Produção da Vale no 3T17...3T16 devido ao start-up de S11D no 4T16 no Sistema Norte. Conforme...
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Produção da Vale no 3T17
Ricardo Teles/Vale
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André Figueiredo
André Werner
Carla Albano Miller
Fernando Mascarenhas
Andrea Gutman
Bruno Siqueira
Claudia Rodrigues
Denise Caruncho
Mariano Szachtman
Renata Capanema
BM&F BOVESPA: VALE3, VALE5
NYSE: VALE, VALE.P
EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5
LATIBEX: XVALO, XVALP
Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas
as declarações quando baseadas em expectativas futuras, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que
tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos
operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e
sua dependência à produção industrial globa l, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados
onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles
estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na U.S. Securities
and Exchange Commission – SEC, e na Autorité des Marchés Financiers (AMF) em particular os fatores discutidos nas seções
“Estimativas e projeções” e “Fatores de risco” no Relatório Anual - Form 20F da Vale.
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Destaques da Produção
Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2017 – A produção de minério de ferro1 da Vale S.A. (Vale)
atingiu recorde trimestral de 95,1 Mt no 3T17, ficando 3,3 Mt maior do que no 2T17 devido,
principalmente, à melhor performance operacional no Sistema Norte e ao ramp-up de S11D.
O Sistema Norte, que compreende Carajás, Serra Leste e S11D, atingiu recorde trimestral de
45,0 Mt no 3T17, produzindo 8,5% e 16,4% a mais do que no 2T17 e no 3T16,
respectivamente. Isso se deve, principalmente, ao ramp-up do S11D, que está avançando
conforme o planejado, à melhor performance operacional na mina e na planta de Carajás e à
sazonalidade climática.
Os volumes de venda para o 3T17 foram menores do que os volumes de produção, implicando
em um leve aumento dos estoques como resultado de necessidades operacionais e
estratégias de mercado. A relação do volume de vendas/produção, no entanto, ficou maior do
que no 2T17.
Conforme anunciado no Relatório de Produção do 2T17, a produção de minério de alta sílica
dos Sistemas Sul e Sudeste foi reduzida em quantidade anualizada de 19 Mt. Desta forma, a
produção ficará próxima ao limite inferior da faixa 360 – 380 Mt para 2017, em linha com a
estratégia atual de maximização de margem. A Vale reafirma o caso base de sua meta de
produção de longo prazo de 400 Mt por ano.
O teor de ferro médio foi de 64,1% no 3T17, ligeiramente maior do que o de 63,8% no 2T17.
O aumento é resultante da redução de produção dos produtos de alta sílica e da estratégia da
Vale de melhorar a realização de preço do minério de ferro.
A produção de níquel alcançou 72.700 t no 3T17, ficando 10,2% maior do que no 2T17, devido,
principalmente, ao retorno da produção do forno #2 de Sudbury em julho, à forte performance
de produção em Thompson e à sólida performance em Onça Puma. Em meados de setembro,
Sudbury concluiu a transição para o fluxo operacional com forno único e passou a operar desta
forma.
1 Inclui aquisição de terceiros.
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A produção na planta de processamento de Long Harbour alcançou recorde de 8.300 t no
3T17, ficando 118,4% maior do que as 3.800 t registradas no 3T16, devido ao ramp-up de
produção. Em julho, a refinaria alcançou com sucesso 75% da capacidade nominal mensal.
A produção dos produtos acabados de VNC atingiu 10.100 t no 3T17, ficando 12,2% maior do
que no 2T17 e 36,5% maior do que no 3T16.
A produção de cobre2 alcançou 116.900 t no 3T17, ficando 16,0% maior do que no 2T17 e
7,0% maior do que no 3T16, devido, principalmente, ao recorde trimestral de produção em
Salobo e à maior produção em Sudbury, com o retorno à operação após parada programada
para manutenção no 2T17.
A produção de carvão em Moçambique atingiu recorde trimestral de 3,2 Mt no 3T17, ficando
5,8% e 38,3% maior do que no 2T17 e no 3T16, respectivamente, como resultado da melhor
performance das duas plantas de processamento (Coal Handling and Preparation Plants –
CHPP1 e CHPP2). CHPP2 atingiu um novo recorde de produção mensal de 566 kt em julho,
como resultado do seu ramp-up contínuo. A parcela de carvão metalúrgico foi de 58% da
produção total, devido a uma combinação de características geológicas do feed e à otimização
contínua dos CHPP’s. A expectativa é de que a parcela de carvão metalúrgico retorne na faixa
de 60%-65% da produção total. As operações de logística em Moçambique atingiram recorde,
com volume transportado3 alcançando 3,5 Mt no 3T17, ficando 15% acima do que no 2T17.
