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programa Economia C 12º. ano

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  • CURSOS DE EDUCAO E FORMAO

    PPRROOGGRRAAMMAA

    Componente de Formao Cientfica

    Disciplina de

    EECCOONNOOMMIIAA

    Direco-Geral de Formao Vocacional 2005

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    1

    Parte I

    OOrrggnniiccaa GGeerraall

    ndice: Pgina

    1. Caracterizao da Disciplina . . 2

    2. Viso Geral do Programa . ...... 3

    3. Competncias a Desenvolver. . . 5

    4. Orientaes Metodolgicas / Avaliao . 6

    5. Elenco Modular ............. 9

    6. Bibliografia . . . 9

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    1. Caracterizao da Disciplina

    A disciplina de Economia integra a componente cientfica de algumas reas de formao dos cursos de

    Educao e Formao, com uma carga horria total de 132 horas.

    Nas sociedades contemporneas, a par de uma crescente globalizao, assiste-se ao aparecimento de

    espaos de integrao econmica, dos quais a Unio Europeia (UE), onde Portugal est inserido,

    constitui o exemplo mais acabado. Neste sentido, a disciplina de Economia, ao permitir a aquisio de

    instrumentos fundamentais para entender a dimenso econmica da realidade social e para descodificar

    a terminologia econmica, favorece o melhor conhecimento e compreenso das sociedades

    contemporneas. Assim, esta disciplina contribui para a formao do cidado, educando para a

    cidadania, para a mudana e para o desenvolvimento.

    O estudo da Economia permite que os alunos desenvolvam conhecimentos, capacidades e atitudes que

    lhes facilitem a aprendizagem de competncias-base associadas s qualificaes visadas pelos

    respectivos cursos. De facto, num curso de Educao e Formao revela-se muito importante a

    dimenso instrumental da Economia, para a compreenso dos contextos de trabalho dos futuros

    tcnicos.

    Assim, a disciplina de Economia dever transmitir um conjunto de saberes humansticos, cientficos e

    tcnicos no sentido de desenvolver as competncias vocacionais dos alunos orientadas quer para o

    exerccio responsvel de uma cidadania activa, quer para uma efectiva insero no mundo do trabalho.

    Deste modo, consideraram-se finalidades da disciplina:

    - proporcionar o conhecimento de conceitos bsicos da cincia econmica;

    - promover a compreenso dos factos de natureza econmica, integrando-os no seu contexto mais amplo;

    - contribuir para a compreenso dos grandes problemas do mundo actual;

    - desenvolver o esprito crtico e a capacidade de resolver problemas;

    - contribuir para melhorar o domnio escrito e oral da lngua portuguesa;

    - desenvolver tcnicas de trabalho no domnio da pesquisa, do tratamento e apresentao da informao;

    - promover a utilizao das novas tecnologias da informao;

    - desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo;

    - fomentar a interiorizao de valores de tolerncia, solidariedade e cooperao;

    - promover a educao para a cidadania, para a mudana e para o desenvolvimento;

    - contribuir para a integrao no mundo do trabalho.

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    2. Viso Geral do Programa Os contedos programticos da disciplina de Economia foram seleccionados em articulao com as

    finalidades definidas e tendo em ateno o pblico a que se destinam e os meios e recursos disponveis.

    Na escolha dos temas e nas propostas de os abordar prevaleceu a sua relevncia cientfica, bem como a

    sua actualidade e importncia no funcionamento da actividade econmica das sociedades

    contemporneas e, em particular, da sociedade portuguesa.

    Assim, no esquema conceptual do programa evidenciou-se a dimenso econmica da realidade social,

    fornecendo os conceitos e instrumentos que permitem a sua descodificao. A aplicao dos conceitos e instrumentos de anlise econmica ser efectuada medida que os

    contedos forem leccionados, atravs da realizao de pequenos trabalhos individuais e de grupo e no

    trabalho de projecto, incidindo fundamentalmente sobre a realidade econmica portuguesa actual no

    contexto da Unio Europeia.

    No estudo da realidade portuguesa e europeia dever-se- privilegiar a perspectiva profissional e

    empresarial, dada a forte ligao ao mercado de trabalho que caracteriza estes cursos.

    AS ACTIVIDADES

    ECONMICAS

    MERCADOS E

    PREOS

    DIMENSO ECONMICA DA REALIDADE SOCIAL

    ASPECTOS DO FUNCIONAMENTO DA ACTIVIDADE ECONMICA

    A REGULAO DA ACTIVIDADE ECONMICA O PAPEL DO ESTADO

    A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO INTERNACIONAL

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    Assim, o programa, segundo o modelo curricular dos cursos de educao e formao, foi estruturado em

    6 mdulos que correspondem s temticas que a seguir se apresentam.

    Partindo das realidades mais directamente conhecidas pelos alunos, torna-se mais fcil compreender

    que na actividade econmica existem vrios intervenientes agentes econmicos, nomeadamente, as

    Famlias, o Estado, as Empresas e o Resto do Mundo, aos quais esto associadas actividades

    econmicas a produo, a distribuio e o consumo (Mdulo 1).

    Da produo, realizada em empresas que recorrem a diferentes factores produtivos (trabalho, capital e

    recursos naturais), resulta a criao de bens e servios, cuja venda gera rendimentos que so

    distribudos pelos intervenientes nesse processo. As famlias utilizam esses rendimentos para adquirirem

    os bens e servios de que necessitam consumo que lhes so disponibilizados atravs da actividade

    da distribuio (Mdulo 2).

    Os bens e servios produzidos so transaccionados em mercados com estruturas diferentes. Mas, para

    comprarem os bens e servios, os consumidores tm de pagar um preo, utilizando para tal a moeda.

    (Mdulo 3).

    Os rendimentos gerados na produo no so aplicados exclusivamente no consumo, podendo uma

    parte ser poupada. A poupana, quando aplicada em investimento, fundamental para o financiamento

    da actividade econmica.

    Alguns problemas, como o desemprego e a inflao, contribuem para que a actividade econmica no

    evolua de uma forma constante, verificando-se que a perodos de expanso se sucedem perodos de

    crise (Mdulo 4).

    Estes disfuncionamentos da actividade econmica no conseguem ser integralmente resolvidos pelo

    mecanismo de mercado, cabendo ao Estado assumir um papel regulador, intervindo nas esferas

    econmica e social, no sentido de garantir a eficincia e a estabilidade da actividade econmica e uma

    maior justia social na repartio dos rendimentos (Mdulo 5).

    Actualmente, as economias dos vrios pases no podem ser analisadas de uma forma isolada, pois,

    cada vez mais tudo circula a nvel mundial bens, servios, pessoas e capitais. Mas, a par da abertura

    do comrcio internacional, tem-se vindo a verificar um processo de regionalizao das trocas.

    Ora, Portugal faz parte de um espao regional onde a integrao econmica mais avanou Unio

    Europeia. Deste modo, e com o objectivo de realizar uma anlise integrada da realidade econmica

    portuguesa actual no contexto da UE, tambm se pretende que os alunos, neste ltimo mdulo, realizem

    um trabalho final, mobilizando conhecimentos e competncias adquiridas neste e nos mdulos anteriores

    (Mdulo 6).

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    Esse trabalho dever incidir obrigatoriamente sobre todos os temas propostos, contudo, os temas

    podero ser adaptados de acordo com a especificidade das diferentes famlias de cursos de educao

    formao, isto , ao perfil de sada de cada curso.

    3. Competncias a Desenvolver Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competncias que se considera fundamental

    desenvolver: usar os conceitos econmicos para compreender aspectos relevantes da organizao econmica das

    sociedades;

    utilizar correctamente a terminologia econmica;

    aplicar conceitos econmicos em novos contextos;

    utilizar instrumentos econmicos para interpretar a realidade econmica portuguesa e da Unio Europeia;

    pesquisar, recolher e seleccionar informao, utilizando diferentes recursos (bibliogrficos, internet,);

    elaborar snteses de contedo de documentao analisada;

    estruturar respostas com correco formal e de contedo;

    utilizar tcnicas de representao da realidade como esquemas-sntese, quadros de dados e grficos;

    interpretar quadros e grficos;

    apresentar comunicaes orais recorrendo a suportes diversificados de apresentao da informao;

    propor projectos de trabalho, realiz-los e avali-los;

    revelar esprito crtico e hbitos de tolerncia e de cooperao;

    apresentar e fundamentar os seus pontos de vista respeitando as ideias dos outros;

    ter esprito de iniciativa no mbito do empreendedorismo;

    demonstrar criatividade e abertura inovao;

    realizar as tarefas de forma autnoma e responsvel;

    revelar hbitos de trabalho individual e em grupo;

    mostrar atitudes de responsabilizao e interveno pessoal e social numa perspectiva de cidadania.

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    4. Orientaes Metodolgicas / Avaliao Da caracterizao da disciplina, das finalidades propostas e das competncias a desenvolver decorre a

    utilizao de metodologias activas que potenciem um processo contnuo de construo e reconstruo

    dos saberes, por parte do aluno, transformando-se este num produtor e no num consumidor de

    saberes.

    A leccionao deste programa supe um processo de ensino-aprendizagem centrado no aluno, o qual

    dever atender s motivaes e interesses de todos os participantes (alunos / professores). Neste

    sentido, ser importante diversificar as estratgias a utilizar, adequando-as s diferentes necessidades e

    interesses especficos dos alunos, bem como s qualificaes associadas s sadas profissionais de

    cada curso.

    Deste modo, ser de privilegiar metodologias centradas na resoluo de problemas e na transformao destes em projectos. Com efeito, a metodologia de trabalho de projecto constitui uma prtica investigativa centrada na resoluo de problemas que podem ter diferentes respostas, implicando

    o aluno em todo o processo, ao longo do qual so mobilizados conhecimentos, competncias, valores e

    atitudes, sendo, assim, uma aprendizagem-aco, to importante para qualquer cidado e futuro

    profissional.

