Programa de Pós-Graduação em Odontologia - UNIP · MEIO DE QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA...
Transcript of Programa de Pós-Graduação em Odontologia - UNIP · MEIO DE QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA...
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PACIENTES
QUANTO AO USO DE PRÓTESES
OCULOPALPEBRAIS IMPLANTOSSUPORTADAS, POR
MEIO DE QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista – UNIP, para obtenção do título de mestre em Odontologia.
FERNANDO MORENO DE OLIVEIRA
SÃO PAULO
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PACIENTES
QUANTO AO USO DE PRÓTESES
OCULOPALPEBRAIS IMPLANTOSSUPORTADAS, POR
MEIO DE QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista – UNIP, para obtenção do título de mestre em Odontologia.
Orientador: Prof. Dr. Luciano Lauria Dib
FERNANDO MORENO DE OLIVEIRA
SÃO PAULO
2015
Oliveira, Fernando Moreno de. Avaliação da satisfação dos pacientes quanto ao uso de próteses oculopalpebrais implantossuportadas por meio de questionário de qualidade de vida / Fernando Moreno de Oliveira. - 2015. 28 f. : il. + CD-ROM.
Dissertação de Mestrado Apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista, São Paulo, 2015. Área de Concentração: Clínica Odontológica. Orientador: Prof. Dr. Luciano Lauria Dib.
1. Implantes extraorais. 2. Prótese oculopalpebral. 3. Qualidade de vida. I. (orientador). II. Título.
FERNANDO MORENO DE OLIVEIRA
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PACIENTES
QUANTO AO USO DE PRÓTESES
OCULOPALPEBRAIS IMPLANTOSSUPORTADAS, POR
MEIO DE QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista – UNIP, para obtenção do título de mestre em Odontologia.
Aprovada em ____/_____/____
BANCA EXAMINADORA
___________________________________/____/____
Prof. Dr. Vanessa Gallego Arias Pecorari
Universidade Paulista - UNIP
___________________________________/____/____
Prof. Dr. Ricardo Schmitutz Jahn
Universidade de Santo Amaro - UNISA
___________________________________/____/____
Prof. Dr. Luciano Lauria Dib
Universidade Paulista - UNIP
DEDICATÓRIA
Dedico este estudo ao meu avô (in memorian) José Augusto Moreno, que
sempre está comigo e me guia pela vida.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que me mantém vivo à vida honesta de trabalho e
estudo.
À minha família, principalmente meus pais, que me ensinaram os valores
morais e familiares que possuo.
À minha querida e amada esposa Flávia, por sempre me incentivar e apoiar
em todos os momentos, principalmente nos de ansiedade, entendendo minha
ausência em muitos momentos, até a conclusão dessa tese.
Ao amigo Dr. Wander C. Kobayashi, por ter acreditado e incentivado a realizar
o mestrado.
Aos professores do programa de Mestrado da UNIP, por todo conhecimento
adquirido nesses dois anos, e aos mestrandos pelo companheirismo.
À equipe de Reablilitação Bucomaxilofacial da Unifesp, que me abraçou
desde os primeiros dias e me permitiu ter conhecimento técnico da reabilitação
facial.
À Dra. Crystianne Pacheco Seignemartin, obrigado pela amizade e por ter me
passado seu vasto conhecimento sobre próteses faciais e, literalmente, pegar “na
minha mão” e ensinar técnicas laboratoriais e estéticas destas.
Ao Dr. Sergio Migliorini, por compartilhar sua experiência clínica, amizade e
companheirismo
Ao prof Dr. Piras, por todo seu conhecimento e amor pelos pacientes que
necessitam de seus cuidados. Obrigado por nos transmitir o verdadeiro valor de
reabilitar essas pessoas.
Aos professores e componentes de banca Dra. Vanessa Pecorari e Dr.
Ricardo Jahn, por tornar meu trabalho, por meio das opiniões que tive a honra de
receber de vocês, ainda mais valioso, para mim e para o mundo.
À minha grande amiga Dra. Marna Ribeiro, pela amizade e trabalho que
tivemos esses dois anos no Paraná e São Paulo. Obrigado pelos incentivos e por
fazer com que acreditasse um pouco mais em mim.
Ao meu orientador Prof. Dr. Luciano Lauria Dib, pela orientação, dedicação,
paciência e, principalmente, amizade durante esses dois anos. Obrigado por me
transmitir valores morais e éticos e, por fazer com que eu veja o mundo de uma
outra forma, buscando em tudo o que eu fizer, sempre meu melhor. Levo comigo
para a vida que “tarefa dada, é tarefa feita”.
