Processos Psicológicos Básicos II

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Processos Psicológicos Básicos II Linguagem e aprendizagem! INTELIGÊNCIA! O que é inteligência ? - É a capacidade de um comportamento adaptar-se ao meio, e orientá-lo a um objetivo. Vários teóricos definem diferentemente a inteligência. Porém não se pode negar que ela é uma habilidade cognitiva e mental, que caracteriza o ser humano. APREDIZAGEM - BEHAVIORISMO - TEORIA COMPORTAMENTALISTA! THORNDIKE Ir para: navegação, pesquisa Edward L. Thorndike (* 31 de Agosto de 1874 - + 9 de Agosto de 1949) foi um psicólogoamericano. Thorndike esteve na origem do surgimento do condicionamento operante, pois foi baseando-se nas suas primeiras experiências (descobriu que um ser vivo em resposta a uma consequência agradável tende a repetir o comportamento e faz exactamente o contrário quando recebe uma consequência desagradável) e Skinner desenvolveu a sua teoria sobre este processo de aprendizagem. O termo aprendizagem pode ser mantido proveitosamente no seu sentido tradicional para descrever a redisposição de respostas em uma situação complexa. [1] Para Pavlov, um estímulo inato (inato para provocar uma resposta, tal como salivação) é emparelhado com um estímulo neutro (neutro para a resposta de salivação)e, conforme são feitos os emparelhamentos, o antigo estímulo neutro torna-se um estímulo condicionado (aprendido) e passa a eliciar a mesma resposta que o estímulo inato elicia. Thorndike realizou experiencias com pombos em uma gaiola, que quando o pombo bicava um dispositivo elétrico era alimentado automaticamente, não havia estímulo para bicar, era acidental e esse comportamento de bicar recebia como resposta o alimento. O alimento é o reforçador. CONCEITOS BÁSICOS DO BEHAVIORISMO Aprendizagem. Num sentido amplo, aprendizagem define-se como a mudança relativamente permanente no conhecimento ou no comportamento produzida pela experiência. A aprendizagem considera a aquisição de informação e conhecimentos, habilidades hábitos, atitudes, e crenças. O comportamentalismo é a teoria que diz que o comportamento

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Processos Psicolgicos Bsicos IILinguagem e aprendizagem!

INTELIGNCIA!

O que inteligncia? - a capacidade de um comportamento adaptar-se ao meio, e orient-lo a um objetivo. Vrios tericos definem diferentemente a inteligncia. Porm no se pode negar que ela uma habilidade cognitiva e mental, que caracteriza o ser humano.

APREDIZAGEM - BEHAVIORISMO - TEORIA COMPORTAMENTALISTA!

THORNDIKEIr para:navegao,pesquisaEdward L. Thorndike(*31 de Agostode1874- +9 de Agostode1949) foi umpsiclogoamericano.Thorndike esteve na origem do surgimento do condicionamento operante, pois foi baseando-se nas suas primeiras experincias (descobriu que um ser vivo em resposta a uma consequncia agradvel tende a repetir o comportamento e faz exactamente o contrrio quando recebe uma consequncia desagradvel) eSkinnerdesenvolveu a sua teoria sobre este processo de aprendizagem. O termo aprendizagem pode ser mantido proveitosamente no seu sentido tradicional para descrever a redisposio de respostas em uma situao complexa.[1]ParaPavlov, um estmulo inato (inato para provocar uma resposta, tal como salivao) emparelhado com um estmulo neutro (neutro para a resposta de salivao)e, conforme so feitos os emparelhamentos, o antigo estmulo neutro torna-se um estmulo condicionado (aprendido) e passa a eliciar a mesma resposta que o estmulo inato elicia. Thorndike realizou experiencias com pombos em uma gaiola, que quando o pombo bicava um dispositivo eltrico era alimentado automaticamente, no havia estmulo para bicar, era acidental e esse comportamento de bicar recebia como resposta o alimento. O alimento o reforador.

