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PROGRAMA DE MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS Cuiabá Julho de 2011

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PROGRAMA DE MESTRADO ACADÊMICO EM

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

Cuiabá Julho de 2011

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Docentes do programa:

Profa. Dra. Adriana Paiva de Oliveira

Prof. Dr. Dorival Pereira Borges da Costa

Profa. Ph.D. Gilma Silva Chitarra

Prof. Dr. João Vicente Neto

Prof. Dr. José Masson

Profa. Dra. Nágela Magave Faria Picanço

Profa. Dra. Rozilaine A. P. G. Faria

Profa. Dra. Valéria de Souza

Prof. Dr. Wander Miguel de Barros

Prof. Dr. Xisto Rodrigues de Souza

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SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

A Ciência e Tecnologia dos Alimentos é uma área de conhecimento multidisciplinar que envolve química, microbiologia e bioquímica, com o objetivo de fornecer conhecimentos fundamentais para a tecnologia e engenharia de alimentos, permitindo a diversificação de oferta de alimentos, agrupando as várias competências e pesquisas da cadeia produtiva de alimentos, desde a produção até a industrialização.

O agronegócio qualifica a região Centro Oeste e o Brasil como país gerador de alimentos para o mundo, e a área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos terá, entre outras responsabilidades, proporcionar uma maior vida útil e segurança aos alimentos produzidos, bem como, desenvolver produtos alimentícios a partir das matérias- primas agropecuárias promovendo a industrialização e o uso de novas tecnologias na obtenção de novos produtos alimentares.

O profissional da área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos terá papel fundamental no gerenciamento das empresas agroindustriais, laboratórios de análises químicas/sensorial e de qualidade nas indústrias alimentícias, além de atuar em docência e pesquisa na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos e nutrição, proporcionando desta maneira o desenvolvimento da área na região Centro Oeste e estado de Mato Grosso.

Neste contexto, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, procurando atender as premissas da Lei de criação dos Institutos Federais, bem como, promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia no estado de Mato Grosso e região Centro Oeste, haja visto a grande potencialidade desta região na produção de alimentos, e por possuir um corpo técnico com produção científica consistente na área de alimentos cria o programa de pós graduação em nível de mestrado na área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos, visando a desenvolvimento científico e tecnológico desta área na região, garantindo assim a fixação de pesquisas aplicadas ao desenvolvimento local e regional.

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1 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL - IFMT

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT foi

criado mediante a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Cuiabá, do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso, da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres e

de suas respectivas unidades de ensino descentralizadas (Campo Novo do Parecis, Juína,

Confresa, Bela Vista, Rondonópolis, Barra do Garças e Pontes e Lacerda), transformados em

campi do instituto, totalizando 10 (dez) campi distribuídos nas regiões Norte, Sul, Sudoeste e

Noroeste do estado.

Todos os campi atingirão de forma abrangente os setores econômicos dos

segmentos agrário, industrial e tecnológico, de forma a ofertar cursos de acordo com as

necessidades culturais, sociais e dos arranjos produtivos de todo o Estado, privilegiando os

mecanismos de inclusão social e de desenvolvimento sustentável.

2 – OBJETIVOS DO IFMT Tendo por base as metas e ações apontadas pelo PDE (Plano de Desenvolvimento

da Educação, do Governo Federal), respeitadas as possibilidades e condições atuais, o IFMT

tem por objetivos:

• Ministrar educação profissional técnica de nível médio (mínimo de 50% de suas

vagas), na forma de cursos integrados, subseqüentes ou concomitantes;

• Ministrar em nível de educação superior:

- Cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para

os diferentes setores da economia;

- Cursos de licenciatura e programas especiais de formação pedagógica, com

vistas à formação de professores para a educação básica (mínimo de 20% de suas

vagas);

- Cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais

para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;

- Cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização,

visando á formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento e;

- Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que

contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,

ciência e tecnologia, com vista ao processo de geração e inovação tecnológica.

• Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, nas modalidades

presencial e à distância, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a

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atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação

profissional e tecnológica.

• Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e

tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade.

• Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da

educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos

sociais e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e

tecnológicos.

• Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda, e à

emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.

• Fomentar a cultura do empreendedorismo e de apoio à inovação tecnológica, em

consonância com as ações em curso no Estado de Mato Grosso.

• Apoiar a oferta do ensino de ciências nas escolas públicas das redes municipal e

estadual.

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3 CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM NIVEL DE MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

3.1 Contextualização institucional e regional

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, para

garantir as prerrogativas estabelecidas na Lei 11.892 de 29 e dezembro de 2009, constituiu sua

estrutura administrativa em 5 (cinco) Pró-Reitorias, quais sejam: Pró-Reitoria de Administração

– PROAD; Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional – PRODIN; Pró-Reitoria de Ensino –

PROEN; Pró-Reitoria de Extensão – PROEX; e Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação –

PROPES, responsáveis pela aplicação e execução das políticas de ensino, pesquisa e extensão

proposta em Lei e em seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

A Pró-reitoria de Pesquisa com o objetivo de contribuir para a ampliação do

conhecimento científico em diferentes áreas do conhecimento, por meio de pesquisas

desenvolvidas pelos servidores e discentes nos diferentes níveis de ensino, promove

constantemente ações de fomento á pesquisa e discussões na constituição de programas de pós

graduação em nível de especialização, mestrado e doutorado. Neste contexto, coloca a pesquisa

aplicada e a capacitação de recursos humanos como um de seus princípios fundamentais,

entendendo a pesquisa como procedimento racional e sistemático, voltado à produção

acadêmica e profissional, com objetivo de manter um processo constante de ação-reflexão-ação

com a realidade circundante.

A região Centro-Oeste compreende 18,8% do território nacional e abriga cerca de 11,6

milhões de habitantes (IBGE, 2008). Essa região passou por duas grandes fases de ocupação. A

primeira, ainda no período colonial, no fim do século XVII, durante o ciclo de exploração do

ouro, quando se iniciou o povoamento do interior. A segunda, nas décadas de 1950 a 1970,

quando a expansão industrial e o avanço do processo de urbanização fizeram com que a região

assumisse um papel diferenciado na organização espacial brasileira (Pedroso, 2010).

De acordo com Bezerra & Cleps Júnior (2004), o desenvolvimento agrícola da região

Centro-Oeste é intensificado a partir da década de 1930, com o objetivo de atender ao mercado

consumidor de produtos agrícolas da região Sudeste. Assim, o desenvolvimento agrícola do

Centro-Oeste esteve diretamente ligado ao desenvolvimento industrial do país, que se inicia na

região Sudeste nesse período.

Segundo Pedroso et. al., (2004) até a década de 1960 a falta de programas específicos e

de incentivos governamentais bloqueava, de certa forma, o desenvolvimento agrícola da região.

Até o fim desse período, o envolvimento do Estado na evolução da fronteira agrícola manteve-

se reduzido. A expansão das frentes de atividades produtivas foi basicamente espontânea, a

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participação governamental, freqüentemente tardia, ocorria apenas quando deficiências de infra-

estrutura ameaçavam a viabilidade das frentes de agricultura comercial (MULLER, 1990).