“Um professor sempre afeta a eternidade. Ele nunca saberá onde sua
influência termina”.
Henry Brooks Adams
RESUMO
O objetivo do estudo foi avaliar a satisfação dos pacientes que utilizam próteses oculopalpebrais implantossuportadas, utilizando questionário adaptado de qualidade de vida. A amostra se constituiu de 45 pacientes que utilizam próteses oculopalpebrais implantossuportadas por um período que variou de 6 meses a 120 meses. Os indivíduos responderam a um questionário com 10 questões, abordando aparência, retenção, percepção externa, auto-confiança, dificuldade de colocação, dificuldade de remoção, limpeza, limitação das atividades, desconforto dos tecidos e recomendação do método. As respostas quanto à satisfação foram expressas por escala visual de 100mm. A média aritmética das respostas foi transformada em porcentagem e essa representou o índice de satisfação. Os pacientes demonstraram elevado índice de satisfação em todos os itens avaliados, sendo que o menor índice foi de 83,7% referente à estética, e o maior de 98,7% relativo à recomendação do método a outros pacientes. Altos índices de satisfação quanto à colocação (96,2%) e remoção (98,3%) da prótese, desconforto dos tecidos (94,6%), e limpeza (88,7%), foram indicativos de facilidade de manuseio. Adicionalmente, altos resultados de satisfação quanto à retenção (95,0%), auto-confiança (86,8%), percepção externa da prótese (84,7%) e limitação das atividades (86,8%), são indicativos de melhor convívio social. Os resultados do presente estudo permitiram concluir que o uso da técnica de ancoragem óssea das próteses extraorais proporcionou alto índice de satisfação entre os pacientes, confirmando que os implantes osseointegrados são um recurso muito importante para a reabilitação das deformidades oculopalpebrais. Palavras-chave: Implantes extraorais. Prótese Oculopalpebral. Qualidade de vida.
ABSTRACT
The objective of the study was to evaluate patient satisfaction with oculo-palpebral implant-supported prostheses using an adapted quality of life questionnaire. The sample consisted of 45 patients using oculo-palpebral implant-supported prostheses for a period ranging from six to 120 months. The subjects answered a questionnaire that consisted of 10 questions covering appearance, retention, conspicuousness, self-confidence, difficulty of placement, difficulty of removal, cleaning, limitation of activities, discomfort of tissues, and recommendation of the method to other patients. The satisfaction answers were expressed using a visual 100-mm scale. The arithmetic mean of the responses was converted into a percentage to represent the satisfaction index. Patients demonstrated a high level of satisfaction on all items, with the lowest rate being 83.7% for esthetics and the highest being 98.7% for recommending the method to other patients. The high satisfaction rates regarding the placement (96.2%) and removal (98.3%) of the prosthesis, discomfort to the tissues (94.6%), and cleaning (88.7%) were indicative of the ease of handling of the prosthesis. High satisfaction with retention (95.0%), self-confidence (86.8%), conspicuousness of the prosthesis (84.7%), and limitation of activities (86.8%) indicated an association with a better social life. The results of the present study showed that use of bone anchorage technique of the extraoral prostheses provided a high level of satisfaction among patients, confirming that osseointegrated implants are a very important resource for the rehabilitation of oculo-palpebral deformities. Key-words: Quality of Life. Extraoral prosthesis. Oculo-palpebral. Satisfaction.
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
CAPPesq - Comitê de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa.
CEP - Código de Endereçamento Postal.
QV – Qualidade de Vida.
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
UF - Unidade da Federação.
LIST OF ABBREVIATIONS AND SYMBOLS
QOL – Quality of Life
VAS – Visual Analog Scale
TABLE OF CONTENTS
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
2 PROPOSIÇÃO ...................................................................................................... 14
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 15
3.1 Análise Estatística .......................................................................................... 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 17
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
APÊNDICE I .............................................................................................................. 20
APÊNDICE II ............................................................................................................. 23
ANEXO I.................................................................................................................... 26
12
1 INTRODUÇÃO
As deformidades oculopalpebrais podem ocorrer por trauma, malformações
congênitas, cirurgia oncológica, ou outros fatores menos comuns gerando além da
perda da visão, outras importantes restrições que causam forte impacto na
qualidade de vida, por prejudicarem a estética e restringirem o convívio social (1,2). O
conceito de qualidade de vida (QOL) é variável, mas em síntese pode ser definido
como a sensação de bem-estar de uma pessoa que decorre da satisfação com
áreas da vida que são importantes e significativas, permitindo que vivam de uma
forma agradável, com poucas restrições em relação ao desejo pessoal (3,4).
