Produção Carta Ao Leitor

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CARTA DO LEITOR A carta do leitor é um gênero textual jornalístico. Nem sempre quando folheamos algum jornal ou até mesmo revistas temos a curiosidade de conhecer passo a passo sobre cada assunto que é publicado, pois o que realmente nos interessa é encontrarmos o assunto que estamos buscando, e o resto... Deixamos de lado. Porém, tudo que estudamos até agora sobre os muitos gêneros que participam do nosso cotidiano foi de grande importância, não é verdade? E falando neles, agora iremos aprender sobre mais um a carta do leitor. Mas onde encontrá-la? Exatamente naqueles textos relacionados ao ambiente jornalístico, ou seja, em jornais, impressos ou expostos na Internet e em revistas de um modo geral. Como o próprio nome já diz, trata-se de um texto (com as mesmas características de uma carta normal), no qual os leitores têm a oportunidade de fazer elogios sobre uma determinada matéria publicada, expressar suas opiniões ou dar alguma sugestão, e até mesmo criticar, sugerindo algum tipo de melhoria. Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser aquelas recomendadas quando escrevemos a alguém. Veja as recomendações: a) Especifique o assunto e seja breve; b) Trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater, reflexão...);

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Sequência didática

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CARTA DO LEITOR

A carta do leitor é um gênero textual jornalístico. Nem sempre quando folheamos algum jornal ou até mesmo revistas temos a curiosidade de conhecer passo a passo sobre cada assunto que é publicado, pois o que realmente nos interessa é encontrarmos o assunto que estamos buscando, e o resto... Deixamos de lado.

Porém, tudo que estudamos até agora sobre os muitos gêneros que participam do nosso cotidiano foi de grande importância, não é verdade? E falando neles, agora iremos aprender sobre mais um – a carta do leitor. Mas onde encontrá-la?

Exatamente naqueles textos relacionados ao ambiente jornalístico, ou seja, em jornais, impressos ou expostos na Internet e em revistas de um modo geral. Como o próprio nome já diz, trata-se de um texto (com as mesmas características de uma carta normal), no qual os leitores têm a oportunidade de fazer elogios sobre uma determinada matéria publicada, expressar suas opiniões ou dar alguma sugestão, e até mesmo criticar, sugerindo algum tipo de melhoria.

Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser aquelas  recomendadas  quando  escrevemos a alguém. Veja as recomendações:

a) Especifique o assunto e seja breve;b) Trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater, reflexão...); c) Escreva um  texto  curto,  preciso, objetivo em   linguagem clara; d) Nunca use  palavras de baixo calão, ofensas, ataques pessoais, pois sua carta não será publicada;e) Redija  com muito cuidado, pois  a carta será lida por muitas pessoas, em diferentes partes do mundo. Por isso, revise o texto e corrija os erros gramaticais, antes de enviar. 

Quanto à sua estrutura, a carta do leitor contém os mesmo elementos da carta pessoal. Você ainda se lembra de quais são?  

Primeiro vem a data em que a carta foi redigida. Em seguida, o vocativo – nesse caso, coloca-se o nome do jornal ou da revista, pois revela a

quem ela é dirigida. Segue assim o corpo do texto, contendo todas as informações que se pretende dizer.

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E por último vem a despedida cordial, juntamente com a assinatura de quem a escreveu.

Veja outro modelo:

9 jan.2008 | Ao Jornal O Progresso

A/C: DiretoriaEstimada Adiles do Amaral Torres, Diretora Presidente de “O Progresso”Com muita amizade, saúdo-a respeitosamente agradecendo por tudo o que “O Progresso” vem fazendo pelo bem da coletividade, inclusive da Igreja Católica. Maravilhosa a mensagem de Natal expressa pelo “Editorial” de hoje! Com os votos mais cordiais de Boas Festas, peço a Deus que lhe dê saúde e forças para continuar por longos anos a árdua e importante tarefa que assumiu com os meios de comunicação social.

Dom Redovino Rizzardo, cs.

Quando o assunto da carta é muito extenso, os organizadores do jornal procuram reduzi-la, até mesmo porque o espaço a ela destinado é muito reduzido, uma vez que são cartas de vários leitores, mas a ideia principal continua sendo a mesma.

No que se refere à linguagem, podemos dizer que é bem variada, podendo ser um pouco mais descontraída ou mais formal, tudo dependerá do público para o qual é destinada.

Agora, que tal conferir tudo isso que aprendemos na prática? Com certeza irá gostar da experiência.

Em sala escolha uma reportagem de um jornal ou revista e produza uma carta do leitor baseando-se nas dicas dadas acima. Recorte a reportagem, cole em seu caderno e produza seu texto na sequência. Mostre ao professor assim que realizar a primeira revisão, ou seja, produza seu texto e realize uma leitura levando em consideração os seguintes aspectos:

Tema: Abordou o tema proposto? Tipo de Texto: Possui elementos do gênero.Registro: Acentuação, ortografia, pontuação, concordância, rasuras/ilegível, estética, paragrafação.Coerência: muito vago. Muito confuso ou ilegível.Coesão: problema na estrutura; repetição de ideia ou informação; repetição de palavras, uso inadequado de parágrafos; uso inadequado de pronomes; uso inadequado de adjetivos.

Para Casa, leia o texto a seguir e faça o que se pede:

O VETO AO CELULAR NA ESCOLARosely Sayão

Um projeto de lei que proíbe o uso de telefones celulares nas salas de aula de todas as escolas do estado de São Paulo foi aprovado no último dia 28 pela Assembleia Legislativa. Agora, depende apenas da sanção do governador pala ser aplicado: 90 dias após sua publicação, passa a valer como lei.

Já sabemos que até crianças bem pequenas portam seus celulares com naturalidade e os levam para todos os locais. Também sabemos que escola não é lugar para celular, já que alunos e professores estão lá para um trabalho de foco, que exige concentração e superação. Além disso, se algum aluno precisar fazer ou receber um telefonema urgente pode usar o telefone da escola.

O problema é que os pais decidiram que os filhos têm de estar com o telefone sempre. É que eles, a qualquer hora, podem querer falar com o filho e vice-versa. Assuntos inadiáveis? Não pode ser, já que todo dia eles se falam várias vezes.

Pelo jeito, os pais abdicaram da possibilidade de tomar uma decisão responsável a esse respeito. Sucumbiram, impensadamente, â pressão do mercado - que exige que os telefones sejam consumidos por todos - e dão os aparelhos aos filhos. Ensinam seu uso, apontam locais onde não é adequado portá-los ou situações próprias ou impróprias que motivam as chamadas? São poucos os que fazem esse trabalho educativo.

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Creio que agem assim porque ganham um benefício secundário: estão sempre ligados aos filhos e faz com que estes permaneçam na mesma situação. O celular que liga os pais a seus filhos já foi comparado ao cordão umbilical. Não é uma analogia bem apropriada?

Por outro lado, as escolas logo constataram que os trabalhos escolares, que exigem foco, dedicação e concentração, ficavam prejudicados com a presença do celular. Por isso, muitas já vetaram seu uso e até aplicam sanções aos alunos que não obedecem a essa determinação. Mas tem sido difícil contornar a situação, porque os professores também usam o celular na escola, e isso, claro, leva os alunos a fazerem o mesmo.

Por isso, parece que o projeto de lei mencionado vem em boa hora e que pais e professores devem aceitá-lo de bom grado. Mas devo alertar que tal lei, caso sancionada, é bem perigosa. Acima de tudo, porque coloca o Estado no lugar de pai. Os educadores precisam usar a autoridade na relação com os mais novos. Quando os pais precisam tomar uma atitude que desagrada aos filhos, preferem que seja outro - a escola, o Estado - a fazê-lo.

Mas, quando o Estado passa a legislar sobre a vida dos cidadãos, nunca se sabe quando e onde irá parar. Além disso, sabemos que regras evocam transgressões. Por isso, em educação é muito mais valoroso trabalhar com princípios do que com regras.

No mundo adulto, os princípios parecem ter perdido o valor: nós também queremos regras para transgredi-las com a mesma atitude da juventude. Afinal, num mundo que valoriza a juventude, somos todos jovens. Mas e os mais novos, por quem serão introduzidos na convivência civilizada com o outro e com a humanidade? (Folha cie S.Paulo, 6 sei. 2007, Caderno Equilíbrio, p. 12.)

Tomando como ponto de partida o artigo de Rosely Sayão, escreva uma carta ao jornal Folha de S.Paulo, para ser publicada no painel do leitor. Seu texto deverá:• ser autónomo: imagine que você será lido por pessoas que não tiveram acesso ao texto de Rosely Sayão. Portanto, não pressuponha esse conhecimento dos leitores;• tomar um posicionamento da autora e apresentá-lo ao leitor;• ter, no máximo, 15 linhas.ATENÇÃO: Sua carta deverá ser assinada. Qualquer falha de identificação invalida sua prova.

Produção de texto – Gênero: Carta do leitor.

Não se esqueça de colocar titulo em seu texto e assinar no final.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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ESTUDAR MAIS:Tema: Abordou o tema proposto?

Tipo de Texto: Possui elementos do gênero.

Registro: Acentuação, ortografia, pontuação, concordância, rasuras/ilegível, estética, paragrafação.

Coerência: muito vago. Muito confuso ou ilegível.

Coesão: problema na estrutura; repetição de ideia ou informação; repetição de palavras, uso inadequado de parágrafos; uso inadequado de pronomes; uso inadequado de adjetivos.

USO DO PROFESSOR - CADA CRITÉRIO VALE DE 0 A 2 PONTOS

1. TEMA ____________

2. TIPO TEXTO ______

3. REGISTRO ________

4. COERÊNCIA ______

5. COESÃO _________

TOTAL