PRIMEIROS SOCORROS - Mundo das...

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MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES PRIMEIROS SOCORROS BÁSICO

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MIN ISTÉR IO DOS DESBRA VA DOR ES

PRIMEIROS

SOCORROS BÁSICO

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Guias de estudo para as especialidade do Clube de Desbravadores

Volume 32

PRIMEIROS SOCORROS BÁSICO

1ª Edição: Disponível em www.mundodasespecialidades.com.br

Diagramação e Edição: Khelven Klay de A. Lemos

Coordenação: Aênio Rodrigues

Autor: Mikael Fernandez

DIREITOS RESERVADOS:

A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens

é permitida, desde que seja referenciado o Mundo das Especialidades e seus autores

pela nova autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo

das Especialidades

União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Ministério dos Desbravadores

Este material estar registrado nos seguintes órgãos

Natal, RN, Maio de 2014

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APRESEN

TAÇ

ÃO

[email protected]

1

O que vem por aí

PARTICIPE

Queremos contar

com seu apoio para

montar as nossas

especialidades. Con-

te para nós sua expe-

riência, envie sua fo-

to, desenho, texto ou

conhecimento, você

será sempre bem

vindo neste mundo.

Conheça o grupo de dramatização Perspectiva Brasil d

E u, como um estudante de enfermagem, vejo

a prática de primeiros socorros como algo

imprescindível quando se trata de clube de

Desbravadores, afinal, situações de risco à vida den-

tro reuniões ou de acampamentos podem estar pre-

sentes e nem notarmos, e, nós precisamos estar

preparados para saber agir de forma correta em

qualquer situação, desde a mais simples, um arra-

nhão, até algo mais complexo, como fratura óssea.

Com esse intuito e essa preocupação, desen-

volvi esse material a partir fontes atualizadas das

práticas de primeiros socorros para juvenis e adoles-

centes e acrescentando um pouco dos meus conhe-

cimentos na área da enfermagem, pois acredite, es-

sa prática é muito além de fazer procedimentos, vai

muito além de um aprendizado comum para colocar

na sua faixa, primeiros socorros, é antes de tudo,

uma forma de cuidar, é se dedicar a pessoas cujas

quais vão precisar um dia de seus conhecimentos,

pessoas próximas, pessoas distantes, enfim, falo

aqui da arte do cuidar, colocar toda a sua humanes-

cência para o bem do próximo.

Um Abraço!

Mikael Fernandez

Temos que ensinar a nossos Desbrava-

dores a importância de querer cuidar do

próximo, afinal, quer melhor forma de

cuidar de alguém do que quando ela

esta mais precisando? Aprofundar-se na

arte do cuidar não está apenas relacio-

nado a conhecimentos teóricos, para o

conhecimento se tornar proveitoso, ele

tem que ser vivencial, porque vivencian-

do é que se aprendem as maiores li-

ções.

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JUNTOS NÓS PODEMOS FAZER

UM MUNDO MELHOR Em Tabira - PE, o Clube de Desbravadores Gaviões do Sertão

da APEC da 24ª Região -Área 3, instalaram lixeiras em vários

pontos da cidade.

O Clube de Desbravadores - Ga-

viões do Sertão realizou um Pro-

jeto Ambiental para incentivar a

organização, limpeza da cidade

e ao mesmo tempo reciclando

materiais. Foram instaladas mais

de 40 lixeiras em vários pontos

de Cidade. Uma Iniciativa Comu-

nitária para que junto com a po-

pulação, possamos ter ruas, pra-

ças e demais pontos limpos e

organizados em nossa cidade.

Todo material foi adquirido em

1-Desbravadores instalando as lixei-

ras nas ruas; 2 –Produção e confec-

ção das lixeiras; 3– Grupo postos

para iniciar a campanha; 4– Adesivo

de conscientização utilizado nas

JUNTE-SE A NÓS VOCÊ TAMBÉM!

Você desenvolve algum projeto verde em sua cidade ou

município, fale com a gente e divulgue o seu projeto

Veja mais fotos desta atividade em:

www.facebook.com/mundodasespecialidades

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Vamos aos principais objetivos dos

primeiros socorros, sempre lembrando que

é preciso ser um bom observador para saber

especificar cada caso, para que seja tomada

uma decisão precisa. Os principais pontos

as serem observados são:

*Reconhecer as situações que colo-

cam a vida em risco;

*Em caso de acidente, lembrar-se de

manter a vítima sempre calma e confortável;

*Aplicar respiração e circulação artifi-

ciais quando necessário (Apnéia ou dis-

pneia);

*Controlar hemorragias

(sangramentos em excesso);

*Minimizar o risco de outras lesões

ou agravamento das mesmas;

*Evitar que o ferimento se torne uma

infecção ou que outras infecções surjam;

*Providenciar assistência médica es-

pecializada ou providenciar um transporte;

É de suma importância que todo Des-

bravador passe por esse treinamento, pois

esses conhecimentos serão um beneficio

para seu clube e para sua vida pessoal, por

que você saberá lhe dar com cada situação

e vai poder tomar controle sobre si mesmo

em situações de risco, podendo ajudar a sal-

var vidas caso seja necessário. É muito grati-

ficante saber que uma pessoa ficou bem ou

que teve sua vida salva graças a seu atendi-

mento imediato, pois muitas vezes quando

se esta em acampamentos ou lugares mais

afastados da cidade, não se tem um atendi-

mento especializado por um longo período,

e seu atendimento inicial é tudo o que sepa-

ra a vítima de um agravamento ou de uma

melhora.