A busca por reconstituição estética dessas deformidades é um assunto muito
discutido na literatura, sendo que próteses oculopalpebrais são realizadas há muito
anos (2, 4, 5). Inicialmente essas próteses eram presas por elásticos, óculos ou
adesivos, mas, com o advento da osseointegração, houve um grande incremento
técnico em termos de adaptação, retenção e estabilidade, fazendo com que muitos
centros de tratamento em todo o mundo passassem a utilizar esse recurso. Embora
próteses não devolvam a função da visão, procuram devolver o aspecto de
normalidade das estruturas faciais (3, 5, 6). Ao contrário de outras áreas da face, que
podem ser adequadamente reparadas com procedimentos de cirurgia plástica, a
região oculopalpebral não tem, até o momento, condições de ser recuperada com
procedimentos cirúrgicos, sendo esses apenas realizados para recobrimento
cutâneo de extensas cavidades e comunicações que são criadas após ressecções
tumorais (7, 8).
Do ponto de vista técnico, diversos estudos já demonstraram o benefício do
uso de implantes para retenção das próteses oculopalpebrais, proporcionando um
ganho em relação à retenção, conforto, segurança de uso e manuseio, quando
comparados às próteses adesivas ou retidas por outras formas (4, 6, 7, 9). Entretanto, o
uso dos implantes implica, necessariamente, em procedimentos cirúrgicos
adicionais, ocasionando maior dispêndio de tempo, bem como custos superiores
para a realização da prótese (10). Levando-se em conta aspectos de saúde pública, é
importante avaliar se a relação custo/benefício é favorável para a utilização dos
implantes pois, em última análise, a prótese implantossuportada não fará o milagre
de devolver a visão, que seria o objetivo dourado da reabilitação. Desse modo,
13
especialmente em países com restrições no orçamento da saúde pública, o uso de
uma técnica específica deve levar em conta os aspectos econômicos e o impacto na
qualidade de vida do indivíduo ao se escolher determinado procedimento (11).
O emprego dos implantes para retenção de próteses oculopalpebrais iniciou-
se no Brasil na metade dos anos 90, sendo que, diversos estudos já demonstraram
a eficiência da técnica e bons resultados em relação à sobrevida dos implantes (6, 10,
12). Entretanto, pouca ênfase foi dada à avaliação do impacto social da técnica, com
poucos estudos que tenham investigado se os pacientes se sentem beneficiados
pelo uso de implantes. Considerando-se o aumento do custo pela técnica, a
avaliação da satisfação dos pacientes poderá ser mais um método para se apregoar
a utilização do procedimento, destacando-se o impacto social e ganhos na qualidade
de vida.
Dessa maneira, a proposta do presente estudo foi avaliar a satisfação dos
pacientes tratados no Brasil por uma mesma equipe, quanto ao uso das próteses
oculopalpebrais implantossuportadas, utilizando-se para essa análise um
questionário adaptado de qualidade de vida.
14
2 PROPOSIÇÃO
A proposta do presente estudo foi avaliar a satisfação dos pacientes tratados
no Brasil por uma mesma equipe, quanto ao uso das próteses oculopalpebrais
implantossuportadas, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2014, utilizando-
se para essa análise um questionário adaptado de qualidade de vida.
15
3 MATERIAIS E MÉTODOS
A amostra do estudo se constituiu de 45 pacientes consecutivos, que foram
reabilitados com próteses oculopalpebrais, por uma mesma equipe, no período de
2003 a 2011; e que foram entrevistados de janeiro a dezembro de 2014. Os
pacientes estavam em controle clínico para manutenção das suas próteses. Foram
convidados a participar do estudo, informados sobre o teor da pesquisa, assinando o
termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da Universidade Paulista (CAPPesq) – UNIP, n° 919.541.
Neste estudo foi empregado, com adaptações, o questionário desenvolvido
por Sloan et al, em 2001 (14), para avaliar qualidade de vida em pacientes portadores
de defeito oculopalpebral proteticamente reabilitados. O questionário foi traduzido
para a língua portuguesa para proporcionar melhor entendimento dos pacientes.
