PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma...

35

Transcript of PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma...

Page 1: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,
Page 2: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

1

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA Título:

Dificuldades de aprendizagem no ensino médio: uma proposta de intervenção

Autor

Lygia Christina Zerbato de Morais

Escola de Atuação

Colégio Estadual “Rainha da Paz” - E.M.

Município da escola

Alto Paraná

Núcleo Regional de Educação

Paranavaí

Orientador

Rita De Cássia Pizoli

Instituição de Ensino Superior

.UNESPAR – campus FAFIPA

Disciplina/Área (entrada no PDE)

Pedagogia

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Pedagogicamente abrange todas as disciplinas

Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade. . . )

Professores de Col. Est. “Rainha da Paz”-E.M.

Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)

Col. Est. “Rainha da Paz”-E.M. Rua: Estados Unidos nº 2443 Fone: (44) 3447- 1647 Alto Paraná - Pr

Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanha 12 e espaçamento simples)

Esta Produção Didático-pedagógica como

Unidade Didática tem como objetivo norteador

intervir pedagogicamente no processo

ensino/aprendizagem proporcionando

metodologias fundamentadas e diferenciadas

aos professores, para aplicação em salas de aula

do ensino médio para oportunizar aos alunos

com dificuldades de aprendizagem, vivências

Page 3: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

2

diferenciadas, resultando em apropriação dos

conteúdos, ou seja, aprendendo e superando

suas dificuldades de aprendizagem.

Outro aspecto que iremos focar é a faixa

etária dos alunos que freqüentam o ensino

médio, ou seja, os adolescentes/jovens.

Assim será organizado uma Unidade Didática,

direcionado aos professores, contendo

explicação conceitual sobre adolescência e as

dificuldades de aprendizagem relacionadas à

escrita, leitura e habilidades matemáticas, bem

como, encaminhamentos metodológicos para a

sala de aula, especificamente para os alunos do

Ensino Médio.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras)

Metodologia – Dificuldades de Aprendizagem - Adolescência

Page 4: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

3

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR

CAMPUS DE PARANAVAÍ Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de

Paranavaí Reconhecida pelo governo Federal conforme Decreto nº 69599 de 23/11/1971

CNPJ 80904402/0001-50 Campus Universitário “Frei Ulrico Goevert – Av. Gabriel Esperidião, S/N

Caixa Postal, 306 – CEP 87703-000 – PARANAVAÍ – PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

UNIDADE DIDÁTICA

IDENTIFICAÇÃO PROFESSORA PDE: LYGIA CHRISTINA ZERBATO DE MORAIS ÁREA PDE: PEDAGOGIA NRE: PARANAVAÍ PROFESSORA ORIENTADORA: (doutoranda) RITA DE CÁSSIA PIZOLI IES VINCULADA : UNESPAR – campus FAFIPA ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO : COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ – E.M

FAFIPA

Page 5: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

4

APRESENTAÇÃO:

Temos como temática de pesquisa a “Intervenção pedagógica com metodologias

diferenciadas para superação de dificuldades de aprendizagem”, outrossim sob o título de

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO: UMA PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO.

O professor PDE tem como uma de suas responsabilidades elaborar um Plano de Trabalho,

que além do objeto de sua pesquisa deverá conter todas as atividades que irá desenvolver no

Colégio para implementar sua proposta de pesquisa.

Para que essa implementação se torne realidade, o professor PDE também deve organizar

um material didático-pedagógico no qual atenderá seus objetivos e planos de trabalho no Colégio,

sendo seu público objeto da intervenção: professores do Col. Est. “Rainha da Paz” – E.M.

Os objetivos especificam-se em: estudar, propor, compreender, instrumentalizar,

oportunizar, discutir e analisar criticamente os textos apresentados, avaliando a proposta curricular

existente, objetivando a sua reelaboração e/ou implementação com metodologias diferenciadas

dentro da perspectiva da inclusão, para o enfrentamento e minimização das dificuldades de

aprendizagem no Ensino Médio.

Por isso, este material constitui-se em uma UNIDADE DIDÁTICA, que além de ser parte

integrante da pesquisa, tem como objetivo oferecer subsídios aos educadores que desejam trabalhar

no sentido de uma maior interação com seus alunos.

Justifica-se a elaboração deste projeto e/ou Unidade Didática na intervenção pedagogica no

processo ensino/aprendizagem proporcionando metodologias fundamentadas e diferenciadas aos

professores, para aplicação em salas de aula do ensino médio oportunizando aos alunos com

dificuldades de aprendizagem, vivências diferenciadas, resultando em apropriação dos conteúdos,

ou seja, aprendendo e superando suas dificuldades de aprendizagem.

Outro aspecto que iremos focar é a faixa etária dos alunos que freqüentam o ensino médio,

ou seja, os adolescentes/jovens. Temos ciência através de estatísticas que uma das maiores falácias

de nossa educação é o nosso grau de desigualdade social. “Em 2009, 10,3 milhões de jovens entre

15 e 17 anos, apenas 50,9 % estavam no Ensino Médio.” Com esta constatação devemos esmiuçar

quais fenômenos agem para tanto abandono, evasão e/ou exclusão de nosso alunado propondo

alternativas e soluções capazes de contribuir para a promoção de melhores condições de

oportunidades em todos os aspectos para uma vida digna e inclusiva para esses jovens.

Page 6: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

5

O enfrentamento destas questões exige medidas urgentes, como por exemplo: revisão do

currículo; proposição de objetivos mais coerentes com a realidade escolar e local; articulações dos

conteúdos; articulações entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Tudo isto sempre com o

ponteiro da bússola do conhecimento apontando para a superação das dificuldades de

aprendizagem, contamos assim com a sinergia de todos os segmentos escolares na garantia, para os

educandos do ensino médio, ao passaporte para inserção e conclusão com bom desempenho.

Foram produzidos textos que poderão auxiliar o profissional da Educação em seu cotidiano

profissional , desmistificando a falácia existente entre “igualdades”e diferenças.

Page 7: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

6

PROCEDIMENTOS :

A implementação desta proposta de intervenção realizar-se-á com os professores, do

Colégio Estadual Rainha da Paz – E.M., no segundo semestre de 2011, através das seguintes ações:

Produção Didático-Pedagógica: será organizada uma UNIDADE PEDAGÓGICA,

direcionada a professores, Equipe Pedagógica e Direção, contendo explicação conceitual sobre

metodologia, legislação da educação especial, adolescência e as dificuldades de aprendizagem

relacionadas à escrita, leitura e habilidades matemáticas, bem como, encaminhamentos

metodológicos para a sala de aula, especificamente para os alunos do Ensino Médio. O objetivo

maior é que esses textos levem a reflexão e ao diálogo, pois a meta não é somente orientar os

profissionais da educação / professores, mas fazê-los refletir sobre os problemas do cotidiano que

encontramos na educação dos nossos alunos.

