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Alta Idade Média
• Século V ao
século XI.
• Formação e
consolidação do
sistema feudal.
• Império Carolíngio
• Invasões (árabes,
vikings e húngaras).
Baixa Idade Média
• Século XI ao século XV.
• Início da transição do
feudalismo ao
capitalismo.
Ruralização (ainda no Império Romano)
• Invasões bárbaras
• Aumento dos gêneros alimentícios.
Agricultura
• Era a atividade econômica preponderante.
• A escassez da mão de obra escrava, gerada pela
retração das guerras de conquista, agravou a crise
nas grandes propriedades.
Solução:
ouma nova relação de
produção, baseada no
arrendamento das terras: o
colonato.
oAs populações passaram a
viver em torno das villas,
autossuficientes, dirigidas
por um senhor.
Após um período de saques,
que forçaram as populações a
se isolarem, os povos
germânicos, passaram a se
integrar com os antigos
senhores da Europa,
miscigenando suas culturas e
assimilando a religião cristã.
ECONOMIA
Baseada em trocas
naturais e na
exploração coletiva da
terra, do pastoreio e da
caça.
A agricultura era
itinerante (seminômades)
e rudimentar.
RELIGIÃO
Era politeísta e
animista, adorando as
forças da natureza.
Politicamente, a estrutura estabelecida entre os grupos germânicos
fundamentava-se na organização das tribos e na prática do comitatus e
do
beneficium
Comitatus (grupos formados pelos guerreiros
e pelo seu chefe, com obrigações mútuas de
serviço e lealdade – laços de fidelidade).
Beneficium - os chefes bárbaros concediam terras aos seus colaboradores em
troca do pagamento de tributos.
Tinha como base à família
patriarcal e monogâmica
que formava unidades
maiores, as aldeias, até
chegar à tribo.
Não havia leis escritas, o
direito era consuetudinário
(oral).
Vários povos invadiram e
migraram para o território
romano:
visigodos, vândalos, francos,
anglos e saxões, godos,
suevos, turíngios, hérulos,
ostrogodos, hunos (povo
nômade de origem mongólica).
•Meroveu: chefe dos francos
combateu os hunos junto aos
romanos e estabeleceu-se
definitivamente no território
romano.
Clóvis (neto de Meroveu – 481-511)
Responsável por unificar as tribos francas.
Conquistou o apoio dos bispos católicos ao
converter-se ao catolicismo (influência de
Clotilde, sua esposa, princesa burgúndia
católica).
Após sua morte o Reino foi dividido entre seus
filhos. Dinastia merovíngia
Os herdeiros merovíngios acabaram recebendo o nome de reis indolentes, pois seus reinados foram fracos e quase sem nenhuma autoridade, relegando a administração para os prefeitos do palácio.
Major domus ou prefeito do palácio: eram eles quem verdadeiramente administravam o reino.
• Pepino de Heristal (679-714): conseguiu junto ao rei,
a hereditariedade do cargo.
• Carlos Martel (690-741): venceu os muçulmanos na
famosa Batalha de Poitiers em 732. Esse fato
impediu a islamização do ocidente.
• Pepino, o Breve (714-768) : Apoiado pelo papa
Zacarias, foi coroado, em 751, rei dos francos,
afastando o último rei merovíngio (Childerico III) e
inaugurando a dinastia dos Carolíngios.
• Durante os 46 anos de seu governo, procurou
aprimorar a administração, centralizando seu poder
e introduzindo ordem e disciplina nos negócios do
Estado.
• Em cada novo território conquistado, Carlos Magno
construía uma igreja e ao lado desta uma escola -
exigia, além da lealdade, a conversão ao
catolicismo.
• Criou as marcas, os condados e os ducados; e os
missidominci.
• Em 800, foi coroado imperador do Sacro Império Romano
Germânico pelo Papa Leão III.
• Manteve uma relação de aliança com a Igreja Católica,
protegendo-a e favorecendo-a em vários momentos.
• As leis do Império seguiam as Capitulares (leis escritas
aprovadas por um conselho).
• Renascimento Carolíngio. Durante seu reinado ocorreu a
um verdadeiro renascer das letras e das artes (Escola
Palatina). Incentivou às artes e às ciências, investiu na
reforma da grafia das letras, fundou escolas.
• Com sua morte, sobe ao trono seu filho, Luís, o Piedoso.
• Luís não conseguiu conciliar a fé com a razão administrativa e dividiu o reino entre seus filhos.
