PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

90
Centro de Imagens e Espectroscopia In Vivo por Ressonância Magnética UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Física de São Carlos 19/07/2012 [email protected] Imagens por Ressonância Magnética: Princípios e Aplicações Fernando F. Paiva

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Page 1: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Centro de Imagens e Espectroscopia

In Vivo por Ressonância Magnética

UNIVERSIDADEDE SÃO PAULO

Instituto de Física de São Carlos

19/07/[email protected]

Imagens por Ressonância Magnética:Princípios e Aplicações

Fernando F. Paiva

Page 2: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

1924 - Pauli sugere que partículas nucleares

possuem momento angular (spin).

1937 – Rabi mede o momento angular do núcleo.

1944 – Rabi recebe o prêmio Nobel de Física.

1952 – Purcell e Bloch dividem o

prêmio Nobel de

M R

1974 – Damadian patenteia a

idéia de scanner para detecção de tecido maligno.

1973 – Lauterbur publica o método para gerar imagens utilizando gradientes de NMR.

NMR se torna MRI

Scanners clínicos começam a se tornar prevalentes.

1985 – Reembolso por exames de RM começam a ser aprovados pelos convênios.

I f

RM: LINHA DO TEMPO

1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

1946 – Purcell demonstra que a matéria absorve energia na freqüência de ressonância.

1946 – Bloch mostra que a precessão nuclear pode ser medida por bobinas

detectoras.

prêmio Nobel de Física.M R

1959 – Singer mede fluxo sanguíneo utilizando NMR (em camundongos).

1973 – Mansfield, independentemente, publica a abordagem de gradientes para NMR.

1975 – Ernst desenvolve a

transformada de Fourier 2D para RM.

NMR se torna MRI

I

1990 – Ogawa e colaboradores propõem o método de fMRI utilizando contraste endógeno baseado na oxigenação sanguínea.

f

Page 3: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

A primeira tentativa de obter uma imagem em humanos. Dr. Raymond Damadian foi o primeiro

paciente. Dadas as

MARÇO DE 1977

paciente. Dadas as dúvidas sobre os resultados, ele utilizou um monitor cardíaco e um de pressão.

Page 4: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

A primeira tentativa bem sucedida de se obter uma imagem de RM humanos. Dr. Lawrence Minkoff foi o voluntário.

JULHO DE 1977

Page 5: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

A primeira imagem de RM obtida em humanos

Page 6: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

... 35 anos depois

Page 7: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

A carga elétrica na superfície do próton

cria um pequeno loop de corrente, o que dá origem ao momento

magnético (�);

A rotação do próton dá origem ao momento

angular (J);

Ambos � e J são

PROPRIEDADES DO NÚCLEO ATÔMICO

Ambos � e J são representados por

vetores que apontam ao longo do eixo de rotação e cuja direção pode ser determinada pela regra

da mão direita;

Um núcleo pode ser observado por RM se tem momento angular e magnético. Tal núcleo possui um número ímpar de prótons ou de nêutrons.

Page 8: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Na ausência de um campo magnético intenso, os spins ficam randomicamente

PRÓTONS NA AUSÊNCIA DE CAMPO MAGNÉTICO

randomicamente orientados.

� Neste caso, a magnetização (M) do sistema é nula.

Page 9: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Cam

po M

agnético

PRÓTONS SE ALINHAM AO CAMPO MAGNÉTICO...C

am

po M

agnético

B0

Page 10: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Eixo de Precessão

Cam

po M

agnético

... MAS SE MOVEM AO REDOR DO EIXO DO CAMPO

PRINCIPAL EM UM MOVIMENTO CONHECIDO POR

PRECESSÃOC

am

po M

agnético

B0

Page 11: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

A precessão dos núcleos em torno do campo

principal ocorre em uma freqüência

específica dada pela equação de Larmor

ωωωω = γγγγ B0

FREQUÊNCIA DE LARMOR

Cam

po M

agnético

B0

ωωωω = γγγγ B0

onde:

� ω: freqüência de Larmor

� γ: constante giromagnética

� B0: campo magnético principal

NúcleoConstante

Giromagnética (MHz/T)

1H 42.58

13C 10.71

15N 4.31

19F 40.05

31P 17.23

Page 12: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Hidrogênio (1H) em 1.5T:

� ω = 42.58 MHz/T x 1.5 T= 63.87 MHz

FREQUÊNCIA DE LARMOR

� Hidrogênio (1H) em 3.0T:

Cam

po M

agnético

B0

NúcleoConstante

Giromagnética (MHz/T)

1H 42.58

13C 10.71

15N 4.31

19F 40.05

31P 17.23

� Hidrogênio ( H) em 3.0T:

� ω = 42.58 MHz/T x 3.0 T= 127.74 MHz

� Fósforo (31P) em 1.5T:

� ω = 17.23 MHz/T x 1.5 T= 25.85 MHz

Page 13: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Hidrogênio (1H) em 1.5T:

� ω = 42.58 MHz/T x 1.5 T= 63.87 MHz

FREQUÊNCIA DE LARMOR

� Hidrogênio (1H) em 3.0T:

Cam

po M

agnético

B0

� Hidrogênio ( H) em 3.0T:

� ω = 42.58 MHz/T x 3.0 T= 127.74 MHz

� Fósforo (31P) em 1.5T:

� ω = 17.23 MHz/T x 1.5 T= 25.85 MHz Radiofrequência (RF)

Page 14: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

MagnetizaçãoMagnetização

núcleo

µ: momento magnético

B0

)(dt

dB�

�⋅×= γ

dM1)(

dt

dBM

M⋅×= γ (Prótons não interagentes)

x

y

z

B0M0

∑=i

iV

1�M

Page 15: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

MagnetizaçãoMagnetização

Prótons interagentes?Prótons interagentes?

)(dt

dBM

M⋅×= γ (Prótons não interagentes)

zB ˆB0=Campo Externo:

yxM ˆMˆM yx +=⊥

zM ˆMz// = 0dt

dMz =

)(dt

dBM

M⋅×= ⊥

⊥ γ

Prótons interagentes?Prótons interagentes?

+ ?+ ?

+ ?+ ?

Page 16: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Relaxação LongitudinalRelaxação Longitudinal

Interação dos prótons com a rede: )MM(dt

dMz0

z −= ??1T

1

Determinado Empiricamente

T1: Tempo de Relaxação Longitudinal (Spin-Rede)

)e1(Me)t(M)t(M 1010 T)tt(T)tt( −−−−−+=

Tecido T1 (ms) T2 (ms)

matéria cinzenta 950 100

matéria branca 600 80

músculo 900 50

fluido cérebro-espinhal 4500 2200

gordura 250 60

sangue 1200 100-200

Valores típicos de tempos de relaxação, T1 e T2, de hidrogênio em diferentes

tecidos humanos medidos em 1.5T e 37ºC

)e1(Me)t(M)t(M 1010 T)tt(0

T)tt(0zz

−−−−−+=

Page 17: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Relaxação TransversalRelaxação Transversal

Campo Local =Campo Local = campo externo campos gerados pelos “vizinhos”+

µ

z z z

Variação no Campo Local

)Bω( 00 ⋅= γ

Variação na Freq. Precessão

⊥⊥⊥ −⋅×= MBM

M

2T

1)(

dt

M

M

M

µµ

yyy

y y y

zzz

xxx

x x x

2Tdt

T2: Tempo de Relaxação

Transversal (Spin-Spin)

⊥⊥ −=

MM

2

\

T

1

dt

d(RG)

2Tte)0()t( −⊥⊥ = MM

Page 18: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Equação de BlochEquação de Bloch

⊥⊥⊥ −−+⋅×= MBM

M

2

z0

1 T

1)MM(

T

1)(

dt

2

xy0

x

T

MM

dt

dM−= ω

yx0

y MM

dM−−= ω

))t(sen)0(M)tcos()0(M(e)t(M 0y0xTt

x2 ωω +=

))t(sen)0(M)tcos()0(M(e)t(M 0x0yTt

y2 ωω −=

)MM(T

1

dt

dMz0

1

z −=

2

x0T

Mdt

−−= ω

)e1(Me)0(M)t(M 11 Tt0

Ttzz

−−−+=

))t(sen)0(M)tcos()0(M(e)t(M 0x0yy ωω −=

0)(M)(M yx =∞=∞

0z M)(M =∞

Page 19: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

M

Precessão em torno de B1

CAMPO DE RF (B1)

X’

Y’

B0

B1

Page 20: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

Z’

X’

Y’

B0

Page 21: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

Z’

X’

Y’

B0

B1

Page 22: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 23: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 24: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 25: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 26: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 27: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 28: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 29: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 30: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

Page 31: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

Ângulo de Flip:θθθθ = 90o

CAMPO DE RF (PULSO DE 90O)