Essa tradução foi realizada por três especialistas na área de reabilitação
maxilofacial, com o cuidado de preservar o sentido das questões originais. Outra
adaptação reside na forma de obtenção das respostas dos entrevistados: Utilizou-se
a escala visual de 100mm à semelhança de estudo de Karakoca et al, em 2013 (3).
O questionário compreendeu 10 questões, visando avaliar o grau de
satisfação com referência aos seguintes itens: aparência, retenção, percepção
externa, auto-confiança, dificuldade de colocação, dificuldade de remoção, limpeza,
limitação das atividades, desconforto dos tecidos e recomendação do tratamento a
outros pacientes.
Os questionários foram entregues aos pacientes, sendo que o examinador
explicava cada pergunta e esperava pela resposta assinalada.
Os participantes responderam as perguntas, do item 1 ao 10, marcando um X
na linha horizontal de 100 milímetros, no ponto que melhor refletisse sua experiência
percebida. A linha foi nomeada nos dois extremos, sendo 0 (zero) a situação de
completamente insatisfeito, e 100, completamente satisfeito. O escore dos
participantes foi obtido medindo a distância em milímetros entre 0 e o X, por meio de
uma régua milimetrada.
16
Figura 1 – Linha horizontal de 100 milímetros para respostas.
3.1 Análise Estatística
Após essa coleta de dados, as respostas foram tabuladas, e os valores
obtidos em milímetros, na escala visual de cada resposta, foram somados e
divididos pelo número de entrevistados. A média aritmética dos valores em
milímetros de cada resposta foi transformada em porcentagem simples de satisfação
com relação a cada item. A análise dos resultados foi realizada por meio da análise
descritiva dos mesmos em relação às características sociodemográficas,
freqüências, média, desvio-padrão, mediana, mínimo e máximo das porcentagens
das questões.
17
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O elevado índice de satisfação dos pacientes demonstrou que o método
de retenção por implantes apresentou alta aceitação pelos pacientes do
estudo.
Os principais benefícios observados foram a satisfação com a estética e
segurança quanto a retenção, fatores que aumentaram a auto-confiança e
puderam contribuir para ressocialização dos pacientes.
O elevado grau de satisfação no item “recomendação a outros”, talvez,
represente o maior indicador do benefício da técnica, sendo um grande
incentivador para que a equipe multiprofissional continue atuando nessa
área, a fim de proporcionar o mesmo benefício a um número maior de
pacientes necessitados.
O uso de implantes para ancoragem de próteses acrescenta o positivo
impacto na qualidade de vida dos pacientes, como mais uma grande
vantagem da osseointegração no campo da reabilitação das
deformidades oculopalpebrais.
18
REFERÊNCIAS
1. Karakoca S, Aydin C, Yilmaz H, Bal BT. Survival rates and periimplant soft tissue evaluation of extraoral implants over a mean follow-up period of three years. J Prosthet Dent 2008;100:458-64.
2. Pekkan G, Tuna SH, Oghan F. Extraoral Prostheses Using Extraoral Implants. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2011;40:378-383.
3. Karakoca S, Aydin C, Yilmaz H, Bal BT, Arici YK. Quality of life of patients with implant-retained maxillofacial prostheses: A prospective and retrospective study. J Prosthet Dent 2013;109:44-52.
4. Chang TL, Garrett N, Roumanas E, Beumer J 3rd: Treatment satisfaction with facial prostheses. J Prosthet Dent 2005;94, 275–280.
5. Pattanaik S, Wadkar AP. Rehabilition of a Patient with an intra Oral Prosthesis and an Extra Oral Prosthesis Retained with magnets. J Indian Prosthodont Soc 2012;12(1):45-50.
6. Guedes Jr R, Mello MMP, Oliveira JAP, Pecorari VA, Abrahão M, Nannmark U, Dib LL. Orbit Rehabilition with Extraoral Implants: Impact of Radiotherapy. Clin Implant Dent Relat Res. 2015;17:245-50.
7. Visser A, Raghoebar GM, Oort RPV, Vissink A. Fate of Implant-Retained Craniofacial Prostheses: Life Span and Aftercare. Int J Oral Maxillofac Implants 2008;23:89-98.
8. Karakoca S, Aydin C, Handan Y, Bal BT. Retrospective Study of Treatment Outcomes with Implant-retained Extraoral Prostheses: Survival Rates and Prosthetic Complications. J. Prosthet Dent 2010;103:118-126.