Resumo da produção
2 Excluindo a produção atribuível de Lubambe. 3 Inclui corredores logísticos de Sena-Beira e Nacala.
% variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
Minério de Ferro1 95.111 91.849 92.093 275.159 256.461 3,6% 3,3% 6,5%
Pelotas 12.766 12.215 12.072 37.404 33.598 4,5% 5,8% 11,3%
Minério de Manganês 568 507 642 1.620 1.791 12,1% -11,5% -9,6%
Coal (Moçambique) 3.213 3.037 1.756 8.684 3.907 5,8% 83,0% 122,3%
Níquel 72,7 66.0 76,0 210,1 228,0 10,2% -4,3% -7,9%
Cobre2 118,8 102,7 111,4 330,4 330,6 15,7% 6,6% -0,1%
Cobalto 1.489 1.412 1.488 4.160 4.199 5,4% 0,0% -0,9%
Ouro (milhares de onças) 131 110 118 346 345 19,1% 11,0% 0,3%
¹ Incluindo a compra de minério de terceiros.
² Incluindo a produção atr ibuível de Lubambe.
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Minério de ferro
Desempenho geral
A produção de minério de ferro da Vale atingiu recorde para um terceiro trimestre de 95,1 Mt
no 3T17, ficando 3,3 Mt maior do que no 2T17, devido, principalmente, à melhor performance
operacional no Sistema Norte e ao ramp-up de S11D. A produção foi 3,0 Mt maior do que no
3T16 devido ao start-up de S11D no 4T16 no Sistema Norte.
Conforme anunciado no Relatório de Produção do 2T17, a produção de minério de alta sílica
originado nos Sistemas Sul e Sudeste foi reduzida em quantidade anualizada de 19Mt. Desta
forma, a produção ficará próxima ao limite inferior da faixa 360 – 380 Mt para 2017, em linha
com a estratégia atual de maximização de margem.
A Vale reafirma o caso base de sua meta de produção de longo prazo de 400 Mt por ano.
O indicador de Recuperação Global (RG)4 aumentou de 47% no 3T15 para 49% no 3T16 e
para 50% no 3T17, com estimativa de 51% em 2017.
4 Medido pelo volume de produção final dividido pelo total de toneladas extra ídas (ROM e estéril).
% variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
Sistema Norte 45.001 41.494 38.651 122.468 107.529 8,5% 16,4% 13,9%
Sistema Sudeste 26.898 27.450 27.240 82.514 74.950 -2,0% -1,3% 10,1%
Itabira 9.607 9.076 8.781 27.505 24.784 5,9% 9,4% 11,0%
Minas Centrais 9.197 9.642 10.431 29.176 30.425 -4,6% -11,8% -4,1%
Mariana 8.094 8.733 8.028 25.834 19.741 -7,3% 0,8% 30,9%
Sistema Sul 22.580 22.318 25.648 66.402 72.255 1,2% -12,0% -8,1%
Paraopeba 7.261 6.575 6.978 19.939 19.615 10,4% 4,0% 1,7%
Vargem Grande 5.448 6.325 7.750 18.238 22.435 -13,9% -29,7% -18,7%
Minas Itabirito 9.872 9.418 10.919 28.224 30.205 4,8% -9,6% -6,6%
Sistema Centro-Oeste 632 587 554 1.774 1.726 7,6% 13,9% 2,8%
MINÉRIO DE FERRO1 95.111 91.849 92.093 275.159 256.461 3,6% 3,3% 6,5%
¹ Incluindo compra de minério de terceiros.
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Os embarques de minério de ferro e pelotas do Brasil e Argentina totalizaram 86 Mt no 3T17,
ficando 9,0 Mt e 1,7 Mt maiores do que no 3T15 e no 3T16, respectivamente, devido,
principalmente, à maior produção no Sistema Norte.
Os volumes blendados na Ásia totalizaram 19,3 Mt no 3T17, ficando 14,3 Mt e 10,2 Mt maiores
do que no 3T15 e no 3T16, respectivamente, como resultado da estratégia atual de trazer
maior flexibilidade à cadeia integrada de valor, consequentemente aumentando a capacidade
de blendagem offshore, de acordo com as condições de mercado.
