Primeiros Socorros

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Atendimento Pré- Hospitalar Uma visão geral dos primeiros socorros. Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar JOSÉ HERNANDO PAIVA ESPECIALISTA EM URGÊNCIA EMERGÊCIA E TRAUMA

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Atendimento Pré-Hospitalar

Uma visão geral dos primeiros socorros.

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

JOSÉ HERNANDO PAIVAESPECIALISTA EM URGÊNCIA EMERGÊCIA E TRAUMA

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Equipamentos utilizados noAtendimento

Pré-Hospitalar

Ação e apoio logístico.

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

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Introdução

Vários materiais e equipamentos foram desenvolvidos para esta atividade de resgate e atendimento pré-hospitalar;Estes equipamentos permitem manutenção do suporte básico e implementação do suporte avançado, bem como ações de extricação, imobilização e transporte, sem que haja agravamento de lesões.

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Equipamentos para vias aéreas, ventilação e oxigenação.

Vias aéreasCânulas orofaríngeas

Garantir permeabilidade de vias aéreas superiores nas vítimas inconscientes sem reflexo de regurgitação;Tamanhos (0, 1, 2, 3, 4 e 5 )

O tamanho adequado no indivíduo adulto corresponde a distância do lóbulo auricular até comissura labial;Na criança mensurar o tamanho da cânula do ângulo da mandíbula a comissura labial;Colocação

Adulto – concavidade voltada para cima associada a giro de 180º;Criança – concavidade voltada para baixo fazendo uso de depressor de língua;

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Equipamentos para vias aéreas, ventilação e oxigenação.

Vias aéreasAspirador de secreções manual

Equipamento que permite proceder manualmente aspiração de secreções da cavidade oral;

Aspirador de secreçõesEquipamento que permite aspiração de fluídos desde orofaringe até brônquios;Podem ser fixo ou portáteis, elétricos, com bateria recarregável;

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Equipamentos para vias aéreas, ventilação e oxigenação.

Vias aéreasMáscaras para ventilação com válvulas unidirecionais

Dispositivo utilizado por equipe de guarda-vida ou socorristas para realizar ventilação com segurança quando não disponham de ventilador manual (AMBU);

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Equipamentos para vias aéreas, ventilação e oxigenação.

Vias aéreasVentilador manual (AMBU)

Unidade de Ventilação com Máscara criada em Amsterdã visa proporcionar ventilação manual;Os balões do AMBU são auto-infláveis e permitem praticar ventilação artificial através de máscara, tubo traqueal ou cânulas de traqueostomia.O reservatório de oxigênio que garante maior concentração de oxigênio;Tamanhos

Adulto = 1500ml a 2000ml;Criança = 450ml a 750ml;

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Equipamentos para administração de oxigênio.

Vias aéreasEquipamento de oxigênio

Cilindros de oxigênio permitem realizar administração de oxigênio às vítimas atendidas no ambiente hospitalar;

Cilindros podem ser fixo ou portátil;

Manômetro informa a pressão de oxigênio disponível no cilindro;

Fluxômetro gradua o fluxo de oxigênio fornecido ao vitimado em litros/minuto;

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Equipamentos para administração de oxigênio.

Vias aéreasRespirador portátilGarantem uma ventilação artificial mecânica para pacientes que necessitam de assistência ventilatória.

Podem ser ciclados à pressão (alimentados pela própria pressão do oxigênio) ou volumétricos, alimentados por bateria recarregável ou ligados à rede elétrica da ambulância.

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Equipamentos para medir a saturação de oxigênio.

Vias aéreasOxímetro de pulso

Aparelho que permite medir a saturação periférica de oxigênio na corrente sangüínea.

Alguns equipamentos apresentam no visor não só a saturação de oxigênio, mas informações sobre a freqüência cardíaca associados a alarmes de pontos críticos.

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Equipamentos para monitoração cardíaca, cardioversão e

desfibrilação.CirculaçãoDesfibrilador automático externo (DEA)

Aparelho eletrônico que realiza a leitura, monitoração e diagnosticando arritmias e indicação da desfibrilação.

No DEA as pás adesivas são posicionadas conforme indicativo no tórax do vitimado, o equipamento avalia a necessidade de desfibrilar e informa literalmente a conduta a ser realizada pelo socorrista.

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Equipamentos para monitoração cardíaca, cardioversão e

desfibrilação.CirculaçãoDesfibrilador portátil

Aparelho eletrônico utilizado na reversão de arritmias cardíacas, dotado de monitor de traçado EGC necessita que o profissional médico faça o diagnóstico da arritmia e estabeleça a carga necessária a desfibrilação;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Colar cervical

Dispositivo que permite imobilizar a coluna cervical, principalmente os movimentos de flexão e extensão;

O colar deve possuir abertura frontal que permita a palpação do pulso carotídeo e/ou possibilite a acesso cirúrgico a via aérea superior, além de ser radiotransparente;

Apresenta-se nos tamanhos PP (pediátrico), P (pequeno), M (médio), G (grande) ou Regulável (dotado de quatro tamanhos em único colar);

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Colete de imobilização dorsal - KED

Destinado a imobilização da coluna cervical, torácica e lombar superior, utilizado comumente em acidentes automobilísticos;

Deve ser utilizado associado ao colar cervical;

Possui tiras de fixação no tórax, membros inferiores com fecho tipo engate rápido e tiras para estabilizar a cabeça com fixação por velcro;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Prancha longaUtilizada na imobilização e transporte de vitimados, confeccionada em compensado naval 18mm, PVC ou Policarbonato, possui orifícios ao longo de sua estrutura permitindo fixação por tirantes, realização de amarras e fixação de imobilizadores de cabeça;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Imobilizador lateral de cabeça - coximDispositivo colocado na prancha longa, adjuvante do colar cervical na imobilização da coluna cervical;

Confeccionado em material radiotransparente, lavável, impermeável e não higroscópico;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Maca flexível - SKEDMaca flexível, confeccionada em PVC, utilizada no retirada de vitimados em ambiente confinados e local de difícil acesso;

Maca tipo conchaMaca rígida bipartida longitudinal, formato em concha, confeccionada em alumínio anodizado, de comprimento regulável com o tamanho da vítima;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Tração de fêmurEquipamento portátil utilizado para fixação por tração de membros inferiores, utilizada especialmente fraturas de fêmur;

Construído em alumínio e aço inoxidável, com regulagem no comprimento, dotados de apoios com cintas elásticas para perna e coxa, tornoseleira para tração e tira de fixação próximo a articulação coxo-femoral;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Imobilização

Maca retrátilMaca retrátil sobre rodas para transporte de acidentados, com fecho de engate e fixação a viatura;

Dispõe de colchão permeável, não absorvente;

Possibilita regulagem a nível do tórax (FOWLER) e fixação por tirantes com engates rápidos;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Estabilização

Cobertor aluminizadoCobertor isolante térmico para uso preventivo de hipotermia;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Extricação

Tesoura de cortar vestesTesoura de ponta romba para cortar vestes, autoclavável, de lâmina serrilhada com cabo anatômico;

Cortador de anéisInstrumento em aço inoxidável, com disco de corte serrilhado, utilizado para cortar anéis;

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Equipamentos para imobilização, extricação, remoção e transporte.Extricação

Desencarcerador hidráulicoEquipamento desencacerador hidráulico, dotado de ferramenta combinada, extensor, motor bomba à combustão, bomba manual;

Equipamento de Proteção RespiratóriaEquipamento de circuito fechado, dotado de cilindro com ar comprimido, máscara facial vedante, para trabalhos em ambientes gasados;

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Avaliação Primária

Objetivo geral: Identificar lesões que comprometam ou venham a comprometer a vida do vitimado nos instantes imediatamente após o acidente, no menor tempo possível.

• Lesões que comprometem o funcionamento dos sistemas respiratório ou circulatório.

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Avaliação PrimáriaObjetivos Específicos

I. Adotar condutas de suporte básico de vida que garantam permeabilidade da via respiratória, ventilação e circulação adequada, promovendo condições de perfusão cerebral e manutenção da vida.

II. Quando necessário, utilizar técnicas de desobstrução das vias aéreas, ventilação artificial, controle de grandes sangramentos externos e reanimação cardiopulmonar cerebral.

III. Estabilizar a coluna cervical com vistas a não agravar lesões existentes, preservando a integridade da medula cérebro espinhal nas vítimas politraumatizadas que não apresentem situações de ameaça a vida.

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Avaliação da cena

Segurança Ambiente

Condições de segurança do cenárioAvaliar mecanismo de traumaIsolar a área Questionar testemunhas

Biossegurança Utilizar barreiras de proteção Demais EPIs necessários

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TÉCNICA DE COLOCAÇÃO DAS LUVAS

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TÉCNICA DE COLOCAÇÃO DAS LUVAS

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Avaliação Primária

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Avaliação Primária

Antes:A-B-C

Via Aérea, Respiração, Compressões Torácicas

Diretrizes de 2010 daAmerican Heart Association (AHA)

C-A-BCompressões Torácicas, Via Aérea, Respiração)

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Avaliação Primária

Posição adequada do socorrista

Estado de consciência Alerta

Verbal

Doloroso

Inconsciente

Joelhos ao solo

Posição adequada do vitimado Decúbito

dorsal

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American Heart Association

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RESPIRA OU NÃO RESPIRA?

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Avaliação Primária

Ver, Ouvir e Sentir

Ver – movimentos respiratórios

• Musculatura intercostal & Diafragma

Ouvir – a expiraçãoSentir – o ar sendo exalado

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Avaliação Primária

Abertura das Vias Aéreas Extensão da

cabeça Elevação do queixo

Elevação da mandíbula

& Controle da coluna cervical

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Avaliação Primária

Boca máscara

boca (VENTILAÇÃO)

AMBUPOCKET MASCKMÁSCARA ONE-WAY

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Desobstrução de vias aéreas

Via pérvea.

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

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Desobstrução de vias aéreas

Objetivo: Reconhecer a obstrução e adotar medidas que garantam a permeabilidade da via respiratória utilizando quando necessário manobras de desobstrução de vias aéreas.

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Desobstrução de vias aéreas A obstrução das vias aéreas superiores pode levar a inconsciência e à parada cardiorrespiratória.Nas emergências clínicas e traumáticas, o relaxamento da língua é a causa mais freqüente de empecilho à passagem do ar.No cotidiano a obstrução produzida por alimentos apresenta a maior incidência.O reconhecimento precoce da obstrução e a adoção de medidas imediatas, aumentam a chance de sobrevida.

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Desobstrução de vias aéreas Reconhecimento da obstrução.

Vítima consciente: A vítima leva as mãos ao pescoço, e subitamente é incapaz de falar, tossir e respirar, torna-se cianótico ou apresenta esforços exagerados para respirar. Inexistem movimentos respiratórios ou estes não são detectados.

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Desobstrução de vias aéreas Reconhecimento da obstrução.

Vítima que se torna inconsciente: Inicialmente a vítima apresenta-se consciente. Se a obstrução não for removida dentro de um curto espaço de tempo, ocorrerá inconsciência, parada respiratória e, persistindo a oclusão, parada cardiorrespiratória e morte.