Projeto de Intervenção: A implementação desta proposta de intervenção realizar-se-á com

os professores no Colégio Estadual Rainha da Paz – E.M., no segundo semestre de 2011, por meio

da realização de um curso, contendo 8 encontros de 4 horas e todos os encontros resultará em

produções de relatórios conclusivos sobre a temática abordada, assim a produção destes relatórios

resultará numa carga horária a mais de 8 horas, perfazendo um total de 40 horas desenvolvidas

com os professores do Colégio Estadual “Rainha da Paz” – E.M.

Page 8: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

7

CONTEÚDOS DE ESTUDO - ATIVIDADES/TÉCNICAS

RECURSOS/MATERIAIS

Page 9: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

8

PRIMEIRA UNIDADE

CONCEITO DE METODOLOGIA

O tema “Intervenção Pedagógica com metodologias diferenciadas para superação de

dificuldades de aprendizagem” e em cada momento histórico percebemos o quanto ainda temos

que produzir para encontrar meios que venham sanar as dificuldades de aprendizagem que se

apresentam. A esse respeito, Vygotsky afirma:

Em geral, qualquer abordagem fundamentalmente nova de um problema científico leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação e análise. A criação de novos métodos, adequados às novas maneiras de se colocar os problemas, requer muito mais do que uma simples modificação dos métodos previamente aceitos (VYGOTSKY, 1989, p.66).

A respeito dos métodos e meios de pesquisa, Libâneo afirma:

Os métodos são determinados pela reação objetivo-conteúdo, e referem-se aos meios para alcançar objetivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao ‘como’ do processo de ensino, englobando as ações a serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir os objetivos e conteúdos. Temos, assim as características dos métodos de ensino que estão orientados para objetivos que implicam uma sucessão planejada e sistematizada de ações que, tanto do professor quanto dos alunos, requerem a utilização de meios. (LIBANEO, 1992, p.149 )

Desta citação apreendemos que são necessários meios para chegar aos fins, tanto por parte

dos alunos quanto dos professores, nesse sentido então compreendemos que este projeto propõe a

superação das dificuldades de aprendizagem através de metodologias diferenciadas, fundamentadas

teoricamente nos estudos da psicologia do desenvolvimento e ações pedagógicas sistematizadas e

planejadas. Ainda de acordo com Libâneo,

O método de ensino expressa a relação conteúdo-método, no sentido de que tem como base um conteúdo determinado (um fato, um processo, uma teoria etc). O método vai em busca das relações internas de um objeto, de um fenômeno, de um problema, uma vez que esse objeto de estudo fornece as pistas, o caminho para conhecê-lo. Mas, quando falamos que o método propicia a descoberta das relações entre as coisas que se estudam, referimo-nos a ideia de que os fatos, os fenômenos, os processos os processos estão em constante transformação, em constante desenvolvimento, em virtude de que é pela ação humana que as coisas mudam. Nesse sentido, apanhar os objetos de estudo nas suas relações internas significa verificar como a ação humana entra na definição de uma coisa, isto é, ver nas relações entre as coisas os significados sociais que lhes são dados e a que necessidades sociais e humanas está vinculado o objeto de conhecimento (LIBÂNEO,1992, p.151 ).

Page 10: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

9

Nesta citação, o autor, afirma que o método propicia a descoberta das relações entre as coisas

que se estuda e, se é pela ação humana que as coisas mudam, o trabalho sistematizado, sugerido

neste plano de intervenção pedagógica poderá colaborar para a efetivação da práxis.

Page 11: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

10

PRIMEIRA UNIDADE

ENCONTRO COM OS PROFESSORES

CONCEITO DE METODOLOGIA

1º - Encontro: Atividades propostas para o encontro:

Conteúdo – Metodologias no ensino

1.A importância das metodologias ativas no ensino. Slides em ppt.

Texto base: BERBEL, Neusi Apª. Navas (org.). Metodologia da problematização:

fundamentos e aplicações. Londrina, Pr.: UEL, 1999.

2.O seminário como técnica de ensino socializado.

VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas,

S.P.: Papirus, 1991. cap.6.

Intervenção Pedagógica

☼ Slides / Data Show / Explanação oral do professor-PDE/ Leitura de textos

• Depois de algum tempo de conversa em grupos pequenos, faz-se um plenário,

onde cada grupo expõe as idéias principais que discutiram. Os participantes registram

em cadernos próprios, as reflexões relevantes.

Page 12: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

11

SEGUNDA UNIDADE

CONCEITO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O termo “dificuldade de aprendizagem” começou a ser usado na década de 60 do século XX e

até hoje, na maioria das vezes, é confundido por pais e professores como uma simples desatenção

em sala de aula ou um “espírito bagunceiro” das crianças. Mas a dificuldade de aprendizagem

refere-se a um distúrbio – gerado por uma série de problemas cognitivos ou emocionais – que pode

afetar qualquer área do desempenho escolar.

É na escola onde o desempenho acadêmico é cobrado com formalidade, que ficam mais

caracterizadas estas dificuldades, dando assim, ao professor evidencias deste problema de

desenvolvimento do educando, mas com certeza a família já deveria ter observado algumas destas

evidencias como o atraso na fala e movimentos psicomotores. Entretanto reafirmo que é na escola

que as dificuldades de aprendizagem se destacam.

Estes alunos com D.A. (dificuldade de aprendizagem) geralmente demonstram desmotivação,

desconforto, embaraçamento para a realização das tarefas escolares advindos de um sentimento de

incapacidade, levando-os a frustração e agressividade. Mas estas frustrações agressivas nada mais

são que pedidos de socorro aos professores para que esses venham a suprir de forma diferenciada

(metodologia) o encaminhamento dos conteúdos para aquisição destes conhecimentos científicos.

Toda a equipe multiprofissional deverá estar voltada para alguns objetivos essenciais ao

educando com D.A.

- proporcionar segurança;

- dar mais atenção enquanto estiver ensinando;

- ensinar a aceitar as frustrações;

- ter disponível um ambiente adequado a aprendizagem;

- estabelecer limites de horários;

- estabelecer regras do bom convívio;

- outros.