O percentual de estoques offshore em relação ao total do estoque aumentou de 15%, em 2015
e 2016, para 30%, no 3T17, refletindo a estratégia corrente de deslocamento dos estoques ao
longo da cadeia e para mais perto dos clientes finais. A expectativa é de manter os 30% do
total do estoque offshore até o final de 2017.
Os volumes de vendas para o 3T17 serão menores do que os volumes de produção,
implicando um leve aumento nos estoques, como resultado de necessidades operacionais e
estratégia de mercado.
O teor de ferro médio foi de 64,1% no 3T17, ficando um pouco acima dos 63,8% no 2T17. O
aumento resultou da redução de produção dos produtos de alta sílica e da estratégia da Vale
para melhorar a realização de preço do minério de ferro.
Sistema Norte
O Sistema Norte, que compreende as operações de Carajás, Serra Leste e S11D, atingiu
recorde trimestral de 45,0 Mt no 3T17, produzindo 8,5% e 16,4% a mais do que no 2T17 e no
3T16, respectivamente, como resultado do ramp-up de S11D, que está avançando conforme
o planejado, da melhora na performance operacional da mina e planta de Carajás e da
sazonalidade climática.
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Sistema Sudeste
O Sistema Sudeste, que compreende os complexos das minas de Itabira, Minas Centrais e
Mariana, produziu 26,9 Mt no 3T17, o que significou uma diminuição de 0,6 Mt e de 0,3 Mt em
relação ao 2T17 e ao 3T16, respectivamente. Isto se deveu, principalmente, à redução da
produção em algumas minas com a finalidade de priorizar margens mais altas.
Sistema Sul
O Sistema Sul, que compreende os complexos das minas de Paraopeba, Vargem Grande e
Minas Itabirito, produziu 22,6 Mt no 3T17, permanecendo em linha com o 2T17 e ficando 12,0%
menor do que no 3T16, devido, principalmente, à redução da produção em algumas minas,
também como forma de priorizar margens mais altas.
Sistema Centro-Oeste
O Sistema Centro-Oeste, que compreende as minas de Urucum e Corumbá, produziu 0,6 Mt
no 3T17, permanecendo em linha com o 2T17 e com o 3T16, como resultado da estratégia
corrente da Vale para otimizar margens.
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Pelotas
Desempenho geral
A produção de pelotas da Vale atingiu recorde de 12,8 Mt no 3T17, ficando 4,5% e 5,8% maior
do que no 2T17 e no 3T16, respectivamente, devido, principalmente à maior produtividade e à
redução no número de paradas programadas para manutenção.
A execução dos projetos para a retomada das plantas de pelotização de São Luís e Tubarão
II está de acordo com o planejado, com start-up estimado para o primeiro semestre de 2018.
Sistema Sudeste
As plantas de pelotização de Tubarão – Tubarão 3, 4, 5, 6, 7 e 8 – atingiram 7,7 Mt no 3T17,
permanecendo em linha com o 2T17 e ficando 9,7% maior do que no 3T16, devido,
principalmente, à parada programada para manutenção de Tubarão 7 em julho e agosto de
2016.
Sistema Sul
A planta de pelotização de Fábrica atingiu a produção de 1,0 Mt no 3T17, ficando 8,6% maior
do que no 2T17, devido à maior disponibilidade do feed, e 4,4% maior do que no 3T16, devido
à maior produtividade na planta.
% variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
Sistema Sudeste 7.678 7.748 7.000 22.940 20.878 -0,9% 9,7% 9,9%
Itabrasco (Tubarão 3) 1.095 1.169 1.150 3.395 3.369 -6,4% -4,8% 0,8%
Hispanobras (Tubarão 4) 1.192 1.126 1.084 3.446 3.299 5,9% 10,0% 4,5%
Nibrasco (Tubarão 5 e 6) 2.464 2.378 2.283 7.244 6.156 3,6% 7,9% 17,7%
Kobrasco (Tubarão 7) 1.134 1.201 694 3.506 2.752 -5,6% 63,4% 27,4%
Tubarão 8 1.793 1.873 1.789 5.349 5.302 -4,2% 0,3% 0,9%
Sistema Sul 2.600 2.518 2.749 7.664 6.622 3,3% -5,4% 15,7%
Fábrica 998 919 956 2.837 1.817 8,6% 4,4% 56,1%
Vargem Grande 1.602 1.599 1.792 4.827 4.804 0,2% -10,6% 0,5%
Omã 2.488 1.948 2.323 6.800 6.099 27,7% 7,1% 11,5%
PELOTAS 12.766 12.215 12.072 37.404 33.598 4,5% 5,8% 11,3%
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A produção de pelotas de Vargem Grande atingiu 1,6 Mt no 3T17, em linha com o 2T17, e
ficando 10,6% menor do que no 3T16, como resultado da menor disponibilidade do feed devido
à parada de manutenção na planta de concentração de minério de ferro.