9. Markt JC, Lemon JC. Extraoral maxillofacial prosthetic rehabilitation at the M. D. Anderson Cancer Center: a survey of patient attitudes and opinions. J Prosthet Dent 2001;85:608-13.
10. Mello MCLMP, Guedes Jr R, Oliveira JAP, Pecorari VA, Abrahão M, Dib LL. Extraoral implants for orbit rehabilitation: a comparison between one-stage and two-stage surgeries. Int. J. Oral Maxillofac Surg 2014; 43:341-347
11. Carvalho G. Saúde Pública. Estudos Avançados 2013;(78) 27
12. Curi MM, Oliveira MF, Molina G, et al. Extraoral implants in the rehabilition of craniofacial defects: implant and prosthesis survival rates and peri-implant soft tissue evaluation. J. Oral Maxillofac Surg 2012; 70:1551-1557.
13. Goiato MC, Pesqueira AA, Ramos da Silva C, et al: Patient satisfaction with maxillofacial prosthesis. Literature review. J Plast Reconstr Aesthet Surg 2009;62:175-180.
14. Sloan JA, Tolman DE, Anderson JD, Sugar AW, Wolfaardt JF, Novotny P. Patients with reconstruction of craniofacial or intraoral defects: development of instruments to measure quality of life. Int J Oral Maxillofac Implants 2001;16:225-245.
19
15. Hecker DM, Wiens JP, Cowper TR, et al. Can we assess quality of life in patients with head and neck cancer? A preliminary report from the American Academy of Maxillofacial Prosthetics. J Prosthet Dent 2002;88:344-51.
16. Del Valle V, Faulkner G, Wolfaardt J, Rangert Bo, Tan HK. Mechanical Evaluation of Craniofacial Osseointegration Retention Systems. Int J Oral Maxillofac Implants. 1995;10:491-498.
17. Dib LL, Oliveira JAP, Sandoval RL, Nannmark U. Porous surface of extraoral implants: report of two cases rehabilition with a new Brazilian extraoral implant. Braz J Oral Sci. 2004 3(11):633-638.
18. Holgers KM, Tjelström A, Bjursten LM, Erlandsson BE. Soft tissue reactions around percutaneous implants: a clinical study on skin-penetrating titanium implants used for bone-anchored auricular prostheses. Int J Oral Maxillofac Implants 1987;2:35–9.
19. Wolfaardt JF, Wilkes GH, Parel SM, Tjellström A. Craniofacial osseointegration: The Canadian experience. Int J Oral Maxillofac Implants 1993: 6:197-204.
20. Schoen PJ, Raghoebar GM, van Oort RP, Reintsema H, van der Laan BF, Burlage FR, et al. Treatment outcome of bone-anchored craniofacial prostheses after tumor surgery. Cancer 2001;92:3045–50.
21. Granstrom G, Tjellstrom A, Branemark PI, Fornander J. Bone-anchored reconstruction of the irradiated head and neck cancer patient. Otolaryngol Head Neck Surg 1993: 108: 334-343.
22. Marafon PG, Mattos BSC, Sabóia ACL, Noritomi PY. Dimensional Accuracy of Computer-Aided Design/ Computer-Assisted Manufactured Orbital Prostheses. Int J Prosthodont 2010;23:271-276.
23. Wu G, Bi Y, Zhou B, Zemnick Z, Han Y, Kong L, Zhao Y. Computer-Aided Design and Rapid Manufacture of an Orbital Prosthesis. Int J Prosthodont 2009; 22:293-295.
20
APÊNDICE I
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Caro Participante:
Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa intitulada
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PACIENTES QUANTO AO USO DE
PRÓTESES OCULOPALPEBRAIS IMPLANTOSSUPORTADAS, POR MEIO DE
QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA, do aluno FERNANDO MORENO DE
OLIVEIRA, o qual pertence ao Curso de MESTRADO EM ODONTOLOGIA da UNIP/
VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO.
O(s) objetivo(s) deste estudo é avaliar a satisfação quanto ao uso de
próteses oculopalpebrais implantossuportadas retidas por implantes. Os resultados
contribuirão para avançar nas pesquisas na área, promovendo, para o serviço
público e privado, novas alternativas de melhoria na qualidade de vida desses
pacientes.
