Prof. MSc. Larissa Luz Gomes [email protected] Aula 5 Análise e Projeto de Sistemas I.
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Desenvolvimento Tradicional
O termo desenvolvimento tradicional, é utilizado para identificar as metodologias que de alguma forma adotam o Desenvolvimento em Cascata.
No desenvolvimento em cascata, o software é construído seguindo uma seqüência de fases, sendo que cada fase, com exceção da primeira, depende da conclusão da fase anterior para ser iniciada.
Desenvolvimento em Cascata
Desenvolvimento em Cascata
O desenvolvimento em cascata, vem sendo amplamente nos processos de desenvolvimento de software. Por esse motivo, é chamado de Desenvolvimento Tradicional.
Alguns processos de desenvolvimento de software que não são em cascata, como o RUP (Rational Unified Process), são adotados em grande parte dos projetos, de uma forma semelhante ao modelo em cascata.
Desenvolvimento RUP
No desenvolvimento RUP o processo é empregado de forma iterativa e incremental, mas ainda existe uma forte linearidade no desenvolvimento, caracterizada por cascatas menores dentro de cada iteração.
O termo desenvolvimento tradicional também engloba estes casos [TELES, 2004].
Desenvolvimento RUP
Desenvolvimento Ágil
Desenvolvimento Ágil de software (Agile software development) ou Método Ágil é um conjunto de metodologias de desenvolvimento de software.
O desenvolvimento ágil, tal como qualquer metodologia de software, providencia uma estrutura conceitual para reger projetos de engenharia de software.
Desenvolvimento Ágil
Existem inúmeros métodos de desenvolvimento de software rápido. A maioria dos métodos ágeis tenta minimizar o risco pelo desenvolvimento do software em curtos períodos, chamados de iteração, os quais gastam tipicamente menos de 1 semana a até 4 semanas.
Cada iteração é como um projeto de software em miniatura e inclui todas as tarefas necessárias para implantar os mini-incrementos de cada iteração, passando pelas seguintes etapas: Planejamento, Análise de Requisitos, Projeto, Codificação, Teste e Documentação.
Desenvolvimento Ágil
Enquanto em um processo convencional, cada iteração não está necessariamente focada em adicionar um novo conjunto significativo de funcionalidades, um projeto de software ágil busca a capacidade de implantar uma nova versão do software ao fim de cada iteração.
Desenvolvimento Ágil enfatiza a comunicação face-a-face, por isso produzem pouca documentação em relação a outros métodos, sendo este um de seus pontos negativos.
Desenvolvimento Ágil
Eliminam grande parte do excesso de modelos e de documentação e o tempo gasto nestas tarefas;
Enfatizam um desenvolvimento de aplicação simples e iterativo, normalmente usado com a orientação a objeto;
Exemplos: Extreme Programming (1996), DSDM (Método de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos) (1995) e o Scrum (1986).
Diferentes Métodos(Cascata, RUP, XP)
Tempo
Escopo
Clássico Iterativo XP
Extreme Programming (XP)
Usa codificação simples e teste contínuo executado por dois desenvolvedores;
Interações estreitas com os usuários finais para construir o sistema rapidamente, conversas face-a-face;
Planejamento superficial executam as fases de análise, projeto e implementação iterativamente. A funcionalidade do sistema cresce ao longo do tempo.
Extreme Programming (XP)
Planejamento superficial executam as fases de análise, projeto e implementação iterativamente. A funcionalidade do sistema cresce ao longo do tempo.
Extreme Programming (XP)
As práticas de teste e codificação são o ponto-chave da XP;
XP conta pesadamente com refactoring (que é um modo disciplinado de reestruturar código para mantê-los simples);
A metodologia trabalha bem com projetos que têm agendas muito curtas ou prazos críticos.