    Dever-se- realar que a metodologia de trabalho de projecto, sendo uma metodologia activa, dever

    estar centrada no aluno, promovendo aprendizagens significativas e no somente conhecimentos

    proporcionados pela tradicional relao verbal e retrica, correspondendo aos reais interesses dos

    alunos, s suas motivaes e necessidades. Este trabalho dever ser sempre orientado pelo professor

    que assume um papel fundamental ao longo de todo o processo.

    O trabalho de grupo assume igualmente grande relevncia ao permitir, para alm de outros aspectos, desenvolver o esprito de solidariedade, de entreajuda, de partilha e, fundamentalmente, de

    responsabilidade.

    igualmente importante desenvolver nos alunos hbitos de pesquisa de informao em documentos diversificados (internet, jornais, revistas, etc.) ou recorrendo a entrevistas e a inquritos por questionrio.

    Saliente-se a importncia de que se reveste a seleco, a organizao e o tratamento da informao recolhida, a qual permitir a elaborao e a sistematizao de concluses escritas, que podem assumir a forma de snteses ou de relatrios.

    A informao recolhida poder ser organizada e tratada em dossiers temticos (recortes de imprensa,

    fichas de textos, registos fotogrficos ou em vdeo, CD-ROM, registos gravados ou escritos das

    entrevistas, etc.). A informao trabalhada poder ser utilizada na produo de um jornal de turma ou,

    caso existam, no suplemento econmico do jornal da escola ou mesmo na emisso de noticirios

    econmicos na rdio da escola.

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    na partilha de resultados que os jovens enriquecem os seus conhecimentos e se desenvolvem, ao

    aprenderem a aceitar as opinies dos outros, a confront-las com as suas e a fundamentarem as suas

    opinies. Desta forma, importante que se criem espaos de apresentao dos resultados das pesquisas e de debates dos temas, sempre sob a coordenao e a orientao do professor.

    O modelo pedaggico proposto, centrado na interaco professor-aluno, implica que a avaliao dever

    ter uma funo estruturante, possibilitando uma regulao das prticas pedaggicas e das

    aprendizagens dos alunos e permitindo que:

    - o professor recolha as informaes necessrias para regular a aprendizagem dos alunos,

    seleccionando da forma mais adequada as estratgias de ensino-aprendizagem, bem como as

    estratgias de superao de dificuldades detectadas;

    - o aluno controle a sua aprendizagem, tornando-o mais consciente e responsvel, ajudando-o a

    identificar os seus pontos fortes e fracos, construindo e reconstruindo permanentemente os seus saberes

    e reformulando os seus processos de trabalho.

    Neste sentido, a avaliao dever ser uma prtica pedaggica sistematizada e contnua, integrada no

    processo de ensino-aprendizagem, e que dever incidir no s sobre os produtos mas igualmente sobre

    os processos, com inteno profundamente formativa.

    A avaliao dos processos de aprendizagem dever ser realizada de forma sistemtica, resultando de

    uma permanente interaco entre professor e alunos, promovendo nestes atitudes de auto e

    hetero-avaliao, e tendo como grande objectivo estimular a sua progresso na aprendizagem. Desta

    forma, a avaliao assumir a sua dimenso formativa, constituindo para o professor um elemento de

    reflexo contnua da sua prtica pedaggica e possibilitando ao aluno um envolvimento no seu processo

    de ensino-aprendizagem, estimulando-o na meta-aprendizagem e ajudando-o a aprender a aprender.

    Tambm com carcter igualmente formativo, o professor dever realizar, sempre que considerar

    oportuno a avaliao diagnstica.

    No momento final de cada mdulo, ter lugar a avaliao sumativa interna com a consequente

    classificao dos alunos, esta desempenha igualmente um papel importante ao informar os

    intervenientes do processo de ensino-aprendizagem do grau de consecuo das aprendizagens. Tendo

    em ateno o rigor necessrio nesta fase da avaliao, ela ter de ter em conta os diferentes objectos de avaliao, o que significa que os testes escritos no podem ser considerados os nicos elementos

    objectivos da avaliao, nem a avaliao sumativa se poder reduzir a uma mdia aritmtica dos

    diferentes parmetros de avaliao.

    A avaliao tambm dever contemplar a diversidade de competncias e de objectivos definidos para a

    disciplina, clarificando objectos de avaliao que devero incidir quer na aquisio de conhecimentos

    quer no desenvolvimento de atitudes e comportamentos, bem como na progresso efectuada pelo aluno

    ao nvel da consecuo dos objectivos.

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    A construo do processo de avaliao implicar, ento, o envolvimento de professor e alunos, devendo

    o professor:

    - apresentar e discutir, no incio de cada mdulo, a metodologia de trabalho a adoptar, bem como

    negociar os produtos e os parmetros da avaliao, no esquecendo, no entanto, os critrios de

    avaliao definidos pela escola;

    - utilizar instrumentos de avaliao diversificados e adequados aos objectos de avaliao registos de

    atitudes e de comportamentos, grelhas especficas de observao de actividades (trabalho individual e

    em grupo dos alunos), relativas, por exemplo, a relatrios de actividades ou de visitas de estudo, a

    testes escritos, organizao de porteflios, de jornais de turma, de dossiers temticos, de exposies,

    apresentao oral ou escrita de trabalhos e participao em debates;

    - implementar uma avaliao interactiva que, incidindo sobretudo nos processos, permita reajustamentos

    do processo de ensino-aprendizagem e valorize, desta forma, a dimenso formativa do processo de

    avaliao.

    Partindo da convico de que o processo de aprendizagem deve centrar-se no aluno, o envolvimento

    deste no processo de avaliao da sua aprendizagem uma condio indispensvel, constituindo o

    porteflio um dos meios privilegiados de responsabilizao e de tomada de conscincia do aluno do seu percurso escolar, valorizando no s o que aprende (os produtos), mas tambm como aprende (os

    processos).

    O porteflio no deve corresponder a uma mera compilao de trabalhos realizados pelo aluno, mas sim

    reflectir o percurso efectuado por este, a sua evoluo ao longo do processo, devendo a sua construo

    ser objecto de uma negociao entre o professor e o(s) aluno(s). Assim, podero fazer parte do

    porteflio elementos como:

    - relatrios elaborados pelos alunos;

    - trabalhos escritos;

    - testes;

    - fichas de leitura de artigos de jornais e revistas de economia, de livros de autor, etc.

    - tratamento de dados recolhidos atravs de entrevistas ou de inquritos por questionrio;

    - artigos escritos pelos alunos para o jornal da escola ou da turma;

    - fichas de auto e hetero-avaliao;

    - ....

    O porteflio dever ser objecto de avaliao, negociados previamente os critrios e os momentos da sua

    avaliao, devendo o professor utilizar instrumentos de registo diversificados (questionrios, grelhas de

    observao, de avaliao e de auto-avaliao) que permitam verificar, no s o produto elaborado pelo

    aluno, mas tambm a forma como o elaborou.

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    5. Elenco Modular

    Nmero Designao

    Durao de

    referncia (horas)

    Mdulos aconselhveis por tipologia

    1 Agentes Econmicos e Actividades Econmicas 18 C. Form. Comp. e T4

    2 As Actividades Econmicas: Produo, Distribuio e

    Consumo 27

    C. Form. Comp.

    e T4

    3 Mercados e Preos 18 T5 e T6

    4 Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica 27 T5 e T6

    5 A Regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado 18 T5 e T6

    6 A Economia Portuguesa no Contexto Internacional 24 T5 e T6

    6. Bibliografia

    A) LIVROS

    - Amaral, Ferreira et al (2002), Introduo Macroeconomia, Lisboa, Escolar Editora. Livro que apresenta temas como o consumo e o investimento, as finanas pblicas, a balana de

    pagamentos e a contabilidade nacional.

    - Amaral, Ferreira (1996), Poltica Econmica, Lisboa, Edies Cosmos. Este livro apresenta o conceito de poltica econmica, as polticas conjunturais e estruturais que podem

    ser utilizadas pelo Estado.

    - Andrade, Joo (1998), Introduo Economia, Coimbra, Minerva. Livro que aborda vrios temas de economia, como o problema da escassez, o circuito econmico,

    famlias e consumo, o funcionamento dos mercados e o papel do Estado na economia.

    - Barreto, Antnio (org.) (1996 e 2000), A Situao Social em Portugal, 1960 1995, Lisboa, Instituto de Cincias Sociais. Analisa a evoluo da sociedade portuguesa, revestindo-se de maior interesse os indicadores da

    evoluo social, o panorama da economia portuguesa de 60 a 95 e as polticas sociais.

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    - Beitone, Alain et al (1997), Dicionrio de Cincias Econmicas, Rio Tinto, Asa. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias

    econmicas.

    - Belletante, Bernard (1997), Dicionrio da Bolsa e dos Mercados, Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico sobre a Bolsa e os

    Mercados.

    - Capul, Jean-Yves e Olivier Garnier, (1998), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais,

    Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico no domnio da

    Economia e das Cincias Sociais.

    - Covas, Antnio (1997), A Unio Europeia, Oeiras, Celta Editora. Este livro analisa alguns problemas de ordem econmica, social e poltica colocados Unio Europeia

    no incio do sculo XXI.

    - Echaudemaison, Claude-Danile (coord.), (2001), Dicionrio de Economia e Cincias

    Sociais, Porto, Porto Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias

    econmicas e sociais.

    - Fontaine, Pascal (1998), A Construo Europeia de 1945 aos Nossos Dias, Lisboa,

    Gradiva. Livro introdutrio, muito acessvel aos alunos, que lhes permite compreender as sucessivas etapas de

    construo da Unio Europeia e da sua organizao.

    - Fontaine, Pascal (1994), A Unio Europeia, Lisboa, Referncia/Editorial Estampa. Livro acessvel aos alunos, que lhes permite compreender as grandes etapas da construo da Unio

    Europeia, as instituies da UE e o seu funcionamento, bem como as polticas da Comunidade.

    - Frank, Robert e Ben Bernanke (2003), Princpios de Economia, Lisboa, McGraw-Hill. Livro que se debrua sobre temas de micro e macroeconomia.

    - Gaspard, Michel (1999), Reinventar o crescimento, Lisboa, Terramar. Este livro apresenta uma viso crtica dos modelos actuais do crescimento econmico, principalmente

    a questo da relao emprego e crescimento econmico.