Posteriormente à década de 60, inicia-se nos anos 70 o incentivo governamental ao

“desbravamento do cerrado brasileiro” por meio de vários programas de incentivos fiscais e

financiamentos. A partir desta época a região começa a se tornar um pólo de produção de

matérias primas alimentares, principalmente grãos, o que permite a vinda do setor zootécnico

para produção de carne (avicultura, suinocultura, bovinocultura, piscicultura e ovinocultura),

conjuminando a partir da década de 90 com a instalação definitiva do setor secundário da

economia - a Agroindústria - tornando a região um pólo industrial de alimentos (Pedroso, 2010).

Neste contexto, a região Centro-Oeste apresenta uma baixa representatividade na oferta

de cursos de pós-graduação Stricto sensu, cerca de 6,8% (Capes, 2009), contando com cerca

6,7% de doutores (Inep-Centro de Educação Superior, 2008), além do estado de Mato Grosso

não apresentar nenhum programa de pós graduação Stricto sensu na área de alimentos.

A criação do Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso possibilitará a integração,

com apoio institucional explícito, da massa crítica de professores e pesquisadores do Estado do

Mato Grosso para a formação de mestres em Ciência dos Alimentos, haja vista, o grande

desenvolvimento do setor de alimentos na região e estado, o que a médio e longo prazo

promoverá o desenvolvimento sustentável da ciência e tecnologia de alimentos no estado e

região Centro Oeste.

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4 OBJETIVO GERAL

Objetiva-se com este programa melhorar o desempenho da Ciência e Tecnologia na área

de alimentos no Estado do Mato Grosso com a realização de atividades transformadoras da

Ciência e Tecnologia em um sistema eficiente de investimento em pesquisa, desenvolvimento e

inovação utilizando recursos humanos e físicos nos diversos setores da sociedade.

A criação do Programa em Ciência e Tecnologia dos Alimentos ampliará a massa crítica

de pesquisadores, com efeito multiplicador na geração de emprego para profissionais altamente

qualificados e aumento da qualidade e a relevância da produção científica e tecnológica em

áreas correlacionadas à Ciência e Tecnologia dos Alimentos, bem como sua transferência para a

sociedade, com vistas à inovação e ao interesse social e econômico da região.

5 JUSTIFICATIVA

Em face ao crescimento do parque agroindustrial da indústria de alimentos no estado de

Mato Grosso e região Centro Oeste, bem como, a inexistência de um programa de pós

graduação Stricto sensu na área de alimentos, neste estado, justifica-se a proposição ora

apresentada na perspectiva da evolução e desenvolvimento do setor produtivo ligado à ciência e

tecnologia de alimentos no estado de Mato Grosso e região Centro Oeste do Brasil.

6 COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO

A proposta da do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso,

por intermédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação prevê cooperação com instituições de

ensino, pesquisa e extensão como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –

EMBRAPA; Empresa de Pesquisa e Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato Grosso –

EMPAER; Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT; Universidade Federal de

Mato Grosso - UFMT, e instituições privadas ligadas ao setor produtivo da área de alimentos,

como: Sadia/Perdigão; Grupo JBS Friboi; BUNGE Alimentos; CEVAL Alimentos;

Refrigerantes Noroeste S.A – RENOSA; entre outros, visando o desenvolvimento e a aplicação

da ciência e tecnologia de alimentos nas diversas linhas de pesquisa propostas no programa.

7 DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA E LINHAS DE PESQUISAS

7.1 Ciência e Tecnologia dos Alimentos

O Estado de Mato Grosso é considerado, atualmente, um líder na produção de grãos,

tais como, milho, soja, algodão, entre outros, constituindo-se na principal alavanca que

impulsiona o crescimento econômico no Estado. A partir desta produção, surgem investimentos

em outros setores como o setor de serviços e indústria. Neste sentido, é um Estado que se

destaca na produção de matérias primas, entretanto, pouco transforma ou processa seus

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produtos, havendo a necessidade de formação de profissionais na área, aptos a promover e/ou

acelerar a transformação de toda esta matéria prima, considerando a preservação do meio

ambiente, das comunidades e de todas as partes interessadas.

A criação e ampliação do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Mato

Grosso – IFMT abre possibilidades de formação de recursos humanos com acesso à educação

profissional desde o nível médio até a pós-graduação, contribuindo para o desenvolvimento

econômico e social. Esta ampliação se consolidará com o programa de mestrado acadêmico em

Ciência e Tecnologia dos Alimentos, tendo em vista a experiência do corpo docente na área de

Ciência e Tecnologia de Alimentos.

7.2 Objetivos do programa

• Qualificar recursos humanos em nível de mestrado na área de Ciência e Tecnologia dos

Alimentos para atuarem em ensino, pesquisa e extensão, aplicando tecnologias no

contexto socioeconômico em que estão inseridos;

• Realizar estudos de pesquisas na área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos

promovendo o desenvolvimento da ciência e tecnologia nesta área, possibilitando o

domínio de conceitos, métodos e procedimentos essenciais desta área do conhecimento;

• Viabilizar e fortalecer linhas de pesquisas visando uma evolução qualitativa e

quantitativa da produção científica pelos docentes e discentes;

• Estabelecer cooperações com as instituições de ensino, pesquisa e extensão para a

consolidação das linhas de pesquisas apresentadas na referida proposta;

• Realizar pesquisa básica e pesquisa aplicada como base para o desenvolvimento da área;

• Gerar tecnologia e métodos de transferência para o setor produtivo;

• Promover parcerias e intercâmbio com o setor produtivo e instituições nacionais e

internacionais na área de alimentos, proporcionando a qualidade na formação dos

recursos humanos.

7.3 Linhas de Pesquisa

7.3.1 – Qualidade dos Alimentos

7.3.2 – Desenvolvimento de Produtos e Processos

7.4 Disciplinas do curso

O curso de mestrado acadêmico em Ciência e Tecnologia dos Alimentos será composto

por um itinerário formativo composto de disciplinas obrigatórias e complementares, sendo

necessário para qualificação o cumprimento de 80% (oitenta por cento) dos créditos. Para a

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defesa de Dissertação o aluno deverá obter suficiência no exame de qualificação e o

cumprimento do total de 24 (vinte e quatro) créditos.

As disciplinas obrigatórias e complementares do programa de mestrado acadêmico em

Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Mato Grosso – IFMT são apresentadas no Quadro 1.

Quadro 1. Disciplinas obrigatórias e complementares do programa de mestrado acadêmico em

Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Mato Grosso – IFMT. Cuiabá – MT, 2011.