Extreme Programming (XP)
Um projeto XP começa com:– Histórias de usuários que descrevem o que o sistema deve
fazer;– Depois os programadores codificam módulos e testes
pequenos e simples para atender as necessidades do sistema em questão;
– Usuários devem estar sempre disponíveis para esclarecer questões e tópicos à medida que surgirem;
– Os padrões são importantes para minimizar a confusão por isso as equipes usam um conjunto de nomes, descrições e práticas de codificação comuns.
Extreme Programming (XP)
Os projetos XP entregam resultados mais cedo que os outros e raramente têm problemas para reunir os requisitos do sistema
O XP trabalha muito com orientação a objeto e são indicados para agendas muito curtas ou prazos críticos.
Contudo, o XP requer muita disciplina, senão o projeto perde seu foco;
Recomendada para pequenos grupos de desenvolvimento, não mais que doze desenvolvedores trabalhando em dupla;
Não é recomendada para grandes aplicações.
Sobre o processo proposto pelo XP– Ele se inicia com o cliente escolhendo as funcionalidades que
serão implementadas. Estas funcionalidades são chamadas de estórias do usuário (user stories). A escolha leva em conta a estimativa de custo/tempo feita pelos programadores;
– O desenvolvimento é fortemente guiado a testes (TDD: Test-Driven Development). Os programadores escrevem testes unitários, que são classes que automatizam seqüências de testes sobre outras classes. São escritos antes do código estar completo;
– Normalmente no par de programadores procura-se unir um com muita experiência em TDD e outro com pouca ou nenhuma experiência nesta técnica.
Extreme Programming (XP)
Sobre as estórias dos usuários– Uma estória do usuário é uma unidade funcional– Ela deve ser entendida pelos clientes e usuários,
deve ser testável, deve ter valor para o cliente e deve ser pequena o bastante para que os programadores possam construir dúzias delas em um ciclo de iteração;
– Ela é formada por uma ou duas sentenças que descrevem algo com valor para o cliente:
o sistema deve verificar se o CPF do cliente é um número válido
Extreme Programming (XP)
Sobre as estórias dos usuários– Os programadores deverão ser capazes de estimar o
custo/tempo para implementar a estória. Caso isto não seja possível, a estória deve ser subdividida em estórias menores, para que possam ser então estimadas;
Extreme Programming (XP)
Reportando o progresso de um projeto XP– O progresso de cada iteração é medido e reportado por
uma pessoa chamada tracker;– A cada programador, o tracker faz duas perguntas básicas:
Quantos dias ideais você já trabalhou nesta tarefa?Mais quantos dias ideais você precisa para completar a
tarefa?– Se o tracker descobre que um programador não vai
conseguir terminar sua tarefa, ele tenta redistribui o encargo para outro programador que esteja com alguma folga. Caso isto não seja possível, o cliente deve ser informado;
Extreme Programming (XP)
Reportando o progresso de um projeto XP– As iterações no XP terminam na data estimada. As
estórias implementadas, são apresentadas aos clientes, que decidirá se está adequada, a qual, neste caso, será considerada completa. As estórias incompletas serão consideradas para a próxima iteração.
Extreme Programming (XP)
Abordagem Tradicional x XP
Tenta prever todos os problemas e criar defesas contra eles.– Análise de Requisitos;– Arquiteturas pensadas para aceitar aquilo que vai ser
preciso no futuro;– Os erros só são um problema senão aparecer uma
mensagem que explique;– O projeto nunca depende de um elemento particular da
equipe, todos são substituíveis.
Abordagem Tradicional x XP
A abordagem XP pretende ser mais flexível; Não se baseia em prever e proteger-se contra
todas as eventualidades; Procura garantir que o sistema é facilmente
alterável para se conformizar com a nova realidade.
Exercício
Descreva as fases principais do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas (SDLC).
Compare e contraste as metodologias centradas em processo, as centradas em dados e as orientadas a objeto.
Descreva os principais elementos e questões do desenvolvimento em cascata.
Quais são os principais fatores na seleção de uma metodologia.
Em que se concentram as metodologias do desenvolvimento Ágil?
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