Instituição e outros, através dos elementos contábeis, depende do exame da eficácia de todos os sistemas de funções dos setores direcionados diretamente a pesquisa ou não.

Em 2011 houve uma queda expressiva nos valores absolutos dos recursos destinados a custear as diárias em decorrência do decreto nº 7.446 de 1º de abril de 2011, o qual estipulou limites para empenho de despesa com diárias, passagens e locomoção. O limite para a Instituição ficou em R$ 624.000,00, muito abaixo das necessidades reais. A direção encaminhou a Secretaria de Vigilância em saúde um documento solicitando o aumento do limite estabelecido, com a justificativa da real necessidade das viagens para pesquisas e capacitação do corpo técnico e administrativo.

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186

Execução Orçamentária de Créditos Recebidos pelo IEC por Movimentação

Tabela 122

Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação

Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação

2011 2010 2011 2010

Licitação - - - -

Convite - - - -

Tomada de Preços - - - -

Concorrência - - - -

Pregão - - - -

Concurso - - - -

Consulta - - - -

Contratações Diretas - - - -

Dispensa - - - -

Inexigibilidade - - - -

Regime de Execução Especial - - - -

Suprimento de Fundos - - - -

Pagamento de Pessoal - - - -

Pagamento em Folha 4.985,41

8.977,20

4.985,41

8.977,20

Diárias 695.032,34

1.093.218,40

695.032,34

1.093.218,40

Outras - - - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Tabela 123

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

1 Despesas de Pessoal

1º elemento de despesa 4.985,41

24.688,48

4.985,41

24.688,48

- - 4.985,41

24.688,48

2º elemento de despesa - - - - - - - -

3º elemento de despesa - - - - - - - -

Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

2 Juros e Encargos da Dívida

- - - - - - - -

1º elemento de despesa - - - - - - - -

2º elemento de despesa - - - - - - - -

3º elemento de despesa - - - - - - - -

Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

3- Outras Despesas Correntes -

-

- - -

-

- -

1º elemento de despesa 29.236.731,43

25.865.550,06

22.835.862,04

25.865.550,06

6.400.869,39

0,00

22.835.862,04

0,00

2º elemento de despesa - - - - - - - -

3º elemento de despesa - - - - - - - -

Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

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187

Tabela 124 Despesas correntes por Grupo e elemento de Despesa, realizada pelo IEC em 2011

Grupos de Despesas Valores Pagos 2011 - 2010

1- Despesas Correntes 2010 % 2011 % 2011 - 2010 % Auxílio Funeral 24.688,48

0,09

4.985,41

0,02

-19.703,07

-79,81

Diárias - Pessoal Civil 1.093.218,40

4,15

381.692,10

1,31

-711.526,30

-65,09

Material de Consumo 6.122.026,16

23,27

5.705.247,58

19,51

-416.778,58

-6,81

Material de Consumo R.a Pagar 2.750.715,87

10,45

4.900.987,71

16,76

2.150.271,84

78,17

Pass.e Desp.com Locomoção 576.846,95

2,19

496.697,49

1,70

-80.149,46

-13,89

Outros Serv.terc.-Pessoa Física 596.419,83

2,27

463.388,90

1,58

-133.030,93

-22,30

Locação de Mão-de-Obra 5.135.749,07

19,52

5.552.578,17

18,99

416.829,10

8,12

Outros Serv.terc.-Pessoa Jurídica 8.502.677,73

32,31

10.060.830,11

34,41

1.558.152,38

18,33

Out.Serv.terc.-P. Jurídica-R.a Pagar 1.334.125,72

5,07

1.473.222,38

5,04

139.096,66

10,43

O.Trib.e Cont.OP.Intra Orçamentária 266,12

0,00

281,11

0,00

14,99

5,63

Idenizações e Restituições 10.459,25

0,04

19.945,92

0,07

9.486,67

90,70

Despesas de Exercícios anteriores 47.643,56

0,18

78.142,00

0,27

30.498,44

64,01

Material de Consumo -OP.Intre Orç. - 0,00

- 0,00

- 0,00

Mat.Cons.-OP.Intre Orç.R.a Pagar 4.565,22

0,02

26.659,30

0,09

22.094,08

483,97

O.Serv.T.Pes.Jurid-OP.Intra-Orç. 81.285,62

0,31

47.199,47

0,16

-34.086,15

-41,93

O.Trib.e Cont.OP.Intra Orçamentária 29.569,12

0,11

29.859,19

0,10

290,07

0,98

Desp Exercícios anteriores Intra Orç. 3.867,11

0,01

- 0,00

-3.867,11

-100,00

Material de Consumo (0153000000) - 0,00

- 0,00

- 0,00

Mat de Consumo (0153 R.a Pagar) - 0,00

- 0,00

- 0,00

Out.Serv.terc.-P.Jurídica(0153000000)

- 0,00

- 0,00

- 0,00

Out.Serv.terc.-P.Juríd(0153 R.a Pagar)

- 0,00

- 0,00

- 0,00

- 0,00

- 0,00

- 0,00

Total 26.314.124,21

100,00

29.241.716,84

100,00

2.927.592,63

11,13

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Análise das Despesas Correntes

O julgamento global sobre a situação da Instituição, através dos elementos contábeis, depende do exame da eficácia de todos os sistemas de funções patrimoniais.

Foi adotado sistema de análise horizontal e vertical entre os anos 2010 e 2011, para as despesas correntes, com o objetivo de mostrar ao público interessado a evolução ou não dos valores no período de dois anos.

A nossa análise se deteve as despesas correntes que tiveram maior evolução ou crescimento no decorrer do período relativo a dois anos (2010/2011). As despesas com Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica no ano de 2010 foram de R$9.836.803,45 o que corresponde 37,38% do montante destinados as Despesas Correntes de R$26.314.124,21, em 2011 estes gastos foram de R$11.534.052,49 o que corresponde 39,45% do montante de R$29.241.716,84, observa-se um crescimento discreto no ano de 2011, o que é explicável pelo acordo entre a instituição e os prestadores de serviços que através de um contrato fica estabelecido a repactuação dos valores para menor ou maior dependendo da conjuntura, também se justifica pelo crescimento da estrutura física e patrimonial da instituição, necessitando de maiores investimentos para manter a integridade dos bens pertencentes a esta instituição. A instituição com o propósito de atender bem aos seus usuários aloca um montante expressivo de seus recursos na compra de materiais, com a finalidade de manutenção e funcionamento de seu parque cientifico e administrativo.

Analisando a natureza da despesa Material de Consumo (33390-30) nos anos 2010 e 2011, observou-se, também que os recursos financeiros destinados a essa modalidade de despesa tiveram um crescimento discreto de 2,55% no ano de 2011 em relação ao ano de 2010, perfeitamente justificável em virtude do crescimento da estrutura física e patrimonial do órgão.

No ano de 2011 o montante das despesas com Locação de mão-de-obra foi de R$5.552.578,17 o que representa 18,99% dos recursos destinados a atender as despesas Correntes

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do exercício. Devemos salientar que a instituição ainda conta com os serviços terceirizados para diversas áreas administrativas, a fim de dá prosseguimento as atividades inerentes ao órgão, sem eles era impossível administrativamente atingir a metas as quais se propôs. Vale ressaltar que a instituição realizou o concurso público para preencherem essas lacunas de pessoal nas áreas de trabalho, que hoje e gerida pelos terceirizados; salientamos que a partir de dezembro/2011, os aprovados no concurso começaram a ingressar na instituição em substituição aqueles, a administração ressalta que todos os aprovados no concurso serão chamados no ano de 2012, para os cargos o qual foram aprovados, ao atingir essa meta, consequentemente, haverá uma redução nos recursos aplicados a locação de mão-de-obra.

De todas as contas o que mais preocupa a administração são aquelas que passam para o exercício seguinte como Restos a Pagar, todos os exercícios analisados desde 2005 até 2011, apresentaram valores expressivos em seu saldo. A explicação para tal problemática está na liberação dos créditos orçamentários pelo Fundo Nacional de Saúde à Instituição, que só ocorre no final do exercício, tal procedimento prejudica os estágios das despesas que não se completa, representadas pelos empenhos não processados. No exercício de 2008, foram inscritos em restos a pagar não processados do exercício 2007, o montante de R$22.279.373,71 (Vinte e dois milhões, duzentos e setenta e novel mil, trezentos e setenta e três reais e setenta e um centavos), apenas 0,59 desse montante foram cancelados, sendo pago 99,41%, em 2011 houve uma redução de 59,17% dos Restos a pagar não processados em relação ao ano de 2010, esta redução mostra que a administração vem planejando seus compromissos para que sejam pagos dentro do exercício que se originaram, assim como o cumprimento da lei que determina que os valores inscritos em restos a pagar sejam pagos dentro do exercício seguinte os quais foram inscritos. Espera-se, o mais breve possível, que a liberação dos créditos ocorra de acordo com o que foi planejado pelas UGs, ou com bastante antecedência para que se complete o ciclo da despesa que é: Empenho, Liquidação e Pagamento.

Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação

Tabela 125 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

Grupos de Despesa 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

4 - Investimentos

1º elemento de despesa 12.534.165,56 16.462.664,22 5.265.680,02 - 7.268.485,54 5.504.786,75 4.985,41 - 2º elemento de despesa - - - - - - - - 3º elemento de despesa - - - - - - - - Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

5 - Inversões Financeiras - - - - - - - - 1º elemento de despesa - - - - - - - - 2º elemento de despesa - - - - - - - - 3º elemento de despesa - - - - - - - - Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

6 - Amortização da Dívida

- - - - - - - -

1º elemento de despesa - - - - - - - - 2º elemento de despesa - - - - - - - - 3º elemento de despesa - - - - - - - - Demais elementos do grupo

- - - - - - - -

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

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Tabela 126 Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa, realizadas pelo IEC em 2011

Grupos de Despesas

Anos

1- Despesas de Capital 2009 % 2010 % 2011 % 2011-2010

Obras e intalações 1.669.337,93

10,19

199.401,22

1,21

477.479,87

3,79

278.078,65

Obras e intalações (R.a Pagar) 2.868.451,34

17,51

994.247,26

6,04

2.503.955,30

19,85

1.509.708,04

Equip. e Mat. Permanente 2.606.616,69

15,91

10.724.951,12

65,15

4.788.200,15

37,96

-5.936.750,97

Equip. e Mat.Permanente (R.a Pagar) 9.238.220,26

56,39

4.510.539,49

27,40

4.764.530,24

37,78

253.990,75

Desp.exercício Anteriores Invest. - 0,00

33.525,13

0,20

- 0,62

44.616,87

Total 16.382.626,22

100,00

16.462.664,22

100,00

12.534.165,56

100,00

-3.850.356,66

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

Análise das Despesas de Capital

A análise dessas despesas (Obras e instalações e Equipamentos e Material Permanente), referentes aos recursos alocados, evidencia o quão grande é a preocupação da Instituição em mostrar para o Brasil e porque não para o mundo a importância, a grandeza e os objetivos de todos que trabalham nesta casa a preocupação com a saúde do povo dessas regiões e com a ciência.

Os investimentos relativos a estas despesas no ano de 2008 atingiram o montante de R$6.667.147,01(seis milhões, seiscentos e sessenta e sete mil, cento e quarenta e sete reais e um centavo), em 2009 estas despesas tiveram um aumento para R$16.382.626,22(dezesseis milhões, trezentos e oitenta e dois mil, seiscentos e vinte e seis reais e vinte e dois centavos), em 2010 estes recursos tiveram um aumento discreto e em 2011 as despesas de capital tiveram uma redução significativa de R$3.850.356,66, a tendência desses investimentos é manter essa discreta elevação, atéque surjam novos projetos de reestruturação do parque cientifico e administrativos. As despesas com Equipamentos e Materiais Permanentes, seguiram a mesma linha de investimento em 2011, para alavancar as pesquisas nas áreas científicas, necessário se fez os investimentos em equipamentos de primeira linha e tecnologia de ponta, com o propósito de justificar através da ciência a necessidade de aplicação desses recursos.

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Evolução de Gastos Gerais

Tabela 127 Evolução dos Gastos Gerais do IEC

Anos

Descrição 2009 % 2010 % 2011 % 2010 % 2011-2010 %

1. Passagens 352.532,82

38,02

576.846,95

47,22

496.697,49

86,11

576.846,95

163,63

-80.149,46

-13,89

2. Diarias e Ressarc. Desp.em Viagens 574.575,23

61,98

644.644,25

52,78

695.785,00

107,93

644.644,25

112,19

51.140,75

7,93

Total 927.108,05

100,00

1.221.491,20

100,00

1.192.482,49

97,63

1.221.491,20

131,75

-29.008,71

-2,37

3. SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 2009 % 2010 % 2011 % 2010 % 2011-2010 %

3.1. Publicidade 339001/339101 66.558,70

0,64

67.829,12

2,33

17.227,00

25,40

67.829,12

101,91

-50.602,12

-74,60

3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação 3.352.809,74

32,12

2.914.989,60

115,02

3.337.276,16

114,49

2.914.989,60

86,94

422.286,56

14,49

3.3. Tecnologia da Informação 1.488.225,26

14,26

1.648.743,32

90,26

1.748.875,26

106,07

1.648.743,32

110,79

100.131,94

6,07

4. Outras Terceirizações 5.530.855,32

52,99

6.853.934,41

80,70

5.833.121,25

85,11

6.853.934,41

123,92

-1.020.813,16

-14,89

Total 10.438.449,02

100,00

11.485.496,45

90,88

10.936.499,67

95,22

11.485.496,45

110,03

-548.996,78

-4,78

SUPRIMENTO DE FUNDOS 2009 % 2010 % 2011

2010

2011-2010 %

5. Cartão de Pagamento do Gov.Federal 27.024,41

21,66

29.783,85

21,44

17.344,75

58,24

29.783,85

110,21

-12.439,10

-41,76

6.Suprimento de Fundos 97.767,03

78,34

96.283,61

77,55

106.860,56

110,99

96.283,61

98,48

10.576,95

10,99

Total 124.791,44 100,00

126.067,46 98,99 124.205,31 98,52 126.067,46 101,02

-1.862,15

-1,48

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

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Execução Física e Financeira das ações realizadas pelo IEC

Tabela 128 Execução física e financeira das ações realizadas pelo IEC em 2011

Unidade Gestora Descentralização Orçamentária Fonte Dotação Recebida do FNS Total

IEC PTRES-5708 15100000

32.506.987,49

32.506.987,49

SVS Outros PTRES 15100000

9.268.894,91

9.268.894,91

TOTAL 41.775.882,40

41.775.882,40

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

O Fundo Nacional de Saúde (FNS) transferiu ao IEC, no PTRES 05708, o montante de R$32.506.987,49 (Trinta e dois milhões, quinhentos e seis mil, novecentos e oitenta e sete reais e quarenta e nove centavos), para investimento em Pesquisa e Inovações Tecnológicas em Medicina Tropical e Meio Ambiente e R$ 9.268.894,91 (nove milhões, duzentos e sessentae oito mil, oitocentos e noventa e quatro reais e noventa e um centavos), são investimentos em outros PTRES, destinados a projetos específicos de caráter científico e educacional, voltados ao desenvolvimento da ciência e da saúde de nossa região.

Fazendo uma análise horizontal dos investimentos entre o exercício de 2008, 2009, 2010, houve uma alavancada em termos de investimento destacando-se o ano de 2010 com a descentralização de R$ 46.883.824,54(quarenta e seis milhões, oitocentos e oitenta e três mil, oitocentos e vinte e quatro reais e cinqüenta e quatro centavos) vale ressaltar que em 2010 a SVS descentralizou em outros PTRES recursos orçamentários para à Instituição com o objetivo desta adquirir ativos permanentes e transferir a outros setores da saúde, isto fez o orçamento alavancar, inclusive ultrapassar as descentralizações de 2011, que também utilizou-se de suas licitações para a mesma finalidade, em menor valor comparado no ano de 2010. A Instituição considera essas descentralizações como aspecto positivo para administração, porque determina a confiabilidade de outros órgãos do governo nas licitações elaboradas pelo IEC, para a aquisição de bens e serviços.

Finalizando as análises dos demonstrativos financeiros devemos levar em consideração que:

As funções patrimoniais são, em realidade, movimentos da riqueza. Como o movimento que provoca mutações ou transformações sucessivas, o caso da aplicação de paradigmas quantitativos em contabilidade deve ser observado com relatividade (isto enseja produzir modelos sob vários ângulos de observação). Isso não implica desconsiderar a eficácia, mas, apenas a entender como uma satisfação relativa da necessidade (porque o suprimento das necessidades é ilimitado em relação ao tempo ou continuidade de vida de um empreendimento).

As necessidades patrimoniais tendem ao infinito, ou ainda, renovam-se e de cada satisfação pode defluir uma nova necessidade. Ou seja, em tese: Um modelo de Sistema de funções patrimoniais, portanto, deve considerar as razões existentes entre a resultante do mesmo e as necessidades conhecidas (para mensurar uma relação entre o efeito funcional e a capacidade exercida perante a necessidade); deve também considerar a correlação entre os meios e as necessidades patrimoniais. Pode-se, ainda, alternativamente, estabelecer relações diretas entre a resultante e os meios (se esta for uma opção metodológica), mas o objetivo tenderá sempre ao conhecimento do comportamento da resultante perante os componentes do sistema.

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III Indicadores de desempenho Institucionais

Em 2011 o Ministério da Saúde implantou o 1º Ciclo de Avaliação de Desempenho e foram definidos para o Instituto os seguintes indicadores de ação/indicadores de objetivos de contribuição e as Metas Intermediárias de Desempenho do IEC, conforme tabela 129.

Tabela 129 Metas propostas e alcançadas no 1º Ciclo de avaliação de Desempenho

Meta Proposto Alcançado

Número de exames realizados 147.100 162.487

Número de pacientes investigados 16.528 26.703

Número de projetos em desenvolvimento 92 176

Número de artigos publicados 38 32

Fonte: SEARH/IEC

3 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos

O Instituto não executou está atividade neste exercício, conforme Declaração contida no anexo D.