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Desobstrução de vias aéreas Reconhecimento da obstrução.

Vítima inconsciente: A inconsciência pode ter sido causada por uma obstrução das vias aéreas, traumas graves ou por uma parada cardiorrespiratória. Vítima encontrada inconsciente deve ser tratada como potencial portadora de trauma raquimedular ou parada cardiorrespiratória

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Desobstrução de vias aéreas Adulto com obstrução parcial.

Incentivar a tosse.Caso o corpo estranho não tenha sido eliminado pela tosse:

Ministrar oxigênio por máscara facial com um fluxo de 7-10 l/min;Vítima sem suspeita de lesão na coluna cervical poderá ser transportada sentada, numa posição confortável, e aquecida.

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Desobstrução de vias aéreasAdulto consciente com obstrução total.

Realizar compressões abdominais – Manobra de Heimlich.As manobras devem prosseguir até a desobstrução das vias aéreasSe não houver êxito na desobstrução, transportar a vítima ao hospital rapidamente, sem interromper a Manobra de Heimlich..

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Desobstrução de vias aéreasAdulto que se tornou inconsciente.

Deitar a vítima em decúbito dorsal.Executar a manobra de Heimlich – 5 compressões abdominais.Inspecionar cavidade oral.

Se desobstruir e a vítima voltar a respirar: O2 com um fluxo de 7-10 l/minSe desobstruir e a vítima não voltar a respirar: Proceder a manobras de ventilação e RCP se necessário.

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Desobstrução de vias aéreasGolpes no dorso e compressões torácicas.

Crianças menores de 1 ano de idade.Segurar o lactente com a face voltada para baixo, repousando sobre, repousando o tronco sobre o antebraço.Segurar firmemente a cabeça da criança pela mandíbula.Manter a cabeça do lactente mais baixa que o tronco.Efetuar cinco golpes no dorso entre as escápulas

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Desobstrução de vias aéreasGolpes no dorso e compressões torácicas.

Girar o lactente posicionando a face para cima.Efetuar cinco compressões torácicas, um dedo abaixo da linha mamilar As manobras poderão ser realizadas posicionando o lactente com o dorso ou tronco no colo.Inspecionar cavidade oral.Checar respiração.Efetuar dois sopros.Reiniciar procedimentos.

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Avaliação Primária

CirculaçãoChecar pulso em artéria central

& Controle de grandes hemorragias

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Hemorragia e choque hemorrágico

Artéria aorta sai do coração.Levando O2 pra todo corpo.

Que libera o Co2 e volta depois pela veia cava.Venoso o sangue vai para o pulmão.Levado pela artéria pulmonar.Então a hematose acontece no pulmão para o sangue

purificar. (BIS)

Oi tum, tum bate coração.Oi tum, coração pode bater.Oi tum, tum bate coração.Circulação é fácil de aprender

Letra: Prof. Fernando Beltrão

Fisiologia da circulação

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VERIFICAÇÃO DO PULSO RADIAL

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VERIFICAÇÃO DO PULSO BRAQUIAL

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VERIFICAÇÃO DO PULSO INGUINAL

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VERIFICAÇÃO DO PULSO PEDIAL

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VERIFICAÇÃO DO PULSO FEMURAL

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Hemorragias &

Choque hemorrágico

Sangue, o rio da vida

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

Cap BM Edson Marconni et. all.

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Objetivo GeralControlar hemorragia e prevenir estado de choque.

Objetivos EspecíficosI. Conhecer os efeitos fisiopatológicos de uma grande

hemorragia;II. Realizar contenção das hemorragias utilizando os

curativos adequados;III. Identificar e prevenir o estado de choque hemorrágico.IV. Reconhecer os perigos e restrições no uso do torniquete e

identificar em que circunstâncias pode ser utilizado;

Hemorragia e choque hemorrágico

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•61

Hemorragia e choque hemorrágico

Hemorragia é perda sanguínea decorrente de lesão vascular.

Classificação

Conceito

Hemorragia interna – não há solução na continuidade da pele.

Hemorragia externa – há solução na continuidade da pele.

Hemorragia arterial – ocorre lesão de uma artéria.

Hemorragia venosa – ocorre lesão de uma veia.

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•62

•Quantos litros de sangue tem um indivíduo adulto?

•E uma criança?

•CuriosidadesCuriosidades

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•63

•Quantos litros de sangue tem um indivíduo adulto?

•7% do peso corpóreo.

•E uma criança?•9% do peso corpóreo.

•CuriosidadesCuriosidades

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•64

•Qual a pressão arterial normal no adulto?

•E na criança?

•RevisandoRevisando

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•65

•Qual a pressão arterial normal no adulto?

•120X80 mmHg

•E na criança?•90 + 2 . idade (sístole)

•70 + 2 . idade (diástole)

•RevisandoRevisando

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•66

Hemorragia e choque hemorrágico Classificação

CLASSE I• Perda de 10% a 15% do volume sangüíneo;• Alterações mínimas na fisiologia;

CLASSE II• Perda de 15% a 30% do volume sangüíneo;• Taquicardia;• PA sistólica normal;• PA diastólica eventualmente elevada por vaso constrição;• Pressão de pulso diminuída;• Ansiedade e;• Retardo no enchimento capilar.

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•67

Hemorragia e choque hemorrágico Classificação

CLASSE III• Perda de 30% a 40% do volume sangüíneo;• Freqüência cardíaca acima de 120 bpm;• Freqüência respiratória elevada;• Pulso filiforme;• Pressão de pulso diminuída onde muitas vezes não se consegue

diferenciar PA sistólica da PA diastólica;• Hipotensão arterial sistólica;• Confusão mental.

CLASSE IV• Perda acima de 40% do volume sangüíneo;• Pressão arterial praticamente indetectável;• Confusão e coma.

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•68

É primordial conter a hemorragia e evitar o colapso do sistema cardiovascular;O sangue oxigenado necessita perfundir as

células principalmente as encefálicas;A. Manter via aérea pérvea para que o oxigênio

chegue até os pulmões;B. Permitir e/ou proporcionar a chegada de

oxigênio até os alvéolos e destes às hemácias (hematose);

C. Preservar o máximo de hemácias e manter uma circulação adequada para que o oxigênio chegue até as células.

Hemorragia e choque hemorrágico

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•69

Todas as células necessitam de energia para sobreviver e desempenhar suas funções:

Funcionamento normal do organismoMetabolismo aeróbio:

• oxigênio + glicose.

Funcionamento inadequadoMetabolismo anaeróbio:

• oxigênio + glicose (ou ausência de oxigênio);• sofrimento celular;• estado de choque;• morte.

•célula

•tecido •órgão

•sistema

Hemorragia e choque hemorrágico

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•70

Hemorragia e choque hemorrágico Para que as células continuem recebendo sangue

oxigenado e glicose para sobreviver e desempenhar suas funções, faz-se necessário:

Identificar fontes de hemorragias externas; Controlar a hemorragia externa; Prevenir o estado de choque;

Sob orientação médica, estabelecer acesso venoso.

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•71

•Controle das Controle das hemorragiashemorragias

Hemorragia e choque hemorrágico

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•72

Hemorragia e choque hemorrágico

Pressão direta;

Curativo compressivo;

Elevação do membro;

Pressão indireta.

Curativo oclusivo.

Torniquete.

Realizar contenção das hemorragias

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•73

Hemorragia e choque hemorrágico

Pressão direta:

Pressão exercida com as mãos (socorrista devidamente paramentado) fazendo uso de gaze, compressa, bandagens, sobre o local sangrante;

Realizar contenção das hemorragias

• Curativo compressivo:• Curativo realizado sobre o local o

ferimento, incorporando-se mais gazes quando as primeiras camadas estiverem umedecidas de sangue, utilizando ataduras de crepe que, sob tensão, deverão manter compressão na lesão, sem contudo comprometer a perfusão capilar periférica.

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•74

Hemorragia e choque hemorrágico

Elevação do membro:

Auxilia o controle do sangramento no(s) membro(s) superior(es) e/ou inferior(es), à medida que, sob a ação da gravidade, o sangue terá dificuldade de se exteriorizar, diminuindo a hemorragia;

Realizar contenção das hemorragias

•Pressão indireta:•Também denominado de ponto de pressão, visa reduzir a luz da artéria que nutre o ferimento, sem contudo oclui-la, diminuindo o fluxo sangüíneo sem, todavia, impedir suprimento de sangue à extremidade;

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•75

Hemorragia e choque hemorrágico

Curativo oclusivo:

Realizando nos moldes do curativo compressivo, diferindo pela inexistência da compressão;O objetivo é basicamente cobrir o local do ferimento com gaze, bandagem ou compressas, fixando-as sem realizar compressão com atadura ou esparadrapo, facilitando a coagulação;

Realizar contenção das hemorragias

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•76

Hemorragia e choque hemorrágico

Torniquete:O torniquete não é recomendado para uso em geral, somente em casos específicos torna-se aceitável;

• Como exemplo pode-se citar: grandes hemorragias onde as técnicas de curativo compressivo, elevação do membro e pressão indireta, utilizadas ao mesmo tempo, não conseguirem reduzir significativamente o sangramento incorrendo em risco de morte;

O torniquete deve ser considerado o último recurso pois, causará sérios danos à vítima;O torniquete quando aplicado impede perfusão tecidual periférica do membro afetado, o que pode inviabilizar o re-implante do membro amputado;

Realizar contenção das hemorragias

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•77

Hemorragia e choque hemorrágico

Amputação;

Evisceração;

Objeto impactado ou empalado;

Ferida aspirante.

Lesões específicas

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•78

•Estado de Estado de choquechoque

Hemorragia e choque hemorrágico

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•79

Hemorragia e choque hemorrágico

Colapso do sistema cardiovascular decorrente da perda aguda de sangue, repercutindo na inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos e que poderá causar à morte.

Tipos de choque:Choque hipovolêmico:

choque hemorrágico;choque hemorrágico;choque hidropênico;choque plasmopênico.

Choque séptico;Choque anáfilático;Choque cardiogênico;Choque respiratório;Choque neurogênico;Choque psicogênico;

Estado de choque

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•80

Hemorragia e choque hemorrágico

Sinais e sintomas:pele - pálida e/ou cianótica; fria e sudoreica;pupila – dilatada (anóxia);sede;pulso fraco e rápido;P.A. – baixa.perfusão capilar lenta ou inexistente;tontura e/ou perda de consciência.

Choque hemorrágico

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•81

Hemorragia e choque hemorrágico

Sinais e sintomas:1. Pele – pálida e/ou cianótica 2. fria e sudoréica;3. Taquipnéia;4. Sede;5. Pulso fraco e rápido;6. P.A. – baixa.7. Perfusão capilar lenta ou

inexistente;8. Tontura e/ou perda de

consciência.