• Tratado de Verdun (843): dividiu oficialmente o Império entre os herdeiros de Luís: Lotário ficou com a Itália e a França central; Luís, o Germânico, herdou a Alemanha e Carlos, o Calvo, à França.
Com as invasões normandas, alguns nobres
sobressaíram–se nas lutas em defesa da Bretanha
fortalecendo ainda mais o poder da nobreza feudal.
Em 987, Hugo Capeto, pôs fim a dinastia Carolíngia,
substituindo pela nova dinastia, a dos Capetíngios
• Domínio do mar Mediterrâneo pelos árabes.
• Nos dois séculos seguintes, a navegação cristã foi praticamente
interrompida, isolando a Europa do resto do mundo.
• O Mediterrâneo era sinônimo de comércio, que agora era
controlado pelos seguidores de Alá.
• Entre os séculos IX e X, a Europa foi assolada por uma nova
onda de invasores: vikings.
• Essas incursões acabaram provocando total insegurança nas
populações europeias, que se refugiaram ao redor dos
castelos, em busca de proteção.
• Igreja católica como a instituição mais poderosa da
época.
• Visão religiosa – teocêntrica.
• Os feudos (grandes propriedades rurais fortificadas)
eram autossuficientes. A terra era a maior fonte de
riqueza.
• A sociedade feudal era rigidamente hierarquizada e
quase inexistia a mobilidade social .
• Descentralização política: em geral o rei era
uma figura decorativa, pois quem
efetivamente mandava no feudo era o senhor
feudal (barão, conde, marquês, duque).
• O poder era centralizado nas mãos dos
desses senhores.
• Ruralização da sociedade: despovoamento
das cidades.
• A vida rural era predominante.
• A unidade de produção era o feudo, constituído, na maioria
das vezes, pela terra.
• A economia feudal era totalmente baseada na agricultura e
no pastoreio, utilizando-se de técnicas rudimentares, que
geravam uma baixa produtividade.
• A produção era autossuficiente, desvinculada da ideia de
lucro (subsistência).
• O único comércio existente era feito por meio de trocas in
natura, isto é, produto por produto, praticamente inexistindo a
circulação monetária.
O feudo dividia-se em três partes básicas:
• Manso senhorial: onde ficava o castelo com terras de
uso exclusivo do senhor;
• Manso servil: composto por vários lotes arrendados
aos servos;
• Manso comunal: composto por bosques e pastos
usados tanto pelo senhor como pelos servos.
Nobres: (Bellatores, palavra latina que significa
“guerreiros”) – ordem dos detentores de terra, que se
dedicavam basicamente às atividades militares.
Clero: (Oratores, palavra latina que significa
“rezadores”) – ordem dos membros da Igreja Católica,
destacando-se os dirigentes superiores, como bispos,
abades e cardeais;
Servos: (Laboratores, palavra latina que significa
“trabalhadores”) – compreendendo a maioria da
população camponesa, os servos realizavam os trabalhos
necessários à subsistência da sociedade.
• A TALHA, entregar uma parte de tudo que os servos
produziam para o senhor.
• BANALIDADES, cobradas pelo uso do forno, do moinho,
celeiros e pontes e de outros equipamentos, que pertenciam ao
senhor.
• CORVEIA, era o trabalho obrigatório e gratuito, por três ou
mais dias da semana, na reserva senhorial, para cultivar os
campos e realizar várias outras tarefas: consertar caminhos,
cortar e carregar madeira etc.
• MÃO MORTA, tributo cobrado pela transmissão do lote ao
filho, quando da morte do pai.
• TOSTÃO DE PEDRO ou DÍZIMO, taxa paga para manutenção
da igreja existente no feudo,
• Sistema de suserania e vassalagem:
Suserano: o nobre que doava feudos a outro nobre.
Vassalo: recebia terras do suserano e em troca,
devia fidelidade e prestação de serviços
(principalmente militares) ao senhor.
OBS: Suserania e vassalagem são valores
herdados dos germânicos.
SUBENFEUDAÇÃO:
• Um nobre podia ser ao mesmo tempo vassalo e suserano.
• Devido à existência da subenfeudação, formavam uma hierarquia que começava no rei e se ramificava até alcançar o mais modesto dos cavaleiros.
• A transmissão do feudo era realizada em uma cerimônia solene, constituída de dois atos principais: a homenagem e a investidura.