PROGRAMA: BG - PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN · 12 - 29 MAR 2015
-
Upload
companhia-nacional-de-bailado -
Category
Documents
-
view
220 -
download
1
description
Transcript of PROGRAMA: BG - PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN · 12 - 29 MAR 2015
Marçodias 12, 13, 14,19, 20, 21, 26, 27e 28 às 21hdias 15, 22 e 29 às 16h
Escolas18 de março às 15h
BG PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN EM ASSOCIAÇÃO COM A FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
TREZE GESTOS DEUM CORPOOLGA RORIZ
SERÁ QUE É UMA ESTRELA?VASCO WELLENKAMP
TWILIGHTHANS VAN MANEN
MINUS 16OHAD NAHARIN
O Ballet Gulbenkian é memória inextinguível da arte e, em particular, da dança em Portugal. Evocar o seu repertório e individualidades indissociáveis da sua história é a homenagem que a CNB lhe presta.
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
Será que é uma Estrela?Andreia MotaEnsaio de palco
A distância a que nos encontramos de um certo perío-do histórico e do conjunto da produção artística que nele aconteceu determina o modo como nos situamos perante o repertório. Aquele que já tiver sido classifi-cado como clássico resolve-nos o problema da com-paração porque aceitamos só dele conhecer versões. Inversamente, quanto mais próximo ele está de nós, mais o julgamos por intermédio de uma espécie de sentido de propriedade personalizado, que nos leva a incluir no juízo a medida da nossa relação de contem-poraneidade com ele. O repertório que nos é contemporâneo beneficia menos da rarefação dos critérios próprios da época em que foi apresentado pela primeira vez ao público. Porém, em pa-ralelo, a avaliação que fazemos dele está também depen-dente daquilo que se alterou entretanto na nossa faculda-de de julgar por ação do que constituiu entretanto novida-de. E porque o tempo não pára, as distâncias relativas a que nos encontramos dessas obras representam, em si, oportunidades de reflexão sobre o lugar que ocupam na nossa apreciação do conjunto alargado do repertório que fomos conhecendo, de que nos fomos apropriando e, des-se modo, incluindo no nosso arquivo pessoal.
¯¯¯ Cristina Peres,
¯¯¯ Março 2015
TRAZER A HISTÓRIAPARA PERTO
Foi com todo o interesse que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu apoiar a justificada iniciativa da Companhia Nacional de Bailado de apresentar no ano de 2015 um programa de homenagem ao Ballet Gul-benkian, assinalando a passagem dos 50 anos sobre a criação deste agrupamento artístico.Este gesto, apresentando coreografias que marcaram de forma indelével o percurso do Ballet Gulbenkian bem como a estreia de uma obra cujo autor manteve uma estreita ligação com a Companhia, permite revisi-tar uma memória que constitui uma parte integrante do património artístico nacional.Com esta associação, a Fundação Calouste Gulbenkian pretendeu também significar um sentido reconheci-mento a todos aqueles que, a título individual ou de forma coletiva, contribuíram e contribuem hoje com a sua dedicação, como o fez no passado o Ballet Gul-benkian, para a difusão e o desenvolvimento da Dança em Portugal. —
NOS 50 ANOS DA CRIAÇÃO DO BALLET GULBENKIAN¯¯¯ Mensagem da Fundação Calouste
¯¯¯ Gulbenkian
¯¯¯ Artur Santos Silva,
¯¯¯ Fevereiro 2015