Sua forma de participação consiste em responder um questionário
desenvolvido e validado por Sloan, 2001, com adaptações. Esse questionário
compreende 10 perguntas, as quais o paciente deverá responder em uma escala de
0 a 100. Esses dados serão tabulados estatisticamente, para obtermos os
resultados.
Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante
seu anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os
voluntários.
Não será cobrado nada, não haverá gastos e não estão previstos
ressarcimentos ou indenizações.
Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa
o risco pode ser avaliado como nulo, pois o questionário visa, apenas, avaliar a
qualidade de vida do paciente, com a intenção de otimizar as melhorias nessas
próteses.
21
São esperados os seguintes benefícios imediatos da sua participação nesta
pesquisa: avanços na técnica de reabilitação oculopalpebral, maiores investimentos
públicos para o atendimento de um número maior de serviços especializados no
assunto. Reabilitar pessoas que, por diversos motivos, foram mutilados em região
oculopalpebral e necessitam do reingresso no convívio social.
Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária, que poderá
recusar-se a participar ou retirar o seu consentimento; ou, ainda, descontinuar sua
participação se assim o preferir, sem penalização alguma, ou prejuízo ao seu
cuidado.
Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à
disposição para maiores informações.
Você ficará com uma cópia desse Termo e, em caso de dúvida(s) e outros
esclarecimentos sobre esta pesquisa, você poderá entrar em contato com o
pesquisador principal, Fernando Moreno de Oliveira. Fone: (11) 2631-1606.
Eu, ____________________________________________________________
(nome do participante e número de documento de identidade), confirmo que
FERNANDO MORENO DE OLIVEIRA me explicou os objetivos desta pesquisa, bem
como, a forma de participação. As alternativas para minha participação também
foram discutidas. Li e compreendi esse Termo de Consentimento, portanto,
concordo em dar meu consentimento para participar como voluntário desta pesquisa.
Local e data: SÁO PAULO, ____de___________ de _______.
________________________________________________
(Assinatura do sujeito da pesquisa ou representante legal)
__________________________________________________
(Assinatura da testemunha para casos de sujeitos analfabetos, semianalfabetos ou
portadores de deficiências auditiva, visual ou motora).
22
Eu, ______________________________________________________________,
(nome do membro da equipe que apresentar o TCLE)
obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do
sujeito da pesquisa, ou representante legal, para a participação na pesquisa.
______________________________________________
(Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE)
____________________________________________
(Identificação e assinatura do pesquisador responsável)
23
APÊNDICE II
QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES USUÁRIOS DE PRÓTESES OCULOPALPEBRAIS.
As seguintes informações devem estar disponíveis para abstrair do paciente
prontuário médico / odontológico. Verifique com um (✔) a resposta ou resposta apropriada.
N. de id do paciente:____________________ Data:____________________
Nome do paciente: ______________________________________________.
Sexo: ( ) Masc. ( ) Fem. Idade: ______________
Data de Nasc.: Mês______________ Dia_____________ Ano ___________
Causa do Defeito: Congênita ( ) Trauma ( ) Tumor ( )
Já utilizou outros tipos de prótese? ( ) Sim Não ( )
Número de Implantes Instalados: ____________
Data instalação dos implantes: ______________
Data instalação da prótese: ______________.
__________________________
Assinatura do paciente
__________________________
Responsável pelo preenchimento do questionário
24
PRÓTESES OCULOPALPEBRAIS Questionário Pós-tratamento do paciente
O objetivo deste questionário é obter a sua opinião, informações e experiências sobre sua prótese que atualmente você utiliza. As respostas para as questões não afetará o seu tratamento de forma alguma. Você pode deixar qualquer pergunta em branco que não se aplica a você. Coloque um "X" na linha após cada pergunta.
1. Como você se sente com a sua aparência enquanto usa a prótese?
2. Como você sente a retenção da prótese no defeito?
3. Quão perceptível para outras pessoas é sua prótese?
4. Como você se sente em utilizar a prótese em público?
5. Quão dificil é para você colocar a prótese?
6. Quão dificil é para você remover sua prótese?
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
25
7. Como você se sente em relação a dificuldade para a manutenção dos
tecidos abaixo da prótese limpos?
8. Como você se sente em relação a limitação das atividades normais em função da prótese?
9. Como você se sente quanto ao desconforto dos tecidos abaixo da prótese?
10. Como você se sente ao recomendar o seu tratamento para outras pessoas?
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
Completamente insatisfeito Completamente satisfeito
0 100
26
ANEXO I
27
28