Produção Textual I - Aula 5

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Produção Textual I Aula 5: O Desenvolvimento de Parágrafos Narrativos, Descritivos, Dissertativos ( Expositivos e Argumentativos ) e Injuntivos Objetivos - Ao final desta aula, o aluno será capaz de: 1. Rever os diferentes tipos de texto; 2. conhecer o conceito de gênero textual; 3. identificar as características estruturais dos tipos de parágrafos; 4. refletir a necessidade de mudança de parágrafo; 5. identificar alguns modos possíveis de desenvolvimento de tópicos frasais. Nesta aula, vamos trabalhar o desenvolvimento dessa ideia principal ao longo do parágrafo. É claro que, para realização deste trabalho, precisamos ter em mente o assunto que estamos abordando e o nosso propósito ao produzir um texto. Também não podemos deixar de lado a clareza na hora de estruturar o parágrafo, seja ele narrativo, descritivo, injuntivo ou dissertativo. Por que pensar em diferentes tipos de parágrafo? Veremos, por exemplo, que cada tipo de parágrafo nos levará a um desenvolvimento particular do tópico frasal. Além disso, dependendo do tipo de texto, teremos critérios diferentes para estabelecer a mudança de parágrafo. Já que vamos falar sobre diferentes tipos de texto (narrativo, descritivo, dissertativo), precisamos começar a aula com uma distinção fundamental entre tipologia textual e gênero textual. Na nossa vida escolar, nós sempre lidamos com a noção de tipologia textual. Desde cedo, aprendemos como produzir uma narração, uma descrição e uma dissertação. Tipologia textual e Gênero Textual Podemos classificar um texto em relação à tipologia e ao gênero. Primeiramente, vamos rever o conceito de tipologia textual. 1

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Estácio

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Produo Textual I Aula 5: O Desenvolvimento de Pargrafos Narrativos,Descritivos, Dissertativos!x"ositivos e Argumentativos # e In$untivosO%$etivos & Ao 'nal desta aula, o aluno ser ca"a( de:1. Rever os dferentes tpos de texto; 2. conhecer o conceto de gnero textua; 3. dentcar as caracterstcas estruturas dos tpos de pargrafos; 4. reetr a necessdade de mudana de pargrafo; 5. dentcar aguns modos possves de desenvovmento de tpcos frasas.Nesta aua, vamos trabahar o desenvovmento dessa dea prncpa ao ongo do pargrafo. caro que, para reazao deste trabaho, precsamos ter em mente o assunto que estamos abordando e o nosso propsto ao produzr um texto.Tambm no podemos dexar de ado a careza na hora de estruturar o pargrafo, se|a ee narratvo, descrtvo, n|untvo ou dssertatvo.Por que pensar em dferentes tpos de pargrafo? Veremos, por exempo, que cada tpo de pargrafo nos evar a um desenvovmento partcuar do tpco frasa. Am dsso, dependendo do tpo de texto, teremos crtros dferentes para estabeecer a mudana de pargrafo.| que vamos faar sobre dferentes tpos de texto (narratvo, descrtvo, dssertatvo), precsamos comear a aua com uma dstno fundamenta entre tpooga textua e gnero textua.Na nossa vda escoar, ns sempre damos com a noo de tpooga textua. Desde cedo, aprendemos como produzr uma narrao, uma descro e uma dssertao. Ti"ologia textual e )*nero TextualPodemos casscar um texto em reao tpooga e ao gnero. Prmeramente, vamos rever o conceto de tpooga textua.Ouando pensamos na ti"ologia de um texto, devemos reetr as sequncas presentes no texto, ao modo como o texto fo estruturado, e as suas caracterstcas nternas. Assm, podemos ter sequncas em que descrevemos agum ou um fato, em que contamos uma hstra, em que ensnamos agum a fazer ago ou em que apresentamos uma dea.Os tpos textuas "desgnam uma espce de sequnca teorcamente denda pea natureza ngustca de sua composo (aspectos excas, snttcos, tempos verbas, reaes gcas)" (cf. MARCUSCHI, 2002). 