Hospital São Paulo SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Verificação da frequência respiratória

MACROPROCESSO: Assistência PROCESSO GERAL: Atendimento de enfermagem e médico. PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatoriais. SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades. DESCRITORES: sinais vitais, frequência respiratória, inspiração, expiração

Página: 1/3 Emissão: Set/2004 1ª Revisão: Set/2007 2ª Revisão: Janeiro/2016 Validade: 2 anos

SUMÁRIO

1. OBJETIVO: Verificar a frequência respiratória do paciente.

2. APLICAÇÃO: Aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto atendimento com prescrição médica e/ou de

enfermagem de verificação de frequência respiratória.

3. RESPONSABILIDADE: Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e Médicos.

4. MATERIAIS: Relógio com ponteiro de segundos, caneta e papel.

DESCRIÇÃO

AÇÕES (passos) AGENTES REFERÊNCIAS

1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado.

Enfermeiro, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de enfermagem, Médicos

Prescrição de enfermagem ou médica; Pulseira de identificação; Paciente/acompanhante

2 Reúna os materiais na bandeja e leve ao quarto do paciente.

3 Identifique-se para o paciente e confira o nome completo do paciente que consta na prescrição,e a pulseira de identificação.

Pulseira de identificação; Prescrição médica;

4

Oriente-o de que irá verificar seus sinais vitais, não explicando o procedimento (a frequência respiratória pode ser alterada se ele souber que está sendo contada).

5 Higienize as mãos. POP Higienização das mãos

6

Observe os movimentos respiratórios ( a subida e descida do torax do paciente). Em pacientes conscientes, coloque a mão no pulso radial do paciente como se fosse controlar o pulso (aqueça as mãos se necessário, friccionando-as), e observe os movimentos respiratórios sem que o paciente perceba.

7

Conte a freqüência respiratória (inspiração e expiração) por um minuto e observe também o ritmo e a profundidade da respiração. Repita o procedimento se necessário.

8 Higienize as mãos. POP Higienização das mãos

9 Anote o valor em um papel para registro de sinais vitais. Anotação de Enfermagem

10 Recolha o material do quarto.

11 Cheque e registre o horário e valor na anotação de enfermagem. Em caso de alterações, comunique ao enfermeiro/médico imediatamente.

Prescrição de Enfermagem Anotação de Enfermagem

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MACROPROCESSO: Assistência PROCESSO GERAL: Atendimento de enfermagem e médico. PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatoriais. SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades. DESCRITORES: sinais vitais, frequência respiratória, inspiração, expiração

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RISCOS: Avaliação (G; P)

Mitigação (nº passo)

Assistenciais: Verificação da frequência respiratória em paciente errado

Verificação incorreta da frequência respiratória

Não verificação da frequência respiratória

Legais: Ausência de registros ou incompletos

(3;1)

(3;1)

(3;1)

(3;1)

1, 3

6 - 8

1 - 11

9,11

OBSERVAÇÕES

• Para que a verificação da freqüência respiratória seja feita de maneira correta, é necessário que o paciente

esteja tranqüilo e em silêncio.

• Se as respirações forem superficiais e de difícil detecção, observar o apêndice xifóide, onde a respiração é

mais aparente.

• Em bebês ou crianças, deve-se avaliar a respiração sem que estejam chorando, pois poderá alterar a

condição respiratória.

• EPIs devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada paciente conforme as diretrizes

preconizadas pelo SCIH.

• Os valores de referência para freqüência respiratória são:

Adultos: 12 a 22 rpm (Eupneia)

> 22 rpm (Taquipneia)

< 12 rpm (Bradipneia)

Crianças: 20 a 25 rpm (eupneia)

RN: 30 a 60 rpm (eupneica)

rpm: respirações por minuto

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Lynn P. Manual de Hablidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Porto Alegre: Artmed; 300-302.2012.

2. Carmagnani MIS et al. Procedimentos de Enfermagem - Guia prático. São Paulo: Guanabara Koogan; 2009.

3. Nettina SM. Práticas de enfermagem. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.

4. Koch RM. et al. Técnicas básicas de enfermagem. 20a ed. Curitiba: Século XXI Livros; 2003.

5. Potter PA. Grande tratado de enfermagem prática. 3a ed. São Paulo: Santos Editora; 1998.

6. Avello IMS, Grau CF. Enfermagem fundamento do processo de cuidar. São Paulo: Difusão Cultural do

Livro; 2003.

7. Brunner e Suddarth. Enfermagem Médico-Cirurgica. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.

ELABORAÇÃO

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Ana Rita de Cássia Bettencourt COREN/SP: 29636

Ana Rita de Cássia Bettencourt COREN/SP: 29636

Profa. Dra. Maria Isabel S. Carmagnani COREN/SP: 16708 Diretora de Enfermagem do HSP

Shirley Aparecida Nakama COREN/SP: 02596-03 Lilian Lestingi Labbadia - COREN/SP:58266

Tatiana M.C.Cavalcante - COREN/SP: 91539

Nathalia Perazzo Tereran COREN/SP: 99953 (revisado em agosto/2015)

Leila Blanes COREN/SP: 68603 (revisado em jan/2016)