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Programa de Pós-Graduação em Física Mestrado/Doutorado Instituto Tecnológico de Aeronáutica http://www.ief.ita.br/portal/?q=node/10 33011010 Coordenador: Tobias Frederico ([email protected]) Informações referentes aos anos de 2007/2008/2009 Astronomia e Física

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Programa de Pós-Graduação em Física Mestrado/Doutorado Instituto Tecnológico de Aeronáutica

http://www.ief.ita.br/portal/?q=node/10

33011010

Coordenador: Tobias Frederico ([email protected])

Informações referentes aos anos de 2007/2008/2009Astronomia e Física

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1.1 Áreas de concentração: Física Atômica e Molecular (Coordenador: Arnaldo Dal Pino Jr. [email protected])Física de Plasmas (Coordenadora: Marisa Roberto [email protected])Física Nuclear (Coordenador/Curso: Tobias Frederico [email protected])

Física Atômica e Molecular: Linhas de pesquisaGases ionizados Diagnósticos elétricos e espectroscopia (de emissão, absorção e laser). Simulação de espectros ro-vibracionais com inteligência artificial. Simulação de plasmas frios.Projetos -Descargas e pós-descargas em nitrogênio -Estudo da decomposição dos compósitos orgânicos voláteis por plasmas não-térmicos gerados por descargas elétricas pulsadas -Fotodetetores a Poços QuânticosPropriedades de Sistemas Poliatômicos Estrutura eletrônica de moléculas e geometria de aglomerados moleculares. Espalhamento por elétrons, pósitrons e positrônio. Propriedades de moléculas diatômicas e triatômicas. Condensação atômica.Projetos -Aplicação de Técnicas de Inteligência Artificial em Física Atômica e molecular -Aplicação de métodos da dinâmica química variacional no estudo de reações -Condensados atômicos, fênomenos de poucos átomos e interação com léptons -Estudo teórico da espectroscopia, da ligação química e da conformação molecular

PROPOSTA DO PROGRAMA

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Física da matéria condensada Estudo de ligas Semicondutoras, spintronica e optoeletronica e sensores.Projetos-Estudo Teórico de Ligas Semicondutoras com aplicações em Spintronica e Optoeletrônica-Sensores de Infravermelho Baseados em Semicondutores da Família III-V Utilizando Transições Intrabanda (Nanoestruturados) e Interbanda.

Lasers Desenvolvimento de lasers de vapor de cobre e lasers de corante. Separação isotópica via lasers. Produção de componentes de precisão para o desenvolvimento de lasers.Projetos-Espalhamento Raman em Fibras Ópticas-Lasers e Aplicações-Processo Atômico de Separação Isotópica via Lasers

Ensino de FísicaEste projeto visa o desenvolvimento de material didático (teórico, audiovisual, simulações,objetos de aprendizagem,ambiente de ensino a distância, entre outros) utilizando recursos de informática com aplicação no ensino de Física básica no ITA.Projetos-Reestruturação do Ensino de Física no Curso de Engenharia do ITA Docentes(10): Arnaldo dal Pino Jr., Jayr Amorim(PQ-1D),Lara Kuhl Teles(PQ-2), Francisco Bolivar Correto Machado (PQ-2), Orlando Roberto Neto(PQ-2), Nicolau Andre Silveira Rodrigues (DT-2), Rudimar Riva (DT-2), José Silvério Edmundo Germano, Gustavo Soares Vieira, Marcelo Geraldo Destro (DT-2)

Pós-Doutores: 1Discentes (31/12/2009): 9D, 10M

Grupos de Pesquisa do CNPq: Sim

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Física de Plasmas: Linhas de pesquisaFísica de Plasmas Frios e Quentes Simulação numérica, caos e fenômenos não-lineares. Descargas elétricas CC, RF e microondas. Simulação de ambiente de reentrada de veículos espaciais. Projetos-Estudos de jatos de plasmas frios e feixes de partículas.--Simulação numérica em plasmas

Tecnologia de Plasmas frios Filmes finos, processos de corrosão e deposição. Limpeza e ativação a plasma.Instrumentação. Etapas de micro fabricação para sensores e dispositivos de microeletrônica. Compósitos e polimeros.Projetos-Desenvolvimento de gerador de Ozônio de Alto Desempenho-Desenvolvimento de tecnologia para tratamento de resíduos via plasma, com produção de gás de síntese-Implantação Iônica por Imersão em Plasma-Processamento de materiais para aplicações em micro sistemas usando tecnologia de plasmas-Síntese e caracterização de materiais carbonosos avançados-Tratamento e caracterização de materiais a plasmas frio

