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As definições apresentadas a seguir tomam como base a

norma NBR 6122/2010:

Sapata de fundação é um “elemento de fundação

superficial, de concreto armado, dimensionado de modo

que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas

pelo emprego de armadura especialmente disposta para

esse fim.”

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Sapata Isolada: transmite ações de um único pilar, que

pode estar centrado ou excêntrico; pode ser retangular,

quadrada, circular, etc.

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Sapata corrida: “Sapata sujeita à ação de uma carga

distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um

mesmo alinhamento.”

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Sapata associada: é a sapata comum a mais de um pilar, sendo

também chamada sapata combinada ou conjunta. Transmitem

ações de dois ou mais pilares e é utilizada como alternativa

quando a distância entre duas ou mais sapatas é pequena.

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Viga alavanca ou viga de equilíbrio: “elemento estrutural

que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de

carga) e é dimensionado de modo a transmiti-las

centradas às fundações. Da utilização de viga de

equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das

cargas dos pilares nelas atuantes.” É comum em pilar de

divisa onde o momento fletor resultante da excentricidade

da ação com a reação da base deve ser resistido pela

“viga de equilíbrio” (VE)

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Viga alavanca ou viga de equilíbrio

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“A base de uma fundação deve ser assente a uma

profundidade tal que garanta que o solo de apoio não seja

influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água.

Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a

fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não

deve ser inferior a 1,5 m” (NBR 6122/96, item 6.4.2)

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Conforme a NBR 6118/03 (item 22.4.1), a classificação

das sapatas quanto à rigidez é:

Nota: a classificação acima deve ser verificada segundo

as duas direções da sapata, ou seja, segundo as direções

dos lados A e B de sapatas retangulares.

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RÍGIDAS: São aquelas com alturas “grandes” e tem a

preferência no projeto de fundações.

FLEXÍVEIS: São aquelas com alturas “pequenas”.

“Embora de uso mais raro, as sapatas flexíveis são

utilizadas para fundação de cargas pequenas e solos

relativamente fracos.” (NBR 6118/03). ANDRADE (1989)

sugere a utilização de sapatas flexíveis para solos com

pressão admissível abaixo de 150kN/m2 (0,15MPa).

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• Dimensões mínimas:

− Para pequenas construções: A e B, não devem

ser inferiores a 60cm.

− Para edifícios: A e B, não devem ser inferiores a

80cm.

• As dimensões A e B da sapata devem ser múltiplos de

5cm.

• É fundamental que o centro da gravidade da base da

sapata coincida com o centro de gravidade do pilar,

para que não ocorra excentricidade.

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• Para sapatas apoiadas em cotas diferentes:

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• Para pilar de seção transversal quadrada (ou circular):

• Majorar o carregamento que chega ao pilar em 5

a 10%;

• Dividir pela tensão admissível do solo;

• Extrair a raiz quadrada da área encontrada;

• Ajustar as medidas conforme critérios de projeto

(norma).

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• Para pilar de seção transversal retangular:

• Majorar o carregamento que chega ao pilar em 5

a 10%;

• Dividir pela tensão admissível do solo e achar a

área;

• Utilizar as fórmulas abaixo...e;

• Ajustar as medidas conforme critérios de projeto

(norma).

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• Para pilar de seção transversal retangular:

• Utilizar as fórmulas abaixo...e

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• Exemplo 1 : Pilar quadrado

• Dimensionar uma sapata para um pilar de 30 x

30cm e carga nominal de 1400kN, sendo a taxa

admissível do solo igual a 0,3MPa.

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• Exemplo 2 : Pilar retangular

• Dimensionar uma sapata para um pilar de seção

30 x 100cm e carga nominal de 2750kN, sendo a

taxa admissível do solo igual a 0,3MPa

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• Exemplo 3 : Pilar em L

• Projetar uma sapata para o pilar abaixo com

carga de 2750kN e taxa no solo de 0,3MPa.

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