1Produo Textual I Os tpos textuas so mtados a agumas categoras fundamentas: narrao, descro, dssertao (expostva ou argumentatva) e n|uno.Vamos trabahar, detahadamente, os tpos de texto na dscpna Produo Textua II.Narrao - Na narrao, o autor conta uma hstra que pode ser rea ou magnra. Descrio - Na descro, o autor apresenta as caracterstcas, quadades ou especcaes dos ob|etos, seres ou processos.Dissertao - Na dssertao, o autor expe deas, expressa o que sabe ouacredta saber a respeto de determnado assunto, podendo ou no ter como ob|etvo convencer o etor. Por sso, temos a dstno entre um texto expostvo (cu|o ob|etvo nformar) e um texto argumentatvo (cu|o ob|etvo, am de nformar, convencer o etor sobre um determnado ponto de vsta).In$uno - Na n|uno, "o autor pede, recomenda ou ordena ago ao etor" (cf. SAUTCHUK, 2011, p.159). Os textos n|untvos tm como ob|etvo nstrur ou prescrever. mportante destacar que "um texto, porm, s raramente apresenta-se emestado puro, ou se|a, totamente pertencente a um s modo de organzao dscursva. Na maora das vezes, sua casscao se faz pea predomnnca de sequncas de um tpo sobre os demas" (CARNEIRO, 2001). comum, portanto, termos, em um texto narratvo, agum trecho descrtvo.Vemos, no exempo a segur, apresentado por Sautchuk (2011, p.142) um trecho descrtvo entre dos trechos narratvos:No da segunte, acorde s quatro horas da manh, anda fro e escuro. Cooque a cesta nas costas e fu para a casa do meu av materno que era ferante. A feira, aos domingos, era no largo da Cmara (praa de Toledo). Apraa tinha muitas rvores, e a iluminao se fazia por postes de ferro trabalhado om um lustre pontiagudo e om !os embutidos. (...) Ouando chegue sua casa, | o encontre fazendo o caf que ee tomava com um sanduche muto extravagante.(GALHARDO, |. B. O vendedor de camoma. Crncas. Araraquara: Zerocratva, 2008.)Em vermeho: trechos narratvosEm azu e tco: trecho descrtvoAbaxo, h trs pargrafos dstntos, ctados em Carnero (2001, p.28). Sua tarefa dentc-os em reao tpooga textua (pargrafo narratvo, pargrafo descrtvo e pargrafo dssertatvo). |ustque sua resposta.Pargrafo (I)O fato de vver onge de casa pode ter contrbudo para uma maor dsposo artstca do pntor. De fato, a hstra pessoa dos grandes artstas2Produo Textual I parece reaconar certa dose de sofrmento maor capacdade de produo: assm fo com Cames, Cervantes, Dante e mutos outros. A aegra, ao contrro, parece estr, no eva a dervatvos. Van Gogh certamente transportou a saudade e a sodo para as teas que pntou no seu quarto em Pars.Pargrafo (I)Van Gogh va|ou para Pars no na de dezembro e no nco de |anero augou o quarto onde ra morar por ongo tempo. Logo que he fo permtdoocupar o aposento, para transportou seus poucos pertences, especamente aguns quadros e fotograas. Em seguda, nstaou o cavaetede pntura ao p da |anea, por onde entrava a umnosdade necessra e comeou medatamente a pntar certo do sucesso que, no entanto ra tardar muto.Pargrafo (III)O quarto estava ocazado na parte veha de Pars. No era grande nem uxuoso, mas tnha tudo aquo de que o artsta necesstava naquee momento de sua vda: uma cama-beche, duas caderas e uma mesa sobre a qua cava uma baca e uma |arra d'gua. Uma grande |anea envdraadaumnava fartamente o aposento, dexando sobre o assoaho de tbua corrda um rastro de uz. Nas paredes ao ado da cama, hava dos quadros eagumas fotograas que embravam ao pntor a sua orgem.GabartoPargrafo (): dssertatvo. O produtor do pargrafo expressa sua dea sobre a nunca da