Para o entendimento do significado “dificuldade de aprendizagem” parafraseando Sixel (2003,

p.18) é essencial que entendamos, antes, quais os pressupostos sobre aprendizagem. Para Tomasello

(2003, p.5), aprendizagem é “o incrível conjunto de habilidades cognitivas e de produtos

manifestados pelos homens modernos é o resultado de algum tipo de modo ou modos de

transmissão cultural únicos da espécie”.

Page 13: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

12

Assim, Sixel (2003, p.19 ) propõe três tipos de aprendizagem social:

- por imitação;

- por instrução;

- por colaboração, atividade participativa, interativa.

Analisando as proposições dos autores acima que esclarecem e comprovam a importância da

interatividade entre os seres para a ocorrência da aprendizagem através das trocas, percebemos que

a mediação professor-aluno é evidente. O que ocorre é que essa mediação evidente na sala de aula

não é natural, ela sofre interferências e a aprendizagem pode se dar de forma precarizada resultando

em certas dificuldades de aprendizagem. Cabe então a todos os segmentos escolares e em especial

ao professor, que é o mediador imediato dos conteúdos, contextualizar estes conteúdos

sistematizando-os adequadamente, para que essas interferências sejam minimizadas.

A concepção interacionista de aprendizagem supera a visão reducionista dos métodos baseado

no estímulo e resposta, pois este é artificial e supostamente controlável com suas respostas

previstas. As pesquisas fundamentadas em teóricos interacionistas (Vygotsky, Luria, Leontiev,

Wallon e Outros) comprovam este superficialismo partindo da premissa que o homem é um ser

histórico e tem uma “reação transformadora sobre natureza” e tal reação dá-se através de um

processo dialético do pensamento cientifico revolucionando e evoluindo de forma mútua resultando

no desenvolvimento do ser humano.

A esse respeito afirma Vygotsky ,

Nossa abordagem no estudo das funções cognitivas não requer que o experimentador forneça aos sujeitos os meios já prontos, externos e artificiais, para que eles possam completar com sucesso uma tarefa dada. O experimento é igualmente valido se ao invés do experimentador fornecer as crianças meios artificiais, esperar que elas espontaneamente apliquem algum método auxiliar ou símbolo novo que elas passam, então, a incorporar em suas operações. [...] para estudar esses processos é usar o que chamamos de método funcional as estimulação dupla. [...] usando essa abordagem, não nos limitamos ao método usual que oferece ao sujeito estímulos simples dos quais se espera uma resposta direta. Mais do que isso, oferecemos simultaneamente uma segunda serie de estímulos que tem uma função especial. Dessa maneira, podemos estudar o processo de realização de uma tarefa com a ajuda de meios auxiliares específicos, estrutura interna e o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores (VYGOTSKY, 1989, P.84).

Temos ciência que na teoria interacionista tem coisas que o ser humano aprende por si só,

entretanto não podemos deixar de fazer menção à zona de desenvolvimento próxima que é quando

este ser interage com outros seres humanos, ai a relevância do educador no processo de mediação

dos conteúdos, vindo a minimizar as dificuldades da aprendizagem de seus educandos, levando-os a

ascensão da síncrese à síntese.

Page 14: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

13

2º- Encontro:

Atividades propostas para o encontro:

Conteúdo - Educação inclusiva RAIÇA, Darcy; PRIOSTE, Cláudia; MACHADO, Mª Luiza G. Dez questões sobre a educação inclusiva da pessoa com deficiência mental. S.P: Avercamp, 2006. Capítulos: 1.Qual a diferença entre educação especial e educação inclusiva? 2.Como o professor e a escola devem se preparar para fazer a inclusão? 3.Como favorecer ambientes de aprendizagem na pratica inclusiva? 4.Tem acontecido inclusão nas escolas? Intervenção pedagógica: ☼ Leitura dos textos pelos professores ☼ Seminário ☼ Registro das conclusões obtidas

Page 15: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

14

TERCEIRA UNIDADE

APRESENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO DE EDUCAÇÃO

INCLUSIVA / ESPECIAL

Em nossa Política Nacional da Educação Especial em seus princípios axiológicos, a

Normalização e a Individualização, sofrem interpretações errôneas, onde vislumbram “privilégios”,

a pessoas com necessidades especiais, entretanto somos sabedores da urgência de ação que venha a

respeitar as diferenças individuais, organizando um projeto político pedagógico que dê subsídios

teóricos- prático (currículo), onde todos possam ter acesso a uma educação interativa e desenvolver

suas capacidades com seus ritmos próprios e suas possibilidades.

Ribeiro e Baumel (2003, p. 44/45) destacam:

O fato é que nem como privilégio como garantia de direitos os princípios de normalização e individualização foram amplamente aplicados em nossas escolas, desacostumadas a lidar pedagogicamente com as diferenças e acomodadas com a exclusão de qualquer dificuldades que fuja de padrões conhecidos e/ou estabelecidas como normais.

As primeiras preocupações efetivas com o fracasso escolar vieram com o marco da Lei

5692/71, com um discurso de democratização. Já na década de 80, o Relatório da Comissão

Estadual ( de São Paulo ) de Apoio e Estimulo ao Desenvolvimento do Ano Internacional das

Pessoas Deficientes admitiu o descaso de nossa sociedade, por ignorância das dimensões das

deficiências e de suas conseqüências para o individuo e sua família, responsabilizando os

profissionais especializados nas instituições privadas – APAE ( Associação de Pais e Aluno

Excepcionais ). Surgem assim salas de recursos e serviços itinerantes. Porém, de acordo com Ribeiro

e Baumel, 2003, p. 45,

[...] provisão de verbos para utilização de recursos materiais e humanos auxiliares nas classes especializadas, para a publicação de livros didáticos em braile e aquisição de equipamentos; parceria com os serviços municipais para oferecem atendimento pré-escolar; a remuneração de professores especializados e seu aperfeiçoamento; programas de ação de prevenção de deficiências e esclarecimentos à sociedade. Entretanto o alivio as criticas publicas deste momento não forma efetivadas a contexto e o atendimento educacional continuou sendo feito de forma segregada.

Na década de 1990, a Constituição Federal do Brasil de 05/10/1988 em seu artigo 206:

descreve a igualdade de condição de acesso e permanência na escola e no artigo 208 que é dever do

Estado o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na

rede de ensino. Assim, o celeuma, “preferencialmente”, dá vazão para não efetivação legal, ou seja

a legislação é dúbia em sua interpretação.