Choque hemorrágico• Condutas:

•Construindo Construindo conhecimentoconhecimento

1. Afrouxar roupas, retirar calçados2. Agasalhar vítima;

3. Administrar O2 (12 a 15 litros/min);4. Não dar água5. Conter hemorragia;

6. Repor volemia;7. Posicionar vítima em decúbito

dorsal;8. Posicionar vítima em decúbito

dorsal;

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•82

Hemorragia e choque hemorrágico

Realizar contenção de hemorragia;

Posicionar a vítima em decúbito dorsal;

Afrouxar roupas, retirar calçados;

Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm quando não existir suspeita de TRM;

Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia

Realizar oxigenoterapia – 12 a 15 l/min;

Repor volemia sob monitoração médica.

Prevenindo o choque hemorrágico

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•83

Revisão da aula Hemorragia e choque hemorrágico

Classificação das hemorragias• Hemorragia interna e externa• Hemorragia arterial e venosa• Hemorragia classe I, II, III e IV

Técnicas de contensão de hemorragias• Pressão direta• Curativo compressivo• Elevação do membro• Pressão indireta ou ponto de pressão• Curativo oclusivo

– torniquete

Choque hemorrágico• Realizar contenção de hemorragia;• Posicionar a vítima em decúbito dorsal;• Afrouxar roupas, retirar calçados;• Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm quando não existir suspeita de TRM;• Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia• Realizar oxigenoterapia – 12 a 15 l/min;• Repor volemia sob monitoração médica.

Page 84: Primeiros Socorros

Hora de ouro!Minutos de platina!

Qual o tempo para concluir a avaliação primária?

Page 86: Primeiros Socorros

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Na dúvida, não faça!

Page 87: Primeiros Socorros

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Revisão da aulaRevisão da aulaAvaliação da cena

Segurança• Ambiente• Biossegurança

Avaliação primáriaPosição adequada do bombeiroAproximação

• Joelhos ao solo

Posição adequada da vítimaEstado de consciência

• Alerta• Verbal• Doloroso• Inconsciente

Ver, Ouvir, SentirAbertura das vias aéreas & controle da cervicalBoca máscara boca (ventilação)Circulação & Controle de grandes hemorragias

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Reanimação Cardiopulmonar Cerebral

Essência Vital

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

Cap BM Edson Marconni et. all.

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Reanimação Cardiopulmonar

Objetivo GeralRealizar manobras de reanimação respiratória e cardiorrespiratória.

Objetivos Específicos I. Identificar a parada respiratória e cardiorrespiratória no adulto, criança e bebê.

II. Realizar as manobras de reanimação adequadas a cada faixa etária;

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Reanimação Cardiopulmonar

É a incapacidade do coração de gerar fluxo sangüíneo e produzir pulso.

A ausência de pulso carotídeo palpável é indicativo de parada cardíaca nos adultos e crianças, assim como, ausência de pulso braquial palpável em menores de 1 ano de idade.

O que é parada cardíaca?

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Reanimação Cardiopulmonar

As manobras de reanimação cardiopulmonar visam instituir, mecanicamente, ventilação e circulação produzindo perfusão cerebral.

As condutas adotadas no suporte básico de vida perdurarão até que sejam adotadas as medidas de suporte avançado de vida.

Page 92: Primeiros Socorros

•Como realizar a reanimação cardiopulmonar (R.C.P.)?

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Reanimação Cardiopulmonar

Para produzir uma circulação artificial adequada realizam-se compressões e descompressões ritmadas, no terço inferior do esterno, dois dedos acima do apêndice xifóide.

A massagem cardíaca eficiente deve ser realizada com a vítima posicionada em decúbito dorsal, sobre uma superfície plana e rígida.

Page 94: Primeiros Socorros

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Reanimação Cardiopulmonar

É bom lembrar que condutas isoladas não promovem perfusão encefálica eficaz, portanto, para que haja oxigenação cerebral adequada, devem ser realizadas ventilação e compressões cardíacas externas de maneira sincronizada.

Page 95: Primeiros Socorros

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Massagem cardíaca externa ou Compressão torácica

•Deve ser aplicadas 2 ventilações (respirações) com ambu ou boca a boca (com proteção para o socorrista) alternadas com 30 massagens cardíacas.

Page 98: Primeiros Socorros

•Quando parar a RCP?

Page 99: Primeiros Socorros

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Reanimação CardiopulmonarAs manobras de reanimação cardiorrespiratória, após terem sido iniciadas, não deverão ser interrompidas por mais de quinze segundos contínuos.

Os procedimentos de suporte básico de vida, não poderão cessar, exceto se:

Houver retorno do pulso central e da respiração espontânea A equipe de suporte avançado de vida, assumir os procedimentos no ambiente pré-hospitalar A vítima for entregue aos cuidados médicos, no ambiente hospitalar

Page 100: Primeiros Socorros

•Quando não realizar a RCP?

Page 101: Primeiros Socorros

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Reanimação Cardiopulmonar Em algumas situações as manobras de reanimação cardiorrespiratória não deverão ser executadas é o caso da morte óbvia,

evidente e indiscutível como por exemplo: Decapitação. Hemicorporectomia. Manchas hipostáticas. Rigidez cadavérica. Estado de putrefação.

Page 102: Primeiros Socorros

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Revisão da aulaRevisão da aula Reanimação cardiopulmonar adulto

Realizar avaliação primária• Via aérea pérvea

• Ventilação

• Circulação

Reanimação cardiopulmonar• 15 : 2 (4 ciclos = 1 minuto)

– Checar respiração e pulso

• Respiração e pulso espontâneos– Agasalha, Administra O2, Transporta monitorando sinais vitais

• Respiração ausente e pulso presente– 1 ventilação a cada 5 segundos (12 vezes para reavaliar)

• Respiração e pulso ausentes– RCP 15:2 (12 ciclos = 3 minutos para reavaliar)

Page 103: Primeiros Socorros

Avaliação Secundária

Estabilizar para transportar.

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

Cap BM Edson Marconni et. all.

Page 104: Primeiros Socorros

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Avaliação Secundária

Objetivo geral:Identificar lesões que, no primeiro momento, não comprometem a vida do acidentado mas, se não forem adequadamente tratadas, poderão compromete-la nas horas seguintes.

Page 105: Primeiros Socorros

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Avaliação Secundária

Objetivos específicos: Aplicar escala de coma de Glasgow analisando abertura ocular, resposta verbal e resposta motora; Quantificar os sinais vitais enfocando freqüência respiratória, freqüência cardíaca e pressão arterial; Realizar exame céfalo-caudal, buscando através da inspeção e palpação por sinais e sintomas indicativos de trauma;

Page 106: Primeiros Socorros

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Avaliação SecundáriaQuantificação dos sinais vitais:

Freqüência respiratóriaFreqüência cardíacaPressão arterial

Exame céfalo-caudal

Escala de coma de Glasgow

10!

Page 107: Primeiros Socorros

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Avaliação Secundária

Quantificação dos Quantificação dos sinais vitaissinais vitais

Page 108: Primeiros Socorros

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Sinais VitaisFreqüência respiratória

Adulto:12 a 20 incursões/minuto

Criança:15 a 30 incursões/minuto

Bebê:20 a 50 incursões/minuto

Page 109: Primeiros Socorros

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Sinais VitaisFreqüência cardíaca

Adulto:60 a 80 batimentos/minuto

Criança:75 a 100 batimentos/minuto

Bebê:100 a 160 batimentos/minuto

Page 110: Primeiros Socorros

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Sinais VitaisPressão Arterial

Adulto:120X80 mmHg

Criança e bebê:Sistólica: 90 + 2x(Idade) mmHg

Diastólica: 70 + 2x(Idade) mmHg

Análise:

140 90

+20 40 +10

120 X 80 mmHg -20 -10

100 70

Page 111: Primeiros Socorros

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Avaliação Secundária

Escala de Coma de Escala de Coma de GlasgowGlasgow

Page 112: Primeiros Socorros

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Escala de Coma de Glasgow

Utilizada para avaliar nível de consciência em intervalos freqüentes e para sua comparação aos achados prévios;

São atribuídos valores numéricos as seguintes respostas da vítima:

Abertura ocular

Melhor resposta verbal

Melhor resposta motora

Page 113: Primeiros Socorros

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Escala de Coma de Glasgow

A soma da pontuação reflete o status neurológico do vitimado:

Lesão encefálica grave (coma) - menor ou igual a 8 pontos

Lesão encefálica moderado - de 09 a 12 pontos

Lesão encefálica leve - acima de 12 pontos

Page 114: Primeiros Socorros

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Abertura ocularAbrem espontaneamente - Olhos

abertos espontaneamente com movimentos normais;

Abrem sob estímulo verbal - Olhos fechados que se abrem mediante estímulo verbal, não necessariamente a ordem de abra os olhos;

Abrem sob estímulo doloroso - Olhos fechados que se abrem mediante estímulo doloroso realizado no músculo trapézio, na região ungueal, ou por fricção na região retroesternal;

4 pontos

3 pontos

2 pontos

Não abrem os olhos 1 ponto

Page 115: Primeiros Socorros

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Resposta verbalOrientado, consciente - Consegue

descrever quem é, informando nome, idade, o que aconteceu e demais dados solicitados;

Conversação confusa - Responde as perguntas mas não sabe descrever quem é, onde está ou o que aconteceu;

5 pontos

4 pontos

Palavras inapropriadas - Diz palavras isoladas e sem sentido, não conseguindo formar frases completas;

3 pontos

2 pontosSons incompreensíveis - Não consegue sequer articular palavras, emitindo apenas murmúrios ou grunhidos;

Sem resposta verbal 1 ponto

Page 116: Primeiros Socorros

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Resposta motoraObedece a comandos - É capaz de executar

movimentos mediante solicitação verbal;

Localiza a dor e retira - Consegue localizar a região onde está sendo estimulado dolorosamente e tenta remover a mão do examinador para impedi-lo;

Flexão normal - Localiza o estímulo doloroso e tenta escapar dele, retirando a região estimulada;

6 pontos5 pontos

4 pontosFlexão anormal (decorticação) - Ao ser

estimulado, flexiona as extremidades superiores e estende as extremidades inferiores;

3 pontos

2 pontos

Extensão anormal (descerebração) - Ao ser estimulado, estende as extremidades superiores e inferiores, assumindo a chamada atitude de descerebração;

Não responde 1 ponto

Page 117: Primeiros Socorros

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Escala de Coma de Glasgow

Abertura Ocular

Resposta Verbal

Resposta Motora

Total: 3 – 15 pontos

1 – 4 pontos

1 – 5 pontos

1 – 6 pontos

Page 118: Primeiros Socorros

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Avaliação Secundária

ExameExamecéfalo-caudalcéfalo-caudal

Page 119: Primeiros Socorros

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Exame céfalo-caudal

CabeçaPescoçoTóraxAbdomePelveExtremidades Sinais ≠

Sintomas

Objetivo: Procurar, através da inspeção e palpação, por sinais e sintomas sugestivos de traumas, seguindo uma seqüência de prioridades, para adoção de medidas de correção, estabilização e priorização do transporte.

Page 120: Primeiros Socorros

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Exame céfalo-caudal

A – Alergias;

M – Medicações;

P – Patologias prévias;

L – Local, eventos associados, mecanismo do trauma e ambiente do acidente;

A – Alimentação, horário da última refeição.