De acordo com HAFEN Brent;

KARREN Keith e FRANDSEN Kathryn,

“como socorrista, você precisa ser capaz

de assumir a liderança em uma situação,

manter a calma enquanto estiver traba-

lhando sob pressão e orientar outras

pessoas a fazerem o mesmo. Ao de-

monstrar competência e escolher bem as

palavras de incentivo, os socorristas con-

seguem ganhar a confiança das outras

pessoas presentes para que elas possam

fazer tudo oque for possível para acalmar

a vítima.”

+ CONHECIMENTO

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GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SAÚDE

J á é autoexplicativo, porém, é

algo bastante prático que re-

quer paciência e calma, pois

requer precisão e aptidão na sua execução.

Os primeiros socorros são os procedimentos

de atendimento temporário e imediato reali-

zado em uma pessoa que está ferida ou que

acabou adoecendo de forma repentina. In-

dependente do local onde tenha acontecido

o sinistro, os procedimentos padrão variam

de acordo com cada situação e são realiza-

dos previamente para que diminua o risco

de agravamento do estado da vítima en-

quanto aguarda socorro especializado no

local, ou em caso de não haver socorro es-

pecializado a caminho, estabilizar a vítima

para que seja encaminha ao pronto-socorro

mais próximo. E dentro desse procedimento

inicial, está reconhecer o tipo situação e se

essa situação coloca a vida da vítima em ris-

co ou não, para que sejam tomadas as atitu-

des necessárias para diminuir esse rico.

Mas tenham em mente que esses

procedimentos jamais substituem o trata-

mento especializado (Médicos, enfermeiros

etc.), afinal, eles são capacitados para aten-

der e diminuir significativamente o risco da

vítima.

O QUE FAZER?

O QUE SÃO

PRIMEIROS-SOCORROS?

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Geralmente, acampamentos acon-

tecem em locais a céu aberto, em matas

mais fechadas, pois nestes locais pode-

mos estar em maior contato com a nature-

za e podemos proporcionar uma aventura

mais completa ao nosso acampamento.

Mas jamais podemos esquecer-nos de

analisar possíveis fatores físicos e climáti-

cos que podem colocar a vida em risco,

por exemplo:

- Antes de observar os demais fato-

res, conheça seu Desbravador, saiba das

suas limitações, e anote as observações

necessárias em relação à saúde de cada

um antes de qualquer acampamento.

- Se o local tem cachoeiras ou rios,

analisando a profundidade e delimitando

uma área segura para uso.

- Se o local tem muitas arvores ou

muitos arbustos que possam servir de

abrigo para insetos, animas peçonhentos,

ou até mesmos outros animais que ofere-

çam perigo ou transmitam alguma doença.

- Ver se o clima está propício para

acampar, pois alguns climas são mais pro-

pícios para gripes e crises alérgicas. O que

faz lembrar-se de sempre ter na ficha do

Desbravador a informação constando se

ele possui alguma alergia.

- Na hora de preparar e acender a

fogueira sempre ter um Desbravador mais

velho e experiente para orientar os demais

para não ficarem perto demais do fogo

aceso, para assim, evitar possíveis quei-

maduras.

- É imprescindível que o clube ou

até mesmo a unidade tenha sua maleta de

primeiros socorros com todos os materiais

necessários para se executar um atendi-

mento emergencial.

DESBRAVAHENRY RESPONDE

Os Termos médicos que estão nesta especi-

alidade que você ainda não conhece

DISPNÉIA- Dor ou dificuldade ao respirar

(falta de ar). É respiração difícil, cansada ou

curta. Sintoma comum em doenças respira-

tórias e cardíacas.

APNÉIA- É a ausência de respiração. Pode

ser instantânea ou transitória, prolongada,

intermitente ou definitiva.

Fk//desbravadores. Ilustra: Urias Alves

GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SÁUDE

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FATORES DE RISCO EM ACAMPAMENTOS

MALETA DE PRIMEIROS SOCORROS

Continuando no assunto da caixa de pri-

meiros socorros, retorno a dizer que todo clube,

sem exceção, deve ter sua maleta de primeiros

socorros com pelo menos o básico para se reali-

zar um atendimento ou para alívio de alguma dor

momentânea. Os materiais básicos são:

- Dois pares de luvas cirúrgicas ( para reali-

zação do procedimento)

- Gaze esterilizada ( para fazer curativos

mais graves)

- Algodão ( para limpar locais feridos)

- Termômetro ( para verificação de tempe-

ratura)

- Esparadrapo antialérgico ( para finalizar o

curativo)

- Soro fisiológico a 0,9% ( para limpar feri-

mentos, mordidas, arranhões para aplicação do

medicamento)

- Medicamentos como: analgésicos, antia-

lérgicos, anti-inflamatórios e medicamentos para

náuseas e vômito. (aliviar sintomas e dores)

- Antitérmico ( para alívio de febres altas)

- Caixa com band-aid ( para ferimentos

mais leves)

- Álcool gel ( para assepsia)

- Povidine tópico ( para anti-séptico para

curativos em geral)

- Tala para imobilização em EVA 4mm

(para imobilização provisória de acidentados)

Outros materiais mais complexos podem ser adicionados a

sua maleta, mas essa lista citada tem o material básico ideal para aten-

der ocorrências dentro de uma reunião ou acampamento do clube. Mas

nunca deixe de levar sua maleta para todos os eventos do clube, pois

nunca se sabe quando sua maleta será necessária.