Page 16: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

15

Também devemos citar o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente ), ainda a Política

Nacional de Educação Especial proposta em 1992, 1994, e 1999. Mas, o documento que nos

subsidiou em muito foi a Declaração de Salamanca (1994), que veio de encontro com a LDBEN Lei

Nº 9394/96.

De acordo com essa Declaração,

O principio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras (...) As escolas tem que encontrar a maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as com deficiências graves. O desafio quem enfrentam as escolas integradoras é o de desenvolver uma pedagogia centralizada na criança , capaz de educar com sucesso todos os meninos e meninas, inclusive os que sofrem de deficiências graves. O mérito dessas escolas não está só na capacidade de dispensar educação de qualidade a todas as crianças, com sua criação dá-se um passo muito importante para tentar mudar atitudes de discriminação, criar comunidades que acolham a todos e sociedades integradoras (SALAMANCA apud RIBEIRO e BAUMEL, 2003, p.46).

Com a Declaração de Salamanca ( 1994 ) e a Lei Nº 9394/96, a inclusão tem seu, mas a

palavra “preferencialmente” como já mencionamos acima, eximiu a escola e os professores de um

trabalho mais conscistencioso, não ocorrendo pesquisas, ação e solução apropriadas para a devida

efetivação da educação especial. Esta pesquisa é uma proposta de intervenção e alerta para a

situação real da inclusão no ensino regular e o descaso que vem acontecendo, revertendo este

quadro com esta pesquisa e proposta de intervenções pedagógicas que respondam mais os anseios

de todos os segmentos escolares do ensino regular.

Devemos ter ciência da legislação que ampara os inclusos, entretanto devemos considerar a

natureza das necessidades especiais, os meios (metodologias) caminhos de que dispomos para a

intervenção e admite que entre estas também temos que termos estruturas técnicas, administrativas,

junto a já mencionada qualidade cientifico/profissional dos professores.

Não podemos deixar de ressaltar a questão da integração. O aluno integrado em uma escola, e

em um meio social mais amplo evidencia a realidade de uma possível obtenção de respostas

efetivas às suas necessidades (SANCHES, 1995, apud RIBEIRO, 2003, p.29). Segundo (RIBEIRO

E BAUMEL, 2003, p. 29), “a integração é a palavra de ordem da política, internacional no campo

da Educação Especial, reforçada pelo manifesto dos países da União Européia”.

De acordo ainda com Ribeiro e Baumel (2003, p. 29),

A integração dos alunos deve-se: “escola aberta, inclusiva” – direciona uma reflexão sobre descategorização, isto é, um conceito ligado a diagnósticos pedagógico-educativos que pode acionar mudanças significativas no campo da formação, a saber: a curricular, alertas à política educacional, e, principalmente, redução de estereótipos e representações dos professores sobre necessidades educativas especiais. Perspectivas de ordem prática

a- currículo da formação dos professores contemplando os aspectos da educação inclusiva; b- discussão e analises sobre as metas e finalidades dos programas, para este

Page 17: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

16

profissional da educação estar sempre atualizado e fundamentado teoricamente, vindo contribuir em sua pratica; c- desenvolvimento profissional com implementação e avaliação de suas atividades de sua formação, na busca dos porquês, de quando, e como e onde se efetivam as estruturas par desenvolver e aperfeiçoar os professores.

Page 18: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

17

3º- Encontro:

Atividades propostas para o encontro:

Conteúdo: Legislação educação especial / inclusão e ação dos profissionais da educação a) Legislação: 1. LDBEN 9394/96 – Cap. V - Artigos 58 – 59 - 60 Resolução nº04 de 02 de outubro de 2009 .Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. MEC, CNB, CEB. 2.Parecer CNE/CEB Nº13/2009, 03 de junho de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. MEC, CNB, CEB. 3.Projeto de Lei do Senado Federal Nº 06/2003, de 06 de dezembro de 2003 Senador Flavio Arns Estatuto da Pessoa com Deficiência Capitulo IV – Do Direito da Educação Seção I – Disposição Gerais Seção II – Da Educação Básica Seção III – Da Educação Superior Seção IV – Da Educação Profissional Seção V – Dos Contratos de Formação Profissional Subseção I – Do Trabalho Educativo Subseção II – Do Estágio Profissionalizante Subseção III – Do Contrato de Aprendizagem b)RIBEIRO, Mª. Luisa S. e BAUMEL, Roseli C. R. de C. (org.) [et al.]. Educação especial: do querer ao fazer. S.P.: Avercamp, 2003. cap II e III. Capítulos: 1. A formação de professores: algumas reflexões. 2. Perspectivas da escola inclusiva: algumas reflexões. a)Intervenção pedagógica: ☼ Leitura dos textos pelos professores ☼ Discussão ☼ Relato e registro das conclusões obtidas

Page 19: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

18

QUARTA UNIDADE

CONCEITO DE ADOLESCÊNCIA E SEU PERFIL

Esta Unidade Didática de intervenção pedagógica tem como objeto de estudo metodologias

diferenciadas para adolescentes com dificuldades de aprendizagem. Queremos fixar este período do

desenvolvimento que é a adolescência, onde é mínimo o estudo sobre esta faixa etária em relação a

aprendizagem, pois julga-se que nesta idade (adolescência) o ser humano já esta com suas estruturas

cognitivas bem definidas. Entretanto, não podemos ser descrentes na possibilidade interativa desta

ou qualquer outra etapa do desenvolvimento, porque este processo de aprendizagem dá-se em todos

os níveis de desenvolvimento humano. Portanto, descrevemos a respeito dessa fase do

desenvolvimento humano e das possíveis dificuldades de aprendizagem que podem estar

atrapalhando a aprendizagem (leitura, escrita e habilidades matemáticas) nesse período.

O tema adolescência tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores. Winnicott (1997)

estudioso do assunto salienta a existência de um grande interesse mundial a respeito da adolescência

e de seus problemas. Para Outeiral (1994) a adolescência é basicamente um fenômeno psicológico e

social e, por isso mesmo, esse fenômeno apresentará diferentes peculiaridades de acordo com o

ambiente social, econômico e cultural em que se desenvolvem os adolescentes. Além disso, em

virtude das modificações impostas nas últimas décadas pelo processo civilizatório, o adolescente

pós-moderno adentra o novo século imerso numa sociedade globalizada, pontuada num modelo de

cultura narcísica e consumista.