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    - Guellec, Dominique e Pierre Ralle (2001), As novas teorias do crescimento, Editora

    Civilizao, Barcelos. Neste livro o autor apresenta as principais teorias do crescimento endgeno, bem como os ciclos e os

    factores do crescimento.

    - Lipsey, Richard e Alec Chrystal (1995), Positive Economics, Oxford University Press, 8 Edio. Este livro aborda vrios temas de economia, sendo aconselhado a professores.

    - Lopes, Silva, (1996). A Economia Portuguesa desde 1960, Lisboa, Gradiva. Neste livro o autor analisa a evoluo da economia portuguesa, dos anos 60 aos anos 90.

    - Loureiro, Joo (1999), EURO - Anlise Macroeconmica, Lisboa, Vida Econmica. Livro que apresenta a evoluo da integrao europeia, o surgimento do SME construo da UEM.

    - Mankiw, Gregory (1999), Introduo Economia princpios de macro e microeconomia,

    Rio de Janeiro, Harvard, Editora Campus Lda. Livro que aborda vrios temas de Economia, contendo diversos estudos de caso.

    - Marques, Walter (1998), Moeda e Instituies Financeiras, Lisboa, Publicaes D. Quixote. Livro que apresenta a evoluo e funes da moeda e a organizao do sistema financeiro portugus.

    - Mata, Eugnia e Nuno Valrio (1993), Histria Econmica de Portugal, Lisboa, Editorial

    Presena. Este livro apresenta uma perspectiva global da histria econmica portuguesa.

    - Mateus, Abel (1999), Economia Portuguesa, Lisboa, Editorial Verbo. Livro que analisa o crescimento da economia portuguesa, no contexto internacional, entre 1910 e 1998.

    - Medeiros, Raposo (1998), Blocos Regionais de Integrao Econmica no Mundo, Lisboa,

    Instituto Superior de Cincias Sociais e Polticas. Manual universitrio que aborda a constituio de alguns blocos regionais.

    - Murteira, Mrio (1993), A Economia em Vinte e Quatro Lies, Lisboa, Editorial Presena. Livro de iniciao a temas econmicos, no qual se procura traduzir de forma bastante acessvel

    conceitos e problemas econmicos.

    - Murteira, Mrio (1995), O que a economia mundial, Lisboa, Difuso Cultural. Livro que aborda a emergncia da nova ordem global do fim do sculo XX.

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    - Murteira, Mrio (1997), Economia do mercado global, Lisboa, Editorial Presena. til para a compreenso da economia mundial actual e dos conceitos como regionalizao, globalizao

    e integrao.

    - Neves, Csar (1998), Introduo Economia, Lisboa, Editorial Verbo. Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos

    e questes econmicas importantes.

    - Neves, Csar e Srgio Rebelo (2001), O desenvolvimento econmico em Portugal, Braga. Este livro apresenta sucintamente os principais aspectos do crescimento econmico, analisando os

    aspectos caracterizadores do crescimento da economia portuguesa.

    - Oliveira, Galamba et al (2005), Conquistar o futuro da Europa, Cascais, Principia. Este livro prope uma abordagem estruturada do papel da Europa na conjuntura econmica

    internacional e dos desafios que se lhe colocam decorrentes do alargamento a novos membros.

    - Pinto, Mendona (1999), Poltica Econmica, Cascais, Instituto de Gesto Bancria e

    Principia. Livro que aborda o tema da Poltica Econmica e as alteraes nela provocadas pela participao de

    Portugal na 3 fase da UEM.

    - Rebordo, Manuela (1994), A Construo Europeia, Porto, Areal Editores. Livro introdutrio, muito acessvel aos alunos, que lhes permite compreender as sucessivas etapas de

    construo da Unio Europeia.

    - Rodrigues, Maria Joo (2004), A Agenda econmica e Social da Unio Europeia, Lisboa,

    Dom Quxote. Este livro aborda os principais desafios e dilemas que se colocam Unio Europeia na actualidade,

    como o caso da estratgia para a Sociedade da Informao e do Conhecimento, da Poltica de I&D ou

    a reforma do modelo social vigente.

    - Rossetti, Jos (2000), Introduo Economia, S. Paulo, Editora Atlas SA. Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos

    e questes econmicas importantes.

    - Rousseau, Jos (2001), Dicionrio da Distribuio, Lisboa, AJE Sociedade Editorial. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico da actividade da

    distribuio.

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    - Rousseau, Jos (1997), Manual de Distribuio, Lisboa, Exame/Abril - Controljornal. Livro que aborda o conceito de distribuio e a sua evoluo nos ltimos anos, apresentando vrios

    casos prticos.

    - Rousseau, Jos (2002), O que a distribuio?, Cascais, Principia. Este livro, de leitura recomendada a alunos e professores, apresenta de forma muito acessvel a

    actividade da distribuio.

    - Samuelson, Paul e William Nordhaus (1998), Economia, Lisboa, McGraw-Hill. Manual universitrio de introduo Economia que aborda vrios temas de modo a facilitar a

    compreenso e a anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Santos, Beja (2004), Novo Mercado Novo Consumidor, Lisboa, Prefcio. Livro muito til sobre a sociedade de consumo e os movimentos consumeristas.

    - Santos, Beja e Artur Tom (2003), Consumactor, Lisboa, Temas e Debates. Livro que apresenta de forma muito interessante as questes que se colocam a qualquer cidado

    enquanto consumidor numa sociedade globalizada.

    - Sousa, Alfredo (1990), Anlise Econmica, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Economia. Manual universitrio de introduo Economia que procura mostrar de forma simples, mas com o

    necessrio rigor cientfico, conceitos e mecanismos econmicos.

    - Stanlake, George (1993), Introduo Economia, Lisboa, Servio de Educao, Fundao

    Calouste Gulbenkian. Livro que aborda diversos temas de economia.

    - Stiglitz, Joseph e John Driffill (2000), Economics, EUA, Norton & Company. Livro que aborda a teoria dos mercados de forma aprofundada.

    - Ucha, Isabel e Almeida Sande (1997), Como Viver com o Euro, Lisboa, Principia. Este livro pretende ser um instrumento de esclarecimento e de adaptao nova moeda.

    - Williams, Allan (1991), A Comunidade Europeia, Oeiras, Celta Editora. Livro que analisa as etapas da construo europeia.

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    BB)) PPUUBBLLIICCAAEESS PPEERRIIDDIICCAASS - Banco de Portugal (anual), Relatrio do Conselho de Administrao, Lisboa, Banco de

    Portugal. Relatrio anual. Contm uma anlise da situao econmica mundial e portuguesa. Para professores.

    - Cordellier, Serge e Batrice Didiot (dir.) (anual), Ltat du Monde, Paris, ditions La

    Dcouverte & Syros. Anurio econmico e geopoltico mundial. Para professores e alunos que dominem a lngua francesa.

    - GEPE, Novo comrcio novos consumos (2003), Lisboa. Publicao do Gabinete de Estudos e Prospectiva Econmica, no qual se abordam as novas tendncias

    do comrcio, do consumo e do marketing.

    - Janus Anurio de Relaes Exteriores (anual), Lisboa, UAL / Pblico.

    - Ordem dos Economistas Portugueses (anual), O Economista, Lisboa, Polimeios / Ordem

    dos Economistas Portugueses. Anurio da economia portuguesa onde os principais problemas da actualidade econmica e social so

    tratados por autoridades nacionais nas diferentes matrias abordadas. Para professores.

    - Montbial, Jacques (dir.) (anual), Rapport Annuel Mondial sur le Systme conomique et les

    Stratgies, Paris, Dunot.

    Livro que aborda vrios problemas econmico-sociais que se colocam na entrada do sculo XXI.

    - OCDE e GEPE, O futuro do dinheiro (2003), Lisboa. Publicao do Gabinete de Estudos e Prospectiva Econmica, do Ministrio da Economia, em conjunto

    com a OCDE, no qual se aborda a questo da desmaterializao da moeda decorrente do

    desenvolvimento das novas tecnologias.

    - Portugal Social (1991-2001), (2003) Lisboa, INE. Este livro apresenta um panorama da evoluo do pas no perodo de 1991 a 2001, abordando temas

    como o ambiente, as condies de vida das famlias, o emprego e os salrios.

    - Trinta anos do 25 de Abril. Um estudo estatstico, (2004), Lisboa, INE. Este livro apresenta um conjunto de dados estatsticos que permitem conhecer a evoluo da economia

    portuguesa nos ltimos trinta anos.

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    15

    OUTROS RECURSOS

    - ENDEREOS DA INTERNET ACTIVOS EM JULHO DE 2005

    - APEC www.apecsec.org.sg

    - ASEAN www.aseansec.org

    - Banco Mundial www.worldbank.org

    - Banco de Portugal www.bportugal.pt

    - Bolsa de Valores de Lisboa www.bvl.pt

    - Centro de Informao Europeia Jacques Delors www.cijdelors.pt

    - Centro Europeu do Consumidor www.consumidor.pt/cec/

    - Centro Norte-Sul do Conselho da Europa www.nscentre.org

    - Conselho da Europa www.coe.int

    - CIDM Comisso para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres www.cidm.pt

    - Cursos de Economia:

    - ISCTE www.iscte.pt

    - Universidade dos Aores www.uac.pt

    - Universidade Catlica www.fcee.ucp.pt

    - Universidade de Coimbra www.fe.uc.pt

    - Universidade Nova de Lisboa www.fe.unl.pt

    - Universidade do Porto www.fep.up.pt

    - Universidade Tcnica de Lisboa www.iseg.pt

    - DECO Associao Portuguesa para a Defesa do Consumidor www.deco.proteste.pt

    - Europa (Servidor da Unio Europeia) www.europa.eu.int

    - Eurostat www.europa.eu.int/comm/eurostat/index.html

    - FMI www.imf.org

    - Governo www.portugal.gov.pt

    - Greenpeace International www.greenpeace.org

    - Instituto do Consumidor www.ic.pt

    - Instituto Nacional de Estatstica www.ine.pt

    - ISEG Instituto Superior de Economia e Gesto www.iseg.utl.pt (Ver em Disciplinas on-

    line, Econ. Aplicada I)