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O Clube de Desbravadores Filhos da Promessa em especialidades de

Primeiros Socorros Básico e Primeiros Socorros, com a participação

do enfermeiro e também ex-membro do clube Anderson Reis

4 PRIMEIROS-SOCORROS BÁSICO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SAÚDE

Em algum momento da nos-

sa vida sempre estamos nos machu-

cando de alguma forma, seja com

coisas cortantes, ou correndo, ou até

mesmo por falta de atenção, acaba

que não notamos os perigos que

existem ao nosso redor e que por

isso não damos a devida importân-

cia a coisas que, aos nossos olhos,

parecem simples.

APRENDENDO E PRATICANDO

CHOQUES

Muitas pessoas acham que o

choque é apenas o elétrico, mas na

verdade, esse não é o único tipo exis-

tente. Mas afinal oque é choque? O

choque é oque acontece quando há

uma alteração ou desordem no siste-

ma circulatório.

Em um estado de saúde nor-

mal, o coração bombeia o sangue

através das artérias, veias e capilares,

para alimentar os órgãos e tecidos do

corpo com oxigênio e nutrientes.

Mais importante, o sistema circulató-

rio irriga o cérebro, o que nos man-

tém vivos, então se não ocorre esse

bombeamento de forma adequado, o

sistema entra em estado de choque.

Mas vamos começar pelo mais sim-

ples.

Como por exemplo: uma to-

mada onde ligamos os nossos apare-

lhos eletrônicos. Essa tomada con-

tem uma corrente constante de 220W

(volts), mas geralmente em uma to-

mada só gostamos de ligar três até

mesmo quatro eletrônicos diferentes,

então, nós utilizamos adaptadores

para que isso seja possível, e as ve-

zes não nos damos conta do perigo

que corremos ao colocar tantos apa-

relhos eletrônicos em um único adap-

tador, porque se ocorrer um curto

circuito enquanto você está manuse-

ando, você pode levar um choque

que pode ir de um pequeno susto até

mesmo a sua morte.

O choque elétrico ocorre quando seu corpo recebe

uma descarga de energia e seu corpo passa a ser um condu-

tor. Mas a gravidade do choque varia de acordo com a intensi-

dade de volts que a pessoa é submetida, quanto mais alta for

a voltagem, maior será o perigo, podendo variar de um peque-

no susto, à uma fibrilação cardíaca, culminando na morte.

O choque elétrico pode ser por causas naturais: como

por um raio vindo do céu, ou por causas não-naturais varian-

do entre públicas e domésticas, fios desencapados, gambiar-

ras feitas sem cuidado, ou até mesmo por áreas energizadas,

que são cercas elétricas.

O QUE O CHOQUE ELÉTRICO CAUSA? - Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que co-

mandam a respiração produzindo parada respiratória;

- Alteração no ritmo cardíaco, podendo produzir fibrila-

ção ventricular e uma consequente parada cardíaca;

- Queimaduras profundas, produzindo necrose do te-

cido;

- Alterações no sangue provocadas por efeitos térmi-

cos e eletrolíticos da corrente elétrica;

- Perturbação no sistema nervoso;

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GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SÁUDE

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O QUE FAZER!

Caso algum dia você se depare com uma pessoa

recebendo uma descarga elétrica (choque elétri-

co), é importante que você saiba o que se deve

fazer para salva-la sem colocar a sua própria se-

gurança em risco. Os procedimentos mais impor-

tantes para esse tipo de situação é:

CHOQUES ELÉTRICOS

2 Desligue imediatamente a chave central de

força do local onde estiver, cortando assim, a

corrente elétrica.

3 Se não for possível desligar a

força, tente tirá-la utilizando luvas

de borracha ou materiais que não

conduzam eletricidade, assim,

você não vai receber

a descarga.

4 Após retirar a vítima, deve-se chamar

socorro especializado e observar

primeiramente se há pulso, se há

alguma hemorragia, possíveis fratu-

ras e por ultimo se existem queima-

duras.

5 Se houver uma parada cardiorrespiratória,

inicie imediatamente a reanimação.

6 Se o choque foi leve, e a pes-

soa está consciente, leve-a

para um local arejado e apli-

que os primeiros socorros. Se

a vítima apresentar inconsci-

ência; porém, estiver respi-

rando e com pulsação, deve-

se colocá-la

na PLS (Posição Lateral

de Segurança) descrita ante-

riormente e aguardar a che-

gada do socorro especializa-

1 Quando se deparar com a situação, em hipó-

tese alguma toque na vítima ou tente puxa-la,

afinal, ela está recebendo a descarga e aca-

bou se tornando uma condutora, se você

toca-la vai receber o choque do mesmo jeito.

