PROBIÓTICOS E SUAS APLICAÇÕES CLÍNICAS

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Saúde Natural C P N Ltda. Av. Cândido de Abreu, 427 – Cj. 1501 – Centro Cívico – Curitiba – PR – 80530-903 (41) 3083-3200 www.shopesaude.com.br 1 PROBIÓTICOS E SUAS APLICAÇÕES CLÍNICAS BREVE DESCRIÇÃO As comunidades microbianas que habitam as diversas superfícies e mucosas do homem representam, com o hospedeiro que as alojam, os ecossistemas mais complexos e menos controlados que se conhecem. Essas populações microbianas são particularmente abundantes nas últimas porções do trato digestivo, onde apresentam elevados níveis populacionais (1011 células viáveis/g de conteúdo) e uma extensa variedade (400 espécies diferentes num único indivíduo). Pelo seu tamanho, essa biomassa pode ser considerada como um órgão ou organismo alojado no corpo humano, onde desenvolve diversas funções benéficas para o hospedeiro1. Qualquer modificação no equilíbrio deste ecossistema microbiano resulta numa interferência nas suas funções. Fatores endógenos e exógenos, como o uso de antibióticos,mudanças alimentares e estresse, podem perturbar a microbiota gastrointestinal, reduzindo suas funções. Desta forma, um caminho a ser seguido, a fim de reforçar e estimular essas funções pela modulação do ecossistema digestivo, consiste na administração oral de microorganismos vivos, os probióticos1. O termo probiótico se refere a microrganismos capazes de promover benefícios à saúde humana, e que tenham sido preparados industrialmente para uso farmacêutico ou nutricional. Os microrganismos probióticos são responsáveis pela exclusão competitiva de patógenos entéricos no lúmen intestinal, e o mecanismo de ação envolvido parece estar relacionado com a produção de ácido lático e bacteriocinas. Ainda, são capazes de restaurar a

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PROBIÓTICOS E SUAS APLICAÇÕES CLÍNICASBREVE DESCRIÇÃOAs comunidades microbianas que habitam as diversas superfícies e mucosas do homem representam, com o hospedeiro que as alojam, os ecossistemas mais complexos e menos controlados que se conhecem. Essas populações microbianas são particularmente abundantes nas últimas porções do trato digestivo, onde apresentam elevados níveis populacionais (1011 células viáveis/g de conteúdo) e uma extensa variedade (400 espécies diferentes num único indiví

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PROBIÓTICOS E SUAS APLICAÇÕES CLÍNICAS

BREVE DESCRIÇÃO

As comunidades microbianas que habitam as diversas superfícies e mucosas do

homem representam, com o hospedeiro que as alojam, os ecossistemas mais complexos e

menos controlados que se conhecem. Essas populações microbianas são particularmente

abundantes nas últimas porções do trato digestivo, onde apresentam elevados níveis

populacionais (1011 células viáveis/g de conteúdo) e uma extensa variedade (400 espécies

diferentes num único indivíduo). Pelo seu tamanho, essa biomassa pode ser considerada como

um órgão ou organismo alojado no corpo humano, onde desenvolve diversas funções

benéficas para o hospedeiro1.

Qualquer modificação no equilíbrio deste ecossistema microbiano resulta numa

interferência nas suas funções. Fatores endógenos e exógenos, como o uso de

antibióticos,mudanças alimentares e estresse, podem perturbar a microbiota gastrointestinal,

reduzindo suas funções. Desta forma, um caminho a ser seguido, a fim de reforçar e estimular

essas funções pela modulação do ecossistema digestivo, consiste na administração oral de

microorganismos vivos, os probióticos1.

O termo probiótico se refere a microrganismos capazes de promover benefícios à

saúde humana, e que tenham sido preparados industrialmente para uso farmacêutico ou

nutricional. Os microrganismos probióticos são responsáveis pela exclusão competitiva de

patógenos entéricos no lúmen intestinal, e o mecanismo de ação envolvido parece estar

relacionado com a produção de ácido lático e bacteriocinas. Ainda, são capazes de restaurar a

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flora intestinal durante antibioticoterapia, promover a produção de citocinas e de ácidos graxos

de cadeia curta, além de neutralizar carcinógenos2.