Elementos da anamnese: Obter informações da vítima e/ou testemunhas, quando pertinentes à situação .

Page 121: Primeiros Socorros

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CabeçaCrânio – capacete ósseo que protege o encéfalo.

Encéfalo: Cérebro CerebeloTronco cerebral

Bulbo Ponte Mesencéfalo

Camadas: Couro cabeludo Calota craniana Dura-máter Aracnóide Líquor céfalo-raquidianoPia-máter

Page 122: Primeiros Socorros

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Trauma crânio encefálicoSinais e sintomas:

Ânsia de vômito ou vômito

Tontura ou desmaio

Cefaléia

Lapso de memória

Page 123: Primeiros Socorros

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Trauma crânio encefálico

Durante a inspeção e a palpação procurar por:

Deformidades cranianas

Rinoliquorragia – sangramento e liquor pelo narizOtoliquorragia – sangramento e liquor pelo ouvidoEdema e equimose periorbital – sinal de guaxinim

Equimose retro-auricular – sinal de battle

Pupilas anisocóricas

Page 124: Primeiros Socorros

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Pupilas – as pupilas em condições normais são simétricas e fotorreagentes.

Isocóricas

Normais:

Miose:

Midríase:

Fotorreagentes.

Ambiente escuro, anóxia ou hipóxia severa,

fármaco, drogas relaxantes.

Ambiente iluminado, fármaco, intoxicação exógena edrogas estimulantes.

Anisocóricas

Acidente Vascular Cerebral, Trauma Crânio Encefálico

Page 125: Primeiros Socorros

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PescoçoInspecionar e palpar:

Fratura de clavícula ou dos três primeiros arcos costais

Priapismo

Dormência, perda de sensibilidade e/ou motricidade

Pescoço sem levantar a cabeçaTraquéiaPulso carotídeo

Achados importantes:

Trauma crânio encefálico

Page 126: Primeiros Socorros

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Trauma raquimedularObjetivo: Preservar a medula espinhal

Estabilidade da coluna cervical

Conduta:

Colocar o colar cervicalPosicionar o vitimado em decúbito dorsal na prancha longaEstabilizar a cabeça com imobilizadores laterais – coximRealizar transporte adequado

Page 127: Primeiros Socorros

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TóraxAchados importantes da

inspeção e palpação do tórax

Fratura de clavícula ou dos três primeiros arcos costais = TRMFratura do quarto ao décimo arco costal = perfuração de pulmão, pneumotórax hipertensivoFratura das costelas flutuantes do hemitórax esquerdo = lesão de baçoFratura das costelas flutuantes do hemitórax direito = lesão de fígadoFratura de esterno = tamponamento cardíaco, lesão miocárdicaFerida aspirante = hemopneumotórax

Page 128: Primeiros Socorros

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Abdome e pelve

Achados importantes na pelve

Achados importantes no abdomeAbdome em tábua = hemorragia interna

Evisceração

Dor a palpação com ou sem crepitação - fratura de pelve = grande perda volêmicaPerna flexionada resistindo a posição ortostática = fratura de pelve ou luxação coxo-femoral

Page 129: Primeiros Socorros

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Extremidades

Perfusão capilar periférica

Deformidade, crepitação, edema, dor

Substituir o endoesqueleto por um exoesqueleto, estabilizado a estrutura com talas.

Membro inferior e superior

Coloração e temperatura entre as peles

Retirar anéis, relógio, pulseiras...

Imobilizar com talas que ultrapassem a articulação distal e proximal.

Page 130: Primeiros Socorros

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Extremidades

Pés de Charles Chaplin

Deformidade na coxa

Tração femoral não deve ser utilizada no membro que apresentar fraturas múltiplas, fratura exposta ou lesão articular.

Fratura de fêmur

Diminuição do tamanho do membro lesado

Imobilizar da axila ao tornozelo, externamente e da virilha ao tornozelo, internamente.A perna sã pode ser utilizada como tala.

Page 131: Primeiros Socorros

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Dorso

Região occipital

Inspecionar e palpar:

Examinar o dorso

Coluna vertebral

Realizar rotação quando for posicionar a vítima na prancha longa.

Costas

Membros inferiores

Avaliar quando promover rotação.

Page 132: Primeiros Socorros

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Avaliação Secundária

Estabilizar para transportar

Não esquecer:

Transporte adequado na hora de ouro

Informar ao centro integrado de operações da defesa social as fases do atendimento(CIODS).

Preenchimento do quesito de ocorrência

Page 133: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentadosO transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).

O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando seqüelas irreversíveis ao acidentado.

A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate.

Page 134: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentadosUma pessoa - De ApoioPasse o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço.

Page 135: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentadosUma pessoa - Nas costasDê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a.

Page 136: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentadosUma pessoa - CadeirinhaFaça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima.

Page 137: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentadosDuas pessoas - Segurando pelas extremidadesUma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente.

Page 138: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentadosTrês pessoasUma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.

Page 139: Primeiros Socorros

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Transporte de acidentados

Quatro pessoasSemelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.

Page 140: Primeiros Socorros

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ROLAMENTO DE 90º

Page 161: Primeiros Socorros

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ROLAMENTO DE 180º

Page 171: Primeiros Socorros

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ELEVAÇÃO A CAVALEIRO

Page 179: Primeiros Socorros

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ELEVAÇÃO DA PRANCHA

Page 185: Primeiros Socorros

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EXTRICAÇÃO VEICULAR HAUTECK

Page 198: Primeiros Socorros

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Revisão da aulaRevisão da aula Avaliação secundária

Aplicar escala de coma de Glasgow• Abertura ocular• Resposta verbal• Resposta motora

Quantificar sinais vitais• Freqüência respiratória• Freqüência cardíaca• Pressão arterial

Realizar exame céfalo-caudal

Page 199: Primeiros Socorros

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InsolaçãoOcorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o indivíduo.

Sinais e sintomasTemperatura do corpo elevada;Pele quente, avermelhada e seca;Diferentes níveis de consciência;Falta de ar;Desidratação;Dor de cabeça, náuseas e tontura.

Page 200: Primeiros Socorros

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InsolaçãoPrimeiros socorros

Remover a vítima para lugar fresco e arejado;Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, envolvendo-a com toalhas umedecidas;Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma freqüente;Mantê-la deitada;Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;Providenciar transporte adequado;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 201: Primeiros Socorros

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IntermaçãoOcorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho muscular.

Sinais e sintomasTemperatura do corpo elevada;Pele quente, avermelhada e seca;Diferentes níveis de consciência;Falta de ar;Desidratação;Dor de cabeça, náuseas e tontura;Insuficiência respiratória.

Page 202: Primeiros Socorros

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IntermaçãoPrimeiros socorros

Remover a vítima para lugar fresco e arejado;Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano umedecido com água;Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado;Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 203: Primeiros Socorros

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DesmaioÉ a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc.

Sinais e sintomasTontura;Sensação de mal estar;Pulso rápido e fraco;Respiração presente de ritmos variados;Pele fria, pálida e úmida;Inconsciência superficial;

Page 204: Primeiros Socorros

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Desmaio

Primeiros socorrosColocar a vítima em local arejado e afastar curiosos;Deitar a vítima se possível com a cabeça mais baixa que o corpo;Afrouxar as roupas;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 205: Primeiros Socorros

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ConvulsãoPerda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.

Sinais e sintomasInconsciência;Queda abrupta da vitima;Salivação abundante e vômito;Contração brusca e involuntária dos músculos;Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);Esquecimento.

Page 206: Primeiros Socorros

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ConvulsãoPrimeiros socorros

Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos involuntários não causem lesões;Afastar objetos existentes ao redor da vitima;Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente;Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo, envol-vendo-o com pano embebido por água;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 207: Primeiros Socorros

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Intoxicações e envenenamentosO envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão.

Sinais e sintomasDor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes;Hálito com odor estranho;Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma;Lesões cutâneas;Náuseas e vômitos;Alterações da respiração e do pulso.

Page 208: Primeiros Socorros

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Intoxicações e envenenamentosPrimeiros socorrosPele

Retirar a roupa impregnada;Lavar a região atingida com água em abundância;Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água;Agasalhar a vítima;Encaminhar para atendimento hospitalar.

AspiraçãoProporcionar a ventilação;Abrir as vias áreas respiratórias;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 209: Primeiros Socorros

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Intoxicações e envenenamentosPrimeiros socorrosIngestão

Identificar o tipo de veneno ingerido;Provocar vômito somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água;Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 210: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões.

Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal fosse peçonhento.

Page 211: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

Sinais e sintomasMarcas da picada;Dor, inchaço;Manchas roxas, hemorragia;Febre, náuseas;Sudorese, urina escura;Calafrios, perturbações visuais;Eritema, dor de cabeça;Distúrbios visuais;Queda das pálpebras;Convulsões;Dificuldade respiratória.

Page 212: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

Primeiros socorros - CobrasManter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de veneno;Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração;Lavar a picada com água e sabão;Colocar gelo ou água fria sobre o local;Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço;Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo;Não fazer garroteamento ou torniquete;Não cortar ou perfurar o local da picada.

Page 213: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

Medidas preventivasUsar botas de cano longo e perneiras;Proteger as mãos com luvas de raspa ou vaqueta;Combater os ratos;Preservar os predadores;Conservar o meio ambiente.

Page 214: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

Sinais e sintomas - Escorpiões/AranhasDor;Eritema;Inchaço;Febre;Dor de cabeça.

Primeiros socorrosOs mesmos utilizados nas picadas de cobras;Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico.

Page 215: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de insetosHá pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a picadas de insetos (abelhas e formigas).

Sinais e sintomasEritema local que pode se estender pelo corpo todo;Prurido;Dificuldade respiratória (Edema de glote).

Page 216: Primeiros Socorros

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Picadas e ferroadas de insetosPrimeiros socorros

Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto sem espremer;Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente;Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico.

Page 217: Primeiros Socorros

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Somos pura energia

Page 218: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Definição:

É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no corpo humano, quando por ele circula uma

CORRENTE ELÉTRICA.

Por que isso acontece?

O corpo humano é ou se comporta

como um CONDUTOR ELÉTRICO,

que possui, inclusive, uma RESISTÊNCIA.

Page 219: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Efeitos:O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas podendo levar a óbito, como efeito indireto temos as quedas e batidas, etc.

• 

• 

Page 220: Primeiros Socorros

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Choque elétricoFatores determinantes da gravidade

Percurso da corrente elétrica;Intensidade da corrente;Características da corrente elétrica;Tempo de exposição a passagem da corrente;Resistência elétrica do corpo humano.

Page 221: Primeiros Socorros

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Combinação dosseguintes fatores de causas laboriais

Falta de CONHECIMENTO;Falha de TREINAMENTO;Falha de SUPERVISÃO;PRÁTICAS inadequadas de trabalho;Instalação e MANUTENÇÃO precárias;AMBIENTE DE TRABALHO cheio de riscos.

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Choque elétrico

Características da corrente elétrica.