Docentes(8): Homero Santiago Maciel (PQ-1A), Choyu Otani (DT-1D), Marisa Roberto, Gilberto Petraconi(DT-2), Marcos Massi (PQ-2), Érico Luiz Rempel (PQ-2), Mirabel Cerqueira Rezende (PQ-1B), Gilmar Patrocinio ThimPós-Doutores: 1 Professores Visitantes: 1

Discentes(31/12/09): 7D, 7M

Grupos de pesquisa CNPq: sim

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Física Nuclear: Linhas de pesquisa

Estrutura Nuclear e Hadrônica Modelos relativísticos para o núcleo e hádrons. Fenomenologia de partículas. Emparelhamento, correlações núcleon-núcleon, e excitações coletivas em núcleos finitos incluindo deformação e matéria nuclear. Núcleos exóticos, estrutura de poucos corpos.Projetos-Correlações de poucos corpos e suas aplicações na física de muitos corpos (Temático)

Reações Nucleares e Espalhamento Geral Espalhamento múltiplo. Formação e decaimento do núcleo composto. Reações de fragmentação do projétil. Excitação Coulombiana. Reações nucleares de poucos corpos.Projetos-Dados nucleares de reações de protons com núcleos de interesse médico-Reações nucleares entre núcleons, íons pesados e núcleos exóticos

Teoria Quântica de Campos, Astrofísica, Cosmologia e Gravitação Interações eletrofracas. Fenômenos de transição de fase. Renormalização em mecânica quântica. Astrofísica Nuclear. Modelos Cosmológicos. Detecção e geração de ondas gravitacionais.Projetos-Matéria Hadrônica e QCD em Astrofísica: Supernovas, GRBs e Estrelas Compactas (Temático com o IAG)-Geração e análise de Ondas Gravitacionais (Projeto Temático Gravitón com o INPE)

Docentes(5): Tobias Frederico (PQ-1B), Brett Vern Carlson (PQ-1B), Manuel Maximo B. O. Malheiro (PQ-1C), Ricardo Rego, Rubens de Melo Marinho.

Pós-Doutores: 1Discentes(31/12/09): 4M , 6D

Grupos de Pesquisa CNPq:sim

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Proposta curricular

A disciplina de Mecânica Quântica I é obrigatória para o Mestrado e Mecânica Quântica II para o Doutorado. Além disto, possui um elenco de 06 (seis) disciplinas eletivas que são comuns às três áreas de concentração, valendo até 03 créditos cada, a saber, Métodos Matemáticos da Física, Mecânica Analítica, Tópicos de Mecânica Analítica, Mecânica Estatística, Eletrodinâmica I e II e valendo 01 (um) crédito, Seminário de Tese. A disciplina Seminário de Tese consiste de seminários semanais proferidos por professores pertencentes ao quadro da pós-graduação, por pesquisadores e/ou professores de outras Instituições e pelos alunos de pós-graduação, sobre as pesquisas que estão realizando. Esta matéria deve ser cursada por todos os alunos matriculados em mestrado ou doutorado a partir do terceiro semestre. As disciplinas eletivas variam, dependendo da área de concentração, sendo sua escolha vinculada à natureza do trabalho de pesquisa a ser desenvolvido.

1. No. de créditos: 21(M) 27(D) (mestrado conta 15);2. Créditos em publicações: mestrado até 6 créditos para o conjunto de publ.; doutorado minímo

de 3 e máximo de 21 créditos;3. Contagem de créditos de publicação: internacional com qualis até 3 créditos; 4. Estágio Docência (3) - obrigatório para alunos de doutorado CAPES; 5. Exame de qualificação para o Doutorado até o 6o. Semestre; 6. Mestrado até 36 meses e Doutorado até 72 meses (aprovada em 2008).7. Ementas: http://www.ief.ita.br/posgraduacao/disciplinas/principal.html8. Inscrições semestrais – informações gerais: www.ita.br 9. Critérios de seleção: Histórico escolar, cartas de recomendação e Exame Unificado de Física;

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1.2. Informar ações concretas do programa com relação a: •planejamento com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento;•melhoria de formação de seus alunos;•metas de inserção social de seus egressos, conforme os parâmetros da área.