Estes dois parágrafos servem para nos determos sobre um privilégio que nos é oferecido pelas companhias de repertório e que não deveríamos tomar por garantido. Como uma coleção de peças coreográficas só ganha vida ao ser interpretada, um espetáculo de home-nagem como o que Companhia Nacional de Bailado agora propõe, leva-nos necessariamente a repescar “matéria” do nosso património pessoal para nos reen-contrarmos com elas. Talvez estas quatro peças juntas nos levem até a refletir sobre o lugar onde elas foram por nós guardadas no espaço do nosso património in-dividual das artes. Na verdade, isto não acontece por-que esse nosso “material pessoal” esteja diretamente implicado nestas peças que compõem o programa deste espetáculo, mas porque esse “material” reage à nossa relação com as coreografias, na medida em que é convocado a passar de novo por um quadro de referenciação significativo. O espólio artístico do Ballet Gulbenkian pode ser ine-xtinguível, porém a sua atualização depende de opor-tunidades como a que oferece este presente programa de homenagem. Neste sentido, o facto de ele ser dan-çado pelos bailarinos da CNB atualiza-o, já que é des-se modo que a dança existe de cada vez que é feita: sendo dançada. Ao mesmo tempo, a interpretação das peças pelos bailarinos da CNB insufla-lhes uma nova existência efémera. E fá-lo reforçada por uma nova criação encomendada pela CNB a Vasco Wellenkamp, um coreógrafo que sela a ligação entre as duas com-panhias. É da sua autoria uma das linguagens coreo-gráficas e cénicas significativas do Ballet Gulbenkian e Wellenkamp foi diretor artístico da CNB em anos mais recentes. A história do Ballet Gulbenkian e do seu impacto no tecido artístico nacional não está fechada nem se re-sume em quatro peças de outros tantos coreógrafos. Ao homenagear o Ballet Gulbenkian em associação com a Fundação Calouste Gulbenkian a CNB põe si-multaneamente à disposição dos seus bailarinos mais
uma coleção de material coreográfico de qualidade irrepetível, enriquecendo o seu património individual com a oportunidade de o reverem e de, através da sua interpretação, sublinharem hoje as mais finas qualida-des dos produtos da imaginação de Olga Roriz, Vasco Wellenkamp, Hans van Manen e Ohad Naharin, no contexto daquilo que a CNB é hoje. Do ponto de vista formal, estas quatro peças são assi-nadas por coreógrafos representativos do repertório do Ballet Gulbenkian. Olga Roriz e Vasco Wellenkamp em particular nos anos 80 e 90. Ohad Naharin chegou nos últimos anos da companhia e as suas peças passaram a ter apresentação assídua, e Hans van Manen, um dos autores que terá sido mais dançado ao longo dos 40 anos da companhia. Se quisermos, teremos neste “BG” um conjunto de visões diferentes da contempo-raneidade, à altura do que foi um dos traços distintivos do Ballet Gulbenkian, em especial a partir dos anos 70.A nova criação de Wellenkamp – Será que é uma Es-trela? conta com a cumplicidade artística entre a sua linguagem coreográfica e a voz da cantora Maria João interpretando música de autores brasileiros. Treze Ges-tos de um Corpo fazia já parte do repertório da CNB e é uma coreografia que ilustra um traço da companhia na época em que Olga Roriz compunha para ela numa linguagem vigorosa pautada por uma dramaturgia de movimento. Se quisermos, Minus 16 pertence também a essa lógica com aquilo que é próprio ao vocabulário de Ohad Naharin. O dueto Twilight de Hans van Manen tem a tessitura coreográfica composta a partir da in-teração de um homem e uma mulher, um pas-de-deux que fornece material de dança à altura dos melhores intérpretes como o foram, no Ballet Gulbenkian, Graça Barroso e Isabel Queiroz. A homenagem a estas duas bailarinas é também intenção expressa da CNB. —
OLGA RORIZCOREOGRAFIA—
Olga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como formação
artística na área da Dança o curso da Escola de Dança do
Teatro Nacional de S. Carlos, com Ana Ivanova, e o curso
da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.
Em 1976 ingressou no elenco do Ballet Gulbenkian, sob a
direção de Jorge Salavisa, permanecendo até 1992, tendo sido
primeira bailarina e coreógrafa principal. Em maio de 1992
assumiu a direção artística da Companhia de Dança de Lisboa.