Essas atividades locais e sistêmicas são responsáveis por diversas propriedades

benéficas à saúde, permitindo a utilização dos probióticos em inúmeras aplicações clínicas. A

seguir, serão abordadas algumas destas aplicações.

DISBIOSE

As bactérias do trato gastrointestinal são essenciais para o funcionamento normal do

organismo, porém são potencialmente patogênicas. A Disbiose ocorre quando o equilíbrio da

microbiota intestinal é alterado, podendo levar a distúrbios metabólicos ou imunológicos ao

ospedeiro2. Round et al. (2009)3 descrevem que uma microbiota intestinal saudável é

composta por diversas classes de bactérias vivendo em equilíbrio, tais como as simbiontes

(organismos com função de promover efeitos benéficos ao hospedeiro), comensais (residentes

permanentes que não promovem benefícios ou prejuízos ao hospedeiro) e patobiontes

(residentes permanentes com potencial de induzir alguma patologia). Estes autores salientam

que, em condições de disbiose, ocorre uma mudança anormal na composição da

microbiota,resultado de um aumento no número dos patobiontes ou na redução dos simbiontes

(Fig. 2). Esta condição pode levar a desconfortos leves e até mesmo a condições patológicas

(ex.: a disbiose pode causar inflamação inespecífica em pessoas geneticamente

predispostas)2,3.

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Fig 2.: Desequilíbrio imunológico associado à microbiota intestinal. (Adaptado de Round, 2009).

Desta forma, um adequado balanço da microbiota intestinal é responsável por diversas

funções no organismo, como produção de vitaminas, atividades hormonais, imunidade e

processos de desintoxicação. Em casos de desequilíbrio da microbiota, ocorre a indução da

liberação de produtos metabólicos tóxicos, seguidos de flatulência, inchaço e dor abdominal,

além de inflamação, constipação e/ou diarréia. É de extrema importância que se faça o correto

diagnóstico da disbiose, pois o tratamento apenas dos sintomas não levará à solução real do

problema, podendo até mesmo acarretar outras doenças2.

De fato, a disbiose intestinal deve ser considerada como possível causa, ou um fator a

contribuir, em pacientes com asma, bronquite, alergias, doenças auto-imunes, câncer de mama

e de cólon, além de halitose e diarréia crônica. Ainda, diversas doenças crônicas como a

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Síndrome do Intestino Irritável, as Doenças Inflamatórias Intestinais estão relacionadas com

anormalidades na microbiota intestinal2.

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

O termo Doença Inflamatória Intestinal refere-se, comumente, a duas condições de

inflamação crônica do trato gastrointestinal (TGI): a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.

A principal diferença entre as duas condições está na localização da inflamação: enquanto a

Retocolite Ulcerativa acomete apenas o intestino grosso e se mantém na camada mucosa, a

Doença de Crohn pode afetar qualquer porção do TGI, da boca ao ânus, comprometendo toda

a parede intestinal2,4,5.

Os mecanismos responsáveis pelo início e propagação dos processos inflamatórios

intestinais ainda são desconhecidos, mas a principal teoria é de que a inflamação resulta de

uma resposta anormal do hospedeiro a alguns componentes da flora intestinal, ou de defeitos

da barreira da mucosa intestinal4,6,7.

Ensaios clínicos têm sugerido que espécies de probióticos, isoladas ou em

combinação, podem prevenir a inflamação intestinal recorrente e, possivelmente, constituírem

o tratamento de doenças inflamatórias intestinais na fase ativa. Em estudo realizado no Japão,

foi avaliado o consumo de elevadas doses de probióticos (109 UFC de cepas de

Bifidobacterium e Lactobacilus) associadas com prebióticos (psyllium) em pacientes com

Doença de Crohn. O estudo teve a duração de 13 meses e os resultados demonstraram que

70% dos pacientes apresentaram melhoras significativas nos sintomas. Assim, esses autores

concluíram que a terapia com probióticos pode, com segurança, reduzir a atividade da Doença

de Crohn e atingir sua remissão7.

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Em outro trabalho, Gionchetti e colaboradores8 avaliaram a administração durante 6

meses de uma preparação contendo 8 diferentes cepas de probióticos, incluindo L. acidophillus

e L. casei, para o tratamento de bolsite (inflamação da bolsa realizada em cirurgias para o

tratamento de doenças inflamatórias intestinais). Ao final do período da intervenção, 85% dos

pacientes que receberam probióticos estavam assintomáticos, enquanto que 100% do grupo

controle apresentaram recidivas8.