Sim, temos diretrizes gerais sugeridas pela coordenação de curso aos professores do quadro permanente: •Coordenação e participação em projetos de colaboração nacional e internacional envolvendo alunos e posdocs;•Professores visitantes;•Projetos experimentais/tecnológicos financiando atividades de criação/manutenção dos laboratórios, onde alunos do curso são formados;•Criação de novos laboratórios;•Integração com os institutos tecnológicos do CTA – Comando-Geral-de-Tecnologia-Aeroespacial – IEAv e IAE, e contrapartida do uso dos laboratórios;•Organização de eventos no ITA no âmbito do curso onde os alunos de pós-gradução participam ativamente ( VIWFME - http://www.fis.ita.br/viwfme/index.html, EVFITA http://evfita.ita.br/, LC2009 http://www.fis.ita.br/lc2009/). •Seminário de Tese – Seminários semanais abordando temas de ponta em diversas áreas da Física com a participação de diversos convidados de renome na Física Brasileira.

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1.3 – Infra-estrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão.

- Salas de aula do ITA e Auditórios.

- Biblioteca (200.000 volumes).

- Sala para alunos de Pós-graduação PC’s internet.

- Laboratórios:a) Laboratório de Óptica e Espectroscopia (ITA); b) Laboratório de Plasmas e Processos (ITA); c) Laboratório de Caracterização de Superfícies (ITA); a) Laboratórios da Sub-Divisão de Fotônica do Instituto de Estudos Avançados do Comando-

Geral de Técnologia Aeroespacial (www.ieav.cta.br): - Laboratório de Desenvolvimento de Aplicações de Laser e Óptica (DedALO) http://www.ieav.cta.br/efo/fotonica.php

- Infra-estrutura Computacional: 06 estações de trabalho, sendo 1 dual Xeon de 3 GHz e 5 com dois processadores Xeon quad-core com 16GB MRAM, 71 PC’s Intel e AMD, ligados à rede local.

~ 16 impressoras, dos quais algumas são impressoras a laser, e as demais INKJET B/P e colorida.

Rede local de 100MB e rede "wireless".

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2.1 - Apresentar tabela (exemplo abaixo) com número de docentes permanentes, colaboradores e visitantes, indicando ano e qualificação da última titulação, e nível da disciplina (graduação ou pós-graduação) que ministrou aulas nos anos de 2007 a 2009.

1. Indicar para cada docente se é permanente (P), colaborador C, ou visitante (V), indicando na coluna, por ano, em ordem decrescente P, C e V.2. Indicar se a disciplina ministrada em 2007 a 2009 foi de graduação (G) ou pós graduação (PG).

CORPO DOCENTE

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Nome do Docente P, C ou V Titulação Ano Disciplina 2007(G ou PG)

Disciplina 2008(G ou PG)

Disciplinas 2009 (G ou PG)

Nível Bolsa CNPq

2007 2008 2009

Arnaldo Dal Pino P P P Dr 1989 G e PG G e PG G e PG

Brett V. Carlson P P P Dr 1981 G e PG G e PG G e PG PQ-1B

Choyu Otani P P P Dr 1985 G G G DT-1D

Érico L. Rempel P P P Dr 2003 G G e PG G PQ-2

Francisco Bolivar Correto Machado

P P P Dr 1990 G e PG G e PG G e PG PQ-2

Gilberto Petraconi Filho

P P P Dr 1997 G e PG G e PG G e PG DT-2

Gilmar Patrocinio Thim

P Dr 1997 G

Gustavo Soares Vieira (IEAv)

P P P Dr 1998

Homero Santiago Maciel

P P P Dr 1985 PG PG G e PG PQ-1A

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Nome do Docente P, C ou V Titulação

Ano Disciplina 2007(G ou PG)

Disciplina 2008(G ou PG)

Disciplina 2009 (G ou PG)

Nível Bolsa CNPq

2007 2008 2009

Jayr Amorim Filho

P P P Dr 1994 PG PG PG PQ-1D

José Silvério E. Germano

P P P Dr 1992 G G e PG G e PG

Lara Kuhl Teles P P P Dr 2001 G e PG G e PG G e PG PQ-2

Manuel Maximo B. O. Maheiro

P P P Dr 1991 G e PG G e PG G e PG PQ-1C

Marcelo Geraldo Destro

P P C Dr 1993 PG PG DT-2

Marcos Massi P P P Dr 1999 G G G e PG PQ-2

Marisa Roberto P P P Dr 1992 G e PG G e PG G e PG

Mirabel Cerqueira Rezende (IAE)

P P P Dr 1991 PQ-1B

Nicolau Andre S. Rodrigues (IEAv)

P P P Dr 1989 PG PG PG DT-2

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Nome do Docente P, C ou V Titulação

Ano Disciplina 2007(G ou PG)

Disciplina 2008(G ou PG)

Disciplinas 2009(G ou PG)

Nível Bolsa CNPq

2007 2008 2009

Orlando Roberto Neto(IEAv)

P P P Dr 1993 PG PG PQ-2

Ricardo Affonso do Rego

P P P Dr 1984 G e PG G e PG G e PG

Rubens de Melo Marinho Jr.

