PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS -...

de 24 - 08/04/2019 - 11:46

PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS

BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 5º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ==============================================================================================

Texto 1

A DISCIPLINA DO AMOR

Foi na França, durante a segunda grande guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa.

A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.

Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava a sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao seu posto de espera.

O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias.

Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?... Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho sempre voltado para "aquela" direção.

(TELLES, Lygia Fagundes. A disciplina do amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 99-100)

VOCABULÁRIO:

*Postar-se – posicionar-se, permanecer em determinado local. *Apontar – aparecer.

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Texto 2 PSICOLOGIA ANIMAL

Amigos, fiéis e ciumentos. Quem tem ou já teve cachorros sabe: eles são muito amigos e, também, superciumentos. Na verdade, eles sentem uma série de emoções consideradas humanas, segundo uma pesquisa da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. Os cientistas analisaram o comportamento de mil cães e seus donos. Registraram cenas de ciúme explícito, como um cão interrompendo, sem a menor cerimônia, momentos românticos de seu dono. O estudo de psicólogos e especialistas em comportamento animal desafia a tese de que somente pessoas e chimpanzés são capazes de experimentar as chamadas emoções secundárias como culpa, vergonha, ciúme ou orgulho, embora seja ponto pacífico que cães, gatos e outros animais têm emoções primárias, como ansiedade, surpresa e raiva.

(REVISTA, Suplemento do jornal O Globo, de 17 de setembro de 2006.)

Vocabulário:

*Explícito – que é claro. *Secundárias – que vêm em segunda posição. * Tese – afirmação baseada em estudos científicos. * Ponto Pacífico – ideia que se aceita sem discussão. * Primárias – básicas, primeiras.

01- Sobre o texto 1, responda:

a) A história narrada se passa na França.

Ela ocorre numa cidade grande ou pequena? Que substantivo do 2º parágrafo confirma sua resposta?

R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ b) No 3º parágrafo, o narrador pergunta:

"Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo?"

Para quem ele dirige essa pergunta? R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

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c) Os textos 1 e 2 atribuem uma mesma qualidade aos animais citados. Enquanto o texto 1 refere-se a tal característica de maneira indireta, o texto 2 usa um adjetivo para deixar clara essa qualidade.

Copie do texto 2 esse adjetivo. R.: ____________________________________________________________________ d) (2,0) Em:

"Foi na França, durante a segunda grande guerra" (linha 01)

O verbo destacado possui correspondência com a palavra:

(A) ocorreria. (B) acontecerá. (C) ocorreu. (D) observou.

e) Qual o infinitivo do verbo destacado na questão anterior? R.: ____________________________________________________________________

02- Os textos 1 e 2, tratam de um mesmo tema.

Assinale a única alternativa em que ele é apresentado corretamente.

(A) Animais, como gatos e cachorros, que não demonstram companheirismo. (B) Animais, como gatos e cachorros, demonstram companheirismo. (C) Animais, como gatos e cachorros, demonstram agressividade.

03- Segundo o texto 2, que teoria científica está sendo posta em dúvida?

R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

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Texto 3 O CAVALINHO BRANCO

Cecília Meireles

À tarde, o cavalinho branco está muito cansado: mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado. O cavalo sacode a crina loura e comprida e nas verdes ervas atira sua branca vida. Seu relincho estremece as raízes e ele ensina aos ventos a alegria de sentir livres seus movimentos. Trabalhou todo o dia, tanto! desde a madrugada! Descansa entre as flores, cavalinho branco, de crina dourada!

(Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cavalo.htm. Acesso em 15/09/2016)

04- O texto de Cecília Meireles é muito visual, pois ela usa cores que, misturadas, compõem

a descrição do cenário do poema.

Esse aspecto fica mais evidente na:

(A) 1ª estrofe. (B) 2ª estrofe. (C) 4ª estrofe. (D) 5ª estrofe.

05- A palavra "feriado", na 2ª estrofe do texto 3, sugere que o cavalinho branco encontrará:

(A) descanso. (B) refresco. (C) passeio. (D) comida.

06- Qual a classe gramatical da palavra destacada na questão anterior?

R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

07- Retire do texto 3, três adjetivos.

R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cavalo.htm.%20Acesso%20em%2015/09/2016

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Texto 4

APÓS LIBERTAÇÃO DE CAVALOS DE USO NO TURISMO,

ILHA DE PAQUETÁ RECEBE "CHARRETES ELÉTRICAS".

Fábio Chaves (Do Vista-se) (26 de maio de 2016)

Uma excelente matéria de um canal de TV aberta mostrou na tarde desta segunda-feira (23) como foi a recepção do público ao novo meio de transporte da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. A tradição de charretes puxadas por cavalos que já durava mais de 100 anos foi modificada no último fim de semana.