A intensidade da corrente é um fator determinante na gravidade da lesão por choque elétrico; no entanto, observa-se que, para a Corrente Contínua (CC), as intensidades da corrente deverão ser mais elevadas para ocasionar as sensações do choque elétrico, a fibrilação ventricular e a morte.

Page 223: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Características da corrente elétrica.

As correntes alternadas de freqüência entre 20 e 100 Hertz são as que oferecem maior risco. Especificamente as de 60 Hertz, usadas nos sistemas de fornecimento de energia elétrica, são especialmente perigosas, uma vez que elas se situam próximas à freqüência na qual a possibilidade de ocorrência da fibrilação ventricular é maior.

Page 224: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

•Efeitos•Corrente elétrica (mA)-

60Hz• 

•Homens •Mulheres

•Limiar de percepção •1,1 •0,7

•Choque não doloroso, sem perda do controle muscular •1,8 •1,2

•Choque doloroso, limiar de largar •16,0 •10,5

•Choque doloroso e grave contrações musculares,dificuldade de respiração

•23,0 •15,0

Page 225: Primeiros Socorros

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O choque e o seu corpoLesões térmicas

Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos músculos e pele; Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos; Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens; Queima de terminações nervosas e sensoriais;

Lesões não térmicas Danos celulares; Espasmos musculares; Contração descoordenada do coração ( fibrilação ); Parada respiratória e cardíaca; Ferimentos resultantes de quedas e perda do equilíbrio.

Page 226: Primeiros Socorros

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Queimaduras A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o chamado efeito joule, ou seja, uma certa quantidade de energia elétrica é transformada em calor.

Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas pela eletricidade são geralmente menos dolorosas, pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações nervosas. Não significa, porém que sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em profundidade, mesmo depois de desfeito o contato elétrico ou a descarga.

onde: W- Energia dissipadaR - ResistênciaI - Intensidade da correntet - Tempo

constante)ΙcomdtR.Ι(WtxΙxRW 2t

t

2

2

1

Page 227: Primeiros Socorros

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Queimaduras

Queimaduras por contato “Quando se toca uma superfície condutora energizada, as queimaduras podem ser locais e profundas atingindo até a parte óssea, ou por outro lado muito pequenas, deixando apenas uma pequena “mancha branca na pele”.

Page 228: Primeiros Socorros

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Queimaduras

Queimaduras por arco voltaicoO arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, e geralmente é produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou terceiro grau.

Page 229: Primeiros Socorros

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Queimaduras

Queimaduras por vapor metálico e metal derretidoNa fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de vapores e derramamento de metais derretidos (em alguns casos prata ou estanho) podendo atingir as pessoas localizadas nas proximidades.

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Choque elétrico

A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular, pelo diafragma, por um período de tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos.

A asfixia advém do fato do diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais e possível morte.

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Choque elétrico

A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de corrente da ordem de 15mA que circulem por períodos de tempo superiores a um quarto de segundo. A fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração que, não possibilitando desta forma a circulação do sangue pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro. O coração raramente se recupera por si só da fibrilação ventricular.

Page 233: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Resistência elétrica do corpo humanoA resistência que o corpo humano oferece à passagem da corrente é quase que exclusivamente devida à camada externa da pele.Esta resistência está situada entre 100K e 600K ohms, quando a pele encontra-se seca e não apresenta cortes, e a variação apresentada é função da sua espessura.

Page 234: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Resistência elétrica do corpo humanoQuando a pele encontra-se úmida, condição mais facilmente encontrada na prática, a resistência elétrica do corpo diminui. Cortes também oferecem uma baixa resistência elétrica.A resistência oferecida pela parte interna do corpo, constituída, pelo sangue, músculos e demais tecidos, comparativamente à da pele é bem baixa, medindo normalmente 300 ohms em média e apresentando um valor máximo de 500 ohms.

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Choque elétricoCausas determinantes operacionais

Contato com um condutor nú energizado Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato com condutores aéreos energizados. Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões basculantes tocam nos condutores ou durante as construções civis as ferragens tocam os condutores.

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Choque elétricoCausas determinantes operacionais

Falha na isolação elétrica Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como nas instalações elétricas, quer como partes de equipamentos, são usualmente recobertos por uma película isolante. No entanto, a deterioração por agentes agressivos, o envelhecimento natural ou forçado ou mesmo o uso inadequado do equipamento podem comprometer a eficácia da película, como isolante elétrico.

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Choque elétrico

Calor e Temperaturas Elevadas A circulação da corrente em um condutor sempre gera calor e, por conseguinte, aumento da temperatura do mesmo. Este aumento pode causar a ruptura de alguns polímeros, de que são feitos alguns materiais isolantes, dos condutores elétricos.

UmidadeAlguns materiais isolantes que revestem condutores absorvem umidade, como é o caso do nylon. Isto faz com que a resistência isolante do material diminua.

Page 238: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

OxidaçãoEsta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou outros oxidantes na atmosfera. O ozônio torna-se um problema especial em ambientes fechados, nos quais operem motores, geradores. Estes produzem em seu funcionamento arcos elétricos, que por sua vez geram o ozônio. O ozônio é o oxigênio em sua forma mais instável e reativa;

Page 239: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

RadiaçãoAs radiações ultravioleta têm a capacidade de degradar as propriedades do isolamento, especialmente de polímeros. Os processos fotoquímicos iniciados pela radiação solar provocam a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de vinila, a borracha sintética e natural;

Page 240: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Produtos QuímicosOs materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos degradam-se na presença de substâncias como ácidos, lubrificantes e sais.

Desgaste MecânicoAs grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico são a abrasão, o corte, a flexão e torção do recobrimento dos condutores

Page 241: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

Fatores Biológicos Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de que são constituídos os isolamentos elétricos, comprometendo a isolação dos condutores. Outra forma de degradação das características do isolamento elétrico é a presença de fungos, que se desenvolvem na presença da umidade.

Altas TensõesAltas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos corona, os quais criam buracos na isolação ou degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do isolamento.

Page 242: Primeiros Socorros

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Choque elétrico

PressãoO vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos isolantes orgânicos, causando vazios internos e conseqüente variação nas suas dimensões, perda de peso e conseqüentemente, redução de sua resistividade.

Page 243: Primeiros Socorros

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Campos eletromagnéticos

É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos meios condutores. O campo eletromagnético está presente em inúmeras atividades humanas, tais como trabalhos com circuitos ou linhas energizadas, solda elétrica, utilização de telefonia celular e fornos de microondas.

Page 244: Primeiros Socorros

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Campos eletromagnéticos

A unidade de medida do campo magnético é o Ampère por Volt, Gauss ou Tesla cujo símbolo é representado pela letra T.Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas que possuem em seu corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos auditivos, dentre outros, pois seu funcionamento pode ser comprometido na presença de campos magnéticos intenso.

Page 245: Primeiros Socorros

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Importante

“Deve-se considerar quetodo choque elétrico é

perigoso”.NÃO faz barulhoNÃO faz barulhoNÃO tem cheiroNÃO tem cheiro

NÃO tem corNÃO tem corNÃO se vêNÃO se vê

Page 246: Primeiros Socorros

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Primeiros socorros

1. Desligar a eletricidade e separar a vítima da fonte de corrente elétrica

2. Verificar se a vítima está respirando e apresenta pulso

3. Diante da ausência desse sinais, iniciar a RCP

4. A equipe deve examinar a vítima buscando fraturas, luxações, contusões ou lesões de coluna cervical

Page 247: Primeiros Socorros

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• Quando se suspeita que o coração recebeu um choque elétrico, a vítima deverá ser mantida em observação de 12 à 24h

• Quando perdeu a consciência ou sofreu um traumatismo craniano, deve-se realizar uma Tomografia (TC) para descartar uma possível lesão cerebral.

Page 248: Primeiros Socorros

QueimadurasQueimaduras

•Destruidor sistemático

•Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

•Ten BM Araripe et. all.

Page 249: Primeiros Socorros

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Anatomia e fisiologia da pele 15% do peso corpóreo de um adulto, corresponde a pele. Função:

• Sensação• Proteção• Termorregulação• Atividade metabólica

Camadas:• Epiderme• Derme• Hipoderme

Page 250: Primeiros Socorros

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Anatomia e fisiologia da pele

Estruturas por cm3:5 milhões de células4 metros de nervos1 metro de vasos sangüíneos100 glândulas sudoríparas 25 glândulas sebáceas5 folículos pilosos

Page 251: Primeiros Socorros

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Definição de queimadura

Lesão da pele, seus anexos e estruturas, produzida por agente térmico (calor ou frio), elétrico, biológico, produto químico e/ou irradiação ionizante.

Page 252: Primeiros Socorros

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Etiologia:

Térmica: causada pela condução de calor através de líquidos, sólidos e gazes quentes ou através das chamas;Elétrica: produzida pelo contato com eletricidade de alta ou baixa voltagem;Química: contato de substâncias corrosivas com a pele;Radiação: resulta da exposição a luz solar ou fontes nucleares.

Page 253: Primeiros Socorros

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Classificação Quanto a profundidade:

Queimadura de 1ºGrauQueimadura de 2ºGrauQueimadura de 3ºGrau

Quando a gravidade:

Queimadura leveQueimadura moderadaQueimadura crítica

Queimaduras especiais:

Queimadura químicaQueimadura elétrica

Page 254: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a profundidade

Queimadura de 1ºgrau: Atinge epiderme superficial. Geralmente provocada pela exposição ao sol. Características:

• Dor leve a moderada.• Formigamento.• Hiperestesia (sensibilidade excessiva).• Eritema (vermelhidão).• Discreto ou nenhum edema.• Presença de perfusão.• Pele seca.

Page 255: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a profundidadeQueimadura de 2ºgrau:

Atinge epiderme e derme. Geralmente provocada por escaldaduras, chamas, líquidos superaquecidos. Características:

• Dor moderada(2º grau superficial).• Dor Severa(2º grau profundo).• Hipersensibilidade a corrente de ar.• Hiperemia (aumento da irrigação sangüínea no local).• Flictena (bolha).• Aparência rósea ou esbranquiçada(2º grau profundo).• úmida.

Page 256: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a profundidade

Queimadura de 3ºgrau: Atinge epiderme, derme, hipoderme, podendo invadir todas as estruturas do corpo. Geralmente provocada por chamas, substâncias químicas, combustíveis inflamáveis, corrente elétrica. Características:

• Indolor.• Vasos trombosados.• Tecido enegrecido (carbonizado), aperolado,

esbranquiçado, seco, endurecido.• Destruição das fibras nervosas.

Page 257: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a gravidade

Para que se possa determinar a gravidade da queimadura é necessário observar a profundidade da queimadura, a extensão corporal atingida, localização, idade da vítima, presença de lesões associadas, doenças preexistentes e inalação de gases aquecidos.

Page 258: Primeiros Socorros

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Quanto à extensão:Regra dos nove

Adulto: Cabeça e membro superior: 9% cada;Membro inferior: 18% cada;Tronco: 36%;Pescoço, genitais e palma da mão: 1% cada.

Page 259: Primeiros Socorros

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Quanto à extensão:Regra dos nove

Criança:Cabeça: 18%;Membro superior: 9% cada um;Membro inferior: 13,5% cada um;Tronco: 36%;Pescoço, genitais e palma da mão: 1% cada.