Em fevereiro de 1995 fundou a Companhia Olga Roriz, da qual
é diretora e coreógrafa. O seu reportório na área da dança,
teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras, onde se
destacam as peças Treze Gestos de um Corpo, Isolda, Casta
Diva, Pedro e Inês, Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração
da Primavera. Criou e remontou peças para um vasto número
de companhias nacionais e estrangeiras entre elas o Ballet
Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado (Portugal), Ballet
Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco), Ballet
Nacional de Espanha, English National Ballet (Reino Unido),
American Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza e Alla Scala
(Itália). Internacionalmente os seus trabalhos foram apresenta-
dos nas principais capitais Europeias, assim como nos E.U.A.,
Brasil, Japão, Egito, Cabo Verde, Senegal e Tailândia. Tem um
vasto percurso de criação de movimento para o teatro e ópera.
Na área do cinema realizou três filmes, Felicitações Madame,
A Sesta e Interiores. Várias das suas obras estão editadas em
DVD pela produtora Real Ficção, realizadas por Rui Simões.
Uma extensa biografia sobre a sua vida e obra foi editada em
2006, pela Assírio&Alvim, com texto de Mónica Guerreiro.
Desde 1982 Olga Roriz tem sido distinguida com relevantes
prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o
1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988),
Prémio da melhor coreografia da revista londrina Time-Out
(1993), Prémio Almada (2004), Condecoração com a insígnia da
Ordem do Infante D. Henrique – Grande Oficial pelo Presidente
da República (2004), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de
Autores e Mileniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012). —
TREZE GESTOS DE UM CORPO Olga Rorizcoreografia
António Emilianomúsica
Nuno Carinhascenografia e figurinos
Orlando Wormdesenho de luz
Carlos Pinillosassistente da coreógrafa
Ana Lacerdaensaiadora
Estreia mundialBallet Gulbenkian, Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, 25 de março de 1987
Estreia pela CNBLisboa, Teatro Camões,8 de março de 2007
Foi no silêncio da tua ausência que coreografei, para ti, estas
três canções de amor.
Alguns dias antes de partires, quando te peguei ao colo para te
deitar, percebi que tentavas levantar o braço para me abraça-
res. Ajudei-te a levantá-lo e a enlaçá-lo no meu pescoço. Pouco
tempo depois foste embora. Mais tarde, sonhei que tinhas
voltado para me dares esse abraço de despedida. Estavas ali e
o teu abraço era tão quente, tão verdadeiro, tão real. Eu, louco
de alegria, pensei que era tudo mentira e que não tinhas partido.
Pedi-te para me contares como é o outro lado da vida. Serena-
mente, distanciaste-te um pouco de mim e disseste: não posso
contar, meu amor, não posso. E desapareceste-me outra vez.
Esse abraço, que guardarei até ao fim dos meus dias, esteve
sempre presente nesta obra que te dedico. —
VASCO WELLENKAMPCOREOGRAFIA—
Vasco Wellenkamp ingressou, em 1968, no Ballet Gulbenkian.
De 1973 a 1975 foi bolseiro do Ministério da Educação em Nova
Iorque, na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham.
Ainda em Nova Iorque frequentou o curso de composição
coreográfica de Merce Cunningham e trabalhou com Valentina
Pereyslavec, no American Ballet Theatre. Em 1978, como bolsei-
ro da Fundação Gulbenkian, frequentou o curso para coreógra-
fos e compositores da Universidade de Surrey, em Inglaterra.
De 1977 a 1996 desempenhou as funções de coreógrafo resi-
dente, professor de Dança Moderna e ensaiador do Ballet
Gulbenkian. Em 1975 foi nomeado professor de Dança Moderna
da Escola de Dança do Conservatório Nacional e, em 1983,
professor coordenador da Escola Superior de Dança de Lisboa.
