PREVISUL leva corretores de seguros para assistirem jogo ... · Karina Louzada, a pesquisa nasceu...

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Edição 886 | 24 de junho de 2014 | Newsletter Eletrônica do Sindicato das Seguradoras no RS >>>> >>>> PREVISUL leva corretores de seguros para assistirem jogo da Seleção Como resultado da campanha de incentivo Seleção Previsul, seis corretores ganharam ingressos com acompanhante para assistir à partida entre Brasil e Camarões pelo Mundial. O jogo realizado ontem, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, teve vitória brasileira por 4x1. Apostando na paixão do brasileiro pelo futebol, a Previsul Seguradora aliou a campanha de incentivo ao esporte Depois de várias premiações mensais, realizadas ao longo de cinco meses, a grande expectativa dos campeões da campanha era assistir ao jogo. Os melhores resultados de vendas nas sucursais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Ceará foram premiados entre outubro de 2013 e fevereiro deste ano. Todos os prêmios mensais estavam relacionados ao mundial, com itens como mochila oficial dos jogos de 2014, camisas e agasalhos oficiais da seleção brasileira, entre outros. >>>> >>>> Pesquisa mostra a cidade ideal em mobilidade para brasileiros Com a pergunta Qual a sua cidade ideal para se viver?, a Liberty Seguros entrevistou mais de 900 pessoas em sete capitais brasileiras para conhecer os anseios da população em termos de mobilidade urbana. De acordo com a gerente de Assuntos Corporativos, Karina Louzada, a pesquisa nasceu para criar um parâmetro de comparação entre a realidade atual e a cidade que as pessoas anseiam para o futuro. Atualmente, mais de 50% da população mundial vivem em centros urbanos. “No Brasil, 84% da população já estão nos grandes centros e, em seis anos, este índice deve ultrapassar a marca de 90%”. Este estudo faz parte do Projeto Sinal Livre, que é realizado em sete cidades sede da Copa do Mundo (Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba). Considerando que o brasileiro está mais sensível a mudanças, apesar de ainda privilegiar o transporte individual por conta do conforto e da rapidez, a pesquisa enfocou alguns pontos considerados tendências mundiais, como a transição da sensação de posse para o acesso, enfocando o fenômeno de compartilhar bikes, carros etc; outra tendência é que os jovens já não mantém uma relação de necessidade de carros assim que chegam à idade adulta, preferindo meios alternativos; e também a preferência pela criação de um pequeno mundo em uma grande cidade, trabalhando próximo de casa, realizando compras no comércio de rua etc. Outro destaque da pesquisa foram os entrevistados que migraram para um novo meio de transporte nos últimos cinco anos. 38% fizeram algum tipo de troca, sendo que, deste total, 54% trocaram o transporte público pelo particular (carro ou moto), 26% passaram para o transporte público e 17% declararam ter passado a andar a pé. O principal motivo dessa mudança, segundo os entrevistados, foi uma maior busca por conforto e rapidez. Nesta pesquisa, segundo o superintendente de Pesquisa e Inovação da Liberty, José Mello, 48% dos entrevistados revelaram que querem viver com menos pessoas nas cidades; 75% das pessoas querem realizar suas compras no próprio bairro ou pela internet; 81% disserem que querem mais tempo ao ar livre e 93% gostariam de se locomover com transporte público, de bicicleta ou a pé. “Infelizmente, esta é uma realidade que ainda está longe de ser atingida, mas através dos números é possível pensar em ações para se aproximar deste ideal de vida”, ponderou Mello. Em relação ao meio de transporte ideal para o futuro, apenas 7% dos respondentes declararam que prefeririam carros e motos como meio de transporte, dando prioridade a transportes públicos como ônibus, trens e metros (49%), seguido pelas bicicletas ou a pé (44%). “Estas aspirações se mostraram comuns em todas as classes sociais. É consenso entre os entrevistados que o tempo de deslocamento para o trabalho ou para as atividades de lazer seja reduzido drasticamente em relação aos parâmetros atuais”, comenta o superintendente em relação ao transporte preferido na cidade ideal. Ainda na pesquisa, os entrevistados foram questionados a respeito do caminho para se chegar a uma cidade mais responsável no trânsito. 