Page 260: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a gravidade

A gravidade varia de acordo com o local da lesão;

Queimaduras que atinjam mãos, pés, face, seios, genitais e vias aéreas são consideradas críticas.Queimaduras leves:

3ºGrau com menos de 2% de SCQ; 2ºGrau com menos de 15% de SCQ.

Page 261: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a gravidade

Queimadura moderada:

3ºGrau com 2 a 10% de SCQ;2ºGrau de 15% a 25% de SCQ.1ºGrau de 50% a 75% de SCQ.

Page 262: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a gravidade

Queimadura grave:2º a 3ºGraus que pegam mãos, face, pés, genitália, seios, articulações importantes.3ºGrau com mais de 10% de SCQ.2ºGrau com mais de 30% de SCQ.1ºGrau com mais de 75% de SCQ.

Page 263: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a queimaduras especiais

Queimaduras químicas:(hidróxido de Na, K, bário, etc.)

Gravidade das lesões:• Concentração do agente químico.• Quantidade de substância.• Duração e modo de contato com a pele.• Extensão corporal exposta ao agente.• Mecanismo de ação da droga.

Page 264: Primeiros Socorros

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Classificação quanto a queimaduras especiais

Queimaduras elétricas:– Lesões musculares,desordens cardíacas, lesões

ósseas e de órgãos vitais.– Ocorre contração tetânica dos músculos (efeito

imediato).– Fraturas e luxações (efeito retardado da corrente

elétrica).– Insuficiência renal aguda.

Gravidade das lesões:• Determinada pelo trajeto da corrente através do

corpo.• Duração do contato do corpo com a fonte elétrica.

Page 265: Primeiros Socorros

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Conduta no atendimento pré-hospitalar

Atendimento pré-hospitalar às queimaduras:Procedimentos gerais:• Interrupção do processo térmico.• Resfriamento da lesão, com atenção para hipotermia e

correntes de ar nas lesões de 2º Grau.• Retirar jóias e adereços.• Pesquisar mecanismo do trauma.• Hora do acidente.• Agente causador da queimadura.• Doenças pré-existentes, uso de drogas e alergias.• Manter bolhas integras não as rompendo.• Ministrar oxigênio.

Page 266: Primeiros Socorros

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Conduta no atendimento pré-hospitalar Atendimento pré-hospitalar às queimaduras:

Procedimentos nas queimaduras químicas:• Despir a vítima.• Remover a substância.• Diluição do agente químico com água corrente

em abundância.

Page 267: Primeiros Socorros

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Conduta no atendimento pré-hospitalar

Atendimento pré-hospitalar às queimaduras:

Procedimentos nas queimaduras elétricas:• Interromper o fluxo da corrente elétrica.• Chamar a companhia de energia elétrica nos acidentes

em via pública.• Garantir via aérea com controle da coluna cervical.• Realizar RCP, se for constatada PCR.• Realizar curativos e imobilizações nas lesões existentes,

agindo conforme procedimentos em traumas.• Transportar para o hospital monitorando pulso e

respiração.

Page 268: Primeiros Socorros

Proteção Ocular

Page 269: Primeiros Socorros

NESTE EXATO MOMENTO...

ALGUÉM PODE ESTAR FICANDO CEGO POR DESCONHECER AS CAUSAS.

•PORQUE A PREVENÇÃO •DA CEGUEIRA?

Page 270: Primeiros Socorros

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PRINCIPAIS CAUSAS

Hipertenção arterial e/ou intra-ocularTumores cerebraisDoenças do coração (cardiopatias)Retinopatias (diabete e outras)Falta de vitamina (A) e anemiaTuberculoseDoença venéreasRaizes dentáriasInflamações locaisInfestações de vermesTraumatismo ocular ou craneanos

Page 271: Primeiros Socorros

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TIPOS DE ACIDENTES E SUAS CONSEQÜÊNCIAS

- ELÉTRICA: arco, faísca

QUEIMADURAS - RADIAÇÃO: Rx, UV, laser

- TÉRMICA: calor/frio

- DIRETA: perfurante, não perf.

CONTUSÕES - NDIRETA: contusão craniana

{

{

Page 272: Primeiros Socorros

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- METÁLICOS: ferro, cobre

- MINERAIS: pedra, carvo

CORPOS ESTRANHOS - VEGETAIS: espinhos, madeira

- ANIMAIS: osso, crina, cerda

- PERFURAÇÃO: atrofia

PENETRAÇÃO - FIXAÇÃO: seguimento ant/post

{{

Page 273: Primeiros Socorros

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ESTATÍSTICA

Em 12 meses 68% acidentes oculares por AR COMPRIMIDO indevidamente usado.

Page 274: Primeiros Socorros

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GRÁFICO

Olhos23,6%

Dedos14,0%

Pés5,2%

Pernas4,5%

Demais partes52,7%

0

5

10

15

20

25

Page 275: Primeiros Socorros

IMPLANTAÇÃO DE ÓCULOS DE SEGURANÇA

Page 276: Primeiros Socorros

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IMPLANTAÇÃO DE ÓCULOS DE SEGURANÇA

A implantação de óculos de segurança, em geral, sofre resistência.

• Insubmissos às normas(não se preocupa saber se suas condições visuais o capacitam para o uso confortável e seguro).

• Programa Educativo e Preventivo( Dep. Médico, Seg. Trabalho e Ass. Social).

• Buscar a Qualidade Total(Ficha analítica).

Page 277: Primeiros Socorros
Page 278: Primeiros Socorros
Page 279: Primeiros Socorros

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NOSSA PREOCUPAÇÃO• CADA 30 SEGUNDOS UMA PESSOA NO MUNDO FICA CEGA.

• HÁ ESCASSEZ DE RECURSOS.

• O GOVERNO NÃO GASTA COM CEGOS POIS A CEGUEIRA NÃO MATA.

• DECLINIO DE RECURSOS PARA A SAÚDE PÚBLICA, RESULTA NO AUMENTO DAS TAXAS DE CEGUEIRA.

Page 280: Primeiros Socorros

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•A maioria das lesões oculares podem ser prevenidas• e evitadas através do uso dos óculos de proteção

• apropriados e do seguimento de normas e• procedimentos de segurança

• ÓCULOS DE SEGURANÇA

Page 281: Primeiros Socorros

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• Fique de Olho

•Todo ambiente que ofereça risco de quebra •e arremesso de materiais ou que apresenta •risco químicos, físicos e biológicos, exige o

•fornecimento de proteção adequada aos •trabalhadores.Os olhos e a face são

•geralmente muito atingidos em acidentes de• trabalho.A utilização correta dos óculos

•de proteção é a forma mais segura•de evitar danos maiores.

Page 282: Primeiros Socorros

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Queimaduras nos olhosPrimeiros socorros

Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos;Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano limpo;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 283: Primeiros Socorros

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Corpo estranho nos olhosÉ a introdução acidental de poeiras, grãos diversos, etc. Na cavidade dos glóbulos oculares.

Sinais e sintomasDor;Ardência;Vermelhidão;Lacrimejamento.

Page 284: Primeiros Socorros

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Corpo estranho nos olhos

Primeiros socorrosNão esfregar os olhos;Lavar o olho com água limpa;Não remover o corpo estranho manualmente;Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com pano limpo;Encaminhar para atendimento hospitalar.

Page 285: Primeiros Socorros

Cuidado em dobro.

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

Cap BM Edson Marconni et all.

Atendimento a GestanteTraumatizada

Page 286: Primeiros Socorros

[email protected]•CBMPE & UPE•[email protected]

Atendimento a gestante traumatizada

Estamos diante de duas vítimas!?• A gestação acarreta em modificações

fisiológicas e anatômicas.• As prioridades são as mesmas das vítimas

traumatizadas não gestantes.• O melhor tratamento para o feto é o tratamento

adequado à mãe.• Transportar a gestante traumatizada para um

hospital que disponha, além do atendimento ao trauma, atendimento obstétrico.

Page 287: Primeiros Socorros

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Atendimento a gestante traumatizadaAlterações anatômicas:

• Até a 12 semana de gestação (3º mês) – o útero se encontra confinado, protegido pela pelve.

• A partir da 13ª semana de gestação – o útero começa a ser palpável no abdome.

• 20ª semana (5º mês) de gestação – o útero se encontra na cicatriz umbilical.

• 36ª semana (9º mês) de gestação – o útero ocupa praticamente todo o abdome, está no nível dos arcos costais.

Page 288: Primeiros Socorros

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Atendimento a gestante traumatizada

Alterações hemodinâmicas e sistêmicas:Débito cardíaco – a partir da 10ª semana de gestação aumenta de 1000 ml para 1500 ml.Batimentos cardíacos – durante o 3º trimestre há um aumento de 15 bpm para 20 bpm.Pressão arterial – no 2º trimestre diminui de 5 a 15 mmHg, voltando ao normal no final da gravidez.Volume de sangue – aumenta em 40% a 50% no último trimestre. “O sinal de choque se manifesta tardiamente na mãe, na ocorrência de choque fetal”.Perfusão capilar periférica – valorizar se >2 segundos.Há retardo no esvaziamento gástrico, no final da gestação.

Page 289: Primeiros Socorros

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Atendimento a gestante traumatizada

Condutas no pré-hospitalarTransportar a gestante em decúbito lateral esquerdo, visando descomprimir a veia cava facilitando o retorno venoso.

• O peso do útero pode reduzir de 30% a 40% o débito cardíaco no final da gestação.

Quando houver contra indicação – suspeita de fratura de coluna ou bacia – empurrar manualmente o útero para o lado esquerdo.

Administrar oxigênio com máscara - fluxo de 12 litros/min

Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm no choque.

Obter acesso venoso preventivamente.

Page 290: Primeiros Socorros

[email protected]•CBMPE & UPE•[email protected]

Atendimento a gestante traumatizada

Avaliar sinais e sintomas• Avaliar sensibilidade uterina, altura e tônus.

– O útero não dói à palpação e está naturalmente relaxado.

• Verificar movimento de movimento fetais.– Ausência pode significar comprometimento fetal.

• Identificar se há sangramento ou perda de líquido vaginal:– Sangue vermelho vivo pode indicar descolamento da

placenta;– Líquido claro pode ser indicativo de ruptura da bolsa

amniótica.– Deformidade do útero e/ou silhueta fetal à palpação pode

ser indicativo de ruptura uterina.

Page 291: Primeiros Socorros

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Atendimento a gestante traumatizada

Estruturas próprias da gravidez.Âmnio (bolsa-d’água) – saco fino e transparente que mantém o feto suspenso no líquido amniótico.• Cabe ao líquido amniótico:

– Proteger o feto de pancadas;– Permitir liberdade de movimentos do

feto;– Manter a temperatura fetal;– Ajuda a alargar o canal vaginal no

trabalho de parto;– Limpar o canal do parto, lavando e

lubrificando.

Page 292: Primeiros Socorros

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Atendimento a gestante traumatizadaEstruturas próprias da gravidez.