Omã
A planta de pelotização de Omã alcançou recorde de 2,5 Mt no 3T17, ficando 27,7% maior do
que no 2T17, devido à parada de manutenção programada de 37 dias em uma das linhas da
planta em abril e maio de 2017, e 7,1% maior do que no 3T16, devido à maior produtividade
nas plantas.
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Minério de manganês e ferroligas
Desempenho geral
A produção de minério de manganês totalizou 568.000 t no 3T17, ficando 12,1% maior do que no
2T17 e 11,5% menor em relação ao 3T16.
A produção de ferroligas atingiu 35.000 t no 3T17, ficando em linha com o 3T16 e 11,6% menor
do que no 2T17.
Minério de manganês
A produção de manganês da Mina do Azul totalizou 382.000 t no 3T17, ficando 19,8% maior do
que no 2T17, devido à parada programada para manutenção na planta em junho, e 19,7%
menor do que no 3T16 devido, principalmente, à menor disponibilidade de run of mine de alto teor.
A produção da mina de Urucum totalizou 160.000 t no 3T17, ficando 6,8% e 4,2% menor do que
no 2T17 e no 3T16, respectivamente, devido, principalmente, à parada programada de 10 dias
para manutenção na planta de beneficiamento.
A produção de Morro da Mina totalizou 27.000 t no 3T17, ficando 57,9% maior do que no 2T17
devido, principalmente, a um aumento na produção da planta de ferroligas de Barbacena,
como resultado da maior demanda pelos clientes. Não houve produção no 3T16.
Ferroligas
A produção de ferroligas no 3T17 totalizou 35.000 t, ficando em linha com o 3T16 e 11,6% menor
do que no 2T17, devido à parada no forno #8 da planta de Simões Filho. A produção foi composta
de 17.000 t de ferro silício manganês (FeSiMn), 12,000 t de ligas de alto teor de carbono manganês
(FeMnHC) e 6,000 t de ligas de médio teor de carbono manganês (FeMnMC).
% variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
MINÉRIO DE MANGANÊS 568 507 642 1.620 1.791 12,1% -11,5% -9,6%
Azul 382 318 475 1.067 1.306 19,8% -19,7% -18,3%
Urucum 160 172 167 495 485 -6,8% -4,2% 2,0%
Morro da Mina 27 17 - 58 - 57,9% n.m. n.m.
FERROLIGAS (BRASIL) 35 40 36 111 89 -11,6% -0,9% 24,9%
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Níquel
Desempenho geral
A produção de níquel alcançou 72.700 t no 3T17, ficando 10,2% maior do que no 2T17, devido,
principalmente, ao retorno da produção do forno #2 de Sudbury em julho, à forte performance
de produção em Thompson e à sólida performance em Onça Puma.
Operações canadenses
A produção das minas de Sudbury alcançou 18.500 t no 3T17, ficando 134,2% maior do que
no 2T17 e 16,3% menor do que no 3T16. O aumento, quando comparado ao 2T17, foi devido
ao retorno da produção do forno #2 no 3T17, enquanto a manutenção programada de 3
semanas em junho para todas as operações de superfície impactou desfavoravelmente a
produção no 2T17. O forno #2 foi reconstruído com capacidade expandida. Em meados de
setembro, Sudbury concluiu a transição para o fluxo operacional com forno único e passou a
operar desta forma. A produção diminuiu em relação ao 3T16 devido, principalmente, à
operação total com dois fornos no 3T16, enquanto no 3T17 Sudbury passou a operar com
forno único. A transição de Sudburry para forno único tem sido muito bem-sucedida, com o
novo reprojetado forno já excedendo sua capacidade nominal.
% variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
Canadá 35,6 27,3 37,6 98,8 112,5 30,4% -5,3% -12,2%
Sudbury 18,5 7,9 22,1 44,2 60,5 134,2% -16,3% -26,9%
Thompson 6,7 4,6 4,9 16,0 19,3 45,7% 36,7% -17,1%
Voisey's Bay 10,4 14,8 10,6 38,6 32,7 -29,7% -1,9% 18,0%
Indonésia 18,2 19,7 20,8 54,1 59,3 -7,6% -12,5% -8,8%
Nova Caledônia1 10,1 9,0 7,4 29,3 25,4 12,2% 36,5% 15,4%
Brasil 7,1 5,5 6,6 18,7 18,5 29,1% 7,6% 1,0%
Minério de terceiros2 1,7 4,5 3,6 8,9 12,3 -62,2% -52,8% -27,6%
NÍQUEL 72,7 66,0 76,0 210,1 228,0 10,2% -4,3% -7,9%
1 A produção em VNC atingiu 9.400 t no 3T17, enquanto a produção de níquel acabado de VNC foi de 10.100 t no 3T17; as di ferenças
ocorrem devido ao tempo de processamento necessário para a produção de níquel acabado .
2 Minério de níquel adquir ido de terceiros e transformado em níquel acabado em nossas operações canadenses .
Lucas Pupo / Agência Vale
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A produção das minas de Thompson alcançou 6.700 t no 3T17, ficando 45,7% maior do que
no 2T17 e 36,7% maior do que no 3T16. O aumento, quando comparado ao 2T17, foi devido
à solução dos problemas operacionais ocorridos na refinaria de Thompson no 2T17. A
produção aumentou em relação ao 3T16 devido a uma breve parada programada para
manutenção nas suas plantas de superfície no 3T17. Conforme anunciado anteriormente, a
mina de Birchtree, em Thompson, foi colocada em care and maintenance no final de setembro.
A produção de minério de Voisey’s Bay alcançou 10.400 t no 3T17, ficando 29,7% menor do
que no 2T17 e 1,9% menor do que no 3T16 devido, principalmente, a menores volumes
embarcados de concentrado a serem processados em Sudbury, parcialmente compensados
por maiores volumes entregues à planta de processamento de Long Harbour em preparação
para o prosseguimento de seu ramp-up. Como consequência, o volume de concentrado de
Voisey’s Bay enviado para Ontario e Manitoba para processamento adicional está declinando.
A produção na planta de processamento de Long Harbour alcançou recorde de 8.300 t no
3T17, ficando 15,3% maior do que no 2T17 e 118,4% maior do que as 3.800 t registradas no
3T16, devido ao ramp-up de produção. Em julho, a refinaria alcançou com sucesso 75% da
capacidade nominal mensal.
Operação na Indonésia (PTVI)
A produção de níquel acabado de PTVI alcançou 18.200 t no 3T17, ficando 7,6% menor do
que no 2T17 e 12,5% menor do que no 3T16 devido, principalmente, ao tempo de translado,
já que o níquel de origem PTVI foi embarcado para Clydach, com um período mais longo de
trânsito, a fim de otimizar a produção das refinarias de carbono. Está previsto que o níquel
originado na Indonésia continue a ser enviado para Clydach em consequência da operação de
forno único em Sudbury.
A produção de matte de níquel da PTVI alcançou 20.200 t no 3T17, ficando em linha com o
2T17 e 6,9% menor do que no 3T16.
Operação na Nova Caledônia (VNC)
A produção de produtos acabados de VNC alcançou 10.100 t no 3T17, ficando 12,2% maior
do que no 2T17 e 36,5% maior do que no 3T16.
A produção de NiO e NHC em VNC alcançou 9.400 t no 3T17. A produção foi 8,0% maior do
que no 2T17 e 4,4% maior do que no 3T16. O aumento com relação ao 2T17 se deu em razão
do impacto de interrupções não programadas e aos dois ciclones tropicais registrados naquele
trimestre.
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Operação no Brasil (Onça Puma)
A produção de Onça Puma alcançou o recorde de 7.100 t no 3T17, ficando 29,1% maior do
que no 2T17 e 7,6% maior do que no 3T16 devido, principalmente, à forte performance da
planta com alta produtividade. Além disso, a produção de Onça Puma no 2T17 foi impactada
por uma parada programada para manutenção.