De acordo com Andriatte (1995) na adolescência ocorre uma transformação generalizada no

indivíduo, englobando os aspectos biopsicosociais. O que deve ser enfrentado são os lutos e os

microlutos que envolvem esta etapa evolutiva e a construção de uma nova identidade que está

diretamente associada à capacidade da pessoa em aceitar substitutos para os objetos originais. As

inúmeras e profundas perdas a que são submetidos os adolescentes os fragilizam, reativando

consideravelmente suas ansiedades. Além disso, nos estudos em adolescência, os fatores externos

devem ser considerados, pois, apesar desta crise ser de caráter endógeno, possui marcantes

influencias dos fatores exógenos.

Estudos revelam que os adolescentes podem ser receptivos ao processo terapêutico quando

vislumbram através dele, prioritariamente, o alcance de autoconhecimento, a busca de ajuda e de

diálogo. Entretanto, como estão numa fase do desenvolvimento caracterizada por mobilizações

emocionais intensas mostram-se resistentes ao reconhecimento e enfrentamento das mesmas, de

modo a afastarem-se das angústias decorrentes. (LAPASTINI, 2001).

Page 20: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

19

Na apreciação de Wallon, a puberdade/adolescência é um fato biológico cuja importância

psicológica e social foi sancionada no passado por inúmeras instituições de purificação ou iniciação,

assim como pela literatura e pelas artes de todos os tempos. No entanto, pode-se fazer desde já uma

observação prévia a saber, que a intensidade e o volume dos seus efeitos psíquicos variam muito

com o modo de existência de uma época ou das diferentes classes sociais. (WALLON, 1956 apud

DANTAS, 1983, p.213).

Na realidade, temos constatado que muitas crianças que tiveram dificuldades na aprendizagem na leitura tornam-se pré-adolescentes, adolescentes e adultos com dificuldades de compreensão na leitura, paralelamente ao pouco interesse que tem nesta atividade como lazer. Neste sentido, alguns autores falam em dislexia de compreensão ou dificuldades de compreensão satisfatória do material lido, independentemente ou não de maior ou menor dificuldade na aquisição do mecanismo da leitura propriamente dito. Somente nos últimos anos, devido a importantes pesquisas cognitivas e psicolingüísticas, é que começamos a ter uma idéia mais clara e bem fundamentada dos processos envolvidos na compreensão normal da leitura e nas suas alterações. Paralelamente as dificuldades de compreensão, temos encontrado muitos pré-adolescentes e adolescentes com dificuldades na produção sintática e semântica da frase e do texto. Por vezes, constroem textos totalmente confusos, com um vocabulário limitado e repetitivo, sem uma ordem seqüencial, uma pontuação insuficiente e inadequada, onde os elementos que estabelecem relações do ponto de vista semântico, tais como as conjunções e as preposições, são utilizadas de forma imprecisa e incorreta. A sintomatologia das falhas de compreensão, das falhas na produção sintática e semântica da frase, do texto pode ser bastante abrangente e aparece associada em alguns adolescentes. O vocabulário é mais restrito, há dificuldades para transpor para o plano de idéias uma ou mais sentenças lidas, inabilidade em relacioná-las entre si, bem como ausência de domínio de algumas estruturas fundamentais da nossa língua. Às vezes encontramos um nível de informação geral muito baixo, vivências centradas em atividades não verbais (como, por exemplo, intensa atividade esportiva) ou, ainda, prováveis falhas pedagógicas devido a uma estimulação lingüística pouco consistente e inadequada, ou mesmo um ambiente familiar muito rico do ponto de vista sócio-econômico, mas muito pobre em termos de comunicação e linguagem, onde a leitura não é valorizada como um meio de comunicação e lazer ( FONSECA, 1990 apud SCOZ, 1990, p. 70 )

Page 21: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

20

4º- Encontro: Atividades propostas para o encontro Conteúdo: Adolescência BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair ; TEIXEIRA, Maria de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14.ed. S.P.: Saraiva, 2008. cap.20 Capítulo: 1.Adolescência: tornar-se jovem. a.A teoria da adolescência e a poesia da juventude. b.O que é adolescência? c.A adolescência tem história. d.Juventude e psicologia e.Situação do jovem em nossa sociedade. 2.Características Psicológicas da Adolescência Disponível em : http://educacao.aaldeia.net/psicologia-adolescencia/.

3.Meu filho não estuda mais como antes. ZAGURI, Tânia. Encurtando a adolescência. 7.ed. R.J.: Record, 2001. p.65-75

Intervenção pedagógica: ☼ Leitura dos textos pelos professores ☼ Discussão ☼ Relato e registro das conclusões obtidas

Page 22: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

21

QUINTA UNIDADE

CONCEITO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM /

DISLEXIA

Assim como afirma Vygotsky que “Pensamento não é meramente expresso em palavras;

emerge da existência e através dela”. (VYGOTSKY, 1981 apud LUCZYNSKI, 2002. p. 137), o

termo dislexia é muito novo na cultura acadêmica de nossos professores, pois muitos não receberam

esta informação conceitual em suas graduações, então propomos aqui alguns esclarecimentos sobre

esta termologia contemporânea.

Seria muito simples reduzir a termologia dislexia em apenas algumas palavras. Tentaremos

aqui descrevê-la em suas características mais evidentes, pois ela é um termo genérico para definir

centenas de disfunções neurológicas que implicam nas dificuldades de aprendizagem. São múltiplos

os aspectos das causas da dislexia, como os fisiológicos, psicológicos e neurológicos.

De acordo com Luria (apud LUCZYNSKI, 2002, p 130 ),

Não há, ainda, qualquer definição do termo Linguagem reconhecida como verdadeira. Se substituirmos Linguagem por Comunicação, diminuímos, ao invés de fortalecermos seu significado, ignorando a distinção de habilidades tão especialmente conquistadas pelo homem. Falar de “sistemas simbólicos” é introduzir muito maior imprecisão no que pouco acordo existe, mesmo entre filósofos. Definir linguagem como uma espécie de sistema gramatical complexo, utilizado entre falantes adultos, é eliminar toda esperança de compreender a natureza essencial do que subjaz, quase oculto, na superestrutura lingüística, elaboradamente desenvolvida através de muitos milhares de anos.