P P P Dr 1983 G G e PG G e PG

Rudimar Riva P P P Dr 1993 PG PG DT-2

Tobias Frederico P P P Dr 1984 G e PG G e PG PG PQ-1B

22 Docentes em 2007 & 2008 e 23 Docentes em 2009.

Disciplinas no trienio: 2(G) 5(PG) 14(G&PG) 2(0)

Bolsistas CNPq: 11(PQ), 6 Nível 1 - 5(DT), 1 Nível 1

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3.1 – Apresentar sistemática de seleção: formato (exame, entrevista, etc.); # de inscritos; # de aprovados; # de matriculados; # de bolsas; comentar origem geográfica da maioria dos candidatos, p.ex., cidade, estado, estados vizinhos, etc.; procura por estudantes do exterior?.

3.2 - Apresentar tabela com número de teses e dissertações defendidas anualmente; incluir percentual em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente.

3.3 - Informar a distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas anualmente, em relação aos docentes do programa.

3.4 - Informar se há trabalhos publicados associados a cada tese ou dissertação

3.5 – Informar o tempo de formação de mestres e doutores, bem como percentual de bolsistas titulados.

CORPO DISCENTE,TESES E DISSERTAÇÕES (ano a ano)

1. Colocar na forma de tabela, onde possível

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rrrAlua

Inscritos 12M8D

25M11D

23M15D

Aceitos 9M6D

25M8D

16M11D

Matriculados 4M5D

13M4D

5M6D

alunos 2007 2008 2009

3.1 – Apresentar sistemática de seleção: formato (exame, entrevista, etc.); # de inscritos; # de aprovados; # de matriculados; # de bolsas; comentar origem geográfica da maioria dos candidatos, p.ex., cidade, estado, estados vizinhos, etc.; procura por estudantes do exterior?.

Sistematica de selecao: Uma reuniao semestral dos Coordenadores de Area e Curso para avaliacao dos candidatos e elaboracao da lista de prioridades a bolsa.

Criterios de selecao: Rendimento Academico, Instituicao de Formacao, Cartas de Recomendacao, sendo o Exame Unificado de Fisica opcional. E feita uma lista de prioridade a bolsa de Mestrado e Doutorado. Quando ha necessidade e feita uma entrevista . Em geral, convidamos os interessados a nos visitar e conversar com os Coordenadores de Area, quando e feita uma entrevista.

Origem Geografica:Temos alunos das mais diversas regioes, tais como: Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Para, Parana, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Sao Paulo. Particularmente temos poucos alunos do Vale do Paraiba.

Obs.:Temos um potencial de alunos maior do que podemos oferecer bolsas.

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3.2 - Número de teses e dissertações defendidas no período de avaliação, percentual em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente; e 3.3 - distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação em relação aos docentes do programa.

ANO Mest M/Mtotal31/dez

Dout. D/Dtotal31/dez

M/Alunos31/dez

D/Alunos31/dez

Orientadores Orient/Perm.

2007 8 8/1650%

2 2/1811%

8/3424%

2/346%

9 9/2241%

2008 7 7/2330%

1 1/185%

7/4117%

1/412%

6 6/2227%

2009 7 7/2035%

4 4/2417%

7/4416%

4/449%

8 8/2335%

Expectativa de defesas para 2010 – Mestrado 9 Doutorado 6

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3.3 - Trabalhos publicados associados a cada tese ou dissertação; e 3.4 – tempo de formação de mestres e doutores, e percentual de bolsistas titulados.

Ano 2007 2008

TituladosTitulados MesesMeses BolsaBolsa Publ.IndexPubl.Index MesesMeses BolsaBolsa Publ.IndexPubl.Index

M 19 CAPES 0 16 CAPES B1

M 24 CAPES 0 27 CAPES B3

M 26 CAPES B2 27 CAPES B3

M 33 -- 0 28 CNPq 2A2

M 39 -- 0 33 -- 0

M 40 -- B2 40 CAPES B3

M 48 -- 0 42 -- 0

M 51 -- 0 -- -- --

D 46 FAPESP 3B1 2B3 28 -- B1 B3

D 52 FAPESP 2A2 2B4 -- -- --

No. Cotas (2009): CAPES - 7M,9D CNPq - 2M, 1D CNPq Microeletr.– 1D FAPESP– 1M, 2D (1o. Sem 2009 26/dout. 32/mest. ~50% sem bolsa)Contadas publ. orientado+orientador durante e depois do período de tese + 1 ano.