dor na crao artstca.Pargrafo (I): narratvo. O produtor do pargrafo narra a sua vso sobre o quarto em sucessvos momentos de tempo.Pargrafo (III): descrtvo. O produtor do pargrafo descreve, com detahes, o quarto de Van Gogh.! os g*neros textuais+Os gneros textuas so os textos que encontramos em nossa vda dra e que apresentam caracterstcas sococomuncatvas dendas peos contedos, propredades funconas, esto e composo caracterstca (Cf. MARCUSCHI, 2002).Para entendermos mehor o conceto de gnero textua, vamos pensar em uma receta cunra.Em gera, os faantes, etores da ngua, reconhecem uma receta em uma revsta, em um vro de cunra ou em um programa de teevso.Oue caracterstcas esse texto apresenta?Em que contexto esse texto pode ser utzado?Oua a nteno de quem apresenta, escreve ou uma receta?Temos, portanto, o gnero "receta cunra", pos esse texto apresenta umasre de caracterstcas que faz com que ee pertena a um con|unto de textos das "recetas cunras", ou se|a, textos que compartham as mesmas caracterstcas em sua construo.3Produo Textual I So exempos de gneros textuas: teefonema, sermo, carta comerca, carta pessoa, romance, bhete, reportagem |ornastca, aua expostva, bua de remdo, resenha, sta de compras, cardpo de um restaurante, edta de concurso, pada, e-ma, bate-papo por computador etc.Atividade IIAbaxo, temos um exempo de um gnero Identque o gnero do texto apresentado.Expque os ocas de crcuao desse gnero.Apresente a funo exercda por esse texto na socedade.Destaque aguns aspectos ngustcos comuns nesse gnero.20 de mao de 2009Com a Lua somando foras a Vnus e Marte em seu sgno, voc conta com mas sntona com suas emoes e necessdades. Devdo a sso, tambm bom manerar no esforo e evtar desgastes. Um pouco mas de arte, msca e devaneos caem bem. Dexe os assuntos espnhosos pra depos.Dsponve em: http://www.foha.uo.com.br/foha/urana/sgnoexpress.shtm)a%aritoTemos o gnero textua "horscopo". O gnero "horscopo" vecuado em |ornas, revstas ou rdo. Esse gnero textua endereado spessoas que tm nteresse em astrooga e tm o propsto de aconsehar aspessoas sobre amor, dnhero, trabaho.Em reao aos aspectos ngustcos, percebemos, nesse gnero textua, o uso de regstro nforma (utzao do pronome de tratamento "voc") e de verbos no mperatvo.Os gneros textuas exstem em grande quantdade na nossa socedade. Porsso, o domno de dferentes gneros textuas, ao ongo da vda, o entendmento de sua estrutura, suas marcas pecuares, ob|etvos e propstos comuncatvos e seu uso nas dferentes stuaes de comuncao fundamenta na formao do escrtor/etor competente.Vae embrar que um tpo textua pode aparecer em quaquer gnero textua, da mesma forma que um nco gnero pode conter mas de um tpotextua. Uma carta, por exempo, pode ter passagens narratvas, descrtvas,n|untvas e assm por dante.Como desenvover os "argrafos? - Reconhecendo as caracterstcas estruturas dos tpos de pargrafos.Para produzrmos um pargrafo, partmos da expanao da dea-nceo. Noentanto, tambm precsamos entender que cada tpo de pargrafo apresentar caracterstcas estruturas especcas.4Produo Textual I Pargrafos descritivos e narrativosEm "argrafos descritivos e narrativos, temos uma refernca ao mundo natura. Por sso, usamos eementos concretos (substantvos concretos, compementados por ad|etvos e verbos), em nosso texto, para mostrar ao etor uma representao de uma forma rea ou magnra.Para dstngur um trecho narratvo de um descrtvo, devemos reetr a questo do tempo. Em uma descrio, temos a apresentao dos eementos como se estvessem esttcos no tempo. Segundo Sautchuk (2011, p.131), "as descres podem e devem ter verbos de ao,desde que no obedeam a quaquer ordem cronogca. Para que esse efeto ocorra o da anuao da passagem do tempo, basta que se empreguem os verbos em um nco tempo: ou no pretrto mperfeto do ndcatvo ou no presente do ndcatvo. Tambm no poder ser usada quaquer paavra que srva para marcar a passagem de tempo (como ho|e, ontem, agora, por exempo), mas apenas para ctar o momento em que se est descrevendo ago".