    - Jornais:

    - Dirio Econmico www.diarioeconomico.com

    - Jornal de Negcios www.negocios.pt

    - Notcias da Unio Europeia www.euobserver.com

    - Semanrio Econmico www.semanarioeconomico.iol.pt

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    16

    - Ministrio do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional www.maotdr.gov.pt

    - Ministrio do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional Departamento de Prospectiva e Planeamento - www.dpp.pt

    - Ministrio da Economia e da Inovao www.min-economia.pt

    - Ministrio da Economia e da Inovao Gabinete de Estudos Estratgicos www.gee.min-economia.pt - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica www.min-financas.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Direco Geral de Estudos e Previso www.dgep.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Portal do Cidado www.portaldocidadao.pt

    - NAFTA www.nafta.net

    - OCDE www.oecd.org

    - ONU www.un.org e www.unsyst.org

    - ONU (Gabinete em Portugal) www.onuportugal.pt

    - Ordem dos Economistas www.ordemeconomistas.pt

    - Organizao Internacional do Trabalho www.ilo.org/

    - Parlamento Europeu (Gabinete em Portugal) www.parleurop.pt

    - UNCTAD (Comrcio e Desenvolvimento) www.unctad.org

    - UNEP (Ambiente) www.unep.org

    - UNFPA (Populao) www.unfpa.org

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    17

    Parte II

    MMdduullooss

    NDICE: PPggiinnaa

    Mdulo 1 Agentes Econmicos e Actividades Econmicas 18 Mdulo 2 As actividades econmicas: produo, distribuio e

    consumo 21 Mdulo 3 Mercados e preos 27 Mdulo 4 Aspectos do funcionamento da actividade econmica 32 Mdulo 5 A regulao da actividade econmica o papel do Estado 38 Mdulo 6 A economia portuguesa no contexto internacional 44

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    18

    MDULO 1

    Durao de Referncia: 18 horas 1 Apresentao

    Neste mdulo pretende-se estabelecer um primeiro contacto com a disciplina que agora se inicia e

    sensibilizar o aluno para o estudo da Economia.

    Assim, partindo da identificao de vrios intervenientes na actividade econmica Famlias, Estado,

    Empresas e Resto do Mundo poder-se-o delimitar as relaes que entre eles se estabelecem

    circuito econmico e referir as principais actividades econmicas produo, distribuio e consumo.

    Finalmente, dever-se- chamar a ateno para o grande objectivo da actividade econmica satisfao

    das necessidades e para a forma como ele atingido produo de bens e servios.

    2 Competncias Visadas

    Para alm das competncias a desenvolver, enunciadas na Parte I do programa, evidenciam-se, neste

    mdulo, as seguintes:

    mostrar abertura para uma nova perspectiva de anlise da realidade, na vertente econmica;

    usar os conceitos econmicos para compreender as relaes que se estabelecem entre os vrios

    intervenientes nas actividades econmicas - Famlias, Estado, Empresas e Resto do Mundo;

    aplicar conceitos econmicos, nomeadamente, os de bens e de necessidades, em novos contextos.

    3 Objectivos de Aprendizagem

    Para este mdulo definem-se os objectivos que, seguidamente, se enumeram. Referir os principais intervenientes na actividade econmica

    Representar as relaes que se estabelecem entre esses intervenientes atravs de um circuito econmico

    Referir as actividades econmicas

    Distinguir diversos tipos de necessidades

    Explicar o carcter espcio-temporal das necessidades

    Relacionar o surgimento de novas necessidades com o desenvolvimento tecnolgico

    Distinguir diversos tipos de necessidades

    Classificar os diferentes tipos de bens econmicos

    Agentes Econmicos e Actividades Econmicas

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    19

    Mdulo 1: Agentes Econmicos e Actividades Econmicas 4 Contedos

    A actividade econmica

    - principais intervenientes: agentes econmicos (Famlias, Estado, Empresas e Resto do Mundo)

    - relaes entre os agentes econmicos circuito econmico simplificado

    O objectivo da actividade econmica

    - necessidades:

    . noo e caractersticas

    . classificao (quanto importncia e quanto ao custo)

    - bens:

    . noo

    . bens livres e bens econmicos (materiais e servios)

    . classificao dos bens econmicos (quanto funo, durao e relao com outros bens) 5 Orientaes metodolgicas

    A partir dos conhecimentos dos alunos sobre a realidade econmica, poder-se- identificar os dois

    principais intervenientes na actividade econmica Famlias, Estado, Empresas e Resto do Mundo

    identificando as funes e as actividades que desempenham e construindo um circuito econmico que

    evidencie as relaes econmicas que estabelecem entre si.

    A partir das vivncias do quotidiano dos alunos, concluir sobre:

    - as caractersticas e os tipos de necessidades;

    - os bens econmicos que satisfazem as diferentes necessidades e a sua classificao.

    Os alunos, junto das suas famlias (pais e avs) podero fazer o levantamento de necessidades

    surgidas nas ltimas dcadas decorrentes da evoluo tecnolgica e dos bens que as satisfazem,

    como, por exemplo, o telemvel, o computador, etc.

    O aluno dever ser orientado para a construo do seu porteflio, que ser objecto de avaliao.

    6 Sugestes de avaliao Neste mdulo sugere-se a utilizao dos seguintes instrumentos de avaliao: grelhas de registo de atitudes e de comportamentos; grelhas de observao do trabalho individual; grelhas de avaliao relativas a trabalhos escritos;

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    20

    grelhas de avaliao do porteflio; fichas de auto e hetero-avaliao; Teste sumativo.

    7 Bibliografia / Outros recursos - Andrade, Joo (1998), Introduo Economia, Coimbra, Minerva.

    Livro que aborda vrios temas de economia, como o problema da escassez, o circuito econmico, famlias e consumo, o funcionamento dos mercados e o papel do Estado na economia.

    - Beitone, Alain et al (1997), Dicionrio de Cincias Econmicas, Rio Tinto, Asa. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas.

    - Capul, Jean-Yves e Olivier Garnier, (1998), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais,

    Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico no domnio da Economia e das Cincias Sociais.

    - Echaudemaison, Claude-Danile (coord.), (2001), Dicionrio de Economia e Cincias

    Sociais, Porto, Porto Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas e sociais.

    - Murteira, Mrio (1993), A Economia em Vinte e Quatro Lies, Lisboa, Editorial Presena.

    Livro de iniciao a temas econmicos, no qual se procura traduzir de forma bastante acessvel conceitos e problemas econmicos.

    - Neves, Csar (1998), Introduo Economia, Lisboa, Editorial Verbo.

    Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Samuelson, Paul e William Nordhaus (1998), Economia, Lisboa, McGraw-Hill.

    Manual universitrio de introduo Economia que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e a anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Stanlake, George (1993), Introduo Economia, Lisboa, Servio de Educao, Fundao Calouste Gulbenkian. Livro que aborda diversos temas de economia.

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    MDULO 2

    Durao de Referncia: 27 horas 1 Apresentao

    Com este mdulo pretende-se que os alunos se iniciem no estudo das diferentes actividades

    econmicas: produo, distribuio e consumo.

    A produo, que tem lugar em organizaes das quais se destacam as empresas, pode enquadrar-se

    em diferentes sectores de actividade econmica. Contudo, qualquer que seja o sector de actividade

    econmica, a actividade produtiva pressupe a combinao de factores de produo recursos naturais,

    trabalho e capital.

    Por outro lado, a actividade da distribuio estabelece a ligao entre os produtores e os consumidores.

    Colocando junto dos consumidores os produtos em quantidades e condies capazes de ser utilizveis,

    a distribuio acrescenta valor, uma vez que aumenta a utilidade dos bens.

    Finalmente, o fenmeno do consumo deve ser analisado nas suas dimenses sociais e econmicas.

    Mas, se o consumo um acto indispensvel vida, quando realizado de forma impulsiva, excessiva e

    indiscriminada o consumismo gera consequncias indesejveis quer sobre o ambiente quer sobre o

    indivduo. Assim, pretende-se que os alunos compreendam o surgimento do consumerismo, como

    reaco sociedade de consumo, defendendo os consumidores e lutando pelos seus direitos, mas

    tambm alertando-os para os seus deveres.

    Na leccionao destes contedos, dever recorrer-se, preferencialmente, a exemplos e a dados

    estatsticos da realidade econmica portuguesa.

    2 Competncias Visadas Para alm das competncias a desenvolver, enunciadas na Parte I do programa, evidenciam-se, neste

    mdulo, as seguintes:

    usar os conceitos econmicos para compreender as principais actividades econmicas;

    aplicar conceitos econmicos, como sector de actividade, factor de produo, consumismo e

    consumerismo, em novos contextos;

    utilizar instrumentos econmicos para interpretar a realidade econmica portuguesa, no mbito do

    consumo. Mdulo 2: As actividades econmicas: produo, distribuio e consumo

    As Actividades Econmicas: Produo, Distribuio e Consumo

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    3 Objectivos de Aprendizagem

    Para este mdulo definem-se os objectivos que seguidamente se enunciam.

    Relacionar a actividade produtiva com as empresas Relacionar produo com sectores de actividade econmica

    Relacionar os conceitos de valor acrescentado e PIB

    Reconhecer a produo como uma combinao de factores de produo

    Caracterizar os factores de produo

    Explicar a importncia dos recursos naturais na actividade produtiva

    Dar a noo de distribuio

    Explicar a importncia da distribuio na actualidade

    Referir as actividades que compem a distribuio

    Distinguir os diferentes circuitos de distribuio

    Caracterizar os diversos tipos de comrcio

    Relacionar comrcio e venda

    Indicar cada um dos mtodos de venda

    Dar a noo de consumo

    Distinguir os diferentes tipos de consumo

    Explicar de que modo o rendimento e os preos influenciam o consumo

    Explicar de que modo factores extra-econmicos, como a moda ou a publicidade, influenciam o

    consumo

    Explicar em que consiste o consumismo

    Referir consequncias do consumismo

    Justificar o aparecimento do consumerismo e do movimento dos consumidores

    Enumerar direitos e deveres dos consumidores

    4 Contedos

    A produo de bens e servios

    - noo - sectores de actividade econmica

    - valor da produo nacional PIB

    - produo combinao de factores de produo

    - factores de produo:

    trabalho;

    capital tcnico (fixo e circulante), humano e natural;

    recursos naturais (renovveis e no renovveis).