51% acreditam que a mudança deve vir das ações da própria população e 42% acham que é através do voto que as mudanças nos sistemas de mobilidade devem acontecer. Mello demonstrou em números que esta crença do Estado mais responsável pelas ações vêm de locais em que há maior necessidade de obras de infraestrutura. Em cidades como Curitiba, por exemplo, a população crê que suas ações são mais influentes do que o poder do voto. Karina explica que o próximo passo do Projeto Sinal Livre será o aprofundamento das ações através dos corretores de seguros parceiros da seguradora, que podem atuar como multiplicadores dos conceitos educacionais do Projeto. O vice-presidente comercial da Liberty, Paulo Umeki, disse que a seguradora tem um foco muito forte em responsabilidade. “Por isso, queremos transmitir esses conceitos também em nossos produtos para que o cliente cumpra seu papel cidadão na sociedade”. (Revista Apólice) >>>> >>>> >>>> >>>> Capitalização cresce 10,6% no quadrimestre A Federação Nacional de Capitalização - FenaCap - divulgou que, entre janeiro e abril deste ano, o segmento de capitalização distribuiu R$ 367 milhões em prêmios para clientes sorteados em todo o país. O montante corresponde a um crescimento de 18,9% em relação a igual período do ano passado. As provisões técnicas - valor total garantido por aplicações financeiras e que será futuramente devolvido aos clientes -, cresceu 17,4% em relação a 2013, atingindo um volume de R$ 27,6 bilhões. "As pessoas estão cada vez mais aplicando nos títulos de capitalização como forma de juntar dinheiro e realizar um sonho, seja por meio dos sorteios ou do resgate feito ao fim do contrato. A diversificação dos produtos, cada vez mais adaptados às necessidades dos clientes, a ampliação dos canais de distribuição e a exploração de nichos específicos de mercado, a exemplo dos títulos de capitalização para garantia de aluguel residencial ou comercial tem contribuído para o crescimento do setor", diz Marco Antonio Barros, presidente da FenaCap. No período, as 17 sociedades de capitalização que integram o quadro da entidade foram responsáveis pela geração de R$ 6,7 bilhões em receitas no período, um avanço de 10,6%. O volume de recursos devolvido aos clientes por meio de resgates finais e antecipados também cresceu, atingindo o montante de R$ 4,7 bilhões, representando um crescimento de 21% no mesmo período. >>>> >>>> Mercado de resseguros sofre com escassez de talentos Desde 2007, quando ocorreu o fim do monopólio de resseguro no País, mais de 100 resseguradoras se instalaram por aqui, demandando profissionais especializados nessas operações. Encontrá-los, porém, tem sido um grande desafio para o mercado, segundo Alexandre Zuvela, sócio da Fesa, empresa de recrutamento para o segmento financeiro. “Para as posições com perfil mais técnico e específico, existe uma dificuldade no preenchimento. De forma geral, elas podem levar até o dobro do tempo de um processo padrão. Preencher posições com profissionais superficiais do ponto de vista técnico pode resultar em perdas relevantes na carteira da resseguradora”, explica Alexandre. Segundo o executivo, são raros os cursos focados neste segmento, no Brasil, o que dificulta ainda mais o processo de seleção. “O País conta com poucos cursos superiores voltados para a área de seguros e resseguros. Assim, a disponibilização do conhecimento para o desenvolvimento dos profissionais é um tema essencial no setor”, acredita. Visando suprir essa carência, a Escola Nacional de Seguros, única no País voltada exclusivamente para a formação de profissionais para os mercados de seguros, resseguro, capitalização e previdência, oferece uma gama de cursos e atividades voltada para os profissionais de resseguros. Merecem destaque: • Graduação em Administração + Seguros e Previdência: inclui a disciplina Princípios de Resseguro, no sétimo período, em que são explicadas as características e tipos de resseguro e formas de contratação. Atualmente, o curso está com inscrições abertas no Rio de Janeiro e em São Paulo e há quatro formas de ingresso. • MBA Executivo em Seguros e Resseguro: já formou 20 turmas em sete cidades. No momento, as inscrições estão abertas para São Paulo e podem ser feitas até 26 de julho, com as aulas iniciando em 18 de agosto. • Programa de Extensão em Resseguro Avançado: também ministrado na capital paulista, o curso é destinado a quem já trabalha com resseguro e busca aprofundamento sobre o assunto. • Programa de Treinamento no Exterior: o tema é o foco desse curso de uma semana, realizado há quatro anos consecutivos em parceria com o Chartered Insurance Institute (CII), em Londres, na Inglaterra. Desde 2011, 41 profissionais brasileiros já participaram. • Curso técnico Resseguro – Princípios e Aplicação: com início nos dias 4 e 25 de agosto, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente, o curso abrange principais conceitos do resseguro, características gerais do contrato e detalhes de suas cláusulas. Mais