Vasco Wellenkamp coreografou no Brasil para o Ballet do Teatro
Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a Cia. Cisne Negro
e o Ballet Guaíra, na Argentina para o Ballet Contemporâneo
do Teatro San Martin, na Inglaterra, para o Extemporary Dance
Theater, o Dance TheaterComune e a Companhia Focus On, na
Suíça para o Ballet du do Grand Theatre de Gèneve, na Itália
para o Balletto di Toscana, na Croácia para o Teatro da Ópera
de Zagreb, na Áustria Oper Graz. Em janeiro de 1999 criou a
Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo que dirigiu
até outubro de 2007. Foi nomeado Diretor Artístico do Festival
de Sintra, em setembro de 2003. Vasco Wellenkamp foi galar-
doado, em 1996, com a medalha de ouro e o prémio para o
melhor coreógrafo, no II Concurso Internacional de Dança do
Japão, com a obra A Voz e a Paixão. Em 1994, a 10 de junho, foi
condecorado com o grau de Comendador da Ordem do Infante
D. Henrique, por sua Excelência o Senhor Presidente da Repú-
blica, Dr. Mário Soares. Entre 2007 e 2010 dirigiu artisticamen-
te a Companhia Nacional de Bailado. Em novembro de 2010,
retomou o cargo de Diretor Artístico da Companhia Portuguesa
de Bailado Contemporâneo. Em 2014, a co-produção, FADO/
Ritual e Sombras, que coreografou para a CPBC e o IDT, ganhou
o primeiro prémio, na categoria “escolha do público” para a
melhor produção apresentada na Holanda. —¯¯¯ Vasco Wellenkamp,
¯¯¯ Fevereiro 2015
SERÁ QUE É UMA ESTRELA? Vasco Wellenkampcoreografia
Liliana Mendonçafigurinos
Vítor Josédesenho de luz
Maria Joãovoz
João Farinhapiano
Patrícia Henriquesassistente do coreógrafo
Marta Sobreiraensaiadora
Estreia mundialCompanhia Nacionalde Bailado, Lisboa, Teatro Camões, 12 de março de 2015
CANÇÕESEu sei que vou te amar
(Tom Jobim / Vinicius de
Moraes);
Eu te amo (Tom Jobim /
Chico Buarque);
Beatriz (Edu Lobo / Chico
Buarque).
MARIA JOÃOVOZ—
Maria João construiu uma surpreendente e brilhante carreira,
pautada pela participação nos mais conceituados festivais de
jazz da Europa e do mundo. Um percurso iniciado na Escola de
Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapo-
lou fronteiras, fazendo de Maria João uma das poucas cantoras
portuguesas aclamadas no estrangeiro. Possuidora de um estilo
único, tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo
campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável
e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe não só o
reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das
melhores cantoras da atualidade. Unânimes no aplauso, crítica
e público nomearam-na “uma voz levada às últimas consequên-
cias”, declarando-a “uma cantora que não para de evoluir”.
Para além da sua parceria com Mário Laginha, gravou em nome
próprio: Sol, João, disco dedicado ao cancioneiro popular do
Brasil, Amoras e Framboesas com a Orquestra Jazz de Mato-
sinhos e Electrodoméstico com o OGRE, o seu mais recente
projeto entre muitas outras participações. A nível internacional
trabalhou com prestigiados nomes da música, tais como Aki
Takase, Bobo Stenson, Christof Lauer, Gilberto Gil, Joe Zawinul,
Laureen Newton, Lenine, Ginga, Wolfgang Muthspiel, Trilok
Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour, Brussels Jazz
Orchestra, Frankfurt Big Band, entre outros, tendo ainda no seu
portfólio um dueto com Bobby McFerrin. —
JOÃO FARINHAPIANO—
João Farinha, músico e compositor português, inicia os seus
estudos aos impensáveis 19 anos, em Lisboa, para grande
apreensão dos seus pais. Passa por algumas escolas de música
como o Hot Clube de Portugal (Filipe Melo), a Academia de
Amadores de Música (Alexandre Diniz, Mário Delgado) e o
Prins Claus Conservatorium da Holanda (Marc Van Roon) onde
contacta com músicos de todo o mundo. Em 2008 cruza-se com
a cantora Maria João com quem descobre ter grande afinidade
musical e com quem começa a apresentar-se profissionalmen-
te. Através destes concertos com a cantora tem a oportunidade
de tocar dentro e fora do país (Itália, França, Espanha, Grécia,
Chile), em reputadas salas portuguesas como o Centro Cultu-
ral de Belém, a Gulbenkian ou o Hot Clube de Portugal e com
alguns músicos de topo da cena jazz portuguesa como Júlio
Resende, Joel Silva (cúmplices companheiros do projeto OGRE)
e também Mário Delgado, Carlos Barretto, Bernardo Moreira e
Bruno Pedroso. —
HANS VAN MANENCOREOGRAFIA—
Hans van Manen é natural de Amstelveen, Holanda. Estu-
dou dança com Sonia Gaskell, Françoise Adret e Nora Kiss.