    Mdulo 2: As actividades econmicas: produo, distribuio e consumo

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

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    Distribuio e comrcio

    . Distribuio

    - noo e importncia

    - actividades que compem a distribuio comrcio e logstica

    - circuitos de distribuio:

    . noo

    . tipos (ultra-curto, curto e longo)

    . Comrcio - noo

    - tipos ou formatos de comrcio: independente, associado e integrado (sucursais, franchising, grandes

    superfcies e grandes superfcies especializadas)

    - mtodos de vendas (venda directa, cibervenda, venda automtica, venda por catlogo)

    Consumo

    - noo

    - tipos (final/intermdio; essencial/suprfluo)

    - factores explicativos: rendimento, preos, moda e publicidade

    - consumismo:

    . noo

    . consequncias: endividamento e problemas ambientais

    - consumerismo e o movimento dos consumidores

    - direitos e deveres dos consumidores 5 Orientaes metodolgicas

    Recorrendo a uma visita de estudo, poder-se- realizar um estudo de caso incidindo, por exemplo,

    sobre uma empresa vocacionada para um dos tipos de comrcio. Assim, os grupos de trabalho devero

    ser orientados na elaborao de um guio da visita, com vista a recolher informaes da empresa,

    nomeadamente sobre:

    - factores produtivos utilizados;

    - tipos de capital utilizados;

    - preocupaes da empresa quanto aos recursos humanos e naturais;

    - o tipo de comrcio;

    - o(s) mtodo(s) de venda.

    Aps a visita de estudo e recolha de informao, os alunos podero:

    - tratar a informao recolhida;

    Mdulo 2: As actividades econmicas: produo, distribuio e consumo

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    24

    - elaborar um relatrio escrito individual;

    - apresentar turma, cada um dos grupos, um ou dois dos temas sobre o qual recolheram informaes.

    A partir de documentos fornecidos pelo professor e/ou recolhidos pelos alunos, tais como catlogos de

    vendas, vendas pela televiso ou a venda atravs da internet, os alunos podero reconhecer a

    existncia de diferentes tipos de venda sem loja fsica.

    Atravs da negociao (professor / alunos), cada grupo de trabalho poder escolher um ou dois

    factores explicativos do consumo e verificar de que modo o influenciam, para tal cada grupo, sempre sob

    a orientao do professor, poder:

    - construir e aplicar um inqurito por questionrio a uma pequeno grupo;

    - proceder ao tratamento da informao recolhida;

    - comunicar os resultados e debat-los no espao turma;

    - divulgar os resultados obtidos Escola.

    Este pequeno projecto poder constituir uma primeira introduo dos alunos na metodologia do

    trabalho de projecto.

    6 Sugestes de avaliao Neste mdulo sugere-se a utilizao dos seguintes instrumentos de avaliao: grelhas de registo de atitudes e de comportamentos; grelhas de observao do trabalho individual; grelhas de avaliao relativas a trabalhos escritos; grelhas de avaliao do porteflio; fichas de auto e hetero-avaliao; Teste sumativo.

    7 Bibliografia / Outros recursos

    - Beitone, Alain et al (1997), Dicionrio de Cincias Econmicas, Rio Tinto, Asa.

    Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas.

    - Capul, Jean-Yves e Olivier Garnier, (1998), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais,

    Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico no domnio da Economia e das Cincias Sociais.

    - Echaudemaison, Claude-Danile (coord.), (2001), Dicionrio de Economia e Cincias

    Sociais, Porto, Porto Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas e sociais.

    Mdulo 2: As actividades econmicas: produo, distribuio e consumo

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

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    - Murteira, Mrio (1993), A Economia em Vinte e Quatro Lies, Lisboa, Editorial Presena.

    Livro de iniciao a temas econmicos, no qual se procura traduzir de forma bastante acessvel conceitos e problemas econmicos.

    - Neves, Csar (1998), Introduo Economia, Lisboa, Editorial Verbo.

    Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Samuelson, Paul e William Nordhaus (1998), Economia, Lisboa, McGraw-Hill. Manual universitrio de introduo Economia que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e a anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Rousseau, Jos (2001), Dicionrio da Distribuio, Lisboa, AJE Sociedade Editorial. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico da actividade da distribuio.

    - Rousseau, Jos (1997), Manual de Distribuio, Lisboa, Exame/Abril - Controljornal. Livro que aborda o conceito de distribuio e a sua evoluo nos ltimos anos, apresentando vrios casos prticos.

    - Rousseau, Jos (2002), O que a distribuio?, Cascais, Principia.

    Este livro, de leitura recomendada a alunos e professores, apresenta de forma muito acessvel a actividade da distribuio.

    - Santos, Beja (2004), Novo Mercado Novo Consumidor, Lisboa, Prefcio. Livro muito til sobre a sociedade de consumo e os movimentos consumeristas.

    - Santos, Beja e Artur Tom (2003), Consumactor, Lisboa, Temas e Debates. Livro que apresenta de forma muito interessante as questes que se colocam a qualquer cidado enquanto consumidor numa sociedade globalizada.

    - Stanlake, George (1993), Introduo Economia, Lisboa, Servio de Educao, Fundao

    Calouste Gulbenkian. Livro que aborda diversos temas de economia.

    - GEPE, Novo comrcio novos consumos (2003), Lisboa.

    Publicao do Gabinete de Estudos e Prospectiva Econmica, no qual se abordam as novas tendncias do comrcio, do consumo e do marketing.

    - Portugal Social (1991-2001), (2003) Lisboa, INE.

    Este livro apresenta um panorama da evoluo do pas no perodo de 1991 a 2001, abordando temas como o ambiente, as condies de vida das famlias, o emprego e os salrios.

    - Trinta anos do 25 de Abril. Um estudo estatstico, (2004), Lisboa, INE. Este livro apresenta um conjunto de dados estatsticos que permitem conhecer a evoluo da economia portuguesa nos ltimos trinta anos.

    - ENDEREOS DA INTERNET ACTIVOS EM JULHO DE 2005

    - Banco de Portugal www.bportugal.pt

    - Centro Europeu do Consumidor www.consumidor.pt/cec/

    Mdulo 2: As actividades econmicas: produo, distribuio e consumo

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    - DECO Associao Portuguesa para a Defesa do Consumidor www.deco.proteste.pt

    - Europa (Servidor da Unio Europeia) www.europa.eu.int

    - Ministrio da Economia e da Inovao www.min-economia.pt

    - Ministrio da Economia e da Inovao Gabinete de Estudos Estratgicos www.gee.min-economia.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica www.min-financas.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Direco Geral de Estudos e

    Previso www.dgep.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Gabinete de Prospectiva e

    Planeamento www.dpp.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Portal do Cidado

    www.portaldocidadao.pt

    - Instituto do Consumidor www.ic.pt

    - Instituto Nacional de Estatstica www.ine.pt

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

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    MDULO 3

    Durao de Referncia: 18 horas 1 Apresentao

    Neste mdulo, pretende-se que os alunos compreendam o conceito econmico de mercado e a evoluo

    por que este tem passado ao longo dos tempos, fruto, entre outros factores, do desenvolvimento das

    novas tecnologias da informao e da comunicao, perdendo assim o seu carcter essencialmente

    fsico e geogrfico.

    Pretende-se ainda realar neste mdulo, a existncia no s de uma diversidade de tipos de mercados

    (bens, capitais, servios, etc.), bem como das suas diferentes estruturas mercados de concorrncia

    imperfeita e concorrncia perfeita, dando-se especial ateno ao funcionamento destes ltimos.

    Os bens e servios que circulam no mercado tm necessariamente um preo, importa, assim. conhecer

    os factores que intervm na sua formao, os custos de produo e o mecanismo de mercado. Para

    adquirirem estes bens e servios, os consumidores tm que utilizar moeda, uma vez que em moeda

    que se expressa o valor dos bens. Assim, pretende-se, tambm, neste mdulo, que os alunos

    compreendam a noo de moeda, das suas funes e tipos, bem como o impacto que as novas

    tecnologias tm sobre os meios de pagamento e sobre a sua desmaterializao.

    2 Competncias Visadas

    Para alm das competncias a desenvolver, enunciadas na Parte I do programa, evidenciam-se, neste mdulo, as seguintes: usar os conceitos econmicos para compreender aspectos relevantes da organizao econmica das

    sociedades, nomeadamente, a formao de preos, o mecanismo de mercado e os meios de

    pagamento;

    aplicar conceitos econmicos, como os de preo e moeda, em novos contextos;

    utilizar instrumentos econmicos para interpretar a realidade econmica portuguesa, no que se refere

    aos tipos de mercado existentes e ao preo dos bens.