Código Disciplina Crédito Teórica

Crédito Prática

Total

OBRIGATÓRIAS CTA01 Seminário I 1 - 1 CTA02 Seminário II 2 - 2 CTA03 Estágio Docência 2 2 CTA04 Exame de Qualificação - - - CTA05 Dissertação - - -

COMPLEMENTARES CTA06 Estatística Experimental em Alimentos 2 2 4 CTA07 Alimentos funcionais 2 2 CTA08 Bioquímica de alimentos 2 2 CTA09 Análise de alimentos 2 2 4 CTA10 Microbiologia e toxicologia de alimentos 2 2 4 CTA11 Desenvolvimento de produtos regionais 2 2 4 CTA12 Química de alimentos 2 2 CTA13 Tópicos especiais em ciência e tecnologia

de alimentos I 1 1

CTA14 Tópicos especiais em ciência e tecnologia de alimentos II

2 2

CTA15 Tópicos especiais práticos em ciência e tecnologia de alimentos

2 2

CTA16 Gestão da qualidade em alimentos 2 2

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7.5 Ementas

7.5.1 CTA 01 SEMINÁRIO I

Nível: Mestrado

Obrigatória da Área de Concentração

Carga horária: 15 horas teórica

Créditos: 01

Pré - requisito: Não há

7.5.1.1 Conteúdo Básico

• Apresentação de linhas de pesquisa e projetos de pesquisa em andamento;

• Apresentação de temas atuais e relevantes na área de Ciência de Alimentos;

• Desenvolvimento do projeto de pesquisa de Dissertação;

• Ciência Básica e ciência aplicada;

• Elaboração de projetos científicos;

• Estado da arte;

• Apresentação de trabalhos científicos;

• Normas de elaboração de artigos científicos segundo ABNT;

7.5.1.2 Bibliografia Básica

Periódicos da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistema de gestão de alimentos –

Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos. ABNT NBR 1S0 22

000:2006. 35P

7.5.2 CTA 02 SEMINÁRIO II

Nível: Mestrado

Obrigatória da Área de Concentração

Carga horária: 30 horas teórica

Créditos: 02

Pré - requisito: Seminário I

7.5.2.1 Conteúdo Básico

• Apresentação de resultados preliminares da pesquisa de Dissertação.

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7.5.2.2 Bibliografia Básica

Periódicos da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos

7.5.3 CTA 03 Estágio Docência

Nível: Mestrado

Obrigatória da Área de Concentração

Carga horária: 30 horas teórica

Créditos: 02

7.5.3.1 Conteúdo Básico

• Participação de alunos de Mestrado em atividades de ensino.de graduação em disciplina

com nível de abrangência da Área de Concentração do Programa, sob a orientação do

docente responsável pela disciplina ou orientador, visando a transformação didática do saber

científico em saber pedagógico;

• Preparação do plano de aulas teóricas e/ou práticas, em conjunto com o docente

responsável;

• Aplicação de métodos e técnicas de ensino. Avaliação de conteúdos programáticos;

• Correção de provas e trabalhos práticos.;

• Estabelecimento de normas e critérios de avaliação

7.5.3.2 Bibliografia Básica

Não há

7.5.4 CTA 04 Exame de Qualificação

Nível: Mestrado

Obrigatória da Área de Concentração

Carga horária: Não há

Créditos: 0

Pré - requisito: Cumprir 80% dos 24 créditos (obrigatórios + complementares)

7.5.4.1 Conteúdo Básico

• Apresentação dos resultados obtidos na pesquisa de Dissertação na forma de artigo

científico para revista indexada Qualis A1; A2 ou B1;

7.5.4.2 Bibliografia Básica

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Não há

7.5.5 CTA 05 Dissertação

Nível: Mestrado

Obrigatória da Área de Concentração

Carga horária: Não há

Créditos: 0

Pré - requisito: Suficiência na disciplina de Exame de qualificação

7.5.5.1 Conteúdo Básico

• Apresentação e defesa dos resultados, discussão e conclusões obtida na pesquisa

científica de Dissertação;

7.5.5.2 Bibliografia Básica

Não há

7.5.6 CTA 06 Estatísticas experimental em alimentos

Nível: Mestrado

Complementar da Área de Concentração

Carga horária: 30 horas teórica e 30 horas prática

Créditos: 04

Pré - requisito: Não há

7.5.6.1 Conteúdo Básico

• Princípios básicos da experimentação; Medidas de tendência central; Medidas de

dispersão; Distribuições de probabilidade;

• Testes de hipótese;

• Amostragem;

• Transformações de variáveis;

• Experimentos inteiramente casualizados;

• Fontes de variação e graus de liberdade; Decomposição da soma total de

quadrados;

• Contrastes pareados e contrastes ortogonais;

• Comparação de médias individuais de tratamentos;

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• Comparação de tratamentos com um controle;

• Experimentos em blocos casualizados: Controle local; Blocos Completos;

Blocos de repetição; Estimativa de parcelas perdidas;

• Experimentos em quadrados latinos: Quadrados latinos não balanceados; Regras

para balanceamento; Estimativa de efeitos residuais de primeira ordem;

• Experimentos fatoriais: Delineamento 22; Delineamento 2k; Delineamento 3k;

Confundimento;

• Experimentos em parcelas subdivididas; Fundamentos; Tipos de comparação de

médias de tratamentos; Experimentos em faixas; Estimativa de subparcela perdida;

• Análise de frequências;

• Tabelas de contingência;

• Teste de qui-quadrado;

• Contrastes ortogonais;

• Teste exato de Fisher;

• Regressão e correlação;

• Uso de regressão na análise de variância;

• Equações polinominais;

• Correlação;

• Significância do coeficiente de correlação

7.5.6.2 Bibliografia Básica

ARMITAGE, P., Statistical methods in medical research. 4.ed. New York: John Wiley, 1977.504 p.

DANIEL, W. W., Biostatistics: a foundation for analysis in the health sciences. 7ed. New York: John Wiley, 1999. 907 p.

HINKELMANN, K.; KEMPTHORNE, O., Design and analysis of experiments. Vol. I Introduction to experimental design. New York: John Wiley, 1994. 495 p.

MONTGOMERY, D.C., Design and analysis of experiments. 3. Ed. New York: John Wiley, 1991, 649 p.

PIMENTEL-GOMES, F. Curso de estatística experimental. 12.ed. São Paulo: Nobel, 1989. 467 p.

7.5.7 CTA 07 Alimentos funcionais

Nível: Mestrado

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Complementar da Área de concentração

Carga horária: 30 horas teóricas

Créditos: 02

Pré - requisito: Não há

7.5.7.1 Conteúdo Básico

• Conceitos e critérios de definição;

• Legislação;

• Componentes funcionais dos alimentos;

• Fitoquímicos: fibras e prébioticos, fitoesteróis, fitoestrogenos,;

• Proteína de soja;

• Carotenóides (licopeno, luteína, zeaxantina);

• Polifenóis e flavonóides. Zooquímicos: probióticos, omega 3 (DHA e EPA);

• Ácidos linoleico conjugados,;

• Fitoquímicos e Zooquímicos x redução de doenças crônicas degenerativas não

transmissíveis.

7.5.7.2Bibliografia Básica

BORGES VC. Alimentos funcionais: prebióticos, probióticos, fitoquímicos e simbióticos. In: Waitzberg DL, editor. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3a ed. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 1495-509.