CHOQUE ANAFILÁTICO O choque anafilático,

ou anafilaxia, é uma reação

alérgica, de hipersensibilidade

imediata e severa, que afeta o

corpo todo. A sua manifesta-

ção agravante é quando causa

inchaço e obstrução das vias

aéreas superiores e/ou hipo-

tensão, que pode ser fatal.

A probabilidade de obstrução

das vias aéreas superiores é

muito grande, esteja prepara-

do para executar ventilação

artificial (respiração boca-a-

boca) até a chegada de auxílio

médico.

CHOQUE HIPOVOLÊMICO O choque hipovolêmico acontece quando existe uma diminuição do

volume de fluidos no corpo. De uma maneira geral, isto é causado por

grande perda de sangue (hemorragias) ou grande perda de fluidos

corporais, através da transpiração excessiva, vômitos, queimaduras ou

diarreia. Comece o tratamento pela desobstrução das via aéreas com

controle da região cervical, manutenção da respiração e controle de

hemorragias. Se a vítima estiver sangrando excessivamente, controle

imediatamente a hemorragia. Uma perda sanguínea de 20% já faz com

que haja uma taquicardia, elevando o pulso a 120 bpm (Batimentos

por minuto). Existem outros tipos de choques como o cardiogênico,

vascular, psicogênico, choque séptico, choque metabólico etc. Mas

esses não são exigidos nessa especialidade, mas é sempre bom saber

para poder aprofundar-se mais no assunto.

CHOQUE NEUROGÊNICO É causado quando uma vítima sofre uma lesão na medula espinhal.

Taquicardia- É um ritmo cardíaco rápido ou

irregular, que geralmente ultrapassa os 100

bpm, podendo chegar até 400 bpm. Nestas con-

dições extremas o coração não consegue ser

eficaz no seu bombeamento.

OUTROS TIPOS DE CHOQUE

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GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SAÚDE

HEMORRAGIAS

Se algum dia você se deparar

com um desbravador ou qualquer

outra pessoa sagrando muito, não

entre em pânico, pois você está ven-

do uma pessoa tendo uma hemorra-

gia.

Hemorragia é a perda de san-

gue excessiva por causa de um feri-

mento externo ou interno. A hemorra-

gia pode ser interna ou externa, sim,

isso mesmo, aqui em cima eu falei da

hemorragia externa, mas existe a

possibilidade de se ter um ferimento

interno e que não acaba sendo visto,

e muitas vezes, por não saber detec-

tar a hemorragia faz com que a vítima

entre em estado de choque ou até

mesmo chegue à morte. Como reco-

nhecer uma hemorragia: Não vamos

frisar apenas acampamentos, vamos

trabalhar alguns exemplos e como

fazer para identifica-la. Após uma

queda, atropelamento ou mesmo du-

rante uma gravidez de risco, suspeite

de hemorragia interna quando a víti-

ma apresentar sintomas como:

- palidez;

- sonolência;

- suor excessivo;

- frequência cardíaca acelerada;

- contusões e manchas na pele;

- dor na região abdominal;

- vômito ou evacuação com sangue;

1 Pegue um pano esterilizado ou bem limpo e comprima o

local do sangramento com força (se não houver nenhum

objeto que impeça a compressão ou que agrave o san-

gramento).

O QUE FAZER!

HEMORRAGIAS

2 Caso haja um objeto encra-

vado no corpo jamais tente

retirá-lo. Ele pode estar tam-

ponando um vaso e, ao ser

retirado, pode gera mais

hemorragia; 3

Não passe nenhuma subs-

tância no ferimento, caso

seja externa; Não eleve as

pernas da vítima nem faça

movimentos bruscos se

houver risco de fratura;

4 Se você suspeitar de hemorragia interna, não dê nada

para o paciente beber, esse, aliás, é um erro muito co-

mum em qualquer tipo de socorro prestado, caso não

esteja disponível a vinda do socorro, leve-o imediata-

mente para o hospital mais próximo.

ENGASGOS

Aprenda o passo-a-passo de como desengasgar

uma pessoa, afinal, quem é que nunca ficou desesperado

ao ver alguém engasgado na sua frente? Pois é, um pro-

blema tão comum de acontecer, mas que poucas pessoas

sabem o que deve ser feito nessa hora. A maioria das pes-

soas dão tapas na costa da pessoa engasgada para tentar

melhorar a respiração e desengasgá-la, entretanto, essa

não é melhor forma de desengasgar uma pessoa, muitas

vezes, essas tapinhas não adiantam de nada.

O primeiro passo da técnica para desengasgar adul-

tos e jovens, ensinada por professores e profissionais que

prestam primeiros socorros, é se posicionar atrás da pes-

soa que está engasgando e avisar a pessoa que tentará

desengasgá-la, em seguida, se aproxime da vítima

e incline levemente o tronco dela para frente. Feche o

seu punho em uma das mãos e coloque os braços ao re-

dor da pessoa, agarrando o punho fechado com a outra

mão em uma altura que esteja entre o umbigo e o osso

esterno do tórax. Logo em seguida, faça um movimento

forte e rápido para dentro e para cima, repita o movimento

quantas vezes for necessário.

