PROGRAMAÇÃO // ESPECTÁCULOS

19 FEV. terça | 21h // Sala Luis Miguel Cintra Still practicing, Stillness [um projecto de dança inter-geracional] (estreia absoluta) | 50’ Adam Benjamin | Reino Unido https://www.adambenjamin.co.uk/

Um projecto de dança inclusiva intergeracional que trabalha com adultos, crianças e seniores com e sem deficiência. Envolverá música ao vivo e artistas (bailarinos e músicos) de Portugal e do Reino Unido. O trabalho irá passar por uma partitura cronológica, geográfica e de improvisação, abrindo espaço para uma profunda escuta, tanto dos intérpretes como do público. A peça irá celebrar a diversidade – de idades, com crianças de 9 anos e seniores de 60 anos; e de fisicalidades, com intérpretes profissionais com e sem deficiência. // Adam Benjamin foi co-fundador e director artístico da Candoco Dance Company e coreógrafo pioneiro de

dança integrada. Membro fundador de ‘Five Men Dancing’, interpretou e ensinou com with Kirstie Simson, Rick

Nodine, Kim Itoh, Jordi Cortés and Russell Maliphant. O seu livro “Making an Entrance” (Routledge 2002),

considerado um livro inspirador, relata de forma extensiva sobre a prática integrada e improvisação.

Recebeu vários prémios em dança (TimeOut, Sainsburys e Prudential com a CandoCo).

Foi artista associado no “The Place”, bolseiro da Wingate, membro da Rayne Choreographic e beneficiário de

uma bolsa do Arts Council International Artist.

Foi premiado com uma bolsa de Ensino Nacional em 2013 e foi nomeado como um Criador de Mudança, pelo

South Bank Centre em 2015. Faz parte da equipa de teatro e performance da Universidade Plymouth onde teve

um papel determinante no actual design do novo, totalmente acessível, teatro “The House”.

https://www.adambenjamin.co.uk/

20 FEV. quarta | 21h // Sala Luis Miguel Cintra No silêncio da primeira onda (estreia absoluta) | 50’ Rafael Alvarez, BODYBUILDERS & Plural_Companhia de Dança | Portugal https://www.bodybuilders.pt/no-intervalo-de-uma-onda

No silêncio da primeira onda, somos levados a mergulhar com os nossos corpos de papel num mar de emoções, imagens, memórias, sombras e promessas de futuros plurais. No intervalo de uma onda e no vazio imenso de uma folha de papel, somos livro aberto, folha em branco, tela despida pelo olhar, trazendo no corpo um mar de razões para celebrarmos a diversidade – Sete ondas para sete intérpretes, numa onda que liga e abraça. // O espectáculo NO SILÊNCIO DA PRIMEIRA ONDA resulta de uma colaboração entre a BODYBUILDERS e a

Plural_Companhia de Dança/Fundação LIGA em parceria com a Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico

de Lisboa. Esta nova criação da Plural aprofunda o seu percurso de mais de 20 anos na Dança Inclusiva

contando com a participação de bailarinos com diversidade funcional, alunos finalistas e diplomados da Escola

Superior de Dança.

https://www.bodybuilders.pt/no-intervalo-de-uma-onda

21 FEV. quinta | 21h // Sala Mário Viegas 3,50 X 2,70 [três e meio, dois setenta] | 60’ CiM – Companhia de Dança | Portugal [Espectáculo em Português e Língua Gestual Portuguesa]

http://www.voarte.com/pt/prodvoarte/cim/espectaculos/11068

3,50 x 2,70 [três e meio dois setenta], é uma medida, talvez uma coordenada de espaço, de linhas, muros ou fronteiras, onde homens e mulheres confrontam os seus medos num jogo de palavras, mas sem palavras. Estes homens e mulheres multiplicados, são apenas dois, e entre movimentos e sons viajam em sonhos onde o que os separa não é nada mais do que eles próprios. Este é o campo de batalha de uma guerra de sentimentos contraditórios, de confrontos com a realidade vivida e sonhada, onde protegem um espaço que, afinal a quem pertence? O que os mantém aqui é exactamente a vontade de comunicar de se ouvirem e de matar isto que os separa. 3,50 x 2,70 [três e meio dois setenta] procura questionar o espaço do outro, as fronteiras, de dentro para fora, de fora para dentro, numa procura de uma linguagem comum onde o silêncio, as palavras e os gestos não são de ninguém. // 3,50 x 2,70 [três e meio dois setenta] é uma criação de Ana Rita Barata e Bruno Rodrigues / CiM – Companhia

de Dança, interpretada por seis actores surdos e ouvintes.