CÂNDIDO & CAMPOS. Alimentos Funcionais - Uma Revisão. Bol. SBCTA, v.29, n.2, p.107, 1995.

CUPPARI, L. Nutrição: Nutrição Clínica do Adulto. Manole. São Paulo, 2002.

GAGNON, L. Nutrição Terapeutica. Medicina e Saúde. Instituto Piaget. Lisboa, 2001

GARY et al. Food Safety and Health Claims. Food Technology, may, p.92, 1994.

GIBSON, G. R.; WILLIAMS, C. M. Functional foods. Concept to product. CCR Press. USA, 2000.

GISMONDO MR; DRAGO L; LOMBARDI A . Review of Probiotics Available to Modify. Gastrointestinal Flora. Int J Antimicrob Agents, v..12, n.4, p. 287, aug., 1999.

MAZZA, G. Functional Foods. Biochemical & Processing Aspectos. Techonomic Publishing Company, Inc. Canadá, 1998.

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NANCY, M. Functional Foods and Market Entry. The World of Ingredients, out/nov, p. 36, 1994.

PARK, Y.K. et al. Recentes Progressos dos Alimentos Funcionais. Bol SBCTA, v.31, n.2, p.200, 1999.

ROBERFROID, M.B. What is beneficial for Health? The Concept of Functional Food. Food and Chemical Toxicology, n.37, p. 1039, 1999.

SARDESAI, V. M. Introduction to Clinical Nutrition. Marcel Dekker, Inc. New York, 1998. SARIS W.H.M; VERSCHUREN P.M & HARRIS S. Supplement Functional Foods: Scientific and Global Perspectives. Brit. J. Nut., v.88, n.2, 2002.

Série de Publicações ILSI Brasil - Fibras, prebióticos e probióticos. São Paulo: ILSI Brasil, 2005.

WILDMAN, R. E. C. Handbook of Nutraceuticals and Functional Foods. CCR Press. USA, 2001.

7.5.8 CTA 08 - Bioquímica de alimentos

Nível: Mestrado

Complementar da Área de Concentração

Carga horária: 30 horas teórica

Créditos: 02

Pré - requisito: não há

7.5.8.1 Conteúdo Básico

• Introdução à bioquímica dos alimentos;

• Atividade de água - Conceitos básicos, isotermas, métodos para a determinação da

atividade de água, controle da atividade de água, influência da atividade de água na

preservação e qualidade de alimentos;

• Escurecimento enzimático - Mecanismo de ação das enzimas polifenoloxidase e

peroxidase, controle do escurecimento enzimático e a qualidade de produtos

alimentícios, metodologia para a determinação da atividade enzimática;

• Escurecimento não enzimático - Reações de escurecimento, mecanismo da reação de

Maillard, importância nutricional e tecnológica, formação de substâncias flavorizantes,

aspectos toxicológicos, fatores que afetam, métodos de controle, metodologia de

acompanhamento;

• Oxidação lipídica - Tipos de reações de rancificação dos lipídeos, mecanismos de

reação, fatores que afetam, controle da oxidação lipídica, métodos de acompanhamento,

importância nutricional e toxicológica, fritura;

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• Bioquímica das fermentações e da produção de aromas;

• Bioquímica e fisiologia pós-colheita de frutas e hortaliças: respiração, etileno e

reguladores vegetais, pós-colheita;

• Bioquímica post mortem

7.5.8.2 Bibliografia Básica

ARAUJO, J. M., Química de Alimentos, teoria e prática. Viçosa: Imprensa Universitária. 2004, 478 p.

BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A., Introdução à química de alimentos. São Paulo: Varela. 2003, 223 p.

CAMPBELL, M. K; Bioquímica. 3ª edição. Ed. Artmed. Porto Alegre. 752 p. 2003.

CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. D., Pós-colheita de frutos e hortaliças, fisiologia e manuseio. Lavras: Ed. UFLA, 2005, 320p.

LAWRIE, R. A. Ciência de la Carne. Editorial Acribia, Zaragoza, p. 380, 2005.

LEE, C. Y.; WHITAKER, J. R., Enzymatic browning and its prevention. Washington D.C.: American Chemical Society, 1995, 338 p.

LINDEN, G.; LORIENT, D. Bioquímica agroindustrial.Zaragoza: Ed. Acribia, 1996. 428p.

O'BRIEN, J.; MORRISSEY, P.A. Nutritional and toxicological aspects of the Maillard reaction in foods. Critical Reviews in Food Science and Nutrition 28(3):211-248, 1989.

OHLSSON, T.; BENGTSSON, N., Minimal processing Technologies in the food industry. CRC Press, Boca Raton, 2003. 288 p.

RICHARDSON, T.; FINLEY, J. W., Chemical changes in food during processing. AVI, Westport. 1985. 514 p.

SAMS, A., Poultry meat processing. CRC Press, Boca Raton, 344 p., 2001.

FENNEMA, O. R., Food Chemistry. 3 ed. New York: Marcel Dekker, 1996. 1067 p.

GOLDBERG, I., Functional foods, designer foods, pharmafoods, nutraceuticals. New York: Chapmann & Hall, 1994.

POTTER, H. N.; HOTCHKISS, H. J., Food Science. 5th ed. New York: Chapmann & Hall, 1995, 608p.

YADA, R.Y.; JACKSMAN, R.L.; SMITH, J.L. Protein structure, function relationship in foods. New York: Blackie Academic & Prefessional, Inc., 1994.

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CURI, R.; POMPÉIA, C.; MIYASAKA, C. K.; PROCOPIO, J. Entendendo as gorduras: os ácidos graxos. 1ª Edição, Editora Manole, 572p. 2002.

ALBERTS, B. et al. Molecular biology of the cell. 3.ed. New York: Garland Publishing, INC., 1994.

CHAMPE, P.C. & HARVEY, R.A. Bioquímica ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

LEHNINGER, A.L. et al. Princípios de Bioquímica. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 1996.

MARES-GUIA, M. L. Enzimas. In: VIEIRA, E. C. et al. Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo, Atheneu: 101-126; 1991.

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

STRAYER, L. Bioquímica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

7.5.9 CTA 09 – Analise de alimentos

Nível: Mestrado

Complementar da Área de Concentração

Carga horária: 30 horas teórica e 30 horas prática

Créditos: 04

Pré-Requisito: Não há

7.5.9.1 Conteúdo Básico

• Amostragem e preparo de amostras na análise de alimentos;

• Composição centesimal; Métodos utilizados nas análises de: umidade, resíduo mineral

fixo, proteínas, lípideos, carboidratos e fibras;

• Fundamentos. Metodologias;

• Métodos de análises de leite e produtos lácteos;

• Métodos de análises de carnes e produtos cárneos;

• Métodos de análises de frutos e hortaliças;

• Análise física de alimentos (cor e textura);

• Fundamentos de análise sensorial de alimentos;

• Métodos de análises cromatográficas em alimentos.