X’

Y’

B0

B1

� O ângulo do flip é proporcional à amplitude e à duração de B1:

θ ≈≈≈≈ γ B1 Tp

Page 32: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Z’

Ângulo de Flip:θθθθ = 180o

CAMPO DE RF (PULSO DE 180O)

X’

Y’

B0

B1

� O ângulo do flip é proporcional à amplitude e à duração de B1:

θ ≈≈≈≈ γ B1 Tp

Page 33: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

NADA DURA PARA SEMPRE...

tempo

Sin

al

X

Y

Receptor de RF

Page 34: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 35: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 36: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 37: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 38: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 39: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 40: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 41: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Uma vez cessado o campo B1, a magnetização retorna à condição de equilíbrio; Z

B0

tempo

Sin

al

FID: free induction decay

NADA DURA PARA SEMPRE...

X

Y

Receptor de RF

Page 42: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

TEMPO DE RELAXAÇÃO TRANSVERSAL (T2)

Mxy

37%

T2

t

Relaxação Transversal: Decaimento da magnetização pela interação entre núcleos (relaxação spin-spin)

A completa perda de coerência de fase no plano transversalocorre com uma constante de tempo T2

Relaxação Transversal: Decaimento da magnetização pela interação entre núcleos (relaxação spin-spin)

A completa perda de coerência de fase no plano transversalocorre com uma constante de tempo T2

Page 43: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

TEMPO DE RELAXAÇÃO LONGITUDINAL (T1)

M0Mz

Relaxação Longitudinal: Transferência de energia entre os spinsexcitados e o tecido (relaxação spin-rede)

O reestabelecimento da magnetização longitudinal ocorrecom uma constante de tempo T1

Relaxação Longitudinal: Transferência de energia entre os spinsexcitados e o tecido (relaxação spin-rede)

O reestabelecimento da magnetização longitudinal ocorrecom uma constante de tempo T1

t

63%

T1

Page 44: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

2) Os prótons, absorvem esta energia, pois estão em

“ressonância” (mesma freqüência)

1) Energia sob a forma de RF é transmitida aos prótons RF

1H

RM EM 5 PASSOS

5) Esses sinais são processados

e dão origem a imagens

4) Antenas especiais captam esses

sinais e os convertem eletronicamente

3) Após um tempo característico,

t, esta energia é reemitida

1H

RF

1H

Page 45: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

FORMAÇÃO DE IMAGENS: CONCEITO

Definição da localização espacial Definição da localização espacial das fontes que contribuem para o

sinal detectado.

Page 46: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

UM EXEMPLO SIMPLES

Entretanto, RM não utiliza mecanismos como projeção, reflexão ou refração, comumente utilizados em técnicas

óticas de formação de imagens.

Page 47: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

FORMAÇÃO DE IMAGENS EM RM: FREQUÊNCIA E FASE

θθθθ

ωωωω

θ θ θ θ = ωωωωt

A informação espacial dos prótons contribuindo para o sinal de RM é determinada pela frequência espacial e

pela fase de sua magnetização.

Page 48: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

� Campos magnéticos adicionais ao B0 cujas amplitudes variam em determinada direção de forma linear;

� A direção da variação pode mudar (X, Y, Z) ...

... entretanto, a direção do campo é sempre paralela a B0!!!

GRADIENTES

B0

x

y

z

Gx

x

y

z

Gy

x

y

z

Gz

Page 49: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B0

Page 50: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

Gy

B0

Page 51: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 52: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 53: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 54: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 55: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 56: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 57: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 58: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 59: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 60: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 61: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 62: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 63: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 64: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 65: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES

B

Gy

B0

Page 66: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES: SOBREPOSIÇÃO

� A aplicação simultânea de dois gradientes resulta em...

Gy

B0

Gx

Page 67: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES: SOBREPOSIÇÃO

� A aplicação simultânea de dois gradientes resulta em...

Gy

B0

Gx

Page 68: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

GRADIENTES: SOBREPOSIÇÃO

� A aplicação simultânea de dois gradientes resulta em...

... um outro gradiente!!!