<T> Mest c/bolsa <T> Mestc/s bolsa

<T> Doutc/bolsa

<T> Doutc/s bolsa

2007%bolsisas tit.

2008%bosistas tit.

2009%bolsistas tit.

27 meses 31 meses 48.7 meses 46 meses 33% (M) 18%(D) 43%(M) 0%(D) 66%(M) 30%(D)

2009

MesesMeses BolsaBolsa Publ.IndexPubl.Index

28 FAPESP 0

24 CNPQ 0

24 CAPES 0

43 CAPES B3

30 CAPES 0

25 CAPES 0

21 -- 0

-- -- --

42 FAPESP A2, B1

50 FAPESP 0 (patente)

D -- -- -- -- -- --

D -- -- -- -- -- --

53 CAPES 6B2,1B3,1B5, 1B1

49 CAPES C

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4.1 - Apresentar tabela com publicações qualificadas do Programa, de acordo com a nova classificação qualis (anexo)

4.2 - Indicar a distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa, e em relação ao corpo discente.

4.3 - Informar sobre a produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes.

PRODUÇÃO INTELECTUAL

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4.1 - Publicações qualificadas do Programa, de acordo com a nova classificação qualis

ANO A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 Total

2007 2 3 26 8 15 2 1 57

2008 0 7 8 5 9 7 0 36

2009 0 9 8 5 4 4 5 35

Publicações Discentes com qualis

2007

A2 B1 B2 B3

1D 0 2M, 2D 1M,1D

1 5 2

4D, 3M 1M 3M, 1D

2008

A2 B1 B2 B3 B4

3D 2D, 2M 2D 1D, 2M 1D

5 4 2 3 1

1D 1D

ANO

Qualis

NPub

ND

NPV

Pub/tot. 10/57 (17%) 13/36 (36%) 17/35 (49%)

Npub= Número de Publicações com FI com discentes no anoND= Número de DiscentesNPV= Número de Publicações com FI vinculadas a diss./teses de discentes titulados em anos anteriores.

2009

A2 B1 B2 B3 B5

2D 2D 7D 2D, 1M 3D

2 2 2 3 4

- - - - -

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Observação:

Total de trabalhos em 2007: 7370 – 57 = 13 (Não contadas revistas sem FI) Total de trabalhos em 2008: 4545 – 36 = 9 (Não contadas revistas sem FI)Total de trabalhos em 2009: 5252 – 35 = 17 (Não contadas revistas sem FI ou C)

International Journal of Bifurcation on Chaos in Applied Sicences and Eng. Nonlinear process in geophysicsPhysics Statu Solidi C: Conference and Critical Reviews Materials Research Elastic properties of hygrothermal conditioned laminateJ. of Applied polymer Science Evaluation of hygrothermal effects on the shear properties of caral compositesRevista Brasileira de VácuoComposites: Part B Engineering Latin América Journal of Solids and StructuresJ. of. Braz. Society of Mech. Sci. and Eng.

Contados (fora da área da Física)Applied Economics Letters FI=1Surface and Coatings FI=1.678Journal of Materials Science: Materials in Medicine FI=1.029Applied Surface Science: FI=1,406Surface and Coatings Techn. FI=1,678J. of Atmospheric and Solar – Terrestrial Physics FI=1.566Journal of Materials Science: Materials in Electronics FI=0.95

Referente aos anos de 2007 e 2008.

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4.2 - Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa, e em relação ao corpo discente.

ANO 2007 2007 2008 2008 2009 2009

No. Artigos No. Discentes

No. Docentes

No. Discentes

No. Docentes

No. Discentes

No. Docentes

0 37 5 36 5 37 4

1 6 3 8 5 8 3

2 5 4 2 1 5

3 1 0 2 1 5

4 1 1 2 1 4

5 3

6 1

7 2

8 2 2

9 2 1

2 1

No./No.Total 7/44=16%

17/22=77%

13/49 =27%

17/22 =77%

11/48=23%

19/23=83%

10

Foi contado o número de artigos pertencentes a cada discente e/ou docente.

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4.3 - Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes.

Organização de eventos: II, III, IV e V EVFITA “Encontro de Verão de Física do ITA”, 02/2007/2008/2009/2010 (http://evfita.ita.br/)

“6º Workshop em Física Molecular e Espectroscopia”, 11/2007(ITA), http://www.fis.ita.br/viwfme/index.html

“II Workshop on simulation and analysis of complex systems”, 07/2008 (INPE)http://www.lac.inpe.br/WSACS/

“10th International Workshop on Separation Phenomena in Liquids and Gases” 08/2008, http://www.ieav.cta.br/SPLG2008/index.php

“2008 Conference on Computational Physics (CCP2008): Plasma Parallel Section”, 07/2008, http://www.ccp2008.ufop.br/site/welcome.php

“Light-Cone 2009: Relativistic Hadronic and Particle Physics”, 07/09, http://lc2009.ita.br/index.html

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5.1 – Indicar dados tangíveis sobre inserção e impacto regional e (ou) nacional do Programa.