Placenta – presente a partir do terceiro mês de gestação

– No final da gravidez mede cerca de 20 cm de diâmetro e 2,5 cm de espessura;

– Objetivo é nutrir o feto – alimento e oxigênio;– A superfície da placenta é macia e brilhante.

Cordão umbilical – liga a criança à placenta.– Mede cerca de 50 cm de comprimento e 2 cm de

diâmetro;– Contém duas artérias e uma veia de grosso calibre

enroladas uma sobre a outra, protegidas pela geléia de Wartton.

Page 293: Primeiros Socorros

[email protected]•CBMPE & UPE•[email protected]

Assistência ao parto

Parto – período pela qual a criança e a placenta são expelidos do corpo da mãe para o mundo exterior;

Período da dilatação

Período de expulsão

Dequitação placentária

Page 294: Primeiros Socorros

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Assistência ao partoPeríodo de dilatação:

• Tranqüilizar a gestante. Demonstre atitude alegre, simpática e encorajadora – cuidado com o extraverbal;

• Observar e anotar freqüência, duração e intensidade da contração;

• Observar se o tampão descolou – muco sangüíneo sem sangramento vivo em quantidade substancial;

• A gestante não deve fazer força;• Transportar para Unidade Hospitalar que disponha

de tratamento obstétrico.

Page 295: Primeiros Socorros

[email protected]•CBMPE & UPE•[email protected]

Assistência ao partoPeríodo de expulsão:

– A gestante tem a sensação de evacuar – sintoma decorrente da pressão da cabeça do feto no períneo e este contra o reto;

– Há repentinas descargas vaginais – líquidos claros com leves sangramentos são visíveis – indicando que o canal do parto está completamente dilatado;

– A gestante começa a fazer força espontaneamente;

– A bolsa rompe e extravasam líquido amniótico;– A abertura vaginal começa a abaular e o orifício

anal a dilatar;– Episódios de vômito são freqüentes – cuidar para

que não ocorra aspiração e/ou obstrução das vias aéreas;

– O pólo cefálico da criança começa a ser visto – há o coroamento;

Page 296: Primeiros Socorros

[email protected]•CBMPE & UPE•[email protected]

Tenha em mente!

O transporte imediato é a melhor opção na fase que antecede o coroamento;

Oxigenoterapia e acesso venoso devem ser previamente instalados;

O coroamento indica que a criança pode nascer a qualquer momento – parar o veículo – prepare-se para dar assistência ao parto.

Page 297: Primeiros Socorros

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Assistência ao partoPeríodo de expulsão:

1. Organizar o ambiente para o parto;– Com a gestante posicionada em decúbito dorsal – sobre

superfície rígida – despir e semi-fletir membros inferiores;– Realizar antissepsiana região perigenital;– Posicionar compressa cirúrgica abaixo das nádegas da

gestante;2. Calçar luvas esterilizadas – aguardar a saída do bebê;

– No parto normal a cabeça é liberada com a face voltada para baixo, rotacionando espontaneamente, lateralizando o corpo;

– Espere concluir a rotação para segurar a cabeça do bebê;3. Enquanto segura a cabeça verificar se o cordão umbilical circunda

o pescoço;– Correr os dedos entre o pescoço e o cordão umbilical para

afrouxá-lo - se estiver enrolado no pescoço;– Posicionar os clamps entre dois pontos do cordão e cortar

entre eles.

Page 298: Primeiros Socorros

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Assistência ao partoPeríodo de expulsão:

4. Ao aparecer a cabeça as contrações uterinas progridem até a passagem dos ombros:

– Não puxe a criança;– O ombro superior costuma aparecer primeiro – uma leve

tração na cabeça na direção do solo facilita a passagem do ombro inferior;

5. Segurar a criança e esteja pronto para uma saída repentina;– O bebê é muito escorregadio, segure com firmeza, mas

delicadamente;6. Limpar vias aéreas – limpar a boca por fora com gaze visando

retirar corpos estranhos e muco;7. Aspira líquido – utilizar uma seringa sem agulha;8. Estimular a respiração secando o dorso e os pés da criança com

uma compressa cirúrgica estéril;– Não bata na criança.

Page 299: Primeiros Socorros

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Assistência ao partoPeríodo de expulsão:

9. Quando a criança começar a respirar voltar a atenção para a mãe e o cordão umbilical;

10.Amarrar (clamp) o cordão umbilical distante de 15 a 20 cm do abdome do RN;

11.Aproximadamente 2,5 cm da primeira amarração executar a segunda amarração;– Efetuar nós anti-deslizantes;

12.Cortar o cordão umbilical entre os dois clamps, usando material estéril;

13.Envolver a criança em compressas estéreis e ao cobertor térmico;

14.Repassar os cuidados do RN a outro socorrista para que posicione a criança próximo a mãe;

Page 300: Primeiros Socorros

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Assistência ao partoDequitação placentária:• Inicia desde o nascimento até a eliminação

da placenta – até 30 minutos;A. Junto com a placenta vem cerca de duas xícaras

de sangue;B. Não puxe a placenta;

– Aguarde sua expulsão natural.C. Envolver a placenta em compressas e, levá-la ao

hospital juntamente com a mãe;D. Colocar uma compressa cirúrgica estéril na

abertura vaginal após a saída da placenta;E. Depois da dequitação da placenta palpe o útero

pela parede abdominal e massageie suavemente o abdome até senti-lo firme;

Page 301: Primeiros Socorros

Criança...

...adulto em miniatura?!

Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar

Atendimento a CriançaTraumatizada

Page 302: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

Epidemiologia• Os traumas na infância são responsáveis por:

– 25.000 mortes– 600.000 admissões hospitalares– 16 milhões de atendimentos.

• Custos diretos ultrapassam 7,5 bilhões de dólares.

Page 303: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

Os 6 traumas mais comuns de trauma fatal nas crianças e adolescentes:

– Acidentes automobilísticos– Atropelamentos– Acidentes com bicicletas– Afogamentos– Queimaduras e,– Ferimentos

Page 304: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

Contribuem para incidência dos Acidentes automobilísticos:

• Uso inadequado ou não uso do cinto de segurança.

• Crianças no banco da frente.• Crianças em pé ou soltas no banco de trás.• Motoristas adolescentes.• Bebidas alcoólicas.

Page 305: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

Só o uso apropriado do cinto de segurança é capaz de:

• Preveni 65% a 75% dos traumas graves e fatais para passageiros, só na faixa etária que compreende os menores de 4 anos de idade e;

• Reduzir em 45% a 55% todas as lesões e mortes existentes na faixa etária pediátrica.

Page 306: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

Dados estatísticos• A cada 6 crianças hospitalizadas por pré-

afogamento 1 morre.• 80% das mortes relacionadas com fogo e

queimaduras resultam de incêndio.• 4500 crianças morrem por ferimentos

provocados por arma de fogo.• 34% das crianças que sobreviveram relataram

que tinham fácil acesso a armas.

Page 307: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizadaCriança não é adulto em miniatura. • Características orgânicas de uma estrutura em desenvolvimento devem ser levadas em consideração.

A seqüência do SBV pediátricoSegurançaAproximaçãoEstado de consciênciaVer, ouvir e sentirAbertura das vias aéreas e controle da coluna cervicalBoca máscara boca – VentilaçãoCirculação e controle de grandes hemorragias

Page 308: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizadaAbertura das vias aéreas e controle da coluna cervical

Informações importantes– Extensão da cabeça: posição neutra.

– O formato do crânio – proeminência da região occipital – promove uma flexão da coluna cervical

– A cabeça representa o maior percentual na massa corporal total.– A musculatura do pescoço é pouco desenvolvida (suporta

proporcionalmente maior peso).– Lesões nesta região são comuns.– Suspeitar de TRM.

– A língua dos lactentes é mais larga e o seu deslocamento causa obstrução completa da via aérea.

– Oferta de oxigênio fica comprometida rapidamente.

Page 309: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

Técnica para Abertura das vias aéreas

Extensão da cabeça Elevação do queixo

• Posição neutra• Posição de cheiro

Page 310: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizadaUtilização da cânula orofaríngea

Informações importantes– Identificar o tamanho adequado da cânula

– Distância da comissura labial até o ângulo da mandíbula– Usar um depressor de língua para auxiliar na colocação da cânula

– Cânula introduzida com a concavidade voltada para a língua

•Empurrando a epiglote para baixo

•Tamanho adequado

•Empurrando a língua em direção a orofaríngea

Page 311: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

B – Ventilação• Consumo de oxigênio de uma criança é o

dobro que o de um adulto.

• A falta de oxigênio (hipóxia) causa rapidamente bradicardia, podendo evoluir para parada cardíaca.

Page 312: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizada

B – Técnica para Ventilação

•Cabeça na posição neutra.

•Ventilação boca/boca-nariz;

• Insuflar o ar que se consegue armazenar na boca;

• Utilizar mascara one-way.

•Cabeça na posição neutra.

• Ventilação com AMBU;

• Segurar máscara na face e segurar mandíbula com o anular ou médio;

Page 313: Primeiros Socorros

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Atendimento a criança traumatizadaCinemática do trauma

A criança possui menor superfície corporal que o adulto.• Quando submetida a ações de forças externas, sofre maior força de impacto

por unidade de área corpórea.

A menor quantidade de tecido adiposo, menor quantidade de tecido conjuntivo e a maior proximidade entre os órgãos, favorecem a ocorrência de múltiplas lesões.

As costelas e as cartilagens são mais flexíveis e existe menos gordura e músculos.

• A energia desencadeada no trauma é transmitida, quase que em sua totalidade, aos tecidos subjacentes e órgãos.

• Forças de menor intensidade causam lesões internas graves, comprometendo a expansão do diafragma e a respiração.

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Atendimento a criança traumatizada

Cinemática do trauma

O diafragma é mais distensível e o mediastino apresenta maior mobilidade.

• Até aos 12 anos, a inserção do diafragma é quase horizontal (no adulto a inserção oblíqua).

– Os órgãos abdominais ficam mais expostos, sujeitos a lesões traumáticas

– Apresentam deslocamento amplo e abrupto.

Ossos menos densos e mais maleáveis confere maior absorção de energia, favorece o surgimento de fraturas incompletas, denominadas em galho verde, ou lesões ósseas sem sinais radiográficos de fratura.

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Atendimento a criança traumatizadaTrauma psicológico

O trauma na infância pode provocar distúrbios psicológicos futuros - o aspecto psicológico não deve ser subestimado.• Considerar que crianças traumatizadas podem

desenvolver distúrbios de personalidade, déficits físicos, cognitivos e afetivos.

ATENÇÃO:A criança possui capacidade limitada para interagir com situações adversas, especialmente quando envolvem pessoas estranhas ao seu convívio.

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Atendimento a criança traumatizadaEstado de choque

Volume sanguíneo é 9% do peso corporal.

Lesões no couro cabeludo pode levar ao choque.

O colapso do sistema cardiovascular ocorre rapidamente.

Metabolismo da criança é mais intenso e reflete numa maior perda de calor.

A hipotermia é uma complicação séria e de instalação rápida.

• Prevenir hipotermia = prevenir a perda de calor.