Gy

B0

Gx

Page 69: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

ω = γ (B0 + Gx x)

CODIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA

Gx

B0

1 2 3

1 2 3

ttt

1 + 2 + 3

t ω

Projeção

do Objeto

Page 70: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO DE FASE

� Conceito de fase:

t

3

t

2

t

1

t

Page 71: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO DE FASE

� Conceito de fase:

t

3

t

2

t

1

t

Page 72: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO DE FASE

� Conceito de fase:

t

3

t

2

t

1

t

Page 73: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO DE FASE

� Conceito de fase:

t

3

t

2

t

1

t

Page 74: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO DE FASE

� Conceito de fase:

t

3

t

2

t

1

t

Page 75: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO DE FASE

t

� A fase acumulada (φ) é proporcional ao tempo do gradiente e sua amplitude

(área sob a curva):

φ = γ (B0 + Gy y) t

3

t

2

t

1

t

φφφφ

Page 76: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO ESPACIAL: EXEMPLO UM POUCO MAIS COMPLEXO

Gx

Page 77: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO ESPACIAL: EXEMPLO UM POUCO MAIS COMPLEXO

Gy

Page 78: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

CODIFICAÇÃO ESPACIAL: EXEMPLO UM POUCO MAIS COMPLEXO

Espaço dos dados de RM 1 dado de RM

Após codificação de

frequência(gradiente x)

Após codificação de

fase(gradiente y)

Antes da codificação

outro dado de RMmais um

dado de RM

Page 79: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

ESPAÇO K

Codificação Codificação de fasede fase

Passo #1Passo #1

Ponto Ponto temporal #1temporal #1

……..……..

……..……..

Ponto Ponto temporal #2temporal #2

Ponto Ponto temporal #3temporal #3

Ponto Ponto temporal #1temporal #1

Ponto Ponto temporal #2temporal #2

Ponto Ponto temporal #3temporal #3

Codificação Codificação de fasede fase

Passo #2Passo #2

……..……..

……

..…

….. Codificação de Frequência

temporal #1temporal #1 temporal #2temporal #2 temporal #3temporal #3

Ponto Ponto temporal #1temporal #1

Ponto Ponto temporal #2temporal #2

Ponto Ponto temporal #3temporal #3

Passo #2Passo #2

Codificação Codificação de fasede fase

Passo #3Passo #3

Page 80: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

+Gy ......

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

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.

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.

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.

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.

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.

.

.

.

.0

Espaço FísicoEspaço K

ESPAÇO K

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

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.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.+Gx-Gx 0

-Gy

Cada um dos pontos no espaço k (mostrados em amarelo) consiste na soma do sinal de RM de todos os voxels no espaço da imagem

quando submetidos ao campo de gradiente correspondente.

Page 81: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

ESPAÇO K

Espaço k Imagem

FT (FT-1)

Page 82: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Imagem CompletaImagem Completa Imagem de IntensidadeImagem de Intensidade Imagem de DetalhesImagem de Detalhes

Espaço k CompletoEspaço k Completo Centro do Espaço kCentro do Espaço k Bordas do Espaço kBordas do Espaço k

Page 83: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

O SISTEMA DE RM

Bobina de RF

Paciente

Equipamento de RM

Bobinas de Gradiente

Magneto

Scanner

Cama do Paciente

Page 84: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

RM: CAMPO MAGNÉTICO PRINCIPAL

� Estado da arte:

� Sistemas clínicos: 0.1T – 3.0T

� Sistemas de animais: 2.0T – 11.7T � Sistemas de animais: 2.0T – 11.7T

Curiosidades:1 Tesla = 10000 GaussCampo magnético da terra ~ 0.5 Gauss

Page 85: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

IMAGENS POR RM: ANATÔMICAS

Clinicamente utilizada em uma grande variedade de especialidades

MamaCrânio

Abdômen

Coluna

Coração

A qualidade da imagem é geralmente descrita em termos da relação sinal ruído, da resolução espacial e do contraste.

Page 86: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

DP T2 DWI

IMAGENS POR RM: ANATÔMICAS

T1 MRA PWI

Page 87: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Mão Esquerda; Pé Esquerdo;

IMAGENS POR RM: FUNCIONAIS (TAREFAS MOTORAS)

Mão Direita; Pé Direito;

Page 88: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

IMAGENS POR RM: FUNCIONAIS (CAFÉ E O CÉREBRO)

Page 89: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

IMAGENS POR RM: APLICAÇÃO EM MODELOS ANIMAIS

Page 90: PRINCÍPIO FÍSICO DE RM

Centro de Imagens e Espectroscopia

In Vivo por Ressonância Magnética

UNIVERSIDADEDE SÃO PAULO

Instituto de Física de São Carlos

Fernando F. Paiva [email protected]

OBRIGADO!!!