4 Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de exercícios anteriores

Tabela 130

Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2010

2011 - - - -

2010 - - - -

2009 - - - -

2008 50.000,00 43.075,00 6.925,00 -

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2010

2011 9.594.193,56 404.299,53 0,00 9.189.894,03

2010 - - - -

2009 - - - -

2008 - - - -

Observações: Este crédito remanescente de restos a pagar foi inscrito em obrigações com fornecedor e liquidado conforme acima especificado.

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

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193

Tabela 131 Demonstrativo dos pagamentos de restos a pagar

Restos a Pagar Processados Ano de Inscrição Inscritos Cancelados Pagos A Pagar

2009 - - - - 2008 50.000,00

43.075,00

6.925,00

-

2007 - - - -

Restos a Pagar Não Processados

Ano de Inscrição Inscritos Cancelados Pagos A Pagar 2011 9.594.193,56

404.299,53

9.189.894,03

- 2010 16.213.821,38

642.607,82

15.571.213,56

- 2009 9.009.774,68

567.012,50

8.442.762,18

- 2008 22.279.373,71

131.003,51

22.148.370,20

- 2007 6.671.457,93

72.049,39

6.549.408,54

50.000,00

Fonte: SAOFI/SEADM/IEC

No exercício de 2008, foram inscritos em restos a pagar não processados do exercício 2007, o montante de R$22.279.373,71 (Vinte e dois milhões, duzentos e setenta e novel mil, trezentos e setenta e três reais e setenta e um centavos), apenas 0,59 desse montante foram cancelados, sendo pago 99,41%, em 2011 houve uma redução de 59,17% dos restos a pagar não processados em relação ao ano de 2010, esta redução mostra que a administração vem planejando seus compromissos para que sejam pagos dentro do exercício que se originaram, assim como o cumprimento da lei que determina que os valores inscritos em restos a pagar sejam pagos dentro do exercício seguinte os quais foram inscritos. Espera-se, o mais breve possível, que a liberação dos créditos ocorra de acordo com o que foi planejado pelas UG s, ou com bastante antecedência para que se complete o ciclo da despesa que é: Empenho, Liquidação e Pagamento.

5 Informações sobre recursos humanos do IEC, contemplando as seguintes perspectivas

5.1 Composição do quadro de servidores ativos

5.1.1 Demonstração da força de trabalho à disposição do IEC

Tabela 132

Força de trabalho do IEC situação apurada em 31 de dezembro de 2011

Lotação Tipologias dos Cargos

Autorizada Efetiva

Ingressos em 2011

Egressos em 2011

1 Provimento de cargo efetivo - - - -

1.1 Membros de poder e agentes políticos - - - -

1.2 Servidores de Carreira - - - -

1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão - 288 71 6

1.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado - - - -

1.2.3 Servidor de carreira em exercício provisório - - - -

1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e esferas - - - -

2 Servidores com Contratos Temporários - - - -

3 Total de servidores (1+2) - 288 71 6

Fonte: SEARH/IEC.

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Tabela 133 Quantitativo de servidores ativos do IEC em 2011, por cargo/nível

Cargos Quant. Cargos Quant

Administrador 1 Laboratorista 6

Analista em C & T 2 Motorista Oficial 1

Arquiteto 1 Técnico 54

Bibliotecário 1 Técnico de Pesq. Invest. Biomédica 1

Economista 1 Técnico em Cartografia 1

Enfermeiro 4 Técnico em Contabilidade 1

Médico 9 Técnico de Laboratório 2

Odontólogo 1 Visitador Sanitário 7

Pesquisador 12 Auxiliar de Enfermagem 8

Pesquisador em Saúde Pública 63 Auxiliar de Serv. Gerais 5

Tecnólogo 16 Guarda de Endemias 1

Nív

el S

uper

ior

Subtotal 111

Nív

el M

édio

Subtotal 87

Agente Administrativo 8

Agente Portaria 2

Agente Saúde Pública 3

Artífice Especializado 1 Auxiliar de Serviços Gerais 1

Assistente de Administração 1 Auxiliar em C&T 1

Assistente em C & T 41 Auxiliar Técnico 14

Atendente 17 Nív

el A

uxil

iar

Subtotal 16

Auxiliar Administrativo 2

Auxiliar de Administração 2

Digitador 1

Ecônomo 1

N

ível

Méd

io

Subtotal 79 Total geral 293

Fonte: SEARH/IEC. Nota: Aposentados: 94;

Pensionistas: 30.

Tabela134 Número e percentual de servidores por tipo de carreiras existentes no IEC em 2011

Situação funcional Quantidade %

Servidores da Carreira de C&T 124 42,04

Servidores da Carreira de Pesquisa e Investigação Biomédica 168 56,95

Servidores da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho 1 0,33

Cargo Comissionado 2 0,68

Total 295 100

Fonte: SEARH/IEC.

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195

5.1.2 Situações que reduzem a força de trabalho efetiva do IEC

Tabela 135 Situações que reduzem a força de trabalho efetiva do IEC- Situação apurada em 31/12/2011

Tipologias dos afastamentos

Quantidade de pessoas na

situação em 31 de dezembro

1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) - 1.1. Exercício de Cargo em Comissão - 1.2. Exercício de Função de Confiança 2 1.3. Outras situações previstas em leis específicas (especificar as leis) 2*

2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) - 2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo - 2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior - 2.3. Para Serviço em Organismo Internacional - 2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País -

3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) - 3.1. De oficio, no interesse da Administração - 3.2. A pedido, a critério da Administração 3 3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar

cônjuge/companheiro -

3.4. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Motivo de saúde - 3.5. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Processo seletivo -

4. Licença remunerada (4.1+4.2) - 4.1. Doença em pessoa da família - 4.2. Capacitação -

5. Licença não remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) - 5.1. Afastamento do cônjuge ou companheiro - 5.2. Serviço militar - 5.3. Atividade política - 5.4. Interesses particulares 1 5.5. Mandato classista -

6. Outras situações (Especificar o ato normativo) - 7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 8

Fonte: SEARH/IEC/SVS/MS

5.1.2.1 Quantitativo de Pessoal Cedido

O IEC possui quatro servidores cedidos a outros órgãos, conforme descrito no quadro 14.

NOME ÓRGÃO DOCUMENTO LEGAL Siape nº 0.500.649 *Paulo Humberto Mendes de Figueiredo

Universidade Estadual do Pará - UEPA

Portaria nº 526/07, publicada no D.O.U, de 26.11.2007

Siape nº 477.807 *Rosimar Soares Palheta

Secretaria Municipal de Saúde de Altamira

Portaria nº 541/07,publicada no DOU de 28.11.07

Siape nº 477.496 *José Paulo Nascimento Cruz

SIPAM Portaria nº 2.852/08, publicada no DOU de 26.11.08

Siape nº 1.105.777 * Rose Mary Ferreira da Silva

SIPAM Portaria nº 3.671/10, publicada no D.O.U nº 26.11.2010

Quadro 14 Servidores do IEC cedidos a outros órgãos Situação em 31 de dezembro de 2011 Fonte: SERH/IEC. Nota: * Ônus para o órgão cedente.

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5.1.2.2 Movimentações

TIPO SERVIDOR VIGÊNCIA ÓRGÃO DOCUMENTO LEGAL

Remoção Sônia Maria B. Prazeres 09.05.2011 SVS/CENP Portaria IEC 45/2011

Remoção Gilberto Alexandre Carlos de Almeida

11.07.2011 SVS/CENP Portaria IEC 64/2011

Remoção Geraldo Mendes dos Santos 29.08.2011 SVS/CENP Portaria IEC 69/2011

Redistribuição Cláudia de Queiroz Blair Gonçalves e Matos

14.11.2011 MCT/INPA Portaria Interministerial nº 2.662/11 DOU 14.11.11

Quadro 15 Servidores do IEC removidos e redistribuidos a outros órgãos Situação em 31 de dezembro de 2011. Fonte: SERH/IEC.

5.1.3 Quantificação dos cargos em comissão e das funções gratificadas do IEC

Tabela 136

Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas do IEC

Situação apurada em 31/12/2011

Lotação Tipologias dos cargos em comissão e das funções gratificadas

Autorizada

Efetiva

Ingressos no

exercício

Egressos no exercício

1. Cargos em comissão - - - -

1.1. Cargos Natureza Especial - - - -

1.2. Grupo Direção e Assessoramento superior - - - -

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão - 5 - -

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado - - - -

1.2.3. Servidores de outros órgãos e esferas - - - -

1.2.4. Sem vínculo - - - -

1.2.5. Aposentados - 2 - -

2. Funções gratificadas - - - -

2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão - 15 - -

2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado - - - -

2.3. Servidores de outros órgãos e esferas - - - -

3. Total de servidores em cargo e em função (1 + 2) - 22 - -

Fonte: SEARH/IEC/SVS/MS

5.1.3.1 Distribuição dos Cargos Comissionados por Unidade

O IEC possui 22 cargos comissionados, sendo 13 ocupados pela área meio e 9 (nove) pela área fim, distribuídos por unidade, conforme tabela 137.

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Tabela 137 Quantidade de cargos comissionados distribuídos por unidade, área meio/fim

Área meio Cargo Código

Unidade Quant.

DAS 101.4 38.0062 Gabinete 1 DAS 102.1 38.0063 Gabinete 1

DAS 102.1 38.0064 Gabinete/Informática 1 DAS 101.1 38.0065 Serviço de Administração 1

DAS 101.1 38.0070 Serviço de Recursos Humanos 1

DAS 101.1 38.0075 Serviço Técnico Científico/Biblioteca 1 FG-1 38.0066 Seção de Execução Orçamentária e Financeira 1 FG-2 38.0067 Setor de Almoxarifado 1 FG-2 38.0068 Setor de Compras 1

FG-2 38.0069 Setor de Material e Patrimônio 1 FG-2 38.0071 Setor de Desenvolvimento de RH 1 FG-2 38.0072 Setor de Cadastro 1

FG-2 38.0073 Setor de Pagamento 1

Total área meio 13 DAS 101.1 38.0074 Serviço de Epidemiologia 1

FG-1 38.0076 Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas 1 FG-1 38.0077 Seção de Bacteriologia 1 FG-1 38.0078 Seção de Hepatologia 1

FG-1 38.0079 Seção de Meio Ambiente 1 FG-1 38.0080 Seção de Parasitologia 1

FG-1 38.0081 Seção de Patologia 1

FG-1 38.0082 Seção de Virologia 1 FG-1 38.0083 Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório 1

Total área fim 9 Total geral 22 Fonte: SERH/IEC.

5.1.4 Qualificação do quadro de pessoal do IEC, segundo a idade

Tabela 138

Quantidade de servidores do IEC por faixa etária situação apurada em 31 de dezembro de 2011

Faixa Etária (anos) Tipologias do Cargo

Até 30

De 31 a 40

De 41 a 50

De 51 a 60

Acima de 60

1. Provimento de cargo efetivo - - - - -

1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - - -

1.2. Servidores de Carreira 8 45 76 129 35

1.3. Servidores com Contratos Temporários - - - - -

2. Provimento de cargo em comissão - - - - -

2.1. Cargos de Natureza Especial - - - - -

2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior - - - - 2

2.3. Funções gratificadas - - - - -

3 Totais (1+2) 8 45 76 129 37

Fonte: SEARH/IEC.

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5.1.5 Qualificação do quadro de pessoal do IEC, segundo a escolaridade

Tabela 139 Quantidade de servidores do IEC por nível de escolaridade situação apurada em 31.12.2011

Nível de Escolaridade Tipologias do Cargo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 Provimento de cargo efetivo - - - - - - - - -

1.1 Membros de poder e agentes políticos - - - - - - - - - 1.2 Servidores de Carreira - - - 11 125 65 33 36 23 1.3 Servidores com Contratos Temporários - - - - - - - - -

2 Provimento de cargo em comissão - - - - - - - - - 2.1 Cargos de Natureza Especial - - - - - - - - - 2.2 Grupo Direção e Assessoramento Superior - - - - - - 2 - - 2.3 Funções gratificadas - - - - - - - - -

3 Totais (1+2) - - - 11 125 65 35 36 23

Fonte: SEARH/IEC Nota: Nível de Escolaridade

1 - Analfabeto; 6 - Superior 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação 3 - Primeiro grau incompleto 8 Mestrado 4 - Primeiro grau; 9 Doutorado/Pós doutorado/PhD/Livre Docência; 5 - Segundo grau ou técnico; 10 - Não Classificada.

5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas

5.2.1 Classificação do quadro de servidores inativos do IEC segundo o regime de proventos e de aposentadoria

Tabela 140 Composição do quadro de Servidores Inativos Situação apurada em 31/12/2011

Quantidade Regime de proventos / Regime de aposentadoria De Servidores Aposentados

até 31/12 De Aposentadorias iniciadas

no exercício de referência 1. Integral -

1.1 Voluntária 72 5 1.2 Compulsória 2 - 1.3 Invalidez Permanente 5 - 1.4 Outras - -

2. Proporcional - - 2.1 Voluntária 6 - 2.2 Compulsória 1 - 2.3 Invalidez Permanente 7 - 2.4 Outras - -

3. Totais (1+2) 93 5 Fonte: SEARH/IEC.

5.2.2 Demonstração das origens das pensões pagas pelo IEC Tabela 141 Composição do Quadro de Instituidores de Pensão Situação apurada em 31/12/2011

Quantidade de Beneficiários de Pensão Regime de proventos do servidor instituidor

Acumulada até 31/12/2011

Iniciada no exercício de referência

1. Aposentado - - 1.1. Integral 16 3 1.2. Proporcional 18 -

-2. Em Atividade - - 3. Total (1+2) 34 3

Fonte: SEARH/IEC.

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Tabela 142

Atos de admissão, desligamento, concessão de aposentadoria e pensão, praticados no IEC com a instrução de processos e registro no Sistema de Administração de Pessoal (SIAPE) e no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões SISAC em 2011

Atos Quantidade Registrados no SISAC Admissão 71 71 Desligamento 2 2 Aposentadoria 5 5 Pensão 3 3

Fonte: SEARH/IEC.

5.2.2.1 Aposentadorias/Pensões

Em 2011, foram aposentados 05 (cinco) servidores, concedidas 03 (três) pensões, 01 (uma) exoneração e 01 (uma) vacância por cargo inacumulável, conforme abaixo relacionado:

Tabela 143 Relação das aposentadorias e pensões concedidas pelo IEC em 2011, conforme processo no SISAC

TIPO SERVIDOR/PENSIONISTA VIGÊNCIA PROCESSO 25209 SISAC 100031000

Aposentadoria Benedita dos Santos da Costa 01.03.2011 000.737/2011-88 04.2011.02.8 Aposentadoria Benedita Selma Elleres Fadul 01.03.2011 001.258/2011-89 04.2011.03-6 Aposentadoria Dirceu Ferreira Lourinho 24.05.2011 003.747/2011-75 04.2011.06-0 Aposentadoria Maria do Socorro Correa Rocha 09.02.2011 000.049/2011-18 04.2011.04.4 Aposentadoria Maria Odete Melo Arouche 01.06.2011 003.771/2011-12 04.2011.05-2 Pensão Dailma Azevedo Soares da Paixão 03.05.2011 004.163/2011-17 05.2011.07-8 Pensão Thiago Fernando A. Soares da Paixão 04.08.2011 004.163/2011-17 05.2011.07-8 Pensão Vera Lúcia Magno da Costa 02.02.2011 007.815/2010-94 05.2011.01-9 Exoneração Sueli Moreno Vieira 18.10.2011 007.017/2011-43 02.2011.07-0 Vacância (cargo inacumulável)

Raimunda do Socorro da Silva Azevedo 22.11.2011 007.766/2011-01 02.2011.08-9

Fonte: SEARH/IEC.

5.3 Composição do Quadro de Estagiários Tabela 144 Quantitativo de contratos de estagiários em 2011

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Nível de escolaridade

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Despesa no exercício

(em R$ 1,00) 1. Nível superior 9 10 9 8 -

1.1 Área Fim 8 9 8 8 - 1.2 Área Meio 1 1 1 - -

2. Nível Médio 19 21 21 20 - 2.1 Área Fim 4 4 4 4 - 2.2 Área Meio 15 17 17 16 -

3. Total (1+2) 28 31 30 28 151.221,59

Fonte: SEARH/IEC.

Como sabemos a região norte é carente de Instituições formadoras de massa crítica e o Instituto ao longo de seus 75 anos vem contribuindo para formar pesquisadores e abre as suas portas para as Universidades Locais e Regionais onde estes alunos vêm atuar em projetos de Pesquisa, uma vez que somente a graduação não é suficiente para a formação teórica em cursos de Mestrado e Doutorado. Para isso, o IEC busca parceria, através de convênios com universidades públicas e privadas com o objetivo de propiciar estágio curricular obrigatório e não obrigatório, em conformidade com o que determina a Lei 11.788/08 e ON-07/08 do Ministério do Planejamento. Esse estágio é supervisionado por profissional qualificado e tem a duração de 6 meses há 2 anos.

Os pesquisadores do Instituto orientam alunos em nível de Iniciação Científica, Trabalho de Conclusão de Cursos, Aperfeiçoamento/Especializações, Mestrados, Doutorados, Estágios não obrigatórios, Estágios Supervisionados e Treinamentos em Serviço.

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Através de contrato celebrado com o Centro de Integração Empresa e Escola

CIEE,

hoje o IEC dispõe de 30 vagas para estagiários de nível médio e superior distribuídas, pelos diversos Serviços/Seções/Setores, das quais nove são para estudantes de nível superior e 21 para nível médio. Entretanto, em 2011 das 30 vagas disponibilizadas ao IEC, foram preenchidas apenas 28 vagas, sendo 7 de nível superior e 21 de nível médio, conforme demonstra a tabela 145.

Tabela 145 Estagiários do CIEE, distribuídos por Serviço/Seção /Setor no IEC em 2011

Seção/Serviço/Setor Nível Superior Nível Médio TOTAL

Administração - 6 6

Arbovirologia - 2 2

Atendimento Unificado - 1 1

Bacteriologia e Micologia 1 2 3

Criação de Animais de Laboratório - 1 1

Hepatologia 1 1 2

Meio Ambiente 1 1 2

Patologia - 2 2

Parasitologia 1 2 3

Recursos Humanos 1 1 2

Virologia 2 2 4

Total 7 21 28

Fonte: SEARH/IEC

O Instituto também recebeu 53 bolsistas de iniciação científica para o desenvolvimento de projetos em seus diversos Serviços, Seções e Setores para o biênio 2011/2012, fruto de convênios com o CNPq e a FAPESPA, conforme já demonstrado no Item b.3.3

Iniciação Científica, deste relatório.