| em uma narrao, o tempo regrde ou progrde. Desse modo, a mudanade tempos verbas e o uso de advrbos ou expresses utzados como marcadores de tempo so fundamentas para estabeecer essa dstno.Para Sautchuk (2011, p. 143), "nos trechos narratvos, o centro de referncaao tempo representado por verbos no pretrto perfeto do ndcatvo; tudoo que acontecer para trs desse tempo portanto, votando mas anda ao passado ser assnaado por verbos no pretrto mas-que-perfeto e o que ocorrer para adante ser assnaado por verbos no futuro do pretrto".O exempo apresentado por Sautchuk (2011, p.142) fo retomado abaxo para ustrar a questo dos tempos verbas:No da segunte, acorde s quatro horas da manh, anda fro e escuro. Cooque a cesta nas costas e fu para a casa do meu av materno que era ferante. A fera, aos domngos, era no argo da Cmara (praa de Toedo). A praa tnha mutas rvores, e a umnao se faza por postes de ferro trabahado com um ustre pontagudo e com os embutdos. (...) Ouando chegue na sua casa, | o encontre fazendo o caf que ee tomava com um sanduche muto extravagante. (GALHARDO, |. B. O vendedor de camoma. Crncas. Araraquara: Zerocratva, 2008.)Anasando o pargrafo apresentado, temos:a) verbos no pretrto perfeto, ndcando o que ocorre no momento da narratva: acorde, cooque, fu, chegue, encontre.b) marcadores de tempo responsves pea progresso tempora: no da segunte, quando, |.5Produo Textual I c) verbos no pretrto mperfeto, caracterzando a descro: era,tnha, faza.Atividade IIIContnue o trecho de propaganda, usando duas ou trs frases que correspondam a um trecho descrtvo. Dgte sua resposta na caxa abaxo (Atvdade proposta em SAUTCHUK, 2011, p. 145).Sua me tentou gar para voc, mas voc estava fora da empresa. Recebeua nformao de que tnha do amoar e votara s duas horas. Ea pensou: se ee tvesse um ceuar XYZ.Sugesto de GabartoSua me tentou gar para voc, mas voc estava fora da empresa. Recebeua nformao de que tnha do amoar e votara s duas horas. Ea pensou: se ee tvesse um ceuar XYZ, que tem o vsor dgta e pode ser reguado para emtr cores dferentes, de acordo com a pessoa que est gando, o tempo de gao e o vaor cobrado pea operadora cam regstrados automatcamente.Ouando ee chegou, todos se evantaram. A advogada perguntou: trouxe a procurao assnada? Ee baxou a cabea, deu uma votana saa dando um tapnha nas costas de cada um apertando os bos, erguendo as sobrancehas e baanando a cabea. Por m fez da cadera pedesta e erguendo um enveope, grtou: negco fechado! O dretor nancero cau duro por cma do cavaete do p chart.Sugesto de GabartoOs dretores estavam sentados onga mesa de reuno. Pastas e paps avusos sua frente, trazdos pea secretra. A advogada da empresa tambm aguardava o vce-presdente. De repente, a porta se abru e ee entrou recamando do prpro atraso. Cumprmentou a todos e |ogou a pastasobre a mesa.Note de tempestadeNuma note chuvosa dava para ver a shueta de uma muher |anea do casaro. Os raos cortavam a escurdo da note. Com a uz do quarto apagada a muher ouva toda a fora do vento ensandecdo. Va o que pareca ser a gura de agum, na estrada.A cardade repentna dos raos mostrava um vuto aumentando a cada brho. Ea no fechava a |anea, estava como se esperasse ee chegar mas perto: vnha como um negro fantasma, envoto peo brho da gua que reeta a fra dos rempagos.6Produo