CONCEITOS BSICOS DO BEHAVIORISMOAprendizagem. Num sentido amplo, aprendizagem define-se como a mudana relativamente permanente no conhecimento ou no comportamento produzida pela experincia. A aprendizagem considera a aquisio de informao e conhecimentos, habilidades hbitos, atitudes, e crenas.O comportamentalismo a teoria que diz que o comportamento se deve explicar atravs de experincias observveis e no por processos mentais. O comportamento qualquer coisa que se faa e possa ser observada directamente.Tanto o condicionamento clssico, como o condicionamento operante,adotam a perspectiva comportamentalista para explicar a aprendizagem.(Fonte:http://alunos.di.ubi.pt/~a14676/psicologia/condicionamento.pdf)

Condicionamento operante -refere-se ao procedimento atravs do qual modelada uma resposta no organismo atravs de reforo diferencial e aproximaes sucessivas. onde a resposta gera uma consequncia e esta consequncia afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequncia for reforadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, alm de diminuir a probabilidade de sua ocorrncia futura, gera outros efeitos colaterais.O comportamento que tem como consequncia um estmulo que afete sua frequncia. " Um operante uma resposta que opera no ambiente e modifica-o .R - S

Condicionamento clssico -Nesse tipo de condicionamento o Estmulo incondicionado ocorre antes do comportamento, e no operante, o reforamento ocorre depois. Ento o condicionamento clssico (CC) um tipo de aprendizagem em que um organismo aprende a transferir uma resposta natural perante um estmulo, para outro estmulo inicialmente neutro, que depois se converte em condicionado. Este processo d-se atravs da associao entre os dois estmulos (incondicionado e neutro).Para que o CC se produza deve-se sempre apresentar primeiro o estmulo Neutro e alguns segundos depois o Estmulo Incondicionado (o processo deve repetir-se vrias vezes), para que possa haver associao.S - R

REFORO, PUNIO E EXTINO

REFORO-Qualquer procedimento que resulte no aumento da probabilidade que uma resposta ocorra novamente.

Reforo POSITIVO- quando ao ocorrer o comportamento desejado adicionado algo desejvel! ( Criana passa na prova -------------------> Ganha presente)+ (mais) recompensa

Reforo NEGATIVO - quando ao ocorrer o comportamento desejado retirado um estmulo aversivo ( Criana passa na prova ------------> No fica de castigo, no leva palmada)- (menos) estmulo indesejado

PUNIO -Diminui a probalbilidade de um comportamento se repetir novamente.

Punio POSITIVA -Aplicao de um estmulo aversivo, quando ocorre uma compotamento indesejvel ( Criana perde na prova ----------> fica de castigo, leva palmadas)+ (mais) estmulo indesejadoPunio NEGATIVA- Remoo de um estmulo desejvel quando ocorre um comportamento indesejvel para diminuir a probabilidade do comportamento voltar a acontecer( Criana perde na porva -------------------> No ganha presentes)- (menos ) recompensa

Reforamento contnuo - Toda resposta correta reforada;Reforamento parcial - Somente algumas respostas so reforadas; ( est mais resistente a extino)

EXTINO -Eliminao da resposta quando no h mais reforamento. Depois de um tempo em que a comportamento no mais reforado, ele para de ser emitido. Quando o estmulo(campainha- comida)condiconado no esta mais associado ao reforo (comida), a resposta (salivao) no ser mais reproduzida. Depois de ouvir varias vezes o som da campainha e no receber mais o alimento o co vai parar de salivar quando ouvir a campainha e a campainha voltar a ser um estmulo neutro. No entando, se for pego dois ces, um que j foi condicionado uma vez, e outro que nunca foi condicionado, e forem aplicados novamente o condicionamento de entregar a comida depois que a campainha tocar o co que j foi condicionado antes apresentar a resposta (salivao) mais rapido que o outro, isso se chama Recuperao espontnea. Mesmo depois de extinta , se ele for esposto novamente ao condicionamento ele respondera mais rapido, a recuperao rapida.

REFORAMENTO - RAZO, INTERVALO

Razo FIXA- Aps um nmero FIXO de respostas o reforamento fornecido.( Toda unidade, se a criana passar, ela ganha presentes)

Razo VARIVEL- No tem um nmerofixo de respostas para fornecer o reforamento. baseado num nmero mdio de respostas.( As vezes a criana ganha presente em todas as provas da unidade, as vezes s um por unidade, e as vezes ganha apenas presente se passar de ano )

Intervalo FIXO- O sujeito reforado em um intervalo de tempo FIXO( Salrio Mensal, de 30 em 30 dias o empregado ganha o pagamento pelo trabalho execultado)

Intervlo VARIAVEL -O tempo em que o reforo ocorrer imprevisvel.( Empregado que ganha pro comisso)

COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO - Quando uma resposta repetida por se acreditar que est ligada ao reforo, mas na verdade a resposta e o reforo no esto conectados.( Usar a mesma caneta para fazer todas as provas por acreditar que ao fazer isso ele passar em todas, j que a primeira prova que ele passou ele estava usando esta caneta).