Esta peça é uma obra adaptada do original de Eero Enqvist, Kukunor ja Unikuu (título original em finlandês,

adaptado para inglês como Guardians of Dreams), no âmbito do projecto europeu Sign and Sound Theatre

(Programa Europa Criativa – Comissão Europeia). Este projecto tem como objectivo principal promover o

Teatro Surdo a nível Europeu e, em particular, o método pioneiro de Teatro Bilingue Inclusivo (IBT – Innovative

Bilingual Theatre). Este método explora novas formas de criar arte inclusiva, para um público inclusivo,

permitindo aos artistas e aos espectadores, surdos e ouvintes, usufruir de igual forma e em simultâneo da

experiência artística. Sign and Sound Theatre Europe (2017-2019) é constituído por um grupo de 9 parceiros de

6 países europeus – Bélgica, Bulgária, Croácia, Finlândia, Portugal e Reino Unido.

http://www.voarte.com/pt/prodvoarte/cim/espectaculos/11068

22 FEV. sexta | 21h // Sala Mário Viegas 343 m/s (estreia nacional) |50’ Angus Balbernie, Stuart Jackson, Katy Dymoke e convidados | Reino Unido https://angusbalbernie.weebly.com/bio.html

Performance com um final em aberto sobre diferentes capacidades em transformação e percepções. Foi originalmente encomendado pelo Buzzcut Festival na Escócia, e desde então tem sido apresentado em vários festivais como o Experimentica em Cardiff, Fresh em Devon e no IDance também na Escócia. Começou como um dueto formado por Stuart Jackson e Angus Balbernie, para se tornar um trio com Katy Dymoke. Pode sempre receber outras pessoas para participar como artistas convidados, se e quando a oportunidade surgir. Angus e Stuart conhecem-se há cerca de 15 anos, colaborando em projectos com o Touchdown Dance do qual Katy é directora. // Stuart é cego e autista e percorreu o mundo em digressões enquanto bailarino. Angus, devido a uma série de

surtos de Bells Palsy, desde há cinco anos que perdeu muito da sua audição, paladar, equilíbrio e capacidade de

falar com clareza. Criou cerca de 85 performances e leccionou em muitos lugares do mundo. Katy realiza uma

série de coisas incríveis, incluindo dirigir o Touchdown Dance.

https://angusbalbernie.weebly.com/bio.html

23 FEV. sábado | 21h // Sala Luis Miguel Cintra OUT SIGHT (estreia absoluta) | 45’ [Espectáculo com aúdio-descrição e Língua Gestual Portuguesa]

YOU ARE SAFE (estreia nacional) | 30’ com intervalo Silke Z. ResistDance | Alemanha http://www.resistdance.de/index.php/produce.html

OUT SIGHT e YOU ARE SAFE são resultado do desafio lançado à coreógrafa Silke Z. de trabalhar com diversos bailarinos portugueses em intercâmbio com os bailarinos da ResistDance, numa nova criação sobre o diálogo entre a ideia de colectivo e doutrina de massas versus as necessidades individuais, sentimentos e liberdade. O colectivo, em ambas as peças, é um lugar seguro que permite navegar pelo mundo, mas também um lugar de desprendimento do EU e da sua funcionalidade. Os solos são momentos em que, se por um lado, ficamos de fora e nos sentimos isolados e em pânico, por outro, sentimos aquilo que precisamos e percepcionamos quem realmente somos. YOU ARE SAFE A mais recente performance de dança de Silke Z. lida com questões que abordam a falta de controlo e os efeitos do medo na nossa alma, corpo e relações humanas. O medo torna-se cada vez mais óbvio na maneira como se dispersa. A coreógrafa trabalha um discurso presente nos nossos dias, que lida com o interior humano e a sua dificuldade em responder a questões. https://vimeo.com/279651293

//

Silke Z. é directora artística da Komapnie ResistDance e do ensemble Die Metabolisten. Detém o

Ehrenfeldstudios, um espaço de acolhimento e de produção de projectos interdisciplinares e inter-geracionais

de dança na Colónia, Alemanha.

Para além das suas produções, investiga o fenómeno da emergência na dança, no âmbito de um

doutoramento, e desde Outubro de 2018 que leccionar no programa de Mestrado Szeniscge Forschung na

Universidade de Bochum.

http://www.resistdance.de/index.php/produce.htmlhttps://vimeo.com/279651293

24 FEV. domingo | 17h // Sala Luis Miguel Cintra ALI (estreia nacional) |60’ Teatro La Ribalta | Itália [Língua Gestual Portuguesa e Legendagem em português]

http://www.teatrolaribalta.it/spettacoli/

ALI é a história de um encontro entre um jovem comum, um pouco desiludido e pessimista, e um indivíduo com duas feridas vermelhas nos ombros, um anjo caído que deseja sofrer e amar como todos os seres humanos. O anjo, descido do céu por um poste de luz, questiona-se constantemente, procurando saber o motivo de tudo. É curioso e ingénuo como uma criança. Os dois estabelecem uma teia de questões mútuas, de curiosidade e de conflitos que fazem o anjo descobrir sentimentos e sensações nunca antes vivenciados. https://vimeo.com/232813701 //

Teatro la Ribalta é um grupo de teatro profissional que trabalha com artistas com e sem deficiência, física e

mental. Os actores exprimem de forma apaixonada o seu potencial artístico: Dançam a sua individualidade de

forma poética e representam com credibilidade convincente. As produções são energéticas, comoventes e

evocativas. A Academia da Diversidade foi criada ao longo de anos de colaboração. Essa diversidade inclui

cultura, teatro, dança, educação, debate, reflexão e desenvolvimento artístico e social.

A sua missão é combater a exclusão e permitir a todos os envolvidos uma identidade profissional e social.

http://www.teatrolaribalta.it/spettacoli/https://vimeo.com/232813701