As "charretes elétricas", como foram chamados os carrinhos elétricos adquiridos pela prefeitura, começaram a rodar pela ilha e desagradaram alguns moradores. Os saudosistas das charretes com cavalos chegaram a fazer protestos com cartazes para tentar impedir o funcionamento dos veículos.

A maioria da população e dos turistas, no entanto, está eufórica com a notícia de que os cavalos estão no Santuário das Fadas¹, que fica na região serrana do Rio de Janeiro. Os vídeos dos animais chegando ao santuário e correndo pela grama felizes comoveram os moradores que não aguentavam mais ver os animais puxando carroças cheias de turistas.

Até mesmo um carroceiro entrevistado pela equipe do canal de TV admitiu que tudo tende a melhorar. Embora ache que é triste que uma tradição se perca, o carroceiro está feliz por não ter mais que desembolsar cerca de R$ 1.500,00 por mês para manter o cavalo que puxava a charrete com a qual ele trabalhava.

Com as "charretes elétricas", os carroceiros terão mais lucro, não haverá mais crueldade com os animais e a questão sanitária também foi resolvida. É o começo de uma nova tradição na Ilha de Paquetá.

(Fonte: https://vista-se.com.br/ apos-libertacao-de-cavalos-de-uso-no-turismoilha-de-paqueta-

recebe-charretes-eletricas/ Adaptado. Acesso em 5/09/2016)

Vocabulário:

* ¹Santuário das Fadas – O Santuário das Fadas é um projeto que tem como objetivo acolher e manter, num sítio localizado em Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, animais vítimas de crueldade e exploração. Lá eles vivem em liberdade e são tratados com respeito e carinho.

08- Sobre as ideias contidas no texto 4, marque a alternativa CORRETA.

(A) A substituição dos cavalos por "charretes elétricas" na Ilha de Paquetá dá início a uma nova tradição sem crueldade com os animais, o que agradou a muitos moradores e turistas.

(B) Fábio Chaves tomou conhecimento das "charretes elétricas" em Paquetá pela internet, o que é indicado pelo endereço eletrônico que consta ao final do texto.

(C) Os saudosistas fizeram protestos com cartazes porque gostavam dos cavalos e sentiram falta deles andando livremente pelas ruas de Paquetá.

(D) A chegada das "charretes elétricas" na Ilha de Paquetá foi boa para os cavalos, que foram libertados, mas não foi boa para os carroceiros.

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09- Releia o trecho a seguir, destacado do texto 4:

"Os saudosistas das charretes com cavalos chegaram a fazer protestos com cartazes para tentar impedir o funcionamento dos veículos." (2º parágrafo).

É comum, num texto, que um sinônimo seja usado para que não haja repetição de palavras.

Assinale a única alternativa que contém um sinônimo para o substantivo "veículos" no texto:

(A) "charretes puxadas por cavalos". (B) "charretes elétricas". (C) "carroças". (D) "cavalos"

10- Releia a frase destacada na questão anterior:


Levando em consideração esse trecho, podemos afirmar que os "saudosistas das charretes":

(A) não consideram importante a defesa da tradição e dos animais. (B) consideram que a tradição de puxar charretes é prejudicial aos animais. (C) julgam a defesa da tradição mais importante que o sofrimento dos cavalos. (D) julgam que a tradição de puxar charretes causa sofrimento para qualquer ser.

11- Classifique gramaticalmente as palavras sublinhadas no trecho anterior.

R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

12- Substitua a expressão em destaque no trecho abaixo por um pronome pessoal do caso

reto.

"Os saudosistas das charretes com cavalos chegaram a fazer protestos com cartazes para tentar impedir o funcionamento dos veículos." R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Marque a pessoa e o número a que esse pronome pertence:

(A) 1ª pessoa do plural. (B) 3ª pessoa do plural. (C) 3ª pessoa do singular.

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13- Releia o trecho do texto 4 destacado a seguir:

"(...) não haverá mais crueldade com os animais (...)" (5º parágrafo).

Identifique a estrofe do texto que mostra uma situação que não ocorrerá mais com os animais de Paquetá após a implantação das "charretes elétricas".

(A) "O cavalo sacode a crina loura e comprida" (B) "e nas verdes ervas atira sua branca vida." (C) "Seu relincho estremece as raízes e ele ensina aos ventos" (D) "Trabalhou todo o dia, tanto! desde a madrugada!"

TEXTO 5

LAYLA

Mariana Oliva de Oliveira

Tenho uma gatinha branca com manchas pretas, olhos amarelados e nariz cor-de-rosa chamada Layla.

Numa tarde, estava fazendo a lição de casa e fui pegar uma borracha na gaveta de material. Como minha gata é muito rápida, ela entrou na gaveta e, como não a vi entrar lá, fechei a gaveta.