7.5.9.2 Bibliografia Básica

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AOAC, Official Methods of Analysis of AOAC International - CUNNIFF, P. (ed) 16 th ed. Arlington (USA): 1995, vol. I e II.

ARAUJO, J.M.A., Química de alimentos: teoria e prática. Viçosa:UFV -Impr. Univ. 2004, 478 p.

BELITZ, H.D.; GROSCH, W., Química de los alimentos. Trad. Ronan Casares Lopes. Zaragosa: Acribia, 1985. 813 p.

BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A., Manual de laboratório para Química de Alimentos, 2 ed, 136 p., 2003.

FUNG, D.Y.C.; MATTHEWS, R.F., Instrumental methods for quality assurance in foods. New York; Marcel Dekker, 1991, 310 p.

IAL - Instituto Adolfo Lutz, Normas analíticas. Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3.ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, v.1, 1986, 533 p.

NOLLET, L., Handbook of Food analysis. Physical characterization and nutrient analysis. New York, Marcel Dekker, v.2., 1 - 875 p., 2004.

7.5.10 CTA 10 Microbiologia e toxicologia de alimentos

Nível: Mestrado

Complementar da Área de concentração

Carga horária: 30 horas teórica e 30 horas práticas

Créditos: 04

Pré - requisito: Não há

7.5.10.1 Conteúdo Básico

• Introdução, microrganismos e alimentos;

• Características gerais dos microrganismos de importância em alimentos;

• Contaminação microbiana dos alimentos;

• Indicadores microbianos; Especificações microbianas;

• Crescimento dos microrganismos nos alimentos;

• Ação microbiana e conservação dos alimentos;

• Higiene dos alimentos. Controle de qualidade microbiológica;

• Doenças de origem microbiana transmitidas pelos alimentos;

• Toxicologia de alimentos: Introdução;

• Avaliação toxicológica;

• Interação alimento-xenobiótico;

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• Nutrição e câncer; Sensibilização alimentar;

• Xenobióticos biogênicos em alimentos;

• Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos;

7.5.10.2 Bibliografia Básica

ADAMS, M. R.; MOSS, M. O. Microbiologia de los Alimentos. 1ed. Zaragoza: Acribia, 1997. 464 p.

FRAZIER, W. C.; WEESTHOFF, D. C. Microbiologia de los alimentos. 4 ed. Zaragoza: Acribia, 1993. 522 p.

I.C.M.S.F - International Commission on Microbiological Specifications for Foods, Microorganisms in foods, their significance and methods of enumeration. 2.ed. Toronto: University of Toronto Press, Toronto, 1978.

AYRES, J. C.; KIRSCHMAN, J. C. Impact of toxicology on food processing. Westport: AVI Publishing Co. 1981, 320 p.

HODGSON, E.; LEVI, P., E. Introduction to Biochemical Toxicology. Norwalk: Appleton & Lange, 1994.

MIDIO, A. F.; MARTINS, D. I., Toxicologia de Alimentos. São Paulo: Varela, 2000. 295 p.

OGA, S., Fundamentos de Toxicologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.474 p.

WANTKE, F.; GOTZ, M.; JANSCH, R., The red wine provocation test: intolerance to histamine as a model for food intolerance. Allergy Proc., v. 15, n. 1, p. 27, 1994.

7.5.11 CTA 11 Desenvolvimento de produtos regionais

Nível: Mestrado

Complementar da Área de concentração

Carga horária: 30 horas teóricas e 30 horas práticas

Créditos: 04

Pré - requisito: Não há

7.5.11.1 Conteúdo Básico

• Conceito Critérios e Definição;

• Mercado Mundial: Tendências. Atitudes do Consumidor;

• Marketing em Alimentos regionais;

• Legislação.;

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• Registros de marcas e patentes – Inovação;

• Tecnologia de processamento de cárneos e pescados;

• Tecnologia de processamento de cereais, raízes e tubérculos;

• Enzimas importantes no processamento de frutas e hortaliças;

• Alimentos minimamente processados.;

• Processamento de hortaliças;

• Conservação de frutas;

• Desenvolvimento de novos produtos a partir de leite, carnes, pescados, cereais, raízes,

tubérculos, frutas e hortaliças.

7.5.11.2 Bibliografia Básica

CORNELL. H.J.; HOVELING, A.W. Wheat – Chemistry and Utilization. Lancaster : Technomic, 1998. 426p.

HOSENEY, R. C. Principios de Ciencia y Tecnologia de los Cereales. Acribia : Zaragoza, 1991. 321p.

KENT, N. L. Tecnologia de los Cereales. Zaragoza : Acribia, 1971. 267p.

BARTHOLOMAI, A. Fabricas de alimentos: procesos, equipamentos, costos. Zaragoza: Acribia, 1991. 293p.

CHEFTEL, H.; CHEFTEL, J. C. Introducción a la bioquímica y tecnología de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1992. 2v.

SCHIFFNER, E.; OPPEL, K.; LÖRTZING, D. Elaboración casera de carne y embutidos. Zaragoza: Acribia, 1996. 291p.

SINGHAL, R. S.; KULKARNI, P. R.; REGE, D. V. Handbook of indices of food quality and authenticity. Cambridge: Woodhead, 1997. 561p.

CAMPBELL, M. K; Bioquímica. 3ª edição. Ed. Artmed. Porto Alegre. 752 p. 2003.

CANHOS, D. A. L.; DIAS, E. L. Tecnologia de carne bovina e produtos derivados. São Paulo: Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, 440 p. 1983.

CURI, R.; POMPÉIA, C.; MIYASAKA, C. K.; PROCOPIO, J. Entendendo as gorduras: os ácidos graxos. 1ª Edição, Editora Manole, 572p. 2002.

FORREST, J. C.; ABERLE, E. D.; HEDRICK, H. B.; JEDGE, M. D.; MERKEL, R. A. Fundamentos de ciencia de la carne. Zaragoza: Acribia, 364 p. 1979.

LAWRIE, R. A. Ciência de la Carne. Editorial Artmedia, 380p., 2005.

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PRANDL, O.; FISCHER, A.; SCHMIDHOFER, T.; SINELL, H-J; Tecnologia e Higiene de la Carne, Zaragoza, Editorial Acríbia, 854 p. 1994.

BARTHOLOMAI, A. Fabricas de alimentos: procesos, equipamentos, costos. Zaragoza: Acribia, 1991. 293p.

CHEFTEL, H.; CHEFTEL, J. C. Introducción a la bioquímica y tecnología de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1992. 2v.

BEHMER, M. L. A. Tecnologia do Leite – Produção Industrialização e análise, Editora Nobel, 320p., 1979.

FOX, P. F. Dairy processing Handbook, IDF, Bélgica, 441p., 2003.