Textual I Sugesto de GabartoNote de tempestadePea |anea do casaro, vam-se ravosos raos cortando a escurdo da note. A uz do quarto apagada, a fora do vento ensandecdo. A gura de agum, na estrada, resstndo ao mpeto do vento e da chuva. Era como umnegro fantasma, envoto peo brho da gua que reeta afra dos rempagos.Faa as ateraes necessras para que o trecho descrtvo a segur passe aapresentar as caracterstcasprpras do tpo narratvo. Voc pode aterar a estrutura do trecho, trar verbos e/ou pequenos trechos,encurtar frases, mas deve manter o contedo essenca, sem nventar um novo texto. Dgte sua respostana caxa abaxo (Atvdade proposta em SAUTCHUK, 2011, p.147).Da de nvernoUm pouco de so cruzando todo o horzonte. O cu exba um azu crstano. Na varanda, o fro do vento sotro. A pee recamava. Gostava do nverno. Do convte ao ch quente, do cobertor no sof da saa e da arera espahando seu caor por toda a saa.Da de nvernoAcordou e vu um pouco de so cruzando todo o horzonte. O cu de um azu crstano deu-he uma dea. Puou a |anea e sentu um vento sotro e fru he arrepar a pee. Lembrou que fez o mesmo no nverno passado, gostava muto do nverno , mas cnco das de febre eraum preo ato a pagar. Ponderou e preferu o convte ao ch quente, sob o cobertor no sof, com a arera creptando e espahando seu caor por toda a saa, nesse momento ouvu atrs de s a batda da |anea e o som do ferroho fechando-a. Lasque-me.Sugesto de GabartoDa de nvernoUm pouco de so cruzou todo o horzonte, e o cu exbu um azu crstano. Na varanda, o fro do vento sotro fez a pee recamar, apesar de gostar do nverno. O ch quente o convdou ento at o cobertor no sof da saa enquanto a arera espahava seu caor por toda a saa.Pargrafos dissertativosOuando produzmos um pargrafo ex"ositivo, temos como ob|etvo nformar o etor: denr, enumerar, comparar dados, comuncar ago. Nee, predomnam os seguntes tempos verbas: o presente do ndcatvo, o pretrto perfeto (ndcando retrospectva) e o futuro do presente.Exempo - Vamos a um exempo (SAUTCHUK, 2011, p.150) com verbos no presente do ndcatvo:Marketng uma orentao da admnstrao que vsa proporconar a satsfao do cente e o bem-estar do consumdor a ongo prazo, como 7Produo Textual I forma de satsfazer os ob|etvos e as responsabdades da organzao (PHILIP KOTLER).Nos textos argumentativos, am de nformar, o autor, a partr de seu posconamento crtco, busca convencer o etor. Em sua estrutura, percebemos o desenvovmento de um racocno gco a m de que no ha|a contrado. Observamos marcas de avaao pessoa do autor apresentadas de modo atempora. Ve|amos, como exempo, o trecho abaxo em que o autor faz uma crtca favorve a um me nfant. Os trechos em tco ustram o posconamento crtco do autor que argumenta a favor do me:Kung Fu Panda 2 fo tavez uma das se"u#nias mais esperadas nos tmos anos quando faamos em anmaes. E a espera valeu a pena, o !lme $ realmente impressionante, tanto no questo vsua como tambm nas cenas de ao, am de fazer voc dar boas gargalhadas durante a pro|eo. Mas uma vez, temos |ack Back fazendo a voz de Po, o Panda, assm como temosoutros grandes atores nterpretando outros personagens como |acke Chan, Angene |oe, Seth Rogen e Dustn Hohman. (Dsponve em http://www.crtcasdemes.com.br/kung-fu-panda-2/)Produzmos pargrafos in$untivos quando queremos pedr, recomendar ou ordenar. Vamos observar trs exempos que ustram o carter mas convdatvo (exempo A), nstrucona (exempo B) e mpostvo (exempo C) de trechos n|untvos:A. "Invsta em mves comercas. Voc no r se arrepender!" (Propaganda de mobra)B. Bata no qudcador o ete condensado, a ata de ete n natura e 4 gemas e eve ao fogo brando at engrossar. Espahe esse creme