    3 Objectivos de Aprendizagem Para este mdulo definem-se os objectivos que seguidamente se enunciam.

    Dar a noo de mercado

    Referir a existncia de variados mercados

    Apresentar as componentes do mercado (procura e oferta)

    Mercados e Preos

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    28

    Mdulo 3: Mercados e Preos

    Caracterizar as diferentes estruturas do mercado

    Explicar a lei da procura

    Explicar a lei da oferta

    Explicar o significado da situao de equilbrio no mercado de concorrncia perfeita

    Explicitar factores que influenciam a formao dos preos (custo de produo, mecanismo de mercado)

    Justificar o aparecimento da moeda

    Explicitar as funes da moeda

    Caracterizar os diferentes tipos de moeda

    Relacionar as novas formas de pagamento com a evoluo tecnolgica

    4 Contedos

    Mercado

    - noo e componentes

    - tipos (de bens e servios, de trabalho, de capitais, ...) Estruturas dos mercados de bens e servios

    - concorrncia perfeita, monoplio, oligoplio, de concorrncia monopolstica Funcionamento do mercado de concorrncia perfeita

    - lei da procura

    - lei da oferta

    - o equilbrio do mercado: o preo de equilbrio

    Preo

    - noo

    - factores que influenciam a sua formao

    Moeda

    - evoluo: da troca directa troca indirecta

    - funes (meio de pagamento, medida de valor e reserva de valor)

    - tipos de moeda na actualidade moeda metlica, papel moeda e moeda escritural

    - as novas formas de pagamento desmaterializao da moeda 5 Orientaes metodolgicas

    Partindo dos conhecimentos dos alunos, da sua vivncia do quotidiano, lev-los descoberta da

    evoluo do conceito de mercado. Poder-se-, eventualmente, aceder a lojas virtuais, disponveis na

    internet, no sentido de se concluir sobre:

    - a perda do carcter geogrfico e fsico do mercado;

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    29

    Mdulo 3: Mercados e Preos - a existncia de duas componentes do mercado a oferta e a procura; - a existncia de uma diversidade de mercados; - a existncia de diferentes estruturas de mercados.

    Recorrendo a exemplos, apresentar o funcionamento do mercado de concorrncia perfeita.

    Dividindo a turma em grupos, poder-se-o criar situaes prticas, por exemplo, os grupos simularo

    trocas, entre si, de forma a verificarem o funcionamento do mercado de concorrncia perfeita,

    identificando:

    - a procura e a oferta; - o processo de formao do preo.

    Os alunos podero deslocar-se a uma empresa vocacionada para um dos tipos de comrcio para

    recolher informaes sobre:

    - as formas de pagamento mais utilizadas; - os preos de vrios produtos; - as componentes dos preos.

    Aps a recolha e tratamento das informaes, poder-se- apresentar e debater as concluses na

    turma.

    A partir de exemplos concretos e/ou textos, poder-se- justificar o aparecimento da moeda e analisar a

    sua evoluo.

    Caso seja possvel, poder-se- organizar uma visita de estudo ao Museu da Moeda (Lisboa e Porto) ou

    consultar o site do Banco de Portugal, com vista realizao de uma exposio sobre a evoluo da

    moeda.

    Os alunos podero recolher informaes sobre as diferentes moedas que circulam na Unio Europeia,

    podendo elaborar cartazes a serem expostos na escola.

    6 Sugestes de avaliao Neste mdulo sugere-se a utilizao dos seguintes instrumentos de avaliao: grelhas de registo de atitudes e de comportamentos; grelhas de observao do trabalho individual; grelhas de avaliao relativas a trabalhos escritos; grelhas de avaliao do porteflio; fichas de auto e hetero-avaliao; Teste sumativo.

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

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    Mdulo 3: Mercados e Preos 7 Bibliografia / Outros recursos

    - Andrade, Joo (1998), Introduo Economia, Coimbra, Minerva.

    Livro que aborda vrios temas de economia, como o problema da escassez, o circuito econmico, famlias e consumo, o funcionamento dos mercados e o papel do Estado na economia.

    - Belletante, Bernard (1997), Dicionrio da Bolsa e dos Mercados, Lisboa, Pltano Editora. Facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico sobre a Bolsa e os Mercados.

    - Beitone, Alain et al (1997), Dicionrio de Cincias Econmicas, Rio Tinto, Asa.

    Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas.

    - Capul, Jean-Yves e Olivier Garnier, (1998), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais,

    Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico no domnio da Economia e das Cincias Sociais.

    - Echaudemaison, Claude-Danile (coord.), (2001), Dicionrio de Economia e Cincias

    Sociais, Porto, Porto Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas e sociais.

    - Mankiw, Gregory (1999), Introduo Economia princpios de macro e microeconomia,

    Rio de Janeiro, Harvard, Editora Campus Lda. Livro que aborda vrios temas de Economia, contendo diversos estudos de caso.

    - Murteira, Mrio (1993), A Economia em Vinte e Quatro Lies, Lisboa, Editorial Presena.

    Livro de iniciao a temas econmicos, no qual se procura traduzir de forma bastante acessvel conceitos e problemas econmicos.

    - Neves, Csar (1998), Introduo Economia, Lisboa, Editorial Verbo.

    Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Samuelson, Paul e William Nordhaus (1998), Economia, Lisboa, McGraw-Hill. Manual universitrio de introduo Economia que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e a anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Stanlake, George (1993), Introduo Economia, Lisboa, Servio de Educao, Fundao Calouste Gulbenkian. Livro que aborda diversos temas de economia.

    - OCDE e GEPE, O futuro do dinheiro (2003), Lisboa.

    Publicao do Gabinete de Estudos e Prospectiva Econmica, do Ministrio da Economia, em conjunto om a OCDE, no qual se aborda a questo da desmaterializao da moeda decorrente do desenvolvimento das novas tecnologias.

    - ENDEREOS DA INTERNET ACTIVOS EM JULHO DE 2005

    - Banco de Portugal www.bportugal.pt

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    31

    Mdulo 3: Mercados e Preos - Ministrio da Economia e da Inovao www.min-economia.pt - Ministrio da Economia e da Inovao Gabinete de Estudos Estratgicos www.gee.min-

    economia.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica www.min-financas.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Direco Geral de Estudos e

    Previso www.dgep.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Portal do Cidado

    www.portaldocidadao.pt

    - Instituto Nacional de Estatstica www.ine.pt

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    32

    MDULO 4

    Durao de Referncia: 27 horas 1 Apresentao

    Com este mdulo pretende-se que os alunos compreendam alguns aspectos do funcionamento da

    actividade econmica.

    Assim, o estudo iniciar-se- pela anlise das formas de financiamento a que os agentes econmicos

    podem recorrer, pois apesar de muitos deles terem capacidade de financiamento, outros tm que

    recorrer ao financiamento externo, ou seja, recorrem poupana na posse de outros agentes

    econmicos de uma forma indirecta (crdito bancrio) ou de uma forma directa (mercado de ttulos). Dois fenmenos econmicos recorrentes nas sociedades actuais so o do desemprego e da inflao.

    Assim, prope-se uma referncia especificidade do mercado de trabalho, quer no que respeita

    segmentao verificada, quer ao seu funcionamento, e a indicadores de emprego (taxas de actividade e

    de desemprego). Relativamente inflao, prope-se uma anlise da sua evoluo e do seu

    relacionamento com o poder de compra e o valor da moeda.

    Finalmente, pretende-se que os alunos reconheam que, se o crescimento econmico tem sido uma

    realidade na maior parte dos pases, a sua evoluo tem sido irregular, isto , tem-se processado por

    ciclos, com fases diferentes.

    Na leccionao destes contedos, dever recorrer-se, preferencialmente, a exemplos e a dados

    estatsticos da realidade econmica portuguesa.

    2 Competncias Visadas

    Para alm das competncias a desenvolver, enunciadas na Parte I do programa, evidenciam-se, neste mdulo, as seguintes:

    usar os conceitos econmicos para compreender aspectos relevantes do funcionamento da actividade

    econmica nomeadamente as formas de financiamento, o desemprego e a inflao;

    aplicar conceitos econmicos, como desemprego, inflao ou crescimento econmico, em novos

    contextos;

    utilizar instrumentos econmicos para interpretar a realidade econmica, nomeadamente, a

    portuguesa e a da Unio Europeia, no que se refere evoluo desemprego e da inflao.

    Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    33

    Mdulo 4: Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica

    3 Objectivos de Aprendizagem

    Para este mdulo definem-se os objectivos que seguidamente se enumeram. Integrar a varivel tempo nas decises sobre utilizao dos rendimentos

    Referir os destinos da poupana

    Justificar a importncia do investimento na actividade econmica

    Distinguir financiamento interno (auto-financiamento) de financiamento externo

    Distinguir as diferentes formas de financiamento externo

    Relacionar o crdito bancrio com o financiamento externo indirecto

    Reconhecer o mercado de ttulos como uma fonte de financiamento externo directo

    Constatar a segmentao do mercado de trabalho

    Apresentar as componentes do mercado de trabalho (procura e oferta)

    Relacionar oferta de trabalho e salrio (curva da oferta de trabalho)

    Relacionar procura de trabalho e salrio (curva da procura de trabalho)

    Explicitar o significado de salrio de equilbrio

    Interpretar o desemprego como um desequilbrio do mercado

    Explicar a aco dos sindicatos e do Estado sobre o mercado de trabalho

    Descrever a composio da populao activa Calcular as taxas de actividade e de desemprego Referir as causas do desemprego Explicar o papel da educao / formao na valorizao profissional dos indivduos Definir inflao

    Relacionar ndice de Preos no Consumidor (IPC) e taxa de inflao

    Distinguir formas de clculo da inflao

    Explicar consequncias da inflao

    Distinguir crescimento econmico de desenvolvimento

    Referir o PIB como instrumento de medida do crescimento econmico

    Verificar a irregularidade do ritmo de crescimento da actividade econmica ao longo do tempo

    Caracterizar as fases dos ciclos econmicos

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    34

    Mdulo 4: Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica 4 Contedos

    Poupana e investimento

    - noo de poupana

    - destinos (entesouramento, depsitos e investimento)

    - importncia do investimento na actividade econmica

    O financiamento da actividade econmica

    - formas: autofinanciamento (capacidade de financiamento) e financiamento externo (necessidade de financiamento)

    - financiamento externo directo e indirecto

    Mercado de trabalho

    - segmentao do mercado de trabalho

    - procura e lei da procura

    - oferta e lei da oferta

    - equilbrio do mercado de trabalho: salrio de equilbrio

    - desequilbrio do mercado de trabalho: desemprego

    - interveno no mercado de trabalho: sindicatos e Estado (salrio mnimo)

    - populao activa e inactiva

    taxa de actividade

    - populao empregada e desempregada

    taxa de desemprego

    causas do desemprego e necessidade de formao ao longo da vida

    Inflao

    - noo;

    - formas de clculo (homloga e mdia).