7.5.12 CTA 12 Química de alimentos

Nível: Mestrado

Obrigatória da Área de Concentração

Carga horária: 30 horas teórica

Créditos: 02

Pré – requisito: Não há

7.5.12.1 Conteúdo Básico

• Carboidratos: Classificação e nomenclatura; Estruturas e propriedades funcionais;

Reações químicas; Influência dos processamentos nos carboidratos;

• Lípideos: Classificação e nomenclatura; Estruturas e propriedades funcionais; Reações

químicas; Influência dos processamentos nos lipídeos;

• Proteínas: Classificação; Estruturas; Propriedades gerais de aminoácidos e proteínas;

Propriedades funcionais; Reações químicas; Influência dos diversos tipos de

processamento e armazenamento sobre as proteínas;

• Enzimas: Classificação e nomenclatura; Cinética de reações catalizadas por enzimas;

Fatores que influenciam a atividade enzimática; Controle da ação enzimática;

Modificações dos alimentos por enzimas;

• Vitaminas: Classificação; Estruturas; Propriedades químicas e físicas; Perdas de

vitaminas, aspectos gerais; Influência do processamento e armazenamento sobre as

vitaminas;

• Minerais: Classificação; Propriedades químicas dos minerais; Influência do

processamento e armazenamento sobre os minerais;

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• Pigmentos naturais: Estruturas; Propriedades físicas e químicas; Reações químicas;

Influência do armazenamento e processamento; Aspectos legais;

• Aditivos: Classificação e estrutura química; Reações químicas; Aspectos legais;

• Substância tóxicas inerentes ao alimento: Constituintes químicos tóxicos inerentes aos

alimentos (inibidores enzimáticos, polifenóis, etc.); Efeitos dos processamentos.

7.5.12.2 Bibliografia Básica

FENNEMA, O. R., Food Chemistry. 3 ed. New York: Marcel Dekker, 1996. 1067 p.

FURIA, E. T., Handbook of food aditives. 2nd ed., Boca Raton: CRC Press, 1980, 412 p.

GOLDBERG, I., Functional foods, designer foods, pharmafoods, nutraceuticals. New York: Chapmann & Hall, 1994.

HENDRY, G. A. F.; HOUCHTON, J. D., Natural food colorants. 2nd ed., New York: Blackie Academic & Professional, 1996, 348p.

SEYMOR, G. B.; KNOX, J. P., Pectins and their manupulation. CRC Press, Boca Raton, 250 p., 2003.

POTTER, H. N.; HOTCHKISS, H. J., Food Science. 5th ed. New York: Chapmann & Hall, 1995, 608p.

ROLLER, S.; JONES S. A., Handbook of fat replacers. Boca Raton: CRC Press, 1996, 325p.

SHAHIDI, F.; NACZK, M., Food phenolics, sources, chemistry, effects, applications. Lancaster: Technomic Publishing Co., 1995, 331 p.

YADA, R.Y.; JACKSMAN, R.L.; SMITH, J.L. Protein structure, function relationship in foods. New York: Blackie Academic & Prefessional, Inc., 1994.

CURI, R.; POMPÉIA, C.; MIYASAKA, C. K.; PROCOPIO, J. Entendendo as gorduras: os ácidos graxos. 1ª Edição, Editora Manole, 572p. 2002.

7.5.13 CTA 13 Tópicos especiais em Ciência e Tecnologia de Alimentos I

Nível: Mestrado

Complementar da Área de concentração

Carga horária: 15 horas teóricas

Créditos: 01

Pré - requisito: Não há

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7.5.13.1 Conteúdo Básico

Sugerida pelo docente ou grupo de docentes que irá ministrar a disciplina para atender uma

necessidade específica dos discentes e do programa, de maneira que abordem tópicos não constantes

nas disciplinas obrigatórias e complementares do Programa.

7.5.13.2 Bibliografia Básica

Periódicos da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

7.5.14 CTA 14 Tópicos especiais em Ciência e Tecnologia de Alimentos II

Nível: Mestrado

Complementar da Área de concentração

Carga horária: 30 horas teóricas

Créditos: 02

Pré - requisito: Não há

7.5.14.1 Conteúdo Básico

Sugerida pelo docente ou grupo de docentes que irá ministrar a disciplina para atender uma

necessidade específica dos discentes e do programa, de maneira que abordem tópicos não constantes

nas disciplinas obrigatórias e complementares do Programa.

7.5.14.2 Bibliografia Básica

Periódicos da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

7.5.15 CTA 15 Tópicos especiais práticos em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Nível: Mestrado

Complementar da Área de concentração

Carga horária: 30 horas teóricas

Créditos: 02

Pré - requisito: Não há

7.5.15.1 Conteúdo Básico

Sugerida pelo docente ou grupo de docentes que irá ministrar a disciplina para atender

uma necessidade específica dos discentes e do programa, de maneira que abordem tópicos

práticos não constantes nas disciplinas obrigatórias e complementares do Programa.

7.5.15.2 Bibliografia Básica

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Periódicos da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

7.5.16- Gestão da qualidade em alimentos

Nível: Mestrado

Complementar da Área de concentração

Carga horária: 30 horas teóricas

Créditos: 02

Pré - requisito: Não há

7.5.16.1Conteúdo Básico

• Qualidade:

• definição,

• benefícios;

• Controle da qualidade. Garantia da Qualidade.

• Normas e regulamentos técnicos; 3

• Sistemas de gestão da qualidade;

• Avaliação da conformidade;

• Auditorias;

• Certificação.;

• Sistemas de Rastreabilidade;

• Controle estatístico da qualidade: Planejamento experimental e metodologia de análise

de superfícies de resposta, controle estatístico de processos, planos de amostragem.

7.5.16.2 Bibliografia Básica

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistema de gestão de alimentos – Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos. ABNT NBR 1S0 22 000:2006. 35P.

APPCC na qualidade e segurança microbiológica de alimentos:. Trad. D Anna Terzi Giova. Ver. Científica Êneo Alves da Silva Jr. São Paulo:Varela. 1997. 377p..

BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I.E. BRUNS, R.E. Como fazer experimentos. Unicamp: Campinas, 2003. 401p.

BOULOS, M.E.M.S. & BUNHO, R.M.. Guia de Leis e Normas para Profissionais e Empresas da Área de Alimentos. São Paulo:Varela. 1999. 175p.

DEVORE, J.L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. Pioneira Thomson Learning: São Paulo, 2006. 692p.

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FAO. Sistemas de calidad e inocuidad de los alimentos. Roma:ONU/FAO, 2002. 232p. FAO/WHO. Codex Alimentarius – Recommended international code of practice general principles of food hygiene. CAC/RCP 1-1969, Rev. 4, 2003.

FORSYTHE, S. J. Microbiologia da segurança alimentar ed. Artmed, 2002. 424 p.

FRANCO, B.D.G.M. & LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. Atheneu: São Paulo.2004. 182p. GERMANO, P.M.L. & GERMANO, M.I.S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. Varela:São Paulo. 2008. 986p.

International Commission on microbiological specificationas for foods – ICMSF –. El Análise análises de Riesgos y Puentos Críticos. Saragoça, Ed. Acribia, 332 p., 1991.

LOPES, E. Guia para elaboração dos procedimentos operacionais padronizados. Varela: São Paulo. 2004.236p.

