Professor Especialista - Orientação Educacional

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Concurso de Duque de Caxias 2015 RJ

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Secretaria Municipal de Educao de Duque de Caxias/RJ

CONCURSO PBLICON 001/2015

Professor Especialista - Orientao

Educacional

Tarde

Organizadora:

CONCURSO PBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ

CARGO: PROFESSOR ESPECIALISTA ORIENTAO EDUCACIONAL

CONHECIMENTOS EDUCACIONAIS

CONHECIMENTOS ESPECFICOS

01

Sobre as tendncias pedaggicas, Demerval Saviani (1998) divideas em dois grandes grupos. No primeiro grupo, esto as teorias que entendem ser a educao um instrumento de equalizao social, portanto, de superao da marginalidade. No segundo grupo, encontramse as teorias que entendem ser a educao um instrumento de discriminao social, logo, um fator de marginalizao. De acordo com o exposto, considere as tendncias pedaggicas citadas a seguir, quanto problematizao da marginalidade, segundo o autor, e relacioneas com suas respectivas caractersticas.

1. Teorias no crticas.

2. Teorias crticoreprodutivistas.

3. Pedagogia da Escola Tradicional.

4. Pedagogia Escola Nova.5. Pedagogia Tecnicista.

() O marginalizado no o ignorante nem o rejeitado, mas o improdutivo, o incompetente (no sentido tcnico da

palavra); desse modo, a educao colabora para o fim da marginalidade ao formar indivduos tecnicamente

eficientes, aptos a contribuir para o aumento de produtividade da sociedade.

() A sociedade concebida como essencialmente harmoniosa, tendendo integrao de seus membros. A

marginalidade , pois, um fenmeno acidental que afeta individualmente um nmero maior ou menor de seus

membros o que, no entanto, constitui um desvio, uma distoro que no s pode como deve ser corrigida. A

educao emerge a, como um instrumento de correo dessas distores.

() Surgiu com o objetivo de superar o antigo regime, baseandose nas conquistas da Revoluo Francesa. Propunha a

universalizao do ensino para transformar os sditos em cidados esclarecidos: a escola seria o remdio para esse

problema ao difundir um ensino centrado e organizado em torno da figura do professor e ao minimizar o dficit

intelectual causado pela falta de instruo. O marginalizado era o ignorante.

() Nascida das experincias de educao com portadores de necessidades especiais ampliouse posteriormente como

uma proposta para todo o mbito escolar. Essa vertente concebe o marginalizado no como um ignorante, mas

como algum que foi rejeitado pelo sistema escolar e pela sociedade e assim cabe escola reintegrar o aluno ao

grupo, colocandoo como centro do processo de ensino e aprendizagem.

() Concebe a sociedade como sendo essencialmente marcada pela diviso entre grupos ou classes antagnicos que se

relacionam base da fora, a qual se manifesta fundamentalmente nas condies de produo da vida material. A

marginalidade entendida como um fenmeno inerente prpria estrutura da sociedade que detm maior fora

se converte em dominante se apropriando dos resultados da produo social tendendo, em consequncia, a

relegar os demais condio de marginalizados.

A sequncia est correta em

A) 1, 2, 5, 4, 3.B) 3, 2, 4, 5, 1.C) 5, 1, 3, 4, 2.D) 5, 4, 3, 2, 1.

02

Relacione as abordagens das teorias da aprendizagem citadas a seguir s suas caractersticas.(Considere: os nmeros podem se repetir mais de uma vez.)1. Behaviorismo.2. Cognitivismo.3. Construtivismo.() Baseiase em mudanas de comportamento.() D nfase a mudanas de comportamento que de to repetidamente ensaiadas se tornam automticas.

() Baseiase na premissa que todos ns construmos a nossa prpria perspectiva do mundo, em experinciasindividuais.() Concentrase na preparao do aluno para a resoluo de problemas em situaes ambguas.() So observadas mudanas no comportamento, mas somente como um indicador para o essencial da aprendizagemdo aluno.

A sequncia est correta em

A) 1, 1, 3, 3, 2.B) 1, 2, 3, 3, 2.C) 1, 2, 1, 2, 3.D) 3, 1, 2, 1, 3.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

Prova aplicada em 12/07/2015 Disponvel no endereo eletrnico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.

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03

Considerando a estrutura da Orientao Educacional (OE), segundo Grinspun (2012), nos diferentes perodos em que passou e quais as expectativas que dela se tinha em termos de objetivos e atividades com os alunos, relacione cada um dos perodos histricos citados a seguir, com suas respectivas caractersticas identificadas a partir de eventos que os marcaram.

1. Implementador (1920 e 1941).

2. Institucional (1942 a 1960).

3. Transformador (1961 a 1970).

4. Disciplinador (1971 a 1980).5. Questionador (1981 a 1990).

6. Orientador (1991 at o presente).

() Surgimento das ideias sobre OE em nvel macro no Brasil, isto , comearam a surgir ideias e aes voltadas para a

orientao profissional, seguindo o modelo norteamericano, que se preocupava com os aspectos psicolgicos,

corretivos e teraputicos.

() Subdividese em dois perodos conhecidos como funcional e instrumental. O conjunto de leis aprovadas nesse

perodo que se chamou de Reforma Capanema mostrou claramente o papel da orientao: a tentativa de um

trabalho integrado na escola e a preocupao com o desenvolvimento da personalidade do aluno.

() A segunda Lei de Diretrizes e Bases (LDB) foi promulgada e determinouse a obrigatoriedade da OE nas escolas de

1 e 2 graus, atualmente ensino fundamental e mdio. O aconselhamento vocacional nas escolas de 1 e 2 graus

foi a valorizao dada ao ensino tcnico profissionalizante, no mesmo patamar do ensino superior.

() Neste perodo foi regulamentada a profisso de OE e ocorreu a criao da Federao Nacional de Orientadores

Educacionais (FENOE). Em termos ideolgicos, o que se percebe nesse perodo a nova organizao do ensino

superior, sendo que o curso de pedagogia passou a oferecer diferentes habilitaes entre elas a Orientao

Educacional formando, ento, os especialistas em educao.

() Perodo marcado por histrias que configuraram uma nova sociedade, quando se tentava organizar um novo pas,

como o movimento Diretas J, que levou um enorme contingente de pessoas s ruas, clamando por mudanas

polticas. Nesse perodo tambm ficaram claras as ideias pertinentes s Tendncias Pedaggica Libertria e

Libertadora, seguidas posteriormente pela proposta histricosocial dos contedos.

() Um fato marcante neste perodo foi o fim das associaes de classe da OE, que advogavam as causas explicitadas

na Confederao Nacional dos Trabalhadores da Educao (CNTE). De acordo com a LDB, no existe mais a

obrigatoriedade da orientao nas escolas, mas aponta para a formao dos especialistas da educao. A

tendncia pedaggica a ser buscada caracterizase como uma tendncia integradora, em que diferentes saberes e

fazeres devem se juntar para realizar uma melhor formao do indivduo.

A sequncia est correta em

A) 1, 2, 4, 3, 5, 6.B) 1, 2, 6, 3, 4, 5.C) 3, 4, 5, 1, 2, 6.D) 6, 4, 1, 5, 2, 3.

04

Segundo Veiga (1996), a escola o lugar de concepo, realizao e avaliao de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedaggico com base em seus alunos. Nessa perspectiva, fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe deem as condies necessrias para levla adiante. Para tanto, importante que se fortaleam as relaes entre escola e sistema de ensino. Para isso, os profissionais da educao devem ser agentes de mudana e o Orientador Educacional (OE) exerce papel fundamental na elaborao do Projeto PolticoPedaggico quando, EXCETO:

A) Participa assistindo direo na elaborao e na implementao do Projeto Pedaggico da escola, pois participando do planejamento e da caracterizao da escola e comunidade o Orientador Educacional poder contribuir, significa tivamente, para decises que se referem ao processo educativo como um todo.

B) Suas aes dirias devem ser de um profissional ligado diretamente a esse processo, mediando, articulando os profissionais da instituio a fim de realizem um trabalho interativo, para que se cumpram os contedos do Projeto Pedaggico e assim ter uma escola de qualidade para os alunos, funcionrios, pais e comunidade.

C) No trabalho utiliza as tcnicas que favoream verificar os alunos no processo de aprendizagem para diagnstico e classificao referente ao fracasso escolar. Assim, estar realizando uma anlise, junto com todos os protagonistas da escola, para que se tenha uma viso exclusivamente objetiva do que ocorre nas avaliaes das salas de aula.

D) Promove as condies bsicas para formao da cidadania dos alunos. O Orientador Educacional de hoje aquele que discute as questes da cultura escolar promovendo meios/estratgias para que sua realidade no se cristalize em verdades intransponveis, mas se articule com provveis verdades vividas no dia a dia da organizao escolar.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

Prova aplicada em 12/07/2015 Disponvel no endereo eletrnico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.

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05

O trabalho da Orientao Educacional (OE) est diretamente relacionado questo da tica, na medida em que se compromete com a questo dos valores, sendo a pessoa humana o seu valor primordial, fonte de onde emana a finalidade de seus procedimentos. A escola, sendo tambm uma instituio, possui determinados valores que elegem e so descritos em seus regulamentos ou regimentos, e convive e interfere nos valores de seus alunos, oriundos de diferentes contextos sociais. (...) A questo tica muito importante para a orientao educacional, e podese perceber que a cada momento os valores so solicitados a se pronunciar, pelo desempenho e pela atitude das pessoas.

(Grinspun, 2012.)

De acordo com o fragmento anterior, analise as afirmativas a seguir acerca da tarefa do OE.

I. Ao ajudar na conscientizao dos alunos, por seus atos e por sua conduta, o OE facilita a sua conscientizao que a decifrao do mundo e de sua ideologia.

AI. Ao trabalhar com os alunos as questes da individualidade, da subjetividade e da sociedade, o OE encontrar exposta a questo dos valores, da tica e da moral para uma anlise mais aprofundada.

BI. Ao trabalhar com os alunos, explcita e implicitamente, devese privilegiar sempre os valores da instituio, deixando

os valores da coletividade sem o merecimento de destaque, pois a histria e a cultura do aluno no so importantes quando este encontrase na escola.

IV. Ao buscar uma fundamentao mais ampla nas cincias, que estudam tanto as questes pessoais quanto as sociais, no se trabalha com as tcnicas como um fim em si mesmas, mas, principalmente, por seu significado e por sua

forma de utilizao.Esto corretas apenas as afirmativas

A) I e II.B) II e IV.C) III e IV.D) I, II e IV.

06

Para Pedro Goergen (1996, p. 39), apud Grinspun (2012), [...] a avaliao no apenas um conjunto de medidas a serem implementadas para averiguar o que est sendo realizado ou no, mas um processo ativo e permanente no qual participam professores e pesquisadores reais que objetivam melhorar sua prtica. Logo, a ao do Orientador Educacional (OE) nas escolas deve ocorrer com essa viso ampla da avaliao. Sobre a ao do OE nas escolas, considerando a avaliao da aprendizagem, assinale a afirmativa correta.

A) Deve considerar o fato de se criar a avaliao com objetivos e metas, com significado de controle, condicionandose o contedo da educao em uma nica direo.

B) Preocupase na discusso dos resultados, ou seja, nos procedimentos que conduzem aos resultados sem contudo considerar as metodologias e os procedimentos que foram utilizados, pois estas no interferem no processo final da avaliao.

C) Deve controlar os resultados da avaliao, pois assim simplifica e reduz a natureza da atividade acadmica. O controle e o apoio de uma avaliao produzem conscincia compromissada com a descoberta de caminhos que conduzam melhoria de erros na avaliao.

D) Sua ao em especial junto aos professores e alunos deve ser aquela voltada para a reflexo crtica e aprofundada sobre a questo da avaliao, sem deixar de participar de todas as instncias, critrios e atividades que envolvem o ato de avaliar, ou seja, a crtica e a reflexo do processo em si e das atitudes destes.

07

A orientao, hoje, tem que desenvolver atravs de um trabalho participativo, onde o currculo deve ser construdo por todos. E a interdisciplinaridade deve ser buscada, para uma melhor compreenso do processo pedaggico da escola.

(Grinspun, 2002, p. 27.)

Tomando a Orientao Educacional como uma colaboradora do processo pedaggico democrtico, de acordo com os novos paradigmas, sua atuao deve estar comprometida com o(a)(s):

I.Realidade de vida dos alunos, valorizao dos saberes, saber pensar, saber criar e saber agir.

AI. Ajustamento do aluno problema escola, atravs do domnio deste, levandoo submisso das normas e padres, impedindo os problemas posteriores.

III. Construo do conhecimento, relao sujeito com objetividade e subjetividade do mundo, considerada um momento individual de internalizao.

IV. Indivduos de decises pessoais e sociais, rede de subjetividade construda na escola e por ela e o planejamento, aefetivao do Projeto PolticoPedaggico.Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III e IV.B) I e III, apenas.C) II e IV, apenas.D) I, III e IV, apenas.

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(Oliveira, 2012.)CONCURSO PBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ

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Segundo Grinspun (2012) apud Libneo, o especialista de educao assume aes tambm considerando as tendncias pedaggicas predominantes no cenrio onde encontrase inserido. Com relao s tendncias pedaggicas, analise.

I. Na Pedagogia Liberal Tradicional a ao do especialista da educao fiscalizadora da atuao docente e mantenedora da ordem na escola.

II.Na Tendncia Progressista Libertadora a ao facilitadora do dilogo, da problematizao e da reflexo crtica e transformadora da realidade.

III. Na Tendncia Liberal Tecnicista ocorre o surgimento dos tcnicos e/ou especialistas em educao. A ao voltada para a implementao dos mtodos ativos.

IV. Na Tendncia Liberal Renovada Progressista (Escola Nova) a ao essencialmente tcnica, com nfase nas tecnologias aplicadas ao ensino e nos procedimentos burocrticos.

V. Na Tendncia Progressista Crticosocial dos Contedos ou Histricocrtica a ao do especialista voltada para a esfera pedaggica, na busca de parcerias polticas com o professor. A nfase na mediao para a definio crtica doscontedos significativos para a aprendizagem.

Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III, IV e V.B) I, II e V, apenas.C) I, III e IV, apenas.D) II, III, IV e V, apenas.

09

As questes ligadas escolha da profisso, preparao para o trabalho ou mesmo ao reconhecimento de experincias adquiridas na Educao Profissional inclusive no prprio trabalho , esto implcita e explicitamente apresentadas na LDB, Lei n 9.394/1996. A lei em vigor, em seu artigo 35, aborda a questo da preparao do educando para o trabalho e para a cidadania. No se trata de formar um tcnico para o trabalho, mas de dar possibilidades ao aluno de obter os conhecimentos bsicos sobre as profisses e sobre o mercado de trabalho. Na realidade, importante discutir a questo profissional e sua orientao para o trabalho, como possibilidade de operacionalizlo. A importncia da orientao profissional tambm percebida no captulo da mesma Lei intitulado Da Educao Profissional, e que trata, entre outros assuntos, do papel das Escolas Profissionais (art. 42) na oferta de cursos especiais para os indivduos

que possuem experincias anteriores.

Uma das atribuies do Orientador Educacional (OE) orientar o educando nesse momento de escolha profissional e, durante esse processo, deve considerar algumas caractersticas importantes. Acerca dessas caractersticas, assinale aINCORRETA.

A) Flexibilidade: considerase as mltiplas inteligncias do indivduo no momento de sua escolha profissional e a questo da diversificao da produo, o desenvolvimento de novas tecnologias e a globalizao de mercados.

B) Profissionalizao: discutese as questes relacionadas ao mundo da profisso, sua estrutura, organizao, mecanismos de sustentao, superao, dificuldades e desafios bem como o campo das profisses face s novas tecnologias e ao mercado de trabalho.

C) Integrao: considerase os graus de interesse, de necessidade e de disponibilidade do grupo em detrimento do individual, com relao ao conhecimento que este detm para que assim no seja penalizado com situaes posteriores face ao mercado de trabalho.

D) Continuidade: considerase a abertura permanente da escolha profissional, entendendo que a mesma deve sofrer atualizao e aperfeioamento contnuos, no s para a obteno de novas competncias, mas tambm para as adaptaes que sejam necessrias frente ao mercado de trabalho.

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David Paul Ausubel foi considerado um dos maiores estudiosos da aprendizagem e dos procedimentos e mtodos de instrues. Para Ausubel, o principal objetivo no processo de ensino que a aprendizagem adquirida seja significativa. Sobre a aprendizagem significativa, assinale a afirmativa INCORRETA.

A) Depende da estrutura cognitiva prvia que se relaciona com a nova informao. O fator de maior importncia na aprendizagem o que o aluno j sabe.

B) Ocorre quando no existem subsunores adequados, de tal forma que a nova informao armazenada arbitrariamente sem, no entanto, interagir com conhecimentos prexistentes.

C) Apresenta um marco para o desenvolvimento de ferramentas metacognitivas que permite conhecer a organizao da estrutura cognitiva do aluno, a qual permitir uma melhor orientao das aes educativas.

D) de vital importncia conhecer a estrutura cognitiva do aluno, no apenas para saber a quantidade de informao que o aluno possui, mas para saber quais so os conceitos e proposies que consegue manipular alm de seu grau de estabilidade.

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A professora Vera Placco apud Grinspun (1994, p. 30) diz que o Orientador Educacional (OE), um dos educadores da escola, dever participar de uma ao educacional coletiva assessorando o corpo docente no desencadeamento de um processo em que a sincronicidade desvelada, tornase consciente, autnoma e direcionada para um compromisso com uma ao pedaggica competente e significativa para os objetivos propostos no projeto pedaggico da escola. Acerca da contribuio do OE no Projeto PolticoPedaggico da escola para que as vivncias dos alunos caminhem no sentido da conscincia reflexiva, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

() O OE deve incentivar e proporcionar a vivncia do aluno, em suas relaes, em especial nas relaes pessoais, de

uma forma dogmtica entre os colegas de uma mesma turma ou da mesma srie, visto que abrem o

desenvolvimento e o conhecimento do outro e de si mesmo.

() O OE deve estimular a criatividade, incentivar e propiciar condies para os alunos criarem dentro de suas

possibilidades ou atendendo a estmulos , fornecendolhes meios para vencer desafios e para a conquista de seus

objetivos e ideais; a criatividade est em mostrar aos alunos as estratgias de que precisam lanar mo para

alcanar seus objetivos na vida.

() O OE deve atuar junto aos demais professores da escola, participando da formao do coletivo, procurando

identificar as questes das relaes de poder, da resistncia dentro e fora da escola, de como e porque se deve

agir em conjunto em prol de uma educao transformadora e, especialmente, junto aos alunos no desenvol

vimento do que caracteriza sua subjetividade.

() O OE deve oferecer a possibilidade para que o aluno fale, argumente sobre sua fala no sentido menos casual e mais

pontual, isto , se expe apenas o ocorrido, posicionase, esclarecendo e defendendo suas posies; nesse sentido,

a orientao concede um espao para que o aluno desenvolva sua argumentao, procurando verificar at que

ponto sua lgica condiz com a realidade, ou se a realidade apenas uma posio de sua lgica.

() O OE deve mostrar ao aluno o que certo ou errado, se o seu desempenho bom ou ruim; qual o significado e a

prtica desses valores, sejam os prprios ou relativos escola, famlia, sociedade ou ao mundo em geral. A

dimenso da psmodernidade exatamente o fim das incertezas assinaladas na era da modernidade, h que se

repensar sobre esse aluno e o seu contexto, pois o cotidiano do mesmo ter reflexos importantes, necessrio

valorizar suas emoes, valores, afetos e sentimentos, mostrandolhe qual caminho seguir.

A sequncia est correta em

A) V, V, V, V, V.B) F, V, V, V, F.C) F, V, F, V, V.D) V, V, F, V, F.

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O Centro de Estudos sobre a Educao Inclusiva, sediado em Bristol, na Inglaterra, defende que a incluso um assunto de direitos humanos. Portanto, estar na escola e ser aceito pela comunidade escolar um direito de qualquer pessoa e deve ser assegurado pelo Estado. Na mesma linha, a Conveno dos Direitos da Criana (ONU 1989, Art. 2), como um instrumento legal das Naes Unidas, estabelece que Os Estados asseguraro a toda criana sob sua jurisdio os direitos previstos nesta Conveno sem discriminao de qualquer tipo, independentemente de raa, cor, sexo, lngua, religio, opinio poltica ou outra, origem nacional, tnica ou social, posio econmica, impedimento fsicos, nascimento ou qualquer outra condio da criana, de seus pais ou de seus representantes legais. No Brasil, o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) a Lei que ratifica a Conveno em seus artigos 5 e 18.

(FERREIRA, Windyz. Outubro, 2005.)

Sobre a incluso, assinale a afirmativa INCORRETA.

A) As dificuldades de aprendizagem que emergem no dia a dia da escola/sala de aula/incluso geram estmulos negativos nas tentativas frustradas dos alunos aos acertos e erros, ocorrendo um maior desvio de ateno nas crianas que j demonstram esta tendncia.

B) O movimento pelas escolas inclusivas tem como principal objetivo romper com as prticas didticopedaggicas autoritrias e alienantes, que no reconhecem o papel fundamental do aluno no processo ensinoaprendizagem e as suas experincias e os conhecimentos que j possui.

C) As escolas especiais complementam e no substituem a escola comum. Elas se destinam ao ensino do que diferente da base curricular nacional, mas que garante e possibilita ao aluno com deficincia a aprendizagem desses contedos quando includos nas turmas comuns de ensino regular; oferecem atendimento educacional especializado, que no tm nveis seriaes, certificaes.

D) A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei n 9.394/1996) deixa claro que o ensino especial uma modalidade e, como tal, deve perpassar o ensino comum em todos os seus nveis, da escola bsica ao ensino superior e oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotao.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

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Para Nvoa (2002, p. 20), [...] a escola ter de se definir como um espao pblico, democrtico e participativo que funciona em ligao com redes de comunicao e de cultura, de arte e de cincia. Numa curiosa ironia do destino, o seu futuro passa pela capacidade de recuperar prticas antigas (familiares, sociais, comunitrias) enunciandoas no contexto de novas modalidades de cultura e de educao. Com relao ao trecho anterior e construo do currculo, a ao do Orientador Educacional deve:

I. Possibilitar a integrao dos saberes com os fazeres dos alunos identificando a realidade destes por meio do levantamento de suas necessidades, interesses e expectativas.

AI. Promover a mediao entre o currculo e a histria de vida dos alunos, desenvolvendo projetos que possibilitem ajudar na formao da cidadania e no exerccio da construo da subjetividade.

III. Organizar um currculo que reproduz exclusivamente o saber sistematizado, reunido em disciplinas que formam a grade curricular com a respectiva carga horria e as respectivas metodologias para assimilao do ensino e a forma de avaliao.

IV. Articular com o contexto, em termos do cotidiano escolar, conhecer os problemas que afetam o aluno em seu desempenho, no em termos de alunoproblema, mas para ajudlo no que for possvel a vivenciar os seus prprios problemas.

V.Preparar o currculo como um significado amplo, devendo perceblo como conjunto de disciplinas que sero oferecidos aos alunos da escola, onde dever ocorrer a transmisso e assimilao de contedos e habilidades que devero ser trabalhados na escola para a construo de conhecimentos.Esto corretas apenas as afirmativas

A) I, II e IV.B) I, III e IV.C) II, III e V.D) III, IV e V.

O fragmento do poema contextualiza a questo 14.

Tenho amigos para saber quem sou.

Pois os vendo loucos e santos, bobos e srios, Crianas e velhos, nunca me esquecerei

De que normalidade uma iluso Imbecil estril.

(Oscar Wilde.)

14

A escola tem um compromisso primordial e insubstituvel: introduzir o aluno no mundo social, cultural e cientfico; e isto direito incondicional de todo o ser humano, independente de padres de normalidade estabelecidos pela sociedade ou prrequisitos impostos pela escola. Considerando que o termo educao inclusiva supe a disposio da escola de atender a diversidade total das necessidades dos alunos nas escolas comuns, assinale a afirmativa que contradiz esta premissa.

A) A interao entre colegas de turma, a aprendizagem colaborativa, a solidariedade entre alunos e entre estes e o professor devem ser estimuladas. Os professores, quando buscam obter o apoio dos alunos e propem trabalhos diversificados e em grupo, desenvolvem formas de compartilhamento e difuso dos conhecimentos nas salas de aula.

B) necessria a adoo de prticas que atuam de forma a otimizar o processo de aprendizagem da demanda de alunos onde admitese o ensino individualizado para os alunos com deficincia e/ou problemas de aprendizagem; currculos adaptados; terminalidade especfica; mtodos especiais para ensino de pessoas com deficincia; avaliao diferenciada; categorizao e diferenciao dos alunos; formao de turmas escolares buscando a homogeneizao dos alunos.

C) Os professores constroem a democracia no cotidiano escolar por meio de pequenos detalhes da organizao da prtica pedaggica. Nesse sentido, fazem a diferena: o modo de trabalhar os contedos com os alunos; a forma de sugerir a realizao de atividades na sala de aula; o controle disciplinar; a interao dos alunos nas tarefas escolares; a sistematizao do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contraturno; a diviso do horrio; a forma de planejar com os alunos; e, a avaliao da execuo das atividades de forma interativa.

D) Muitas decises devem ser tomadas pelas escolas ao elaborarem seus Projetos PolticoPedaggicos, no que se refere diretamente com as mudanas que se alinham aos propsitos da incluso: fazer da aprendizagem o eixo das escolas, garantindo o tempo necessrio para que todos possam aprender; reprovar a repetncia; abrir espao para que a cooperao, o dilogo, a solidariedade, a criatividade e o esprito crtico sejam praticados por seus professores, gestores, funcionrios e alunos, pois essas so habilidades mnimas para o exerccio da verdadeira cidadania; valorizar e formar continuamente o professor, para que ele possa atualizarse e ministrar um ensino de qualidade.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

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A educao inclusiva tem sido discutida em termos no somente de novas estratgias de ensino, mas de maneira bem mais ampla como aes que levem a reformas escolares, melhorias nos programas de ensino e novas medidas de justia social. Com relao escola inclusiva e tecnologia assistiva, analise.

I. As tecnologias assistivas esto relacionadas a todo e qualquer recurso, servio ou processo utilizado com o propsito de proporcionar maior independncia ou autonomia a pessoas com deficincia ou ampliar suas habilidades

funcionais.

AI. A tecnologia assistiva destinada a dar suporte mecnico, eltrico, eletrnico, computadorizado etc., a pessoas com deficincia fsica, visual, auditiva, mental ou mltipla, atendendo s suas limitaes no ambiente escolar da escola inclusiva. As tecnologias assistivas no possibilitam sua utilizao em outros ambientes.

BI. A tecnologia assistiva engloba reas como a comunicao suplementar e/ou alternativa, as adaptaes de acesso ao computador; equipamentos de auxlio para viso e audio; controle do meio ambiente; adaptao de jogos e brincadeiras; adaptaes de postura sentada; mobilidade alternativa; prteses; e, integrao dessa tecnologia nos

diferentes ambientes como casa, escola e local de trabalho.

IV. Os recursos podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado, de brinquedos a roupas adaptadas. Podem ser computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questes de acessibilidade, dispositivos para adequao da postura sentada, recursos para mobilidade manual e eltrica, equipamentos de comunicao alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxlios visuais, materiais protticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponveis comercialmente.

Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III e IV.B) I e III, apenas.C) III e IV, apenas.D) I, III e IV, apenas.

16

Segundo Lck (2009), a clareza do direcionamento e a qualidade dos resultados da prtica do Orientador Educacional (OE) dependem do cuidado e da abrangncia de sentido com que pratica as funes de organizao. E, partindo do pressuposto que essas funes constituem um complexo de aes interdependentes, segundo o qual uma possibilita as demais e se vinculam reciprocamente, de modo que a qualidade da prtica de uma est associada qualidade da prtica da outra, considere essas funes e complete as lacunas a seguir.

I. O(A) _____________________ subsidia o OE em seu trabalho e permite a obteno de informaes necessrias para a compreenso da realidade socioeducacional em que o processo pedaggico est inserido e sobre a qual cabe atuar.

AI. O(A) _____________________ constituise em funo inerente a toda prtica educacional e possibilita ao OE a realimentao de seu trabalho e de suas respectivas aes, a partir de observaes, anlises, reflexes e julgamentos

que possibilitam identificar aspectos que necessitam de reforo, reviso ou redirecionamento.

III. O(A) _____________________ uma funo que se constitui num processo contnuo de anlise de desafios e oportunidades em determinado contexto, e tomada de deciso a respeito de objetivos e metas a serem assumidos, de aes e condies necessrias para alcanar os resultados.A sequncia est correta emA) avaliao / planejamento / levantamento de dadosB) levantamento de dados / avaliao / planejamentoC) planejamento / levantamento de dados / avaliao

D) levantamento de dados / planejamento / avaliao

17

A escola enquanto um ambiente plural e segundo a Constituio Federal deve retratar a sociedade como ela . Nesse sentido, deve reconhecer que cada indivduo tem necessidades particulares. Mesmo que a escola seja eminentemente o lugar do coletivo, fundamental que haja uma reflexo sobre a escola que queremos, onde a educao seja pensada a partir de cada um, visando ao pleno desenvolvimento de todos.(Revista Mediaes, Londrina, v. 5, n 2, p. 928, jul./dez. 2000.)Acerca desse fragmento, assinale a afirmativa correta.A) O aluno uma tbula rasa sobre a qual se deve inscrever o conhecimento tido como real e legtimo.B) A escola representa um saber positivista perante um saber cultural. O ensino repetir, criando uma subordinao.

C) A heterogeneidade deve encontrarse institucionalmente valorizada, como valorizada deve ser a condio sociocultural dos alunos.

D) A escola organizase nos processos de compreenso da realidade como universal e nica, tomando por base um saber formal e abstrato.

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Para Brando (1986), o diferente e a diferena so partes da descoberta de um sentimento que, armado pelos smbolos da cultura, nos diz que nem tudo o que eu sou e nem todos so como eu sou. Mais que as diferenas, o que est em jogo a imensa diversidade que nos informa, o que nos constitui como sujeitos de uma relao de alteridade. Nesse sentido, analise o cartum de Tonuccia seguir.

(Disponvel em: http://www.museudainfancia.unesc.net/memoria/expo_escolares/quadrinhos.htm.)

De acordo com a citao e o cartum, assinale a afirmativa que mostra como o olhar da professora v os alunos.

A) Apenas como seres de cognio e, mesmo assim, de forma equivocada: sua maior ou menor capacidade de aprender contedos e comportamentos; sua maior ou menor disciplina.

B) A igualdade e a diferena no so categorias absolutas dependem das relaes em jogo para definir o igual e o diferente e, assim, num processo de poder e dominao, gera a marginalizao e a excluso.

C) Nem a igualdade absoluta, nem a diferena relativa so efetivamente adequadas para compreender e solucionar o problema da diversidade social e cultural. Nisto reside o paradoxo e o desafio de nossas prticas e propostas educativas.

D) O que orienta a prtica est no fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um indivduo da qual faz parte, necessrio olhar a sociedade onde esto e vivem, sentido e expresso como realidade e definem o papel da alteridade nas relaes sociais entre os homens.

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Segundo Gatti (2005), gradativamente os professores trabalham em uma situao em que a distncia entre a idealizao da profisso e a realidade de trabalho tende a aumentar, em razo da complexidade da multiplicidade de tarefas que so chamados a cumprir nas escolas. Essa situao vivenciada pela Orientao Educacional (OE) nas escolas brasileiras exige, cada vez mais, que esses profissionais estejam preparados para exercer uma prtica, que atenda s expectativas sociais. Acerca do exposto, as aes da orientao educacional devem ser:

I.Dirigidas por respostas ao questionamento de quem faz a educao e em que condies trabalha esse profissional.

AI. Contextualizadas que atendam s especificidades do momento sociopoltico, cultura local e ao aluno em seu ambiente sociocultural e poltico.

III. Edificadas em experincias pessoais e profissionais, concretamente vivenciadas e interpretadas no contexto scioprofissional em que o educador se insere.

IV. Decorrentes do processo institucional da escola brasileira com currculos e programas slidos, construdos na tradio de escola para o aluno que consegue aprender.

V.Evidenciadas em conhecimentos, competncias cognitivas no ato de ensinar, em valores e atitudes favorveis a uma postura profissional aberta s diversidades e aos desafios contemporneos.

Esto corretas apenas as afirmativas

A) I, III e IV.B) II, III e V.C) I, II, III e IV.D) I, II, III e V.

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O homem nasce equipado com certas caractersticas prprias da espcie, mas as chamadas funes psicolgicas superiores, aquelas que envolvem conscincia, inteno, planejamento, aes voluntrias e deliberadas, dependem da aprendizagem. (Vygotsky.)

Vygotsky defende a ideia de que a aprendizagem necessria para o desenvolvimento. De acordo com Moreira (1999:121) sua teoria construtivista, no sentido de que os instrumentos, signos e sistemas de signos so construes sciohistricas e culturais e a internalizao, no indivduo, dos instrumentos e signos socialmente construdos, uma reconstruo interna em sua mente. Sua teoria do desenvolvimento dos processos mentais superiores, trata do(a):I. Relao entre educao, aprendizagem e desenvolvimento.

II. Papel da mediao social nas relaes entre o indivduo e seu ambiente (mediado pelas ferramentas) e nas atividades

psquicas intraindividuais (mediadas pelos signos).

III. Passagem entre o interpsquico e o intrapsquico nas situaes de comunicao social.

Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)

A) I, II e III.B) I, apenas.C) II, apenas.D) I e III, apenas.

21

Como participante da equipe de gesto, a Orientao Educacional (OE) pode se desenvolver em cinco reas: o aluno, a escola, a famlia, a comunidade e a sociedade. Acerca do exposto, analise.

I.A viso contempornea do OE aponta o aluno como centro da ao pedaggica, cabendo ao orientador atendloem suas solicitaes e, principalmente, restringindo a sua ateno quele que apresenta problemas disciplinares ou

dificuldades de aprendizagem.

II. Cabe ao OE participar da construo coletiva de caminhos para a criao de condies facilitadoras e desejveis aobom desenvolvimento do trabalho pedaggico, participando de todos os momentos coletivos da escola, na definiode seus rumos, na elaborao e na avaliao de sua proposta pedaggica, nas reunies do Conselho de Classe,oferecendo subsdios para uma melhor avaliao do processo educacional.

BI. O OE o profissional encarregado na tarefa de servir de elo entre a situao escolar do aluno e a famlia, com o papel de diagnosticar problemas e/ou dificuldades emocionais ou psicolgicas, apontando os desajustes e procurar os pais apenas para tecer reclamaes sobre o comportamento do filho, solicitando as reparaes sob pena deste ser impedido de retornar escola.

IV. Uma das tarefas do OE o conhecimento da comunidade e das situaes que facilitam sua vida, bem como as que a dificultam, compreendendo o modo de vida, os interesses, as aspiraes, as necessidades, as conquistas da comunidade. S assim ser possvel o apoio da escola na luta da comunidade por melhores condies de vida.

V. O OE o profissional da escola que pode se organizar para trazer aos alunos os fatos sociais marcantes que os envolvem, bem como propor a participao em lutas maiores, pois a escola no pode silenciar face s grandesquestes que a mdia veicula diariamente.Esto INCORRETAS apenas as afirmativas

A) I e III.B) II e IV.C) III e V.D) II, IV e V.

22J so quatro horas e eu tenho que estudar para a prova de portugus, mas meus amigos me convidaram para jogar futibl (futebol), eu acho que vou jocar (jogar) e depois eu estudo, me disidir (decidi) vou ir e depois estudarei mas se au (ao) me atrasar e no de (der) tempo de estudar e eu for mal na prova minha me me mata, mas se o meu time perder eles me matam! O que eu fao. (?) Filho t na hora de ir para escola, hoje voc tem prova esqueceu? No me eu j to indo! A prova!!! O futibol era s um sonho e eu no estudei ai meu Deus do cu.

(Disponvel em: http://www.hottopos.com/rih4/silvia.htm.)

A passagem para a 5 srie (6 ano) aos 11 anos de idade marcada por interferncias que acabam por redimensionar a vida estudantil e as perspectivas pessoais. A situao anterior evidencia um conflito bastante comum entre os jovens pela oposio entre apelo social e obrigao escolar, entre sonho e realidade, em um polmico contexto de administrao do tempo, compromissos e relaes interpessoais. Em face da realidade juvenil, os rumos da interveno educativa sofrem considervel modificao. Sem desconsiderar o apoio ao processo de ensinoaprendizagem inerente vida escolar, a interferncia educativa refora seu compromisso social, tendo em vista a preparao de jovens para o exerccio da cidadania, para a autonomia e responsabilidade de atitude, e com base nesse princpio, so prioridades da educao de jovens o desenvolvimento das dimenses, EXCETO:

A) Cognitivas.C) Fsica e psicolgica.

B) Scioafetivos.D) Linguagem e motivao.

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O conceito de aprendizagem tem vrios significados no partilhados. Algumas definies incluem: condicionamento, aquisio de informao, mudana comportamental, uso do conhecimento na resoluo de problemas, construo de novos significados e estruturas cognitivas. Quando se considera a abordagem que trata o aluno como pessoa e que o ensino deve facilitar a sua autorrealizao, visando a aprendizagem pela pessoa inteira, que transcende e engloba as aprendizagens afetiva, cognitiva e psicomotora, referese teoria do(a)(s)

A) Gestalt.C) comportamentalismo.

B) humanismo.D) inteligncias mltiplas.

24

Segundo Porto (2009), no Brasil, as dcadas de 1920 e 1930 foram muito ricas em discusses sobre educao. Os escolanovistas romperam com o ensino tradicional (...). O DecretoLei n 4.073/1942 trouxe, pela primeira vez, a expresso Orientao Educacional (OE) legislao federal brasileira (...) no mesmo ano, a Lei n 4.244, Lei Orgnica do Ensino Secundrio, estabeleceu a funo da Orientao Educacional nas instituies de ensino do mesmo nvel, comparando o orientador ao professor, instituiu alguns preceitos: cooperar no sentido de que cada aluno se encaminhe convenientemente nos estudos e na escolha da sua profisso, ministrandolhe esclarecimentos e conselhos, sempre em entendimento com a sua famlia. Acerca da OE e a Leis de Diretrizes e Bases (LBD) na histria da educao, analise.

I.Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n 4.024/1961, a formao em Orientao Educacional deveria ter grande destaque legal, pois a formao deste profissional de educao deveria ser feita em cursos especiais que atendam s condies do grau do tipo de ensino e do meio social a que se destinam.

II.A Lei de Diretrizes e Bases, Lei n 5.692/1971, em seu Art. 10, instituiu obrigatoriamente a Orientao Educacional, incluindo o aconselhamento vocacional em cooperao com professores, famlias e comunidades.

III. A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, n 9.394/1996 trouxe, em seu Art. 1, uma considerao notvel sobre olhar o aluno como ser social, recaindo na instncia do emocional; contudo, a mesma Lei retira do texto aobrigatoriedade da Orientao Educacional nas escolas.Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)

A) I, II e III.B) I, apenas.C) I e III, apenas.D) II e III, apenas.

25

Levando em conta que a Orientao Educacional (OE) caminha lado a lado com a educao, sofrendo, assim, as mesmas influncias desta no decorrer do tempo com relao perspectiva tericoprtica, a qual a educao submetida, acerca disso, Grinspun (2002) afirma que cada linha terica acabou definindo esta prtica educativa (do OE) dentro do mbito da escola. Nesse sentido, relacione cada uma das perspectivas educacionais citadas a seguir s prxis educativas do OE na escola.

1. Educao tradicional.2. Educao renovada progressivista.3. Educao no diretiva.4. Educao tecnicista.5. Educao libertria.6. Educao libertadora.7. Educao crticosocial dos contedos.8. Educao construtivista.() Auxilia o desenvolvimento cognitivo de seus alunos.

() Ajuda na preparao do caminho do aluno para a maturidade.

() Caracterizase como teraputica e psicolgica destinada aos alunosproblema.

() Tem a funo de promover meios para a aquisio do conhecimento por parte do aluno.

() Est relacionada afetividade, tendo nesse momento a funo de facilitadora de mudanas.

() Tem o papel de identificar as aptides dos alunos para um determinado mercado de trabalho.

() Possui o papel de assessorar o professor na medida em que era um catalisador do grupo junto aos alunos.

() Capta o mundo real dos alunos, sendo que estes devem ser percebidos como indivduos histricos, concretos e

reais.

A sequncia est correta em

A) 1, 8, 2, 7, 3, 4, 5, 6.B) 2, 7, 1, 8, 3, 4, 5, 6.C) 3, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 1.D) 4, 5, 6, 1, 8, 2, 7, 3.

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Considerando as concepes que norteiam a utilizao do termo diversidade e/ou diferena no debate brasileiro e contemporneo na educao, analise.

I. Diversidade e diferena na educao no so coisas iguais, nem mesmo prximas, apesar de que so usadas de maneira indiferenciada.

II.Existem diferentes noes e concepes de diversidade e diferena. A indiferenciao conceitual entre diferena e diversidade na educao esconde as desigualdades e fundamentalmente as diferenas.

III. A utilizao indiscriminada da palavra diferena e diversidade na educao tem servido para o esvaziamento poltico e social do que significa a diferena e a diversidade, utilizadas como sinnimos para o apaziguamento das relaes sociais.

IV. A diversidade tem se caracterizado como uma poltica universalista de maneira a contemplar o todo, todas as formas culturais, todas as culturas, como se pudessem ser dialogadas, trocadas; a diversidade , portanto, o campo

esvaziado da diferena.Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III e IV.B) I e III, apenas.C) II e IV, apenas.D) III e IV, apenas.

27

A Orientao Educacional busca os meios necessrios para que a escola cumpra seu papel de ensinar/educar com base em seu Projeto PolticoPedaggico, promovendo as condies bsicas para a formao da cidadania dos alunos.

(Freitas, 2009.)

Com relao ao principal papel da Orientao Educacional (OE) mediante ao Projeto PolticoPedaggico (PPP), assinale a afirmativa INCORRETA.

A) Promover discusses com os professores de modo a diagnosticar os alunos com dificuldades de aprendizagem e selecionlos, de modo a solucionar as diferenas da aprendizagem, buscando a hegemonia nas salas de aula para facilitar a promoo da aprendizagem.

B) Ajudar o aluno na formao de uma cidadania crtica e a escola na organizao e realizao do PPP. O que significa trabalhar na escola em favor da cidadania e no criando um servio de orientao para atender aos excludos, mas para entendlo, atravs das relaes que ocorrem na instituio escolar.

C) Analisar junto aos atores da escola o cotidiano, para que se tenha, tanto quanto possvel, uma viso mais objetiva do que ocorre no dia a dia, analisando, refletindo e discutindo os acontecimentos marcantes, dvidas dos professores e pais, promovendo o compromisso com o PPP da escola, a forma de melhor atuar nele, garantindo a qualidade, e conhecer sua cotidianidade.

D) Auxiliar na elaborao da proposta pedaggica a ser desenvolvida na escola, de forma que esta seja pensada coletivamente, numa perspectiva de que todos se sintam corresponsveis tanto pelos fracassos, quanto pelas vitrias, ajudando a desmistificar o discurso cientfico, em que a escola abre caminhos para que o aluno internalize o fracasso como algo pessoal, social ou biolgico.

28O trabalho do epistemlogo suo Jean Piaget , sem dvida alguma, uma das principais contribuies ao entendimento de como o ser humano se desenvolve. A Epistemologia Gentica proposta essencialmente baseada na inteligncia e na construo do conhecimento e visa responder questo no s de como os indivduos, sozinhos ou em conjunto, constroem conhecimentos, mas tambm por quais processos e em quais etapas eles conseguem fazer isso.

(Disponvel em: http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/viewFile/19973/22059.)

Sobre a Epistemologia Gentica de Piaget, analise.

I. O indivduo passa por vrias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento observado pela sobreposio do equilbrio entre a assimilao e a acomodao, resultando em adaptao.

AI. A adaptao ocorre quando a informao incorporada s estruturas j prexistentes na estrutura cognitiva, enquanto que a assimilao ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporardinamicamente uma nova informao.

III. O processo de modificao de si prprio chamado de acomodao. Este esquema revela que nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alterao pelo indivduo, sendo que tudo o que se aprende influenciadopor aquilo que j havia sido aprendido.Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)

A) I, II e III.B) I, apenas.C) II, apenas.D) I e III, apenas.

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Segundo Lck (2009), a Orientao Educacional (OE) um processo cooperativo e integrado em que todos os educadores, em especial o professor, assumem papel ativo e de relevncia. Acerca dessa premissa, a assistncia do Orientador Educacional prestada ao professor dever voltarse para:

I. Um melhor entendimento, pelos professores, dos educandos em sua individualidade, assim como em sua insero social.

AI. Criao de um ambiente equilibrado e propcio ao desenvolvimento do aluno e sua aprendizagem.

III. Organizao de procedimentos que atendam s necessidades bsicas de orientao dos alunos.

IV. Criao de ambiente escolar aberto, participativo e orientado para tomada de deciso colegiada e atuao colaborativa.

Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III e IV.B) I e III, apenas.C) I, II e IV, apenas.D) II, III e IV, apenas.

30

A escola cidad, de acordo com Gadotti, aquela que enfatiza a questo da autonomia e da liberdade de aes. O cotidiano escolar faz parte da formao da cidadania, no s em termos da subjetividade do indivduo como tambm da construo coletiva do cidado. Este no se forma distante de sua prpria realidade, de seu contexto e de seu cotidiano, mas atua, interfere, participa e transforma essa realidade. Com relao ao exposto e ao papel do OE, analise os subsdios citados a seguir para o desenvolvimento escolar.

I.Desenvolvimento de projetos dentro e fora da escola, que tenham como objetivo o conhecimento da realidade e promovam junto aos alunos o exerccio de valores que fazem parte do seu cotidiano.

II.Divulgao de projetos, aes e realizaes bemsucedidas, tanto dos alunos quanto dos professores, para otimizar os resultados, favorecendo e demonstrando a superao das lutas travadas.

III. Colaborao na organizao da matrcula, do horrio, da diviso de alunos por turmas, da localizao das salas de aula, entre outros; ou seja, todos os aspectos que se relacionam esfera tcnicoadministrativa, mas que possuem um componente fortemente pedaggico.

IV. Anlise da problemtica existente no contexto escolar, como: localizao, recursos, transporte dos alunos, ndices de evaso e repetncia. Devese procurar e analisar esses problemas luz da realidade e da busca de solues dentro e fora da escola, como indicadores ou tentativas para sua soluo.

V. Anlise dos diferentes tipos de linguagem utilizados pelos alunos na escrita e na fala, como grias, desenhos, gestos, imagens, e outros na internet de forma a impedir o uso para que o reconhecimento da lngua erudita no seja prejudicado.Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III, IV e V.B) II, III e V, apenas.C) I, II e III, apenas.D) I, II, III e IV, apenas.

CONHECIMENTOS DIDTICOS FUNDAMENTOS TERICOMETODOLGICOS E POLTICOFILOSFICOS DA EDUCAO

31

Segundo Vygotsky, por volta dos dois anos de idade, o percurso do pensamento encontrase com o da linguagem construindose, por meio das interaes sociais, o pensamento verbal e a linguagem racional. Nesse momento, ocorre a transformao do ser biolgico no ser sciohistrico. No que diz respeito s relaes entre aprendizado e desenvolvimento, afirmase, segundo vrias pesquisas, que o pensamento vygotskyano o que oferece mais dados e possibilidades para uma interveno pedaggica. Considerando o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), desenvolvido por Vygotsky, assinale a alternativa INCORRETA.

A) O conceito de ZDP oferece pedagogia subsdios para pensar o papel do professor e de colegas mais experientes como mediadores no desenvolvimento das crianas.

B) Ao intervir na ZDP, o professor auxilia o aluno, por meio de novas aprendizagens, a trazer aquilo que estava no nvel potencial para o nvel real. A implicao dessa concepo para o ensino escolar imediata.

C) A ZDP subordina a aprendizagem ao desenvolvimento cognitivo, condicionandoa nos limites de cada estgio de desenvolvimento, pois a aprendizagem procede e condiciona o desenvolvimento cognitivo.

D) A ZDP formada pela distncia entre o nvel de desenvolvimento real, definido por aquilo que o sujeito j consegue fazer sem a ajuda de ningum, e o nvel de desenvolvimento potencial, definido pela capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de um membro mais experiente da cultura.

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Segundo Zabala (2002), a educao escolar no se limita ao ensino de contedos entendidos como um conjunto de informaes sistematizadas e organizadas relacionadas a uma determinada rea do conhecimento. Os contedos podem ser interrelacionados, transdisciplinares, interdisciplinares e abranger capacidades cognitivas, motoras, afetivas, ticas e sociais. Relacione, corretamente, os tipos de contedos s caractersticas a seguir.

1. Contedos factuais.

2. Contedos atitudinais.

3. Contedos conceituais.

4. Contedos procedimentais.() Incluemse nesses contedos, por exemplo, a cooperao, a solidariedade, o trabalho em grupo, o respeito, a tica

e o trabalho com a diversidade.

() Referemse conhecimento de fatos, acontecimentos, dados e fenmenos concretos e singulares. Como exemplos

tmse as datas comemorativas, o nome de pessoas, a localizao de um territrio ou a altura de uma montanha.

() Envolvem aes ordenadas com um fim, ou seja, aes direcionadas para a realizao de um objetivo. Referemse

a um aprender a fazer, envolvem regras, tcnicas, mtodos, estratgias e habilidades. Como exemplos, citase: ler,

desenhar, observar, classificar e traduzir.

() Referemse ao conjunto de fatos, objetos ou smbolos que possuem caractersticas comuns. Inclui tambm

princpios que se referem s mudanas que se produzem num fato, objeto ou situao em relao a outros fatos, e

que normalmente descrevem relaes de causaefeito ou de correlao.

A sequncia est correta em

A) 1, 2, 3, 4.B) 2, 1, 4, 3.C) 4, 1, 2, 3.D) 3, 2, 4, 1.

33

Leia a charge e o trecho a seguir.

SER QUE AQUI CABE TUDO OQUE VO ME METER NA

CABEA?

(Disponvel em: https://normalblogando.blogspot.com.br/2008/05/comeando.html.)

(...) A concepo bancria distingue a ao do educador em dois momentos, no primeiro o educador em sua biblioteca adquire os conhecimentos, e no segundo em frente aos educandos narra o resultado de suas pesquisas, cabendo a estes apenas arquivar o que ouviram ou copiaram. Nesse caso no h conhecimento, os educandos no so chamados a conhecer, apenas memorizam mecanicamente, recebem de outro algo pronto. Assim, de forma vertical e antidialgica, a concepo bancria de ensino educa para a passividade, para a acriticidade, e por isso oposta educao que pretenda educar para a autonomia.

(Disponvel em: http://www.pucrs.br/edipucrs/online/autonomia/autonomia/3.6.html.)

Considerando a fala da personagem da charge, o fragmento de texto dado e as abordagens pedaggicas ao longo da histria da educao no Brasil, correto afirmar que a tendncia em oposio concepo bancria da educao :

A) Liberal Tecnicista.C) Progressista Libertria.

B) Liberal Tradicional.D) Progressista Libertadora.

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(BRASIL, 1997.)CONCURSO PBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ

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A definio dos objetivos educacionais direciona as atividades do educador, auxiliandoo na escolha dos meios mais adequados para realizar o seu trabalho. Considerando que os objetivos educacionais podem ser gerais ou especficos,

marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

() Os objetivos gerais consistem na operacionalizao dos objetivos especficos.

() Os objetivos gerais so curtos, porque so expressos em termos no observveis.

() Os objetivos especficos referemse ao comportamento do professor e no do educando.

() Os objetivos especficos fornecem uma orientao concreta para a seleo das atividades de ensinoaprendizagem

e para a avaliao.

() Os objetivos gerais fornecem diretrizes para a ao educativa como um todo, os objetivos especficos norteiam, de

forma mais direta, o processo ensinoaprendizagem.

() Os objetivos especficos so, s vezes, tambm chamados de comportamentais ou instrucionais, porque so

formulados de modo a indicar os comportamentos observveis no aluno.

A sequncia est correta em

A) F, F, F, V, V, V.B) F, F, V, F, F, V.C) V, V, V, F, F, F.D) V, F, F, V, V, V.

35

A concepo de avaliao proposta pelos Parmetros Curriculares Nacionais (Brasil, MEC: 1997) pretende superar a concepo tradicional de avaliao, compreendendoa como parte integrante e intrnseca do processo educacional. Na perspectiva do documento, a avaliao um conjunto de atuaes com a funo de alimentar, sustentar e orientar a interveno pedaggica. De acordo com esse documento a avaliao NO deve

A) possibilitar a escola a definir prioridades e localizar quais aspectos das aes educacionais demandam maior apoio.

B) orientar o aluno, pois o instrumento de tomada de conscincia de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganizao de seu investimento na tarefa de aprender.

C) utilizar sempre os mesmos cdigos de avaliao, permanecendo sempre com o mesmo instrumento, ou seja, ou verbal, ou oral, ou escrito, ou grfico, ou numrico, ou pictrico, de forma a se considerar a rotina dos alunos.

D) subsidiar o professor com elementos para uma reflexo contnua sobre a sua prtica e sobre a criao de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo individual ou de todo grupo.

36

A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de uma prtica educativa que tenha como eixo a formao de um cidado autnomo e participativo. Nessa medida, os Parmetros Curriculares Nacionais incluem

orientaes didticas, que so subsdios reflexo sobre como ensinar.

Considerando as orientaes didticas contidas nos Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs), assinale a afirmativaINCORRETA.

A) A utilizao e a organizao do espao e do tempo refletem a concepo pedaggica e interferem diretamente na construo da autonomia do aluno, pois assim toma conscincia de suas possibilidades e constri mecanismos de autorregulao que possibilitam decidir como alocar seu tempo.

B) A autonomia tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser desenvolvida pelos alunos e como princpio didtico geral orientador das prticas pedaggicas. A realizao dos objetivos propostos implica necessariamente que sejam desde sempre praticados, pois no se desenvolve uma capacidade sem exercla.

C) A disposio para a aprendizagem depende exclusivamente do aluno. A curiosidade do aluno prevalece sobre a prtica didtica e a metodologia do professor. O professor deve valorizar a rapidez na realizao da tarefa e estratgias de rotinas de como resolver um problema dado do que a qualidade do processo.

D) Para corresponder aos propsitos explicitados nos PCNs, a educao escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. atribuio do professor considerar a especificidade do indivduo, analisar suas possibilidades de aprendizagem e avaliar a eficcia das medidas adotadas.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

Prova aplicada em 12/07/2015 Disponvel no endereo eletrnico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.

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(BRASIL, 2004.)CONCURSO PBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ

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Marina, professora da educao bsica, ao ser contratada na escola X, verificou que em seu contrato constava o seguinte trecho: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, n 9.394/1996, os docentes incumbirseo de:I. Zelar pela aprendizagem dos alunos.

AI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horasaula estabelecidas.

III.Participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino.

IV.Colaborar com as atividades de articulao da escola com as famlias e a comunidade.

V. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica do estabelecimento de ensino. VI. Estabelecer estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento.

VII.Ministrar os dias letivos e horasaula estabelecidos, alm de participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional.

VIII. Informar pai e me, conviventes ou no com seus filhos e, se for o caso, os responsveis legais, sobre a frequncia e rendimento dos alunos, bem como sobre a execuo da proposta pedaggica da escola.Considerando a situao hipottica e a legislao vigente, esto corretas apenas as alternativas

A) I, III e IV.C) I, III, IV, V, VI e VII.

B) II, III, IV, VI e VIII.D) I, III, IV, V, VI, VII e VIII.

38

Apesar de penalmente inimputveis, os menores de 18 anos quando cometem atos equiparados a infraes penais no possuem imunidade. Os menores de 18 anos esto sujeitos a sanes estipuladas em legislao especial, em decorrncia do Art. 228 da Constituio Federal, regidos, na espcie, pela Lei n 8.069/1990 (Estatuto da Criana e do Adolescente ECA). Verificada a prtica de ato infracional, a autoridade competente poder aplicar ao adolescente as medidas socioeducativas. Considerando a internao do adolescente, que constitui uma medida privativa da liberdade, sujeita aos princpios de brevidade, excepcionalidade e respeito condio peculiar de pessoa em desenvolvimento, assinale a afirmativa em DESACORDO com o ECA.

A) A liberao do adolescente que cometeu ato infracional ser compulsria aos 18 anos de idade.

B) O adolescente privado de liberdade dever permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais prxima ao domiclio de seus pais ou responsvel.

C) A internao dever ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separao por critrios de idade, compleio fsica e gravidade da infrao.

D) Ser permitida a realizao de atividades externas, a critrio da equipe tcnica da entidade, salvo expressa determinao judicial em contrrio. E, ainda, essa determinao judicial poder ser revista a qualquer tempo pela autoridade judiciria.

39

(...) A reparao e o reconhecimento implicam em garantir a negros e negras o ingresso e permanncia na educao escolar; valorizar a histria e cultura afrobrasileira; viabilizar justia e igualdade de direitos sociais, civis, culturais e econmicos; valorizar a diversidade; discutir e problematizar as consequncias nefastas da ideia democracia racial na sociedade brasileira, apontar as implicaes do racismo; questionar as relaes tnicoraciais sustentadas por preconceitos e discriminaes direcionados a negros e negras; valorizar e respeitar a histria e cultura negras,

desfazendo folclorizaes e estereotipaes que refletem o racismo.

Considerando o fragmento anterior, para que as escolas atuem com aes voltadas para instaurao de polticas de reparao e reconhecimento da histria e cultura afrobrasileira como um dos constructos da histria desse pas, bem como medida de combate ao racismo e discriminao racial, analise as afirmativas quanto s medidas ocorridas na educao e assinale a INCORRETA.

A) Substituio do currculo existente (explcitos, implcitos e ocultos), com um vis brancoeuropeu, por um currculo afrobrasileiro e africano.

B) Adequao das estratgias para distribuio dos novos materiais didticos regionais de forma a contemplar ampla circulao e divulgao nos sistemas de ensino.

C) O fomento produo de materiais didticos e paradidticos que atendam ao disposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educao das relaes tnicoraciais e para o ensino de histria e cultura afrobrasileira e africana e s especificidades regionais.

D) Alterao da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n 9.394/1996, que torna obrigatrio no ensino fundamental e mdio o estudo sobre a cultura e histria afrobrasileira e, ainda, dos povos indgenas, nas instituies pblicas e privadas de ensino.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

Prova aplicada em 12/07/2015 Disponvel no endereo eletrnico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.

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(Disponvel em: http://blog.planalto.gov.br/assunto/planonacionaldeeducacao/.)CONCURSO PBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ

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Em entrevista exclusiva o novo ministro da educao, Renato Janine Ribeiro, disse que preciso fortalecer a educao, pois ela que vai dar sustentao ao avano econmico do Pas. (...) O PNE o roteiro do que a sociedade brasileira, depois de longa discusso, resolveu priorizar pelos prximos dez anos. O plano quantifica metas que so, sem dvida, ambiciosas, e metas que talvez possam ser ultrapassadas em menos tempo, disse o ministro, ressaltando que as metas vo depender do andamento do programa. A lei do PNE foi sancionada em junho de 2014, ento j est sendo aplicada pelo Ministrio da Educao. A conversa foi nesta segundafeira (06/04/2015), no Palcio do Planalto, aps a cerimnia

de posse do novo ministro.

Acerca do Plano Nacional de Educao PNE, Lei n 13.005/2014, analise.

I. O PNE (20142024) traz um louvvel avano para toda a educao bsica nacional, visto que o plano determina que o pas amplie o acesso educao e melhore a qualidade do ensino at 2024.

AI. Em seu contedo, esto estabelecidas metas para o aumento das taxas de alfabetizao e da escolaridade dos alunos na educao bsica. Est composto, entre suas 20 metas e estratgias, pelas que pontuam aes contundentes como: erradicar o analfabetismo, universalizar o ensino bsico e oferecer escolas em tempo integral em metade das unidades do pas.

III. Prev a ampliao progressiva do investimento pblico em educao at atingir o mnimo de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do pas. Destacamse tambm os objetivos relativos ampliao no nmero de vagas no ensino superior, incluindo psgraduao, e a garantia de aprimoramento da formao e aumento do salrio dos professores.

IV. Garante que, anualmente, ao longo do perodo de sua vigncia, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira INEP publicar estudos para aferir a evoluo no cumprimento das metas estabelecidas no anexo da supracitada lei, com informaes organizadas por ente federado e consolidadas em mbito nacional, tendo como referncia os estudos e as pesquisas de que trata o Art. 4, sem prejuzo de outras fontes e informaes relevantes.

Esto corretas as afirmativas

A) I, II, III e IV.B) I e III, apenas.C) III e IV, apenas.D) I, II e III, apenas.

HISTRIA E GEOGRAFIA DO MUNICPIO DE DUQUE DE CAXIAS

41

O municpio de Duque de Caxias NO faz limite com:

A) Niteri.B) Petrpolis.C) Belford Roxo.D) Miguel Pereira.

42

Campos Elsios possui significao estratgica para o municpio de Duque de Caxias, pois concentra hoje em seu territrio as principais indstrias do municpio, dentre elas, a Refinaria Duque de Caxias REDUC. Antes da nomeao

atual, Campos Elsios recebia a denominao de:

A) Pilar.B) Actura.C) Estrela.D) Merity.

43De forte significao cultural para o municpio de Duque de Caxias, sobre o TEMAM, analise.I. Foi construdo aps desapropriao de rea do Shopping Center com recursos do Ministrio da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro.

AI. Inaugurado no final dos anos 1960 recebeu a denominao de Teatro Municipal Armando Melo em homenagem a um dos artistas fundadores do Teatro Moderno Caxiense (TMC).

BI. o primeiro teatro do municpio, implantado pelo prefeito Moacyr Rodrigues do Carmo em ateno solicitao do jornalista Las Costa Velho e do artista e escritor Barboza Leite.Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)

A) I, II e III.B) I, apenas.C) III, apenas.D) II e III, apenas.

Cargo: Professor Especialista Orientao Educacional (02T)

Prova aplicada em 12/07/2015 Disponvel no endereo eletrnico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.

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(Atlas Escolar do Municpio de Duque de Caxias 2 Edio, 2015.)CONCURSO PBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ

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Veja a figura a seguir.

(Disponvel em: http://www.noticiasdotrecho.com.br/2014/03/ultimasnoticiasenfildegremontvence.html.)

Tratase da maior refinaria em complexidade do Brasil que opera em Duque de Caxias e NO

A) rene a sua volta diversas empresas, dentre elas, a Petroflex e a Polibrasil, que so abastecidas pelos produtos da Reduc.

B) foi instalada, em Campos Elseos, 1 distrito, no dia 20 de janeiro de 1929, tendo sido o primeiro investimento feito pela Petrobras no pas.

C) abastece todo o Estado do Rio de Janeiro, parte de Minas Gerais e, por cabotagem (navios), Esprito Santo e o Rio Grande do Sul, alm de atravessar fronteira com seus produtos que chegam tambm aos seguintes pases: Estados Unidos, Peru, Uruguai, Argentina, Chile e Colmbia.

D) est localizada estrategicamente entre as principais rodovias brasileiras, o que facilita o escoamento da produo de mais de 50 produtos diferentes decorrentes do processamento de petrleo e gs natural, classificados como combustveis, lubrificantes, parafinas, petroqumicos etc.

45

No perodo da Repblica Velha, mais especificamente nos 30 primeiros anos do sculo XX, quando Duque de Caxias ainda no havia se transformado em municpio, acontecimentos marcantes esto registrados na histria da regio, tais como:

I. Drenagem de vrios rios, como o Merity, com a instalao de bicas dgua tratadas e aterro de diversas reas alagadias a fim de reduzir reas pantanosas e os focos de doenas.

AI. Construo da Estrada RioPetrpolis, facilitando o acesso ao Rio de Janeiro, o que gerou maior fluxo de migrao, promovendo o surgimento de loteamentos urbanos e o crescimento do comrcio.

BI. Instalaes de ncleos coloniais agrcolas em terras devolutas e da Unio, com incentivo do governo Federal (Getlio Vargas), consolidando a regio como centro de abastecimento de alimentos para a capital.

Est(o) INCORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

A) I.B) II.C) III.D) I e II.

46

No final do sculo XIX, a regio onde se encontra Duque de Caxias entrou em decadncia. Com a construo das primeiras estradas de ferro, os caminhos fluviais foram abandonados como meio de integrao ao porto do Rio de Janeiro. Alm disso, os rios j no eram mais os mesmos. O grande desmatamento das encostas destrura lentamente a proteo dos seus mananciais. Durante boa parte do ano, havia apenas lama e plantas aquticas, tornando a navegao

muito difcil.

So situaes vivenciadas pela regio nesta poca, EXCETO:A) Ocorreram muitas epidemias e um grande despovoamento local.B) Habitantes se dedicaram criao de gado e produo de frutas.C) Criao do distrito de Caxias, vinculado ao municpio de Nova Iguau.

D) Muitas terras foram vendidas ou arrendadas pelos seus antigos proprietrios.

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No incio da dcada de 1990, ocorreu em Duque de Caxias uma tentativa frustrada de emancipao de dois dos seus distritos (________________ e ________________), o que motivou uma srie de reordenamentos territoriais e desencadeou impactos socioeconmicos notveis sobre o municpio, j que o temor de uma possvel emancipao impulsionou vrias aes de autoridades locais no sentido de evitla, dentre as quais, destacase o deslocamento da sede da prefeitura, que deixou o Centro de Duque de Caxias para ser instalada no bairro ________________, situado no centro geogrfico do municpio, tornandose um marco referencial de uma nova era para a compreenso da poltica e do urbano em Duque de Caxias. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente aafirmativa anterior.

A) Imbari / Campos Elsios / PilarC) Campos Elsios / Xerm / So Bento

B) Xerm / Campos Elsios / FigueiraD) Xerm / Imbari / Jardim Primavera

48

A origem do nome de Duque de Caxias pode ser associada (ao)

A) jornalista Luiz Alves de Lima e Silva, que assinava suas matrias com o pseudnimo de Duque de Caxias, e liderou uma luta ferrenha pela emancipao do municpio, empreendendo vrias aes junto aos governos estadual e federal a fim de desmembrar o distrito de Caxias do ento municpio de Iguau (hoje Nova Iguau).B) iniciativa de Jos Luiz Machado, mais conhecido como Machadinho, morador da localidade desde o incio do sculo XX, que acompanhado de um grupo de moradores foi estao de trem, prximo a Plnio Casado, retirando a placa que tinha o nome de Meriti, trocandoa por Caxias, uma homenagem a Luiz Alves de Lima e Silva, que nasceu na regio.C) desempenho de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, na distribuio de terras e incentivo colonizao da regio, de modo que vrias comunidades foram se formando sob sua liderana, que era o proprietrio legtimo da sesmaria, o que tradicionalmente foi associando sua condecorao ao local, tornandose nome oficial ainda quando distrito.D) influncia do Duque de Caxias, condecorao concedida ao desbravador portugus Luiz Alves de Lima e Silva, sob os governos militares da Repblica Velha, que destinaram vultosos recursos a infraestrutura das terras prximas a sua fazenda, proporcionando o avano da colonizao e desenvolvimento da regio que passou a ser chamada de terras do Duque de Caxias, nome que foi oficializado quando da emancipao do distrito de Iguau.

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Situado na Baixada Fluminense, Duque de Caxias abriga, atualmente, quase um milho de habitantes em seus 465 km2. Sobre a trajetria deste municpio do Estado do Rio de Janeiro, analise as afirmativas a seguir.

I.Teve seu desenvolvimento ligado extensa rede hidrogrfica que a cortava e sua localizao s margens da baia da Guanabara, tendo sua ocupao estreitamente relacionada ao municpio do Rio de Janeiro.AI. A histria do municpio confundese com a de alguns dos municpios vizinhos, j que at a dcada de 1940, Duque de Caxias, So Joo de Meriti e Nilpolis, juntos com Nova Iguau, formavam um s municpio.BI. A atividade econmica que incentivou a ocupao da regio foi a cultura do caf e a extrao de paubrasil; o primeiro abastecendo a capital do pas poca, o Rio de Janeiro, e o segundo sendo totalmente exportado para a Europa.Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)

A) I, II e III.B) II, apenas.C) III, apenas.D) I e II, apenas.

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Analise a figura a seguir.

(Atlas Escolar do Municpio de Duque de Caxias 2 Edio, 2015.)

Com base na figura anterior e no conhecimento histrico dos movimentos de emancipao poltica desta regio, correto afirmar queA) So Joo do Meriti foi distrito de Duque de Caxias.

B) Belford Roxo e Nova Iguau foram distritos de Duque de Caxias.

C) Nova Iguau e Duque de Caxias se emanciparam, deixando de ser distritos do Rio de Janeiro.

D) Todos os municpios relacionados se emanciparam, deixando de ser distritos de Nova Iguau.

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PROVA DISCURSIVA (REDAO)

ORIENTAES GERAIS

A Prova Discursiva (Redao) de carter eliminatrio e classificatrio, constituda de uma redao.

Para a Prova Discursiva (Redao), o candidato dever formular texto com extenso mnima de 20 (vinte) e mxima de 30 (trinta) linhas. A Prova Discursiva (Redao) dever ser manuscrita, em letra legvel, com caneta esferogrfica de corpo transparente e de tinta azul ou preta, no sendo permitida a interferncia e/ou a participao de outras pessoas, exceto no caso de candidato que solicitou atendimento especial para este fim, nos termos do Edital. Nesse caso, o candidato ser acompanhado por um fiscal da CONSULPLAN devidamente treinado, para o qual dever ditar o texto, especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais grficos de pontuao. O candidato receber nota zero na Prova Discursiva (Redao) em casos de fuga ao tema, de no haver texto, de manuscrever em letra ilegvel ou que o contedo esteja grafado por outro meio que no o determinado no item anterior, bem como no caso de identificao em local indevido. Ser desconsiderado, para efeito de avaliao, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado ou que no atingir a extenso mnima ou ultrapassar a extenso mxima permitida.

A Prova Discursiva (Redao) ter o valor de 20 (vinte) pontos.

Para efeito de avaliao da Prova Discursiva (Redao) sero considerados os seguintes elementos de avaliao:

ELEMENTOS DE AVALIAO DA PROVA DISCURSIVA (REDAO)

CritriosElementos da AvaliaoTotal de pontos

por critrio

Aspectos Formais eObservncia das normas de ortografia, pontuao, concordncia, regncia e flexo,8 pontos

Aspectos Textuaisparagrafao, estruturao de perodos, coerncia e lgica na exposio das ideias.

Aspectos TcnicosPertinncia da exposio relativa ao tema, ordem de desenvolvimento proposto e ao12 pontos

contedo programtico proposto.

TOTAL DE PONTOS20 pontos

Texto I

Patrimnio material da cidade

(*Seleo de alguns itens dentre os da listagem existente na fonte citada.)

Cinema de Xerm (Biblioteca Ferreira Gullar) Antiga sala de cinema que atendia aos funcionrios e familiares da Fbrica Nacional de Motores (FNM) foi durante muitos anos uma das poucas opes de lazer que as pessoas envolvidas com a produo no distrito de Xerm podiam desfrutar. Hoje abriga uma biblioteca municipal, porm ainda guarda no seu interior mquinas e equipamentos utilizados na poca para a projeo de pelculas.

Runas da Escola Santo Antnio A Escola Santo Antnio seria construda na dcada de 50, pela FNM atendendo reivindicaes dos trabalhadores da fbrica que desejavam que seus filhos estudassem prximos de suas residncias.

Praa do Pacificador Localizada na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola e abriga o Complexo Cultural Oscar Niemeyer que composto pela Biblioteca Pblica Municipal Leonel de Moura Brizola, com acervo de mais de onze mil

ttulos, e o Teatro Municipal Raul Cortez. Localizada na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola Centro.

(Disponvel em: http: //www.duquedecaxias.rj.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=702&Itemid=391. Acesso em maio de 2015.)

Texto II

O patrimnio cultural que faz o Brasil ser Brasil

O patrimnio cultural o conjunto de manifestaes, realizaes e representaes de um povo. Ele est presente em todos os lugares e atividades: nas ruas, em nossas casas, em nossas danas e msicas, nas artes, nos museus, escolas, igrejas e praas. Nos nossos modos de fazer, criar e trabalhar. Nos livros que escrevemos, na poesia que declamamos, nas brincadeiras que fazemos, nos cultos que professamos. Ele faz parte de nosso cotidiano, forma as identidades e determina os valores de uma sociedade. ele que nos faz ser o que somos.

(Disponvel em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/EduPat_EducPatrimonialProgramaMaisEducacao_fas1_m.pdf. Acesso em maio de 2015.)

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Texto III

Hoje, alguns historiadores e profissionais que lidam com a dimenso da memria vm propondo no mbito de suas instituies culturais, sobretudo em museus, a elaborao de programas de educao patrimonial. A origem dessa expresso inglesa (Heritage Education) e pode ser traduzida, conforme a museloga Maria de Lourdes Horta, como um instrumento de alfabetizao cultural, que possibilita ao indivduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levandoo compreenso do universo sociocultural e da trajetria histricotemporal em que est inserido. Segundo ela, a educao patrimonial possibilita o reforo da autoestima dos indivduos e das comunidades e a valorizao da cultura brasileira em sua rica diversidade.

Em termos tericometodolgicos, a educao patrimonial se utiliza dos lugares e suportes da memria (museus, monumentos histricos, arquivos, bibliotecas, stios histricos, vestgios arqueolgicos etc.) no processo educativo, a fim de desenvolver a sensibilidade e a conscincia dos educandos e dos cidados para a importncia da preservao desses bens culturais.

(Ricardo Ori. Disponvel em: http://www.educacional.com.br/articulistas/articulista0003.asp. Acesso em maio de 2015.)

Considerando os textos acima como motivadores, redija um texto dissertativoargumentativo, posicionandose acerca do seguinte tema:

A importncia da educao na construo de uma conscincia cidad em relao ao patrimnio cultural e material da sociedade.

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INSTRUES

1. Material a ser utilizado: caneta esferogrfica de tinta azul ou preta, feita de material transparente e de ponta grossa. Os objetos restantes devem ser colocados em local indicado pelo fiscal da sala, inclusive aparelho celular desligado e devidamente identificado.

2. No permitida, durante a realizao das provas, a utilizao de mquinas calculadoras e/ou similares, livros, anotaes, impressos ou qualquer outro material de consulta, protetor auricular, lpis, borracha ou corretivo. Especificamente, no permitido que o candidato ingresse na sala de provas sem o devido recolhimento, com respectiva identificao, dos seguintes equipamentos: bip, telefone celular, walkman, agenda eletrnica, notebook, palmtop, ipod, ipad, tablet, smartphone, mp3, mp4, receptor, gravador, calculadora, cmera fotogrfica, controle de alarme de carro, relgio de qualquer modelo etc.

3. Durante a prova, o candidato no deve levantarse, comunicarse com outros candidatos e fumar.

4. A durao da prova de 04h30min (quatro horas e trinta minutos), j incluindo o tempo destinado entrega do Caderno de Provas e identificao que ser feita no decorrer da prova e ao preenchimento do Carto de Respostas (Gabarito) e Folha de Textos Definitivos.

5. Somente em caso de urgncia pedir ao fiscal para ir ao sanitrio, devendo no percurso permanecer absolutamente calado, podendo antes e depois da entrada sofrer revista atravs de detector de metais. Ao sair da sala no trmino da prova, o candidato no poder utilizar o sanitrio. Caso ocorra uma emergncia, o fiscal dever ser comunicado.

6. O Caderno de Provas consta de 50 (cinquenta) questes de mltipla escolha. Leiao atentamente.

7. Ser aplicada prova discursiva, de carter eliminatrio e classificatrio, constituda de 1 (uma) redao.

8. As questes das provas objetivas so do tipo mltipla escolha, com 04 (quatro) opes (A a D) e uma nica resposta correta.

9. Ao receber o material de realizao das provas, o candidato dever conferir atentamente se o Caderno de Provas corresponde ao cargo a que est concorrendo, bem como se os dados constantes no Carto de Respostas (Gabarito) e Folha de Textos Definitivos que lhe foram fornecidos esto corretos. Caso os dados estejam incorretos, ou o material esteja incompleto, ou tenha qualquer imperfeio, o candidato dever informar tal ocorrncia ao fiscal.

10. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio e prestar esclarecimentos sobre o contedo das provas. Cabe nica e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir.

11. O candidato poder retirarse do local de provas somente a partir dos 90 (noventa) minutos aps o incio de sua realizao; contudo no poder levar consigo o Caderno de Provas, sendo permitida essa conduta apenas no decurso dos ltimos 60 (sessenta) minutos anteriores ao horrio previsto para o seu trmino.

12. Os 3 (trs) ltimos candidatos de cada sala somente podero sair juntos. Caso o candidato insista em sair do local de aplicao das provas, dever assinar um termo desistindo do Concurso Pblico e, caso se negue, dever ser lavrado Termo de Ocorrncia, testemunhado pelos 2 (dois) outros candidatos, pelo fiscal da sala e pelo Coordenador da Unidade.

RESULTADOS E RECURSOS

As provas aplicadas, assim como os gabaritos preliminares das provas objetivas sero divulgados na internet, nos sites www.consulplan.net e www.duquedecaxias.rj.gov.br/portal/concursoeducacao, a partir das 16h00min do dia subsequente ao da realizao das provas.

O candidato que desejar interpor recursos contra os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas dispor de 02 (dois) dias teis, a partir do dia subsequente divulgao, em requerimento prprio disponibilizado no link correlato ao Concurso Pblico no site www.consulplan.net.

A interposio de recursos poder ser feita somente via internet, atravs do Sistema Eletrnico de Interposio de Recursos, com acesso pelo candidato ao fornecer dados referentes sua inscrio apenas no prazo recursal CONSULPLAN, conforme disposies contidas no site www.consulplan.net, no link correspondente ao Concurso Pblico.