    - consequncias da inflao no valor da moeda e no poder de compra

    Crescimento econmico

    - noo

    - indicador: PIB

    - crescimento econmico e desenvolvimento

    - ciclos de crescimento econmico:

    . noo

    . fases: expanso, prosperidade (auge ou ponto alto), recesso e depresso (ponto baixo)

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    35

    Mdulo 4: Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica 5 Orientaes metodolgicas

    Para introduzir o conceito de poupana, poder-se- utilizar exemplos concretos com base na forma

    como os alunos utilizam o dinheiro de que dispem.

    Recorrendo a estatsticas sobre as formas de financiamento das empresas portuguesas (disponveis

    na internet, por exemplo, www.dgep.pt) poder-se- distinguir as formas de financiamento da actividade

    econmica.

    Os alunos, individualmente ou em grupo, podero deslocar-se a uma instituio bancria, com vista a

    recolher informaes sobre:

    - operaes realizadas pela instituio;

    - as principais formas de crdito concedidas;

    - taxas de juro praticadas;

    - as relaes da instituio com o mercado de ttulos.

    Aps a visita e recolha de informao, os alunos devero:

    - tratar a informao recolhida;

    - elaborar um relatrio escrito individual;

    - debater na turma, as concluses obtidas.

    Depois de apresentado o funcionamento do mercado de trabalho, poder-se- recorrer a debates ou a

    simulaes, no mbito de temticas como:

    - o impacto da tecnologia sobre o mercado de trabalho;

    - a influncia das migraes sobre a oferta de trabalho;

    - a aco dos sindicatos e do Estado sobre o mercado de trabalho.

    Recorrendo consulta de estatsticas disponveis na internet, poder-se- comparar a evoluo dos

    valores da inflao e do desemprego em Portugal e na UE durante os ltimos anos, bem como identificar

    as tendncias encontradas.

    A partir de dados estatsticos fornecidos pelo professor, sobre a evoluo do PIB em Portugal durante

    os ltimos anos, os alunos, individualmente ou em grupo, podero:

    - verificar a evoluo do crescimento;

    - representar graficamente os ciclos de crescimento econmico;

    - identificar as suas fases.

    ~~

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    36

    Mdulo 4: Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica

    6 Sugestes de avaliao Neste mdulo sugere-se a utilizao dos seguintes instrumentos de avaliao: grelhas de registo de atitudes e de comportamentos; grelhas de observao do trabalho individual; grelhas de avaliao relativas a trabalhos escritos; grelhas de avaliao do porteflio; fichas de auto e hetero-avaliao; Teste sumativo. 7 Bibliografia / Outros recursos

    - Andrade, Joo (1998), Introduo Economia, Coimbra, Minerva.

    Livro que aborda vrios temas de economia, como o problema da escassez, o circuito econmico, famlias e consumo, o funcionamento dos mercados e o papel do Estado na economia.

    - Beitone, Alain et al (1997), Dicionrio de Cincias Econmicas, Rio Tinto, Asa. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas.

    - Belletante, Bernard (1997), Dicionrio da Bolsa e dos Mercados, Lisboa, Pltano Editora. Facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico sobre a Bolsa e os Mercados.

    - Capul, Jean-Yves e Olivier Garnier, (1998), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais,

    Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico no domnio da Economia e das Cincias Sociais.

    - Echaudemaison, Claude-Danile (coord.), (2001), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais, Porto, Porto Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas e sociais.

    - Gaspard, Michel (1999), Reinventar o crescimento, Lisboa, Terramar. Este livro apresenta uma viso crtica dos modelos actuais do crescimento econmico, principalmente a questo da relao emprego e crescimento econmico.

    - Guellec, Dominique e Pierre Ralle (2001), As novas teorias do crescimento, Editora Civilizao, Barcelos. Neste livro o autor apresenta as principais teorias do crescimento endgeno, bem como os ciclos e os factores do crescimento .

    - Marques, Walter (1998), Moeda e Instituies Financeiras, Lisboa, Publicaes D. Quixote.

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    37

    Livro que apresenta a evoluo e funes da moeda e a organizao do sistema financeiro portugus.

    - Neves, Csar (1998), Introduo Economia, Lisboa, Editorial Verbo. Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    Mdulo 4: Aspectos do Funcionamento da Actividade Econmica - Samuelson, Paul e William Nordhaus (1998), Economia, Lisboa, McGraw-Hill.

    Manual universitrio de introduo Economia que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e a anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Stanlake, George (1993), Introduo Economia, Lisboa, Servio de Educao, Fundao Calouste Gulbenkian. Livro que aborda diversos temas de economia.

    - Banco de Portugal (anual), Relatrio do Conselho de Administrao, Lisboa, Banco de Portugal. Relatrio anual. Contm uma anlise da situao econmica mundial e portuguesa.

    - Portugal Social (1991-2001), (2003) Lisboa, INE.

    Este livro apresenta um panorama da evoluo do pas no perodo de 1991 a 2001, abordando temas como o ambiente, as condies de vida das famlias, o emprego e os salrios.

    - Trinta anos do 25 de Abril. Um estudo estatstico, (2004), Lisboa, INE. Este livro apresenta um conjunto de dados estatsticos que permitem conhecer a evoluo da economia portuguesa nos ltimos trinta anos.

    - ENDEREOS DA INTERNET ACTIVOS EM JULHO DE 2005

    - Banco de Portugal www.bportugal.pt

    - Bolsa de Valores de Lisboa www.bvl.pt

    - Instituto Nacional de Estatstica www.ine.pt

    - Ministrio da Economia e da Inovao www.min-economia.pt

    - Ministrio da Economia e da Inovao Gabinete de Estudos Estratgicos www.gee.min-economia.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica www.min-financas.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Direco Geral de Estudos e Previso www.dgep.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Portal do Cidado www.portaldocidadao.pt

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    38

    MDULO 5

    Durao de Referncia: 18 horas 1 Apresentao

    Com este mdulo pretende-se que os alunos conheam a multiplicidade de funes desempenhadas

    pelo Estado nas sociedades contemporneas. Com efeito, essas funes no se limitam garantia da

    ordem, da justia e da segurana dos cidados, pois o Estado tambm intervm nas esferas social e

    econmica, por exemplo, redistribuindo os rendimentos, produzindo bens e servios essenciais ou

    implementando polticas econmicas no sentido de incentivar o investimento ou minimizar problemas

    como a inflao ou o desemprego.

    Seguidamente, no sentido de ilustrar os instrumentos utilizados pelo Estado para intervir na vida social e

    econmica, prope-se a anlise do caso portugus, evidenciando os constrangimentos implementao

    desses instrumentos que resultam do facto de Portugal ser membro da Unio Europeia (UE).

    2 Competncias Visadas

    Para alm das competncias a desenvolver, enunciadas na Parte I do programa, evidenciam-se, neste

    mdulo, as seguintes:

    usar os conceitos econmicos para compreender aspectos relativos interveno do Estado na

    organizao econmica das sociedades;

    aplicar conceitos econmicos, como os de receitas e despesas pblicas, Oramento do Estado ou

    saldo oramental, em novos contextos;

    utilizar instrumentos econmicos para interpretar a realidade econmica portuguesa, nomeadamente,

    em termos das alteraes registadas nas polticas econmicas e sociais do Estado, decorrentes da

    integrao de Portugal na Unio Europeia.

    3 Objectivos de Aprendizagem

    Para este mdulo definem-se os objectivos que seguidamente se enunciam. Dar a noo de Estado

    Referir as funes do Estado Indicar as esferas de interveno do Estado

    Explicar os objectivos de interveno do Estado na esfera econmica e social (garantia da eficincia,

    da equidade e da estabilidade)

    A regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    39

    Mdulo 5: A regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado

    Referir os instrumentos de interveno do Estado nas esferas econmica e social (planeamento,

    oramento e polticas econmicas e sociais)

    Distinguir planeamento indicativo de planeamento imperativo

    Explicitar em que consiste o Oramento do Estado

    Referir as diversas fontes de receita do Estado (receitas pblicas)

    Dar exemplos de impostos directos e de impostos indirectos

    Distinguir impostos directos de impostos indirectos

    Referir as diversas despesas do Estado (despesas pblicas)

    Explicar o significado de saldo oramental

    Justificar a importncia do Oramento do Estado como instrumento de interveno econmica e social

    Referir objectivos e instrumentos das polticas sociais do Estado (redistribuio dos rendimentos e

    combate ao desemprego)

    Dar exemplos de polticas econmicas do Estado

    Referir as alteraes das polticas econmicas e sociais do Estado Portugus decorrentes do facto de

    Portugal ser membro da Unio Europeia

    4 Contedos Estado noo e funes

    - funes: legislativa, executiva e judicial

    - esferas de interveno: poltica, econmica e social

    Objectivos da interveno econmica e social do Estado

    - eficincia: falhas do mercado a concorrncia imperfeita, externalidades e bens pblicos

    - equidade: justia social na repartio dos rendimentos (salrios, juros, rendas e lucros)

    - estabilidade: desequilbrios da economia (ex: inflao ou desemprego)

    Instrumentos de interveno do Estado - planeamento: noo e tipos (indicativo e imperativo)

    - Oramento do Estado:

    . noo

    . componentes (despesas pblicas e receitas pblicas)

    . saldo oramental (dfice ou superavit)

    . importncia do saldo oramental

    - polticas sociais e econmicas

    .polticas sociais (redistribuio dos rendimentos e combate ao desemprego): objectivos e

    instrumentos

    . polticas econmicas: exemplos (oramental, monetria e cambial)

    . alteraes nas polticas sociais e econmicas decorrentes do facto de Portugal ser membro da UE

    papel do Banco Central Europeu

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    40

    Mdulo 5: A regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado 5 Orientaes metodolgicas

    Recorrendo consulta da Constituio da Repblica Portuguesa (6 Reviso de 2004), os alunos

    podero identificar aspectos da organizao do Estado portugus: funes, rgos de soberania e

    estrutura do sector pblico.