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

A síndrome do intestino irritável (SII) é a disfunção funcional mais comum do trato

gastrointestinal e o tratamento é focado na remissão dos sintomas, os quais incluem dor ou

desconforto abdominal, inchaço, flatulência e diarréia. Recentes descobertas, sobre o potencial

papel patogênico da flora intestinal e de ativação do sistema imune, levaram ao interesse no

emprego de probióticos no controle da SII6.

Diversas revisões sistemáticas têm avaliado a eficácia e segurança dos probióticos no

tratamento da SII. Em uma destas revisões, foram incluídos 20 ensaios clínicos, com um total

de 1404 pacientes com SII. Os resultados demonstraram que o uso dos probióticos foram

relacionados com significativa melhora dos sintomas, quando comparado com placebo9.

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

A intolerância à lactose é um distúrbio da mucosa intestinal causada pela deficiência da

enzima lactase (hipolactasia) associado a sintomas gastrointestinais como flatulência

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excessiva, diarréia, náuseas, e desconforto abdominal10. Estes sintomas são causados pela

lactose não digerida no intestino grosso, onde serve de substrato para a fermentação de

bactérias da flora intestinal, além de aumentar a osmolalidade do meio intraluminal. Ocorre

com elevada frequência, especialmente nos adultos (intolerância primária) e em pessoas com

ressecção intestinal ou enterite (intolerância secundária). As complicações deste distúrbio

tendem a agravar com o aumento da idade, causando assim, uma restrição dietética de

produtos lácteos4,11.

Alguns probióticos, como os do gênero Lactobacillus, contêm β-D-galactosidase

intracelular e, assim, a ingestão dessas bactérias podem ser benéficas para indivíduos

intolerantes à lactose. Probióticos, ingeridos na forma de suplementos alimentares, revestem a

parede do intestino, promovendo a digestão da lactose dietética e aliviando, assim, os sintomas

provocados pela ingestão excessiva de lactose12.

Diversas evidências têm demonstrado que o consumo de quantidades adequadas de

probióticos é capaz de aliviar os sintomas de intolerância à lactose. Desta maneira,

consegue-se incorporar produtos lácteos e os seus importantes nutrientes à dieta de indivíduos

intolerantes à lactose, anteriormente obrigados a restringir sua ingestão10,13,14.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O intestino representa o maior órgão linfóide do corpo humano e um importante palco

de reações imunológicas, incluindo a presença de anticorpos, como a imunoglobulina A

secretora e várias células imunocompetentes, que exercem papel fundamental na

apresentação antigênica e elaboração da resposta imune a microorganismos15.

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O efeito dos probióticos sobre a resposta imune tem sido bastante estudado. Grande

parte das evidências, em sistemas in vitro e em modelos animais e humanos, sugere que os

probióticos podem estimular tanto a resposta imune não-específica quanto à específica.

Acredita-se que esses efeitos sejam mediados por mecanismos associados à ativação dos

macrófagos, ao aumento nos níveis de citocinas ou, ainda, ao aumento da atividade das

células destruidoras naturais (NK - “natural killer”) e/ou dos níveis de imunoglobulinas1.

Merece destaque o fato de que o efeito positivo dos probióticos sobre o sistema

imunológico ocorre sem o desencadeamento de uma resposta inflamatória prejudicial. Ainda,

há evidências de que a resposta imune pode ser aumentada, quando um ou mais probióticos

são consumidos concomitantemente e atuam sinergisticamente, como parece ser o caso dos

Lactobacillus administrados em conjunto com Bifidobacterium14.

CONCLUSÃO

Uma microbiota intestinal saudável e equilibrada resulta em um desempenho normal

das funções fisiológicas do hospedeiro, o que irá assegurar melhoria na qualidade de vida do

indivíduo. Diversos trabalhos clínicos e experimentais com probióticos, desenvolvidos nos

últimos anos, têm demonstrado seu potencial em estabelecer o equilíbrio do ecossistema

intestinal com a consequente promoção de benefícios à saúde humana, tanto na prevenção

quanto no controle de distúrbios gastrointestinais e/ou na modulação do sistema imune.

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