Quando minha mãe chegou do trabalho, não viu a Layla. Eu, meu irmão e meus pais começamos a procurar a Layla pela casa inteira. E não a achamos.

Então, eu pedi "São Longuinho, São Longuinho, me ajude achar a Layla que eu dou 300 pulinhos."

Mas não achamos a Layla. Subi as escadas e fui chorar no meu quarto. E ouvi um miado bem fraco. Abri a gaveta de material, e lá estava ela. Mas estava entalada!

Meu pai a tirou de lá com muito cuidado. Peguei a Layla no colo e comecei a pular. Claro que iria demorar para dar 300 pulinhos, mas promessa é dívida.

OLIVEIRA, Mariana Oliva de. Esconderijo para gatos. Folha de São Paulo, suplemento infantil Folhinha, 7 out. 2006.

14- O trecho do texto que expressa o motivo pelo qual Layla foi encontrada é:

(A) "Quando minha mãe chegou do trabalho, não viu a Layla." (B) "... e fui pegar uma borracha na gaveta de material." (C) "E ouvi um miado bem fraco" (D) "E não a achamos."

15- Descreva Layla.

R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

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16- Observe as palavras destacadas no texto.

a) Qual a classe gramatical das palavras destacadas. R.: ____________________________________________________________________ b) Escreva o infinitivo de cada palavra. R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ c) Dê o tempo verbal dos verbos em destaque:

Tenho – ___________________________________________________________

Peguei – ___________________________________________________________

Em textos, use o pronome este, esta ou isto quando for falar sobre algo ou alguém. E

use o pronome esse, essa ou isso quando já tiver falando sobre algo ou alguém. 17- Leia esta tirinha.

Disponível em: www.laerte.com.br. Acesso em: setembro de 2008,

a) No segundo quadrinho há um pronome pessoal. Qual?

R.: ____________________________________________________________________ b) No terceiro quadrinho há uma expressão que substitui um pronome.

Que expressão é essa?

R.: ____________________________________________________________________

http://www.laerte.com.br/

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c) Qual é o pronome que pode ser usado no lugar dessa expressão? R.: ____________________________________________________________________

18- Complete com um dos pronomes demonstrativos entre parênteses.

a) _______________ chocolate que está com você é de nozes, mas _______________ que eu trouxe é ao leite. (este – esse)

b) A salsicha é uma especialidade alemã. Foi um imigrante que levou _______________

novidade para os Estados Unidos. (este – essa) c) O que é _______________ na sua mão? (isto – isso) d) _______________ é para você: abra a caixa e veja se gosta. (isto – isso) e) A humanidade come salsicha faz mais de 3 000 anos. Quem será que inventou

_______________ alimento? (este – esse) f) Não mexa com álcool perto do fogo. _______________ pode causar acidentes. (isto –

isso) 19- Leia as duas versões do mesmo poema abaixo:

Procura-se

Procura-se algum lugar no planeta onde a vida seja sempre uma festa. Onde o homem não mate nem bicho nem homem e deixe em paz as árvores na floresta. Procura-se algum lugar no planeta onde a vida seja sempre uma dança. E mesmo as pessoas mais graves tenham no rosto um olhar de criança.

Procura-se

Procura-se algum lugar no planeta onde vida seja sempre festa. Onde homem não mate nem bicho nem homem e deixe em paz árvores na floresta. Procura-se algum lugar no planeta onde vida seja sempre dança. E mesmo pessoas mais graves tenham no rosto olhar de criança.

MURRAY, Roseana. In: Classificados Poéticos. Belo Horizonte: Miguilim, 1997.

a) Qual a diferença entre os dois textos? R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ b) As palavras que foram retiradas do segundo texto fazem falta? Por quê? R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

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c) Para que servem as palavras que foram retiradas do segundo texto? R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 20-

CONTINHO

Paulo Mendes Campos

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:

— Você aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.

Para gostar de ler. 7. ed. São Paulo: Ática, 1986, v. 1. (crônicas). p. 76.

Classifique gramaticalmente as palavras grifadas no texto. R.: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

COMO FAZÍAMOS SEM... FERRO ELÉTRICO

Deixar calças, camisas e vestidos tão esticadinhos quanto mandava a moda dos anos 1800 era uma tarefa que exigia paciência, força e muita atenção das passadeiras.

Antes da eletricidade, a maioria dos ferros tinha uma portinhola na parte de cima que servia para colocar brasas quentes. Para não deixar que elas se apagassem, era preciso balançar o ferro de tempos em tempos, fazendo ventilar e aumentando o fogo da brasa. E isso numa época em que os ferros eram feitos de ferro mesmo! Ou seja, era preciso balançar pelo menos cinco quilos de um lado para o outro para manter o aparelho “ligado”.

Adaptado de: SOALHEIRO, Bárbara. Como fazíamos sem. São Paulo: Panda Books, 2006.

21- A palavra “ligado”, na última linha, significa que o ferro deveria estar:

(A) pesado. (B) pegando fogo. (C) funcionando.

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22- Leia o texto abaixo.

Cães são pacotinhos de amor, embrulhados em pelos.

A expressão em destaque, pacotinhos de amor, significa que:

(A) apenas os cães vêm em pacotinhos de amor. (B) os cães podem vir em embalagens. (C) os cães são amorosos.

23- Deus é a força infinita. É o espírito sagrado Que tá vivendo e parpita Em tudo que foi criado, Não há quem possa contá É assunto que não dá Pra se dizê no papé Não existe professô Nem sábio, nem escritô Pra sabê Deus cuma é

Fonte: ASSARÉ, Patativa do. Ispinho e Fulô, p. 83.

A linguagem empregada no poema caracteriza-se por um registro de informalidade, como comprova o termo:

(A) "força". (B) “assunto”. (C) “cuma”.

24-

Fonte: BECK, Alexandre. Disponível em: https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/09/porque.pgn. Acesso em 14 mar. 2017.

A tirinha constrói o humor por meio dos diferentes usos e grafias de “porque”. No último quadrinho, por exemplo, escreve-se “porquê”, pois:

(A) foi usado em uma justificativa. (B) introduz uma pergunta. (C) é usado como um substantivo.

https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/09/porque.pgn

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25- CAPÍTULO 1

Se vocês se interessam por histórias com final feliz, é melhor ler algum outro livro. Vou avisando, porque este é um livro que não tem de jeito nenhum um final feliz, como também não tem de jeito nenhum um começo feliz, e em que os acontecimentos felizes no miolo da história são pouquíssimos. E isso porque momentos felizes não são o que mais encontramos na vida dos três jovens Baudelaire cuja história está aqui contada. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire eram crianças inteligentes, encantadoras e desembaraçadas, com feições bonitas, mas com uma falta de sorte fora do comum, que atraía toda espécie de infortúnio, sofrimento e desespero. Lamento ter que dizer isso a vocês, mas o enredo é assim, fazer o quê?

Fonte: SNICKET, Lemony, Mau Começo. Desventura em série. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

O narrador lamenta ter que contar essa história porque é:

(A) raro encontrar histórias de crianças que tenham um começo feliz. (B) difícil contar uma história infeliz de crianças com muita falta de sorte. (C) estranho contar histórias de crianças inteligentes e encantadoras.

26- Leia a charge abaixo:

Fonte: PALAVRAS RABISCADAS. Disponível em: https://mscamp.wordpress.com/paginas-escritas/variedade-linguistica-%E%80%93-patativa-do-assarel-f

Acesso em 06 mar. 2017.

Na charge, explora-se uma linguagem da zona rural em que a pergunta feita por um dos personagens significa:

(A) E aí, compadre, tudo bem? (B) E aí, compadre! Vendo filme? (C) E aí, compadre, tá sentado?

https://mscamp.wordpress.com/paginas-escritas/variedade-linguistica-%25E%80%93-patativa-do-assarel-f

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27- Veja o folheto abaixo:

Fonte: Vermelha Propaganda. Disponível em: http://vermelha.org/agencia/?attachment_d=167 Acesso em 08 mar. 2017.

Este folheto é de interesse das pessoas que:

(A) fazem uso do cartão de crédito para pagarem as contas. (B) têm filhos que gostam de brincar com ferramentas. (C) estão construindo ou reformando sua moradia.

28- Veja a imagem abaixo:

Fonte: WWF. Portal da criatividade. Disponível em:http://www,portaldacriatividade.com.br/unsouralçai/30-poderosas-campanhas-publicitarias-para-refletir Acesso em 20 dez. 2016.

A legenda que melhor expressa a mensagem desta imagem é:

(A) A floresta tomada por mau tempo e deslizamento de terra. (B) Desmatamento deixará nossos pulmões sem ar. (C) As matas e seus formatos pelo mundo afora.

http://vermelha.org/agencia/?attachment_d=167%20%20Acesso


http://www,portaldacriatividade.com.br/unsouralçai/30-poderosas-campanhas-publicitarias-para-refletir


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GABARITO

Texto 1 A DISCIPLINA DO AMOR

Foi na França, durante a segunda grande guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa.

A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.

Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava a sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao seu posto de espera.

O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias.

Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?... Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho sempre voltado para "aquela" direção.

(TELLES, Lygia Fagundes. A disciplina do amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 99-100)

VOCABULÁRIO:

*Postar-se – posicionar-se, permanecer em determinado local. *Apontar – aparecer.

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Texto 2 PSICOLOGIA ANIMAL

Amigos, fiéis e ciumentos. Quem tem ou já teve cachorros sabe: eles são muito amigos e, também, superciumentos. Na verdade, eles sentem uma série de emoções consideradas humanas, segundo uma pesquisa da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. Os cientistas analisaram o comportamento de mil cães e seus donos. Registraram cenas de ciúme explícito, como um cão interrompendo, sem a menor cerimônia, momentos românticos de seu dono. O estudo de psicólogos e especialistas em comportamento animal desafia a tese de que somente pessoas e chimpanzés são capazes de experimentar as chamadas emoções secundárias como culpa, vergonha, ciúme ou orgulho, embora seja ponto pacífico que cães, gatos e outros animais têm emoções primárias, como ansiedade, surpresa e raiva.

(REVISTA, Suplemento do jornal O Globo, de 17 de setembro de 2006.)

Vocabulário:

*Explícito – que é claro. *Secundárias – que vêm em segunda posição. * Tese – afirmação baseada em estudos científicos. * Ponto Pacífico – ideia que se aceita sem discussão. * Primárias – básicas, primeiras.

01- Sobre o texto 1, responda:

a) A história narrada se passa na França.

Ela ocorre numa cidade grande ou pequena? Que substantivo do 2º parágrafo confirma sua resposta?

R.: Numa cidade pequena. Vila.

b) No 3º parágrafo, o narrador pergunta:

"Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo?"

Para quem ele dirige essa pergunta?

R.: O narrador dirige-se ao leitor. c) Os textos 1 e 2 atribuem uma mesma qualidade aos animais citados. Enquanto o texto

1 refere-se a tal característica de maneira indireta, o texto 2 usa um adjetivo para deixar clara essa qualidade.

Copie do texto 2 esse adjetivo.

R.: Amigos – Fiéis

de 24 - 08/04/2019 - 11:46

d) (2,0) Em:

"Foi na França, durante a segunda grande guerra" (linha 01)

O verbo destacado possui correspondência com a palavra:

(A) ocorreria. (B) acontecerá. (C) ocorreu. (D) observou.

e) Qual o infinitivo do verbo destacado na questão anterior?

R.: Ir.

02- Os textos 1 e 2, tratam de um mesmo tema.

Assinale a única alternativa em que ele é apresentado corretamente.

(A) Animais, como gatos e cachorros, que não demonstram companheirismo. (B) Animais, como gatos e cachorros, demonstram companheirismo. (C) Animais, como gatos e cachorros, demonstram agressividade.

03- Segundo o texto 2, que teoria científica está sendo posta em dúvida?

R.: Somente pessoas e chipanzés podem experimentar as emoções secundárias.

Texto 3

O Cavalinho Branco Cecília Meireles

À tarde, o cavalinho branco está muito cansado: mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado. O cavalo sacode a crina loura e comprida e nas verdes ervas atira sua branca vida. Seu relincho estremece as raízes e ele ensina aos ventos a alegria de sentir livres seus movimentos. Trabalhou todo o dia, tanto! desde a madrugada! Descansa entre as flores, cavalinho branco, de crina dourada!

(Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cavalo.htm. Acesso em 15/09/2016)

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cavalo.htm.%20Acesso%20em%2015/09/2016

de 24 - 08/04/2019 - 11:46

04- O texto de Cecília Meireles é muito visual, pois ela usa cores que, misturadas, compõem a descrição do cenário do poema.

Esse aspecto fica mais evidente na:

(A) 1ª estrofe. (B) 2ª estrofe. (C) 4ª estrofe. (D) 5ª estrofe.

05- A palavra "feriado", na 2ª estrofe do texto 3, sugere que o cavalinho branco encontrará:

(A) descanso. (B) refresco. (C) passeio. (D) comida.

06- Qual a classe gramatical da palavra destacada na questão anterior?

R.: Substantivo comum.

07- Retire do texto 3, três adjetivos.

R.: Verdes – dourada - loura - comprida - branca - branco - cansado - livres.

Texto 4

APÓS LIBERTAÇÃO DE CAVALOS DE USO NO TURISMO,

ILHA DE PAQUETÁ RECEBE "CHARRETES ELÉTRICAS".

Fábio Chaves (Do Vista-se) (26 de maio de 2016)

Uma excelente matéria de um canal de TV aberta mostrou na tarde desta segunda-feira (23) como foi a recepção do público ao novo meio de transporte da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. A tradição de charretes puxadas por cavalos que já durava mais de 100 anos foi modificada no último fim de semana.