Ainda Luczynski ( 2002, p. 130) esclarece a interrelaçao entre linguagem e dislexia,

Pela sutil complexidade em definir o que significa linguagem é que a tentativa em definir o que é dislexia só vem sendo aprimorada de maneira lenta e gradativa, apesar da infinidade de trabalhos de pesquisa desenvolvidos, especialmente na ultima década. Também porque dislexia está diretamente vinculada à compreensão do ser humano em seus diferenciados caminhos individuais de aprendizado, há mais de 40 definições propostas para justificar essas especificas dificuldades de aprendizado, porém nenhuma delas universalmente aceita.

Luczynski (2002, p. 131) cita a definição mais aceita no meio científico:

É o seguinte o teor dessa definição, aceita e complementada pela National Join Committee on Learning Disabilities – 1989, conforme conta na 6º edição – 2000 do livro de Lillian L. HEWARD, Exceptional Children. “Dificuldades de Aprendizado é um termo genérico que se refere a um heterogêneo grupo de desordens, manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da atenção, fala, leitura, escrita, raciocínio matemático ou calculo matemático. Essas desordens são intrínsecas ao individuo e devidas a presumível disfunção do sistema nervoso central, podendo manifestar-se em qualquer período de vida.

Page 23: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

22

Problemas de auto-regulação do comportamento, de percepção social e de interação social podem coexistir com as Dificuldades de Aprendizado, porem não se constituindo, em si mesmo, em Dificuldades de Aprendizado. Embora Dificuldades de Aprendizado possam ocorrer concomitantemente com outras condições de deficiência ( por exemplo, comprometimento sensório, retardo mental, grave distúrbio emocional ) ou por influencias extrínsecas ( como diferenças culturais, instrução insuficiente ou inapropriada ), não são resultantes dessas condições ou influencias.”

Outra definição canadense é mencionada por Luczynski (2002, p.131),

“ Dificuldades de Aprendizado é um termo genérico que se refere a heterogêneo grupo de desordens, devido a identificável ou dedutível disfunção do sistema nervoso central. Essas desordens podem manifestar-se por atrasos precoces no desenvolvimento e/ou dificuldades, em algumas das seguintes áreas: atenção, memória, raciocínio, coordenação, comunicação, leitura, soletração, calculo, interação social, e maturação emocional. Dificuldades de Aprendizado são intrínsecas ao individuo e podem afetar aprendizado e comportamento em alguma pessoa, incluindo aquelas com coeficiente de inteligência na media e acima da media. Dificuldade de Aprendizado não estão, originalmente, relacionados à visão, audição ou incapacidades motoras, retardo mental, distúrbio simultaneamente, com algumas dessas condições. Dificuldades de Aprendizado podem resultar de variantes genéticas, fatores bioquímicos, acidentes no período pré-natal a perinatal ou por algum outro acidente subseqüente que resulte em dano neurológico.”

Dislexia como: disfunção bioquímica, hereditariedade, desordens auto-imunológicos (como

asma, alergias, diabetes, artrite, reumatóides), nós não poderíamos deixar de mencioná-las, mas

nosso foco é fazer relação entre esta disfunção com as dificuldades de aprendizagem.

Somos sabedores que o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e Impulsividade são

desordens neurológicas, entretanto os disléxicos podem ser hiperativos ou não e vice-versa. De

acordo com o relato de Luczynski ( 2002, p.133 ):

Embora muitas crianças hiperativas não sejam disléxicas nem muitas outras disléxicas não sejam, também, hiperativas – e a maioria delas, hiperativas e/ou disléxicas, tem problema de atenção, as designações TDA e TDAH-I estão, muitas vezes, associadas à dislexia.

A origem do termo dislexia surgiu com um medico oftalmologista alemão, o Dr. Rudolf

Berlin, há mais de cem anos, pois um paciente seu tinha dificuldades em leitura. Assim, A.M.

Huston apud Luczynski, 2002 p. 134-135,

Dislexia é muito mais do que uma dificuldade em leitura embora, muitas vezes, ainda lhe seja atribuído este significado circunscrito. Refere-se à disfunção ou dano no uso de palavra. O prefixo “dys”, do grego, significando imperfeito com disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; “lexia”, do grego, referente ao uso de palavras (não somente em leitura). E palavras dão sentido à comunicação através da Linguagem – em leitura, sim, porem também na escrita, na fala, na linguagem receptiva. Palavras que, na escola, são usadas em todo o ensino como na matemática, ciências, estudos sociais ou em qualquer outra atividade.

Page 24: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

23

Os últimos avanços das pesquisas sobre a dislexia evidenciam as disfunções do sistema

nervoso central em suas reações e causas. Disfunções que desencadeiam específicas dificuldades de

aprendizagem, tornando o desempenho acadêmico do disléxico a quem de sua real capacidade

potencial.

Podemos compreender então, com base em Luczynski (2002, p.135 )

Que os disléxicos são pessoas inteligentes, sensíveis, tem plena percepção de seus embaraços e se esta criança ou jovem (adolescente) não é entendido e apoiado, criam-se desajustes de integração em casa e na escola, levando os problemas comportamentais e sociais. Temos a obrigatoriedade do enfrentamento realístico da dificuldade de aprendizagem pelo disléxico dado enquanto família e escolas as oportunidades cabíveis a estes, pois são detentores do direito de terem ciência de sua disfunção (dislexia), onde vêem a serem informados de suas inabilidades, mas também de suas habilidades e talentos, podendo então compreender que não é culpado por seu aprendizado diferencial.

Nós já abordamos em parágrafos anteriores que são vários os aspectos que influenciam as

dificuldades de aprendizagem, entretanto, estaremos priorizando os aspectos neurológicos, pois temos ciência da precarização desta temática no decurso da graduação (ensino superior) de nossos professores. Ainda devemos mencionar o fato da inclusão e a contradição que paira em nossas escolas, ou, seja, os alunos ( com dificuldades de aprendizagem e/ou deficiências estão sendo inclusos e nossos profissionais da educação, sem terem as condições necessárias sobre os conceitos mais comuns das dificuldades específicas de aprendizagem em seus aspectos neurológicos.