MODELAGEM - o processo de reforar aproximaes sucessivas ao comportamento desejado.Na modelagem voc aprende uma etapa de cada vez e ao fim da etapa final voc capaz de efetuar todo o aprendizado, sem se esquecer de nenhuma etapa.( Uma criana aprendendo a falar, comea com balbucios, silbas, palavras, frases...)

GENERALIZAO - DISCRIMINAO

Generalizao -Responder de forma semelhante a um estmulo com caracteristica semelhante.( dar bom dia seja na escola, casa ou em um casamento; Rato pressiona a barra com qualquer parte do corpo)

Discriminao -Distinguir o estmulos para responder o correto, sendo assim reforado. (Usar um tipo de roupa para ficar em casa, outro pra ir a escola, e outro para ir a hum casamento; Diferenciar as cores do semforo para cada tipo de resposta)

FEEDBACK -Pode ser usado tanto o reforo quando a punio. importante deixar claro o motivo da punio e o reforo deve ser imediato. Garantido o comportamento desejado e a retirada do indesejavel.

TEMPO TIMO -O Reforo e a punio devem ser apresentados logo aps a resposta.( Presentiar a criana logo que ela se comportar, ou colocar imediatamente de castigo ou reclamar quando ela se comportar mal, para que a criana possa associar a conseguncia ao comportamento)

CONSISTNCIA - necessrio que a punio ou o reforo sejam consistentes.( Se os pais disseram que no vo dar o pirulito a criana e ela comea a fazer escandalo no supermercado, eles no devem seder, devem ser consistntes na sua deciso)

ORDEM DE APRESENTAO -A punio e o reforo devem ser sempre depois do comportamento e nunca antes, para que funcione de forma eficaz.

Processos Psicologicos Bsicos&PsicanliseIntroduoOs processos psicolgicos bsicos referem-se a praticamente tudo que nos constitui como indivduos: sensao, percepo, ateno, memria, pensamento, linguagem, motivao, emoo, aprendizagem etc. Sensao e Percepo ser o foco deste trabalho, e como ambos so aplicados na abordagem Psicanlise.Percepo conceituada como caracterstica subjetiva do individuo. J sensao a deteco e experincia sensorial bsica proveniente dos estmulos do meio, tais como sons, objetos e odores, logo se pode classificar como caracterstica objetiva.Uma das abordagens da psicologia que muito evidenciou esse processo foi a Psicanlise, em que o sujeito no visto apenas como um ser biolgico, mas um conjunto de mente e corpo.

