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Prof. Dr. Johannes Doll Caroline Stumpf Buaes, Ceris Angela Paulo, Viviane Loeser, Anne Ramos, Ana Carolina Selmi, Gustavo Caetano de Mattos, Penélope Rocha Pinto A inclusão digital dos trabalhadores mais velhos – quais são os desafios?

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Prof. Dr. Johannes DollCaroline Stumpf Buaes, Ceris Angela Paulo, Viviane Loeser, Anne Ramos, Ana Carolina Selmi, Gustavo Caetano de Mattos, Penélope

Rocha Pinto

A inclusão digital dos trabalhadores mais velhos – quais

são os desafios?

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Inclusão Digital

• Condição necessária para uma participação ativa na sociedade atual

• Brasil – inclusão digital baixa – Acesso a um computador: 12,46%– Acesso à Internet: 8,31%

• (PNAD 2001)

• Conseqüências:– Demonstra desigualdades sociais– Perenização da exclusão

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Combate à exclusão digital

• Políticas públicas específicas– Participação da população– Atento aos diferentes grupos e suas

necessidades específicas

• Trabalhadores mais velhos da indústria metalúrgica (acima de 40 anos)

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Justificativa

• Escola – sem acesso ao mundo digital• Modernização na indústria a partir dos anos

90• “Velhos” geralmente não mais considerados

para atualização profissional• Aumento deste grupo no mercado de

trabalho

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Envelhecimento da mão de obra

-2,00%-1,00%0,00%1,00%2,00%3,00%4,00%5,00%

10 a14

15 a17

18 a39

40 a59

60 emais

desenvolvimento1992 - 1999

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Metodologia

• Objetivo: Dados deste grupo específico revelam as condições para uma inclusão digital.

• Base de dados:– Neri 2003: O mapa de exclusão digital.

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• Pesquisas– “Envelhecimento populacional e o mercado de trabalho

no Brasil: A imagem do trabalhador mais velho”• Entrevistas com 80 pessoas da indústria metalúrgica, entre

estes 32 trabalhadores mais velhos.

– “Envelhecimento, trabalho e educação: Como aprendem os trabalhadores mais velhos?”

– “Envelhecimento, trabalho e educação: Aquisição de conhecimentos de informática e seus reflexos na vida profissional e privada de trabalhadores mais velhos.”

• Cursos de introdução ao uso do computador para trabalhadores mais velhos; 15 participantes.

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Curso para trabalhadores mais velhos

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Características

• Idade

• Escolaridade

• Salário

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Idade

Idade média Idade mínima Idade máxima Aposentados

grupo 1 (n = 32)

54,1 anos 43 anos 72 anos 69%

grupo 2 (n = 15)

46,7 anos 40 anos 57 anos 27%

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Observações

• Alta porcentagem de pessoas idosas que trabalham – 1977 4,5% da PEA– 1998 9% da PEA

• Pessoas mais velhas têm interesse em atualização profissional?

• Busca de atualização: entre 40 e 50 anos

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Escolaridade

Primário Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Superior

grupo 1 (n = 32)

15 4 11 2

grupo 2 (n = 15)

2 7 3 3

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Observações

• Formação escolar – contexto sócio-histórico– Formação escolar hoje diferente do que 30 anos

atrás– Certificações de qualidade

• Recuperação da escolaridade• Desafios para a inclusão digital

– Principalmente o letramento

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Salário

Salário Médio Salário mais baixo Salário mais alto

grupo 1 (n = 32)

1.200 R$ 310 R$ 2.450 R$

grupo 2 (n = 15)

1.780 R$ 300 R$ 8.000 R$

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Observações

• Grande variação• Em torno de 1.000 R$ - aquisição de computador

em casa é difícil.• Mesmo assim, um terço dos trabalhadores tem

computador em casa.– Taxa alta, pois no RS, somente 13,47% da população

tem computador (PNAD 2001).• Trabalhadores mesmo não usam computador.

– Aquisição para os filhos.

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Conclusões 1

• Interesse dos trabalhadores mais velhos em atualização profissional (e inclusão digital)– Criar oportunidades!

• Considerar a biografia escolar– Cursos precisam considerar este aspecto!– Passagem do mundo análogo para o digital é difícil!

• Investimento no computador para este grupo é pesado!

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Conclusões 2

• Metodologia adequada– pequenos passos– exemplos do cotidiano– considerar o mundo do trabalho– trabalhar com monitores– tarefas estimulantes e viáveis– trabalhar com o erro de forma construtiva– sensibilidade do professor

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Muito obrigado!