Page 25: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

24

5º- Encontro: Atividades propostas para o encontro Conteúdo: Dificuldades de Aprendizagem: LUCZYNSKI, Zeneida B. Dislexia: você sabe o que é? Curitiba-PR: Ed. Autor, 2002. Capítulos: a.O que é dislexia? p. 129-136 b.Mas... o que é dislexia? p. 137-154 DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. 4.ed. S.P.: Ática, 2006. Capítulo: c.Distúrbios neurológicos e outras causas responsáveis por problemas de leitura e escrita de aprendizagem geral. p.125-153. Intervenção pedagógica: ☼ Leitura dos textos pelos professores ☼ Discussão ☼ Relato e registro das conclusões obtidas

Page 26: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

25

SEXTA UNIDADE

NOVOS RECURSOS PARA TRABALHARMOS COM AS

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM / DISLEXIA

Nesta proposta de intervenção pretendemos apontar estratégias de enfrentamento a essas

dificuldades de aprendizagem, portanto, o material didático a ser apresentado nesta unidade é uma

revolução, pois é o atrelamento entre oftalmologia e a neurologia (Métolo Irlen). Esses

encaminhamentos são resultados de estudos científicos nacionais e internacionais, preocupados com

a superação desse problema educacional. A partir desses estudos, o grupo de professores envolvidos

no curso de capacitação estudará caminhos viáveis para a aplicação das metodologias nas salas de

aula do colégio.

Page 27: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

26

6º- Encontro: Atividades propostas para o encontro Conteúdo: Dificuldades de Aprendizagem / Novos recursos para os disléxicos 1.GENES, Milton. Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade/impulsividade. In: Revista Dificuldades de Aprendizagem – compreender para melhor educar. SINPRO – Rio de Janeiro 24 e 25 de outubro de 2003, p.34-42. 2. Palestra com a psicopedagoga Morgana Antonia Sinhorini Menegon: Tema – Método IRLEN 3.IRLEN, Helen. Reading by colors. New York: Avery Publishing, 1991 Textos: Disponível em: http://disturbiosaprendizagem.blogspot.com/2008/05/uma-esperana-para-quem-tem-dislexia.html#comment-form

Intervenção pedagógica: ☼ Leitura dos textos pelos professores ☼ Slides TDAH/I ☼ Palestra ☼ Projeção com Data Show de textos com exemplos da visão distorcida que têm os disléxicos ☼ Filtros de Irlen ☼ Discussão ☼ Relato e registro das conclusões obtidas

Page 28: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

27

SÉTIMA UNIDADE

O PROFESSOR COMO MEDIADOR DAS DIFICULDADES DE

APRENDIZAGEM / DISLEXIA

Ao professor do ensino regular é exigido mais um aspecto em sua formação, ou seja, a

epistemologia do ensino da educação especial, pois a inclusão não é só uma concepção legal, mas

sim uma efetivação no coletivo integrador da cidadania.

É imprescindível que, ao tomarmos ciência destas dificuldades de aprendizagem, alertemos os

profissionais da educação instrumentalizando-os teoricamente para uma prática mais coerente.

Dentre muitos autores que compartilham das idéias de inclusão destaca-se significativamente

(Luczynski, 2002, p.108, grifos nossos):

É preciso que reflexionemos que não temos o direito de colocar sobre os ombros frágeis de uma professora responsabilidades que transcendam sua formação e, muitas vezes, os limites de seus próprios valores e capacitação. Mas uma única professora não deveria jamais deter o direito e o poder de sustar o desenvolvimento de um aluno, decidindo, negativamente, o destino de uma vida humana, com seu julgamento pessoal. Posição que também fica subjetivamente impressa na discriminação com que pode travestir o conceito, a nota, a reprovação escolar, conduzindo o aluno à camuflada evasão escolar, à exclusão. À expulsão da escola, à discriminação, à marginalização social. Condição que gera conflito e desorientação, sendo apontada como uma das causas que podem gerar problemas de ordem pessoal e social da maior gravidade. É tempo e hora de repensar a escola.

Page 29: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

28

7º- Encontro: Atividades propostas para o encontro Conteúdo: O professor como mediador dos disléxicos em sala de aula 1. ESTILL, Clélia Argolo. Dislexia em sala de aula: o papel fundamental do professor. In: Revista Dificuldades de Aprendizagem – compreender para melhor educar. SINPRO – Rio de Janeiro 24 e 25 de outubro de 2003, p.62-77. 2.AVEIRO, Escola Profissional de Aveiro. Lidando com as Dificuldades de Aprendizagem. Disponível em: http://www.appdae.net/documentos/informativos/lidando_com_as_dificuldades_de_aprendizagem.pdf . Textos: -O adolescente disléxico no ensino médio -A intervenção e o tratamento a das necessidades do aluno disléxico - Metodologias que facilitem a aprendizagem . SILVA, Filomena. Lado a lado, experiências com a dislexia. Guia prático (para professores de alunos disléxicos integrados na turma). Intervenção pedagógica: ☼ Leitura dos textos pelos professores ☼ Discussão ☼ Relato e registro das conclusões obtidas

Page 30: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

29

OITAVA UNIDADE

AÇÕES IMPLEMENTADORAS AO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO DO COL. EST. “RAINHA DA PAZ” – E.M.

Assistir uma entrevista com um cientista competente na temática TDAH/I

sem dúvida concretizará e efetivará o conceito da supra citada temática, então a

entrevista veiculada pela GNT (Youtube) do Dr. Paulo de Mattos elucidará

quaisquer dúvidas que ainda pairem nos professores participantes sobre o assunto

em pauta.

Para finalizar deverá ser elaborado um plano de metas a ser introduzido em

nosso Projeto Político Pedagógico, onde deverão ser explícitas as ações

metodológicas quanto aos alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem.

Page 31: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

30

8º- Encontro: Atividades propostas para o encontro 1. DVD ( veicular) – Entrevista sobre TDAH/I com Drº Paulo Mattos pela

apresentadora Marília Gabriela – GNT, 2010.

Disponível em: http://www.youtube.com/results?search_query=marilia+gabriela+entrevista+pela+gnt+dr.+paulo+matos&aq=f 2.Texto elaborado por Mônica L. Lirani, Edne Apª Claser e Nanci F. de Menezes –

Delinear práticas educacionais especiais. Departamento de Educação Especial e

Inclusão Educacional (DEEIN/SEED) – Grupos de Estudos 2010

* Deficiência intelectual; * Currículo escolar e educação especial; * Níveis de adaptações curriculares. 3.Formalização de um plano de metas (documento que se agregue ao PPP) para o

atendimento dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem no Ensino

Médio, envolvendo todos os seguimentos escolares e família.

Page 32: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

31

AVALIAÇÃO: A principal contribuição do curso será a formalização deste plano de metas (documento que se

agregue ao PPP) para o atendimento dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem no

Ensino Médio, envolvendo todos os seguimentos escolares e família. Este documento servirá de

base para a avaliação final do professor participante. Cabe ressaltar que a avaliação é contínua,

verificada por meio da participação efetiva nos encontros por meio de reflexão e produção de

relatórios conclusivos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Todos nós, educadores, temos consciência de que o sucesso na Escola e na vida não é

garantido apenas com uma vaga no Sistema Escolar. É preciso muito mais. A qualidade no processo

educativo também deve ser assegurada. Neste intuito devem estar envolvidos instâncias como:

Governo, Família, Comunidade e a Instituição Escolar. Cada qual cumprindo sua parte.