Como o quantitativo de bolsas para estagiários disponibilizado é muito pequeno (30 bolsas), por força da legislação em vigor, o IEC, visando atender parte da grande demanda, e conscientes da nossa responsabilidade em poder colaborar na formação de alunos de instituições de ensino público e privado, proporcionou também a oportunidade de 120 estágios não obrigatórios e treinamentos em serviço para estudantes, sem percepção de bolsa, no ano de 2011.

Ressalta-se ainda, que através do Projeto Estudo de Vigilância em Saúde, Pesquisa Biomédica, Inovação e Tecnologia, conseguiu-se contratar 43 bolsistas, através do edital FAPESPA nº 003/2011 para dar suporte às atividades de vigilância em saúde e pesquisas do IEC, Convênio nº 749.200/2010 (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará

FAPESPA e Ministério da Saúde). Porém, destes 43 bolsistas , apenas 15 continuam executando suas atividades no IEC, uma vez que os demais solicitaram cancelamento da bolsa, entre outros motivos alegaram a ausência de pagamento.

O Instituto vem tentando, embora sem sucesso, equacionar o impasse ocorrido entre a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará FAPESPA e o Ministério da Saúde, quanto a assinatura de um Termo Aditivo ao Convênio, a fim de que os recursos possam então ser repassados a FAPESPA, através do Fundo Nacional de Saúde, e com isso o pagamento das bolsas seja realizado.

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201

5.4 Demonstração do custo de pessoal do IEC Tabela 146 Custo de pessoal do IEC no exercício de referência e nos dois anos anteriores

Despesas Variáveis

Tipologias/ Exercícios

Venci-mentos e

vantagens fixas

Retri-buições

Gratifi-cações Adicio-nais

Indeniza-ções

Benefícios Assistenciais e previden-

ciários

Demais despesas variáveis

Despesas de

Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais

Total

Membros de poder e agentes políticos 2011

29.658.057,23

1.152.422,12

891.178,98 1728.141,66

33.576.680,49

2010

Exercícios

2009

Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão 2011

2010

Exercícios

2009

Servidores com Contratos Temporários 2011

2010

Exercícios

2009

Servidores Cedidos com ônus ou em Licença 2011

2010

Exercícios

2009

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial 2011

2010

Exercícios

2009

Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior 2011

76.165,80

2010

Exercícios

2009

Servidores ocupantes de Funções gratificadas 2011

70.714,70

2010

Exercícios

2009

Fonte SEARH/IEC.

5.5 Terceirização de mão de obra empregada pelo IEC O Instituto é deficitário de recursos humanos, tendo em vista que à medida que são

ampliadas as atividades técnico-científicas, faz-se necessário ampliar o apoio administrativo e logístico e enquanto todos os aprovados no concurso não forem nomeados, precisa-se utiliza-se a terceirização para suprir essa necessidade, contratando pessoal para executar as atividades de apoio administrativo, informática, manutenção, vigilância, e conservação e limpeza, conforme Tabela 147.

Tabela 147 Força de Trabalho Terceirizada do IEC - Campus Belém e Ananindeua em 2011

Quantitativo de Funcionários Terceirizados Campus

Empresas Terceirizadas

Belém Ananindeua Total

Universal 10 94 104 S.G.E 3 50 53 Fiel Vigilância 12 32 44 M.I Montreal 3 29* 32 SINETEL 1 11 12 Al Science - 29 29** Total 29 245 274 Fonte: SOCOM/IEC/SVS/MS Nota: * Contratação de mão de obra de acordo com a demanda do serviço a ser executado.

** Além dos 29, possui ainda 11 da equipe móvel e mais uma equipe fixa em Fortaleza que administra pessoal e compras.

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202

Somando os servidores efetivos, os estagiários, bolsistas e terceirizados o IEC hoje possui uma força de trabalho de 801 profissionais, exercendo suas atividades nas áreas meio e fim, conforme discriminado na Tabela 148.

Tabela 148 Consolidado da Força de Trabalho, por área fim e meio do IEC - situação em 31.12.2011

Força de trabalho Categoria Área fim Área meio

Total

Servidores efetivos 215 78 293 Bolsistas CIEE 12 16 28 Bolsistas PIBIC 53 - 53 Bolsistas FAPESPA 15 - 15 Bolsistas FADESP 18 - 18 Estagiários 120 - 120 Terceirizados 80 194 274 Total 513 288 801

Fonte: RH/IEC

A carência de recursos humanos nas áreas fim e meio, continuarão, ainda que sejam chamados todos os aprovados no concurso público, uma vez que a Instituição ampliou muito suas áreas científicas, para fazer frente as crescentes demandas da saúde pública e da pesquisa na região e no país.

5.5.1 Informações sobre terceirização de cargos e atividades do plano de cargo do órgão

Tabela 149 cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos do IEC

Quantidade no final do exercício Descrição dos cargos e atividades do plano de cargos do órgão em que há ocorrência de servidores terceirizados 2011 2010 2009

Ingressos no exercício

Egressos no exercício

Serviço de apoio a área administrativa e atividades auxiliares

53 53 53 - -

Fonte SEARH/IEC.

Tabela 150

Relação dos empregados terceirizados substituídos em decorrência da realização de concurso público ou de provimento.

Nome do empregado terceirizado substituído

Cargo que ocupava no órgão

Data do D.O.U. de publicação da dispensa

- - - - - - - - -

Fonte: SEARH/IEC.

Nota: Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento

Ainda não foi nomeado nenhum servidor da área administrativa em substituição aos tercerizados, tendo em vista que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou tanto para o IEC quanto para o Centro Nacional de Primatas (CENP) a nomeação de apenas 93 cadidatos aprovados no Concurso público autorizado pela MP nº 371 de 28 de outubro de 2009, para os seguintes cargos:

a) Pesquisador em Saúde Pública 56 (IEC)

b) Tecnologista em Pequisa e Investigação Biomédica 19 (16 para o IEC e 3 para o CENP)

c) Assistente Técnico de Gestão em Pesquisa e Investigação Biomédica 18 (CENP).

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203

Portanto, para a area administarativa do IEC não houve nenhuma nomeação em 2011.

O Instituto continua solicitando ao MPOG que autorize a nomeação dos 299 concursados distribuídos em diversos cargos que ainda não foram chamados, com o objetivo de substituir os tercerizados.

5.5.2 Autorizações expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para realização de concursos públicos para substituição de terceirizados

Tabela 151

Autorizações para realização de concursos públicos ou provimento adicional para substituição de terceirizados

Norma ou expediente autorizador, do exercício e dos dois anteriores

Nome do órgão autorizado a realizar o concurso ou provimento adicional

Número Data

Quantidade autorizada de

servidores

Instituto Evandro Chagas Portaria 371/2009 28/10/2009

392

Fonte SEARH/IEC.

5.5.3 Informações sobre a contratação de serviços de limpeza, higiene e vigilância ostensiva pela unidade

Tabela 152

Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva

Unidade Contratante

Nome: Ministério da Saúde/Instituto Evandro Chagas

UG/Gestão: 257003/01 CNPJ: 00.394.544/0025-52

Informações sobre os contratos

Nível de Escolaridade exigido

dos trabalhadores contratados

Período contratual de execução das

atividades contratadas F M S

Ano do contrato Área

Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada

(CNPJ)

Início Fim P C

P

C P

C

Sit.

2010 L O 23/2010 02.373.813/0001-52 8.3.2010

58

46

P

Observações:

Fonte: Fiscal contrato/IEC Nota:

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Encontra-se em vigência o 3º Termo Aditivo ao contrato nº 23/2010, celebrado entre o Instituto Evandro Chagas e a Universal Serviços Ltda, empresa especializada na prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização predial, abrangendo o fornecimento dos materiais relacionados na tabela 153, cujo pagamento anual foi de R$ 2.121.518,04, conforme tabela 154

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204

5.5.3.1 Materiais abrangidos pelo contrato Tabela 153 Quantidade de material disponibilizado pela Universal Serviços Ltda para a execução dos serviços de

higienização e limpeza no IEC em 2011

Fonte: Fiscal contrato/IEC

5.5.3.2 Pagamentos efetuados no exercício/despesa orçamentária

Tabela 154 Valores pagos mensais a Universal Serviços Ltda, relativo aos serviços prestados de higienização e limpeza nas sedes do IEC em Belém e Ananindeua em 2011

Mês Serviços executados em Ananindeua

Serviços executados em Belém

Valor

Janeiro 147.008,39

13.591,02

160.599,41

Fevereiro 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Março 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Abril 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Maio 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Junho 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Julho 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Agosto 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Setembro 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Outubro 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Novembro 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Dezembro 162.625,41

15.639,92

178.265,33

Total 1.935.887,9

185.630,14

2.121.518,04

Fonte: Fiscal contrato/IEC

Item Unidade Material Quant

01 Litro Água Sanitária 816 02 Unidade Alcool 97 432 03 Unidade Bom Ar 400 Ml. 288

04 Litro Cera Wax Poliflex 120 05 Bomb Desinfetante Mega Sept 60 06 Bomb Detergente Wax Clean 2000 - Lavanda 300 07 Par Luva De Pvc De 46 Cm 480 08 Unidade Detergente Fc 500 Ml. 288 09 Unidade Escovinha De Nylon 144 10 Pacote Esponja De Lã De Aço 336 11 Unidade Esponja Dupla Face 600 12 Metro Flanela (Metro) 84 13 Unidade Limpa Vidro Archote 288 14 Unidade Ilustra Moveis Archote 240 15 Par Luva De Latex 480 16 Unidade Rodo De Plastico 96 17 Unidade Pano De Chão 600 18 Fardo Papel Higiênico C/64 Unid. 480 19 Fardo Papel Toalha Econoclean 22x21x2400 780 20 Caixa Pastilha Sanitária Ki-Odor (Cx C/4 Unid.) 300 21 Unidade Sabão Em Barra 1 Kg 144 22 Pacote Sabão Em Pó 500g 480 23 Bomb Sabonete Liquido Perolado Bb 05 96 24 Unidade Saco De Lixo Preto 100 L Pacote C/5 Unid. 3.600 25 Unidade Saco De Lixo Preto 30 L Pacote C/10 Unid. 1.800 26 Unidade Saco De Lixo Preto 50 L Pacote C/10 Unid. 3.000 27 Unidade Refio Mopinho 180 28 Unidade Vassoura De Piaçava C/ Chapa Alvorada 288

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5.5.3.3 Equipamentos

Tabela 155 Relação dos equipamentos fornecidos e utilizados pela Empresa de Conservação, Higienização e Limpeza

Descrição dos equipamentos Quantidade Aspirador de pó/água comum 2

Carro de mão 9 Enceradeira grande 2 Enceradeira pequena 2

Enxada 9

Escada de alumínio c/4 degraus 2 Escada de alumínio c/5 degraus 2 Motosserra 1

Machado 2 Roçadeira elétrica 220 volts 2

Roçadeira costal 2

Terçado 18 Tesoura de poda 2 Maquina para poda de jardim 1

Fonte: Fiscal contrato/IEC

5.5.4 Informações sobre a locação de mão de obra para atividades não abrangidas pelo plano de cargo do órgão

Tabela 156 Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Unidade Contratante Nome: Ministério da Saúde/Instituto Evandro Chagas UG/Gestão:257003/01 CNPJ: 00.394.544/0025-52

Informações sobre os contratos Nível de

Escolaridade exigido dos

trabalhadores contratados

Período contratual de execução das

atividades contratadas

F M S

Ano do contrato

Área Natureza Identificação do

Contrato

Empresa Contratada

(CNPJ)

Início Fim P

C

P C

P

C

Sit.

2007 14 O 08/2007 83.343.665/0001-25

2.4.07 1.4.2012

7

7

41

41

5

5

A Observações:

Fonte SEARH/IEC. LEGENDA

Área: 1. Conservação e Limpeza; 2. Segurança; 3. Vigilância; 4. Transportes; 5. Informática; 6. Copeiragem; 7. Recepção; 8. Reprografia; 9. Telecomunicações; 10. Manutenção de bens móvies 11. Manutenção de bens imóveis 12. Brigadistas 13. Apoio Administrativo Menores Aprendizes 14. Outras

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

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206

5.6 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos

Não temos ainda estabelecido indicadores de recursos humanos no âmbito do IEC, conforme declaração (Anexo E).

5.7 Avaliação de Desempenho

Em vista da publicação do Decreto nº 7.133/10, de 19.03.10, e a Portaria nº 3.627/10, de 19.11.10, que fixa os critérios e procedimentos específicos de avaliação de desempenho individual e institucional, finalizamos o 1º ciclo de avaliação de desempenho que teve a duração de 6 meses, compreendido de 1º de janeiro a 30 de junho de 2011.

Iniciamos o 2º ciclo de avaliação de desempenho, compreendido entre 1º de julho de 2011 a 30 de junho de 2012.

5.8 Saúde do Trabalhador

O Setor de Saúde do Trabalhador (SESAT) tem como objetivo atender as necessidades de uma relação de cidadania em função do bem-estar dos servidores e da qualidade do serviço público prestado através de mecanismos de atenção que lhe garantam o atendimento às suas necessidades, trazendo melhoria às condições de vida.

Este Setor está vinculado ao Serviço de Recursos Humanos do Instituto Evandro Chagas (IEC), possui uma equipe constituída por uma servidora e três estagiários de enfermagem; uma vinculada ao CIEE da Universidade do Estado do Pará e dois alunos voluntários da Universidade da Amazônia.

O SESAT foi implantado, através do memorando circular nº. 034/2005/SERH/IEC/MS, em 08 de setembro de 2005, com objetivo de promover a saúde e a redução da morbidade dos trabalhadores, mediante ações integradas intra e extra-institucional.

Ocupa uma sala na sede do IEC, à Avenida Almirante Barroso, aguardando novas instalações para o desempenho das atividades relativas à Saúde do Trabalhador, onde se faz mister a garantia de um espaço mínimo, para atendimento dos trabalhadores, como: recepção, sala de triagem, consultório/emergência e sala para vacinação, exclusiva para administração de imunobiológicos.

5.8.1 Realizações

Tabela 157 Atendimento dispensado pelos servidores pelo SESAT

Atividades Nº de atendimentos Verificação de Pressão arterial: 8 Curativos 5 Atendimento Administração de medicação injetável 4 Domiciliar 5

Visitas Hospitalar 12 Febre Amarela 10 Influenza A (H1N1) 950 Tríplice Viral 61

Vacinas

Hepatite B 1.501

Fonte: SEARH/IEC.

5.8.1.1 Vacinação continuada

Dando continuidade às atividades do programa de vacinação continuada do Instituto Evandro Chagas (IEC) e Centro Nacional de Primatas (CENP), além de atender as solicitações de

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órgãos vinculados a unidades do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), quantificadas por tipo e instituição as doses de vacina aplicadas.

Tabela 158 Vacinas realizadas por tipo e local, IEC e CENP. Belém/Ananindeua, Pará. 2011

Local/Tipo de Vacina IEC CENP TOTAL

Influenza 554 128 682 Febre Amarela 135 39 174 Dupla bacteriana 384 116 500

Trípice Viral 111 45 156 Hepatite B 279 167 446

Total 1.463 495 1.958

Fonte: SESAT/SEARH/IEC/SVS/MS

Na figura 41 apresenta-se a quantidade de vacinas ministradas na força de trabalho do IEC em 2011

Figura 41

Distribuição das doses de vacina aplicadas em trabalhadores do IEC e CENP, por tipo. Belém/Ananindeua, Pará. 2011.

Fonte: SESAT/SEARH/IEC/SVS/MS

Tabela 159

Distribuição de doses de vacina realizadas, por tipo, segundo órgãos federais a que pertencem e unidades do SIASS, Belém/Ananindeua, Pará. 2011

Tipo de Vacina /Local Influenza Febre amarela Dupla Bacteriana Heaptite B Total

Núcleo do Ministério da Saúde 113 46 20 25 204

Polícia Rodoviária Federal (PRF) 61 32 - - 93

Polícia Federal (PF) 135 30 - - 165

Unidade do SIASS no Ministério da Agricultura

- 155 - - 155

Unidade do SIASS no Ministério da Fazenda

181 - - - 181

Total 490 263 20 25 798

Fonte: SESAT/SEARH/IEC/SVS/MS

Na figura 42 apresenta-se a quantidade de vacinas ministradas pelo IEC em trabalhadores de órgãos públicos federais, pertencentes ao SIASS em 2011.

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208

Figura 42

Distribuição das doses de vacina aplicadas em trabalhadores de órgãos federais pertencentes ao SIASS, por tipo. Belém/Ananindeua, Pará. 2011.

Fonte: SESAT/SEARH/IEC/SVS/MS

5.8.1.2 Notificação de acidentes Recebemos 5 fichas de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), mas continua a

Subnotificação dos acidentes, apesar de melhora, continuamos solicitando apoio da direção, chefias imediatas e dos servidores em geral para melhorar a cada dia a situação.

Tabela 160

Distribuição dos trabalhadores do IEC que sofreram acidentes de trabalho por local/tipo. Belém-Pará, 2011

Percurso Local

Tipo

Subst. Química

Contusão/ Trauma

Perfuro Cortante Carro Moto

Vidraria Espécime Biológico

Total

Seção de Bacteriologia

- - 1 - - - - 1

Seção de Arbovirologia

- - 2 - - - - 2

Serviço de Epidemiologia

- - 1 - - - - 1

Protocolo - 1 - - - - 1

Total - 1 4 - - - - 5

Fonte: SESAT/SEARH/IEC/SVS/MS

5.8.1.3 Parceria

Com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do Instituto, considerando que as técnicas de atividades laborais propiciam a diminuição dos elementos causadores da fadiga, firmamos contrato de prestação de serviços com o SESI

Serviço Social da Indústria, para a realização de ginástica laboral, que está sendo ministrada durante dois dias por semana, em sessões de 15 minutos cada.

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209

6 Informações sobre transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência

O Instituto recebe financiamentos de projetos de pesquisa celebrados com instituições nacionais e organismos internacionais, porém estes são executados pela interveniência de fundações como: Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (FIDESA) e FAPESPA, conforme declaração (Anexo F).

