processo dobradeira

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Porto Alegre: Centro de Tecnologia - CT 1/23 Processos de Conformação Mecânica de Chapas (Dobra) Arno Richter

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  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Porto Alegre: Centro de Tecnologia - CT 1/23Processos deConformao Mecnica de Chapas(Dobra)

    Arno Richter

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Contedo2/23Arno RichterContedo:

    1. Dobra

    1.1 Peas Produzidas por Processos de Dobra 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra 1.3 Projeto de Peas e Ferramentas 1.3.1 Menores Raios Internos 1.3.2 Retorno Elstico 1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peas

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1. Dobra / 1.1 Peas Produzidas por Processos de Dobra3/23Arno RichterO processo de dobra o processo mais simples que usado paraproduzir peas tridimensionais a partir de chapas.

    Ele usado para a produo de peas, mas tambm para a produode perfis, tubos, cilindros e cones.

    Os processos de dobra so classificados atravs do movimento daferramenta.Dobra em ferramentascom movimento linear.

    Dobra em matriz.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.1 Peas Produzidas por Processos de Dobra4/23Arno RichterDobra em ferramentascom movimento circular.

    Processos usados na fabricao de pequenos lotes:Artesanal / Funilaria.Dobradeira de mesa oscilante.

    Calandra:Os dois cilindros inferiores soacionados, o cilindro superior ajustvel e pressiona a chapa.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.1 Peas Produzidas por Processos de Dobra5/23Arno RichterDobra em ferramentascom movimento circular.Produo de perfisa partir de tiras dechapas.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.1 Peas Produzidas por Processos de Dobra6/23Arno RichterDiferentes tipos de perfis em forma de U, C e de trilhos.Diferentes tipos de perfis em forma de L (cantoneiras) e Z.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra7/23Arno RichterDobra em matriz

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra8/23Arno RichterDobra em matrizSequncia da fabricao deum perfil.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra9/23Arno RichterDobradeira de mesa oscilante

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra10/23Arno RichterDobra em ferramentas de estampagemFerramenta para uso em uma prensa com almofada.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra11/23Arno RichterDobra em ferramentas de estampagemFerramenta progressiva para corte e dobra.

    Esta ferramenta permite fazer dobras de ngulos de mais de 90.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.2 Mquinas e Ferramentas para os Processos de Dobra12/23Equipamentopara a fabricaoDe perfis a partirde tiras de chapa.

    Sequncia das operaes.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3 Projeto de Peas e Ferramentas / 1.3.1 Menores Raios Internos13/23Arno RichterNo projeto de peas que tem que ser fabricadas por dobra e asferramentas referentes importante evitar cantos vivos, paraevitar falhas nas peas produzidas.

    Falhas podem ocorrer em forma de trincas do material no ladodo raio maior.

    Raios preferenciais seguem as sugestes da DIN 6935: 1 1,2 1,6 22,5 3 4 5 6 8 10 12 16 20 25 28 32 36 40 45 50 63 80 100 ...Os valores digitados em cor vermelha tem que ser preferidos.

    O sentido de laminao tambm tem influncia. Se for possvel melhor projetar peas e ferramentas assim que as dobras soexecutadas a 90 ao sentido de laminao.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.1 Menores Raios Internos14/23A tabela acima mostra os menores raios internos ri min que podemser utilizados para dobras em aos com diferentes resistncias mximas.Os valores desta tabela valem para ngulos de dobra at 120.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.1 Retorno Elstico15/23Arno RichterO fenmeno do retorno elstico causa que as peas dobradas abrem-se depois do fim do contato das ferramentas com a pea.Por isso dobrar um pouco mais do que desejado na pea prontapara atingir as medidas desejadas.s: espessura da chapaa1: ngulo necessrioa2: ngulo desejadori1: raio interno da ferramentari2: raio interno da pea

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.1 Retorno Elstico16/23Arno RichterA relao entre o ngulo desejado a2 e o ngulo necessrio a1 ovalor chamado kR:O valor der correo depende do material e da relao entre o raiointerno da pea e a espessura da chapa. Ele pode ser encontrado em tabelas. kR: valor de correos: espessura da chapaa1: ngulo necessrioa2: ngulo desejadori1: raio interno da ferramentari2: raio interno da pea

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.1 Retorno Elstico17/23Arno Richter

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.1 Retorno Elstico18/23Arno RichterkR: valor de correos: espessura da chapaa1: ngulo necessrioa2: ngulo desejadori1: raio interno da ferramentari2: raio interno da peaRm: resistncia mximaE: mdulo de elasticidadeUsando as frmulas nesta pgina possvel calcular o ngulo necessrio na ferramenta e o raio interno da ferramenta.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 19/231.3.1 Retorno ElsticoNas figuras no lado esquerdoencontram-se dois mtodos para evitar o retorno elstico.

    O dois mtodos trabalham com uma diminuio da espessura da chapa no canto dobrado.

    Na figura acima esta diminuio causado por um aumento do raio da matriz.

    Na figura embaixo por um ressalto na ponta do puno.

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 20/23Arno Richter1.3.2 Projeto do Desenrolamento de PeasO clculo do desenrolamento de peas feito usando as regras efrmulas dadas na DIN 6935.

    Existem principalmente trs casos:

    Primeiro caso ngulos de dobra entre 0 e 90: o comprimento desenrolado da pea calculada como soma dos comprimentos das duas abas da pea acrescentado por um valor de correo v.

    l = a + b + v

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peas21/23Arno RichterSegundo caso ngulos de dobra entre 90 e 165: o comprimento desenrolado da pea calculada como soma dos comprimentos das duas abas da pea acrescentado por um valor de correo v.

    l = a + b + v Terceiro caso ngulos de dobra entre 165 e 180

    l = a + b

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peas22/23Arno Richterv: valor de correo (comprimento da pea)kR: valor de correo (raio/espessura)s: espessura da chapab: ngulo da dobrar: raio da dobra

    r/s

    >0,65 at 1

    > 1 at 1,5

    > 1,5 at 2,4

    > 2,4 at 3,8

    > 3,8

    kR

    0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    1

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratrio de Transformao Mecnica - LdTMProf. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peas23/23Arno RichterOs dois exemplos mostram o procedimento do clculo.

    *1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1*1