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7 PRIMEIROS-SOCORROS BÁSICO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

O QUE FAZER!

A técnica deve ser realizada com habilidade e não

deve demorar muito, pois estamos lhe dando com

um bebê engasgado, quanto mais o tempo pas-

sar e o bebê continuar engasgado, mais nervoso

e impaciente ficará, sendo mais difícil contê-lo.

Fique atento, pois o procedimento não é o mes-

mo feito em um jovem ou em um adulto.

BEBÊS ENGASGADOS

1 Se o bebê não consegue chorar nem tos-

sir, as vias aéreas podem estar fechadas,

e você vai precisar ajudá-lo a voltar a res-

pirar. Ele pode estar fazendo ruídos estra-

nhos ou abrindo a boca sem emitir ne-

nhum som. A pele pode começar a ficar

muito vermelha, ou azulada ou arroxeada.

2 Coloque o bebê

de bruços sobre

um dos seus

braços, lem-

brando-se de

deixar o queixo

do bebê por

entre dois dedos

para que o rosto

fique o mais

imóvel possível,

então, com a

outra mão dê

tapinhas firmes,

mas não com

muita força para

alivia-lo até que

ele volte a respi-

rar normalmen-

te.

3 Não tente reti-

rar o objeto

com suas

mãos, a menos

que você consi-

ga vê-lo ao

abrir a boca da

criança. Caso o

bebê não con-

siga desengas-

gar em até dois

minutos, cha-

me socorro

especialidade

ou peça ajuda

a alguém para

levá-los ao

pronto-socorro,

e comece a

fazer as tentati-

vas de desen-

gasgo

4 Se seu filho parece

estar engasgado,

mas você não viu

se ele colocou

alguma coisa na

boca, e ele não

estava comendo,

leve-o ao hospital

imediatamente. Ele

pode estar com

uma reação alérgi-

ca a algum alimen-

to ou uma picada

de inseto, por

exemplo, ou com

alguma infecção,

como a laringite

QUEIMADURAS

Temos que ter bastante atenção nesse caso

com os nossos Desbravadores, afinal, é como o

ditado diz: “Quem brinca com fogo, pode se quei-

mar”, e não queremos de forma alguma que isso

aconteça com nossos pequeninos, por isso, é es-

sencial que haja alguma instrução sobre seguran-

ça ao acender uma fogueira, para os líderes e tam-

bém para os menores, afim de, evitar acidentes

com as queimaduras de níveis leves até mais gra-

ves.

A queimadura é uma lesão causada por fato-

res térmicos, químicos, eletricidade e radiação,

entre outros. Dependendo da localização, da ex-

tensão e do grau de profundidade, a lesão produ-

zida nos tecidos de revestimento do organismo

(como por exemplo, a pele) pode desfigurar cau-

sar incapacidades temporárias ou permanentes e

levar à morte.

As queimaduras podem atingir até o 3° grau,

mas cada uma tem um tratamento e uma forma de

socorro um pouco diferenciada.

Queimaduras de 1º grau – atingem somente a

epiderme (camada mais superficial da pele). Ca-

racteriza-se por dor e vermelhidão no local quei-

mado.

Queimaduras de 2º grau – atingem a epiderme e

a derme (camada localizada abaixo da epiderme).

Caracterizam-se por dor, vermelhidão e formação

de bolhas.

Queimaduras de 3º grau – atingem todas as ca-

madas da pele, inclusive o tecido gorduroso e os

nervos, podendo alcançar inclusive os ossos. Ca-

racteriza-se por pouca dor, já que destrói as termi-

nações nervosas de sensibilidade. A pele fica se-

ca, dura, enrugada, escurecida ou esbranquiçada.

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GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SAÚDE O QUE FAZER!

QUEIMADURAS

1 Interrompa o pro-

cesso que está

originando a quei-

madura. Se for

fogo na roupa, não

deixe a pessoa

correr. Deite-a no

chão e comece a

abafar as chamas

pela cabeça, usan-

do um cobertor,

um tapete, um

casaco grosso ou

faça-a rolar no

chão para assim

apagar as chamas

sem que você cor-

ra riscos;

2 Jamais deixe de

lado a sua própria

segurança ao aju-

dar em uma situa-

ção como essa.

Depois de apaga-

do o fogo, não

retire roupas cola-

das na pele, ape-

nas recorte as par-

tes soltas, sobre as

áreas queimadas;

3 Cubra a área quei-

mada com gaze

esterilizada ou

panos limpos, para

evitar infecção.

Não aplique qual-

quer creme ou

pomada na quei-

madura, a não ser

que haja prescri-

ção médica;

4 Jamais rompa as

bolhas formadas

na queimadura;

Em queimaduras

de 1º e 2º grau

resfrie o ferimento

com água corren-

te. Não aplique

gelo no local;

5 Queimaduras químicas são

causadas por substâncias

químicas industriais ou produ-

tos de uso doméstico, como

solventes, soda cáustica, alve-

jantes ou qualquer ácido ou

álcalis. Em queimaduras quí-

micas, limpe e remova a subs-

tância da pele e das roupas.