5.2 – Indicar dados tangíveis sobre a integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa.

5.3 - Indicar dados tangíveis sobre a visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação.

INSERÇÃO SOCIAL

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5.1 – Indicar dados tangíveis sobre inserção e impacto regional e (ou) nacional/internacional do Programa.

• Projetos Tecnológicos: Tratamento a plasma de resíduos com geração de energia, desinfecção a ozônio, turbinas a gás, desenvolvimento e tratamento de materiais de emprego aeroespacial, turbinas aeronáuticas (visita do presidente Lula ao protótipo), microfrabricação de sensores de pressão, etc... (17 projetos);•Participação no “INCT de Aeronáutica e Espaço (ITA/INPE/UFRN)”;• Promove (FINEP): Reciclagem de Professores Fisica/Quimica/Matematica 2o. Grau (90 professores de 35 escolas públicas);•"Física Vivencial : uma aventura do conhecimento“(MEC/MCT): WEBLAB;•Participação no comitê avaliador do prêmio “Petrobrás de Tecnologia 2008”•Coordenação da “XIV Escola André Swieca de Física Nuclear Teórica” (SBF), Itaipava, 2009;• I-IV EVFITA “Encontro de Verão de Física do ITA”, 2006-2009 (http://evfita.ita.br/) ;•“6º Workshop em Física Molecular e Espectroscopia”, 11/2007(ITA) (http://www.fis.ita.br/viwfme/index.html);•“Light-Cone 2009: Relativistic Hadronic and Particle Physics”, 07/09, www.fis.ita.br/lc2009•International Light-Cone Advisory Committee (http://www.ilcacinc.org/members.html)•Steering Committee of the “International Workshop and Exhibition on Plasma Assisted Combustion”;•“10th Inter. Workshop on Plasma-Based Ion Implantion & Deposition” 7-11/09/2009 http://www.inpe.br/plasma/pbiid2009/index.php•Projeto FINEP: Rede Nacional de Fusão (participação do ITA na coordenação);•Estudantes de 9 estados brasileiros (15 do interior de SP e 20 de outros estados).

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5.2 – Indicar dados tangíveis sobre a integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa.

Programas Institucionais: CAPES-Grice, CAPES-DAAD, projeto de Pesquisa Coordenada com a Agência Internacional de Energia Atômica.

Colaboração efetiva com os programas de pós-graduação FEG/UNESP e INPE

Cooperação com os Institutos de Estudos Avançados (IEAv) e Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do CTA.

Colaborações nacionais: USP,IFT,UFRJ,UFSC,UFF,UFRGS,FEG/UNESP Colaborações internacionais: Open University, Roma I, MSU,Washington University in St. Louis, Univ. de Coimbra, Univ. Paris - Orsay, Univ. de Lisboa, Univ. de Eindhoven , Merck Research Laboratories, USA, Institut für Festkörpertheorie und Theoretische Optik, Friedrich-Schiller-Universität, Jena, Alemanha, UC Berkeley, Univ. Texas ...

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5.3 - Indicar dados tangíveis sobre a visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação.

Página do PGFIS/ITA: http://www.ief.ita.br/portal/?q=node/10

I a IV EVFITA “Encontro de Verão de Física do ITA” 2006-2009O objetivo do encontro é congregar estudantes em final de graduação em Física / Engenharia, estudantes de pós-graduação em Física de diversas instituições do país, com os estudantes e professores curso de Pós-graduação em Física do ITA. (4a. Edição, 120 participantes, 83 de graduação)

6º Workshop em Física Molecular e Espectroscopia, Novembro de 2007 (ITA). O objetivo foi reunir pesquisadores teóricos e experimentais em física atômica, molecular e química quântica que atuam em espectroscopia.

LC2009 -Light-Cone 2009: Relativistic Hadronic and Particle PhysicsJulho 8-13, 2009. Reuniu representantes da comunidade científica nacional e internacional, em particular, das áreas de física de hádrons e de física nuclear relativística. Este evento, tradicional na área, teve início em 1991 e, pela primeira vez, realizou-se no Brasil e no ITA.