Percepo e Sensao.Como foi dito no inicio deste trabalho, percepo so respostas subjetivas do sujeito aos estmulos do meio.O que seria da sua beleza, se eu fechasse meus olhos para voc (Detonautas Roque Clube)Poder identificar claramente a percepo nessa citao musical, em que a beleza est claramente ligada percepo.Na sensao, como vimos, a resposta objetiva, ou seja, sensorial ao estimulo do meio.Neste mesmo exemplo pode se utilizar como exemplo a viso, que um processo fisiolgico de ligao ao organismo.Psicanlise e sensao/percepo.Sigmund Freud provocou um grande marco da histria da humanidade, ao afirma que ser humano no seria o ser racional de suas escolhas, pois est sobe influncia de algo desconhecido, em que no h domnio, denominado inconsciente.O ponto de partida da psicanlise foi as psicopatologias, tais como as psicoses, neuroses, histerias etc.Segundo Colich (2005), Freud procurou construir uma cincia explanatria que pudesse provar seus achados, encontrando seus fatores e agentes causais, organizados em forma deleis e princpios geraisSigmund Freud revolucionou o mundo da psiquiatria e psicologia com uma maneira at ento diferente de lidar com as psicopatologias.A histria dos transtornos mentais dada de 2000 a.c Os babilnios acreditavam em possesso demonaca como causa da doena mental, um estado tratado humanitariamente com uma combinao de magia e oraes. As antigas culturas hebraicas consideravam a doena mental como uma punio pelos pecados e contavam com a cura por meio da magia e orao. Os filsofos gregos Scrates, Plato e Aristteles afirmavam ser o distrbio mental resultante de processos de pensamentos desordenados. Prescreviam o mtodo persuasivo de cura por meio da fora da palavra. Com o estabelecimento do cristianismo, o distrbio mental voltou a ser atribudo aos espritos aos espritos demonacos. O tratamento imposto pela igreja por mais de mil anos consistia na tortura e na execuo daqueles considerados possudos pelo demnio. (Histria da psicologia moderna, 2009, pg. 350).Com o desenvolver da cincia foi se atribudo novos conceitos relacionado s doenas mentais. Freud foi um dos estudiosos marcantes nesse fato histrico, com teorias do inconsciente.Pode-se observar explicitamente a sensao e percepo neste legado, transtornos mentais no se modificaram no decorrer da histria da humanidade, porm pode se observar as mudanas do conceito de transtorno mental de cada povo aqui citado, isso percepo e sensao.Principais Teorias.Em seus primeiros estudos Freud sugeriu a diviso psquica em duas partes: consciente e inconsciente.Interpretao dos sonhos.E toda sua doutrina marcada por seu desejo de identificar a origem do sofrimento do outro, servindo-se de seu prprio eu. (Juan-David Nasio).Com seus estudos e pesquisas Freud mostrou certa diferena, por ser seu prprio objeto de estudo.Uma de suas primeiras teorias e uma das marcas da psicanlise foram os processos onricos (sonhos). Freud deu inicio a teoria se auto-analisando, porm importante entender que para validar sua teoria ele no partiu apenas de suas analises, mas tambm obteve resultado de seus pacientes.Segundo Freud, os sonhos os sonhos so realizaes dos desejos reprimidos do inconsciente. Porm o que vai determinar seu significado o prprio paciente.A percepo pode muito bem ser encontrada aqui, pois a representao do sonho ser de acordo com a subjetividade.Aparelho Psquico.O Aparelho psquico se divide em um isso, que o portador das moes pulsionais, um eu, que constitui a parte mais superficial do isso, modificada pela influencia do mundo exterior, e um supereu que, saindo do isso, domina o eu e representa as inibies da pulso, caracterstica do homem. (Sigmund Freud).ID:Ns chamamos de (...) um caldeiro cheio de excitaes fervescentes. [O id] desconhece o julgamento de valores, o bem o mal, a moralidade(Freud, 1933, p.74).Pode se classificar o ID como parte mais primitivo do ser humano, onde encontram se seus instintos. A fora do ID sempre est em busca de realizao imediata, descarga de energia em busca de prazer.Ego:O Ego pressionado pelos desejos insaciveis do Id, a severidade repressiva do Superego e os perigos do mundo exterior. Se submeter ao Id, torna-se imoral e destrutivo; se submeter ao Superego enlouquece de desespero, pois viver numa insatisfao insuportvel, e se no se submeter realidade do mundo, ser destrudo por ele. Estamos divididos entre o principio deprazere oprincipio de realidade. O Ego tem a dupla funo de ao mesmo tempo, recalcar o Id, satisfazendo o Superego, e satisfazer o Id, limitando o poder do Superego.Superego:Uma das instncias da personalidade tal como Freud a descreveu no quadro da sua segunda teoria do aparelho psquico: o seu papel assimilvel ao de um Juiz ou de um censor relativamente ao ego. Freud v na conscincia moral, na auto-observao, na formao de ideais, funes do superego. (Vocabulrio da Psicanlise; 2001 pg.497)Percepo e sensao so explicita nesse caso, pois parte do aparelho psquico ser construdo de acordo com a interao do sujeito com o meio em que vive principalmente relacionado ao superego.Complexo de dipo.Depois de ver nos seus clientes o funcionamento perfeito da estrutura tripartite da alma conforme a teoria de Plato, Freud volta cultura grega em busca de mais elementos fundamentais para a construo de sua prpria teoria.Complexo de dipo o desejo incestuoso pela me, e uma rivalidade com o pai. O termo deriva do heri grego dipo que, sem saber, matou seu pai e se casou com sua me.Segundo Freud, o apogeu do complexo de dipo vivido entre os trs e os cinco anos, durante a fase flica; o seu declnio marca a entrada no perodo de latncia. revivido na puberdade e superado com maior xito num tipo especial de escolha de objeto.O complexo de dipo desempenha papel fundamental na estruturao da personalidade e na orientao do desejo humano.O complexo de