Em seguida, lave o ferimento

com bastante água corrente;

6 Em caso de queimadura de origem elétrica, não socorra a vítima antes de desligar a corrente. Além da

queimadura, a corrente elétrica pode gerar parada cardiorrespiratória, devendo neste caso ser aplicada

a reanimação.

Temos que ficar com os dois

olhos bem abertos em relação a nossas

crianças e adolescentes quando realiza-

mos alguma atividade que envolva fo-

gueiras, algo na cozinha ou até mesmo

atividades em um dia de sol forte. En-

tão, aqui vão algumas dicas atualizadas

de como se prevenir de queimaduras.

- Sempre que se submeter ao sol, use

filtro solar para que o sol forte não o

queime;

- Afaste fósforos, produtos químicos e

inflamáveis de crianças ou de pessoas

que não tenham habilidade. Coisas de

nível elevado de perigo devem ser utili-

zadas apenas pelos maiores e mais ex-

perientes;

- Tenha cuidado ao usar fogão, velas,

cigarros e qualquer fonte de ignição;

- Evite soltar fogos de artifício, pois eles

podem causar acidentes e colocar a

vida de outros em risco e também o

meio ambiente, no caso dos balões de

são João;

- Proteja a rede elétrica de sua casa evi-

tando sobrecarga ou fios desencapa-

dos. Procure sempre um profissional

habilitado para realizar o serviço de ins-

talação ou manutenção de sua rede elé-

trica.

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O QUE FAZER?

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VENENOS E ANIMAIS COM PEÇONHA

Um ponto importante a ser reforçado

em casa e no seu clube, pois em

acampamentos existem animais pe-

çonhentos e algumas substâncias ou

demais coisas que podem ser noci-

vas ao nosso organismo. Da mesma

forma que em casa também possuem

os mesmos perigos e exigem um cui-

dado especial e um socorro rápido e

preciso caso seja necessário.

Veneno é toda substância que,

se introduzida no organismo em

quantidade suficiente, pode causar

danos temporários ou permanentes.

O envenenamento pode ser causado

pela ingestão, aspiração ou introdu-

ção de substâncias tóxicas de nature-

zas diversas em nosso organismo. Os

resultados dessas substâncias tóxicas

no seu organismo podem gerar con-

sequências sérias (doenças) ou até

mesmo levar a morte em pouco tem-

po.

Substancias que podem ser con-

sideradas como venenosas: Produtos

químicos utilizados em limpeza domésti-

ca e de laboratório. Venenos utilizados

no lar (como raticidas, por exemplo). En-

torpecentes e medicamentos em geral.

Alimentos deteriorados. Gases tóxicos.

Picadas de animais peçonhentos

+ CONHECIMENTO

Caso um dia isso ocorra na sua casa, no seu

acampamento ou em qualquer lugar que estiver,

tenha bastante atenção. A sua preocupação com

os primeiros socorros por envenenamento procu-

ram eliminar o veneno do estômago da vítima para

que não seja absorvido, assim deve-se:

Oferecer um copo de água misturada com

3 colheres de sal, para que a vítima beba,

provocando o vômito;

Dar carvão vegetal, um remédio que atrasa

a absorção do veneno;

Chamar socorro especializado se possível.

Caso não seja, leve-a imediatamente para o

hospital mais próximo.

Deve-se ter em atenção que, se o indivíduo

estiver inconsciente ou tendo convulsões, não é

aconselhado induzir o vômito. O mesmo se aplica

em situações de ingestão de querosene, amônia,

gasolina ou soda cáustica. Além disso, numa situ-

ação de emergência, é importante tentar conhe-

cer:

O nome ou tipo de veneno;

A via de entrada do veneno (nariz, pele, bo-

ca...);

A quantidade de veneno, aproximadamente,

ingerida;

Há quanto tempo ocorreu o envenenamento.

As informações recolhidas da vítima devem ser

fornecidas aos profissionais de saúde assim que

chegarem ao local, toda e qualquer informação é

imprescindível para que os médicos ou enfermei-

ros de plantão administrem o melhor tratamento.

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GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SAÚDE

- Procure imediatamente o serviço de emergência da

sua cidade( Aqui em Natal-RN o hospital que cuida

desse departamento é o Giselda Trigueiro).

- Mantenha a vítima calma e deitada

- Lave o local com água abundante

- Não coloque nenhum tipo de substância no local,

não faça cortes ou amarre qualquer tipo de material

ao local da picada

- Mantenha elevado o pé, perna ou braço atingido

- Se há condições de segurança, leve a cobra (viva

ou morta) ao serviço de atendimento de emergência

(assim será mais fácil descobrir o soro adequado

para tratar a vítima).