Iniciou a carreira profissional em 1951, no Ballet Recital de
Sonia Gaskell, e em 1952 no Ballet da Ópera da Holanda,
onde coreografou o primeiro bailado, Feestgericht, em 1957.
Após uma passagem pelos Ballets de Paris, de Roland Petit,
ingressou no Nederlands Dans Theater, onde trabalhou como
bailarino, coreógrafo e, de 1961 a 1971, como Diretor Artístico.
Seguiram-se dois anos como coreógrafo freelancer e, em 1973,
Hans van Manen ocupou a posição de Coreógrafo Residente
e Mestre de Bailado no Ballet Nacional da Holanda. As suas
coreografias têm sido apresentadas em companhias como o
Ballet de Estugarda, a Ópera de Berlim, o Ballet de Houston,
o Ballet Nacional do Canadá, Ballet da Pensilvânia, The Royal
Ballet, o Ballet Real da Dinamarca, o Ballet Scapino, a Ópera
de Viena, o Tanzforum de Colónia e a Companhia de Alvin Ailey.
Para a Nederlands Dans Theater, à qual regressou em 1988,
van Manen criou mais de 60 bailados, sendo alguns deles:
Sinfonia em 3 Andamentos, Metaphors, Five Sketches, Squa-
res, Mutations, Grosse Fugue, Opus Lemaître, Canções sem
Palavras, Andante e Fantasia. Para o Ballet Nacional da Holan-
da criou, entre outros, Twilight, Adágio Hammerklavier, Sagra-
ção da Primavera, Cinco Tangos, Bits and Pieces e Three Pieces
for Het. Para o Royal Ballet, van Manen criou Four Schumann
Pieces. Ao completar 35 anos de carreira como coreógrafo, foi
armado Cavaleiro da Ordem de Orange Nassau, pela Rainha da
Holanda. Em 1993 foi-lhe também atribuído o Prémio Alemão
da Dança, pela sua influência na dança na Alemanha, durante
mais de 20 anos. Hans van Manen é também um reconhecido
fotógrafo. Em Portugal, o Ballet Gulbenkian dançou sete das
suas coreografias, entre 1978 e 1997, das quais se destacam
Canções Sem Palavras, Cinco Tangos e Grosse Fugue. Em 2003,
a CNB estreou Cinco Tangos e Solo, e nos dois anos subse-
quentes respetivamente Kammerballet e Sarcasm. Em 2015,
Hans van Manen tornou-se membro da Academia Holandesa
para as Artes. —
TWILIGHT Hans van Manencoreografia
John Cagemúsica
Jean-Paul Vroomcenografia e figurinos
Jan Hofstradesenho de luz
Paulo Pachecopiano
Nathalie Carisassistente do coreógrafo
Fátima Britoensaiadora
Estreia mundialBallet Nacional da Holanda, Rotterdam Theatre, Holanda,20 de junho de 1972
Estreia pelo Ballet GulbenkianLisboa, Grande Auditório Gulbenkian, 24 de março de 1979
Estreia pela CNBLisboa, Teatro Camões, 12 de março de 2015
O telão de Twilight é propriedade do Birmingham Royal Ballet
PAULO PACHECOPIANO—
Natural dos Açores, formou-se no Conservatório de Ponta
Delgada com António Teves. Concluiu a Licenciatura em Música
na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou na
classe do pianista Miguel Henriques e música de câmara com
Olga Prats. Obteve o grau de Mestre em Artes Musicais – Piano
Performance – pela Universidade do Norte do Texas, EUA, sob
a orientação do eminente pedagogo Vladimir Viardo. Comple-
mentou os seus estudos em música de câmara no programa de
especialização Chamber Music Center. Presentemente, frequen-
ta o Doutoramento em Artes Musicais na Faculdade de Ciên-
cias Sociais e Humanas, UNL / ESML. É detentor do 1º Prémio
de Música de Câmara – nível superior – no Prémio Jovens
Músicos com o barítono Rui Baeta; o 3º Prémio no “Concerto
Piano Competition MTNA”; finalista nos Concursos Helena Sá
e Costa, Nina Wideman Piano Competition e “UNT – Piano
Competition”. Apresentou-se a solo com as seguintes orques-
tras: Sinfónica Juvenil, Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das
Beiras e Nacional do Porto. Partilha o palco com o flautista Nuno