As "charretes elétricas", como foram chamados os carrinhos elétricos adquiridos pela prefeitura, começaram a rodar pela ilha e desagradaram alguns moradores. Os saudosistas das charretes com cavalos chegaram a fazer protestos com cartazes para tentar impedir o funcionamento dos veículos.

A maioria da população e dos turistas, no entanto, está eufórica com a notícia de que os cavalos estão no Santuário das Fadas¹, que fica na região serrana do Rio de Janeiro. Os vídeos dos animais chegando ao santuário e correndo pela grama felizes comoveram os moradores que não aguentavam mais ver os animais puxando carroças cheias de turistas.

Até mesmo um carroceiro entrevistado pela equipe do canal de TV admitiu que tudo tende a melhorar. Embora ache que é triste que uma tradição se perca, o carroceiro está feliz por não ter mais que desembolsar cerca de R$ 1.500,00 por mês para manter o cavalo que puxava a charrete com a qual ele trabalhava.

Com as "charretes elétricas", os carroceiros terão mais lucro, não haverá mais crueldade com os animais e a questão sanitária também foi resolvida. É o começo de uma nova tradição na Ilha de Paquetá.

(Fonte: https://vista-se.com.br/ apos-libertacao-de-cavalos-de-uso-no-turismoilha-de-paqueta-recebe-charretes-eletricas/ Adaptado. Acesso em 5/09/2016)

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Vocabulário:

* ¹Santuário das Fadas – O Santuário das Fadas é um projeto que tem como objetivo acolher e manter, num sítio localizado em Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, animais vítimas de crueldade e exploração. Lá eles vivem em liberdade e são tratados com respeito e carinho.

08- Sobre as ideias contidas no texto 4, marque a alternativa CORRETA.

(A) A substituição dos cavalos por "charretes elétricas" na Ilha de Paquetá dá início a uma nova tradição sem crueldade com os animais, o que agradou a muitos moradores e turistas.

(B) Fábio Chaves tomou conhecimento das "charretes elétricas" em Paquetá pela internet, o que é indicado pelo endereço eletrônico que consta ao final do texto.

(C) Os saudosistas fizeram protestos com cartazes porque gostavam dos cavalos e sentiram falta deles andando livremente pelas ruas de Paquetá.

(D) A chegada das "charretes elétricas" na Ilha de Paquetá foi boa para os cavalos, que foram libertados, mas não foi boa para os carroceiros.

09- Releia o trecho a seguir, destacado do texto 4:


É comum, num texto, que um sinônimo seja usado para que não haja repetição de palavras.

Assinale a única alternativa que contém um sinônimo para o substantivo "veículos" no texto:

(A) "charretes puxadas por cavalos". (B) "charretes elétricas". (C) "carroças". (D) "cavalos"

10- Releia a frase destacada na questão anterior:


Levando em consideração esse trecho, podemos afirmar que os "saudosistas das charretes":

(A) não consideram importante a defesa da tradição e dos animais. (B) consideram que a tradição de puxar charretes é prejudicial aos animais. (C) julgam a defesa da tradição mais importante que o sofrimento dos cavalos. (D) julgam que a tradição de puxar charretes causa sofrimento para qualquer ser.

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11- Classifique gramaticalmente as palavras sublinhadas no trecho anterior.

R.: O – artigo definido. saudosistas – substantivo comum. cavalos – substantivo comum. chegaram – verbo cartazes – substantivo comum. tentar – verbo. veículos – substantivo.

12- Substitua a expressão em destaque no trecho abaixo por um pronome pessoal do caso

reto.

"Os saudosistas das charretes com cavalos chegaram a fazer protestos com cartazes para tentar impedir o funcionamento dos veículos."

R.: Eles.

Marque a pessoa e o número a que esse pronome pertence:

(A) 1ª pessoa do plural. (B) 3ª pessoa do plural. (C) 3ª pessoa do singular.

13- Releia o trecho do texto 4 destacado a seguir:

"(...) não haverá mais crueldade com os animais (...)" (5º parágrafo).

Identifique a estrofe do texto que mostra uma situação que não ocorrerá mais com os animais de Paquetá após a implantação das "charretes elétricas".

(A) "O cavalo sacode a crina loura e comprida" (B) "e nas verdes ervas atira sua branca vida." (C) "Seu relincho estremece as raízes e ele ensina aos ventos" (D) "Trabalhou todo o dia, tanto! desde a madrugada!"

TEXTO 5

LAYLA Mariana Oliva de Oliveira

Tenho uma gatinha branca com manchas pretas, olhos amarelados e nariz cor-de-rosa chamada Layla.

Numa tarde, estava fazendo a lição de casa e fui pegar uma borracha na gaveta de material. Como minha gata é muito rápida, ela entrou na gaveta e, como não a vi entrar lá, fechei a gaveta.