Só de ver a imagem acima já te

dar arrepios. Menos de 30% das cobras

brasileiras são venenosas, mas não signi-

fica que você não possa se deparar com

alguma qualquer dia. O veneno de uma

jararaca, cascavel ou coral, porém, pode

levar à morte em pouco tempo. Por isso,

é importante buscar o socorro o mais

rápido possível para que o soro antiofídi-

co possa ser aplicado nas três primeiras

horas depois do ataque.

O efeito da picada de uma cobra

varia de acordo com o tipo da cobra, par-

te do corpo mordida, da quantidade de

veneno introduzido no organismo, do

modo como as presas se prenderam no

corpo e do peso da vítima. Imediatamen-

te após a mordida, a pessoa pode come-

çar a sentir:

- náuseas

- palidez

- pulso fraco

- rigidez na nuca

- visão confusa

- perda da consciência

- Dor

+ CONHECIMENTO

O QUE FAZER?

MORDIDAS

De acordo com o site

Saúde.Ig, a maioria dos ca-

sos está relacionada a mor-

didas de cães, mas são as

mordidas de gato que infec-

tam em mais de 50% das

vezes. Entre as doenças

mais comuns transmitidas

por eles estão o tétano e a

raiva.

Apesar dos registros

de mordidas de ratos e ma-

cacos também figurarem

entre as mordidas perigosas,

em geral são as dentadas

humanas as que as que cau-

sam lesões mais graves,

com maior risco de infecção

e de transmissão de doen-

ças como as hepatite B e C,

o herpes, o HIV (causador da

AIDS), a sífilis e o tétano.

Mordidas de animais

pedem atendimento imedia-

to. Após 8 horas da ocorrên-

cia, o risco de complicações

infecciosas aumenta.

Como agir:

- Limpe o local da mordida

com água e sabão ou soro

fisiológico, deixando a água

escorrer pelo ferimento du-

rante alguns minutos

- Estanque hemorragias com

um pano esterilizado ou bem

limpo

- Imobilize o membro afetado

e eleve-o em relação ao res-

to do corpo

- Encaminhe a vítima para

um serviço de saúde para

que lá ela receba cuidados e

a vacina contra raiva.

Mas o que é raiva?

Raiva é uma infecção viral

mortal que é transmitida prin-

cipalmente por animais infec-

tados. A raiva é transmitida

pela saliva infectada que en-

tra no corpo através de uma

mordida ou pela pele racha-

da. O vírus viaja da ferida até

o cérebro, onde causa incha-

ço ou inflamação. Essa infla-

mação leva aos sintomas da

doença. A maioria dos casos

de morte por raiva ocorre em

crianças.

No passado, casos em

seres humanos nos Estados

Unidos geralmente resulta-

vam da mordida de um ca-

chorro, mas recentemente, a

maioria dos casos de raiva

em seres humanos tem sido

ligada a morcegos e guaxi-

nins. Embora as mordidas

de cachorros sejam uma

causa comum de raiva em

países em desenvolvimento,

não há relatos da doença

causada por esse motivo nos

Estados Unidos há vários

anos, devido à vacinação

dos animais.

Outros animais selvagens

que podem transmitir o ví-

rus da raiva incluem raposa

e gambás. Muito raramen-

te, a raiva é transmitida sem

uma mordida real. Acredita-

se que ela seja causada

por saliva infectada existen-

te no ar, geralmente em

cavernas de morcegos.

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11 PRIMEIROS-SOCORROS BÁSICO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

DIVERSAS SITUAÇÕES

De acordo com o Dr. Dráuzio

Varela, Cortes são ferimentos que

ocorrem com muita frequência no am-

biente doméstico e muitas vezes em

acampamentos ao ar livre. Vamos ver

alguns tipos de cortes ou ferimentos:

CORTES NA CABEÇA Cortes na cabeça necessitam de cui-

dados especiais. De modo geral, eles

provocam sangramento abundante

por causa do grande número de va-

sos sanguíneos concentrados nessa

parte do corpo. Se o corte for superfi-

cial, quase sempre é suficiente lavar o

local com água e sabão e comprimir

o ferimento para que o sangue estan-

que em, no máximo, dez minutos. Já

os cortes mais profundos podem ne-

cessitar de pontos que devem ser da-

dos por um médico.

Ocasionalmente, a pancada que

provocou o corte na cabeça pode

também ter provocado sangramento

em algum vaso situado no interior do

cérebro ou nas membranas que o en-

volvem, as meninges. Esses casos

precisam ser diagnosticados depres-

sa, porque o sangue extravasado po-

de comprimir estruturas cerebrais de

importância vital para a sobrevivência.

FERIMENTOS Hemorragias e ferimentos internos

podem ser simples ou muito graves.

Não dá para saber sem fazer exames

mais profundos. O procedimento de

auxílio mais correto é manter a pes-

soa calma e em repouso até chegar

ao médico, pois maiores movimentos

podem produzir mais hemorragia, dor

e complicações no quadro.

INFECÇÕES DIVERSAS Os ferimentos de pele são portas de entrada para

infecções diversas. Caso aconteça em algum

acampamento de alguém se ferir, passe produtos

anti-sépticos e proteja o local com bandagens.