7 Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIASG e no sistema de Gestão de Convênio, Contratos de repasse e termos de Parceria

SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto e 2010.

Todas as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres firmados até o exercício de 2011 por esta Unidade estão disponíveis e atualizadas no SIASG e no SICONV, conforme declaração (Anexo G).

8 Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas

8.1 Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei nº 8.730/93

Tabela 161 Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a

DBR Detentores de Cargos e Funções

obrigados a entregar a DBR Situação em relação às

exigências da Lei nº 8.730/93 Posse ou Início do exercício de

Função ou Cargo

Final do exercício da

Função ou Cargo

Final do exercício financeiro

Obrigados a entregar a DBR - - - Entregaram a DBR - - -

Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº

8.730/93) Não cumpriram a obrigação - - -

Obrigados a entregar a DBR - - -

Entregaram a DBR - - - Cargos Eletivos Não cumpriram a obrigação - - -

Obrigados a entregar a DBR 22 22 22

Entregaram a DBR 22 22 22 Funções Comissionadas

(Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão) Não cumpriram a obrigação - - -

Fonte: RH/IEC

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No anexo H estão contidas as declarações da responsável pelo serviço de Recursos Humanos do IEC e da SVS de que as RDB`S foram entregues pelos servidores que possuem cargo de confiança.

9 Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ, contemplando os seguintes aspectos

O IEC não possui Setor de Controle Interno, conforme Declaração (Anexo I).

9.1 Estrutura de controles internos do IEC (continua)

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em

documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados

pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da

unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos

e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle.

X

Quadro 16 Pesquisa de controle interno do IEC

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211

(conclusão) Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e

comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e

indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua

validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X Considerações gerais:

LEGENDA

Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

Quadro 16 Pesquisa de controle interno do IEC Fonte: SEADM/IEC

10 Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº 1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. E informações relacionadas à separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o decreto nº 5.940/2006.

10.1 Gestão ambiental e Licitações Sustentáveis na área de TI

Quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº 1/2010 e a Portaria nº 2/2010 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mantém-se a

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212

prática de se exigir critérios de sustentabilidade ambiental nos Termos de Referência feitos pela Área de TI sem frustrar a competitividade.

Avaliação Quesitos a serem avaliados

1 2 3 4 5

Planejamento

1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o

planejamento da UJ como um todo. X

2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X

3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ.

X

Recursos Humanos de TI Informar quantitativos

4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. S=1 T=39(IEC/CENP)

5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade.

X

Segurança da Informação

6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação.

X

7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico.

X

Desenvolvimento e Produção de Sistemas

8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ.

X

9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida.

X

10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes.

X

11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X

Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI Informar o percentual de participação

12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ.

90%

12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em

termos de TI. X

13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI.

X

14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados?

X

Considerações Gerais: O planejamento para a Área de TI é feito pela própria área; A segurança da informação é tratada pela Área de TI; A política de segurança da informação foi criada pela Área de TI e falta ser homologada pela Direção;

As avaliações são feitas pela Área de TI.

Quadro 17 Gestão de Tecnologia da Informação em 2011 Fonte: SOINF/IEC. Legenda: Níveis de avaliação: (1) Totalmente inválida Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.

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10.2 Resíduos recicláveis

10.2.1 Coleta Seletiva Solidária do Lixo

O Instituto através da Comissão para a Coleta Seletiva Solidária do Lixo (CSSL/IEC) a cada ano vem desenvolvendo ações com a proposta de estruturar a coleta seletiva dos resíduos recicláveis no âmbito institucional, amparada pela Portaria nº 43 de 10 de junho de 2008 e em conformidade com Decreto nº 5.940/2006.

Atualmente são cinco (05) as entidades beneficiadas pelo Programa: Associação de Recicladores das Águas Lindas; Associação Cidadania para Todos; Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Aurá; Associação de Catadores da Coleta Seletiva de Belém e Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis.

10.2.1.1 Realizações

a) No período de janeiro a dezembro de 2011 foram doadas 4,8 toneladas de resíduos recicláveis para as associações e cooperativas de catadores. Uma média mensal de 400 kg importante redução ao se comparar com a média do ano anterior (1.267kg);

b) Intensificação das estratégias de orientação e conscientização entre os servidores, contratados, colaboradores e estagiários, em visitas diretas às Seções, com a proposta de manter o estímulo relativo ao gerenciamento e manejo adequado dos resíduos sólidos,

c) Distribuição de canecas em inox personalizadas em substituição/redução ao consumo de copos descartáveis;

d) Confecção de material informativo em forma de pôsteres fixados em diferentes ambientes do IEC;

e) Participação da Comissão no I Seminário da Coleta Seletiva dos Órgãos Federais no Estado do Pará, realizado no dia 24/03/2011, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8º Região, Belém, Pará;

f) Visita ao Palacete Pinho, no dia 14/04/2011, às 09 h, dos alunos do Curso de Informática e Língua Portuguesa, pertencentes ao Projeto de Coleta Seletiva Solidária que é realizado no Instituto Evandro Chagas, sob a orientação desta Comissão;

g) Em 29/11/2011, participação na sessão especial da Câmara Municipal de Belém sobre a municipalização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), plataforma de desenvolvimento, criada por 191 nações entre elas o Brasil, há oito anos na Organização das Nações Unidas (ONU) e gerenciada no Brasil pela Secretaria Geral da Presidência da República, Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD);

h) Participação de membro da Comissão para a Coleta Seletiva Solidária/IEC, no VIII Congresso Nacional de Meio Ambiente, no período de 25 a 28/05/2011, Poços de Caldas/MG.

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214

10.3 Responsabilidade social a) Continuidade do Programa de estágio para filhos de catadores no ano de 2011 o IEC

agregou 8 alunos da rede pública de ensino, dependentes de catadores, cumprindo estágio remunerado;

b) Visando a inclusão digital dos jovens filhos de catadores na faixa etária de 12 a 19 anos, regularmente matriculados em escolas públicas, assim como promover a qualificação de modo a facilitar-lhes o acesso a novos conhecimentos e ao domínio dessa tecnologia, ferramenta indispensável nos dias atuais para o mercado de trabalho, selecionaram-se um total de 26 jovens, para o Curso de Informática, que teve a duração de cinco meses, iniciados em 01.12.2011.

O Curso que já está na sua 4ª edição, englobou conceitos básicos de Informática, tais como: Introdução a Computação (Noções de Montagem de Micros), Ferramentas Windows XP e Internet e Ferramentas Office 2003 e contemplou duas turmas compostas de 13 alunos cada, sendo que quatro vagas já são preenchidas por estagiários do IEC pertencentes às Associações.

Como melhoria nas atividades na edição 2011 do Curso, destacamos a criação de um banco de dados para armazenar as informações cadastrais dos alunos, a utilização de uma cartilha com orientações sobre o uso correto da internet, para orientar sobre a utilização correta deste recurso fornecido pelo IEC, a participação de profissionais da área do Meio Ambiente e de outras áreas da Instituição, ministrando palestras sobre suas profissões e carreiras, a realização de um mini-curso de Redação e Gramática, ministrado pela Sra. Ivete Noronha, na condição de voluntária e parceira do projeto. Fora das dependências do Instituto, organizamos um passeio ao Complexo Feliz Lusitânia e ao Palacete Pinho e contamos com a colaboração do projeto AVON, que esteve presente e acompanhou os alunos durante as visitas. No Modulo de Word os alunos realizaram atividades com jornais locais como O Liberal e o Diário do Pará para que aprendessem a ler e manusear de forma correta jornais e tirarem mais proveito deste meio de comunicação.

11 Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da UJ classificado como Bens de Uso Especial de propriedade da União ou locado de terceiros

O Instituto não possui em seu patrimônio imobiliário classificado como Bens de uso Especial , conforme Anexo J.

12 Informações sobre a gestão de tecnologia da Informação (TI) do IEC, contemplando os seguintes aspectos

A Área de Tecnologia da Informação e Comunicação tem por finalidade dar sustentabilidade aos serviços da área para que não haja solução de continuidade, bem como atender aos objetivos institucionais para corresponder às expectativas da Administração do Instituto Evandro Chagas.

Nas alíneas abaixo estão relacionados os projetos da Área concluídos e não concluídos, de acordo com o que foi planejado para 2011:

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12.1 Planejamento da área

Os projetos para 2011 foram divididos em Estratégicos e Complementares, de acordo com as necessidades institucionais emergentes.

12.1.1 Estratégicos

12.1.1.1 Reorganização do sistema de telefonia Projeto criado para organizar e documentar a distribuição dos ramais instalados no IEC

de forma a facilitar e agilizar o trabalho dos técnicos no atendimento às solicitações dos usuários. Foi realizado um mapeamento gráfico dos ramais existentes contendo a localização, a

situação e as melhorias necessárias ao sistema para ampliar a capacidade de distribuição de ramais aos usuários. Pretendia-se finalizar o trabalho em 2011, porém com a entrada dos concursados houve a necessidade de continuar a reorganização em 2012.

12.1.1.2 Implantação do sistema gerenciador de ambiente laboratorial - GAL

Para execução desse trabalho deveria ser criada uma equipe formada por um profissional da Área de TI, um de Laboratório e pelo Consultor da Cordenação Geral de Laboratórios (CGLAB) da SVS/MS, o qual vem realizando visitas periódicas ao Instituto para conhecer a rotina dos laboratórios. No entanto, a permanência do Biomédico indicado para gerência do GAL não foi possível devido a sua aprovação no Mestrado de Bioinformática. Mesmo assim a atividade foi assumida pela Área de TI e o levantamento dos dados finalizado nos laboratórios da Virologia e no CEREC.

Foi programado o início da utilização do sistema fevereiro de 2012, com a Central de Recebimento de Amostras Biológicas recebendo as requisições e encaminhando-as à Virologia. Foi iniciado o levantamento dos dados dos laboratórios da Bacteriologia que será a próxima seção a utilizar o sistema.

12.1.1.3 Projeto data-center 12.1.1.3.1 Sala de alta disponibilidade (Sala Cofre)

O DATACENTER do Instituto Evandro Chagas continua apresentando características não adequadas para o tipo de serviço a que se destina. O piso denominado fundo falso empoeirado, recortado e suscetível às intempéries do ambiente. Os cabos de comunicação (Utp, CI e Fibras) expostos de forma não segura podendo provocar acidentes; os servidores estão empilhados em rack com seus cabos de energia tencionados dificultando as manobras de manutenção; os racks estão com sua capacidade esgotada impossibilitando o acréscimo de equipamentos; o controle de acesso à sala não é tão rigoroso, pois não existe registro dos acessos ou identificação de autorização de forma automática, comprometendo a segurança do ambiente; o sistema de refrigeração não atende às recomendações necessárias ao bom funcionamento dos equipamentos reduzindo assim a vida útil destes e provocando paradas; não existe controle de temperatura, proteção contra sinistros, bem como plano de controle de incêndio.

O tempo prolongado de uma parada não programada das atividades ou a perda de informações causada por sinistros, atentados ou falhas da infra-estrutura pode levar o Instituto Evandro Chagas à perda de sua capacidade operacional o que causaria grandes danos à saúde pública e a pesquisa, a prejuízos financeiros e à imagem da Instituição.

O projeto Sala de Alta disponibilidade (Sala Cofre) atenderá às necessidades atuais e futuras de segurança e infra-estrutura do DATACENTER e seu custo foi estimado em R$ 2.496.120,00. O processo foi parcialmente empenhado ao final de 2011.

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12.1.1.3.2 Serviço de reestruturação da rede lógica do backbone principal Tendo em vista a implantação do Centro de Inovação Tecnológica Avançada - CITA que

compreende as áreas de Genômica e Proteômica, Biotecnologia, Nanotecnologia, Imunobiológicos e Citotaxionomia faz-se necessário repensar o sistema de comunicação da Instituição. A estrutura em funcionamento atende às necessidades atuais, porém não irá suportar a demanda dos serviços previstos para o IEC.

Devido a este desafio, este projeto visa garantir a alta disponibilidade e melhoria dos serviços de voz e dados, propondo a construção de salas técnicas e a implementação de um link de backup interligando os vários prédios que compõem as diferentes seções do IEC Ananindeua, com o lançamento de links em fibras ópticas para a transmissão de dados e com cabos CTP-APL para os serviços de voz. O Projeto ainda aguarda recursos para sua execução.

12.1.1.3.3 Implementação do novo firewall

O projeto de firewall consistia na substituição do atual firewall (MS Isa Server 2006) por uma solução baseada em Linux, com segurança e escalabilidade. No entanto, foi verificado que soluções de segurança baseadas em appliance são mais confiáveis. Sendo assim foi definido que essa solução deveria ser atendida pelo projeto IECWAN, o qual trata da aquisição de equipamentos para segurança da informação.

12.1.1.3.4 Circuito fechado de TV Foi realizado estudo e avaliação das câmeras utilizadas no mercado, seguindo os padrões

e levando em consideração as características técnicas dos principais fabricantes. Além disso, foi feito o levantamento e mapeamento dos principais pontos de monitoramento do Campus de Belém para subsidiar um processo de implantação do monitoramento naquele campus. Com relação ao Campus de Ananindeua, foi feito o levantamento e mapeamento dos principais pontos de monitoramento da área e apresentado à equipe de TI, faltando ainda a elaboração do projeto de infra-estrutura da rede elétrica e de dados. O projeto está em andamento e deverá ser finalizado em 2012.

12.1.1.3.5 IECWAN Objetiva garantir a Segurança da Informação (Confidencialidade, Integridade,

Disponibilidade e outros) em conformidade ao Decreto N.º 3.505, de 13 de junho de 2000. Fez-se necessária a aquisição de tecnologia que possibilite a proteção contra software malicioso e controle de acessos, os quais suportem os processos de TI contra as ameaças virtuais que as organizações, sejam elas de cunho público ou privado, estão sujeitas.

É definida nesse projeto uma solução de VPN, Firewall e IPS, com tecnologia capaz de fornecer acesso completo às aplicações corporativas com total segurança, controle de acesso e gerenciamento.

A solução definida tem como propósito fundamental minimizar a possibilidade da ocorrência de situações que venham a colocar em risco a segurança das informações que trafegam sobre a rede de dados do IEC e seus usuários. Em outubro foi iniciado um processo de aquisição de uma solução cujo objetivo foi garantir a disponibilidade de todos os serviços providos por meio de acesso à Internet (INFOSUS, EMBRATEL e METROBEL) no Instituto Evandro Chagas Campus Ananindeua e Belém e Centro Nacional de Primatas, balanceando a carga de conexões nos 02 (dois) links de forma transparente e muito mais segura, visto que a proteção via hardware é consideravelmente superior à proteção via software. O processo está em fase de publicação.

12.1.1.3.6 CAFE Projeto para incluir o Instituto Evandro Chagas na condição de participante da

Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), que é uma federação de identidade que reúne

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instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Através da CAFe, um usuário mantém todas as suas informações na instituição de origem e pode acessar serviços oferecidos pelas instituições que participam da federação. A CAFe é composta por um conjunto de organizações que, sobre uma infraestrutura de autenticação e autorização multidomínios, estabelece uma rede de confiança que simplifica o acesso a serviços federados oferecidos, como por exemplo o acesso ao Portal da CAPES. O projeto será finalizado em 2012.

12.1.1.3.7 Projeto bioinformática Com o objetivo de implantar uma rede de bioinformática para atender a todos os

pesquisadores interessados em desenvolver análise de ADN por sequenciamento nucleotídico, utilizando pacote de programas de multiusuários para estudo de genoma, foi desenhada uma solução (equipamentos e softwares) com capacidade de atender às demandas da área administrativa e técnico-científica. A instalação dessa nova estrutura visa permitir a montagem de fragmentos (assembler) de ADN, após sequenciamento genômico utilizando a técnica de shut gun; implantar o sequenciamento de fragmentos grandes de ADN, diminuindo a indução de mutação; utilizar software para desenho de primers e elaboração de clonagem; maximizar o uso de banco de dados genômicos disponíveis na internet; realizar análises filogenéticas com sequencias grandes e com maior número de sequencias. A solução completa para atender ao Projeto Bioinformática depende das seguintes aquisições:

12.1.1.3.8 Aquisição de blade Aquisição de equipamentos para atendimento à demanda que será gerada de imediato

pelo Núcleo de Bioinformática e posteriormente pelo Centro de Inovação Tecnológica da Amazônia. O processo não foi efetivado, pois o IEC não conseguiu fazer adesão à ARP por problemas no sistema de compras do órgão detentor da ata. Será feito novo processo de licitação em 2012 para aquisição dos equipamentos.

12.1.1.3.9 Aquisição de estorage Aquisição de equipamentos para atendimento à necessidade de ampliação do Sistema de

Armazenamento Corporativo de Dados (ambiente do site principal, prédio sede) atualmente existente no IEC. O processo não foi efetivado, pois o IEC não conseguiu fazer adesão à ARP por problemas no sistema de compras do órgão detentor da ata. Será feito novo processo de licitação em 2012 para aquisição dos equipamentos.

12.1.1.3.10 Aquisição de solução de backup Aquisição de Tape Library para atender à necessidade de armazenamento e salvaguarda

dos dados do Instituto e dos serviços prestados, além de manutenção dos históricos de dados dos usuários do IEC/SVS. O processo não foi efetivado, pois o IEC não conseguiu fazer adesão à ARP por problemas no sistema de compras do órgão detentor da ata. Será feito novo processo de licitação em 2012 para aquisição dos equipamentos.

12.1.2 Complementares

12.1.2.1 Serviço de reestruturação da rede lógica Seção de Patologia

Em virtude do projeto de aquisição e implantação dos novos ativos de rede o cabeamento que atualmente dá sustentação à comunicação de dados do Instituto é baseado em cabos CAT4. Tal configuração atende às necessidades atuais, porém não irá suportar a demanda dos serviços previstos para a Instituição. O cabeamento CAT6 foi escolhido devido ser um sistema de cabeamento estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos das normas ANSI/TIA/EIA-568B (Balanced Twisted

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Pair Cabling Components) e ISO/IEC-11801, para cabeamento horizontal ousecundário entre os painéis de distribuição (Patch Panels) e os conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte a aplicações futuras.

O Projeto continua em andamento e será executado em conjunto com o de reestruturação da rede lógica backbone principal.

12.1.2.2 Aquisição de baterias para no- breaks Foi providenciado processo para aquisição de Bateria selada para No-break 12V X7A

para manutenção preventiva ou reativa, no valor de R$ 3.560,00. O processo foi finalizado e atendido na integra possibilitando ações de melhoria no atendimento às solicitações dos usuários, permitindo ao setor desempenhar de forma satisfatória suas atribuições.

12.1.2.3 Escola de informática O Setor de Informática apóia a iniciativa do IEC na promoção do Curso de Informática

Básica para os filhos de catadores das associações que integram o programa de coleta seletiva de lixo do IEC. O objetivo é promover a inclusão digital e prepará-los para o mercado de trabalho. O Treinamento engloba conceitos básicos de Informática, que inclui Introdução à Computação, Ferramentas Windows XP e Ferramentas Office 2007.

12.1.2.4 Realizações

Tabela 162 Tipos de atendimentos realizados pelo Setor de Informática em 2011

Tipos de Atendimento Atendimento a aplicativos corporativos (SCA, SERPRO, outros.) 50 Instalação de 550 equipamentos áudios-visuais: instalação e desinstalação de projetores multimídia em auditórios (interno e externo) e nas seções

900

Manutenção de impressoras 25 Manutenção de monitores 15 Manutenção de no-breaks 350 Melhorias da infra-estrutura de rede com a criação e remanejamentos de pontos 600 Reinstalação de sistemas operacionais 365 Remanejamento de estações de trabalho 650 Criação de pontos de telefone, ativação e remanejamento 825 Suporte aos usuários de atendimento on-line 2.950 Criação de contas usuários 400

Total

7.130

Atendimento por Campus Site IEC Ananindeua 5.984 Site IEC Belém 786 Site CENP 360 Total 7.130

Atendimento por Equipe. Central de Serviço 2.662 Coordenadores 207 Desenvolvimento 46 Eletrônica 136 Gerência de Problema 3 Rede 1.008 Suporte 2.826 Telefonia 242

Total

7.130

Fonte: SOINF/IEC.

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12.1.3 Perfil dos recursos humanos envolvidos O corpo técnico que compõe a Equipe da Área de TI do IEC é formado pelos perfis

abaixo relacionados.

Quant. Cargo Escolaridade Certificações

1 Técnico de Informática Superior - incompleto Itil Foundation

2 Técnico de Informática Jr. Pós-Graduação - cursando Itil Foundation / CCNA

3 Técnico de Informática Superior - cursando Itil Foundation

4 Analista de Suporte Pleno Pós-Graduação - completo

5 Analista de Suporte Jr. Superior - completo Itil Foundation

6 Técnico de Informática Superior - cursando Itil Foundation

7 Analista de Suporte Jr. Pós-Graduação - completo Itil Foundation / Itil OSA / Itil SOA / Cobit

8 Analista de Suporte Pleno Pós-Graduação - cursando Cobit

9 Técnico de Informática Jr. Pós-Graduação - cursando

10 Técnico de Informática Pós-Graduação - cursando Itil Foundation

11 Técnico de Informática Pós-Graduação - cursando

12 Técnico de Informática Superior - cursando Itil Foundation

13 Técnico de Hardware I Pos-Graduação - completo

14 Técnico de Hardware I 2º Grau Completo Itil Foundation

15 Técnico de Hardware I Superior - completo

16 Técnico de Hardware I 2º Grau Completo Itil Foundation

17 Analista de Suporte Jr. Pos-Graduação - completo

18 Analista de Suporte Jr. Pos-Graduação - completo

19 Técnico de Informática Superior - completo Itil Foundation

20 Analista de Suporte Pleno Superior - completo

21 Analista de Suporte Pleno Mestrado - cursando

22 Técnico de Informática Superior Cursando

23 Analista de Suporte Pleno Superior - completo Itil Foundation / Cobit

24 Técnico de Telecomunicações 2º Grau Completo Itil Foundation

25 Técnico de Informática Pos-Graduação - incompleto Itil Foundation / Cobit

26 Técnico de Informática Pos-Graduação - completo

27 Técnico de Informática Pos-Graduação - completo Itil Foundation

28 Analista de Suporte Jr. Superior - completo Itil Foundation

29 Técnico de Informática Superior - cursando Itil Foundation

30 Analista de Suporte Pleno Superior - completo Itil Foundation / Cobit

31 Técnico de Informática Superior - incompleto Itil Foundation

32 Técnico de Informática 2º Grau Completo Itil Foundation

33 Analista de Suporte Pleno Pós-Graduação - completo Itil Foundation / Itil OSA / Itil SOA / Cobit

34 Técnico de Informática Pós-Graduação - completo

35 Técnico de Informática Superior - incompleto

36 Técnico de Informática Superior - cursando

37 Técnico de Informática Superior - cursando

38 Técnico de Informática Superior - cursando Itil Foundation

Quadro 18 Cargo e escolaridade do corpo técnico da Área de TI do IEC em 2011 Fonte: SOINF/IEC.

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12.1.4 Segurança da informação

A preocupação em manter a segurança dos dados que trafegam na rede do Instituto Evandro Chagas motiva a Área de TI a adotar políticas que, a primeira vista, podem parecer arbitrárias e desprovidas de comprometimento com as necessidades dos usuários, porém elas são absolutamente necessárias para diminuir as possibilidades de o usuário executar alguma ação que o prejudique e prejudique a outros usuários, direta ou indiretamente.

A iniciativa mais básica adotada em 2008 pela Área foi a instalação de softwares de segurança para a proteção contra códigos maliciosos e implementação de controle de acesso, em conformidade com o Decreto N.º 3.505, de 13 de junho de 2000. Outras ações que vêm complementando a política de segurança são a implementação de firewall baseado em appliance e do IWVA, ambos voltados à segurança lógica. Quanto à segurança física optou-se pela construção da sala de alta disponibilidade (sala cofre) e pela aquisição de blade, storage e solução de backup, todos a fim de proteger o patrimônio essencial da Instituição que são as informações geradas pela pesquisa. Em 2011 não foi possível finalizar a maior parte destas ações por falta de recursos financeiros, porém espera-se que em 2012 novos recursos sejam destinados à Área de TI para a concretização de projetos estratégicos principalmente os que envolvem a segurança da informação.

12.1.5 Desenvolvimento e produção de sistemas

A estrutura dos sistemas desenvolvidos pela equipe de desenvolvimento do IEC está distribuída em sistemas legados, em desenvolvimento e aguardando desenvolvimento.

12.1.5.1 Desenvolvidos em 2011

12.1.5.1.1 SISHEP Sistema da Seção de Hepatologia

O projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema para atender a Seção de Hepatologia (SAHEP) do Instituto Evandro Chagas (IEC) visando à substituição do antigo sistema denominado HEPATOWARE.

A seção SAHEP utilizava o sistema HEPATOWARE para o gerenciamento e controle de resultado de exames de sorologia assim como de bioquímica, porém o sistema encontrava-se em uma plataforma de tecnologia ultrapassada e possuía uma limitação de utilização em apenas uma máquina, além das informações serem armazenadas e um banco de dados local sem nenhuma rotinas de backup ou segurança de acesso.

O Sistema de Hepatologia (SISHEP) foi desenvolvido para atender todos os processos e funcionalizadas do antigo sistema HEPATOWARE além de agregar novos recursos. Desenvolvido em plataforma web o sistema conta com um controle de acesso e perfis de usuários gerando uma maior segurança das informações, além de contar com toda uma politica de armazenamento das informações em um banco de dados robusto e seguro localizado em um servidor de banco de dados (SGBD), com rotinas de backup e controle de acesso e segurança. O projeto foi finalizado em setembro/2011.

12.1.5.1.2 Formulário workbio

O projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema de formulário on-line para a inscrição de alunos, professores entre outros no I Workshop de Bioinformática realizado pela Instituição nos dias 08 a 12 de setembro de 2011. Através do formulário on-line os interessados no Workshop puderam realizar sua pré-inscrição no evento através do preenchimento do mesmo e envio de seus currículos para analise. O sistema realizava também o gerenciamento das quantidades de vagas disponíveis para o evento para que não fosse possível se cadastrar mais pessoas do que o

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evento poderia comportar. Esse controle era feito em uma plataforma especifica para o administrador do sistema o qual aprovava ou não a pré-inscrição do candidato. O projeto foi finalizado em julho/2011.

12.1.5.1.3 Agendamento de auditórios

O projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema para melhorar a eficácia e eficiência no acompanhamento e controle dos agendamentos de auditórios do Instituto Evandro Chagas. Antes do desenvolvimento do sistema os agendamentos eram realizados pelo setor de Administração em uma ficha de controle preenchida de acordo com a solicitação feita através de Memorando. Tal agendamento era passível de erros por se tratar de um processo manual além de dificultar seu gerenciamento e consulta por se tratar de uma ficha de cadastro não informatizada.

O sistema permitiu um melhor gerenciamento dos agendamentos, evitando conflitos de horário, garantindo reserva de recursos via sistema tais como: datashow e microfones, histórico dos agendamentos para eventuais consultas e controles de acesso para que os agendamentos sejam realizados apenas por pessoas autorizadas. Esse projeto foi finalizado em maio/2011.

12.1.5.1.4 Sistema de help on-line O projeto teve como objetivo criar uma solução para auxiliar os usuários que utilizam os

sistemas desenvolvidos pelo setor de Tecnologia da Informação do Instituto Evandro Chagas. Com o sistema de help on-line os usuários podem aprender, por meio de vídeos autoexplicativos, a como utilizar os sistemas de forma muito mais dinâmica e interativa em relação aos manuais de usuários entregues juntamente com a finalização do sistema. O projeto atendeu aos sistemas dos setores de Informática (controle interno de equipe

ControleINF), ASCOM (sistema de agendamento de auditório), Biotério (Sistema de pedidos de sangue - Sangria), Bacteriologia (Sistema de controle de material - SEBAC), Arbovirus (Sistema de controle de material - SISCOM) e Hepatologia (Sistema de controle de exames SISHEP). O projeto foi finalizado em setembro/2011.

12.1.5.1.5 Sistemas legados Os sistemas legados representam os sistemas entregues e que estão em produção, os

quais passam por manutenções e/ou atualizações propostas pela equipe de desenvolvimento ou solicitadas pelo usuário. Enquadram-se também no legado os formulários desenvolvidos para eventos realizados pelo IEC, os quais tem sua publicação por determinado período.

Sistemas

Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL Sistema DESKMI Sistema de Gestão de Primatas- CENP Formulário da BIOINFORMÁTICA - FORMBIO Sistema SANGRIA Sistema da Seção de Bacteriologia e Micologia Sistema de Exames da Seção de Meio Ambiente Sistema Gestão de TI - CONTROLEINF Sistema de Questionário PHP (SIASS) Sistema Controle de Material - SISCOM Sistema de Agendamento de Auditório Sistema Secretaria de Apoio aos Comitês Sistema Serviço de Epidemiologia Sistema de Solicitação de Serviço Sistema de Agenda- DIRETORIA Sistema da Hepatologia - HEPSIS Sistema BM Sistema de Malária - SISAMA Formulário Simpósio Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas Formulário WORKBIO - Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas

Quadro 19 Sistemas desenvolvidos no IEC em 2011

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12.1.5.1.6 Sistemas em desenvolvimento e aguardando desenvolvimento

Os sistemas em desenvolvimento são os que estão sendo atendidos pela equipe, os quais passam pelo processo de desenvolvimento de software: levantamento de requisitos, modelagem dos dados, programação, teste, homologação com o usuário, reajuste caso precise e entrega, os quais, após a entrega, fazem parte dos sistemas legados.

Os sistemas que estão aguardando desenvolvimento são aqueles solicitados pelos usuários da Instituição via memorando, os propostos pela Área de TI e as manutenções sugeridas pela equipe de desenvolvimento.

Sistemas

Sesat (Cadastro Individual do Trabalhador) em desenvolvimento Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial GAL Módulo Bioinformática em desenvolvimento Sistema SEAC em desenvolvimento Sistema CENP aguardando desenvolvimento Módulo Biologia Molecular - HEPSIS aguardando desenvolvimento

Programa de Iniciação Científica (PIBIC) aguardando desenvolvimento

DESKMI - OS aguardando desenvolvimento

DESKMI Contratos de Apoio aguardando desenvolvimento

Manutenção em desenvolvimento

Assessoria de Desenvolvimento Científico e Acadêmico aguardando desenvolvimento Controle de Versão aguardando desenvolvimento Consulta Dinâmica aguardando desenvolvimento

Atualização Sistema Exame Samam aguardando desenvolvimento

Relatório Sistema Sangria aguardando desenvolvimento

Sistema de Agenda Diretoria aguardando desenvolvimento

Quadro 20

Sistemas solicitados pelas unidades do IEC que estão em desenvolvimento ou aguardando desenvolvimento em 2011.

Fonte: SOINF/IEC

12.1.6 Contratação e gestão de bens e serviços de TI Renovado o contrato IEC nº 31/2008, cujo objeto é a contratação de empresa

especializada para fornecimento de serviços técnicos na área de Tecnologia da Informação (TI) do IEC e Centro Nacional de Primatas, compreendendo os serviços de administração, operação e monitoração à infra-estrutura da rede do IEC, e o atendimento e suporte técnico aos usuários da infra-estrutura das estações de trabalho.

Renovado o contrato IEC nº 62/2010, cujo objeto é a locação de impressoras e multifuncionais para impressão e cópia de documentos, incluindo software de gerenciamento e monitoramento, software de gestão, bilhetagem de impressão e cópia, treinamento e fornecimento de suprimentos (toner, revelador, cilindro, kit de manutenção, manutenção corretiva/preventiva e peças).

Atendidos os seguintes Pedidos de Bens e Serviços da Área de TI: Tabela 163 Quantidade de pedidos de bens e serviços atendidos pela Área de TI em 2011

PBS Nº Objeto Valor R$ 001/11 Aquisição de rádio intercomunicador digital 13.632,00 002/11 Aquisição de imaging drum (kit tambor) e fusor 1.098,00 003/11 Aquisição de toner LaserJet para impressora HP 1320 2.640,00 005/11 Aquisição de baterias seladas para nobreak 12V 3.560,00 006/11 Aquisição de toner SHARP AL 100TD 380,00 007/11 Interface para gerenciamento de nobreaks SMS NET ADAPTER II 3.967,50 008/11 Aquisição de aparelhos telefônicos analógicos 5.040,00 011/11 Aquisição de apoios ergonômicos para os pés 850,00 012/11 Aquisição de mouse pad com gel e encosto de braços para teclado 747,23

Fonte: SOINF/IEC.

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13 Informação sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008

13.1 Despesas com cartão de crédito corporativo

Tabela 164 Despesas com cartão de crédito corporativo por UG e por portador em 2011

Código da UG 1

257003/01 Limite de Utilização da UG R$ 58.000,00

Valor Portador CPF

Valor do Limite Individual Saque Fatura

Total

Raimundo Bahia Pantoja 109.660.642-91 22.000,00 - 3.091,21 3.091,21 Luiz Carlos Gomes dos Santos

124.579.812-04 20.000,00 - 6.293,47 6.293,47

Augusto Pereira Cordeiro 218.203.762-49 16.000,00 - 7.960,07 7.960,07 Total utilizado pela UG

- 17.344,75 17.344,75 Fonte: SOINF/IEC.

13.1.1 Utilização dos cartões de crédito corporativo da unidade

Tabela 165 Despesas com cartão de crédito corporativo (Série Histórica) realizadas pelo IEC em 2011

Saque Fatura Total (R$) Exercícios

Quantidade (a) Valor Quantidade (b) Valor (a+b) 2011 - - 21 17.344,75 17.344,75 2010 - - 23 29.783,85 29.783,85 2009 - - 25 27.024,41 27.024,41

Fonte: SOINF/IEC.

14 Informações sobre as Renúncias Tributárias contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil

SRFB, ao Fundo de garantia do tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social

O IEC não realizou renúncias tributárias no exercício de 2011, conforme Declaração (Anexo K).

15 Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno que fiscaliza a unidade jurisdicionada ou as justificativas para o seu não cumprimento

O IEC não recebeu deliberações exaradas pelo TCU no exercício de 2011, conforme Declaração (Anexo L).

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16 Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade e controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento

O IEC não posse Setor de Controle Interno, conforme Declaração (Anexo M).

17 Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício

17.1 Atividades do Setor de Patrimônio

Para cumprir seu papel de registro e controle dos bens patrimoniais móveis e imóveis, o Setor de Patrimônio registrou este ano a aquisição de equipamentos na ordem de R$-9.111.367,26 (Nove milhões, cento e onze mil, trezentos e sessenta e sete reais e vinte seis centavos), visando implementar algumas Seções e modernizar outras, além de ter atendido as demandas de projetos coordenados pela SVS/MS, conforme demonstrativo por Conta Contábil na tabela 166.

Tabela 166 Recursos Orçamentários liquidados e inscritos em resto a pagar não processados

Restos a Pagar não processados em 2010 (pagos em 2011) 4.323.167,11

Pagamentos efetuados em 2011 (aquisições) 4.788.200,15

Total 9.111.367,26

Fonte: SOMAT/IEC

17.2 Concurso Público

Após anos de luta, o IEC conquistou mais uma vitória: a autorização para a realização de concurso público para provimento de 392 cargos, através da Portaria nº 371, de 28.10.2009, publicada no DOU de 29.10.09. Porém o resultado final e homologação do nível superior (área técnica), conforme Edital nº 08, de 28.3.2011.foi publicada no Diário Oficial da União nº 60, apenas no dia 29.3.2011 e a autorização para nomeação se efetivou através da Portaria nº 422, de 5.10.11, publicada no DOU de 6.10.11, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde foi autorizada a nomeação de 93 candidatos do concurso público e finalmente através da portaria nº 1.092, de 1.11.11, publicada no DOU de 3.1.11, foi autorizado a nomeação dos 93 candidatos aprovados no concurso , distribuídos da seguinte forma: 56 Pesquisadores em Saúde Pública; 19 Tecnologistas em Pesquisa e Investigação Biomédica e 18 Assistentes Técnicos de Gestão e pesquisa e Investigação Biomédica.

O Instituto aguarda agora a nomeação dos 299 aprovados restantes.

17.3 Unidade Descentralizada do IEC no Acre

Sempre na perspectiva do que serve melhor para o País e para a região amazônica, o IEC precisava estar em outro Estado amazônico como presença institucional, além da constante interação que tem com todos eles, para servir melhor, inclusive encurtando distâncias. Assim O IEC chegou ao Acre, Estado da Amazônia que acumula diferenças importantes com o resto da região, como por exemplo, a geologia, a colonização feita, sobretudo pelos nordestinos, o que resultou em

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Relatório de Gestão/2011

225

hábitos peculiares. É o único Estado da região onde a pescado não é a principal fonte de proteínas da população. Aliás, parece que a pecuária que lá praticam é da melhor qualidade e, como alternativa alimentar, mais barata do que o pescado. Tem mais, o estado faz limite com partes importantes da Pan Amazônia. Também é por lá que teremos a saída para o pacífico. O estado tem agravos locais que possuem epidemiologia diferenciada e pouco esclarecida. Como exemplo importante tem a Hanseníase e a Hepatite. Para não falar da presença do mercúrio em alguns compartimentos ambientais, que o IEC constatou pela primeira vez e não esclareceu a contento, por falta de estrutura física adequada. Por isso o IEC precisa estar lá com toda a qualidade que possui, e já não era sem tempo. A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) cedeu ao IEC um espaço para sua instalação provisória até que tenha sua sede própria, composto de: uma casa, dois laboratórios no térreo e um galpão. Além desse espaço o LACEN cedeu duas salas, onde será instalado o diagnóstico das infecções respiratórias, inclusive a gripe A (H1N1).

18 Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras não executoras), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial do IEC.(Parte B, Item 1, do anexo II da DN TCU N.º 107, de 27/10/2010)

A declaração do contador responsável pelos demonstrativos contábeis do IEC encontra-se no anexo N.

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Relatório de Gestão/2011

226

Anexos

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OR

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ANEXO A

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CTC – Conselho Técnico Científico, composto de membros, sendo: Presidente:

DIRETORIA

SEADM SEARH SEVEP

ASSESSORIA

SERV. TEC. CENTIFICO

SAOFI

SOALM

SOCOM

SOMAT

SODRH

SOCAD

SOPAG

SAARB

SABMI

SAHEP

SAMAM

SAPAR

SAPAT

SACPA

SAVIR

CTC – Conselho Técnico Científico SEADM - Serviço de Administração SAOFI – Seção de Execução Orçamentária e Financeira SOALM – Setor de Almoxarifado SOCOM – Setor de Compras SOMAT – Setor de Material e Patrimônio SEARH – Serviço de Recursos Humanos SODRH – Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos SOCAD – Setor de Cadastro SOPAG – Setor de Pagamento SEVEP – Serviço de Epidemiologia SETEC – Serviço Técnico Científico SAARB – Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas SABMI – Seção de Bacteriologia e Micologia SAHEP – Seção de Hepatologia SAMAM – Seção de Meio Ambiente SAPAR – Seção de Parasitologia SAPAT – Seção de Patologia SAVIR – Seção de Virologia SACPA – Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório

CTC

ORGANOGRAMA DO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS

ANEXO B

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O Regimento Interno do Instituto Evandro Chagas foi aprovado pela Portaria 2.123, de

07.10.2004, publicada na Seção 1 do D.O.U nº 196, de 11.10.2004, /2003, conforme abaixo:

Ao Instituto Evandro Chagas compete:

I - desenvolver pesquisas científicas no âmbito das ciências biológicas, do meio ambiente e da medicina tropical que visem, primordialmente, à identificação e ao manejo dos problemas médicosanitários, com ênfase na Amazônia brasileira; II - realizar estudos, pesquisas e investigação científica nas áreas de epidemiologia e controle de doenças e vigilância ambiental em saúde; III - planejar e executar administrativamente todas as atividades necessárias ao desenvolvimento técnico-científico institucional; IV - exercer as atividades de laboratório de referência nacional e regional que lhe forem atribuídas; V - disseminar a produção dos conhecimentos técnico e científico para subsidiar as ações de vigilância em saúde; e VI - coordenar a produção e o fornecimento de insumos biológicos para o diagnóstico laboratorial em apoio às demandas da rede nacional de laboratórios de saúde pública em sua área de competência. Parágrafo único. Para o desempenho de suas funções, o Diretor do Instituto Evandro Chagas contará com dois assistentes técnicos. Ao Serviço de Administração compete coordenar e executar as atividades relacionadas a planejamento, orçamento, finanças, informática e recursos logísticos no âmbito do Instituto Evandro Chagas. À Seção de Execução Orçamentária e Financeira compete: I - executar as atividades relacionadas à programação e à execução orçamentária e financeira; II - analisar os balancetes financeiros; e III - registrar conformidade contábil. Ao Setor de Almoxarifado compete: I - elaborar a relação de materiais de uso comum, necessários à reposição de estoque; II - acompanhar o saldo de materiais, subsidiando informações para fins de planejamento de reposição de estoque; e III - elaborar o relatório mensal de almoxarifado. Ao Setor de Compras compete: I - coordenar, planejar e executar as atividades relativas a compras de bens e à contratação de serviços; e II - controlar e manter atualizados os cadastros de fornecedores, dos prestadores de serviços e dos preços de produtos no mercado. Ao Setor de Material e Patrimônio compete:

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I - executar as atividades pertinentes ao registro e à atualização de bens móveis e imóveis; e II - elaborar o relatório mensal de bens móveis e imóveis e consolidar os inventários anuais. Ao Serviço de Recursos Humanos compete coordenar, planejar e executar as atividades relacionadas às áreas de administração e desenvolvimento de recursos humanos. Ao Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos compete: I - proceder ao desenvolvimento continuado, incluindo capacitações e treinamentos, dos recursos humanos do Instituto; II - manter registro atualizado de estágios supervisionados; e III - acompanhar as ações relativas ao Plano de Carreiras e ao processo de avaliação de desempenho dos servidores. Ao Setor de Cadastro compete promover os registros e o controle da vida funcional do servidor. Ao Setor de Pagamento compete: I - supervisionar e executar as atividades de pagamento dos servidores ativos, aposentados e pensionistas; II - analisar e encaminhar os expedientes para inclusão em folha de pagamento; e III - instruir processos para reconhecimento de dívidas de pessoal e de exercícios anteriores. Ao Serviço de Epidemiologia compete: I - coordenar e orientar as ações de diagnóstico laboratorial realizadas pelo Instituto, quando demandadas pelos serviços de vigilância epidemiológica de estados e de municípios, promovendo a articulação entre o laboratório e as demais áreas do SUS; e II - coordenar e executar estudos epidemiológicos estratégicos. Ao Serviço Técnico-Científico compete: I - coordenar pesquisas básicas e aplicadas; II - coordenar as atividades de apoio à vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e III - coordenar a execução das atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica. A Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas das arboviroses e febres hemorrágicas, inclusive as emergentes e reemergentes; II - apoiar as ações de vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica.

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À Seção de Bacteriologia e Micologia compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas de doenças bacterianas que integram a lista de doenças de notificação compulsória ou que venham a assumir importância na saúde pública, bem como das micoses; II - apoiar as ações de vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica. À Seção de Hepatologia compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas relacionadas à hepatologia regional, com a finalidade de caracterizar os agentes infecciosos e não-infecciosos, bem como os demais fatores causais relacionados com os respectivos agravos e doenças, visando à elaboração de estratégias de prevenção e controle; II - apoiar as ações de vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica. À Seção de Meio Ambiente compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas das doenças e fatores de risco relacionados à vigilância ambiental; II - apoiar as ações de vigilância ambiental na realização do diagnóstico laboratorial; e III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância ambiental. À Seção de Parasitologia compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas das doenças parasitológicas que venham assumir importância na saúde pública, além de intervir em situações emergenciais; II - apoiar as ações de vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica. À Seção de Patologia compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas de doenças transmissíveis e outras de interesse em saúde pública; II - apoiar as ações de vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica. À Seção de Virologia compete: I - realizar pesquisas básicas e aplicadas das doenças virais que integram a lista de doenças de notificação compulsória ou que venham a assumir importância na saúde pública; II - apoiar as ações de vigilância epidemiológica na realização do diagnóstico laboratorial; e

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III - executar as atividades laboratoriais, segundo suas atribuições na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em apoio à vigilância epidemiológica. À Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório compete: I - criar e promover a reprodução de animais de pequeno e médio porte para os experimentos científicos; II - produzir e fornecer insumos para fins de pesquisas biomédicas; e III - desenvolver estudos e projetos de pesquisas em relação ao comportamento desses animais em cativeiro.

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Caracterização ultraestrutural e antigênica de novos arbovírus sem taxonomia

definida.

 Pedro Vasconcelos, Sueli Rodrigues, Elizabeth Salbé, Lívia

Martins, Socorro AzevedoIEC/SVS 1999-2012

Estudos ecoepidemiológicos da FA e outras arboviroses na Amazônia Brasileira. Pedro Vasconcelos, Sueli Rodrigues, Ana Cecília, Elizabeth

Salbé, Socorro Azevedo, Lívia Martins.IEC/SVS 1999-2012

Caracterização genotípica de amostras de dengue isoladas no Brasil.Ana Cecília,  Pedro Vasconcelos, Elizabeth Salbé, Márcio

Nunes, Sueli RodriguesFIOCRUZ 2006-2012

Caracterização genética de Phlebo vírus (Bunyaviridae) do complexo Candiru,

isolados no IECPedro Fernando da Costa Vasconcelos CNPq 2005-2013

Dengue: Produção de antígenos para uso em testes de ELISA para diagnóstico Pedro Fernando da Costa VasconcelosOPAS/ WASHINGTON

(Carta Acordo 107)2006-2014

Caracterização biológica e molecular do vírus Dengue 2 e 3 causadores de

manifestações neurológicas

Ana Cecília, Pedro Vasconcelos, Elizabeth Salbé, Márcio

Nunes, Sueli RodriguesIEC/SVS e FAPESPA 2009-2011

Epidemiologia das infecções causadas por arbovírus, arenavírus e hantavírus na

região Amazônica brasileira: Eco-epidemiologia, biologia molecular e infecção

experimental

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos CNPq 2006-2012

Investigação de circulação de Arbovirus em soros de humanos procedentes da

cidade de Juruti, Pará Brasil.

Ana Cecília, Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Lívia

Carício Martins, Jannifer Chiang, Sueli RodriguesIEC/SVS 2009-2012

Caracterização Molecular de cepas do vírus da Raiva no Estado do ParáPedro F. C. Vasconelos, Jorge Travassos, Lívia Martins,

Socorro Azevedo.IEC/UFPA 2006-2012

Estudo experimental da Febre Amarela em primatas não humanos Callitrix

penincillata.

Pedro F. C. Vasconcelos, Lívia Carício Martins, Jannifer O.

Chiang, Juarez A. S. Quaresma, José A.P.C. Muniz, Paulo

Castro.

IEC/SVS/MS 2009-2012

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Febres Hemorrágicas Virais Pedro Fernando da Costa Vasconcelos

UFPA; USP; Instituto

Butantan; LACEN-

Amapá eTocantins.

2009-2014

Caracterização molecular do genoma de cepas do vírus da Raiva correlacionada à

imunopatologia e desenvolvimento de RT-PCR em tempo real. Pedro Fernando da Costa Vasconcelos UFPA e USP 2009-2012

Caracterização genética e desenvolvimento de testes sorológicos e moleculares

para os vírus pertencentes ao grupo da febre dos flebótomos (Bunyaviridae:

Phlebovirus) isolados na Amazônia Brasileira

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Sueli Guerreiro

Rodrigues, Márcio R.T. NunesIEC/SVS, UTMB, CU 2009-2012

Análise clínico-epidemiológica dos casos notificados de dengue no estado de

Rondônia

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Sueli Guerreiro

Rodrigues, Rodrigo Paes de MenezesIEC/SVS 2009-2011

ARBOVIROLOGIA

PESQUISADOR RESPONSÁVELPESQUISATEMPO DE

DURAÇÃO

FONTES DE

RECURSOS

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO

EVANDRO CHAGAS EM 2011

1

ANEXO C

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Estudo epidemiológico dos arbovírus na Amazônia brasileira: estudo da fauna de

vertebrados silvestres e entomológica da área de abrangêngia do projeto Juruti,

Pará

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Ana Cecília Ribeiro

Cruz, Sueli Guerreiro Rodrigues, Maxwell Furtado de LimaIEC/SVS 2009-2011

Caracterização da resposta imune citocínica em infecções humanas por febre do

Oropouche

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Euzébio de Oliveira,

Juarez Quaresma, Olindo Martins Jr.IEC/SVS, INCT-FHV 2009-2012

Estudo soroepidemiológico retrospectivo da circulação do vírus da encefalite Saint

Louis em populações humanas do estado do Pará, Brasil

Sueli G Rodrigues, Pedro FC Vasconcelos, Maura V dos

AnjosIEC/SVS 2010-2011

Neurotropismo e neuropatogenicidade de Infecções experimentais intranasais de

certos rhabdovírus amazônicos em camundongos recém nascidos e adultos

Pedro F. C. Vasconcelos, Sueli G. Rodrigues, Lívia Caricio

MartinsIEC/UFPA 2004-2012

Vigilance of encephalitis caused by arboviruses in the Brazilian Amazon: perform of

serologic survey in equines and birds in two different sentinel sites

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Sueli G. Rodrigues,

Lívia C. Martins, Jennifer O. Chiang

OPAS/ Washington

(Carta Acordo)2006 - 2011

Caracterização genética de Hantavírus em amostras biológicas de casos de

síndrome cardiopulmonar por hantavírus procedentes do estado de Mato Grosso,

no período de 2003 a 2007

Daniele B A Medeiros, Pedro FC Vasconcelos, Elizabeth S T

Rosa, Darlene B Simith, Márcio R T Nunes, Ivy Tsuia

Esashika Prazeres

IEC/SVS 2010-2011

Caracterização molecular de hantavírus em amostras de roedores procedentes dos

estados de Rondônia e Amazonas e padronização da técnica de RT-PCR em

tempo real para hantavírus amazônicos

Márcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, Darlene B

Simith, Elizabeth S T Rosa, Daniele B A MedeirosIEC/SVS 2009-2011

Caracterização molecular de flavivírus brasileiros Pedro Fernando da Costa Vasconcelos IEC/SVS 2006-2011

Caracterização molecular de cepas do vírus da encefalite Saint Louis isoladas de

mosquitos do gênero Culex no Estado do Pará, Brasil

Márcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, Daniela S G

Rodrigues, Sueli G RodriguesIEC/SVS, CNPq 2010-2012

Anotação genômica de cepas do vírus dengue 3 sequenciadas por

pirossequenciamento

Márcio R.T Nunes, Pedro FC Vasconcelos, Davi Toshio

Inada, Samir MM Casseb

IEC/SVS, Columbia

University, CNPq2010-2012

Caracterização molecular e evolutiva dos vírus pertencentes ao grupo Guamá

(Bunyaviridae: Orthobunyavirus) isolados na Amazônia brasileira

Pedro F C Vasconcelos, Márcio R T Nunes, Valéria L

Carvalho, Helena B Vasconcelos, Clayton SilvaIEC/SVS 2008-2012

Epidemiologia molecular do vírus Dengue sorotipo 3 no BrasilMárcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, Jose A. S.

Pantoja, Sueli G. RodriguesIEC/SVS 2010-2012

Desenvolvimento e padronização de testes de RT-PCR e RT-PCR em tempo real

para detecção de genoma de diferentes orthobunyavirus

Márcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, C. Araújo, Sueli

G. RodriguesIEC/SVS 2010-2012

ARBOVIROLOGIA - Continuação...

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

2

ANEXO C

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Papel das proteinas não estruturais e regiões não codificantes do vírus Oropouche

(Bunyaviridae: Orthobunyavirus)

Márcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, Sueli G

Rodrigues, Daisy E A Silva

IEC/SVS, St. Andrews

University2010-2013

Epidemiologia sorológica e molecular do vírus Bluetongue no estado do Pará Márcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, S. P. Silva IEC/SVS 2010-2013

Estudo molecular e patológico para o vírus Mayaro (Togaviridae: Alphavirus) Ana C R Cruz, Pedro F C Vasconcelos, Sueli G Rodrigues, IEC/SVS,CNPq 2010-2012

Caracterização Molecular de flavivírus isolados na Amazônia brasileiraMárcio R T Nunes, Pedro F C Vasconcelos, C. S. Codama,

Suel G. RodriguesIEC/SVS 2010-2012

Epidemiologia molecular da raiva transmitida por morcegos na Amazônia brasileira

Pedro F C Vasconcelos, Elizabeth S. T Rosa, Taciana F

Barbosa, Márcio R T Nunes, Daniele A B Medeiros, Lívia

Casseb

IEC/SVS, Columbia

University, CNPq2009-2012

Epidemiologia da raiva rural no estado do Pará

Lívia M. Casseb, Pedro F C Vasconcelos, Elizabeth S. T

Rosa, Taciana F Barbosa, Márcio R T Nunes, Daniele A B

Medeiros, Nábia Rodrigues da Silva Lopes

IEC/SVS 2010-2012

Sequenciamento nucleotídico completo e estudo experimental em camundongos

jovens de cinco cepas de vírus rábico isoladas no estado do Pará

Pedro F C Vasconcelos, Elizabeth S. T Rosa, Taciana F

Barbosa, Márcio R T Nunes, Daniele A B Medeiros, Lívia

Casseb

IEC/SVS, Columbia

University, CNPq2009-2012

Estudo experimental de Dengue em primatas não humanos callitrix penincillata:

análise histopatológica e histoquímica

Pedro F. C. Vasconcelos, Lívia Caricio Martins, Jannifer O

Chiang, Juarez A. S. quaresma, José A. P.C. Muniz, Paulo

Castro

IEC/SVS 2009-2012

Caracterização molecular de cepas do vírus Mayaro e estudo experimental em

camundongos

Pedro Vasconcelos, Eliana da Silva, Ana cecília Cruz, Valéria

Carvalho, Helena Baldez, Márcio Nunes e Juarez QuaresmaIEC/SVS 2009-2012

Estudo da fauna de artropódes hematófagos da suordem nematocara no município

de Santa Bárbara, ParáPedro Fernando Vasconcelos IEC/SVS/MS 2010-2012

Avaliação de 3 protocolos de testes moleculares utilizados no diagnóstico do vírus

Dengue

Ana Cecília Cruz, Pedro Vasconcelos, Sueli Roderigues e

Marcos Moraes PrazeresIEC/SVS/MS 2010-2011

Caracterização genética do Mosquito aedes aegypti na região norte do Brasil.Ana cecília Cruz, Pedro Vasconcelos, Alessandra da C.