informações podem ser obtidas no www.funenseg.org.br. Fonte: Funenseg >>>> >>>> Indicador Serasa constata aumento na tentativa de fraude em maio O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor manteve o viés de alta em maio, com o registro de 171.325 tentativas de fraude a partir do roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. Isso representa uma tentativa de fraude a cada 15,6 segundos no País. Em relação a abril de 2014, houve alta de 9,4%. Já na comparação do acumulado do ano (janeiro a maio de 2014 contra o mesmo período de 2013), o indicador registrou queda de 1,8%. Em relação a maio de 2013, houve queda de 2,9%. Telefonia respondeu por 64.329 registros, totalizando 37,5% do total de tentativas de fraude realizadas em maio de 2014, queda em relação aos 37,9% registrados pelo setor no mesmo mês de 2013. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 54.823 registros, equivalente a 32,0% do total. No mesmo período no ano passado, este era o setor respondeu por 33,0% das ocorrências. O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em maio de 2014, com 34.632 tentativas, 20,2% do total. No mesmo período de 2013, o setor respondeu por 19,9% dos casos. O segmento varejo teve 14.364 mil tentativas de fraude, registrando 8,4% das investidas contra o consumidor em maio de 2014, alta em relação aos 7,6% observados em maio de 2013. O ranking de tentativas de fraude de maio de 2014 é composto ainda por demais segmentos (1,9%). É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas. Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão: 1. Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão. 2. Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima. 3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados. 4. Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio. 5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. 6. Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado. >>>> >>>> Saiba o que é FIP e Quadros Estatísticos da SUSEP Órgão recebe e consolida dados da sociedade seguradora por meio desses sistemas O Formulário de Informações Periódicas (FIP) é um conjunto de informações que precisam ser prestadas periodicamente à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão regulador do mercado, por empresas que atuam nas áreas de Seguros, Previdência, Capitalização, Resseguro (Ressegurador Local e Admitido) e Corretores de Resseguro. As informações do FIP são estruturadas em Quadros Estatísticos, que devem apresentar consistência entre si, com a contabilidade e demais sistemas da companhia, que também sejam passíveis de fiscalização. Os quadros demonstrativos consolidados encaminhados à SUSEP, pelas sociedades seguradoras, se referem à situação econômico-financeira, dados cadastrais e informações operacionais das companhias. As sociedades seguradoras devem enviar as informações em disquetes para microcomputador, compatíveis com IBM/PC. O Manual de Orientação, que acompanha o FIP/SUSEP, visando facilitar o correto preenchimento dos quadros demonstrativos, contém os prazos de encaminhamento dos dados ao órgão. Fonte: CQCS >>>> >>>> Mercado global de seguros de viagem cresce cerca de US$14 bilhões De acordo com pesquisa publicada pela Finaccord, o mercado global de seguros de viagem e assistência cresceu cerca de US$ 14 bilhões em 2013, e esse número deverá subir para US$ 18,1 bilhões em 2017. Porém, alguns dos melhores e mais bem estabelecidos mercados de seguros de viagem do mundo – incluindo exemplos europeus e dos Estados Unidos – estão parando ou em declínio. “Por outro lado, algumas das melhores oportunidades de fortalecer e sustentar o crescimento se encontram na América Latina e na região Ásia-Pacífico, onde a consciência do consumidor é, muitas vezes, baixa e o cenário, competitivo, pode ser feroz”, comenta Simon Tottman, consultor da companhia. Baseando-se em extensa pesquisa inicial realizada em mais de 40 países, a empresa calcula que em 2013 os prêmios brutos de seguro de viagem e assistências foram divididos regionalmente: Américas (34,6%), Europa (33,2%), Ásia-Pacífico (29,7%) e África e Oriente Médio (2,5%). No entanto, a importância da Europa dentro desse cenário global vem diminuindo rapidamente, enquanto que, em 2017, a América e regiões da Ásia-Pacífico estão previstas para gerarem, respectivamente, 36,6% e 33% dos prêmios de seguros de viagem globais. “Essa mudança está sendo impulsionada pela expansão dos setores de viagens de lazer em vários países em desenvolvimento, incluindo Argentina, China e Índia”, completa Tottman. Os Estados Unidos ainda são os maiores do mundo no mercado de seguros de viagem e assistência, em