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AgentesClassificação Financiadores Valor( US$) Valor( R$)

Infra-Estrutura Finep $1,137,773.00Temáticos/Coop. Internacionais Fapesp US$1.000.000,00 $453,649.00

CAPES $120,000.00CNPq $88,183.00

TOTAL_1 $1,799,605.00

PQ & DT CNPq $500,976.00 TOTAL_2 $500,976.00

Tecnológicos Fapesp $793,000.00Min. Defesa $6,500,000.00

Finep $2,179,670.00TOTAL_3 $9,472,670.00

Metodologias de Ensino Finep $526,000.00MEC/MCT $3,088,798.00

TOTAL_4 $3,614,798.00

TOTAL GERAL $15,388,049.00

Projetos Financiados - Fis -ITA - 2007-2009

Apoio Financeiro ao Programa

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Considerações Finais• PG-FIS do ITA está consolidado

e com o doutorado em forte crescimento;

• Tem um corpo docente experiente com 23 docentes sendo 15 bolsistas do CNPq

(7 nivel 1);• Projetos de pesquisa recebendo

um forte apoio das agências de fomento (15 milhões de reais);

• Programas de Cooperação Internacional CAPES/GRICES, CAPES/DAAD, AIEA e 3 Temáticos/FAPESP;• Tempo de formação de mestres e doutores bolsistas: muito bom;• Um bom aumento na participação discente na produção científica do curso;• Produção científica bem distribuída entre os docentes;• Melhora grande da visibilidade do programa (organização de eventos no ITA).

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Documento elaborado por uma Comissão de docentes do Programa de Pós-Graduação em Física do Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Física Tecnológica em Programas de Pós-Graduação em Física Física Tecnológica em Programas de Pós-Graduação em Física http://www.sbf1.sbfisica.org.br/boletim1/msg210.htm

É consenso no meio acadêmico que a Física no Brasil, embora tenha tido uma enorme evolução no que se refere a inserção no meio acadêmico internacional, apresenta uma inserção pífia na sociedade e no meio produtivo nacional. No documento “ Física para um Brasil competitivo”, que “é fruto de um estudo realizado por uma Comissão formada pela Capes, com o objetivo de propor medidas que levassem a uma maior inclusão da física na vida do País”[1], é recomendado explicitamente que se tomem “medidas que estimulem a maior interação entre empresas e a comunidade acadêmica, como a criação de centros cooperativos de pesquisa e desenvolvimento.”[2] No próprio documento da CAPES que baliza a avaliação dos Cursos de Pós Graduação em Física do País é enfatizado que “ Não obstante o bom estágio atual da Física e Astronomia no país, vários aspectos precisam ser melhorados, particularmente no tocante à formação de recursos humanos em áreas experimentais, ao impacto dos egressos pós-graduados em áreas tecnológicas e ao envolvimento da pós-graduação na formação de professores de física para o ensino fundamental e para o ensino profissional.”[3]A nossa experiência é limitada à realidade que praticamos dentro do Programa de Pós-Graduação em Física do ITA, e portanto a qualificação dos critérios adicionais que iremos propor passa por um breve relato, do que acreditamos ser importante nas atividades dos nossos discentes e docentes no âmbito do Programa e que contribuem ou podem contribuir ao setor produtivo e de inovação. O Programa de Pós Graduação em Física do ITA forma mestres e doutores nas áreas de Física Atômica e Molecular, Física de Plasmas e Física Nuclear, voltados para o ensino, pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. Dado o caráter diferencial da absorção dos egressos da pós-graduação em Física do ITA no mercado de trabalho, com atuação não só em pesquisa básica e ensino, mas também na indústria e em setores ligados à inovação tecnológica, se faz necessário traçar os contornos de uma "física tecnológica" considerando sua importância para o Brasil e a atuação de parte do nosso corpo docente. É sem dúvida, uma característica singular do nosso programa de pós-graduação em física, estar inserida em um pólo tecnológico (CTA), onde não só ocorre o desenvolvimento de pesquisa básica, como também, de pesquisa científica e tecnológica ligada a setores aeroespaciais e a empresas. Desta forma, torna-se natural a atuação de parte dos nossos alunos e professores em projetos de pesquisa de interesse tecnológico e com apoio de algumas empresas e industrias assim, concretizando um perfil de "física tecnológica", onde os alunos aliam uma formação sólida em física, dentro do que esperamos de um bom programa de pós-graduação a uma formação com cunho tecnológico. Isto é decorrente da experiência que os alunos adquirem em atividades cientificas voltadas a elaboração de teses no ambiente dos laboratórios que compõem o Programa de Pós-Graduação em Física do ITA, os quais mantêm uma saudável interação com o setor produtivo. Acreditamos que esta sinergia entre formação solída em física, laboratórios bem equipados e contacto com empresas e industrias, é o melhor meio de capacitar os alunos para inovar tecnologias que façam uso extensivamente de conceitos oriundos de Física dos Plasmas, de Novos Materiais, Atòmica e Molecular, Nuclear entre outras áreas, e em particular da física quântica presente em nanotecnologia, spintrônica, lasers e etc.