Inácio, desde 2004, e é membro fundador do Trio.pt, Trio Max
Bruch, Trio Lisboa e Triunvirato. Colabora regularmente com a
Orchestrutópica e gravou para a Antena 2. Leciona a disciplina
de Música de Câmara na Escola Superior de Música de Lisboa
e na Academia Nacional Superior de Orquestra. É membro da
European Chamber Music Teachers Association. —
MINUS 16Ohad Naharincoreografia e figurinos
Bambidesenho de luz
Erez Zoharassistente do coreógrafo
Rui Alexandreensaiador
Estreia mundialNederlands Dans Theater II, Lucent DansTheater, Haia, Holanda,11 de Novembro de 1999
Estreia pela CNBLisboa, Teatro Camões,12 de março de 2015
o Ballet Gulbenkian dançou a versão Minus 7 cujo primeiro espetáculo ocorreu em Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian,19 de junho de 2002
OHAD NAHARINCOREOGRAFIA—
Ohad Naharin tem sido aclamado como um dos mais proemi-
nentes coreógrafos contemporâneos mundiais. Diretor artístico
da companhia de dança israelita Batsheva, desde 1990, tem-na
guiado segundo uma visão artística audaz e revigorado o seu
repertório com as suas coreografias cativantes. Naharin criou
mais de vinte trabalhos para a companhia principal e para
o agrupamento júnior, Batsheva Ensemble. Para além disso
recriou mais de dez outras obras e trabalhou trechos do seu
reportório para criar Decadance, um espetáculo em constante
evolução. Naharin iniciou os seus estudos com a companhia
de dança da Batsheva, em 1974. No seu primeiro ano, Martha
Graham convidou-o para se juntar à sua companhia em Nova
York. Nessa cidade estudou na Escola do American Ballet,
treinou no Juilliard Scholl e apurou a sua técnica com Maggie
Black e David Howard. Em 1980 formou a Companhia de Dança
Ohad Naharin. Recebeu encomendas de companhias de renome
mundial como a Companhia de Dança Contemporânea Kibbutz
e Nederlands Dans Theater. Naharin foi também pioneiro na
criação de uma inovadora linguagem de movimento: Gaga
que enfatiza a exploração da sensação e disponibilidade para
o movimento, tornando-se no método principal de treino para
os bailarinos da Batsheva. Os talentos de Naharin fizeram-no
acumular uma série de prémios e menções honrosas. Em Israel,
recebeu o Doutoramento Honoris Causa de Filosofia, pelo Insti-
tuto da Ciência de Weizmann, o prestigiado prémio israelita
para Dança, o prémio Jewish Culture Achievement atribuído
pela Fundação da Cultura Judaica, o Doutoramento Honoris
Causa de Filosofia pela Universidade Hebraica e ainda o prémio
EMET na categoria de Arte e Cultura. Naharin foi também
condecorado com a Ordem de Cavaleiro das Artes e das Letras
pelo governo francês, recebeu em dois anos consecutivos o
prémio New York Dance and Performance – Bessie, o prémio
Lifetime Achievement do Festival de Dança Americana Samuel
H. Scripps, o prémio da Dance Magazine e, em 2013, o seu mais
recente Doutoramento Honoris Causa, pela Juilliard. —
MÚSICAcolagem de composições de diversos autores
C’est magnifique
Nelson Riddle & his
orchestra;
Adios Mi Chaparrita
Perez Prado and his
orchestra
(L.F. Esperon / B. Marcus);
Solamente Una Vez
Perez Prado
(Agustin Lara / R. Gilbert);
Patrícia
Perez Prado and his
orchestra;
I can’t belive that you’re in
love with me
John Buzon trio & his
orchestra;
Allays in my heart
Perez Prado
It must be true
The John Buzon trio & his
orchestra;
Hava Nagila
(traditional music)
Dick Dale
Echad Mi Yodea
(traditional music)
arranged and played by
Ohad Naharin and the Trac-
tor’s Revenge
Nisi Dominus (Psalm 126),
R.608 James Bowman
(Vivaldi)
Somewhere over the
rainbow
adapted by Marusha (D.J.)