Procurou-se com a elaboração deste Material, buscar formas e meios para envolver os

professores no processo pedagógico escolar inclusivo. Como não há receitas prontas para isto,

precisa-se construir um caminho. O que sugerimos aqui é apenas um início mas, somos cônscios da

imensidão que nos permeia sobre a inclusão, assim, espera-se à participação efetiva dos professores

nas discussões dos problemas enfrentados no dia-a-dia escolar.

Por fim, espera-se que as reflexões feitas a partir da proposta desse Material, possam servir de

subsídios para o trabalho junto aos professores, para que assim haja um crescimento cada vez maior

da qualidade do ensino e nossos alunos tenham sucesso na escola e na vida.

Page 33: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

32

BIBLIOGRAFIA:

ANDRIATTE, A. M. Relações Objetais em Adolescentes, Luto e Melancolia. In: Atualizações Clínicas do Teste de Relações Objetais H. Phillipson. Santo André: Lemos, 1995. ARATANGY, Lídia. Pelo bem das próximas gerações. Disponível em (http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/pelo-bem-proxima-geracoes-448285.shtml). Acesso em 15/03/2011. BRASIL. Declaração de Salamanca. Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, Espanha, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 20 jan. 2011. BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Projeto de Lei na Câmara dos Deputados nº 7.699 de 2006. Brasília, DF, 2006. cap.IV – seção I-V. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB Lei n.9394/96. Ministério da Educação e do Desporto. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1996. BRASIL. Parecer Ministerial nº13 de 03 de junho de 2009. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, MEC/CNE/CEB, 2009. BRASIL. Resolução Ministerial nº04 de 02 de outubro de 2009. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, MEC/CNE/CEB, 2009. BERBEL, Neusi Apª. Navas (org.). Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina, Pr.: UEL, 1999. BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair ; TEIXEIRA, Maria de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14.ed. S.P.: Saraiva, 2008. cap.20 CIASCA, Silvia Mª. (org.). Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. S.P.: Casa do Psicólogo, 2003. DANTAS, Pedro da Silva. Para conhecer Wallon: uma psicologia dialética. S.P.: Brasiliense,1983. DAVIS, Ronald D. O dom da dislexia: por que algumas pessoas mais brilhantes não conseguem ler e como podem aprender. R.J.: Rocco, 2004. DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. 4.ed. S.P.: Ática, 2006. ESCOLA PROFISSIONAL DE AVEIRO / Prodep III / União Européia. Disponível em: http://www.appdae.net/documentos/informativos/lidando_com_as_dificuldades_de_aprendizagem.pdf . Acesso em: 12/12/2010. ESTILL, Clélia Argolo. Dislexia em sala de aula: o papel fundamental do professor. In: Revista Dificuldades de Aprendizagem – compreender para melhor educar. SINPRO – Rio de Janeiro 24 e 25 de outubro de 2003, p.62-77. GENES, Milton. Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade/impulsividade. In: Revista Dificuldades de Aprendizagem – compreender para melhor educar. SINPRO – Rio de Janeiro 24 e 25 de outubro de 2003, p.34-42.

Page 34: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

33

HUSTON, Anne Marshall, Understanding dyslexia. New York/Londres: Madison Books, 1992. IRLEN, Helen. Reading by colors. New York: Avery Publishing, 1991 JOSÉ, Elisabete da A. e COELHO, Mª. T. Problemas de aprendizagem.12.ed. S.P.: Ática, 2002. LAPASTINI, M.A.B.; MARRELLI, M.C.; VACARO, P.N.; UCHIDA, V.S. Psicoterapia: Os Adolescentes a Utilizam? In:.São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2001, v.1. LA TAILLE,Y. ; OLIVEIRA, M. K. de; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. S.P.: Summus, 1992. LIBÂNEO, J. C. Didática. S.P. : Cortez, 1992. LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2010. LIRANI, Mônica L, CLASER, Edne A., MENEZES, Nanci. Delinear práticas educacionais especiais. Curitiba: Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (DEEIN/SEED), 2010 (mimeo.). LUCZYNSKI, Zeneida B. Dislexia: você sabe o que é? Curitiba-PR: Ed. Autor, 2002. LURIA, Alesander Romanovich. Pensamento e linguagem. Porto Alegre-RS: Artes Médicas,1987. MATTOS, Paulo. TDAH/I . Entrevista por Marília Gabriela. São Paulo: GNT, 2010. (audiovisual). http://www.youtube.com/results?search_query=marilia+gabriela+entrevista+pela+gnt+dr.+paulo+matos&aq=f OUTEIRAL, J.O. Adolescer: estudos sobre a adolescência. Porto alegre: Artes Médicas, 1994. PEREIRA, Olívia da Silva et alii. Educação especial: atuais desafios. R.J.: Interamericana, 1980. RAIÇA, Darcy; PRIOSTE, Cláudia; MACHADO, Mª Luiza G. Dez questões sobre a educação inclusiva da pessoa com deficiência mental. S.P: Avercamp, 2006. RIBEIRO, Maria L. S. e BAUMEL, Roseli C. R. de C. (org). Educação especial: do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp, 2003. SÁNCHES, I. R. Professores de educação especial- da formação às práticas educacionais. Lisboa: Porto Editora, 1995. SCOZ, Beatriz J. L. (et al.). Psicopedagogia : o caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. R.S., Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. SIXEL, Aliny. Dificuldades de aprendizagem em uma perspectiva interacionista. In: Revista: Dificuldades de Aprendizagem – compreender para melhor educar. SINPRO – Rio de Janeiro 24 e 25 de outubro de 2003, p.18-25. TOMASELLO, M. Origens culturais da aquisição do conhecimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus, 1991.

Page 35: PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA · 2.O seminário como técnica de ensino socializado. VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, S.P.: Papirus,

34

VYGOTSKY< L.S. A formação social da mente. S.P. : Martins Fontes, 1989. ZAGURI, Tânia. Encurtando a adolescência. 7.ed. R.J.: Record, 2001. WINNICOTT, D.W. Privação e Delinqüência. São Paulo: Martins Fontes, 1995.