MARANHÃO, M. ISO Série 9000. Manual de Implementação. Versão 2000. 6ed. Rio de Janeiro:Qualitymark , 2001. 204p.

MASSAGUER,P.R.. Mcrobiologia dos processos alimentares.Varela.2005

MELLO, C.H.P.; SILVA, C.E.S.; TURRIONI, J.B.; SOUZA, L.G.M. ISO 9001:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade para operações e serviços. Atlas:São Paulo. 2002.224p.

MILAN. (Org.) Sistemas de qualidade nas cadeias agroindustriais. São Paulo: Qualiagro. 2007. 208p. MONTGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. LCT: Rio de Janeiro, 2004. 513p.

MYERS, R.H.; MONTGOMERY, D. C. Response surface methodology: process and product optimzation using designed experiments. Jonh Wiley & Sons: New York, 2002. 798p.

RIBEIRO, HAROLDO. 5S A base para a qualidade total. 11e. Salvadora. Casa da Qualidade. 1994. 115p. SILVA, Jr., E. A. Manual de Controle higiênico-Sanitário em serviços de alimentação. São Paulo: Ed. Varela. 6.ed. 2005. 623p.

SMITH, i. (ed.) Improving Traceability in food processing and distribuition. New York: CRC. 2006.258p. STORRS, M (ed.) Food Safety Handbook – Microbiological challenges. France: Biomerieux. 2007.240p

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8. APLICAÇÃO DO ITINERÁRIO FORMATIVO

O currículo do programa de pós graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT, será aplicado com

matrícula semestral, com 15 (quinze) semanas em sistema de crédito. Cada crédito

corresponderá a 15 (quinze) horas/aula.

O curso está organizado com Disciplinas Obrigatórias e Disciplinas Complementares. O

curso terá duração mínima de 2 (dois) semestres e máximo de 4 (quatro) semestres, composto

por 05 disciplinas obrigatórias que juntas totalizam 05 (cinco) créditos; e mais 19 (dezenove)

créditos com Disciplinas complementares á escolha do estudante, perfazendo um total de 24

(vinte e quatro) créditos e defesa de Dissertação para conclusão do curso.

09 GESTÃO ACADÊMICA

09.1 Coordenação do Curso

O curso de mestrado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos terá uma coordenação

responsável pela organização e funcionamento do mesmo. A coordenação do curso será

composta por dois docentes do corpo efetivo, sendo um Coordenador e outro Sub-Coordenador,

eleito pelos servidores docentes permanentes que ministram disciplinas no curso.

Compete a Coordenação do curso:

I – Discutir e proceder avaliações da matriz curricular do curso;

II – Representar o colegiado junto aos órgãos do IFMT;

III – Executar as deliberações do colegiado;

IV – Cumprir as determinações dos órgãos da administração;

V – Designar relator ou comissão para o estudo de matéria a ser decidida pelo colegiado;

VI – Manter sistema acadêmico do curso atualizado junto a Pró Reitoria de Pesquisa e Inovação

e Secretaria Escolar do IFMT.

Também é atribuição do coordenador de curso tomar as medidas necessárias para

garantir a adequada formação dos estudantes e execução das proposições do programa. O

mandato do coordenador e Sub-Coordenador obedecerá às regras estabelecidas pelo Regimento

Interno do IFMT.

09.2 Colegiado do Curso

O Colegiado do Curso será composto por todos os servidores docentes permanentes que

são responsáveis por disciplinas do programa e por 1 (um) representante do corpo discente do

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programa. O colegiado de curso seguirá as determinações previstas no Regimento Interno e

Proposta Pedagógica do IFMT.

São competências do colegiado:

α. propor aos órgãos superiores da instituição o estabelecimento de convênios de

cooperação técnica e científica com instituições afins com o objetivo de

desenvolvimento e capacitação no âmbito do programa;

β. verificar e avaliar semestralmente a execução dos Planos de Ensino das unidades

curriculares e propor as ações cabíveis;

χ. analisar e aprovar os pedidos da Coordenação de Área para afastamento de

professores para Licença-Capacitação, Licença-Sabática, Licença-sem

Remuneração e Pós-doutorado, em conformidade com os critérios adotados na

instituição;

δ. propor aos conselhos competentes, em articulação com o Coordenador do Curso,

alterações no currículo do curso, quando for o caso;

ε. examinar e decidir sobre as questões solicitadas pelos corpos docente e discente, ou

encaminhar ao setor competente para parecer detalhado dos assuntos cuja solução

exceda as suas atribuições;

φ. estudar e apontar causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão de

alunos do curso ou unidades curriculares a partir de dados obtidos junto à Secretaria

Escolar;

γ. fazer cumprir a organização didático-pedagógica do programa de pós graduação em

Ciência e Tecnologia dos Alimentos, propondo alterações sempre que forem

evidenciadas;

η. auxiliar na manutenção da ordem no âmbito escolar e na gestão hierárquica da

instituição;

ι. delegar competência no limite de suas atribuições.

10 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM

A avaliação dos estudantes dar-se-á conforme o Regimento Interno do IFMT. Cada

disciplina deverá realizar, no mínimo, duas avaliações formais, sendo pelo menos uma destas

constituída por prova escrita.

O processo de avaliação da aprendizagem deve ser amplo, contínuo, gradual,

cumulativo e cooperativo, envolvendo todos os aspectos qualitativos e quantitativos da

formação do educando, conforme prescreve a LDB. A avaliação compreendida como uma

prática de investigação processual, diagnóstica, contínua, cumulativa, sistemática e

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compartilhada em cada etapa educativa, com diagnóstico das dificuldades, destina-se a verificar

se a aprendizagem atingiu os objetivos propostos e a partir daí, apontar caminhos para a

melhoria do processo educativo.

Caberá ao professor, no decorrer do processo educativo, promover meios para a

recomposição das competências não desenvolvidas pelos alunos.

A verificação do rendimento escolar será feita de forma diversificada, a mais variada

possível, de acordo com a peculiaridade de cada processo educativo, contendo entre outros:

I - atividades individuais e em grupos, como: pesquisa bibliográfica, demonstração

prática e seminários;

II - pesquisa de campo, elaboração e execução de projetos;

III - avaliações escritas e/ou orais: individual ou em equipe;

IV - produção científica, artística ou cultural;

V – desenvolvimento e produção de artigo científico para exame de qualificação.

10.1 Sistema de avaliação

A avaliação deverá envolver todos os aspectos qualitativos e quantitativos do perfil

profissional, utilizando-se dos seguintes instrumentos: prova escrita, exposição temática

(seminários), participação efetiva do aluno, freqüência, mínima de 75%, relatórios, outros.

As notas semestrais deverão ser entregues à Pró Reitoria de Pesquisa e Inovação até

05 (cinco) dias úteis após o término do semestre, pelos professores que ministram as

disciplinas que compõem o respectivo semestre.

O número de avaliações por disciplinas que compõem o semestre não deverá ser

inferior a 02 (duas).