[1] Física para um Brasil Competitivo, Introdução[2] Idem, pg. 49.[3] CAPES Diretoria de Avaliação, Documento de Área 2009, Área de Avaliação: Astronomia/Física, p.3 (2009).

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O Programa de Pós Graduação em Física do ITA tem uma característica que o distingue da média dos Programas do País: uma forte componente tecnológica, uma ligação estreita com o setor produtivo e uma sólida formação em física. Enfatizamos novamente que a busca por novas tecnologias, só pode ocorrer desde que a capacitação dos alunos esteja amparada nestes três fundamentos, e portanto necessariamente deve estar inserida em um programa de pós-graduação em fisica. Esta característica está em consonância com as recomendações dos documentos acima citados, e é uma realidade dentro das atividades do programa de pós-graduação em Física do ITA. ..... Nos critérios de avaliação para os Programas de Pós-Graduação em Física não existem indicadores que permitam uma avaliação do programa que levem em conta a contribuição dos projetos tecnológicos apoiados financeiramente pelas empresas, com a participação de alunos do programa de pós-graduação. Estes indicadores devem reconhecer o esforço e a contribuição dos docentes e discentes em atividades e projetos de física com cunho tecnológico. Este esforço não é apenas uma atribuição de uma pós-graduação em engenharia, cabendo à física a sua parte, principalmente no tocante à inovação e à busca de novas tecnologias. São sugeridos aqui indicadores que eventualmente poderiam passar a fazer parte da avaliação da CAPES dos Programas de Pós-Graduação em Física.Para estabelecer critérios de avaliação que fomentem no âmbito de um curso de Pós-Graduação em Física a inserção de atividades em "Física Tecnológica", sugerimos os seguintes indicadores:•(número de alunos egressos dos programa contratados por empresas)/(número de alunos formados);•(número de alunos do programa envolvidos em projetos financiados por empresas ou por órgãos não oficiais de fomento à tecnologia)/(número de discentes); •(número de bolsas provenientes de projetos financiados por empresas ou por órgãos não oficiais de fomento à tecnologia)/(número total de bolsistas);•computar publicações de áreas correlatas à física que caracterizem uma "física tecnológica" usando critérios de qualificação das revistas dessas áreas;•computar todos os Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq, mesmo que não perteçam a área.de Física e Astronomia;•computar todos os Bolsistas Desenvolvimento Tecnológico do CNPq, docentes no Programa da Física.Considerações finais.A cooperação existente dentro do programa de pós-graduação em física do ITA, entre empresas e a comunidade acadêmica, docentes e discentes com sólida formação em física, é sem dúvida desejável no cenário nacional das pós-graduações em física. Diversos dos doutores formados no nosso curso já estão ingressando em empresas e trabalhando com inovação tecnológica. Com isso, sem dúvida alguma, o programa de pós-graduação em física do ITA é um exemplo de um curso que está contribuindo para o desenvolvimento de empresas de base tecnológica, ajudando assim, na política de P&D do nosso país. Neste contexto, consideramos que a entrada no mercado de trabalho dos egressos, não somente no meio acadêmico e também nas empresas, é algo muito importante e não um demérito. Numa recente entrevista do Presidente do CNPq, o físico Prof. Carlos Alberto Aragão, ao jornal Folha de São Paulo (31/01/2010) sobre reforçar elos do CNPq com empresas, disse que "é ultrapassado pensar que universidades e empresas não combinam" e também que "está havendo uma mudança cultural. Leva um certo tempo, mas a idéia que existia na universidade de que o pesquisador que trabalhava com uma empresa fazendo algo condenável, desvirtuando a sua missão, é cada dia mais ultrapassada". No nosso programa já praticamos essa cultura, envolvendo tanto o professor como o aluno. Os exemplos práticos que apresentamos, e esta forte preocupação dos nossos dirigentes dos orgãos de fomento à ciência e tecnologia do País, nos fazem acreditar que estamos no rumo certo.São José dos Campos, 12 de Março de 2010.Tobias Frederico (Coordenador do PGFIS-ITA), Marisa Roberto (Coordenadora do PGFIS-Plasmas), Manuel Malheiro (ITA), Lara Kuhl Teles (ITA), Nicolau Rodrigues (IEAv), Homero Santiago Maciel (ITA), Choyu Otani (ITA).