Prof. Dr. Vinícius Carvalho Pereira

Arte eletrônica – foco na corrente elétrica e o controle sobre ela;

Arte digital – foco na codificação em dígitos binários, e não em sinal analógico;

Arte telemática – foco na comunicação engendrada pelas tecnologias;

Cyberarte – foco na metáfora da máquina para compreender a mente.

Ora, como a arquitetura é uma tékhne, sendoessencialmente uma capacidade raciocinada de produzir,e nem existe tékhne alguma que não seja umacapacidade desta espécie, nem capacidade desta espécieque não seja uma tékhne, segue-se que a tékhne éidêntica a uma capacidade de produzir que envolve o retoraciocínio. Toda tékhne visa à geração e se ocupa eminventar e em considerar as maneiras de produzir algumacoisa que tanto pode ser como não ser, e cuja origemestá no que produz, e não no que é produzido. Comcoisa que tanto pode ser como não ser, e cuja origemestá no que produz, e não no que é produzido. Comefeito, a tékhne não se ocupa nem com as coisas que sãoou que se geram por necessidade, nem com as que ofazem de acordo com a natureza (pois essas têm suaorigem em si mesmas). Diferindo, pois, o produzir e oagir, a tékhne deve ser uma questão de produzir e não deagir, e em certo sentido, o acaso e a tékhne versam sobreas mesmas coisas. (Ética a Nicômaco, trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross).

Genesis (1999)

“dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. Gênesis 1:28

A arte é entendida tradicionalmente como adialética entre a permanência de um suportematerial e a impermanência de suasinterpretações.

A arte eletrônica potencializa essa dialética A arte eletrônica potencializa essa dialéticae a inverte, uma vez que o suporte pode serimpermanente e a leitura buscar-lhepermanência.

Autopsicografia (Fernando Pessoa)

O poeta é um fingidor.Finge tão completamenteQue chega a fingir que é dorA dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama coração.

http://telepoesis.net/brincadeiras/

Migração de obras do suporte físico para o digital –divulgação, democratização e novas formas de visualização e interação

- Museus digitais

http://www.louvre.fr/en/visites-en-ligne

- UFMT virtual – campus Araguaia- UFMT virtual – campus Araguaia

https://www.youtube.com/watch?v=c2Qw1ccY0-k

Obras que já nascem digitais e podem ser passadas para o suporte físico;

Mas e os estudos Mas e os estudos genéticos?

Alice Munro – Prëmio Nobel de Literatura em 2013

https://vimeo.com/113789483 - Papel Máquina, do grupo Estudos de Filosofia e Formação (UFMT)

Benjamin e a aura (1986)

Pós-estruturalismo francês: a língua como cadeia infinita de significantes, a que não se atribui uma interpretação final.

O cyberespaço como experiência do infinito dentro do finito, tal qual a linguagem.dentro do finito, tal qual a linguagem.

Dilema da cyberarte: como construir uma interpretação na ausência de significação humana ou no excesso de significação humana?

Dilema da cybercultura: como construir uma Dilema da cybercultura: como construir uma identidade na ausência de significação humana ou no excesso de significação humana?

Seria a interação uma possibilidade?

Cloaca

http://www.wimdelvoye.be/

O digital e a performance

https://vimeo.com/126873601 - ProjetoCorpos Informáticos

https://vimeo.com/70700838 - Projeto https://vimeo.com/70700838 - ProjetoCorpos Informáticos

Games e interação:

https://www.youtube.com/watch?v=lpBu9DUuAyw – LOTRO

Na arte tradicional, os limites entre o que é obra e o que é ferramenta de execução são mais claros;

Na arte de vanguarda, esses limites vão se esvaindo gradativamente;esvaindo gradativamente;

Como definir esses limites na cyberarte?

Existem obras de cyberarte ou apenas práticas cyberartísticas?

há sempre uma inventriz autorae tratada mais tisiologia

suinicultora de grande criadorade entendimento à categoria

tão genesíacos tão criadoresde que máquinas de que geradoresde que máquinas de que geradores

a fazer modos e actividadesmotricidades ruas e faculdades

os artísticos gostos que inflamaafectada e tocada sou eu

as peças dos dous rios cuja molapor mais capacidade que bitola

livros carrinhos nobiliarquiaspasmei na arte das ortopedias

Generation parameters: Form: English sonnet Language: pt Strategy: gt

◦ Generations/line: 800◦ Progressive multiplier: 0.35◦ Rhyme bonus: -2◦ Rhyme bonus: -2◦ Metrics penalty: 1

Semantic network: CARTÃO 3.5◦ Neighborhood depth: 1◦ Surprise factor: 0.001◦ Top-relevant: 0

Alliteration: No Grammar: Learned from Versos de Segunda and

transcriptions by project Natura

Como se posicionar diante dos modelos de recepção da cultura de massa e midiática: apocalípticos e integrados (ECO, 1965).

Como evitar que a arte caia apenas no locusde propaganda de empresas de arte?de propaganda de empresas de arte?

Como edificar interpretações diante do excesso e da falta que constituem o cyberespaço?

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

BENJAMIN, Walter. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: ______. Obras escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986.política. São Paulo: Brasiliense, 1986.

ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. Barcelona: Lumen, 1965.

SANTOS, Alckmar Luiz dos. Leituras de nós: ciberespaço e literatura. — São Paulo: Itaú Cultural, 2003