PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

58
PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS ASPECTOS TEÓRICOS

Transcript of PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Page 1: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO

ADMINISTRAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

ASPECTOS TEÓRICOSASPECTOS TEÓRICOS

Page 2: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

APLICAÇÃO OFTALMOLÓGICA

Page 3: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

APLICAÇÃO OFTALMOLÓGICA

Page 4: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

APLICAÇÃO NASAL

Page 5: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOSConhecimento da drogaPreparo da drogaObedecer as regras básicas – 5 Certos

(paciente, medicamento, dose, via de administração e horário certos)

Page 6: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)

• Distância em relação a vasos e nervos importantes;Musculatura desenvolvida para absorver o medicamento;Espessura do tecido adiposo;Idade do paciente;Irritabilidade do paciente;Atividade do paciente;Evitar tecido cicatricial ou endurecido.

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 7: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

A aplicação intramuscular deve ser indicada quando:

• Necessitamos de medicações de ação rápida porem não imediata.

• Para a administração de substâncias irritantes (aplicadas sempre profundamente no músculo);

• Introdução de substâncias de difícil absorção, como metais pesados, medicamentos oleosos e demais substâncias consideradas consistentes;

• Aplicação de maior volume de soluções (volume igual ou inferior a 4-5ml);

11/04/23 7

Page 8: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Atenção!!!!

• O volume Maximo a ser aplicado deve ser avaliado de acordo com a massa muscular do paciente.

Região deltóidea:2 mlRegião dorsoglutea: 4 mlRegião ventroglutea: 4 mlRegião anterolateral da coxa: 3 ml

11/04/23 8

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 9: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Atenção!!!

• A agulha deve ser sempre introduzida em posição perpendicular à pele, ou seja em um ângulo de 90°.

• O bisel da agulha deve ser posicionado de forma lateral, minimizando as agressões as fibras musculares minimizando a dor durante o procedimento e as complicações.

11/04/23 9

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 10: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Atenção!!!

• As aplicações nunca devem ser realizadas com o paciente em pé, pois caso o paciente apresente complicações durante aplicação, pode cair.

• Pode ser aplicado soluções aquosas, oleosas e suspensões.

11/04/23 10

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 11: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

: Os locais de aplicação

• Região deltóidea (músculo deltóide)

Ultimamente esta sendo indicada apenas para administração de vacinas.

11/04/23 11

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 12: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Região dorso glútea (músculo glúteo Máximo)

• É contra indicada em:• Crianças menores que dois anos;• Crianças maiores que dois anos com reduzido

desenvolvimento muscular;• Pessoas com atrofia dos músculos da regiao;• Idosos com flacidez e atrofia senil;• Pessoas com insuficiência e complicações

vasculares dos MMII.

11/04/23 12

Page 13: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Região ventroglútea (músculo glúteo médio e mínimo)

• Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária, especialmente crianças, idosos, indivíduos magros ou emaciados. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, lateral, ventral ou sentado.

• A desvantagem deste local é a visualização do local de aplicação pelo paciente, e a apreensão deste e dos profissionais de saúde pelo pouco uso deste local, sendo que estes muitas vezes sentem-se inseguros quando a esta técnica

11/04/23 13

Page 14: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

• Também conhecida como rochstter, é a mais utilizada em países desenvolvidos.

• É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes como vasos sangüíneos ou nervos significativos.

• O posicionamento dos feixes musculares previne o deslizamento do medicamento em direção ao nervo ciático.

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 15: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Técnica• colocar a mão esquerda no

quadril direito do paciente e vice-versa; aplica-se a injeção no centro do triângulo formado pelos dedos indicador e médio quando o primeiro é colocado na espinha ilíaca antero-superior e o segundo na crista ilíaca

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 16: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral)

• Local seguro por ser livre de vasos sanguíneos ou nervos importantes nas proximidades.

• Os grandes vasos e nervos percorrem a região póstero-medial dos membros inferiores.

• Apresenta grande massa muscular, sendo uma extensa área de aplicação,podendo receber injeções repetidas;

• Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas e é de fácil acesso, tanto para o profissional, como para o próprio paciente que dela poderá utilizar-se sozinho.

16

Page 17: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Técnica

11/04/23 17

O local é identificado dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços; a injeção é aplicada na face lateral do terço médio.Determina-se o local respeitando a distância de 12 cm abaixo do trocanter maior e 9 e 12 cm acima do joelho. A aplicação é feita entre a linha média lateral e a linha média anterior da coxa.

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 18: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Complicações Durante e após Aplicação

• Lesão dos nervos radial, ulnar, escapular ou axilar;

• Lesão tissular de ramos do feixe vasculonervoso ( artérias e veias circunflexas, ventral e dorsal...) Paralisia dos músculos do membro superior;

• Lesão da artéria umeral;

• Lesão do nervo circunflexo com provocação do chamado sinal de Anger (parestesia da parte posterior do deltoide);

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 19: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

• Atrofia do deltoide;• Abcessos;• Infecoes inespecíficas;• Gangrena por lesão de vasos sanguíneos;• Ulceração ou necrose tecidual por

administração de medicamentos contra indicados para esta via;

11/04/23 19

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 20: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

• Reações orgânicas por intolerância a solução injetada;

• Tétano e/ou hepatite, em decorrência da contaminação do material durante o manuseio;

• Inflamações provocadas por medicamentos irritantes aplicados em grande volume;

• Nódulos e fibroses por aplicações repetidas no mesmo local.

11/04/23 20

Page 21: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Causas

• Normalmente resultantes de:

Má delimitação do músculoUso de técnica não assépticaExcesso de volume administradoAdministração de solução irritante

11/04/23 21

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 22: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Técnica em Z ou Trilha em Z

• Técnica ideal para evitar o refluxo do medicamento para a camada subcutânea, evitando o aparecimento de nódulos doloridos por reação inflamatória,

• Principalmente no caso de aplicações feitas com soluções oleosas (como Perlutan) e à base de ferro como Noripurum, este podendo deixar manchas escuras na pele.

11/04/23 22

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 23: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Local da realização...• Pode ser usada em qualquer um dos locais descritos

previamente sendo, entretanto, mais utilizada na região glútea.

• Segurar a pele esticada durante a aplicação com o dedo indicador para que após a retirada da agulha a inserção inicial mude de lugar evitando extravasamentos e melhor distribuição da medicação.

11/04/23 23

http://enfermagem-na-saude.blogspot.com/2010/06/administracao-de-medicacao-via.html

Page 24: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Referências

OBRAS CONSULTADAS

ASPERHEIM, Mary Kaye. Farmacologia para enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.

PHILLIPS, Lynn Dianne. Manual de terapia intravenosa. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

SWEARINGEN, Pamela L.; HOWARD, Cheri A. Atlas fotográfico de procedimentos de enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.

Page 25: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Estabilidade da amostraOs tempos de armazenagem das amostras primárias

consideram os seguintes limites:• Temperatura ambiente– 18 a 22ºC até 3 – 4 horas– Ex.: K+ aumenta concentração > 3 h da coleta

• Refrigerada– 2 a 8ºC

• Congeladas – deve ser rápido • - 20ºC

Page 26: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Armazenamento e transporte

• Transporte entre unidade:– Caixas de isopor com gelo reciclável.– Apoiar as amostras com isopor ou jornal.

• Amostras congeladas transportar com gelo seco ou “transporte picolé” (onde não existe gelo seco disponível).

Page 27: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Procedimentos para minimizar erros

• Se pacientes estiver consciente, solicitar nome completo ou verificar a identificação no bracelete do paciente.

• Nunca utilizar nº do leito como critério de identificação.• Pode-se verificar informações com acompanhantes ou

(crianças, pacientes inconscientes ou que tem dificuldade de se comunicar).

• Identificar sempre o material colhido na presença do paciente ou familiar – nome completo, amostra, data e hora.

• Materiais colhidos fora do laboratório – “amostra enviada ao laboratório”.

Page 28: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Benefícios do sistema a vácuo

• Exata proporção da mistura sangue / anticoagulante

– A correta proporção da mistura sangue / anticoagulante, protege a amostra de possíveis interferências químicas nos resultados das análises.

• Eliminação da hemólise

– O sangue é aspirado controladamente para o interior do tubo através do vácuo.

Page 29: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Benefícios do sistema a vácuo

• Permite coletar apenas o volume necessário– Significativa variedade de tubos permite variações de

aspirações entre 1 e 20 ml, evitando a coleta demasiada de sangue.

• Sais liofilizados - Ausência de Microcoágulo– O contato direto do sangue com o anticoagulante, no

instante da coleta, acelera os efeitos de inibição da coagulação, evitando a formação de microcoágulo. A liofilização beneficia os anticoagulantes em pó. É preciso apenas completar a homogeinização.

Page 30: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Agulhas para coleta múltipla e a vácuo

• 25 X 7 mm (22 G1) – geralmente preta. geriatria, pediatria e acesso difícil.

• 25 X 8 mm (21 G1) – geralmente verde. Bom acesso venoso. Mais usada.

• Escalpes para coleta– 21G– 23G– 25G

Page 31: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Pré-coleta (vácuo)

• Puncionar a veia com bisel para cima, evitando assim o choque direto do sangue com a parede do tubo (hemólise)

• Tubos com excesso de sangue ou volume insuficiente alteram a proporção sangue/anticoagulante.

• Tubos pediátricos fluem mais devagar.

Page 32: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta com seringas

• A agulha deve estar bem adaptada a seringa para não dar espuma.

• Não puxar o êmbolo com muita força.• Passar o sangue para o tubo, deslizando

cuidadosamente pela parede do tubo.• Não contaminar o bico da seringa com o

anticoagulante.• Não espetar a agulha no tubo, para transferência do

sangue da seringa para o tubo – provoca hemólise, deslocamento da rolha.

Page 33: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Pós-coleta

• Homogeneizar a amostra suavemente por inversão de 5 a 10 vezes.

• Não choacalhar o tubo.

Page 34: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

ROLHAS ANTICOAGULANTE EXAME

Sem anticoagulante Soro / Plasma

EDTA Hemograma / TipagemDiagn. molecular / Carga viral

Plasma com citrato de sódio Coagulação

Plasma com fluoreto Glicemia / Lactato

ACD-BACD-ACPDA

Tipagem

Heparina sódicaHeparina lítica

Heparina amônicaProvas de compatibilidade cruzada

Citrato de sódio VHS

Ativador de coáguloEDTA Provas de compatibilidade cruzada

Heparina sódicaAtivador de coágulo

Sem aditivoTraços de elementos: Cu, Zn, Pb

Page 35: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Recepção do paciente

• Seja cordial• Chame o paciente pelo nome• Explique o procedimento de coleta que será

realizado• Verifique os pré-requisitos para a coleta dos

exames• Transmita confiança e segurança

Page 36: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Sequência dos tubos

Tubo de plásticoTubo de vidro

Page 37: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Sequência dos tubos

• Coleta por escalpe– Tubo de citrato ou tubo de menor volume de

aspiração– Idem aos demais.

Page 38: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Sequência dos tubos• Risco de contaminação do aditivo dos tubos.• Tubo de plástico:– Hemocultura– Citrato (azul claro)– Ativador de coágulo com ou sem gel separador

(vermelho / amarelo)– Heparina com ou sem gel separador de plasma

(verde)– EDTA (roxa)– Fluoreto (cinza)

Page 39: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Sequência dos tubos

• Tubos de vidro:– Hemocultura– Siliconados (vermelho)– Citrato (azul claro)– Ativador de coágulo com gel separador (amarelo)– Heparina com ou sem gel separador de plasma

(verde)– EDTA (roxa)– Fluoreto (cinza)

Page 40: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Verificar exames a serem realizados• Lavar e secar as mãos• Utilizar EPIs• Separe o material a ser utilizado

Page 41: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

Page 42: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Posicionamento do braço:– O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha

reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível.

– Não dobrar o cotovelo e a palma da mão voltada para cima.

Page 43: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue Seleção do local de punção

Page 44: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Antissepsia do local– do centro para fora em sentido espiral– de baixo para cima– nunca toque o local após antiassepsia

Page 45: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de Sangue

• Garroteamento

Page 46: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Uso correto do torniquete

• Não é recomendado para testes como o lactato ou cálcio.

• Não “bater na veia” – provoca hemólise capilar, alterando alguns resultados.

• Não usar torniquete continuamente por mais de 1 minuto, leva a hemoconcentração e falsos resultados.

• O fluxo arterial não deve ser interrompido.• Garrotear 8 cm acima do local da punção.• Verificar se o paciente não é alérgico a látex.

Page 47: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Punção– Escolha uma veia facilmente palpável;– NÃO selecione um local:• ao lado de uma mastectomia• onde o paciente foi submetido a uma infusão venosa• com hematoma, edema ou contusão;• com múltiplas punções;• No braço com FAV.

Page 48: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Prevenção da hemólise• Escolha da agulha;• evitar área de hematoma ou equimose;• vácuo: bisel para cima + 30º (evita choque do

sangue direto na parede)• seringa: adaptação da agulha à seringa, para

evitar formação de espuma;– retire a rolha e passe o sangue deslizando para a

parede do tubo.• volume correto no frasco com sangue;• pediátrico – sangue flui lentamente;

Page 49: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Prevenção da hemólise

• Homogeneizar a amostra 5 a 10 vezes, não chocalhar;

• não deixar sangue em contato direto com gelo;

• proteger material a luz direta e calor;

Page 50: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Preparo do paciente:

• Instruir sobre o objetivo e o procedimento do teste.

• Avaliar problemas de circulação, sangramento e alergia ao látex

• Aquecer o membro SN• Manter o membro em posição pendente

Page 51: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Dificuldade na punção– Bolsa de água quente (5’) e logo após garrotear.– Colocar paciente deitado com o braço ao lado do corpo e

garrotear com o esfignomanômetro por 1 minuto.– Colocar paciente sentado com o braço para baixo, solicite

para o paciente abrir e fechar a mão e logo após garrotear.

Page 52: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Punção Venosa

• Permite maior quantidade de sangue – veias antecubitais• Fazer uso de garrote (manguito de pressão)• Pedir para que o paciente feche a mão• Selecionar veia acessível• Assepsia local• Puncionar com material e técnica adequados• Após coleta, retirar o garrote antes de remover a agulha• Aplicar pressão local e curativo estéril• EDTA (etilenodiaminotetracético) – conforme exame

Page 53: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Descarte de rejeitos– O descarte do lixo produzido deve ser feito de acordo

com as normas estabelecidas para o trato do lixo hospitalar.

– Todos os objetos perfurocortantes devem ser descartados em um recipiente de boca larga, paredes rígidas e com tampa.

– O algodão e os coágulos devem ser colocados em sacos plásticos brancos.

– Todo esse material deve ser encaminhado ao lixo hospitalar.

Page 54: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Cuidado após a coleta– Pacientes em uso de anticoagulantes, deve-se manter

pressão no local da punção por 3 minutos ou até parar de sangrar.

– Orientar para não carregar peso imediatamente após a coleta.

– Observar uso de vestimentas ou jóias que possa garrotear o braço puncionado.

– Orientar para não massagear o local da punção enquanto pressiona o local.

– Evitar dobrar o braço logo após a coleta.

Page 55: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Dificuldades na coleta

DIFICULDADES SOLUÇÃO

Punção profunda e transfixou a veia

Retirar a agulha

Agulha se localizou ao lado da veia sem atingir a luz do vaso

Apalpar a veia, localizar sua trajetória e corrigir o posicionamento

Aderência de bisel na parede da veia

Desconectar o tubo, girar suavemente o adaptador, liberando o bisel e reiniciar a coleta

Colabamento da veia Diminuir a pressão do garrote

Agulha de calibre incompatível

Trocar de agulha

Estase venosa devido a garroteamento prolongado

Liberar o garrote

Bisel voltado para baixo Remover a agulha e puncionar novamente

Page 56: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Erros de procedimento:

• Não secar o local após assepsia com álcool• Inserir a agulha com o bisel para baixo• Usar agulha pequena demais, causando hemólise da

amostra• Fazer punção venosa em área inaceitável• Aplicação prolongada do garroteamento• Não misturar imediatamente o sangue coletado em tubos

com aditivo• Puxar o êmbolo da seringa com excesso de força• Não soltar o garrote antes da retirada da agulha

Page 57: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Coleta de sangue

• Complicações– Hematoma / equimose– Oclusão venosa– Flebite e tromboflebite– Infecção

Page 58: PROFª MS. FÁTIMA R. AYRES FLORENTINO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ASPECTOS TEÓRICOS.

Referências• Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia

Clínica/ ML para coleta de sangue venoso, 1ª ed./ elaborado pelo Comitê de Coleta de sangue da SBPC/ML e DB diagnóstics – Preanalytical Systms. São Paulo, 2005.

• BARROS, ALBL e cols. Anamnese e Exame Físico. 2ª ed, Porto Alegre: Artmed, 2002.

• FISCHBACH, F. Manual de Enfermagem: Exames laboratoriais e Diagnósticos. 6ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

• FILHO, HP et al. www.fundacaouniban.org.br, acessado em 27/05/2004 às 9h: 47min.

• SMELTZER, SC; BARE, BG. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 8ª ed, vol. 1, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.