dipo desempenha papel fundamental na estruturao da personalidade e na orientao do desejo humano. (vocabulrio da psicanlise, 2001; pg.77)Fases Psicossexuais.Originalmente, conhecemos apenas objetos sexuais: A psicanlise nos mostra que as pessoas a que acreditamos apenas respeitar e estima, podem para nosso inconsciente, continuar a ser objetos sexuais. (Sigmund Freud)Freud foi um dos primeiros estudiosos a enfatizar a importncia do desenvolvimento infantil. Acreditava que a vida adulta estava quase toda formada aos cinco anos.De acordo com a sua teoria psicanaltica do desenvolvimento, as crianas passam por uma serie de estgios psicossexuais. Durante este perodo, acredita-se que elas sejam dotadas de auto-erotismo, ou seja, obtm prazer estimulando as zonas ergenas do prprio corpo ou sendo estimuladas pelos pais durante as atividades normais de cuidados com a criana. Cada estgio do desenvolvimento concentra-se uma zona ergena especifica. (Histria da psicologia moderna, 2009, pg. 378).As Fases psicossexuais esto dividas em:Fase Oral,Fase anal,Fase Flica,Fase de latncia e Fase Genital.Fase Oral:Abrange os primeiros seis meses do beb; a boca a zona ergena predominante e proporciona ao beb apenas a satisfao de se alimentar, mas, sobretudo o prazer de sugar, isto , de pr em movimento os lbios, a lngua e o palato, numa alternncia ritmada.No nos esqueamos de que o apego a objetos reais , acima de tudo, um apego a objetos fantasiados e que esses objetos fantasiados so o prprio eu. Assim, o polegar real que a criana suga , na verdade, um objeto fantasiado que ela acaricia, ou seja, ela mesma (narcisismo).(Juan-David Nasio).Fase Anal:A zona ergena o nus, nesse perodo geralmente a criana comea a controlar seu esfncter, em que retm e libera fezes. As fezes nesse perodo constituem o objeto real que materializa o objeto fantasiado das pulses anais.O prazer encontrar-se no alivio de uma necessidade corporal, ou seja, defecar.A excitao sexual da mucosa anal provocada, antes de mais nada, por um ritmo particular do esfncter, quando ele se contrai parar reter e se dilatar para evacuar. (Juan David Nasio).Fase Flica:Essa Fase marca a construo da Libido infantil. A zona de prazer encontrar nos rgos sexuais, no menino o pnis e na menina o clitris.O pnis e o clitris so apenas os suportes concretos e reais de um objeto fantasiado chamado falo.(Juan David Nasio). nessa fase em que se encontra o processo de castrao.Complexo centrado na fantasia de castrao, que proporciona uma resposta ao enigma que a diferena anatmica dos sexos (presena ou ausncia de pnis) coloca para a criana. Essa diferena atribuda amputao do pnis na menina (Vocabulrio da psicanlise, 2001; pg. 73).Nesse complexo h um medo no menino da perda do falo, pois simbolizado como poder. Segundo Freud, nessa fase construda a inveja da menina do falo masculino.Perodo de Latncia: marcada pela pausa da evoluo da sexualidade. Nessa fase segundo Freud h um declnio do complexo de dipo, com a intensificao do recalque, que tem como efeito uma amnsia que cobre os primeiros anos.... as formaes sociais, conjugando a sua ao com a do superego, vm reforar a Latncia sexual: esta ... s pode provocar uma completa interrupo da vida sexual nas organizaes culturais que inscreveram no seu programa uma represso da sexualidade infantil. (Vocabulrio da psicanlise, 2001; pg. 262).Fase Genital.O objeto de erotizao no est mais em seu prprio corpo, mas em objetos de desejo externo.Na teoria psicossexual a construo do objeto de desejo obtm forte influncia do contato afetivo com as representaes materna e paterna.Encontra-se a percepo, pois cada sujeito obter maneira distinta e lidar com cada experincia.Mecanismo de Defesa do Ego.A ansiedade provoca tenso, motivando o individuo a tomar alguma atitude para reduzi-la. De acordo com a teoria de Freud, o ego desenvolve um sistema de proteo aos chamados mecanismo defesa do ego. (Histria da psicologia moderna, 2009; pg. 377).Negao:Processo pelo qual o sujeito, embora formulado um dos seus desejos, pensamentos ou sentimentos at ento recalcado, continua a defender-se dele negando que lhe pertena.Projeo:Operao pela qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro (pessoa ou coisa), qualidades, sentimentos, desejos e mesmo objetos que ele desconhece ou recusa nele.Racionalizao:A reinterpretao do comportamento para torn-lo mais aceitvel e menos ameaador;Formao Reativa:O ego procura afastar o desejo que vai em determinada direo, e para isso o individuo adota uma atitude oposta a esse desejo.Sublimao: A alterao ou o deslocamento dos impulsos do Id desviando a energia instintiva para os comportamentos socialmente aceitveis.Teoria do Narcisismo.Por referncia ao mito de narciso, narcisismo o amor pela imagem de si mesmo (Vocabulrios da Psicanlise, 2001; pg.287)Antes de fazer do amado um objeto fantasiado, ele se faz ele prprio objeto fantasiado. como se o eu, para domar a pulso, a desviasse de seu objetivo ideal e a enganasse, dizendo-lhe: J que voc est procurando um objeto para chegar a seus fins sexuais, venha, sirva-se de mim!. De fato, o amor narcsico do eu por ele mesmo, enquanto objeto sexual, est na base da formao de todas as nossas fantasias. (Juan David Nasio)Consideraes Finais. Sabido da importncia da psicanlise na viso de sujeito, e o quanto suas teorias modificaram a viso de ser humano junto com suas contribuies para psicologia.Sua relao com os processos bsicos (sensao e percepo) bem explicita. Em cada teoria mostrada neste trabalho possvel aplicar sensao e percepo.Poder-se atribuir este contedo a importncia de ns como profissionais da psicologia respeita cada singularidade, pois cada uma construda de acordo como o meio em que vive. Nossas sensaes podem ser iguais, mas nossas percepes diante de uma situao so opostasBehaviorismoUm Breve resumo

HistricoO Behaviorismo foi oficializado pelo americano John B. Watson, o estopim foi seu artigo publicado em 1913, que apresentava o titulo Psicologia: como os behavioristas a vem o termo ingls behavior significa comportamento; tendo em vista que o comportamento observvel o objeto principal de estudo dessa linha terica.Os Behavioristas foram os primeiros da cincia do comportamento a se aproximar das propostas explicativas dos termos psicolgicos observando os critrios da objetividade. Esses critrios foram de muita importncia para a firmao da psicologia como cincia.John B. Watson (Behaviorismo Classico)Um dos principais termos adotados por Watson que o diferencia de Skinner (que ser tratado posteriormente) a uniformizao entre animais e seres humanos, no se acreditava numa dualidade, ambos respondiam da mesma forma a um estimulo. Com o condicionamento os seres humanos podem se adaptar ao ambiente em que se encontra.Para Watson o ser humano no movia o meio, o meio que movia os indivduos.Burrhus Frederick Skinner. (Behaviorismo Radical)Skinner foi um dos mais influentes tericos do comportamentalismo, Skinner diferentemente de Watson no considera a uniformizao dos indivduos, pelo contrrio, dois indivduos podem responder de maneira diferente a um mesmo estimulo.Dentro da corrente Skinneriana podemos encontrar o comportamento operante e o comportamento respondente.Comportamento Operante.O Comportamento operante ocorre voluntariamente, ou seja, quando no necessidade de um estimulo para obter uma resposta, outra caracterstica a operao do individuo sobre o meio.Ex: Passar na frente de um carro. (operei sobre o meio, o individuo que se encontra no veiculo vai ser obrigado a parar).Comportamento Respondente.Contrario do operante, o comportamento respondente involuntrio, causado por um estimulo, ou seja, o individuo vai ser estimulado a uma resposta.Ex: Ao levar uma tapa, automaticamente gritamos AiReforos.Positivo: o acrescentamento de estimulo para induzir uma resposta.Ex: Usando o exemplo da caixa de Skinner. Gotas de gua para o rato quando pressionar a barraNegativo: a retirada de algum estimulo indesejvel.Ex: A retirada do choque utilizado no rato.Dentro do reforo negativo encontramos a fuga e a esquivaFuga: O individuo ao se incomodar com o estimulo e produz um comportamento.Ex: Ao ouvir um trovo colocamos as mos sobre os ouvidos para no escutar o som.Esquiva: Antes do estmulo, antecipamos o ato.Ex: Antes do trovo estamos colocamos as mos sobre os ouvidos.Processo de Extino. a retirada sbita do reforo de resposta, futuramente no haver resposta ao estimulo.Ex: Com retirada da gua, conseqentemente o rato no apertar mais a barra.