Para a valoração das avaliações pode-se usar de valores absolutos ou fracionados,

com nota por disciplina em cada semestre de valor igual a 10 (dez) pontos. Será considerado

apto ao semestre seguinte o aluno que obtiver Nota Final (NF) igual ou superior a 8,0 (oito)

em todas as disciplinas do semestre, sem exceção, e ter, no mínimo 75% (setenta e cinco por

cento) de frequência.

11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O curso será avaliado pelo corpo discente e pelos egressos, de forma contínua, durante

seu funcionamento. A comissão de avaliação deverá fornecer aos estudantes fichas de avaliação

com a finalidade de detectar sua percepção sobre a didática dos professores em sala de aula, os

métodos e formas de avaliação, a contextualização e aplicação das disciplinas, o cumprimento

do programa proposto, as aulas práticas em relação a número e qualidade, e os grupos de estudo

formados em cada área.

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As avaliações deverão ser semestrais, recebidas pela comissão de avaliação designada

pelo colegiado de curso. A comissão de avaliação deverá elaborar um relatório ao final do

processo que será apresentado ao colegiado de curso.

Anualmente, os alunos egressos há três anos serão convidados a avaliar o curso em

relação à sua área profissional e à adequação ao desenvolvimento da ciência e tecnologia da

área de alimentos. Estas avaliações serão utilizadas pela comissão de avaliação para sugerir a

adequação do curso para que os próximos egressos sejam beneficiados com a experiência dos

pós graduados que estejam trabalhando em várias áreas relativas à sua formação.

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12. DISCIPLINAS X DOCENTE

As disciplinas e docentes responsáveis são apresentados no Quadro 2.

Quadro 2. Disciplinas obrigatórias e complementares e docentes responsáveis do programa de mestrado acadêmico em Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT. Cuiabá – MT, 2011.

Código Disciplina OBRIGATÓRIAS

CTA01 Seminário I Xisto Rodrigues de Souza CTA02 Seminário II João Vicente Neto CTA03 Estágio Docência CTA04 Exame de Qualificação CTA05 Dissertação

COMPLEMENTARES CTA06 Estatística Experimental em Alimentos CTA07 Alimentos funcionais CTA08 Bioquímica de alimentos Wander Barros CTA09 Análise de alimentos João Vicente Neto CTA10 Microbiologia e toxicologia de alimentos Gilma Chitarra CTA11 Desenvolvimento de produtos regionais Nágela Magave CTA12 Química de alimentos José Masson CTA13 Tópicos especiais em ciência e tecnologia

de alimentos I

CTA14 Tópicos especiais em ciência e tecnologia de alimentos II

CTA15 Tópicos especiais práticos em ciência e tecnologia de alimentos

CTA16 Gestão da qualidade em alimentos

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Quadro 3. Horário de aulas I semestre no Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alimentos – IFMT. Cuiabá – MT, 2011. DISCIPLINA: ANÁLISE DE ALIMENTOS E SEMINÁRIO I (MARÇO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 ABERTURA DO

SEMESTRE

CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 01

10:00-12:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 01

14:00-16:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 01

16:00-18:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 01

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09

10:00-12:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09

14:00-16:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09

16:00-18:00 CTA 09 CTA 09 CTA 09 CTA 09

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL EM ALIMENTOS E TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS I (MARÇO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06

10:00-12:00 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06

14:00-16:00 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06

16:00-18:00 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 06

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 13 CTA 13

10:00-12:00 CTA 06 CTA 06 CTA 06 CTA 13 CTA 13

14:00-16:00 CTA 06 CTA 06 CTA 13 CTA 13

16:00-18:00 CTA 06 CTA 06 CTA 13 CTA 13

DISCIPLINA: QUÍMICA DE ALIMENTOS (ABRIL 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 12 CTA 12 CTA 12 CTA 12

10:00-12:00 CTA 12 CTA 12 CTA 12 CTA 12

14:00-16:00 CTA 12 CTA 12 CTA 12 CTA 12

16:00-18:00 CTA 12 CTA 12 CTA 12

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DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE DE ALIMENTOS (ABRIL 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 16 CTA 16 CTA 16 CTA 16

10:00-12:00 CTA 16 CTA 16 CTA 16 CTA 16

14:00-16:00 CTA 16 CTA 16 CTA 16 CTA 16

16:00-18:00 CTA 16 CTA 16 CTA 16

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DISCIPLINA: SEMINÁRIO I ( ÚLTIMA SEMANA DE MAIO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 01

10:00-12:00 CTA 01

14:00-16:00 CTA 01

16:00-18:00 CTA 01

Quadro 4. Horário de aulas II semestre no Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alimentos – IFMT. Cuiabá – MT, 2011. DISCIPLINA: BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS (AGOSTO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 08 CTA 08 CTA 08 CTA 08 CTA 02

10:00-12:00 CTA 08 CTA 08 CTA 08 CTA 08 CTA 02

14:00-16:00 CTA 08 CTA 08 CTA 08 CTA 08

16:00-18:00 CTA 08 CTA 08 CTA 08

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS(AGOSTO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10

10:00-12:00 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10

14:00-16:00 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10

16:00-18:00 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10 CTA 10

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 10 CTA 10 CTA 10

10:00-12:00 CTA 10 CTA 10 CTA 10

14:00-16:00 CTA 10 CTA 10

16:00-18:00 CTA 10 CTA 10

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS REGIONAIS (AGOSTO/SETEMBRO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11

10:00-12:00 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11

14:00-16:00 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11

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16:00-18:00 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11 CTA 11

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 11 CTA 11 CTA 11

10:00-12:00 CTA 11 CTA 11 CTA 11

14:00-16:00 CTA 11 CTA 11

16:00-18:00 CTA 11 CTA 11

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DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS II (SETEMBRO 2012)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 14 CTA 14 CTA 14 CTA 14

10:00-12:00 CTA 14 CTA 14 CTA 14 CTA 14

14:00-16:00 CTA 14 CTA 14 CTA 14 CTA 14

16:00-18:00 CTA 14 CTA 14 CTA 14

DISCIPLINA: SEMINÁRIO II (ÚLTIMA SEMANA DE NOVEMBRO 2012) HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 02 CTA 02 CTA 02 CTA 02

10:00-12:00 CTA 02 CTA 02 CTA 02

14:00-16:00 CTA 02 CTA 02 CTA 02

16:00-18:00 CTA 02 CTA 02 CTA 02

Quadro 5. Horário de aulas III semestre no Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alimentos – IFMT. Cuiabá – MT, 2011. DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (MARÇO 2013)

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00-10:00 CTA 15 CTA 15 CTA 15 CTA 15

10:00-12:00 CTA 15 CTA 15 CTA 15 CTA 15

14:00-16:00 CTA 15 CTA 15 CTA 15 CTA 15

16:00-18:00 CTA 15 CTA 15 CTA 15

DISCIPLINA: QUALIFICAÇÃO (MAIO 2013) DISCIPLNA: DISSERTAÇÃO (JULHO 2013)