MirandaIEC/SVS/MS 2010-2012

FONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

ARBOVIROLOGIA - Continuação...

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVEL

3

ANEXO C

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PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

Caracterização do vírus Tucunduba na Amazônia Brasileira, cepas AR279 e

H409029Márcio Nunes, Pedro Vasconcelos e R. Saldanha IEC/SVS/MS 2010-2012

Efeito genotóxico do metilmercúrio avaliado em cromossomos metafásicos obtidos

a partir de cultura de linfócitos Nelson Antonio Bailão Ribeiro IEC/SVS 2010-2011

Caracterização Citogenética em Primatas Não-Humanos, da Família Callitrichidae,

Mantidos em Cativeiro, no Centro Nacional de Primatas.Nelson Antonio Bailão Ribeiro IEC/SVS 2010-2011

Efeito genotóxico de antivirais a serem utilizados no tratamento da Hepatite B –

Tenofovir, Adefovir e Entecavir, avaliado em cromossomos metafásicos obtidos a

partir de cultura de linfócitos.

Nelson Antonio Bailão Ribeiro IEC/SVS 2010-2011

Caracterização de Micro RNA em DenguePedro Fernando da Costa Vasconcelos, Antonio Gregório

Dias Jr., Ana C Cruz, Márcio R. T. Nunes

INCT-FHV, CNPq,

CAPES2011-2013

Caracterização antigênicas, estrutural e molecular de vírus isolado em Rio Branco,

Acre

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Alice Louise Nunes

Queiroz, José Antônio Picanço Diniz, Márcio R. T. NunesIEC/SVS/MS 2011-2013

Pequisa de anticorpos para Arenavírus em soros negativos para Hantavírus na

Amazônia Brasileira

Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, Ana Letícia Scaldelai

Bernardi, Elizabeth Salbé travassos da Rosa, Darlene B

Simith

INCT-FHV 2011-2013

Caracterização de linhagenm celular derivada de adenoma pleomórfico. Nelson Antonio Bailão Ribeiro IEC/SVS/MS 2011-2013

Análise Filogenética a partir de dados moleculares, de espécies pertencentes à

família PhyllostomatidaeNelson Antonio Bailão Ribeiro IEC/SVS/MS 2011-2013

Caracterização molecular e análise filogenética de primatas da família

Callitrichidae, mantidos no Centro Nacional de PrimatasNelson Antonio Bailão Ribeiro IEC/SVS/MS 2011-2013

VIROLOGIA

Diagnóstico Sorológico do HIV/AIDS. Olinda Macêdo IEC/SVS/MS2001

Contínua

Caracterização antigênica e genética de cepas do vírus da influenza Wyller Alencar de Mello OPAS Estudo prospectivo

Detecção e caracterização molecular de vírus respiratório sincicial (VRS) em casos

de infecção respiratória agudaMirleide Cordeiro dos Santos IEC/SVS/MS Estudo prospectivo

Perfil da resistência dos vírus da influenza humana aos antivirais Rita Catarina Medeiros de Souza IEC/CNPq Estudo prospectivo

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

ARBOVIROLOGIA - Continuação...

4

ANEXO C

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PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

VIROLOGIA - Continuação

Pesquisa de novos agentes virais (metapneumovírus, bocavírus e coronavírus)

associados a infecção respiratóriaWyller Alencar de Mello IEC/CNPq Estudo prospectivo

Pesquisa de papiloma vírus na Amazônia Wyller Alencar de Mello ILPC/IEC/SVS Estudo prospectivo

Detecção de papilomavírus humano em neoplasia de prostata no Estado do Pará Rodrigo Velasco Duarte Silvestre IEC/CNPq2008 - Estudo

prospectivo

Caracterização molecular do vírus de Epstein Barr (EBV) em tecidos de pacientes

suspeitos de doença de Hodgkin da região Amazônica Brasileira, no período de

2007 a 2009

Talita Monteiro IEC/SVS 2007-2011

Pesquisa em enterovírus em casos de paralisia flácida aguda (PFA) ocorridos na

Região Norte do Brasil e em dois estados da região Nordeste. Mª de Lourdes C. Gomes IEC/SVS/MS, OPAS

Desde 2001

Contínua

Sorotipagem de enterovírus isolados de casos de paralisia flácida aguda Maria de Lourdes C. Gomes IEC/SVS/MS 2007-2011

Caracterização molecular de rotavírus em crianças de Belém-PA e outras

localidades. Joana Mascarenhas IEC/SVS/MS Continua

Genes estruturais e não-estruturais de rotavírus A circulantes em Belém, Pará Joana Mascarenhas CNPq 2009 - 2013

Detecção de picobirnavírus em crianças com gastrenterite aguda hospitalizadas

em Belém, ParáJoana Mascarenhas IEC/SVS 2010-2012

Detecção de rotavírus do Grupo C circulantes em crianças com gastrenterite aguda

hospitalizadas em Belém, ParáJoana Mascarenhas IEC/SVS 2010-2012

Detecção e caracterização molecular de rotavírus associados a casos esporádicos

e surtos de gastrenterite em neonatos e crianças internados na Santa Casa de

Misericórdia do Pará.

Joana Mascarenhas IEC/SVS 2011-2013

Detecção de vírus causadores de gastroenterite em amostras de água oriundas de

diferentes ecossistemas aquáticos na Região Metropolitana de Belém-Pa.Yvone Gabbay Mendes/ Joana D'Arc Pereira Mascarenhas

SEDECT/

FAPESPA/ IEC2008-2011

Avaliação clínica, epidemiológica e molecular das diarréias por agentes virais e

parasitários entre crianças da comunidade quilomba do Abacatal, município de

Ananindeua

Joana D´arc Pereira MascarenhasSEDECT/FAPESPA/

IEC2008-2012

Detecção e caracterização molecular das diarréias por astrovírus e calcivírus entre

crianças da comunidade quilombola de Abacatal, município de AnanindeuaYvone Gabbay Mendes, Joana D´arc Pereira Mascarenhas

SEDECT/PAPESPA/IEC

/SVS2008-2011

Pesquisa de rotavírus em leitões durante o pré-desmame na região metropolitana

de BelémJoana D´arc Pereira Mascarenhas

SEDECT/PAPESPA/IEC

/SVS2008-2011

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

5

ANEXO C

Page 238: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL - iec.gov.br · Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório Seção de Hepatologia Seção de Meio Ambiente Seção de Parasitologia

VIROLOGIA - Continuação

Pesquisa de calcivírus em leitões durante o pré-desmame na região metropolitana

de BelémYvone Gabbay Mendes, Joana D´arc Pereira Mascarenhas

SEDECT/PAPESPA/IEC

/SVS2008-2011

Impacto da doença causada por rotavírus: morbidade, mortalidade e monitorização

de amostras. (Projeto multicêntrico com a coordenação central da SVS) .Alexandre Linhares IEC/SVS/MS e OPAS Contínua

Estudo caso-controle para avaliar a efetividade da vacina Rotarix na prevenção de

gastroenterite grave por rotavírus (SGE por RV) entre crianças hospitalizadas

nascidas após 6 de março de 2006 e com pelo menos 12 semanas de idade em

Belém, no Brasil

Alexandre LinharesGlaxoSmithKline do

Brasil Ltda. e IEC2008-2011

HHV-6 e HHV-7 na gênese de síndromes diversas Darleise Oliveira IEC/SVS 2009-2011

Caracterização molecular dos Eritrovírus B19 e de suas variantes V9 e A6 Darleise Oliveira IEC/SVS 2009-2011

Análise sorológica e Molecular da Associação do Vírus Varicela-Zoster em

individuos com Diagnóstico Clínico de Paralisia Facial Periférica em Belém, Pará,

Brasil.

Talita Monteiro, Marcos Rogério MenezesIEC/SVS/MS e Santa

Casa de Misericórdia2008-2011

Caracterização molecular dos enterovírus não pólio (EVNP) isolados de casos de

deficiência motora aguda e flácida, na região norte do Brasil no período de 1996 a

2006.

Alexandre Linhares IEC/ SVS 2010-2011

Projeto de rastreamento do carcinama de colo uterino e de suas lesoes

precursoras com sistema "co-teste" Belém - ParáRodrigo Vellasco Duarte Silvestre IEC/SVS

Estudo prospectivo 5

anos

Análise Molecular de rotavírus tipo G9 de crianças na região norte do Brasil. Joana Mascarenhas IEC/SVS 2011-2015

Caracterização genética dos genes que codificam para as proteínas estruturais e

não estruturais dos rotavírus genótipo G2 que circularam na região norte do Brasil

antes e após a introdução da vacina contra rotavírus.

Joana Masca-renhas IEC/SVS 2011-2015

Detecção e caracterização molecular de norovírus e astrovírus associados a casos

esporádicos e surtos de gastrenterite em neonatos e crianças internados na Santa

Casa de Misericórdia do Pará.

Yvone Gabbay Mendes/Joana Mascarenhas IEC/SVS 2011-2013

Detecção de norovírus em amostras provenientes da Rede de Vigilância das

Gastrenterites por Rotavírus- Região Norte.Yvone Gabbay/Alexandre Linhares IEC/SVS e OPAS Contínua

Detecção de norovírus e astrovírus em amostras provenientes do estudo caso-

controle realizado para avaliar a efetividade da vacina Rotarix na prevenção de

gastroenterite grave por rotavírus (SGE por RV)

Yvone Gabbay IEC 2008-2011

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

6

ANEXO C

Page 239: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL - iec.gov.br · Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório Seção de Hepatologia Seção de Meio Ambiente Seção de Parasitologia

Avaliação das alterações ambientais e sociais e sua influência no quadro

nosológico nas áreas de influência das minas de ferro do complexo Carajás S11D,

Projeto Serra Leste, Mina do Manganês do Azul e do Salobo.

Lívia CarícioVALE/FVRD/

SALOBO/RDM05.10.2011 a 04.10.2014

Hepatites virais na àrea do Projeto Juruti, Pará: aspectos epidemiológicos, clínicos

e prevençãoManoel Soares OMNIA/IEC/SVS 2006-2011

Desenvolvimento e padronização de técnicas biomoleculares para detecção,

quantificação e genotipagem dos virus das hepatites B e D em casos de hepatite

fulminante.

Manoel Soares MCT-CNPq-IEC/SVS 2008-2011

Desenvolvimento e padronização de técnicas biomoleculares para detecção,

quantificação e genotipagem dos virus das hepatites B e D em casos de hepatite

fulminante.

Manoel Soares MCT-CNPq-IEC/SVS 2008-2011

“Reavaliação laboratorial de infecção pelo vírus da hepatite C em dialisados

atendidos no período de 1990-1993, Belém, Pará, Brasil”Manoel Soares IEC/SVS 2011-2012

“Manifestações dermatológicas numa casuística de doença hepática, em um

hospital de referência, Belém, Pará, Brasil”Manoel Soares IEC/SVS 2011-2012

Estudo Clínico Epidemiológico e Laboratorial da Febre Tifóide na Amazônia com

particular referência ao Estado do ParáFrancisco Lúzio de Paula Ramos IEC/SVS/MS Início 1965 Contínua

Perfil da Resistência Primária de M. tuberculosis aos Tuberculostáticos

Padronizados em Portadores de Tuberculose PulmonarMª Luiza Lopes IEC/SVS/MS 1999 - Contínua

Estudo etioepidemiológico das doenças bacterianas nas áreas de influência do

projeto SALOBO.Maria Luiza Lopes CVRD 2006-2012

Implantação da técnica de cultura de células monucleadas do sangue periférico

com proteinas específicas de M. Leprae e posterior de mensuração da citocina

interferograma para implementar o diagnóstico da Hanseníase Pance Bacilar

Maria do Perpétuo Socorro Corrêa Amador IEC/SVS/MS, FIOCRUZ 2006-2015

Caracterização Fenotípica e Genotípica de Serratia marcescens Associadas à

Infecção NosocomialKarla Valéria Batista Lima

Laboratório Paulo

Azevedo/ IEC2006-2011

Estudo de portadores de enteropatogenos bacterianos entre trabalhadores

imigrantes contratados pelo projeto de mineraçãoEdvaldo Carlos Brito Loureiro

VALE/FVRD/

SALOBO/IEC/SVS2008-2012

Estudo de transmissores e reservatórios silvestres de Salmonella Edvaldo Carlos Brito LoureiroVALE/FVRD/

SALOBO/IEC/SVS2008-2012

Identificação molecular de leveduras Silvia Helena Marques da Silva IEC/ SVS/ MS 2006-2012

HEPATOLOGIA

BACTERIOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

7

ANEXO C

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Taxonomia polifásica de membros do complexo Mycobacterium simiae isolados de

espécimes pulmonares no estado do Pará, BrasilAna Roberta Fusco da Costa IEC/ SVS/ MS 2009-2013

Diagnóstico Molecular da Leptospirose Ana Roberta Fusco da Costa e Maria Luíza Lopes IEC/ SVS/ MS 2009-2012

Diagnóstico Molecular de Menigites Bacterianas Ana Roberta Fusco da Costa e Maria Luíza Lopes IEC/ SVS/ MS 2009-2012

Infecções Fúngicas Sistêmicas em Pacientes Portadores do Vírus HIV:

Soroepidemiologia, Caracterização do Perfil Imune e Análise do Polimorfismo do

Gene da Proteína MBL (Mannose Binding Lectin )

Maurimélia Costa IEC/SVS/MS 2008-2012

Diversidade genética de Mycobacterium tuberculosis obtidos a partir de pacientes

multibacilares diagnosticados no município de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil.Karla Valéria Batista Lima IEC/ CNPq 2009- 2012

Heterogeneidade genética de isolados de Shigella spp no estado do Pará,

revelada por eletroforese de campo pulsado (PFGE)Flávia Corrêa Bastos IEC/SVS/MS 2009-2012

Caracterização Genética de Salmonella entérica sorovar Panama isoladas de

Ambientes Aquáticos no Estado do Pará, determinados por PFGE.Neila Brito IEC/SVS/MS 2009-2011

Caracterização Molecular de Vibrio cholerae O1 sacarose negativa, isolados de

processos entéricos humanos e de ambiente na Amazônia Brasileira.Marcia Baia IEC/SVS/MS 2009-2011

Diversidade de micobactérias em pacientes HIV positivos atendidos pelo Hospital

Universitário João de Barros Barreto em Belém – Pará Maísa da Silva Sousa UFPA/ IEC 2010-2012

Caracterização genética de Serratia marcescens proveniente de ambiente

hospitalar Karla Valéria Batista Lima

SANTA CASA DE

MISERICÓRDIA/ IEC2010-2012

Diagnóstico sorológico da paracoccidioidomicose utilizando partículas de látex Silvia Helena Marques da Silva

UFPA/ LAB. DE

SOROLOGIA DAS

MICOSES/ IEC

2010-2012

Características Morfológicas e Imunogênicas de Isolados Fúngicos de Fonsecaea

pedrosoiSilvia Helena Marques da Silva IEC/MS 2008-2012

Estudo Bacteriológico, com ênfase à Salmonella Typhi , do conteúdo biliar de

colecistopatas submetidos à colesitectomia em Hospital Público de Belém Francisco Lúzio IEC/MS 2008-2012

Avaliação de exoantígenos bruto de isolados de Paracoccidioides brasiliensis no

diagnóstico sorológico da paracoccidioidomicose experimentalSilvia Helena Marques da Silva IEC/MS 2011 a 2012

Características bioquímicas, imunogênicas e moleculares de fungos do gênero

Trichosporon. Silvia Helena Marques da Silva IEC/MS 2011 a 2012

BACTERIOLOGIA - Continuação....

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

8

ANEXO C

Page 241: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL - iec.gov.br · Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório Seção de Hepatologia Seção de Meio Ambiente Seção de Parasitologia

Dermatofitose e Seus Agentes Etiológicos: casos registrados no Serviço de

Dermatologia da Universidade Federal do Pará no período de 2010 a 2012. Silvia Helena Marques da Silva IEC/MS 2011 a 2012

Desenvolvimento e avaliação do teste de aglutinação com partículas de látex

utilizando anticorpo policlonal para detecção da antigenemia na

paracoccidioidomicose.Silvia Helena Marques da Silva IEC/MS 2011 a 2013

Avaliação da atividade Antifúngica dos óleos essenciais de Alecrim e Copaíba

sobre leveduras do gênero Candida recuperadas da cavidade oral de pacientes

com estomatite protética.

Silvia Helena Marques da Silva IEC/MS 2011 a 2013

Estudo Epidemiologico e Imunologico de infecções bacterianas sexualmente

transmissiveisJoana Favacho IEC/UFPA 2011-2016

Caracterização Epidemiologica e Molecular de Infecções bacterianas Sexualmente

TransmissiveisJoyce Favacho Nogueira IEC/UFPA 2011-2016

Avaliação do padrão de resistência, epidemiológico e genético dos casos de

tuberculose encaminhados para teste de sensibilidade no ParáKarla Valéria Batista Lima IEC/MS 2010-2012

Uso de partículas de látex no diagnóstico da paracoccidioidomicose Silvia Helena Marques da Silva CNPq/IEC 2008-2013

Perfil da Infecção por Clamídia em Grávidas: Aséctos diagnósticos e Preventivos Joana Favacho IEC/PIBIC-CNPq 2011-2012

Otimização de PCR para o Diagnóstico de Chlamydia trachomatis em grávidas

oriundas do APS/SUS de Belém e AnanindeuaJoyce Nogueira IEC 2011-2012

Impactos do Mercúrio na saúde de populações Amazônicas: implicações para a

vigilância em saúde ambientalDra. Elizabeth Santos IEC/SVS/MS 2007-2011

Avaliação de Saúde Humana e ambiente com ênfase em mercúrio em cidades do

Estado do AcreDra. Elizabeth Santos IEC/CENSIPAM 2009-2011

Dinamica fisico-quimica de Ions contaminantes nas águas superficiais na região do

entorno da cidade de Belém-Pará.Dr. Bruno Santana Carneiro IEC e SECTAM 2002-2011

Programa de Monitoramento e Controle em Saúde e Meio Ambiente nas

Áreas Industriais e Portuárias dos Municípios de Barcarena e Abaetetuba, Estado

do Pará 

Dr. Marcelo de O. Lima IEC/SVSV/MS2008-2012 (com previsão

de prorrogação até 2014)

Estudo da poluição atmosférica das áreas industriais e portuárias do município de

BarcarenaDr. Rosivaldo de A. Mendes IEC/ SVS 2008- 2011

MEIO AMBIENTE

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

TEMPO DE

DURAÇÃO

BACTERIOLOGIA - Continuação....