relação aos prêmios brutos emitidos de vendas, em 2013, seguido por Canadá, Reino Unido, Japão e Austrália. Coletivamente, esses cinco mercados foram responsáveis por quase metade de todos os prêmios globais. Porém, em 2017, estima-se que a China ultrapasse a Austrália nesse ranking. Além disso, conforme previsão da Finaccord, o mercado chinês estará em pé de igualdade com os do Japão e Reino Unido nesse período. Em termos de previsão de crescimento em prêmios, o mercado da Arábia Saudita – que ainda é relativamente pequeno em termos absolutos – deve se submeter à mais rápida expansão, crescendo em torno de 20% ao ano, em termos reais, durante os próximos anos. Outros mercados de alto crescimento são os da China (17%), Turquia (13%), Indonésia (12%) e Argentina (também 12%). No extremo oposto do espectro de crescimento, vários mercados europeus de seguros de viagem (incluindo os da França, Alemanha e Reino Unido) deverão continuar a diminuir no futuro imediato, embora a preços muito marginais. “A situação na Europa resulta em uma interessante reflexão acerca da forma como essa indústria evolui em nível mundial. Existem mercados jovens que estão prosperando, enquanto mercados mais maduros estão estagnados. Há também considerável diversidade local e regional quando se trata de conscientização do consumidor, distribuição de produtos e do cenário competitivo”, conclui Tottman. (Revista Apólice) >>>> >>>> Limpeza de Sangue Esta segunda aventura do capitão Diego Alatriste conduz o leitor aos subterrâneos da Inquisição espanhola do século XVII. Na perigosa Madri da época, o capitão aluga sua espada com o encargo de resgatar a noviça Elvira de la Cruz do convento onde é seviciada pelo frei Juan Coroado. Alatriste e o poeta Francisco de Quevedo ajudam o pai e os irmãos da jovem a resgatá-la, mas caem numa emboscada. O pajem de Alatriste e narrador da história, Íñigo Balboa, é preso ao tentar salvar os amigos e levado para as masmorras da Inquisição. A 'limpeza de sangue' a que alude o título do livro é uma referência às práticas do tribunal eclesiástico na Espanha de então - queimavam-se pessoas na fogueira por não terem 'sangue puro'. A trama percorre caminhos tortuosos e anima a história da época, pois Pérez-Reverte baseia seus relatos em séria pesquisa. A obra de escritores do Século de Ouro é incorporada à narrativa das aventuras e percalços do capitão - que vive suas aventuras seguro de ser um espadachim dos mais éticos, pronto para o que der e vier. >>>> >>>> António Lobo Antunes Sobre o Lobo Antunes já tudo foi dito. Ele escreve bem, é genial. É bom, tem feitio difícil. Fez isto e aquilo. Curou loucuras. Enlouqueceu. Escreveu isto, aquilo e mais aquilo. Devia, ou nem por isso, ter ganho o Nobel. Tem temas recorrentes. É original. Recentemente lançou “Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura” em que mais uma vez escreve no feminino e me fez acreditar que entre aquelas palavras eu sei que ele sabe aquilo que ele sabe que eu sei! Mas não foi a primeira vez que isto aconteceu, tudo começou há muitos anos com “A Ordem Natural das Coisas”... que alterou a ordem natural dos meus pensamentos e me deixou até hoje com muito mais dúvidas. Tudo isto porque ele é brilhante a observar. Exímio. Neste livro de pequenas crónicas ficamos abismados com o que consegue ver: reconhecemos estereótipos em “ Os meus Domingos”, vemos descritas com um humor refinado pequenas e grandes angústias, criticas subtis que atravessam todos os estratos sociais em Portugal nas últimas décadas. Muitas ficção, outras recordações, como “Retrato do Artista Enquanto Jovem” ou “As Pessoas Crescidas”... a diversidade aliada à brevidade arremessam sempre palavras com emoção e não escapa nem mesmo o leitor mais distraído. (A divulgação do Clube do Livro vai nas news de quarta, intercalando com Informações Técnicas e Legais). >>>> >>>> Mau Começo Mau começo é o primeiro volume de uma série em que Lemony Snicket conta as desventuras dos irmãos Baudelaire. Violet, Klaus e Sunny são encantadores e inteligentes, mas ocupam o primeiro lugar na classificação das pessoas mais infelizes do mundo. De fato, a infelicidade segue os seus passos desde a primeira página, quando eles estão na praia e recebem uma trágica notícia. Esses ímãs que atraem desgraças terão de enfrentar, por exemplo, roupas que pinicam o corpo, um gosmento vilão dominado pela cobiça, um incêndio calamitoso e mingau frio no café da manhã. É por isso que, logo na quarta capa, Snicket avisa ao leitor: "Não há nada que o impeça de fechar o livro imediatamente e sair para uma outra leitura sobre coisas felizes, se é isso que você prefere". >>>> >>>>

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Edição 886 | 24 de junho de 2014 | Newsletter Eletrônica do Sindicato das Seguradoras no RS

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PREVISUL leva corretores de seguros para assistirem jogo da Seleção

Como resultado da campanha de incentivo Seleção Previsul, seis corretoresganharam ingressos com acompanhante para assistir à partida entre Brasil e Camarõespelo Mundial. O jogo realizado ontem, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, tevevitória brasileira por 4x1.

Apostando na paixão do brasileiro pelo futebol, a Previsul Seguradoraaliou a campanha de incentivo ao esporte

Depois de várias premiações mensais, realizadas ao longo de cinco meses, agrande expectativa dos campeões da campanha era assistir ao jogo. Os melhoresresultados de vendas nas sucursais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, SãoPaulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Ceará foram premiadosentre outubro de 2013 e fevereiro deste ano.

Todos os prêmios mensais estavam relacionados ao mundial, com itens comomochila oficial dos jogos de 2014, camisas e agasalhos oficiais da seleção brasileira,entre outros.

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Pesquisa mostra a cidade ideal em mobilidade para brasileiros

Com a pergunta Qual a sua cidade ideal para se viver?, a Liberty Seguros entrevistou mais de 900 pessoas em sete capitaisbrasileiras para conhecer os anseios da população em termos de mobilidade urbana. De acordo com a gerente de Assuntos Corporativos,Karina Louzada, a pesquisa nasceu para criar um parâmetro de comparação entre a realidade atual e a cidade que as pessoas anseiam parao futuro. Atualmente, mais de 50% da população mundial vivem em centros urbanos. “No Brasil, 84% da população já estão nos grandescentros e, em seis anos, este índice deve ultrapassar a marca de 90%”. Este estudo faz parte do Projeto Sinal Livre, que é realizado em setecidades sede da Copa do Mundo (Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba).

Considerando que o brasileiro está mais sensível a mudanças, apesar de ainda privilegiar o transporte individual por conta doconforto e da rapidez, a pesquisa enfocou alguns pontos considerados tendências mundiais, como a transição da sensação de posse para oacesso, enfocando o fenômeno de compartilhar bikes, carros etc; outra tendência é que os jovens já não mantém uma relação denecessidade de carros assim que chegam à idade adulta, preferindo meios alternativos; e também a preferência pela criação de um pequenomundo em uma grande cidade, trabalhando próximo de casa, realizando compras no comércio de rua etc.

Outro destaque da pesquisa foram os entrevistados que migraram para um novo meio de transporte nos últimos cinco anos. 38%fizeram algum tipo de troca, sendo que, deste total, 54% trocaram o transporte público pelo particular (carro ou moto), 26% passaram para otransporte público e 17% declararam ter passado a andar a pé. O principal motivo dessa mudança, segundo os entrevistados, foi uma maiorbusca por conforto e rapidez.

Nesta pesquisa, segundo o superintendente de Pesquisa e Inovação da Liberty, José Mello, 48% dos entrevistados revelaram quequerem viver com menos pessoas nas cidades; 75% das pessoas querem realizar suas compras no próprio bairro ou pela internet; 81%disserem que querem mais tempo ao ar livre e 93% gostariam de se locomover com transporte público, de bicicleta ou a pé. “Infelizmente,esta é uma realidade que ainda está longe de ser atingida, mas através dos números é possível pensar em ações para se aproximar desteideal de vida”, ponderou Mello.

Em relação ao meio de transporte ideal para o futuro, apenas 7% dos respondentes declararam que prefeririam carros e motoscomo meio de transporte, dando prioridade a transportes públicos como ônibus, trens e metros (49%), seguido pelas bicicletas ou a pé(44%). “Estas aspirações se mostraram comuns em todas as classes sociais. É consenso entre os entrevistados que o tempo dedeslocamento para o trabalho ou para as atividades de lazer seja reduzido drasticamente em relação aos parâmetros atuais”, comenta osuperintendente em relação ao transporte preferido na cidade ideal.

Ainda na pesquisa, os entrevistados foram questionados a respeito do caminho para se chegar a uma cidade mais responsável notrânsito. 51% acreditam que a mudança deve vir das ações da própria população e 42% acham que é através do voto que as mudanças nossistemas de mobilidade devem acontecer. Mello demonstrou em números que esta crença do Estado mais responsável pelas ações vêm delocais em que há maior necessidade de obras de infraestrutura. Em cidades como Curitiba, por exemplo, a população crê que suas açõessão mais influentes do que o poder do voto.

Karina explica que o próximo passo doProjeto Sinal Livre será o aprofundamento dasações através dos corretores de seguros parceirosda seguradora, que podem atuar comomultiplicadores dos conceitos educacionais doProjeto. O vice-presidente comercial da Liberty,Paulo Umeki, disse que a seguradora tem um focomuito forte em responsabilidade. “Por isso,queremos transmitir esses conceitos também emnossos produtos para que o cliente cumpra seupapel cidadão na sociedade”. (Revista Apólice)

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Capitalização cresce 10,6% no quadrimestre

A Federação Nacional de Capitalização - FenaCap - divulgou que, entre janeiro e abril deste ano, o segmento de capitalizaçãodistribuiu R$ 367 milhões em prêmios para clientes sorteados em todo o país. O montante corresponde a um crescimento de 18,9% emrelação a igual período do ano passado.

As provisões técnicas - valor total garantido por aplicações financeiras e que será futuramente devolvido aos clientes -, cresceu17,4% em relação a 2013, atingindo um volume de R$ 27,6 bilhões.

"As pessoas estão cada vez mais aplicando nos títulos de capitalização como forma de juntar dinheiro e realizar um sonho, sejapor meio dos sorteios ou do resgate feito ao fim do contrato. A diversificação dos produtos, cada vez mais adaptados às necessidades dosclientes, a ampliação dos canais de distribuição e a exploração de nichos específicos de mercado, a exemplo dos títulos de capitalizaçãopara garantia de aluguel residencial ou comercial tem contribuído para o crescimento do setor", diz Marco Antonio Barros, presidente daFenaCap.

No período, as 17 sociedades de capitalização que integram o quadro da entidade foram responsáveis pela geração de R$ 6,7bilhões em receitas no período, um avanço de 10,6%. O volume de recursos devolvido aos clientes por meio de resgates finais e antecipadostambém cresceu, atingindo o montante de R$ 4,7 bilhões, representando um crescimento de 21% no mesmo período.

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Mercado de resseguros sofre com escassez de talentos

Desde 2007, quando ocorreu o fim do monopólio de resseguro no País, mais de 100 resseguradoras se instalaram por aqui,demandando profissionais especializados nessas operações. Encontrá-los, porém, tem sido um grande desafio para o mercado, segundoAlexandre Zuvela, sócio da Fesa, empresa de recrutamento para o segmento financeiro.

“Para as posições com perfil mais técnico e específico, existe uma dificuldade no preenchimento. De forma geral, elas podem levaraté o dobro do tempo de um processo padrão. Preencher posições com profissionais superficiais do ponto de vista técnico pode resultar emperdas relevantes na carteira da resseguradora”, explica Alexandre.

Segundo o executivo, são raros os cursos focados neste segmento, no Brasil, o que dificulta ainda mais o processo de seleção. “OPaís conta com poucos cursos superiores voltados para a área de seguros e resseguros. Assim, a disponibilização do conhecimento para odesenvolvimento dos profissionais é um tema essencial no setor”, acredita.

Visando suprir essa carência, a Escola Nacional de Seguros, única no País voltada exclusivamente para a formação deprofissionais para os mercados de seguros, resseguro, capitalização e previdência, oferece uma gama de cursos e atividades voltada para osprofissionais de resseguros. Merecem destaque:

• Graduação em Administração + Seguros e Previdência: inclui a disciplina Princípios de Resseguro, no sétimo período, em que sãoexplicadas as características e tipos de resseguro e formas de contratação. Atualmente, o curso está com inscrições abertas no Rio deJaneiro e em São Paulo e há quatro formas de ingresso.

• MBA Executivo em Seguros e Resseguro: já formou 20 turmas em sete cidades. No momento, as inscrições estão abertas paraSão Paulo e podem ser feitas até 26 de julho, com as aulas iniciando em 18 de agosto.

• Programa de Extensão em Resseguro Avançado: também ministrado na capital paulista, o curso é destinado a quem já trabalhacom resseguro e busca aprofundamento sobre o assunto.

• Programa de Treinamento no Exterior: o tema é o foco desse curso de uma semana, realizado há quatro anos consecutivos emparceria com o Chartered Insurance Institute (CII), em Londres, na Inglaterra. Desde 2011, 41 profissionais brasileiros já participaram.

• Curso técnico Resseguro – Princípios e Aplicação: com início nos dias 4 e 25 de agosto, em São Paulo e no Rio de Janeiro,respectivamente, o curso abrange principais conceitos do resseguro, características gerais do contrato e detalhes de suas cláusulas.Mais informações podem ser obtidas no www.funenseg.org.br.

Fonte: Funenseg

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Indicador Serasa constata aumento na tentativa de fraude em maio

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor manteveo viés de alta em maio, com o registro de 171.325 tentativas de fraude a partir doroubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmarnegócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de nãohonrar os pagamentos. Isso representa uma tentativa de fraude a cada 15,6 segundosno País. Em relação a abril de 2014, houve alta de 9,4%. Já na comparação doacumulado do ano (janeiro a maio de 2014 contra o mesmo período de 2013), oindicador registrou queda de 1,8%. Em relação a maio de 2013, houve queda de 2,9%.

Telefonia respondeu por 64.329 registros, totalizando 37,5% do total detentativas de fraude realizadas em maio de 2014, queda em relação aos 37,9%registrados pelo setor no mesmo mês de 2013. Já o setor de serviços – que incluiconstrutoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotesturísticos etc.) – teve 54.823 registros, equivalente a 32,0% do total. No mesmoperíodo no ano passado, este era o setor respondeu por 33,0% das ocorrências.

O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em maio de 2014, com 34.632 tentativas, 20,2% do total. No mesmo períodode 2013, o setor respondeu por 19,9% dos casos.

O segmento varejo teve 14.364 mil tentativas de fraude, registrando 8,4% das investidas contra o consumidor em maio de 2014,alta em relação aos 7,6% observados em maio de 2013. O ranking de tentativas de fraude de maio de 2014 é composto ainda por demaissegmentos (1,9%).

É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dossites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio decorrespondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários emnome de outras pessoas.

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:

1. Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a“conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.

2. Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando umaidentificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.

3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

4. Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para avítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo àsvítimas, aos bancos e ao comércio.

5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para avítima.

6. Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para aaplicação de golpes no mercado.

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Saiba o que é FIP e Quadros Estatísticos da SUSEP

Órgão recebe e consolida dados da sociedade seguradora por meio desses sistemas

O Formulário de Informações Periódicas (FIP) é um conjunto de informações que precisam ser prestadas periodicamente àSuperintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão regulador do mercado, por empresas que atuam nas áreas de Seguros, Previdência,Capitalização, Resseguro (Ressegurador Local e Admitido) e Corretores de Resseguro.

As informações do FIP são estruturadas em Quadros Estatísticos, que devem apresentar consistência entre si, com a contabilidadee demais sistemas da companhia, que também sejam passíveis de fiscalização.

Os quadros demonstrativos consolidados encaminhados à SUSEP, pelas sociedades seguradoras, se referem à situaçãoeconômico-financeira, dados cadastrais e informações operacionais das companhias.

As sociedades seguradoras devem enviar as informações em disquetes para microcomputador, compatíveis com IBM/PC. OManual de Orientação, que acompanha o FIP/SUSEP, visando facilitar o correto preenchimento dos quadros demonstrativos, contém osprazos de encaminhamento dos dados ao órgão.

Fonte: CQCS

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Mercado global de seguros de viagem cresce cerca de US$14 bilhões

De acordo com pesquisa publicada pela Finaccord, o mercado global de seguros de viagem e assistência cresceu cerca de US$ 14bilhões em 2013, e esse número deverá subir para US$ 18,1 bilhões em 2017. Porém, alguns dos melhores e mais bem estabelecidosmercados de seguros de viagem do mundo – incluindo exemplos europeus e dos Estados Unidos – estão parando ou em declínio. “Por outrolado, algumas das melhores oportunidades de fortalecer e sustentar o crescimento se encontram na América Latina e na região Ásia-Pacífico,onde a consciência do consumidor é, muitas vezes, baixa e o cenário, competitivo, pode ser feroz”, comenta Simon Tottman, consultor dacompanhia.

Baseando-se em extensa pesquisa inicial realizada em mais de 40 países, a empresa calcula que em 2013 os prêmios brutos deseguro de viagem e assistências foram divididos regionalmente: Américas (34,6%), Europa (33,2%), Ásia-Pacífico (29,7%) e África e OrienteMédio (2,5%). No entanto, a importância da Europa dentro desse cenário global vem diminuindo rapidamente, enquanto que, em 2017, aAmérica e regiões da Ásia-Pacífico estão previstas para gerarem, respectivamente, 36,6% e 33% dos prêmios de seguros de viagem globais.“Essa mudança está sendo impulsionada pela expansão dos setores de viagens de lazer em vários países em desenvolvimento, incluindoArgentina, China e Índia”, completa Tottman.

Os Estados Unidos ainda são os maiores do mundo no mercado de seguros de viagem e assistência, em relação aos prêmiosbrutos emitidos de vendas, em 2013, seguido por Canadá, Reino Unido, Japão e Austrália. Coletivamente, esses cinco mercados foramresponsáveis por quase metade de todos os prêmios globais. Porém, em 2017, estima-se que a China ultrapasse a Austrália nesse ranking.Além disso, conforme previsão da Finaccord, o mercado chinês estará em pé de igualdade com os do Japão e Reino Unido nesse período.

Em termos de previsão de crescimento em prêmios, o mercado da Arábia Saudita – que ainda é relativamente pequeno em termosabsolutos – deve se submeter à mais rápida expansão, crescendo em torno de 20% ao ano, em termos reais, durante os próximos anos.Outros mercados de alto crescimento são os da China (17%), Turquia (13%), Indonésia (12%) e Argentina (também 12%). No extremo opostodo espectro de crescimento, vários mercados europeus de seguros de viagem (incluindo os da França, Alemanha e Reino Unido) deverãocontinuar a diminuir no futuro imediato, embora a preços muito marginais. “A situação na Europa resulta em uma interessante reflexão acercada forma como essa indústria evolui em nível mundial. Existem mercados jovens que estão prosperando, enquanto mercados mais madurosestão estagnados. Há também considerável diversidade local e regional quando se trata de conscientização do consumidor, distribuição deprodutos e do cenário competitivo”, conclui Tottman. (Revista Apólice)

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Limpeza de Sangue

Esta segunda aventura do capitão Diego Alatriste conduz o leitor aos subterrâneos da Inquisiçãoespanhola do século XVII. Na perigosa Madri da época, o capitão aluga sua espada com o encargo de resgatara noviça Elvira de la Cruz do convento onde é seviciada pelo frei Juan Coroado. Alatriste e o poeta Francisco deQuevedo ajudam o pai e os irmãos da jovem a resgatá-la, mas caem numa emboscada. O pajem de Alatriste enarrador da história, Íñigo Balboa, é preso ao tentar salvar os amigos e levado para as masmorras daInquisição. A 'limpeza de sangue' a que alude o título do livro é uma referência às práticas do tribunaleclesiástico na Espanha de então - queimavam-se pessoas na fogueira por não terem 'sangue puro'. A tramapercorre caminhos tortuosos e anima a história da época, pois Pérez-Reverte baseia seus relatos em sériapesquisa. A obra de escritores do Século de Ouro é incorporada à narrativa das aventuras e percalços docapitão - que vive suas aventuras seguro de ser um espadachim dos mais éticos, pronto para o que der e vier.

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António Lobo Antunes

Sobre o Lobo Antunes já tudo foi dito. Ele escreve bem, é genial. É bom, tem feitio difícil. Fez isto eaquilo. Curou loucuras. Enlouqueceu. Escreveu isto, aquilo e mais aquilo. Devia, ou nem por isso, ter ganho oNobel. Tem temas recorrentes. É original. Recentemente lançou “Não Entres Tão Depressa Nessa NoiteEscura” em que mais uma vez escreve no feminino e me fez acreditar que entre aquelas palavras eu sei que elesabe aquilo que ele sabe que eu sei! Mas não foi a primeira vez que isto aconteceu, tudo começou há muitosanos com “A Ordem Natural das Coisas”... que alterou a ordem natural dos meus pensamentos e me deixou atéhoje com muito mais dúvidas. Tudo isto porque ele é brilhante a observar. Exímio. Neste livro de pequenascrónicas ficamos abismados com o que consegue ver: reconhecemos estereótipos em “ Os meus Domingos”,vemos descritas com um humor refinado pequenas e grandes angústias, criticas subtis que atravessam todosos estratos sociais em Portugal nas últimas décadas. Muitas ficção, outras recordações, como “Retrato doArtista Enquanto Jovem” ou “As Pessoas Crescidas”... a diversidade aliada à brevidade arremessam semprepalavras com emoção e não escapa nem mesmo o leitor mais distraído. (A divulgação do Clube do Livro vai nasnews de quarta, intercalando com Informações Técnicas e Legais).

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Mau Começo

Mau começo é o primeiro volume de uma série em que Lemony Snicket conta as desventuras dosirmãos Baudelaire. Violet, Klaus e Sunny são encantadores e inteligentes, mas ocupam o primeiro lugar naclassificação das pessoas mais infelizes do mundo. De fato, a infelicidade segue os seus passos desde aprimeira página, quando eles estão na praia e recebem uma trágica notícia. Esses ímãs que atraem desgraçasterão de enfrentar, por exemplo, roupas que pinicam o corpo, um gosmento vilão dominado pela cobiça, umincêndio calamitoso e mingau frio no café da manhã. É por isso que, logo na quarta capa, Snicket avisa aoleitor: "Não há nada que o impeça de fechar o livro imediatamente e sair para uma outra leitura sobre coisasfelizes, se é isso que você prefere".

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