Quando minha mãe chegou do trabalho, não viu a Layla. Eu, meu irmão e meus pais começamos a procurar a Layla pela casa inteira. E não a achamos.

Então, eu pedi "São Longuinho, São Longuinho, me ajude achar a Layla que eu dou 300 pulinhos."

Mas não achamos a Layla. Subi as escadas e fui chorar no meu quarto. E ouvi um miado bem fraco. Abri a gaveta de material, e lá estava ela. Mas estava entalada!

Meu pai a tirou de lá com muito cuidado. Peguei a Layla no colo e comecei a pular. Claro que iria demorar para dar 300 pulinhos, mas promessa é dívida.

OLIVEIRA, Mariana Oliva de. Esconderijo para gatos. Folha de São Paulo, suplemento infantil Folhinha, 7 out. 2006.

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14- O trecho do texto que expressa o motivo pelo qual Layla foi encontrada é:

(A) "Quando minha mãe chegou do trabalho, não viu a Layla." (B) "... e fui pegar uma borracha na gaveta de material." (C) "E ouvi um miado bem fraco" (D) "E não a achamos."

15- Descreva Layla.

R.: Layla é uma gatinha branca com manchas pretas, olhos amarelados e nariz cor-de-rosa.

16- Observe as palavras destacadas no texto.

a) Qual a classe gramatical das palavras destacadas.

R.: Verbos.

b) Escreva o infinitivo de cada palavra. R.: tenho – ter

chegou – chegar subi – subir tirou – tirar peguei – pegar

c) Dê o tempo verbal dos verbos em destaque:

Tenho – Presente do indicativo.

Peguei – Pretérito imperfeito do indicativo.

Em textos, use o pronome este, esta ou isto quando for falar sobre algo ou alguém. E use o pronome esse, essa ou isso quando já tiver falando sobre algo ou alguém. 17- Leia esta tirinha.

Disponível em: www.laerte.com.br. Acesso em: setembro de 2008,

a) No segundo quadrinho há um pronome pessoal. Qual?

R.: Eu.

http://www.laerte.com.br/

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b) No terceiro quadrinho há uma expressão que substitui um pronome.

Que expressão é essa?

R.: A gente. c) Qual é o pronome que pode ser usado no lugar dessa expressão?

R.: Nós. 18- Complete com um dos pronomes demonstrativos entre parênteses.

a) Este chocolate que está com você é de nozes, mas esse que eu trouxe é ao leite. (este – esse)

b) A salsicha é uma especialidade alemã. Foi um imigrante que levou essa novidade para os Estados Unidos. (este – essa)

c) O que é isso na sua mão? (isto – isso) d) Isso é para você: abra a caixa e veja se gosta. (isto – isso) e) A humanidade come salsicha faz mais de 3 000 anos. Quem será que inventou esse

alimento? (este – esse) f) Não mexa com álcool perto do fogo. Isto pode causar acidentes. (isto – isso)

19- Leia as duas versões do mesmo poema abaixo:

Procura-se

Procura-se algum lugar no planeta onde a vida seja sempre uma festa. Onde o homem não mate nem bicho nem homem e deixe em paz as árvores na floresta. Procura-se algum lugar no planeta onde a vida seja sempre uma dança. E mesmo as pessoas mais graves tenham no rosto um olhar de criança.

Procura-se

Procura-se algum lugar no planeta onde vida seja sempre festa. Onde homem não mate nem bicho nem homem e deixe em paz árvores na floresta. Procura-se algum lugar no planeta onde vida seja sempre dança. E mesmo pessoas mais graves tenham no rosto olhar de criança.

MURRAY, Roseana. In: Classificados Poéticos. Belo Horizonte: Miguilim, 1997. a) Qual a diferença entre os dois textos? R.: No primeiro foram usados artigos para definir os substantivos ou indefinir.

b) As palavras que foram retiradas do segundo texto fazem falta? Por quê? R.: Sim. Com os artigos o texto tem mais sentido.

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c) Para que servem as palavras que foram retiradas do segundo texto? R.: Para definir ou indefinir os substantivos.

20-

CONTINHO

Paulo Mendes Campos

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:

— Você aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.

Para gostar de ler. 7. ed. São Paulo: Ática, 1986, v. 1. (crônicas). p. 76.

Classifique gramaticalmente as palavras grifadas no texto.

R.: Um – artigo indefinido. barrigudinho – adjetivo Pernambuco – substantivo próprio sentado – verbo vigário – substantivo comum cavalo – substantivo comum essa – pronome demonstrativo nós – pronome pessoal do caso reto é – verbo

COMO FAZÍAMOS SEM... FERRO ELÉTRICO

Deixar calças, camisas e vestidos tão esticadinhos quanto mandava a moda dos anos 1800 era uma tarefa que exigia paciência, força e muita atenção das passadeiras.

Antes da eletricidade, a maioria dos ferros tinha uma portinhola na parte de cima que servia para colocar brasas quentes. Para não deixar que elas se apagassem, era preciso balançar o ferro de tempos em tempos, fazendo ventilar e aumentando o fogo da brasa. E isso numa época em que os ferros eram feitos de ferro mesmo! Ou seja, era preciso balançar pelo menos cinco quilos de um lado para o outro para manter o aparelho “ligado”.

Adaptado de: SOALHEIRO, Bárbara. Como fazíamos sem. São Paulo: Panda Books, 2006.

21- A palavra “ligado”, na última linha, significa que o ferro deveria estar:

(A) pesado. (B) pegando fogo. (C) funcionando.

22- Leia o texto abaixo.

Cães são pacotinhos de amor, embrulhados em pelos.

A expressão em destaque, pacotinhos de amor, significa que:

(A) apenas os cães vêm em pacotinhos de amor. (B) os cães podem vir em embalagens. (C) os cães são amorosos.

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23- Deus é a força infinita. É o espírito sagrado Que tá vivendo e parpita Em tudo que foi criado, Não há quem possa contá É assunto que não dá Pra se dizê no papé Não existe professô Nem sábio, nem escritô Pra sabê Deus cuma é

Fonte: ASSARÉ, Patativa do. Ispinho e Fulô, p. 83.

A linguagem empregada no poema caracteriza-se por um registro de informalidade, como comprova o termo:

(A) "força". (B) “assunto”. (C) “cuma”.

24-

Fonte: BECK, Alexandre. Disponível em:https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/09/porque.pgn. Acesso em 14 mar. 2017.

A tirinha constrói o humor por meio dos diferentes usos e grafias de “porque”. No último quadrinho, por exemplo, escreve-se “porquê”, pois:

(A) foi usado em uma justificativa. (B) introduz uma pergunta. (C) é usado como um substantivo.

25- CAPÍTULO 1

Se vocês se interessam por histórias com final feliz, é melhor ler algum outro livro. Vou avisando, porque este é um livro que não tem de jeito nenhum um final feliz, como também não tem de jeito nenhum um começo feliz, e em que os acontecimentos felizes no miolo da história são pouquíssimos. E isso porque momentos felizes não são o que mais encontramos na vida dos três jovens Baudelaire cuja história está aqui contada. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire eram crianças inteligentes, encantadoras e desembaraçadas, com feições bonitas, mas com uma falta de sorte fora do comum, que atraía toda espécie de infortúnio, sofrimento e desespero. Lamento ter que dizer isso a vocês, mas o enredo é assim, fazer o quê?

Fonte: SNICKET, Lemony, Mau Começo. Desventura em série. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

O narrador lamenta ter que contar essa história porque é:

(A) raro encontrar histórias de crianças que tenham um começo feliz. (B) difícil contar uma história infeliz de crianças com muita falta de sorte. (C) estranho contar histórias de crianças inteligentes e encantadoras.

https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/09/porque.pgn

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26- Leia a charge abaixo:

Fonte: PALAVRAS RABISCADAS. Disponível em: https://mscamp.wordpress.com/paginas-escritas/variedade-linguistica-%E%80%93-patativa-do-assarel-f

Acesso em 06 mar. 2017.

Na charge, explora-se uma linguagem da zona rural em que a pergunta feita por um dos personagens significa:

(A) E aí, compadre, tudo bem? (B) E aí, compadre! Vendo filme? (C) E aí, compadre, tá sentado?

27- Veja o folheto abaixo:

Fonte: Vermelha Propaganda. Disponível em: http://vermelha.org/agencia/?attachment_d=167 Acesso em 08 mar. 2017.

Este folheto é de interesse das pessoas que:

(A) fazem uso do cartão de crédito para pagarem as contas. (B) têm filhos que gostam de brincar com ferramentas. (C) estão construindo ou reformando sua moradia.

28- Veja a imagem abaixo:

Fonte: WWF. Portal da criatividade. Disponível em:http://www,portaldacriatividade.com.br/unsouralçai/30-poderosas-campanhas-publicitarias-para-refletir Acesso em 20 dez. 2016.

A legenda que melhor expressa a mensagem desta imagem é:

(A) A floresta tomada por mau tempo e deslizamento de terra. (B) Desmatamento deixará nossos pulmões sem ar. (C) As matas e seus formatos pelo mundo afora.

MCS/1903/BANCO DE QUESTOES/PORTUGUES/2019/PORTUGUES - 6o ANO - 1a ETAPA - 2019.doc

https://mscamp.wordpress.com/paginas-escritas/variedade-linguistica-%25E%80%93-patativa-do-assarel-f





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