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Desempenho geral
A produção de cobre5 alcançou 116.900 t no 3T17, ficando 16,0% maior do que no 2T17 e
7,0% maior do que no 3T16 devido, principalmente, ao recorde trimestral de produção em
Salobo e à maior produção em Sudbury, com o retorno à operação após a parada programada
para manutenção no 2T17.
Operações brasileiras
A produção de concentrado de cobre em Sossego totalizou 25.600 t no 3T17, em linha com o
2T17 e 6,2% maior do que no 3T16. O aumento, quando comparado ao 3T16, foi devido ao
maior teor do feed e à maior produtividade da usina.
A produção de concentrado de cobre em Salobo alcançou recorde de 51.800 t no 3T17, ficando
12,6% maior do que no 2T17 e 16,9% maior do que no 3T16. A produção foi impactada
positivamente pelo maior teor de feed e pela performance mais forte da planta no 3T17.
5 Excluindo a produção atr ibuível a Lubambe.
Cobre
Finished production by source % variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
BRASIL 77,4 72,2 68,4 217,7 196,2 7,2% 13,2% 11,0%
Sossego 25,6 26,2 24,1 76,7 70,1 -2,3% 6,2% 9,4%
Salobo 51,8 46,0 44,3 140,4 126,1 12,6% 16,9% 11,3%
CANADÁ 39,5 28,6 40,9 107,8 128,7 38,1% -3,7% -16,2%
Sudbury 30,1 17,0 29,7 73,5 89,4 77,1% 1,3% -17,8%
Thompson 0,3 0,4 0,8 1,0 2,2 -25,0% -62,5% -54,5%
Voisey's Bay 6,6 8,7 5,6 24,3 20,7 -24,1% 17,9% 17,4%
Minério de terceiros 2,5 2,5 4,9 9,0 16,3 0,0% -49,0% -44,8%
TOTAL EX-LUBAMBE 116,9 100,8 109,3 325,1 324,8 16,0% 7,0% 0,1%
Lubambe1 1,9 1,9 2,1 5,3 5,9 0,0% -9,5% -10,2%
COBRE 118,8 102,7 111,4 330,4 330,6 15,7% 6,6% -0,1%
1 Produção atribuível
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Operações canadenses
A produção de cobre das minas de Sudbury alcançou 30.100 t no 3T17, ficando 77,1% maior
do que no 2T17 e em linha com o 3T16. O aumento, quando comparado ao 2T17, foi devido à
menor produção de cobre em Sudbury no 2T17, como resultado da parada programada para
manutenção de três semanas nas plantas de superfície, e à manutenção programada e não
programada nas minas. Com a transição para o fluxo operacional com forno único no 3T17,
Sudbury atingiu recorde trimestral de produção de concentrado de cobre de 22.400 t.
A produção de cobre de Voisey’s Bay alcançou 6.600 t no 3T17, ficando 24,1% menor do que
no 2T17 e 17,9% maior do que no 3T16. A redução, quando comparada com o 2T17, foi devida
à parada programada para manutenção na mina de Voisey’s Bay e ao aumento da quantidade
de concentrado de Voisey’s Bay, que foi direcionado para Long Harbour para a continuidade
de seu ramp-up. O aumento com relação ao 3T16 foi devido ao ramp-up da produção de cobre
na planta de processamento de Long-Harbour e à forte performance operacional na mina e na
planta de Voisey’s Bay.
Operação na África (Lubambe)
Lubambe entregou 4.800 t de cobre contido no concentrado em base 100% (produção
atribuível de 1.900 t).
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Subprodutos do níquel e do cobre
Cobalto
A produção de cobalto alcançou 1.489 t no 3T17, ficando 5,4% maior do que no 2T17 e em
linha com o 3T16. A produção aumentou devido, principalmente à operação em Sudbury, que
registrou recorde de produção de cobalto nos meses de agosto e setembro.
A produção de cobalto de Sudbury foi de 279 t no 3T17, ficando 155 t acima das 124 t no 2T17
e 81 t acima das 198 t no 3T16. A produção de Voisey’s Bay foi de 382 t no 3T17, ficando 54 t
abaixo das 436 t no 2T17 e 155 t acima das 227 t no 3T16.
Platina e paládio
A produção de platina foi de 36.000 onças, ficando em linha com o 2T17, e a de paládio foi de
57.000 onças, ficando 11,1% abaixo do que no 2T17.
Subproduto de ouro no concentrado de níquel e cobre
O volume contido de ouro como subproduto contido nos concentrados de níquel e de cobre
alcançou 131.000 onças no 3T17, ficando 19,1% acima do que no 2T17 e 11,0% acima do que
no 3T16.
% change
3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
COBALTO (toneladas) 1.489 1.412 1.488 4.160 4.199 5,4% 0,0% -0,9%
Sudbury 279 124 198 618 596 124,0% 41,0% 3,7%
Thompson 106 111 191 355 544 -3,8% -44,3% -34,7%
Voisey’s Bay 382 436 227 1.030 566 -12,4% 68,0% 82,0%
VNC 710 675 843 2.063 2.374 5,1% -15,7% -13,1%
Outros 12 66 30 95 119 -82,0% -59,9% -20,2%
PLATINA (mil onças) 36 36 44 107 140 -0,8% -18,7% -23,6%
Sudbury 36 36 44 107 140 -0,8% -18,7% -23,6%
PALÁDIO (mil onças) 57 64 79 182 274 -11,1% -28,2% -33,6%
Sudbury 57 64 79 182 274 -11,1% -28,2% -33,6%
OURO (mil onças) 131 110 118 346 345 19,1% 11,0% 0,3%
Olli Geibel / AFP / Agência Vale
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Carvão
Desempenho geral
A produção de carvão atingiu recorde para um trimestre de 3,2 Mt no 3T17, com a produção
originada exclusivamente nas operações de Moçambique. O total de produção de carvão ficou
5,8% e 38,3% maior do que no 2T17 e no 3T16, respectivamente. A produção recorde resultou
da melhor performance das duas plantas de processamento (Coal Handling and Preparation
Plants – CHPP1 e CHPP2), que aumentaram a produção em 5% e 6%, respectivamente,
comparado ao 2T17. Mais especificamente, CHPP2 alcançou novo recorde de produção
mensal de 566 kt em julho, como resultado da continuidade do seu contínuo ramp-up.
A produção de carvão metalúrgico de Moçambique foi de 1,9 Mt no 3T17, ficando 9,6% abaixo
do que no 2T17 e 74,4% acima do que no 3T16. A produção de carvão térmico foi de 1,4 Mt
no 3T17, ficando 37,7% e 96,2% acima do 2T17 e do 3Q16, respectivamente.
A redução na produção de carvão metalúrgico no 3T17, em comparação com o 2T17, foi mais
do que compensada pelo aumento na produção de carvão térmico, o que contribuiu para
diminuir a parcela de carvão metalúrgico para 58% da produção total. O determinante para a
redução dessa parcela foi a combinação de características geológicas do feed com a
otimização contínua das CHPP’s. A expectativa é de que a parcela de carvão metalúrgico
retorne a faixa de 60%-65% da produção total.
% variação
Mil toneladas métricas 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16 3T17/2T17 3T17/3T16 9M17/9M16
MOÇAMBIQUE 3.213 3.037 1.756 8.684 3.907 5,8% 83,0% 122,3%
Carvão metalúrgico 1.853 2.049 1.063 5.534 2.474 -9,6% 74,4% 123,7%
Carvão térmico 1.360 988 693 3.150 1.433 37,7% 96,2% 119,8%
AUSTRÁLIA - - 568 - 1.585 - - -
Carvão metalúrgico - - 568 - 1.585 - - -
CARVÃO 3.213 3.037 2.324 8.684 5.492 5,8% 38,3% 58,1%
Carvão metalúrgico 1.853 2.049 1.631 5.534 4.059 -9,6% 13,6% 36,4%
Carvão térmico 1.360 988 693 3.150 1.433 37,7% 96,2% 119,8%
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Estamos revisando nosso guidance de produção de carvão para ficar em torno de 12 Mt em
2017, como resultado da redução de capacidade de movimentação de estéril e minério e menor
produtividade de equipamentos.
No 3T17, nossas operações logísticas em Moçambique atingiram recorde, com a continuidade
do ramp-up do Corredor de Nacala. O volume total transportado6 foi de 3,5 Mt no 3T17, ficando
15% acima dos 3,1 Mt transportados no 2T17 e o volume total embarcado6 foi de 3,4 Mt no
3T17, ficando 9% acima dos 3,1 Mt embarcados no 2T17.
6 Inclui os corredores logísticos de Sena-Beira e de Nacala.