num refratro mdo. Em seguda, dssova o achocoatado no copo de ete n natura, mohe os bscotos nessa mstura e cooque em camadas sobre o creme. Em seguda, bata as caras em neve e |unte o creme de ete e o acar, cubra os bscotos com esse chanty e eve geadera por cerca de 2 horas. Decore a gosto e srva geadssmo. (Dsponve em http://casacorba.com.br/ndex.php?d=moscate)C. Art. 6o. Nngum poder petear, em nome prpro, dreto aheo, savo quando autorzado por e. (CODIGO DE PROCESSO CIVIL. Dsponve em http://|usv.com/artgos/436)Como saenta Sautchuk (2011, p.161), em uma sequnca n|untva, notamos as seguntes caracterstcas: predomno de verbos de ao; verbosno modo mperatvo; verbos modas como mandar, ordenar, determnar, pedr, supcar, sugerr, recomendar etc.Atividade ,IITransforme o trecho n|untvo em expostvo. Para fazer este boo, penere a farnha de trgo com o sa numa superfce sa. Faa uma cavdade no centro, |unte o suco de mo, a mantega e as gemas. Msture com as pontas dos dedos at a farnha de trgo car umedecda. Sove a massa por 5 mnutos, at car na e suave.8Produo Textual I Para se fazer um boo necessro penerar a farnha de trgo com o sa numa superfce sa. Fazer uma cavdade no centro, |untar o suco de mo, a mantega e as gemas. Msturar com as pontas dos dedos at a farnha de trgo car umedecda. Sovar a massa por 5 mnutos, at car na e suave.GabartoEste boo fo feto penerando-se a farnha de trgo com o sa numa superfce sa. Em uma cavdade no centro, foram acrescentados o suco de mo, a mantega e as gemas, a farnha de trgo, que fo msturada com as pontas dos dedos, at car umedecda, e a massa, sovada por 5 mnutos, at car na e suave.-omo recon.ecer a necessidade de mudarmos de "argrafo+Veremos, por exempo, que, dependendo do tpo de texto, teremos crtros dferentes para estabeecer a mudana de pargrafo. Em um trecho "redominantemente narrativo, a mudana de pargrafo acontecer em funo de mudanas de tempo e ugar, de personagem e de ao, como se tvssemos uma sequnca de cenas. Em um texto descritivo, tomamos como base para a paragrafao a ordemde focazao do que est sendo descrto ou a nteno do autor. Em textos dissertativos (expostvos e argumentatvos), evamos em consderao a gca e a careza de exposo das deas.Ver os exempos de sautchuk (2011:70) que ustram os crtros para mudana de pargrafo (SAUTCHUK, I. Perca o medo de escrever da frase ao texto. So Pauo: Sarava, 2011.) Arquvo em PDF.Desenvolvendo os t/"icos frasais0Depos de trabaharmos agumas caracterstcas dos dferentes tpos de pargrafos, vamos apresentar agumas possbdades de desenvolvimentodo t/"ico frasal.Vae embrar que essas so agumas possbdades de desenvover um pargrafo. Tudo depende de determnadas escohas que o produtor do texto faz em seu pane|amento. Com sso em mente, precsamos entender que o pargrafo, apesar de ser uma undade sgncatva competa, faz parte de um texto maor. Desse modo, os pargrafos que compem o texto precsam estar bem artcuados, contrbundo para um todo textua. Vamos nazar a nossa aua sobre pargrafos com uma ctao mportante de Sautchuk (2011. p.74):"O mas mportante (...) redenr a funo do pargrafo em quaquer tpo de texto e no mas consder-o meramente como uma undade sgncatva competa. Os pargrafos no podem se fechados em s mesmos, como se fossem sempre formados por uma frase com sentdo centra, o seu desenvovmento e a concuso. Se a funo ou a 9Produo Textual I caracterstca de um pargrafo forem apenas essas, quaquer redao sera uma sucesso de mnrredaes que, por serem competas em s mesmas, poderam ser facmente destacves do contexto goba do que se escreve. E o por: essa amputao de pedaos do texto provavemente nem sera percebda peo etor."10