(Harold Arlen & E.Y.
Hamburg)
Hooray For Hollywood
(cha cha)
Don Swan & his orchestra
(John H. Mercer & Richard
E. Whiting)
Sway
Dean Martin
(P.B. Ruiz & N. Gimbel)
Asia 2001
Nocturne Op. 9 nº 2 in
E flat major
Chopin
* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço *** Regime de voluntariado
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik;
Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina
Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina
Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Armando Maciel; Dominic Whitbrook; Freek Damen; Miguel
Ramalho; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira;
Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca;
Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons; Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos;
Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dukin Seo; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José
Carlos Oliveira; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Calum Collins;
Joshua Earl;
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
LESÕES Didier Chazeu PROFESSORA DE DANÇA CONVIDADA Irena Milovan**; PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; Jorge
Silva**; Hugo Oliveira**
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente José de Monterroso Teixeira; Vogal Sandra Simões; Vogal Adriano Jordão
DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha
Fernandes (assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Ana Fernandes; Cristina Fernandes;
Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de
sector); Miguel Osório; Carlos Reis* Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor
José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor
Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO
DE COMUNICAÇÃO CNB Cristina de Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital
Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Anabel Segura; Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS
SOLIDÁRIOS CNB Luis Moreira*** (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Vanda Simões; António
Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição
Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
OPART Diretor Paulo Veríssimo; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno
Cassiano (coordenador); António Silva; André Viola; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel
Carvalho; Rui Rodrigues; Sandra Correia e Sandro Cardoso (estágio) GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora);
Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA
CNB Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA OPART Infocut
FOTO
GRAF
IAS ©
BRU
NO SI
MÃO
BILHETEIRAS E RESERVASTeatro CamõesQuarta a domingodas 13h às 18h (01 nov – 30 abr)
das 14h às 19h (01 mai – 31 out)
Dias de espetáculo até meia-hora apóso início do espetáculo.Telef. 218 923 477
Teatro Nacional de São CarlosSegunda a sexta das 13h às 19hTelef. 213 253 045/6
Ticketlinewww.ticketline.ptTelef. 707 234 234
Lojas Abreu, Fnac, Worten,El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOSTeatro CamõesPasseio do Neptuno, Parque das Nações,1990 - 193 LisboaTelef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICONão é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proi-bido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.Espetáculo M/6
WWW.CNB.PT // WWW.FACEBOOK.COM/CNBPORTUGAL
APOIOS À DIVULGAÇÃO
PRÓXIMOS ESPETÁCULOSTEATRO CAMÕES 29 ABR—10 MAI
EU NÃO PERCEBONADA DE DANÇATEMA 3: O QUE FAZ QUEUM CLÁSSICO SEJA UM CLÁSSICO?
CICLO DECONFERÊNCIAS
TEATRO CAMÕES21 ABRIL ÀS 18H30ENTRADA GRATUITA
CRISTINA PERESCURADORIAE MODERAÇÃO
RICARDO SALÓJOANA MANUELCONVIDADOS
MEDIA PARTNER: