Professor PDE /2010 - Operação de migração para o novo ... · maioria das abordagens está...
Transcript of Professor PDE /2010 - Operação de migração para o novo ... · maioria das abordagens está...
Ficha catalográfica Unidade Didática - Pedagógica Professor PDE /2010
Título
Uma Proposta de Leitura por meio de Tiras
Autor
Adriane Scherer
Escola de Atuação
Colégio Estadual John Kennedy- Ensino Fundamental e Médio
Município Quedas do Iguaçu
Núcleo Regional de Educação
Laranjeiras do Sul
Orientadora
Célia Bassuma Fernandes
Instituição de Ensino Superior
Unicentro
Área do Conhecimento
Língua Portuguesa
Produção Didático-Pedagógica(indicar o tipo de produção conforme Orientação disponível na página do PDE)
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar( indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendida no trabalho)
Arte
Público- Alvo (indicar o grupo com o qual o Professor PDE desenvolveu o trabalho: Professores, Alunos Comunidade...)
Alunos da 5ª série do Ensino Fundamental e com a participação da Equipe Pedagógica, Professores e comunidade.
Localização(Identificar nome e endereço da escola de implementação)
A implementação Pedagógica do Projeto ocorrerá no Colégio Estadual John Kennedy- Ensino Fundamental e Médio em Quedas do Iguaçu
Apresentação: (descrever a justificativa,objetivos e metodologia utilizada.A informação deverá conter no máximo caracteres, ou palavras,fonte Arial ou Times New Roman,tamanho 12 e espaçamento simples)
A presente unidade foi desenvolvida com o objetivo de desenvolver a
prática da leitura dos alunos da quinta série do Colégio Estadual da
Vila John Kennedy, Ensino Fundamental e Médio. Do nosso ponto de vista,
as dificuldades por eles apresentadas derivam da falta do interesse por
esta prática, à qual se aliam outros fatores como a falta de incentivo
da família, e a classe social à qual pertencem, que não lhes possibilita
ou restringe o contato com os livros e meios de comunicação de massa.
Assim, nosso objetivo é desenvolver uma proposta de leitura com o gênero
textual tiras, sob o viés do discurso de tradição francesa, que como se
sabe, procura compreender como um texto significa, levando em conta as
condições em que ele foi produzido, bem como os efeitos de sentido que
dele decorre. Portanto, essa proposta fornece subsídios que contribuem
para o desenvolvimento de leitores críticos, aptos a entender como o
texto produz sentidos.
Palavras –Chave(3 a 5palavras) Tiras, discurso e interpretação
2
UNIDADE DIDÁTICA
MATERIAL PRODUZIDO
PARA APLICAÇÃO DO PROJETO DESENVOLVIDO
PELA PROFESSORA ADRIANE SCHERER
NA 5ª SÉRIE DO COL. EST. JOHN KENNEDY.
3
BULLYING
4
NOME DO PROFESSOR PDE: ADRIANE SCHERER
ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA
NRE: LARANJEIRAS DO SUL
IES: UNICENTRO
NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR: CÉLIA BASSUMA FERNANDES
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO:
COL. EST. JOHN KENNEDY–ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PÚBLICO-ALVO:
ALUNOS DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
GUARAPUAVA-PR
2010
5
Sumário
APRESENTAÇÃO 06
1. LEITURA E ANÁLISE DO DISCURSO 08
1.2. O QUE É TIRA? 09
1.2.1. QUADROS
1.2.2. ONOMATOPEIAS
1.2.3. RECURSOS GRÁFICOS
1.2.4. BALÕES
2. TIRAS SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DO DISCURSO
2.1. BIOGRAFIA DE LEANDRO PEREIRA
14
3. BULLYING
3.1. O QUE é BULLYING?
3.2. BULLYING NA ESCOLA
3.3. FORMAS MAIS COMUNS DE BULLYING
3.4. DIFERENÇAS ENTRE BRINCADEIRA E BULLYING
3.5. CONSEGUÊNCIAS
17
4. TRABALHANDO COM TIRAS 20
4.1. ATIVIDADE I 20
4.2 ATIVIDADE II 22
4.3. ATIVIDADE III 25
4.4. ATIVIDADE IV 26
4.5. ATIVIDADE V 28
5. PRODUÇÃO DE TEXTO 30
6. REFERÊNCIAS 31
6
Apresentação
A presente unidade foi desenvolvida com o
objetivo de desenvolver a prática da leitura
dos alunos da quinta série do Colégio Estadual
da Vila John Kennedy, Ensino Fundamental e
Médio.
Do nosso ponto de vista, as dificuldades por
eles apresentadas derivam da falta do
interesse por esta prática, à qual se aliam
outros fatores como a falta de incentivo da
família, e a classe social à qual pertencem,
que não lhes possibilita ou restringe o
contato com os livros e meios de comunicação
de massa.
Assim, nosso objetivo é desenvolver uma
proposta de leitura com o gênero textual
tiras, sob o viés do discurso de tradição
francesa, que como se sabe, procura
compreender como um texto significa, levando
em conta as condições em que ele foi
produzido, bem como os efeitos de sentido que
dele decorre.
7
Portanto, essa proposta fornece subsídios que
contribuem para o desenvolvimento de leitores
críticos, aptos a entender como o texto produz
sentidos.
1. LEITURA E ANÁLISE DO DISCURSO
8
A questão da leitura tem se constituído num
grande problema a ser enfrentado pela escola, pois a
maioria das abordagens está voltada para a análise de
conteúdo, que, como sabemos, procura extrair o(s)
significado(os) do texto.
A ANÁLISE DE DISCURSO (AD), ao contrário, procura
explicar como ele significa, como produz sentidos.
Para tanto, o concebe não como sendo a soma de frases
nem como uma unidade fechada em si mesma, mas como um
objeto simbólico que se abre para diferentes
leituras. Pela perspectiva discursiva, o mesmo leitor
não lê o mesmo texto da mesma maneira em diferentes
momentos e em condições distintas de produção de
leitura.
O objetivo da Análise do Discurso é descrever o
funcionamento do texto, isto é, explicitar como ele
produz sentidos, pois os dizeres não são apenas
mensagens a serem decodificadas, mas são efeitos de
sentidos produzidos em condições de produção bem
específicas.
1. 2. O QUE É TIRA?
9
TIRA é um gênero textual que conjuga com a
linguagem verbal e não-verbal, com o objetivo de
narrar histórias de ação, aventura, mistério,
espionagem, policial, drama, dentre outros. No
entanto, a mais popular delas é a de humor.
As tiras são publicadas diariamente, semanalmente
ou com qualquer outra periodicidade, dependendo do
veículo em que circulam, como por exemplo, em
revistas, jornais ou internet. Quando publicadas
neste último, são normalmente denominadas webcomics.
Uma tira é composta por quadros, onomatopéias,
recursos gráficos e balões.
1.2.1. QUADROS
O quadro é a moldura da tira. Dentro dele se
desenha uma cena.
A maioria das tiras apresentam um número inferior a
quatro quadros, dispostos horizontalmente.
Quando se pensa na disposição e formato dos
quadros, calculando a sua disposição Nas páginas,
10
está se fazendo a “diagramação”. Diagramar é decidir
sobre a forma e o tamanho dos quadrinhos, lembrando
que um pode ter o dobro dos outros e ocupar uma tira
inteira. Outro pode ser pequeno, somente com um som
do tipo “TUM”,“CRÁS”, “NHACT”...
1.2.2. Onomatopeias
Onomatopeia é uma figura de linguagem que reproduz um
som com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto
de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o
timbre da voz humana fazem parte do universo das
onomatopéias, que, em geral, são de entendimento
universal.
Exemplos:
•Ai! –dor ou grito
•Ai, ai... –lamentação
•Ah! – grito
•Ha Ha Ha!– riso
•Atchim! - espirro
•Au! - latido
•Bang! – tiro
•Buáá! – choro
•Clap! – palmas
11
•Cof, Cof - Tosse
•Grrr! – grunhido
•Miau! – miado
•Nhec – rangido
•Oops! – espanto; medo; surpresa
•Zzz! – zumbido ou alguém dormindo
•Tchibum!_mergulho
•Splash – mergulho
•Quack! – pato
•Blin Blong! – campainha
•Muuu - mugir(boi, vaca, etc)
•Arghn! / Urgh! – nojo ou repulsa.
•crash! - batida
•Cócóricó - Galo cantando
•Bii Bii - Buzina
•Shhhh! – Silêncio
1.2.3. Recursos Gráficos
12
São recursos gráficos os sinais de movimento no ar,
suor, poeira ou nuvenzinha no chão perto do pé da
personagem para demonstrar que ela está andando, etc.
1.2.4. Balões
Balão é o recurso gráfico utilizado para tornar os
sons e as falas visíveis nas tiras. Os balões podem
se apresentar de várias formas, de acordo com o
assunto.
Exemplos de tipos de balões:
Atividade 1
13
1- Desenhe alguns balões representando o que segue
abaixo:
a- Ana é uma aluna da 5ª série, e está na sala de
aula, distraída e com muita fome. Ela está pensando
no que irá comer quando chegar em casa.
b- Estamos no inverno, e ela não para de reclamar:
“Ai que frio!”.
c- Pedrinho se estressou muito com Carlinhos, porém,
ele sabe que está na sala de aula e não pode falar
palavrões.
d- Mamãe e papai estão viajando. Eles ligam para o
Paulo, que reclamando, pergunta se eles vão demorar
para voltar da viagem.
2- Onde circula esse gênero textual? Você já leu uma
tira?
2. TIRAS SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DE
14
DISCURSO
2.1 BIOGRAFIA DE LEANDRO PEReira
Meu nome é Leandro Pereira. Nasci em 1979, em
Palotina, Paraná.
Eu tinha sete anos quando comecei a produzir
charges e tiras. Tirava boas notas na escola, mas
minhas professoras ficavam bravas comigo quando me
pegavam desenhando na sala de aula.
Mais tarde, um redator, amigo meu, me convidou
para fazer charges para o jornal. Mesmo sem muita
experiência, aceitei o convite.
O tema que mais gosto de desenhar é sobre
política, porque é minha forma de protestar contra
todo este descaso com o cidadão que paga seus
impostos, elege um representante com a esperança de
melhorar a situação do país, mas recebe em troca essa
avacalhação em todas as esferas do governo.
Na minha opinião, a charge é uma caricatura
acompanhada de um texto ou sem ele, apenas contendo
um tema engraçado ou não. É uma sátira em forma
desenho.
15
A tira é praticamente uma história em quadrinhos.
Também pode ser engraçada, com protestos ou apenas
narração de historinhas.
Numa charge ou tira gosto de usar recursos não-
verbais, em que o leitor capta a ideia sem ao menos
uma palavra.
Em minhas horas vagas, fiz vários trabalhos para
jornais e revistas. Atualmente, sou freelancer do
Jornal Folha de Palotina, o mesmo jornal em que o
redator me convidou há quase vinte anos atrás.
Leandro Pereira
Atividades
1- Você deve ter percebido na biografia do autor uma
palavra que não pertence a nossa língua. Qual é ela?
Procure no dicionário o que ela significa.
Continue respondendo sobre nosso cartunista:
a- Que idade ele tinha quando começou a desenhar? Ele
foi bem aceito em sala de aula? Por quê?
b- Onde ele foi trabalhar?
c- Sobre que tema ele gosta de desenhar? Por quê?
d- Para ele, tira é o mesmo que charge?
e- Você conhece alguém que tem talento para desenhos?
16
2- Você viu que o cartunista falou que as tiras podem
utilizar a linguagem verbal, quando apresenta falas
nos balões; mas também a não-verbal, que não
apresenta palavras, falas; mas outros códigos como
gestos, figuras, placas, símbolos, etc.
3- Então, na nossa tirinha logo acima é usada a
linguagem verbal ou não-verbal? Explique.
SITES PARA PESQUISA E LEITURA DE TIRINHAS:
www.monica.com.br/comics/tirinhas.htm
tirinhasdogarfield.blogspot.com
http://clubedamafalda.blogspot.com/2006_01_01_archive
.html
http://depositodocalvin.blogspot.com/
http://tiras-snoopy.blogspot.com/
http://www2.uol.com.br/niquel/
http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTir
inha/PaginaAnterior.asp?da=10072011
17
3. bULLYING
3.1.O que é Bullying?
BULLYING (do inglês bully, que significa
“tiranete” ou “valentão”) é um termo utilizado para
descrever atos de violência física ou psicológica,
intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo
ou por um grupo de indivíduos, com o objetivo de
intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de
indivíduos) incapaz (es) de se defender.
3.2. Bullying na escola
Uma das causas da violência entre alunos na
escola - seja simbólica, psicológica ou física - é o
fenômeno bullying. Ao contrário deste comportamento
normal para a faixa etária escolar, o bullying
caracteriza-se por atitudes agressivas, intencionais
e repetidas, praticadas sem motivação e, geralmente,
de forma velada.
3.3. Formas mais comuns de bullying:
Os autores Lopes Neto e Saavedra (2003) e Fante
(2005) dividem essas atitudes agressivas em duas
formas:
Diretas: são agressões direcionadas diretamente à
vítima.
18
Subdividem-se em agressões físicas como bater,
chutar, tomar pertences, entre outras; e agressões
verbais como colocar apelidos, insultar, e usar
exclamações preconceituosas.
Indiretas (ou emocionais): SÃO caracterizadas
pela disseminação de histórias desagradáveis,
impróprias ou pela coerção sobre outros para que a
vítima seja excluída do grupo.
3.4.Diferença entre brincadeira e bullying
No espaço escolar, existem inúmeros tipos de
“brincadeiras”, que não afetam o comportamento,
tampouco a aprendizagem de crianças e adolescentes.
São brincadeiras que são esquecidas em pouco tempo,
tanto por quem as faz, quanto por quem é vítima
delas. O que diferencia tais brincadeiras do bullying
é o fato de que elas não são repetitivas e
agressivas.
As pesquisas sobre bullying são recentes e
ganharam destaque a partir dos anos 1990. Estudos
indicam que a prevalência de estudantes vitimizados
varia de 8 a 46%, e de agressores, de 5 a 30%.
19
É importante salientar, que tanto o bullying como
a vitimização têm consequências negativas a curto ou
longo prazos, sobre todos os envolvidos: agressores,
vítimas e testemunhas.
3.5.Consequências
As vítimas de bullying podem apresentar baixo
desempenho escolar, resistência em frequentar a
escola, medo, baixa autoestima, estresse, culminando
em depressão e ansiedade. Os autores acima citados
salientam que há probabilidade de se tornarem adultos
com comportamentos antissociais e violentos. Já as
testemunhas, embora não sofram as agressões, podem
sentir-se inseguros, o que pode influenciar
negativamente na vida acadêmica.
(http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo
/conteudo.php?conteudo=110#bullying).
20
4. TRABALHANDO COM TIRAS
4.1 ATIVIDADE I
Observe a tirinha que segue para responder algumas
questões:
a- Do que trata a tira?
b- Note que as camisas dos torcedores não são iguais.
Explique o que isso significa na tira.
c- Releia o conceito de bullying e explique em que
medida ela se relaciona com a tira acima.
d- Você sabe dizer quais características o gênero
tiras apresenta, ou seja, quais elementos o
compõem?
e- Você percebeu falas nos quadrinhos da tirinha
acima? Como se chama esse tipo de linguagem?
21
f- Você aprendeu que podemos expressar as falas dos
personagens por meio de vários tipos de balões.
Agora crie falas para os personagens nos três
quadrinhos. Pense: o que será que esses personagens
podem ter dito? Não esqueça de inventar também nomes
para todos. Terminada a atividade, cada um deve ler a
sua história para a turma.
g- Você gostou da tirinha? Por quê?
h- Traga para a próxima aula tirinhas. Você pode
encontrá-las em revistas e jornais ou na internet
(webcomics). Há tiras da Mafalda, do Menino
Maluquinho, Calvin & Haroldo, Condomínio, Piratas do
Tietê, Snoopy, Níquel Náusea, Hagar, etc.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
ASSISTIR AO FILME “Bullying: provocações sem limites
– palestra”. (Site: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br).
22
4.2. ATIVIDADE 2
Você sabia que as tirinhas surgiram como uma
forma de economizar espaço nos jornais? Aqui no
Brasil, temos grandes quadrinistas. Por volta de
1960, apareceu uma revista em quadrinhos com
personagens brasileiros, intitulada “A Turma do
Pererê”, que trazia textos e ilustrações do
cartunista Ziraldo, o mesmo criador do “Menino
Maluquinho”. Você conhece o “Menino Maluquinho”? VOCÊ
Sabe porque ele tem esse nome?
1- Observe e compare a tirinha do cartunista Leandro
(abaixo) com a retirada do site:
omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/de
fault.asp:
23
a-Relacione as diferenças e semelhanças que as duas
tiras apresentam.
b- Qual o sentido da expressão “proteção” no último
quadrinho? Por que a mãe se dirige ao filho e
entrega-lhe um capacete e um escudo?
c- O Menino Maluquinho, ao ouvir que era para
preparar-se e esperar por seu primo, colocou um balde
logo acima da porta, e ficou esperando que ao chegar,
ele a abrisse. Essa atitude revela que:
( )O primo não era bem vindo em sua casa por vários
motivos.
( )O primo havia pregado-lhe algumas peças, ou seja,
havia feito algumas brincadeiras de mau gosto para
ele.
( )Ele pensou em fazer uma brincadeira com
Mauricinho.
( ) Seu primo era muito sério, então ele pensou em
fazer uma brincadeira.
d- Após a leitura de algumas tirinhas trazidas de
casa, forme grupos com os colegas. Cada um deve
contar as histórias lidas, escolher a mais
interessante de todas e relatar ao grande grupo. No
final, depois que todos apresentarem as tiras, cada
um deve produzir uma história no formato de tira.
24
Não esqueça de criar um personagem principal - o
protagonista da história – e os personagens
secundários. Não esqueça também do cenário! Depois
que as tiras estiverem prontas, que tal colocá-las em
um mural na sala de aula?
4.3. ATIVIDADE 3
25
1- Observe a tira abaixo.
2- Nomeie os personagens da tira abaixo e crie falas
para eles (NÃO ESQUEÇA DOS balões!!).
3- Você conhece a história do “Patinho Feio”?
Pesquise, no Laboratório de Informática, quem é o
autor da história e por que O PATINHO era considerado
“FEIO”?
4- A história que você leu se parece com a da tira
acima? Explique.
26
4.4 ATIVIDADE 4
MUITO IMPORTANTE!
As tirinhas surgiram nos Estados Unidos e, em 1912,
foi criado um sindicato responsável por ajudar os
cartunistas a colocarem suas tirinhas em jornais, o
King Features Syndicate. Depois disso, elas estão
sempre presentes em jornais diários do mundo inteiro.
A tirinha que segue mostra uma cena incomum nas
escolas, porque os alunos não se declaram contra o
bullying dessa forma, com cartazes nas mãos, talvez
por não saber direito do que se trata ou por terem
vergonha de andar com faixas nas mãos em sinal de
protesto. E você? Será que protestaria assim?
a- Quais são os personagens da história? Eles são
iguais ou diferentes? Explique.
b- Qual dos dois personagens, na sua opinião, poderia
ser vítima de bullying? Por quê?