    Atravs da negociao (professor / alunos), cada grupo de trabalho poder analisar um problema com

    que se depara a sociedade portuguesa actual externalidades negativas (por exemplo, a poluio), bens

    pblicos (por exemplo, a defesa), repartio dos rendimentos (por exemplo, situaes de pobreza) ou

    desequilbrios da actividade econmica (por exemplo, a inflao ou o desemprego) para tal cada

    grupo poder:

    - recolher informaes sobre o problema;

    - inventariar as medidas que o Estado ou as entidades privadas propem para solucionar esse problema.

    Aps a recolha e tratamento das informaes, poder-se- apresentar e debater as concluses na

    turma e divulgar os resultados obtidos Escola.

    Recorrendo consulta de dados estatsticos sobre o Oramento do Estado portugus, disponveis em

    vrias fontes, nomeadamente a internet, poder-se- identificar a sua estrutura e as suas componentes,

    bem como analisar o seu saldo e a sua evoluo durante os ltimos anos.

    Para analisar as polticas de redistribuio dos rendimentos, poder-se-o utilizar os dados recolhidos

    relativamente ao Oramento do Estado Portugus ou noutras fontes, como, por exemplo, em

    Oramentos da Segurana Social e/ou em artigos dos meios de comunicao social.

    Recorrendo a informaes sobre a realidade portuguesa, recolhidas nos meios de comunicao social

    e nas Grandes Opes do Plano (GOP) ou em Relatrios do Banco de Portugal, Eurostat, INE, etc.,

    poder-se-o identificar as diversas polticas econmicas levadas a cabo pelo Estado Portugus.

    Relativamente s polticas monetria e cambial sugere-se a consulta de dados estatsticos sobre a

    evoluo das taxas de juro fixadas pelo BCE e das taxas de cmbio do Euro durante os ltimos anos.

    Recorrendo a um jogo de papis, poder-se- simular a elaborao, a discusso e a aprovao de um

    Oramento de Estado de um suposto pas. Assim, atravs da negociao (professor / alunos), cada

    grupo de trabalho poder representar os seguintes papis:

    - membros do Governo: elaborao e defesa do Oramento de Estado;

    - membros dos diferentes partidos: defesa do Oramento de Estado ou apresentao de propostas

    alternativas;

    - Presidente e Vice-presidentes da Assembleia: moderadores e redactores das concluses.

    Desta forma, tendo como referncia as despesas e as receitas oramentais poder-se-o identificar os

    diferentes objectivos das polticas adoptadas pelo referido Governo, avaliar as opes tomadas e

    ponderar a apresentao de propostas alternativas.

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    41

    Mdulo 5: A regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado

    6 Sugestes de avaliao

    Neste mdulo sugere-se a utilizao dos seguintes instrumentos de avaliao: grelhas de registo de atitudes e de comportamentos; grelhas de observao do trabalho individual; grelhas de avaliao relativas a trabalhos escritos; grelhas de avaliao do porteflio; fichas de auto e hetero-avaliao; Teste sumativo

    7 Bibliografia / Outros recursos

    - Amaral, Ferreira et al (2002), Introduo Macroeconomia, Lisboa, Escolar Editora.

    Livro que apresenta temas como o consumo e o investimento, as finanas pblicas, a balana de pagamentos e a contabilidade nacional.

    - Amaral, Ferreira (1996), Poltica Econmica, Lisboa, Edies Cosmos.

    Este livro apresenta o conceito de poltica econmica, as polticas conjunturais e estruturais que podem ser utilizadas pelo Estado.

    - Andrade, Joo (1998), Introduo Economia, Coimbra, Minerva.

    Livro que aborda vrios temas de economia, como o problema da escassez, o circuito econmico, famlias e consumo, o funcionamento dos mercados e o papel do Estado na economia.

    - Barreto, Antnio (org.) (1996 e 2000), A Situao Social em Portugal, 1960 1995, Lisboa, Instituto de Cincias Sociais. Analisa a evoluo da sociedade portuguesa, revestindo-se de maior interesse os indicadores da evoluo social, o panorama da economia portuguesa de 60 a 95 e as polticas sociais.

    - Beitone, Alain et al (1997), Dicionrio de Cincias Econmicas, Rio Tinto, Asa.

    Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas.

    - Capul, Jean-Yves e Olivier Garnier, (1998), Dicionrio de Economia e Cincias Sociais,

    Lisboa, Pltano Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico no domnio da Economia e das Cincias Sociais.

    - Echaudemaison, Claude-Danile (coord.), (2001), Dicionrio de Economia e Cincias

    Sociais, Porto, Porto Editora. Este livro facilita a aprendizagem que exige o domnio de vocabulrio especfico das cincias econmicas e sociais.

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    42

    Mdulo 5: A regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado

    - Frank, Robert e Ben Bernanke (2003), Princpios de Economia, Lisboa, McGraw-Hill. Livro que se debrua sobre temas de micro e macroeconomia.

    - Mankiw, Gregory (1999), Introduo Economia princpios de macro e microeconomia,

    Rio de Janeiro, Harvard, Editora Campus Lda. Livro que aborda vrios temas de Economia, contendo diversos estudos de caso.

    - Neves, Csar (1998), Introduo Economia, Lisboa, Editorial Verbo.

    Manual universitrio que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Pinto, Mendona (1999), Poltica Econmica, Cascais, Instituto de Gesto Bancria e Principia. Livro que aborda o tema da Poltica Econmica e as alteraes nela provocadas pela participao de Portugal na 3 fase da UEM.

    - Samuelson, Paul e William Nordhaus (1998), Economia, Lisboa, McGraw-Hill.

    Manual universitrio de introduo Economia que aborda vrios temas de modo a facilitar a compreenso e a anlise de conceitos e questes econmicas importantes.

    - Banco de Portugal (anual), Relatrio do Conselho de Administrao, Lisboa, Banco de

    Portugal. Relatrio anual. Contm uma anlise da situao econmica mundial e portuguesa.

    - Ordem dos Economistas Portugueses (anual), O Economista, Lisboa, Polimeios / Ordem

    dos Economistas Portugueses. Anurio da economia portuguesa onde os principais problemas da actualidade econmica e social so tratados por autoridades nacionais nas diferentes matrias abordadas.

    - ENDEREOS DA INTERNET ACTIVOS EM JULHO DE 2005

    - Banco de Portugal www.bportugal.pt

    - Centro de Informao Europeia Jacques Delors www.cijdelors.pt

    - Comisso Europeia (Representao em Portugal) www.euroinfo.ce.pt

    - Europa (Servidor da Unio Europeia) www.europa.eu.int

    - Eurostat www.europa.eu.int/comm/eurostat/index.html

    - Governo www.portugal.gov.pt

    - Instituto Nacional de Estatstica www.ine.pt

    - Dirio Econmico www.diarioeconomico.com

    - Jornal de Negcios www.negocios.pt

    - Notcias da Unio Europeia www.euobserver.com

    - Semanrio Econmico www.semanarioeconomico.iol.pt

    - Ministrio da Economia e da Inovao www.min-economia.pt - Ministrio da Economia e da Inovao Gabinete de Estudos Estratgicos www.gee.min-

    economia.pt - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica www.min-financas.pt

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

    43

    Mdulo 5: A regulao da Actividade Econmica o Papel do Estado

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Direco Geral de Estudos e Previso www.dgep.pt

    - Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica Portal do Cidado www.portaldocidadao.pt

    - Ordem dos Economistas www.ordemeconomistas.pt

    - Parlamento Europeu (Gabinete em Portugal) www.parleurop.pt

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

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    MDULO 6

    Durao de Referncia: 24 horas 1 Apresentao

    Pretende-se, com este mdulo, que os alunos compreendam que os pases, no sendo auto-suficientes,

    tm necessidade de estabelecer trocas comerciais com outros pases. Algumas dessas trocas podem ser

    quantificadas e registadas em documentos prprios designados por balanas, cuja anlise, combinada

    com indicadores do comrcio externo, nos permite conhecer aspectos da situao econmica de um

    pas.

    A par da abertura do comrcio internacional, tem-se vindo a verificar um processo de regionalizao das

    trocas, que culminou com o surgimento, em diferentes reas geogrficas, de espaos de integrao

    econmica, dos quais a Unio Europeia (UE) constitui o exemplo mais acabado. Assim, pretende-se que

    os alunos compreendam a importncia do processo de integrao na afirmao da UE no contexto

    mundial.

    Com este mdulo tambm se pretende que os alunos realizem um pequeno trabalho final orientado de

    forma a permitir um enquadramento da economia portuguesa no contexto internacional, em especial no

    da Unio Europeia. Deste modo, a leccionao dos contedos do mdulo deve ser orientada para a

    realizao do trabalho.

    Os temas propostos para o trabalho tambm implicam a mobilizao de conhecimentos e competncias

    adquiridas nos mdulos anteriores e podem ser segmentados de acordo com a especificidade das

    diferentes famlias de cursos de Educao Formao.

    2 Competncias Visadas

    Para alm das competncias a desenvolver, enunciadas na Parte I do programa, evidenciam-se, neste

    mdulo, as seguintes:

    usar os conceitos econmicos para compreender aspectos relevantes da organizao econmica a

    nvel mundial, nomeadamente no que se refere aos registos das trocas internacionais e ao processo

    de regionalizao do comrcio e da produo ;

    aplicar conceitos econmicos, nomeadamente, os integrao e regionalizao, em novos contextos;

    utilizar instrumentos econmicos para interpretar a realidade econmica portuguesa e da Unio

    Europeia.

    A Economia Portuguesa no Contexto Internacional

  • Programa de Economia Cursos de Educao e Formao

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    Mdulo 6: A Economia Portuguesa no Contexto Internacional

    3 Objectivos de Aprendizagem

    Para este mdulo definem-se os objectivos que seguidamente se enunciam.

    Indicar os diversos tipos de trocas internacionais que se estabelecem entre as economias

    Explicar as razes que levam os pases a efectuar trocas internacionais

    Referir a importncia de se efectuarem os registos das trocas internacionais

    Referir as balanas que compem a Balana Corrente

    Calcular o saldo da Balana de Mercadorias

    Interpretar o saldo da Balana de Mercadorias

    Calcular a taxa de cobertura

    Interpretar o significado de indicadores do comrcio externo (taxa de cobertura e estrutura das