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

9

ANEXO C

Page 242: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL - iec.gov.br · Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório Seção de Hepatologia Seção de Meio Ambiente Seção de Parasitologia

Estudo epidemiológico de TORCH em gestantes e mulheres em idade fértil no

município de JurutiDra. Dorotéia L. da Silva IEC/SVS 2009-2011

Morbimortalidade da citomegalovirose e pesquisa de resistência antiviral em

pacientes com AIDSDra. Dorotéia L. da Silva IEC/SVS 2010-2011

Zooplâncton como Indicador da Qualidade Ambiental em uma Região portuária no

Estado do Pará, BrasilSamara Cristina Pinheiro IEC/SVS 2009-2011

Estudo multicêntrico de demografia e saúde no arquipelago do Marajó Dra. Lena Lilian Canto de Sá IEC/ FAPESPA 2010-2013

Caracterização da Diversidade Molecular de Cianobactéias na Região de

Abaetetuba e Barcarena - Pará, Amazônia, Brasil.Francisco Arimatéia dos Santos Alves IEC/SVS 2009-2011

Diversidade genética e aplicações na pesquisa de resistência antiviral em

pacientes imunodeficientesDra. Dorotéia L. da Silva IEC/SVS 2010-2013

Uso do Fitoplancton como Bioindicador da qualidade de Água em uma área

industrial do Estado do Pará, Brasil Vanessa Bandeira da Costa IEC/SVS 2009-2011

Incidência e prevalência da Citomegalovirose em pacientes com câncer do

Hospital Ophir LoyolaDra. Dorotéia L. da Silva IEC/SVS 2010-2011

Avaliação continuada das crianças da região do Tapajós quanto a exposição ao

mercúrio, Itaituba-PaDra. Elisabeth Conceição Oliveira Santos SECTAM/ PA 2010-2012

Dinâmica do fitoplâncton de uma região portuária e industrial no estado do Pará,

Brasil Vanessa Bandeira da Costa IEC/SVS 2011-2014

Avaliação da Qualidade da Água Destinada ao Consumo Humano no principal

manancial de abastecimento de Belém - Pa, BrasilDra. Lena Lilian Canto de Sá IEC/SVS 2009-2011

Cianobactérias Dinâmica do fitoplâncton de uma região portuária e industrial no

estado do Pará, Brasil Aline Lemos Gomes IEC/SVS 2011-2013

Variação Horizontal e Vertical do Fitoplâncton do lago da Usina Hidrelétrica de

Tucuruí (Pará, Brasil) Vanessa IEC/SVS 2011-2013

Bioprospecção de Moléculas Protéicas de Cianobactérias do Rio Pará - Barcarena,

Pará, Amazônia, Brasil.Francisco Arimatéia dos Santos Alves IEC/SVS 2010-2014

Implantação de exames Cariotípicos por Hibridização in situ em casos

encaminhados pelo SUS ao laboratório de Citogenética Humana e Médica da

Universidade Federal do Pará

Dr. Edvaldo Oliveira IEC/SVS 2010-2011

MEIO AMBIENTE - Continuação....

FONTES DE

RECURSOSTEMPO DE DURAÇÃO

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVEL

10

ANEXO C

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PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

Adequação e credenciamento do IEC como Laboratório Macro regional de

referência para doença de Chagas na Amazonia Brasileira de pessoal e

automação

Sebastião Aldo Valente IEC/SVSV/MS Contínua

Epidemiologia clínica(seguimento de casos e respostas ao tratamento) e molecular

de tripanossomíases em populações da AmazôniaSebastião Aldo Valente, Vera Valente e Ana Yecê Pinto IEC/SVSV/MS 2008 - Contínua

Novos métodos diagnósticos de Doença de Chagas Vera e Sebastião Aldo Valente IEC/SVSV/MS 2008 - Contínua

Dinâmica de transmissão da doença de Chagas na Amazônia Brasileira.

importãncia da transmissão oral e os surtos de DCA ocorridos na Amazônia.

Relação com alimentos ingerido in natura, com ênfase no açaí

Vera Valente, Sebastião Aldo Valente e Ana Yecê PintoSES e SMS do PA, AP

e MA2008 - Contínua

Adequação do IEC como ambulatório de referência para seguimento de casos

tratados sob protocolos de pesquisa médicaAna Yecê Pinto e Sebastião Aldo Valente

IEC/SVS/MS, Hospital

de Clínicas Gaspar

Viana, Hoispital

Fundação Santa Casa

de Misericórdia

2008 - Contínua

Estudo da Toxoplasmose no Pará Ediclei do Carmo, Marinete Póvoa IEC Início 1996 Continuada

Características soroepidemiológicas e moleculares da infecção pelo Toxoplasma

gondii em humanos, suínos e galináceos no Estado do ParáDra. Marinete Marins Póvoa / Ediclei Lima do Carmo CNPq (edital universal) 2009-2011

Investigação epidemiológica e laboratorial para toxoplasmose no Municipio de

Novo Repartimento-PaEdiclei do Carmo/Marinete Póvoa IEC 2010-2011

Identificação molecular e de infecção em planorbídeos vetores da

esquistossomose pela técnica do Multiplex-PCR

Izabel Rodrigues, Iracilda Sampaio, Marcelo Valinoto,

Horácio SchneiderIEC/SVS

Início em 2010 -

Contínua

Colonização em laboratório de espécies de planorbídeos de interesse médico para

a esquistossomose mansônica com aplicação em estudos biológicos e

imunológicos

Izabel Rodrigues, Iracilda Sampaio, Stefan Geiger e Daniel

V. SantosIEC/SVSV/MS 2010 - Contínua

Estudo de sazonalidade de caramujos Biomphalaria com importância

epidemiológica.

Izabel Rodrigues , Marcelo Valinoto, Martin Enk, Stefan

Geiger

IEC/SVS-MS-CVRD,

Projeto SALOBO, VALE

Continuação prevista até

2014

Rede Amazônica de Vigilância da Resistência às Drogas Antimaláricas -

RAVREDA Brasil (USAID/OPAS/OMS/IEC/SVS/MS) Marinete Póvoa

USAID/OPAS/OMS/IEC/

SVS/MSContínua

Saúde no Município de Juruti: Cenário atual, desafios e possibilidades - Sub-

projeto: Doenças transmitidas por vetores Marinete Marins Póvoa IEC/CNPq/ ALCOA 2006-2011

PARASITOLOGIA

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

11

ANEXO C

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PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

Vigilância da Expressão dos Genes para HRP2 e HRP3 em Plasmodium

falciparum na América do Sul: Uma avaliação Prospectiva Marinete Marins Póvoa CDC-USA/IEC 2010-2012

Rede Paraense de Malária Dra. Marinete Marins Póvoa IEC/FAPESPA/CNPq 2010-2013

Estudo genético dos vetores de Malária Marinete Póvoa IEC/SVS/ NIH/USA 2004-2012

Malária: Prevalência e seus transmissores na área de influência do projeto

SALOBOMarinete Póvoa CVRD 2008-2011

Atividade antiplasmodial de produtos de plantas amazônicas Dra. Marinete Marins Póvoa UFMG 2008-2012

Atualização do perfil soroepidemiológico de toxoplasmose nos diferentes grupos de

riscoEdiclei do Carmo, Marinete Póvoa IEC/SVSV/MS Contínua

Diagnóstico da Criptosporidiose e identificação molecular de Cryptosporidium

parvum em pacientes com o vírus da Imunodeficiência HumanaDra. Mônica Silva

PIBIC/CNPq/

IEC/SVSV/MS2007- Contínua

Fatores de risco para Leishmaniose Visceral em área de influência da mineração

de bauxita em Juruti, Pará. Dra. Lourdes Maria Garcez

OMNIA MINÉRIOS

LTDA e CNPq2008 - 2011

Focos de Leishmaniose visceral canina no município de Juruti, Pará: Um fator de

risco para urbanização da doença humana.Dra. Lourdes Maria Garcez

Alcoa Alumínio S/A e

CNPq2008 - 2011

Estudo e caracterização dos parasitas causadores de Leishmaniose Dr. Fernando Silveira e Dra. Edna Ishakawa CNPq/FUNTEC Contínua

Identificação e classificação dos vetores de Leishmaniose Dr. Adelson Alcimar Almeida Souza IEC/SVSV/MS Início 1965 Continuada

Identificação e classificação dos reservatórios de Leishmaniose Dr. Adelson Souza e Dr. Fernando Silveira IEC/SVSV/MS Continuada

Estudo imunológico das Leishmaniose em humanos e primatas não humanos Dr. Fernando Silveira IEC/SVSV/MS Início 1988 Contínua

Resposta Terapêutica inadequada na malária por Plasmodium vivax tratada com

cloroquina - Resistência e/ou nível sanguíneo insuficiente da drogaJosé Ribamar Mesquita Teixeira IEC e UEPA set/2006 - fev/2011

Adesão ao tratamento da malária durante o pré-natal, com realização simultânea

de rastreamento para co-infecções com potencial para complicações materno-

fetais: sífilis, HIV e HTLV

José Maria de Souza SEDECT/ FAPESPA out/2008 a 30.10.2011

PARASITOLOGIA - Continuação....

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

12

ANEXO C

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PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

Malária por Plasmodium Falciparum: Análise da associação dos níveis séricos e

eritrocitários da mefloquina e da carboximefloquina com os níveis séricos das

lipoproteínas de alta densidade - HDL

Rosana Libonati e Julius C. M. Soares Monteiro IEC 2009- 2011

Estudo de hemócitos de Biomphalaria glabrata através de técnica de "Patch-clamp Marco Antonio V. Santos IEC/SVSV/MS 2006-2011

Determinação dos índices de infecção em planorbídeos vetores da

esquistossomose em Belém e Nordeste do ParáIzabel Rodrigues e Marco Antonio V Santos IEC/SVSV/MS Início 2007 - contínua

Genotipagem de protozoários intestinais com importância médicaIzabel Rodrigues, Mônica Moraes, Regina Peralta e J. Mauro

Peralta

CNPq/UFRJ,

CDC(Atlanta)2008-Contínua

Determinação dos índices de infecção por helmintos em humanos atendidos no

IECIzabel Rodrigues

CORE-PA, SESPA , 4ª

RPSInício 2007 - Contínua

Estudo epidemiológico das geohelmintoses Izabel Rodrigues UFPA, 4ª RPS 2007-2011

Pesquisa clínica do Fitoterápico de artemisia Annua L (Follium) no tratamento da

malária P. Falciparum Pedro Melillo de Magalhães IEC/ SVS/ MS 2010-2012

Comprometimento pulmonar e sua relação com as variantes do Plasmodium vivax

e com as citocinas TNF-ɒ IL-10 e IL-12βMaria Deise de Oliveira Ohnishi IEC/ SVS/ MS 2010-2011

Estudo Multicêntrico Aberto, Randomizado, Fase 4, Sobre Uso das Combinações

Artemether-Lumefantrine(AL) ou Mefloquine-Artesunate no Tratamento da Malária

Falciparum Não Complicada em Grávidas no Brasil

José Maria de Souza e Ana Maria Revorêdo da Silva Ventura IEC-CDC 2010 - 2011

Avaliação da correlação das manifestações clínico-hematológicas com o perfil

lipídico e o estresse oxidativo em indivíduos com malária vivax.Ana Maria R. S. Ventura UEPA 2010 - 2011

Correlação entre a intensidade das manifestações clínicas, presença do pigmento

malárico intraleucocítico e níveis de fator de necrose tumoral e de interleucina-10

em indivíduos com malária vivax.

Ana Maria R. S. Ventura IEC/ SVS/ MS 2010 - 2011

Avaliação do perfil lipídico em gestantes com malária Ary Chaves da Costa Braga IEC/ SVS/ MS 2010-2011

Perfil lipidico de uma população residente em área endêmica para malária Frederico Augusto Rocha Neves IEC/ SVS/ MS 2010-2011

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

PARASITOLOGIA - Continuação....

13

ANEXO C

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PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

Malária por Plasmodium Vivax: Análise da possível influência da composição

corporal na resposta terapêutica primaquinaRosana Libonati IEC/ SVS/ MS 2010-2011

Estudo prospectivo sobre a dinâmica de evolução clínica e imunológica de

infecção canina por L. (L.) chagasi no município de Barcarena, Estado do ParáFernando Tobias Silveira IEC/ SVS/ MS 2010-2011

Preparo de antígeno com a cepa L. (L.) chagasi para realização da reação

intradérmica de Montenegro em cães.Fernando Tobias Silveira IEC/ SVS/ MS 2010-2011

Bases Epidemiológicas para Vigilância e Controle da Leishmaniose Tegumentar no

Município de Santarém, Estado do Pará. Dra. Lourdes Garcez FAPESPA 2010 - 2012

Diversidade na etiologia da Leishmaniose Tegumentar em dois municípios no

Oeste do Pará: Relação com o perfil clínico-epidemiológico e com a resposta ao

tratamento.

Dra. Lourdes Garcez CNPq 2010 - 2012

Epidemiologia da Leishmaniose visceral em área sob influência de mineração de

bauxita no município de Juruti, Pará Dra. Lourdes Garcez ALCOA e CNPq 2007 - 2011

Fatores epidemiológicos associados à prevalência do tracoma em escolares no

estado do AmapáLourdes Maria Garcez

ENSP/FIOCRUZ, UEPA

E IEC2009 - 2011

Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral humana em Barcarena, um

município minerário no estado do Pará, Brasil Lourdes Maria GarcezENSP/FIOCRUZ, UEPA

E IEC2009 - 2011

Disponibilização de primatas neotropicais (novo mundo) e da espécie Chlorocebus

aethiops (espécie do velho mundo) para pesquisas com células-tronco adultas e

embrionárias como modelo biológico para terapias celulares”

Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2009-2012

“Avaliação de Parâmetros hematológicos e fisiológicos em Chlorocebus aethiops

induzidos ao Mal de Parkinson e à Leucemia Aguda”Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/SVS/CNPQ 2009- Maio de 2011

Uso de células-tronco mesenquimais diferenciadas de medula óssea em primatas

da espécie Chlorocebus aethiops submetidos à ostectomia do terço distal do rádioProfª. Érika Branco IEC/SVS/ FUNDHERP 2009-2011

Caracterização de modelo experimental e Estudo dos efeitos terapêuticos do

transplante de células tronco humanas em primatas não humanos das espécies

Chlorocebus aethiops e Cebus apella induzidos ao Mal de Parkinson.

Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2009-2013

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

PARASITOLOGIA - Continuação....

SEÇÃO DE PRODUÇÃO E CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO

14

ANEXO C

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“Perfil hematológico e bioquímico das colônias de roedores produzidos pela Seção

de Criação e Produção de Animais de Laboratório do IEC/SVS/MS”Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2009- julho de 2011

Modelo de Leucemia Aguda em Chlorocebus aethiops Usando Células Tronco

Hematopoéticas Transduzidas com Vetor Retroviral Contendo o Gene Híbrido

CALM-AF10

Prof. Eduardo Rego IEC/ SVS/ CNPQ 2009-2012

Implantação de novo método de criação de animais de laboratório e recolonização

do plantel de roedores e lagomorfos do biotério do Instituto Evandro Chagas – IEC-

SVS/MS

Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/SVS/ UNESCO 2008-2012

“Avaliação de enzimas cardíacas em coelhos (Oryctolagus cuniculus ) mantidos me

biotério de criação no município de Ananindeua/PA” Profa. Nazaré Fonseca IEC/SVS/MS/UFRA 2009- julho de 2011

Estudo da depressão em primatas não humanos induzidos a Doença de

Parkinson.Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2010-2011

Mensuração de parâmetros fisiológicos de Chlorocebus aethiops utilizados em

pesquisas biomédicas através da telemetria não invasiva.Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2010-2012

“Mensuração da Pressão Arterial através de telemetria não-invasiva em

Chlorocebus aethiops induzidos ao Mal de Parkinson”Klena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2010-2011

Inibição da propriedade tumorigênica de células-tronco embrionárias humanas por

silenciamento gênicoKlena Sarges Marruaz da Silva IEC/ SVS/ CNPQ 2010-2011

PATOLOGIA

Análise das Alterações metabólicas em crianças e adolescentes obesos e não

obesos de Belém do ParáRoseli Ribeiro Braga/ Frederico Augusto Rocha Neves IEC/ SVS/MS 2009-2011

SEÇÃO DE PRODUÇÃO E CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO - Continuação

RELAÇAO DAS PESQUISAS EM ANDAMENTO NO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS EM 2011

PESQUISA PESQUISADOR RESPONSÁVELFONTES DE

RECURSOS

TEMPO DE

DURAÇÃO

15

ANEXO C

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Declaro para efeito do Relatório de Gestão, que o Instituto

Evandro Chagas não executou reconhecimento de passivos por insuficiência de

créditos ou recursos do exercicio de 201 I, (Ptern 3 parte A do Anexo II da Decisão

Normativa TCU no 1081201 0).

Ananindeua-PA, 09 de março de 201 I.

RODOVIA RR 316- KM úi. çNn - BAIRRO - LMIANDIA-GEP: 67,030-000-ANANINDEUA-PA- FOME: (091) 214-2000

hnp Iirmw ia pa p v

ANEXO D

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ANEXO E

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ANEXO F

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ANEXO G

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ANEXO H

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ANEXO I

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ANEXO J

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ANEXO K

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ANEXO L

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ANEXO M

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ANEXO N