27
c- Você se identifica com o menininho de cartaz na
mão? Por quê?
d- Se você visse uma cena de bullying aqui na escola,
o que faria?
e- Sente com um colega e escreva 2 frases sobre
bullying em folha de papel sulfite. Depois de
prontas, coloque-as no varal da sala.
f- Como tarefa de casa, faça uma tirinha dando um
conselho aos colegas a respeito do assunto tratado.
Se você não souber desenhar, poderá recortar as
personagens de revistas ou jornais. Não esqueça de
desenhar os balões.
28
4.5 ATIVIDADE 5
O gênero tiras, além de divertir, também
apresenta críticas sobre assuntos do cotidiano nos
levando à reflexão. Observe a tira abaixo para
responder ao que segue.
a- Você sabe dizer quais características o gênero
tiras apresenta, ou seja, quais elementos o
compõem?
b- Que ambiente é retratado na tirinha? Como
você sabe disso?
c- Na atualidade, nas escolas dos grandes
centros urbanos, acontecem cenas de
violência? Você acha que isso justifica a
presença de seguranças acompanhando o
menino até a escola?
29
d- Aqui na nossa escola acontecem situações em
que pais ou irmãos mais velhos tem de
acompanhar alguns alunos até a entrada da
escola? Por quê?
e- Você pode colorir essa tira e acrescentar
falas aos personagens.
f- Como tarefa, você deve trazer revistas ou
gibis velhos, para recortar na próxima aula.
30
5. PRODUÇÃO DE TEXTO
Você já ouviu ou presenciou alguma história
de bullying?
a- Pense numa história;
b-Recorte figuras que possam ser personagens;
c-Desenhe uns três ou quatro quadros numa
folha de sulfite;
d-Cole os personagens em cada quadro e desenhe
os balões. Lembre-se que eles podem
representar falas, pensamentos e ideias, palavrões
(palavras que não podem ser ditas!), sentimentos como
amor, raiva, sussurros, dentre outros;
e-Preencha os balões.
PARABÉNS!! A tirinha está pronta!!
31
6. REFERÊNCIAS
CARVALHO, Juliana. Trabalhando com Quadrinhos em
sala de aula. Disponível em:
<www.educacaopublica.rj.gov.br/suavoz/0116.html>.
Acesso em 18-05-2011.
DCE - Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado
do Paraná. 2008.
HEINE, Evelyn. Como fazer uma história em
quadrinhos. Disponível em:
www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-
txt.html. Acesso em 18-05-2011
JESUS, Cristiane de Jesus. Bullying. Disponível
em:
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conte
udo/conteudo.php?conteudo=110#bullying. Acesso em
24-06-2011
OFICINA DE QUADRINHOS – PRESENTATION TRANSCRIPT.
Disponível em: www.slideshare.net/.../oficina-de-
quadrinhos-presentation-667792. Acesso em 19-05-
2011
32
ORLANDI, Eni Puccinelli. Gestos de Leitura: Da
História no Discurso. 3. ed. Campinas/SP:
Unicamp, 2010.
_____. A Análise de Discurso. Princípios &
Procedimentos. 8. ed. Campinas, SP: Pontes,
2009.
_____. Discurso e Leitura. 8. Ed. São Paulo:
Cortez, 2008 a.
_____. Discurso e Texto: Formulação e
Circulação de Sentidos. 3. Ed. Campinas /SP:
Pontes, 2008b.
_____. Interpretação: Autoria, leitura e
efeitos do trabalho simbólico. 2. Ed.
Petrópolis/RJ: Vozes, 1998a.
_____. A Leitura e os Leitores. Campinas/SP:
Pontes, 1998b.
TIPOS DE BALÕES. Disponível em:
<wiki.laptop.org/go/Atvidade:_Balões_em_HQ>.
Acesso em 18-05-2011.
33
TIRINHA, Menino Maluquinho. Disponível em:
<omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTi
rinha/default.asp>. Acesso em 19-05-2011.