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Traumas comuns na infânciaCrianças menores de 1 ano :

Asfixia e sufocações – objetos pequenos, cordão da chupeta, saco plástico, alimento/mamadeira, talco, grades do berço; Choque elétrico – tomadas; Queimaduras/escaldaduras; Queda do berço;Afogamento – balde, bacia. Traumas no interior do veículo.

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Traumas comuns na infânciaDe 1 aos 4 anos.

Afogamento- piscinas e poço; Atropelamento - velocípede e bicicleta; Quedas - trauma do tanquinho, janela (super-herói), degraus;Ingestão de medicamentos e substâncias tóxicas/plantas;Queimaduras por fósforo e alimentos/fogão;

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Traumas comuns na infânciaDe 5 a 9 anos de idade.

Atropelamento – bola; Queda – em bueiros, por acrobacia em bicicletas, do telhado; Mordidas e picadas de animais – cão, serpentes, escorpião, abelha...Choque elétrico – pipa, conserto de equipamento energizado;Afogamento em rios;Improviso de martelos – arma;

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Traumas comuns na infânciaMaiores de 9.

Destacam-se afogamento e,

Acidentes automobilísticos, seja como passageiro, ciclista ou pedestre, como as maiores incidências de agravos externos.

Queda e acidente com motocicletas;

Cerol em pipa;

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Traumas comuns na infânciaMaiores de 9.

Queimaduras juninas – fogos e álcool;

Intoxicações por substâncias químicas;

Drogas entorpecentes em geral;

Doença sexualmente transmissível;

Arma de fogo - surge uma nova modalidade de agravos externos nesta fase do desenvolvimento: o homicídio.

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ABUSO FÍSICO E MAUS TRATOS

Como reconhecer se a criança foi vítima de maus tratos?

Como proceder se reconhecer indícios de maus tratos?

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Crianças X Maus tratosO reconhecimento de maus tratos é extremamente importante - pode significar a diferença entre a vida e a morte.

Listam-se abuso físico, sexual e emocional - maus tratos a crianças.

Procurar por sinais de lesões provocadas - equimoses, queimaduras, fraturas, petéquias e lesões na cabeça ou viscerais.

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Abuso físicoA lesão precisa ser explicada adequadamente através do mecanismo do trauma e estar relacionada com o desenvolvimento normal da criança.

Historia inconsistente ou cuja narrativa sofre variações, apontam para uma investigação minuciosa.

Quando a criança fala.Perguntar como ocorreu a lesão – questionar os pais se obtiver qualquer discrepância

• Deve-se questionar pais e criança separadamente.

Suspeitar de responsáveis hostis que evitam responder perguntas sobre a origem da lesão;

Demora injustificada para procurar tratamento.

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Abuso físicoOs sinais mais evidentes de maus tratos - manifestações cutâneas.

Inspecionar a pele a procura de equimoses, escoriações, lacerações, marcas de mordeduras, arrancamentos (cabelos, dentes) e queimaduras.

Equimoses apresentam coloração diferentes de acordo com o tempo decorrido.

De 1 a 5 dias tem coloração vermelho-azulada.

De 5 a 7 dias apresentam coloração esverdeada.

De 7 a 10 dias são amareladas.

De 10 a 14 dias coloração castanha.

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Abuso físicoCrianças que estão começando a andar - apresentam equimoses não infligidas em áreas ósseas proeminentes, como queixo, joelhos, cotovelos e fronte.

Equimoses de lesões provocadas incidem áreas ricas em tecido mole, ou relativamente protegidas - pescoço, tórax ou genitália.

Lesões provocadas podem revelar na pele marcas que evidenciam o objeto utilizado.

Marca de mão, de corda, de fivela de cinto, de cabide

Marcas de contenção de movimentos - marcas em forma de circunferência nos punhos tornozelos e cintura e pescoço.

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Abuso físico Mordeduras humanas - uma das lesões comumente relacionada a abuso em lactentes - geralmente são evidenciadas ao redor da genitália ou nas nádegas.

Nas crianças maiores podem ser encontradas espalhadas de forma aleatória pelo corpo.

A simples inspeção do ferimento possibilita diferenciar mordeduras de animais - lesões em forma de punções ou lacerações - das mordeduras humanas - lesões ovais ou elípticas provocadas por esmagamento.

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Abuso físicoSempre que existir suspeita de agressão por mordeduras humanas a área da lesão deve ser preservada.

Não realizar limpeza ou antissepsia do local; Não altere a configuração original do ferimento;Finalidade - não interferir no levantamento pericial.• A lesão será fotografada;• Da área será coletada amostras que pode

revelar - grupo sangüíneo (secretado na saliva).

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Abuso e Maus tratos

Outro tipo de lesão evidenciada com freqüência é a queimadura.Estima-se que aproximadamente 20% das queimaduras infantis são propositais, provocadas por contato ou imersão.Também são freqüente queimaduras provocadas por alimentos quentes, panelas, etc.

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Abuso físico A pele queimada grava o padrão do instrumento utilizado.

Cigarros, ferro, grelhas, chapa elétrica de aquecimento, aquecedores e lâmpadas incandescentes.

Líquidos quentes costumam causar queimaduras graves.Vasilhame verga projetando líquido e alimentos quentes no corpo

• Sinal queimaduras em forma de seta, estreitando-se à medida que o líquido escorre; sendo ladeada por pequenos salpicos satélites.

A imersão em líquido escaldante provoca queimaduras com padrão peculiar semelhante a meias ou luvas

• Freqüentemente observada nos membros ou nas nádegas.

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Abuso físico Os traumatismos propositais acometem normalmente crianças menores de dois anos de idade.

Correlacionar o trauma ao mecanismo que provocou a lesão - primeiro passo para confirmar a veracidade.

A anamnese deve, não só explicar a lesão, mas justificar a sua extensão pela transferência de energia implementada no trauma.

Fraturas de costelas, esterno, escápula, clavícula, vértebras e processo espinhoso necessitam de grande desprendimento de energia cinética para ocorrerem.

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Abuso físicoSinais de maus tratos:

Vítimas pediátricas polifraturadas, ou que apresentem fraturas com estágios diferentes de resolução, sugerem espancamento.

A principal causa de morte e morbidade, por maus tratos advém dos traumatismos cranianos, seja por impacto direto, sacudidas ou objeto penetrante.

Em menores de 2 anos predomina a síndrome da criança sacudida, que é resultante de movimentos bruscos, repetidos e violentos.

Concussão ou contusão cerebral, hematomas subdurais e hemorragia subaracnóidea, aumento de pressão intracraniana que é caracterizado por vômito e letargia.

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Abuso físico A Avaliação no APH:

Procurar por hemorragias de retina;

Equimoses na cabeça, face, ouvidos, couro cabeludo ou pescoço;

Avaliar a fontanela e as suturas cranianas

• Fontanela abaulada e suturas cranianas amplamente separadas, indicam hipertensão craniana.

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Abuso físico Os traumas abdominais representam a segunda maior causa de morte, em crianças, devido a abuso.

Estes traumatismos chegam a provocar esmagamento de vísceras sólidas, compressão das vísceras ocas contra a coluna vertebral ou cisalhamento das fixações posteriores.

Vísceras poderão sofrer avulsão, laceração, ruptura ou lesão devido ao abuso físico, que acometendo o fígado ou o baço chegam a resultar em choque hemorrágico.

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Abuso sexual O abuso sexual em crianças, geralmente não deixa sinais físicos de traumatismo, a palavra da criança pode ser a única indicação do problema.

Dados estatísticos demonstram que 1 entre 5 a 1 entre 10 crianças, sofreram abuso sexual antes de chegarem aos 18 anos de idade.

Os mesmos dados evidenciam que 80% das vítimas são do sexo feminino e que o agressor já conhecia a criança antes do abuso.

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Indícios de abuso sexualRelatos de abuso sexual, queixas abdominais, perianais, urogenitais, ou achados próximos a essas regiões.Crianças não costumam mentir quando relatam história de abuso sexual, entretanto a coleta de informações exige profissional capacitado, sobretudo se a criança é pequena.

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Indícios de abuso sexualQuando houver suspeita de abuso sexual - procurar sinais de abuso físico, como equimoses, arranhões ou petéquias provocadas por sucção.

Na maioria das vezes o exame físico apresenta-se normal, entretanto quando forem identificadas lesões associadas a abuso sexual, especialmente na região genital e perianal.

Não deve ser realizados nenhum tipo de procedimento de limpeza ou antissepsia do local, nem adotar qualquer medida que altere a configuração original do ferimento.

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Atendimento à criança traumatizadaNa faixa etária pediátrica, a maioria das mortes por obstrução das vias aéreas ocorre em menores de cinco anos de idade, em que 65% das vítimas são lactentes.

Em crianças que apresentem desconforto respiratório, a primeira suspeita é a obstrução das vias aéreas superiores.Quando identificado obstrução por edema, não deve ser desperdiçado tempo em tentativas de eliminar esta forma de obstrução.A obstrução pode ser evidenciada por sinais como a tosse ineficaz (sem som), dificuldade respiratória acompanhada de estridor, desenvolvimento de cianose e perda da consciência.

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Atendimento à criança traumatizadaNo lactente a manobra de Heimlich é contra-indica por existirem descrições de ruptura de estômago, diafragma, esôfago e jejuno.

Para liberar as vias aéreas de um lactente com obstrução das vias aéreas por corpo estranho, dever-se-á aplicar golpes (pequenas pancadas) no dorso enquanto o lactente é segurado em posição prona (com a face para baixo), sobre o antebraço.

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Heimlich em lactentes1. Segurar firmemente a cabeça do lactente pela mandíbula

com a face voltada para baixo, repousando o tronco sobre o antebraço.

2. Manter a cabeça do lactente mais baixa do que o tronco.3. Aplicar cinco golpes no dorso entre as escápulas do lactente,

usando a região tênar e hipotênar da mão.5. Após ter sido aplicado os golpes no dorso, posicionar o

antebraço livre sobre as costas do lactente, apoiando o dorso, o pescoço e a cabeça do bebê.

6. Com o corpo mantido seguro entre mãos e antebraço, girar o lactente posicionando-o na posição supina (face voltada para cima), mantendo a cabeça mais baixa do que o tronco.

7. Realizar cinco compressões torácicas com dois dedos, posicionados na metade inferior do esterno – no mesmo local da RCP – cerca de uma polpa digital abaixo da linha mamilar.

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Exame Céfalo-CaudalO couro cabeludo possui rica vascularização, por este motivo, lesões relativamente pequenas provocam grandes sangramentos, podendo, especialmente nas crianças menores, levar ao choque hemorrágico.

Em crianças inconscientes, portadoras de traumatismo craniano grave, é comum obstrução das vias aéreas pela língua.

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Exame Céfalo-Caudal Na infância a ocorrência de lesões abdominais graves, é relativamente comum.

Inexistência de dispositivo de segurança adequado à criança e ausência ou posicionamento inadequado do cinto de segurança chegam a provocar lesões dos órgãos abdominais com freqüente repercussão no sistema cardio-ventilatório.

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