Precauções no contato devem ser aplicadas

em indivíduos que sejam comprovados ou que

apresentem suspeitas de estarem infectados com

um microrganismo patológico, ou que esteja na

fase de incubação. Estas precauções traduzem-se

nos seguintes atos:

DESBRAVAHENRY RESPONDE

Para reduzir a chance de você adquirir uma

infecção você precisa se preocupar:

Lavagem das mãos - método mais

eficaz para minimizar contágios.

Uso de solução anti-sépticas

Uso de luvas (a lavagem das mãos

continua a ser necessária!)

Uso de compressas esterilizadas

Fk//desbravadores. Ilustra: Urias Alves

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR De acordo com o Dr. Dráuzio Varela, intoxicação

alimentar, ou gastrintestinal (gastroenterocolite

aguda), é um problema de saúde causado pela

ingestão de água ou alimentos contaminados por

bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphiloco-

cus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas

respectivas toxinas, ou ainda por fungos ou por

componentes tóxicos encontrados em certos ve-

getais (comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e

produtos químicos. A contaminação pode ocorrer

durante a manipulação, preparo, conservação e/

ou armazenamento dos alimentos. Nas crianças e

idosos, a intoxicação alimentar pode ser uma do-

ença grave.

A prevenção das intoxicações alimentares

está diretamente associada ao saneamento bási-

co, aos cuidados no preparo dos alimentos e a

medidas básicas de higiene, como lavar as mãos

antes das refeições e depois de usar o banheiro.

A grande dificuldade da prevenção é o fato

de os alimentos contaminados não apresentarem

sinais da presença do micro-organismo. Ao con-

trário, em geral, sua aparência, gosto e cheiro

costumam ser absolutamente normais.

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12 PRIMEIROS-SOCORROS BÁSICO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

GUIA DAS ESPECIALIDADES CIÊNCIA E SAÚDE

Ao sairmos para alguma atividade externa que

inclui um destes fatores ai em cima, é importante

saber exatamente como prevenir que acidentes

aconteçam ou caso aconteça saber como agir de

forma correta em seu clube ou até mesmo fora dele.

O ideal é estipular um limite de profundidade

para todos, o ideal sendo a altura da cintura, tendo

pessoas sempre observando para que não passem

dos limites que foram impostos, não fazer brincadei-

ras de mal gosto, não fingir afogamento, não bancar

o herói ou engraçadinho, não entrar na água antes

de 1 horas após a refeição, estar acompanhado

sempre que for nadar etc.

MÉTODOS DE SALVAMENTO SEM PRECISAR NADAR Quando não se tem experiência como nadador, o

ideal é que se você vê alguém se afogando chame

alguém que saiba como realizar o salvamento, se

não, Jogar uma corda, madeira ou algo que boie,

para que a pessoa possa se segurar e não afundar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Como futuro enfermeiro, sinto que devo transmitir o

conhecimento adquirido da melhor forma possível,

afinal, é um dom divino poder cuidar de outros, po-

der salvar alguém que precisou de um atendimento

imediato ou ver que alguém que melhorou graças

aos seus cuidados. Ser um socorrista pra quem se

identifica é muito gratificante, pois permite compre-

ender no íntimo a verdadeira essência da vida e

seus valores como um todo. Cuidar é muito mais do

que aplicar um procedimento específico, do que fa-

zer aquilo que foi ensinado, como Desbravador e

como ser humano, tenho a obrigação de saber cui-

dar do outro, de entender as suas necessidades, e,

acima de tudo, buscar dentro de cada pessoa a sua

luminescência, pois somos humanos luminosos,

sim, é verdade, somos seres cheios de luz e que

muitas vezes não sabemos compreender algo que

existe em nós, por isso também não identificamos a

luz do outro. Jesus disse um dia: “Amem uns aos

outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor

do que este, de dar a alguém a própria vida pelos

seus amigos. Vós sereis meus amigos se seguirem

os meus mandamentos.” (João 15 versículos 12

ao14).

SEGURANÇA EM MARES, PISCINAS E RIOS Esta especialidade amigos, exige

além de conhecimento, necessita que

você coloque em prática as situações.

Não se limite apenas as orientações

do Guia que você tem em mãos, mas

procure outras fontes para ampliar ain-

da mais os seus conhecimentos sobre

a prática de Primeiros-socorros.

Esta especialidade leva o selo

que exige instrutor especializado. Caso

não exista esta possibilidade, procure

estudar bastante para poder transmitir

da melhor forma para o seu público.

Domínio do conteúdo é fundamental

para ter segurança naquilo que se está

falando.

Esta especialidade é pedida na

classe de Pesquisador (12 anos). Con-

tudo é muito capaz que líderes a fa-

çam. Deve ser avaliado com prudên-

cia, já que um juvenil e um adulto pos-

suem responsabilidades diferentes no

Ministério e o peso dos conhecimentos

também. Esta matéria foi feita pensan-

do em um juvenil, porém não impede

que um líder utilize este Guia como

fonte de conhecimento. Contudo, um

estudo mais aprofundado por parte de

um adulto obrigatoriamente deve ser

feito.

Fale com quem escreveu:

Mikael Ferandez

Mundodasespecialidades

@hotmail.com

AÇÃO SOCIAL - CASA DE PIEDADE TIA DEUZA